If you can't read please download the document
Upload
vokien
View
217
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Documento de Consulta
Auxlios estatais destinados a apoiar o acesso das PME ao capital de risco
A presente consulta tem por objetivo convidar os Estados-Membros e outras partes
interessadas a apresentarem observaes sobre a aplicao das Orientaes comunitrias
relativas aos auxlios estatais e capital de risco a pequenas e mdias empresas e sobre o
acesso das PME ao financiamento em geral. Essas observaes constituiro um valioso
contributo para a reapreciao das Orientaes acima referidas em 2013. A Comisso convida
os Estados-Membros e as partes interessadas a apresentarem as suas observaes DG
Concorrncia at 05.10.2012.
1. Introduo
As Orientaes comunitrias relativas aos auxlios estatais e capital de risco a pequenas e
mdias empresas (Orientaes relativas ao capital de risco1) definem as condies a respeitar
pelos Estados-Membros quando concedem auxlios estatais para promover o acesso das PME2
ao capital de risco3 nas fases iniciais do seu desenvolvimento, nomeadamente com vista a
assegurar que tais auxlios se destinam a colmatar um dfice de capital prprio comprovado e
no conduzem evico de mercados financeiros. As Orientaes relativas ao capital de risco
so aplicveis desde 18 de agosto de 2006.
A partir de 29 de agosto de 2008, certas disposies das Orientaes relativas ao capital de
risco foram includas no Regulamento (CE) n. 800/2008 da Comisso, de 6 de agosto de
2008, que declara certas categorias de auxlios compatveis com o mercado comum, em
aplicao dos artigos 87. e 88. do Tratado (Regulamento geral de iseno por categoria,
RGIC)4.
Trs anos aps a sua entrada em vigor, a Comisso procedeu a uma reapreciao intercalar
das Orientaes relativas ao capital de risco5. A Comunicao da Comisso que altera as
Orientaes relativas ao capital de risco6 aumentou o nvel mximo das parcelas de
investimento abrangidas pela zona de admissibilidade automtica para 2,5 milhes de EUR
por PME visada, ao longo de cada perodo de 12 meses. Essas alteraes foram aplicadas a
partir de 1 de janeiro de 2011.
Na perspetiva do termo de vigncia das Orientaes relativas ao capital de risco e do RGIC
em 31 de dezembro de 2013, a presente consulta destina-se a convidar os Estados-Membros e
outras partes interessadas, como os investidores, os intermedirios financeiros e os
beneficirios finais, a contriburem para a reviso das Orientaes relativas ao capital de risco,
nomeadamente fornecendo informaes sobre a evoluo do mercado no que respeita oferta
1 JO C 194 de 18.8.2006, p. 2. 2 Entende-se por PME as pequenas e mdias empresas que empregam menos de 250 pessoas e tm um volume
de negcios anual no superior a 50 milhes de EUR e/ou um balano anual total no superior a 43 milhes de
EUR e so empresas autnomas, tal como definidas no direito da UE. 3 Entende-se por capital de risco os investimentos de capital e equiparados a capital em PME nas fases de
constituio, arranque e expanso. Os investimentos de capital de risco podem ser realizados por investidores
profissionais (fundos de capital de risco, investidores informais (business angels) ou consistir em
investimentos atravs de mercados bolsistas alternativos especializados em PME. 4 JO L 214 de 9.8.2008, p. 3.
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:32008R0800:EN:NOT 5 http://ec.europa.eu/competition/consultations/2010_temporary_measures/index.html 6 JO C 239 de 7.12.2010, p. 4.
http://ec.europa.eu/competition/consultations/2010_temporary_measures/index.html
2
de capital e de crdito destinado s PME viveis, informaes sobre a aplicao das
Orientaes relativas ao capital de risco e seus efeitos em termos de facilitar o acesso das
PME ao capital de risco.
2. Como participar na consulta
Os Estados-Membros e as outras partes interessadas so convidados a responder ao
questionrio apresentado. As respostas podem ser dadas em todas as lnguas oficiais da UE.
Tendo em conta o tempo necessrio para assegurar a traduo das observaes apresentadas
em determinadas lnguas, seria bem-vinda uma traduo das respostas para uma das lnguas
de trabalho da Comisso (de preferncia ingls) para que a Comisso lhes possa dar
seguimento mais rapidamente.
Certas questes so destinadas especificamente s autoridades pblicas, outras destinam-se a
todos os interessados. Por conseguinte, os inquiridos no tm de responder a todas as
perguntas. Se uma pergunta no se aplicar ao seu caso, basta responder no aplicvel.
As observaes e informaes transmitidas que excedam o mbito do questionrio so
bem-vindas, designadamente outros documentos, relatrios, estudos e fontes de dados
pertinentes.
O prazo para a apresentao das respostas 05.10.2012. Solicita-se que as respostas sejam
enviadas para a Comisso Europeia, DG COMP, Registo dos auxlios estatais, B-1049
Brussels, HT.347, de preferncia por correio eletrnico para o seguinte endereo:
Com uma preocupao de transparncia, os servios da Comisso tencionam disponibilizar as
respostas do presente questionrio no seu stio Web
http://ec.europa.eu/competition/consultations/open.html.
