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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA RUÍDO NAS EMBARCAÇÕES NO TRANSPORTE DE ÓLEO COMBUSTIVEL NO SEGMENTO DE BUNKER Por: Paulo Fábio Barros Corrêa Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RUÍDO NAS EMBARCAÇÕES NO TRANSPORTE DE ÓLEO

COMBUSTIVEL NO SEGMENTO DE BUNKER

Por: Paulo Fábio Barros Corrêa

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RUÍDO NAS EMBARCAÇÕES NO TRANSPORTE DE ÓLEO

COMBUSTIVEL NO SEGMENTO DE BUNKER

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em GESTÃO DE SISTEMA

INTEGRADO EM QSMS/SGI

Por: Paulo Fábio Barros Corrêa

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AGRADECIMENTOS

Há Deus e à minha esposa Maria de

Fátima Albernaz Vieira Corrêa que me

incentivou sempre e esteve ao meu

lado nos momentos mais difíceis e aos

grandes mestres desta instituição e

amigos.

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DEDICATÓRIA

Dedico ao meu pai Paulo Jorge Corrêa (in

memoria) e à minha mãe Diva Barros

Corrêa que sempre me incentivaram e me

ensinaram a não desistir nunca dos meus

objetivos.

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METODOLOGIA

A metodologia para avaliação do ruído é foi extraída da NHO 01 Norma de Higiene Ocupacional da Fundacentro e realizada por meio de uma unidade conhecida por decibel ou simplesmente dB(A), onde utilizamos dois tipos de equipamentos o decibelimetro que avalia pontualmente o ruído e o dosimetro que mede a dose de ruído que o trabalhador está exposto durante sua jornada de trabalho.

Em termos ocupacionais existem três faixas de ruído que são importantes para definir se o ruído é prejudicial à saúde ou não. A primeira faixa vai do zero aos 65 dB(A) que é o limite conforto estabelecido na NR (norma regulamentadora) 17 que trata de Ergonomia.

Este ruído corresponde a uma conversa em tom baixo entre duas pessoas. A segunda faixa vai dos 65 dB(A) aos 84,9 dB(A), esse som corresponde a ruídos presentes no nosso dia tais como: várias pessoas falando em um mesmo ambiente, secador de cabelos, ruído interno de um ônibus, etc.

A terceira faixa, a partir de 85 dB(A), conforme a NR-15, corresponde às operações insalubres. De acordo com o tempo de exposição do trabalhador a ela, é possível enquadrar a atividade como danosa à saúde.

Ruídos comuns desta faixa são: agulheiros no tratamento de ferrugem nas chapas no convés de embarcações, ruído de máquinas e equipamentos dentro das embarcações.

Existem algumas maneiras de reduzir o impacto deste ruído no trabalhador. A maneira mais comum e mais barata é dotar o trabalhador com o protetor auricular, bem como medidas de Engenharia (Isolamento Acústico) e adoção de medidas administrativas (Redução do Tempo de Exposição).

Para este método ser eficaz é preciso que o empregador dê um protetor auricular de acordo com o nível de ruído que o trabalhador está exposto. Também é preciso treinar o trabalhador e o conscientizar quanto aos riscos de perda auditiva em decorrência da exposição ao ruído.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 07 a 08.

CAPÍTULO I - Conceito e definição do Ruído - 09 a 12.

CAPÍTULO II - Identificação e monitoramento do Ruído – 13 a 48.

CAPÍTULO III – Consequência e Exposição ao Ruído Ocupacional – 49 a 50.

CONCLUSÃO – 51 a 52.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BIBLIOGRAFIA CITADA (opcional)

ANEXOS

ÍNDICE

FOLHA DE AVALIAÇÃO

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INTRODUÇÃO

Quando um trabalhador sai de sua casa para ir ao trabalho, leva consigo conhecimentos, esperanças, expectativas, desejos, suas necessidades e as de sua família, os anseios de uma vida melhor e de promover qualidade de vida para si e para os seus. O local de trabalho, portanto, seria a realização desses sonhos, e não deve ser sinônimo de risco de acidentes e doenças profissionais, que constantemente acabam com sonhos, saúde e, às vezes, vidas. A segurança do trabalhador, dentro e fora da empresa, não deve ser vista apenas como uma obrigação de cumprimento da lei, mas também como forma de desenvolvimento e valorização do ser humano, do respeito à saúde, à integridade física e ao bem estar, além de contemplar uma relação salutar entre empregador e empregado, propiciando o desenvolvimento social e humano. Os profissionais do QSMS (Qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente) têm por atividade promover a relação positiva entre o capital e o trabalho, auxiliar no desenvolvimento da consciência preventiva, dentro e fora da empresa, disseminando conhecimentos que propiciem ao trabalhador a capacidade de assumir sua parcela de responsabilidade com a segurança e saúde de forma integral. Porém, para que haja êxito, tais atividades devem envolver todos os níveis de gerenciamento da empresa. Para tanto, os profissionais do QSMS devem reforçar as regras e regulamentos de segurança, estar alerta e identificar práticas e condições que exponham a riscos o trabalhador, o meio ambiente e a propriedade, assumindo ações efetivas e adequadas para corrigir e eliminar as irregularidades observadas. O sucesso de um programa de segurança e medicina do trabalho em especial o PCA (Programa de Conservação Auditiva) depende do envolvimento dos gestores em seus mais variados níveis de responsabilidades, dentre os quais o zelo pelo ambiente e pelo funcionário apresenta-se como um diferencial estratégico que compõem as atividades rotineiras. Vale ressaltar que a segurança está necessariamente atrelada ao treinamento, ao desenvolvimento e as atitudes dos trabalhadores. Cada um deles deve seguir as praticas de segurança no trabalho, que devem compor as regras e regulamentos anunciados pelo programa de segurança da Instituição.

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O QSMS deve sempre contar com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), procurando constantemente alertar para os riscos de acidentes e doenças do trabalho, em qualquer local da instituição, comunicando ao gestor da área qualquer ocorrência de pratica ou condição de risco. Uma CIPA bem orientada será sempre um tentáculo de segurança, um agente multiplicador de boas pratica de trabalho e de convívio social e humano. No Capitulo I mostrar-se-á os conceitos e definições do Ruído, a sua evolução histórica ao longo dos tempos em todos os aspectos e segmentos, bem como, a interface com a Legislação e Programas de Natureza Ocupacional. No Capitulo II mostrar-se-á a fase mais importante para obtenção do sucesso do Programa que é a antecipação, monitoramento e controle do Risco Físico (Ruído) com adoção de medidas de controle para minimizar os riscos dos profissionais a bordo das embarcações. No Capitulo III mostrar-se-á as consequências da sobre exposição ao Ruído e suas consequências fisiológicas e psicológicas para o ser humano exposto.

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CAPÍTULO I

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO RUÍDO

O ruído é um som indesejado, cuja intensidade é medida em decibéis

(dB). A escala de decibéis é logarítmica, de modo que um aumento no nível de

som de três decibéis representa um aumento da intensidade de ruído para o

dobro. Por exemplo, uma conversa normal pode atingir cerca de 65 dB e o

nível atingido por alguém a gritar será de cerca de 80 dB. A diferença em dB é

apenas de 15 valores, mas a pessoa que grita atinge uma intensidade 30

vezes superior. A sensibilidade do ouvido humano em relação a diferentes

frequências também varia; por conseguinte, o volume ou intensidade do ruído

são normalmente medidos em decibéis com ponderação A (dB(A)).

A intensidade de um ruído não constitui o único fator que determina o

seu perigo; a duração da exposição é também muito importante. Para

considerar este fator, são empregues níveis médios de som ponderados em

função da sua duração. No caso do ruído no trabalho, esta duração é

geralmente de um dia de trabalho de oito horas.

Nos ambientes de trabalho e em especial nas Embarcações, identifica-se

um grupo de fator de risco, administrável tecnicamente, que podem ocasionar

danos à saúde e a qualidade de vida.

Estrutura física e operações – Este grupo envolve as instalações,

maquinas/equipamentos, transporte, armazenagem, manuseio e derrame e

descarte dos resíduos oleosos, que por consequência podem levar as lesões e

acidentes de trabalho e ambientais e o fator de risco físico (ruído) e capaz de

gerar acidentes dos trabalhos e doenças ocupacionais aos trabalhadores

envolvidos.

O agente físico (Ruído) está presente de forma constante nas

diversificadas situações do nosso cotidiano. Sendo muita das vezes prejudicial

e muitas vezes desnecessárias ou pelo menos controláveis em nosso dia a dia.

