65
Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net). '

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

  • Upload
    phamque

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

'

• •

Page 2: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

resenhade política exterior do brasil

ministério das relações exteriores

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 3: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

RESENHA DE POLÍTICA EXTERIOR DO BRASILnúmero 64, jan. fev. 01 a 15 de março de 1990

ano 16. issn 0101 2428

Ministro de Estado das Relações ExterioresRoberto de Abreu Sodré

Secretário-geral das Relações ExterioresEmbaixador Paulo Tarso Flecha de Lima

Subsecretário-geral de Administração e de ComunicaçõesEmbaixador Marco César Meira Naslauski

Chefe do Departamento de Comunicações e DocumentaçãoEmbaixador Luiz António Jardim Gagliardi

Chefe, substituta, do Centro de DocumentaçãoSecretária Mitzi Gurgel Valente da Costa

Equipe de Redação, Montagem e Revisãolldeu Randolfo Borges; Zacharias Bezerra de Oliveira e Maria do Socorro Almeida Vale

Distribuição

Marinete Bernardino Boaventura e Jorge dos Santos

Impressa pela Gráfica do CDO

A Resenha d« PolWca Exterior do Brasil é uma publicação trimestral do Ministério das Relações Exteriores, editadapeloCentro de Documentação (CDO) do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD)

Endereço para correspondênciaCentro de Documentação (CDO) —Palácio Itamaraty, Anexo II, Térreo, sala 25, Ministério das Relações Exteriores,Esplanada dos Ministérios, Brasília, D.F., Brasil.CEP 70170 — Telefones: (061) 211-6410 e 211-6474

Resenha de Política Exterior do BrasilAno 1 — n? 1 — junho de 1974 —Exteriores, 1974.

V. trimestral

1. Brasil — Relações Exteriores —das Relações Exteriores.

327(081)(05)R433

Brasília, Ministério

Periódicos. I. Brasi

das Relações

, Ministério

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 4: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

ministro abreu sodrécondecora embaixadores

condecoração e despedida do embaixador da itália

Discurso pronunciado pelo Ministro dasRelações Exteriores, Roberto de Abreu Sodré,por ocasião da cerimónia de condecoração edespedida do Embaixador da Itália, AntónioCiarrapico, em Brasília, em 15 de janeirode 1990

Excelentíssimo SenhorAntónio Ciarrapico,Embaixador da Itália,

Excelentíssimos Senhores Embaixadoresacreditados junto ao Governo brasileiro,

Excelentíssimo SenhorEmbaixador Paulo Tarso Flecha de Lima,Secretário-geral das Relações Exteriores,

Excelentíssimos Senhores Embaixadores,

Minhas Senhoras,

Meus Senhores,

Senhor Embaixador,

Presido com emoção a esta cerimónia na qualo Governo brasileiro homenageia o amigo queora se despede de nosso País, após três anosà frente da Embaixada da Itália.

Confesso que não me habituei ainda à difícilrotina das despedidas que a vida diplomáticaimpõe. Momentos como este são de um ladogratos pelo renovado prazer de estar na com-panhia de colegas e amigos, mas de outrodeixam o travo de tristeza, a ponta de sauda-

de antecipada que sempre acompanham asdespedidas.

Senhor Embaixador,

O trabalho desenvolvido por Vossa Excelênciano Brasil ficará como um marco no relaciona-mento entre nossos países. Servirá, estou se-guro, de inspiração para seus sucessores àfrente da Missão Diplomática Italiana em nos-so país.

Considero-me um privilegiado por ter assinadoem Roma, em 17 de outubro passado, oAcordo Global de Cooperação que reflete odinamismo do relacionamento entre nossosdois países e estreita ainda mais os profundoslaços que unem o Brasil e a Itália. Este acor-do, que abrange a cooperação em diversasáreas e representa significativo impulsoeconómico e social para o Brasil, é o resulta-do da vontade política de nosso Governo e,em boa medida, do interesse e devoção pes-soal de Vossa Excelência.

Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im-portância do programa ITÁLIA VIVA, que trou-xe no ano passado para algumas das grandescidades brasileiras o que de mais representa-tivo há hoje na cultura italiana. Tivemos aoportunidade de renovar um contato vital que,por obra da marcante presença do imigranteitaliano em nosso País, se vem desenvolven-do há mais de cem anos.

Em 1975, Senhor Embaixador, comemoramoso Centenário oficial da imigração italianaContávamos à época com cerca de 1 milhão e

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 5: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

600 mil brasileiros de origem italiana A ex-pressiva contribuição dos imigrantes italianosna formação da nacionalidade brasileira am-plia as áreas do nosso intercâmbio. Do francodiálogo político ao crescente comércio bilate-ral, da enriquecedora interação cultural à coo-peração técnica, científica e tecnológica mu-tuamente benéfica, as relações entre o Brasile a Itália exibem sinais de vigor e pleno en-tendimento.

Senhor Embaixador,

Em reconhecimento à competente atuação de

Vossa Excelência em favor do aperfeiçoamen-to desses laços tradicionais, resolveu o Presi-dente José Sarney agraciá-lo com a OrdemNacional do Cruzeiro do Sul, no grau deGrã-Cruz.

Trata-se de uma distinção cujas insígnias te-nho especial satisfação de impor a Vossa Ex-celência, na certeza de que simbolizam a ad-miração do Governo brasileiro por quem tãobem soube promover o nome da Itália entrenós, colaborando para a crescente aproxi-mação entre nossos povos.

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 6: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

condecoração e despedida doembaixador de bangladesh

Discurso pronunciado pelo Ministro AbreuSodré por ocasião do almoço de despedidaoferecido ao Embaixador da República Popularde Bangladesh, Comodoro Mujib-Ur Rahman,em Brasília, em 26 de janeiro de 1990

Durante mais de três anos, Vossa Excelênciaesteve à frente da Embaixada da RepúblicaPopular de Bangladesh em Brasília. Nesseperíodo, muito contribuiu para ampliar e apro-fundar as relações entre nossos países. É,pois, de perda o sentimento com que o Itama-raty e o Governo brasileiro se despedem, hoje,de um amigo e valioso interlocutor.

Senhor Embaixador,

As relações entre Brasil e Bangladesh se vêmadensando permanentemente. Ao longo deduas décadas, nossos países consolidaramvínculos de amizade,, sedimentados ematuações conjuntas no plano internacional.Defendemos sem esmorecimentos o respeitomútuo entre as Nações e a estrita observânciado princípio da não-ingerência. Favorecemos aconvivência pacífica entre os povos e o de-sarmamento. Nesse contexto, evoco com es-pecial apreço o co-patrocínio do Governo deBangladesh à Resolução para a criação daZona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul,aprovada na 41 - Sessão da Assembleia Geraldas Nações Unidas, cuja Presidência cabiaentão ao Senhor H. R. Choudkur, ilustre ci-dadão de Bangladesh.

Juntos, nossos países têm lutado pela criaçãode uma ordem económica internacional maisjusta e equitativa e pela adoção de medidasefetivas em prol do desenvolvimento dos paí-ses mais carentes.

No plano bilateral, é amplo o potencial de co-

operação. Podemos partilhar experiências emáreas como a produção de alimentos, a admi-nistração de recursos naturais ou o aperfei-çoamento de recursos humanos. As Marinhasde nossos países já atuam lado a lado notreinamento e especialização de pessoal, nu-ma iniciativa promissora que, esperamos, seprolongará pelos próximos anos e servirá deexemplo para a implantação de programassemellhantes em outros campos.

Embora ainda aquém de suas reais possibili-dades, o intercâmbio comercial bilateral do-brou nos últimos oito anos. Cresceram signifi-cativamente as exportações de Bangladeshpara o Brasil. O quadro institucional das re-lações bilaterais vem acompanhando a inten-sificação de nossos contatos. Ao acordo deComércb veio somar-se o de CooperaçãoCultural e Educacional, de setembro de 1988.Ampliam-se, assim, as condições para um re-lacionamento bilateral cada vez mais intensoe positivo.

Senhor Embaixador,

O profícuo trabalho desenvolvido por VossaExcelência no Brasil resultou em contribuiçãosignificativa para a ampliação do conhecimen-to recíproco e o estreitamento dos laços deamizade entre nossos países. Vossa Excelên-cia cumpriu entre nós, com brilho, uma etapade sua vida diplomática da qual, espero, le-vará boas recordações.

Guardaremos grata lembrança da EmbaixatrizAyesha Rahman, de seus dotes de inteligên-cia, afabilidade, elegância e marcante simpa-tia.

Como prova de reconhecimento pelos relevan-

5Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 7: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

tes serviços prestados por Vossa Excelência Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no Grauao aperfeiçoamento das relações entre Brasil de Grã-Cruz, cujas insígnias tenho a honra dee Bangladesh, resolveu o Senhor Presidente impor-lhe, com o testemunho da amizade doda República outorgar a Vossa Excelência a povo e do Governo brasileiros.

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).6

Page 8: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Discurso proferido pelo Ministro AbreuSodré por ocasião do almoço com quehomenageia a Presidenta da Comissão deRelações Exteriores do Parlamento daNoruega, Gro Harlem Brundtland, no PalácioItamaraty, em 31 de janeiro de 1990

relações diplomáticasentre brasil e noruega

des da cooperação internacional. Na agendainternacional, ganham relevância temas comomeio ambiente, direitos humanos, liberdadespolíticas.

Com grande prazer estendo a Vossa Excelên-cia as boas-vindas do Governo brasileiro. Nosúltimos anos, como Primeira-Ministra da No-ruega, à frente da Comissão Mundial sobre oMeio Ambiente e o Desenvolvimento e comoPresidenta da Comissão de Relações Exterio-res do Parlamento norueguês, Vossa Excelên-cia se tem defrontado com alguns dos maio-res desafios que se impõem à comunidade in-ternacional em nossos dias.

O Relatório "Nosso Futuro Comum", produzi-do pela Comissão Mundial, ressaltou comacerto a estreita associação entre os modelosde consumo e industrialização vigentes naseconomias desenvolvidas, exportados para ospaíses em desenvolvimento, e o comprometi-mento crescente e preocupante do meio am-biente global. Reconheceu, também, que asangustiantes condições de pobreza prevale-centes no mundo em desenvolvimento seconverteram em fator de pressão adicionalsobre o meio ambiente, num círculo viciosoque associa pobreza e degradação ambiental.Enfatizou, ainda, o grave risco para o meioambiente e a própria sobrevivência da huma-nidade decorrente do acúmulo de arsenaisnucleares e de outras armas de destruição emmassa.

A humanidade encontra-se hoje no limiar deuma nova era. Amplia-se a distenção entreOeste e Leste. Os principais conflitos regio-nais dão sinais de caminhar para uma so-lução. Afirmam-se os valores da democracia edo pluralismo. Cresce a consciência das virtu-

Preocupa-nos, no entanto, a perpetuação deum sistema económico internacional profun-damente injusto. À expansão das economiasindustrializadas nos anos 80 não correspon-deu impulso ao crescimento económico domundo em desenvolvimento. Ampliou-se ofosso que separa ricos e pobres, na esteira dacrise do endividamento externo, da alta dastaxas de juros internacionais, do acirramentodo protecionismo, da exportação líquida decapitais.

Senhora Deputada,

A legítima preocupação da comunidade dasnações com o meio ambiente deve-se traduzirem reforço dos mecanismos de cooperaçãointernacional. A proteção do meio ambienteem escala global requererá uma profunda re-visão dos modelos de crescimento económicohoje praticados. Impõem-se o desenvolvimen-to e a utilização de fontes menos poluentesde energia e a reconversão tecnológica deindústrias altamente poluentes. São medidas- e não são as únicas - cujos custos eleva-dos ultrapassarão a capacidade econômico-fi-nanceira dos países em desenvolvimento, quenão poderão prescindir de uma transferênciasubstancial e continuada de recursos tecnoló-gicos e financeiros, em termos preferenciais ecom elevado componente concessional.

Boa parte dos esforços da comunidade inter-nacional em matéria de meio ambiente diri-ge-se atualmente à elaboração e ao aperfei-çoamento de instrumentos jurídicos interna-cionais voltados à proteção dos ecossistemas.

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 9: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

É, portanto, o momento adequado para supe-rar a fase pouco construtiva e menos aindacientífica em que se acusavam países em de-senvolvimento pela degradação do meio am-biente global. Não se trata de distribuir acu-sações, mas de assumir responsabilidades,que são de todos, pela preservação do equilí-brio ecológico no planeta. E, nesse contexto, éessencial assegurar tratamento diferenciado epreferencial em favor dos países em desen-volvimento, frente às obrigações a serem as-sumidas pelos países industrializados.

Senhora Deputada,

Em maio de 1988, tive o privilégio de ser oprimeiro Chanceler do Brasil a efetuar visitaoficial à Noruega Naquela oportunidade, cou-

be-me a honra de ser recebido por Sua Majes-tade o Rei Olavo V. Avistei-me com o SenhorStoltenberg, então Ministro dos Negócios Es-trangeiros. Guardo com especial satisfação aentrevista que mantive com Vossa ExcelênciaA intensificação dos contatos de alto nível en-tre nossos Governos - Vossa Excelência embreve estará com d Presidente José Sarney -bem testemunha o interesse que Brasil e No-ruega emprestam às relações bilaterais.Ao expressar-lhe, Senhora Deputada, com es-ta homenagem, toda a nossa admiração, de-sejo formular os melhores votos por sua felici-dade pessoal e pelo renovado êxito em suavida política e profissional.Convido os presentes a comigo erguerem umbrinde à Deputada Bro Bruntdland e à perma-nente amizade que une o Brasil e a Noruega

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 10: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

presidente do Surinamecondecora abreu sodré

Discurso proferido pelo Ministro AbreuSodré ao ser condecorado pelo Presidentedo Suriname, Ramsewak Shankar, em Brasília,em 13 de março de 1990

Pode Vossa Excelência imaginar a emoçãocom que recebo, das mãos do mais alto re-presentante do povo surinamense, a Ordemde Honra da Palma

A poucas horas de transmitir a meu sucessoro cargo com que me honrou, nestes quatrosanos, o Presidente José Samey, a homena-gem - tão grata - que ora recebo adquire sig-nificado muito especial. Indica que estivemoscertos, brasileiros e surinamenses, ao buscar- com perseverança e superando, na medidade nossas possibilidades, os obstáculos quenossos recursos limitados nos impunham -formas novas e imaginativas de cooperação.

Transformamos em realidade, em obras con-cretas, nestes últimos anos, os anseios de en-tendimento fraterno que sempre animaramnossos povos. As visitas do Presidente Sarneya Paramaribo e de Vossa Excelência a Brasí-lia são emblemáticas da fase extremamentepositiva e promissora que atravessam as re-lações bilaterais. O Programa de trabalho de

Paramaribo consubstancia iniciativas conjun-tas que enriquecem a densa teia de interes-ses partilhados.

Vejo, nesta Comenda, o símbolo do muito quejá fizemos e do futuro comum de progresso ebem-estar que juntos seguirão construindodois povos, fortalecidos pelos ideais de demo-cracia, pluralismo e convivência fraterna entrevizinhos. Construímos, Brasil e Suriname, umexemplo de atuação coordenada para benefí-cio mútuo. Aí está o fundamento do processode integração continental que desejamos to-dos os países da região, e que nos possibili-tará enfrentar, unidos e coesos, as dificulda-des do presente e os desafios do porvir.

Senhor Presidente,

Desejo assegurar-lhe que portarei semprecom orgulho a condecoração com que mehonra o Governo de Vossa Excelência. Consi-dero que, mais além do agraciado, homena-geia ela a amizade que une nossos povos. Es-teja certo de que esta cerimónia terá lugarmuito especial entre minhas mais gratas re-cordações.

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 11: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Page 12: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

abreu sodré transmitecargo a francisco rezek

Discurso proferido pelo Ministro AbreuSodré por ocasião da cerimónia de transmissãode cargo de Ministro de Estado das RelaçõesExteriores, no Palácio Itamaraty, em 15 demarço de 1990

Há pouco mais de quatro anos, em discursode posse proferido nesta mesma sala de tra-balho, propus-me adotar a divisa de Bernardo,o santo abade de Clairvaux: cônscio da gran-deza da Casa de Rio Branco, procuraria aquiser chefe como quem serve e não como quemmanda.

Sabia que iria encontrar no Itamaraty homensde capacitação profissional elevada e lúcidopatriotismo. Colaboradores que me permitiramservir dirigindo não com a força do mando,mas com o toque amigo de quem se dispu-nha, antes que ordenar, a coordenar, em açãoserena e equilibrada, o trabalho coeso de umaequipe excelente, cuja lealdade nunca faltaria,como não faltou.

Como não faltará a Vossa Excelência, a cujotalento e cultura esta Casa muito deve, sobre-tudo no aperfeiçoamento de centenas de di-plomatas que passaram pelo Instituto RioBranco e pelo Curso de Altos Estudos, nos úl-timos anos. Nada me agracia mais que trans-mitir o cargo de Ministro das Relações Exte-riores a brasileiro tão ilustre, de ampla expe-riência na administração da coisa públicaCom Vossa Excelência, o Itamaraty se agu-lhará de ter à frente de seus quadros um inte-lectual e jurista brilhante, que galgou aindacedo os mais altos postos do Poder Judiciárioe a cuja aguda sensibilidade a Nação deve aperfeita organização do último pleito, que hon-ra a democracia brasileira.

Sir Harold Nicolson pintou o retrato do diplo-mata moderno, apontando-lhe os traços carac-

terísticos - traços que identifiquei nos que fa-zem grande o Itamaraty. Entre eles, sobressaio da modéstia

Estranho a esse corpo de funcionários alta-mente profissionalizado, posso eu, agora, falarum pouco do muito que, ao longo deste Go-verno, se fez, na condução das relações exte-riores no país. Partilhar um pouco desta ricaexperiência de quatro anos, que devo à con-fiança com que sempre me honrou o Presi-dente José Sarney, amigo de tanto tempo ecompanheiro de inúmeras jornadas políticas.

Sofre o mundo em nossos dias transformaçãoprofunda, que a última década do milénio, porcerto, intensificará. Em brevíssimo tempo, al-terou-se a face do Brasil, alterou-se a face daAmérica, alterou-se a face do planeta Comisso, findou uma era da diplomacia, que há debuscar face nova para adaptar-se a uma co-munidade global que tem a fascinação de es-tar passando a ser outra e alenta a esperançade que será melhor.