Por conseguinte, caso os inquiridos no desejem que as suas identidades ou parte das suas
respostas sejam divulgadas, devem indic-lo de forma clara e apresentar simultaneamente
uma verso no confidencial. Na ausncia de qualquer indicao relativamente a elementos
confidenciais, a DG COMP presumir que a resposta no contm elementos confidenciais e
que pode ser publicada na ntegra.
mailto:[email protected]:///H:/Direction-E/E-3/Forum%20other
3
QUESTIONRIO
IDENTIFICAO
Declarao de privacidade especfica: Os contributos recebidos, assim como a identidade
dos seus autores, sero publicados na Internet, salvo oposio publicao dos dados pessoais
por parte dos autores, pelo facto de tal poder prejudicar os seus interesses legtimos. Neste
caso, a contribuio poder ser publicada de forma annima.
As regras em matria de proteo de dados podem ser consultadas no stio EUROPA, no
endereo: http://ec.europa.eu/geninfo/legal_notices_en.htm#personaldata
a. Tem alguma objeo divulgao da sua identidade?
b. aplicvel sua resposta alguma das excees previstas no artigo 4. do Regulamento (CE) n. 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de maio de 2001,
relativo ao acesso do pblico aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e
da Comisso7? Em caso afirmativo, indique por favor claramente as partes que no
devem ser divulgadas, justifique a necessidade do tratamento confidencial e apresente
igualmente uma verso no confidencial da sua resposta para publicao no nosso stio
Web.
Queira indicar os seus contactos:
Nome
Organizao representada
Localizao (pas)
Endereo de correio
eletrnico:
Queira descrever as principais atividades da sua organizao:
a. Queira indicar se pode ser considerado como desenvolvendo atividades de concesso de financiamento ou como candidato a beneficiar de tal financiamento ou ainda como
representante das autoridades pblicas ou de outras partes interessadas.
b. Queira indicar a dimenso da sua empresa (em termos de volume de negcios e nmero de trabalhadores) ou da sua organizao (em termos de membros).
c. Se aplicvel, indicar o cdigo NACE8 relevante para a atividade da sua empresa.
NOTA: As Seces B e C seguem a estrutura das Orientaes relativas ao capital de risco e
do Regulamento geral de iseno por categoria (RGIC). Solicita-se que siga a ordem das
perguntas, embora no seja obrigado a responder a todas elas. Pode igualmente apresentar
informaes suplementares que considere pertinentes e que no se enquadrem nas
perguntas do questionrio.
7 JO L 145 de 31.5.2001, p. 43. 8 A NACE o sistema-padro de classificao da indstria europeia.
http://ec.europa.eu/geninfo/legal_notices_en.htm#personaldata
4
A. Questes gerais factos
Para todas as perguntas desta seco, queira fundamentar a sua resposta, tanto quanto
possvel apresentando referncias a estatsticas, relatrios ou estudos adequados.
A.1. Necessidades de financiamento das PME
a. De acordo com a sua experincia, quais so as necessidades de financiamento das PME nas suas fases de constituio, arranque, expanso e crescimento
9? O
financiamento destina-se ao investimento e/ou ao fundo de maneio ou a ambas as
situaes? Em que medida as necessidades de financiamento variam de acordo com
(i) a dimenso da empresa, (ii) a fase de desenvolvimento (ou seja, constituio,
arranque, incio da expanso e crescimento) e as perspetivas de crescimento de uma
empresa, (iii) o setor em que a empresa desenvolve atividades e/ou (iv) a natureza das
atividades para as quais solicitado o financiamento?
b. De acordo com a sua experincia, em que medida dependem as PME, nas suas fases de desenvolvimento inicial e de crescimento, do financiamento externo e de que tipos
de instrumentos financeiros, isto , financiamento de capitais prprios, financiamento
da dvida ou de uma combinao de ambos? Em que medida o tipo de instrumentos de
financiamento depende da fase de desenvolvimento e/ou do setor em que a PME
desenvolve atividades e/ou da natureza das atividades para as quais necessrio
financiamento externo?
c. De acordo com a sua experincia, de que forma a relao entre os instrumentos de financiamento de capitais prprios e da dvida evolui ao longo da existncia de uma
PME tpica desde o incio das atividades (constituio e arranque), at s fases de
expanso e de crescimento? Queira especificar se a estrutura financeira depende do
setor em que a PME desenvolve atividades e/ou da natureza das atividades para as
quais necessrio financiamento externo.
A.2. Existncia e dimenso de um dfice de financiamento das PME
A.2.1 Dfice de financiamento de capitais prprios10
a. De acordo com a sua experincia, existe um dfice de financiamento de capital prprio suscetvel de limitar a oferta de financiamento externo de capitais
prprios/instrumentos equiparados para as empresas que dispem de modelos
comerciais vlidos e cumprem todos os critrios normais em termos de investimento
de capital de risco11
?
9 O ponto 2.2 (g) e (h) das Orientaes relativas ao capital de risco estabelece a definio das fases de incio e de
expanso. Em termos gerais, na fase de crescimento verifica-se uma expanso das operaes ou a entrada em
novos mercados, por empresas mais estabelecidas. 10 Um dfice de financiamento de capital prprio consiste numa carncia de financiamento externo de capital
prprio/instrumentos equiparados com que uma empresa se pode deparar numa determinada fase de
desenvolvimento e que no pode ser colmatado por investidores de capital de risco, investidores providenciais,
sociedades de participaes privadas , bancos ou qualquer outro investidor privado. 11 Boa gesto empresarial pela equipa empresarial, tecnologia patenteada ou outros ativos incorpreos valiosos,
existncia de um mercado alvo de dimenso suficiente, potencial para produzir uma rendibilidade financeira
atraente (comprovados por um plano de atividades credvel), e tambm os critrios de investimento de capital de
risco, definidos pela EVCA.
