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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL NO ESCOPO DAS AÇÕES DE RECURSOS HUMANOS Por: Daiana de Almeida Delfino Orientador Prof. Carlos Cereja Niterói 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · Método de Lawrence e Lorsch e Método de eficiência gerencial de Reddin) que são absorvidos por conhecimento técnico galgado

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL NO ESCOPO DAS

AÇÕES DE RECURSOS HUMANOS

Por: Daiana de Almeida Delfino

Orientador

Prof. Carlos Cereja

Niterói

2014

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL NO ESCOPO DAS

AÇÕES DE RECURSOS HUMANOS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Recursos

Humanos

Por: Daiana de Almeida Delfino

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AGRADECIMENTOS

... Aos meus pais maravilhosos, irmãos

queridos e amigos.

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DEDICATÓRIA

... Dedico aos pais e irmãos com muito

carinho.

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RESUMO

As Empresas constroem propostas estratégicas e inserem em seu

cotidiano propostas de mudanças embasadas em comportamento, utilizando o

método de Desenvolvimento Organizacional para sanar as dificuldades que

prejudicam o fluxo do processo de trabalho. Essas mudanças realinharão a

relação entre os colaboradores, transmissão de informações e as análises para

definir as futuras propostas organizacionais a serem inseridas.

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METODOLOGIA

O trabalho será elaborado e fundamentado em uma pesquisa empírica

qualitativa, bibliográfica.

As técnicas serão: levantamento bibliográfico com leitura analítica dos

selecionados. Toda seleção do material será estabelecida pela consulta a

bibliotecas: públicas, a da Universidade Cândido Mendes e por sites na

internet.

A seleção bibliográfica será composta pelos seguintes autores: Paulo

Roberto Mendonça Motta. Transformação Organizacional: a teoria e a prática

de inovar e Richard Beckhard. Desenvolvimento Organizacional, estratégias e

modelos. Artigos científicos relacionados ao tema a ser trabalhado também

compõem a construção dessa pesquisa.

Essas obras serão utilizadas na construção dos capítulos e auxiliarão

nas discussões e administração do assunto. Serão elaborados três capítulos

em que o assunto será desmembrado com a contextualização e o processo de

construção do desenvolvimento organizacional, sua análise, inserção e por

último a operacionalização do setor recursos humanos no desenvolvimento

organizacional.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – Contextualizando o método Desenvolvimento Organizacional no ambiente corporativo: Processos para construí-lo.

11

CAPÍTULO II – Análises e Inserção do Desenvolvimento Organizacional na Companhia.

21

CAPÍTULO III – A Função e operacionalização do setor de Recursos Humanos no desenvolvimento organizacional

31

CONCLUSÃO 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 42

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INTRODUÇÃO

Essa introdução concatena um conjunto de informações que juntas

compõem uma sucinta discussão sobre o Desenvolvimento Organizacional no

escopo das ações de Recursos Humanos relatada em um trabalho com intuito

de proporcionar conhecimento sobre o tema.

O trabalho trata no primeiro capítulo sobre estrutura e contextualização

do método Desenvolvimento Organizacional no ambiente corporativo e os

processos para construí-lo, permitindo demonstrar as inúmeras probabilidades

de desenvolver Empresas nos mais diversos modelos e processos de trabalho.

No mesmo capítulo menciono a transformação do ambiente corporativo

com a busca por ordenamentos assertivos através de projetos especializados

que visam impedir prejuízos às demandas produzidas no processo de trabalho.

Além disso, demonstro a possibilidade de ligar as ações da empresa:

comunicação entre os setores, relações econômicas e profissionais saudáveis,

sem desconsiderar as questões socioeconômicas que permeiam o trabalhador.

E as tarefas realizadas, as operacionais exercidas pelos colaboradores podem

gerar reordenamento das atividades para obter excelência no trabalho, através

de métodos próprios, isso se traduz em desenvolvimento organizacional.

No capítulo dois trabalhamos a análise, a inserção do desenvolvimento

organizacional no processo de trabalho e a funcionalidade do método em cada

setor, juntamente com as análises para ser inserido nas tarefas da Companhia.

As tarefas propostas estão embasadas em métodos (Managerial Grid;

Método de Lawrence e Lorsch e Método de eficiência gerencial de Reddin) que

são absorvidos por conhecimento técnico galgado na educação corporativa,

responsável por moldar o colaborador para as aspirações da Companhia. São

estratégias que coadunam comportamento e prática profissional, por propostas

específicas para sanar dificuldades interpessoais, técnicas e operacionais.

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O terceiro capítulo é a junção da operacionalização do setor de recursos

humanos aos esforços dos setores no desenvolvimento organizacional e os

resultados obtidos pela Companhia.

Os recursos humanos visto como ponto para conectar as informações,

modelos e métodos aos processos de trabalho, essas conexões ocorrem

através da atuação dos setores e das participações nas atividades da

Empresa. Essas atuações são reinventadas, mudando o processo de trabalho

e os recursos humanos auxiliam as transformações da Companhia,

Portanto, o setor responsável pelos colaboradores é o mais indicado

para mediar e conscientizar sobre a necessidade de evolução e crescimento

através de novas propostas organizacionais.

Essas propostas se configuram em características e são entendidas

como prováveis soluções para melhorar os aspectos prejudicados pelo

processo de trabalho, mas o setor não será o responsável pela inserção do

método de desenvolvimento organizacional.

Algumas técnicas a serem utilizadas na inserção das propostas, estão

relacionadas ao setor de recursos humanos pelas escolhas de métodos de

trabalho similares, responsáveis por aprimorar ou desconstruir os costumes

dos colaboradores.

Entende – se que o papel do setor de recursos humanos perante as

propostas de desenvolvimento organizacional é identificar e agir sobre o

comportamento e prática profissional deve corroborar com uma transformação

evolutiva, pois contribuem para o funcionamento da empresa sem atuar nas

práticas profissionais dos demais setores, trabalhando somente com normas e

leis.

Assim, os colaboradores com ambientes corporativos e processos de

trabalho transformados representam um resultado que precisa ser reproduzido

continuamente para ser considerado legítimo e absorvido pela Companhia.

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CAPÍTULO I

Contextualizando o método Desenvolvimento

Organizacional no ambiente corporativo: Processos

para construí-lo.

Para BECKHARD 1972 o ambiente corporativo está submetido a

constantes transformações para ser estruturado e definir a melhor forma de

desenvolver os processos de trabalho. “Uma preocupação universal dos

administradores da empresa consiste em desenvolver e adaptar suas

organizações para concorrer com bom êxito e para moldar o ambiente no qual

a empresa opera.” (BECKHARD, 1972, p.2).

