11

Click here to load reader

do a Importância Da Introdução E.S.E

Embed Size (px)

DESCRIPTION

TEXTO em PDF

Citation preview

Page 1: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 1

Roteiro de Aula

Tema: Introdução do Evangelho Segundo o Espiritismo de AllanKardec

Delimitação do Assunto: Objetivo da Obra, Autoridade da DoutrinaEspírita, Notícias Históricas, Sócrates e Platão, Precursores daDoutrina Cristã e do Espiritismo, Resumo da Doutrina de Sócrates ePlatão.

Público Alvo: 2º Ano Curso Básico

Duração Aula: 40 minutos

Objetivos Gerais: Motivar a leitura da Introdução do livro OEvangelho Segundo o Espiritismo. Conscientizar a importância dareferida Introdução.

Objetivos Específicos: Apresentar a Introdução como a base daDoutrina Espírita, levando-se em conta os ensinamentos morais doCristo.

Escolha do Procedimento: Aula Expositiva com ajuda etransparências.

Conteúdo

A- Introdução: Explicação das máximas morais do Cristo, suaconcordância com o Espiritismo e sua aplicação às diversassituações da vida de maneira racional.

B- Desenvolvimento: Tópicos que encontramos na Introdução:

• Objetivo da Obra: Podemos dividir as matérias contidas nosEvangelhos em cinco partes: 1) Os atos comuns da vida doCristo; 2) Os milagres; 3) As profecias; 4) As palavras queserviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; 5) O

Page 2: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 2

ensino moral. Se as quatro primeiras partes tem sido objeto dediscussões, a última permanece inatacável. É essa parte queconstitui o objeto exclusivo desta obra. Nesta obra reúnem-setrechos do Evangelho que podem constituir um código de moraluniversal sem distinção de cultos. Respeita-se a traduçãooriginal do Evangelho, assim como seus versículos. Mas aoinvés de se prender a uma ordem cronológica as máximasforam agrupadas e distribuídas segundo a sua natureza demodo que uma se deduza da outra. O Código Moral Universal,é o real significado do E. S. E. ao alcance de todos. O trabalhode codificação de Kardec com o auxílio de diversos EspíritosSuperiores explica-nos passagens obscuras, narrativasalegóricas, que a feição de “cartilha” nos convidam aoentendimento raciocinado. E é nesse intercâmbio entre mundosque o Evangelho ( ou código de moral ), nos é ensinado,acrescido do convite a seu exercício.

• Autoridade da Doutrina Espírita – Controle Universal doEnsino dos Espíritos: A fim de evitar erros por interpretaçãoou por vaidade, Deus quis que as revelações passadas atravésdos Espíritos no Livro O . E.S.E. chegassem aos homens pormeio rápido e autêntico, os Espíritos a levaram a “todos”, semprivilégios ou exclusividade. É essa universalidade do ensinodos Espíritos que faz a força do Espiritismo e a causa de suarápida propagação. Milhares de vozes, simultaneamenteespalhando a mesma mensagem por toda a Terra. A razão e aanálise são necessárias, sem exceção, para se constatar aautenticidade das mensagens recebidas dos Espíritos. Toda ateoria em contradição ao bom senso, por mais respeitável queseja o nome que a assina, deve ser rejeitada. Evitando-seassim as mistificações. A revelação de um novo princípiodoutrinário deve ser: espontânea, simultânea, idêntica em seuconteúdo através de um grande número de médiuns, estranhosentre si, e de diversos locais. Isto garante sua veracidade e suaunanimidade, põe por terra teses solitárias. Esse critério decontrole universal determina o sucesso da doutrina formuladapelos Espíritos no Livro dos Espíritos e no Livro dos Médiuns.Um grito isolado e perdido no vácuo representa todas astentativas de se destruir o Espiritismo e assim também se

Page 3: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 3

tornaram as manifestações de quem quer que tentasse devia-lode sua finalidade. É também neste “critériun” que devem seranalisados os pontos doutrinários ainda não esclarecidos.Prudência reveste as revelações dos Espíritos Superiores.Deus usa a universalidade dos Espíritos para a comunicaçãocom toda a Terra, caráter essencial da Doutrina Espírita, nistoesta sua força e sua autoridade, base inabalável, e não nafragilidade de uma só cabeça, não há individualidade. Um revéspara o orgulho humano.

