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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA GESTÃO DE PROJETOS COM UMA EQUIPE QUALIFICADA NA ÁRE DE ENGENHARIA DE WEB SOFTWARE Por: Rafael Vasconcelos Menezes Orientador Professora Úrsula Maruyama Rio de Janeiro 2014 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL file5 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância da qualificação e organização de todos os recursos humanos envolvidos no

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

GESTÃO DE PROJETOS COM UMA EQUIPE QUALIFICADA NA

ÁRE DE ENGENHARIA DE WEB SOFTWARE

Por: Rafael Vasconcelos Menezes

Orientador

Professora Úrsula Maruyama

Rio de Janeiro

2014

DOCUMENTO PROTEGID

O PELA

LEI D

E DIR

EITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

GESTÃO DE PROJETOS COM UMA EQUIPE QUALIFICADA NA

ÁRE DE ENGENHARIA DE WEB SOFTWARE

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Projetos.

Por Rafael Vasconcelos Menezes

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter me dado esta

oportunidade de concluir o curso e aos

professores que tiveram tanto cuidado

para repassar os seus conhecimentos.

4

DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais Natanael e

Rossana, a minha irmã e a minha noiva

que são as minhas inspirações para

seguir em frente.

5

RESUMO

Neste trabalho irei abordar a importância da qualificação e organização

de todos os recursos humanos envolvidos no projeto, para evitar qualquer tipo

de ruído e falhas.

O objetivo geral é abordar algumas ocasiões em que o gerente de

projetos deve qualificar a sua equipe.

No decorrer da monografia apontarei alguns quesitos importantes para a

gestão de projetos com uma equipe qualificada e ao mesmo tempo obter

sucesso nos projetos.

6

METODOLOGIA

A metodologia aplicada neste trabalho foi por meio de pesquisas

bibliográficas que tratam de boas praticas em gestão de projetos,

treinamentos, em sites voltados para gestão e qualidade e através de bate

papo com gerente de projetos que obtive sucesso em sua carreira e seus

projetos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conhecendo a equipe 09

CAPÍTULO II - A equipe deve saber o negócio a ser desenvolvido 12

CAPÍTULO III – Qualificando um novo recurso humano 16

CAPÍTULO IV – Reciclagem dos recursos 21

CONCLUSÃO 26

ÍNDICE DE ANEXOS 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 40

8

INTRODUÇÃO

Hoje em dia é muito comum encontrar recursos humanos não

qualificados no mercado de trabalho, muitos deles não procuram um estagio

antes de se formar, não procuram fazer cursos de especializações nem tão

pouco conversar com profissionais da área que desejam atuar futuramente,

para trocar ideias e saber se o mercado de trabalho está atraente no quesito

financeiro e se existem boas oportunidades oferecidas. Não é diferente quando

se trata da área de engenharia de software, devemos procurar sempre ter a

qualidade em nossa equipe para obter sucesso em todos os projetos, e para

isso acontecer o gerente de projeto deve ter uma visão muito racional, não só

pensando no produto ou serviço a ser entregue mas também em toda estrutura

e qualidade da equipe.

O resultado positivo vem através de muito esforço e dedicação, quando

se tem uma equipe qualificada e preocupada na qualidade do produto ou

serviço, isto acontece de forma natural.

9

CAPÍTULO I

CONHECENDO A EQUIPE

...Conhecer vai muito além do que saber quem é.

Em primeiro lugar o gerente de projeto deve conhecer sua equipe, fazer

uma analise de todos os recursos que existem à sua disposição, para facilitar o

seu gerenciamento, pois cada um de sua equipe possui comportamentos

diferentes, uma única equipe pode ser composta por pessoas brincalhonas,

bravas, e detalhistas. Para o projeto ser bem sucedido é necessário que o

gerente use aquilo que há de melhor em cada um de seus recursos, não

permitindo que seus pontos fracos prejudiquem a produtividade de toda a

equipe e o sucesso do projeto. O gerente deve saber qual é a deficiência de

cada um, sendo ele um desenvolvedor, analista de sistemas, analista de banco

de dados, analista de teste, arquiteto se software analista de requisitos,

estagiário ou qualquer outro profissional.

Em uma contratação, embora o gerente tenha gostado do currículo do

profissional, perceba que o mesmo tenha a experiência necessária para

exercer alguma função, tenha um perfil técnico muito bom, ele ainda não

conhece o seu recurso.

Para conhecer uma equipe é necessário um certo tempo de convivência,

com isso, o gerente irá saber se o recurso é proativo, se tem o raciocínio lento,

seu comportamento, suas qualidades e defeitos.