O Ruído que acomete a força de trabalho das Embarcações

principalmente aos trabalhadores que executam suas atividades nas praças de

máquinas e convés das embarcações. É considerado um risco físico por conta

da sua propagação, que se dá por meio de ondas mecânicas chamadas

sonoras.

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1.1 Evoluções Históricas do Ruído na Indústria e Bunker.

Faremos a reconstituição da evolução da Saúde do Trabalhador, não

podendo deixar de citar RAMAZZINI (1985), o precursor das discussões sobre

doenças dos trabalhadores. No ano de 1713, edita uma publicação intitulada

“De morbis artificum diatribe” (As doenças de Trabalhadores), onde se relata

sua experiência como médico de operários e relaciona 54 profissões.

Descrevem as doenças de vários operários como mineiros, químicos,

farmacêuticos entre outros, relacionando-as com os seus ofícios. No que diz

respeito ao objeto desta pesquisa, ele cita, já naquela época, o efeito lesivo do

ruído ao relatar casos de surdez observados no bronzista em função do uso de

martelos de madeira e de ferro utilizados para bater o bronze.

A Revolução Industrial foi um marco onde as máquinas começaram a

fazer o papel de atores principal, deixando para o homem o papel de

coadjuvante. Havia uma necessidade premente de se saber este homem a

novas funções, possam determinar efeitos estressantes: monotonia, posições

incomodas e ansiedade.

A Saúde Ocupacional surge como um reflexo da impotência da Medicina do Trabalho de resolver problemas de saúde causados pelos processos de produção. Só que este não alcance da Saúde Ocupacional não é observado universalmente, estamos dependentes do momento político-econômico, seu consequente reflexo dentro do sistema de trabalho e da sua relação com o capital. A partir do final da década de 60, surge uma serie de discussões sobre o processo social, desenvolvendo-se a teoria da determinação social do processo saúde-doença cuja centralidade, colocada no trabalhador, contribui para aumentar os questionamentos a Medicina do Trabalho e a Saúde Ocupacional, trazendo como consequências a desconfiança dos trabalhadores e dos profissionais de saúde, o questionamento da validade de alguns procedimentos clássicos dentro da saúde ocupacional, como por exemplo, os exames pre-admissionais, o questionamentos sobre os Limites de tolerâncias em função de estudos sobre os efeitos de pequenas doses e o aparecimento de alterações nos trabalhadores, pondo em duvida a eficiência da “proteção da saúde e “exposição segura”“. (MENDES e DIAS, 1991).

Não podemos deixar de citar, também, o Modelo Operário Italiano e a publicação de ODONNE (1986) que divide em quatro grupos os fatores nocivos do ambiente de trabalho. O 1° grupo compreende os fatores presentes também no ambiente em que o homem vive: luz, ruído, temperatura, ventilação, umidade. O 2° grupo compreende os fatores que não estão normalmente presentes no ambiente em que o homem vive encontrando-se, quase, exclusivamente, nos ambiente de trabalho sob a forma de poeiras,

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gases, fumos e vapores. O 3 ° grupo compreende a atividade muscular ou o trabalho físico. O 4 ° e último grupo compreende todas as condições que possam determinar efeitos estressantes: monotonia, posições incômodas e ansiedade.

1.2 Legislações e suas Interfaces. A Saúde Ocupacional exige ação multidisciplinar e se complementa e interage com a Segurança Industrial, Higiene Ocupacional e Meio Ambiente, sendo que é necessária a cooperação, o devido atendimento às legislações pertinentes e o envolvimento dos responsáveis por estas atividades, para que seus objetivos sejam alcançados. A portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras (NRs), cumpre uma exigência determinada no Capitulo V do Titulo II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Considerando que as 33 NRs dispostas nesta portaria são fundamentais para a promoção e preservação da saúde do trabalhador, neste trabalho daremos ênfase à NR-7 Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e à NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). O PPRA contempla ações com o objetivo de assegurar aos trabalhadores padrões adequadas de saúde e bem-estar no desenvolvimento de suas atividades laborais. É parte integrante de um conjunto mais amplo de iniciativas da empresa para a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores. Está articulado com os demais programas de controle de riscos ambientais como os da Higiene Ocupacional (PPR – Programa de Proteção Respiratória); (PCA (Programa de Conservação Auditiva) e principalmente com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO), além de estar atendendo às demais Normas Regulamentadoras e dispositivos legais relacionados. Esta interação com o PCMSO é obtida através das informações colhidas em avaliações qualitativas e quantitativas sobre os agentes de risco existentes em cada ambiente de trabalho, identificando-se a exposição, por meio de Grupos Homogêneos de Exposição, para que se complete o Atestado de Saúde Ocupacional. E é nesse momento, que muitas empresas do âmbito da Indústria Naval e Offshore no Brasil estão deixando a desejar por não estarem cumprindo conforme determina a legislação. Em particular, quanto à implantação do PCA (Programa de Conservação Auditiva), que é uma exigência instituída pela Portaria - nº. 19 de 19/04/1998 expedida pelo Ministério do Trabalho. Regulamenta as diretrizes e parâmetros para avaliação e acompanhamento audiológico dos trabalhadores expostos ao ruído e principalmente atender a I.N. 99, de 05/12/2003, que dispõe na subseção IV, sobre o Perfil Profissiografico Previdenciário (PPP).

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O PPP é um documento legal, estabelecido para as empresas, no qual devem ser registradas todas as informações das atividades do trabalhador, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante o exercício de sua atividade em ambiente de trabalho exposto ou não a agentes nocivos. Contudo, como é obrigatório que todas as empresas elaborem o PPP com base no PPRA, o empregador deve sempre manter este documento devidamente atualizado magneticamente ou por meio físico com periodicidade anual e nos casos de mudança de leiaute da empresa com alterações de agentes nocivos.

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CAPÍTULO II

ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO, CONTROLE E

MONITORIAMENTO DO RUÍDO.

2.0. Estratégia e Metodologia de ação:

A estratégia e a metodologia de ação visam garantir a adoção de medidas de

controle nos ambientes de trabalho para a efetiva proteção dos trabalhadores,

obedecendo-se hierarquicamente o seguinte:

- Eliminar ou reduzir a utilização ou a formação de agente físico ruído

prejudiciais à saúde ou à integridade física dos trabalhadores.

- Prevenir o aparecimento, a liberação ou disseminação do agente ruído

prejudiciais à saúde no ambiente de trabalho.

- Reduzir os níveis ou a concentração do agente ruído prejudicial à saúde no

ambiente de trabalho.

- Treinar os trabalhadores informando-os sobre a agressividade dos riscos do

ruído e seus possíveis efeitos sobre o organismo, e as medidas de controle

existentes.

2.1. Antecipação do Risco:

Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos,

métodos ou processos de trabalho ou de modificação já existentes para

minimizar a propagação do agente físico ruído.

O objetivo é a identificação dos níveis de ruído mais significantes e potenciais

e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a

exposição e o cumprimento de requisitos legais com a implantação do PCA

(Programa de Conservação Auditiva).

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2.2. Reconhecimento dos Riscos Ambientais (Ruído):

Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, do nível de ruído

existente nos ambientes de trabalho.

A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e

meios de propagação do ruído, caracterização das atividades e do tipo de

exposição e determinação do número de trabalhadores expostos ao ruído.

A obtenção de dados ajudam a mapear os locais onde há uma concentração e

sobre-exposição de ruído que possam comprometer a saúde dos

trabalhadores nas Embarcações, bem como nos indicativos de possível

comprometimento da saúde decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde

relacionados ao ruído identificados disponíveis na literatura técnica.

Classificação e Categoria do Risco

Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições para a categoria

dos riscos como tolerabilidade preliminar, que podem ser classificados em

cinco níveis conforme sua categoria de acordo com orientações da American

Industrial Hygiene Association - AIHA.

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CLASSIFICAÇÃO DO RISCO CATEGORIA

SIGNIFICADO GRADUAÇÃO DA

EXPOSIÇÃO GRADUAÇÃO DOS EFEITOS A SAÚDE

0 Desprezível Não há exposição. Não há contato com

o agente.

Efeitos reversíveis e pequenos que se originam do

desconhecimento ou da suspeita dos efeitos adversos à

saúde.

1 Baixo

Eventual contato com o agente a baixa concentração ou intensidade.

Efeitos reversíveis à saúde.

2 Moderado

Frequente contato com o agente a baixa

concentração/ intensidade e

eventual contato com o agente a alta concentração/ intensidade.

Efeitos severos e reversíveis à saúde.

3 Alto ou Sério

Frequente contato com o agente a alta concentração/ intensidade.

Efeitos irreversíveis à saúde.

4 Muito Alto ou Crítico

Frequente contato com o agente a muito alta concentração/

intensidade.

Ameaça à vida, efeito incapacitante ou

doença.

