112
do Polo de Ecoturismo Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável de São Paulo

do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

do Polo de Ecoturismo

Plano de Desenvolvimentodo Turismo Sustentável

de São Paulo

Execução Realização

cidadedesaopaulo.com/ecoturismo

Plano-Desenv.TurismoSP_CAPA.indd 1 16/03/2018 12:32:12

Page 2: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

do Polo de Ecoturismo

Plano de Desenvolvimentodo Turismo Sustentável

de São Paulo2017

ORGANIZADORES:Marcela Pimenta Campos Coutinho

Isabela Rosa Sette Jair Galvão Freire Neto

Brasília, 2017

Page 3: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

João Doria JúniorPrefeito de São Paulo

Realização:São Paulo Turismo S/A

David BarioniPresidente da São Paulo Turismo

Eduardo ColturatoDiretor de Turismo da São Paulo Turismo

Coordenação-Geral:Fernanda AscarGerente de Turismo

Coordenação Técnica:Raquel VettoriCoordenadora de Turismo

Equipe Técnica:Adriana OmuroFábio Montanheiro

Grupo de Trabalho (Portaria 174/14 - PREF):Secretaria de Governo MunicipalSão Paulo TurismoPrefeitura Regional de ParelheirosPrefeitura Regional de Capela do SocorroSec. Mun. das Prefeituras RegionaisSuperintendência das Usinas de AsfaltoSec. Mun. de Mobilidade e TransportesSec. Mun. do Verde e do Meio AmbienteSec. Mun. de Trabalho e EmpreendedorismoSec. Mun. de Urbanismo e LicenciamentoSec. Mun. de CulturaSec. Mun. de Segurança Urbana

Colaboração:Conselho Gestor do Polo de Ecoturismo de São Paulo – Congetur

Conselho Municipal de Turismo – Comtur

Elaboração:Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade – IABS

Equipe de Coordenação:Luís Tadeu Assad PhD em Conflitos Socioambientais e Doutor em Desenvolvimento Sustentável – Diretor-Presidente do IABS – Coordenador-Geral Institucional

Marcela Pimenta Campos CoutinhoMestre em Gestão Turística Sustentável – Coordenadora do Núcleo de Turismo do IABS – Coordenadora Técnica de Turismo

Isabela Rosa Sette Mestranda em Turismo pela Universidade de São Paulo (EACH/USP) – Consultora do IABS – Assessora Técnica de Coordenação

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Plano de desenvolvimento do turismo sustentável do polo de ecoturismo de São Paulo 2017 / [elaboração Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade-IABS] ; organizadores Marcela Pimenta Campos Coutinho, Isabela Rosa Sette, Jair Galvão Freire Neto. -- Brasília : Editora IABS, 2017. Realização: São Paulo Turismo S/A Vários colaboradores. Bibliografia. ISBN 978-85-64478-65-7 1. Desenvolvimento econômico 2. Desenvolvimento social 3. Desenvolvimento sustentável 4. Ecoturismo - São Paulo (Cidade) 5. Lazer 6. Negócios 7. Proteção ambiental 8. Turismo - Planejamento I. Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade. II. Coutinho, Marcela Pimenta Campos. III. Sette, Isabela Rosa. IV. Freire Neto, Jair Galvão.17-09764 CDD-338.4791

Índices para catálogo sistemático:1. Turismo sustentável : Economia 338.4791

Page 4: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Equipe de Consultores:Antoniel Silva Fernandes Geógrafo, Mestre em Geografia – Tratamento da Informação Espacial – Consultor do IABS – Consultor de Meio Ambiente

Benito Drummond de Camargo Especialista em Geoprocessamento pela PUC Minas – Consultor do IABS – Consultor de Georreferenciamento

Cláudia Marques Gonçalves Simeão Bióloga, PhD em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Consultora do IABS – Consultora de Meio Ambiente

Eliza Castilla Cientista Social, membro da coordenação do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) – Consultora Ad hoc Indigenista

Fábio de Almeida Pinto Administrador, Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social Corporativa – Coordenador Executivo do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) – Consultor Ad Hoc

Guilherme Barbosa Checco Bacharel em Relações Internacionais e Mestrando em Ciência Ambiental. É Pesquisador no Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) – Consultor Ad hoc de Política Pública

Jair Galvão Mestre em Estudos Turísticos – Consultor Ad hoc do IABS – Consultor de Marketing

José Euclides Cavalcanti PhD em Economia – Consultor Ad hoc do IABS – Consultor de Pesquisa e Estatística

Luciana Sagi Mestre em Hospitalidade – Consultora Ad hoc do IABS – Consultora Técnica de Campo

Marianne Costa Pós-graduada em Inovação Social, especialista em Gestão de Projetos Sociais e graduada em Turismo – Consultora Ad hoc do IABS – Consultora de Ecoturismo

Mirna Castro Folco Economista, coach e facilitadora de processos de desenvolvimento de organizações e territórios – Facilitadora das oficinas territoriais.

Natália Cordeiro Bacharel em Turismo e Especialista em Marketing (ESPM SP) – Consultora Ad hoc do IABS – Consultora de Marketing

Patrícia Reis Pereira Bióloga, Mestre em Geografia – Tratamento da Informação Espacial – Coordenadora do Núcleo de Meio Ambiente e Unidade de Conservação do IABS – Consultora de Meio Ambiente

Equipe Administrativa Larissa Prado Estruturação de Banco de Dados do Inventário

Priscilla Araújo Assistente Administrativa

Equipe de Campo:

Giuliano Prado Mobilizador Local

Pesquisadores:

Américo Júnior Camila Barbosa Cibele Eloá Fabíola Soares Iara Mancini

Ficha Técnica:

OrganizadoresMarcela Pimenta Campos Coutinho Isabela Rosa Sette Jair Galvão Freire Neto

Coordenação EditorialFlávio Silva Ramos (Editora IABS)

Projeto Gráfico e DiagramaçãoRodrigo Torres (IABS)

Revisão gramatical e ortográficaStela Máris Zica

Fotos da capaJosé Cordeiro/SPTuris

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Concluído em setembro de 2017

Propriedade agrícola Zundi no Polo de Ecoturismo de São Paulo

Page 5: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

LISTA DE SIGLAS

Amteci: Associação de Micropousadas, Turismo, Eventos e Indústrias de Parelheiros

APC Japão: Assistência para Projetos Comunitários e de Segurança do Ser Humano – Consulado do Japão

BB: Banco do Brasil

Cades: Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Cati/SP: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

CET: Companhia de Engenharia de Tráfego

Cetesb: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

CMDRSS: Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário

CMPD: Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência

Codasp: Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo

Comusan: Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Congetur: Conselho Gestor do Polo de Ecoturismo de São Paulo

Cooperapas: Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa da Região Sul de São Paulo

Cosan: Coordenadoria de Segurança Alimentar do Município de São Paulo

Daee: Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo

Emae: Empresa Metropolitana de Águas e Energia

Page 6: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Feap: Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista

Fema: Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Funai: Fundação Nacional do Índio

Fungetur: Fundo Geral do Turismo

GCM: Guarda Civil Metropolitana

GT: Grupo de Trabalho Intersecretarial do Polo de Ecoturismo de São Paulo

IAF: Inter-American Foundation

ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Incra: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Pesm: Parque Estadual da Serra do Mar

PL: Projeto de Lei

PNCF: Programa Nacional de Crédito Fundiário

PNMPO: Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado

Proger: Programa de Geração de Renda

Pronaf: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

RBCVSP: Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo

RBMA: Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

SAA/SP: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Sebrae: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Sehab: Secretaria Municipal de Habitação

Senac: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Senar: Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SFA/SP: Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo

SGM: Secretaria do Governo Municipal

SMC: Secretaria Municipal de Cultura

SMDP: Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias

SME: Secretaria Municipal de Educação

SMPED: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

SMPR: Secretaria Municipal de Prefeituras Regionais

SMS: Secretaria Municipal de Saúde

SMSO: Secretaria Municipal de Serviços e Obras

SMSU: Secretaria Municipal de Segurança Urbana

SMTE: Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo

SPTuris: São Paulo Turismo S/A

SSP/SP: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo

SVMA: Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Page 7: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Borboletário Águias da Serra

Page 8: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

METODOLOGIA: um trabalho a várias mãos

O QUE ACONTECE NO MERCADO TURÍSTICO?Viagens na Natureza: a oportunidade

O Lazer para o Paulistano

Quem é o viajante Paulistano?

CONHECENDO O POLO DE ECOTURISMO: situação atual do destino Aspectos importantes do território

O que temos de oferta para o turismo?

E a gestão do turismo do Polo?

Quem visita o Polo hoje?

Afinal, qual o turista desejado?

Olhando para bons exemplos: destinos próximos

COMO A OFERTA E O MERCADO SE CONECTAM?Forças competitivas

Linhas de Produtos

Desafios

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO: Polo de Ecoturismo de São PauloMacroestratégia

Diretrizes Estratégicas

O Plano e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Programas e Ações

PRINCÍPIOS PARA GESTÃO E CONTROLE SOCIAL DO PLANOEstrutura de Gestão do Plano

REFERÊNCIAS

GLOSSÁRIO

11131721

24

25

27

3132

37

47

49

53

62

6566

69

75

7980

82

88

90

107110

111112

Page 9: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

10

MENSAGEM DO PREFEITO

O turismo é muito importante para a economia paulistana, pois movimenta

diversos setores como hotelaria, gastronomia, empresas de transporte, comércio e

mais dezenas de outros. Com isso no radar, quando elaborei meu plano de governo,

percebi que no extremo sul da cidade, na área que inclui Parelheiros e a Ilha de

Bororé, havia uma vocação para uma atividade turística diferenciada do resto do

município e que também poderia gerar desenvolvimento sustentável e empregos

à comunidade local.

Para isso ser possível, estamos lançando o Plano de Desenvolvimento do Turismo

Sustentável do Polo de Ecoturismo de São Paulo. Trata-se de um estudo aprofundado

do potencial da região, com diretrizes e encaminhamentos do que deve ser feito

nos próximos anos para viabilizar a infraestrutura e os serviços necessários que

farão do local um polo ainda melhor de lazer e cultura.

Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

melhorias de serviços essenciais para a população, como ações de zeladoria do

programa SP Cidade Linda e o esforço para a retomada da construção do Hospital

Municipal de Parelheiros – previsto para ser inaugurado em 2018 e que beneficiará

cerca de 200 mil pessoas.

Desta forma, agora com o fomento à atividade turística em um lugar tão rico de

atrativos naturais e rurais em plena capital paulista, todos os paulistanos, brasileiros

e também turistas estrangeiros poderão ganhar nos próximos anos mais uma

opção de visitação com estrutura adequada para serem bem recebidos.

João Doria

Prefeito da Cidade de São Paulo

Page 10: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

11

APRESENTAÇÃO

O Polo de Ecoturismo de São Paulo, instituído pela lei 15.953/14, surgiu com a

necessidade de estimular e ordenar a atividade turística da região de Parelheiros,

Marsilac e Ilha do Bororé, no extremo Sul da cidade, estimulando o desenvolvimento

sustentável e a geração de emprego para a região com total compromisso com o

meio ambiente e as futuras gerações

É um local surpreendente, que possui duas grandes áreas de proteção ambiental,

cachoeiras, formações geológicas únicas, nascentes de rio, trilhas, parques naturais,

agricultura orgânica, borboletário, aldeias indígenas e muito mais. No entanto,

toda essa gama de atrativos da região, que ocupa 28% do território do município,

permanecia pouco estruturada, com grande fragilidade ambiental em uma área de

grande vulnerabilidade social.

Desta forma, foi criado um grupo de trabalho tripartite, formado pela administração

pública municipal, iniciativa privada e toda a comunidade local com o objetivo de

estruturar a região e levar desenvolvimento sustentável.

Assim nasceu este Plano. Com recurso vindo da Prefeitura de São Paulo, a São

Paulo Turismo (SPTuris) realizou a contratação de uma empresa especializada

para elaboração de um planejamento para a área, que envolveu uma equipe

multidisciplinar para a elaboração de inventário da oferta, pesquisa de demanda,

diversos estudos segmentados e contou com a participação de mais de 90

pessoas da comunidade para a definição de propostas através de oficinas técnicas,

participativas e consulta pública online.

Durante cerca de oito meses foi feita a coleta de todos esses dados, que foram

analisados e transformados em conhecimento, levando a um diagnóstico que

sistematiza o cenário, entende os desafios e sugere a priorização e o direcionamento

dos investimentos, dando uma visão macro e unificada da região e uma diretriz

mais clara, com propostas e sugestão de fontes de financiamento.

Outro ponto relevante do Plano foi reforçar a importância dos pequenos

empreendedores e da comunidade local para que o turismo sustentável realmente

aconteça e ainda mostrar que o turismo pode, de fato, ser uma ferramenta de

desenvolvimento social responsável para a área ao mesmo tempo em que é um

instrumento de preservação ambiental.

Assim, é com grande satisfação que entregamos o resultado de todo este trabalho

que, esperamos, seja um guia condutor para o crescimento sustentável da região e

que renda bons frutos para a cidade como um todo.

David Barioni Neto

Presidente da São Paulo Turismo (SPTuris)

Page 11: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

12

Balsa da Ilha do Bororé Fo

to: S

GM

_GT

Par

elh

eir

os

Page 12: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

13 Introdução

Page 13: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

14

São Paulo é uma cidade surpreendente e complexa. Uma

das maiores metrópoles do mundo e o principal mercado

consumidor do País, é também um polo de turismo e lazer de

relevância internacional. Além dos turistas que frequentam o

destino, grande parte motivada pelo segmento de negócios

e eventos, os residentes – cerca de 12 milhões de pessoas no

núcleo administrativo, demandam uma ampla variedade de

opções de entretenimento em seu território.

Em se tratando de uma cidade cosmopolita com um ritmo

de vida intenso e desgastante, a busca por atividades que

contrapõem essa rotina cresce.

Embora existam dezenas de parques

e áreas verdes na cidade, ainda é

carente a oferta de atividades que

proporcionem certa desaceleração no

cotidiano, um contato mais íntimo

com a natureza ou uma roda de

conversa mais simples e informal.

O Polo de Ecoturismo da cidade de

São Paulo tem, nesse contexto, grande

potencial de atender à demanda de paulistanos e turistas

que buscam essa fuga. Situado no extremo sul da cidade, foi

criado oficialmente por lei municipal em 2014 (Lei 15.953 de

7 de janeiro) e ocupa mais de 400 quilômetros quadrados, o

que corresponde a aproximadamente 28% da área territorial

da cidade. Subdivide-se em três distritos – Marsilac,

Parelheiros e parte do Grajaú, mais especificamente o bairro

conhecido como Ilha do Bororé. Possui parte do seu território

caracterizado como zona rural, com belezas naturais notórias

e destaque para a presença de mata atlântica conservada,

unidades de conservação, rios e cachoeiras de águas límpidas

e um ar de cidade do interior em plena metrópole. A presença

indígena, a agricultura orgânica e a possibilidade de um

contato genuíno com a cultura da periferia e de participação

na transformação social são consideradas ainda aspectos

diferenciais do local.

O Polo de Ecoturismo ocupa mais de 400 km2 – isso corresponde a

cerca de 28% da área da cidade de São

Paulo.

Page 14: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

15

No entanto, o processo de formação da região contribuiu

para o surgimento de problemáticas sociais e urbanísticas,

tais como a ocupação desordenada, as invasões de terra, o

desmatamento e o florescimento de problemas sociais.

O contexto histórico tem forte influência na caracterização

atual do território: uma área periférica que possui certo

desordenamento urbano e alta

vulnerabilidade social, porém, com

a presença de elementos férteis para

o desenvolvimento da atividade

turística.

Em função das suas características

e peculiaridades – que diferem da

cidade como um todo, a Prefeitura

de São Paulo, por meio da São Paulo

Turismo – SPTuris, optou por realizar

um plano de desenvolvimento turístico exclusivo para o

Polo de Ecoturismo. Sua finalidade é a de estabelecer um

direcionamento estratégico que oriente a atuação dos atores

ligados ao turismo, sejam eles do poder público, iniciativa

privada ou terceiro setor.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade

(IABS) foi a entidade contratada para a elaboração do Plano. O

papel da organização foi, na essência, a consolidação de um

trabalho realizado a muitas mãos, que teve como premissa

a participação ativa do setor público e o envolvimento da

comunidade local, bem como a observância dos princípios

da sustentabilidade.

Este documento apresenta, portanto, o desafio de indicar

estratégias e ações para o desenvolvimento turístico

sustentável da região.

De um lado, desordenamento urbano e vulnerabilidade social; de outro, um terreno fértil para o desenvolvimento do turismo

Page 15: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

16

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Stand up padle no Rio Capivari

Page 16: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

17

Metodologia:um trabalho a várias mãos

Page 17: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

18

O processo de construção do Plano foi coordenado pelo IABS em parceria com a

SPTuris e teve como elementos centrais a elaboração de diversos estudos técnicos

pela equipe de consultores e o diálogo com a comunidade local para a proposição

de estratégias e ações para o desenvolvimento turístico.

Os produtos entregues envolveram etapas densas do ponto de vista técnico,

subsidiados por estudos e pesquisas específicas tais como: análise de tendências e

oportunidades, inventário da oferta turística, análise da demanda atual, pesquisa de

demanda potencial, estudos técnicos nas áreas de meio ambiente, terras indígenas,

posicionamento on-line, pesquisa com trade de vendas, análise da concorrência,

mapeamento de linhas de financiamento, levantamento de projetos com impacto

no turismo no território, entre outros.

Este documento apresenta uma versão resumida com as principais informações

e resultados dos estudos e não necessariamente segue a ordem cronológica de

construção do Plano. A versão completa dos estudos realizados encontra-se

disponível para consulta na SPTuris.

A figura apresenta a estratégia de construção do Plano a partir dos principais

estudos e levantamentos realizados.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

TURÍSTICO

Consolidação das propostas para o desenvolvimento

turístico

Consultapública

Oficinas participativas territoriais para construção de

propostas

Definição das estratégias de

desenvolvimento turístico

Análise da situação

Estudo do mercado turístico

Tendências e oportunidades

Lições aprendidas

Inventário e análise da oferta

Demanda atual e potencial

Estudos técnicos setoriais

Page 18: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

19

No turismo, assim como em outras áreas que envolvem prestação de serviços, o

entendimento do cliente é uma etapa importante: para tanto, foi realizado um estudo

que analisou a demanda turística atual do Polo e traçou o perfil e características de

consumo da demanda desejada (ou potencial).

A análise técnica acerca da conexão entre a oferta e o mercado considerou as

principais forças competitivas do território e os desafios, subsidiando a definição

das estratégias de desenvolvimento turístico.

A definição de programas para o desenvolvimento turístico foi realizada durante

as oficinas participativas, que tiveram como objetivo ouvir a comunidade local e

possibilitar um espaço de diálogo e proposição de alternativas – afinal de contas,

ninguém é melhor para saber as reais carências de um território do que seus

moradores e empresários. No total, foram realizadas cinco oficinas com a presença

de mais de 90 atores ligados ao turismo da região. Como o território é muito extenso,

as oficinas ocorreram por núcleos (Marsilac, Parelheiros e Ilha do Bororé) a fim

de possibilitar a participação de um número maior de pessoas. Para aqueles que

ainda assim não puderam participar, foi realizada uma consulta pública on-line

pela SPTuris. As propostas oriundas das oficinas participativas e consulta pública

passaram por revisão técnica e foram consolidadas por Programa, ajustadas e/ou

complementadas pela equipe do projeto.

Vale destacar aqui a participação ativa de dois entes que reforçam o trabalho

conjunto e o empenho de integração entre as secretarias: o Conselho Gestor

do Polo de Ecoturismo (Congetur) e o Grupo de Trabalho Intersecretarial. Este,

formado por representantes do poder público municipal, participou do processo

de construção do Plano, aprovando os produtos e apoiando a indicação de ações e

responsabilidades no âmbito da área de atuação de cada secretaria. Já o Congetur,

formado por representantes da iniciativa privada, poder público e sociedade

civil ligados ao turismo, foi envolvido nas oficinas participativas e em reuniões

específicas, opinando e aprovando os produtos entregues.

O resultado final do trabalho gerou o desenho da macroestratégia que se desdobrou

em diretrizes e programas, com ações agrupadas a partir de objetivos comuns,

apresentados neste documento.

Page 19: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Fo

to: F

ern

and

a A

scar

/SP

Tu

ris

Propriedade rural

Page 20: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

O que acontece no mercado turístico?

Page 21: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

22

O turismo hoje surpreende en-

quanto atividade econômica e

desempenha um protagonis-

mo fundamental no comércio

internacional, enquanto repre-

senta, ao mesmo tempo, uma

das principais fontes de renda

para muitos países em desen-

volvimento. O total de negócios

gerados a partir desse setor já

iguala ou supera o de petróleo,

produtos alimentícios e até o do

setor automobilístico. Cresceu

4% no ano de 2016 superando

a marca de 1 bilhão de viagens

por ano em todo o mundo e em

2030 esse número deve chegar

a 1,8 bilhão.

No Brasil o turismo tem con-

tribuído principalmente na

conjuntura econômica atual,

alavancando indicadores de

visitantes internacionais que

em 2016, incentivados pelas

Olímpiadas e Paraolimpíadas

realizadas no Rio de Janeiro,

chegaram a 6,6 milhões, mas

principalmente incrementan-

do as viagens domésticas rea-

lizadas, que apenas na última

alta temporada (dezembro de

2016 a fevereiro de 2017) estão

estimadas em 73,4 milhões.

Na contramão da “crise”, o se-

tor tem crescido em algumas

regiões do País impulsionado,

em grande parte, pela flutuação

cambial que reduziu substan-

cialmente o número de viagens

internacionais dos brasileiros.

Uma das maiores metrópoles do

mundo, São Paulo conta hoje com

12 milhões de habitantes em sua

região administrativa, chegando

a 22 milhões na região metro-

politana. Trata-se do maior polo

de produção de riqueza do Brasil,

respondendo por 18% do PIB na-

cional, com importantes com-

plexos industriais, comerciais e

principalmente financeiros. No

turismo, apresenta-se como um

destino expressivo recebendo 12,4

milhões de turistas nacionais em

2016. É também a principal porta

de entrada para estrangeiros do

País, com 2.5 milhões de chega-

das no mesmo ano, motivados

principalmente pelo turismo de

negócios (48%). Esse segmento

representa a vocação central do

destino turístico, que abriga 42%

do mercado brasileiro de feiras e

negócios contribuindo significa-

tivamente com os 61,50% de ocu-

pação média hoteleira e com R$

277 milhões em impostos sobre

serviços arrecadados na cidade.

MUNDO BRASIL SÃO PAULO

Page 22: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

23

Viajar pelo BrasilA crise econômica continua fazendo com que o brasileiro

viaje pelo Brasil, impulsionando viagens nacionais e

principalmente regionais. Há uma tendência de busca por

lugares próximos, assim como a valorização do regional.

Algumas Tendências!

Economia Compartilhada e ColaborativaA economia compartilhada e colaborativa continuará crescendo

no mercado turístico brasileiro. Serviços como Uber e Airbnb são

exemplos que comprovam essa tendência.

Destinos VirtuaisMuitos viajantes estão escolhendo destinos com base

no que é visto por meio de suas redes sociais. Estas são

cada vez mais determinantes na escolha da próxima

viagem. Destinos já vêm usando tecnologias de realidade

aumentada, enquanto outros já se aventuram no campo da

realidade virtual.

Experiência A procura por “viver” o destino e não só visitá-lo. Está relacionado,

mas não restrito à qualidade do serviço prestado. Envolve a

humanização da demanda, oferta e prestação de serviços, sendo a

criatividade e a inovação os seus sustentáculos.

Bleisure Travel Uma mistura de negócios (business) com lazer (leisure),

ou seja, viagens a trabalho associadas a lazer. Pesquisas

apontam que há um número considerável de viajantes de

negócios que ficam dias a mais em determinada localidade

e acreditam que a combinação trabalho + lazer beneficia o

trabalho durante a viagem.

Page 23: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

24

Viagens na Natureza: a oportunidade

Um dos segmentos turísticos que mais se destacam no mundo hoje é o de viagens na natureza. Enquanto a estimativa da OMT de crescimento das viagens internacionais é de cerca de 3% ao ano, as viagens de natureza apresentam taxas de crescimento anuais mais expressivas – entre 10% a 30% e respondem por 25% do mercado turístico mundial atualmente.

