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DOMINGO.01.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31808 DM DM região P.10 reportagem P.08-09 BOM JESUS MOSTRA ETAPAS DA CANDIDATURA A PATRIMÓNIO MUNDIAL VIANA QUER CLASSIFICAR PONTE EIFFEL COMO IMÓVEL DE INTERESSE NACIONAL património | Valença – Trapicheira I HOJE I DM D. Jorge pede aos bombeiros que sejam homens com princípios e valores DESPORTO P.20 SPORTING DE BRAGA EMPRESTA STOJILJKOVIC AO ESTRELA VERMELHA DESPORTO P.18 PORTUGAL AFASTADO DO MUNDIAL COM DERROTA FRENTE AO URUGUAI VOLUNTÁRIOS DE BARCELINHOS APOSTAM NA MELHORIA DAS INFRAESTRUTURAS Avelino Lima STAND Nº1 DM “Laúndos em Movimento” visa construção do centro pastoral e sede dos escuteiros Braga P.04 CASA DO PROFESSOR QUER AUMENTAR ALOJAMENTO DO LAR REGIÃO P.14 REGIÃO P. 12 RELIGIÃO P.15

DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

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Page 1: DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

DOMINGO.01.JUL 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31808

DM

DM

regiãoP.10reportagem P.08-09

BOM JESUS MOSTRA ETAPAS DA CANDIDATURA A PATRIMÓNIO MUNDIAL

VIANA QUER CLASSIFICAR PONTE EIFFELCOMO IMÓVEL DE INTERESSE NACIONAL

património | Valença – Trapicheira I

HOJE

I

DM

D. Jorge pede aos bombeirosque sejam homenscom princípios e valores

DESPORTO P.20

SPORTING DE BRAGAEMPRESTASTOJILJKOVICAO ESTRELA VERMELHA

DESPORTO P.18

PORTUGAL AFASTADO DO MUNDIALCOM DERROTAFRENTE AO URUGUAI

VOLUNTÁRIOS DE BARCELINHOS APOSTAM NA MELHORIA DAS INFRAESTRUTURAS

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STAND Nº1D

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“Laúndos em Movimento” visaconstrução do centro pastorale sede dos escuteiros

Braga P.04

CASA DO PROFESSORQUER AUMENTARALOJAMENTODO LAR

REGIÃO P.14

REGIÃO P.12

RELIGIÃO P.15

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

O novo Governo de Espanha, presidido pelo socialista Pe-dro Sánchez, é maiorita-riamente constituído por mulheres, com um nível aca-démico, profissional e polí-

tico de inequívoca qualidade. Ministérios tão importantes como os da Defesa Nacio-nal, das Finanças, da Economia, da Justiça, etc., têm à sua frente mulheres que trazem à governação de Espanha, país tradicional-mente androcêntrico, um novo horizonte político e cultural, no significado amplo que este último termo comporta.

A grande revolução social, cultural e política do século XX consistiu sem sombra de dúvida na revolução femi-nina – uma revolução que acabou com séculos de menosprezo, de silenciamen-to e de humilhações a que os homens e instituições criadas e governadas por

homens condenaram o chamado «se-xo fraco» (expressão depreciativa que foi obviamente um estereótipo cunha-do por homens). É inegável que o Cris-tianismo, com o culto consagrado à Vir-gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas exaltaram e glorificaram a beleza, o fulgor espiritual e a irradiação celes-tial das mulheres às quais dedicaram o seu canto poético. A Beatriz da Divina Comédia de Dante é o símbolo imortal desta exaltação e glorificação da mu-lher como mediadora do destino hu-mano nos caminhos misteriosos da sal-vação ultraterrena.

Episodicamente, algumas mulheres, graças a regras dinásticas que, em geral,

eram astuciosamente estabelecidas e in-terpretadas por conselheiros religiosos ou laicos, desempenharam cargos polí-ticos da mais alta relevância (valha por todos o exemplo da rainha Isabel a Ca-tólica). No Renascimento italiano, al-gumas mulheres salientaram-se pelo saber humanístico, pela sua obra lite-rária, pela sua intervenção no domínio das ideias religiosas.

Todos estes e outros exemplos simi-lares, que se multiplicaram no sécu-lo XVIII com os ideais difundidos pelo Iluminismo, não alteram o fenómeno historicamente comprovado da margi-nalidade, da subalternidade e da passi-vidade a que o poder masculino, sob todas as suas formas, condenou a mu-lher sob o ponto de vista cultural, cívi-co, profissional, etc. A misoginia, recor-rente desde os alvores da Idade Média até aos tempos da modernidade pós--nietzchiana é uma vergonha das so-ciedades ocidentais. Embora a Igreja Católica conte muitas mulheres no seu hagiológio, a verdade triste é que foi na Europa católica que a misoginia mais se enraizou, degradando a mulher como objecto sexual que se compra e se ven-de. A Espanha de Santa Teresa é tam-bém a Espanha da Celestina, a velha e sórdida alcoviteira.

Enfrentando múltiplos preconceitos e obstáculos de toda a ordem, as mulhe-res da Europa e dos Estados Unidos da América, ao longo do século XX, foram progressivamente triunfando nas Esco-las, com particular relevo para as Uni-versidades, nas letras, nas artes e nas ciências, nas empresas, na política, nas forças armadas, etc. O seu exemplo tem exercido forte influência nas mulheres do chamado «terceiro mundo», em es-pecial nos países da América latina.

A revolução das mulheres é o fenó-meno mais relevante da cultura do sé-culo XX e do século XXI. Transformou irreversivelmente, à escala planetária, as sociedades e a própria vida.

O autor não escreve segundo o chamado «acordo ortográfico».

As armas e as migrações assinaladas

Após ter dado conta da discussão que se estava a efectuar no Conselho Eu-ropeu sobre a criação de centros de triagem para migrantes provenientes

de fora da Europa, o Jornal 2, da RTP2, de quinta-feira, escutou, sobre o assun-to, Helena Ferro de Gouveia, uma jor-nalista que, há dez anos, trabalha vo-luntariamente com refugiados. Contou ela que um exercício que se tem dado ao trabalho de fazer é o cruzamento de mapas do mundo. A tarefa consis-te em pegar no que regista os confli-tos, no que inscreve os recursos natu-rais e no ainda que assinala as vendas de armas e em sobrepô-los. O resulta-do mostra que, frequentemente, os três mapas coincidem.

A relação entre conflitos mundiais, recursos naturais e vendas de armas raras vezes é estabelecida e, quando o é, tende a encontrar pouca repercus-são pública. Escassas vezes, portanto, se constata que os refugiados são uma consequência e que o negócio das ar-mas é uma causa.

Falando de uma “guerra profunda contra o mal”, o Papa Francisco per-guntava, no dia 8 de Setembro de 2013, na Praça de S. Pedro: “Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer esta guerra profunda contra o mal?” A resposta surgia con-cisa: “De nada serve”. Para o Papa, “es-ta guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve; dizer não à violência em todas as suas formas; dizer não à pro-liferação das armas e ao seu comér-cio ilegal”.

Esta última referência suscitou a Francisco mais uma interrogação, sem, desta vez, qualquer resposta: “Esta guer-ra, e a outra – porque há guerras em toda a parte – é deveras uma guerra devido a problemas ou é uma guerra comercial para vender estas armas no comércio ilegal?”.

A questão vai à raiz do problema: as guerras existem porque são neces-sárias ao próspero negócio de arma-mento. “A guerra não é senão comér-cio”, dizia o escritor Evelyn Waugh, que Nello Scavo, jornalista do diário católico Avvenire, cita em Os inimigos

OS DIAS DA SEMANAA revolução da mulher

A misoginia, recorrente desde os alvores da Idade Média até aos tempos da modernidade pós-nietzchiana é uma vergonha das sociedades ocidentais.

vítor aguiar e silva Eduardo Jorge Madureira lopes

do Papa Francisco (Esfera dos Livros, 2017), no eloquente capítulo em que fala sobre “mercadores de morte”. NelloScavo observa que a referência do Pa-pa corresponde a uma intensa batalha contra a produção e o comércio de ar-mas, que o jornalista sublinha ser “um tema-chave” do pontificado.

Nello Scavo chama a atenção pa-ra outra intervenção do Papa, a 15 de Maio de 2014, mencionando que, pa-ra Francisco, o momento não era pa-ra “encobrir os negócios sujos de san-gue das democracias europeias com a cortina de um piedoso moralismo”. O pontífice declarou, nessa ocasião, que “é cínico proclamar os direitos hu-manos e, ao mesmo tempo, ignorar ou não fazer caso de homens e mu-lheres que, obrigados a deixarem a sua terra, morrem nessa tentativa ou não são acolhidos pela solidariedade internacional”.

Como se, prossegue Nello Scavo, os refugiados não fossem a consequên-cia natural das guerras. “Como se os países grandes exportadores de armas quisessem para si e para os seus cida-dãos o benefício económico das ex-portações, voltando-se para o outro lado quando os efeitos dessas expor-tações batem à porta de casa e têm o olhar perdido e desesperado de seres humanos em fuga.”

O coordenador da Rede Italiana para o Desarmamento, Francisco Vignarca, citado pelo jornalista Lucandrea Mas-saro, um dos editores da edição italiana da Aleteia, considerou que a denúncia que o Papa faz de uma “guerra comer-cial” é tão certeira que, hoje, aliás, é mesmo possível prever as guerras a partir do estudo dos fluxos do comér-cio das armas e dos gastos militares.

Francisco Vignarca exemplificou com o caso da Síria, que, nos anos an-tes de a guerra civil começar, aumen-tou a importação de armas, incluindo as produzidas na Itália, em 580%, ou seja, quase seis vezes mais. Diz ele, por isso, que “negar o vínculo entre este comércio de armas em alguns luga-res do mundo e a explosão dos con-flitos é negar a evidência”. E não ver a relação entre a explosão dos confli-tos e os surtos de afluxo de refugiados à Europa é outra forma de cegueira.

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01.07.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

temente empenhada em «agir de forma exemplar».

No programa de ação, a equipa propõe-se a apos-tar sucessivamente em áreas fulcrais da institui-ção e introduzir melho-rias estratégicas na orga-nização e funcionamento.

«Sempre numa li-nha de fortalecimen-to de prestígio dos pro-fessores», acrescentou a direção.

Ente outros objetivos

tomada de posse dos Órgãos sociais da instituição

Direção da Casa do Professor quer aumentar alojamento do lar

ana marques pinheiro

Os membros eleitos para os órgãos so-ciais da Casa do Pro-fessor, em Braga,

tomaram posse ontem numa cerimónia no au-ditório da instituição.

O presidente da dire-ção, Hilário Sousa, que há nove anos ocupa o mes-mo cargo, explicou que o objetivo é continuar a trabalhar numa constan-te procura das melhores condições «para respon-der com eficácia, perti-nência e visão estratégica às principais preocupa-ções que se colocam aos professores associados e familiares».

«A Casa do Professor vai continuar a ter suces-so, mesmo que isso per-turbe espíritos saudosos de um passado que sim-plesmente já não exis-te nem existirá, mas que infelizmente ainda povoa algumas mentes», disse o presidente da instituição.

O responsável admi-te que a equipa assume funções com ambição e responsabilidade de um novo ciclo de desenvol-vimento, com a obriga-ção de estar permanen-

programáticos, os mem-bros pretendem dinami-zar a academia de música, nomeadamente através da Orquestra Fi-bra (Filar-monia Juvenil de Braga)

e ampliar a atual estrutu-ra física para aumentar a capacidade de alojamento no lar residencial da Ca-sa do Professor.

«Assegurar a existên-

Tomada de posse dos novos órgãos sociais

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Programa pretende aumentar a capacidade de alojamento no lar residencial da instituição.

Braga Trabalhar numa constante procura de melhores condições. HILÁRIO SOUSA

Programa apresenta novas iniciativas para a instituição.

Assista ao Teatrode Marionetasde Mandrágorano Museu dos Biscainhos, às 11h00.

hoje

cia de espaços diferen-ciados para responder a utentes com a necessida-de de apoio específico, integrando no mesmo projeto, numa visão ho-lística pautada pelo con-ceito de bem-estar, numa vertente matricial do tu-rismo cultural e de saú-de», referem no progra-ma de ação.

Para além destas ações, a direção empossada on-tem quer alargar as solu-

ções no âmbito do servi-ço de apoio domiciliário e renovar a aposta nos cursos livres, incremen-tando uma estratégia de captação de novos alunos, designadamente na área da música, promotora de uma dinâmica tendente a manter a alegria, o con-vívio e a partilha.

A direção que ontem tomou posse assume fun-ções na Casa do Profes-sor até ao ano de 2021.

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01.07.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Grandfather’s House entre muitos outros em mais de 22 projetos musicais di-vididos ao longo de três dias de festa.

Mas, nem só de música se faz este festival de mú-sica, uma vez que apresen-ta também um programa ambiental duplamente premiado, exposições temporárias, instalações artísticas e gastronomia local.

«O cartaz está encer-rado e é resultado de um tremendo trabalho de equipa, feito por pes-soas que diariamente dão do seu tempo para valo-rizar a região. Não somos um festival grande mas as pessoas que o fazem são gigantes na sua entrega. Queremos contribuir ati-

de 19 a 21 de julho em ruílhe

Festival Rodellus anunciaúltimas confirmações

O s alemães Mother Engine estão entre as últimas confirma-ções do festival Ro-

dellus que se realiza de 19 a 21 de julho, na fregue-sia de Ruílhe.

Para além desta banda, a organização confirmou ainda as presenças de Fi-lho da Mãe, De Turquoise e de Fugly, entre outras, que prometem atrair mui-tos festivaleiros.

Segundo fonte da orga-nização, o Rodellus apre-senta nesta edição de 2018 rock para todos os gostos e feitios, prometendo três dias que vão transformar Ruílhe na «capital do rockminhoto, não fosse o car-taz arrojado e oficialmen-te encerrado».

«A última “colheita”, que foi tornada pública na pas-sada semana, conta com o rock eletrizante dos ale-mães Mother Engine, o dedilhado embalado de Filho da Mãe, a gentil sua-vidade de De Turquoise ou o "garage" solto e despre-tensioso dos portuenses Fugly entre outros», afir-mam os organizadores.

Para além destas ban-das, as últimas a serem di-vulgadas, o Rodellus conta com os já anunciados The Cosmic Dead, Slift ou os locais Imploding Stars e

lho já foi premiado, des-tacado e engrandecido ao nível ibérico mas ain-da temos um longo cami-nho a trilhar localmente», acrescentou.

Entretanto, recorde--se que o festival garan-tiu parcerias com a CP e os Transportes Urbanos de Braga de maneira a fa-cilitar as deslocações até Ruílhe, prometendo para breve o anúncio dos res-petivos descontos.

O bilhete geral para o festival tem um custo de 15 euros até hoje, dia 1 de julho, período após o qual ficará fixo nos 20 euros até à data do festi-val. Também a partir do início deste mês de julho, estarão à venda os bilhe-tes diários.

vamente para revitalizar uma região que tem vin-do a ser esquecida, para criar novas oportunida-des para todos e provar que cultura não tem um lugar específico», referiu Jorge Dias, um dos orga-nizadores do festival.

Em declarações à im-prensa, salientou algumas das dificuldades de fa-zer um festival no “cam-po”. «Não temos patroci-nadores oficiais. Somos apoiados pela Camara Municipal de Braga que reconhece o nosso tra-balho e pelas respetivas autarquias locais que nos apoiam incessantemen-te. Já vamos para a quarta edição e os efeitos na co-munidade local têm sido notórios. O nosso traba-

sábado, dia 7 de julho

CURSO DE PRÁTICAS PROCESSUAIS CIVIS ARRANCA COM TODAS AS VAGAS PREENCHIDAS

uminho O curso de Práticas Processuais Ci-vis, desenvolvido pela Sociedade de Advo-gados Nuno Cerejeira Namora, Pedro Mari-nho Falcão & Associados, em parceria com a European Law Students' Association – ELSA UMinho preencheu todas as vagas na Univer-sidade do Minho. O curso, a decorrer até 5 de julho, foi concebido de forma a permitir le-var a realidade profissional até à Universida-de, ajudando os alunos a colocar em prática alguns conceitos adquiridos durante o cur-so de Direito.

Com a duração de 10 horas, os participantes vão ter a possibilidade de solucionar casos prá-ticos e redigir Peças Processuais, finalizando o curso com a simulação de um julgamento.

Eduardo Castro Marques e Miguel Cunha Machado, advogados da Nuno Cerejeira Na-mora, Pedro Marinho Falcão & Associados, são os responsáveis pelo desenvolvimento do curso e pela docência do mesmo. Para os dois advogados, o sucesso do curso deve-se «ao fac-to de ser possível ministrar formação práti-ca que dotará os participantes de competên-cias que facilitarão o primeiro contacto com o mercado de trabalho, permitindo igualmen-te a partilha de conhecimentos».

O Curso de Práticas Processuais Civis fi-naliza dia 5 de julho, tendo já decorrido uma edição na Faculdade de Direito da Universi-dade do Porto em parceria com a AEFDUP, com as vagas igualmente esgotadas.

BREVE

DM

A Associação PorUmCanudo comemora no próximo sába-do, dia 7 de julho,

às 21h00, no Espaço TO-CA, o seu décimo aniver-sário, com a apresentação gratuita do espetáculo “A Estrada de Alcatrão”, sendo a lotação limitada.

Segundo fonte da as-sociação, este é um es-petáculo que conta «uma

daquelas histórias que achamos que pertencem aos velhos e que poucas vezes temos tempo pa-ra ouvir». «É uma his-tória sobre o mar, so-bre os campos e sobre as pessoas que neles la-butam. É uma história de todos», acrescenta a mesma fonte.

Em comunicado que contextualiza a iniciati-

va, a Associação PorU-mCanudo afirma que, durante muitos anos vi-vemos num Portugal co-nhecido pelos descobri-mentos, pelo fado e pelas sardinhas. «Isto fazia do povo português um po-vo orgulhoso da sua na-cionalidade», acrescenta.

Contudo, «atualmente, o país está aberto a pro-dutos, cidadãos, culturas

e ideias estrangeiras. Há quem diga que estamos a perder a nossa língua, a nossa identidade, que vi-vemos num país onde os jovens preferem as tradi-ções e costumes de fora. Quantas vezes não ouvi-mos “no meu tempo, não era nada disto...”?», afir-ma a associação a propó-sito do espetáculo “A Es-trada de Alcatrão”.

Associação PorUmCanudo celebra 10 anos

Festival Rodellus vai transformar Ruílhe na capital do rock minhoto

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

BabeliUM inicia amanhã cursode Português Língua Estrangeira

Theatro Circo recebe peça "Zincaló"do projeto "Quem tem Medo"

O BabeliUM – Cen-tro de Línguas do Instituto de Letras e Ciências Huma-

nas da Universidade do Minho inicia amanhã o 28.º Curso de Verão de Português Língua Estran-geira, que se realiza de 2 a 27 de julho.