American Industrial Hygiene Association - AIHA.

2.3. Avaliação do Ruído:

Envolve o monitoramento do ruído para a determinação da

intensidade e concentração, visando o dimensionamento da exposição dos

trabalhadores.

A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária

para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos

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identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos

trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

2.4. Controle do Ruído:

Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a

eliminação ou redução do ruído.

As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o

nível de ação do ruído, definido no próximo item, incluindo o monitoramento

periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico com a realização

do exame audiômetro tonal.

Quando detectada alguma sobre-exposição ao agente físico ruído que

venha comprometer à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do

Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências.

Da mesma forma, toda vez que houver suspeita médica com relação à

sobre-exposição ao ruído, o Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO

deverá acionar o Técnico responsável pela realização das avaliações

Ambientais de Ruído que estão em consonância com os Programas PPRA e

PCA, para realizar novas avaliações e adotar sugestões e medidas de

controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição.

Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a

eliminação, minimização ou controle do ruído, sempre que for verificada uma

ou mais das seguintes situações:

− Ruído com potencial na fase de antecipação;

− Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos

valores limites previstos na NR-15 ou na American Conference of

Governmental Industrial Hygienists - ACGIH;

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− Quando, após a avaliação quantitativa do ruído, for constatada exposição

acima dos Níveis de ação e dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose

de 0,5;

− Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar

caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos

trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem

hierárquica:

1. Medidas de controle coletivo;

2. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

e

3. Utilização de equipamentos de proteção individual - EPI.

O estudo desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva

deverão obedecer à seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes

físicos ruídos prejudiciais à saúde;

b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação desse agente no

ambiente de trabalho;

c) Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desse agente no

ambiente de trabalho.

A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de

treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua

eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que

ofereçam;

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O emprego do EPI (Abafador e Protetor Auricular) deverá ser adotado de

acordo com o descrito no PCA (Programa de Conservação Auditiva), bem

como todas as determinações da NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual.

As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação,

constante dos Programas (PPRA e PCA).

Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:

− Mudança ou alteração do processo ou operação

− Enclausuramento da fonte;

− Modificação de projetos;

− Limitação do tempo de exposição;

− Utilização de equipamento de proteção individual - EPI;

− Outras.

2.4.1. Tipos de Protetor Auditivo/Higienização:

De acordo com a (Brasil, 2012a), considera-se Equipamento de Proteção

Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelos

trabalhadores, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a

segurança e a saúde do trabalhador.

O EPI pode ser considerado como uma barreira entre o trabalhador e o

perigo, onde sua finalidade é proteger o empregado contra a exposição

desnecessária há riscos físicos, químicos e biológicos.

A NR – 06 – Equipamento de proteção individual determina que o

empregador seja o responsável por adquirir e especificar o EPI correto de

acordo com o nível de risco e exposição do trabalhador sempre que as

medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de

acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais, enquanto as medidas de

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proteção coletiva estivem sendo implantadas, para atender situações de

emergência, além de fornecer o EPI com CA (Certificado de Aprovação),

oriente e treinar o trabalhador a fim de garantir o uso e o funcionamento

correto do EPI, e responsabiliza-se pela higienização e a manutenção

periódica do EPI (Brasil, 2013a).

No mercado brasileiro existem vários modelos e marcas de protetores e

abafadores de ruído cada com as suas vantagens e desvantagens quanto ao

nível de atenuação e facilidade de higienização.

2.4.2. Tipo moldável:

Protetor fabricado com material especial de espuma moldável,

antialérgica e possui nível de atenuação de 16 dB(A), se adapta a vários

tamanhos de canais auditivos, quanto a higiene, é recomendado que seja

descartado após uma dia de uso.

2.4.3. Tipo pré-moldado:

Fabricado em silicone, copolímero ou polipropileno com flanges de

diferentes densidades, são de fácil inserção, possuem bom nível de atenuação

de 16 a 17 dB(A) e se higienizados corretamente não perdem sua capacidade

de atenuação e garante maior durabilidade.

2.4.4. Protetor tipo concha:

Normalmente confeccionados em material leve tipo polímero de alta

densidade em formato de concha, sua vedação pode ser feita com espuma ou

fluido amortecedor que garante maior conforto e se molda facilmente ao rosto

do trabalhador. Seu nível de atenuação varia de 17 a 27 dB(A) dependendo da

sua finalidade e pode ser usado em conjunto com EPI’s do tipo moldável e pré-

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moldado. Alguns modelos são sensíveis quanto a sua construção e precisam

de maior atenção no momento da higienização.

2.5. Higienização e meio ambiente:

As ocorrências de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e

incidentes críticos devem ser considerados doenças que podem interferir na

saúde das empresas. Os agentes nocivos causadores destas enfermidades

são os elementos não conformes à segurança e higiene do trabalho, que

podem ser considerados microrganismos que se encontram inertes, na

empresa ou em ambiente natural, e que se desenvolvem por encontrarem

condições favoráveis (CEGA et at., 2006).

A higienização por terceiros é uma ótima opção de economia para as

empresas, gerando menos gastos no que se refere a aquisição de novos

equipamentos de proteção individual, para a empresa essa geração de

resíduos provenientes do descarte de EPI reduz consideravelmente, além de

uma redução no custo com tratamento de efluente e disposição de resíduos

(RENOVA,2012).

2.5. Nível de Ação:

É o valor, apurado na etapa de avaliação do risco, acima do qual

deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a

probabilidade de que as exposições ao agente físico ruído ultrapassem os

limites de exposição tais como:

− Medições periódicas da exposição ocupacional;

− Treinamento dos trabalhadores;

− Acompanhamento médico com monitoramentos biológicos apropriados.

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Os níveis de ação adotados são aqueles previstos na NR-9:

a) Ruído: Dose de 0,5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a

jornada de trabalho.

2.6. Laudo de Insalubridade:

A elaboração deste Laudo tem como finalidade a caracterização das atividades

insalubres, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação

trabalhista vigente Norma Regulamentadora – NR – 15, da Portaria nº 3214 /

78, do Ministério do Trabalho.

São consideradas atividades ou operações insalubres, aquelas que se

desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos seguintes anexos

em especial para o Ruído:

Anexo nº 1: Limite de tolerância para ruído continuo ou intermitente;

Anexo nº 2: Limite de tolerância para ruído de impactos;

Anexo nº 3: Limite de tolerância para exposição ao calor;

Anexo nº 5: Limite de tolerância para radiações ionizantes;

2.7. Considerações Gerais:

A execução de atividades em condições insalubres confere aos empregados

direito a percepção de adicional sobre o salário mínimo da região, variando de

10% para insalubridade de grau mínimo, 20% para insalubridade grau médio e

40% para insalubridade de grau máximo, dependendo do agente agressivo

presente no seu local de trabalho e do tipo de atividade executada.

Havendo mais de um agente presente no local de trabalho do empregado será

apenas considerado o de grau mais elevado para efeito de acréscimo salarial,

sendo vedada a percepção cumulativa.

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A eliminação da insalubridade poderá ocorrer:

• Com adoção de medidas de ordem geral que conserve o ambiente de

trabalho dentro dos limites de tolerância (através da implantação de

medidas de proteção coletivas, como por exemplo: uso de exaustores,

ventiladores industriais, barreiras, enclausuramento, etc.)

• Ou de medidas de ordem administrativas (por exemplo: limitando o

número de empregados expostos a determinados riscos).

• Ou com utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI).

No caso da descaracterização da Insalubridade pelo uso do EPI:

• A empresa deverá comprovar, através de documentos, que os

empregados recebem os equipamentos de proteção individuais

necessários e adequados, para protegê-los contra os possíveis danos a

saúde, que possam ser provocados pelos agentes agressivos nos seus

ambientes de trabalho.

• Deverá manter rigoroso controle quanto à obrigatoriedade do uso do EPI

pelos empregados, quando eles estiverem presentes nas áreas de

riscos.

• Os visitantes e outros empregados, ao circularem nas áreas de risco

deverão também utilizar os EPI recomendados.

• Ás áreas onde os EPIs forem de uso obrigatório devem ser sinalizadas

com placas indicativas, que mostrem através de desenhos e/ou

inscrições, quais os riscos agressivos presentes e quais os EPIs que

devem ser utilizados naquela determinada área.

• A empresa deverá também comprovar que só utiliza equipamentos de

proteção individual de qualidade comprovada, que eles são suficientes

para proteger os empregados contra os riscos a que estão expostos e

que ofereçam conforto aos seus usuários, e também que os

equipamentos utilizados possuem (C.A) Certificado de Aprovação

expedido pelo Ministério do Trabalho.