Meu sucessor não poderá praticar a diploma-cia balizada pelas linhas do mundo em quevivíamos - e que ora desaparece. Terá de vi-ver a situação desafiadora - e atraente - deconstruir caminhos com os próprios pés. Paratanto, não lhe faltam tino político e conheci-mento diplomático, este adquirido em muitosanos de estreito contacto com a Casa de RioBranco.

Encontrará Vossa Excelência, Senhor Chance-ler, um mundo alentado por um sopro de oti-mismo, mais distante da intimidação terrívelda completa destruição. Fizeram-se realidadea perestroika e a glasnot que se alastraram,como vento benfazejo, pela Europa Oriental -

11Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 13: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

e isso é bom. Chegou-se à quase total rede-mocratização da América Latina - e isso ébom. Caiu o muro que dividia as Alemanhas eruíram os muros que escondiam Mandela,sem lhe esconder a presença poderosa - e is-so é bom. Perduram, contudo, a podridão oumiséria, a disseminação insidiosa da drogadesfibradora, os surtos hediondos do terroris-mo - e isso é mau; como são maus os prote-cionismos comerciais, as ameaças e asagressões económicas. E, entretanto, a misé-ria, a droga, o terrorismo, o egoísmo, asviolências, são males que o homem criou - epode exorcizar. E cujo desaparecimento pare-ce mais próximo em momentos de distensão,como o que ora atravessamos. Repentina esurpreendentemente, afigura-se possível ver ohomem chegar a praticar o que alguém cha-mou "patriotismo planetário". Embora comlentidão irritante e contramarchas irracionais,vai o homem chegando a aperceber-se de queseu lugar não pode estar na Terra, se não fora Terra toda. Vai-se dando conta de que há deter como ideal a prática, em dimensão pla-netária, do único luxo que Saint-Exupéry tinhapor verdadeiro: o luxo das relações humanas.

Joaquim Nabuco via nos Estados Unidos daAmérica uma Babel bem-sucedida. Babelbem-sucedida devemos desejar seja o conjun-to de todas as Nações, com todos os homensconvivendo em diversidade fraterna e estimu-lante.

Fácil perceber o papel que toca à diplomaciana construção dessa "terra dos homens", des-se "patriotismo planetário". E a diplomaciabrasileira não tem perdido de vista esses hori-zontes, que ora parecem confortadoramentevizinhos, ora desanimadoramente afastados.Mas sempre vale o esforço de persegui-los. Eos tem perseguido.

Persegue-os não só para defender exclusivosinteresses nacionais. Busca-os também com oclaro propósito de harmonização de interessesdos Estados, para construção de uma socie-dade internacional verdadeiramente solidária.E esta só será atingida num mundo onde já

não houver desigualdade, injustiça, fome,doença e miséria.

A diplomacia brasileira nunca calou sua vozna árdua luta pelo desenvolvimento, pela jus-tiça nas relações internacionais. Em todos osforos porfiamos pela superação do abismo en-tre países pobres e ricos. Infelizmente não as-sistimos, no cenário económico internacional,aos mesmos avanços verificados, com a neo-distensão, no campo político. Por conta deuma dívida externa muitas vezes paga masnão saldada, sacrificamos uma década de de-senvolvimento.

Dissemos sempre que urge encontrar so-luções políticas imaginativas para o flagelo dadívida. Que temos que voltar a crescer, sem acamisa-de-força das ortodoxias apriorísticas,que não se podem aplicar inflexivelmente arealidades nacionais complexas como a nos-sa. Nesse sentido, falei em Rimini, em outu-bro passado, na conferência internacional so-bre dívida externa. Nas mesmas linhas, ha-via-me pronunciado em outras instâncias - noGrupo dos 77 ou na Assembleia Geral dasNações Unidas, ou ainda na Assembleia Par-lamentar sobre a Dívida, realizada em Brasília,em dezembro de 1987. Felizmente, os paísescredores vêm paulatinamente dando mostrasde aceitar que vias novas podem ser trilhadaspara a solução do angustiante problema dadívida externa.

Foram tempos difíceis. Mas soubemos apro-veitar as oportunidades que surgiram a cadainstante nesse cenário internacional de múlti-plas e rápidas transformações. Intensificamosas trocas de visitas, em todos os níveis, cominúmeros países. A consolidação da democra-cia conferiu-nos credenciais sólidas, condiçõesamplas e fluídas de entendimento. Superamosdefinitivamente barreiras e preconceitosideológicos. Demos dimensão abrangente aouniversalismo de nossa política externa. Esta-belecemos relações com Cuba e com oVietnã. Alçamos a novos patamares o diálogocom o Leste Europeu - o Presidente Sarneyrealizou a primeira visita oficial de um Chefede Estado brasileiro a Moscou - e com a Chi-

12Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 14: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

na, onde lançamos modalidades inéditas decooperação. Em nenhum momento, descura-mos das relações com nossos parceiros tradi-cionais. Na Europa, estabelecemos tipos no-vos de interação. O Acordo-quadro com a Itá-lia, que assinei em outubro, inaugurou faseextremamente promissora num relacionamen-to rico, cuja história remonta ao século passa-do. Demos cunho positivo a nossa agenda bi-lateral com os Estados Unidos. Com o Japãoampliamos e diversificamos formas de enten-dimento, lastreadas em um passado de reali-zações conjuntas. Com a África aprofundamosnossos laços de histórica e fraterna convivên-cia, especialmente com os países de ex-pressão portuguesa, mas sem descuidar dosdemais.

Na América Latina, nossa diplomacia deu con-tribuição fundamental para a consolidação daunidade e do entendimento que hoje permi-tem brotar iniciativas integracionistas em to-dos os quadrantes do Continente. O processode integração com a Argentina e o Uruguaitrouxe à prática iniciativas marcantes, que an-tes não iam além da retórica. No sul do Con-tinente, erigimos obra de engenharia diplomá-tica de longo alcance que, no futuro próximo,estará aberta a todos os países da AméricaLatina. Contribuímos para a consolidação daconfiança. Sepultamos suspeitas infundadasde pretensas hegemonias. Criamos o Grupodos Oito, em conferência de Chanceleres quecelebramos em dezembro de 1986, no Rio deJaneiro, lançando as sementes de uma expe-riência de concertação inédita na história dadiplomacia regional. Integramos o Consensode Cartagena. Atuamos no Grupo de Apoio aContadora, em prol da paz na América Cen-tral. Fortalecemos, ao norte, o Tratado de Co-operação Amazônica; ao sul, estimulamos ofuncionamento do Tratado da Bacia do Prata.Participamos intensamente da ALADI e doSELA. Reforçamos a teia de relacionamentosbilaterais através de formas modernas de co-operação com a Guiana, o Suriname, aColômbia, a Venezuela e o Equador. Pratica-mente concluimos as negociações de gáscom a Bolívia. Os países da América Latinaestão, hoje, voltados para a cooperação so-

lidária para o desenvolvimento. O Brasil estáintimamente integrado neste esforço.

Os Estados Unidos da América, país líder doOcidente, conservaram a posição de proe-minência que sempre tiveram nas relaçõescom o Brasil. Impedimos que o nosso rico ediversificado relacionamento fosse tisnado pordissensões, geradas em contenciosos no pla-no comercial. Esses tenderão a diminuir, poisdesobstruíram-se canais para que fluísse aqui-lo que é a seiva da diplomacia - o permanen-te diálogo regular e informal, onde as diferen-ças sempre encontram como compor-se.

No Conselho de Segurança das Nações Uni-das voltamos a ocupar, por dois anos, assentocomo membro não-permanente. Ali, como nosdemais organismos internacionais e regionais,atuamos intensamente. Estimulamos o enca-minhamento negociado de crises regionais.Estamos presentes no esforço de solução dacrise no sul da África. Integramos a UNAVEM.No Atlântico Sul, a Zona de Paz e Coope-ração é nossa alternativa para a criação deum espaço livre de tensões, que permita aosEstados ribeirinhos progredir juntos, em har-monia. A Diplomacia brasileira esteve sempreem perfeita sintonia com os novos tempos dedistensão.

Por várias vezes, ocupei a alta tribuna da As-sembleia Geral das Nações Unidas. Em todasocasiões, defendi os princípios fundamentaise os objetivos permanentes que norteiam apolítica externa do Brasil. A paz, a não-in-gerência, a solução pacífica e negociada dosconflitos, a cooperação para o desenvolvimen-to, a integração. Fiz ouvir nossa voz sobre te-mas de prioritário interesse como a questãoda dívida externa, o protecionismo, a defesado meio ambiente, o acesso ao conhecimentoe às tecnologias de ponta, o desarmamento, ocombate sem quartel ao narcotráfico.

Senhor Chanceler José Francisco Rezek,

A diplomacia brasileira está plenamente pre-parada para atuar num cenário internacional

13Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 15: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

cambiante, onde novos temas são a cada ins-tante acrescentados à agenda internacional.Participamos, ativamente, de negociaçõescomplexas em áreas como ecologia e altatecnologia, onde temos interesses vitais a de-fender. Estamos presentes na construção denovas estruturas de relacionamento entre paí-ses: atuamos em todos os grupos de nego-ciação da Rodada Uruguai, em curso noGATT.

A Diplomacia de um país do porte do Brasil,com interesses que se ampliam e diversifi-cam, exige esforço permanente de reflexão,de reavaliação de alternativas e possibilida-des. Mas é preciso - e, mais que isso, é justo- que o profissional da política externa atueem condições satisfatórias, que o estimulem aaprimorar-se e reciclar-se permanentemente.Os valiosos estudos que recebi de meus an-tecessores subsidiaram o projeto de reestrutu-ração administrativa da Casa que submeti aoSenhor Presidente da República e este aoCongresso Nacional. Disso resultou a Lei n9

7.501, de 27.06.86, instrumento modemizadorde um Itamaraty em acelerado processo derenovação.

Vossa Excelência assume hoje uma das maisqualificadas instituições da Administração pú-blica brasileira, que muito tem feito pelo país.Nestes quatro anos, deu provas de saberatualizar-se, sem esquecer suas melhores tra-dições - das quais o Brasil pode, a justo títu-lo, orgulhar-se. Aqui, se trabalha com afinco,

seriedade, competência e espírito público. Aescolha de Vossa Excelência, Senhor Chance-ler José Francisco Rezek, é recebida, nestaCasa, como a melhor das homenagens que aela se poderia prestar.

Ao Senhor Secretário-geral, Embaixador PauloTarso Flecha de Lima, a todos os meus cola-boradores nessa boa luta e na persistente féno Brasil, o meu profundo reconhecimento.

Sinto-me confortado pelo que pude fazer co-mo Ministro das Relações Exteriores e inte-grante do Governo Sarney. Outros teriam feitomais e melhor; ninguém teria posto, noexercício das funções, maior empenho e dedi-cação.

Senhor Chanceler,

Quando a transição se encerra, olho a socie-dade brasileira e vejo-a sob enérgica tensão,aguardando o momento, que não podia serantecipado, de usar a própria força. À seme-lhança da mola poderosa e fortemente com-primida, guarda ela magnífica força de dis-tensão que, estou seguro, os anos próximosverão transformada, como pede o dístico denossa bandeira, em ordenado progresso.

Resguardar esse poder de realização do todonacional, evitar-lhe a desagregação foi o desa-fio maior do Governo que ora finda. Ao novoGoverno fica aberto o caminho de recorrer àNação para grandeza da Nação.

14Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 16: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

relações diplomáticas

concessão de agrémenta embaixadores brasileiros

MaldivasO Governo da República das Maldivas concedeuagrément para a designação do Senhor OctávioRainho da Silva Neves, como primeiro Embaixadordo Brasil em Malê.

A seguir, dados biográficos do Senhor Octávio:

O Governo da República das Maldivas concedeuagrément ao Embaixador Octávio Rainho da SilvaNeves, primeiro Embaixador do Brasil em Malê.

O Brasil e as Maldivas estabeleceram relações di-plomáticas em 27 de setembro de 1988. A Repre-sentação em Malê é cumulativa com a Embaixadado Brasil em Nova Delhi.

A República das Maldivas, com 298 km2 e 189.000habitantes, se encontra no Oceano Índico ao sul deSri Lanka. Antigo protetorado inglês, tornou-se inde-pendente em 1965.

É membro das Nações Unidas, do MovimentoNão-Alinhado, da Organização da ConferênciaIslâmica e da Commonwealth.

No plano internacional, consoante sua participaçãono Movimento Não-Alinhado, tem procurado manterpostura de certa independência em relação aosgrupos de poder. Na XLIV Assembleia Geral dasNações Unidas apresentou projeto de resolução,copatrocinado por 36 países, sobre a "Proteção eSegurança dos Pequenos Estados".

MyanmarO Governo de Myanmar (ex-Birmânia) concedeuagrément para a designação do Senhor JoaquimIgnácio Amazonas MacDowelI, como EmbaixadorExtraordinário e Plenipotenciário do Brasil, cumula-tivamente com a Embaixada em Bangkok.

a embaixadores estrangeiros

ArgentinaO Governo brasileiro concedeu agrément para adesignação do Senhor José Manoel de Ia Sota, co-mo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário daRepública da Argentina.

A seguir, ciados biográficos do Senhor de Ia Sota:

Nascido em 1949, o Senhor de Ia Sota é casado eformado em direito. Foi professor de direito políticoda Universidade de Córdoba (1971/72/73). Militouna política desde os tempos da Universidade, tendoparticipado da juventude peronista de Córdoba. Em1976 começou sua carreira partidária sendo mem-bro da mesa do Conselho Nacional Justicialista,disputou a prefeitura da cidade de Córdoba e o Go-verno da Província de Córdoba. É considerado umdos principais políticos peronistas de sua Província.

Grécia

O Governo brasileiro concedeu agrément para adesignação do Senhor Spyridon Dokianos, comoEmbaixador Extraordinário e Plenipotenciário daGrécia.

A seguir, dados biográficos do Senhor Dokianos:

Nascido em 1936, o Senhor Dokianos é casado etem quatro filhos. É formado em Direito pela Univer-sidade de Atenas. Diplomata de carreira, ingressouno serviço exterior da Grécia em 1965. Serviu emSão Paulo, como Cônsul (1967), Bonn (1972-1976),Roma (1982) e Tirana, como Embaixador (1987).

O Senhor Spyridon Dokianos deverá substituir oSenhor Stéfanos Potamianos, Embaixador da Gré-cia desde 7 de março de 1989.

15

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 17: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Itália Trinidad & Tobago

O Governo brasileiro concedeu agrément à desig-nação do Senhor Paolo Tarony, como EmbaixadorExtraordinário e Plenipotenciário da Itália.

A seguir, dados biográficos do Senhor P. Tarony:

Nascido em 8 de março de 1929, o Senhor PaoloTarony é formado em Ciências Políticas pela Uni-versidade de Turim. Diplomata de carreira, ingres-sou no serviço exterior de seu país em 1955. Serviuem Alexandria (1956-1959), Teerã (1964-1966),Haia (1970). Promovido a Embaixador em 1977serviu no Kuaite, onde permaneceu até 1983. Éatualmente Embaixador em Sofia (Bulgária).

O Senhor Paolo Tarony deverá substituir o SenhorAntónio Ciarrapico, Embaixador da Itália desde 13de janeiro de 1987.

Jamaica

O Governo brasileiro concedeu agrément à desig-nação do Senhor Mathew Anthony Cox Beaubrun,como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciárioda Jamaica.

A seguir, dados biográficos do Senhor Beaubrun:

O Senhor Matthew Beaubrun é médico, casado etem seis filhos. Ao longo de sua carreira, iniciadaem 1963, exerceu relevantes cargos, nos setorespúblico e privado, de seu país, presidindo, inclusive,associações médicas locais e internacionais. Políti-co militante, foi Vice-Presidente para Relações In-ternacionais do Partido Nacional do Povo e Sena-dor.

O Senhor Matthew Beaubrun deverá substituir oSenhor Stafford Oliver Neil, Embaixador de Jamaicadesde 24 de fevereiro de 1988.

O Governo brasileiro concedeu agrément para adesignação do Senhor Babooram Rambissoon, co-mo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário deTrinidad e Tobago.

A seguir, dados biográficos do Senhor Rambissoon:

Nascido em 1934, o Senhor Rambissoon é casadoe tem dois filhos. É formado em Ciência Política pelaUniversidade de Colúmbia. Ingressou no serviçoexterior de seu país em 1965. No exterior, serviunos Estados Unidos (ONU - 1969-1972), Kingston(1972-1974), Londres (1974-1977) e Nova Delhi(1977-1979). No Ministério das Relações Exterioresde seu país exerceu vários cargos, dentre os quais,o de Chefe da Divisão Consular e Chefe do Ceri-monial.

O Senhor Babooram Rambissoon deverá substituiro Senhor Surujrattan Rambachan, Embaixador deTrinidad e Tobago desde 16 de setembro de 1987.

Venezuela

O Governo brasileiro concedeu agrément para adesignação do Senhor Sebastián Alegrett Ruiz, co-mo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário daVenezuela.

A seguir, dados biográficos do Senhor SebastiánRuiz:

Nascido em 1942, o Senhor Alegrett Ruiz é casadoe formado em Economia. Foi Professor da Universi-dade Católica Andrés Bello e da Universidade Cen-tral da Venezuela (1973-1979); Presidente do Insti-tuto de Comércio Exterior da Venezuela; participoucomo negociador na ALADI e no Pacto Andino. Foieleito Secretário Permanente do SELA para o perío-do de 1983a 1987.

O Senhor Sebastián Alegrett Ruiz deverá substituiro Senhor Fernando Gerbasi, Embaixador da Vene-zuela desde 25 de fevereiro de 1986.

16Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 18: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

entrega de credenciais de embaixadores estrangeiros

Touqir Hussain, do Paquistão, em 16-1-90;

Jesus Cabrera Munoz Ledo, do México, em 16-1-90;

Reijnier Flaes, dos Países Baixos, em 30-1-90;

Andreas Somogyi, da Áustria, em 30-1-90;

Damaso Obiang Ndong, da Guiné Equatorial, em 30-1-90;

Siegfried Edmund Werners, do Suriname, em 13-2-90;

Paolo Tarony, da Itália, em 13-2-90.

17Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 19: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 20: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

tratadosacordos

convénios

convenção sobre osdireitos da criança

PREAMBLE

The States Parties to the present convention,

Considering that in accordance with the prin-cipies proclaimed in the Charter of the UnitedNations, recognition of the inherent dignityand of the equal and inalienable rights of alimembers of the human family is the founda-tion of freedom, justice and peace in the wor-Id,

Bearing in mind that the peoples of the UnitedNations have, in the Charter, reaffirmed theirfaith in fundamental human rights and in thedignity and worth of the human person, andhave determined to promote social progressand better standards of life in larger freedom,

Recognizing that the United Nations has, inthe Universal Declaration of Human Rightsand in the International Covenants on HumanRights, proclaimed and agreed that everyonneis entitled to ali the rights and freedoms setforth therein, without distinction of any kind,such as race, colour, sex, language, religion,political or other opinion, national or sociaj ori-gin, property, birth or other status,

* Text as adopted by the Working Group on the Question of aConvention on the Rights of the Child at second reading inDecember 1988.

Recalling that, in the Universal Declaration ofHuman Rights, the United Nations has pro-claimed that childhood is entitled special careand assistance.

Convinced that the family, as the fundamentalgroup of society and the natural environmentfor the growth and well-being of ali its mem-bers and particularly children, should be affor-ded the necessary protection and assistanceso that it can fully assume its responsibilitieswithin the community,

Recognizing that the child, for the full andharmonious development of his or her perso-nality, should grow up in a family environment,in an atmosphere of happiness, love and un-derstanding,

Considering that the child should be fully pre-pared to live an individual life in society, andbrought up in the spirit of the ideais proclai-med in the Charter of the United Nations, andin particular in the spirit of peace, dignity, tole-rance, freedom, equality and solidarity,

Bearing in mind that the need for extendingparticular care to the child has been stated inthe Geneva Declaration on the Rights of theChild of 1924 and in the Declaration of theRights of the Child adopted by the United Na-

19Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 21: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

tions in 1959 and recognized in the UniversalDeclaration of Human Rights, in the interna-tional Covenant on Civil and Political Rights(in particular in articles 23 and 24), in the In-ternational Covenant on Economic,

Social and Cultural Rights (in particular in itsarticle 10) and in the statutes and relevant ins-truments of specialized agencies and interna-tional organizations concerned with the welfa-re of children,

Bearing in mind that, as indicated in the De-claration of the Rights of the Child adopted bythe General Assembly of the United Nationson 20 November 1959, "the child, by reason ofhis physical and mental immaturity, needsspecial safeguards and care, including appro-priate legal protection, before as well as afterbirth,",

Recalling the provisions of the Declaration onSocial and Legal Principies relating to the Pro-tection and Welfare of Children, with SpecialReference to Foster Placement and AdoptionNationally and Intemationally (General As-sembly resolution 41/85 of 3 December 1986);the United Nations Standard Minimum Rulesfor the Administratton of Juvenile Justice("The Beijing Rules") (General Assembly reso-lution 40/33 of 29 November 1985); and theDeclaration on the Protection of Women andChildren in Emergency and Armed Conflict(General Assembly resolution 3318 (XXIX) of14 December 1975),

Recognizing that in ali countries in the worldare children living in exceptionally difficultconditions, and that such children need spe-cial consideration,

Taking due account of the importance of thetraditions and cultural values of each peoplefor the protection and harmonious develop-ment of the child, '

Recognizing the importance of internationalco-operation for improving the living conditions

of children in every country, in particular in thedeveloping countries,

Have agreed as follows:

PARTI

Article 1

For the purposes of the present Convention achild means every human being below the ageof 18 years unless, under the law applicable tothe child, majority is attained earlier.

Article 2

1. The States Parties to the present Conven-tion shall respect and ensure the rights set for-th in this Convention to each child within theirjurisdiction without discrimination of any kind,irrespective of the chilrfs or his or her parenf sor legal guardian's race, colour, sex, language,religioin, political or other opinion, national,ethnic or social origin, property, disability, birthor other status.

2. States Parties shall take ali appropriatemeasures to ensure that the child is protectedagainst ali forms of discrimination or punish-ment on the basis of the status, activities, ex-pressed opinions, or beliefs of the child's pa-rents, legal guardians, or family members.

Article 3

1. In ali actions conceming children, whetherundertakeri by public or private social welfareinstitutions, courts of law, administrative au-thorities or legislative bodies, the best interes-ts of the child shall be a primary consideration.

2. States Parties undertake to ensure thechild such protection and care as is necessaryfor his or her well-being, taking into accountthe rights and duties of his or her parents, le-gal guardians, or other individuais legally res-ponsible for him or her, and, to this end, shalltake ali appropriate legislative and administra-tive measures.

20Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 22: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

3. States Parties shall ensure that the insti-tutions, services and facilities responsible forthe care or protection of children shall conformwith the standards established by competentauthorities, particularly in the áreas of safety,health, in the number and suitability of theirstaff as well as competent supervision.

Article 4

States Parties shall undertake ali appropriatelegislative, administrative, and other measuresfor the implementation of the rights recogni-zed in this Convention. In regard to economic,social and cultural rights, States Parties shallundertake such measures to the maximum ex-tent of their available resources and, whereneeded, within the framework of intemationalco-operation.

Article 5

States Parties shall respect the responsibili-ties, rights, and duties of parents or, whereapplicable, the members of the extended fa-mily or community as provided for by localcustom, legal guardians or other persons le-gally responsible for the child, to provide, in amanner consistent with the envolving capaci-ties of the child, appropriate direction and gui-dance in the exercise by the child of the rightsrecognized in the present Convention.

Article 6

1. States Parties recognize that every childhas the inherent right to life.

2. States Parties shall ensure to the maxi-mum extent possible the survival and deve-lopment of the child.

Article 7

1. The child shall be registered immediatelyafter birth and shall have the right from birth toa name, the right to acquire a nationality, and,as far as possible, the right to know and becared for by his or her parents.

2. States Parties shall ensure the implemen-tation of these rights in accordance with theirnational law and their obligations under the re-levant intemational instruments in this field, inparticular where the child would otherwise bestateless.

Article 8

1. States Parties undertake to respect the ri-ght of the child to preserve his or her identity,including nationality, name and family rela-tions as recognized by law without unlawful in-terference.

2. Where a child is illegally deprived of someor ali of the elements of his or her identity,States Parties shall provide appropriate assis-tance and protection, with a view to speedilyre-establishing his or her identity.

Article 9

1. States Parties shall ensure that a childshall not be separated from his or her parentsagainst their will, except when competent au-thorities subject to judicial review determine,in accordance with applicable law and proce-dures, that such separation is necessary forthe best interests of the child. Such determi-nation may be necessary in a particular casesuch as one involving abuse or neglect of thechild by the parents, or one where the parentsare living separately and a decision must bemade as to the chilcTs place of residence.

2. In any proceedings pursuant to paragraph1, ali interested parties shall be given an op-portunity to participate in the proceedings andmake their views known.

3. States Parties shall respect the right ofthe child who is separated from one or bothparents to maintain personal relations and di-rect contact with both parents on a regular ba-sis, except if it is contrary to the child's bestinterests.

4. Where such separation results from anyaction iniatiated by a State Party, such as the

21Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 23: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

detention, imprisonment, exile, deportation ordeath (including death arising from any causewhile the person is in the custody of the State)of one or both parents or of the child, that Sta-te Party shall, upon request, provide the pa-rents, the child or, if appropriate, anothermember of the family with the essential infor-mation concerning the whereabouts of the ab-sent member(s) of the family unless the provi-sion of the information would be detrimentalto the well-being of the child. States Partiesshall further ensure that the submission of su-ch a request shall of itself entail no adverseconsequences for the person(s) concerned.

Article 10

1. In accordance with the obligation of Sta-tes Parties under article 9, paragraph 1, appli-cations by a child or his or her parents to enteror leave a State Party for the purpose of fa-mily reunification shall be dealt with by StatesParties in a positive, humane and expeditiousmanner. States Parties shall further ensurethat the submission of such a request shallentail no adverse consequences for the appli-cants and for the members of their family.

2. A child whose parents reside in differentStates shall have the right to maintain on aregular basis save in exceptional circumstan-ces personal relations and direct contacts withboth parents. Towards that end and in accor-dance with the obligation of States Partiesunder article 9, paragraph 2, States Partiesshall respect the right of the child and his orher parents to leave any country, includingtheir own, and to enter their own country. Theright to leave any country shall be subject onlyto such restrictions as are prescribed by lawand which are necessary to protect the natio-nal security, public order (ordre public), publichealth or morais or the rights and freedoms ofothers and are consistent with the other rightsrecognized in thepresent Convention.

Article 11

1. States Parties shall take measures to

22

combat the illicit transfer and non-return ofchildren abroad.

2. To this end, States Parties shall promotethe conclusion of bilateral or multilateral agre-ements or accession to existing agreements.

Article 12

1. States Parties shall assure to the childwho is capable of forming his or her ownviews the right to express those views freely inali matters affecting the child, the views of thechild being given due weight in accordance wi-th the age and maturity of the child.

2. For this purpose, the child shall in particu-lar be provided the opportunity to be heard inany judicial and administrative proceedings af-fecting the child, either directly, or through arepresentative or an appropriate body, in amanner consistent with the procedural rules ofnational law.

Article 13

1. The child shall have the right to freedomof expression; this right shall include freedomto seek, receive and impart information andideas of ali kinds, regardless of frontiers, eitherorally, in writing or in print, in the form of art,or through any other media of the child's choi-ce.

2. The exercise of this right may be subjectto certain restrictions, but these shall only besuch as are provided by law and are neces-sary:

(a) for respect of the rights or reputations ofothers; or

(b) for the protection of national security or ofpublic order (ordre public), or of publichealth or morais.

Article 14

1. States Parties shall respect the right ofthe child to freedom of thought, conscienceand religion.

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 24: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

2. States Parties shall respect the rights andduties of the parents and, when applicable, le-gal guardians, to provide direction to the childin the exercise of his or her right in a mannerconsistent with the evolving capacities of thechild.

3. Freedom to manifest one's religion or be-liefs may be subject only to such limitationsas are prescribed by law and are necessary toprotect public safety, order, health, or moraisor the fundamental rights and freedoms ofothers.

Article 15

1. States Parties recognize the rights of thechild to freedom of association and to freedomof peaceful assembly.

2. No restrictions may be placed on theexercise of these rights other thari those im-posed in conformity with the law and whichare necessary in a democratic society in theinterests of national security or public safety,public order (ordre public), 'the protection ofpublic health or morais or the protection of therights and freedoms of others.

Article 16

1. No child shall be subjected to arbitrary orunlawful interference with his or her privacy,family, home or correspondence, nor to unlaw-ful attacks on his or her honour and reputation.

2. The child has the right to the protection ofthe law against such interference or attacks

Article 17

States Parties recognize the important func-tion performed by the mass media and shallensure that the child has access to informa-tion and material from a diversity of nationaland intemational sources, especially thoseaimed at the promotion of his or her social,spiritual and moral well-being and physicaland mental health. To th is end, States Partiesshall:

(a) Encourage the mass media to disseminateinformation and material of social and culturalbenefit to the child and in accordance with thespirit of article 29;

(b) Encourage intemational co-operation in theproduction, exchange and dissemination ofsuch information and material from a diversityof cultural, national and intemational sources;

(c) Encourage the production and dissemina-tion of children's books;

(d) Encourage the mass media to have parti-cular regard to the linguistic needs of the childwho belongs to a minority group or who is in-digenous;

(e) Encourage the development of appropriateguidelines for the protection of the child frominformation and material injurious to his or herwell-being bearing in mind the provisions ofarticles 13 and 18.

Article 18

1. States Parties shall use their best effortsto ensure recognition of the principie that bothparents have common responsibilities for theupbringing and development of the child. Pa-rents or, as the case may be, legal guardians,have the primary responsibility for the upbrin-ging and development of the child. The bestinterests of the child will be their basic con-cern.

2. For the purpose of guaranteeing and pro-moting the rights set forth in this Convention,States Parties shall render appropriate assis-tance to parents and legal guardians in theperformance of their child-rearing responsibili-ties and shall ensure the development of insti-tutions, facilities and servicès for the care ofchildren.

3. States Parties shall take ali appropriatemeasures to ensure that children of workingparents have the right to benefit from child ca-re sen/ices and facilities for which they areeligible.

23Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 25: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Article 19

1. States Parties shall take ali appropriatelegislative, administrative, social and educa-tional measures to protect the child from aliforms of physical or mental violence, injury orabuse, neglect or negligent treatment, mal-treatment or exploitation including sexual abu-se, while in the care of parent(s), legal guar-diães) or any other person who has the careof the child.

2. Such protective measures should, as ap-propriate, include effective procedures for theestablishment of social programmes to provi-de necessary support for the child and for tho-se who have the care of the child, as well asfor other forms of prevention and for identific-tion, reporting, referral, investigation, treat-ment, and follow-up of instances of child mal-treatment described heretofore, and, as ap-propriate, for judicial involvement.

Article 20

1. A child temporarily or permanently depri-ved of his or her family environment, or inwhose own best interests cannot be allowedto remain in that environment, shall be entitledto special protection and assistance providedby the State.

2. States Parties shall in accordance withtheir national laws ensure alternative care forsuch a child.

3. Such care could include, inter alia, fosterplacement, Kafala of Islamic Law, adoption, orif necessary placement in suitable institutionsfor the care of children. When considering so-lutions, due regard shall be paid to the desira-bility of continuity in a child's upbringing andto the child's ethnic, religious, cultural and lin-guistic background.

Article 21

States Parties which recognize and/or per-mit the system of adoption shall ensure that

the best interests of the child shall be the pa-ramount consideration and they shall:

(a) ensure that the adoption of a child is au-thorized only by competent authorities whodetermine, in accordance with applicable lawand procedures and on the basis of ali perti-nent and reliable information, that the adop-tion is permissible in view of the child's statusconcerning parents, relatives and legal guar-dians and that, if required, the persons con-cerned have given their informed consent tothe adoption on the basis of such counsellingas may be necessary;

(b) recognize that intercountry adoption maybe considered as an alternative means ofchild's care, if the child cannot be placed in afoster or an adoptive family or cannot in anysuitable manner be cared for in the child'scountry of origin;

(c) ensure that the child concerned by inter-country adoption enjoys safeguards and stan-dards equivalent to those existing in the caseof national adoption;

(d) take ali appropriate measures to ensurethat, in intercountry adoption, the placementdoes not result in improper financial gain forthose involved in it;

(e) promote, where appropriate, the objectivesof this article by concluding bilateral or multila-teral arrangements or agreements, and en-deavour, within this framework, to ensure thatthe placement of the child in another countryis carried out by competent authorities or or-gans.

Article 22

1. States Parties shall take appropriatemeasures to ensure that a child who is see-king refugee status or who is considered a re-fugee in aGCordance with applicable interna-tional or domestic law and procedures shall,whether unaccompanied or accompanied byhis or her parents or by any other person, re-ceive appropriate protection and humanitarian

24Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 26: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

assistance in the enjoyment of applicable ri-ghts set forth in this Convention and in otherinternational human rights or humanitarian ins-truments to which the said States are Parties.

2. For this purpose, States Parties shall pro-vide, as they consider appropriate, co-opera-tion in any efforts by the United Nations andother competent intergovernmental organiza-tions or non-governmental organizations co-operating with the United Nations to protectand assist such a child and to trace the paren-ts or other members of the family of any refu-gee child in order to obtain information neces-sary for reunification with his or her family. Incases where no parents or other members ofthe family can be found, the child shall be ac-corded the same protection as any other childpermanently or temporarily deprived of his orher family environment for any reason, as setforth in the present Convention.

Article 23

1. States Parties recognize that a mentallyor physically disabled child should enjoy a fulland decent life, in conditions which ensuredignity, promote self-reliance, and facilitatethe chilrfs active participation in the commu-nity.

2. States Parties recognize the right of thedisabled child to special care and shall encou-rage and ensure the extension, subject toavailable resources to the eligible child andthose responsible for his or her care, of assis-tance for which application is made and whichis appropriate to the child's condition and tothe circumstances of the parents or others ca-ring for the child.

3. Recognizing the special needs of a disa-bled child, assistance extended in accordancewith paragraph 2 shall be provided free ofcharge, whenever possible, taking into accountthe financial resources of the parents or otherscaring for the child, and shall be designed toensure that the disabled child has effectiveaccess to and receives education, training,health care services, rehabilitation services,

preparation for employment and recreationopportunities in a manner conducive to thechilrfs achieving the fullest possible social in-tegration and individual development, inclu-ding his or her cultural and spiritual develop-ment.

4. States Parties shall promote in the spiritof intemational co-operation the exchange ofappropriate information in the field of preven-tive health care and of medicai, psychologicaland functional treatment of disabled children,including dissemination of and access to in-formation conceming methods of rehabilitationeducation and vocational services, with theaim of enabling States Parties to improve theircapabilities and skills and to widen their expe-rience in these áreas. In this regard, particularaccount shall be taken of the needs of deve-loping countries.

Article 24

1. States Parties recognize the right of thechild to the enjoyment of the highest attaina-ble Standard of health and to facilities for thetreatment of illness and rehabilitation of heal-th. States Parties shall strive to ensure that nochild is deprived of his or her right of access tosuch health care services.

2. States Parties shall pursue full implemen-tation of this right and, in particular, shall takeappropriate measures:

(a) To diminish infant and child mortality,

(b) To ensure the provision of necessary me-dicai assistance and health care to ali childrenwith emphasis on the development of primaryhealth care,

(c) To combat disease and malnutrition inclu-ding within the framework of primary healthcare, through, inter alia, the application of rea-dily available technology and through the pro-vision of adequate nutritions foods and cleandrinking water, taking into consideration thedangers and risks of environmental pollution.

25Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 27: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

(d) To ensure appropriate pre-and post-natalhealth care for mothers,

(e) To ensure that ali segments of society, inparticular parents and children, are informed,have access to education and are supported inthe use of, basic knowledge of child healthand nutrition, the advantages of breast-fee-ding, hygiene and environmental sanitationand the prevention of accidents,

(f) To develop preventive health care, guidan-ce for parents, and family planning educationand services.

3. States Parties shall take ali effective andappropriate measures with a view to aboli-shing traditional practices prejudicial to thehealth of children.

4. States Parties undertake to promote andencourage intemational co-operation with aview to achieving progressively the full realiza-tion of the right recognized in this article. Inthis regard, particular account shall be takenof the needs of developing countries.