O curso, cuja sessão de abertura está marcada pa-ra as 10h00, no Auditó-rio do ILCH, no Campus de Gualtar, conta com 73 participantes, oriundos de vinte e uma nacionalida-des distintas.

Decorrendo entre ama-nhã e o dia 27, a formação tem uma componente le-tiva de 72 horas de aulas, acrescida de várias ativi-dades culturais, como vi-sitas de estudo, tertúlias, entre outras. O curso é lecionado em três níveis de aprendizagem (A1/A2, B1/B1+ e B2/B2+) e visa dotar os participantes de

O Theatro Circo rece-be na próxima quin-ta-feira, dia 5 de ju-lho, a peça intitulada

"Zincaló".Segundo fonte da au-

tarquia, trata-se de uma iniciativa promovida pe-la Câmara de Braga, reali-zada no âmbito do proje-to "Quem tem Medo", que integra o "(Re)Escrever no Nosso Bairro".

A mesma fonte subli-nha que a entrada para a peça de teatro é gratuita, no entanto, é necessário levantar os bilhetes que estão disponíveis desde o dia 29 de junho.

Em comunicado, a Câ-mara de Braga afirma que este projeto nasceu no Agrupamento de Es-colas Alberto Sampaio (AEAS), mais concreta-mente na Escola EB 2,3 de Nogueira, em parce-ria com o Mosteiro de São Martinho de Tibães.

A Câmara de Braga afirma tratar-se de uma iniciativa de inclusão das comunidades de etnia ci-gana residentes nos bair-ros das Enguardas, Santa Tecla e Picoto, valorizan-do a sua identidade e mo-dos de vida.

Com este projeto, pre-

28.º CURSO DE VERÃO

ILCH acolhe Curso de Verão de Português Língua Estrangeira

Cena da peça "Zincaló"

DR

DR

Trabalho nasceu no Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio

competências linguísti-cas, ao mesmo tempo que lhes dá a conhecer aspe-tos da cultura e da língua portuguesas.

Aos participantes será aplicado um teste diag-

nóstico, a fim de os distri-buir por grupos de acordo com as suas capacidades linguísticas em Português. No final do curso, os par-ticipantes serão avaliados segundo os parâmetros

do Quadro Europeu Co-mum de Referência para as Línguas (QECR), sen-do-lhes atribuído um cer-tificado comprovativo da assiduidade e dos níveis atingidos.

tende dar-se uma nova vida aos bairros, através de atividades com os re-sidentes e de programas inovadores de experimen-tação social e animação territorial, pedagógica e artística, que incitem o empreendedorismo, em-prego e integração das comunidades.

A peça sobe ao palco do Theatro Circo no próxi-mo dia 5 de julho a par-tir das 21h30 e promete contribuir para a inclu-são das comunidades de etnia cigana, valorizando a sua identidade e modos de vida.

BREVE

BRACARENSES PRESTAM HOMENAGEM AO BEBÉ MATEUS

hoje O pequeno Mateus, bebé que morreu re-centemente em Braga, dentro da barriga da mãe, aos nove meses de gestação, uma semana antes do parto, será hoje alvo de uma homenagem.

A iniciativa está prevista para as 21h00, na Avenida Central, junto ao chafariz e contará com a presença de vários bracarenses. O grupoque está a preparar a ação solicita a todos os in-teressados em participar nesta cerimónia sim-bólica para que levem uma camisola branca, «para simbolizar a paz».

Durante a homenagem está prevista a reali-zação de uma caminhada em silêncio e, no fi-nal, vão ser largados balões brancos. Cada balão terá o custo de 1 euro e o valor angariado se-rá entregue aos pais da criança, «para que pos-sam mandar celebrar missas e ajudar com todas as despesas necessárias» neste momento difícil das suas vidas.

Concentração está marcada para a Arcada

DR

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01.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (24.ª Parte)

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

Um Santuário como síntese composta da forma e expressão de um retábulo. A tribuna or-questral e ziguezagueante dos Evangelhos, deambulável, sobre a paisagem urbana. Uma cus-tódia ou ostensório sagrado, de louvor e adoração permanente. Um cenário paisagístico simi-lar, tão próximo das variadas formas de alfaias litúrgicas, da exposição e veneração do San-tíssimo Sacramento.

É o Lausperene urbano de toda uma cidade, orientada ao sol nascente, de onde irradia a luz divina. É a emissão cinti-lante e candura comovente, da luminosidade dos parapeitos em escada, do Monte Espinho.

Braga, a Roma Portugue-sa, tem este registo Lauspere-ne e tridentino que a devo-ção criou e a piedade popular alimentou.

Desenvolvemos a te-mática das custódias, numa relação compa-rável ao Santuário do

Bom Jesus do Monte, en-quanto Tribuna sobre a Bra-cara Augusta, na evangeliza-ção e devoção setecentista que se prolongou até à con-temporânea cidade de Bra-ga, na adoração Laus Pere-ne (louvor perene).

Sobre as Custódias de Templete mistas, assunto com que fechamos o artigo da semana passada, importa ainda, sublinhar a carateri-zação das mesmas, realçan-do alguns dos pormenores descritos e acrescentando outros que o leitor gostará de descobrir – dada a rela-ção com elementos da lin-guagem arquitetural e da construção de igrejas.

Agradecendo a cedên-cia das imagens, do artigo da semana passada, ao Mu-seu da Sé Catedral, na pes-soa do Senhor Dom Deão, Cónego Doutor José Paulo e da Sra. Dra. Fernanda pela diligência do ato, considera-mos que custódias ilustram pormenores que permitem tirar conclusões. Veja-se, por exemplo, a custódia de fei-

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ção gótica, com uma espécie de rosácea octogonal (sim-bolizando vida, ressurrei-ção, renovação) envolven-do o cristal ostensório.

Observe-se as custódias do século XVII e XVIII de construção arquitetural su-blinhada – ora mais sim-ples, ora mais trabalhada – com um “embasamen-to” sobre a copa do cálice, onde se suspendem tinti-nábulos (do latim tintinna-bulu – campainha, sineta, pequeno sino, cujo tintina-bular ou tilintar anuncia a presença real do Santíssi-mo Sacramento).

Nesse “embasamento” construtivo, despojado ou voluteado, nascem colu-nas clássicas – jónicas ou compósitas, completas - até pseudo-salomónicas (com elementos vegetalistas en-rolados em espiral) sobre as quais assentam entabla-mentos com frisos decora-dos, sobrepujados de pirâ-mides laterais ou figuras alegóricas, tendo ao cen-

tro cúpulas ou “zimbórios”, com “lanternim”, rematan-do o coruchéu com a cruz ou figura de vulto, poden-do ser a de Cristo Salvador.

Atenda-se, ainda, à Cus-tódia que ilustra o artigo de hoje – ostensório de cons-trução mista – com resplen-dor, onde se representam alternadamente raios so-lares retos (de luz radiosa) e raios ondulados dinâmi-cos (que sublinham a onda de calor emitida pela estre-la solar). E, ainda, a com-posição e divisão clássica das colunas, em base, fus-te (segmentada de um pa-ra dois terços) e o capitel.

Estas composições re-fletem, precisamente, as construções arquitetónicas de igrejas, de templos cris-tãos de diferentes épocas. São alfaias que “ostentam” o Corpo de Cristo à adora-ção. Relicários em forma de templo que representam, precisamente, o Templo (o Corpo de Jesus) que Cristo “levantou” depois do suplí-

Custódia de Templete raiada de resplendor solar

Custódia Séc. XVII. Prata. Museu da Sé de Braga

Convento de Santa Clara. Guimarães. Fachada, séc. XVIII

Convento St. Clara. Nicho da Fachada. Santa Clara com custódia

cio e da morte, com a res-surreição de vida eterna.

As custódiasna construçãoOnde aparecem as custó-dias ou ostensórios? Pode-mos dizer no edificado, ar-quitetónico, em nichos e na construção retabular, entre outras hipóteses. Aponta-mos uma solução interes-sante, da época de D. Ro-drigo de Moura Teles, cuja fachada refeita dá ênfase à custódia ou ostensório.

No Convento de Santa Clara de Guimarães, onde

atualmente está instalada (desde 1968) a sede do mu-nicípio – a Câmara Munici-pal de Guimarães – aparece na fachada, precisamente, a padroeira com a Custó-dia na mão direita.

O Convento de San-ta Clara (de clausura) foi “fundado no século XVI, por volta de 1548 (…) sofren-do “uma profunda remode-lação no século XVIII, ho-je visível na sua volumetria aproximada, na sua exube-rante fachada barroca fal-samente simétrica…”, onde o nicho central dá guarida

à imagem de Santa Clara e a uma custódia, ambas de granito, numa única peça.

Reflita-se sobre a ar-quitetura do século XVIII e quanto se reforma com o Lausperene implemen-tado e difundido como de-voção. Assim, reza a lenda que Santa Clara, ao exibir uma custódia na mão direi-ta expulsa os muçulmanos que se afastam, da cidade de Assis. Vejamos, precisamen-te com Cristo que “ressus-citado, consubstanciado na hóstia, afugenta os infiéis”.

(continua no próximo domingo)

Imagem de Canta Clara com a Custódia. Peça única de granito

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08 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

O Centro Cónego Cândido Pedrosa acolhe, desde o dia 23 de junho, uma exposição alusiva às diferentes etapas da candidatura do sacromonte bracarense à lista de Património Mundial da UNESCO.Na mostra, o visitante é convidadoa percorrerquase duas décadas de esforço e dedicação da confraria e equipa de candidatura, que pretendem envolver os fiéis minhotos e os turistas no projeto.

Alexandre Gonzaga

A exposição "O San-tuário do Bom Jesus do Monte, candidato à lista

de Património Mundial" apresenta o resultado de quase duas décadas de tra-balho exaustivo em prol da candidatura do sacro-monte bracarense à lista da Organização das Na-ções Unidas para a Edu-cação, a Ciência e a Cul-tura (UNESCO).

Instalada no Centro de Exposições Cónego Cân-dido Pedrosa, a mostra ex-pressa as diferentes etapas do processo de candidatu-ra, cuja conclusão carece apenas de duas etapas: a visita da comissão de ava-liação e de um encontro

Bom Jesus do Monte a dois passos daMostra no Centro de exposições Cónego Cândido Pedrosa encontra-se ilustrada com fotografias de João Paulo Sotto Mayor e tenta envolver

do comité do Património Mundial, que se pronun-ciará oportunamente.

Liderada pelas arqui-tetas paisagistas Teresa Andresen e Teresa Por-tela Marques, a equipa de candidatura do santuá-rio bracarense sublinha na exposição que a can-didatura à lista indicativa de Portugal foi submeti-da em janeiro de 2014 e cuja inscrição aconteceu em 2017.

No início deste ano e após obtenção do pare-

cer favorável do grupo de trabalho interministerial para o acompanhamen-to das candidaturas a Pa-trimónio Mundial e sub-sequente homologação pelos ministros dos Ne-gócios Estrangeiros, da Cultura e do Ambiente, o Estado Português sub-meteu a candidatura na UNESCO.

"Bom Jesus do Mon-te, uma paisagem cultu-ral: obra conjugada da natureza e do homem" é o título do documen-

to endossado ao organis-mo criado em 1945, que procura construir a paz através da cooperação in-ternacional em educação, ciências e cultura.

Teresa Andresen, que também é comissária da exposição, lembrou na ce-rimónia de inauguração que a mostra «tem como objetivo esssencial che-gar junto da população de Braga e junto daque-les que, visitando o Bom Jesus nos próximos me-ses, saberem que o san-

tuário está nesta expeta-tiva de vir a ser inscrito na lista da UNESCO».

Integridadee autenticidadeA exposição, ilustrada com fotografias de João Pau-lo Sotto Mayor, apresenta um painel onde constam aspetos ligados à integri-dade (composição for-mal e funcional) e auten-ticidade documental do Bom Jesus.

Comprova-se que a sua cerca se mantém íntegra

"Bom Jesus do Monte, candidato à lista de Património Mundial" é o título da exposição que pode ser vista por todos aqueles que visitam o sacromonte minhoto

Reportagem Bom Jesus do Monte:obra conjugada da natureza e do homem.

Instaladano Centro CónegoCândido Pedrosa,a mostra expressa as diferentes etapas de candidatura, cuja conclusão carece apenas de duas etapas.

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a Lista do Património Mundialo público nas duas últimas etapas da candidatura

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Metamorfosedo edificado

Na mostra patente no Centro de Exposi-ções Cónego Cândido Pedrosa encontra-se uma síntese histórica da metamorfose do edificado local.

O santuário tem a sua génese no sécu-lo XIV. Foi ganhando importância e signi-ficado religioso e cul-tural a partir do sécu-lo XVII, quando, em 1629, foi instituída a Confraria do Bom Jesus do Monte. Da-ta de então a cons-trução de uma pri-meira via-sacra.

No início do sé-culo XVII, com o arcebispo D. Rodri-go de Moura Telles – "o Restaurador do Bom Jesus" –, a via--sacra foi ampliada com a construção do Escadório dos Cinco Sentidos e uma igre-ja na parte superior.

Em meados do século XVIII, a via--sacra cresceu no-vamente a partir da igreja até ao Terrei-ro dos Evangelistas. Já nos finais desse sé-culo, o arcebispo D. Gaspar de Bragança assumiu a liderança da confraria e man-dou demolir o tem-plo, construir o Es-cadório das Virtudes e iniciar a constru-ção da nova igreja, da autoria de Carlos Amarante.

A construção do parque e do elevador no século XIX e a re-conversão dos quar-téis dos peregrinos em hotéis, fez da cer-ca do Bom Jesus uma estância de recreio.

e o seu caráter essencial permanece. O seu teci-do físico-histórico che-gou até aos dias de hoje praticamente intacto e, apesar de congregar vá-rias etapas de evoluação de significativo interesse artístico, verifica-se que o conjunto reteve a sua integridade em termos de materiais e modos de execução.

A história do sítio reve-la que a dimensão física do santuário foi evoluindo, assegurando a sua dimen-são religiosa em simultâ-neo com a sua afirmação enquanto espaço de vi-legiatura (veraneio). Es-se crescimento físico in-tegrou, de uma maneira geral, as heranças ante-riores. Hoje, o santuário e a sua cerca conservam todos os elementos que traduzem os valores e a importância do sítio.

Papel decisivoda confrariaO santuário do Bom Je-sus, cuja génese remon-ta pelo menos ao sécu-lo XIV, foi ganhando em importância e significa-do religioso e cultural, de for particular quando foi constituída a confraria no século XVII.

No referido painel consta que, desde então, a documentação relativa às iniciativas tomadas pa-ra engrandecer o santuá-rio, nomeadamente as que permitiram a ampliação do seu espaço físico, da complexidade e das suas formas e composição, fo-ram sendo registadas nas atas das reuniões da Me-sa da Confraria.

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Com base nos inventários submetidos pelos Estados, o Comité do Património Mundial deverá estabelecer, atualizar e difundir, sob o nome de "Lista do Património Mundial", uma lista dos bens do património cultural e do património natural... que considere como tendo um valor universal excecional na aplicação dos critérios que tiver estabelecido. Artigo 11.º - 2 da Convenção do Património Mundial

Perspetiva do Santuário do Bom Jesus em 1790, do engenheiro e arquiteto Carlos Amarante

Monografias escritas sobre o santuário, gravu-ras e pinturas, manuais de peregrinos, desenhos téc-nicos de obras de cons-trução, fotografias, entre outros, constituem im-portantes fontes primá-rias de informação.

Seis séculosde históriaComo foi dito, a exposição proporciona ao visitante uma síntese do trabalho realizado pela equipa cien-tífica, que teve o cuidado de identificar e descrever nos painéis o desenvolvi-mento do santuário ao lon-go de cerca de 600 anos.

Referem que a paisa-gem natural do Monte Es-pinho foi usada como ce-nário de uma via-sacra que resultou na construção de um santuário monumen-tal, que sofreu metamorfo-ses arquitetónicas e artís-ticas durante um período de seis séculos. No santuá-rio os elementos naturais – granito, água e vegeta-ção – e elementos cultu-rias – escadarias, capelas e esculturas – são integra-das de maneira a constituir um todo de caráter e es-piritualidade excecionais.

Trata-se de um exem-plo extraordinário de um monte sagrado com uma monumentalidade sem precedentes, determina-da por uma narrativa com-pleta e elaborada da Pai-xão de Cristo de grande importância para a histó-ria da humanidade.

A duas etapas de en-trar na Lista de Patrimó-nio Mundial da UNESCO, vale a pena uma visita à exposição.

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

Viana quer classificar a Ponte Eiffelcomo imóvel de interesse nacional

José Carlos Ferreira

O presidente da Câma-ra de Viana do Cas-telo revelou ontem que já apresentou

para a próxima reunião de executivo a proposta para iniciar o processo de classificação da Ponte Eiffel como imóvel de in-teresse nacional.

O anúncio foi feito na sessão comemorativa dos 140 anos desta travessia so-bre o rio Lima, que decor-reu no Teatro Municipal Sá de Miranda e contou com as presenças, entre outras individualidades, do secretário de Estado das Infraestruturas, do vi-ce-presidente da Infraes-truturas de Portugal e de um descendente de Gusta-ve Eiffel. José Maria Cos-ta, que abriu a sessão, su-blinhou a importância da Ponte Eiffel que, a par-tir de 1878, ano em que foi inaugurada, obrigou a repensar a cidade, com a construção da nova esta-ção de caminho de ferro e o rasgar da Avenida dos

José Maria Costa quer classificar a Ponte Eiffel

Região As grandes obras, normalmente, levam a que se pense o futuro e a rasgar novos horizontes.

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Combatentes da Grande Guerra. «As grandes obras, normalmente, levam a que se pense o futuro e que se procure também rasgar novos horizontes», disse. O autarca sustentou que

hoje continua a ser rele-vante a relação da cida-de de Viana do Castelo com a Ponte Eiffel. José Maria Costa sublinhou a modernização e eletrifi-cação em curso da Linha

do Minho, no troço entre o Porto e Vigo, conside-rando que isto vai permi-tir uma nova capacidade para esta eurorregião, no-meadamente, uma estru-tura ferroviária mais rápi-

Ponte Eiffel vai tercentro interpretativo Vai nascer na cidade de Viana do Castelo o Centro Interpretativo da Ponte Eiffel, que deverá ser oponto de partida para a denominada Rota das Pontes Metálicas.

O projeto está a ser preparado há três anos e foi ontem apresentado em linhas gerais pelo histo-riador Rui Maia na sessão comemorativa dos 140 anos desta travessia sobre o rio Lima.