Para BECKHARD 1972, é no ambiente corporativo que o processo de

trabalho se torna objeto dessas transformações, pois o conjunto de atribuições

que ele representa, são reordenadas pelos profissionais para dar resultados

significativos em todos os setores, operacionais e administrativos. Essas ações

de reordenamento foram bem observadas no decorrer da Segunda Guerra.

“O mais importante tema durante a primeira terça parte

deste século foi à tentativa, através de uma melhor

“engenharia humana” de racionalizar a maneira pela

qual o trabalho estava sendo feito; a maneira pela qual a

equipe de trabalho era utilizada para aumentar a

produção; e a produtividade dos bens e serviços

produzidos. Este tema atingiu seu clímax durante a

Segunda Grande Guerra.” (BECKHARD, 1972, p.2).

BECKHARD 1972 a busca por ordenamentos assertivos e bons

resultados, desencadeou projetos especializados para concatenar as tarefas e

deixar o processo de trabalho organizado, de modo a não negligenciar as

demandas produzidas, pelo mesmo. Com a resolução dessas demandas, no

fim da Segunda Guerra Mundial, surgiu o acréscimo de outras ações, as

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reivindicações sociais, com intuito de garantir benefícios e a obrigação de

torná-los exequíveis.

“Após a II Guerra Mundial, com a extraordinária melhoria

das condições humanas, os trabalhadores começaram a

exigir que o ambiente de trabalho atendesse a algumas

de suas necessidades sociais, além das suas

necessidades de sobrevivência e de segurança. Isto

compeliu a administração a pesquisar seriamente em

busca de uma estratégia com vistas a atender a essa

nova exigência. Vimos, portanto, o surgimento de um

segundo tema: a abordagem das “relações humanas”, em

função da qual todas as atenções estavam dirigidas para

as necessidades sociais do homem e para as maneiras

de atendê-las com vistas a aumentar a motivação e a

produtividade da organização. Este tema continuou em

voga durante a década dos anos 50.” (BECKHARD, 1972,

p.2).

BECKHARD, 1972 afirma que as reivindicações sociais, sua efetivação

e o reordenamento produtivo dos profissionais foram assuntos centrais na

década de 50. Mas, foi na década posterior que a necessidade de capacitação

profissional para compor a estrutura hierárquica se tornou primordial. Assim,

como a estrutura hierárquica crescendo de forma considerável a necessidade

de aprimorar qualificação profissional, políticas de benefícios e rever ações

definidas para acompanhar a crescente evolução da empresa se tornam

legitimas.

BECKHARD, 1972 acredita que as ações a serem alteradas são as

centralizadoras, pois desconsideram diretrizes definidas por fatores como

tecnologia e desterritorialização. Esses fatores unificados serão a conquista de

operações integradas. Operações integradas serão inseridas em uma continua

discussão que redirecionou a atuação e os feitos das corporações nos anos

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60. A utilização de conexões nos processos da empresa, sem desrespeitar a

individualidade produtiva dos setores, transformar as operações através de

constante aprimoramento até atingir a excelência.

“... anos 60 o tema é novamente alterado. Um novo tema

está-se desenvolvendo com toda sua atenção voltada

para uma mudança que tem por base o “sistema total” e

ao longo de uma grande variedade de dimensões. Este

tema se concentra no exame de sistema complexo e

humano com características próprias, com sua própria

cultura e com um sistema de valores.” (BECKHARD,

1972, p.3).

Para BECKHARD 1972 aprimorar o ambiente corporativo trará para a

direção da Companhia técnicas para aperfeiçoar a gestão do conhecimento,

tecnologia para interligar as principais ações da empresa, a aproximação da

comunicação interna e externa, dos setores, além da construção de propostas

de desenvolvimento para ampliar as relações econômicas e profissionais,

permeadas pelas inúmeras questões socioeconômicas que envolvem o

trabalhador.

““... Outra condição que diz respeito às forças de trabalho

no mundo todo é que estamos no meio de uma

revolução... A classe social está sendo substituída cada

vez mais pela classe econômica. Um número crescente

de pessoas vê a oportunidade de sair da categoria de

subsistência e de penetrar numa situação em que

possam levar uma vida mais digna. Isto significa que as

consequências dos atos administrativos são inteiramente diferentes.” (BECKHARD, 1972, p.5).

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“Por exemplo, a necessidade de dialogo entre os

membros da força de trabalho é muito maior hoje do que

quando cada um permanecia em seu próprio

compartimento de classe e se comunicava apenas devido

a exigência de trabalho.” (BECKHARD, 1972, p.5).

Para BECKHARD, 1972 esse aprimoramento do processo de trabalho

se deve também as transformações positivas, relacionadas à produção, a

“internacionalização” dos produtos, a durabilidade com forte representatividade

nas discussões sobre o subsídio (tecnologia e matéria-prima) e parceiros

desterritorializados para as fabricações, além da importância de divulgar a

imagem dos produtos e da empresa para obter outros públicos consumistas.

“internacionalização dos mercados.”

“Crescente importância de “Marketing”. A mudança de

organizações, orientadas para a produção... orientadas

para a técnica e para “marketing”, significa que pessoas

diferentes estão mais próximas dos centros de influência

na organização. Participações múltiplas. Empresas,

produtos e tecnologias novos exigem estruturas e formas

novas ou diferentes para atingirem seus objetivos. A

natureza mutável do trabalho. Tecnologia crescente ou

avançada significa que máquinas não apenas fabricam

produtos que homens costumavam fabricar, mas, tomam

decisões que homens costumavam tomar. O trabalho da

administração passa a ser o de saber quais os tipos de

decisões que devem ser tomadas pelo homem e pela

máquina.” (BECKHARD, 1972, p. 5 e 6).

BECKHARD 1972 diz que para ampliar o público alvo é extremamente

necessário manter as atividades da empresa, mas para obter esse aumento foi

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preciso repensar ordenamentos atuais, reinventá-los, ajustar uma relação que

coadune ações financeiras, políticas, culturais e tecnológicas de maneira a

interligar o funcionamento operacional e administrativo da Companhia.Ações

que interligam tarefas operacionais e administrativas, gerando reordenamento

dessas atividades, para alcançar excelência no trabalho, são intituladas,

Desenvolvimento Organizacional.

“Desenvolvimento Organizacional é o nome que está

sendo atribuído aos esforços que abrangem o sistema

total e a modificação planejada.”