Gráfico: Crescimento do número de visitantes em Unidades de Conservação federais de

2007 a 2015

O turismo nas Unidades de Conservação – UCs brasileiras movimenta

aproximadamente R$ 4 bilhões por ano, gerando cerca de 43 mil empregos e

agregando R$ 1,5 bilhão ao PIB do País. Apenas nas áreas protegidas geridas pelo

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, houve um

aumento de 320% em visitação nos últimos dez anos, passando de 1,9 milhão de

pessoas em 2006 para 8 milhões em 2015.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

9000000

8000000

7000000

6000000

5000000

4000000

3000000

2000000

1000000

0

Parques Nacionais

Total - Unidades de Conservação federais

Fonte: Brasil, 2016

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Boia cross no Rio Capivari

Page 24: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

25

O Lazer para o PaulistanoA volumosa fatia da população paulistana economicamente ativa demanda grande

variedade de opções de lazer em seu território. Acompanhando o que ocorre em

grandes centros urbanos globais, a forma de lazer que mais cresce em São Paulo

são as atividades ao ar livre, incluindo o contato com a natureza.

Um potente demonstrativo do interesse do paulistano pelas atividades em

ambientes naturais é a sua relação de usufruto com o Parque Ibirapuera, apontado

como um dos 10 melhores parques urbanos do mundo, de acordo com o jornal

inglês The Guardian. Considerando apenas a frequência de fins de semana, tem-se

um total de mais de 7 milhões de visitantes por ano. Tal dado constitui apenas uma

fração da demanda por lazer em áreas naturais da cidade de São Paulo.

Fo

to: J

orn

al T

he

Gu

ard

ian

Parque do Ibirapuera

Page 25: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

26

Distribuição de área verde/habitante

Fonte: Metro Jornal, 2016

Ainda que existam dezenas de parques e

áreas verdes na cidade de São Paulo que

servem para atender parte da crescente

demanda de lazer na natureza, ainda

há um déficit proporcional à população

atual, ao menos no que se refere aos

padrões internacionais recomendados

de 12 metros quadrados de área verde por

habitante. Das 31 prefeituras regionais da

capital, apenas 10 alcançam o indicador

ideal.

O território do Polo de Ecoturismo de São Paulo

compreende a maior e mais importante reserva verde do município a ser resguardada e protegida

como patrimônio ecológico e também como espaço

capaz de dar opção de lazer e melhorar a qualidade de

vida da população ulistana.

Page 26: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

27

Quem é o viajante Paulistano?São Paulo é a cidade com o maior poder de consumo da América Latina e o

mais relevante polo emissor de turistas do Brasil. Uma tendência de melhoria na

confiança desse mercado consumidor certamente resultará em mais viagens e

atividades de lazer nos arredores pelos paulistanos.

IDADE

45%

33%

22%16 a 25anos

41 anosou mais

26 a 40anos

5%fundamental

70%superior

25%médio

ESCOLARIDADE

Datafolha, 2016

Em pesquisa realizada em 2016, levando em conta apenas as classes de viajantes

paulistanos A e B, 70% têm curso superior, viajaram a outros estados recentemente

e metade já viajou ao exterior. Entre eles, 45% têm 41 anos ou mais, 33% têm entre

26 e 40 anos e apenas 22% estão com idades entre 22 e 25 anos.

39%preço

FATOR MAISIMPORTANTE

PARA A ESCOLHA

DO DESTINO

22%conforto

4%distância9%

indicaçãode amigos

12%hospitalidade

14%clima 30%

classe ACLASSEECONÔMICA

70%classe B

Datafolha, 2016

Page 27: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

28

47%masculino

GÊNERO 53%feminino

37%zona leste

31%zona sul

6% centro

11%zonaoeste

16%zonanorte

REGIÃO

Fonte: Datafolha, 2016

Um dos dados mais relevantes demonstra que, ainda que a renda seja acima da

média da população, o preço é de longe o fator mais importante para escolha

de um destino turístico. Vem seguido de conforto, com 22%, clima, com 14%,

hospitalidade, 12%, indicação de amigos, 9%, e distância, com 4%. Os resultados da

pesquisa apresentam um paulistano que não reconhece marcas ou que considera

que estas ocupam um lugar secundário na decisão de compra. Tal informação

pode significar que há um distanciamento de comunicação entre esse público e os

fornecedores de serviços turísticos.

Viagens próximas: O que os operadores e agentes de viagens

tem oferecido ao paulistano?

Em São Paulo (capital):

• City Tour

• Serra da Cantareira (1 dia)

• APA Capivari Monos

• Shows e Eventos em SP

• Roteiros de Experiência em São Paulo (Beer Tour, Photo Safari, Master Chef, Personal Shop, etc.)

• Bike Tour aos domingos (cidade)

• Circuitos temáticos na capital

• Circuito São Paulo além dos túmulos

• Roteiros temáticos em São Paulo (arquitetura, gastronomia, etc.)

Page 28: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

29

Especializados – Ecoturismo / Aventura:

• Roteiros de Ecoturismo (geral)

• 4x4 em Atibaia

• Tour de Praias

• Canionismo em Botucatu

• Rapel e Rafting em Brotas

• Caminhada e Rapel em Biritiba Mirim

• Rapel em Mairinque

• Rapel em Mairiporã

• Caminhada e Rapel em Atibaia

• Balonismo em Boituva

• Raízes Caiçara

• Paraíso Verde

• Jipe Tour em Ilhabela

Especializados – Cultural e outros:

• Cultural / Roteiros e Passeios

• Rural

• Circuitos temáticos interior e litoral (até 150 km)

• Maria-Fumaça

• Lembrança da Itália

• Parques Temáticos

Page 29: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Artesanatos da Aldeia Krukutu

Page 30: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Conhecendo o Polo de Ecoturismo:

situação atual do destino

Page 31: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

32

Aspectos importantes do território

Mapa do Polo de Ecoturismo de

São Paulo

Estra da do Capivari

Legenda

Av. Belmira Marim

Esatr

ad

a Engenheiro M

arsi

lac

Es

trada Enge

nhe iro

Ma rsi l ac

Rodoanel Mario Covas

Rua Jos é Lutzem b

erg

Área do Mapa

Estr

ada

da P

onte

Alta

Estrad

a B ela V ista

Estrada da Colô

nia

Av. S

adam

u In

oue

21

Av. Paulo Guilger R

eimberg

Av. Jaceguava

Av. S

enad

or Te

otôn

io V

ilela

Estrada de Itaquaquecetuba

Av. Paulo Guilger Reimberg

Represa de Guarapiranga

Represa Billings

A

B

C

D

E

F

G

1 2 3 4 5

do Campo

Itapecerica da

Serra

N

Av. P

rof.

Her

man

n Vo

n Lh

erin

g

Embu-Guaçu

Itanhaém

Termin al de Ôn ibus

Patrimônio Histórico

Lazer e Recreação

Aldeias Indígenas

Cratera da Colônia

Atrativos Naturais

Arte, Cultura e Espiritualidade

Hidrografia

Terra Indígena Tenondé Porã

Unidade de Conservação Ambiental

Balsa

Avenidas asfaltadas /

Estradas de terra /

Perímetro de Área de PreservaçãoAmbiental - APAS

Posto de Atendimento ao Turista - PAT

Estrada da Barragem

São Vicente

Parq ue Esta dual da Serra do Mar

Terra Indígena Tenondé Porã

São Bernardo

Terminal de Ônibus

Balsa

Avenidas asfaltadas

Estradas de terra

Perímetro de Área de Preservação Ambiental - APAS

Page 32: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

33

Estra da do Capivari

Legenda

Av. Belmira Marim

Esatr

ad

a Engenheiro M

arsi

lac

Es

trada Enge

nhe iro

Ma rsi l ac

Rodoanel Mario Covas

Rua Jos é Lutzem b

erg

Área do Mapa

Estr

ada

da P

onte

Alta

Estrad

a B ela V ista

Estrada da Colô

nia

Av. S

adam

u In

oue

21

Av. Paulo Guilger R

eimberg

Av. Jaceguava

Av. S

enad

or Te

otôn

io V

ilela

Estrada de Itaquaquecetuba

Av. Paulo Guilger Reimberg

Represa de Guarapiranga

Represa Billings

A

B

C

D

E

F

G

1 2 3 4 5

do Campo

Itapecerica da

Serra

N

Av. P

rof.

Her

man

n Vo

n Lh

erin

g

Embu-Guaçu

Itanhaém

Termin al de Ôn ibus

Patrimônio Histórico

Lazer e Recreação

Aldeias Indígenas

Cratera da Colônia

Atrativos Naturais

Arte, Cultura e Espiritualidade

Hidrografia

Terra Indígena Tenondé Porã

Unidade de Conservação Ambiental

Balsa

Avenidas asfaltadas /

Estradas de terra /

Perímetro de Área de PreservaçãoAmbiental - APAS

Posto de Atendimento ao Turista - PAT

Estrada da Barragem

São Vicente

Parq ue Esta dual da Serra do Mar

Terra Indígena Tenondé Porã

São Bernardo

Page 33: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

34

Figura: A cidade de São Paulo e o Polo de Ecoturismo

Utilizada como passagem do litoral para o planalto por indígenas e caboclos, a região

do Polo de Ecoturismo era distrito de Santo Amaro e foi incorporada à cidade de São

Paulo apenas em 1935. Ao longo do seu processo de ocupação, recebeu imigrantes

alemães, austríacos, suíços, americanos e do Leste Europeu, além de japoneses que

chegavam para explorar a agricultura. A incorporação de Santo Amaro à capital foi

estimulada pela possibilidade de abrigar indústrias, tais como linha férrea e represa.

O processo de industrialização foi acompanhado da necessidade de aumento da

mão de obra, acarretando na migração de trabalhadores de diversas regiões do País

que se instalaram em vilas operárias, favelas e áreas periféricas. Por não terem sido

foco de um plano urbanístico, diversos problemas começaram a surgir decorrentes

da falta de estrutura e de serviços básicos.

Polo de Ecoturismo

Page 34: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

35

Inserido na Macrozona de Proteção e Recuperação

Ambiental da cidade, o Polo é a principal área com vocação para conservação do município de São Paulo e apresenta fragmentos da Mata Atlântica em estágios avançados de regeneração,

além de importantes mananciais – fontes

relevantes de abastecimento da metrópole.

As Prefeituras Regionais foram criadas em 2002 e eram denominadas subprefeituras até 2016. Têm o papel de apoiar a gestão dos territórios, envolvendo questões de educação, saúde e cultura de cada região, além de cuidar da manutenção do sistema viário, da rede de drenagem, limpeza urbana, vigilância sanitária e epidemiológica. Contam com sede, recursos e estrutura organizacional própria.

Parte da região é definida como zona

rural pelo Plano Diretor Estratégico (PDE)

da cidade de São Paulo (Lei nº 16.050, de

31 de julho de 2014). Abriga mananciais

que integram importantes fontes de

abastecimento da região metropolitana:

a Represa de Guarapiranga e a Represa

Billings. O uso responsável dessas áreas

de mananciais é, portanto, crítico para

manter a disponibilidade hídrica em

quantidade e qualidade satisfatórias à

cidade.

A riqueza e importância ambiental da

região justificaram a implantação de

áreas protegidas como parques e Áreas

de Proteção Ambiental (APAs), entre

elas estão as APAs Capivari Monos e

Bororé Colônia, criadas em 2001 e 2006,

respectivamente, e o Parque Estadual

da Serra do Mar – Núcleo Curucutu

(PESM), além de parques naturais

municipais. A região está também na

área de abrangência de Reservas da

Biosfera reconhecidas pela Unesco: a

da Mata Atlântica e do Cinturão Verde

da cidade de São Paulo.

Administrativamente, a região é subdividida em três distritos – Marsilac, Parelheiros – geridos pela Prefeitura Regional de Parelheiros – e Grajaú,

mais especificamente o bairro conhecido como Ilha do Bororé, gerido pela

Prefeitura Regional de Capela do Socorro.

Page 35: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

36

A área do Polo abrange ainda um território

indígena: a Terra Indígena Tenondé

Porã, cujos limites foram reconhecidos

pela Funai (despacho de 18 de abril de

2012) e reafirmados por meio da Portaria

Declaratória do Ministério da Justiça (n.

548, de 2016). A área possui 15.969 hectares

reconhecidos como terras tradicionais do

povo guarani e declaradas como de uso

exclusivo dessa comunidade. O arcabouço

legal brasileiro prevê a possibilidade de realização de atividades turísticas em terras

indígenas, sempre que alinhadas aos preceitos voltados à valorização da cultura,

preservação do meio ambiente e mediante elaboração de um Plano de Visitação, que

estabelecerá os objetivos e regras da visitação

turística (Instrução Normativa da Funai No. 3,

de 2015).

A região possui, no entanto, baixos índices de

desenvolvimento social e alta vulnerabilidade,

fruto, em parte, do processo histórico de

ocupação sem planejamento, que atendeu ao

crescimento populacional da cidade. O acesso

a serviços básicos é precário na maior parte do território. No geral, os três distritos

que integram o Polo encontram-se entre os piores desempenhos nos indicadores

relacionados à educação, saúde e disponibilidade de equipamentos culturais.

Outros indicadores, como serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto, a

despeito de alta desigualdade entre as regiões, encontram-se consideravelmente

abaixo da média municipal. Tais aspectos, somados à ocupação desordenada e

irregular, afetam a qualidade dos recursos naturais e contribuem para a propagação

de problemas sociais que transcendem a atividade turística.

As atividades turísticas na TI Tenondé Porã estão

sujeitas às regras e diretrizes estabelecidas no seu Plano de Visitação, devendo zelar

pelo respeito e valorização da cultura guarani e bem-estar

da comunidade.

Acesso precário a serviços básicos e baixos indicadores sociais: uma realidade da região do Polo de Ecoturismo.

Page 36: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

37

O que temos de oferta para o turismo?

Atrativos Naturaisais

Elementos da natureza que atraem ou podem atrair turistas e visitantes

Unidades de Conservação e Áreas Protegidas

O Polo de Ecoturismo possui nove Unidades de Conservação, sendo um Parque

Estadual (o da Serra do Mar – Núcleo Curucutu), cinco Parques Naturais

Municipais, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e duas APAs.

Apesar do grande número de UCs, são poucas as que possuem instrumentos legais

– como o plano de manejo e estrutura para receber visitantes e turistas. Há ainda a

Terra Indígena Tenondé Porã, que é considerada uma área protegida.

Um exemplo de UC que possui condições atuais de ampliar a visitação é o PESM que abriga em seu Núcleo Curucutu um importante remanescente de Mata Atlântica. Caminhadas em trilhas de baixo nível de dificuldade permitem entrar em contato com paisagens panorâmicas – a partir do mirante do Curucutu tem-se uma bela vista da baixada santista –, se refrescar em rios e observar a marcante diversidade de aves, já que o núcleo registra mais de 350 espécies diferentes.

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Curucutu

Page 37: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

Cachoeiras, Quedas D’água e Rios

As cachoeiras existentes são quedas-d’água de pequeno porte – algumas se

encontram em UCs (como o PESM) e na Terra Indígena Tenondé Porã. Foram

mapeadas sete cachoeiras, das quais apenas duas são consideradas atrativos

turísticos. As demais, assim como os rios (o Capivari e o Monos), são classificadas

como recursos, não possuindo estrutura para turistas.

Trilhas e Mirantes

A maioria das trilhas está em áreas protegidas, como o PESM – sendo este o único

local que abriga trilhas estruturadas atualmente. Há ainda trilhas na Terra Indígena

e em outras áreas de proteção que ainda não estão abertas oficialmente à visitação.

No caso dos mirantes, foram identificados dois – o da Ponte Alta e o da Cratera da

Colônia, porém, estes carecem de estrutura para atender turistas e visitantes.

A Cachoeira do Marsilac é operada pela Selva SP. O local oferece estrutura de lazer e atividades de turismo de aventura como rapel, tirolesa, trilhas, rafting, stand up paddle e boia cross. Está na área da Terra Indígena Tenondé Porã.

38

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Stand up paddle em Cachoeira do Polo

Page 38: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

39

Atrativos Culturais

Bens e valores culturais (materiais ou não) que atraem ou podem atrair turistas e

visitantes

Manifestações de Arte, Cultura e Artesanato

Manifestações ligadas à cultura e ao artesanato que vão desde apresentações

culturais, venda de produtos locais, conjunto arquitetônico em processo de

tombamento e galerias de arte até centros de cultura fruto de iniciativas locais.

Alguns exemplos são o Sarauê, uma apresentação cultural do tipo sarau; o Recanto

Maggini, que vende produtos beneficiados a partir do Cambuci, típico da região; o

Vinil na Kombi, que mistura música e cerveja artesanal; o Centro de Cultura Afro-

brasileira Asé Ylê do Hozooane e a Casa do Rosário (no Centro Paulus).

O cambuci é uma árvore frutífera nativa da Mata Atlântica, típica da região do Polo de Ecoturismo. A fruta, que tem uma relação com a história de São Paulo e seus povos, serve como base para os produtos do Recanto Magini. São produtos de produção artesanal, como geleias, licores, doces, chás, biscoitos, entre outros, que podem ser adquiridos ou degustados na região.

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Produtos com Cambuci

Page 39: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

40

Os aspectos gerais da cultura indígena, como os costumes e tradições, saberes,

artesanato, entre outros, são considerados grandes atrativos. No entanto, as

atividades turísticas permitidas na área deverão seguir o Plano de Visitação da Terra

Indígena.

Cultura Indígena

O território do Polo de Ecoturismo possui espaços de cunho religioso e

de manifestação de fé e espiritualidade, que demonstram a diversidade e

heterogeneidade cultural da região. Há, por exemplo, o Solo Sagrado, de origem

nipônica; o Asé Ylê do Hozooane, ligado ao candomblé, além de igrejas católicas.

Religiosidade e Espiritualidade

O Solo Sagrado, ligado à Igreja Messiânica, é o maior templo da igreja fora do Japão. O local, que possui mais de 300.000 m2, se configura um dos maiores espaços para contemplação da natureza e meditação do Brasil. A beleza do local, aliada ao grandioso templo, atrai tanto visitantes e turistas em busca de paz e equilíbrio quanto admiradores e curiosos. No local, há ainda um centro cultural ligado à tradição japonesa.

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Artesanato da Aldeia Tenonde Porã

Solo Sagrado

Page 40: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

41

Apesar de contar ainda com edificações e conjuntos arquitetônicos históricos,

como o ferroviário (a Estação Evangelista de Souza, por exemplo), que guardam a

memória de desenvolvimento do território, estes não possuem estrutura voltada à

visitação turística.

Atrativos de valor educativo, social ou atividades econômicas

Locais que permitem aprendizado ou cultivo que podem ser visitados ou

promoverem vivências ou produtos agregados

São espaços focados na reprodução, cultivo e manutenção do ambiente de flores,

borboletas e garças, que contam com estrutura tecnológica e de manutenção

técnica que geram conhecimento e experiências ligadas à preservação da natureza.

O Borboletário Águias da Serra, o orquidário Sítio das Palmeiras – Nagase e o Ninhal

das Garças – Sítio Paiquerê são exemplos.

Borboletário Orquidário Ninhário

O borboletário proporciona ao visitante vivenciar todas as etapas de vida das borboletas, em uma experiência interativa com esse curioso inseto que permeia o imaginário de crianças, jovens e adultos. Além de poder interagir com o inseto, são realizadas palestras e visitas técnicas que mostram desde os ovos até a formação de casulos e o nascimento das borboletas, que são cuidadosamente monitorados e manejados em um laboratório. F

oto

: Jo

sé C

ord

eir

o/S

PT

uri

s

Borboletário

Page 41: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

Agricultura orgânica e/ou tradicional

Sítios de agricultura, alguns de produção orgânica e outros de produção tradicional,

são os principais atrativos ligados à característica rural do território.

Os principais produtos cultivados são hortaliças, legumes, frutas e cogumelos.

Os visitantes podem conhecer as áreas, trocar experiências com os agricultores e

adquirir produtos em alguns casos. Foram identificados nove sítios com esse perfil

no território, porém, atualmente, apenas o Sítio Paiquerê desenvolve atividades

periódicas ligadas à visitação e ao turismo. Há, no entanto, potencial para ampliação

desse tipo de oferta, uma vez que há mais de 400 unidades de produção agrícola

na região.

O Sítio Paiquerê chama a atenção pela imponência da estrutura, com belas esculturas e arquitetura, porém, é na natureza e no dia a dia, que se assemelha ao cotidiano da vida rural, que a área se destaca. Atividades possíveis: visitar um ninhário de garças, uma rica plantação de orgânicos e aprender algumas técnicas, além de realizar trilhas e passeios de barco. Na área são realizados cursos e vivências ligadas à permacultura, em parceria com outros grupos locais.

42

Fo

to: R

aqu

el V

ett

ori

- S

PT

uri

s

Sítio Paiquerê

Page 42: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

43

Associações, coletivos, entidades ligadas ao desenvolvimento sociocultural, ambiental, e econômico da comunidade local

Coletivos culturais, redes, associações que desenvolvem trabalhos voltados ao

acesso à cultura e práticas sustentáveis: há uma variedade de iniciativas inovadoras

que são consideradas atrativos no território e permitem uma interação que vai

além da observação passiva. São exemplos no território a Casa Ecoativa, Meninos

da Billings, Pró-Brasil, Instituto Pedro Matajs, entre outros. Há ainda alguns que

oferecem cursos de temáticas pouco convencionais, como a permacultura e a

agricultura orgânica.

Além dos descritos, há outros equipamentos que compõem a oferta turística ou de

lazer do território, tais como pesqueiros, clubes, paintball, entre outros.

A Casa Ecoativa foi criada por moradores do extremo sul de São Paulo com a finalidade de promover agroecologia, atividades culturais e desenvolver a comunidade por meio da preservação da biodiversidade local. O projeto realiza oficinas, saraus, mutirões de plantio e promove diversos passeios e roteiros temáticos, entre outras atividades para crianças, jovens e adultos interessados em ampliar o desenvolvimento da região. Em suas atividades, envolvem turistas e moradores locais tanto em sua sede – Casa Ecoativa, quanto em parceria com outros locais.

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Casa Ecoativa

Page 43: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

44

Serviços e Equipamentos Turísticos

- Hospedagem

2equipamentos

de hospedagem

68UHs 190leitos

12alojamentos coletivos

como sítios, hostel,campings e locais

de lazer; e 3 motéis

122 UHs 1.057leitos

TOTAL DE EMPREGOSGERADOS

134360

permanentes

temporários

Grande parte dos meios de hospedagem é caracterizada como alojamentos

coletivos sendo, em sua maioria, espaços de lazer. Trata-se de campings, hostels

e equipamentos de lazer que atendem grupos diversos (como escolas, grupos

religiosos, etc.) e contam com estruturas de quartos coletivos, com beliches

e banheiros compartilhados, em sua maioria. O objetivo principal desses

equipamentos não é a hospedagem e sim a utilização do espaço para lazer ou

outros fins – a hospedagem é, portanto, um serviço complementar. Equipamentos

de hospedagem voltados ao turista são apenas dois, que totalizam 68 UHs e 190

leitos.

Page 44: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

45

- Para alimentação

29locais

identificados

2.087 6.170

TOTAL DE EMPREGOSGERADOS

14957

permanentes

temporários

Os equipamentos de alimentação envolvem restaurantes, lanchonetes, bares

e cafeterias. Alguns estão em áreas de lazer, como pesque e pague, chácaras e

sítios. Apesar do número de locais identificados – 29, são poucos os que possuem

estrutura voltada a um público mais exigente no que se refere à qualidade.

Práticas Sustentáveis: os equipamentos de hospedagem e alimentação

possuem poucas práticas voltadas à sustentabilidade ambiental e

desenvolvimento dos funcionários, com exceção de algumas iniciativas

de coleta seletiva de lixo e de compostagem de resíduos orgânicos

(verificada em apenas um empreendimento). Em se tratando de um

destino que carrega a bandeira da sustentabilidade, é imprescindível

a difusão de boas práticas ligadas ao tema pelas empresas, atrativos e

equipamentos ligados ao turismo do território!

Page 45: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

46

- Locais para eventos

Os serviços e equipamentos para eventos são voltados para

a realização de eventos sociais, como casamentos, festas e

confraternizações familiares, com caráter regional. Há ainda locais

que comportam reuniões e eventos corporativos de pequeno

porte. No total, há 28 espaços desse tipo no Polo.

- Agências e operadores de atividades turísticas

Foram identificadas cinco agências e/ou operadores de atividades na região, sendo

três com atuação regular no território.

Atividades oferecidas:

• roteiros com motivação pedagógica;

• atividades de educação ambiental;

• atividades de aventura;

• passeios na jardineira de turismo;

• passeios na Represa Billings.