Para este centro prevê-se, por exemplo, a exis-tência de salas expositivas, a realização de ativida-des de interação com as temáticas em foco e a mos-tra de fotografias e de outros materiais.

da, mais moderna e mais sustentável.

O vice-presidente da IP, Infraestruturas de Por-tugal vincou, por sua vez, o esforço de conservação que tem vindo a ser feito

A ponte sobre o rio Lima foi desenhada pela Casa Eiffel, de Paris, e substituiu a ponte de madeira que ligava o então terreiro de São Bento à margem esquerda do rio, junto à capela de S. Lourenço.

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desde a inauguração da Ponte EIffel até aos nossos dias. José Serrano desta-cou mesmo duas grandes intervenções realizadas, uma em 1922, quando al-gumas peças de madeira foram substituídas pelo tabuleiro rodoviário em estruturas de aço e betão, e outra em 2006, quando foi alargado e substituído o tabuleiro ferroviário. Na sua intervenção, José Ser-rano também realçou a eletrificação da Linha do Minho, onde se insere a Ponte Eiffel, cujas estru-turas estão a ser reforça-das para que possa ter uma maior capacidade para os comboios de mercadorias e permita maior velocida-de das composições.

Estas obras foram tam-bem realçadas pelo secre-tário de Estado das In-fraestruturas. Guilherme de Oliveira Martins lem-brou o investimento na ferrovia que está a decor-rer no país. E, na Linha do Minho, disse, as obras en-tre Viana e Valença devem começar ainda este verão.

Sobre a Rota das Pontes Metálicas, Rui Maia apre-sentou a possibilidade de quatro itinerários que vão

poder ser efetuados pelos turistas e interessados nesta temática. O primeiro entre Viana do Caste-lo e Âncora; o segundo entre Caminha e Valença//Tui; o terceiro entre Viana do Castelo e Lousa-do, onde está o museu ferroviário; e o quarto en-tre Lousado e o Porto.

Recorde-se que a Ponte Eiffel, em Viana do Cas-telo, é a ponte ferroviária mais antiga do país em serviço.

Por outro lado, esta travessia sobre o rio Lima é a única ponte da Casa Eiffel ainda em serviço e a mais comprida.

A ponte é um símbolo da arquitetura do ferro em Portugal, mede cerca de 645 metros e foi con-siderada uma obra monumental.

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01.07.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Património cultural tem de ser pensadona perspetiva da identidade europeia

Colónia Agrícola de Vascões apresentada como caso de estudo na Estónia

José Carlos Ferreira

O ministro da Cultu-ra foi ontem a Viana do Castelo defender que o património

cultural tem de ser pensa-do na perspetiva da iden-tidade europeia.

A ideia foi apresentada no decorrer do encontro com cidadãos “Patrimó-nio e Identidade Euro-peia”, que decorreu no Teatro Municipal Sá de Miranda e que contou com a presença da secre-tária de Estado dos Assun-tos Europeus.

Segundo Ana Zacarias, estes encontros com os ci-dadãos iniciaram-se em Cascais no passado mês de abril e já vão com 24

A Colónia Agríco-la de Vascões, em Paredes de Cou-ra, construída pe-

la Junta de Colonização Interna durante o Estado Novo, foi apresentada no âmbito do projeto de in-vestigação internacional Modscapes – Modernist Reinventions of the Rural Landscape, que decorreu em Tartu, Estónia.

Reconhecida como um "case study" do projeto de investigação internacio-nal Modscapes, a equipa portuguesa do Centro de Estudos Arnaldo Araújo//ESAP apresentou diver-sas comunicações com os exemplos da moderni-dade das habitações, do impacte nas transforma-ções sociais ocorridas na população, assim como

as transformações ocor-ridas na paisagem e nos usos do solo.

O Modscapes estuda as novas paisagens rurais produzidas pelo desen-volvimento agrícola e es-quemas de colonização de grande escala, imple-mentados no século XX em toda a Europa e que foram fundamentais para a construção das nações e produziram Paisagens Rurais Modernistas.

Com o passar do tem-po, edifícios e paisagens deterioraram-se e os seus habitantes originais de-sapareceram. O contex-to político mudou, mas as Paisagens Rurais Mo-dernistas ainda perma-necem e tornam-se cada vez mais difíceis de per-ceber como formas úni-

Ministro da Cultura em Viana do Castelo

Luís Filipe de Castro Mendes esteve em Viana para responder às perguntas sobre a UE

Colónia Agrícola de Vascões

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PAREDES DE COURA

sessões em todo o país. O objetivo, salientou, é dis-cutir com os cidadãos te-mas europeus que estão

em cima da mesa, como a crise das migrações, a crise económica e finan-ceira, e a crise que resul-

ta da saída do Reino Uni-do da União Europeia. «Queremos ouvir e res-ponder às perguntas dos

cas de assentamento e de património cultural.

Recorde-se que o Mo-dscapes é um projeto fi-nanciado pelo programa Hera e desenvolvido por equipas baseadas em im-portantes universidades europeias, como a Facul-dade d'Architecture La Cambre Horta, o Politec-nico de Milano, a Habitat Unit de Berlim, a Estonian University of Life Scien-ces e o Centro de Estudos Arnaldo Araújo, da ESAP.

Por sua vez, o Municí-pio de Paredes de Cou-ra, no quadro da estra-tégia de valorização do património histórico e ar-quitetónico do concelho, tem apoiado este proje-to de diversas formas, ao envolver as populações de Vascões e da Colónia

Agrícola na investigação em curso. Foi exemplo, o workshop local realizado em setembro do ano pas-

sado, quando a colónia agrícola da Boalhosa rece-beu no seu seio investiga-dores e bolseiros do pro-

jeto internacional, numa iniciativa que envolveu a população local e repre-sentantes do Município.

cidadãos», disse.O ministro da Cultura

realçou, por sua vez, que a Europa é para ser cons-truída por todos os cida-dãos, a nível local, a ní-vel do Estado, a nível das instituições europeias. «A Europa não é um assunto de funcionários europeus que estão em Bruxelas, é um assunto de todos nós e beneficia-nos a todos e todos temos que discutir os assuntos europeus. Só assim conseguimos com-bater a crise que se está instalar», defendeu.

Para Luís Filipe de Castro Mendes, é pre-ciso «pensar o patrimó-nio cultural e identida-de na perspetiva daquilo que nós acreditamos ser

a identidade europeia». «Para nós, o património europeu e a identidade europeia não podem ser concebidos como identi-dade fechada, como qual-quer coisa que serve para nos encerrar, seja atrás de muros ou atrás de concei-tos», acrescentou.

O ministro da Cultura lembrou que o patrimó-nio português evidencia o quanto somos europeus, dando como exemplos as arquiteturas români-ca e gótica, as ruínas ro-manas. «Tudo isto nos li-ga a um grande espaço que é o espaço europeu. A nossa construção histó-rica é, obviamente, uma construção europeia», acrescentou.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

Voluntários de Barcelinhos apostam na melhoria das infraestruturas físicasaniversárioOs Bombeiros Voluntários de Barcelinhos celebraram ontem o 97.º aniversário com a bênção de viaturas e com o descerrar da placa do Centro de Preparação Física.

ana marques pinheiro

Foi celebrado ontem o aniversário dos Bom-beiros Voluntários de Barcelinhos, nu-

ma cerimónia que con-tou com condecorações, a bênção de duas ambu-lâncias de transporte de doentes não urgentes e o descerrar da placa do iní-cio do Centro de Prepara-ção Física dos Bombeiros.

O presidente da dire-ção dos Bombeiros Volun-tários de Barcelinhos ex-plicou que falta começar a terceira fase de constru-ção de um ginásio para os voluntários, e posterior-mente a construção de um heliporto e um es-paço onde possam alber-gar todas as ambulâncias.

«Apesar do centenário queremos ser uma asso-ciação jovem, ativa e que esteja preparada para os novos desafios que se avi-zinham. Com certeza que com essas estruturas va-mos estar melhor prepa-rados face às necessidades das populações», disse Jo-sé Costa.

O responsável referiu que espera «algum apoio» para a construção do Cen-tro de Formação.

«Estamos aqui pron-tos a arregaçar as man-gas mas também preci-samos de apoio. Pode ser que no centenário tenha-mos aqui a terceira fase já completa», explicou o presidente.

O projeto final ronda

A chegada do secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves

ras de combate a incên-dios, é essa a prioridade que estamos a dar, vão ha-ver apoios adicionais. Vai haver também para a in-fraestruturação de servi-ços municipais de prote-ção civil, numa lógica de integração e interligação com todos os agentes de proteção civil, desde a ba-se até ao topo, para tudo funcionar na mesma li-nha», expôs o secretário de Estado.

O custo deste apoio a nível nacional passará pe-los 50 milhões de euros.

Relativamente ao pro-jeto "Aldeia Segura. Pes-soas Seguras" o respon-sável explicou que sente que há uma «dinâmica extraordinária por todo o país».

«Não há ninguém que não ache que não seja im-portante implantar este projeto numa aldeia ro-deada de floresta. O Mi-nistério da Educação vai ter já no próximo ano dis-ciplinas em que o assun-to da proteção civil vai ser trabalhado», concluiu.

os 700 mil euros e o giná-sio custará 200 mil euros.

«Se há uma coisa com que nós nos preocupa-mos é dar condições aos nossos voluntários. Eu acredito que este centro vai ser uma mais-valia, mas é algo que vai avan-çar de imediato e vamos dar seguimento com ou sem apoio», concluiu Jo-sé Costa.

Na cerimónia esteve presente o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, que mencionou que não há nenhuma "prenda" pen-sada para a associação.

«O que trago é a pro-messa de recursos finan-ceiros através do plano comunitário que apoia este tipo de infraestru-turas. Com a reprogra-mação desses fundos nos próximos três anos ain-da temos uma fatia im-portante de ajuda para equipamentos de prote-ção individual, para a re-formulação de quartéis, em particular nas zonas operacionais, para viatu-

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cerimónia do 97.º aniversário da corporação

Bênção de duas ambulâncias de transporte de doentes não urgentes

Espaço onde vai ser construído o Centro de Preparação Física

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01.07.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Administração da empresa espera repor normalidade dentro de duas semanas

Incêndio destrói panificadora em Abação

U m incêndio numa unidade de fabrico de pão, no concelho de Guimarães, pro-

vocou ontem, de madru-gada, elevados danos ma-teriais. A situação ocorreu na freguesia de Abação, na rua de São Tomé, e teve alerta pouco depois da 01h00.

Tudo aponta para que a origem das chamas te-nha estado num quadro elétrico, na zona indus-trial de fabrico de pão

da Pastelaria S. Tomé, uma das maiores daque-le concelho.

A fábrica, que estava a laborar, teve que ser eva-cuada. Apesar da chuva que caía com forte inten-sidade, as chamas propa-garam-se com facilidade, chegando mesmo a amea-çar o piso onde funciona a pastelaria pertencente à unidade fabril.

Os Bombeiros Volun-tários de Guimarães, com 23 operacionais apoiados

por seis viaturas, comba-teram as chamas e confi-naram o incêndio à zona da fábrica, onde arderam vários fornos.

As autoridades tentam agora perceber se na ori-gem das chamas há algu-ma relação de descarga elétrica provocada por trovoada.

A GNR tomou conta da ocorrência que cor-tou por completo a rua. O incêndio foi conside-rado «em fase de rescal-

do» já pelas 04h00.A administração da

empresa referiu que «os danos são elevados» mas prometeu continuar a trabalhar.

«Contamos com a aju-da de uma ou outra em-presa para servir os nossos clientes. São momentos nada fáceis. Esperamos voltar à normalidade den-tro de duas semanas », re-feriu a administração da empresa.

Nuno Cerqueira

o município mais perto

GUIMARÃES REALIZA CAMINHADACONTRA O SEDENTARISMO

atividade A Sociedade Portuguesa de Angio-logia e Cirurgia Vascular (SPACV) e a Câmara Municipal de Guimarães promovem, no próxi-mo dia 6 de julho, uma caminhada contra o se-dentarismo pelo centro histórico de Guimarães.

A Caminhada Contra o Sedentarismo, que ocorre no âmbito do 18.º Congresso da SPACV, pretende promover a prática de exercício físi-co junto da população vimaranense através de um percurso de cerca de 3 km pela zona histó-rica da cidade-berço. As inscrições gratuitas po-dem ser feitas pelo 21 136 80 38, através da in-ternet e no próprio dia, no local da caminhada.

A Caminhada Contra o Sedentarismo é rea-lizada no âmbito da Campanha "Alerta Doença Venosa", que pretende sensibilizar a população portuguesa para a Doença Venosa Crónica (DVC) e o impacto que a patologia pode ter quando não tratada. A DVC é uma patologia crónica e evolutiva, muitas vezes subestimada e subvalo-rizada. Estima-se que, em Portugal, 2 milhões de mulheres com mais de 30 anos sofram de Doença Venosa Crónica. Duas das grandes cau-sas desta doença são a falta de exercício físico e o sedentarismo.

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O Município de Gui-marães disponibi-liza, a partir de ho-je, um novo website

pensado, em primeira instância, para os servi-ços disponibilizados ao munícipe e/ou cidadão. Com uma interface mais intuitiva, a nova página do Município privilegia, no seu topo, ligações rá-

pidas que foram escolhi-das com base nas estatís-ticas de utilização e que seguem um critério ba-seado na procura.

As notícias e eventos passam a ter uma apre-sentação homogénea, com duas áreas de destaque, permitindo dar visibilida-de a um número maior de entradas. A partir da pá-

gina é agora possível se-guir o Município de Gui-marães em várias redes sociais, como Facebook, Twitter (@municipiogmr) ou Instagram (municipio-deguimaraes), estas duas últimas criadas recente-mente. A zona de atalhos, colocada entre as notí-cias e os eventos, permi-te um acesso rápido a um

conjunto de funcionali-dades, poupando tempo aos utilizadores.

Dentro das novas fun-cionalidades, entre outras, conta-se uma página com informações meteoro-lógicas captadas por um conjunto de estações ins-taladas pelo Município (Centro Histórico, Labora-tório da Paisagem e Mon-

tanha da Penha), a possibi-lidade de áudio descrição para notícias, notificações da Proteção Civil e novos serviços online. Na parte final da página, encon-tram-se hiperligações para diversas páginas de proje-tos ligados ao Município e para o conjunto de equi-pamentos, cooperativas e empresas municipais.

A par da nova página web, o lançamento da aplicação móvel “Guima-rães Citify” vem permitir que o munícipe e/ou cida-dão possa, através de ter-minais IOS ou Android, aceder a um conjunto de informações e funciona-lidades presentes no site do Município, de uma for-ma rápida em fácil.

Câmara de Guimarães reformula sítio eletrónico e lança nova aplicação móvel

Incêndio provocou danos elevados

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Laúndos em Movimento visa construçãodo centro pastoral e sede dos escuteiros

Paróquia do arciprestado da Póvoa de varzim organiza a Décima edição do evento, cujo ex-libris é a corrida de carros artesanais

Alexandre Gonzaga

Arrecadar receitas para a construção do centro pastoral e sede do Agrupa-

mento do CNE de São Miguel de Laúndos, do arciprestado da Póvoa de Varzim, é o grande obje-tivo da décima edição do Laúndos em Movimento (LM2018).

O evento anual reali-za-se de 10 a 12 de agostoe as atividades têm como cenário o escadório do monte de São Félix e o terreiro de Nossa Senhora da Saúde. Neste percurso competirão, por exemplo, os cerca de 300 atletas da prova de BTT (organiza-da pelo Malhos Team), os 100 inscritos – federados e amadores – na prova de downhill (prova nacional Portugal Open DHU da Fedração Portuguesa de Ciclismo) e, ainda, os ar-tistas que apresentarão os já conhecidos carri-nhos artesanais, ex-libris da iniciativa, aos cerca de 10 mil visitantes previstos pela organização.

Este ano, o tema é li-vre, «para exponenciar a criatividade das equi-pas», explicou ontem o responsável operacional do LM2018. Na apresen-tação do evento à comu-nicação social, que acon-teceu no alto do monte de São Félix, Ismael Al-ves sublinhou que a ini-ciativa também acontece «com o objetivo de pro-porcionar um convívio en-tre gerações, com alegria e boa disposição, sendo um ponto de encontro entre emigrantes e residentes».

A programação do evento, que é promovi-do sempre no segundo fim de semana de agosto, inicia no dia 10 com um espetáculo de "stand up comedy", por João Sea-bra, Miguel 7 Estacas e Pedro Neves.

Apresentação do evento decorreu no Monte de São Félix, o ponto mais alto do concelho da Póvoa de Varzim

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Projeto concluídoConcluído o projeto de ar-quitetura do futuro centro pastoral, que será cons-truído no terreno do pas-sal, falta a especialidade de

engenharia.à margem da conferência de imprensa, o padre Gui-lherme Peixoto explicou que «o projeto nasceu da necessidade de criar um

local digno para o Agrupa-mento N.º 570 de São Mi-guel de Laúndos. Uma sede que contemple as valências necessárias à finalidade a que se destina , como casas

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de banho e chuveiros, pa-ra apoio aos acampamen-tos, arena para o fogo do conselho e um espaço para a cozinha de campanha».

O pároco de Laúndos

não esqueceu de mencio-nar as atividades dos diver-sos grupos corais da co-munidade, que também contarão com um espaço apropriado.

O cartório paroquial, um auditório, duas salas de atendimento e uma sa-la de espera, são os outros espaços que constam no projeto do centro pasto-ral, cuja primeira pedra deve ser lançada no final deste ano ou no início de 2019, garantiu o sacerdote.

A sede dos escuteiros ocupou, ao longo de 40 anos, diversos espaços. «Tu-do começou nos fundos de um dos coretos junto ao santuário de Nossa Se-nhora da Saúde, passando, depois, para o rés do chão da antiga residência paro-quial. Há 16 anos, ocupa a cave da Junta de Fregue-sia de Laúndos. É um local completamente fechado, sem luz natural, com tuba-gens e canalizações à vista», pode ler-se num folder do projeto enviado ao Diário do Minho, que diz tratar--se de «um projeto anti-go, que começou a ser so-nhado ainda no tempo do padre Dinis Lopes, o fun-dador do agrupamento».

O padre Guilherme Pei-xoto aproveitou para agra-decer o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Var-zim, que «viu que o Laún-dos em Movimento po-dia potenciar o concelho e que, desde a primeira ho-ra, tem disponibilizado o seu apoio».

O vereador da Câma-ra Municipal da Póvoa de Varzim, José Ramos, referiu que o Laúndos em Movi-mento se encontra no "top five" dos eventos do muni-cípio e que «é sempre im-portante apoiar uma cau-sa que será decisiva para a construção do novo cen-tro pastoral».

«Queremos que a obra arranque», concluiu con-fiante o autarca.