“Hoje existe a necessidade de estratégias coordenadas e

de mais longo prazo com o objetivo de desenvolver climas

dentro da organização, maneiras de trabalhar, relações,

sistemas de informações... E foi a partir destas

necessidades que surgiram os esforços sistemáticos de

mutação planejada: o desenvolvimento organizacional.”

(BECKHARD, 1972, p. 8 e 9).

LOBO 1975 o método desenvolvimento organizacional foi elaborada

em 1962 com grandes expectativas de melhorar o desempenho da Companhia

e permitir futuras transformações corporativas.

Para LOBO 1975 o Desenvolvimento Organizacional possui estrutura

comportamental, norteia os colaboradores e os coloca como principais

responsáveis pelos processos de trabalho.

“O processo de DO apoia – se em um modelo normativo

de funcionamento organizacional que supõe que o

comportamento dos empregados baseia – se em fatores

tais como: confiança, apoio moral, entrega e recebimento

de informações relevantes... e administração de conflito.”

(LOBOS, 1975, p.23).

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Para GOMES 1978 pertencem à elaboração do desenvolvimento

organizacional os sistemas mecânicos, orgânicos e seus efeitos distintos.

Podemos logicamente classificá-los como métodos aplicados para aprimorar

os processos de trabalho, através das propostas transformadoras aplicadas no

desenvolvimento organizacional.

LOBOS 1975 entende como estrutura orgânica as Companhias que

norteiam suas ações direcionando-as para o resultado desejado, com condutas

de trabalho peculiares de cada colaborador. A estrutura mecânica pode ser

considerada conservadora.

GOMES 1978 acrescenta que são breves as características das

estruturas: mecânica - aptidões consideráveis dos colaboradores; hierarquia

conservadora; execução imediata dos trabalhos; diretrizes unilaterais da

Companhia; coibir de forma ríspida falhas. Estrutura humanista: ligação de

trabalho bem sucedida entre os colaboradores; acreditar no mesmo propósito e

interligar atividades profissionais; diretrizes da empresa decididas de forma

conjunta; apresentação de argumentos para sanar as dificuldades da empresa.

“O primeiro passo é fazer um diagnóstico da sua

situação e identificar qual a filosofia e política que

norteiam as ações RH, verificar qual o grau de adequação

das mesmas à realidade interna e externa da empresa, e

ainda quais as possibilidades de mudança, quando elas

forem necessárias. Quando se verifica que a abordagem

compatível é a mecanicista, pode se a priori prever o

fracasso de programas de abordagem humanística.”

(GOMES, 1978, p.33).

LOBO 1975, afirma que o perfil de trabalho da Companhia no que se

refere à atuação com estruturas ou sistemas é caracterizado por ações que

enaltecem seu crescimento, mas a empresa adota novas características

quando aplica o desenvolvimento organizacional em seu processo de trabalho,

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que representa as vertentes de seu funcionamento produtivo e administrativo,

retendo o foco das ações nos colaboradores, suas rotinas e atividades diárias.

“... o processo de desenvolvimento organizacional pode

ser observado sob duas perspectivas relativamente

diferentes: operacional e conceitual... apesar de que tanto

as definições já mencionadas como os modelos

processuais... logram caracterizar o desenvolvimento

como área do campo da teoria do comportamento

organizacional.” (LOBOS, 1975, p.21 e 22).

Para BECKHARD 1972 o objetivo de desconstruir inúmeras práticas

ineficientes e de resolver as dificuldades da empresa, pois elas ocorrem de

forma recorrente e criou novas diretrizes para a realização de ações externas

da Companhia.

De acordo com BECKHARD 1972 as diretrizes elaboradas no

Desenvolvimento Organizacional são pautadas em uma análise específica das

tarefas que a empresa realiza e as dificuldades de permear a realização das

mesmas. Outras análises também serão elaboradas, as relacionadas às

tarefas que a empresa já realiza com eficiência, para desenvolver propostas

audaciosas, pré-estipuladas com a ambição de reestruturar e torná-las melhor

para a Companhia.

“O desenvolvimento Organizacional é um esforço (1)

planejado (2) que abrange toda a organização, e (3)

administrado do alto, para (4) aumentar a eficiência e a

saúde da organização através de (5) intervenções

planejadas...” (BECKHARD, 1972, p.10).

BECKHARD 1972 confirma que a primeira proposta para reestruturar

as tarefas ineficazes, após a análise, das mesmas é estabelecer as diretrizes

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para a aplicabilidade das propostas criadas para redefinir todo o processo de

trabalho da Companhia.

Segundo BECKHARD, 1972 todas as propostas de desenvolvimento

organizacional são construídas sobre análises e através delas, as ações

estruturadas são aplicadas, estabelecendo alterações no processo de trabalho,

incluem a postura da Companhia e revê políticas de cargos, salários e

benefícios, além da influência externa sobre a Companhia.

Para LOBOS 1975, outros projetos ganham forma para tornar efetiva a

aplicabilidade das medidas urgentes de reordenamento do desenvolvimento

organizacional são eles: orçamento previsto para injetar capital na proposta e

qualificar profissionais para a utilização do novo método proposto, para orientar

os demais no cumprimento das tarefas, para obter sucesso e êxito no

desempenho das mesmas. Mas, para que as propostas contribuam sempre em

sua totalidade para o crescimento da Companhia é preciso introjetar no

convívio dos colaboradores a busca por uma empresa completa para se

trabalhar, relacionando produção e convívio interpessoal.

“Há um “forte conflito” (choque de ideias) a respeito

de tarefas e projetos e se despendeu relativamente pouca

energia...” (BECKHARD, 1972, p.12),

LOBO 1975 Quando as relações de produção e interpessoais são

eficazes torna-se mais fácil aplicar desenvolvimento organizacional na

Companhia. As diretrizes primárias desse processo vão informar o que a

empresa pretende conquistar e todo o trabalho a ser direcionado para atingir o

que almeja.

Para BECKHARD, 1972 para conseguir essa conquista, é primordial,

associar uma série de comandos que interliguem o trabalho dos setores, pois

assim, os funcionários responsáveis pelos direcionamentos terão acesso a

central de dados consolidados para garantir respostas eficientes e autorizar

premiações para os que se destacam no processo de trabalho, que se tornarão

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constantes, mas com graus de dificuldades revistos para consolidar o aumento

produtivo da Companhia.