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2.8. Qualquer tipo de ruído que exceda o limite de tolerância de 85 dB(A) é considerado como uma situação insalubre e deve ser tratada como tal. Na avaliação ocupacional, o nível de risco deve ser determinada e tomada às medidas de controle seguindo as instruções das Normas NR – 09 NR -15, ACGIH (SALIBA, 2004). Para a caracterização de insalubridade deve-se seguir a NR-15 e os seus anexos 1 (Ruído continuo ou intermitente) e 2 (Ruído de Impacto). Se constatado insalubridade, deve ser considerada como grau médio, o qual o trabalhador exposto terá que receber um adicional de 20% em cima do salario mínimo da região. 3. PCA – Programa de Conservação Auditiva: 3.1. Objetivos do PCA: O principal objetivo de um PCA é a proteção da saúde do trabalhador, ou seja, prevenir que os trabalhadores expostos a níveis de ruído perigosamente altos desenvolvam Perda Auditiva Induzida pelo Ruído ocupacional (PAIR). Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de exposição dos indivíduos a altos níveis de ruído, o agente físico Ruído será avaliado e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde de trabalhador exposto. 3.2. Beneficios do PCA: O Programa de Conservação Auditivo bem implantado trará benefícios tanto para os empregadores quanto para os empregados. 3.3. Beneficios do PCA ao Empregador:

Ø Benefício direto: prevenção da PAIR ocupacional.

Ø Melhoria da qualidade de vida: a perda auditiva afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, que é essencial para viver bem em sociedade.

Ø Redução dos impactos no organismo: menor nervosismo, estresse, doenças cardiovasculares e outros males ocasionados pela exposição excessiva ao ruído.

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Ø Melhoria no trabalho: habilidade em dar e receber orientações, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta e sons de máquinas, aumento das chances de mobilidade de função dentro da empresa.

Ø Disponibilidade para o mercado: a perda auditiva diminui o potencial do indivíduo e conseguir um novo emprego.

Ø Manutenção da Saúde: prevenção de problemas auditivos de origem não ocupacional, que podem ser detectados pelos exames anuais que fazem parte do PCA.

3.4. Beneficios do PCA ao Empregado:

Ø Benefício direto: aumento da produtividade do empregado, pela redução do estresse e fadiga, relacionados à exposição ao ruído.

Ø Diminuição do índice de acidentes na empresa: ganhos monetários diretos e indiretos.

Ø Manutenção da imagem da empresa: prática de políticas que dizem respeito à saúde e segurança dos funcionários

Ø Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de função, reduzindo gastos extras devidos a novas contratações e treinamentos.

Ø Redução da rotatividade de pessoal: melhoria do relacionamento entre os funcionários.

Ø Redução de gastos: prevenção de perdas de dinheiro por possíveis pagamentos de indenizações.

4. Características

A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) relacionada ao trabalho, diferentemente do trauma acústico, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a elevados níveis de pressão sonora.

a) A PAIR é sempre neuro-sensorial, em razão do dano causado as células do órgão de Corti.

b) Uma vez instalada, a PAIR é irreversível e, quase sempre, similar bilateralmente.

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c) Raramente leva à perda auditiva profunda, pois não ultrapassa os 40 dB nas frequências baixas e médias e os 75 dB nas frequências altas.

d) Manifesta-se primeira e predominantemente nas frequências de 6, 4 e 3 kHz e, com agravamento da lesão, estende-se às frequências de 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz, as quais levam mais tempo para serem comprometidas.

e) Tratando-se de uma doença predominantemente coclear, o portador da PAIR relacionada ao trabalho pode apresentar intolerância a sons intensos e zumbidos, além de ter comprometida a inteligibilidade da fala, em prejuízo do processo de comunicação.

f) Uma vez cessada a exposição ao ruído não deverá haver progressão da PAIR.

g) A PAIR relacionada ao trabalho é, principalmente, influenciada pelos seguintes fatores: características físicas do ruído (tipo, espectro e nível de pressão sonora), tempo de exposição e suscetibilidade individual.

h) A PAIR relacionada ao trabalho geralmente atinge o nível máximo para as frequências de 3, 4 e 6 kHz nos primeiros 10 a 15 anos de exposição, sobre condições estáveis de ruído. Com o passar do tempo, a progressão da lesão torna-se mais lenta.

i) A PAIR relacionada ao trabalho não torna o ouvido mais sensível a futuras exposições.

j) O diagnóstico nosológico de PAIR relacionada ao trabalho só pode ser estabelecido por meio de um conjunto de procedimentos que envolvam anamnese clínica e ocupacional, exame físico, avaliação audiológica e, se necessário, exames complementares.

k) A PAIR relacionada ao trabalho pode ser agravada pela exposição simultânea a outros agentes, como por exemplo, produtos químicos e vibrações.

l) A PAIR relacionada ao trabalho é uma doença passível de prevenção e pode acarretar ao trabalhador alterações funcionais e psicossociais capazes de comprometer sua qualidade de vida. 5. Responsabilidades: Os marítimos da Empresa da Emport serão permanentemente orientados e incentivados a colaborar e participar da implantação e execução das medidas propostas pelo PCA, seguindo as orientações recebidas em treinamentos, e ainda, informando todas as ocorrências, que a seu julgamento, possam implicar em risco à saúde e integridade dos trabalhadores.

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5.1. Da Direção, Gerência e Coordenação: Cabe a direção, gerência e coordenação da empresa garantir e suportar o PCA, de forma que este possa trazer os resultados esperados na preservação do bem estar e saúde do trabalhador. Fazem parte das atribuições da alta gerência, as seguintes responsabilidades:

Ø Estabelecer e manter o Programa de Conservação Auditiva, provendo recursos financeiros e humanos.

Ø Cumprir com os requisitos legais para preservação da saúde e integridade física do trabalhador

Ø Assegurar que a política da empresa referente à proteção auditiva seja entendida e cumprida por todos envolvidos.

Ø Designar e substituir se necessário, o administrador do PCA.

5.2. Dos Gerentes, Coordenadores e Supervisores:

O gerente, o coordenador e o supervisor devem assegurar que os trabalhadores utilizem corretamente o equipamento de proteção individual indicado para as tarefas realizadas. Ainda têm as seguintes responsabilidades:

Ø Informar os trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, nas operações industriais e áreas ruidosas.

Ø Orientar sobre o uso correto dos protetores auditivos e não permitir que trabalhadores ou visitantes entrem em áreas de risco ou realize quaisquer operações ou processos perigosos, sem a proteção necessária.

Ø Informar as áreas de segurança, saúde e higiene ocupacional sobre quaisquer alterações ocorridas no processo de fabricação ou alterações de matérias primas utilizadas.

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5.3. QSMS (Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional):

As áreas de segurança, higiene e saúde do trabalhador exercem papel fundamental na proteção auditiva. Entre suas atribuições estão:

Ø Realiza ou conduz avaliações da exposição do trabalhador

Ø Estabelece as medidas técnicas de controle.

Ø Estabelece os parâmetros para a seleção dos protetores auditivos

Ø Participa na avaliação dos resultados dos ensaios de audiometria

Ø Suportar tecnicamente o coordenador no desenvolvimento e manutenção do PCA.

5.4. Dos Tripulantes a Bordo das Embarcações:

Os tripulantes e visitantes a bordo das embarcações deverão utilizar os protetores auditivos fornecidos gratuitamente pela Empresa. São responsabilidades do tripulante a bordo das embarcações:

Ø Utilizar o equipamento de acordo com as instruções recebidas.

Ø Cuidar e manter seu equipamento em boas condições de uso.

Ø Reportar qualquer dano ou mau funcionamento.

Ø Deixar imediatamente a área ruidosa caso seja observada qualquer irregularidade no funcionamento do equipamento.

Ø Reportar qualquer alteração em seu estado de saúde.

6. Requerimento mínimo do PCA:

6.1. Avaliação da Exposição:

Todas as áreas de trabalho onde haja presença de ruído e trabalhadores expostos devem ser avaliadas com métodos apropriados de análise quantitativa de acordo com as informações contida nos Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) Item 7.1 abaixo.