O Polo conta também com um PAT – Posto de atendimento ao Turista, em local

administrado pela prefeitura regional de Parelheiros com o apoio da São Paulo

Turismo e da Amteci e que deve ser fortalecido e divulgado para se transformar em

um importante ponte de apoio para o turismo local.

O que temos de melhor na oferta turística:

- Unidades de Conservação

- Presença indígena

- Sítios e agricultura (destaque para a orgânica)

Atrativos turísticos com considerável

potencial

- Entidades que desenvolvem ações para o desenvolvimento humano e cultural

- Oferta de cursos em temáticas interessantes (ex.: permacultura e agricultura orgânica)

Inovação no que se refere ao

desenvolvimento humano e experiências

comunitárias

Page 46: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

47

...e o que é necessário avançar...

E a gestão do turismo do Polo?O processo de planejamento, estruturação e desenvolvimento turístico deve ser,

idealmente, discutido e compartilhado entre as partes interessadas e impactadas,

sejam elas ligadas ao poder público, iniciativa privada ou terceiro setor. Mesmo

quando o desenvolvimento turístico se constitui em uma estratégia de governo,

considera-se fundamental promover o diálogo entre os setores e instituições,

bem como a cooperação entre os atores envolvidos com a atividade.

Apesar de contar com atrativos relativamente estruturados, há um grande número de recursos turísticos , ou seja, potenciais atrativos que carecem de estruturação para serem ofertados aos turistas.

Os atrativos e equipamentos não se conectam e não oferecem produtos turísticos estruturados

Há poucos hotéis e pousadas com a função principal de atender turistas.

Carência de estabelecimentos de alimentação com estrutura mais qualificada.

Praticamente não há adoção de práticas sustentáveis pelos atrativos e equipamentos turísticos.

Necessidade de estruturação de

atrativos

Desconexão do território

Oferta restrita de hospedagem e

alimentação

Carência de adoção

de práticas sustentáveis

Page 47: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

48

O Polo de Ecoturismo de São Paulo

conta com diversas entidades e

organizações que atuam diretamente

ou em áreas correlatas ao turismo,

tais como conselhos, associações

e órgãos públicos. No entanto, o

ambiente político-institucional oficial

da governança turística do Polo é o

Conselho Gestor do Polo de Ecoturismo,

o Congetur, instituído por Portaria

Municipal.

O Congetur possui caráter consultivo e participativo, sendo formado por

representantes do setor público, privado e sociedade civil e engloba os principais

segmentos ligados ao turismo do território. O Congetur possui ainda cadeira como

convidado no Conselho Municipal de Turismo da

cidade de São Paulo, o Comtur.

Uma função estratégica do Congetur, além de

promover a articulação entre os atores públicos,

privados e a sociedade civil, é pressionar pela

continuidade da política e projetos ligados

ao turismo, principalmente quando ocorrem

mudanças na gestão pública.

Além do Congetur, o Polo conta com o Grupo de

Trabalho Intersecretarial, instituído por portaria

municipal e composto por secretarias municipais, tendo como função viabilizar

a elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico da região, acompanhar e

incentivar a aplicação da lei que cria o Polo, além de integrar, propor, incentivar

e monitorar políticas, ações e investimentos das diversas secretarias na área de

atuação do GT.

É importante que a governança turística do território seja fortalecida e atue de modo

a promover o protagonismo local no desenvolvimento turístico!

A governança turística é entendida como um

ambiente de gestão democrática que compartilha responsabilidades e decisões

acerca do desenvolvimento turístico. Tais ambientes

devem envolver representantes de diversos

setores ligados direta ou indiretamente ao turismo.

O Congetur é o principal ambiente de discussão de propostas, regras e estratégias ligadas ao desenvolvimento turístico do Polo de Ecoturismo.

Page 48: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

49

O NOSSO CLIENTE: a demanda

Quem visita o Polo hoje?O público que hoje visita o Polo de Ecoturismo de São Paulo é prioritariamente

local. Os números apontam que 70% do fluxo é proveniente da própria cidade.

70%São Paulo capital

10%Interior de SP

2%Outros estados

2%Outros países

O segundo grupo mais importante de visitantes é originário de municípios do entorno (Mongaguá, Taboão da Serra, São Bernardo do Campo, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e São Vicente), que representam 6% do fluxo total. Somados à região metropolitana e

outros municípios do interior de São Paulo, totalizam 10%.

masculino36,3%

16,1%não respondeu

47,5%feminino

0% 20% 40% 60%

16

16 a 22

23 a 30

31 a 42

43 a 56

+57

Não respondeu

Gênero e faixa etária da demanda real

0% 20% 40% 60%

Carro

Transporte público

Ônibus fretado

Bicicleta

Táxi

Outro

Não respondeu

0% 10% 20% 30% 40%

Amigo(s)

Cônjuge

Filho(s)

Sozinho

Parente(s)

Comp.(s) de trabalho

Não respondeu

Meio de transporte utilizado Com quem viajou

Meio de transporte e companhia da demanda real

Fo

nte

: Pes

qu

isa

de

dem

and

a re

al d

o P

olo

de

Eco

turi

smo

de

São

Pau

lo, O

bse

rvat

óri

o d

e T

uri

smo

e E

ven

tos

– S

PT

uri

s, 2

017

Page 49: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

50

17%

0% 5% 10% 15% 20%

Solo Sagrado

Borboletário

Cachoeiras

Centro Paulus

Parque Estadual da Serra do Mar

Aldeias

Pesqueiros

Asé llê Hozooane

Bairro da Colônia

Outros

Motivo da viagem e atrativos visitados pela demanda real

13%

7%3% 4%

56%lazer

outrostrabalho

cursos/educação

conhecer

atrativos específicos

26%indicação

24%internet

21%no Polo

8%intermediários

6%empreendimentos

4%mídia

2%divulgação

9%outros

MARSILAC

PARELHEIROS

GRAJAÚ

CIDADE DUTRA

PEDREIRA

JARDIM ÂNGELA

SOCORRO

CAMPOGRANDE

CIDADEADEMAR

JABAQUARA

CURSINOSACOMÃSANTO

AMARO

JARDIMSÃO LUÍS

CAPÃOREDONDO

CAMPOLIMPO

VILAANDRADE CAMPO

BELO

SAÚDE

MOEMAITAIMBIBI

MORUMBIVILASÔNIA

RAPOSOTAVARES

RIOPEQUENO

BUTANTÃ

JAGUARÉ

ALTO DEPINHEIROS

PINHEIROSJARDIMPAULISTA

VILAMARIANA IPIRANGA

VILAPRUDENTE

SÃO LUCAS

SAPOPEMBA

SÃO RAFAELIGUATEMI

CIDADETIRADENTES

JOSÉBONIFÁCIO

PARQUEDO CARMO

SÃO MATEUS

GUAIANASES

LAJEADO

VILACURUCA

ITAIMPAULISTA

JARDIMHELENA

SÃOMIGUELVILA

JACUÍ

ITAQUERAARTURALVIM

CIDADELÍDER

ARICANDUVA

VILAFORMOSA

ÁGUARASA

VILAMALTIDE

CARRÃO

ERMELINDOMATARAZZO

CANGAÍBA

PONTERASA

PENHA

TATUAPÉ

VILAMARIA

BELÉM

MOOCA

VILAMEDEIROS

TUCURUVI

JAÇANÃ

TREMEMBÉ

MANDAQUÍ

SANTANACASA

VERDELIMÃO

CACHOEIRINHA

FREGUESIADO Ó

BRASILÂNDIAJARAGUÁ

PIRITUBA

SÃO DOMINGOS

ANHANGUERA

PERUS

VILALEOLPODINA

BARRAFUNDA

PERDIZES

CONSOLAÇÃO

BELAVISTALIBERDADE

CAMBUCI

BRÁS

BOMRETIROSANTA

CECÍLIAREPÚBLICA

4,8%CIDADE ADEMAR

26,6%CAPELA DOSOCORRO

1,0%JABAQUARA

3,9%SANTO AMARO

26,6%PARELHEIROS

3,9%M’ BOI MIRIM

1,4%CAMPO LIMPO

4,8%BUTANTÃ

4,8%LAPA

JAGUARA LAPA

2,4%PINHEIROS

0,5%IPIRANGA

0,5%VILA PRUDENTE

4,3%SÉ

VILAGUILHERME

PARI

0,5%ITAQUERA

0,5%GUAIANASES

1,0%PENHA

1,0%ARICANDUVA-

FORMOSA

1,4%MOOCA

0,5%VILA MARIA

0,5%TREMENBÉ-

JAÇANÃ

1,9%SANTANA

0,5%FEGUESIA

DO Ó

6,8%VILA MARIANA

Mapa da origem da

demanda turística atual

do polo

Fonte: Pesquisa de Demanda Real do Polo Ecoturístico de São Paulo. SPTuris, 2017.

Motivo da viagem e atrativos visitados pela demanda real

Page 50: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

51

O que buscam hoje, na opinião dos empresários e profissionais locais, os turistas do Polo?

Na opinião dos empresários e profissionais que atuam no Polo, os turistas que

visitam os atrativos da região buscam primeiramente a natureza, palavra mais

repetida entre os entrevistados. Esta é, portanto, um fator motivacional chave,

transversal aos diferentes perfis de demanda atraídos, também expressa por outras

palavras, como “verde”, “Mata Atlântica”, “ambiente natural”, “cachoeiras” e “água”.

Em segundo plano estão palavras que evocam a relação com a natureza e com o

lugar, entre as quais estão “contato”, com sentido mais contemplativo; “interação”,

com sentido mais dinâmico e interativo e “vivências”, envolvendo uma interação

mais profunda e autêntica e de aprendizagem, reforçada pela palavra “diferente”,

que remete à busca por algo não usual.

17%

0% 5% 10% 15% 20%

Solo Sagrado

Borboletário

Cachoeiras

Centro Paulus

Parque Estadual da Serra do Mar

Aldeias

Pesqueiros

Asé llê Hozooane

Bairro da Colônia

Outros

Motivo da viagem e atrativos visitados pela demanda real

13%

7%3% 4%

56%lazer

outrostrabalho

cursos/educação

conhecer

atrativos específicos

26%indicação

24%internet

21%no Polo

8%intermediários

6%empreendimentos

4%mídia

2%divulgação

9%outros

Como ficou sabendo do Polo?

Page 51: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

52

Que tipos de turismo existem no Polo hoje?

Turismo de Aventura e Ecoturismo

Praticado em geral por jovens, reconhecidos pelos empresários do Polo como um público que quer economizar, gastar pouco, “mochileiro”, de classe mais baixa, mas com alto grau de interesse nos atrativos naturais, como trilhas e cachoeiras, e nas atividades de aventura e cursos (rapel, rafting, etc.).

Turismo Religioso

Motivado pelos templos religiosos que estão presentes no território, especialmente o templo messiânico Solo Sagrado de Guarapiranga, que atrai números consideráveis de visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo. Trata-se, porém, de um público com interesses específicos e que muitas vezes não possui outro contato com o Polo e com a região durante sua estadia na cidade.

Turismo Pedagógico

Presente em diversos equipamentos do Polo, é constituído por grupos escolares ou pedagógicos de diferentes perfis, seja de escolas públicas ou privadas. O foco é geralmente atividades de interação com a natureza e educação ambiental, adequadas aos conteúdos pedagógicos das diferentes faixas etárias e nos acampamentos de férias.

Eventos Regionais

Espaços de eventos com caráter regional, que atendem a casamentos, aniversários, confraternizações de empresas, ONGs, grupos religiosos, etc. As confraternizações de empresas e eventos corporativos tendem a se concentrar mais no fim do ano. No restante do ano, os espaços atendem aos diferentes perfis de eventos, especialmente casamentos no campo, para um público médio classe C (maior escala) e B (menor escala).

Page 52: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

53

Entre os grupos motivados por eventos, há também pessoas que vêm ao Polo

para participar de cursos de formação em antroposofia, além de terapias diversas

e retiros. Trata-se de um público diferente do anterior, geralmente da cidade de

São Paulo, de classe A/B, mas que também vem mobilizado pelo interesse em uma

atividade/evento programado, muitas vezes ofertado/organizado por terceiros.

Afinal, qual o turista desejado?Qual o perfil desejado na opinião dos empresários e profissionais locais?

Em maior escala a expectativa é de turistas e moradores da própria cidade de São

Paulo e, em menor, turistas do entorno e turistas de outras cidades, estados e países

em visita a São Paulo, que podem ser mobilizados à medida que a oferta do Polo se

agrega à oferta turística e à agenda de lazer da cidade.

Palavras citadas pelos empresários e profissionais locais sobre o interesse dos turistas

A aposta, de acordo com empresários e profissionais locais, é de um público mais

qualificado em dois sentidos: de maiores propensões de gasto e de maiores níveis

de interesse e engajamento com a proposta de experiência proporcionada pelo

Polo, seja cultural ou de natureza, embora os interesses específicos sejam diversos

e variados.

A partir dos nichos (tipos de turismo) trabalhados no Polo, das informações

obtidas do estudo de demanda, das oportunidades de mercado reconhecidas

por empresários e identificadas nos dados econômicos investigados foi possível

determinar público-alvo e as “personas” desejadas como turistas potenciais do Polo

de Ecoturismo de São Paulo.

Page 53: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

54

Nichos atuais e clientes potenciais do Polo de Ecoturismo de São Paulo

A definição de um público-alvo não significa que os equipamentos devem

desconsiderar os nichos específicos que já são trabalhados individualmente.

“PERSONAS“

Formadores de opinião

PAULISTANO

LOCAL E ENTORNO

TURISTA EM SÃO PAULO

EVENTOS RURAL

PEDAGÓGICOHOLÍSTICO/RELIGIOSO

ECOTURISTA E AVENTURA

Dentro do “ecoturismo e aventura” existem nichos ainda mais específicos que podem ser trabalhados, como, por exemplo, a observação de aves (birdwatching), o cicloturismo e o campismo.

NICHOS

MERCADOS POTENCIAIS

PÚBLICO-ALVO

Page 54: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

55

Personas: Clientes potenciais do Polo de Ecoturismo de São Paulo

São pessoas fictícias que têm o perfil de formadores de opinião,

podendo influenciar a demanda potencial e, por isso, estão no topo

da pirâmide.

Após a definição das “personas” por um grupo de especialistas

e lideranças locais, foi feita uma pesquisa (focus group) com

representantes de cada perfil caracterizado, a fim de compreender

os hábitos e comportamentos relacionados a viagens e/ou

atividades de lazer.

Jovem aposentada

Mulher

+55 anos

aposentada

estabilizada $

solteira

viúva ou divorciada

ativa

investe em viagens, passeios

e experiências

Jovem engajado

Mulher/homem

18 a 26 anos

universitário

renda individual baixa/estagiário

+ consciente

preocupado com o desenvolvimento

social e sustentável

Hiperconectado

Adulto engajado

Mulher/homem

30 a 40 anos

solteiro e/ou casado sem filhos

estabilizado $

bem informado

+ consciente

interessado em desenvolvimento

sustentável, preservação da natureza, alimentação

saudável e bem estar

Família Consciente

Mulher/homem

40 a 50 anos

casado e com filhos/chefe de

família

estabilizado $

+ consciente/valores

predisposto a proporcionar experiências

na natureza aos filhos

Page 55: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

56

O que dizem os clientes potenciais do Polo sobre uma viagem curta ou “escapada” ideal?

Uma viagem curta ideal está associada ao fazer o programado, mesmo que este

seja não fazer nada. Também está relacionada à maior interação com a paisagem,

com a natureza e maior sintonia com as pessoas que o acompanham.

Para passeios de um dia ou viagens curtas, é necessário receber algum aviso:

Convite de amigo ou parente com local para dormir / SMS / Ligação / Email

com sugestão / Evento no facebook / Post no facebook ou Instagram /

Visualizar foto de amigo no destino ou passeando / Whatsapp / IndicaçãoF

oto

: Jo

sé C

ord

eir

o/S

PT

uri

s F

oto

: Jo

sé C

ord

eir

o/S

PT

uri

s

Esportes aquáticos

Casa do Rosário

Page 56: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

57

O que é ideal para tempo livre ou viagens curtas?

Jovem aposentada

Desconectar;

“Andar + devagar”;

Entrar no ritmo daquela cidade;

Ganhar espaço;

Ouvir e sentir a natureza

(flores, sabor da terra, grilos,

vagalumes);

Sem regras – liberdade;

Ter novas experiências;

Aventurar-se com segurança.

Jovem engajado

Isolar-se com amigos / parceiro;

Desligar / Refúgio;

Dormir;

Desacelerar;

Sair da rotina;

Descontrair;

Aproveitar;

Agitar;

Movimentar;

Aventurar.

Adulto engajado

Relaxar;

Desligar (não trânsito/ trabalho);

Esquecer dos problemas;

Distração, ver a paisagem;

Sem compromisso;

Sair do automático;

Escolher o que fazer;

Tomar sol;

Namorar;

Alimentação gostosa;

Cerveja;

Hospitalidade.

Família Consciente

Estar com a família;

Programar-se para aproveitar mais

com menos;

Contato com animais e

natureza – “pé na terra”;

Proposta educacional;

Caseiro;

Relaxar;

Reconhecimento: oferecer o melhor

que puder aos filhos.

Page 57: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

58

Hábitos em viagens curtas ou passeios de um dia do viajante em potencial

Jovem aposentada

Jovem engajado

Adulto engajado

Família Consciente

QUANDOPelo menos 2x mês

1x mês 1-2x mês 1x mês

DISTÂNCIA? 1-2 horas 1-2 horas 1-2 horas 1-3 horas

COM QUEM? Amigas/família Amigos/parceiro Parceiro/família Parceiro/família

QUANTO TEMPO?

1-4 dias 1-2 dias 1-2 dias 1-2 dias

QUANTO PAGAM?

R$ 200 - 300 fdsR$ 100-150 dia /R$ 200 fds

R$150 dia / R$ 500 casal fds

R$ 200 casal dia / R$ 500 família fds

MOTIVAÇÃO DAS VIAGENS CURTAS / PASSEIOS DE 1 DIA

Resgate do campo, do rural, com a leveza, calma e alegria (de uma aventura calculada e segura) que me deixe viva e renovada.

Possibilidade de me desligar de tudo e de todos e com bastante distração.

Descansar minha mente dos problemas do dia a dia e poder ter o mínimo de conforto e prazer como recompensa

Chance de entreter todos e ainda ensinar a felicidade encontrada nas descobertas e na simplicidade

EXPERIÊNCIA PRÉVIA: EXEMPLO DE DESTINOS PARA VIAGENS CURTAS E/OU PASSEIOS DE 1 DIA

Poços de Caldas, Águas de Lindoia, Embu das Artes, Horto Florestal, Águas de São Pedro, Guararema, São Lourenço da Serra, Socorro, Amparo, Monte Sião, Pedreira, Brotas, São Roque e Santo Antônio do Pinhal

São Tomé das Letras, Serra da Cantareira, Guarulhos, Guarujá , Praia Grande, Itanhaém, Brotas, Juquitiba, Ibiúna, Elias Fausto, Ubatuba e São Francisco Xavier

Campos do Jordão, Serra Negra, Mairiporã, Riacho Grande, Atibaia, Jaguariúna, Socorro, Botucatu, Águas de Lindoia, Valinhos, Sorocaba, São Roque, Boituva, Brotas e Capitólio

Águas de Lindoia, Paraty, Ubatuba, Santos, Santa Isabel, Jaguariúna, São Lourenço da Serra, Embu das Artes e Bernardino de Campos

Page 58: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

59

O que motivaria o viajante em potencial a conhecer o Polo de Ecoturismo de São Paulo?

MOTIVAÇÃO PRINCIPAL: NATUREZA E ATIVIDADES AO AR LIVRE• Ecoturismo, Contemplação e

Aventura

• Animais / Natureza / Água /

Vegetação

• Preservação / Sustentabilidade

MOTIVAÇÃO SECUNDÁRIA: SENSORIAL / EXPERIMENTAÇÃO / PALADAR / OLHAR / OLFATO• Rural, Cultivo de Plantas, Local,

Orgânico, Rústico, Pescaria:

cachaça (sabor diferente),

colheita e venda de orgânicos,

degustação / Aulas / Workshops e

educacional

• Cratera de Colônia:

desconhecido, descoberta

MOTIVAÇÃO TERCIÁRIA: CULTURA, PATRIMÔNIO E TEMPLOS• Preservação histórico-cultural e

artística

• Religiosidade e templos

• Turismo étnico/indígena

Page 59: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

60

Além das motivações, o que influencia na decisão?

As motivações principais do turista e visitante em potencial estão ligadas ao

contato com a natureza e seus elementos, com as atividades ao ar livre e com as

propostas de preservação e sustentabilidade, desde que elas possam ser “vistas”

e vivenciadas efetivamente nas atividades lúdicas, equipamentos e serviços; as

motivações secundárias estão associadas a ofertas que podem despertar sensações

por meio da experimentação, interação e novas descobertas – onde as atividades

rurais ganham destaque; já as motivações terciárias se relacionam às propostas

de turismo cultural e étnico. Nesse caso, os participantes citam a necessidade de

contextualização do patrimônio e dos estímulos culturais que promovam interação,

para que tenham maior valor e sejam considerados durante a visita.

Tempo; Orçamento; Informações sobre a infraestrutura

local; Comentários de outros viajantes; Estradas / Acesso

/ Transporte / Estacionamento; Hospedagem / Serviços /

Atividades; Alimentação / Bebidas; Segurança no trajeto

e no local; Informações sobre o local / atrativos.

O que

mais tem

influência?

Likes- Possibilidade para toda a família / amigos – diversidade;

- Contemplação e natureza;

- Turismo de Aventura / Ecoturismo em São Paulo;

- Vegetação nativa;

- Atividades educacionais;

- Lazer ecológico.

Dislikes- Desconhecido;

- Não conhece o acesso / infraestrutura local;

- Faltam informações para organizar a viagem;

- Qual é a proposta objetiva de lazer?;

- Ofertas culturais “descontextualizadas”.

Diferenciais do Polo

- Surpreende pela quantidade e variedade de atrativos;

- Não é apenas um Polo de Ecoturismo;

- Fica dentro de São Paulo;

- Ninguém conhece (o que pode ser positivo e negativo).

Entre os quatro perfis ideais, a identificação do turista possível considera aqueles

perfis que poderiam ter interesse em realizar a visita no curto prazo, a partir de

esforços mínimos de organização/estruturação da oferta e de comunicação.

Page 60: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

61

Jovem aposentada Jovem engajado Adulto engajado Família Consciente

A diversidade de atividades a serem exploradas.

Preocupa o acesso e hospedagem

Atraídos pelas atividades de aventura e contemplação.

Questionam a possibilidade de hospedagem e bebidas

Contemplação e possibilidade de diversão perto de SP.

Questionam toda a infraestrutura e segurança, acesso e a alimentação.

Atividades de aventura, proposta educacional de preservação da natureza e cultural.

Questionam a infraestrutura, segurança, alimentação e acesso.

As Jovens Aposentadas e os Jovens Engajados expressaram maior nível de interesse

pelo Polo e predisposição explícita para a viagem no curto prazo, assim como

menor nível de exigência de infraestrutura relativamente. Demonstraram bastante

interesse pelas atividades e ofertas e poderiam considerar o roteiro a partir de

informações objetivas sobre os serviços de hospedagem, alimentação e condições

facilitadas de acesso, especialmente se organizadas.

As Famílias Conscientes são mais exigentes em relação à informação, infraestrutura,

alimentação, segurança e acesso (“com todo mundo tem que ter mais estrutura –

banheiro, um restaurante melhor, wi fi para o filho adolescente, saúde / pronto-

socorro se acontecer alguma coisa”). Ao mesmo tempo são mais adaptáveis a

propostas mais “simples”, que envolvam toda a família e “de menor custo” (“falta

perto de São Paulo uma coisa bacana que caiba pra todo mundo e no bolso”), têm

grande atração pelas ofertas, atividades e experiências que o Polo já oferece e que

pode vir a oferecer (ecoturismo, educacional, preservação da natureza e cultural).

Os Adultos Engajados são públicos potenciais para maiores gastos (desde que

percebam boa relação custo x benefício do programa), aceitam um pouco mais

de risco nas viagens curtas, não fazem muita pesquisa e também não gostam de

se programar com muita antecedência. Querem a liberdade de “decidir e ir”, mas

com a segurança de que vai dar tudo certo. Nesse aspecto, a chancela / opinião

de quem já foi é essencial. São mais exigentes sobre infraestrutura, segurança,

serviços, acesso e principalmente alimentação (é um fator preponderante, não

necessariamente que haja grande diversidade, mas um equipamento realmente

diferenciado).