5
b. Qual , de acordo com a sua experincia, a dimenso do dfice de financiamento de capitais prprios (em termos absolutos ou em relao dimenso da empresa)?
c. De acordo com a sua experincia, em que medida o dfice de capital prprio depende da dimenso das empresas (PME ou empresas de maior dimenso
12), da sua fase de
desenvolvimento (constituio, arranque, expanso inicial ou crescimento), da sua
idade (por exemplo, nmero de anos desde o arranque ou desde a primeira
comercializao de um produto ou servio), do setor e das caractersticas regionais
(por exemplo, zonas assistidas13
)?
d. De acordo com a sua experincia, que tipo de instrumentos de financiamento de capitais prprios/instrumentos equiparados so utilizados para colmatar o dfice de
financiamento de capitais prprios, nomeadamente: aes comuns, aes preferenciais
e aes preferenciais cumulativas, obrigaes convertveis, outras estruturas hbridas
diferentes de uma dvida normal (queira especificar).
A.2.2 Dfice de financiamento de capitais prprios14
a. De acordo com a sua experincia, existe um dfice de financiamento da dvida suscetvel de limitar a oferta de financiamento externo da dvida para as empresas que
dispem de modelos comerciais vlidos e cumprem todos os critrios normais de
avaliao do risco de crdito?
b. Qual , de acordo com a sua experincia, a dimenso do dfice de financiamento da dvida (em termos absolutos ou em relao dimenso da empresa)?
c. De acordo com a sua experincia, em que medida o dfice de financiamento da dvida depende da dimenso das empresas (PME ou empresas de maior dimenso), da sua
fase de desenvolvimento (constituio, arranque, expanso inicial ou crescimento), da
sua idade (por exemplo, nmero de anos desde o arranque ou desde a primeira
comercializao de um produto ou servio), do setor e das caractersticas regionais
(por exemplo, zonas assistidas)?
d. De acordo com a sua experincia, que tipo de instrumentos de financiamento da dvida so utilizados para colmatar o dfice de financiamento da dvida, nomeadamente:
dvida normal, dvida subordinada, instrumentos de incentivo do crdito (por exemplo,
garantias) ou outros (queira especificar).
A.3. Razes que justificam a existncia de um dfice de financiamento de capitais prprios das PME
A.3.1 Limitaes do lado da procura
a. De acordo com a sua experincia, em que medida o dfice de financiamento de capital prprio pode ser atribudo a problemas do lado da procura? Na sua resposta, queira
considerar os seguintes problemas que enfrentam as empresas que procuram obter
financiamento de capitais prprios:
12 As empresas de maior dimenso so empresas que no preenchem os critrios da definio de PME. 13 Zonas assistidas so as zonas abrangidas pelas derrogaes previstas no artigo 107., n. 3, alneas a) ou c),
do Tratado CE. 14 Um dfice de financiamento da dvida consiste na carncia de financiamento externo da dvida com que uma
empresa se pode deparar numa determinada fase de desenvolvimento e que no pode ser colmatado por bancos,
instituies no bancrias de crdito ou qualquer outro mutuante no pblico.
6
- Compreenso, por parte da empresa, dos benefcios e riscos associados ao financiamento externo de capitais prprios
- Capacidade da empresa para elaborar planos comerciais slidos, incluindo a sua capacidade para se apresentar, junto dos investidores, como uma oportunidade de
investimento
- Qualidade dos principais rgos de gesto da empresa - Disponibilidade ou indisponibilidade da empresa para partilhar o controlo com
investidores externos que tm geralmente uma influncia nas decises da empresa,
para alm de concederem o financiamento
- Volume do investimento necessrio - Condicionalismos de ordem jurdica, regulamentar ou fiscal por parte da empresa
b. De acordo com a sua experincia, estas limitaes do lado da procura so o reflexo de fatores estruturais ou de fatores transitrios (devido crise financeira)? Se possvel,
queira fornecer os parmetros que delimitam os efeitos das atuais condies
econmicas, comparando-os com circunstncias de mercado normais (cclicas), para
cada uma das fases de desenvolvimento da empresa quando tal se revelar pertinente.
A.3.2 Limitaes do lado da oferta
a. De acordo com a sua experincia, em que medida o dfice de financiamento de capitais prprios pode ser atribudo a problemas do lado da oferta? Na sua resposta,
queira considerar os seguintes problemas com que se deparam os investidores
dispostos a conceder financiamento de capitais prprios a PME nas primeiras fases de
desenvolvimento e de crescimento:
- O carter atrativo ou no atrativo de investimentos em capital de risco, em comparao com outras categorias de ativos
- A existncia ou no existncia de interesse dos investidores para investir num determinado volume de investimento ou rcio de participao
- As restries impostas aos investimentos transfronteiras - A necessidade de os investidores procederem a uma anlise rigorosa da estratgia
global da empresa, a fim de avaliar as possibilidades de rentabilizar o seu
investimento, bem como os riscos a ele associados
- A necessidade de o investidor poder controlar a correta aplicao da estratgia comercial pelos gestores da empresa
- A necessidade de o investidor planear e executar uma estratgia de sada, a fim de gerar uma remunerao proporcional aos riscos incorridos, em resultado da venda
da sua participao no capital da empresa em que o investimento efetuado.