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7. Reconhecimento e Avaliação Qualitativa e Quantitativa do Ruído: 7.1. Recomendações: É de fundamental importância que se tenha uma avaliação detalhada dos níveis de pressão sonora elevados da empresa por setor a fim de:

a) Avaliar a exposição de trabalhadores ao risco;

b) Determinar se os níveis de pressão sonora elevada presente podem interferir com a comunicação e a percepção audível de sinais de alerta;

c) Controlar o nível de pressão sonora elevada e definir e estabelecer práticas de proteção auditiva;

d) Identificar trabalhadores que vão participar do PCA;

e) Avaliar o trabalho de controle de pressão sonora elevada;

O microfone dos medidores de nível sonoro exerce a função de transformar um sinal mecânico (vibração sonora) num sinal elétrico. O circuito de medição pode ter resposta lenta ou rápida. A resposta lenta facilita as medições, quando existe muita variação de ruído no ambiente de trabalho. Os medidores devem ser calibrados por um organismo credenciado pela Rede Brasileira de Calibração. A escolha da resposta da frequência chamada de curva A, B ou C está relacionada à capacidade de detecção do ouvido humano a um nível baixo, médio ou alto de pressão sonora. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. Os níveis de aceitabilidade de pressão sonora devem ser interpretados obedecendo ao critério no qual a maioria dos trabalhadores pode estar exposta, dia após dia, durante toda a sua vida de trabalho, sem que disto resulte um efeito adverso na sua habilidade de ouvir e entender uma conversa normal. Os limites de tolerância para os níveis de pressão sonora dependem do tempo de exposição e do tipo de ruído, observando os seguintes aspectos:

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a) Não é uma linha que separa o ruído perigoso do ruído aceitável;

b) Por se referir a maioria dos trabalhadores, a audiometria se torna importante para verificar o comportamento individual.

7.2. Fonte, local, funções envolvidas e avaliação quantitativa do ruído ocupacional nas embarcações da Empresa Emport:

Os métodos, equipamentos utilizados, técnicas de amostragem e análise das exposições estão mencionadas nos PPRA’s. As medições das principais funções envolvidas em atividades que estão sujeitas a pressão sonora elevada foram mencionadas nos PPRA’s de 2014/2015 das embarcações da Emport. Observações: 1) Os marítimos estão sujeitos ao programa de conservação auditiva da

Emport Serviços Marítimos Ltda. 2) O Gerente, o Coordenador e o Supervisor, quando precisam circular nos

locais que obtiveram níveis de pressão sonora acima de 85 dB devem utilizar protetores auriculares.

7.3. Embarcações com as respectivas funções e avaliações ambientais e medidas de controle vide anexos 1 e 2 e fotos 3,4,5 e 6.

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7.3.1. CD ICARAÍ

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 25 – Ano – 2014. * O marinheiro nacional de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O marinheiro nacional de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxilia em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB

(A) > LT 85 dB (A)

> NA? 80 dB (A)

Marinheiro Nacional de Convés

02 Marinheiro Nacional de Convés (*)

Ruído 48,5 79,8 Não Não

Marinheiro Nacional de Máquinas

02 Moço de Máquinas (**) Ruído 182,9 89,4 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio B. Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

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7.3.2. CD INGÁ

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB (A)

> LT 85 dB (A)

> NA? 80 dB (A)

Marinheiro Nacional de Convés

02 Marinheiro Nacional de Convés (*) Ruído 58,5 82,8 Não Não

Marinheiro Nacional de Máquinas

02 Moço de Máquinas (**) Ruído 182,9 89,4 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 25 – Ano – 2014. * O marinheiro nacional de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O marinheiro nacional de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxilia em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

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7.3.3. CD SERRA DA ESTRELA

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo Agente Doses

(%) TWA(8) dB (A) > LT 85 dB (A) > NA? 80 dB (A)

Moço de Convés 02 Moço de Convés (*) Ruído 91,4 84,4 Não Sim

Moço de Máquinas 02 Marinheiro de

Máquinas (**) Ruído 143,8 87,6 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 25 – Ano – 2014. * O moço de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O moço de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxiliam em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

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7.3.4. REBOCADORES 7.4.1. CAMBURI

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB

(A) > LT 85 dB (A)

> NA? 80 dB (A)

Marinheiro Nacional de Convés

02 Marinheiro Nacional de Convés (*)

Ruído 65,7 82,0 Não Sim

Moço de Convés 02 Ruído

Marinheiro Nacional de Máquinas

02 Marinheiro Nacional de Máquinas (**)

Ruído 173,3 89,0 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 26 – Ano – 2014. * O marinheiro nacional de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O marinheiro nacional de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxilia em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

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7.4.2. N SANTOS

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 26 – Ano – 2014. * O moço de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O moço de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxiliam em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB

(A) > LT 85 dB

(A) > NA?

80 dB (A)

Moço de Convés 02 Moço de Convés (*) Ruído 42,0 55,3 Não Não

Moço de Máquinas 02 Moço de Máquinas

(**) Ruído 182,9 89,4 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

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7.4.3. RIO BRANCO

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB (A > LT 85 dB

(A) > NA?

80 dB (A)

Moço de Convés 02 Marinheiro Auxiliar de Convés (*) Ruído 86,3 83,9 Não Sim

Marinheiro Auxiliar de Máquinas 02 Moço de Máquinas

(**) Ruído 41,3 78,6 Não Não

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 26 – Ano – 2014. * O marinheiro auxiliar de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento e podem navegar embarcações de pequeno porte, rebocadores ou lanchas. ** O moço de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxiliam em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

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7.4.4. RIO TÂMEGA

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%)

TWA(8) dB (A) > LT 85 dB (A) > NA?

80 dB (A)

Moço de Convés 02 Moço de Convés (*) Ruído 33,1 77,0 Não Não

Moço de Máquinas 02 Marinheiro de Máquinas (**) Ruído 117,2 86,1 Sim Sim

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 27 – Ano – 2014. * O moço de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. ** O marinheiro nacional de máquinas realiza suas atividades a borda da embarcação. Mantém e controlam sob sua guarda as ferramentas, materiais e utensílios em uso na seção de máquinas, efetuam sondagens dos tanques de consumo, participam nas fainas de emergência, auxilia em toda a operação de carga, descarga, atracação, desatracação, responsável pela limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carga e descarga, e outros.

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7.4.5. SM NITERÓI

Extraida do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), pag. 27 – Ano – 2014. * O Condutor de Máquinas realiza suas atividades a bordo da embarcação. Substituem o chefe de máquinas na sua falta ou impedimento, fazem a distribuição dos serviços da seção de máquinas de acordo com os detalhes organizados pelo Chefe de Máquinas, fiscalizando-os convenientemente, e executando os que lhe competi, distribuem e fiscalizam as quantidades do material retirado dos paióis para o serviço diário, bem como o seu recolhimento, responsabiliza-se pelo material que fica sob sua guarda, assinando a respectiva cautela, respondem pelas faltas do mesmo, quando assim ocorrer, comunicam ao Chefe de Máquinas qualquer ocorrência que se verificar na seção de Máquinas, não só quanto ao pessoal, como quanto aos equipamentos em geral e materiais, registram todos os serviços de manutenção, prevenção, correção e classificação contínua, ocorrida durante o seu serviço, fiscalizam diariamente as sondagens dos tanques de água, óleo, e lastro, faz o serviço de quarto ou divisão quando a lotação de embarcação assim o exigir, fiscaliza o recebimento de água, óleo combustível, óleo lubrificante, material permanente e de consumo, sempre que o Chefe de Máquinas assim determinar, adestram os praticantes e estagiários, quando embarcados, encarregam-se do adestramento dos tripulantes de máquinas, pondo-os a par das Normas e Instruções Técnicas da Embarcação e da Empresa, e outros.

Grupo Homogêneo de Exposição / Função

N° de pessoas

Representante do grupo

Agente Doses (%) TWA(8) dB

(A) > LT 85 dB

(A) > NA?

80 dB (A)

Condutor de Máquinas 02 Condutor de

Máquinas (*) Ruído 9,0 67,6 Não Não

Marinheiro Auxiliar de Convés 02

Marinheiro Nacional de Convés (**)

Ruído

17,0 72,2 Não Não Marinheiro Nacional de Convés

02 Ruído

Dosímetrias realizadas pelo Técnico de Segurança do Trabalho Paulo Fábio Barros Corrêa. Dosímetro utilizado: Larson Davis, Modelo Spark TM 706, n° de série 0804287. Aferição realizada conforme certificados arquivados no SMS. Calibração realizada antes e após medições, através de padrão calibrador Larson Davis CAL 150.