O ideal a ser feito é observar, enxergar e escutar mais as pessoas. As

necessidades e os desejos são individuais, ou seja, o que motiva um pode

desmotivar outros. Existem colaboradores que precisam ser mais cobrados,

enquanto outros, nem tanto. Comparo os membros de uma equipe aos filhos.

Cada um requer uma estratégia certa para educá-los.

10

Decisões corretas sobre pessoas exigem conhecimentos de suas

individualidades e de como as habilidades de cada um podem ser

reconhecidas e utilizadas da melhor maneira.

O ser humano deve ser visto e valorizado. Sem dúvida, algumas das

maiores necessidades da natureza humana são: sentir-se importante, ser

reconhecido e ser valorizado. Infelizmente, ainda existem muitos discursos e

poucas ações práticas em relação à valorização das pessoas. Sem a

participação, o diálogo, o reconhecimento e o estímulo às pessoas, dificilmente

conseguirá obter uma melhoria significativa na qualidade de vida no trabalho e,

consequentemente, um aumento significativo da produtividade. Estudos

revelam que o bom relacionamento é mais importante para a retenção de

pessoas talentosas do que as políticas amplas da empresa, tais como salários

e regalias.

Um líder que não conhece a sua equipe adota sempre as mesmas

estratégias para todos os membros da equipe, sendo isso muitas vezes uma

das principais causas de desmotivação, descontentamento e conflitos. Fazer

pessoas trabalharem é fácil, porém, estimular a se conhecerem, aprimorando o

que possuem de melhor, ou seja, os pontos fortes, e a desenvolver suas

oportunidades de melhoria nos pontos fracos, objetivando resultados coletivos,

agregando valor a suas vidas pessoal e profissional, ou seja, ajudando a

despertar o que cada um possui de melhor, é só para os verdadeiros líderes.

Alguns gerentes procuram profissionais que já trabalharam em projetos

que eles sabem que tiveram resultados positivos, ou seja, a partir do bom

trabalho feito pelo profissional, o mesmo se torna requisitado para trabalhar em

outros projetos e ele passa a ser uma referencia no mercado de trabalho

fazendo com que seu preço valorize, com isto, segue os aumentos de salário,

oportunidades melhores, cargos maiores, e outros benefícios.

Existem algumas vantagens de ser um profissional qualificado.

Apresentar bons resultados e ser produtivo é fundamental para que o

profissional construa uma carreira de sucesso, e principalmente para que seja

valorizado no ambiente de trabalho. O colaborador que não consegue se

planejar e estabelecer metas para organizar seu trabalho, dificilmente será

11

reconhecido, uma vez que a empresa necessita deste retorno positivo para o

seu desenvolvimento.

Ser produtivo não é apenas realizar tarefas pré-estabelecidas ou cumprir

responsabilidades, mas pensar em novas ideias, dar sugestões e até mesmo

sugerir melhorias. Proatividade e produtividade caminham lado a lado, uma vez

que um profissional que pensa como sendo parte da organização, com certeza

agirá da mesma maneira, de acordo com os objetivos e necessidades da

empresa em que atua. (Leia um pouco mais sobre a importância da

qualificação da equipe no anexo 1 e o que um gerente de projeto diz a respeito

disso no anexo 5.)

12

CAPÍTULO II

A EQUIPE DEVE SABER O NEGÓCIO A SER

DESENVOLVIDO

...Ouvir pessoas com conhecimento é essencial.

Nem sempre os profissionais de desenvolvimento de sistemas de

soluções tem noção do negocio que o cliente está pedindo, por exemplo, um

cliente pede para criar um sistema que faça toda a parte de gestão

administrativa de um Shopping Center qualquer, a equipe que irá desenvolver

este software não tem ideia nenhuma de como funciona a administração de

um Shopping, por isso existe uma necessidade de qualificar, treinar e explicar

como funciona o negócio.

É comum encontrar profissionais que apesar de ser extremamente

competente do ponto de vista técnico, encontram grandes dificuldades para

entender o negocio que o cliente esta pedindo, pois nunca estudou, nem leu e

nem se interessou, até existir alguma oportunidade em que o profissional

tivesse que aprender sobre o assunto.

No caso onde a equipe não conhece nada ou quase nada sobre o

negocio, é importante que o gerente invista em alguns itens como:

• Palestras especificas sobre o assunto.

As palestras não tem o objetivo de formar nenhum profissional, mas sim

fazer com que ele entenda um pouco sobre o assunto e alimente suas

curiosidades.

• Opinião especializada.

13

A opinião especializada é a ferramenta e técnica mais usada pelos

processos do Guia BMBOK, ela pode ser obtida por meios de consultas

individuais, discussões de grupo e pesquisas de opinião. Ela é citada em

28 dos 47 processos do guia e por isso, deve sempre ser considerada. Ouvir

pessoas com muito conhecimento é essencial!