Article 25

States Parties recognize the right of â childwho has been placed by the competent autho-rities for the purposes of care, protection, ortreatment of his or her physical or mentalhealth, to a periodic review of the treatmentprovided to the child and ali other circumstan-ces relevant to his or her placement.

Article 26

1. States Parties shall recognize for everychild the right to benefit from social security,including social insurance, and shall take thenecessary measures to achieve the full reali-zation of this right in accordance with their na-tional law.

2. The benefits should, where appropriate,be granted taking into account the résourcesand the circumstances of the child and per-

sons having responsibility for the maintenanceof the child as well as any other considerationrelevant to an application for benefits made byor on behalf of the child.

Article 27

1. States Parties recognize the right of everychild to a Standard of living adequate for thechild's physical, mental, spiritual, moral andsocial development.

2. The parent(s) or others responsible for thechild have the primary responsibility to secure,within their abilities and financial capacities,the conditions of living necessary for thechild's development.

3. States Parties in accordance with nationalconditions and within their means shall takeappropriate measures to assist parents andothers responsible for the child to implementthis right and shall in case of need providematerial assistance and support programmes,particularly with regard to nutrition, clothingand housing.

4. States Parties shall take ali appropriatemeasures to secure the recovery of mainte-nance for the child from the parents or otherpersons having financial responsibility for thechild, both within the State Party and fromabroad. In particular, where the person havingfinancial responsibility for the child lives in aState different from that of the child, StatesParties shall promote the accession to intema-tional agreements or the conclusion of suchagreements as well as the making of otherappropriate arrangements.

Article 28

1. States Parties recognize the right of thechild to education, and with a view to achie-ving this right progressively and on the basisof equal opportunity, they shaLI, in particular:

(a) make primary education compulsory andavailable free to ali;

26Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 28: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

(b) encourage the development of differentforms of secondary education, including gene-ral and vocational education, make them avai-lable and accessible to every child, and takeappropriate measures such as the introductionof free education and offering financial assis-tance in case of need;

(c) make higher education accessible to ali onthe basis of capacity by every appropriatemeans;

(d) make educational and vocational informa-tion and guidance available and accessible toali children;

(e) take measures to encourage regular atten-dance at schools and the reduction of drop-outrates.

2. States Parties shall take ali appropriatemeasures to ensure that school discipline isadministered in a manner consistent with thechild's human dignity and in conformity withthe present Convention.

3. States Parties shall promote and encou-rage international co-operation in matters rela-ting to education, in particular with a view tocontributing to the elimination of ignoranceand illiteracy throughout the world and facilita-fing access to scientific and technical kno-wledge and modem teaching methods. In thisregard, particular account shall be taken of theneeds of developing countries.

Article 29

1. States Parties agree that the education ofthe child shall be directed to:

(a) the development of the child's personality,talents, and mental and physical abilities totheir fullest potential;

(b) the development of respect for human ri-ghts and fundamental freedoms, and for theprincipies enshrined in the Charter of the Uni-ted Nations;

(c) the development of respect for the child'sparents, his or her own cultural identity, lan-guage and values, for the national values ofthe country in which the child is living, thecountry from which he or she may originate,and for civilizations different from his or herown;

(d) the preparation of the child for responsiblelife in a free society, in the spirit of understan-ding, peace, tolerance, equality of sexes, andfriendship among ali peoples, ethnic, nationaland religious groups and persons of indige-nous origin;

(e) the development of respect for the naturalenvironment.

2. No part of this article or article 28 shall beconstrued so as to interfere with the liberty ofindividuais and bodies to establish and directeducational institutions, subject always to theobservance of the principies set forth in para-graph 1 of this article and to the requirementsthat the education given in such institutionsshall conform to such minimum standards asmay be laid down by the State.

Article 30

In those States in which ethnic, religious orlinguistic minorities or persons of indigenousorigin exist, a child belonging to such a mino-rity or who is indigenous shall not be deniedthe right, in community with other members ofhis or her group, to enjoy his or her own cultu-re, to profess and practise his or her own reli-gion, or to use his or her own language.

Article 31

1. States Parties recognize the right of thechild to rest and leisure, to engage in play andrecreational activities appropriate to the age ofthe child and to participate freely in cultural li-fe and the arts.

2. States Parties shall respect and promotethe right of the child to fully participate in cul-tural and artistic life and shall encourage the

27Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 29: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

provision of appropriate and equal opportuni-ties for cultural, artistic, recreational and leisu-re activity.

Article 32

1. State Parties recognize the right of thechild to be protected from economic exploita-tion and from performing any work that is li-kely to be hazardous or to interfere with thechild's education, or to be harmful to thechild's health or physical, mental, spiritual, mo-ral or social development.

2. States Parties shall take legislative, ad-ministrative, social and educational measuresto ensure the implementation of this article.To this end, and having regard to the relevantprovisions of the international instruments,States Parties shall in particular.

(a) provide for a minimum age or minimumages for admissions to employment;

(b) provide for appropriate regulation of thehours and conditions of employment; and

(c) provide for appropriate penalties or othersanctions to ensure the effective enforcementof this article.

Article 33

States Parties shall take ali appropriatemeasures, including legislative, administrative,social and educational measures, to protectchildren from the illicit use of narcotic drugsand psychotropic substances as defined in therelevant intemational treaties, and to preventthe use of children in the illicit production andtrafficking of such substances.

Article 34

States Parties undertake to protect the childfrom ali forms of sexual exploitation and se-xual abuse. For these purposes States Partiesshall in particular take ali appropriate national,bilateral and multilateral measures to prevent:

(a) the inducement or coercion of a child toengage in any unlawful sexual activity;

(b) the exploitative use of children in prostitu-tion or other unlawful sexual practices;

(c) the exploitative use of children in porno-graphic performances and materiais.

Article 35

States Parties shall take ali appropriate natio-nal, bilateral and multilateral measures to pre-vent the abduction, the sale of or traffic inchildren for any purposer in any form.

Article 36

States Parties shall protect the child againstali other forms of exploitation prejudicial toany aspects of the child's welfare.

Article 37

States Parties shall ensure that:

(a) No child shall be subjected to torture orother cruel, inhuman or degrading treatment orpunishment. Neither capital punishment nor li-fe imprisonment without possibility of releaseshall be imposed for offences committed bypersons below 18 years of age;

(b) No child shall be deprived of his or her li-berty unlawfully or arbitrarily. The arrest, de-tention or imprisonment of a child shall be inconformity with the law and shall be used onlyas a measure of last resort and for the shor-test appropriate period of time;

(c) Every child deprived of liberty shall be trea-ted with humanity and respect for the inherentdignity of the human person, and in a mannerwhich takes into account the needs of personsof their age. In particular every child deprivedof liberty shall be separated from adults un-less it is considered in the child's best interestnot to do so and shall have the right to main-tain contact with his or her family through cor-respondence and visits, save in exceptionalcircumstances;

28Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 30: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

(d) Every child deprived of his or her libertyshall have the right to prompt access to legaland other appropriate assistance as well asthe right to challenge the legality of the depri-vation of his or her liberty before a court orother competent, independent and impartialauthority and to a prompt decision on any su-ch action.

Article 38

1. States Parties undertake to respect and toensure respect for rules of intemational huma-nitarian law appiicable to them in armed con-flicts which are relevant to the child.

2. States Parties shall take ali feasible mea-sures to ensure that persons who have not at-tained the age of 15 years do not take a directpart in hostilities.

3. States Parties shall refrain from recruitingany person who has not attained the age of 15years into their armed forces. In recruitingamong those persons who have attained theage of 15 years but who have not attained theage of 18 years, States Parties shall endea-vour to give priority to those who are oldest.

4. In accordance with their obligations underintemational humanitarian law to protect thecivilian population in armed conflicts, StatesParties shall take ali feasible measures to en-sure protection and care of children who areaffected by an armed conflict.

Article 39

Article 40

1. States Parties recognize the right of everychild alleged as, accused, of, or recognized ashaving infringed the penal law to be treated ina manner consistent with the promotion of thechild's sense of dignity and worth, which rein-forces the child's respect for the human rightsand fundamental freedoms of others and whi-ch takes into account the child's age and thedesirability of promoting the chilrfs re-integra-tion and the child's assuming a constructiverole in society.

2. To this end, and having regard to the rele-vant provisions of intemational instruments,States Parties shall, in particular, ensure that:

(a) No child shall be alleged as, be accusedof, or recognized as having infringed the penallaw by reason of acts or omissions which werenot prohibited by national or intemational lawat the time they were committed;

(b) Every child alleged as or accused of havinginfringed the penal law has at least the follo-wing guarantees:

(ij to be presumed innocent until proven guil-ty according to law;

(ii) to be informed promptly and directly ofthe charges against him or her, and if ap-propriate through his or her parents or le-gal guardian, and to have legal or otherappropriate assistance in the preparationand presentation of his or her defence;

States Parties shall thake ali appropriatemeasures to promote physical and psycholo-gical recovery and social re-integration of achild victim of: any form of neglect, exploita-tion, or abuse; torture or any other form ofcruel, inhuman or degrading treatment or pu-nishment; or armed conflicts. Such recoveryand re-integration shall take place in an envi-ronment which fosters the health, self-respectand dignity of the child.

(iii) to have the matter determined withoutdelay by a competent, independent andimpartial authority or judiciai body in a fairhearing according to law, ih the presenceof legal or other appropriate assistanceand, unless it is considered not to be inthe best interest of the child, in particular,taking into account his or her age or si-tuation, his or her parents or legal guar-dians;

29Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 31: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

(iv) not to be compelled to give testimony orto confess guilt; to examine or have exa-mined adverse witnesses and to obtainthe participation and examination of wit-nesses on his or her behalf under condi-tions of equality;

(v) if considered to have infringed the penallaw, to have this decision and any measu-res imposed in consequence thereof re-viewed by a higher competent, indepen-dent and impartial authority or judicialbody according to law;

(vi) to have the free assistance of an interpre-ter if the child cannot understand orspeak the language used;

(vii) to have his or her privacy fully respectedat ali stages of the proceedings.

3. States Parties shall seek to promote theestablishment of laws, procedures, authoritiesand institutions specifically applicable to chil-dren alleged as, accused of, or recognized ashaving infringed the penal law, and in particu-lar.

(a) The establishment of a minimum age be-low which children shall be presumed not tohave the capacity to infringe the penal law;

(b) Whenever appropriate and desirable, mea-sures for dealing with such children withoutresorting to judicial proceedings, providing thathuman rights and legal safeguards are fullyrespected.

4. A variety of dispositions, such as care,guidance and supervision orders; counselling;probation; foster care; education and vocatio-nal training programmes and other alternativesto institutional care shall be available to ensu-re that children are dealt with in a manner ap-propriate to their well-being and proportionateboth to their circumstances and the offence.

Article 41

Nothing in this Convention shall affect any

provisions that are more conducive to the rea-lization of the rights of the child and that maybe contained in:

(a) The law of a State Party; or

(b) International law in force for that State.

PART II

Article 42

States Parties undertake to make the prin-cipies and provisions of the Convention widelyknown, by appropriate and active means, toadults and children alike.

Article 43

1. For the purpose of examining the progressmade by States Parties in achieving the reali-zation of the obligations undertaken in thepresent Convention, there shall be establisheda Committee on the Rights of the Child whichshall carry out the functions hereinafter provi-ded.

2. The Committee shall consist of 10 expertsof high moral standing and recognized compe-tence in the field covered by this Convention.The members of the Committee shall be elec-ted by States Parties from among their natio-nals and shall serve in their personal capacity,consideration being given to equitable geo-graphical distribution as well as to the princi-pal legal systems.

3. The members of the Committee shall beelected by secret ballot from a list of personsnominated by States Parties. Each State Partymay nominate one person from among its ownnationals.

4. The initial election to the Committee shallbe held no later than six months after the dateof the entry into force of the present Conven-tion and thereafter every second year. At leastfour months before the date of each election,the Secretary-General of the United Nationsshall address a letter to States Parties inviting

30Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 32: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

them to submit. their nominations within twomonths. The Secretary-General shall subse-quently prepare a list in alphabetical order ofali persons thus nominated, indiçating StatesParties.which have nominated them, and shallsubmit it to the States Parties to the presentConvention.

5. The elections shall be held at meetings ofStates Parties convened by the Secretary-Ge-neral at United Nations Headquarters. At tho-se meetings, for which two thirds of StatesParties shall constitute a quorum, the personselected to the Committee shall be those whoobtain the largest number of votes and an ab-solute majority of the votes of the representa-tives of States Parties present and voting.

6. The members of the Committee shall beelected for a term of four years. They shall beeligible for re-election if renominated. Theterm of five of the members elected at the firstelection shall expire at the end of two years;immediately after the first election the namesof these five members shall be chosen by lotby the Chairman of the meeting.

7. If a member of the Committee dies or re-signs or declares that for any other cause heor she can no longer perform the duties of theCommittee, the State Party which nominatedthe member shall apoint another expert fromamong its nationals to serve for the remainderof the term, subject to the approval of theCommittee.

8. The Committee shall establish its own ru-les of procedure.

9. The Committee shall elect its officers fora period of two years.

10. The meetings of the Committee shallnormally be held at the United Nations Head-quarters or at any other convenient place asdetermined by the Committee. The Commit-tee shall normally meet annually. The durationof the meetings of the Committee shall be de-termined, and reviewed, if necessary, by a

meeting of the States Parties to the presentConvention, subject to the approval of theGeneral Assembly.

10 bis. The Secretary-General of the UnitedNations shall provide the necessary staff andfacilities for the effective performance of thefunctions of the Committee under the presentConvention.

11. [with the approval of the General As-sembly, the members of the Committee esta-blished under the present Convention shall re-ceive emoluments from the United Nations re-sources on such terms and conditions as theAssembly may decide.]

or

[States Parties shall be responsible for theexpenses of the members of the Committeewhile they are in performance of Committeeduties.]

[12. States Parties shall be responsible forexpenses incurred in connection with the hol-ding of meetings of States Parties and of theCommittee, including reimbursement to theUnited Nations for any expenses, such as thecost of staff and facilities, incurred by the Uni-ted Nations pursuant to paragraph 10 bis ofthis article.]

Article 44

1. States Parties undertake to submit to theCommittee, through the Secretary-General ofthe United Nations, reports on the measuresthey have adopted which give effect to the ri-ghts recognized herein and ori the progressmade on the enjoyment of those rights:

(a) within two years of the entry into force ofthe Convention for the State Party concerned.

(b) thereafter every five years.

2. Reports made under this article shall indi-cate factors and difficulties, if any, affecting

31Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 33: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

the degree of fulfilment of the obligations un-der the present Convention. Reports shall alsocontain sufficient information to provide theCommittee with a comprehensive understan-ding of the implementation of the Conventionin the country concerned.

3. A State Party which has submitted acomprehensive initial report to the Committeeneed not in its subsequent reports submittedin accordance with paragraph 1 (b) repeat ba-sic information previously provided.

4. The Committee may request from StatesParties further information relevant to the im-plementation of the Convention.

5. The Committee shall submit to the Gene-ral Assembly of the United Nations throughthe Economic and Social Council, every twoyears, reports on its activities.

6. States Parties shall make their reports wi-dely available to the public in their own coun-tries.

Article 45

In order to foster the effective implementa-tion of the Convention and to encourage inter-national co-operation in the field covered bythe Convention:

(a) The specialized agencies, UNICEF andother United Nations organs shall be entitledto be represented at the consideration of theimplementation of such provisions of the pre-sent Convention as fali within the scope oftheir mandate. The Committee may invite thespecialized agencies, UNICEF and other com-petent bodies as it may consider appropriateto provide expert advice on the implementa-tioh of the Convention in áreas falling withinthe scope of their respective mandates. TheCommittee may invite the specialized agen-cies, UNICEF and other United Nations or-gans to submit reports on the implementationof the Convention in áreas falling within thescope of their activities.

(b) The Committee shall transmit, as it mayconsider appropriate, to the specialized agen-cies, UNICEF and other competent bodies,any reports from States Parties that contain arequest, or indicate a need, for technical advi-ce or assistance along with the Committee'sobservations and suggestions, if any, on theserequests or indications.

(c) The Committee may recommend to theGeneral Assembly to request the Secretary-General to undertake on its behalf studies onspecific issues relating to the rights of thechild.

(d) The Committee may make suggestionsand general recommendations based on in-formation received pursuant to articles 44 and45 of this Convention. Such suggestions andgeneral recommendations shall be transmittedto any State Party concerned and reported tothe General Assembly, together with commen-ts, if any, from States Parties.

PART III

Article 46

The present Convention shall be open forsignature by ali States.

Article 47

The present Convention is subject to ratifi-cation. Instruments of ratification shall be de-posited with the Secretary-General of the Uni-ted Nations.

Article 48

The present Convention shall remain openfor accession by any State. The instruments ofaccession shall be deposited with the Secre-tary-General of the United Nations.

Article 49

1. The present Convention shall enter intoforce on the thirtieth day following the date of

32Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 34: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

deposit with the Secretary-General of the Uni-ted Nations of the twentieth instrument of rati-fication or accession.

2. For each State ratifying or acceding to theConvention after the deposit of the twentiethinstrument of ratification or accession, theConvention shall enter into force on the thirtie-th day after the deposit by such State of itsinstrument of ratification or accession.

Article 50

1. Any State Party may propose an amend-ment and file it with the Secretary-General ofthe United Nations. The Secretary-Generalshall thereupon communicate the proposedamendment to States Parties with a requestthat they indicate whether they favour a confe-rence of States Parties for the purpose of con-sidering and voting upon the proposals. In theevent that within four months from the date ofsuch communication at least one third of theStates Parties favour such a conference, theSecretary-General shall convene the confe-rence under the auspices of the United Na-tions. Any amendment adopted by a majorityof States Parties present and voting at theconference shall be submitted to the GeneralAssembly of the United Nations for approval.

2. An amendment adopted in accordance wi-*th paragraph (1) of this article shall enter intoforce when it has been approved by the Gene-ral Assembly of the United Nations and accep-ted by a two-thirds majority of States Parties.

3. When an amendment enters into force, itshall be binding on those States Parties whichhave accepted it, other States Parties stillbeing bound by the provisions of this Conven-tion and any earlier amendments which theyhave accepted.

Article 51

1. The Secretary-General of the United Na-tions shall receive and circulate to ali Statesthe text of reservations made by States at thetime of ratification or accession.