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** O marinheiro nacional de convés realiza suas atividades a bordo da embarcação. Auxiliam em toda operação de carga e descarga, atracação, desatracação e fundeio, auxiliam em toda operação de recebimento de materiais de fainas de convés, tomam seu posto em manobras e nas fainas de emergência de acordo com a tabela mestra, executam os serviços de conservação e limpeza das dependências, auxiliam na limpeza dos equipamentos utilizados na operação de carregamento e fornecimento, e outros. 8. Nomeclaturas utilizadas: LT – LIMITE DE TOLERÂNCIA NA – NIVEL DE AÇÃO LEQ dB. – RESULTADO DA MEDIÇÃO NE - NÃO EXISTE EXPOSIÇÃO AO AGENTE CARACTERIZADA EM AVALIAÇÃO QUALITATIVA (RECONHECIMENTO / CARACTERIZAÇÃO BÁSICA)

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ANEXO Nº 01 DA NR-15

Nível de Ruído dB(A)

Máxima Exposição Diária

Permissível

Nível de Ruído dB(A)

Máxima Exposição Diária

Permissível

85 8 horas 98 1 hora e 15 minutos

86 7 horas 100 1hora

87 6 horas 102 45 minutos

88 5 horas 104 35 minutos

89 4 horas e 30 minutos

105 30 minutos

90 4 horas 106 25 minutos

91 3 horas e 30 minutos

108 20 minutos

92 3 horas 110 15 minutos

93 2 horas e 40 minutos

112 10 minutos

94 2 horas e 15 minutos

114 8 minutos

95 2 horas 115 7 minutos

96 1 hora e 45 minutos

Anexo I da NR – 15 – Atividades e Operações Insalubres – Portaria 3.214 – 08/06/1978 – Norma Regulamentadoras. Assim, a empresa interpreta os resultados da exposição aos ruídos de acordo com as faixas de nível de intensidade e classifica-os dentro de uma situação de medidas a serem tomadas, que consideram os níveis de ação previstos no item 9.3.6 da NR 9, conforme a tabela abaixo. Algumas definições dos conceitos apresentados abaixo se fazem necessários para evitar interpretações equivocadas, sendo, portanto, utilizado como referência o dicionário Aurélio.

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Aceitável – Concordar com; tolerar; reconhecer.

Admissível – Permitir o ingresso; acolher; reconhecer como bom.

Alerta – Sobreaviso; vigilante.

Preocupante – Ideia fixa e antecipada que perturba a mente; inquietação.

Inaceitável – Que não pode ser aceito.

VALOR DA

DOSE (%)

RUÍDO MAXIMO (dBA)

SITUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

CONSIDERAÇÃO TÉCNICA DA SITUAÇÃO

ATUAÇÃO PARA AÇÕES DE CONTROLE

0 A 65

65 Aceitável _____ Desejável – não prioritária

66 A 80

80

Admissível em áreas

administrativa

Monitoramento clínico e ação mitigadora

Preferência para uso de materiais acústicos

Aceitável em áreas

operacionais ______ Desejável

81 A 87

87

Inaceitável em área

administrativa Emergência Interromper a exposição

Aceitável em área

operacional em terra

Monitoramento clínico Possível uso de protetor auricular e isolamento

acústico

Admissível em área

operacional Bunker

Monitoramento clínico e ação mitigadora

Uso obrigatório do protetor auricular

88 A 94

94

Admissível em área

operacional em terra

Estado de atenção com monitoramento

clínico e ação mitigadora

Uso obrigatório do protetor auricular

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VALOR DA

DOSE (%)

RUÍDO MAXIMO (dBA)

SITUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

CONSIDERAÇÃO TÉCNICA DA SITUAÇÃO

ATUAÇÃO PARA AÇÕES DE CONTROLE

94 A 100

100

Alerta em área operacional em

terra

Estado de vigilância com monitoramento

clínico e ação mitigadora

Uso obrigatório do protetor auricular

Preocupante em área

operacional Bunker

Estado de inquietação com

monitoramento clínico e ação mitigadora

Uso obrigatório de dupla proteção auricular e controle do tempo de

exposição

100 A 115

115

Preocupante em área

operacional em terra

Estado de inquietação com

monitoramento clínico e ação mitigadora

Uso obrigatório de dupla proteção auricular e controle do tempo de

exposição Inaceitável em

área operacional Bunker

Respeitar o tempo de exposição permitido

Interromper a exposição em breve período

Acima de 115

120

Inaceitável em área

operacional em terra

Respeitar o tempo de exposição permitido

Interromper a exposição em breve período

Inaceitável Estado de emergência

Interromper a exposição em breve período

9. Gerenciamento Audimétrico: 9.1. Recomendações: A etapa de monitoramento audiométrico, além de sua principal função de conservação auditiva dos trabalhadores, acaba funcionando como uma das medidas de controle e avaliação da efetividade do PCA vide fotos 9 e 10 do anexo. São propósitos do monitoramento audiométrico:

a) Estabelecer a audiometria inicial de todos os trabalhadores envolvidos em atividades com elevado nível de pressão sonora;

b) Identificar a situação auditiva (audiogramas normais e alterados);

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c) Identificar os indivíduos que necessitam de encaminhamento ao médico otorrinolaringologista com objetivo de verificar possíveis alterações, incluindo a avaliação social para estabelecimento de nexo causal;

d) Alertar os trabalhadores sobre os efeitos do nível de pressão sonora, bem como fornecer-lhes os resultados de cada exame;

e) Contribuir significativamente para a implantação e efetividade do PCA.

Os audiogramas iniciais devem ser utilizados como referência e comparados, em caráter coletivo ou individual, com os exames realizados posteriormente, de modo a verificar se as medidas de controle do nível de pressão sonoras elevadas mencionadas nos itens 6 e 7 estão sendo eficazes. O diagnóstico de perda de audição não desclassifica o trabalhador do exercício de suas funções laborais. A monitoração deve ser utilizada como prevenção da progressão de perdas auditivas induzidas por ruído e não como meio de exclusão de trabalhadores de suas atividades. 9.2. Padronização da Avaliação Audiometria do trabalhador exposto ao ruído: A audiometria tonal limiar, exame obrigatório por lei, é um dos métodos que compõem a avaliação audiológica. Este método é subjetivo e, como tal, pode sofrer variações relacionadas ao trabalhador, examinador, ambiente e equipamento. Para reduzir os efeitos destas variações e aumentar a confiabilidade dos resultados recomenda-se a observação dos seguintes requisitos:

a) Repouso auditivo de, no mínimo, 14 horas;

b) Exame realizado por profissional legalmente habilitado – fonoaudiólogo ou médico;

c) Identificação do trabalhador com documento oficial que contenha fotografia;

d) Anamnese clínica e ocupacional;

e) Inspeção visual do meato acústico externo no momento do exame;

f) Ambiente para a realização do exame segundo a norma ISO 8253-1;

g) Calibração acústica anual do audiômetro, pela RBC (Rede Brasileira de Calibração);

h) Verificação subjetiva do audiômetro precedendo a realização dos exames audiométricos;

i) Orientação ao trabalhador quanto à finalidade e a sistemática do exame;

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j) Via aérea: frequências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz

k) Via óssea, quando necessária: frequências de 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz;

l) Limiar de Reconhecimento de Fala (SRT) e Imitanciometria devem ser realizados a critério do examinador;

m) Periodicidade deverá ser no mínimo: pré-admissional, anualmente após a admissão e demissional;

n) A ficha de registro audiométrico deve conter no mínimo: nome, idade, identificação do examinado, data do exame, nome, assinatura e registro profissional do examinador, equipamento utilizado, data da calibração acústica. 9.3. Interpretação Audiometrica: Na comparação com o exame de referência, é considerada mudança significativa de limiares auditivos, os critérios recomendados pelo SBO em 1993, ou seja: “Diferenças entre as médias aritméticas que atingirem 10 dB(A), ou mais, no grupo de frequências de 500, 1000 e 2000 Hz, ou no grupo de 3000, 4000 e 6000 Hz. As pioras em frequências isoladas só serão consideradas significativas quando atingirem 15 dB ou mais”. 9.4. Condutas na perda auditiva induzida pelo ruído: a) Relativas ao exame audiometrico admissional: Na presença de exames anteriores:

1) Considerar de baixo risco a admissão o trabalhador portador de PAIR com limiares auditivos comprovadamente estabilizados, sem sintomatologia clínica;

2) Considerar de alto risco a admissão do trabalhador para postos ou ambientes de trabalho ruidosos se o mesmo apresentar progressão dos limiares auditivos, segundo critérios definidos em 5.2 acima.