Inte

ress

es

Page 61: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

62

Olhando para bons exemplos: destinos próximosAs boas práticas que estão sendo desenvolvidas por destinos até 300 km de São

Paulo, que já trabalham com o segmento de viagens na natureza, podem ser

consideradas vantagens competitivas, na medida em que servem como modelos

comparáveis e replicáveis ao Polo de Ecoturismo de São Paulo.

PRESTADORES DE SERVIÇOS CERTIFICADOS

EM NORMAS TÉCNICAS

Socorro e Brotas são considerados referência nos segmentos de ecoturismo e turismo de aventura e têm mantido o bom desempenho em parte pela credibilidade e tranquilidade aos praticantes das modalidades por possuírem prestadores de serviços turísticos certificados nas normas técnicas do segmento. O estímulo à adequação às normas técnicas é, portanto, um importante diferencial competitivo para destinos que atuam no segmento.

EMPRESÁRIOS MOBILIZADOS COM

PARTICIPAÇÃO ATIVA NA GESTÃO DO DESTINO

Um dos sinais positivos no desenvolvimento de destinos turísticos é a natural e necessária mobilização e articulação entre o setor privado. Entidades representativas devem ter protagonismo na gestão dos destinos pautando, principalmente, as políticas públicas para o setor, como, por exemplo, a Abrotur, em Brotas. O fortalecimento e a participação das entidades existentes no Polo é fundamental.

TURISMO ACESSÍVEL COMO DIFERENCIAL

COMPETITIVO

Uma das mais importantes referências é o tema da acessibilidade, tão bem representado no destino de Socorro. Além de ser uma agenda inclusiva, é um nicho de demanda estratégico, tendo em vista o número expressivo de pessoas com deficiência no Brasil e no mundo, bem como a grande carência de oferta turística apta a receber essa demanda reprimida.

COMUNIDADES TRADICIONAIS

ENGAJADAS E RECEBEM APOIO DE INICIATIVAS

INDEPENDENTES

Dada a fragilidade das comunidades tradicionais que lutam historicamente para preservar sua cultura, e a complexidade no relacionamento com a sociedade moderna, dificilmente núcleos quilombolas ou tribos indígenas conseguem se inserir no mercado turístico de forma independente. Assim, projetos sociais e culturais são viabilizados para dar adequado suporte na condução de um trabalho que precisa ser cauteloso. Os casos da Aldeia Boa Vista e Quilombo da Fazenda Picinguaba, ambos em Ubatuba, são interessantes pelas interlocuções e parcerias institucionais.

Page 62: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

63

PRESENÇA INDÍGENA INTEGRADA À ATIVIDADE

TURÍSTICA

A visitação a aldeias indígenas representa uma curiosa experiência para diversos perfis de turistas. Há de se ter cuidado, no entanto, com possíveis impactos negativos, como o choque de culturas, a “produtificação” das comunidades e costumes e a influência dos recursos financeiros abundantes no turismo de massa. A aldeia Boa Vista, em Ubatuba, tem um formato de visita extremamente interessante, não permitindo a intermediação no processo de visita e sendo obrigatório o agendamento por meio da própria tribo, o que indica uma atividade turística que acontece conforme o tempo e condições estipulados pelos indígenas.

EXISTÊNCIA DE COLETIVO CULTURAL

RECONHECIDO - PONTO DE CULTURA

Pontos de cultura frequentemente significam diferenciais competitivos em destinos turísticos por reunir de forma organizada as expressões culturais de um povo ou região, contribuindo para sua valorização, continuidade e disseminação, como é o caso do Quilombo da Fazenda Picinguaba, em Ubatuba. Ainda que não sejam reconhecidos pelo Ministério da Cultura, o incentivo e o fortalecimento dos indivíduos ou coletivos culturais do Polo devem ser parte das linhas de ações previstas no plano, especialmente os que já vêm de forma espontânea se associados à atividade turística.

PROJETOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA

ASSOCIADOS A AÇÕES DE REFLORESTAMENTO

O projeto Juçara, iniciativa com foco na consolidação da cadeia produtiva da juçara no Quilombo da Fazenda Picinguaba, foi pioneiro e uma referência inovadora na área de reflorestamento da Mata Atlântica de espécie em extinção, ao mesmo tempo em que gera renda e alternativas econômicas para comunidades tradicionais por meio da produção de poupa e venda de sementes que repovoam os territórios da Serra do Mar. O Polo divide o mesmo Parque Estadual, e ideias como essa podem reforçar a identidade turística de um destino que tem metade da área verde da capital paulista.

AGROTURISMO E AGRICULTURA ORGÂNICA

Segmento complementar em Socorro, o agroturismo exercido com o turismo rural e acompanhado da agricultura orgânica vem ganhando força no destino. Esse nicho é substancialmente potencial no Polo de Ecoturismo de São Paulo, tendo em vista a crescente demanda do homem urbano por um relacionamento diferente com a alimentação e o meio ambiente. O desafio é criar produtos turísticos capazes de atender às expectativas e promover uma experiência genuína.``

EXISTÊNCIA DE CANAIS DIRETOS DE

COMUNICAÇÃO COM OS TURISTAS

Um dos elementos mais importantes na competitividade de um destino turístico diz respeito a sua capacidade de se comunicar com a respectiva demanda: o exemplo da comunidade tradicional Quilombo da Fazenda Picinguaba merece destaque, pois representa um esforço de divulgação que certamente gera resultados. Eles possuem website próprio, com definição dos profissionais que irão receber agendamentos por telefone e e-mail, atrativos e produtos bem definidos, precificados e com nível de dificuldade visíveis. Há a opção de compra individual ou em grupos, sendo possível adquirir roteiros predefinidos. Estratégias claras de marketing como essas, assim como a construção de experiências e a objetividade comercial são tão importantes quanto o desenvolvimento de ações promocionais e de divulgação.

Page 63: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

64

Orquidário

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Page 64: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Como a oferta e o mercado se conectam?

Page 65: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

66

Forças competitivasApoiadas na análise das principais tendências e oportunidades de mercado e

considerando a oferta turística do Polo, somada ao conhecimento do perfil do

cliente potencial, foram identificadas as principais forças competitivas do Polo.

FORÇAS COMPETITIVAS

TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES

DE MERCADO

OFERTA TURÍSTICA

DEMANDA POTENCIAL

Entende-se como forças competitivas o potencial do destino em oferecer produtos e serviços que podem resultar em experiências turísticas valorizadas por turistas e visitantes, considerando o perfil da demanda turística potencial, assim como de características que favorecem o desenvolvimento sustentável do setor.

Page 66: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

67

E quais as principais forças competitivas do Polo de Ecoturismo da cidade de São Paulo?

Localização

O Polo de Ecoturismo integra a cidade de São Paulo, que é o maior e mais importante

centro emissor de turistas do País. Além de demandar grande variedade de opções

de lazer em seu território, há uma tendência internacional de busca crescente por

espaços naturais para atividades de lazer e turismo.

Presença do bioma Mata Atlântica preservado e com extensão significativa

Ter uma área com a extensão e importância ambiental da Mata Atlântica em plena

megalópole é um fato que merece ser destacado.

Principais forças

competitivas do Polo de

Ecoturismo

Produção orgânica e vivências

Presença indígena

Diversidade sociocultural

Boas práticas de inovação social Participação

ativa na transformação

social

Cultura do interior (desaceleração)

Qualidade dos recursos

Diversidade e qualidade de áreas protegidas

Presença de Mata Atlântica extensa e conservada

Localização: maior

mercado emissor do

país

Page 67: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

68

Diversidade e qualidade ambiental das áreas protegidas

A presença de Unidades de Conservação (UCs) e áreas protegidas contribui para

a defesa do meio natural da região e a existência de matas preservadas, além das

Áreas de Proteção Ambiental.

Qualidade ambiental dos recursos hídricos

A presença de rios e cachoeiras com águas propícias ao uso recreativo em uma

cidade tão habituada a conviver com a poluição é também um ponto que merece

destaque.

Cultura do interior, ruralidade

A região, classificada oficialmente como zona rural, conta com a presença de

sítios e chácaras com atividades agrícolas e características gerais que remetem à

ruralidade típica do interior. A impressão de desaceleração do cotidiano agitado da

grande cidade é percebida em grande parte do território.

Possibilidade de participação ativa na transformação social / Compartilhamento de experiências

O potencial de desenvolvimento de atividades que possibilitam a interação e a

vivência, tais como aquelas propiciadas pelos coletivos socioculturais (como

exemplo o sarau do Sarauê), a questão rural (com destaque para a vivência do

cultivo de orgânicos), entre outros, tem capacidade para experiências turísticas

que enaltecem o sensorial e criam oportunidades de transformação para ambos os

lados (comunidade e turista/visitante).

Laboratório de inovação social / boas práticas locais

A possibilidade de colocar a mão na massa e aprender efetivamente a partir das

boas práticas locais, sejam elas ligadas ao meio ambiente (como a questão da

permacultura), rural (agricultura orgânica), economia criativa, mobilização social,

entre outras.

Page 68: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

69

Diversidade sociocultural

O processo histórico de formação da região contribui com ampla diversidade

sociocultural do território. Isso cooperou também para a instalação de equipamentos

que se configuram em recursos e atrativos interessantes na região, tais como

aqueles ligados à questão religiosa (a exemplo do Solo Sagrado), indígena e rural

(cultivo de orgânicos e plantas ornamentais por influência da cultura japonesa).

Presença indígena

A presença da comunidade Guarani com seus costumes e tradições é, sem dúvida,

um aspecto de grande interesse turístico. No entanto, considera-se importante que

sejam estabelecidas estratégias que promovam o fortalecimento e valorização da

cultura indígena por meio do turismo, criando mecanismos para que a atividade

seja de fato respeitosa e minimamente impactante, no que se refere aos aspectos

ambientais e culturais.

Produção orgânica e vivências relacionadas

O potencial da agricultura orgânica é a grande joia do território. A possibilidade

de inserção da produção orgânica na cadeia do turismo e o potencial de

desenvolvimento de atividades de vivência ligadas à temática são aspectos que

podem agregar muito valor à experiência turística. Vale ressaltar ainda que a prática

proporciona o uso adequado à conservação dos recursos naturais, estando alinhada

com os fundamentos da sustentabilidade.

Linhas de ProdutosA partir das forças competitivas e os principais

atrativos identificados, foram desenhadas

linhas de produtos turísticos, ou seja, grupos de

produtos turísticos com características comuns

que atendem às necessidades específicas de

mercado. A união dos atrativos se dá por terem

públicos-alvo similares, usarem os mesmos

canais de distribuição, oferecerem práticas

de preços equivalentes, entre outros fatores

complementares.

Linhas de produto são agrupamentos de atrativos e produtos turísticos (tais como circuitos, roteiros, rotas e pacotes) que têm características comuns e visam atender às necessidades específicas de mercado.

Page 69: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

70

PRINCIPAIS ATRATIVOS RELACIONADOS

Borboletário Águias da Serra, Sítio Paiquerê, Cachoeira de Marsilac / Parque de Aventura, Parque Estadual da Serra do Mar

CARACTERÍSTICAS

Unidades de Conservação, atividades e vivências

na natureza ou em áreas protegidas

PRINCIPAIS ATRATIVOS RELACIONADOS

Sítio Paiquerê , Recanto Magini - produtos de Cambuci, demais sítios agrícolas

CARACTERÍSTICAS

Cultura do interior, produção agrícola

(destaque para a produção orgânica), desaceleração

do cotidiano

PRINCIPAIS ATRATIVOS RELACIONADOS

Borboletário Águias da Serra, Sítio Paiquerê, Casa Ecoativa, Parque Estadual da Serra do Mar, Sítio 13 Luas

CARACTERÍSTICAS

Possibilidade de “colocar a mão na massa” e aprender a partir das boas práticas locais,

sejam elas ligadas ao meio ambiente (como a questão da permacultura), rural

(agricultura orgânica), economia criativa, mobilização social, dentre outros.

PRINCIPAIS ATRATIVOS RELACIONADOS

Solo Sagrado, Ase Ylê do Hozooane, Centro Paulus

CARACTERÍSTICAS

Atividades ligadas a questões espirituais e

holísticas

PRINCIPAIS ATRATIVOS RELACIONADOS

Casa Ecoativa, Aldeias indígenas, Asé Ylê do Hozooane

Sarauê e Vinil na Kombi

CARACTERÍSTICAS

Atividades de interação e a vivência com capacidade para experiências

turísticas que enaltecem o sensorial e criam oportunidades de transformação para ambos os lados

(comunidade e turista/visitante)

natureza

ruralidade

laboratório vivo

desenvolvimento e bem-estar

experiências comunitárias

Page 70: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

71

Para cada linha de produto foi analisada a aderência de mercado, ou seja, o

alinhamento da linha de produto para cada um dos quatros perfis de público

potencial. Assim, considerando as características da demanda, cada linha de produto

pode ter alta, média ou baixa aderência ao perfil dos potenciais consumidores.

ALTA MÉDIA BAIXA

natureza

Aderência à demanda

Jovem aposentada

Adulto engajado

Família Consciente

Jovem engajado

A natureza é a única linha de produto com potencial de aderência a todos os perfis

de público potencial.

Page 71: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

72

ALTA MÉDIA BAIXA

ruralidade

Aderência à demanda

Jovem aposentada

Adulto engajado

Família Consciente

ALTA MÉDIA BAIXA

laboratório vivo

Aderência à demanda

Jovem aposentada

Adulto engajado

Família Consciente

Jovem engajado

*Jovem engajado não possui aderência

Page 72: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

73

ALTA MÉDIA BAIXA

desenvolvimento e bem-estar

Aderência à demanda

Jovem aposentada

Adulto engajado

Família Consciente

ALTA MÉDIA BAIXA

experiênciascomunitárias

Aderência à demanda

Jovem aposentada

Adulto engajado

Família Consciente

Jovem engajado

*Jovem engajado não possui aderência

Page 73: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

74

Jovem aposentada

A jovem aposentada é o perfil estrela para o Polo

de Ecoturismo de São Paulo. Tem alto grau de

aderência a três linhas de produtos e é um perfil

que, com poucos ajustes na estruturação de

produto nas linhas com maior aderência, tem

excelente potencial de visitação ao destino.

Adulto engajado

Para o adulto engajado, o destino deve apostar nas

linhas natureza, laboratório vivo e experiências

comunitárias. Por ser um perfil mais exigente, a

estruturação e o desenvolvimento de produtos

devem se dar de maneira mais completa e efetiva.

Jovem engajado

O jovem engajado possui maior aderência à linha

de produto natureza e média aderência às linhas

laboratório vivo e experiências comunitárias. Para

esse perfil de público, não se recomenda esforços

nas linhas de ruralidade e desenvolvimento e

bem-estar.

Família Consciente

A família consciente tem maior aderência às

linhas natureza e laboratório vivo. Pelos mesmos

motivos do adulto engajado, a estruturação e o

desenvolvimento de produtos devem se dar de

maneira mais completa e efetiva.

Page 74: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

75

DesafiosApesar do potencial, ainda há desafios para o desenvolvimento do turismo no Polo

que, muitas vezes, extrapolam o turismo e têm a ver com questões estruturais,

sociais ou ambientais do território.

Desafios Estruturais

O local apresenta sérias carências de infraestrutura básica e urbana, como o

saneamento básico e a coleta de resíduos, por exemplo. Há ainda dificuldades

de deslocamento e mobilidade, sendo frequente a existência de trânsito para

chegar ao local. O acesso e a estrutura viária da região estão aquém da ideal o que

compromete de maneira considerável o acesso aos atrativos e equipamentos. É

praticamente ausente a presença de elementos de acessibilidade para portadores

de deficiência nos atrativos, equipamentos e serviços de apoio ao turismo. Um

ponto também frágil é o sinal de celular e internet: há diversos pontos sem ou com

cobertura reduzida das operadoras de telefonia.

Desafios Sociais

Foram observadas poucas iniciativas de empreendedorismo e baixa qualificação da

mão de obra local voltadas à atividade turística ou correlacionadas, sendo importante

Infraestrutura básica e urbana

Acesso e estrutura viária

AcessibilidadeSinal de celular

e internet

Empreen-dedorismo

Mão de obra local

SegurançaTurismo em terras indígenas

Page 75: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

76

o fortalecimento do capital social e incentivo às práticas empreendedoras. Por ser

uma área de periferia, com alta vulnerabilidade social, há ocorrências negativas

ligadas à segurança.

Do ponto de vista social, é importante destacar que o turismo em terras indígenas é

complexo e envolve questões delicadas, como a necessidade de ações de proteção

da cultura e natureza local, a compatibilização de interesses diversos e a desintrusão

de áreas antes ocupadas por particulares, por exemplo.

Desafios Ambientais

Apesar de serem uma grande riqueza do território, as UCs carecem de estratégias,

estruturas e gestão voltadas ao uso público e utilização turística. Além disso, os

moradores locais possuem pouco entendimento sobre a importância e o valor da

natureza local e pouco se envolvem na conservação e na proteção da biodiversidade.

A região carece ainda de gestão ambiental mais efetiva, demandando maior

integração entre programas relacionados ao meio ambiente por diversos órgãos

e esferas. A falta de regularização fundiária e as invasões têm consequências

prejudiciais ao território e, além de causar insegurança e transtorno para moradores

e empreendimentos turísticos, comprometem ainda novos investimentos.

Gestão para uso público das UCs

Percepção sobre valor da natureza por moradores

Gestão ambiental

Regularização fundiária e

invasões

Page 76: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

77

Desafios de Comunicação

O desconhecimento e a falta de informação sobre o destino contribuem para a

insegurança da demanda potencial em conhecer a região. Além disso, o estudo

de demanda potencial apontou casos em que os entrevistados já tinham ouvido

falar da região ou dos bairros que a compõem, porém, vinculados a uma imagem

negativa, que tem relação com o problema de segurança local.

Desafios Turísticos

Há carência de produtos turísticos formatados na região. O que se encontra são

atrativos e equipamentos dispersos, sem organização. Embora haja serviços

e equipamentos de apoio, tais como restaurantes e lanchonetes e serviços de

entretenimento, por exemplo, há poucas opções voltadas a um público mais exigente

no que se refere à qualidade. Diretamente ligado à questão da oferta pequena de

produtos turísticos, observou-se que há poucas iniciativas de conexão entre

atrativos e equipamentos e de ações conjuntas entre empresários, poder público

e demais prestadores de serviços turísticos (muitos atores nem se conhecem). Os

equipamentos e atrativos da região carecem de capacitação para sustentabilidade

e competitividade, o que contribui com a baixa inovação na maneira de ofertar

atividades turísticas. No que diz respeito à gestão turística, apesar de contar com

um Conselho estruturado (Congetur), a governança turística precisa evoluir no que

se refere a sua organização, legitimidade e efetividade. Esse fato contribui para a

questão da conexão do território e a pouca oferta de produtos turísticos estruturados.

Informação do destino

Percepção negativa sobre a

região

Oferta de produtos turísticos

Serviços e equipa- mentos de

apoio

Desconexão do território

Sustentabi- lidade e

competiti- vidade

Governança

Page 77: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Parque Estadual da Serra do MarNúcleo Curucutu

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Page 78: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Estratégia de desenvolvimento turístico:

polo de ecoturismo de são paulo

Page 79: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

80

MacroestratégiaTurismo como vetor de integração da conservação do meio ambiente, inclusão

social e desenvolvimento econômico do território.

Os estudos e resultados que subsidiaram a construção do Plano indicam que o

turismo é uma das principais atividades, senão a principal, capaz de integrar as

questões econômicas e socioambientais do Polo de Ecoturismo de São Paulo,

consolidando uma visão de desenvolvimento territorial sustentável.

Trata-se de uma atividade que pode ser forte aliada na conservação do meio

ambiente, uma vez que é capaz de promover a conscientização ambiental e a

valorização da natureza; pode fomentar a integração e o respeito entre diferentes

grupos sociais e contribuir para a diminuição das desigualdades, incluindo a

comunidade local como parte ativa do processo de desenvolvimento. Pode ainda

estimular a geração de renda, emprego e distribuição de riquezas, contribuindo

para o desenvolvimento econômico, alinhado aos princípios da sustentabilidade.

Conservação do meio

ambiente

Inclusão social

Desenvolvi-mento

econômico

TURISMODesenvolvimento

sustentável

Polo de Ecoturismo de São Paulo Estratégia de Atuação

Estruturação e ampliação do Turismo

Desenvolvimento de Base

Desenvolvimento territorial

associado ao Turismo

Forças Competitivas

Desafios

- Aprimoramento do Produto

Turístico

- Fortalecimento da Governança

- Promoção e Apoio à

Comercialização

- Valorização e Fortalecimento da

Cultura Indígena

- Produção Agrícola Orgânica

associada ao Turismo

- Infraestrutura Básica e Urbana

- Fortalecimento Ambiental

+ =

Page 80: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

81

As características culturais e ambientais particulares que demonstram ser a fonte das

principais forças competitivas do Polo são, ao mesmo tempo, áreas fundamentais

para a conservação de serviços ambientais que contribuem com aspectos vitais da

metrópole como um todo (água potável, alimentos e qualidade do ar, entre outros)

e a preservação de parte de sua identidade.

As Unidades de Conservação estabelecidas, apesar de contribuírem para a

conservação, controle da poluição e biodiversidade, têm seus objetivos ameaçados

pelas ocupações irregulares.

A produção de alimentos também tem papel fundamental para o abastecimento

da metrópole. O Plano Diretor da Cidade de São Paulo define grande parte da

região sul de São Paulo como zona de contenção urbana e uso sustentável, ou

até preservação de ecossistemas naturais, ambas com forte sobreposição à área do

Polo. Considerando que trata-se da principal parcela do território municipal com

essas finalidades, e diante da escassez de áreas de produção agrícola próximas ao

centro, a agricultura orgânica se apresenta como uma grande oportunidade para

os habitantes locais, com forte potencial de integração nas cadeias de consumo

urbanas.

Esse cenário de oportunidades de conciliação entre o potencial turístico e a

valorização dos ativos socioambientais é complementado pela presença de povos

tradicionais na região, como a comunidade indígena.

Em paralelo, não menos importante, há um grande desafio de garantir a melhoria

da condição de vida de um expressivo contingente populacional que habita a área

compreendida pelo Polo de Ecoturismo de São Paulo e suas adjacências.

Elementos como a violência e precariedade de serviços básicos, além de ferir

direitos humanos básicos das populações que lá habitam, impedem a concretização

da demanda potencial do Polo de Ecoturismo de São Paulo como elemento

transformador da realidade local e promotor do desenvolvimento sustentável no

território.

A macroestratégia vislumbrada busca convergir esse diagnóstico situacional

com a possibilidade de estruturação e desenvolvimento do destino turístico,

com potencial de novos atrativos e produtos. Vale destacar que o Polo apresenta

ações relacionadas à organização e ordenamento territorial em prol da proteção

e salvaguarda dos bens ambientais e culturais, bem como um visível processo

de evolução e fortalecimento da governança, que favorecem a implementação a

médio e longo prazo dos objetivos do presente Plano.

Page 81: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

82

Importante destacar que por ser uma área ampla, com diversas outras atividades

e demandas envolvidas além do turismo, outros planos com diversos objetivos

estão sendo elaborados no momento de conclusão desse documento. A consulta e

sinergia com esses planos e ações devem ser considerados. Destaque para o Plano

da Mata Atlântica e o Plano de Desenvolvimento Rural Solidário e Sustentável.

Desenvolvimento de BaseAs regiões que buscam no turismo um meio de desenvolvimento sustentável

inclusivo precisam estar minimamente estruturadas em diversos aspectos,

sobretudo no que se refere à infraestrutura, acesso a serviços básicos e ordenamento

territorial. Tratam-se de elementos básicos que viabilizam condições de vida

dignas à população local e, ao mesmo tempo, prestam suporte a qualquer atividade

socioeconômica que ali se estabeleça, como no caso do turismo.

A região, conforme já destacado, apresenta problemáticas sociais e urbanísticas

complexas e se caracteriza pela pouca incidência de políticas públicas adequadas

à complexidade local. Atualmente, o território pode ser caracterizado por uma área

periférica que possui certo desordenamento urbano e alta vulnerabilidade social.

Há, portanto, iniciativas de base que, se não implementadas, relegam a região do

Polo a uma condição de negligência socioambiental e minam a efetividade dos

esforços para o desenvolvimento do turismo sustentável e inclusivo.

Estruturação e Ampliação da Atividade Turística

Desenvolvimento Territorial associado ao Turismo Sustentável

Desenvolvimento de Base

Diretrizes Estratégicas

Page 82: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

83

Nesse sentido, o Programa de Infraestrutura Básica e Urbana e o Programa de

Fortalecimento Ambiental visam apoiar o desenvolvimento de base, ou seja,

estabelece condições mínimas que o território precisa apresentar para que as

demais linhas de ação apresentem resultados.