• Notícias Históricas: Explicações para conhecimento do realsentido de certas palavras ou termos usados no Evangelho:

A- Samaritanos: povo da Samaria( uma das quatro divisõesda Palestina), admitiam somente o Pentateuco quecontem a Lei de Moisés, rejeitando todos os livros que lheforam anexados depois. Eram desprezados e perseguidospelos Judeus Ortodoxos, em decorrência da divergênciadas opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem amesma origem. Eram os protestantes da época,

B- 1- Nazarenos: Nome antigo dado aos Judeus que faziamvotos por toda a vida ou para algum tempo, deconservarem-se em pureza perfeita, castidade eabstinência ao álcool e por não cortarem os cabelos (ex.:Sansão, Samuel, João Batista),

C- 2- Nazarenos: Nome também dado pelos Judeus aosprimeiros cristãos devido a Jesus ser de Nazaré,

D- 3- Nazarenos: Também era nome de uma seita heréticados primeiros séculos da era cristã que misturava práticasmosaicas aos dogmas cristãos (desapareceu no século IV),

E- Publicanos: Encarregados da cobrança de impostos edas rendas de toda espécie, fosse de Roma ou de outrasCidades do Império Romano. O nome, mais tarde, foiestendido a todos os que lidavam com "o dinheiropúblico". Hoje o termo é usado no sentido pejorativo paranegociatas pouco escrupulosas,

Page 4: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 4

F- Peageiros: Cobradores da “Peagem” (pagamento),imposto cobrado para entrada nas Cidades. Seriam hojeos funcionários aduaneiros e os cobradores de taxassobre mercadorias. Também eram mal vistos,

G- Fariseus: A tradição da teologia judaica consistia nacoletânea das interpretações sobre o sentido dasEscrituras, dando origem aos dogmas. Eram, entre osdoutores, objetos de intermináveis discussõesfreqüentemente relacionadas a simples questões depalavras ou forma. Daí, nasceram diversas seitas quedisputavam o monopólio da verdade, antagonizando-semutuamente. Entre elas a mais influente era a dosFariseus, servis observadores das práticas exteriores doculto e das cerimônias, tornando-se homens hipócritas,pois não tinham fé sincera. Usavam a religião como meiode ascensão social. Foram eles que se uniram aossacerdotes para perseguir e fazer perecer Jesus,

H- Escribas: Nome dado em princípio aos secretários dosReis de Judá e a certos Intendentes dos ExércitosJudeus. Também era o nome dado aos doutores queensinavam a Lei de Moisés, que a interpretavam para opovo. Comungavam os mesmos princípios dos Fariseus,

I- Saduceus: Integrantes de uma seita judia, cujo fundadorfoi Sadoc, que não acreditava nem na imortalidade daalma nem na ressurreição nem nos bons e maus Anjos,embora acreditassem em Deus. Eram semelhantes aosmaterialistas da época. Prendiam-se ao texto da Leiantiga, não admitindo qualquer interpretação. Servindo aDeus, só esperam por recompensas temporais e asatisfação dos sentidos. Opunham-se aos Fariseus,

J- Essênios: Moravam em edifícios semelhantes amosteiros, numa associação moral e religiosa.Distinguiam-se por costumes suaves, virtudes austeras,ensinando o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade daalma e na ressurreição. Celibatários, condenavam aguerra e a escravidão. Seus bens eram comuns.Dedicavam-se à agricultura. Por seus princípios, muitospensavam ser Jesus essênio antes do início de suamissão pública,