BECKHARD, 1972 complementa que é necessário sempre transmitir

as informações de forma a atingir e colaborar para o processo de trabalho de

todos os setores, além disso, é preciso conversar sobre as dificuldades e suas

resoluções serão compartilhadas com os colaboradores da Companhia.

“A organização e seus membros operam dentro de uma

linha de “ação pesquisa”. A prática geral é construir

mecanismos de “feedback “ de modo que indivíduos e

grupos possam aprender a partir de suas próprias

experiências.” ( BECKHARD, 1972, p.12).

Para BECKHARD, 1972 é importante não desconsiderar todas as

ações como contribuição a empresa, mas as que permitam transmitir

informações e a resolução de dificuldades estruturais, pois são requisitos que

sempre colaboram para os ajustes da Companhia, para que ela atinja o bom

funcionamento em cada setor.

BECKHARD, 1972 afirma que mais fatores também são essenciais as

boas condições de funcionamento da Companhia, e que o desenvolvimento

organizacional inicia suas ações se propondo a executar e reordenar as

seguintes medidas: as metas corporativas direcionadas para os setores, com

grau de dificuldade crescente e complexo, construídas sobre as atividades

executadas e as que poderão ser sugeridas para projetar a ascensão do setor,

atividades com base em análises do cotidiano administrativo no ambiente

corporativo.

BECKHARD, 1972 acredita que as metas e o convívio corporativo, são

mais uma vertente do desenvolvimento organizacional, permitindo melhorar

acertos e reordenar falhas na transmissão das informações, nas condições de

insatisfação dos indivíduos, na resolução das dificuldades da Companhia, tudo organizado para agir e garantir os direcionamentos específicos para os setores

financeiros, administrativos e operacionais.

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Segundo BECKHARD, 1972 os direcionamentos específicos para as

áreas financeiras, administrativas e operacionais, alicerça – se sobre as

decisões obtidas das análises de dados que mensuram crescimentos e

declínios de forma ampla para uma visão completa da Companhia. Mas, para a

resolução de dificuldades setoriais, deve se resgatar dados locais para produzir

uma resolução eficiente, capaz de contornar tal situação e não prejudicar a

resposta esperada pela Empresa.

Portanto, BECKHARD, 1972 todas as respostas projetadas devem ser

controladas pela direção da Companhia e os profissionais que implantaram o

desenvolvimento organizacional, o que permitirá a centralização dos dados

para comandos setoriais mais assertivos que possibilitem ampliar os resultados

estabelecidos nas metas corporativas.

De acordo com BECKHARD, 1972 os resultados são as

consequências do processo de aplicabilidade do desenvolvimento

organizacional, mas a realização de determinadas etapas estabelecidas

também devem produzir premiações aos colaboradores oriundos da realização

de propostas para cargos, funções, salários e planos financeiros de

remuneração variável.

BECKHARD, 1972 confirma que para galgar essas premiações os

profissionais serão responsáveis por diagnosticar as dificuldades na execução

dos trabalhos que determinarão a alteração dos processos de trabalho.

Quando falamos em alteração não nos referimos somente à produção, mas, a

“estrutura” da Companhia: missão, visão, ordem de serviço, já estipuladas e o

período de adaptação necessário para consolidar a nova realidade profissional

da Empresa.

“uma cultura precisa ser modificada a fim de ser mais

consistente com as exigências... do ambiente, esta é...

outra condição em virtude da qual um programa de

desenvolvimento organizacional pode ser tido como

conveniente. Isto exigiu um importante esforço de

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mudança... com o emprego de uma grande variedade de

estratégias e de intervenções, a fim de que as pessoas

aceitassem o novo conjunto de condições.” (BECKHARD,

1972, p.19).

Para BECKHARD 1972, as alterações são mais bem recebidas por

uma equipe de trabalho com relacionamento fortalecido pela cumplicidade no

objetivo galgar, o que foi proposto. Podemos iniciar essa aproximação da

equipe revendo o fluxo de informação e os modelos implantados para

transmitir os procedimentos a serem inseridos no processo de trabalho da

Companhia.

Para BECKHARD 1972, os procedimentos do processo de trabalho

serão completamente revistos, inclusive com a participação dos representantes

de cada setor, que juntos contribuirão para a construção de políticas, normas e

práticas para o processo de trabalho no desenvolvimento organizacional. Essa

revisão permitirá que as equipes que atuam em setores diferentes, mas com

trabalhos interligados possam executar todas as suas atividades com melhor

continuidade, já que esses setores se complementam na operação.

BECKHARD 1972 acredita todas essas experiências operacionais no

ambiente corporativo resultarão em novas atitudes administrativas. Foram

constituídos planos profissionais direcionados para capacitar os trabalhadores

e atuar nas relações de convívio profissional, essa foi considerada a principal

alternativa para as dificuldades da Companhia.

BECKHARD 1972 sugere que os profissionais direcionados tornaram –

se pontos focais das atividades realizadas, sua função será aprimorar

processos de trabalho com capacitação profissional, através de experiências

com grupo de líderes através de cursos rápidos, os workshops.

Para BECKHARD 1972, esses workshops corporativos desenvolverão

qualidades nesses trabalhadores que contribuam e potencializem a qualidade

dos trabalhos realizados na proposta do desenvolvimento organizacional e

podemos classificar essa prática como mudança.

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BECKHARD 1972 acredita que a mudança também precisa ser

contextualizada, pois representa um dos últimos fatores que compõem o

desenvolvimento organizacional. Prioritariamente a mudança visa atender as

questões internas da Companhia e seus resultados serão as consequências

das propostas aplicadas, que refletirão em ações e reações no mercado.

GOMES 1978 alega que algumas formas de mudança podem garantir

essas transformações, para aprimorar e não prejudicar os resultados com as

oscilações globais. As formas de transformação são: Progressista: cautelosa e

gradativa, nas ações, pois prefere permanecer com estratégias já adotadas

que obtiveram bons resultados anteriormente. Transformadoras: desconstrói

tudo que já foi realizado e opta por novas ações e a “sistemática”: propostas

que podem ser redefinidas, que querem direcionar a Companhia para a

excelência, tentando reparar erros e aprimorar técnicas, mas sem prejuízo as

relações cotidianas dos colaboradores.

BECKHARD 1972 a aplicabilidade do desenvolvimento organizacional

na Companhia é permeada por direcionamentos administrativos e a evolução

do processo de trabalho, principais características do processo de mudança,

pois as ações dessa proposta estão pautadas no ordenamento da estrutura

operacional e administrativa, é a construção de políticas para aprimorar planos

através da educação corporativa junto as vertentes operacionais principais da

empresa e a evolução para atender as demandas da empresa. Essa junção de

políticas e vertentes torna – se o alicerce para análise e inserção do método

organizacional.

