Docslide.com.Br Colonialidade Do Poder Eurocentrismo e America Latina 559c0defb1185

8/18/2019 Docslide.com.Br Colonialidade Do Poder Eurocentrismo e America Latina 559c0defb1185

1/27


2/27

Aníbal Quijano Obregon• Nascido em 1928 em Yamana, província

de Yungay, Peru. É um sociólogo e cientistapolítico. tualmente, ele ! diretor do

"epartamento da m!rica #atina e dacolonialidade do poder na $niversidade%icardo Palma, em #ima e pro&essor do"epartamento de 'ociologia da $niversidade

de (ing)amton , em (ing)amton, Nova Yor* , +stados $nidos .


3/27

deia -entral• lo/ali0a o tem origem3

– na &orma o da m!rica – no capitalismo colonial4moderno

eurocentrado como novo padr o depoder mundial

• deia de 5%a a6 como 7usti cativapara a domina o colonial e)egemonia euroc ntrica

– +lemento de -olonialidade :ue ainda !

encontrado no padr o de poder)e em;nico atual.


4/27

. m!rica e o novo padr o depoder mundial

• m!rica3 – primeiro espa o


5/27


Raça, uma categoria mental da modernidade

• deia de ra a no sentido moderno n o e@iste at! ent o• 'urgem dentidades sociais novas e as antigas s o

rede nidas3 – Andios, Negros, Besti os rede nem +span)ol, Portugu s, +uropeu – %ela Ces 'ociais de >ierar:uia e domina o

• %a a e identidade racial como instrumentos de classi ca o social dapopula o

– -or3 codi ca o da di&eren a &enotípica, em/lemDtica,provavelmente iniciada pelos anglo


6/27


Raça, uma categoria mental da modernidade

• +uropa F nova id


7/27


Colonialidade do poder e capitalismo mundial

• ra a e divis o do tra/al)o, &oram estruturalmente associados,em/ora n o se7am conceitos co


8/27


Colonialidade do poder ecapitalismo mundial

% J KL% ( #>M

ssocia o de umaforma de trabalho a uma raça ,controlando umgrupo, em escalaglo/al

ssocia o :uasee@clusiva do saláriopago ?

RA!Q"#$"%&'OC#AL e aospostos de

comando da Adm(Colonia l

Nova Lecnologia de

"omina o

Período

-olonial

>M +


9/27


Colonialidade do poder e capitalismo mundial

• Muro, metais preciosos e produtos &eitos por

escravos nas m!ricas &avorecem a )egemonia(ranca perante o mercado mundial pr!


10/27


11/27


5M vasto genocídio dos índios nasprimeiras d!cadas da coloni0a o n o

&oi causado principalmente pelaviol ncia da con:uista, nem pelas

en&ermidades :ue os con:uistadorestrou@eram em seu corpo, mas por:uetais índios &oram usados como m o deo/ra descartDvel, &or ados a tra/al)ar

at! morrer.6


12/27


Colonialidade do poder ecapitalismo mundial

• pós '!culo QR 3

Andios S'+%RM'

Negros S+'-% RM'

N o eram dignos derece/er salDrio, napercep o (ranca

+uropeia


13/27


5G...Io menor salDrio das raças inferiorespelo mesmo tra/al)o dos brancos , nosatuais centros capitalistas, n o poderia

ser, tampouco, e@plicado G...Iseparadamente da colonialidade do

poder capitalista mundial.6


14/27


!o)o padr*o de poder mundial e no)a inter+subjeti)idade mundial• processo de re-identi cação histórica < novas

identidades geoculturais3 +uropa, m!rica,T&rica, Tsia, Mceania• l!m da colonialidade do novo padr o de poder,

nível de desenvolvimento político e cultural

de niam a nature0a da reclassi ca o3 5Mriente6como 5o outro6, ainda :ue in&erior, do Mcidente• 'em e:uival ncia para Negros e Andios


15/27


!o)o padr*o de poder mundial e no)a inter+subjeti)idade mundial• +uropa3 controle de todas as &ormas de controle da

su/7etividade, da cultura, do con)ecimento e da produ o

do con)ecimento. – +@propria o de desenvolvimentos culturais dos coloni0ados,

con&orme pudessem tra0er /ene&ícios ao capital e ao -entro+uropeu

– %epress o das &ormas de con)ecimento dos coloni0ados <

padrCes de produ o de sentidos, universo sim/ólico, padrCesde e@press o e de o/7etiva o da su/7etividade. – -oloni0ados &or ados a aprender a cultura dos dominadores

para a reprodu o da domina o, no campo da atividadematerial, tecnológica, ou su/7etiva, especialmente religiosa.