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01.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

D. Jorge pede aos bombeiros que sejam homens com princípios e valores

Arcebispo de Braga presidiu à celebração do Dia de S. Marçal no santuário de S. bento da Porta Aberta

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

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o

«O aspeto mais claramente profético da eucaristia dominical consiste

no facto de uma assembleia que partilha o Pão da vida […]. Despertar

nos fiéis a esperança do pão para todos, é animá-los todos […] a um

compromisso efetivo para partilhar o pão com os pequenos, os pobres,

os estrangeiros, etc.» ALPHONSE BORRAS

jorge Oliveira

Na homilia, D. Jor-ge Ortiga pediu aos bombeiros que to-mem consciência

do seu estatuto e procu-rem sempre «servir bem» a sociedade, com compe-tência e profissionalismo.

Lembrando que o bombeiro tem a missão de proteger pessoas e bens, o prelado referiu que a heroicidade dos solda-dos da paz deve come-çar na sua própria vida, ou seja, no modo como se comporta e age na re-

lação com a sociedade e até com a Igreja.

Assim, D. Jorge Ortiga convidou os bombeiros a cultivarem os princípios e os valores que fazem de-les «bons bombeiros» co-mo a amizade, a solida-riedade, a abnegação, a verdade, a honestidade, sem esquecer o amor e a caridade que «é onde os bombeiros mais deviam crescer».

«Crescer na virtude do amor e da caridade é que é fundamental, começan-do na família, alargando aos amigos e depois levá-

-la para a corporação», re-forçou o Arcebispo.

D. Jorge reconheceu que levar uma vida mar-cada pelo espírito de sa-crifício «custa», mas sem abnegação, sem entrega, sem amor pelo próximo, a vida do bombeiro não será heróica.

«Procurai trabalhar a heroicidade da vossa pró-pria vida, cuidai da vossa vida no sentido das virtu-des. Sereis bons bombei-ros, a servir bem o vosso concelho ou qualquer ou-tro lugar onde sejais soli-citados se, efetivamente, fordes homens e mulhe-res no sentido autêntico da palavra», referiu.

Assim como S. Mar-çal e os outros santos da Igreja mostraram a he-roicidade das suas virtu-

DM

A Arquidiocese de Braga apoia os bombeiros, está com todas as corporações do distrito.

des, também os bombei-ros, defendeu o prelado, deviam ter essa preocu-pação, seja quando se en-contram diante de um doente ou de um sinis-trado, procurando trata--lo com «carinho, ternu-ra, com atenção», seja na relação com a natureza.

«Nos tempos que cor-rem, com os incêndios que temos, é bom que se-jamos amigos da nature-za e da floresta», disse o

Arcebispo à assembleia, constituída maioritaria-mente por bombeiros.

No santuário de S. Bentoda Porta Aberta, D. JorgeOrtiga pediu ainda aos bombeiros que sejam «melhores cristãos» e terminou a homilia rea-firmando o apoio da Ar-quidiocese de Braga às causas dos bombeiros voluntários.

«Vós não estais sozi-nhos, eu caminho com os vossos problemas, com as vossas dificuldades, eu estou convosco», disse o prelado, que já visitou pra-ticamente todos os quar-téis das corporações ins-taladas no distrito de Braga.

A Eucaristia foi soleni-zada pelos Romeiros da Ribeira Cávado de Vieira

Dezenas de bombeiros voluntários das corporações do distrito de Braga foram ontem à Basílica de S. Bento da Porta Aberta, Terras de Bouro, celebrar o dia do padroeiro, S. Marçal. Presidiu à Eucaristia solene o Arcebispo de Braga.

Destaque

As obras de acabamentos do novo conjunto monumental do santuário de S. Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro, deverão ficar totalmente concluídas na próxima semana, disse ao Diário do Minho Carlos Aguiar Gomes.O mesário da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta referiu que os trabalhos só não estão concluídos por causa das condições meteorológicas que não têm permitido realizar alguns trabalhos.Falta terminar a parte de cima da fonte, ligar a iluminação, colar a estrela por cima do pórtico e ajardinar os canteiros.«Mesmo assim, já se pode ver a beleza e a carga simbólica que encerra este conjunto monumental», disse Carlos Aguiar Gomes.

do Minho e contou ainda com a prestação da fan-farra dos Bombeiros de Vizela. Pelo segundo ano consecutivo celebrou-se na Basílica de S. Bento da Porta Aberta o Dia de S. Marçal e pela primeira vez o Dia Distrital do Bom-beiro, em parceria com a Federação dos Bombei-ros do Distrito de Braga.

Basílica de S. Bento da Porta Aberta celebrou pelo segundo ano consecutivo o padroeiro dos bombeiros

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16 DIÁRIO DO MINHO / Religião / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

D. António Couto preside à ordenação do diácono Vítor Carreira

Presbítero ordenado em Lamegorecebeu formação em Braga

O bispo de Lamego,D. António Couto, preside hoje, 1 de julho, à ordenação

presbiteral do diácono Ví-tor Manuel Teixeira Carrei-ra, natural de Queimade-la, concelho de Armamar, distrito de Viseu.

A cerimónia realiza-se na Igreja Catedral de La-mego, a partir das 16h00.

Vítor Carreira, que fre-quentou o Seminário In-terdiocesano em Braga, celebra Missa Nova no dia 8 de julho, na igreja paro-quial da sua terra natal.

Nascido no seio de uma família «humilde e religio-sa», aprendeu as primeiras orações com a avó mater-na que o levou desde mui-to cedo à igreja.

Com dez anos de idade, foi interpelado pelo páro-co da comunidade paro-quial de Nossa Senhora da Piedade de Queimadela para ir para o Seminário.

«Depois de várias he-sitações, fruto de alguns medos e dúvidas, acei-tei o desafio», contou nu-ma entrevista recente ao jornal diocesano "Voz de Lamego".

DR

UNESCO CLASSIFICA LUGARES CLANDESTINOS DO CRISTIANISMO

Japão Os sítios cris-tãos clandestinos da região de Nagasaki, no Japão, onde comu-nidades missionárias ibéricas tiveram um papel determinan-te, no século XVI, fo-ram ontem classifica-dos como Património Mundial da UNESCO.

A reunião do Co-mité do Património Mundial da organi-zação das Nações Uni-das para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Manama, no Bahrein, vai no segundo dia de análise de uma lista de 30 candidaturas à classificação, que também in-clui o cemitério militar português de Richebourg, em França, onde estão enterrados cerca de 1800 soldados, mortos na Grande Guerra de 1914-1918.

A candidatura japonesa foi ontem aprovada, a par de edificado vitoriano de Mumbai, na Índia, do sítio arqueológico de Fars, no Irão, e dos mos-teiros budistas da Coreia do Sul.

A classificação dos sítios cristãos clandestinos da região de Nagasaki tivera já indicação positi-va do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS, sigla da designação inglesa), or-ganismo consultivo do processo.

O processo de classificação envolve 12 elemen-tos: dez localidades da região de Nagasaki, o cas-telo de Hara, na península de Shimara, e a cate-dral de Oura, construída no século XIX.

No conjunto, estes locais envolvem toda a his-tória do cristianismo no Japão, dos mais antigos testemunhos, que vão da chegada dos missioná-rios, no século XVI (1548/1550), passando pela in-terdição, no início do século XVII, que veio cul-minar um clima de perseguição já instalado, até à reabilitação, com o levantamento da interdi-ção, em 1873.

Inicialmente, a instalação da Companhia de Je-sus, no Japão, foi uma história de sucesso – Na-gasaki chegou a ser administrada pela ordem –, mas em 1590, o clima era já de confronto com poderes feudais.

A interdição do cristianismo viria a ser decreta-da em 1614, as relações com Portugal seriam sus-pensas e os europeus seriam expulsos.

Durante a primeira metade do século XVII, 75 missionários foram executados e estima-se que mais de mil cristãos foram mortos.

Entre os locais classificados estão Arima e Amakusa, locais da revolta cristã de 1637.

Na ilha de Kuroshima, outro dos locais classi-ficados, o templo budista ocupa hoje o lugar da antiga igreja Shuntokuji (Dos Santos), fundada por portugueses, exemplo atual de tolerância re-ligiosa, onde uma imagem de Maria está ao lado de um Buda.

O Comité da UNESCO reúne-se até 4 de ju-lho no Bahrein.

Redação/Ecclesia

PATRIMÓNIO MUNDIAL

Começou a discernir a ideia de ser sacerdote no Seminário Menor de Re-sende, ingressando depois no Seminário Maior de Lamego. Nos primeiros dois anos, teve aulas em Viseu, e nos anos seguin-tes, em Braga, na Univer-sidade Católica.

Segundo Vítor Carreira, o convívio com pessoas de outras dioceses revelou--se «bastante enriquece-dor para uma formação

mais amadurecida».«Estive nos seminários

cerca de treze anos. Muito daquilo que sou hoje de-vo a estas casas, bem co-mo a todos aqueles que partilharam comigo estes anos. Sempre fui acolhido de braços abertos, sempre me senti apoiado quando precisava», assinalou.

Do Seminário Interdio-cesano em Braga, o can-didato a presbítero recor-da a formação que teve na

área da música, na cate-quese, na liturgia, no pa-trimónio e, mais tarde, nas questões jurídicas, fiscais e administrativas.

Já em Lamego, no últi-mo ano, a formação que recebeu foi de cariz mais pastoral, desde a Evange-lização, o Direito Sacra-mental, os Documentos do Magistério, a Dou-trina Social da Igreja, a Missiologia.

«Todo o tempo de for-mação é relevante, tanto no seminário, como na faculdade. Há uma rela-ção de complementarida-de entre estes dois polos. É preciso, como é óbvio, saber conciliar bem estes fatores», notou, na entre-vista ao "Voz de Lamego".

Aos jovens que re-ceiam entrar no Semi-nário, o diácono forma-do em Braga aconselha a «arriscar» e a não ter «medo». «Ter dúvidas e receios sempre foi na-tural no ser humano, porém com fé e con-fiança n’Aquele que nos envia tudo é mais fácil. “Não tenhais medo”», acrescentou.

Presidente da Repúblicasaudou D. Francisco Senra Coelho

O presidente da Re-pública, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou um telegra-

ma ao novo arcebispo de Évora, D. Francisco Sen-ra Coelho.

A Arquidiocese de Évo-ra informa que Marcelo Rebelo de Sousa «cumpri-menta e saúda» o prelado pelas suas novas funções como arcebispo de Évora.

O Presidente da Repú-blica desejou também a D. Francisco Senra Coelho as «me-lhores ventu-ras» ao serviço da arquidioce-se alentejana e das suas popu-lações, divulga a diocese no seu sí-tio online.

A entrada solene do

Marcelo deseja as «melhores venturas» ao arcebispo de évora

Vítor Carreira frequentou os seminários 13 anos

novo arcebispo na Ar-quidiocese de Évora es-

tá agendada pa-ra o primeiro

domingo de s e t e m b r o (dia 2), pe-las 17h00, na Catedral

local, onde vai receber o

pálio abençoado pelo Papa Francisco, in-

sígnia litúrgica de hon-ra e jurisdição da Igreja Católica.

O Papa Francisco no-meou na passada terça--feira D. Francisco José Senra Coelho, de 57 anos, até agora bispo auxiliar de Braga, como o novo arcebispo de Évora, su-cedendo a D. José Alves, na diocese desde 2008.

Redação/Ecclesia

DR

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01.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Novas formas de isolamento social

Espaço Aberto

As classes profissionais sempre gostaram de chamar a atenção pa-ra carências nas suas

áreas de trabalho, às vezes com algum exagero, para daí tirarem proveito... Na-da de novo. São expedientes para ganhar a vida. As coisas têm o valor que têm e cada um é que tem de aprender a defender-se... Vem isto a propósito do exagero com que alguns técnicos verbe-ram o uso de videojogos pe-las crianças e adolescentes, com receio de que contri-buam para prejudicar a sua socialização ou até criar de-pendências, depois da cha-mada de atenção da OMS, que advertia para o risco de uma nova forma de isola-

mento social. Atentos, sim, mas com bom senso e pro-curando compreender o contexto em que isso acon-tece, os motivos porque po-de acontecer e as formas de os evitar.

1. Há muitas formas de isolamento e de solidão, sendo as mais chocantes as que se referem a pessoas idosas que antes ajudaram outros a crescer na vida e hoje ficaram abandonados e sem se poderem defender. A solidão física dos que vivem em locais que se foram de-sertificando, ficando apenas os mais velhos; e a solidão psicológica dos que, vivendo embora no meio de muita gente, em apartamentos de zonas densamente povoa-das, vivem praticamente ig-norados e sós. Mas, hoje, vai aparecendo uma nova for-ma de solidão: o auto-isola-mento de adolescentes e jo-vens que se refugiam nos jogos virtuais e quase não interagem, de modo pre-sencial, com os outros. Foi a estes casos extremos que se referiu, há dias, a OMS

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

M. RIBEIRO FERNANDES

ESPAÇO DECO

classificando “os distúrbios dos videojogos como uma forma de perturbação mental quando manifestam uma falta de con-trolo crescente, ao longo de um período superior a 12 meses e se tornam dependentes e mais ou menos desinteressados da realidade”.

2. Já se sabia, depois do estudo de condenados a re-gime solitário, que a solidão pode afectar o comporta-mento e o funcionamen-to do cérebro. Agora, este novo modo de isolamento virtual ameaça também fa-zer estragos. Porque acon-tecem estes casos? Por ra-zões sociais e pessoais. E a dimensão pessoal parece a mais ignorada. Há, realmen-te, jovens que vivem mui-to ligados a redes sociais, mas têm pouco contacto real com os outros. Estão virtualmente acompanha-dos, mas realmente sós. Is-so acontece sobretudo nos grandes contextos habita-cionais. Nas aldeias, como há mais a cultura do en-contro, as crianças, as pou-cas que há, conseguem mais

facilmente brincar umas com as outras nos terrei-ros improvisados ou espa-ços das suas casas; mas, nos grandes centros habitacio-nais, isso não pode ser, por-que os espaços de habitação dos apartamentos são redu-zidos. O único local de en-contro para as crianças e jovens destes centros habi-tacionais é quase só a esco-la. Fora disso, nem sempre dispõem de campos de jo-gos para conviver nem de condições para o fazer. Não podemos esquecer que há a preocupação de não saírem de casa sozinhos, por causa do receio de atropelamen-tos ou de raptos. É que isso é real… Então, como os pais estão no trabalho, só lhes resta o recurso de deixarem os filhos com os avós, se os tiverem, ou de os deixarem, depois da escola, em centros de ocupação, que são tudo menos lugares espontâneos lúdicos; ou então, irem pa-ra casa, depois de saírem da escola: ficam sós, mas com o apoio do telemóvel para falar com os pais e com ta-blet para brincar.

3. É neste contexto que surge a necessidade social dos telemóveis e do uso dos tablets pelas crianças para os pais poderem contactar com os filhos e para estes se poderem entreter mais facilmente em casa. A rea-lidade virtual dos jogos in-formáticos substitui a reali-dade presencial dos amigos. Para além disso, há que ter também em conta a força motivacional destes jogos. Que o digam os mais ve-lhos, que também não re-sistem a este apelo lúdico: em qualquer local aonde se vá, lá se encontram mais novos e mais velhos a jo-gar com o seu tablet. Não se pode, por isso, ser radi-cal em relação ao uso dos telemóveis e dos tablets pe-las crianças e pelos adoles-centes sem conhecer a rea-lidade social. Outra coisa, porém, é procurar equili-brar o seu uso para que se não criem dependências de personalidade, arranjando outras formas de conviver e brincar para os filhos (e aqui as autarquias têm um papel de responsabilida-

de na disponibilização de equipamentos sociais) pa-ra que os jogos virtuais não tendam para uma nova for-ma de isolamento social. São as tais situações extre-mas de que falava a Orga-nização Mundial de Saúde.

Não se deve, porém, esquecer a dimensão so-cial e pessoal do proble-ma. Porque todas as formas de dependência funcio-nam sempre como modos de compensação e toda a compensação pressupõe, pelo menos, a represen-tação vivida de uma ca-rência afectiva. É um facto que há crianças mais pre-dispostas a terem dificul-dade de se relacionar com os colegas e que, por isso, mais facilmente se refu-giam nos jogos virtuais. É o lado pessoal da questão das dependências dos jo-gos virtuais que tem a ver com o ambiente familiar e que depois se conjuga com a dimensão social. Como se vê, criticar é fácil; encon-trar soluções para resolver os problemas é que nem sempre é tão fácil.

Publicidade a crédito

Todos os dias os con-sumidores são con-frontados com men-sagens publicitárias

sobre crédito através de vá-rios meios de comunicação.

Uma das funções da pu-blicidade é informar so-

bre os produtos e serviços que se encontram à dispo-sição no mercado bem co-mo induzir o consumidor a adquiri-los. A publicidade tem uma influência deter-minante no poder de esco-lha do consumidor e, como tal, deve obedecer a princí-pios gerais de transparência e rigor, para que o consu-midor possa comparar ade-quadamente as alternativas disponíveis.

A publicidade de pro-dutos e serviços financei-ros deve ser:

Transparente – Não é permitida a omissão de in-formação necessária à cor-

reta avaliação das caraterísti-cas destacadas dos produtos e serviços financeiros;

Equilibrada – As infor-mações sobre condições de acesso, restrições ou outras limitações, consideradas ne-cessárias, em cada caso, pa-ra que o consumidor possa avaliar corretamente as ca-raterísticas que as institui-ções de crédito destacam na publicidade, devem ter um destaque similar ao dessas caraterísticas;

Identificável – Deve ser inequívoca a identidade da instituição de crédito res-ponsável pelos produtos ou serviços financeiros anun-

ciados na publicidade;Verdadeira – A informa-

ção apresentada pelas ins-tituições de crédito na pu-blicidade aos seus produtos ou serviços financeiros de-ve respeitar a verdade, não deformando os factos.

De salientar que existem regras específicas para ca-da produto, por exemplo no crédito aos consumido-res, as instituições de cré-dito devem:

– Indicar a correspon-dente taxa anual de encar-gos efetiva global (TAEG) com destaque similar ao das caraterísticas destacadas da-queles produtos;

– Apresentar um exem-plo representativo que in-clua, pelo menos, o mon-tante do crédito, o prazo de reembolso, a taxa anual no-minal (no caso de taxa fixa), ou o indexante e o spread (no caso de taxa variável);

– Calcular o indexan-te, pelo menos no início da campanha publicitária e sempre que a mesma se-ja retomada, após interrup-ção, com indicação do mês a que se refere;

No caso de a publicida-de anunciar um crédito aos consumidores com pres-tações constantes, indicar, com destaque similar, os

seguintes elementos:– O prazo de reembolso

do empréstimo;– Montante de finan-

ciamento.O Gabinete de Proteção

Financeira da DECO existe para o ajudar neste e nou-tras questões. Poderá con-tactar o mesmo através do email [email protected] ou [email protected], presen-cialmente na Avenida Bata-lhão Caçadores 9 em Viana do Castelo ou ainda para o 258 821 083.