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CAPÍTULO II

Análises e Inserção do Desenvolvimento

Organizacional na Companhia.

Para BECKHARD, 1972 o desenvolvimento organizacional será feito

por setores que representarão a realização de etapas propostas a Companhia.

Mas, para iniciarmos as etapas é necessário analisar o processo de trabalho

vigente (administração, finanças e operação). Será construída uma revisão

minuciosa para identificar as adaptações que a Companhia necessita realizar,

em seu cotidiano, em seus processos de trabalho. O início dessa revisão se

dá através dos colaboradores e de transformações no ambiente corporativo.

“Os blocos básicos com os quais se constrói uma

organização são os grupos (equipes). Portanto, as

unidades básicas de mudança são grupos e não

indivíduos.” (BECKHARD, 1972, p.29).

BECKHARD 1972 afirma que essas revisões visam aprimorar o

desempenho da Companhia em seus principais eixos, operacionais e

administrativos, que posteriormente revisado será o foco da inserção das

mudanças: através da transmissão de dados administrativos e dos demais

processos de trabalho em execução, que definem as diretrizes da Empresa.

“Numa organização saudável, a tomada de decisões está

localizada onde se encontram as fontes de informação ao

invés de numa particular função ou num dado nível de

hierarquia... Uma das metas de uma organização é

desenvolver, mais geral, comunicações abertas...”.

(BECKHARD, 1972, p.30)

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De acordo com BECKHARD 1972 utilizam-se três métodos para

garantir a execução do desenvolvimento organizacional, são: grade gerencial

(Managerial Grid); Modelo de Lawrence e Lorsch; Programa de eficácia

gerencial de Reddin. Sucintamente podemos mencionar que a definição do

autor para o desenvolvimento organizacional e seus métodos é que funcionam

como uma prática composta por quadros conjuntos que interfere nas

atividades da empresa, pautados em análises das atividades cotidianas dos

profissionais.

Baseado nessa premissa, BECKHARD 1972 afirma que os métodos

juntam em sua concepção, comportamento e desempenho e foram criados a

fim de garantir resultados satisfatórios gradativos para a Companhia, por isso

são ordenados em três quadros: o primeiro pode ser entendido como um

conjunto de ações que visam transformar as atividades profissionais na esfera

corporativa. No segundo quadro o cerne está na transmissão de informações e

realização das atividades profissionais. É também no segundo quadro que

temos frações das práticas de desenvolvimento organizacional que atuam no

aprimoramento dos colaboradores sobre as orientações de um profissional

externo específico, destinado a habilitar performances de prática profissional e

comportamento, possíveis de serem mensuradas. No mesmo quadro, também

são apurados quesitos dos colaboradores através de testes e modelos para

colaboradores no ambiente de trabalho. Realizado pelo profissional externo,

trata – se de uma tarefa, uma incumbência de entender o eu e interligá-lo com

o cotidiano de trabalho no grupo em que atua.

Para GOMES 1978, o entendimento abrange inúmeras questões

práticas: todas relacionadas ao comportamento do colaborador, visando

impedir falhas e interrupções no fluxo do processo de trabalho vigente. As

características investigadas nessa modelo de análise são: reconhecimento da

competência do colaborador para desencadear conquistas materiais; rever e

eliminar dificuldades de convívio entre colaboradores no ambiente corporativo;

métodos que investiguem a performance e sapiência no fluxo de informações

transmitidas.

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Segundo GOMES, 1978 as análises também são inerentes a esse

quadro e as práticas utilizadas também são reproduzidas na atualidade. O

último quadro é o trata Comportamento e Transformação. Destacamos nas

ações desse programa, “Managerial Grid (Blake e Mouton)”: atuações

direcionadas para transformação da Companhia através dos colaboradores,

desmembradas em revisão das questões contraditórias da Companhia. Testes

que mensuram os resultados da Companhia e apresentam o quadro produtivo.

No “Managerial Grid (Blake e Mouton)” temos complexas, diretrizes que

atuarão transformando a operação, os colaboradores da Companhia e a

associação que há nesse processo, seu desenvolvimento será através de

técnicas de condicionamento para adaptação as novas regras da empresa.

BECKHARD 1972 consideram além do modelo citado acima dois

outros sendo um deles “Programa de desenvolvimento organizacional

(Lawrence e Lorsch)” que estabelece quadros de atuação definidos através do

que foi analisado, sobre outro ponto de vista, o de transformação cronológica,

alterações setoriais e paulatinas, assim são concretizadas as transformações

das propostas de desenvolvimento organizacional.

MATTOS 1975 consolida a discussão sobre os métodos de

desenvolvimento organizacional com o método “Eficácia Gerencial (Reddin)”

que conduz as práticas para a assertividade, com características de execução

relacionadas à realização de tarefas gerenciais, baseados na efetividade

complexa e garantida, especialidades profissionais, conhecimento técnico,

convívio sadio entre os colaboradores.

Para GOMES, 1978 a análise desses métodos denominados modelos

surgem a partir do conhecimento desses processos sistêmicos, pois é possível

definir a atuação em relação às propostos para alterar os atuais processos de

trabalho, através dessa análise. Todas as medidas propostas terão caráter

técnico, absorvidos da atuação dos colaboradores e aprimoradas, com a

incumbência de interligar o trabalho dos os setores da Companhia.

BECKHARD 1972 afirma que é importante mencionar que aprimorar os

processos de trabalho, significa ampliar os conhecimentos técnicos dos

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colaboradores que deve ser progressivo para que permaneça desenvolvendo o

trabalho dos setores da Empresa.

“Os membros da equipe estão interessados e, de alguma

forma, comprometidos a aprender enquanto trabalham.”

(BECKHARD, 1972, p.31).

BECKHARD 1972 confirma que os conhecimentos técnicos adquiridos

são através da educação corporativa, representam o desenvolvimento de cada

colaborador que corrobora para as aspirações necessárias, para aprimorar o

desempenho da Companhia.

“Há técnicas e habilidades específicas que são mais

relevantes do que outras para se atingir o tipo de

eficiência e saúde organizacionais que constituem os

alvos dos esforços do D.O.” (BECKHARD, 1972, p.45).