Queira indicar se existem limitaes relacionadas com a ausncia de uma oferta
pblica inicial (OPI) ou de um potencial mercado secundrio.
b. De acordo com a sua experincia, estas limitaes do lado da oferta so o reflexo de fatores estruturais ou de fatores transitrios (devido crise financeira)? Se possvel,
queira fornecer os parmetros (por exemplo a atividade de OPI num setor especfico)
que delimitam os efeitos das atuais condies econmicas, comparando-os com
7
circunstncias de mercado normais (cclicas), para cada uma das fases de
desenvolvimento da empresa quando tal se revelar pertinente.
c. Segundo a sua experincia, quais so as caractersticas essenciais do mercado europeu do capital de risco (CR), tais como a dimenso da categoria europeia de ativos de CR
em comparao com a categoria europeia de ativos de capitais privados e pblicos,
dimenso mdia dos fundos, principais empresas pblicas de CR (gestores privados de
CR, empresas pblicas de CR) e principais investidores ativos no mercado?
d. Qual tem sido o desempenho do setor europeu do CR, em termos de rendibilidade, em comparao com outras categorias de ativos, o valor mnimo/mdio das transaes e o
tipo de investimento de capital (capital para a fase inicial, de expanso ou de
crescimento)?
e. Quais so as principais caractersticas do financiamento concedido pelos investidores providenciais (business angels) na Europa, tais como a natureza e o perfil
geogrfico dos investidores, o valor mnimo/mdio das transaes e das transaes
atravs de agrupamentos financeiros? Quais so os principais obstculos que impedem
o financiamento pelos investidores providenciais?
f. De acordo com a sua experincia, quais so os principais obstculos que afetam a concesso de financiamento de capitais prprios s PME, atravs de mercados
bolsistas alternativos especializados em PME?
g. Quais so os principais obstculos que se colocam angariao de fundos no setor europeu de CR? O que torna um fundo de CR atrativo para os investidores?
importante que os fundos de CR diversifiquem os seus investimentos entre
instrumentos de capital e de dvida, setores, regies e/ou pases, PME e empresas de
maior dimenso?
A.3.3 Limitaes regulamentares
a. Em que medida a regulamentao em vigor impede os investidores (por exemplo, devido a requisitos elevados em matria de capital) de investir na categoria europeia
de ativos de CR e de que forma esta situao contribui para a existncia de um dfice
de financiamento de capitais prprios?
b. Em que medida o contexto fiscal contribui para o dfice de financiamento de capitais prprios? Existem investimentos de capital de risco especficos que enfrentam
obstculos fiscais que no existem ou so menos relevantes para outros tipos de
investimento?
c. De acordo com a sua experincia, existem restries regulamentares a nvel da oferta/colocao nos mercados retalhista ou grossista de capitais suscetveis de
contribuir para um dfice de financiamento de capitais prprios?
A.4. Razes que justificam a existncia de um dfice de financiamento da dvida das PME
A.4.1 Limitaes do lado da procura
a. De acordo com a sua experincia, em que medida o dfice de financiamento da dvida pode ser atribudo a problemas do lado da procura? Na sua resposta, queira considerar
8
os seguintes problemas potenciais que enfrentam as empresas que procuram obter
financiamento da dvida:
- Grau de risco do modelo comercial da empresa, incluindo a inexistncia de garantias e os antecedentes financeiros
- O facto de a empresa estar consciente da importncia de elaborar planos comerciais slidos e ter capacidade para elaborar tais planos, incluindo a sua
capacidade para se apresentar, junto dos mutuantes, como uma oportunidade de
investimento
- Volume do financiamento da dvida necessrio - Condicionalismos de ordem jurdica, regulamentar ou fiscal que impedem a
empresa de obter um financiamento da dvida adequado
b. De acordo com a sua experincia, estas limitaes do lado da procura so o reflexo de fatores estruturais ou de fatores transitrios (devido crise financeira)? Se possvel,
queira fornecer os parmetros que delimitam os efeitos das atuais condies
econmicas, comparando-os com circunstncias de mercado normais (cclicas), para
cada uma das fases de desenvolvimento da empresa quando tal se revelar pertinente.
A.4.2 Limitaes do lado da oferta
a. De acordo com a sua experincia, em que medida um dfice potencial de financiamento da dvida para as PME pode ser atribudo a problemas do lado da
procura? Na sua resposta, queira considerar os seguintes problemas que enfrentam os
mutuantes que procuram conceder financiamentos externos da dvida:
- A necessidade de os mutuantes conhecerem os antecedentes da empresa em matria de crdito
- O carter atrativo da concesso de capitais de dvida s PME nas suas fases iniciais de desenvolvimento, em comparao com outras categorias de ativos
- O interesse e capacidade dos mutuantes para conceder um emprstimo de um determinado volume
- As restries impostas s atividades de concesso de emprstimos transfronteiras - Os custos de refinanciamento para os mutuantes
b. De acordo com a sua experincia, estas limitaes do lado da oferta so o reflexo de fatores estruturais ou de fatores transitrios (devido crise financeira e ao declnio da
atividade de concesso de emprstimos dos bancos)? Se possvel, queira fornecer os
parmetros (por exemplo, diferenciais de crdito para determinados riscos de
incumprimento e taxas de recuperao) que delimitam os efeitos das atuais condies
econmicas, comparando-os com circunstncias de mercado normais (cclicas), para
cada uma das fases de desenvolvimento da empresa quando tal se revelar pertinente.
A.4.3 Limitaes regulamentares
9
a. Em que medida os mutuantes enfrentam restries na concesso de emprstimos a empresas sem notao ou a empresas sem antecedentes de crdito? Esta situao
contribui para o dfice de financiamento da dvida?
b. O contexto fiscal est a contribuir para um dfice de financiamento da dvida?
c. De acordo com a sua experincia, existem restries regulamentares a nvel da oferta/colocao nos mercados retalhista ou grossista de capitais suscetveis de
contribuir para um dfice de financiamento da dvida?