1 Programa de Infraestrutura Básica e Urbana

No que se refere às deficiências de infraestrutura, as principais questões com

grande impacto na atividade turística regional relacionam-se à infraestrutura de

acesso, comunicação, orientação ao visitante e segurança.

A ocorrência e a grande repercussão de incidentes ligados à segurança pública,

que colocam a região entre as mais violentas da capital, limitam a atratividade do

Polo. A falta de estrutura e comunicação viária, iluminação e outros equipamentos

que favorecem a atividade turística também são elementos-chave que dificultam a

exploração de todo o potencial do local pelos visitantes.

Os projetos apresentados no escopo desse programa visam, portanto, eliminar

essas barreiras. Ainda assim, há uma série de outras questões não contempladas no

âmbito do programa, que prestariam suporte à atividade turística na região, como,

por exemplo, a melhoria da infraestrutura de telecomunicações, de saúde pública

e de educação.

2 Programa de Fortalecimento Ambiental

As questões de ordenamento territorial com

foco na conservação ambiental e inclusão

social complementam o eixo estruturante que

possibilita o desenvolvimento do turismo no

Polo de Ecoturismo de São Paulo. Ações como

a regulação fundiária e a gestão adequada das

UCs locais, o respeito à legislação ambiental e

às diretrizes do Plano Diretor, a valorização do

meio ambiente por meio de atividades educativas

e a adequação da infraestrutura e serviços de

saneamento básico fazem parte do escopo de

projetos idealizados no âmbito desse programa.

As principais fragilidades socioambientais presentes no território estão diretamente associadas ao processo de ocupação desordenada. A integração governamental e social para a regularização fundiária e para o saneamento básico do território são pressupostos fundamentais para seu processo de estruturação.

Page 83: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

84

A implantação dessas iniciativas beneficiaria

não somente os habitantes da região e a

atividade turística, como também grande

parte dos habitantes da Grande São Paulo.

O Polo de Ecoturismo e suas adjacências

concentram o maior fragmento preservado

de Mata Atlântica na capital do estado,

além de contar com corpos hídricos que

garantem o abastecimento de água de

aproximadamente 4 milhões de pessoas,

por meio do Sistema Guarapiranga-Billings.

São, ainda, inúmeros os serviços ambientais e ecossistêmicos prestados pelas

áreas de vegetação natural no território, tais como a própria recarga e garantia de

qualidade desses mananciais e a purificação do ar.

Desenvolvimento Territorial associado ao Turismo SustentávelO turismo como oportunidade de desenvolvimento só se concretizará se conectado

às características físicas e socioeconômicas locais. É preciso que se criem

dinâmicas territoriais associadas à preservação do meio ambiente e à valorização

da diversidade sociocultural, que, além de importantes para a sustentabilidade na

região, são a origem vocacional do Polo de Ecoturismo de São Paulo.

O baixo índice de urbanização dessa porção da metrópole permitiu que se

preservasse a identidade cultural marcada pela ruralidade, com grande influência

de colonos e presença de populações indígenas.

Porém, à medida que o centro urbano paulistano passa por processo de saturação,

aumenta a pressão pela ocupação de áreas ainda de baixa densidade populacional.

Os riscos de deterioração da paisagem natural e de perda da tradição local são

relevantes, o que minaria o potencial turístico da região, alteraria o equilíbrio

ambiental da principal área de preservação da cidade de São Paulo e poderia resultar

em processos nocivos à população local, como a gentrificação ou o aumento das

áreas de ocupação irregular.

Nesse sentido, são propostos dois programas com incidência sobre temas

diretamente relacionados à valorização da identidade e cultura locais, com impacto

positivo para o turismo, da preservação do meio ambiente e da melhoria da condição

de vida dos habitantes da região. O Programa de Valorização e Fortalecimento da

Cultura Indígena trabalha com a perspectiva da valorização dos povos tradicionais

ali presentes em toda sua riqueza e complexidade, enquanto que o Programa de

A fiscalização e monitoramento ambiental são necessários para o território. Nesse sentido, recomenda-se a integração dos órgãos governamentais fiscalizadores e gestores do território para otimização dessas atividades, como o uso do helicóptero e em ações de patrulhas e vistorias, por exemplo.

Page 84: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

85

Produção Orgânica associada ao Turismo propõe a estruturação da atividade como

forma de preservar a principal área rural do município e articular sua produção

com o consumo das áreas mais centrais.

3 Programa de Valorização e Fortalecimento da Cultura Indígena

A Terra Indígena Tenondé Porã envolve mais de 15 mil hectares reconhecidos

como terras tradicionais de uso exclusivo do povo guarani.

Sua utilização turística deve, no entanto, estar alinhada com os interesses da

população indígena local.

O processo de construção deste Plano buscou promover maior integração das

comunidades indígenas ao território e com os demais atores do Polo, sempre

respeitando o protagonismo da comunidade no que se refere ao desenvolvimento

turístico nas terras indígenas. Como resultado, foram estruturados diversos projetos

no âmbito desse programa, que visam à valorização da cultura local, apoio à

comercialização de seus produtos, formação e controle dos impactos da atividade

turística, entre outras ações.

Importante ressaltar que as propostas devem estar alinhadas com o Plano de

visitação da Terra Indígena Tenondé Porã que está em fase de finalização.

4 Programa de Produção Agrícola Orgânica associada ao Turismo

A agricultura de pequena escala tem longo histórico na região sul de São Paulo,

que tem forte correlação com a chegada de imigrantes à região, sobretudo os

japoneses, a partir de 1940. A produção concentra-se em hortaliças, flores e plantas

ornamentais, que são distribuídas e comercializadas em feiras na área urbana da

cidade de São Paulo.

Desde 2012, há um movimento voltado à certificação das propriedades como

produtores orgânicos, um mercado que está em expansão. Esse processo é de suma

importância tanto para a população local, que agrega valor à produção e acessa

novos mercados, quanto para a população de outras regiões da cidade, que podem

consumir alimentos saudáveis produzidos localmente e que ainda colaboram

para a conservação ambiental, equilíbrio ecossistêmico e qualidade dos recursos

hídricos que abastecem grande parte dos habitantes da metrópole. Cabe ressaltar

que muitas das propriedades rurais locais encontram-se em Áreas de Preservação

Ambiental.

Page 85: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

86

Especificamente para o turismo, a peculiaridade da região dentro da cidade de São

Paulo gera grande potencial, promovendo a integração entre campo e cidade, e

permitindo vivências relacionadas à ruralidade e produção orgânica alinhada ao

respeito ao meio ambiente.

Nesse sentido, foram propostos projetos que abarcam desde o mapeamento das

propriedades até a comercialização de seus produtos localmente, passando ainda

por atividades de formação e incentivo à produção certificada.

Todas as ações desse programa, no momento de sua execução, devem ser alinhadas

ao Plano de Desenvolvimento Rural Solidário e Sustentável que está em fase de

elaboração pelo CMDRSS.

Estruturação e Ampliação da Atividade Turística

O turismo pode ser um elemento de promoção da sustentabilidade e inclusão

social na região do Polo de Ecoturismo de São Paulo e seu entorno. Essa aspiração,

porém, depende tanto da realização dos programas de desenvolvimento de base

e territoriais associados ao turismo apresentados acima, quanto da melhoria da

gestão da atividade turística.

A oferta do território é rica e diversificada. Isso, somado à localização, gera

grandes oportunidades para a consolidação de um laboratório social, promotor do

desenvolvimento sustentável a partir do turismo.

Os programas propostos nessa linha de atuação procuram, portanto, eliminar

as barreiras que impedem esse potencial de se materializar. Entre os principais

obstáculos encontram-se a limitada atividade empreendedora, a falta de

informações sobre o destino, a baixa oferta de produtos turísticos e equipamentos

de apoio, a necessidade de capacitação da população local e a pouca eficiência da

governança turística.

O Programa de Aprimoramento do Produto Turístico, o Programa de Fortalecimento

da Governança e o Programa de Promoção e Apoio à Comercialização abarcam as

principais ações de estruturação e ampliação do turismo no Polo como eixo de

desenvolvimento sustentável territorial.

5 Programa de Aprimoramento do Produto Turístico

A limitada exploração do potencial turístico do Polo decorre em parte da falta de

ações para qualificação do produto oferecido ao visitante. A oferta, além de restrita,

tem pouco a oferecer a clientes mais exigentes.

Page 86: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

87

A fragmentação do território, com pouca

conexão entre atrativos e equipamentos,

bem como a baixa apropriação da

atividade turística pela população local,

torna a atividade um nicho de mercado

pouco explorado e com ganhos limitados.

Há, por exemplo, poucas iniciativas

empreendedoras locais com resultados

expressivos ligados ao turismo.

Portanto, esse programa contempla várias

ações de aprimoramento do produto turístico, que envolvem a capacitação (básica

e técnica), o fomento a novos negócios e o planejamento para preenchimento das

principais carências do turismo local.

6 Programa de Fortalecimento da Governança

O principal objetivo de uma instância de governança é instituir uma esfera de

gestão articulada entre os diversos interesses locais, definindo prioridades e

planejando e coordenando as ações que garantem o desenvolvimento do turismo

em determinada região.

A efetiva atuação do Conselho Gestor de

Turismo do Polo de Ecoturismo de São Paulo

(Congetur) é, portanto, fundamental para

garantir que os objetivos do presente Plano

sejam alcançados. Além disso, na medida

em que a atividade turística é pensada

como elemento-chave para geração de

renda, inclusão social e preservação do

meio ambiente, o Congetur deve atuar de

forma articulada com outras instâncias

de governança com incidência no Polo,

tais como os Conselhos das APAs Bororé

Colônia e Capivari Monos, os Conselhos

dos Parques Municipais e as diferentes redes estabelecidas, sejam elas de moradores,

produtores rurais ou outras.

A oferta turística atual é insuficiente para atender ao perfil de consumo da demanda potencial. Nesse sentido, recomenda-se o incentivo fiscal para abertura de empresas, principalmente hotéis e restaurantes, com padrão de qualidade que atenda a esse tipo de demanda.

A complexidade e o histórico do território explicam a efervescência cultural instalada, assim como o aparecimento de redes, associações, cooperativas e coletivos. As iniciativas locais são bem-vindas para o processo de desenvolvimento do território. Processos como esses devem ser estimulados.

Page 87: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

88

A atuação da SPTuris no que se refere à articulação com as diferentes instâncias do

poder público local e na garantia de capacitação técnica para a gestão do turismo

também é crítica para garantir a eficiência da governança local.

Portanto, esse programa visa criar um ambiente institucional que favoreça a

expansão e estruturação da atividade turística, com papel central do Congetur, mas

também com mecanismos que garantam que a rede de instâncias com influência

sobre o território esteja articulada e trabalhe em sinergia.

7 Programa de Promoção e Apoio à Comercialização

O Polo de Ecoturismo de São Paulo é pouco

conhecido pelos próprios paulistanos de

outras regiões da cidade. Entre os milhões de

visitantes que passam pela cidade todos os anos,

uma porcentagem ínfima tem contato com

informações sobre o Polo e são poucos os que

escolhem a zona para visitação.

Diante de todo o potencial evidenciado no

presente Plano, há, claramente, elementos de

comunicação que carecem de maior atenção.

Esse programa visa, portanto, fortalecer a identidade e os atrativos do Polo, dar

maior visibilidade a seus atrativos e promover ações de comercialização dos

produtos turísticos.

O Plano e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) se configuram em um pacto

global realizado em 2015 entre os 193 Estados-Membros da Organização das Nações

Unidas para promover um futuro mais sustentável para o mundo. Tais objetivos

deverão ser perseguidos nos 15 anos subsequentes ao pacto e estão consolidados

em um documento denominado Agenda 2030.

Os 17 (dezessete) ODS desdobram-se em 169 (cento e sessenta e nove) metas, por

sua vez acompanhadas de indicadores para monitoramento de sua implementação.

Os compromissos têm como um de seus pontos centrais não deixar ninguém para

trás (“Leave No One Behind”) nos temas pertinentes ao desenvolvimento, com foco

em 5 (cinco) dimensões: pessoas, planeta, prosperidade, paz e parcerias.

A marca do Polo deve ser incorporada, fortalecida e reproduzida fielmente pelos atores do território. Tal processo pressupõe um acompanhamento efetivo. No futuro, pode-se trabalhar a modernização da marca como forma de demonstrar a evolução do turismo no território.

Page 88: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

89

Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)

Para que os ODS sejam alcançados, as nações, as organizações, as empresas e

a sociedade civil devem incorporá-los em suas estratégias, atuando de maneira

alinhada com esse pacto global.

A construção do Plano de Desenvolvimento

do Polo de Ecoturismo de São Paulo levou em

conta os ODS. Cada objetivo estratégico do Plano

mantém correlação com um ou mais Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável, o que o torna

uma ferramenta alinhada à mais importante e

atual estratégia de desenvolvimento sustentável

do planeta.

O Plano está alinhado à mais importante e atual estratégia de desenvolvimento sustentável do planeta.

Page 89: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

90

Pro

gra

mas

e A

ções

PR

OG

RA

MA

DE

IN

FR

AE

ST

RU

TU

RA

SIC

A E

UR

BA

NA

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

A. Q

ualifi

car a

s vi

as d

e ac

esso

pa

ra p

rom

over

m

aior

in

tegr

ação

do

terr

itório

1. A

dota

r açõ

es p

ara

mel

horia

no

tráf

ego

de c

arro

s nos

fins

de

sem

ana

nos t

rês f

arói

s prin

cipa

is (A

taca

dão,

Term

inal

Var

ginh

a,

Cent

ro d

e Pa

relh

eiro

s)AL

TACE

T, S

ubpr

efei

tura

de

Pare

lhei

ros e

Cap

ela

do S

ocor

roCU

RTO

ICM

S Ec

ológ

ico

Prêm

io F

unda

ção

BB d

e Te

cnol

ogia

Soc

ial

Insti

tuto

Ele

ktro

APC

- Jap

ãoIA

FCo

nser

vatio

n Tr

ust G

rant

sSw

iss F

ound

ation

for S

olid

arity

in To

urism

PLS

687/

2011

2. A

rticu

lar p

ara

mai

or e

nvol

vim

ento

da

CET

no P

olo

de E

cotu

rism

o de

São

Pau

lo (n

o se

ntido

de

ter u

ma

atua

ção

regu

lar e

mai

s pr

esen

te)

MÉD

IACE

T, S

PTur

isM

ÉDIO

3. R

evisa

r, co

mpl

emen

tar e

man

ter a

sina

lizaç

ão o

rient

ativa

dos

po

ntos

de

inte

ress

e tu

rístic

o em

áre

as re

mot

as/r

urai

s (a

sinal

izaçã

o at

ual p

erm

ite a

lgum

a or

ient

ação

par

a a

cheg

ada

aos p

onto

s de

inte

ress

e tu

rístic

o, p

orém

, ain

da é

defi

citá

ria e

pre

cisa

ser r

evisa

da;

ex.:

bifu

rcaç

ões e

pon

tos d

e re

ferê

ncia

), in

clui

ndo

a m

anut

ençã

o da

s pl

acas

e to

tens

das

APA

s

MÉD

IASP

Turis

, SM

SO, C

ET e

SV

MA

MÉD

IO

4. Im

plan

tar p

roje

to d

e pa

isagi

smo

nas p

rinci

pais

vias

par

a o

turis

mo,

con

tem

plan

do a

pro

duçã

o lo

cal d

e pl

anta

s orn

amen

tais.

MÉD

IACo

nget

ur, P

refe

itura

s Re

gion

ais d

e Pa

relh

eiro

s e C

apel

a do

Soc

orro

MÉD

IO

5. R

ealiz

ar o

cal

çam

ento

eco

lógi

co in

tert

rava

do n

o ac

esso

ao

PESM

a

parti

r da

Pont

e Al

ta p

riorit

aria

men

te

ALTA

SMSO

e S

VMA

LON

GO

6. R

ealiz

ar c

alça

men

to e

coló

gico

inte

rtra

vado

no

aces

so a

par

tir

do Te

rmin

al V

argi

nha

até

a Co

lôni

a (A

v. Pa

ulo

Guilg

uer R

eim

berg

in

clui

ndo

a Ilh

a do

Bor

oré

- Yos

hio

Mat

sum

ura

- Kay

o O

kam

oto)

ALTA

SMSO

e S

VMA

LON

GO

7. A

mpl

iar e

real

izar a

man

uten

ção

do p

roje

to "M

elho

r Cam

inho

" no

Pol

o, c

om a

mel

horia

de

vias

a e

xem

plo

de P

onte

Alta

, Est

rada

da

Bel

a Vi

sta

e Es

trad

a Ev

ange

lista

de

Souz

a (m

elho

rias d

as e

stra

das

rura

is)AL

TASS

A/SP

, Cod

asp,

SGM

e

SVM

A M

ÉDIO

8. Im

plan

tar s

istem

a de

via

s cic

lotu

rístic

as in

tegr

ando

cic

lofa

ixas

e

cicl

orot

as e

stab

elec

endo

trec

hos f

alta

ntes

MÉD

IASM

SO, C

ET e

SPT

uris

MÉD

IO

9. E

labo

rar p

roje

to d

e va

loriz

ação

do

aces

so a

o Pa

rque

Ser

ra d

o M

ar,

inco

rpor

ando

o c

once

ito d

e es

trad

a pa

rque

BA

IXA

SVM

A, S

PTur

is, S

MC

e Fu

ndaç

ão F

lore

stal

LON

GO

Page 90: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

91

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

B. G

aran

tir

segu

ranç

a e

bem

-est

ar a

o te

rritó

rio

1. Im

plan

tar i

lum

inaç

ão p

úblic

a ad

equa

da n

as á

reas

turís

ticas

ALTA

SSP/

SP e

SM

SUCU

RTO

ICM

S Ec

ológ

ico

APC

- Jap

ão

2. A

mpl

iar o

pat

rulh

amen

to e

m á

reas

de

inte

ress

e tu

rístic

o, c

om

mai

or a

tuaç

ão e

m p

erío

dos d

e in

tens

o flu

xo tu

rístic

o, e

impl

anta

r Co

nseg

rura

l e p

atru

lham

ento

rura

lAL

TASM

SU, S

PTur

is,

Pref

eitu

ra R

egio

nal d

e Pa

relh

eiro

s e C

apel

a do

Soc

orro

e S

SP/S

PCU

RTO

3. A

umen

tar o

efe

tivo

das f

orça

s de

segu

ranç

a e

regu

lariz

ar

base

s pol

icia

is co

mun

itária

s com

foco

nos

prin

cipa

is at

rativ

os,

equi

pam

ento

s e v

ias t

urísti

cas

MÉD

IASM

SO, S

PTur

is,

Pref

eitu

ra R

egio

nal d

e Pa

relh

eiro

s e d

e Ca

pela

do

Soc

orro

MÉD

IO

C. Q

ualifi

car a

ex

periê

ncia

dos

vi

sitan

tes

1. R

ealiz

ar m

elho

ria n

a ba

lsa d

a Ilh

a do

Bor

oré,

incl

uind

o o

aum

ento

da

cap

acid

ade/

estr

utur

a da

bal

sa e

trei

nam

ento

dos

func

ioná

rios

para

ate

ndim

ento

ao

turis

mo

ALTA

Ders

a, P

refe

itura

de

Cape

la d

o So

corr

o,

SGM

CURT

O

ICM

S Ec

ológ

ico

Prêm

io F

unda

ção

BB d

e Te

cnol

ogia

Soc

ial

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e C

ultu

raIn

stitu

to E

lekt

roTh

e In

terc

ultu

ral I

nnov

ation

Aw

ard

APC

- Jap

ãoJu

ro Z

ero

Empr

eend

edor

(SP)

IAF

Cons

erva

tion

Trus

t Gra

nts

Swiss

Fou

ndati

on fo

r Sol

idar

ity in

Tour

ismPL

S 68

7/20

11Fu

nget

urPr

oger

2. R

egul

ariza

r uso

do

espa

ço p

úblic

o co

m p

adro

niza

ção

de p

onto

s de

com

érci

o no

loca

l de

saíd

a da

bal

sa n

a Ilh

a do

Bor

oré

MÉD

IASM

SO, P

refe

itura

Re

gion

al d

e Ca

pela

do

Soco

rro

MÉD

IO

3. E

stud

ar m

edid

as p

ara

lega

lizaç

ão d

o tr

ansp

orte

náu

tico

turís

tico

na R

epre

sa B

illin

gsM

ÉDIA

SJ, S

GM (A

TL) S

MSU

, Ca

pita

nia

dos P

orto

s e

GCM

MÉD

IO

4. C

riar u

m C

entr

o de

Rec

epçã

o ao

Tur

ista

na Il

ha d

o Bo

roré

com

ap

oio

e pa

rtici

paçã

o co

mun

itária

- or

gani

zaçõ

es lo

cais

BAIX

ASP

Turis

e E

coati

vaM

ÉDIO

5. E

labo

rar p

roje

to d

e im

plan

taçã

o de

trilh

a de

long

o cu

rso

(tra

vess

ia) n

o Po

lo d

e Ec

otur

ismo

nos m

olde

s do

Mov

imen

to

Bora

ndá

e Tr

ilha

Tran

scar

ioca

, no

RJ, c

onte

mpl

ando

sina

lizaç

ão

rústi

ca, i

mpl

anta

ção

volu

ntar

iada

com

a c

omun

idad

e lo

cal s

e en

volv

endo

na

esco

lha

do m

elho

r tra

çado

, im

plan

taçã

o da

sin

aliza

ção,

ofe

rta

de c

ampi

ng e

serv

iços

de

guia

.