2. A reservation incompatible with the objectand purpose of the present Convention shallnot be permitted.

3. Reservations may be withdrawn at anytime by notification to this effect addressed tothe Secretary-General of the United Nationswho shall then inform ali States. Such notifica-tion shall take effect on the date on which it isreceived by the Secretary-General.

Article 52

A State Party may denounce this Conven-tion by written notification to the Secretary-General of the United Nations. Denunciationbecomes effective one year after the date ofreceipt of the notification by the Secretary-General.

Article 53

The Secretary-General of the United Na-tions is designated as the depositary of thepresent Convention.

Article 54

The original of the present Convention, ofwhich the Arabic, Chinese, English, French,Russian and Spanish texts are equally authen-tic, shall be deposited with the Secretary-Ge-neral of the United Nations.

In witness thereof the undersigned plenipo-tentiaries, being duly authorized thereto bytheir respective Government, have signed thepresent Convention.

33Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 35: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 36: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

acordos brasil — alemanha

Ajustes Complementares ao Acordo Básicode Cooperação Técnica, de 30 de novembrode 1963

Ajuste Complementar, p.t.n., sobre aampliação do Fundo para o Envio deTécnicos a Curto Prazo — Pool dePeritos -, celebrado em Brasília, em8 de fevereiro de 1990

Em, 08 de fevereiro de 1990

À Sua Excelência oSenhor Heinz W. DittmannEmbaixador Extraordinário daRepública Federal da Alemanha

Senhor Embaixador,

Tenho a honra de acusar recebimento da Nota EZ445/131/936/90 datada de 08/02/90, cujo teor emportuguês é o seguinte:

"Senhor Ministro,

com referência à Ata das Negociações Intergover-nanientais Teuto-Brasileiras, de 6 de novembro de1987, e ao Ajuste de 6 de janeiro de 1987, bem co-mo em execução do Acordo Básico de CooperaçãoTécnica, de 30 de novembro de 1963, existente en-tre o Governo da República Federal da Alemanha eo Governo da República Federativa do Brasil, tenhoa honra de propor a Vossa Excelência em nome doGoverno da República Federal da Alemanha, o se-guinte Ajuste sobre a ampliação do Fundo para oEnvio de Técnicos a Curto Prazo (Pool de Peritos)- PN 87.2080.7:

1. O Governo da República Federal da Alemanha eo Governo da República Federativa do Brasilconcordam em ampliar o Fundo acima referido.Para este fim, o Governo da República Federalda Alemanha colocará à disposição do Fundo, omontante máximo de DM 2.500.000,00 (dois mi-lhões e quinhentos mil marcos alemães).

2. O Fundo tem por objetivo propiciar a vinda de

técnicos de curto prazo no Brasil com a finalida-de de:(1) atender necessidades tópicas para a so-

lução de problemas específicos, que não seenquadram nas características de um projetode longo prazo;

(2) realizar missões de avaliação de solicitaçõesde cooperação técnica e de projetos em fasede execução; e

(3) elaborar estudos com vistas a aprimorar oconhecimento em áreas de interesse mútuo.

3. (1) O Governo da República Federal da Alema-nha encarregará da execução das suas con-tribuições a "Deutsche Gesellschaft fúr Te-chnische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH",Postfach 5180, 6236 Eschborn.

(2) O Governo da República Federativa do Bra-sil encarregará da implementação do projetoa Agência Brasileira de Cooperação (ABC).A ABC comunicará à GTZ, qual é a insti-tuição a ser encarregada da realização dasatividades individuais.

(3) Os órgãos encarregados nos termos dosparágrafos 1 e 2 deste item poderão estabe-lecer conjuntamente, através de um planooperacional ou de outra forma adequada, ospormenores da implementação do projeto,adaptando-os, caso necessário, ao anda-mento do mesmo.

4. As disposições do acima referido Ajuste de 6 dejaneiro de 1987 permanecerão em vigor.

5. De resto, aplicar-se-ão também ao presenteAjuste as disposições do Acordo Básico de Co-operação Técnica, de 30 de novembro de 1963,inclusive a cláusula de Berlim (Artigo 10).

Caso o Governo da República Federativa do Brasilconcorde com as propostas contidas nos itens 1 a

35Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 37: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

5, esta nota e a de resposta de Vossa Excelência,em que se expresse a concordância do mesmo,constituirão um Ajuste entre os dois Governos, aentrar em vigor na data da nota de resposta deVossa Excelência.

Aproveito a oportunidade para reiterar a Vossa Ex-celência os protestos de minha mais alta conside-ração.

2. Em resposta, informo a Vossa Excelência de

que o Governo brasileiro concorda com os termosda nota acima transcrita, a qual, juntamente com apresente, passará a constituir um Ajuste Comple-mentar entre nossos dois Governos, a entrar em vi-gor na data de hoje.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Ex-celência os protestos da minha mais alta conside-ração.

Roberto de Abreu Sodré

Ajuste Complementar, p.t.n, sobre o proejto"Viabilização de Espaços Económicos paraPequenos Produtores Rurais - PRORENDA -Tipologia 1" , celebrado em Brasília,em 18 de fevereiro de 1990

Em 01 de fevereiro de 1990.

À Sua Excelência o SenhorHeinz W. DittmannEmbaixador Extraordinário daRepública Federal da Alemanha.

Senhor Embaixador,

Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota EZ445/PRG7RS/1/100/90, de 01/02/1990, cujo teorem português é o seguinte:

"Senhor Ministro,

Com referência à Ata das Negociações Intergover-namentais Teuto-Brasileiras, de 21 de dezembro de1988, bem como em execução do Acordo Básico deCooperação Técnica, de 30 de novembro de 1963,concluído entre os nossos dois Governos, tenho ahonra de propor a Vossa Excelência, em nome doGoverno da República Federal da Alemanha, o se-guinte Ajuste sobre o projeto "Viabilização de Espa-ços Económicos para Pequenos Produtores Rurais- PRORENDA - Tipologia 1" (PN 88.2473.2):

1. O Governo da República Federal da Alemanha eo Governo da República Federativa do Brasil coo-perarão na promoção da agricultura a nível dos pe-quenos produtores rurais no Rio Grande do Sul, porum período máximo de 52 meses, com o objetivo deintroduzir, em áreas de projeto selecionadas desseEstado, processos suscetíveis de melhorar de ma-neira eficaz as condições de vida das famílias de

pequenos produtores rurais, na base da mobilizaçãodo seu potencial de auto-ajuda e de um mínimo deintervenção estatal.

2. Contribuições do Governo da República Federalda Alemanha ao Projeto:

(1) a) Enviará

- 1 economista rural para cooperar na coorde-nação do projeto e na execução de tarefas nossetores de promoção de auto-ajuda e comerciali-zação, bem como assessorar as instituiçõescompetentes na criação de fundos de crédito edesenvolvimento das estruturas institucionais doprojeto, pelo período máximo de 52 técnicos/mês.Este técnico será o coordenador da equipe detécnicos enviados ao projeto pela parte alemã;

- 1 engenheiro agrónomo para tratar de questõesrelativas ao desenvolvimento de sistemas de ex-ploração agrícola, pelo período máximo de 52técnicos/mês; e

- técnicos de curto prazo, pelo período total máxi-mo de 39 técnicos/mês;

b) arcará com as despesas de contratação de téc-nicos/consultores nacionais de curto prazo paradesempenhar funções relativas ao projeto, peloperíodo máximo total de 90 técnicos/mês, emconcordância com a instituição executora doprojeto.

(2) Custeará as despesas de:

a) alojamento dos técnicos enviados e de seus fa-miliares, com exceção do disposto no item 4parágrafo (2) alínea 1;

36Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 38: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

b) viagens a serviço dos técnicos enviados, dentroe fora do Brasil;

c) transporte e seguro de material doado pelaRepública Federal da Alemanha, até o porto dedesembarque no Brasil.

(3) Custeará a aquisição de oito veículos, no máxi-mo, e equipamentos de escritório em escala li-mitada, inclusive um computador, e outros equi-pamentos institucionais, para fins específicos deexecução do projeto.

(4) Participará na realização de programas de aper-feiçoamento para 100 extensionistas agrícolas,no máximo, representantes de iniciativas de au-to-ajuda rurais e produtores rurais, que servirãode multiplicadores do projeto.

(5) Possibilitará ao Governo do Estado do RioGrande do Sul ou a um outro beneficiário a serescolhido conjuntamente por aquele e pelaDeutsche Gesellschaft fúr Technische Zusam-menarbeit (GTZ) GmbH, em Eschborn, obteruma contribuição financeira, a fundo perdido, atéo montante máximo de DM 3.000.000, (três mi-lhões de marcos alemães) junto da DeutscheGesellschaft fúr Technische Zusammenarbeit(GTZ) GmbH, principalmente para a criação deum fundo de crédito rotativo, destinado ao finan-ciamento das ações a serem determinadas emconjunto com os grupos-alvo.

3. Ambos os Governos concordam que:

(1) A utilização da contribuição financeira mencio-nada no item 2 parágrafo (5) e as condições pa-ra sua concessão, incluindo as contribuiçõescorrespondentes do Governo do Estado do RioGrande do Sul, que não constam no item 4 des-te Ajuste, serão estabelecidas em um convéniode contribuição financeira a fundo perdido, queficará sujeito às disposições legais vigentes naRepública Federal da Alemanha e na RepúblicaFederativa do Brasil. Esse convénio será cele-brado entre a Deutsche Gesellschaft fúr Tech-nische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH" e o Go-verno do Estado do Rio Grande do Sul.

(2) O conteúdo do convénio mencionado no pará-grafo (1) deste item, se orientará pelo princípiode que a contribuição financeira prevista no pro-jeto será utilizada para desenvolver soluçõesmodelo, visando a superação de pontos de es-

trangulamentos financeiros dos grupos-alvo, emconformidade com a filosofia do PRORENDA,de acordo com o item 2.1 da Ata de Nego-ciações Intergovernamentais Teuto-Brasileiras,de 21 de dezembro de 1988.

(3) No período anterior a formalização do convéniomencionado no parágrafo (1) deste item, po-derão ser desembolsados um montante máximode DM 500.000, (quinhentos mil marcosalemães), através do coordenador alemão ouseu substituto e de comum acordo com o Go-verno do Estado do Rio Grande do Sul.

(4) Contribuições do Governo da República Fede-rativa do Brasil ao projeto, conforme o AcordoBásico de Cooperação Técnica Brasil-Repúbli-ca Federal da Alemanha, de 30/11 /63:

(1) a) isentará o material fornecido ao projeto porincumbência do Governo da República Federalda Alemanha de licenças, taxas portuárias, di-reitos de importação e exportação e demais en-cargos fiscais. Com relação ao material adquiri-do no Brasil para o projeto, isenções fiscais cor-respondentes serão negociadas à parte e pos-teriormente incorporadas ao presente Ajuste,sem prejuízo para as aquisições anteriores aessas negociações;

b) garantirá o pronto desembaraço alfandegário domaterial doado pela República Federal da Ale-manha, mediante requisição do órgão executor.

(2) Colocará à disposição do projeto e arcará comas despesas dos itens abaixo relacionados,previstos em orçamento estadual:

a) 2 técnicos na função de coordenador e coorde-nador substituto do projeto, com sede em PortoAlegre, pelo período máximo de 52 tècnicos/mêscada um;

b) 3 técnicos responsáveis pelas atividades de ci-tricultura, olericultura/fruticultura e assentamen-tos, respectivamente, sediados nas regiões doprojeto, pelo período máximo de 52 técnicos/mêscada um;

c) 4 extensionistas agrícolas, no mínimo, res-ponsáveis pelas atividades em cada uma dasáreas selecionadas, sediados no próprio local doprojeto, pelo período máximo de 52 técni-cos/mês, cada um;

37Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 39: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

d) assistentes sociais, técnicos de produção, en-genheiros civis, técnicos em organização eco-nomistas rurais, pesquisadores agrários e outrostécnicos, de acordo com as necessidades doprojeto e após solicitação da coordenação domesmo, pelo prazo máximo de 468 técni-cos/mês;

e) um auxiliar de escritório, no mínimo, para apoiara coordenação do projeto em Porto Alegre;

f) pessoal de escritório e auxiliares, de acordo comas necessidades do projeto e após solicitaçãoda coordenação do mesmo;

g) participará na realização de programas de aper-feiçoamento para 100 extensionistas agrícolas,no máximo, representantes de iniciativas de au-to-ajuda rurais e, produtores rurais que servirãode multiplicadores do projeto;

h) permitirá a técnicos de instituições vinculadas aoprojeto a participação em atividades de treina-mento relacionadas com o mesmo;

i) arcará com as despesas de taxas de armazena-gem, em território brasileiro, dos equipamentosdoados pela República Federal da Alemanha;

j) colocará à disposição do projeto a infra-estruturaadministrativa e técnica necessárias à exe-cução, desde que não seja custeada pelo Go-verno da República Federal da Alemanha, emconformidade com o presente Ajuste;

I) depositará na conta do Serviço de Administraçãode Projetos da GTZ, em Brasília, o valor deNCz$ 700,00 (setecentos cruzados novos), apreços de setembro/89, por cada técnico/mês depermanência dos peritos enviados ao Brasil, a tí-tulo de auxílio moradia. Esse valor será corrigidopelos índices oficiais que regulamentam o reajus-te dos aluguéis residenciais no Brasil.

(3) a) envidará esforços para que sejam concluí-dos em tempo oportuno, todos os acordos ne-cessários entre as instituições governamentaisenvolvidas;

b) criará, por sua vez, os pré-requisitos necessá-rios para que as instituições não-govemamen-tais, a serem designadas de comum acordo, par-ticipem de maneira eficaz no projeto, sobretudo

nas áreas de capacitação, pesquisa e assesso-ramento;

c) prestará aos técnicos financiados pela partealemã todo o apoio durante a execução das tare-fas que lhes forem confiadas e cobcar-lhes-á àdisposição todos os documentos necessários àexecução do projeto;

d) tomará providências para que seus técnicos dê-em prosseguimento, o mais cedo possível, às ta-refas assumidas pela parte alemã.

5. Atribuições dos técnicos enviados pela partealemã:

(1) Participarão:

a) no desenvolvimento e avaliação de métodosadequados de organização da população alvo;

b) no desenvolvimento e avaliação de uma propos-ta de organização descentralizada do projeto;

c) na adequação e avaliação de conteúdos e pro-cedimentos de assistência técnica, pesquisa eextensão rural à realidade dos grupos-alvo;

d) no desenvolvimento de procedimentos, que faci-litem aos grupos-alvo o acesso ao capital e aosmercados;

e) no assessoramento à criação e/ou adequaçãode estruturas institucionais apropriadas, quepermitam uma participação adequada dos gru-pos-alvo em todas as decisões importantes;

f) na troca de experiências entre o órgão executordo projeto e os demais órgãos e entidades en-volvidas.

(2) Para tanto, serão encetadas, de início, ativida-des adequadas nos seguintes municípios doEstado do Rio Grande do Sul:

a) Município de Harmonia

b) Município de Osório (Comunidades de Maquine eBarra do Ouro)

c) Município de Torres (Comunidade de Três For-quilhas)

d) Município de Guaíba (Assentamento de São Pe-dro)

38Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 40: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

e) Município de Santiago (Assentamento de SantaRita)

Caso venha a mostrar-se no decorrer da execuçãoque em algum dos subprojetos acima referidos nãoseja possível uma cooperação em termos da meto-dologia estabelecida e/ou que qualquer outra áreaseria mais apropriada, o trabalho iniciado poderá sersuspenso e/ou a promoção estendida a outro local,de comum acordo entre ambos os Governos.

(3) Depois de decorridos, aproximadamente, 26meses, será realizada uma avaliação conjuntado projeto. A seguir, será tomada uma decisãorelativa ao prosseguimento da cooperação, me-diante participação de representantes de ambosos Governos, bem como das instituições envol-vidas na execução do projeto.

6. O material fornecido ao projeto por incumbênciado Governo da República Federal da Alemanhaconstituirá património da República Federativa doBrasil, ficando à inteira disposição do projetopromovido e dos técnicos enviados para oexercício de suas funções.

7. Dos executores do projeto:

(1) O Governo da República Federal da Alemanhaencarregará da execução de suas contribuiçõesa Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH, 6236 Eschborn 1.

(2) O Governo da República Federativa do Brasilencarregará da execução do projeto a Secreta-ria da Agricultura e Abastecimento do Estado doRio Grande do Sul (SAA);

b) No decurso da execução do projeto será estimu-lada a criação de um Conselho de Desenvolvi-

mento com funções deliberativas e Consultivas,composto de representantes das organizaçõesdos grupos-alvo, bem como das instituiçõesnão-governamentais e governamentais.

(3) Os órgãos encarregados nos termos dos pará-grafos 1 e 2 deste item poderão determinar con-juntamente, através de um plano operacional oude outra forma mais adequada, os pormenoresda implementação do projeto, adaptando-os,caso necessário, ao andamento do mesmo.

8. De resto, aplicar-se-ão também ao presenteAjuste as disposições do Acordo Básico de Co-operação Técnica, de 30 de novembro de 1963,inclusive a cláusula de Berlim (Artigo 10).

Caso o Governo da República Federativa do Brasilconcorde com as propostas contidas nos itens 1 a8, esta Nota e a de resposta de Vossa Excelência,em que se expresse a concordância do seu Gover-no, constituirão um Ajuste entre nossos dois Go-vernos, a entrar em vigor na data da Nota de res-posta de Vossa Excelência.

Permita-me, Senhor Ministro, apresentar a VossaExcelência os protestos da minha mais alta consi-deração".

2. Em resposta, muito apraz informar a Vossa Ex-celência de que o Governo brasileiro concorda comos termos da Nota acima transcrita, a qual, junta-mente com a presente, passará a constituir umAjuste Complementar entre nossos dois Governos,a entrar em vigor na data de hoje.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Ex-celência os protestos da minha alta consideração.

Roberto de Abreu Sodré

39Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 41: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Ajuste Complementar, p.t. n., sobre o projeto"Apoio â Pequena Produção Rural na Zona da Matade Pernambuco - PRORENDA - Tipologia 1" ,celebrado em Brasília, em 19 de fevereirode 1990.

Em 01 de fevereiro de 1990.

A Sua Excelência o SenhorHeinz W. Dittmann,Embaixador Extraordinário daRepública Federal da Alemanha.