Na presença ou ausência de exames anteriores:

1) Considerar de alto risco a admissão do trabalhador para postos ou ambientes de trabalho ruidosos quanto este apresentar anacusia unilateral, mesmo que a audição contralateral esteja normal;

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2) Considerar de alto risco a admissão do trabalhador com perda auditiva neuro-sensorial causada por agente etiológico que não o ruído que comprometa as frequências de 2000 e/ou 1000 e/ou 500 Hertz;

3) Considerar de alto risco a admissão do trabalhador com PAIR em empresas nas quais não esteja implantado um Programa de Conservação Auditiva.

b) Relativo ao exame audiometrico periódico:

Uma vez constatada a PAIR e seu agravamento (clínico e/ou audiométrico), deve-se:

1) Controlar a exposição ao risco por meio da adoção de medidas de proteção coletiva e individual;

2) Afastar da exposição ao risco o trabalhador com PAIR em progressão na empresa em que não esteja implantado um PCA.

c) Relativa ao Trabalhador:

Todo o trabalhador que apresenta uma PAIR relacionada ao trabalho deve ser incluído imediatamente em PCA que contenha, no mínimo, esclarecimentos sobre:

1) O fato ocorrido com sua audição;

2) Os potenciais danos causados pelo ruído;

3) O mecanismo de instalação e agravamento das perdas auditivas;

4) Os mecanismos de proteção ao tipo de ruído a que está exposto;

5) Os direitos e deveres dos trabalhadores que trabalham sob estas condições;

6) O uso de protetores auditivos;

9.5. Gerenciamentos de Dados:

Os dados referentes a resultados audiométricos, bem como avaliações ambientais e medidas adotadas de proteção coletiva ficam arquivados na Emport Serviços Marítimos Ltda. por um período de 20 anos. Esses dados ficam disponíveis para os trabalhadores, órgãos de fiscalização e vigilância.

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10. Medidas de Proteção Coletiva de caráter Administrativo e de Engenharia: 10.1. Recomendações: Os controles de engenharia e administrativos são os elementos mais importantes de um PCA, pois somente por meio da redução dos níveis de pressão sonora elevada ou da exposição é que se consegue sanar os danos. As medidas de engenharia são definidas como toda modificação ou substituição de equipamentos que cause alteração física na origem ou na transmissão do nível de pressão sonora elevada (com exceção dos EPI`s), reduzindo os níveis sonoros que chegam ao ouvido do trabalhador. As medidas administrativas são aquelas que têm por objetivo alterar o esquema de trabalho ou das operações, produzindo redução da exposição, como, por exemplo, rodízio de empregados nas áreas de nível de pressão sonora elevada, funcionamento de determinadas máquinas em turnos ou horários com menor número de pessoas presentes, etc. 10.2. Medidas para atenuar ou eliminar os níveis de pressão sonora que estão acima do Limite de Tolerância conforme Anexo I para Ruído Continuo e Intermitente da NR – 15 – Atividades e Operações Insalubres: Após avaliação das Medições, as seguintes medidas serão adotadas para atenuação do nível de pressão sonora, ou mesmo a eliminação/substituição do equipamento que apresenta ruído elevado. As Máquinas e Equipamentos das Praças de Máquinas dos Rebocadores e Barcaças onde apresentou nível de pressão sonora acima do limite de tolerância serão adotados medidas de Engenharia com a instalação de isolamento acústico e enclausuramentos para minimizar/eliminarem o agente físico ruído. A Moto Bombas e Geradores dos Rebocadores e Embarcações que apresentarem nível de pressão sonora acima do Limite de Tolerância serão adotados para os tripulantes expostos o fornecimento de Protetores Auriculares tipo de inserção com NRSF 16dB(A) e Protetor Auricular Tipo Concha com NRSF 20dB(A) fornecidos pela empresa, onde os níveis de atenuação serão aceitáveis conforme especificado por lei.

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11. Medidas de Proteção Individual: O protetor auricular tem por objetivo atenuar a potência da energia sonora transmitida ao aparelho auditivo. A seleção do EPI mais adequado a cada situação é de responsabilidade da equipe executora do PCA. Para tanto, alguns aspectos devem ser considerados quanto da seleção dos mesmos:

a) Nível de atenuação que represente efetiva redução da energia sonora que atinge as estruturas da cóclea;

b) Modelo adequado à função exercida pelo trabalhador;

c) Conforto para o trabalhador;

d) Aceitação do protetor pelo trabalhador;

e) Possuir Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Além destes aspectos, deverá a empresa através de seus responsáveis em cargo de liderança, garantir o treinamento e a sinalização, e a supervisão do uso obrigatório de EPI, nas áreas com níveis elevados de ruído. A Emport Serviços Marítimos Ltda. Fornece os protetores auriculares abaixo relacionados aos seus funcionários, obedecendo ao exposto acima, sem qualquer ônus para os mesmos, sempre que os níveis de ruído ultrapassarem os limites mencionados no Anexo 1 da NR 15.

PROTETOR AURICULAR ABAFADOR Tipo Plug de Inserção

Reutilizável Concha

Fabricante 3M MSA Atenuação (NRRsf) 16 dB(A) 20 dB(A) CA 13.027 27.971 Validade 28/02/2018 23/11/18

Ministério do Trabalho e Emprego – Portaria 3.214 – 08/06/1978.

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A seleção dos Protetores Auriculares é feita com base no:

Ø Ambiente onde é exercida a tarefa;

Ø Nível de ruído detectado através das avaliações quantitativas e qualitativas contida nos PPRA’s.

Ø Conforto ao usuário;

Ø Melhor vedação ao canal auditivo;

Ø Apropriado ao tipo de tarefa a ser executada.

11.1. Distribuição do Protetor Auricular:

A distribuição do Protetor é realizada no ato da admissão do funcionário, no qual é feito de acordo com o procedimento de entrega dos demais EPI’s. 11.2. Limpeza, Higienização e Manutenção:

Ø Limpeza e higienização são feitas pelo próprio usuário, desde que devidamente orientado e treinado.

Ø Manutenção é feita de acordo com as prescrições das embalagens ou bulas do próprio equipamento. Caso não haja manutenção serão devolvidos e descartados de acordo com os procedimentos de entrega EPI’s.

11.3. Monitoramento do uso:

Os colaboradores e funcionários serão instruídos quanto à utilização correta do Protetor Auditivo e quanto às irregularidades encontradas nos mesmo. A cada irregularidade encontrada nos Protetores auditivos o funcionário comunicará ao seu superior imediato no qual estará comunicando ao SMS por meio de comunicação formal que poderá ocorrer através de correspondência formal ou e-mail. O QSMS fará investigação quanto à irregularidade e ou mau funcionamento do Protetor Auditivo e solicitará ao setor de Suprimentos a troca da Marca e do fornecedor caso seja necessário.

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12. Treinamento: O conhecimento e o envolvimento dos trabalhadores na implantação das medidas são essenciais para o sucesso da prevenção da exposição e seus efeitos vide fotos 7 e 8 do anexo. O processo de aquisição de informação pelos trabalhadores prevê a execução de programas de treinamentos, cursos, participação em eventos e outras formas apropriadas para essa aquisição. As atividades integrantes do processo de informação devem garantir aos trabalhadores, no mínimo, a compreensão das seguintes questões:

a) Os efeitos a saúde ocasionada pela exposição ao nível de pressão sonora elevado;

b) Interpretação dos resultados dos exames audiométricos;

c) Concepção, metodologia, estratégia e interpretação dos resultados das avaliações ambientais;

d) Medidas de proteção coletivas e individuais possíveis.

Os treinamentos referentes ao Programa de Conservação Auditiva serão realizados de acordo com o Cronograma Anual de Treinamento contido no PPRA. O conteúdo específico do treinamento deverá ser provido por instrutor habilitado e com formação mínima de Técnico de Segurança do Trabalho. O conteúdo mínimo deve estar descrito neste procedimento tais como:

Ø Som X Ruídos;

Ø Fatores que Influenciam a perda auditiva;

Ø Tipos de exposição;

Ø Efeitos do Ruído;

Ø Tempo de Exposição;

Ø Limite de tolerância permitido;

Ø Precauções;

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Ø Tipos de EPI – Utilização, Conservação, Higienização, Manutenção e Guarda.

A validade dos treinamentos é de 12 (doze) meses. 13. Avaliação do Programa: Para que o PCA alcance seus objetivos é necessário que sua eficácia seja avaliada sistemática e periodicamente. A Emport Serviços Marítimos Ltda utiliza o Relatório Anual do PCMSO para avaliar se houve perda auditiva ou não na sua força de trabalho. Este relatório tem como base os dados das audiometrias realizadas. 14. Registros: Ø Relatório anual de audiometria Ø Relatórios de Medição de Pressão Sonora 15. Distribuição: O QSMS será encarregado da distribuição do PCA.

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CAPÍTULO III

EFEITOS E CONSEQUÊNCIA E EXPOSIÇÃO AO RUÍDO OCUPACIONAL

3. Os males do ruído sobre o homem podem ser graduados em três grupos diferentes: - Simples perturbações (intensidade de 30 a 60 dB(A); - Perigosas perturbações, como efeitos mentais e vegetativos (60 a 90 dB(A)); - Alterações da saúde com transtornos dos mais variados tipos (auditivo, vascular, stress, cardíacos, etc.) causados pela intensidade de 90 a 115 dB(A) praticados prolongada mente. 3.1. Os efeitos nocivos mais comuns são: - A perda de audição; - Interferência com a comunicação; - Agressão ao sono; - Problemas cardíacos; - Stress. 3.1.1 Efeitos Psicológicos: - Perda de concentração; - Perda de reflexos; - Irritação permanente; - Insegurança quanto à eficiência dos atos; - Embaraço nas conversações; - Perda de Inteligibilidade das palavras e Impotência Sexual.