MÉD

IASV

MA,

SPT

uris,

SM

C,

Fund

ação

Flo

rest

al,

SMTE

e C

onse

lho

Gest

or d

o PE

SMM

ÉDIO

6. Im

plan

tar M

irant

e da

Pon

te A

lta (b

elve

dere

, est

rutu

ra e

pa

isagi

smo)

, ide

ntific

ar ro

tas d

e ci

rcul

ação

e p

adro

niza

r mira

ntes

em

lo

cais

de p

oten

cial

turís

tico

BAIX

ARu

mo

ALL,

CET

e

SPTu

risLO

NGO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

IN

FR

AE

ST

RU

TU

RA

SIC

A E

UR

BA

NA

Page 91: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

92

PR

OG

RA

MA

DE

FO

RT

AL

EC

IME

NT

O A

MB

IEN

TA

L

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

A. P

rom

over

a

inte

graç

ão e

im

plem

enta

ção

de p

olíti

cas

públ

icas

no

terr

itório

1. E

stab

elec

er re

de e

ficaz

de

prev

ençã

o e

com

bate

a in

cênd

ios p

rioriz

ando

áre

as d

e in

tere

sse

turís

tico

ALTA

GCM

Am

bien

tal,

Corp

o de

Bo

mbe

iros,

SVM

A, S

MS

e De

fesa

Civ

il CU

RTO

ICM

S Ec

ológ

ico

Prog

ram

a Pr

odut

or d

e Ág

uaPN

CF -

Prog

ram

a N

acio

nal d

e Cr

édito

Fu

ndiá

rioIn

stitu

to E

lekt

ro

2. I

mpl

emen

tar g

rupo

de

trab

alho

par

a es

tuda

r al

tern

ativa

s de

regu

lariz

ação

fund

iária

em

áre

as

públ

icas

e d

e ba

ixa

vuln

erab

ilida

de so

cial

; e

prom

over

inst

rum

ento

s par

a qu

e o

priv

ado

regu

lariz

e su

as te

rras

ALTA

Incr

a, C

ati, S

ehab

, SM

UL,

SM

F e

Pref

eitu

ras R

egio

nais

de P

arel

heiro

sM

ÉDIO

3. F

orta

lece

r a G

CM A

mbi

enta

l (no

vas b

ases

, am

plia

ção

de e

fetiv

o, e

quip

amen

tos,

cap

acita

ção,

in

clus

ive

na Il

ha d

e Bo

roré

)AL

TAGC

M, P

M A

mbi

enta

l, SM

SU,

SGM

OID

AN e

Pre

feitu

ras

Regi

onai

s de

Pare

lhei

ros e

Ca

pela

do

Soco

rro

MÉD

IO

4. F

omen

tar a

impl

emen

taçã

o do

s pro

gram

as d

o Pl

ano

Mun

icip

al d

a M

ata

Atlâ

ntica

no

terr

itório

do

Pol

o AL

TASV

MA

e en

tidad

es

resp

onsá

veis

pela

exe

cuçã

o do

Pla

no

MÉD

IO

5. P

rom

over

a in

tegr

ação

ent

re a

s açõ

es

dese

nvol

vida

s (ou

a se

rem

des

envo

lvid

as) n

o te

rritó

rio d

o Po

lo c

om a

s Res

erva

s de

Bios

fera

da

Mat

a At

lânti

ca e

do

Cint

urão

Ver

de d

e Sã

o Pa

ulo

MÉD

IASV

MA,

Com

itês d

as R

BMA

e RB

CVCS

P M

ÉDIO

B. F

omen

tar a

im

plan

taçã

o de

solu

ções

al

tern

ativa

s de

sa

neam

ento

sico

1. R

eade

quar

a e

stru

tura

de

cole

ta d

e lix

o da

re

gião

e c

omba

te a

pon

tos v

icia

dos d

e de

scar

tes

ALTA

SMPR

, AM

LURB

, Pre

feitu

ras

Regi

onai

s de

Cape

la d

o So

corr

o e

Pare

lhei

ros e

SM

SOCU

RTO

ICM

S Ec

ológ

ico

APC

- Jap

ãoPr

êmio

Fun

daçã

o BB

de

Tecn

olog

ias

Soci

ais

IAF

2. E

stud

ar m

eios

e p

ossib

ilida

des p

ara

viab

iliza

r a

cole

ta se

letiv

a e

fom

enta

r a c

riaçã

o de

as

soci

ação

de

cata

dore

s em

toda

a á

rea

do P

olo

de E

cotu

rism

o e

fort

alec

er a

Coo

pera

tiva

de

Reci

clag

em d

a Cr

ater

a de

Col

ônia

- Co

oper

cral

ALTA

SMPR

, AM

LURB

, Pre

feitu

ras

Regi

onai

s de

Cape

la d

o So

corr

o e

Pare

lhei

ros,

SM

SO,

SVM

A e

Cete

sbCU

RTO

3. R

ealiz

ar a

inst

alaç

ão d

e sis

tem

as e

coló

gico

s al

tern

ativo

s de

trat

amen

to d

e es

goto

e

sane

amen

to a

mbi

enta

l nas

áre

as d

o te

rritó

rio

não

cont

empl

adas

pel

a Sa

besp

MÉD

IA

Embr

apa

Inst

rum

enta

ção,

Sa

besp

, Seh

ab, R

umo

ALL,

Ce

tesp

, Cov

isa e

mor

ador

es

e em

pres

ário

s situ

ados

em

lo

cais

onde

não

rede

co

leto

ra d

e es

goto

s e á

rea

rura

l

MÉD

IO

Page 92: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

93

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

C. P

rom

over

a

cons

erva

ção

ambi

enta

l do

terr

itório

1. F

inal

izar o

s Pla

nos d

e M

anej

o do

s par

ques

na

tura

is m

unic

ipai

s, fr

uto

da c

ompe

nsaç

ão d

o Ro

doan

el (I

taim

, Jac

egua

va, V

argi

nha,

Bor

oré

e Cr

ater

a de

Col

ônia

) e d

otá-

los d

e es

trut

ura

para

at

uare

m c

omo

espa

ço e

duca

tivo

e de

laze

r par

a a

com

unid

ade

e tu

rista

s

ALTA

SVM

A CU

RTO

ICM

S Ec

ológ

ico

Prog

ram

a Pr

odut

or d

e Ág

ua

2. F

orta

lece

r o c

onvê

nio

da O

pera

ção

Inte

grad

a De

fesa

das

Águ

as -

Oid

a, p

rinci

palm

ente

no

que

se re

fere

ao

desm

atam

ento

ALTA

SGM

, SVM

A, S

FA/S

P, G

CM,

PM a

mbi

enta

l e S

MPR

CURT

O

3. E

labo

rar o

Pla

no d

e M

anej

o da

APA

Bor

oré-

Colô

nia

e at

ualiz

ar o

da

APA

Capi

vari

Mon

osAL

TAPr

ef. R

egio

nal d

e Pa

relh

eiro

s e

Cape

la d

o So

corr

o, S

VMA

e Co

nsel

hos d

as A

PAs

MÉD

IO

4. A

mpl

iar,

no â

mbi

to d

a co

mpe

tênc

ia d

o se

tor p

úblic

o, o

s pon

tos d

e m

onito

ram

ento

da

qual

idad

e do

s rec

urso

s híd

ricos

supe

rfici

ais e

su

bter

râne

os (p

rioriz

ando

as á

reas

de

uso

públ

ico

- bal

neab

ilida

de) e

fom

enta

r mon

itora

men

to n

as

área

s priv

adas

MÉD

IACe

tesb

, SVM

A e

SGM

MÉD

IO

5. C

riar e

impl

emen

tar i

nici

ativa

s de

recu

pera

ção

de á

reas

deg

rada

das

MÉD

IASo

cied

ade

Civi

l, SV

MA

e SM

TE

LON

GO

D. R

ealiz

ar e

ap

oiar

açõ

es

educ

ativa

s ef

etiva

s no

terr

itório

1. R

ealiz

ar fo

rmaç

ão e

cap

acita

ção

de

mul

tiplic

ador

es p

ara

ince

ntiva

r a c

ompo

stag

em

de li

xo o

rgân

ico

nos e

mpr

eend

imen

tos t

urísti

cos

e ag

rícol

asM

ÉDIA

Pref

eitu

ras R

egio

nais

de

Pare

lhei

ros e

Cap

ela

do

Soco

rro,

SVM

A, O

NGs

loca

is e

empr

esár

ios

CURT

O

ICM

S Ec

ológ

ico

Prêm

io Ju

liana

San

tilli

Agro

biod

iver

sidad

eAP

C - J

apão

Prog

ram

a Pr

odut

or d

e Ág

ua

2. D

esen

har e

impl

emen

tar u

m p

rogr

ama

de

com

pras

sust

entá

veis

(loca

l, co

letiv

o, o

rgân

icos

, km

0, c

omér

cio

just

o, d

o pe

quen

o pr

odut

or e

co

nsum

o su

sten

táve

l) e

ince

ntiva

r o c

onsu

mo

cons

cien

te, e

m c

onso

nânc

ia c

om o

Pro

gram

a "L

igue

os P

onto

s"

MÉD

IASe

brae

, SM

TE, C

MDR

SS,

SAA/

SP, C

ati/S

P, C

omér

cio

Loca

l, pr

odut

ores

loca

is,

Coop

erap

as, S

VMA

e SM

UL

MÉD

IO

3. R

ealiz

ar c

apac

itaçõ

es d

e m

anej

o su

sten

táve

l na

s áre

as ru

rais

MÉD

IASe

nar,

CMDR

SS, S

MU

L, S

MTE

e

SVM

AM

ÉDIO

4. F

omen

tar a

cria

ção

de tr

abal

hos a

rtísti

cos c

om

lixo

reci

cláv

el a

par

tir d

e té

cnic

as in

ovad

oras

de

desig

n e

econ

omia

cria

tiva

BAIX

AO

NGs

e C

oleti

vos l

ocai

sLO

NGO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

FO

RT

AL

EC

IME

NT

O A

MB

IEN

TA

L

Page 93: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

94

PR

OG

RA

MA

DE

VA

LO

RIZ

ÃO

E F

OR

TA

LE

CIM

EN

TO

DA

CU

LTU

RA

IN

DÍG

EN

A

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

A. S

ensib

iliza

r e

capa

cita

r in

díge

nas

e at

ores

do

terr

itório

ac

erca

da

cultu

ra in

díge

na

e do

turis

mo

1. O

fere

cer c

apac

itaçã

o té

cnic

a e

capa

cita

ção

orie

ntati

va (p

or p

arte

das

lide

ranç

as in

díge

nas

sobr

e qu

estõ

es in

tern

as) à

com

unid

ade

indí

gena

inte

ress

ada

em p

rest

ar a

lgum

tipo

de

serv

iço

ligad

o ao

turis

mo

ALTA

Entid

ade

resp

onsá

vel

pela

impl

anta

ção

do

Plan

o Bá

sico

Ambi

enta

l e

SPTu

risCU

RTO

Prêm

io F

unda

ção

BB d

e Te

cnol

ogia

So

cial

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e

Cultu

raTh

e In

terc

ultu

ral

Inno

vatio

n Aw

ard

APC

- Jap

ãoIA

FCo

nser

vatio

n Tr

ust G

rant

sSw

iss F

ound

ation

fo

r Sol

idar

ity in

To

urism

2. R

ealiz

ar se

nsib

iliza

ção

perió

dica

com

a

popu

laçã

o lo

cal,

de m

odo

a es

clar

ecer

a

impo

rtân

cia

do te

rritó

rio in

díge

na e

pr

omov

er a

val

oriza

ção

e en

tend

imen

to d

as

pecu

liarid

ades

da

cultu

ra e

nor

mati

vas d

a te

rra

e da

s ald

eias

com

foco

na

inte

graç

ão e

va

loriz

ação

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai,

SPTu

ris, C

onge

tur,

SME

e Es

cola

s

CURT

O,

MÉD

IO E

LO

NGO

3. R

ealiz

ar u

ma

form

ação

anu

al c

om a

tore

s lig

ados

à a

tivid

ade

turís

tica

(pod

er p

úblic

o,

pres

tado

res d

e se

rviç

o, e

mpr

esár

ios,

etc

.) so

bre

a cu

ltura

indí

gena

, alé

m d

e as

pect

os,

com

o le

gisla

ção

e no

rmati

vas l

igad

as a

o te

rritó

rio in

díge

na

MÉD

IACo

mun

idad

es

indí

gena

s, F

unai

, SP

Turis

, SM

C e

Cong

etur

MÉD

IO

B. P

rom

over

a

inse

rção

de

pro

duto

s in

díge

nas n

a ca

deia

do

turis

mo

dent

ro

e/ou

fora

das

te

rras

indí

gena

s

1. Id

entifi

car a

s prin

cipa

is pr

oduç

ões a

rtes

anai

s e

aque

las l

igad

as a

que

stõe

s cul

tura

is (c

omo

audi

ovisu

al e

pub

licaç

ões p

rópr

ias,

por

ex

empl

o) d

e in

tere

sse

de c

omer

cial

izaçã

o pa

ra

turis

tasa

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai e

en

tidad

e re

spon

sáve

l pe

la im

plan

taçã

o do

Pl

ano

Básic

o Am

bien

tal

CURT

O

Feap

- Fu

ndo

de E

xpan

são

do

Agro

negó

cio

Paul

ista

Prêm

io Ju

liana

Sa

ntilli

Agr

obio

-di

vers

idad

ePr

ogra

ma

ABC

Prêm

io F

unda

ção

BB d

e Te

cnol

ogia

So

cial

Juro

Zer

o Em

pree

nded

or

(SP)

Swiss

Fou

ndati

on

for S

olid

arity

in

Tour

ismPr

onaf

/Cré

dito

Ru

ral

PNM

POFu

nget

urPr

oger

2. E

labo

rar e

stra

tégi

as d

e co

mer

cial

izaçã

o do

s pro

duto

s ind

ígen

as n

a ca

deia

do

turis

mo

dent

ro e

/ou

fora

das

terr

as in

díge

nas e

im

plem

enta

r pro

jeto

-pilo

to d

e in

serç

ão

prod

utiva

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai,

entid

ade

resp

onsá

vel

pela

impl

anta

ção

do P

lano

Bás

ico

Ambi

enta

l, SM

C,

Pref

eitu

ra R

egio

nal d

e Pa

relh

eiro

s, C

onge

tur

e SP

Turis

CURT

O

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

a Dep

ois

de

defi

nid

os

os

pro

du

tos

a se

rem

co

mer

cial

izad

os,

su

ger

e-se

rea

liza

r p

esq

uis

a co

m a

cad

eia

do

tu

rism

o p

ara

ente

nd

er o

g

rau

de

inte

ress

e d

os

emp

reen

dim

ento

s p

ara

tal p

rod

uto

. Tal

pro

ced

imen

to a

mp

lia

o e

nte

nd

imen

to d

a n

eces

sid

ade

do

s em

pre

end

imen

tos

turí

stic

os

pel

os

pro

du

tos

e d

eixa

mai

s cl

aro

qu

al t

ipo

de

pro

du

to t

em

mel

ho

r sa

ída

par

a es

se t

ipo

de

mer

cad

o.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 94: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

95

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

C. D

esen

volv

er,

mon

itora

r e

divu

lgar

a

ativi

dade

tu

rístic

a em

te

rras

indí

gena

s

1. V

iabi

lizar

ass

esso

ria té

cnic

a es

peci

aliza

da

no d

esen

volv

imen

to tu

rístic

o, e

m a

cord

o e

em c

ompl

emen

taçã

o ao

Pla

no d

e Vi

sitaç

ão

da te

rra

indí

gena

. Pod

e in

clui

r, po

r exe

mpl

o:

dese

nho

da e

xper

iênc

ia, e

nten

dim

ento

da

cad

eia,

con

trol

e de

impa

cto

nega

tivo,

pr

ecifi

caçã

o e

apro

xim

ação

com

o m

erca

do,

etc.

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai e

SP

Turis

CURT

O

Lei M

unic

ipal

16.3

59/2

016

Feap

- Fu

ndo

de E

xpan

são

do

Agro

negó

cio

Paul

ista

ICM

S Ec

ológ

ico

Prêm

io F

unda

ção

BB d

e Te

cnol

ogia

So

cial

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e

Cultu

raIn

stitu

to E

lekt

roTh

e In

terc

ultu

ral

Inno

vatio

n Aw

ard

APC

- Jap

ãoJu

ro Z

ero

Empr

eend

edor

(S

P)IA

FCo

nser

vatio

n Tr

ust G

rant

sSw

iss F

ound

ation

fo

r Sol

idar

ity in

To

urism

PLS

687/

2011

Fung

etur

Prog

er

2. C

riar u

ma

siste

máti

ca d

e ac

ompa

nham

ento

e

aval

iaçã

o do

s im

pact

os d

a ati

vida

de tu

rístic

a e

os o

bjeti

vos d

o Pl

ano

de V

isita

ção

da te

rra

indí

gena

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai,

SPTu

ris, S

MC

e Co

nget

urCU

RTO

3. D

ivul

gar e

resp

eita

r o P

lano

de

Visit

ação

co

mo

um d

ocum

ento

nor

tead

or d

e to

das

as a

tivid

ades

turís

ticas

rela

cion

adas

à te

rra

indí

gena

ALTA

Com

unid

ades

in

díge

nas,

Fun

ai,

SPTu

ris e

Con

getu

r

CURT

O,

MÉD

IO E

LO

NGO

4. C

riar u

m c

anal

na

inte

rnet

par

a di

vulg

ar a

s po

ssib

ilida

des e

con

diçõ

es d

a vi

sitaç

ão tu

rístic

a na

terr

a in

díge

na (p

ode

cont

er u

ma

ficha

de

insc

rição

, inf

orm

ar a

s reg

ras d

a vi

sitac

ão, e

tc.)

MÉD

IACo

mun

idad

es

indí

gena

s, F

unai

, SP

Turis

e C

onge

tur

MÉD

IO

5. P

rom

over

arti

cula

ções

par

a qu

e ha

ja

fisca

lizaç

ão d

os a

trati

vos t

urísti

cos q

ue e

stão

na

terr

a in

díge

naBA

IXA

Funa

iCU

RTO

D. P

rom

over

a

inte

graç

ão

de p

olíti

cas

públ

icas

re

laci

onad

as à

te

rra

indí

gena

1. P

rom

over

a in

tegr

ação

ent

re o

Pro

jeto

de

Lei

Teko

Por

ã, e

m v

otaç

ão n

a Câ

mar

a M

unic

ipal

de

São

Paul

o, c

om o

Pro

gram

a Al

deia

s e o

Pla

no

de V

isita

ção

da Te

rra

Indí

gena

Teno

ndé

Porã

MÉD

IA

Câm

ara

Mun

icip

al

de S

ão P

aulo

, Co

mun

idad

es

Indí

gena

s e E

ntida

de

resp

onsá

vel p

ela

impl

anta

ção

do P

lano

sico

Ambi

enta

l

MÉD

IO

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e

Cultu

raTh

e In

terc

ultu

ral

Inno

vatio

n Aw

ard

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

VA

LO

RIZ

ÃO

E F

OR

TA

LE

CIM

EN

TO

DA

CU

LTU

RA

IN

DÍG

EN

A

Page 95: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

96

PR

OG

RA

MA

DE

PR

OD

ÃO

AG

RÍC

OL

A O

RG

ÂN

ICA

AS

SO

CIA

DA

AO

TU

RIS

MO

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

A. Q

ualifi

car

a pr

oduç

ão e

co

mer

cial

izaçã

o ag

rícol

a or

gâni

ca d

o te

rritó

rio

1. C

riar e

fort

alec

er a

feira

per

iódi

ca "A

rte

& O

rgân

icos

do

PESP

" (n

ome

suge

rido)

, com

foco

na

com

erci

aliza

ção

de p

rodu

tos l

ocai

s (in

clui

ndo

plan

tas o

rnam

enta

is) e

div

ulga

ção

da p

rodu

ção

cultu

ral

da re

gião

(cul

tura

da

queb

rada

, cul

tura

indí

gena

, mat

eria

is e

obra

s pr

oduz

idas

pel

os c

oleti

vos e

gru

pos s

ocia

is lo

cais)

ALTA

Amte

ci, P

refe

itura

Re

gion

al d

e Pa

relh

eiro

s e

Cape

la d

o So

corr

o,

Coop

erap

as, R

ede

de

Ecot

urism

o So

lidár

io,

SMC,

SM

TE e

SVM

A

CURT

OPr

ogra

ma

Prod

utor

de

Água

Prêm

io Ju

liana

San

tilli

Agro

biod

iver

sidad

ePr

ogra

ma

ABC

- BN

DES

Feap

- Fu

ndo

de E

xpan

são

do A

gron

egóc

io

Paul

ista

PNM

POPr

onaf

Banc

o do

Bra

sil -

Créd

ito R

ural

Swiss

Fou

ndati

on fo

r Sol

idar

ity in

Tour

ismPr

êmio

Fun

daçã

o BB

de

Tecn

olog

ia S

ocia

lIA

FTh

e In

terc

ultu

ral I

nnov

ation

Aw

ard

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e C

ultu

raCM

DRSS

2. P

rom

over

cur

sos e

ofic

inas

vol

tado

s par

a a

Agric

ultu

ra O

rgân

ica

e Pe

rmac

ultu

raAL

TAO

NGs

e C

oleti

vos

Loca

is, S

MTE

, Co

mus

an, C

osan

e

SVM

A CU

RTO

3. P

rom

over

açõ

es d

e fo

men

to à

cer

tifica

ção

de o

rgân

icos

e

ince

ntivo

à p

rodu

ção

(cer

tifica

dora

mun

icip

al)

MÉD

IA

Cong

etur

, Coo

pera

pas,

Pr

efei

tura

s Reg

iona

is de

Par

elhe

iros e

Cap

ela

do S

ocor

ro, S

MTE

e

SVM

A

MÉD

IO

B. P

rom

over

a

inse

rção

de

pro

duto

s ag

rícol

as

orgâ

nico

s na

cade

ia d

o tu

rism

o

1. M

apea

r as p

ropr

ieda

des e

prin

cipa

is pr

oduç

ões o

rgân

icas

no

terr

itório

ALTA

Coop

erap

as, S

MTE

, CM

DRSS

e S

MU

LCU

RTO

Prog

ram

a Pr

odut

or d

e Ág

uaPr

êmio

Julia

na S

antil

li Ag

robi

odiv

ersid

ade

Prog

ram

a AB

C - B

NDE

SFe

ap -

Fund

o de

Exp

ansã

o do

Agr

oneg

ócio

Pa

ulist

aPN

MPO

Pron

afBa

nco

do B

rasil

- Cr

édito

Rur

alPr

êmio

Fun

daçã

o BB

de

Tecn

olog

ia S

ocia

lIA

F

2. D

esen

har e

impl

emen

tar e

stra

tégi

as d

e co

mer

cial

izaçã

o da

pr

oduç

ão o

rgân

ica

na c

adei

a do

turis

mo

MÉD

IACo

oper

apas

, SPT

uris,

Co

nget

ur, S

MTE

, CM

DRSS

e S

VMA

MÉD

IO

3. Im

plem

enta

r pro

jeto

-pilo

to d

e in

serç

ão d

e pr

odut

os o

rgân

icos

e

deriv

ados

na

cade

ia d

o tu

rism

oM

ÉDIA

Coo

pera

pas,

SPT

uris,

Co

nget

ur, S

MTE

, CM

DRSS

e S

VMA

MÉD

IO

Page 96: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

97

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes d

e Fi

nanc

iam

ento

C. P

rom

over

a

visit

ação

tu

rístic

a em

pr

oprie

dade

s ru

rais

1. R

ealiz

ar d

iagn

óstic

o do

pot

enci

al d

e vi

sitaç

ão tu

rístic

a em

pr

oprie

dade

s rur

ais

MÉD

IA

SPTu

ris, C

onge

tur,

Coop

erap

as,

Pref

eitu

ras R

egio

nais

de P

arel

heiro

s e C

apel

a do

Soc

orro

MÉD

IO

Feap

- Fu

ndo

de E

xpan

são

do A

gron

egóc

io

Paul

ista

ICM

S Ec

ológ

ico

Swiss

Fou

ndati

on fo

r Sol

idar

ity in

Tour

ismCM

DRSS

2. R

ealiz

ar a

ssist

ênci

a té

cnic

a pa

ra e

stru

tura

ção

de v

isita

ção

turís

tica

em p

ropr

ieda

des r

urai

sM

ÉDIA

SPTu

ris, C

onge

tur,

Coop

erap

as,

Pref

eitu

ras R

egio

nais

de P

arel

heiro

s e C

apel

a do

Soc

orro

MÉD

IO

3. P

rom

over

ben

chm

arki

ng p

ara

ampl

iar c

onhe

cim

ento

sobr

e tu

rism

o ru

ral

MÉD

IA

SPTu

ris, C

onge

tur,

Coop

erap

as,

Pref

eitu

ras R

egio

nais

de P

arel

heiro

s e C

apel

a do

Soc

orro

MÉD

IO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

PR

OD

ÃO

AG

RÍC

OL

A O

RG

ÂN

ICA

AS

SO

CIA

DA

AO

TU

RIS

MO

Page 97: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

98

PR

OG

RA

MA

DE

AP

RIM

OR

AM

EN

TO

DO

PR

OD

UT

O T

UR

ÍST

ICO

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

A.

Profi

ssio

naliz

ar

e fo

rtal

ecer

o

teci

do

empr

esar

ial d

o te

rritó

rio

1. Im

plan

tar p

olíti

ca d

e in

centi

vo

ao fo

rtal

ecim

ento

, for

mal

izaçã

o e

apoi

o a

empr

eend

edor

es lo

cais

ALTA

SPTu

ris, C

onge

tur,

empr

esár

ios,

Seb

rae,

Pr

efei

tura

s Reg

iona

is de

Pa

relh

eiro

s e C

apel

a do

So

corr

o e

SMTE

CURT

O

ICM

S Ec

ológ

ico

Prêm

io

Fund

ação

BB

de

Tecn

olog

ia S

ocia

lIn

stitu

to E

lekt

roAP

C - J

apão

Juro

Zer

o Em

pree

nded

or

(SP)

IAF

Swiss

Fou

ndati

on

for S

olid

arity

in

Tour

ismPL

S 68

7/20

11Fu

nget

urPr

oger

2. E

labo

rar u

m "m

apa

das

carê

ncia

s" q

ue d

etal

ha p

onto

s cr

ítico

s das

em

pres

as e

spec

ífica

s e

o co

nsol

idad

o ag

rupa

do d

a of

erta

de

equi

pam

ento

s e se

rviç

os

turís

ticos

do

terr

itório

a

ALTA

SPTu

risCU

RTO

3. R

ealiz

ar a

ssist

ênci

a té

cnic

a in

divi

dual

esp

ecia

lizad

a pa

ra o

s eq

uipa

men

tos e

atr

ativo

s (co

m

prio

ridad

e pa

ra o

s atr

ativo

s ânc

ora)

bAL

TASP

Turis

CURT

O

4. R

ealiz

ar F

amto

ur in

tern

o as

sess

orad

o, c

om tr

oca

de

expe

riênc

ias e

ntre

os e

mpr

esár

ios

do P

olo,

foca

do n

as n

eces

sidad

es

leva

ntad

as n

o m

apa

de c

arên

cias

c

ALTA

Empr

esár

ios,

SPT

uris

e Co

nget

urCU

RTO

5. C

riar m

anua

l de

práti

cas

sust

entá

veis

para

em

pres

ário

s e

ator

es lo

cais

ALTA

SVM

A, C

ades

, ON

Gs lo

cais,

Co

nget

ur e

SM

TECU

RTO

6. V

iabi

lizar

a c

apac

itaçã

o de

em

pres

ário

s (te

mas

: ges

tão

e em

pree

nded

orism

o; re

gula

rizaç

ão

das e

mpr

esas

; cad

eia

do tu

rism

o;

mar

ketin

g di

gita

l; bi

oma

Mat

a At

lânti

ca e

cul

tura

loca

l) e

da m

ão

de o

bra

(tem

as: s

ervi

ços d

e ap

oio,

utico

, gui

as, r

egul

ariza

ção

dos

profi

ssio

nais

etc.