B. Experincia na aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco
B.1. Observaes gerais
Esta seco centra-se na sua experincia global na aplicao das Orientaes relativas ao
capital de risco.
a. Com base na sua experincia, o atual mbito de aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco facilita de forma adequada o acesso das PME ao capital de risco?
b. Deparou com problemas na aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco a diferentes formas de apoio, como injees de capital, garantias e medidas fiscais e a
diferentes formas de concesso, como os fundos de investimento (ou seja, capital de
fundos pblicos investido num fundo de CR), fundos de coinvestimento (ou seja,
fundos pblicos coinvestidos em funo de cada transao)?
c. Qual tem sido a sua experincia global da estrutura de avaliao em duas etapas (uma avaliao normal com base em critrios predefinidos de elegibilidade e de
investimento, tal como previsto na seco 4.3 das Orientaes relativas ao capital de
risco, e uma avaliao pormenorizada baseada nos efeitos)?
d. Qual tem sido a sua experincia no que se refere cumulao de auxlios ao capital de risco com outros tipos de auxlio para os mesmos custos?
B.2. Presena de auxlio estatal
Na presente seco procura-se obter a sua opinio sobre a utilidade das Orientaes
relativas ao capital de risco para a determinao da existncia e inexistncia de um auxlio
estatal, na aceo do artigo 107., n. 1, do TFUE, nas medidas de capital de risco 15
.
a. Em geral, confrontou-se com dificuldades na conceo de medidas em conformidade com o mercado, destinadas a facilitar o acesso das PME ao capital de risco, por
exemplo, no que diz respeito presena de auxlios a vrios nveis da arquitetura de
financiamento, aos critrios das condies pari passu e a gesto da remunerao em
conformidade com o mercado e a sua aplicabilidade a vrias formas de auxlios
(investimentos de capital, garantias, incentivos fiscais)?
b. De acordo com a sua experincia, os Orientaes relativas ao capital de risco (possivelmente em articulao com outros documentos interpretativos da Comisso),
proporcionam a segurana e a clareza jurdica suficientes no que se refere utilizao
dos vrios instrumentos financeiros em conformidade com o mercado (por exemplo,
15 Ver Seco 3.2 das Orientaes relativas ao capital de risco.
10
capital prprio, dvida, instrumentos hbridos) para apoiar o acesso das PME ao
financiamento?
c. De acordo com a sua experincia, os Orientaes relativas ao capital de risco proporcionam segurana jurdica suficiente no que se refere presuno de que no
concedido qualquer auxlio estatal aos investidores privados16
? J enfrentou
dificuldades no que diz respeito noo de investidor privado independente,
independncia dos investidores privados, natureza de um investimento com partilha
de riscos e noo de recursos privados?
d. No que diz respeito aos auxlios estatais a nvel de um fundo de investimento, quando o fundo criado para reunir os recursos dos investidores e transferi-los para as
empresas objeto do investimento, as Orientaes relativas ao capital de risco
consideram geralmente que tais fundos no beneficiam de um auxlio estatal. De
acordo com a sua experincia, esta presuno assegurou um grau de segurana jurdica
suficiente para impedir a concesso de auxlios estatais a empresas de investimento
no transparentes, que beneficiam de um tratamento fiscal especial?
e. Considera-se que a presuno de que no concedido qualquer auxlio estatal para os gestores dos fundos est preenchida quando os gestores do fundo so selecionados
atravs de um processo de concurso pblico e transparente ou se no receberem
quaisquer outras vantagens concedidas pelo Estado. De acordo com a sua experincia,
esta situao tem proporcionado uma salvaguarda jurdica suficiente?
f. De acordo com a sua experincia, as Orientaes relativas ao capital de risco proporcionam segurana jurdica e salvaguardas suficientes no que se refere
presuno de que no concedido qualquer auxlio estatal s empresas objeto do
investimento17
?
B.3. Forma do auxlio
Embora os Estados-Membros possam escolher a forma do auxlio, as Orientaes relativas
ao capital de risco fornecem orientaes sobre o tipo de medidas destinadas a facilitar os
investimentos de capital de risco nas PME 18
. Esta seco centra-se na sua experincia global
com os diferentes tipos de medidas de capital de risco e respetiva eficcia.
a. De acordo com a sua experincia, qual tem sido a principal finalidade dos auxlios - partilhar os riscos de investimento com investidores privados e/ou conceder liquidez
sob a forma de injees de capital? No que se refere partilha de riscos de
investimento, a tnica tem sido colocada em travar o risco de sobrestimao,
melhorando a rendibilidade dos investidores privados, ou em proporcionar proteo
contra o risco de subestimao no caso de uma rendibilidade do investimento inferior
ao previsto ou de eventuais perdas?
16 De acordo com o ponto 3.2 das Orientaes relativas ao capital de risco, existe uma presuno de que no
concedido qualquer auxlio aos investidores privados quando os investimentos pblicos e privados so efetuados
pari pasu e, normalmente, quando pelo menos 50 % do financiamento seja concedido por investidores privados
independentes, assegurando assim uma participao privada significativa. 17 De acordo com o ponto 3.2 das Orientaes relativas ao capital de risco, existe uma presuno de que no
concedido qualquer auxlio s empresas objeto do investimento quando no concedido qualquer auxlio aos
investidores ou ao fundo de investimento/sociedade gestora do fundo e quando o investimento se realize em
condies que seriam aceitveis para um operador econmico normal numa economia de mercado na ausncia
de qualquer interveno do Estado. 18 Ver Seco 4.2 das Orientaes relativas ao capital de risco.