16/27


!o)o padr*o de poder mundial e no)a inter+subjeti)idade mundial• 5coloni aç*o das perspectivas cognitivas, dos modos de produ0ir ou

outorgar sentido aos resultados da e@peri ncia material ouintersu/7etiva, do imaginDrio, do universo de rela Ces intersu/7etivas domundoU em suma, da cultura 6

•

+uropeu desenvolve um etnocentrismo -justi.cado/ naclassi.caç*o racial da populaç*o• +uropeu n o se sente apenas superior aos demais povos, e sim

5naturalmente superior6• mposi o de uma perspecti)a temporal europeia da hist0ria , onde

o Dpice da evolu o era a +uropa, e onde todos os demais povos &oramre+situados temporalmente 5no passado de uma tra7etória )istórica6.

• #in)a temporal n o


17/27


!o)o padr*o de poder mundial e no)a inter+subjeti)idade mundial• Bodernidade e %acionalidade3 produtos

e@clusivamente europeus• Nova codi ca o das rela Ces entre europeus en o


18/27


A Quest*o da 1odernidade• M notDvel n o ! como o +uropeu se v Go Dpice da

esp!cie, o moderno, o Hnico protagonista dessamodernidadeI, mas como ele conseguiu di&undir pelomundo essa perspectiva )istórica como )egem;nica.

• s resist ncias intelectuais ? perspectiva euroc ntrica – Mcidental n o ! a Hnica possi/ilidade de modernidade – ltas -ulturas G-)ina, +gito, Baias...I atingiram inegDveis

graus de 5modernidade6 Gci ncia, secularismo...I – modernidade europeia ! acompan)ada de alto grau dedesenvolvimento t!cnico


19/27


A Quest*o da 1odernidade• "e&ensores da 5patente europeia6 de modernidade apelam para o

mundo )el no


20/27


A Quest*o da 1odernidade• o atual padr o de poder mundial ! o primeiro efetivamenteglobal da )istória con)ecidam F $m 5sistema


21/27

. -olonialidade do poder eeurocentrismo

• -apital e -apitalismo – &ormas pr!


22/27

. -olonialidade do poder eeurocentrismo

• O no)o dualismo – -orpo e n o


23/27

. +urocentrismo e e@peri ncia)istórica na m!rica #atina

• plicada de maneira especí ca ? e@peri ncia )istórica latino


24/27


• O eurocentrismo e a -3uest*o nacional/9 o &stado+naç*o – Na Ces e +stados3 5vel)o &en;meno6 – Bodernos +stados


25/27


• O &stado+naç*o na América9 os &stados "nidos

– Lerritório pouco ocupado F violentamente ocupado – Andios recon)ecidos &ormalmente como na Ces, 0eram

intercEm/io comercial e c)egaram a ser aliados militares doscoloni0adores

– pós a ndepend ncia, índios &oram e@cluídos da sociedade,considerados estrangeiros.

– pós a con:uista de suas terras, &oram inseridos como ra acoloni0ada.

–

+$ tiveram grande partil)a do território entre os coloni0adores, eos imigrantes eram convidados a participar da sociedade GBD:uinade re


26/27


• América Latina9 Cone 'ul e maioria branca

– -)ile, $ruguai e rgentina – 'imilar aos +$ , maioria /ranca, índios n o &oram

integrados a princípio – Binoria de negros em compara o com outras coloni0a Ces

portuguesas e espan)olas – +@termínio dos índios para con:uista de suas terras Gsec

Q Q rgentina e $ruguai, sec QQ no -)ileI –

tra o de imigrantes /rancos europeus – Lerras nas m os de lati&undiDrios n o promoveram o

5estado


27/27


• 1aioria indígena, negra e mestiça9 o impossí)el-moderno &stado+naç*o/

– No restante dos países latino

Documents

Docslide.com.Br Colonialidade Do Poder Eurocentrismo e America Latina 559c0defb1185