ANA SOFIA AGUIARGabinete de Projetos e Inovação

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

Portugal, campeão da Europa de fute-bol, deixou ontem o Mundial nos oita-

vos de final, eliminado por um Uruguai mais eficaz e que teve em Edinson Ca-vani o seu 'farol' no triun-fo 2-1 em Sochi.

Cavani surgiu nas fases cruciais do jogo, ao mar-car aos sete e 62 minutos, de nada valendo o golo de Pepe (55), que ainda em-patou a partida.

Fernando Santos nun-ca tinha perdido ao ser-viço de Portugal nos 90 minutos de jogos em fa-ses finais, nem tinha per-dido um jogo oficial com Ronaldo em campo, mas ontem caiu esse registo, fi-cando fora da competição.

Portugal até terá feito o seu melhor jogo na Rús-sia, dominou territorial-mente, contudo, foi pouco acutilante perante a 'celes-te', campeã do Mundo em 1930 e 1950, que foi mais competente a defender e a atacar, embora ficasse no conjunto luso um sa-

bor a injustiça.Cristiano Ronaldo, mui-

to marcado e apagado, não conseguiu fazer a diferen-ça e faltou na equipa quem o substituísse na arte de fa-zer magia perante a aguer-rida seleção uruguaia.

Portugal começou bem e criou várias situações de golo, a primeira das quais através de Bernardo Sil-va, que cabeceou por ci-ma, aos dois minutos. Pou-co depois, Bernardo Silva 'deu' para o remate de pri-meira de Cristiano Ronal-do (seis), que saiu à figura.

Aos sete minutos, o gé-nio de Cavani e Suárez re-solveu: os dois combina-ram e Suárez, que fugiu a Ricardo, cruzou para Ca-vani, que surgiu nas cos-tas de Raphael Guerreiro e Fonte e cabeceou para o 1-0. Em vantagem, a 'celes-te' colocou-se como quis, assumindo um bloco bai-xo e dando a iniciativa a Portugal.

Portugal tinha posse de bola, mas não era suficien-temente rápido nem cria-

va desequilíbrios, com os sul-americanos a não pas-sar por qualquer susto até ao intervalo.

Suárez (22), de livre, ainda obrigou Rui Pa-trício a defesa apertada e, em cima do descan-so, Cavani, à meia-volta e com pouco ângulo, qua-se surpreendeu.

O descanso trouxe a mesma equipa, mas o '4x4x2' luso passou pa-ra ',4x2x3x1', com Cris-tiano em cunha, Guedes na esquerda, João Mário na direita e Bernardo ao meio a completar o quar-teto ofensivo. Aos 52, Ra-phael Guerreiro, de fo-ra da área, errou o alvo e, aos 55, de canto curto, o lateral-esquerdo cruzou e Pepe, nas costas de Cris-tiano Ronaldo, cabeceou sem defesa, conquistando um justo empate.

Portugal estava por ci-ma, mas não cuidou das transições rápidas, que le-varam a bola até ao 'car-rasco' Cavani, que, sobre a esquerda, à entrada da

área, atirou de primeira, em mais um golo de be-lo efeito.

Fernando Santos tirou Adrien e apostou em Qua-resma (65), e teve oportu-nidade soberana, quando Muslera largou a bola (70), contudo, Bernardo Silva atirou por cima.

Comandado por Ber-nardo Silva, Portugal car-regava, sem ter 'presença' na área, perante os uru-guaios, com futebol 'feio' e acantonados em cima da sua área, que não erra-ram e o campeão da Eu-ropa caiu, de nada valen-do insistentes pedidos de videoárbitro nos descon-tos, pedindo suposto pe-nálti, pois o árbitro me-xicano nem pestanejou.

Portugal alinhou: Pa-trício, Ricardo, Pepe, José Fonte, Raphael Guerreiro, William Carvalho, Adrien Silva (Quaresma, 65), João Mário (Manuel Fernandes, 85), Bernardo Silva, Cris-tiano Ronaldo e Gonçalo Guedes (André Silva, 73).

Lusa

Portugal afastado do mundial de futebol

Sonho terminou nos oitavos

LOPES DA SILVAA seleção da AF Lisboa foi a vencedora da competição, disputada em Braga, ao bater a do Porto na fi nal disputada ontem no Estádio 1.º de Maio.

COM VITÓRIA FRENTE À ARGENTINA

França nos quartosA França venceu a Argentina por 4-3 e está nos quartos de final. A França inaugurou o marca-dor de grande penalidade, aos 13 minutos, por Griezmann, mas a Argentina igualou por Di María, ainda antes do intervalo, aos 41. No iní-cio da segunda parte, a Argentina deu a volta ao marcador, por Mercado, aos 48, mas um golo de Pavard, aos 57, e um 'bis' de Mbappé, aos 64 e 68, dilataram a diferença para os gauleses, não servindo de nada o golo 'tardio' do avançado ar-gentino Aguero, aos 90+3, que reduziu para 4-3.

MarcadoresHarry Kane (Inglaterra) ........................................ 5Romelu Lukaku (Bélgica) .................................... 4Cristiano Ronaldo (Portugal) .............................. 4Diego Costa (Espanha) .........................................3Kylian Mbappé (França) .......................................3Denis Cheryshev (Rússia) ...................................3Edinson Cavani (Uruguai) ...................................3

fernando santos

«Não me pareceum resultado justo»Fernando Santos é de opinião que Portugal me-recia outro resultado neste encontro.

«Não me parece um resultado nada justo. Portugal fez o suficiente para conseguir outro resultado, mas há jogos em que as coisas não acontecem. Às vezes jogamos menos e conse-guimos ganhar, outras vezes os golos não cor-respondem à produção que temos em campo.

Entrámos bem, mas sofremos um golo no primeiro remate que eles fizeram. Fomos ten-do pouca presença na área mas tentámos sem-pre chegar. Tentámos e tentámos. Na segunda parte o Bernardo passou a jogar mais no meio, por forma a termos mais jogo interior. Fomos dominadores e fizemos o golo, que era o mais difícil. Tinha dito aos jogadores que se fizésse-mos o empate dávamos a volta ao jogo. Só que eles voltaram a marcar no segundo remate... De-pois ficou tudo muito difícil», afirmou.

Pepe empatou (1-1) e ainda devolveu a esperança aos portugueses

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01.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

N.º Data Dia Hora - Canal 1.� FASE Cidade Grupo

1 14 junho Qui 16h00 - RTP 1 Rússia 5 0 Arábia Saudita Moscovo A

2 15 junho Sex 13h00 - Sport TV Egito 0 1 Uruguai Ecaterimburgo A

3 15 junho Sex 16h00 - Sport TV Marrocos 0 1 Irão São Petersburgo B

4 15 junho Sex 19h00 - RTP 1 Portugal 3 3 Espanha Sóchi B

5 16 junho Sáb 11h00 - RTP 1 França 2 1 Austrália Kazan C

6 16 junho Sáb 14h00 - SIC Argen� na 1 1 Islândia Moscovo D

7 16 junho Sáb 17h00 - RTP 1 Peru 0 1 Dinamarca Saransk C

8 16 junho Sáb 20h00 - RTP 1 Croácia 2 0 Nigéria Kaliningrado D

9 17 junho Dom 13h00 - RTP 1 Costa Rica 0 1 Sérvia Samara E

10 17 junho Dom 16h00 - SIC Alemanha 0 1 México Moscovo F

11 17 junho Dom 19h00 - Sport TV Brasil 1 1 Suíça Rostov do Don E

12 18 junho Seg 13h00 - RTP 1 Suécia 1 0 Coreia do Sul Níjni Novgorod F

13 18 junho Seg 16h00 - Sport TV Bélgica 3 0 Panamá Sóchi G

14 18 junho Seg 19h00 - RTP 1 Tunísia 1 2 Inglaterra Volgogrado G

15 19 junho Ter 13h00 - RTP 1 Colômbia 1 2 Japão Saransk H

16 19 junho Ter 16h00 - Sport TV Polónia 1 2 Senegal Moscovo H

17 19 junho Ter 19h00 - Sport TV Rússia 3 1 Egito São Petersburgo A

18 20 junho Qua 13h00 - SIC Portugal 1 0 Marrocos Moscovo B

19 20 junho Qua 16h00 - RTP 1 Uruguai 1 0 Arábia Saudita Rostov do Don A

20 20 junho Qua 19h00 - Sport TV Irão 0 1 Espanha Kazan B

21 21 junho Qui 13h00 - RTP 1 Dinamarca 1 1 Austrália Samara C

22 21 junho Qui 16h00 - SIC França 1 0 Peru Ecaterimburgo C

23 21 junho Qui 19h00 - Sport TV Argen� na 0 3 Croácia Níjni Novgorod D

24 22 junho Sex 13h00 - Sport TV Brasil 2 0 Costa Rica São Petersburgo E

25 22 junho Sex 16h00 - Sport TV Nigéria 2 0 Islândia Volgogrado D

26 22 junho Sex 19h00 - RTP 1 Sérvia 1 2 Suíça Kaliningrado E

27 23 junho Sáb 13h00 - Sport TV Bélgica 5 2 Tunísia Moscovo G

28 23 junho Sáb 16h00 - Sport TV Coreia do Sul 1 2 México Rostov do Don F

29 23 junho Sáb 19h00 - RTP 1 Alemanha 2 1 Suécia Sóchi F

30 24 junho Dom 13h00 - Sport TV Inglaterra 6 1 Panamá Níjni Novgorod G

31 24 junho Dom 16h00 - Sport TV Japão 2 2 Senegal Ecaterimburgo H

32 24 junho Dom 19h00 - RTP 1 Polónia 0 3 Colômbia Kazan H

33 25 junho Seg 15h00 - Sport TV Arábia Saudita 2 1 Egito Volgogrado A

34 25 junho Seg 15h00 - SIC Uruguai 3 0 Rússia Samara A

35 25 junho Seg 19h00 - Sport TV Espanha 2 2 Marrocos Kaliningrado B

36 25 junho Seg 19h00 - RTP 1 Irão 1 1 Portugal Saransk B

37 26 junho Ter 15h00 - RTP 1 Austrália 0 2 Peru Sóchi C

38 26 junho Ter 15h00 - Sport TV Dinamarca 0 0 França Moscovo C

39 26 junho Ter 19h00 - Sport TV Islândia 1 2 Croácia Rostov do Don D

40 26 junho Ter 19h00 - RTP 1 Nigéria 1 2 Argen� na São Petersburgo D

41 27 junho Qua 15h00 - RTP 1 Coreia do Sul 2 0 Alemanha Kazan F

42 27 junho Qua 15h00 - Sport TV México 0 3 Suécia Ecaterimburgo F

43 27 junho Qua 19h00 - Sport TV Suíça 2 2 Costa Rica Níjni Novgorod E

44 27 junho Qua 19h00 - RTP 1 Brasil 2 0 Sérvia Moscovo E

45 28 junho Qui 15h00 - RTP 1 Japão 1 0 Polónia Volgogrado H

46 28 junho Qui 15h00 - Sport TV Senegal 0 1 Colômbia Samara H

47 28 junho Qui 19h00 - SIC Inglaterra 0 1 Bélgica Kaliningrado G

48 28 junho Qui 19h00 - RTP 1 Panamá 1 2 Tunísia Saransk G

N.º Data Dia Hora - Canal OITAVOS DE FINAL Cidade

49 30 junho Sáb 19h00 - RTP Uruguai 2 1 Portugal Sóchi

50 30 junho Sáb 15h00 - SportTV 1 França 4 3 Argen� na Kazan

51 1 julho Dom 15h00 - SIC Espanha Rússia Moscovo

52 1 julho Dom 19h00 - SportTV 1 Croácia Dinamarca Níjni Novgorod

53 2 julho Seg 15h00 - SportTV 1 Brasil México Samara

54 2 julho Seg 19h00 - RTP 1 Bélgica Japão Rostov do Don

55 3 julho Ter 15h00 - RTP 1 Suécia Suíça São Petersburgo

56 3 julho Ter 19h00 - SportTV 1 Colômbia Inglaterra Moscovo

N.º Data Dia Hora - Canal QUARTOS DE FINAL Cidade

57 6 julho Sex 15h00 - RTP/SportTV Uruguai França Níjni Novgorod

58 6 julho Sex 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 53 Vencedor 54 Kazan

59 7 julho Sáb 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 51 Vencedor 52 Sóchi

60 7 julho Sáb 15h00 - RTP/SportTV Vencedor 55 Vencedor 56 Samara

N.º Data Dia Hora - Canal SEMI�FINAL Cidade

61 10 julho Ter 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 57 Vencedor 58 São Petersburgo

62 11 julho Qua 19h00 - RTP/SportTV Vencedor 59 Vencedor 60 Moscovo

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

Grupo E

Grupo F

Grupo G

Grupo H

Classificação J V E D Golos Pts1 Espanha 3 1 2 0 6 : 5 52 Portugal 3 1 2 0 5 : 4 53 Irão 3 1 1 1 2 : 2 44 Marrocos 3 0 1 2 2 : 4 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Uruguai 3 3 0 0 5 : 0 92 Rússia 3 2 0 1 8 : 4 63 Arábia Saudita 3 1 0 2 2 : 7 34 Egito 3 0 0 3 2 : 6 0

Classificação J V E D Golos Pts1 França 3 2 1 0 3 : 1 72 Dinamarca 3 1 2 1 2 : 1 53 Peru 3 1 0 2 2 : 2 34 Austrália 3 0 1 2 2 : 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Croácia 3 3 0 0 7 : 1 92 Argentina 3 1 1 1 3 : 5 43 Nigéria 3 1 0 0 3 : 4 34 Islândia 3 0 1 2 2 - 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Brasil 3 2 1 0 5 : 1 72 Suíça 3 1 2 0 5 - 4 53 Sérvia 3 1 0 2 2 : 4 34 Costa Rica 3 0 1 2 2 : 5 1

Classificação J V E D Golos Pts1 Suécia 3 2 0 1 5 : 2 62 México 3 2 0 1 3 : 4 63 Coreia do Sul 3 1 0 2 3 : 3 34 Alemanha 3 1 0 2 2 : 4 3

Classificação J V E D Golos Pts1 Bélgica 3 3 0 0 9 : 2 92 Inglaterra 3 2 0 1 8 : 3 63 Tunísia 3 1 0 2 5 : 8 34 Panamá 3 0 0 3 2 : 11 0

Classificação J V E D Golos Pts1 Colômbia 3 2 0 1 5 : 2 62 Japão 3 1 1 1 4 : 4 43 Senegal 3 1 1 1 4 : 4 44 Polónia 3 1 0 2 2 : 5 3

3.º e 4.º LUGARES CidadePerdedor 61 Perdedor 62 São Petersburgo

N.º Data Dia Hora - Canal 63 14 julho Sáb 15h00 - SportTV

FINAL CidadeVencedor 61 Vencedor 62 Moscovo

CAMPEÃO DO MUNDO

N.º Data Dia Hora - Canal 64 15 julho Dom 16h00 - SportTV 1

Page 20: DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

OSporting de Bra-ga confirmou, on-tem, o empréstimo do avançado Nikola

Stojiljkovic ao Estrela Ver-melha de Belgrado.

O acordo é válido para a temporada 2018/19, com Stojiljkovic a ter assim a oportunidade de repre-sentar o campeão de fu-tebol da Sérvia.

Vinculado ao Sporting de Braga até 2021, este é o segundo empréstimo do avançado sérvio, que na temporada passada este-ve ao serviço dos turcos-do Kayserispor.

Com 25 golos marcados ao serviço do Sporting de Braga, Stojiljkovic chegou a "prometer" impor-se nos arsenalistas, mas a verda-de é que acabou (quase) sempre por ser uma alter-nativa a alguém, pelo que o empréstimo tornou-se inevitável. Na tempora-da passada ainda come-çou na pedreira, mas de-pois rumou à Turquia, e este ano está de regres-so ao seu país de origem.

Com 25 anos de ida-de, o avançado sérvio es-tá vinculado ao Sporting de Braga até 2021. Che-

gou ao clube arsenalis-ta em 2015/16 e no tem-po em que o representou, marcou 25 golos.

Murilo à portaPara hoje prevê-se o anún-cio, por parte do Sporting de Braga, da contratação do avançado Murilo, que representava o Nacional da Madeira.

Com 23 anos de ida-de, Murilo deverá ser uma

Sporting de Braga

Stojiljkovic emprestadoao Estrela Vermelha

das novidades no treino de amanhã, juntando-se a João Novais, Eduardo e Ailton, os reforços até ago-ra confirmados pelo Bra-ga, a quem se juntam os jovens Zé Pedro (ex-Fafe) e Fábio Vianna (ex-Cha-ves), mas estes com des-tino à equipa sub-23.

Trabalhos físicoscomeçam amanhãNo plantel arsenalista, e

depois dos exames físi-cos e médicos, amanhã iniciam-se os trabalhos de campo, com o primei-ro treino agendado para as 8h45.

Assim será durante to-da a semana, enquanto pa-ra a próxima, está agen-dado o estágio em terras algarvias (de 12 a 19), que incluíra jogos de prepa-ração com o Hull City, o Everton e o Bétis.

Stojiljkovic volta a ser emprestado pelo Braga

ex-freamunde

Fausto no MerelinenseO Merelinense confirmou mais um reforço para a nova temporada. Trata-se do avançado Fausto, 31 anos, que na época finda representou o Vila-verdense e o Freamunde, ao serviço dos quais disputou 34 jogos.

Para além disso, Fausto representou clubes como Leixões, Académico de Viseu, Tondela e Neuchatel Xamax (Suíça).

AF Braga

Supertaça em FafeA Supertaça da AF Braga vai disputar-se, no dia 15 de agosto, no Parque Desportivo de Fafe. No jogo de arranque da nova temporada futebolísti-ca, estarão frente a frente o Maria da Fonte, ven-cedor da Pró-Nacional, e o GD Joane, vencedor da Taça AF Braga.

Sporting de Braga terminou na 3.ª posição

Benfica campeão de juvenis

O Benfica sagrou-se ontem campeão na-cional de futebol de juvenis pela 18.ª vez

na sua história, ao golear no Seixal o FC Porto por 5-0, na 10.ª e última jor-nada da terceira e derra-deira fase do campeonato

Já o Sporting de Braga, que precisava apenas de empatar no Restelo para garantir o terceiro lugar

do campeonato, goleou o Belenenses por 4-0 e con-seguiu os seus objetivos.

O Vitória de Guimarães terminou o campeonato com uma goleada sofri-da no terreno do Spor-ting (6-2).