Page 5: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 5

K- Terapeutas: Eram tidos como servidores de Deus oucuradores. Tinham grande semelhança com os Essênios,pois professavam os mesmos princípios. Eramextremamente frugais na alimentação, voltados aocelibato, à contemplação e à vida solitária, constituindouma verdadeira ordem religiosa. Fossem Judeus ouCristãos, formavam com os essênios o traço de uniãoentre o judaísmo e o cristianismo,

L- Sinagoga: Local onde se reuniam os Judeus aos sábadospara preces públicas sob direção dos Anciãos, Escribas eDoutores da Lei, faziam-se também leituras dos LivrosSagrados seguidas de explicações. Todos podiamparticipar e foi por isso que Jesus, sem ser sacerdote,pode ensinar aos sábados nas Sinagogas. Após a ruínado Templo de Salomão em Jerusalém e a Diáspora asSinagogas serviram de templo para celebração de cultos.

• Sócrates e Platão - Precursores da Doutrina Cristã e doEspiritismo: Nada foge a tutela Divina, as grandes idéiasnunca aparecem de súbito. Quando chega o tempo certo,Deus envia pessoas certas para a formação de um corpo dedoutrina. E a doutrina encontrou Espíritos já preparados parasua aceitação. Assim aconteceu com as idéias cristãs, queforam pressentidas muitos séculos antes de Jesus e dosEssênios, sendo Sócrates e Platão seus precursores.

A- Sócrates: Como Jesus nada escreveu ou nada deixouescrito, morreu como criminoso por combaterpreconceitos religiosos. Colocou a virtude acima dahipocrisia e da ilusão do formalismo. Acusado pelosFariseus de sua época de corromper a juventude, aoproclamar o dogma da unicidade de Deus, a imortalidadeda alma e a existência da vida futura. Hoje conhecemosa doutrina de Jesus pelos escritos de seus discípulos.Igualmente conhecemos a de Sócrates pelos escritos deseu discípulo Platão, a qual concorda com os princípiosdo cristianismo e encontram-se igualmente na suadoutrina os princípios fundamentais do espiritismo.

• Resumo da Doutrina de Sócrates e Platão:

Page 6: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 6

1. O homem é uma alma encarnada. Antes da suaencarnação ela existia unida aos tipos primordiais, àsidéias do verdadeiro, do bem e do belo. Separou-se delasao encarnar-se, e lembrando seu passado, sente-se maisou menos atormentada pelo desejo de a elas voltar (Temosaqui a distinção que faz o espiritismo ao princípio inteligentee material, além da doutrina da preexistência da alma)

2. A alma se confunde e perturba, quando se serve do corpopara considerar algum objeto; tem vertigens, como seestivesse ébria, porque se prende a coisas que estão, porsua natureza, sujeitas a mudanças. Em vez disso, quandocontempla sua própria essência, ela se volta para o que épuro, eterno, imortal, e sendo ela da mesma natureza,permanece nesta contemplação tanto tempo quantopossível. Cessam então as suas perturbações, e esseestado da alma é o que chamamos de sabedoria. (Cap. II,n.º 5: A idéia clara e precisa que se faz da vida futura dáuma fé inabalável no porvir, e essa fé tem conseqüênciasenormes sobre a moralização dos homens, porque mudacompletamente o ponto de vista pelo qual eles encaram avida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento,na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é maisdo que rápida passagem , uma breve permanência numpaís ingrato...)

3. Enquanto tivermos o nosso corpo e a nossa alma se acharmergulhada nessa corrupção, nunca possuiremos o objetodos nossos desejos: a verdade. De fato, o corpo nosoferece mil obstáculos, pela necessidade que temos decuidar dele. Além disso, ele nos enche de desejos, deapetites, de temores, de mil quimeras e de mil tolices, demaneira que, com ele, impossível sermos sábios eajuizados, sequer por um instante. Mas se nada se podeconhecer puramente enquanto a alma esta unida ao corpo,uma destas coisas se impõe: ou que jamais se conheça averdade, ou que se conheça após a morte. Livres da

Page 7: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 7

loucura do corpo, então conversaremos com homensigualmente livres e conheceremos por nós mesmos aessência das coisas. Eis porque os verdadeiros filósofos sepreparam para morrer, e a morte não lhes parece demaneira alguma temível. (O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap.2º e II Parte, cap. I, ).