Senhor Embaixador,

Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota EZ445/PRO/PE/1/101/90, de 01/02/1990, cujo teor emportuguês é o seguinte:

"Senhor Ministro,

Com referência à Ata das Negociações Intergover-namentais Teuto-Brasileiras, de 21 de dezembro de1988, bem como em execução do Acordo Básico deCooperação Técnica, de 30 de novembro de 1963,concluído entre os nossos dois Governos, tenho ahonra de propor a Vossa Excelência, em nome doGoverno da República Federal da Alemanha, o se-guinte Ajuste sobre o projeto "Apoio à PequenaProdução Rural na Zona da Mata de Pernambuco -PRORENDA - Tipologia 1" (PN 88.2474.0):

1. O Governo da República Federal da Alemanhae o Governo da República Federativa do Brasilcooperarão na promoção da agricultura a níveldos pequenos produtores rurais em Pernambuco,por um período máximo de 56 meses, com o obje-tivo de introduzir, em áreas de projeto seleciona-das desse Estado, processos suscetíveis de me-lhorar de maneira eficaz as condições de vidadas famílias de pequenos produtores rurais, nabase da mobilização do seu potencial de auto-ajuda e de um mínimo de intervenção estatal.

2. Contribuições do Governo da República Federalda Alemanha ao Projeto:

(1) a) Enviará

- 1 economista rural para cooperar na coorde-nação do projeto e na execução de tarefas nossetores de promoção da auto-ajuda e comerciali-zação, bem como assessorar as instituições

competentes na criação de fundos de crédito edesenvolvimento das estruturas institucionais doprojeto, pelo período máximo de 56 técnicos/mês.Este técnico será o coordenador da equipe detécnicos enviados ao projeto pela parte alemã.

- 1 engenheiro agrónomo para tratar de questõesrelativas ao desenvolvimento de sistemas de ex-ploração agrícola, pelo máximo de 56 técni-cos/mês; e

- técnicos de curto prazo, pelo período total máxi-mo de 39 técnicos/mês,

b) arcará com as despesas de contratação de téc-nicos/consultores nacionais de curto prazo paradesempenhar funções relativas ao projeto, peloperíodo máximo total de 90 técnico/mês, emconcordância com a instituição executora doprojeto.

(2) Custeará as despesas de:

a) alojamento dos técnicos enviados e de seus fa-miliares, com exceção do disposto no item 4parágrafo (2) alínea 1;

b) viagens a serviço dos técnicos enviados, dentroe fora do Brasil;

c) transporte e seguro de material doado pelaRepública Federal da Alemanha, até o porto dedesembarque no Brasil.

(3) Custeará a aquisição de oito veículos, no máxi-mo, e equipamentos de escritório em escala li-mitada, inclusive um computador, para fins es-pecíficos de execução do projeto.

(4) Participará na realização de programas de aper-feiçoamento para 100 extensionistas agrícolas,no máximo, representantes de iniciativas de au-to-ajuda rurais e produtores rurais, que servirãode multiplicadores do projeto.

(5) Possibilitará ao Governo do Estado de Pernam-buco ou a um outro beneficiário a ser escolhidoconjuntamente por aquele e pela Deutsche Ge-sellschaft fur Technische Zusammenarbeit(GTZ) GmbH, em Eschborn, obter uma contri-buição financeira, a fundo perdido, até o mon-tante máximo- de DM 3.000.000, (três milhões de

40Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 42: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

marcos alemães) junto da Deutsche Gesells-chaft fúr Technische Zusammmenarbeit (GTZ)GmhB, principalme rte para a criação de umfundo de crédito rotativo, destinado ao financia-mento das ações a serem determinadas emconjunto com os grupos-alvo.

3. Ambos os Governos concordam que:

(1) A utilização da contribuição financeira mencio-nada no item 2 parágrafo (5) e as condições pa-ra sua concessão, incluindo as contribuiçõescorrespondentes do Governo do Estado dePernambuco, que não constam no item 4 desteAjuste, serão estabelecidas em um convénio decontribuição financeira a fundo perdido, que fi-cará sujeito às disposições legais, vigentes naRepública Federal da Alemanha e na RepúblicaFederativa do Brasil. Esse convénio será cele-brado entre a Deutsche Gesellschaft fúr Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH" e o Governo doEstado de Pernambuco.

(2) O conteúdo do convénio mencionado no pará-grafo (1) deste item, se orientará pelo princípiode que a contribuição financeira prevista no pro-jeto será utilizada para desenvolver soluções,modelo, visando a superação de pontos de es-trangulamentos financeiros dos grupos-alvo, emconformidade com a filosofia do PRORENDA,de acordo com o item 2.1 da Ata de Nego-ciações Intergovernamentais Teuto-Brasileiras,de 21 de dezembro de 1988.

(3) No período anterior à formalização do convéniomencionado no parágrafo (1) deste item, po-derão ser desembolsados um montante máximode DM 500.000, (quinhentos mil marcosalemães), através do coordenador alemão ouseu substituto e de comum acordo com o Go-verno do Estado do Pernambuco.

4. Contribuições do Governo da República Federa-tiva do Brasil ao projeto, conforme o Acordo Bá-sico de Cooperação Técnica Brasil-RepúblicaFederal da Alemanha, de 30/11/63:

(1) a) isentará o material fornecido ao projeto porincumbência do Governo da República Federalda Alemanha de licenças, taxas portuárias, di-reitos de importação e exportação e demais en-cargos fiscais. Com relação ao material adquiri-do no Brasil para o projeto, isenções fiscais cor-respondentes serão negociadas à parte e pos-

teriormente incorporadas ao presente Ajuste,sem prejuízo para as aquisições anteriores aessas negociações;

b) garantirá o pronto desembaraço alfandegário domaterial doado pela República Federal da Ale-manha, mediante requisição do órgão executor.

(2) Colocará à disposição do projeto e arcará comas despesas dos itens abaixo relacionados,previstos em orçamento estadual:

a) 2 técnicos na função de coordenador e coorde-nador substituto do projeto, com sede no Recife,pelo período máximo de 56 técnicos/mês cadaum,

b) 5 técnicos responsáveis pelas atividades emcada uma das áreas selecionadas, sediados nopróprio local do projeto, pelo período máximo de56 técnicos/mês cada um;

c) 5 extensionistas agrícolas, no mínimo, para atua-rem nos locais do projeto, pelo período máximode 56 técnicos/mês, cada um;

d) assistentes sociais, técnicos de produção, en-genheiros civis, técnicos em organização, eco-nomistas rurais, pesquisadores agrários e outrostécnicos, de acordo com as necessidades doprojeto e após solicitação da coordenação domesmo, pelo prazo máximo de 616 técni-cos/mês;

e) um auxiliar de escritório, no mínimo, para apoiara coordennação do projeto no Recife;

f) pessoal de escritório e auxiliares, de acordo comas necessidades do projeto e após solicitaçãoda coordenação do mesmo:

g) participará na realização de programas de aper-feiçoamento para 100 extensionistas agrícolas,no máximo, representantes de iniciativas de au-to-ajuda rurais e produtores rurais que servirãode multiplicadores do projeto;

h) permitirá a técnicos de instituições vinculadas aoprojeto a participação em atividades de treina-mento relacionadas com o mesmo,

i) arcará com as despesas de taxas de armazena-gem, em território brasileiro, dos equipamentosdoados pela República Federal da Alemanha;

41Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 43: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

j) colocará à disposição do projeto a infra-estruturaadministrativa e técnica necessárias à sua exe-cução, desde que não seja custeada pelo Go-verno da República Federal da Alemanha, emconformidade com o presente Ajuste;

I) depositará na conta do Serviço de Administraçãode Projetos da GTZ, em Brasília, o valor deNCz$ 700,00 (setecentos cruzados novos), apreço de setembro/89, por cada técnico/mês depermanência dos peritos enviados ao Brasil, a tí-tulo de auxilio moradia. Esse valor será corrigidopelos índices oficiais que regulamentam o reajus-te dos aluguéis residenciais no Brasil.

(3) a) enviará esforços para que sejam concluídosem tempo oportuno, todos os acordos necessá-rios entre as instituições governamentais envol-vidas;

b) criará, por sua vez, os pré-requisitos necessá-rios para que as instituições não governamen-tais, a serem designadas de comum acordo, par-ticipem de maneira eficaz no projeto, sobretudonas áreas de capacitação, pesquisa e assesso-ramento;

c) prestará aos técnicos financiados pela partealemã todo o apoio durante a execução das tare-fas que lhes forem confiadas e colocar-lhes-á àdisposição todos os documentos necessários àexecução do projeto;

d) tomará providências para que os técnicos brasi-leiros dêem prosseguimento, o mais cedo possí-vel, às tarefas assumidas pela parte alemã.

5. Atribuições dos técnicos enviados pela partealemã:

(1) Participarão:

a) no desenvolvimento e avaliação de métodosadequados de organização da população alvo;

b) no desenvolvimento e avaliação de uma propos-ta de organização descentralizada do projeto;

c) na adequação e avaliação de conteúdos e pro-cedimentos de assistência técnica, pesquisa eextensão rural à realidade dos grupos-alvo;

litem aos grupos-alvo o acesso ao capital e aosmercados;

e) no assessoramento à criação e/ou adequaçãode estruturas institucionais apropriadas, quepermitam uma participação adequada dos gru-pos-alvo em todas as decisões importantes;

f) na troca de experiências entre o órgão executordo projeto e os demais órgãos e entidades en-volvidas.

(2) Para tanto, serão encetadas, de início, ativida-des adequadas nos seguintes municípios doEstado de Pernambuco:

a) São Benedito do Sul (Assentamentos Progres-so/Fortaleza, São José, Cabeça Dantas e Laje-

go).

b) Cabo (Distrito dos Engenhos Parcelados"),

c) Bonito (Comunidade de Bem-te-vi),

d) Maraial (Assentamentos),

e) Belém de Maria (Comunidade das Batateiras).

Caso venha a mostrar-se no decorrer da execuçãoque em algum dos locais acima referidos não sejapossível uma cooperação em termos da metodolo-gia estabelecida e/ou que qualquer outro local seriamais apropriado para uma cooperação desse géne-ro, o trabalho iniciado no local impróprio poderá sersuspenso e a promoção estendida a outro localmais apropriado, de comum acordo entre ambos osGovernos.

(3) Depois de decorridos, aproximadamente, 31meses, será realizada uma avaliação conjuntado projeto. A seguir, será tomada uma decisãorelativa ao prosseguimento da cooperação, me-diante participação de representantes de ambosos Governos, bem como das instituições envol-vidas na execução do projeto.

6. O material fornecido ao projeto por incumbênciado Governo da República Federal da Alemanhaconstituirá património da República Federativa doBrasil, ficando à inteira disposição do projetopromovido e dos técnicos enviados para oexercício de suas funções.

d) no desenvolvimento de procedimentos, que faci- 7. Dos executores do projeto:

42Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 44: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

( 1 ) 0 Governo da República Federal da Alemanhaencarregará da execução de suas contribuiçõesa Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH, 6236 Eschbom 1.

(2) O Governo da República Federativa do Brasilencarregará da execução do projeto a Secreta-ria da Agricultura do Estado de Pernambuco.

No decurso da execução do projeto será preparadadelegação de competências a um Conselho de De-senvolvimento, composto de representantes dasorganizações dos grupos-alvo, bem como das insti-tuições não-govemamentais e governamentais.

(3) Os órgãos encarregados nos termos dos pará-grafos 1 e 2 deste item estabelecerão conjun-tamente, através de um plano operacional ou deoutra forma mais adequada, os pormenores daimplementação do projeto, adaptando-os, casonecessário, ao andamento do mesmo.

8. De resto, aplicar-se-ão também ao presenteAjuste as disposições do Acordo Básico de Co-operação Técnica, de 30 de novembro de 1963,

inclusive a Cláusula de Berlim (Artigo 10).

Caso o Governo da República Federativa do Brasilconcorde com as propostas contidas nos itens 1 a8, esta Nota e a de resposta de Vossa Excelência,em que se expresse a concordância do seu Gover-no, constituirão um Ajuste entre nossos dois Go-vernos, a entrar em vigor na data da Nota de res-posta de Vossa Excelência.

Permita-me, Senhor Ministro, apresentar a VossaExcelência os protestos da minha mais alta consi-deração".

2. Em resposta, muito apraz informar a Vossa Ex-celência de que o Governo brasileiro concorda comos termos da Nota acima transcrita, a qual, junta-mente com a presente, passará a constituir umAjuste Complementar entre nossos dois Governos,a entrar em vigor na data de hoje.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Ex-celência os protestos da minha alta consideração.

Roberto de Abreu Sodré

Ajuste Complementar, p.t.n., sobre o projeto"Viabilização de Espaços Económicos paraPopulações de Baixa Renda da PeriferiaUrbana - PRORENDA - Tipologia 2", celebrado emBrasília, em I9 de fevereiro de 1990.

Em 01 de fevereiro de 1990.

À Sua Excelência o SenhorHeinz W. Dittmann,Embaixador Extraordinário daRepública Federal da Alemanha.

Senhor Embaixador,

Tenho a honra de acusar o recebimento da nota EZ445/PRO/RS/2/102/90, de 01/02/1990, cujo teorem português é o seguinte:

"Senhor Ministro,

Com referência à Ata das Negociações Intergover-namentais Teuto-Brasileiras de 21 de dezembro de1988, e em execução do Acordo Básico de Coope-ração Técnica, de 30 de novembro de 1963, con-cluído entre os nossos dois Governos, tenho a hon-

ra de propor a Vossa Excelência, em nome do Go-verno da República Federal da Alemanha, o seguin-te Ajuste sobre o projeto "Viabilização de EspaçosEconómicos para Populações de Baixa Renda daPeriferia urbana - PRORENDA - Tipologia 2" (PN88.2497.1):

1. (1) O Governo da República Federal da Ale-manha e o Governo da República Federativa doBrasil cooperarão na urbanização de favelas dePorto Alegre, por um período inicial de 4 anos,com o objetivo de melhorar as condições de vi-das das populações de.baixa renda na grandePorto Alegre. Isso abrange, nomeadamente, emuma primeira fase do projeto:

a) apoio aos moradores e Associações de Morado-res na criação e atuação de instituições adminis-trativas de auto-ajuda;

b) desenvolvimento e introdução de instrumentosadicionais destinados a garantir e gerar ocu-pações;

c) desenvolvimento e aplicação de instrumentos

43Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 45: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

participativos de planejamento e execução paraa ampliação da infra-estrutura técnica e social.

(2) No decorrer da execução do projeto serápossível sua expansão para novas áreas emoutros municípios do Rio Grande do Sul,após seleção feita mediante os mesmoscritérios técnicos utilizados na primeira eta-pa.

2. Contribuições do Governo da República Federalda Alemanha ao projeto:

(1) a) Enviará

- um técnico especializado em engenharia civil epromoção de estruturas institucionais, pelo perío-do máximo de 48 técnicos/mês;

- um técnico especializado na área de geração deocupação e renda, pelo período de 48 técni-cos/mês;

- técnicos de curto prazo, de diversas áreas, peloperíodo máximo total de 20 técnicos/mês;

b) arcará com as despesas de contratação de téc-nicos/consultores nacionais de curto prazo, paradesempenhar funções relativas ao projeto, peloperíodo total de 90 técnicos/mês, em con-cordância com a instituição executora do projeto.

(2) Fornecerá equipamentos em escala limitada es-pecialmente, material para o escritório.

(3) Possibilitará ao Governo do Estado do RioGrande do Sul obter uma contribuição financei-ra, a fundo perdido, até o montante de DM2.800.000, (dois milhões e oitocentos mil mar-cos alemães) junto da "Deutsche Gesellschaftfúr Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH",em Eschborn, destinada à ampliação da infra-estrutura técnica e social em áreas seleciona-das e à criação de um fundo de crédito rotativopara a geração de ocupação e renda.

(4) Arcará com as despesas de:

a) alojamento dos técnicos enviados e de seus fa-miliares, com exceção do disposto no item 4parágrafo (2) alínea d;

b) viagens a serviço dos técnicos enviados, dentroe fora do Brasil;

c) transporte e seguro do material doado pelaRepública Federal da Alemanha, até o porto dedesembarque no Brasil.

(5) Facultará estágios de formação e aperfeiçoa-mento nos setores de gerenciamento e de orga-nização de projetos, bem como de apoio a mi-cro-unidades de produção a um número máximode 20 técnicos brasileiros que, após o seu re-gresso, darão prosseguimento autonomamenteàs tarefas dos técnicos enviados no âmbito doprojeto.

3. Ambos os Governos concordam que a utilizaçãoda contribuição financeira, mencionada no pará-grafo (3) do item 2 e as condições para sua con-cessão, incluindo as contribuições correspon-dentes do Governo do Estado do Rio Grande doSul, que não constam no item 4 deste Ajuste,serão estabelecidas em um convénio de contri-buição financeira a fundo perdido, que ficará su-jeito às disposições legais vigentes na RepúblicaFederal da Alemanha e na República Federativado Brasil. Esse convénio será celebrado entre a"Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zusam-menarbeit (GTZ) GmbH" e o Governo do Estadodo Rio Grande do Sul.

4. Contribuições do Governo da República Federa-tiva do Brasil ao projeto, conforme o Acordo Bá-sico de Cooperação Técnica Brasil-RepúblicaFederal da Alemanha, de 30/11 /63:

(1) a) Isentará o material fornecido ao projeto porincumbência do Governo da República Federalda Alemanha de licenças, taxas portuárias édemais encargos fiscais. Com relação ao mate-rial adquirido no Brasil isenções fiscais corres-pondentes serão negociadas à parte e poste-riormente incorporadas ao presente Ajuste, semprejuízo para as aquisições anteriores a essasnegociações:

b) garantirá o pronto desembaraço alfandegário domaterial doado pela República Federal da Ale-manha, mediante requisição do órgão executor.

(2) Colocará à disposição do projeto e arcará comas despesas dos itens abaixo relacionados,previstos em orçamento estadual:

a) 15 técnicos, no mínimo, com formação adequa-da, por um período máximo de 48 técnicos/mês,cada um;

44Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 46: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

b) uma secretária em tempo integral,

c) arcará com as despesas de taxas de armazena-gem, em território brasileiro, dos equipamentosdoados pela República Federal da Alemanha;

d) depositará à conta do Serviço de Administraçãode Projetos da GTZ, em Brasília, o valor deNCz$ 700,00 (setecentos cruzados novos), apreços de setembro/89, por cada técnico/mêsde permanência dos peritos enviados ao Brasil,a título de auxílio moradia. Esse valor será corri-gido pelos índices oficiais que regulamentam oreajuste dos alugueis residenciais no Brasil;

e) colocará à disposição do projeto, em caráterpermanente, um, ou caso necessário, mais veí-culo de serviço, custeando sua manutenção efuncionamento;

f) assegurará a infra-estrutura administrativa e téc-nica necessária à execução do projeto, desdeque não sejam custeadas pelo Governo daRepública Federal da Alemanha, em conformida-de com o presente Ajuste.