O Benfica fechou com 26 pontos, seguindo-se FC Porto (22), de Braga (14), Sporting (8), Belenenses (8) e Guimarães (6). Juvenis do Sp. Braga terminaram a golear em Belém

DM

SCB

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Page 21: DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

01.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

O Vitória de Guimarães confirmou, ontem, a contratação de mais um jovem futebolis-

ta para o seu plantel sé-nior. Trata-se do médio grego Georgios Spanou-dakis, que rubricou um contrato válido por três temporadas.

Com 19 anos de idade, Spanoudakis vem do Es-tugarda B, equipa alemã que representou na tem-porada passada. De res-to, foi aqui que o atleta concluiu a formação em 2017, no clube do sul da Alemanha, depois de ter passado pelos escalões jo-vens do Eintracht Frank-furt, também da Alema-nha, até 2009, registando ainda uma passagem pelo Barcelona (Espanha), en-tre 2009 e 2014.

Nascido na Grécia, o médio também tem na-cionalidade alemã e re-presentou as seleções jo-vens germânicas até aos sub-17, antes de optar por

representar o país de ori-gem, ao chegar aos sub-19.

Spanoudakis é o quinto reforço já confirmado pe-los vimaranenses, depois

Médio grego

Georgios Spanoudakisassina pelo Vitória

do lateral esquerdo Flo-rent, contratado ao Bele-nenses, dos médios Pêpê, emprestado pelo Benfica, e Rosier Loreintz, oriundo

do Sochaux B, de França, e do avançado Davidson (ex-Chaves).

O Vitória, que este ano será orientado pelo téc-nico Luís Castro, arranca amanhã para uma nova temporada futebolísti-ca. Depois de alguns trei-nos na Academia, que se encontra a substituir os relvados, terá o primei-ro desafio no dia 7 de ju-lho, frente ao Penafiel, dia em que o plantel ruma à Figueira da Foz onde, em Quiaios, faz o estágio de pré-época.

Tapsoba na seleçãode Burquina FasoPor outro lado, o jovemEdmond Tapsoba, da equipa B dos vimara-nenses, foi chamado pa-ra o duplo encontro que a seleção de Burquina Fa-so vai disputar no mês de julho.

O jovem, de 19 anos, é um dos eleitos para as partidas com o Gabão, a 14 e 21 de julho, do cam-peonato africano sub-20.

Georgios Spanoudakis

Guarda-redes

Rui Vieira no AroucaO Arouca anunciou ontem a contratação do guar-da-redes Rui Vieira, no dia em que a equipa de Mi-guel Leal começou os treinos de pré-época, com vista à II Liga. O guardião, de 26 anos, foi forma-do no Braga, esteve emprestado ao Maria da Fon-te e Vizela e, depois, passou pelo Covilhã, antes de chegar ao Marítimo B, em 2013/14.

Nas últimas três temporadas, esteve ligado ao Rio Ave, clube pelo qual disputou 19 partidas, e vai agora disputar a baliza do Arouca com Ga-briel Gasparotto.

Também guarda-redes

Bracali no BoavistaO guarda-redes brasileiro Rafael Bracali, de 37 anos, assinou por duas épocas com o Boavista.O guardião italo-brasileiro fez formação no Pau-lista e chegou a Portugal em 2006, passando por clubes como Nacional, FC Porto e Arouca, este o seu último clube e pelo qual disputou 42 partidas na época finda. Bracali é o segundo guarda-re-des contratado pelo Boavista com vista à próxima temporada, depois do brasileiro Helton Leite, de 27 anos e 1,96 metros, ex-S. Caetano, que, tam-bém este mês, assinou contrato por três épocas.

Ex-Gil Vicente

Gonçalo Abreuno MafraO futebolista Gonçalo Abreu, formado no Maríti-mo, é reforço do Mafra no regresso da equipa à II Liga de futebol. O acordo com o ponta de lança, ex-Gil Vicente, é por uma temporada, pelo que o avançado de 1,90 metros e 32 anos estará à dis-posição do treinador Filipe Martins, que assumiu o Mafra depois de ter estado no Real Massamá.

Futsal

Sporting tricampeãoO Sporting sagrou-se ontem tricampeão nacional de futsal, ao bater o Benfica no quinto e último jo-go da final no desempate por penáltis (2-0), depois de 3-3 no final do prolongamento.

Raul Campos (22) e Fernandinho (29) coloca-ram o Benfica a vencer por 2-0 na segunda parte, mas os 'leões' recuperaram e conseguiram levar a decisão para o tempo extra, com golos de Pany Varela (31) e de Fortino (37). No prolongamen-to, Fernandinho 'bisou' (44), o mesmo sucedendo com Fortino (47), pelo que a final teve de ser de-cidida nos penáltis.

Nos pontapés decisivos, levou a melhor o Spor-ting, que marcou por Fortino e Diogo, tendo Dei-ves e Bruno Coelho falhado para os 'encarnados'.

Este é o 15.º título do Sporting na modalidade, o terceiro consecutivo, enquanto o Benfica tem se-te, o último dos quais em 2014/2015.

Não apareceu nenhuma lista na assembleia de sexta-feira

Impasse diretivo na AD Ninense antónio valdemar

A Associação Despor-tiva Ninense con-tinua num vazio diretivo. A assem-

bleia-geral realizada na passada sexta-feira vol-tou a ser inconclusiva, não aparecendo nenhuma lista para os órgãos sociais do clube famalicense.

Recorde-se que a di-reção do clube, liderada por Marco Almeida, de-cidiu não voltar a recan-didatar-se provocando um vazio diretivo no clu-be. O presidente da Mesa da Assembleia-Geral, José

Luís Barbosa, agendou pa-ra a próxima quinta-feira uma nova reunião magna de associados, que consi-dera «vital» para o futuro do clube. Por isso apelou à «participação maciça dos associados para tentar en-contrar uma solução dire-tiva para o Ninense.

A AD Ninense classifi-cou-se na 6.ª posição do campeonato da Pró-Na-cional, mas já viu sair o treinador Hugo Santos pa-ra o Pevidém, assim como muitos jogadores do plan-tel da época passada, que decidiram acompanhar o treinador nesta sua nova

aventura.O clube famalicense

perdeu também o me-

lhor marcador, com Rui Gomes a assinar pelo Vilaverdense.

Marco Almeida, presidente cessante da AD Ninense

VSC

DM

Page 22: DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

antónio valdemar

O desenho do plantel do Vilaverdense para a época desportiva de 2018/19 começa a ga-

nhar forma. A direção do clube, em conjunto com o treinador da equipa, André

Cunha, já assegurou 10 re-forços e renovou com dois atletas da época finda: o capitão Nené e o médio André Salvador.

Aliás, estes são os dois únicos atletas do plantel da época passada que vão continuar na equipa. Co-

André Cunha quer uma equipa a lutar pela vitória em todos os jogos

«As expetativas são outras, mas somos ambiciosos» 

mo se sabe Eduardo Mi-lhão deixou a presidência do clube, no fim do mês de maio, e o orçamen-to para a equipa princi-pal baixou drasticamente.

O clube desceu nova-mente à realidade e vai formar uma equipa em

consonância com os valo-res financeiros que tem à sua disposição depois de, nas duas últimas épocas, ter apostado forte na ten-tativa de subir aos cam-peonatos profissionais.

André Cunha, ex-atle-ta do clube, foi o técnico escolhido para iniciar es-te novo projeto que pas-sa por assegurar a manu-tenção no Campeonato de Portugal, que arranca no dia 12 de agosto.

«Vamos entrar em to-dos os jogos para ganhar. A ideia passa por formar uma equipa com um mis-to de juventude e expe-riência. Queremos cons-truir um grupo forte para mostrar a nossa qualidade. Ninguém entra em cam-po para perder», vincou André Cunha, que deixou um alerta aos associados. 

Realidadedo Vilaverdenseagora é outra«As pessoas têm de ter no-

ção que nos últimos anos houve um investimento muito forte pelo patroci-nador, e muito bem, pois deu grande visibilidade ao Vilaverdense, mas neste momento a realidade é outra. Temos de baixar as expetativas, mas so-mos ambiciosos. Vamos dignificar o clube e traba-lhar muito para continuar a ser uma equipa muito forte perante os nossos adeptos», frisou.

Apesar das dificuldades financeiras, André Cunha está confiante que o Vila-verdense vai formar uma equipa ambiciosa «para lutar em todos os jogos pela vitória».

«Neste momento, já te-mos uma base com joga-dores de muita capaci-dade, que podem fazer a diferença neste campeo-nato. Mas seria mais fácil se tivéssemos capacidade para oferecer mais do que os outros clubes. Estamos a tentar convencer os jo-gadores pelo projeto, pe-lo prazer de jogar no Vila-verdense, que recebe bem as pessoas e que tem boas condições de trabalho.

Os jogadores têm con-fiado neste novo projeto. Os jogadores que já estão vinculados ao clube são atletas que conheço e que

me dão garantias. Já temos outros em vista se aceita-rem as nossas condições, que são baixas, mas não queremos falhar. Vamos fazer uma equipa que a Vila se vai orgulhar», as-severou o treinador, que espera um campeonato muito competitivo.

«Vai ser uma série for-te, com equipas com es-truturas profissionais mas queremos andar a morder os calcanhares a esses clu-bes e se possível ficar aci-ma deles. Ao domingo são 11 contra 11 e a equipa que estiver melhor prepara-da está mais perto de ga-nhar. Nós queremos ga-nhar muitas vezes», avisou o treinador, que na época passada rendeu Bruno Pe-reira no Merelinense, ten-do ficado no 5.º lugar do Campeonato de Portugal.

Arranquedia 9 de julhoOs trabalhos de campo para a nova época do Vila-verdense devem arrancar no dia 9 com a apresenta-ção da equipa à comuni-cação social marcada para o dia 14 deste mês.  

André Cunha vai ter como preparador físico Gaspar Silva e treinador de guarda-redes Pedro Miguel.

André Cunha, ao centro, com Monarca e Vítor Silva

Nené e salvador renovaram

Vilaverdense com dez reforços

A direção do Vilaverdense já contratou 10 jogadores para a nova época, com alguns regressos ao clube, como é o caso do guarda-redes Marcos, que na épo-ca passada esteve no Merelinense e o lateral direi-to Gaby, que jogou no Vizela. Tiago Vilela, ex-Pon-

te da Barca, é outro dos jogadores que voltam a vestir a camisola verde e branca, depois de ter representado o clube na época de 2015/16. Os defesas centrais Miguel Oliveira, ex-Vizela, Pedro Araújo, ex-Águias da Graça e o lateral esquerdo Gonçalo Cassal, do Esposende, che-gam para a defesa.

O Vilaverdense contratou também o melhor marca-dor do campeonato da Pró-Nacional. Rui Gomes mar-cou 21 golos com a camisola do Ninense. 

O extremo Pedro Pereira, ex-Merelinense, e os mé-dios Mateus Amorim, ex-Cabreiros e Filipe Menezes, ex-Neves completam a primeira fase de contratações da direção agora liderada por Monarca.

PlantelGuarda-redes: Marcos (ex-Merelinense).Defesas: Nené, Pedro Araújo (ex-Águias da Graça), Mi-guel Oliveira (ex-Vizela), Gaby (ex-Vizela) e Gonçalo Cassal (ex-Esposende).Médios: Salvador, Tiago Vilela (ex-Ponte da Barca), Pe-dro Pereira (ex-Merelinense), Mateus Amorim (ex-Ca-

breiros) e Filipe Meneses (ex-Neves).Avançados: Rui Gomes (ex-Ninense):Equipa técnica: Treinador: André Cunha; Prepa-rador físico: Gaspar Silva; Treinador de guarda-re-des: Pedro Miguel 

Gaby (ex-Vizela) é um reforços ... e Rui Gomes (ex-Ninense), outro

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01.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

AAF Lisboa venceu, ontem, no Estádio 1.º de Maio, em Bra-ga, a sua congéne-

re do Porto (7-6, com 1-1 após o tempo regulamen-tar), conquistando, assim, o 24.º Torneio Lopes da Silva.

Com as bancadas do antigo anfiteatro da equi-pa principal do SC Braga bem compostas, começa-ram melhor os portuen-ses que, logo nos minutos iniciais, viram os lisboe-tas reduzidos a 10, por expulsão, muito contes-tada pelos elementos afe-tos à equipa da capital, do avançado David Quenda.

A partir daí, a AF Por-to teve mais tempo a bola, mas raramente conseguiu importunar André Go-mes, que viria a ser deci-sivo na atribuição do 13.º troféu desde 1994/1995, altura em que a prova pas-sou a ser denominada por Lopes da Silva.

Na segunda metade do

equipa lisboeta jogou maior parte do tempo com menos um. andré gomes brilhou na baliza

AF Lisboa bate AF Porto nos penáltise conquista 24.º Torneio Lopes da Silva

André Gomes (AF Lisboa) eleito o melhor guarda-redes

A festa da seleção da AF Lisboa que conquistou o 13.º troféu em 24 edições do Torneio Lopes da Silva

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da af lisboa

André Gomeseleito melhor guarda-redes

André Gomes, da AF Lis-boa, foi eleito o melhor guarda-redes da competi-ção. O jogador que perten-ce ao Benfica foi decisivo na final, tendo rubricado uma excelente exibição durante a partida e, depois, ao defender três remates da marca dos 11 metros.

AF Porto com dois prémios individuaisA segunda classificada, a AF Porto, levou para ca-sa dois prémios indivi-duais, e ambos relevantes: Joel Carvalho, do Dragon Force, foi o melhor mar-cador da prova, com oi-to golos, enquanto o seu colega Marco Cruz, que defende as cores do FC Porto, foi eleito o melhor jogador do torneio.

Dois elementos da se-leção da AF Madeira tam-bém subiram ao palanque para receber o troféu "fair--play" das mãos de Rui Manhoso, da FPF.

encontro, AF Lisboa re-cuou linhas, procurou res-ponder em contra-ataque e, num desses lances, Ri-cardo Nóbrega esteve per-to de abrir o ativo.

A turma portuense dis-pôs, então, de duas opor-tunidades de golo, mas André Gomes negou os festejos a Marco Cruz e

Joel Carvalho.E, aos 20 minutos, Her-

culano Nabian, com um belo remate, fez o primei-ro da manhã, deixando em êxtase os muitos adep-tos da seleção da AF Lis-boa presentes no mítico palco bracarense.

Mas, três minutos vol-vidos, num belo desenho

ofensivo, Hélder Silva, de cabeça, fez o empate.

Seguiram-se os ponta-pés de grande penalidade, sempre muito emotivos e com nervos à mistura.

Muitos nervose... André GomesNa primeira série, as duas equipas terminaram em-

patadas e, depois, no "ma-ta-mata", a AF Lisboa foi mais forte, com o guar-da-redes André Gomes a ser decisivo (defendeu três penáltis), tornando-se, as-sim, a figura da final.

Seguiram-se os feste-jos dos elementos liga-dos à turma lisboeta que celebraram, efusivamen-

te, a conquista de um tro-féu que parecia "reserva-do" para a AF Porto após a expulsão do avançado David Quenda.

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João Carvalho (AF Porto) foi o melhor marcador da prova

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Seleção da AF Madeira foi a mais disciplinada

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Herculano prepara-se para fazer o golo da AF LisboaMuito público nas bancadasHerculano disputa a bola nas alturas

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

«Enviei uma mensa-gem ao senhor presidente da FPF, Fernando Gomes, e basicamente disse-lhe que este foi um torneio espetacular. A organiza-ção da AF Braga foi im-pecável, com o apoio da Câmara de Braga. Nunca

rui manhoso, diretor da fpf, revelou teor da mensagem enviada ao líder federativo, fernando gomes

«Torneio excecional, organização impecável»

vi tanta gente nas banca-das e a final foi digna des-te torneio», destacou Rui Manhoso.

Manuel Machado:«Feedbackfoi excelente»O presidente da AF Bra-

ga, Manuel Machado, esta-va «feliz» após o fecho da prova. «Foi uma semana de muito trabalho, com muito stress, mas correu tudo bem», desabafou, sa-lientando que a 24.ª edição do Torneio Lopes da Sil-va contou com «mais de

Manuel Machado (AF Braga), à esquerda, com Sameiro Araújo (CM Braga) e Rui Manhoso (FPF) e as mascotes da CED-2018. Jogo muito disputado e com festa da AF Lisboa no final

pedro vieira da silva

Rui Manhoso, diretor da Federação Por-tuguesa de Futebol, esteve na final da

competição, tendo entre-gue, após o jogo, alguns prémios.

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600 participantes» entre 22 comitivas.

«Não fizemos mais doque a nossa obrigação e procuramos, com a aju-da preciosa da Câma-ra de Braga, dar todas as condições, em termos de transporte, alimenta-

ção e estadia, para todos. O "feedback" que temos tido dos elementos de to-das as associações e tam-bém da FPF foi excelente. Braga sempre soube rece-ber bem e estamos felizes com o trabalho feito», fi-nalizou Manuel Machado.

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01.07.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

O Futebol Clube de Fa-malicão anunciou, ontem, o nome de Sérgio Vieira para

treinador da sua equipa sénior de futebol, que se prepara para disputar a II Liga.

Com 35 anos de idade, Sérgio Vieira é a aposta do FC Famalicão para suce-der no cargo a Vasco Sea-bra, técnico que na época finda orientou a equipa, depois de ter substituído Dito no cargo.

Porém, os objetivos do conjunto famalicense não foram conseguidos, com o técnico Vasco Seabra – que se tinha estreado no comando do Paços de Fer-reira – a “deixar” a equipa na 14.ª posição, depois de a ter recebido em posições bem melhores.

Sérgio Vieira estreou-

-se como técnico princi-pal, em Portugal, na época finda, quando assumiu o comando do Moreirense, na I Liga, mas a sua missão foi interrompida nas últi-mas jornadas, com a subs-tituição por Petit.

Em Famalicão segue-

Ex-moreirense

Sérgio Vieira é o treinadordo FC Famalicão

-se a segunda experiên-cia como treinador princi-pal, e, na hora de assumir o cargo, diz ser «um desa-fio ambicioso, de respon-sabilidade e compromis-so para com os adeptos, e a história do clube».

Recorde-se que Sérgio

Sérgio Vieira

futebol de praia

Sporting de Bragavenceu NacionalO Sporting de Braga goleou, ontem, o CD Nacio-nal por 5-1 em jogo correspondente à 2.ª jorna-da do Campeonato de Elite de futebol de praia, disputada na Nazaré.

Léo Martins (2), João Pereira, Miguel Pinhei-ro e João Pedreira fizeram os golos que deram a vitória ao conjunto bracarense.

O SC Braga volta a jogar dia 14 de julho fren-te ao GR Amigos da Paz, pelas 17h00, na Praia de Buarcos, na Figueira da Foz, palco para os encon-tros da terceira jornada da competição.