BECKHARD 1972 acredita que podemos considerar a educação

destinada aos colaboradores como algo que deve ser continuo, pois a prática

dos colaboradores atrelada às informações necessárias para a realização dos

trabalhos é considerada pertinente à aplicabilidade do desenvolvimento

organizacional. Essas informações são organizadas em diretrizes: competição

de talentos individuais é a primeira diretriz que engloba percepção aguçada,

transmissão de informações planejadas. A segunda, resolução de dificuldades

na operação junto à educação corporativa para a realização das atividades

definidas pela empresa. O terceiro é a previsibilidade de atividades futuras a

ser cumprida dentro de normas e políticas previstas, o interesse é superar as

atividades realizadas na atualidade e obter bons resultados. O quarto refere –

se à elaboração de meios teóricos para organizar cronologicamente todas as

práticas que serão realizadas no desenvolvimento organizacional. A referência

no assunto é o “programa desenvolvimento organizacional de Blake Mouton.”.

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O penúltimo e o quinto, desenvolvido com a educação corporativa para

os colaboradores atuarem nas transformações da Companhia. E por último o

sexto é a análise da aplicabilidade do desenvolvimento organizacional, com

cursos corporativos que qualificam os trabalhadores para as futuras ações da

empresa.

“Concorrência interpessoal: isto é inclui autoconsciência,

técnicas de comunicação, capacidade para lidar com

conflitos e tolerância em relação à ambiguidade”... as

atividades de treinamento do tipo Grid. Conhecimento e

técnicas para a solução de problemas. Técnicas para o

estabelecimento de metas... Técnicas em planejamento.

Compreensão dos processos de mudança e mudança

efetiva: no decorrer dos dois últimos anos surgiram várias

atividades educacionais. por... agentes de mudança...”

(BECKHARD, 1972, P.22 E 23).

Segundo BECKHARD, 1972 a educação corporativa corrobora com o

objetivo do desenvolvimento organizacional, pois articulam – se novas formas

de atuação para torná – las eficazes, através das transformações nos campos

operacionais e na prática de trabalho.

Para LOBOS 1975, educação corporativa compõe a prática do

desenvolvimento organizacional, no campo operacional, trabalho que pode ser

realizado em treinamento por profissional interno ou externo. Os treinamentos

exprimem o ordenamento de execução do desenvolvimento organizacional.

Mas, desenhando sucintamente sua inserção, ela se dá da seguinte maneira:

revisão da prática profissional realizada no processo e possíveis falhas nas

atuações de trabalho, análise primaria que identifique a necessidade de

transformação com propostas pré-definidas e em método cíclico para obter êxito. Todo período em que o desenvolvimento organizacional for inserido será

avaliado pelos profissionais selecionados para coordená-lo.

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LOBO 1975 define como ação posterior a avaliação, o direcionamento

das atribuições sequenciais, as tarefas que virão posteriormente para os

profissionais que centralizam as informações para direcionar a execução do

desenvolvimento organizacional, as tarefas são relacionadas em escala de

prioridades. A tarefa mais importante é a revisão continua das propostas

inseridas e os resultados com análise e parecer final da chefia imediata do

processo, que deve ser multidisciplinar para avaliar com legitimidade os

diversos envolvidos nos trabalhos.

Para LOBO 1975, além da avaliação multidisciplinar o profissional

selecionado para centralizar as diretrizes e resultados da aplicabilidade do

desenvolvimento organizacional também terá que ordenar as alterações a

serem realizadas no processo de trabalho. Esse profissional também deve ficar

ciente das responsabilidades das chefias imediatas e suas atribuições para as

propostas de desenvolvimento organizacional, além de conduzir práticas que

coadunem o sucesso do processo.

LOBO 1975 considera que outro assunto que permeia a escolha desse

profissional, além das suas tarefas são as relações profissionais com os

colaboradores da equipe, que poderia ter suas atitudes influenciadas no

processo de trabalho do desenvolvimento organizacional, por isso a discussão

sobre desiguinar um colaborador da empresa ou um profissional terceirizado.

LOBO 1975 acredita que as prováveis perdas ao desiguinar um

colaborador para centralizar a inserção do desenvolvimento organizacional,

são o conhecimento setorial que muitas vezes à ausência de conhecimentos

externos prejudica as atividades da Companhia que serão transformadas com

pouco conhecimento sobre a conexão das experiências corporativas e de

mercado.

“De fato o agente de mudança externo esta livre das

restrições culturais características á organização, pode aceitar maiores riscos à sua própria carreira profissional.”

(LOBO, 1975, p.22).

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LOBO 1975 define que as experiências corporativas e de mercado

possuem paradigmas subentendidos que conduzem a prática de

desenvolvimento organizacional em sua inserção no que se refere: aos

colaboradores, as equipes, aos processos de conhecimento, a matéria-prima e

métodos de ação.

Para LOBO 1975, quando nos referimos aos colaboradores nos

paradigmas do desenvolvimento organizacional abordamos um conjunto de

características íntimas que contribuem para a efetivação das ideias propostas,

cada colaborador inserindo conhecimentos próprios, no processo de trabalho.

Mas, esses colaboradores só produzem resultados satisfatórios, porque

trabalham em equipe, a colaboração dos profissionais com as propostas do

desenvolvimento organizacional para reverter às dificuldades permeiam a

realização do processo de trabalho.

LOBO 1975 defende que todos esses paradigmas pertencentes ao

processo de trabalho são compostos por chefias imediatas e os profissionais

que estão em outra escala de trabalho, subserviente. Mas, são esses os

principais responsáveis, por ordenadamente conduzir a realização das

propostas e impedir que as dificuldades operacionais prejudiquem o processo

de trabalho em que o desenvolvimento organizacional foi aplicado.

Segundo LOBO 1975, com o desenvolvimento organizacional aplicado

a funcionalidade das propostas está em compartilhar os conhecimentos entre

os colaboradores, e reconhecer os efeitos das transformações, através das

condutas colaborativas dos profissionais que serão revisadas constantemente,

para aperfeiçoamentos. As análises revisadas serão transmitidas em reunião

aos colaboradores de forma periódica.

Para LOBO 1975, além das reuniões periódicas para mensurar os

resultados da aplicabilidade do desenvolvimento organizacional. Tudo que é realizado através das propostas de desenvolvimento organizacional transforma

a realidade da Companhia, as ditas “intervenções” (LOBO, 1975, p.23).

“Uma intervenção defini-se como um conjunto de

atividades estruturadas nas quais participa um grupo

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selecionado de unidades organizacionais ou equipes de

trabalho, através do desempenho de uma tarefa ou

sequência de tarefas, cujos objetivos se relacionam direta

ou indiretamente com o aperfeiçoamento da organização”

(LOBO, 1975, p 23).