11
b. De acordo com a sua experincia, quais os tipos de medidas de auxlio estatal que foram mais correntemente utilizadas (concesso de capital pblico em condies no
pari passu, regimes de incentivo fiscal seletivos, regimes de garantia e medidas que
visam os gestores dos fundos)?
c. Qual tem sido a sua experincia com a concesso de capital pblico em condies no pari passu? Quantas vezes foi esta modalidade utilizada? Que tipo de
modalidades tem sido utilizado no que se refere partilha de lucros e perdas e ao nvel
de subordinao entre os investimentos pblicos e privados? Que limitaes foram
introduzidas para evitar uma sobrecompensao dos investidores privados?
d. Qual tem sido a sua experincia no que se refere aos incentivos fiscais seletivos para os investidores e/ou fundos privados? Qual foi utilizado com mais frequncia? Que
salvaguardas foram introduzidas para reduzir os incentivos fiscais ao mnimo
necessrio para desencadear os investimentos privados?
e. Qual tem sido a sua experincia no que se refere aos regimes de garantia que cobrem os riscos de investimento em baixa? Que tipo de operaes (por exemplo, mezzanine,
transaes de capital prprio) tem sido coberto e de que modo os instrumentos de
partilha de riscos tm sido concebidos de forma a minimizar as distores?
f. Foram executadas quaisquer medidas destinadas aos gestores dos fundos? Quais tm sido os objetivos de tais medidas (por exemplo, abordar o problema do elevado custo
de avaliao de potenciais investimentos e/ou dos elevados custos de angariao de
fundos) e a sua conceo global (por exemplo, regimes de subveno destinados a
determinados custos de gesto do investimento)?
g. Globalmente, qual tem sido a eficcia das diferentes medidas de auxlio estatal para dinamizar o financiamento do setor privado em investimentos de capital de risco e
para combater o dfice de capital prprio? Queira fornecer elementos comprovativos
baseados em estudos independentes, se disponveis.
h. De que modo cada um dos diferentes tipos de medidas (concesso de capital pblico em condies no pari passu, regimes seletivos de incentivo fiscal, regimes de
garantia e medidas destinadas aos gestores dos fundos), afetou o processo de seleo
das PME beneficirias, ou seja, a medida continuar a resultar na seleo das PME
mais promissoras, dado o volume de informao disponvel, ou considera que este
processo de seleo est falseado?
B.4. Condies de compatibilidade: apreciao normal
As Orientaes relativas ao capital de risco estabelecem limites de admissibilidade
automtica especficos relacionados com os beneficirios elegveis, as fases de
desenvolvimento, a natureza do instrumento de investimento, uma parcela de investimento
anual e o nvel de investimento privado19
. Alm disso, estabelecem um certo nmero de
condies para assegurar que as decises de investimento so tomadas com fins lucrativos e
os investimentos so geridos numa base comercial.
B.4.1 Investimento abrangido pela admissibilidade automtica e condies de elegibilidade
19 Ver Seco 4.3 das Orientaes relativas ao capital de risco.
12
a. Qual tem sido a sua experincia na aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco tendo em conta o dfice de capital prprio identificado, no que se refere:
- s condies relacionadas com as fases de desenvolvimento das empresas (fases de constituio, arranque e expanso) e com a dimenso das empresas (PME)?
- Ao montante da parcela de investimento anual de 2,5 milhes de EUR? Qual tem sido a sua experincia na aplicao do requisito relativo parcela de
investimento anual s diferentes formas de auxlio (incentivos fiscais, garantias,
etc.)?
- O requisito de investir pelo menos 70 % do capital do fundo sob a forma de capital prprio ou instrumentos equiparados nas PME? De acordo com a sua
experincia, esta restrio tem sido aplicada totalidade do capital do fundo ou
relativamente a cada operao de investimento?
b. As Orientaes relativas ao capital de risco exigem uma participao mnima dos investidores privados, de acordo com a classificao de assistida ou no assistida
da regio em causa. De acordo com a sua experincia, tem sido difcil atrair o capital
privado necessrio? Em caso afirmativo, queira descrever as dificuldades encontradas
e explicar por que razo o cumprimento deste requisito foi mais difcil em funo da
fase de desenvolvimento da empresa e dos riscos associados. O requisito
suficientemente claro no que respeita natureza dos investidores que desenvolvem
atividades segundo o princpio do investidor numa economia de mercado?
c. Qual tem sido a sua experincia no que se refere ao tratamento especfico das regies assistidas em que o requisito de participao privada inferior e em que permitido o
apoio a empresas mdias em fase de expanso?
B.4.2 Decises de investimento tomadas com fins lucrativos
a. Qual tem sido a sua experincia na aplicao das condies exigidas para os investimentos com fins lucrativos
20 para assegurar que os investimentos de capital de
risco apoiados pelo Estado so efetuados em empresas viveis e no provocam
distores da concorrncia no mercado interno atravs do apoio a empresas
ineficientes?
b. De acordo com a sua experincia, de que forma o requisito relativo ao fim lucrativo tem sido conciliado com o tratamento preferencial dos investidores privados, em
comparao com o investimento pblico? A este respeito, que incentivos tm sido
oferecidos aos investidores privados para garantir o seu interesse genuno no xito do
investimento, ou seja, os incentivos tm sido centrados na melhoria da rendibilidade
em vez de proporcionar proteo contra a exposio ao risco em baixa?