A quarta e quinta jornadas disputam-se no dia 21 e 27 de julho, na Praia da Couve, em Apú-lia, Esposende.

Vieira trabalhou no Spor-ting de Braga e Sporting CP como adjunto de Do-mingos Paciência, antes de enveredar pela carreira como treinado principal, que começou no Brasil.

O novo técnico já on-tem orientou os trabalhos do conjunto famalicense.

CCD Ribeirão: atletismo

Maria João Barbosano europeu de juvenis

Maria João Barbo-sa, jovem atleta do Clube de Cultura e Desporto de Ri-

beirão, foi convocada pela Federação Portuguesa de Atletismo para o campeo-nato da Europa de juvenis (sub-18).

Esta convocatória sur-ge, depois da atleta ter al-cançado a marca de quali-ficação definida para esta competição, no decorrer do Meeting de São João, no dia 20 de junho, ao es-tabelecer um novo recor-de pessoal, com o tempo de 12.13 segundos. Este resultado é ainda recor-de distrital de Braga, no

escalão de juvenis.Esta é a segunda opor-

tunidade para a Maria João Barbosa represen-tar o nosso país, uma vez que já tinha sido convo-cada para a seleção na-cional no Troféu Ibérico, competição que decor-reu em Abrantes, no dia 3 de junho. 

Depois das subidas ao pódio nos nacionais de ju-venis de ar livre, nos Cam-peonatos Nacionais de Ju-venis de pista coberta e no Olímpico Jovem, esta con-vocatória para o Campeo-nato da Europa culmina uma época de afirmação da jovem atleta do CCDR

na velocidade nacional. Maria João Barbosa faz

parte de uma lista de 18 atletas que estarão pre-

sentes nesta competição internacional, que decor-rerá em Gyor, na Hungria de 5 a 8 de julho. 

Maria João Barbosa

Arcos de valdevez

Dois atletas na seleção nacional de kayak poloAs equipas nacionais sénior e sub-21 de kayak--polo deslocaram-se à Bélgica para participar na 2.ª Taça de Kayak-Polo da Associação Europeia de Canoagem (ECA CUP), que é também a 26.ª edição do torneio internacional “Flandres Cup”, o último grande momento competitivo antes da realização do mundial da especialidade, que de-correrá no Canadá de 31 de julho a 5 de agosto.

Na categoria sénior, a comitiva portuguesa con-tou com jogadores de vários clubes, entre eles os arcuenses Daniel Silva e Filipe Silva, que repre-sentam o Clube Náutico de Arcos de Valdevez.

No torneio estiveram presentes 13 equipas, tendo a equipa nacional ficado num grupo muito difícil, constituído por Portugal, Espanha (cam-peões da Europa 2017), Alemanha (vice-cam-peões da Europa 2017) e França “B”.

Em termos desportivos, as coisas não corre-ram bem aos portugueses, pois não ganharam nenhum jogo, ficando em último lugar do tor-neio. De referir, que a equipa portuguesa estava privada de três atletas fundamentais, que já es-tarão presentes no mundial, assim com os dois arcuenses.

Os sub-21 posicionaram-se em nono lugar.

FCF

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

O segundo dia dos Campeonatos Na-cionais Escolares de Iniciados foi de en-

cerramento de competi-ção para várias modalida-des, como são os casos das Atividades Rítmicas e Ex-pressivas, Atletismo, BTT--XCO e Patinagem, que já têm campeões.

A ES Rocha Peixoto sa-grou-se, uma vez mais, campeã nacional de Ati-vidades Rítmicas e Ex-pressivas revalidando o seu título e mantendo-se, assim, imbatível.

Campeões de atletismoEm atletismo, Carolina Maio (centro) é a cam-

Campeonatos Nacionais Escolares de Iniciados

Já são conhecidos vários campeões nacionais

Luís Covas e Sameiro Araújo com os vencedores de patinagem

peã de salto em compri-mento, com 5,06m, Álvaro Terroso (norte) é o cam-peão de salto em altura, com 1,70m, Bernardo Soa-res (centro) é o campeão de lançamento do peso – 4kg, com 14,64m, Ana Araújo (norte) é a vence-dora de 60 m barreiras, com 1 0,04, Francisco Cos-ta (norte) é o campeão de 80 m barreiras, com 1 1,62, Lurdes Oliveira (centro) é a vencedora de 80 m pla-nos, com 1 0,22, Mariana Marques (Lisboa e Vale do Tejo) é a campeã de lan-çamento do peso – 3kg, com 12,21m, José Ferrei-ra (Lisboa e Vale do Te-jo) é o vencedor de 80 m

planos, com 9,57, Mariana Gomes (centro) é a campeã de salto em altu-ra, com 1,53 m e Francisco Castro (centro) é o cam-peão de salto em compri-mento, com 6,28 m.

Campeões em BTTÍris Chagas, Escola Se-cundária de Palmela, Se-túbal, foi a vencedora de iniciados femininos em BTT, Tomás dos Santos Pereira de Carvalho, Es-cola Secundária Marques de Castilho, Águeda, foi o vencedor de iniciados masculinos, Inês Bote-quilha, da Escola Básica Poeta Emiliano da Cos-

ta, Estoril, foi a vencedora de

juvenis femininos e Gonçalo Pires, da Esco-la Secundária de Vagos, foi o vencedor de juve-nis masculinos.

Campeõesem patinagemEm patinagem artísti-ca Iria Ribeiro, da Esco-la Básica e Secundária de Lousada Oeste, alcançou o primeiro lugar, Maria Beatriz Parente, da No-bel International School Algarve, venceu a com-petição de patinagem ini-ciados, Rodrigo Guerreiro Albino, da Escola Básica das Naus, Lagos, venceu a

competição de patinagem iniciados, a equipa do Al-garve venceu em patina-gem – estafetas femininos e a equipa do centro ven-ceu em patinagem – esta-

fetas masculinos.Hoje realizam-se as fi-

nais das restantes moda-lidades, assim como de algumas disciplinas de atletismo.

Um pormenor da prova de BTT

Três pódios do atletismo

Campeonatos Nacionais Escolares

terminam hoje em Braga

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01.07.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

08h00 Bom dia Portugal; 10h30 Todas as palavras; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Eurodeputados; 13h30 Volta ao mundo; 13h50 Tech 3; 14h00 RTP Mundial; 15h00 3 às 15; 16h00 3 às 16; 16h30 A essência; 16h50 RTP Mundial; 18h00 3 às 18; 18h10 RTP Mundial; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Ideias e companhias; 20h45 360º; 23h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

09h00 Jornal síntese; 09h15 Contas poupança; 09h30 Jornal síntese; 09h45 Cartaz; 10h00 Jornal síntese; 10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h45 Ó sr. árbitro; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h40 Boa vida; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Boa cama boa mesa; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Volante; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 21h45 Diário do Mundial; 22h15 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

09h00 No� cias; 10h30 Ephemera; 10h45 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 GTI; 14h15 No� cias; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 Especial informação: Seleção; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h15 No� cias; 23h00 Mais transferências; 00h00 No� cias

06h00 Mundial FIFA: México x Suécia; 07h35 Estrelas da Rússia: David de gea e John Stones; 08h05 Mundial FIFA: Inglaterra x Bélgica, Espanha x Marrocos, Islândia x Croácia, França x Argen� na e Uruguai x Portugal; 15h00 Mundial FIFA: Espanha x Rússia (direto); 17h10 Mundial FIFA: França x Argen� na e Uruguai x Portugal; 19h00 Mundial FIFA: Croácia x Dinamarca (direto); 21h00 Mundial FIFA: Espanha x Rússia, Uruguai x Portugal, França x Argen� na e Croácia x Dinamarca

06h00 Voleibol Fem./Liga das Nações: 3º e 4º lugares (direto); 09h50 Portugal Olímpico; 10h10 Wrestling: Smackdown; 11h45 Voleibol Fem./Liga das Nações: fi nal (direto); 13h50 Ténis/ATP World Tour 250: fi nais Antalya e Eastbourne; 17h30 Mundial FIFA: Espanha x Rússia; 19h30 Atle� smo/Diamond League: Paris; 21h30 Mundial FIFA: Croácia x Dinamarca; 23h30 Combate/Título Mundial: Michael Conlon x Adeilson dos Santos; 00h30 Camp. Mundo/G.P. Holanda: Moto2 e MotoGP

05h30 Casino Jack: o dinheiro dos outros; 07h20 O agente disfarçado 2; 08h55 Brave: indomável; 10h30 Entrelaçados; 12h15 Carros 2; 14h05 Guarda-costas de segunda; 15h50 Confronto de � tãs; 17h45 Operação zodíaco; 19h40 Capitão América: o soldado do inverno; 22h00 Olhos de lince; 00h05 Robocop; 02h05 O defensor

04h40 Golpada americana; 06h52 Castle; 08h30 Timeless; 09h15 Quan� co; 10h00 Mentes criminosas; 13h15 Mave-rick; 15h30 Hellboy; 17h35 O cavaleiro das trevas; 20h10 Apanha-me esse gringo; 22h00 O código Da Vinci; 00h25 O fugi� vo; 02h45 Toque de mestre

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Carélia – As florestas primevas russas 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Aqui Portugal: Castelo de Paiva 20h00 Telejornal 21h00 As noites do Mundial 22h15 Filme: Creed, o legado de Rocky 00h15 Peixe-dragão, o novo pirata das Caraíbas 01h45 Sociedade recreativa

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h55 Sim, eu consigo 13h12 Caminhos 13h35 70x7 14h10 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h10 Desalinhado/Vamos à descoberta 18h00 Volta ao mundo em 80 dias sem um cêntimo 18h30 A minha grande aventura 18h52 Titeuf, a noite do cão lobisomem 19h15 Odd é um ovo 19h30 Rosa e Dara, uma grande aventura nas férias 20h00 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h25 Ao serviço da França 20h50 Mulheres no cabeleireiro 21h30 Jornal 2 22h15 Lei e corrupção 23h15 Nos telhados do mundo 00h15 Cristina Branco

06h30 Masha, Endangered Species, Lego Star Wars, Dragon Ball, Vingadores, Star Wars Rebels, Once 09h45 As feiticeiras 10h15 Filme: Zootrópolis 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 15h00 Mundial FIFA: Espanha x Rússia (direto) 17h00 Filme: Dança comigo 20h00 Jornal da noite 21h45 Minutos mágicos 22h45 Não há crise 23h30 Festa do Mundial 23h45 O outro lado do paraíso 01h00 Mundial FIFA: Espanha x Rússia

06h30 Campeões e detetives 08h15 Detetive maravilhas 09h00 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa 11h00 Missa 12h30 Somos Portugal: Sever do Vouga 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Sever do Vouga 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa!

ENTRETENIMENTONÃO HÁ CRISE

OS APANHADOS MAIS HILARIANTES DO MUNDO, PARA RIR DO PRINCÍPIO AO FIM, APRESENTADOSPOR DIANA CHAVES E JOÃO PAULO SOUSASIC, 22h45

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessão: 15h00*

Sala 1 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 3 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

Sala 4 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**

Sala 1 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessão: 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h20 – 19h30

Sala 1 – TÁXI 5 – VO (M/12)Sessões: 21h35 – 23h55*

Sala 2 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – VO (M/14)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – OCEAN'S 8 – VO (M/12)Sessões: 15h30 – 17h50 – 21h20 – 23h59*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h30 – 15h50 – 18h10

Sala 1 – À DERIVA (M/12)Sessões: 20h40 – 23h30

Sala 2 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 13h20 – 16h00 – 18h40 – 21h10 – 00h05

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 14h00 – 17h30

Sala 3 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – leg. (M/6)Sessões: 20h50 – 00h00

Sala 4 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 13h50 – 17h10 – 20h30 – 23h50

Sala 4 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 5 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – dob. (M/6)Sessões: 12h40 – 15h30 – 18h30 (3D)

Sala 5 – HEREDITÁRIO (M/18)Sessões: 21h30 – 00h30

Sala 6 – OCEAN'S 8 – Atmos (M/12)Sessões: 13h40 – 16h20 – 18h55 – 21h40 – 00h25

Sala 7 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS (M/14)Sessões: 13h10 – 16h10 – 19h00 – 21h50 – 00h40

Sala 8 – COM AMOR, SIMON (M/12)Sessões: 21h00 – 00h10

Sala 8 – HEREDITÁRIO (M/18)Sessões: 14h30 – 17h40

Sala 9 – DEADPOOL (M/14)Sessões: 12h45 – 15h35 – 21h20 – 00h20

Sala 9 – A LIVRARIA (M/12)Sessão: 18h35

*Sábado e domingo **Exceto sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – SICARIO: GUERRA DE CARTÉIS – 2D(M/14)Sessões: 16h30 – 19h00 – 21h30 – 00h00

Sala 1 – OCEAN'S 8 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h30 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 3 – ASAS PELOS ARES – 2D (M/6)Sessões: 12h40 – 14h40 – 16h40

Sala 3 – MARY SHELLEY – 2D (M/12)Sessões: 18h40 – 21h20 – 23h50

Sala 4 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h20

Sala 4 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 21h10 – 23h45

Sala 5 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h30

Sala 5 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00

Sala 6 – THE INCREDIBLES 2: OS SUPER-HERÓIS – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 (3D) – 21h30 (VO) – 00h10 (VO)

Sala 7 – JEEPERS CREEPERS 3 – 2D (M/16)Sessões: 17h40 – 19h50 – 22h00 – 00h15

Sala 7 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessão: 12h40

Sala 7 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessão: 14h50

Sala 8 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h50 – 14h50 – 16h50

Sala 8 – DEADPOOL 2 – 2D (M/14)Sessões: 18h50 – 21h20 – 23h50

Sala 9 – A MÚSICA DO SILÊNCIO – 2D (M/12)Sessões: 16h30* – 21h20*

Sala 9 – A ESCOLA DA VIDA – 2D (M/6)Sessão: 14h00

Sala 9 – MAU SAMARITANO – 2D (M/16)Sessões: 16h30** – 19h00 – 21h20** – 23h55

Sala 10 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 (3D) – 21h30 – 00h05

Sala 10 – NÃO TE PREOCUPES, NÃO IRÁ LONGE A PÉ – 2D (M/14)Sessões: 12h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 11 – PRESA BRANCA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00

Sala 12 – TAL MÃE, TAL FILHA – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 17h20 – 21h50 – 00h10

Sala 12 – COM AMOR, SIMON – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 19h30

*De quinta-feira a domingo **De segunda-feira a quarta-feira

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 09h00 Samba de Guer-rilha, com Luca Argel; 10h00 A Nossa Terra, com Direnor; 12h00 Contraponto, Sónia Ribeiro; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lo-pes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Ros-so; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

Page 28: DM Valença – Trapicheira II · gem Maria, valorizou a mulher como mãe e como sublime protectora do gé-nero humano e é incontroverso que, ao longo dos tempos, os grandes poe-tas

28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 01.07.18www.diariodominho.pt

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUMVerde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical. L 1 Sab 1, 13-15: 2, 23-24; Sal 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b L 2 2 Cor 8, 7. 9. 13-15 Ev Mc 5, 21-43 ou Mc 5, 21-24. 35b-43 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Aniversário da restauração da Ordem em Portugal, com o Hospício de Santa Marta, em Lisboa, para clérigos pobres (1890).

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: DIFÍCIL

7 6 32 5 6

8 1 2 93 1

9 73 64 7 9 6

5 4 39 2 8

SUDOKU

HUMORDois bêbedos cambaleavam ao longo duma linha do com-boio, quando um deles diz:– Estas escadas nunca mais acabam.– Isso ainda é o menos! O pior é o corrimão que é baixinho.

9 2 1 3 7 6 4 5 84 5 3 8 2 9 7 6 17 8 6 5 1 4 3 2 96 9 2 4 8 3 5 1 78 1 7 9 5 2 6 4 33 4 5 7 6 1 8 9 21 7 4 2 3 5 9 8 65 6 8 1 9 7 2 3 42 3 9 6 4 8 1 7 5

* Solução do número anterior5 3 6 2 7 9 4 1 87 8 1 5 6 4 3 2 92 4 9 3 8 1 5 7 69 2 7 6 4 3 1 8 54 6 5 1 9 8 7 3 23 1 8 7 5 2 6 9 48 7 4 9 1 6 2 5 36 5 3 8 2 7 9 4 11 9 2 4 3 5 8 6 7

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Portugal faz uma história de aliança com Maria». D. Francisco Senra Coelho

VEJA SE SABE…O ____ episcopal de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho, Arcebispo eleito da Arquidiocese de Évora, é Illum oportet crescere me autem minui (Para que Ele cresça e eu diminua, Jo 3, 30).

CALENDÁRIO

FARMÁCIAS

BRAGA:Pipa - Rua D. joão II, n.º 394, Lamaçães

AMARES: Mercado

BARCELOS: Oliveira

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Ferreira

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Quinchães

GUIMARÃES: Vitória

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

PAUSA

R: Lema.

DIFICULDADE: FÁCIL

8 5 6 11 6 82 3 9 1 5

1 4 7 52 8 1 95 3 7 4

2 8 4 6 78 3 96 1 2 8

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

GaviãoRibeirão

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Manso

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Cerqueira

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

Horizontais: 1- Fazer em pedaços. 2- Porção de xarope que se toma de uma vez. 3- Brilhar com luz trémula ou vacilante. 4- Con-junto das barbas de uma pena; Parte do lombo dos bovinos entre a pá e o cachaço. 5- Gesto; Chumbo (s.q.). 6- Rela� vo ao Douro e ao Minho. 7- Andar; É um apelido. 8- Dinheiro (pop.); País insular da Europa do Sul. 9- Utensílio para apanhar e deslocar terra; Suf. de referente a. 10- Arriscado; Ruanda (abrev.).

Ver� cais: 1- Entregar (um indivíduo acusado de um crime e refu-giado noutro país) ao país no qual foi come� do o crime e que o pretende julgar. 2- Planta de fl ores amarelas, cujo suco é adstrin-gente e usado na cura de feridas. 3- Sen� r medo; Tira de pano que reforça os punhos e o colarinho. 4- Primeiro es� lo ar� s� co internacional da Cristandade Ocidental. 5- Planta medicinal; País do Sudoeste Asiá� co; É o maior rio italiano. 6- Capacidade do ser humano de se exprimir e comunicar por meio de palavras; Freiras. 7- Aluna. 8- Tecido esterilizado u� lizado em cirurgia e para fazer cura� vos; Canoa estreita de uso nos desportos aquá� cos. 9- Men� roso. 10- Arreganhar a tacha; Vogais.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Canalhada. 2- Aral; Rifa. 3- Medicina. 4- Bué; Emoção. 5- Gel; Rir. 6- Louceiro. 7- Dormente. 8- Aro; ea; IAC. 9- Dó; Glacé. 10- Almoços; Ar. Ver� cais: 1- Cambulhada. 2- Aréu; Rol. 3- Nadegudo. 4- Ali; Eco; JO. 5- Célere. 6- im; Imago. 7- Arno; Ré; LS. 8- Diacronia. 9- AF; Aí; taça. 10- Amortecer.