Para LOBO 1975, a nova realidade da Companhia será o reflexo de

uma proposta de cunho educacional realizada pelo setor de educação

corporativa, com intuito de aprimorar o processo de trabalho da empresa.

Essas propostas serão focadas nas principais dificuldades, mas no mesmo

processo neutralizarão futuros prejuízos, impedindo que novas dificuldades se

originem do problema no processo de trabalho que está sendo tratado.

“As características de uma intervenção típica de

desenvolvimento organizacional são as seguintes: 1.

Buscam-se dois tipos de objetivos: educacional e

operacional; 2. Procura-se mais atingir os problemas

realmente confrontados pela organização do que os

problemas hipotéticos e/ou abstratos que podem ou não

acomodar – se às necessidades dos participantes; e 3.

Utilizam – se diversos modelos de aprendizagem”

(LOBOS, 1075,p.23).

LOBO 1975 entende que todas as propostas são direcionadas a

atender a Companhia com o propósito de garantir excelência em sua atuação,

por isso podemos classificá-las como responsáveis por desenvolver melhores performances em: cargo, tarefas delegadas, avaliação de desempenho e

capacitação profissional.

Para LOBO 1975 descrevendo sucintamente as performances: cargo

é considerado um desenvolvimento planejado dos conhecimentos específicos

do colaborador, a serem mensurados que proporcionam conquistas materiais e

profissionais. Tarefas delegadas: estabelecidas e direcionadas pelo grupo

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diretor ou profissional responsável pela operação das atividades de

desenvolvimento organizacional, e as implicações de realizá-las, suas

dificuldades técnicas e operacionais diante da equipe. Avaliação de

desempenho mensura o trabalho realizado e norteia novas práticas

profissionais. Capacitação profissional para equipes “(T-Group)” (LOBO, 1975,

p.24) desenvolver relacionamento entre profissionais, associando as relações

pessoais e de convívio para obter êxito nas atuações conjuntas da equipe.

LOBO, 1975 defende que essas estratégias de performance para

coadunar comportamento e prática profissional age como o cerne do

desenvolvimento organizacional, através da inserção de propostas específicas

para atuar sobre as dificuldades interpessoais, técnicas e operacionais.

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CAPÍTULO III

A Função e operacionalização do setor de Recursos

Humanos no Desenvolvimento Organizacional.

Para GOMES 1978 as propostas de desenvolvimento organizacional

são concretizadas sobre mudanças e comportamentos, a principal, Managerial

Grid, mantém o mesmo segmento com alterações peculiares que direciona a

inserção do método em processos de trabalho.

Portanto GOMES 1978 considera que o setor de recursos humanos

tem condições de conectar as informações, modelos e métodos da Companhia

aos processos de trabalho, existentes, suas conexões são possíveis devido ao

reflexo das atuações entre os setores, podemos classificar essa interação

como uma ação corporativa que relaciona toda a empresa, associando setores

para efetivar a inserção de novas práticas organizacionais no processo de

trabalho, e conduzir as decisões que direcionam o controle das atividades da

Companhia.

GOMES 1978 defende que as atividades da Companhia precisam ser

constantemente reinventadas no que se refere ao aprimoramento e inserção

do setor nas tarefas que direcionam a empresa. E que, além de compor todos

os aprimoramentos dos colaboradores o setor de Recursos Humanos garante

atendimento aos mesmos, entre as constantes solicitações da Diretoria, com

isso constrói sua credibilidade tornando – se um setor propicio para auxiliar

transformações na Companhia.

É o órgão apropriado para mensurar como a atuação dos setores

contribui para o desenvolvimento organizacional na empresa.

GOMES, 1978 entende que as características do setor contribuem

para a inserção do desenvolvimento organizacional no processo de trabalho da

Companhia como parte do planejamento estratégico para a aplicabilidade do

método. As principais características para desenvolver os colaboradores na

inserção do método de desenvolvimento organizacional são: plano de

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desenvolvimento individual e metas, políticas para o crescimento profissional

dos mesmos, nas convenções gerenciais para grandes investimentos em

aprimoramentos, para um setor que centraliza as informações e transmite em

comunicado para toda a empresa, conhecimentos técnicos pertinentes a área,

recebe os nos colaboradores através da ambientação após as contratações.

“basicamente as atividades de administração de recursos

humanos podem ser agrupadas... Manutenção do sistema

empresa:

Dentro deste grupo estão às atividades de: planejamento

das necessidades de pessoal; administração de cargos;

Salários e benefícios; recrutamento e seleção;

Treinamentos; informações de pessoal; serviço social;

higiene e segurança do trabalho.” (GOMES, 1978, p.30).

GOMES defende que essas características se convertem em tarefas

do setor de recursos humanos, mas contribuem paralelamente para

funcionamento da empresa sem atuar propriamente nas práticas profissionais

dos demais setores, mas trabalhando junto às determinações de normas e leis

para efetivar a solidez do fluxo de processos da Companhia.

“Considerando estas atividades como de manutenção,

porque delas depende o sistema empresa para se manter

ativo, em operação, sendo o seu produto in put para a

eficiência do sistema empresa, isto é, afeta diretamente a

forma como são utilizados os demais recursos da

organização...” (GOMES,1978,p.30).

Para GOMES 1978, tarefas e características reforça a concepção de

que o setor de recursos humanos como responsável pelos colaboradores é o

setor indicado para mediar e conscientizar da necessidade de evolução e

crescimento da Companhia através de novas propostas organizacionais.

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“Desenvolvimento de recursos humanos: as atividades

que compõem essa função correspondem ao momento

mais atual da administração de recursos humanos. No

seu bojo filosófico está o pressuposto de que o

desenvolvimento pessoal é o elemento e estimulador da

consecução da eficácia organizacional, ele se enquadra

na abordagem humanística de tratar os problemas da

organização.” (GOMES, 1978, p.30).

Tais propostas junto às características são entendidas por GOMES,

1978, como prováveis soluções para melhorar os aspectos prejudicados pelos

processos de trabalho atual, seja como prática do colaborador ou tarefa da

Instituição, o intuito será erradicá-las paulatinamente, desenvolver as melhores

propostas de trabalho e consolidá-las.

“E que visam à reformulação e o incremento de

conhecimentos, valores, atitudes e comportamentos, de

modo que seja obtido, integradamente, o crescimento

organizacional e pessoal, a fim ambos, pessoas e

organização, possam enfrentar as exigências ambientais

internas e externas... Desta forma, cada programa pode

assumir diferentes conteúdos.” (GOMES, 1978, p.30).