B.4.3 Gesto de investimentos numa base comercial
a. Qual tem sido a sua experincia com a aplicao das condies relativas gesto comercial, em termos de garantir que os investimentos so geridos numa base
20 Cada deciso de investimento deve ser efetuada com base num plano comercial vivel com uma estratgia de
sada claramente identificada e um nvel mnimo de investimento privado. Ver ponto 4.3.5 das Orientaes
relativas ao capital de risco.
13
comercial que procura otimizar a rentabilidade do investimento? Na sua opinio, a
redao suficientemente clara para evitar interpretaes errneas?
b. De acordo com a sua experincia, as medidas de capital de risco tm sido executadas atravs de uma gesto direta, ou seja, pelas autoridades pblicas ou pelas suas
agncias de execuo, concedendo financiamento de capitais prprios diretamente s
PME/intermedirios financeiros? Em caso afirmativo, que medidas de salvaguarda
foram adotadas para garantir que os investimentos so geridos numa base comercial
(por exemplo, com base em decises de investimento de investidores independentes
elegveis)?
c. Na sua experincia de gesto indireta, ou seja, quando as tarefas de execuo so delegadas a entidades pblicas ou privadas, que atuam em nome das autoridades
pblicas e que dispem da experincia tcnica necessria para efetuar avaliaes de
investimento, estruturar as transaes de investimento, assegurar o controlo da carteira
e garantir sadas vlidas), as tarefas de execuo tm sobretudo sido delegadas a
empresas privadas ou a organismos pblicos internos, na qualidade de entidades
mandatadas? De que forma foram as entidades mandatadas selecionadas? De acordo
com a sua experincia, qual tem sido o desempenho dos organismos pblicos de
gesto interna?
d. De acordo com a sua experincia, no que se refere gesto, que estrutura de remunerao e de incentivos associados ao desempenho (recompensa diferida ou
similares) tm sido utilizados para alinhar o interesse dos gestores de fundos de
investimento com o dos investidores pblicos e privados a fim de maximizar os
resultados do investimento?
e. De acordo com a sua experincia, deparou-se com dificuldades na aplicao das condies de gesto comercial a diferentes formas de auxlio, tais como a criao de
fundos CR, fundos de coinvestimento, medidas fiscais, garantias?
B.5. Condies de compatibilidade: apreciao pormenorizada
As medidas de capital de risco que no satisfaam todas as condies de apreciao normais
podem, todavia, ser autorizadas aps uma apreciao pormenorizada 21
a. De acordo com a sua experincia, os Orientaes relativas ao capital de risco proporcionam clareza e previsibilidade suficientes quanto ao eventual desfecho da
apreciao da Comisso de medidas sujeitas a uma apreciao pormenorizada? Em sua
opinio, as condies para a apreciao dos efeitos positivos e negativos do auxlio
so adequadas e suficientemente claras?
B.5.1 Deficincia do mercado e necessidade de auxlio
a. Qual tem sido a sua experincia em matria de nus da prova para justificar a existncia de uma deficincia do mercado e de fornecimento dos elementos de prova
relevantes?
b. De acordo com a sua experincia, que critrios de elegibilidade e restries de investimento foram introduzidos, a fim de garantir que os investimentos de capital de
risco se destinam ao dfice de capital prprio identificado?
21 Ver captulo 5 das Orientaes relativas ao capital de risco.
14
c. De acordo com a sua experincia, estabeleceu requisitos contratuais aplicveis aos intermedirios no sentido de verificar a existncia de um dfice de viabilidade
(viabilidade insuficiente para atrair financiamentos em condies comerciais) em cada
transao?
B.5.2 Efeito de incentivo
a. Qual tem sido a sua experincia global na aplicao das condies relativas ao efeito de incentivo do auxlio estabelecidas nas Orientaes relativas ao capital de risco?
b. De acordo com a sua experincia, que tipo de incentivos (reforo da rendibilidade do capital no pari passu para os investidores privados ou partilha do risco em baixa com
investidores privados, incentivos fiscais, garantias, etc.) mais atraiu os investidores
privados, como investidores institucionais de grande dimenso, investidores
providenciais, bem como investidores alternativos no tradicionais como fundos
soberanos, fundos de doaes e fundaes caritativas?
c. De acordo com a sua experincia, qual tem sido o equilbrio adequado entre limitar os incentivos aos investidores privados ao mnimo necessrio e atrair a sua participao
significativa?
B.5.3 Proporcionalidade
a. Qual tem sido a sua experincia global na aplicao das condies relativas proporcionalidade do auxlio estabelecidas nas Orientaes relativas ao capital de
risco?
b. De acordo com a sua experincia, que garantias processuais e elementos de referncia foram utilizados para evitar uma compensao excessiva dos investidores privados,
por exemplo, limitando as suas expectativas de rendibilidade dos investimentos aos
nveis de mercado?
c. De acordo com a sua experincia, exige que as medidas que envolvem instrumentos financeiros reembolsveis sejam auto sustentveis em termos financeiros, ou seja,
pelo menos o capital pblico inicial deve ser reembolsado ao Estado?
d. Para alm do limite anual de investimento a nvel de PME e de um rcio entre as transaes de investimento pblicas/privadas, que salvaguardas adicionais tm sido
utilizadas para limitar os auxlios s empresas objeto do investimento?
B.5.4 Modo de execuo e tomada de deciso
a. De acordo com a sua experincia, que procedimento tem sido utilizado para selecionar os intermedirios financeiros que sero responsveis pela gesto dos
investimentos em nome das autoridades pblicas? Que critrios mnimos de seleo
tm sido utilizados (competncias, antecedentes, nvel de honorrios)?
b. De acordo com a sua experincia, a execuo direta (autoridades pblicas que tomam decises de investimento) constitui uma exceo e em que circunstncias? De que
modo tem sido assegurado que as autoridades pblicas que optam pela execuo
dispem da capacidade tcnica para gerir investimentos numa base comercial?