4. A alma impura, nesse estado, encontra-se pesada, e énovamente arrastada para o mundo visível, pelo horror doque é invisível e imaterial. Ela erra, então, diz-se, em tornodos monumentos e dos túmulos, junto aos quais foramvistos tenebrosos fantasmas, quais devem ser as imagensdas almas que deixaram o corpo sem estarem aindainteiramente puras, que ainda conservam alguma coisa doforma material, o que permite aos nossos olhos percebê-las. (O Céu e o Inferno, IIª Parte: Exemplos.),

5. Após a nossa morte, o gênio (daimon, demônio), que nosfora designado durante a vida, leva-nos a um lugar onde sereúnem todos os que têm de ser conduzidos ao Hades,para serem julgados. As almas, depois de haverem estadono Hades o tempo necessário, são reconduzidas a estavida em múltiplos e longos períodos. (É a doutrina dosAnjos Guardiães, ou Espíritos protetores, e dasreencarnações sucessivas, após intervalos mais ou menoslongos de erraticidade).

6. Os demônios ocupam o espaço que separa o céu da Terra;constituem o laço que une o Grande Todo consigo mesmo.A Divindade não entra jamais em comunicação direta comos homens, é por intermédio dos demônios que os Deusesse relacionam e conversam com eles, seja durante oestado de vigília, seja durante o sono.

7. A preocupação constante do filósofo (tal como ocompreendiam Sócrates e Platão) é a de tomar o maiorcuidado com a alma, menos pelo que respeita a esta vida,que não dura mais que um instante, do que tendo em vista

Page 8: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 8

a eternidade. Desde que a alma é, imortal, não seráprudente viver visando a eternidade? (O Cristianismo e oEspiritismo ensinam a mesma coisa).

8. Se a alma é imaterial, tem de passar, após essa vida, a ummundo igualmente invisível e imaterial, do mesmo modoque o corpo, decompondo-se, volta à matéria, Muitoimporta, no entanto, distinguir bem a alma pura,verdadeiramente imaterial, que se alimente, como Deus, deciência e pensamentos, da alma mais ou menos maculadade impurezas materiais, que a impedem de elevar-se para odivino e a retêm nos lugares da sua estada na Terra. (OCéu e o Inferno, IIª Parte).

9. Se a morte fosse a dissolução completa do homem, muitoganhariam com a morte os maus, que após a morteestariam livres, ao mesmo tempo de seu corpo, de suaalma e dos vícios. Aquele que adornou sua alma, não comenfeites estranhos, mas com os que lhe são próprios, elepoderá esperar com tranqüilamente a hora de sua partidapara o outro mundo. (O Céu e o Inferno, 2ª Parte, cap. 1).

10. O corpo conserva bem impressos os vestígios doscuidados de que foi objeto e dos acidentes que sofreu. Dá-se o mesmo com a alma. Quando despida do corpo, elaguarda os traços do seu caráter, de suas afeições e asmarcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida. Assim,a maior desgraça que pode acontecer ao homem é ir para ooutro mundo com a alma carregada de crimes. (Cap. XII, n.º7 e n.º 8.)

11. De duas uma: ou a morte é a destruição absoluta, ou épassagem da alma para outro lugar. Se tudo tem deextinguir-se, a morte será como uma dessas raras noitesque passamos sem sonhar e sem nenhuma consciência denós mesmos. Mas se a morte é apenas uma mudança demorada, a passagem para um lugar onde os mortos devemreunir-se, que felicidade a de encontrarmos lá aqueles aquem conhecemos! O meu maior prazer seria examinar deperto os habitantes dessa outra morada e distinguir lá,

Page 9: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 9

como aqui, os que são dignos dos que se julgam tais e nãoo são. Mas, é tempo de nos separarmos, eu para morrer,vós para viverdes. (Sócrates aos seus juizes.)