(3) Prestará aos técnicos enviados todo o apoio du-rante a execução das tarefas que lhes foremconfiadas e colocar-lhes-á à disposição todosos documentos necessários à execução do pro-jeto.

5. (1) Os técnicos enviados terão as seguintesatribuições:

a) assessoramento e apoio às associações de mo-radores na adoção e execução de tarefas noâmbito da autogestão;

b) assessoramento na elaboração e implementaçãode instrumentos destinados ao apoio às açõesde geração de ocupação e renda;

c) assessoramento na elaboração e aplicação deinstrumentos participativos de planejamento eexecução para a ampliação da infra-estrutura fí-sica e social em favelas.

(2) Dentro das atribuições delineadas no parágrafo^1 deste item, os técnicos enviados serão res-ponsáveis pelas mesmas perante o órgão exe-cutor no país parceiro.

6. O material fornecido ao projeto por incumbência

do Governo da República Federal da Alemanhaconstituirá património da República Federativa doBrasil, ficando à inteira disposição do projetopromovido e dos técnicos enviados para oexercício de suas funções.

7. Dos executores do projeto:

(1) O Governo da República Federal da Alemanhaencarregará da execução de suas contribuiçõesa "Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH", 6236 Eschborn 1.

(2) O Governo da República Federativa do Brasilencarregará da execução do projeto a Secreta-ria de Trabalho, Ação Social e Comunitária doEstado do Rio Grande do Sul.

(3) Os órgãos encarregados nos termos dos pará-grafos 1 e 2 deste item estabelecerão conjun-tamente, através de um plano operacional ou deoutra forma mais adequada, os pormenores daimplementação do projeto, adaptando-os, casonecessário, ao andamento do mesmo.

8. De resto, aplicar-se-ão também ao presenteAjuste as disposições do acima referido AcordoBásico de Cooperação Técnica de 30 de no-vembro de 1963, inclusive a cláusula de Berlim(artigo 10).

Caso o Governo da República Federativa do Brasilconcorde com as propostas contidas nos itens 1 a8, esta nota e a de resposta de Vossa Excelência,em que se expresse a concordância do seu Gover-no, constituirão um Ajuste entre os nossos dois Go-vernos, a entrar em vigor na data da nota de res-posta de Vossa Excelência.

Permita-me, Senhor Ministro, apresentar a VossaExcelência os protestos da minha mais alta consi-deração".

2. Em resposta, muito apraz informar a Vossa Ex-celência de que o Governo brasileiro concorda comos termos da Nota acima transcrita, a qual, junta-mente com a presente, passará a constituir umAjuste Complementar entre nossos dois Governos,a entrar em vigor na data de hoje.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Ex-celência os protestos da minha alta consideração.

Roberto de Abreu Sodré

45Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 47: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Ajuste Complementar, p.t.n., sobre o projeto"Urbanização e Fortalecimento de EspaçosEconómicos em Favelas de Fortaleza - PRORENDATipologia 2", celebrado em Brasília, em19 de fevereiro de 1990.

Em 01 de fevereiro de 1990.

À Sua Excelência o SenhorHeinz W. Dittmann,Embaixador Extraordinário daRepública Federal da Alemanha.

Senhor Embaixador,

Tenho a honra de acusar o recebimento da Nota EZ445/PRO/CE/2/103/90, de 01/02/1990, cujo teorem português é o seguinte:

"Senhor Ministro,

Com referência à Ata das Negociações Intergover-namentais Teuto-Brasileiras, de 21 de dezembro de1988, e em execução do Acordo Básico de Coope-ração Técnica, de 30 de novembro de 1963, con-cluído entre os nossos dois Governos, tenho a hon-ra de propor a Vossa Excelência, em nome do Go-verno da República Federal da Alemanha, o seguin-te Ajuste sobre o Projeto "Urbanização e Fortaleci-mento de Espaços Económicos em Favelas de For-taleza - PRORENDA - Tipologia 2" (PN88.2498.9):

1. O Governo da República Federal da Alemanhae o Governo da República Federativa do Brasilcooperarão na urbanização de favelas de Forta-leza, por um período inicial de 4 anos, com o obje-tivo de melhorar as condições de vida das popu-lações de baixa renda. Isso abrange, nomeada-mente, em uma primeira fase do projeto:

a) apoio aos moradores e Associações de Morado-res na criação e atuação de instituições adminis-trativas de auto-ajuda;

b) desenvolvimento e introdução de instrumentosadicionais destinados a garantir e gerar ocu-pações;

c) desenvolvimento e aplicação de instrumentosparticipativos de planejamento e execução paraa ampliação da infra-estrutura técnica e social.

2. Contribuições do Governo da República Federalda Alemanha ao projeto:

(1) a) Enviará

- um técnico especializado em engenharia civile promoção de estruturas institucionais, peloperíodo máximo de 48 técnicos/mês;

- um técnico especializado na área de geração deocupação e renda, pelo período máximo de 48técnicos/mês;

- técnicos de curto prazo, de diversas áreas, peloperíodo máximo total de 20 técnicos/mês;

b) arcará com as despesas de contratação de téc-nicos/consultores nacionais de curto prazo, paradesempenhar funções relativas ao projeto, peloperíodo total de 90 técnicos/mês, em con-cordância com a instituição executora do projeto.

(2) Fornecerá equipamentos em escala limitada es-pecialmente, material para o escritório.

(3) Possibilitará ao Governo do Estado do Cearáobter uma contribuição financeira, a fundo per-dido, até o montante de DM 2.700.000, (dois mi-lhões e setecentos mil marcos alemães) juntoda "Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH", em Eschborn,destinada à ampliação da infra-estrutura técnicae social em áreas selecionadas e à criação deum fundo de crédito rotativo para a geração deocupação e renda.

(4) Arcará com as despesas de:

a) alojamento dos técnicos enviados e de seus fa-miliares, com exceção do disposto no item 4parágrafo (2) alínea d;

b) viagens a serviço dos técnicos enviados, dentroe fora do Brasil;

c) transporte e seguro do material doado pelaRepública Federal da Alemanha, até o porto dedesembarque no Brasil.

(5) Facultará estágios de formação e aperfeiçoa-mento nos setores de gerenciamento e de orga-

46Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 48: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

nização de projetos, bem como de apoio a mi-cro-unidades de produção a um número máximode 20 técnicos brasileiros que, após o seu re-gresso, darão prosseguimento autonomamenteàs tarefas dos técnicos enviados no âmbito doprojeto.

3. Ambos os Governos concordam que a utilizaçãoda contribuição financeira, mencionada no pará-grafo (3) do item 2 e as condições para sua con-cessão, incluindo as contribuições correspon-dentes do Governo do Estado do Ceará, que nãoconstam no item 4 deste Ajuste, serão estabele-cidas em um convénio de contribuição financeiraa fundo perdido, que ficará sujeito às disposiçõeslegais vigentes na República Federal da Alema-nha e na República Federativa do Brasil. Esseconvénio será celebrado entre a "Deutsche Ge-sellschaft fúr Technische Zusammenarbeit (GTZ)GmbH" e o Governo do Estado do Ceará.

4. Contribuições do Governo da República Federa-tiva do Brasil ao projeto, conforme o Acordo Bá-sico de Cooperação Técnica Brasil - RepúblicaFederal da Alemanha, de 30/11/63:

(1) a) Isentará o material fornecido ao projeto porincumbência do Governo da República Federalda Alemanha de licenças, taxas portuárias edemais encargos fiscais. Com relação ao mate-rial adquirido no Brasil isenções fiscais corres-pondentes serão negociadas à parte e poste-riormente incorporadas ao presente Ajuste, semprejuízo para as aquisições anteriores a essasnegociações;

b) garantirá o pronto desembaraço alfandegário domaterial doado pela República Federal da Ale-manha, mediante requisição do órgão executor;

(2) Colocará à disposição do projeto e arcará comas despesas dos itens abaixo relacionados,previstos no orçamento estadual:

a) 15 técnicos, no mínimo, com formação adequa-da, por um período máximo de 48 técnicos/mês,cada um,

b) uma secretária em tempo integral;

c) arcará com as despesas de taxas de armazena-gem, em território brasileiro, dos equipamentosdoados pela República Federal da Alemanha;

d) depositará na conta do Serviço de Administraçãode Projetos da GTZ, em Brasília, o valor deNCz$ 700,00 (setecentos cruzados novos), apreços de setembro/89, por cada técnico/mêsde permanência dos peritos enviados ao Brasil,a título de auxílio moradia. Esse valor será corri-gido pelos índices oficiais que regulamentam oreajuste dos aluguéis residenciais no Brasil,

e) colocará à disposição do projeto, em caráterpermanente, um, ou caso necessário, mais veí-culos de serviço, custeando sua manutenção efuncionamento;

f) assegurará a infra-estrutura administrativa e téc-nica necessária à execução do projeto, desdeque não sejam custeadas pelo Governo daRepública Federal da Alemanha, em conformida-de com o presente Ajuste.

(3) Prestará aos técnicos enviados todo o apoio du-rante a execução das tarefas que lhes foremconfiadas e colocar-lhes-á à disposição todosos documentos necessários à execução do pro-jeto.

5. (1) Os técnicos enviados terão as seguintes atri-buições:

a) assessoramento e apoio às associações de mo-radores na adoção e execução de tarefas noâmbito da autogestão;

b) assessoramento na elaboração e implementaçãode instrumentos destinados ao apoio às açõesde geração de ocupação e renda;

c) assessoramento na elaboração e aplicação deinstrumentos participativos de planejamento eexecução para a ampliação da infra-estrutura fí-sica e social em favelas.

(2) Dentro das atribuições delineadas no parágrafo1 deste item, os técnicos enviados serão res-ponsáveis pelas mesmas perante o órgão exe-cutor no país parceiro.

6. O material fornecido ao projeto por incumbênciado Governo da República Federal da Alemanhaconstituirá património da República Federativa doBrasil, ficando à inteira disposição do projetopromovido e dos técnicos enviados para oexercício de suas funções.

47Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 49: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

7. Dos executores do projeto:

(1) O Governo da República Federal da Alemanhaencarregará da execução de suas contribuiçõesa "Deutsche Gesellschaft fúr Technische Zu-sammenarbeit (GTZ) GmbH", 6236 Eschborn 1.

(2) O Governo da República Federativa do Brasilencarregará da implementação do projeto o Go-verno do Estado do Ceará e a Prefeitura Muni-cipal de Fortaleza, através da Secretaria daIndústria e Comércio do Estado (SIC) e da Se-cretaria de Planejamento do Município (SU-PLAN), que executarão o projeto com a partici-pação da Secretaria de Ação Social do Estado.

(3) Os órgãos encarregados nos termos dos pará-grafos 1 e 2 deste item estabelecerão conjun-tamente, através de um plano operacional ou deoutra forma mais adequada, os pormenores daimplementação do projeto, adaptando-os, casonecessário, ao andamento do mesmo.

8. De resto, aplicar-se-ão também ao presenteAjuste as disposições do acima referido AcordoBásico de Cooperação Técnica de 30 de no-

vembro de 1963, inclusive a cláusula de Berlim(artigo 10).

Caso o Governo da República Federativa do Brasilconcorde com as propostas contidas nos itens 1 a8, esta nota e a de resposta de Vossa Excelência,em que se expresse a concordância do seu Gover-no, constituirão um Ajuste entre os nossos dois Go-vernos, a entrar em vigor na data da nota de res-posta de Vossa Excelência.

Permita-me, Senhor Ministro, apresentar a VossaExcelência os protestos da minha mais alta consi-deração".

2. Em resposta, muito apraz informar a Vossa Ex-celência de que o Governo brasileiro concorda comos termos da Nota acima transcrita, a qual, junta-mente com a presente, passará a constituir umAjuste Complementar entre nossos dois Governos,a entrar em vigor na data de hoje.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Ex-celência os protestos da minha consideração.

Roberto de Abreu Sodré

48Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 50: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

comités de fronteirabrasil — uruguai

DECLARAÇÃO DE JAGUARÃO

Inspirados no elevado espírito de fraternal amizadee decidida colaboração que emana do Tratado deAmizade, Cooperação e Comércio, de 12 de junhode 1975;

Conscientes da necessidade de estreitar e adensarainda mais os laços de boa-vizinhança entre aRepública Federativa do Brasil e a República Orien-tal do Uruguai;

Tendo presente a relevância do pleno desenvolvi-mento da região fronteiriça para seus respectivospaíses;

O Presidente da República Federativa do Brasil,José Sarney, e o Presidente da República Orientaldo Uruguai, Júlio Maria Sanguinetti,

Consideram de excepcional importância para o re-lacionamento bilateral a inauguração dos Comités

de Fronteira, no âmbito da Subcomissão para o De-senvolvimento de Zonas Fronteiriças;

Destacam a elevada prioridade concedida à criaçãode foro apropriado para o mútuo entendimento e en-caminhamento de soluções adequadas às inquie-tações das comunidades fronteiriças;

Reafirmam o destacado papel desempenhado pelafronteira como elemento de aproximação entre seuspovos, e reconhecem o caráter fundamental do ho-mem de fronteira, expressão legítima do patrimóniocultural comum e protagonista das necessáriastransformações sócio-econômicas da região.

Jaguarão, 19 de fevereiro de 1990.

José SarneyJúlio Maria Sanguinetti

ATA DE INSTALAÇÃO DOS COMITÉS DE FRONTEIRA

Na cidade de Jaguarão, Estado do Rio Grande doSul, aos dezenove dias do mês de fevereiro do anode mil e novecentos e noventa, reuniram-se os Pre-sidentes da República Federativa do Brasil, José'Sarney, e da República Oriental do Uruguai, JúlioMaria Sanguinetti.

Neste ato, os Primeiros Mandatários externaramsua satisfação pela inauguração, nesta data, dosComités de Fronteira criados ao ensejo da III Reu-nião da Subcomissão para o Desenvolvimento Con-junto de Zonas Fronteiriças entre a República Fede-rativa do Brasil e a República Oriental do Uruguai,celebrada em Brasília, em 14 de dezembro de 1989.

Os Comités terão suas sedes nas cidades lindeirasde Chuy-Vitória do Palmar, Distrito do Chuí; RioBranco-Jaguarão e Rivera - Santana do Livramen-to, a serem presididos alternadamente pelas autori-dades consulares brasileiras e uruguaias nas men-cionadas localidades.

Os Comités de Fronteira terão como objetivos im-pulsionar o desenvolvimento sócio-econômico daregião, promover a coordenação dos órgãos encar-regados dos temas relevantes da área e facilitar acirculação de pessoas, mercadorias e veículos.

A fim de dar início a suas tarefas, os Comités cele-brarão sua primeira reunião dentro de 60 dias daassinatura da presente Ata.

Os Comités de Fronteira reunir-se-ão com afrequência que estimem necessária.

Jaguarão, 19 de fevereiro de 1990.

José SarneyJúlio Maria Sanguinetti

49Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 51: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 52: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

atos bilaterais vigentes assinados duranteo primeiro trimestre de 1990

ALEMANHA, REP. FED.

Ajustes Complementares ao AcordoBásico de Cooperação Técnica de30 de novembro de 1963

01 - (343) - Ajuste Complementar, p.t.n., sobre aampliação do Fundo para o Envio deTécnicos a Curto Prazo - Pool dePeritos (PN 87.2080.7)Celebrado em Brasília, em 8 de feve-reiro de 1990Vigor em 8 de fevereiro de 1990

02 - (344) - Ajuste Complementar, p.t.n., sobre oprojeto "Viabilização de EspaçosEconómicos para Pequenos Produ-tores Rurais - PRORENDA - Tipo-logia 1 (PN 88.2473.2)Celebrado em Brasília, em 19 de fe-vereiro de 1990Vigor em 19 de fevereiro de 1990

03 - (345) - Ajuste Complementar, p.t.n., sobre oprojeto "Apoio à Pequena ProduçãoRural na Zona da Mata de Pernam-buco - PRORENDA - Tipologia 1"(PN 88.2474.0)

Celebrado em Brasília, em 19 de fe-vereiro de 1990Vigor em 15 de fevereiro de 1990

04 - (346) - Ajuste Complementar, p.t.n., sobre oprojeto "Viabilização de EspaçosEconómicos para Populações deBaixa Renda - PRORENDA - Tipo-logia 2" (PN 88.2497.1)Celebrado em Brasília, em 19 de fe-vereiro de 1990Vigor em 19 de fevereiro de 1990

05 - (347) - Ajuste Complementar, p.t.n., sobre oprojeto "Urbanização e Fortaleci-mento de Espaços Económicos emFavelas de Fortaleza - PRORENDA- Tipologia 2" (PN 88.2498.9)Celebrado em Brasília, em 19 de fe-vereiro de 1990Vigor em 19 de fevereiro de 1990

01 - (210) - Declaração de Jaguarão; Ata de Ins-talação dos Comités de FronteiraCelebrados em Jaguarão, em 19 defevereiro de 1990Vigor em 19 de fevereiro de 1990

51Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 53: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 54: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

atos bilaterais não-vigentes assinados duranteo primeiro trimestre de 1990

ALEMANHA, R.D. PAÍSES BAIXOS

01 - (17) - Acordo sobre Cooperação Cultural. 01 - (41) - Convenção Destinada a Evitar a Du-Celebrado em Brasília, a 7 de março pia Tributação e Prevenir a Evasãode 1990. Fiscal em Matéria de Imposto de

Renda.Celebrado em Brasília, a 08 de marçode 1990.

53Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 55: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 56: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

assentamento de atos multilaterais, dos quais o brasilé parte, ocorridos no primeiro trimestre de 1990

1. Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas,Viena, 21-12-71.Mauritânia - ADERIU

2. Protocolo de Genebra sobre Proibição na Guer-ra de Gases Asfixiantes ou Similares e deMeios BacteriológicosAlbânia, Afeganistão, Benin, lêmen, Bahrein eSanta Lúcia - ADERIRAM

3. Acordo Operacional sobre a Organização Inter-nacional de Telecomunicações por Satélite "IN-TELSAT", Washington, 20-8-71Moçambique, Nepal, Suazilândia e Zimbábue -ADERIRAM

4. Convenção de Viena sobre ResponsabilidadeCivil por Danos Nucleares, Viena, 21-5-80.Chile-RATIFICOU

5. Convenção sobre a Proteção Física de Mate-riais Nucleares, Viena e Nova York, 3-3-80.Hungria - RATIFICOU

6. Atas da União Postal Universal - 299 Congres-

so, Hamburgo, 27-7-84.Quénia, Mónaco, Irlanda, Cuba, Indonésia eVietnam - RATIFICARAM

7. Convenção sobre Tráfico Ilícito de Entorpecen-tes e Substâncias Psicotrópicas, Viena,20-12-88.China, Senegal e Nigéria - RATIFICARAM

8. Convenção sobre Comércio Internacional dasEspécies da Flora e Fauna Selvagens em Peri-go de Extinção, Washington, 3-3-73.Polónia-RATIFICOUBurkinaFaso-ADERIU

9. Emendas à Convenção Internacional para aProteção dos Vegetais de 6-12-51, FAO, no-vembro de 1979.Ilhas Salomão - ACEITARAM

10. Acordo Internacional para o Estabelecimentoem Paris de uma Repartição Internacional deEpizootias, Paris, 25-1-24.Birmânia e Mongólia - ADERIRAM

55Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 57: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 58: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

comunicados e notas

convenção sobre os

direitos da criança

Nota à Imprensa de 26 de janeiro de 1990

Terá lugar em 26 de janeiro, na sede das NaçõesUnidas, em Nova York, a cerimónia de abertura daassinatura da Convenção sobre os Direitos daCriança, ocasião em que o Representante Perma-nente junto às Nações Unidas assinará a Con-venção em nome do Brasil.

Fruto de um esforço normativo que envolveu a co-munidade internacional ao longo de mais de umadécada, a Convenção sobre os-Direitos da Criançateve seu texto aprovado por consenso durante aXLVI Assembleia Geral das Nações Unidas (NovaYork, setembro-dezembro de 1989). O texto daConvenção consolida os princípios gerais a seremseguidos pelos Estados em sua política para osmenores e define os direitos da criança de formaabrangente e pormenorizada. Está prevista igual-mente a criação de um "Comité dos Direitos daCriança", composto por representantes indicadospelos Estados-Partes.

intercâmbio deprogramações televisuaisentre brasil e argentina

Nota à Imprensa de 19 de fevereiro de 1990

Dando prosseguimento aos entendimentos até hojemantidos em matéria de televisão, no âmbito da im-plementação do Protocolo n918 de Integração Cul-tural entre o Brasil e a Argent ria, firmado em julhode 1987, pelos Presidentes José Sarney e Raul Al-fonsín, as emissoras ARGENTINA TELEVISORACOLOR (ATC) e a RÁDIO E TELEVISÃO CULTU-

RA (RTC), da Fundação Padre Anchieta, manifesta-ram interesse em concluir, proximamente, convéniosobre o intercâmbio das respectivas programações.

No quadro do convénio, a RTC deverá propor àemissora estatal argentina a exibição dos progra-mas da série de "especiais" sobre Carlos Gardel,Atahualpa Yapanqui, Mercedes Sosa - León Gieco,o teatro argentino contemporâneo e os recitais, aoar livre, do Teatro Colón, assim como emissão daATC sobre a orquestra sinfónica do Teatro Colón ea mini-série "Invitada a un Crimen".

inauguração de centrode estudos brasileirosem moçambique

Nota à Imprensa de 8 de fevereiro de 1990

A revista "Tempo", em sua edição de 14.01.90, emartigo intitulado "1989: O Melhor Ano Cultural" in-cluiu a inauguração do "Centro de Estudos Brasilei-ros" (CEB) de Maputo entre os fatos culturais quemarcaram o ano recém-findo, naquele país.

Sobre o CEB, diz o artigo em questão: "por fim, aabertura do Centro de Estudos Brasileiros em Ma-puto torna o nosso país - a sua capital Maputo, emparticular - um pólo de referência privilegiada nocontexto cultural dos países de língua oficial portu-guesa, pois com mais profundidade o intercâmbiodas artes e culturas de Moçambique e Brasil poderáevoluir no melhor sentido e vai na prática contribuirpara o estabelecimento do conhecimento mútuo en-tre os cidadãos de ambos os países".

O artigo é ilustrado com uma foto em que aparecem,além do Ministro da Cultura do Brasil, o Presidenteda Assembleia Popular de Moçambique, Marcelinodos Santos, e os Ministros da Educação, dos Re-cursos Minerais, da Cooperação e da Cultura, todosostentando a faixa de Grã-Cruz da Ordem do Cru-zeiro do Sul.

57Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 59: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

cuba realiza feira do livro

Nota à Imprensa de 9 de fevereiro de 1990

Foi celebrada em Havana, Cuba, no período de 6 a12 de fevereiro de 1990, a IV Feira Internacional doLivro. A IV Feira teve por objetivo a ampliação dosvínculos culturais e comerciais entre os 44 paísesparticipantes, representados por mais de 1000 edi-toras. Estiveram presentes, igualmente, a ONU, aUNESCO, o Centro Regional para o Fomento do Li-vro na América Latina e no Caribe (CERLALC),além de outras organizações internacionais. O Bra-sil, por intermédio da Fundação Nacional Pró-Leitu-ra, participou da mostra, com o envio de cinquenta eseis títulos, nos géneros romance, conto e poesia.

brasil elogia libertação de mandela

Nota à Imprensa de 12 de fevereiro de 1990

O Brasil está sendo regularmente informado, por in-termédio de sua Embaixada em Pretória, das medi-das que o Governo da África do Sul anunciou, no úl-timo dia 2, contendo importantes elementos de pro-gresso no âmbito da reabilitação política de organi-zações que lutam pelo fim da discriminação racialnaquele país.

2. O Brasil vê com particular satisfação as medi-das que visam à normalização da vida politico-par-tidária da África do Sul, com a libertação de presospolíticos, bem como a remoção de mais um pilar dadiscriminação racial, mediante a total liberação a to-dos os grupos populacionais do acesso aos servi-ços públicos e locais comuns de lazer.

3. A libertação de Nelson Mandela, ontem efetiva-da, e recebida com júbilo pela Comunidade Interna-cional e pelo Brasil, representa um estímulo ne-cessário para o diálogo entre sul-africanos de todasas origens: sua liderança, aliada à convicção políti-ca que com paciência soube demonstrar nos longosanos de cativeiro, fazem de Nelson Mandela um im-portante ponto de referência para o futuro desenvol-vimento pacífico da África do Sul.

4. A unânime atitude de repúdio ao apartheid to-mada pela comunidade internacional, à qual o Brasilsempre se somou, contribuiu em medida relevantepara os desdobramentos positivos que ora se verifi-cam na situação interna da África do Sul, com refle-

xos igualmente benéficos para a estabilidade e apaz em toda a região da África Austral.

5. O Brasil espera que as medidas agora tomadaspelo Governo da África do Sul abram o caminho pa-ra iniciativas pacíficas e atitudes construtivas de to-das as partes envolvidas no conflito interno daquelepaís e possibilitem soluções visando à abolição totaldo regime do apartheid e o retorno da África do Sula um relacionamento normal com a comunidade in-ternacional.

brasil poderá comprargás argentinoNota à Imprensa de 13 de fevereiro de 1990

Reuniu-se, em Brasília, nos dias 08 e 09 de feverei-ro de 1990, o Grupo de Trabalho encarregado de fi-xar as condições básicas para a venda de gás daArgentina para o Brasil, criado no âmbito do Proto-colo nr. 08 do Programa de Integração e Coope-ração Económica entre os dois países.

Registraram-se importantes avanços. O Brasilapresentou uma primeira estimativa do mercado po-tencial no Rio Grande do Sul, no valor de 2 milhõesde metros cúbicos por dia. A Argentina definiu que odenominado Gasoduto Nordeste será o utilizado pa-ra o transporte do produto até o ponto de fronteirade entrega: Paso de los Libres-Uruguaiana.

Foram examinados preço e fontes potenciais de fi-nanciamento do projeto, temas que serão retoma-dos pelo Grupo de Trabalho em sua próxima reu-nião. Ambas as Partes concordaram em envidar to-dos os esforços necessários para o início da exe-cução do projeto, de especial relevância para o de-senvolvimento integrado das regiões de fronteira epara a consecução dos objetivos do Programa deIntegração e Cooperação Económica.

argentina e reino unido

reatam relações diplomáticas

Nota à Imprensa de 15 de fevereiro de 1990

O Governo brasileiro felicita os Governos e os po-vos da Argentina e do Reino Unido pela conclusãoda reunião de Madri e manifesta a mais alta satis-fação pelo reatamento das relações diplomáticas

58Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 60: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

entre os dois países amigos. Além dos evidentesefeitos positivos sobre o entendimento bilateral entrea Argentina e o Reino Unido, o Governo brasileiroconsidera que o reatamento é fato de extrema re-levância para a paz e a estabilidade no Atlântico Sule poderá favorecer o estreitamento ainda maior dostradicionais laços entre a América Latina e a EuropaOcidental.

escritor brasileiro ganhaprémio literário em cuba

Nota à Imprensa de 16 de fevereiro de 1990

O escritor e Diretor do Centro de Estudos Brasilei-ros em Caracas, Ronaldo Costa Fernandes, acabade ser distinguido com o prémio literário "Casa deLas Américas", do Governo cubano, na categoriaromance em língua portuguesa.

Ronaldo Fernandes já era detentor de prémio daAssociação de Críticos Literários de São Paulo, ede prémio da União de Escritores Brasileiros porseu trabalho na divulgação da.Literatura Brasileirana Venezuela.

onu realiza sessão especial

sobre entorpecentes

Nota à Imprensa de 19 de fevereiro de 1990

Preocupada com a crescente seriedade do proble-ma das drogas ilícitas, a Assembleia Geral dasNações Unidas tomou no final do ano passado adecisão de realizar uma Sessão Especial com o ob-jetivo de considerar a questão da cooperação inter-nacional contra a produção, a oferta, a demanda, otráfico e a distribuição ilícita de entorpecentes.

A Sessão Especial da Assembleia, que será reali-zada na sede das Nações Unidas em Nova York de20 a 23 de fevereiro, deverá adotar uma declaraçãopolítica e um programa global de ação destinados aampliar e a tornar mais eficaz a cooperação interna-cional nessa área. Deverá ser considerado o pro-cesso de assinatura e ratificação da Convençãodas Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entor-pecentes e Substâncias Psicotrópicas, adotada emViena em dezembro de 1988 (o Brasil assinou aConvenção, que já foi submetida à aprovação do

Congresso Nacional com parecer favorável do Pre-sidente da República). Será também reavaliado opapel dos organismos e agências multilaterais nacooperação internacional para o combate às drogasilícitas.

A exemplo de mais de trinta países que já confirma-ram a presença em Nova York de seus Chancele-res ou de seus Ministros responsáveis pela matéria,a delegação do Brasil à Sessão Especial da As-sembleia Geral das Nações Unidas sobre Entorpe-centes será chefiada pelo Ministro Roberto deAbreu Sodré.

exposição brasileira é

premiada na costa rica

Nota à Imprensa, de 28 de fevereiro de 1990

A Exposição de Desenho Industrial, de iniciativa doItamaraty, e que contou com a participação da Fe-deração das Indústrias do Estado de São Paulo(FIESP), em San José, Costa Rica, acaba de seragraciada com o prémio da "Gran Feria Internacio-nal Fashion Square", celebrada naquela capital noperíodo de 18 a 28 de janeiro corrente, que constituio evento de abertura do calendário de promoçõesculturais e comerciais da Costa Rica.

O pavilhão brasileiro, o mais visitado da Feira, foiconstruído e atendido com b concurso de gruposvoluntários do Centro de Estudos Brasileiros de SanJosé, mantido pela Embaixada do Brasil.

orquestra norte-americana

procura maestros brasileiros

Nota à Imprensa de 6 de março de 1990

O Comité de Seleção da "San José Symphony", dacidade San José, Califórnia, 12? maior cidade dosEstados Unidos, comunicou ao Consulado do Brasilem São Francisco que apreciaria receber propostase curricula de Maestros brasileiros interessados emassumir a posição de "Conductor Music Director"da orquestra em 1992.

Trata-se, segundo o referido órgão, de uma "Regio-nal Orchestra", segundo classificação da "American

59Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 61: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Symphony Orchestra League", e está prestes a as-cender à categoria de "Major Orchestra".

O Maestro escolhido terá salário anual na fafixa deUSD 100 mil a USD 150 mil.

O endereço e telefone para contatos são os queseguem:

"San José Symphony Association99 Almoden BaulenardSan José, Califórnia 95113(408) 287-7383".

diplomatas brasileirosintegram subcomissão da onuNota à Imprensa de 7 de março de 1990

A Comissão de Direitos Humanos, órgão dasNações Unidas, elegeu ontem, dia 6, em Genebra,

os diplomatas brasileiros Gilberto Vergne Sabóia eMarília Sardenberg Zelner Gonçalves para integra-rem, na condição de titular e na de suplente, respec-tivamente, a Subcomissão para a Prevenção daDiscriminação e Proteção das Minorias no períodode 1991 a 1994.

2. A Subcomissão para a Prevenção da Discrimi-nação e Proteção das Minorias, órgão subsidiárioda Comissão de Direitos Humanos (CDH), tem aatribuição de preparar estudos e fazer recomen-dações à CDH de interesse para a prevenção dequalquer tipo de discriminação que contrarie os di-reitos e as liberdades fundamentais da pessoa hu-mana e para a proteção das minorias raciais, nacio-nais, religiosas e linguísticas.

3. A eleição do Ministro Giberto Vergne Sabóia eda Secretária Marília Sardenberg testemunha o re-conhecimento pela comunidade internacional da im-portância atribuída pelo Governo brasileiro à pro-teção aos direitos humanos.

60Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 62: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

mensagens

sarney cumprimenta

presidente eleita da nicarágua

Mensagem encaminhada pelo PresidenteJosé Sarney ã Presidente eleita da Nicarágua,Violeta Chamorro, em 26 de fevereiro de 1990

"Cumprimento Vossa Excelência pela vitória naseleições para Presidente da República. Felicito opovo nicaragúense pelo clima de tranquilidade e decelebração democráticas que soube dar no pleito.Confio em que esse importante marco na história daNicarágua virá contribuir de forma decisiva para seureencontro com a paz e com o desenvolvimento.

Estou convencido de que, ao viverem a liberdade desuas respectivas experiências democráticas, ospovos do Brasil e da Nicarágua manterão vivos oslaços de fraterna amizade e cooperação que osune.

Cordiais saudações,

José SameyPresidente da República Federativa do Brasil".

sarney congratula

mandela

"On the happy occasion of your liberation, which fillsthe Brazilian Government and people with joy, may Iconvey to you and through you to ali the South-Afri-can people, the most sincere congratulations as wellas renew our hope for the coming up of a differentSout-Africa free of oppression and racism.

l would like to stress how important we consideryour leadership in morally and pratically supportingthe struggle of your people with a view to the dis-mantling of the apartheid regime and the construc-tion of a fair and equanimous society. It is our con-viction that the rights of the South-African people willbe upheld and a new period of fratemity for ali Sou-th-Africans will come.

Please Accept in my own name and on behalf of theBrazilian people, the best wishes for your personalhealth as well as for the development and well-beingof the South-African Nation.

José SarneyPresidem of the Federative Republic of Brazil".

61Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 63: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 64: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

índice

MINISTRO ABREU SODRE CONDECORA EMBAIXADORES

condecoração e despedida do embaixador da itáliadiscurso pronunciado pelo ministro das relações exteriores, roberto de abreu sodré, por ocasião da cerimóniade condecoração e despedida do embaixador da itália, antonio ciarrapico, em brasília, em 15 de janeiro de1990 3

condecoração e despedida do embaixador de bangladeshdiscurso pronunciado pelo ministro abreu sodré por ocasião do almoço de despedida oferecido ao embaixa-dor da república popular de bangladesh, comodoro mujib-urrahman, em brasília, em 26 de janeiro de 1990 5

relações diplomáticas entre brasil e noruegadiscurso proferido pelo ministro abreu sodré por ocasião do almoço com que homenageia a presidenta da

comissão de relações exteriores do parlamento da noruega, gro harlem brundtland, no palácio itamaraty, em

31 de janeiro de 1990 7

presidente do Suriname condecora abreu sodrédiscurso proferido pelo ministro abreu sodré ao ser condecorado pelo presidente do Suriname, ramsewakshankar, em brasília, em 13 de março de 1990 9

abreu sodré transmite cargo a francisco rezekdiscurso proferido pelo ministro abreu sodré por ocasião da cerimónia de transmissão do cargo de ministro deestado das relações exteriores, no palácio itamaraty, em 15 de março de 1990 11

relações diplomáticas

concessão de ãgrément 15

entrega de credenciais de embaixadores estrangeiros 17

tratados, acordos, convénios

convenção sobre os direitos da criança 19

acordos brasil-alemanha 35

comités de fronteira brasil-uruguai 49

atos bilaterais vigentes assinados durante o primeiro trimestre de 1990 51

atos bilaterais não-vigentes assinados durante o primeiro trimestre de 1990 53

assentamento de atos multilaterais, dos quais o brasil é parte, ocorridos no pri-meiro trimestre de 1990 55

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

Page 65: Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulga o … · 2017-03-14 · soal de Vossa Excelência. Assinalo, ainda, Senhor Embaixador, a im- ... lações bilaterais vem

comunicados e notas

convenção sobre os direitos da criança 57

intercâmbio de programações televisuais entre brasil e argentina 57

inauguração do centro de estudos brasileiros em moçambique 57

cuba realiza feira do livro 58

brasil elogia libertação de mandela 58

brasil poderá comprar gás argentino 58

argentina e reino unido reatam relações diplomáticas 58

escritor brasileiro ganha prémio literário em cuba 59

onu realiza sessão especial sobre entorpecentes 59

exposição brasileira é premiada na costa rica 59

orquestra norte-americana procura maestros brasileiros 59

diplomatas brasileiros integram subcomissão da onu 60

mensagens

samey cumprimenta presidente eleita da nicarágua 61

samey congratula mandela 61

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).