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ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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01.07.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente,

as oportunidades de emprego que, semanal-mente, lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obt-er mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.n e t e m p r e g o . g o v. p t /utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a ofer-ta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Eng.º João Carlos Viana Antunes GuimarãesSua esposa, fi lhos, noras, netos e demais família cumprem o doloroso

dever de participar o falecimento de seu ente querido, Sr. Eng.º JOÃO CARLOS VIANA ANTUNES GUIMARÃES, de 75 anos de idade, natural de Donim, Guimarães, residente que foi na Rua de Rebanhos, Quinta da Herdade, Tenões, desta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á exposto em câmara-arden-te na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro a partir das 12h00 de hoje, domingo, dia 1. O seu funeral realiza-se amanhã, segunda-feira, dia 2, com missa de corpo presente às 15h00. Finda esta irá a inumar no cemitério de Monte d'Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima sexta-feira, dia 6, às 18h30, na igreja paroquial de S. José de S. Lázaro.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 1 de julho de 2018A FAMÍLIA: Maria Leonor Flores Brito (esposa) Duarte Jorge Brito Antunes Guimarães (fi lho) João Pedro Brito Antunes Guimarães (fi lho) Teresa Mafalda Gonçalves Pontes Antunes Guimarães (nora) Maria Sofi a Guimarães Moreira Cunhal (nora) Netos e demais família

Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

MISSA DE 21.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Maria da ApresentaçãoPereira de Carvalho

Sua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 21.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida amanhã, segunda-feira, dia 2, às 17h00, na basílica do Bom Jesus.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

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23 2016 15

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DOMINGO 01.JULHO.2018

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Todas as semanas uma pergunta diferente.

Descubra as sete diferenças

1 - Esfera do topo da cúpula; 2 - Posição da mão da estátua feminina; 3 - Gradeamento da janela; 4 - T-shirt da menina; 5 - Elemento decorativo da esquina; 6 - T-shirt do menino; 7 - Elemento decorativo da varanda do edifício ao lado (CGD)

Soluções:

Bombeiros de Barcelossalvam animais de anexo em chamas em Carapeços

Um incêndio destruiu,ontem à tarde, por completo, o anexo de uma habitação no con-celho de Barcelos. Os bombeiros consegui-ram ainda salvar das chamas cabras e por-cos, mas há registo de outros animais mortos pelo fogo.

A situação ocorreu na freguesia de Cara-peços, na rua do Pe-nedo. Com alerta pe-las 15h00, para o teatro de operações desloca-ram-se os Bombeiros Voluntários de Barce-los, mais tarde refor-çados pela congénere de Barcelinhos.

Segundo o adjunto de comando, José Si-mões, o anexo conti-nha vários animais e ficou tudo destruído.

«Conseguimos, à

chegada, salvar a maio-ria dos animais. No-meadamente os por-cos e cabras», disse José Simões, admitindo que no meio dos escom-bros possam estar coe-lhos carbonizados.

Segundo o adjun-to, o anexo, para além dos animais, continha muita matéria combus-tível. «Nomeadamente palha e madeira. É um incêndio que vai dar al-gum trabalho de rescal-do», referiu, acrescen-tando que no teatro de operações estiveram 17 operacionais apoiados por sete viaturas. Uma mulher foi entretanto assistida, pois face ao incêndio acabou por se sentir mal.

A GNR tomou con-ta da ocorrência.

Nuno Cerqueira

O presidente do PSD disse ontem que Por-tugal vai pagar um preço político eleva-

do pela redução das 40 pa-ra as 35 horas semanais na saúde, alegando que a me-dida sustenta o acordo de governo entre a esquerda parlamentar.

«É notório que o Gover-no teve de fazer esta altera-ção, passagem de 40 para 35 horas, para poder agra-dar ao Partido Comunista e ao Bloco de Esquerda e assim formar a coligação parlamentar que foi for-mada», disse Rui Rio aos jornalistas, à margem da reunião do Conselho Es-tratégico Nacional do PSD, que ontem decorreu em Coimbra.

O líder social-democra-ta acrescentou que a medi-da de redução da carga ho-rária semanal, que se aplica ao setor da saúde a partir

Rui Rio diz que Portugalvai pagar preço elevadopor 35 horas na saúde

# alemanha

MERKEL AVANÇA COM NOVAS

MEDIDASPARA “SALVAR”

COLIGAÇÃO DE GOVERNO

A chanceler alemã, Ange-la Merkel, propôs ontem aos parceiros de governo várias medidas de contro-lo da imigração, incluin-do acordos de repatria-mento com 14 parceiros europeus, entre os quais Portugal, para pôr fim às divisões que ameaçam a coligação.

Merkel, que em 2015 aceitou acolher 800.000 refugiados na Alemanha, foi desafiada nas últimas semanas pelo seu alia-do tradicional de gover-no, a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, cujo lí-der, Hörst Seehofer, seu ministro do Interior, im-pôs um ultimato para um acordo europeu, ca-so contrário, imporia o seu «plano migratório», que incluía a expulsão de migrantes registados co-mo requerentes de asilo noutros países europeus.

de hoje, foi tomada «por necessidade político-par-tidária e não por estraté-gia de gestão da adminis-tração pública».

«Aquilo que os portu-gueses vão perceber cada vez mais e melhor é o custo de uma solução parlamen-tar onde há choques polí-ticos e ideológicos muito fortes entre o Partido So-

cialista, o Partido Comu-nista e o Bloco de Esquer-da», argumentou.

Rio lembrou declara-ções dos bastonários dos Médicos e dos Enfermeiros sobre a situação e também os alertas feitos por ele pró-prio «já há meses», na se-quência de diversas visitas a hospitais: «Isto está mal e ainda vai ficar pior», frisou.

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DOMINGO • 1 DE JULHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31808

de 01 de julho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

TRAPICHEIRA IValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 01 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoNa edição desta semana do su-plemento do Património vamos falar das trapicheiras.

E, desde logo, convém escla-recer que esta é uma atividade que não pode ser confundida com o contrabando.

O trapicho era concretizado maioritariamente pelas mu-lheres e pelos seus fi lhos, havendo também homens que o faziam, embora em menor número.

O objetivo da trapicheira era conseguir passar determinados produtos para o outro lado da fronteira, trazendo, depois outros produtos que eram vendidos em Portugal. Ora, um dos aspetos que diferencia o trapicho do contrabando é, precisamente, a quantidade que era transportada para além do que estava permitido. Outro pormenor, não menos impor-tante, que carateriza esta ati-vidade é o facto da trapicheira apenas utilizar a ponte interna-cional de Valença para transpor o rio Minho. Sempre de manhã, com uma indumentária própria para transportar os produtos escondidos, saía do local onde enchia a roupa, passava pelo nicho de Nossa Senhora da Guia, enfrentava os primeiros guardas fi scais e as apalpadei-ras na fronteira portuguesa, na Casa do Trapiche, atravessava a ponte e esperava voltar a pas-sar na fronteira espanhola sem ser descoberta.

> AS TRAPICHEIRAS UTILIZAVAM A PONTE INTERNACIONAL PARA PASSAR ENTRE AS DUAS MARGENS DO RIO MINHO

> SÍMBOLO NACIONAL NA PONTE DE VALENÇA> NO CONTRABANDO, O RIO ERA PASSADO DE BARCO

TRAPICHEIRAS FAZIAM TROCA DIRETA DE MERCADORIAS

Trapicho não pode ser confundidocom a atividade de contrabandista

O contrabando e o trapi-cho, à partida, podem parecer atividades iguais, mas, na verda-

de, são coisas bem diferentes e sobretudo com ganhos muito dís-pares, sendo que os contrabandis-tas eram os que mais lucravam.Feito este primeiro reparo, con-vém, antes de avançar, esclarecer o que é o trapicho.A defi nição é-nos dada por Antó-nio Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira, no trabalho intitulado “Trapicheiros”, elaborado em 1990. «Diremos que consiste numa actividade comercial típica das populações da raia portugue-sa e espanhola, peculiar da zona fronteiriça do Norte do país, com principal expressão nos conce-lhos de Valença, Monção e Cami-nha e, com menor relevo, nos de Melgaço, Vila Nova de Cerveira,

às fi lhoses». «O que nos arrasa é o “trapicho” por junto, o “trapi-chon” [...] – miliciano, o “trapicho daqueles que nunca foram trapi-cheiros e que o são agora porque o contrabando lhes rende mais do que qualquer outra atividade, do que qualquer outro trabalho, do que qualquer outro emprego, por-que os lucros são cativantes e os riscos quase nulos. O “trapicho” a retalho leva e traz. Em troca do pão vem o peixe, em troca do ar-roz e do açúcar, vêm os limões, a fruta, os remédios e a boa pescada de Vigo. O “trapicho” perigoso é aquele que leva tudo e nada traz. É aquele que segue de automóvel,

sem a gente compreender bem como isso se faz», acrescenta.Para o autor do artigo, é o «“tra-picho” miliciano, novo-rico, des-carado e petulante o que eu não posso defender».«O outro, o que existiu sempre e mata a fome a tantas bocas es-panholas e portuguesas, a tantas bocas valencianas e tudenses, que sem ele não teriam que mastigar, não teriam que comer, esse tem direitos adquiridos contra os quais não nos podemos revoltar. Tem por si a tradição e é, no fundo, um auxílio mútuo que não prejudica ninguém», conclui “João Sem Terra”.

Rafael Sánchez Bargiela defende, por sua vez, que, recordar o tra-picho «é recuperar a memória de auténticos heroes anónimos que salvaron tantas vidas nos duros tempos da Guerra Civil española, de mulleres valentes e emprende-doras, que, amáis de trabalhar na casa e no campo, arriscaban a sua liberdade para alimentar aos seus fi llos, daquelles carabineiros e guardinhas que ollaron para outro lado na sua ronda diária polo ca-miño ao carón do Miño».Fica assim bem clara a diferença entre quem fazia contrabando e quem fazia trapicho, duas coisas bem diferentes.

Montalegre e Chaves», afi rma.Vítor Salvador, da Câmara de Va-lença, refere, por sua vez, que o trapicho «parte do mesmo princí-pio que o contrabando». Mas, sem desrespeitar as pessoas que o pra-ticaram, chamam-lhe «contraban-do de pé descalço» que ganhou volume a partir do momento em que foi construída a ponte inter-nacional, ou seja, um meio físico que permitiu facilmente passar de uma margem para a outra do rio Minho.«As senhoras que viviam com muitas difi culdades fi nanceiras nesta zona da fronteira começa-ram a ver na ponte uma oportuni-dade no rio».Outra fonte que nos ajuda a per-ceber a diferença entre trapicho e contrabando é o artigo “Em Defesa do Trapicho” assinado por “João Sem Terra”, publicado em agosto de 1941 no “O Minhoto” e que se encontra em parte repro-duzido no livro “Valença – Das Origens aos Nossos Dias”, da autoria de Manuel Augusto Pinto Neves.

GANHA-PÃODE MUITA GENTESegundo defendia na altura “João Sem Terra”, «o “trapicho” a retalho é o amparo, o ganha--pão e o pão nosso de cada dia de muita gente que, sem ele, cairia na miséria», sublinhando ainda que «não é por aí que o gato vai

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 01 de julho de 2018PATRIMÓNIO

> CAFÉ, FARINHA E AÇÚCAR ERAM ALGUNS DOS PRODUTOS QUE AS TRAPICHEIRAS LEVAVAM PARA ESPANHA

Origem das trapicheiras pode recuar até aos fi nais do século XIX

> CIDADE DE TUI, DO OUTRO LADO DO RIO MINHO > A LINHA DE FRONTEIRA ENTRE PORTUGAL E ESPANHA

A trapicheira, do lado de Valença, e a raiana, do lado de Tui, tinham exa-tamente a mesma ati-

vidade que era conseguir passar produtos de um lado para o outro da fronteira sem serem descober-tas pelas polícias, levando sempre tudo o que podiam e regressando com outros produtos que pudes-sem vender.Segundo defende António Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira, no trabalho intitulado “Trapi-cheiros”, elaborado em 1990, «na sua forma tradicional, que se crê remontar ao fi nal do século passado [século XIX], o trapiche» baseava-se «na troca directa de mercadorias». «De Portugal saíam, conforme as épocas, di-versos produtos geralmente pro-venientes das hortas e quinteiros da região, como ovos, frutas e legumes, alguns tecidos e muito café, enquanto que de Espanha vinha, ao sabor das épocas, um pouco de tudo: pão, chocolates, caramelos e, principalmente, o pescado fresco, sendo famosa, em tempos não muito distantes, a “merluza del pincho”, isto é, a célebre pescada de Vigo», acres-centa o autor do trabalho que foi funcionário durante largos anos da Alfândega de Valença. Ainda segundo explica, «o transporte dos produtos trapicheados era braçal, violento e rigorosamente nada higiénico» uma vez que «os granéis, às vezes em combinações incríveis para iludir a fi scalização, eram remetidos em sacas, ceiras, caixas e cartões para serem leva-dos à cabeça de um para o outro lado da fronteira».António Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira sublinha que «o tra-piche foi sempre uma actividade reservada a pessoas de fracos recursos económicos, nomeada-mente viúvas e abandonadas com muitos fi lhos, e a autorização para o seu exercício era precedi-da de um inquérito que, até 1974, deveria contar com o visto da PIDE/DGS». É importante realçar que à trapicheira era «fornecido um cartão de identifi cação es-pecial, vulgarmente conhecido por “passaporte de raiana”, com

efi cácia legal para atravessar a fronteira na área do concelho onde era emitido, aceitando-o as autoridades policiais dos dois paí-ses em substituição do passaporte normal, cuja obtenção, diga-se de passagem, era, nesses tempos idos, realmente privilégio de mui-to poucos», acrescenta a mesma fonte.

COMÉRCIO AO SABORDAS NECESSIDADESRafael Sánchez Bargiela, defende, por sua vez, que o comércio ilíci-to, nomeadamente a transação de bens comerciais de maneira sem

os fazer sujeitar à fi scalização e aplicação de taxas, foi sempre uma constante desde a criação das fronteiras e que foi aumentan-do conforme a sua consolidação.Na sua opinião, «Tui e Valença, pola súa propria complementari-dade histórica e funcional serán escenário privilexiados para este comercio ilegal». «Un comercio que segundo as necesidades de cada época mudara de obxectivo: o sal na Idade Media, o gando em época moderna, a fariña, o café, o tabaco, as armas, os cartos e mesmo as personas em tempos máis recentes serán protagonistas

deste tráfi co, sempre intenso», acrescenta. Neste seu artigo, Ra-fael Sánchez Bargiela sustenta que a criação das forças policiais no século XIX, mais concretamente, os carabineiros, no lado da Galiza, e os “guardinhas” portugueses, como eram conhecidos e apeli-dados pelas raianas, introduziu um novo capítulo nesta atividade, uma vez que aumentou o controlo deste território, «reduzindo a per-meabilidade da fronteira».Desengane-se quem pense que o trapicho era uma atividade ilegal, ou melhor dizendo, totalmente ilegal. Na verdade, os governos

português e espanhol, percebendo a incapacidade de controlar, in-troduziram uma regulamentação da atividade. Como já dissemos, a trapicheira, do lado de Valença, e a raiana, do lado de Tui, tinham mesmo o cartão identifi cativo, que substituía o passaporte. E, às quintas-feiras, dia da feira de Tui, elas podiam mesmo transportar legalmente uma quota de peixe, seis pastas de chocolate, uma saca de caramelos, três latas de pêssego, uma garrafa de azeite, um par de pantufas, fruta, torrão, polvo, vinho de missa e conhaque Fundador.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 01 de julho de 2018 PATRIMÓNIO

> MANDRANA QUE PERMITIA OCULTAR OS PRODUTOS

ROUPA ELABORADA PARA APELAR À PIEDADE DOS GUARDAS E PARA LEVAR O MAIOR NÚMERO DE PRODUTOS POSSÍVEL

Traje da trapicheira era autêntica obra de engenharia têxtil

O traje da trapicheira pode ser considerado uma verdadeira obra de engenharia têxtil,

na medida em que tinha como principal função a de ocultar os produtos que tinham de passar na fronteira.António Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira, no trabalho “Trapi-cheiros”, explica que «a trapichei-ra dos “velhos tempos” vestia de negro por ser viúva e, não sendo, porque intuía que o fúnebre da cor era mais adequado ao desem-penho do seu mister, em que era importante suscitar sentimentos de comiseração no empedernido espírito de guardas e fi scais». «A nota de cor era dada pelo avental de chita com dois enormes bolsos abertos à altura da barriga, um para pesetas o outro para escu-dos. Por pobrezinhas que fossem, das suas orelhas pendiam, no en-tanto, duas pequenas libras, que isto do ourinho é ponto de honra das gentes do Minho», acrescen-ta. Inicialmente, a trapicheira fazia todo o percurso descalça, uma situação que veio a mudar com o evoluir dos tempos. «Os pés, primeiramente descalços, depois com socos ou alpergatas, acabaram com o tempo por fi car calçados com as botas de borra-cha da fábrica do “Pepe Chirelo”, muito mais duradouras e práticas nas lides húmidas do manuseio do pescado», acrescenta António Jorge Gonçalves e Gama de Oli-

veira. Outro elemento importante no traje da trapicheira era a ro-dilha, que punha na cabeça, para equilibrar o peso da sacada.

SEGREDODA MANDRANANeste traje, há uma peça que merece todo o destaque pela sua originalidade. Trata-se da mandrana que era «uma sub-saia de dupla tela, cuja totalidade do perímetro era constituída por cavidades tubulares, fechadas na bainha e abertas em cima, obtidas por cosedura vertical e separadas entre si a uns dez centímetros», descreve António Jorge Gonçal-ves e Gama de Oliveira. «Qual cartucheira destinada a albergar longilíneos projécteis, a mandra-na sujeita ao tronco por alças cruzadas, foi especialmente con-cebida para transportar o café em grão nos seus alvéolos. Diz-se que numa mandrana podiam caber até 25 quilos de café», acrescenta. Mas, na mandrana eram também transportados outros produtos, como, por exemplo, ovos.O êxito da mandrana, salienta An-tónio Jorge Gonçalves e Gama de Oliveira, residia «no facto de que, não sendo visível, como de roupa interior se tratasse, não podia ser inspeccionada pelos guardas a quem está vedado fazer buscas pessoais em indivíduos do sexo oposto», um trabalho que cabia às apalpadeiras, de que falaremos na próxima semana.

> TRAJE DA TRAPICHEIRA > RODILHA PARA AJUDAR A TRANSPORTAR A CESTA NA CABEÇA