12. Não se deve nunca retribuir a injustiça com a injustiça,nem fazer mal a ninguém, qualquer seja o mal que nostenham feito. Poucas pessoas, entretanto, admitem esseprincípio, e as que não concordam com ele só podemdesprezar-se umas às outras.

13. É pelos frutos que se conhece a árvore. Toda ação deveser qualificada pelo que produz: qualificá-la de má, quandodela provenha mal; de boa, quando dê origem ao bem.(Esta máxima: "Pelos frutos é que se conhece a árvore", seencontra muitas vezes repetida textualmente noEvangelho).

14. A riqueza é um grande perigo. Todo homem que ama ariqueza não ama a si mesmo, nem ao que é seu; ama auma coisa que lhe é ainda mais estranha do que o que lhepertence. (Capítulo XVI – Servir a Deus e Manon).

15. As mais belas preces e os mais belos sacrifícios agradammenos à Divindade do que uma alma virtuosa que fazesforços para assemelhar-se a ela. Seria grave se osDeuses se interessassem mais pelas nossas oferendas, doque pela nossa alma. Se isso se desse, poderiam os maisculpados conseguir conquistar os seus favores. Mas, não,pois só são verdadeiramente sábios e justos os que , porsuas palavras e seus atos resgatam o que devem aosDeuses e aos homens. (Cap. X, Bem Aventurados osMisericordiosos n.º 7 e n.º e 8) .

16. Chamo de homem vicioso a esse amante vulgar, quemais ama o corpo do que a alma. O amor está por toda aNatureza, que nos convida ao exercício da nossainteligência; até no movimento dos astros o encontramos. Éo amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele seenfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores eperfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, calmaao mar, silêncio aos ventos e sono a dor.

Page 10: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 10

17. A virtude não pode ser ensinada; vem por dom de Deusaos que a possuem,

18. É disposição natural em todos nós a de nosapercebermos muito menos dos nossos defeitos, do quedos de outrem (Diz o Evangelho: "Vedes a palha que estáno olho do vosso próximo e não vedes a trave que está novosso." (Cap. X, Mateus VII: 3-5, n.º 9 e 10)

19. Se os médicos são malsucedidos, tratando da maiorparte das moléstias, é que tratam do corpo, sem trataremda alma. Ora, não se achando o todo em bom estado,impossível é que uma parte dele passe bem.

20. Todos os homens, desde a infância, muito mais fazemde mal, do que de bem ( O Espiritismo dá a solução, Cap. II– Meu Reino não é deste Mundo; Cap. III – Há muitasMoradas na Casa de Meu Pai e Cap. V - Bem -Aventurados os Aflitos).

21. A sabedoria esta em não pensares que sabes aquilo quenão sabes.

Conclusão: São chegados os tempos em que todas as coisasdevem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissiparas trevas, confundir os orgulhosos, glorificar os justos e mostrar oscaminhos aos homens, para que se alcance a felicidade real, a doEspírito.

Para tanto, convido todos a leitura atenda da introdução do Livro O.E.S.E. e a leitura do Prefácio ( ler para a classe e/ou platéia), daObra ditada pelo Espírito da Verdade:

PREFÁCIO

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imensoexército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando,espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes aestrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aoscegos.

Page 11: do a Importância Da Introdução E.S.E

Zita Catharina Navas Kaneko – Casa Transitória Fabiano de Cristo - 2006 11

Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em quetodas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeirosentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificaros justos.

As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e oscânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vóshomens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonasvossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam erepercutam de um extremo a outro do Universo.

Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós.Amai-vos, também, uns aos outros, e dizei do fundo do coração,fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... epodereis entrar no reino dos Céus.

“O ESPÍRITO DE VERDADE”

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo

Autor: Kardec, Allan

Tradução: J. Herculano Pires, 51ª Edição

LAKE, 1997

Autores espirituais – Espíritos Superiores