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3.1.2. Efeitos Fisiológicos: - Perda auditiva e até a surdez permanente; - Dores de cabeça; - Fadiga; - Loucura; - Distúrbios cardiovasculares; - Distúrbios hormonais; - Gastrite; - Disfunções digestivas; - Alergias; - Aumento da frequência cardíaca; - Contração dos vasos sanguíneos. 3.1.3. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR): A perda induzida pelo ruído, em inglês, NoiseinducedHearingLoss, é considerada uma perda cumulativa, a qual pela destruição de células sensórias da cóclea causa a perda auditiva(MAIA, 1999). Segundo (Bento et al, 1998) a PAIR compromete as frequências altas e poupa as essências para o entendimento da fala. Entre os principais fatores que aumentam e agravam a perda auditiva é o excesso de ruído, jornadas prolongadas de trabalhos exposto ao ruído e a falta do uso do EPI (Protetor Auricular de Inserção (plug) ou Abafador de Ruído Tipo Concha). Estudos realizados pela NIOSH (Nationlallnstitute for Occupation alSefetyand Health) mostram que mais de 500.000 trabalhadores do setor civil estão expostos a níveis de ruído superiores a 85 dB(A), ou seja, acima do limite de tolerância para ruído continuo. De acordo com a (NOAH et. al 2004) 20% desses trabalhadores não utilizam sequer nenhuma proteção durante a jornada de trabalho. 3.4. A perda da audição é uma deterioração desta função. A surdez é uma perda auditiva profunda. Infelizmente o tratamento não existe em relação à surdez por se tratar de ser irreversível uma vez perdida jamais serão reconstituídas. O tratamento mais eficaz nesse caso e a prevenção com o uso de protetores e abafadores de ruído, ou medidas de ordem administrativas com a redução do tempo de exposição do trabalho, bem como o uso de proteções coletivas como, por exemplo: O enclausuramento de máquinas e equipamentos.

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CONCLUSÃO:

A Monografia em questão refere-se ao novo rumo das empresas do Segmento de Bunker quanto às legislações brasileiras em relação à exposição ocupacional ao Ruído dos trabalhadores do Segmento de Bunker. O que é e como vem se processando ao longo dos tempos a prevenção dos riscos ocupacionais em especial ao Ruído e os desafios presentes. Qual sua abrangência nos dias de hoje, se continua restrita o mundo das indústrias ou se já evoluiu para outros setores, diante de uma legislação rebuscada e criteriosa, porém sem fiscalização suficiente para atender a demanda. O que pretendemos com este trabalho é mostrar que muitas vezes a importância com a saúde do trabalhador e deixada para trás, em prol da produtividade e consequente retorno financeiro. Em pleno século XXI, ainda encontramos Instalações e processos totalmente fora dos padrões legais, além de trabalhadores que sequer são informados dos riscos ambientais a que estão expostos. Não estamos pretendendo dizer que precisamos resolver todos os problemas de imediato, mas que a proteção auditiva como sendo uma das ferramentas de defesa da saúde do trabalhador no que tange à exposição ocupacional aos fatores de riscos auditivos principalmente aos trabalhadores dos Segmentos de Bunker, Indústria Naval e Offshores que são acometidos muitas das vezes pela exposição habitual e permanente. Portanto, para que alcancemos um nível de excelência satisfatório em proteção e preservação à saúde dos trabalhadores, é que procuramos mostrar através do histórico e questões atuais, que com um Programa de Proteção Auditiva em consonância com a legislação podem trazer grandes avanços contribuindo para vencer as grandes questões que envolvem a relação de trabalho entre empregador e empregados, reafirmando que tão importante quanto produzir é proteger e preservar a saúde do trabalhador. Demonstrando assim, que uma relação trabalhista harmoniosa torna-se possível à promoção do bem-estar social e qualidade de vida a ambas as partes, além de contribuir significativamente para o sucesso da Saúde Ocupacional no Brasil em especial no Segmento de Bunker e Offshore. Por último, em 2003, com as mudanças ocorridas na Previdência Social, as aposentadorias concedidas aos trabalhadores submetidos a agentes nocivos para a saúde exigem menos tempo de contribuição e, por isso, são chamadas de aposentadorias especiais. Ate 1995, elas eram por categoria profissional. Um trabalhador que trabalha exposto a solda, óleo, ruído tinha os mesmo direitos de um trabalhador da Indústria Naval que trabalhava no escritório. Assim sendo, o governo vendo que a legislação beneficiava quem não precisava, editou a lei mudando os critérios para a concessão da aposentadoria especial, deixando de ser por categoria profissional e passando a ser concedida apenas aos expostos à insalubridade. A partir daí, deixou-se claro que o PPP foi criado para dar embasamento legal ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social quanto às informações da empresa e do trabalhador, bem como dos dados ambientais. Documento este, que estará

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também contribuindo para fins de enquadramento e processos decisórios na legislação trabalhista e previdenciária.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists – Acústica. BRASIL 2012a, Minsiterio do Trabalho. Norma Regulamentadora nª 6 – Equpamento de Proteção Individual., 2012. ______Ministerio do Trabalho. Norma Regulamentadora n º 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, 2012. ______Ministerio do Trabalho. Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e operações Insalubres, 2012. CEGA, et al. Acidente de trabalho: A importancia da higiene e segurança do trabalho, na prevenção de acidentes. Periódico Semestral. Disponível em: <http://www.revista.inf.br/contabeis07/pages/artigos/cc-edic07-anoIV-art01.pdf> Acesso em 5 de dezembro d 2014. FUNDACENTRO - (Norma de Higiene Ocupacional) NHO 01; MINISTÉRIO DO TRABALHO. Portaria 3.214/78 – Normas Regulamentadoras (NR-7, NR-9 e NR -15 – Anexos 1 e 2). Brasília – DF. 1978 NIOSH.Amendments to Noise Requirements in the Regulations for Industrial Establishments & Oil and Gas-Offshore – Hearing Protector (HPD) Selection. Apendice D. Abril, 2007. PORTAL MANUAL MERCK – Biblioteca Médica Online. Secção 19. Capitulo 210. REIS, Roberto Salvador, Segurança e Medicina do Trabalho: normas regulamentadoras / Roberto Salvador Reis – 6 ed. – ver. e ampl. – São Caetano do Sul – SP: Yendis REVISTA MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL. Ano VI. Edição 36 nº 35. Março /Abril de 2002. RENOVA, Lavandaeria Industrial. Disponivel em http://www.renova.com.br. SALIBA, TUFFI MESSIAS. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 1ª Edição. São Paulo: Editora LTR, 2004. SAVI, Giovani, Artigo Como Tratar o Ruído – 03 de agosto de 2010. 3M do Brasil. Protetor Auricular de Inserção. Disponível em: http://www.3m.com.br acesso em 10/12/2014.

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ANEXOS

Planilha de Campo para avaliação de Ruído

Data: 14/04/2014 Nome: RICARDO DEL ROSSO Setor: BUNKER Função: MARINHEIRO DE CONVÉS

Tempo de coleta: 06h:12m Ponderação de tempo: Slow Ponderação de frequência: A Nível de Limiar: 80 Nível de critério: 85 Taxa de troca: 5 Valor de pico: 145.4 Escala: 70-140 Peak TWA PTWA LAvg 145.4 145.6 87.6% 147.4

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Equipamento para Dosimetria de Ruído

Dosimetro de Ruído – Modelo DOS – 500 - INSTRUTHERM

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FOTOS

Setor/ Praça de Máquinas/acionamentos de Geradores e MCP’S:

Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) Embarcação CD Icaraí Ano – 2014 – Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA.

Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) Rebocador N Santos Ano – 2014 - Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA.

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. Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) Rebocador SM Niterói Ano – 2014 - Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA.

CONVÉS

Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) Embarcação Serra da Estrela - Ano – 2014 - Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA.

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TREINAMENTO DO PCA

Extraída do Treinamento de Conservação Auditiva – Auditório – 2014 Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA

Extraída do Treinamento de Conservação Auditiva – Auditório – 2014 Autor: PAULO FÁBIO BARROS CORRÊA

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Cabine Audiométrica

Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) – 2014.

Extraída do PCA (Programa de Conservação Auditiva) – 2014.