Segundo, GOMES 1978, é importante dizer que as características do

setor de recursos humanos serão úteis para colaborar com o novo processo de

trabalho em que o desenvolvimento organizacional foi inserido, mas o setor

não será o responsável pela inserção de nenhuma das propostas do método

de desenvolvimento organizacional na Companhia, por isso caberá ao

profissional preparado para a inserção das propostas de desenvolvimento

organizacional delegar aos setores suas tarefas e expor seus efeitos para a

Companhia.

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“Seja quem for o responsável pela sua implantação

deverá ter o cuidado de envolver representantes da

própria administração de recursos humanos e da área de

organização. Isso porque as mudanças decorrentes do

processo de desenvolvimento sempre afetam os recursos

humanos e a organização formal.” (GOMES, 1978, p.31).

Para GOMES 1978 com as características e propostas estabelecidas,

entende – se que o papel do setor de recursos humanos perante as propostas

de desenvolvimento organizacional é identificar, agir sobre o comportamento e

prática profissional, deixando de utilizar técnicas peculiares aos profissionais

do setor no processo de trabalho e corroborando a importância da proposta de

transformação para garantir que o entendimento da transformação evolutiva

que exige trabalhos que interliguem funções por um período a definir.

“limite principal para administração de recursos humanos

perfilhar programas de desenvolvimento organizacional,

ou mesmo participar deles de forma ativa, encontra - se

nas diferentes preocupações teóricas e filosóficas de que

se utilizam estas duas atividades, as quais acabam por

moldar profissionais com especialidades e sensibilidades

bem diferentes. Muitos órgãos de administração de

recursos humanos persistem ou foram obrigados, em

função do ambiente em que existiam, a manter a

abordagem de recursos humanos pautada em conceitos

das primeiras escolas de administração, enquanto que os

programas de desenvolvimento organizacional se utilizam

de dados e pesquisas mais recentes, baseados em

teorias comportamentais e contingenciais.”

(GOMES, 1978, p.31).

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“O programa de desenvolvimento, no entanto, tem vida

definida dentro da organização, isto é faz com que ele

dependa da área de recursos humanos, para perpetuar

suas mudanças, de modo a evitar que, tão logo a euforia

da implantação acabe...” (GOMES, 1978, p.32).

GOMES 1978 acredita que algumas técnicas a serem utilizadas na

inserção das propostas de desenvolvimento organizacional no processo de

trabalho estão baseadas, estão relacionadas ao setor de recursos humanos

pelas escolhas de métodos de trabalho similares, podemos atribuir a

responsabilidade por aprimorar, desconstruir os costumes dos colaboradores.

Esses processos de trabalho organizacional serão inseridos na empresa com

as propostas centralizadas nas chefias, que se tornarão multiplicadores de

práticas: colaboradores da equipe com amplo conhecimento da empresa,

transformações serão observadas, tudo com a inserção e utilização de novos

conhecimentos para alavancar novos trabalhos com avanços tecnológicos.

Para GOMES 1978 tornar o setor de recursos humanos mediador de

propostas de crescimento organizacional impulsionará novas solicitações no

processo de trabalho que envolve diretamente a produção da Companhia.

“Os resultados de muitas das atividades de ARH só

ocorreram a médio e longo prazo, dificultando a

sedimentação da crença nesta área pela organização.”

(GOMES, 1978, p.34).

GOMES 1978 considera esse crescimento e essa corrente de novos

colaboradores com ambientes corporativos e processos de trabalho

transformados representam um resultado que precisa ser reproduzido

continuamente para ser considerado legítimo e absorvido pela Companhia.

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CONCLUSÃO

O desenvolvimento organizacional produz alterações na estrutura da

Companhia, através da criação de mudanças planejadas que se concretizarão

gradativamente. Serão utilizadas as mais diversas estratégias, para realinhar

os processos de trabalho no ambiente corporativo.

Essas determinações de mudanças comportamentais implicam em

novos direcionamentos que articulam os processos de trabalho de toda a

Companhia. Todos serão responsáveis pela concretização do desenvolvimento

organizacional, que é fragmentada por setores, mas é dos líderes imediatos a

responsabilidade de centralizar as decisões estabelecidas pelo profissional

condutor do Desenvolvimento Organizacional,

Hoje, mesmo com o profissional responsável pelo método atualizado

pouca evolução em termos de métodos é apresentada as instituições no

Mercado globalizado, o diferencial são as oscilações do mercado associadas

aos avanços tecnológicos. Continuando em relação aos métodos há um

entendimento equivocado em determinadas organizações que classificam o

aprimoramento dos colaboradores como desenvolvimento organizacional. A

prática do modelo defende o aprimoramento em sua proposta organizacional,

mas associado a mudanças comportamentais e tarefas setoriais para toda a

Organização.

Tarefas setoriais para melhorar o desempenho do colaborador e para a

Companhia são definidas através do conhecido método Managerial Grid de

Blake e Mouton. O método utiliza a educação corporativa para sanar

dificuldades na empresa utilizando transformações comportamentais e

mudanças de prática profissional, alterando o fluxo de trabalho e redesenhado

com estratégias profissionais que coadune atividades entre os setores, metas

corporativas mais com o seguinte foco, restaurar as ações produtivas da

Instituição.

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A concretização dessas propostas de métodos organizacionais é

consolidada sobre as mudanças setoriais, já mencionadas. Mas, um setor

parceiro nessa aplicabilidade é o de recursos humanos, pois ele estabelece

conexões informativas entre os setores e é pertinente devido a suas ações

indiretas nos demais setores. Essa interação torna possível efetivar a inserção

de novas práticas organizacionais. Algumas técnicas inseridas e utilizadas nas

propostas de desenvolvimento organizacional estão relacionadas ao setor de

recursos humanos pelas escolhas de trabalho similares, tornando-o

responsável por aprimorar ou desconstruir os costumes dos colaboradores, o

setor de recursos humanos será mediador de propostas de crescimento

organizacional, com isso o ambiente corporativo e o processo de trabalho

serão transformados, representando um resultado que precisa ser reproduzido.

Para garantir crescentes nos resultados, é preciso aperfeiçoar as

pesquisas relacionadas ao desenvolvimento organizacional, pois o método não

evolui para uma estratégia completa que relacione todo o trabalho da

Organização em uma vertente para desenvolvê-lo rapidamente, embora, o

conceito de aplicabilidade do processo seja manter sua continuidade.

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