)

MÉD

IACo

nget

ur, S

ebra

e, S

enac

, SV

MA,

em

pres

ário

s, A

mte

ci,

SPTu

ris e

SM

TEM

ÉDIO

a Rea

liza

r aç

ão d

e cl

ien

te o

cult

o c

om

eq

uip

amen

tos

e at

rati

vo

s ân

cora

d

o t

erri

tóri

o. T

al a

ção

ap

on

tará

em

d

etal

hes

as

carê

nci

as r

elac

ion

adas

à

estr

utu

ra, p

roce

sso

s e

aten

dim

ento

do

s eq

uip

amen

tos

e at

rati

vo

s se

leci

on

ado

s.

A m

eto

do

log

ia d

e cl

ien

te o

cult

o ju

stifi

ca-

se p

ela

nat

ura

lid

ade

do

pro

cess

o d

e at

end

imen

to. O

est

abel

ecim

ento

ou

at

rati

vo

não

se

pre

par

a p

rev

iam

ente

par

a re

ceb

er o

co

nsu

lto

r e

age

com

o a

gir

ia c

om

q

ual

qu

er t

uri

sta.

bR

eali

zar

em f

orm

ato

de

con

sult

ori

a (m

esm

o q

ue

não

sej

a u

ma

con

sult

ori

a co

ntr

atad

a), r

eser

var

um

mer

o d

e h

ora

s p

ara

cad

a es

tab

elec

imen

to e

tr

abal

har

co

m o

s re

spo

nsá

vei

s p

elo

em

pre

end

imen

to i

n lo

co. O

fo

rmat

o a

jud

a n

o p

roce

sso

de

mel

ho

ria

e ap

ren

diz

ado

, u

ma

vez

qu

e as

açõ

es s

ão e

spec

ífica

s d

e ca

da

emp

reen

dim

ento

.

c Pre

par

ar a

açã

o t

end

o c

om

o s

ub

síd

io

o r

esu

ltad

o d

o m

apa

de

carê

nci

as e

da

assi

stên

cia

técn

ica

ind

ivid

ual

. En

ten

der

p

rev

iam

ente

qu

ais

esta

bel

ecim

ento

s te

riam

pro

cess

os

inte

ress

ante

s p

ara

com

par

tilh

ar e

qu

e sã

o c

arên

cias

do

te

rrit

óri

o. M

on

tar

o r

ote

iro

do

fam

tou

r a

par

tir

des

sas

info

rmaç

ões

e s

iste

mat

izar

o

s re

sult

ado

s co

m a

par

tici

paç

ão d

os

emp

resá

rio

s. A

ssim

, ser

á p

oss

ível

am

pli

ar

o s

uce

sso

da

ação

.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 98: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

99

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

A.

Profi

ssio

naliz

ar

e fo

rtal

ecer

o

teci

do

empr

esar

ial d

o te

rritó

rio

7. Q

ualifi

car p

rest

ador

es d

e se

rviç

os p

ara

atua

r de

acor

do

com

as n

orm

as d

e se

gura

nça

para

ati

vida

des d

e tu

rism

o de

ave

ntur

a,

min

imiza

ndo

risco

s de

acid

ente

s no

Pol

od

MÉD

IAEm

pres

ário

s e C

onge

tur

MÉD

IO

8. Im

plan

tar P

rogr

ama

de B

oas

Práti

cas n

a m

anip

ulaç

ão d

e al

imen

tos p

ara

empr

eend

imen

tos

com

per

fil d

e us

o tu

rístic

o do

Pol

oM

ÉDIA

SMS,

SM

E, C

omus

an,

Cosa

n, C

ovisa

, Vig

ilânc

ia

Sani

tária

, Coo

pera

pas,

Cati

/SP

, SM

S (S

aúde

da

Fam

ília)

e

Uni

vers

idad

es

MÉD

IO

B. P

rom

over

a

mel

horia

da

com

petiti

vi-

dade

do

prod

uto

turís

tico

1. R

ealiz

ar b

ench

mar

king

s te

máti

cos,

vol

tado

s par

a as

linh

as

de p

rodu

to e

stab

elec

idas

(mon

tar

um ro

teiro

incl

uind

o ap

rend

izado

e

diss

emin

ação

)

ALTA

Cong

etur

, Coo

pera

pas,

Co

letiv

os c

ultu

rais,

ON

Gs

loca

is, e

mpr

esár

ios e

SPT

uris

MÉD

IOIC

MS

Ecol

ógic

oPr

êmio

Fu

ndaç

ão B

B de

Te

cnol

ogia

Soc

ial

Diál

ogo

Inte

rcul

tura

l e

Cultu

raIn

stitu

to E

lekt

roTh

e In

terc

ultu

ral

Inno

vatio

n Aw

ard

APC

- Jap

ãoJu

ro Z

ero

Empr

eend

edor

(S

P)IA

FCo

nser

vatio

n Tr

ust G

rant

sSw

iss F

ound

ation

fo

r Sol

idar

ity in

To

urism

PLS

687/

2011

Fung

etur

Prog

er

2. R

ealiz

ar e

stud

o de

cap

acid

ade

de su

port

e no

s prin

cipa

is at

rativ

os

natu

rais

ALTA

Gest

ores

dos

atr

ativo

s,

SVM

A e

Funa

i M

ÉDIO

3. C

onst

ruir

proj

eto-

pilo

to p

ara

aces

sibili

dade

em

atr

ativo

s nat

urai

s M

ÉDIA

PESM

, em

pres

ário

s, S

MPE

D,

CMPD

, SPT

uris

e SV

MA

MÉD

IO

4. C

riar e

man

ter G

rupo

s Vo

lunt

ário

s de

Busc

a e

Salv

amen

to

(GVB

S) e

stru

tura

dos n

o te

rritó

rioAL

TAAr

ticul

ação

da

SMSU

e S

SP/

SP, G

esto

res d

as A

PAs,

PES

M

e SV

MA

LON

GO

5. R

ealiz

ar e

stud

o so

bre

segm

ento

s co

m p

oten

cial

de

impl

anta

ção

no P

olo,

com

o ci

clot

urism

o,

bird

wat

chin

g e

cam

pism

oM

ÉDIA

SPTu

ris e

Con

getu

r M

ÉDIO

6. R

ealiz

ar e

stud

o de

via

bilid

ade

técn

ica,

fina

ncei

ra e

eco

nôm

ica

para

est

rutu

raçã

o de

um

mus

eu

a cé

u ab

erto

na

regi

ão d

a Cr

ater

a da

Col

ônia

, con

sider

ando

sua

impo

rtân

cia

arqu

eoló

gica

BAIX

A

SPTu

ris, C

onge

tur,

empr

esár

ios,

Seb

rae,

ON

Gs

loca

is, S

MC,

Pre

feitu

ras

Regi

onai

s de

Pare

lhei

ros

e Ca

pela

do

Soco

rro

e GT

In

ters

ecre

taria

l

LON

GO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

AP

RIM

OR

AM

EN

TO

DO

PR

OD

UT

O T

UR

ÍST

ICO

dR

eali

zar

con

vên

io c

om

a A

sso

ciaç

ão

Bra

sile

ira

de

Tu

rism

o d

e A

ven

tura

(Ab

eta)

p

ara

qu

e o

s p

rest

ado

res

de

serv

iço

s p

oss

am c

um

pri

r as

no

rmas

AB

NT

15

.53

1 –

Tu

rism

o d

e A

ven

tura

. Tal

fat

o ju

stifi

ca-

se p

elas

car

acte

ríst

icas

do

ter

ritó

rio

e

exis

tên

cia

de

ativ

idad

es d

essa

mo

dal

idad

e d

e tu

rism

o.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 99: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

100

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

C. D

issem

inar

in

form

açõe

s e

cone

ctar

em

pres

ário

s e

pres

tado

res d

e se

rviç

os

1. D

issem

inar

ban

co d

e da

dos

com

o c

adas

tro

dos m

onito

res

ambi

enta

is e

guia

s de

turis

mo

para

em

pres

ário

s do

Polo

eAL

TACo

nget

urCU

RTO

Prêm

io

Fund

ação

BB

de

Tecn

olog

ia S

ocia

lDi

álog

o In

terc

ultu

ral e

Cu

ltura

The

Inte

rcul

tura

l In

nova

tion

Awar

dAP

C - J

apão

IAF

Swiss

Fou

ndati

on

for S

olid

arity

in

Tour

ismFu

nget

urPr

oger

2. Im

plem

enta

r um

a re

de d

e in

form

açõe

s tur

ística

s nos

es

tabe

leci

men

tos e

atr

ativo

s do

Pol

o, p

or m

eio

de e

ncon

tros

sis

tem

ático

s dos

repr

esen

tant

es

de e

quip

amen

tos,

atr

ativo

s e

ativi

dade

sf

ALTA

SPTu

ris, C

onge

tur e

em

pres

ário

sM

ÉDIO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

AP

RIM

OR

AM

EN

TO

DO

PR

OD

UT

O T

UR

ÍST

ICO

e Est

abel

ecer

cri

téri

os

ob

jeti

vo

s m

ínim

os

par

a es

tar

no

ban

co d

e d

ado

s, c

om

o c

arg

a h

orá

ria

mín

ima

de

curs

os

rela

cio

nad

os

à ár

ea, t

emp

o d

e ex

per

iên

cia

em c

on

du

ção

d

e g

rup

os,

en

tre

ou

tro

s.

f Est

abel

ecer

co

mo

pau

ta fi

xa d

os

enco

ntr

os

reg

ula

res

um

a b

rev

e ap

rese

nta

ção

das

ati

vid

ades

dis

po

nív

eis

no

Po

lo (e

m c

ada

enco

ntr

o u

ma

ou

du

as

apre

sen

taçõ

es).

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 100: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

101

PR

OG

RA

MA

DE

FO

RT

AL

EC

IME

NT

O D

A G

OV

ER

NA

A

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes

de F

inan

ciam

ento

A.

Profi

ssio

naliz

ar

e fo

rtal

ecer

a

gest

ão d

o Co

nget

ur

1. V

iabi

lizar

o a

com

panh

amen

to p

rofis

siona

l do

Con

getu

r em

form

ato

de S

ecre

taria

-Ex

ecuti

vaa

ALTA

Cong

etur

, Pr

efei

tura

Re

gion

al d

e Pa

relh

eiro

s e

Cape

la d

o So

corr

o e

SPTu

ris

CURT

O

ICM

S Ec

ológ

ico

PLS6

87/2

011

2. D

efini

r e v

alid

ar p

roce

dim

ento

s int

erno

s (R

egim

ento

Inte

rno)

e n

orm

ativa

s do

Cong

etur

liga

das a

o de

stino

Pol

o de

Ec

otur

ismo

de S

ão P

aulo

ALTA

Cong

etur

CURT

O

3. R

egul

ariza

r a p

artic

ipaç

ão d

os m

embr

os

cons

ider

ando

a c

ompo

sição

do

Cong

etur

(e

sens

ibili

zar p

ara

parti

cipa

ção)

bAL

TACo

nget

urCU

RTO

4. P

rom

over

reun

iões

itine

rant

es d

o Co

nget

ur

(nas

dife

rent

es re

giõe

s do

terr

itório

e n

os

empr

eend

imen

tos t

urísti

cos)

ALTA

Cong

etur

CURT

O

5. To

rnar

púb

lico

para

os r

epre

sent

ante

s do

Cong

etur

, tra

de tu

rístic

o, G

rupo

de

Trab

alho

do

Pol

o de

Eco

turis

mo

de S

ão P

aulo

, pod

er

públ

ico,

terc

eiro

seto

r lig

ado

ao tu

rism

o e

soci

edad

e em

ger

al o

s res

ulta

dos d

as a

ções

do

Con

getu

r e se

us im

pact

os n

a co

mun

idad

ec

MÉD

IACo

nget

urCU

RTO

6. R

ealiz

ar se

nsib

iliza

ção

com

a c

omun

idad

e lo

cal s

obre

o p

apel

do

Cong

etur

e o

turis

mod

MÉD

IACo

nget

urCU

RTO

, M

ÉDIO

E

LON

GO

7. C

riar u

m fu

ndo

espe

cífic

o pa

ra o

Pol

o de

Ec

otur

ismo

de S

ão P

aulo

par

a im

plem

enta

ção

do P

lano

de

Dese

nvol

vim

ento

do

Turis

mo

Sust

entá

vel,

cuja

prio

ridad

e de

exe

cuçã

o da

s açõ

es se

ria d

elib

erad

a pe

lo C

onge

tur d

e ac

ordo

com

o d

efini

do n

o Pl

ano

ALTA

Cong

etur

e G

T In

ters

ecre

taria

lM

ÉDIO

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

a Su

ger

e-se

a c

on

trat

ação

de

um

a as

sess

ori

a ex

tern

a es

pec

iali

zad

a, c

om

esc

op

o d

e tr

abal

ho

b

em d

efin

ido

, qu

e in

clu

i a

con

stru

ção

do

s p

roce

dim

ento

s in

tern

os,

reg

ula

riza

ção

da

par

tici

paç

ão d

os

mem

bro

s, c

on

stru

ção

de

sist

emát

ica

de

enca

min

ham

ento

das

dis

cuss

ões

(p

razo

, res

po

nsá

vel

, sta

tus

e en

cam

inh

amen

to),

med

ição

de

resu

ltad

os

e av

alia

ção

do

s im

pac

tos

da

atu

ação

do

Co

ng

etu

r se

mes

tral

men

te e

em

fo

rmat

o d

e re

lató

rio

. A c

on

trat

ação

des

se

tip

o d

e as

sess

ori

a to

rna

o p

roce

sso

mai

s im

par

cial

e p

rofi

ssio

nal

. As

dem

and

as s

ão

defi

nid

as i

nic

ialm

ente

, não

hav

end

o a

crés

cim

o

de

açõ

es e

mu

dan

ças

de

foco

du

ran

te a

ex

ecu

ção

. Os

pro

ced

imen

tos

inte

rno

s sã

o b

ase

(açã

o p

red

eces

sora

) par

a a

reg

ula

riza

ção

da

par

tici

paç

ão d

os

mem

bro

s e

a re

estr

utu

raçã

o d

a co

mp

osi

ção

do

Co

nse

lho

.

bA

su

ge

stão

é q

ue

se

jam

pro

mo

vid

as

mo

bili

zaçõ

es

seto

riai

s p

ara

leg

itim

ar a

re

pre

sen

taçã

o e

as

asp

iraç

õe

s d

e c

ada

um

do

se

tore

s lig

ado

s ao

tu

rism

o n

o C

on

ge

tur.

Ne

sse

fo

rmat

o, c

ada

seto

r se

re

ún

e e

ele

ge

o m

em

bro

q

ue

irá

rep

rese

ntá

-lo

. Tal

pro

cess

o f

ort

ale

ce

a p

arti

cip

ação

, le

git

ima

a e

nti

dad

e e

leit

a e

au

me

nta

a r

esp

on

sab

ilid

ade

do

s m

em

bro

s d

o C

on

selh

o e

m a

mp

liar

a c

om

un

icaç

ão e

o

aco

mp

anh

ame

nto

co

m s

eu

re

spe

ctiv

o s

eto

r.

c Ela

bo

rar

os

rela

tóri

os

sem

est

rais

, pro

po

sto

s n

a su

ge

stão

da

ação

1, q

ue

se

tra

tam

de

do

cum

en

tos

sin

téti

cos

foca

do

s n

os

me

ros

e r

esu

ltad

os

e d

isp

on

ibili

zar

tais

do

cum

en

tos

po

r e

-mai

l e

site

do

Po

lo p

ara

os

con

selh

eir

os

e s

oci

ed

ade

e

m g

era

l. A

tra

nsp

arê

nci

a d

o p

roce

sso

e a

d

em

on

stra

ção

de

re

sult

ado

s e

feti

vo

s fo

rtal

ece

m a

at

uaç

ão d

o C

on

selh

o p

era

nte

a c

om

un

idad

e.

dS

ug

ere

-se

re

aliz

ar a

se

nsi

bili

zaçã

o d

a co

mu

nid

ade

jun

tam

en

te c

om

a a

ção

2, o

bje

tiv

o

est

raté

gic

o D

do

Pro

gra

ma

de

Fo

rtal

eci

me

nto

A

mb

ien

tal

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 101: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

102

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fon

tes

de F

inan

ciam

ento

B. A

prim

orar

a

gest

ão p

úblic

a do

turis

mo

no

terr

itório

1. R

egul

amen

tar a

Lei

15.

953,

de

2014

, que

cr

ia o

Pol

o de

Eco

turis

mo

ALTA

SGM

CURT

O

ICM

S Ec

ológ

ico

PLS

687/

2011

2. C

riar f

erra

men

ta d

e m

onito

ram

ento

e

impl

emen

taçã

o do

Pla

noAL

TAGT

In

ters

ecre

taria

l e

Cong

etur

CURT

O

3. E

stim

ular

a c

riaçã

o de

est

rutu

ra té

cnic

a de

tu

rism

o, a

linha

da à

SPT

uris,

nas

Pre

feitu

ras

Regi

onai

s de

Pare

lhei

ros e

Cap

ela

do S

ocor

ro

para

aco

mpa

nham

ento

da

impl

emen

taçã

o do

Pla

no

MÉD

IAPr

efei

tura

s Re

gion

ais d

e Pa

relh

eiro

s e

Cape

la d

o So

corr

oM

ÉDIO

C. F

orta

lece

r e

inte

grar

out

ros

cons

elho

s de

impa

cto

no

turis

mo

1. C

riar e

fort

alec

er o

Con

selh

o Ge

stor

da

APA

Boro

ré e

Col

ônia

e d

os P

arqu

es N

atur

ais

Mun

icip

ais (

Itaim

, Var

ginh

a, Ja

cegu

ava,

Cr

ater

a de

Col

ônia

e B

oror

é)M

ÉDIA

Cons

elho

Ges

tor

da A

PA, G

esto

res

dos P

arqu

es,

SVM

A e

Cong

etur

MÉD

IO

2. F

omen

tar e

fort

alec

er a

inte

graç

ão e

ntre

os

con

selh

os q

ue a

tuam

no

terr

itório

, com

o Co

nget

ur, C

onse

lho

Gest

or d

as A

PAs e

o

Cons

elho

Mun

icip

al d

e De

senv

olvi

men

to

Rura

l Sol

idár

io e

Sus

tent

ável

MÉD

IACo

nget

ur, G

T,

SGM

e S

PTU

ris

MÉD

IOIC

MS

Ecol

ógic

oCo

nser

vatio

n Tr

ust G

rant

s

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

FO

RT

AL

EC

IME

NT

O D

A G

OV

ER

NA

A

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

Page 102: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

103

PR

OG

RA

MA

DE

PR

OM

ÃO

E A

PO

IO À

CO

ME

RC

IAL

IZA

ÇÃ

O

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

A. F

orta

lece

r a

mar

ca tu

rístic

a do

Pol

o

1. D

esen

volv

er u

m M

anua

l de

Iden

tidad

e Vi

sual

par

a o

Polo

con

tend

o or

ient

açõe

s so

bre

seu

uso

e ap

licaç

ão p

or te

rcei

ros,

es

peci

alm

ente

os e

mpr

esár

ios d

o Po

loa

ALTA

SPTu

risCU

RTO

APC

- Jap

ão

2. P

rodu

zir u

m m

iniv

ídeo

pro

moc

iona

l par

a in

tern

et, c

ujo

cont

eúdo

dev

e ap

rese

ntar

o

Polo

, ref

orça

ndo

a su

a m

arca

e o

s atr

ibut

os

que

esta

repr

esen

taAL

TASP

Turis

CURT

O

3. P

adro

niza

r a c

omun

icaç

ão v

isual

e a

pr

opag

anda

em

obs

erva

ção

ao M

anua

l de

Iden

tidad

e do

Pol

oAL

TAEm

pres

ário

s e S

PTur

isM

ÉDIO

4. D

esen

volv

er p

roje

to d

e po

nto

de id

entid

ade

móv

el (c

onta

iner

, van

e st

and)

, par

a da

r su

port

e a

açõe

s pro

moc

iona

is (b

litz)

pel

a ci

dade

e fo

rtal

ecer

o c

once

ito re

laci

onad

o à

mar

ca d

o Po

lob

MÉD

IASP

Turis

CURT

O

5. V

iabi

lizar

o li

cenc

iam

ento

da

mar

ca d

o Po

loM

ÉDIA

SPTu

risM

ÉDIO

B. F

orta

lece

r e

ampl

iar a

pr

esen

ça d

o Po

lo n

os m

eios

di

gita

is

1. C

ontr

atar

em

pres

a es

peci

aliza

da p

ara

a cr

iaçã

o e

gest

ão d

e um

pro

gram

a de

mar

ketin

g di

gita

l do

Polo

de

Ecot

urism

o de

São

Pau

loc

ALTA

Empr

esár

ios

CURT

O

2. M

elho

rar a

pre

senç

a do

Pol

o e

seus

at

rativ

os n

os p

rinci

pais

siste

mas

e a

plic

ativo

s ge

orre

fere

ncia

dos c

omo

Waz

e e

Goog

leAL

TAEm

pres

ário

s e S

PTur

isCU

RTO

3. F

omen

tar o

cad

astr

o do

s em

pree

ndim

ento

s e

atra

tivos

no

Trip

Adv

isord

ALTA

Empr

esár

ios e

Apo

io

SPTu

risCU

RTO

a Su

ger

e-se

qu

e o

Man

ual

de

Iden

tid

ade

Vis

ual

co

nte

mp

le:

i. a

pre

sen

taçã

o d

a m

arca

, seu

s v

alo

res,

si

mb

olo

gia

e h

istó

rico

; ii.

as

ori

enta

ções

de

apli

caçã

o e

uso

ad

equ

ado

da

mar

ca (m

anu

al

da

mar

ca);

iii

. a i

den

tid

ade

grá

fica

pad

rão

do

s m

ater

iais

pro

mo

cio

nai

s e

inst

itu

cio

nai

s d

o

Po

lo (c

ore

s/p

anto

nes

pad

rão

e g

rid

de

peç

as

pro

mo

cio

nai

s in

clu

ind

o f

olh

eter

ia, p

apel

aria

, p

laca

s, p

ain

éis,

un

ifo

rmes

, bri

nd

es, e

tc.);

iv.

o

rien

taçõ

es d

e u

so d

a m

arca

po

r te

rcei

ros,

es

pec

ialm

ente

pel

os

emp

resá

rio

s d

o P

olo

(r

efer

ênci

as p

ara

mat

éria

s p

rom

oci

on

ais

e u

nif

orm

es e

co

nv

ivên

cia

com

as

mar

cas

pri

vad

as).

Su

ger

e-se

tam

bém

o la

nça

men

to e

ap

rese

nta

ção

do

Man

ual

ao

s em

pre

sári

os

e se

tor

loca

l.

bC

om

o f

orm

ato

s a

sere

m a

val

iad

os,

su

ger

e-se

: co

nta

iner

, van

ad

apta

da

e es

tan

de.