15
c. Que incentivos baseados nos resultados destinados aos gestores dos fundos tm sido utilizados para os incentivar a tomar decises de investimento numa base comercial
para assegurar a auto sustentabilidade dos fundos?
d. De acordo com a sua experincia, de que forma os investidores privados tm participado no processo de tomada de decises de um fundo pblico/privado ou de
um fundo pblico que realiza coinvestimentos com investidores privados
relativamente a cada transao individual?
e. De acordo com a sua experincia, os auxlios destinados aos custos de prospeo preliminar tm sido utilizados frequentemente? Em caso de resposta negativa,
porqu? Os critrios esto bem adaptados para satisfazer as necessidades dos gestores
de fundos?
B.5.5 Minimizar as distores da concorrncia
a. De acordo com a sua experincia, as salvaguardas estabelecidas nas Orientaes relativas ao capital de risco tm proporcionado segurana jurdica suficiente para
minimizar as potenciais distores da concorrncia e do comrcio?
C. Experincia adquirida com o RGIC
C.1. RGIC: medidas de capital de risco
Os auxlios destinados a investimentos de capital de risco so parcialmente abrangidos pelo
RGIC, permitindo assim que os Estados-Membros apoiem investimentos de capital de risco
sem notificao prvia Comisso 22
.
a. De acordo com a sua experincia, em que medida foram utilizadas as possibilidades oferecidas pelo RGIC? Que percentagem dos auxlios destinados a investimentos de
capital de risco foi concedida ao abrigo do RGIC, em comparao com as Orientaes
relativas ao capital de risco? Queira indicar o nmero de medidas de auxlio
concedidas ao abrigo do RGIC e o respetivo montante, em termos de percentagem do
total dos auxlios de capital de risco.
b. Quais so os fatores principais que impediram, eventualmente, as autoridades portuguesas de conceder uma maior percentagem de auxlios de capital de risco,
atravs de medidas abrangidas pelo RGIC? Esto relacionados com o tipo de
medidas (fornecimento de capital, incentivos fiscais, garantias), a dimenso da parcela
de investimento anual, o modo de execuo (fundo pblico/privado, um fundo pblico
de coinvestimento com investidores privados ou numa base de transao individual)
ou com outros fatores?
c. Deparou-se com dificuldades com os tipos de medidas que esto atualmente isentas, a saber, a constituio de fundos pblicos/privados?
d. Qual tem sido a sua experincia na aplicao das restries em matria de investimento estabelecidas no RGIC (beneficirios elegveis, parcela de investimento
anual, rcio de investimentos privados)?
22 Ver Seco 6 do RGIC.
16
e. De acordo com a sua experincia, as condies relativas s decises de investimento orientadas para o lucro e gesto comercial so suficientemente claras para aplicar
as medidas abrangidas pelo RGIC?
D. Diversos
D.1. Perguntas destinadas a todos os inquiridos
a. Gostaria de apresentar outras observaes sobre a aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco e do RGIC (medidas de capital de risco) que se prendam com
aspetos no abrangidos pelas perguntas anteriores?
b. Queira fornecer cpias de quaisquer documentos ou estudos que possam ser pertinentes para avaliar a aplicao das Orientaes relativas ao capital de risco e do
RGIC e contribuir para a reflexo sobre a sua futura reviso.
c. Assinale se autoriza os servios da Comisso a contact-lo(a), se necessrio, para obter mais informaes sobre as respostas apresentadas.
FICAMOS MUITO GRATOS POR TER RESPONDIDO A ESTE QUESTIONRIO.
1. Introduo2. Como participar na consultaQUESTIONRIOIdentificaoQueira indicar os seus contactos:Queira descrever as principais atividades da sua organizao:
A. Questes gerais factosA.1. Necessidades de financiamento das PMEA.2. Existncia e dimenso de um dfice de financiamento das PMEA.2.1 Dfice de financiamento de capitais prpriosA.2.2 Dfice de financiamento de capitais prpriosA.3. Razes que justificam a existncia de um dfice de financiamento de capitais prprios das PMEA.3.1 Limitaes do lado da procuraA.3.2 Limitaes do lado da ofertaA.3.3 Limitaes regulamentaresA.4. Razes que justificam a existncia de um dfice de financiamento da dvida das PMEA.4.1 Limitaes do lado da procuraA.4.2 Limitaes do lado da ofertaA.4.3 Limitaes regulamentares
B. Experincia na aplicao das Orientaes relativas ao capital de riscoB.1. Observaes geraisB.2. Presena de auxlio estatalB.3. Forma do auxlioB.4. Condies de compatibilidade: apreciao normalB.4.1 Investimento abrangido pela admissibilidade automtica e condies de elegibilidadeB.4.2 Decises de investimento tomadas com fins lucrativosB.4.3 Gesto de investimentos numa base comercialB.5. Condies de compatibilidade: apreciao pormenorizadaB.5.1 Deficincia do mercado e necessidade de auxlioB.5.2 Efeito de incentivoB.5.3 ProporcionalidadeB.5.4 Modo de execuo e tomada de decisoB.5.5 Minimizar as distores da concorrncia
C. Experincia adquirida com o RGICC.1. RGIC: medidas de capital de risco
D. DiversosD.1. Perguntas destinadas a todos os inquiridos