Alé

m

da

pro

mo

ção

da

ofe

rta

turí

stic

a d

o P

olo

, a

estr

utu

ra d

eve

com

un

icar

os

val

ore

s/b

and

eira

s re

laci

on

ado

s à

sust

enta

bil

idad

e, a

val

ori

zaçã

o

da

Mat

a A

tlân

tica

e d

as d

ifer

ente

s re

alid

ades

cu

ltu

rais

do

Po

lo, d

even

do

ess

es v

alo

res

ser

a li

nh

a tr

ansv

ersa

l par

a o

seu

co

nce

ito

e c

riaç

ão.

c Inse

rir

no

Ter

mo

de

Ref

erên

cia

da

emp

resa

co

ntr

atad

a q

ue

o t

rab

alh

o s

eja

esp

ecia

lmen

te

vo

ltad

o p

ara

ges

tão

das

red

es s

oci

ais

e p

osi

cio

nam

ento

em

mec

anis

mo

s d

e b

usc

a (g

oo

gle

e a

dw

ord

s).

dR

eali

zar

pal

estr

as d

irig

idas

e a

ten

dim

ento

em

fo

rmat

o d

e co

nsu

lto

ria

(mes

mo

qu

e n

ão

seja

um

a co

nsu

lto

ria

con

trat

ada)

, res

erv

ar u

m

mer

o d

e h

ora

s p

ara

cad

a es

tab

elec

imen

to

e tr

abal

har

co

m o

s re

spo

nsá

vei

s p

elo

em

pre

end

imen

to i

n lo

co. O

fo

rmat

o a

jud

a n

o p

roce

sso

de

mel

ho

ria

e ap

ren

diz

ado

, um

a v

ez q

ue

as a

ções

são

esp

ecífi

cas

de

cad

a em

pre

end

imen

to.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

SIMPL

ES EX

ECUÇ

ÃO

Page 103: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

104

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

B. F

orta

lece

r e

ampl

iar a

pr

esen

ça d

o Po

lo n

os m

eios

di

gita

is

4. A

dequ

ar c

onte

údo

e es

trut

ura

do si

te d

o Po

lo, d

e ac

ordo

com

os p

úblic

os p

oten

ciai

s e

linha

s de

prod

utos

iden

tifica

das n

o Pl

ano

ALTA

SPTu

risCU

RTO

5. M

ante

r atu

aliza

do o

con

teúd

o do

site

do

Polo

, em

con

sonâ

ncia

com

o le

vant

amen

to d

os

serv

iços

e o

fert

as e

a p

ropo

sição

de

linha

s de

prod

utos

defi

nida

s no

Plan

oeAL

TASP

Turis

CURT

O,

MÉD

IO E

LO

NGO

C. P

rom

over

e

posic

iona

r o

Polo

e su

a of

erta

turís

tica,

am

plia

ndo

o ní

vel d

e in

form

ação

e

conh

ecim

ento

da

dem

anda

at

ual e

po

tenc

ial

1. R

evisa

r con

teúd

o e

impr

imir

o Gu

ia d

o Po

lo

de E

cotu

rism

o de

São

Pau

lo d

esen

volv

ido

pela

SP

Turis

. Con

sider

ar a

s est

raté

gias

de

linha

s de

prod

utos

indi

cada

s pel

o Pl

ano

ALTA

SPTu

risCU

RTO

APC

- Jap

ãoPr

êmio

Julia

na

Santi

lli A

grob

io-

dive

rsid

ade

Feap

- Fu

ndo

de E

xpan

são

do

Agro

negó

cio

Paul

ista

2. R

ealiz

ar b

litz p

ara

divu

lgaç

ão e

pro

moç

ão d

o Po

lo p

ela

cida

def

ALTA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

MÉD

IO

3. D

ivul

gar o

Pol

o no

met

rô d

e Sã

o Pa

ulo:

pa

rcer

ia d

e co

nteú

do p

ara

a TV

Met

rô; m

ídia

na

s est

açõe

s e e

stan

des d

e di

vulg

ação

ALTA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

MÉD

IO

4. R

ealiz

ar p

ress

trip

s com

blo

guei

ros

e jo

rnal

istas

das

áre

as d

e cu

ltura

, co

mpo

rtam

ento

e la

zer d

a ci

dade

de

São

Paul

oAL

TAEm

pres

ário

s e S

PTur

isM

ÉDIO

5. A

rticu

lar p

arce

rias c

om o

s pro

duto

res

orgâ

nico

s do

Polo

par

a di

vulg

ação

de

sua

ofer

ta tu

rístic

a na

s fei

ras o

rgân

icas

e o

utro

s po

ntos

de

vend

as d

e se

us p

rodu

tosg

MÉD

IAEm

pres

ário

s e S

PTur

isM

ÉDIO

6. D

esen

volv

er fe

rram

enta

s e m

ater

iais

de

info

rmaç

ão a

o tu

rista

por

mei

o de

gui

as,

map

as, a

plic

ativo

s e d

emai

s mec

anism

os

inov

ador

es d

e co

mun

icaç

ãoBA

IXA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

MÉD

IO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

PR

OM

ÃO

E A

PO

IO À

CO

ME

RC

IAL

IZA

ÇÃ

O

e O P

ort

al d

eve

ser

o h

ub

de

info

rmaç

ões

so

bre

o P

olo

, po

rtan

to, d

eve

esta

r at

ual

izad

o,

traz

er c

on

teú

do

s n

ov

os

e re

lev

ante

s. A

ind

a,

tod

a co

mu

nic

ação

em

pre

end

ida

dir

eta

ou

in

dir

etam

ente

(po

r m

eio

de

açõ

es c

om

p

arce

iro

s) d

eve

dir

ecio

nar

o p

úb

lico

par

a b

usc

ar

mai

s in

form

açõ

es n

o s

ite

ofi

cial

do

Po

lo e

co

nec

tá-l

o c

om

os

serv

iço

s d

isp

on

ívei

s.

f Pri

ori

tari

amen

te d

eve-

se c

on

sid

erar

par

qu

es

da

zon

a su

l; f

eira

s o

rgân

icas

; oca

siõ

es d

e ev

ento

s, c

om

o v

irad

a ze

n e

vir

ada

sust

entá

vel

, fe

stiv

ais

cult

ura

is, d

atas

co

mem

ora

tiv

as, e

tc.).

D

eve-

se c

on

sid

erar

a i

nst

alaç

ão d

o p

on

to d

e id

enti

dad

e fí

sica

vel

par

a ap

oio

da

ação

, p

ara

dis

trib

uiç

ão d

e m

ater

iais

pro

mo

cio

nai

s,

sort

eio

s d

e b

rin

des

, vo

uch

ers

de

des

con

to, e

tc.

Cad

a aç

ão p

od

erá

ser

real

izad

a em

par

ceri

a co

m

pro

du

tore

s, i

nci

ativ

as e

gru

po

s lo

cais

, qu

e le

var

á aç

ões

lúd

icas

e n

ov

idad

es a

os

po

nto

s.

gS

ug

erem

-se

a d

istr

ibu

ição

de

folh

eto

s e

o

des

env

olv

imen

to d

e u

ma

lin

ha

de

emb

alag

ens

reu

tili

záv

eis/

bio

deg

rad

ávei

s co

m a

mar

ca e

o

site

do

Po

lo.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 104: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

105

Obj

etivo

Es

trat

égic

oO

DSAç

ões

Prio

ridad

eRe

spon

sáve

isPr

azo

Poss

ívei

s Fo

ntes

de

Fina

ncia

men

to

D. A

mpl

iar a

pr

esen

ça d

o Po

lo n

os c

anai

s in

term

ediá

rios

1. D

esen

volv

er u

m g

uia

digi

tal e

impr

esso

par

a op

erad

or, c

onte

ndo

o po

rtfól

io d

e ati

vida

des e

ex

periê

ncia

s do

Polo

a p

artir

de

cada

linh

a de

pr

odut

o e

um d

iretó

rio d

e se

rviç

osh

ALTA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

CURT

O

2. D

esen

volv

er p

arce

rias c

om o

pera

dore

s e

agên

cias

loca

is pa

ra a

cria

ção

de ro

teiro

s tu

rístic

os p

erso

naliz

ados

e c

omer

cial

izáve

is no

Pol

o, c

onfo

rme

espe

cial

idad

e de

ven

da d

e ca

da p

arce

iro

ALTA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

CURT

O

3. R

ealiz

ar e

ncon

tros

com

erci

ais c

om tr

ade

de

vend

asAL

TAEm

pres

ário

s e S

PTur

isCU

RTO

, M

ÉDIO

E

LON

GO

4. R

ealiz

ar fa

mto

urs e

pre

sstr

ipM

ÉDIA

Empr

esár

ios

MÉD

IO E

LO

NGO

E. Im

plan

tar

a ge

stão

es

trat

égic

a e

o m

onito

ram

ento

do

mar

ketin

g do

Pol

o

1. E

labo

rar o

s pla

nos a

nuai

s de

prom

oção

qu

e de

vem

incl

uir a

s açõ

es d

etal

hada

s nes

te

docu

men

toAL

TAEm

pres

ário

s e S

PTur

isCU

RTO

2. B

usca

r inv

estim

ento

s fina

ncei

ros p

ara

viab

iliza

r os p

lano

s anu

ais d

e pr

omoç

ão d

o Po

loAL

TAEm

pres

ário

sCU

RTO

, M

ÉDIO

E

LON

GO

3. E

labo

rar p

lano

s de

mar

ketin

g pa

ra li

nhas

de

prod

utos

est

raté

gica

s/pr

iorit

ária

sM

ÉDIA

Empr

esár

ios e

SPT

uris

LON

GO

4. D

iscuti

r, pr

opor

e a

prov

ar n

o âm

bito

do

Cong

etur

o c

alen

dário

de

prom

oção

do

Polo

, co

nsid

eran

do a

real

izaçã

o de

açõ

es p

rópr

ias

e a

parti

cipa

ção

com

bina

da c

om a

SPT

uris

em

feira

s e e

vent

os e

stra

tégi

cosi

MÉD

IAEm

pres

ário

s e S

PTur

isCU

RTO

, M

ÉDIO

E

LON

GO

con

tin

uaç

ão -

PR

OG

RA

MA

DE

PR

OM

ÃO

E A

PO

IO À

CO

ME

RC

IAL

IZA

ÇÃ

O

hD

isp

on

ibil

izar

no

sit

e d

o P

olo

(fo

rmat

o r

evis

ta

elet

rôn

ica/

pd

f) e

dis

trib

uir

par

a o

s p

oss

ívei

s p

arce

iro

s co

mer

ciai

s.

i Ver

ifica

r a

po

ssib

ilid

ade

de

par

tici

paç

ão d

e ev

ento

s li

gad

os

ao t

uri

smo

, cu

ltu

ra, m

eio

am

bie

nte

, en

tre

ou

tro

s te

mas

rel

acio

nad

os

à o

fert

a d

o P

olo

. Po

ster

iorm

ente

, org

aniz

ar e

ex

ecu

tar

a p

arti

cip

ação

do

Po

lo n

esse

s ev

ento

s,

imp

lem

enta

nd

o a

ag

end

a.

Su

ges

tão

de

Ex

ecu

ção

Page 105: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Solo Sagrado

Fo

to: J

osé

Co

rde

iro

/SP

Tu

ris

Page 106: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

Princípios para gestão e controle social do Plano

Page 107: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

108

O Plano de Desenvolvimento do Turismo

Sustentável do Polo de Ecoturismo é um

documento, resultado de um processo de

planejamento. No entanto, o processo não

se encerra com a entrega do Plano, e a sua

implantação estabelece uma outra fase, bastante

dinâmica e cheia de desafios.

O modelo aqui apresentado resulta em uma proposta para gestão e implementação

do Plano. Antes de tudo, considera-se importante observar alguns princípios e

conceitos norteadores:

O Plano como instrumento dinâmico de planejamento – O modelo de gestão

adota o conceito-base de que o Plano não pode ser estático, como instrumento de

planejamento. Devem ser consideradas as necessidades de revisões, realinhamento

e replanejamento contínuo e estratégico de seus projetos/ações e metas.

O Plano é complexo e demanda esforços múltiplos – Para viabilidade e

efetividade da execução do Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável

no Polo de Ecoturismo de São Paulo, é necessário considerar os grandes desafios

do território. Os anseios da sociedade local são complexos e envolvem ações de

grande magnitude para atender às demandas crescentes. Há ainda a escassez de

recursos institucionais, o que requer integração da rede local e do município. A

integração de ações entre as diversas Secretarias Municipais, prefeituras regionais

e demais instituições deve ser alinhada com projetos e atividades do setor privado

e da sociedade civil organizada. Essa integração é prevista no modelo de gestão

proposto e busca evitar duplicidade de ações; maximizar esforços e recursos;

construir arranjos institucionais e redes colaborativas e complementares; e facilitar

a comunicação com a sociedade.

O Plano deve ser incorporado às instituições e apropriado pela sociedade –

As diversas instituições públicas, privadas e do terceiro setor que promovem ou

contribuem para o desenvolvimento do destino devem conhecer e se envolver com

o Plano e suas ações. O modelo de gestão proposto considera, portanto, espaços

públicos de interação institucional e de controle social que contribuam com essa

interação e apropriação.

O Plano deve considerar outros planos e programas de desenvolvimento de

impacto no território – Diversas ações e esforços de planejamento, mesmo que

não diretamente ligados ao turismo, já foram realizados e alguns programas de

desenvolvimento estão sendo implementados. Muitos desses esforços contaram

Uma vez concluído e validado o planejamento, vem o desafio da sua implementação!

Page 108: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

109

com a participação da sociedade e de lideranças vinculadas aos diversos temas

e setores afetados pelo Plano. Nesse sentido, é fundamental que a dinâmica de

gestão e a execução sejam permanentemente consideradas.

A execução do Plano deve estar alinhada com outras ações e políticas regionais,

nacionais e internacionais – O desenvolvimento do território deve ser planejado

e executado considerando um escopo municipal, regional e nacional de outros

programas e políticas aos quais se vincula.

O Plano demanda uma gestão de informações contínua, transparente e de

qualidade – O acompanhamento, monitoramento e avaliação da execução do

Plano, seus resultados e efetividade devem ser permanentes. A consolidação de

uma sistemática de monitoramento deve ser priorizada.

É necessário dar transparência e promover um controle social – Propõe-se a

criação de procedimentos e espaços de interação que promovam o envolvimento

e controle social de forma transparente, participativa e acessível, promovendo a

apropriação do Plano pela sociedade.

Monitoraravanços e resultados

AvaliarAtualizar

ReplanejarRever prioridades

Transparênciae controle

socialEnvolver

a sociedade

Integrarações deexecução

Evitar duplicidadeSomar esforços institucionais

Maximizar recursosFortalecer redes

Page 109: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

110

Estrutura de Gestão do Plano

Estratégico

Comitê Gestor

Congetur

SPTuris GT Interse-cretarial

Objetivo Periodicidade

Construir parcerias, revisar e atualizar o Plano e identificar

financiadores

Anual / Bianual

Controle Social

Congetur

Reuniões específicas para acompanhar e avaliar a

execução do Plano

Objetivo Periodicidade

Avaliar a execução técnica e a proposta

de gestão

Semestral / Anual

Operacional

Câmara Técnica Objetivo Periodicidade

Avaliar indicadores de processo e

integrar ações de cada órgão envolvido

Trimestral

SPTuris Secretarias GT Intersecretarial

Entidades do Congetur Empresários

A estrutura de gestão proposta para o Plano de Desenvolvimento do Polo de

Ecoturismo de São Paulo prevê diferentes fóruns de acompanhamento, nos níveis

estratégico, de controle social e operacional.

O nível estratégico, denominado Comitê Gestor, é o espaço de deliberação sobre as

estratégias de execução do Plano, assim como o ambiente propício para construção

de parcerias com possíveis financiadores desse Plano. A atualização de diretrizes,

objetivos estratégicos, programas e ações passa pelo Comitê Gestor.

O fórum para realização do controle social do Plano está estabelecido e em

funcionamento. É o Congetur. As reuniões do Conselho que tratarão do

acompanhamento e execução do Plano podem ser abertas à comunidade. É uma

forma de participação efetiva dos atores locais na implementação do Plano.

O nível operacional, Câmara Técnica, é o espaço para encaminhamento técnico das

ações. Desse espaço devem participar os técnicos das instituições e empresários,

quando for o caso. Esse ambiente deve ser dinâmico e versátil, pode ter diferentes

configurações dependendo de cada etapa de execução do Plano.

Page 110: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

111

REFERÊNCIAS

AAKER, D. A.; KUMAR, V.; DAY, G. S. Pesquisa de Marketing. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

AAKER, D. Administração estratégica de mercado. Bookman. 2007.

BRASIL. Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo e o Mercado. 1. ed. Brasília: MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010.

BRASIL. Ministério do Turismo. Dados e Fatos. Pesquisa de Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem. Brasília, 2017. Disponível em: <http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/sondagens-conjunturais/sondagem-do-consumidor-intenção-de-viagem.html>. Acesso em: 03 mar. 2017.

BRASIL. Ministério do Turismo. Brasil registra recorde na entrada de turistas estrangeiros. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/7391-brasil-registra-recorde-na-entrada-de-turistas-estrangeiros.html>.

BRASIL. Portal Brasil, Casa Civil. Número de Visitantes em Unidades de Conservação. Brasília, 2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/turismo/2016/02/numero-de-visitantes-em-unidades-de-conservacao-cresce-320-em-10-anos>. Acesso em: 03 mar. 2017.

DATAFOLHA. Pesquisa mostra potencial no imaginário do paulistano para escolher os melhores. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2016/08/1807381-pesquisa-revela-potencial-no-imaginario-do-paulistano.shtml>.

METRO JORNAL. Distribuição de área verde/habitante nos distritos de São Paulo em 2015. Disponível em: <https://www.metrojornal.com.br/foco/2016/07/28/apenas-oito-regioes-sao-paulo-tem-area-verde-adequada.html>.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/conheca-os-novos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-da-onu/>.

REVISTA EXAME. 10 curiosidades do Parque Ibirapuera, que completa 60 anos. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/brasil/parque-ibirapuera-completa-60-anos/>.

SÃO PAULO. Lei 15.953, de 07 de janeiro de 2014. Dispõe sobre a criação do Polo de Ecoturismo nos Distritos de Parelheiros e Marsilac até os limites da Área de Proteção Ambiental Bororé-Colônia, e dá outras providências. Disponível em: <http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.asp?alt=08012014L%20159530000>. Acesso em: 03 mar. 2017.

SÃO PAULO. Observatório do Turismo e de Eventos da cidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.observatoriodoturismo.com.br>.

THE GUARDIAN. The Best 10 Parks. Disponível em: <https://www.theguardian.com/culture/2015/aug/07/10-best-parks-urban-green-spaces-high-line-new-york-hampstead-london-park-guell-barcelona>.

WORLD TOURISM ORGANIZATION. 2016 Annual Report. UNWTO, 2017. Disponível em:<http://cf.cdn.unwto.org/sites/all/files/pdf/annual_report_2016_web_0.pdf>.

Acesso em: 10 abr. 2017.

Page 111: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO POLO DE ECOTURISMO DE SÃO PAULO

112

GLOSSÁRIOÁreas de Proteção Ambiental (APA) – É uma categoria de Unidade de Conservação de uso sustentável estabelecida por lei federal e se configura em uma área, em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais (Lei 9.985, de 18/07/2000).

Atrativos turísticos – Elementos da natureza, da cultura e da sociedade – lugares, acontecimentos, objetos, pessoas e ações – que motivam alguém a sair do seu local de residência para conhecê-los ou vivenciá-los.

Benchmarking – É a arte de aprender com as empresas que apresentam um desempenho superior em algumas tarefas. O objetivo é copiar ou aprimorar com base em melhores práticas.

Congetur – Conselho Gestor do Polo de Ecoturismo de São Paulo, instituído por Portaria Municipal pela Prefeitura de São Paulo. Tem caráter consultivo e participativo, sendo o órgão responsável pela gestão turística do Polo. É um Conselho paritário e prevê um número de vagas equivalente para representantes do poder público e da sociedade civil. A composição mais recente do Congetur está disposta na Portaria 06/00-SPPA/GAB/2016, de 05 de maio de 2016.

Famtour – Viagem de familiarização voltada ao mercado de turismo (agentes de viagem e operadores).

GT Intersecretarial – Grupo de Trabalho criado por Portaria Municipal pela Prefeitura de São Paulo com o intuito de acompanhar e incentivar a aplicação da Lei de criação do Polo de Ecoturismo, bem como monitorar as ações e investimentos das diversas Secretarias na região. A composição mais recente do GT está disposta na Portaria 624, de 4 de abril de 2017. É coordenado pela Secretaria de Governo e envolve a SPTuris, Prefeituras Regionais de Parelheiros e Capela do Socorro, Secretaria das Prefeituras Regionais, Superintendente das Usinas de Asfalto, Secretaria de Mobilidade e Transportes, Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo, Secretaria de Urbanismo e Licenciamento, Secretaria de Cultura e Secretaria de Segurança Urbana.

Norma ABNT – ABNT é a sigla de Associação Brasileira de Normas Técnicas, um órgão privado e sem fins lucrativos que se destina a padronizar as técnicas de produção feitas no País. A normalização técnica dos produtos científicos e tecnológicos documentais é fundamental para a total e ampla compreensão e identificação destes.

Oferta Turística – São todos os bens e serviços que estão à disposição dos consumidores e turistas, por um dado preço. Envolve os atrativos turísticos, os serviços e equipamentos, tais como hospedagem, alimentação, entretenimento, agenciamento, etc. e infraestrutura de apoio turístico, como o sistema de transportes, rede de saneamento, entre outros.

Parques Naturais Municipais – Trata-se de uma categoria de Unidade de Conservação de proteção integral criada pelo poder público municipal e tem como objetivo a conservação de ecossistemas naturais de relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

Permacultura – É uma cultura que engloba métodos holísticos para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.

Personas – A identificação de personas é uma técnica muito utilizada em marketing. Trata-se da caracterização de indivíduos fictícios que representam o cliente potencial ou desejado. O exercício consiste em descrever as personas com detalhes possibilitando a criação de perfis capazes de representar um grupo de pessoas com características similares.

Presstrip – Viagem de familiarização voltada à imprensa especializada e formadores de opinião.

Produção orgânica – Sistema de produção que tem por objetivo principal preservar a saúde do meio ambiente, dos ciclos, das atividades biológicas do solo e da biodiversidade. A produção de alimentos e demais produtos vegetais é feita sem a utilização de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos ou pesticidas em geral e reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação dos animais.

Produto turístico – Combinação de elementos tangíveis e intangíveis, como os recursos naturais, culturais e artificiais, atrações, instalações, serviços e atividades que juntos criam uma experiência turística integrada. Um produto turístico tem preço e é vendido por meio de canais de distribuição (como agências e operadoras, sites, entre outros).

Programa Aldeias – É fruto de uma parceria da Secretaria, por meio do Núcleo de Cidadania Cultural, com as comunidades guarani Mbya e de um convênio com o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). O Programa é realizado em seis aldeias (Tekoa) localizadas na cidade de São Paulo: Tekoa Krukutu, Tekoa Tenondé Porã e Tekoa Kalipety, inseridas na Terra Indígena Tenondé Porã, e Tekoa Pyau e Tekoa Ytu.

Programa Ligue os Pontos – O projeto tem como finalidade impulsionar o fortalecimento da agricultura local como forma de promoção de sustentabilidade socioambiental na zona rural sul da cidade de São Paulo, complementando as políticas de regulação e fiscalização que atuam na área de proteção aos mananciais. Vale destacar que grande parte dos agricultores são de pequeno porte e de agricultura familiar, com alta vulnerabilidade social e renda domiciliar média de R$ 2 mil reais mensais.

Projeto de Lei Teko Porã – Tem por objetivo criar uma política municipal de fortalecimento ambiental, cultural e social de terras indígenas.

Reserva da Biosfera – É um modelo adotado internacionalmente de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos de preservação da diversidade biológica, desenvolvimento de atividades de pesquisa, monitoramento ambiental, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida das populações.

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – É uma categoria de Unidade de Conservação de uso sustentável estabelecida por lei federal e se configura em uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica (Lei 9.985, de 18/07/2000).

Serviços e equipamentos de lazer – Conjunto de itens referentes à oferta de lazer do destino, tais como parques, espaços livres e áreas verdes, instalações esportivas, instalações náuticas, espaços de diversão e cultura e outros espaços de recreação.

Serviços e equipamentos turísticos – Conjunto de itens referentes à oferta de meios de hospedagem, restaurantes e de empresas ou profissionais de receptivo e apoio ao turista, bem como à estrutura de sinalização turística e oferta de centros de atendimento ao turista para atender ao produto.

Unidade de Conservação (UC) – É o espaço territorial e seus recursos ambientais com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, onde são aplicadas garantias adequadas de proteção e

administradas sob regime especial, nos termos da Lei 9.985, de 18/07/2000.

Page 112: do Polo de Ecoturismo de São Paulocidadedesaopaulo.com/.../2018/04/Plano-Desenv.TurismoSP_site.pdf · Lembro ainda que a região tem recebido grande atenção em nossa gestão, com

do Polo de Ecoturismo

Plano de Desenvolvimentodo Turismo Sustentável

de São Paulo

Execução Realização

cidadedesaopaulo.com/ecoturismo

Plano-Desenv.TurismoSP_CAPA.indd 1 16/03/2018 12:32:12