• Brainstorming.

Existe também uma técnica muito utilizada em varias empresas com o

objetivo de aprimorar o conhecimento e melhorar o desempenho da equipe

que se chamada Brainstorming. Em poucas palavras o Brainstorming propõe

que um grupo de pessoas se reúnam e utilizem seus pensamentos e ideias

para que possam chegar a um denominador comum, a fim de gerar ideias

inovadoras que levem um determinado projeto adiante. Nenhuma ideia deve

ser descartada ou julgada como errada ou absurda, todas devem estar na

compilação ou anotação de todas as ideias ocorridas no processo, para depois

evoluir até a solução final.

• Comunicação

A comunicação certamente é uma das áreas de conhecimento mais

importantes para o gerente de projetos, senão for a mais importante. Ela

representa cerca de 90% do tempo do gerente de projetos e é o elo de ligação

entre as pessoas, as ideias e as informações. Além disso, a maioria dos

problemas dos projetos são oriundos de falha de comunicação e existe uma

forte correlação entre o desempenho do projeto e a habilidade do gerente de

projetos em administrar as comunicações.

Segundo o Guia PMBOK, o gerenciamento das comunicações do

projeto inclui os processos necessários para assegurar que as informações do

projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas e

organizadas de maneira oportuna e apropriada.

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Tem como principais objetivos:

1. Conectar as diversas partes interessadas apesar de seus diferentes

interesses e culturas para atender os objetivos do projeto;

2. Fornecer as ligações críticas entre pessoas e informações necessárias

para comunicações bem-sucedidas;

3. Garantir a geração, disseminação, armazenamento, recuperação e

descarte de informações do projeto;

4. Manter as partes interessadas “alinhadas”.

O anexo abaixo mostra de forma bem humorada problemas comuns de

comunicação em projetos:

Quando o gerente de projetos marcar uma reunião com o cliente, e o

analista de requisitos começa a levantar os requisitos que o sistema deve ter,

ele deve ser bem detalhista, perguntar tudo o que o sistema deve e o que não

deve ter, como deve acontecer, quais regras de negócios, como deve reagir,

qual a cor, e diversas outras questões, é claro que se o projeto for muito

grande, haverão muitas reuniões para levantar requisitos.

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Estes requisitos levantados, devem ser passados para a equipe técnica,

de banco de dados, desenvolvedores, designers, e quaisquer outras partes

envolvidas no desenvolvimento do projeto. Por isso, a comunicação deve estar

perfeita, para não haver erro de forma alguma no decorrer do projeto, porque

cada erro de comunicação gera um mal entendido, e cada mal entendido pode

gerar uma demanda feita de forma errada, e cada demanda errada gera custos

negativos para empresa. (Leia um pouco mais sobre a importância da

comunicação no anexo 2)

16

CAPÍTULO III

QUALIFICANDO UM NOVO RECURSO HUMANO.

...Treinar é a palavra chave para o sucesso.

Há necessidade também de qualificar um recurso novo quando o

mesmo entra no projeto, pois ele ainda não conhece as metologias da

empresa nem os negócios que a empresa oferece.

Existe uma questão muito grave que atinge algumas empresas de

tecnologias que é a falta de treinamento.

A falta de tempo é uma das coisas que faz causar a falta de

treinamento.

Segue um exemplo. O projeto foi mal gerenciado, e a equipe vive na

correria do dia a dia, todos não tem nem tempo para respirar direito, o novo

recurso acaba tendo que aprender tudo sobre o projeto as pressas de uma

forma não muito legal, e isto gera um risco para o projeto. O recurso pode não

ter adquirido total conhecimento do projeto e acabar desenvolvendo alguma

demanda errada.

O novo recurso deve aprender sobre o sistema ou serviço que a

empresa vende, sendo necessário ter uma equipe de treinamento para cumprir

este propósito, explicando o funcionamento do sistema, esclarecendo,

ensinando e tirando duvidas sobre o negócio.

Treinar é a palavra chave para o sucesso. Apesar do principal objetivo

dos treinamentos ser a lucratividade da empresa, eles também acabam

contribuindo para a vida profissional e pessoal do colaborador. É comum que

as algumas organizações invistam tanto em treinamentos técnicos como

comportamentais, já que têm metas estratégicas a serem alcançadas. Essas

metas normalmente estão relacionadas ao faturamento.

Os treinamentos também ajudam as pessoas a discutir problemas do

negócio para criar melhorias, sendo assim, os benefícios são inúmeros, entre

17

eles o desenvolvimento profissional e pessoal dos trabalhadores.

O treinamento tem que ser utilizado para somar conhecimento ao

profissional ou para calibrar algum conhecimento já existente.

“Treinamento é um processo de assimilação cultural a

curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar

conhecimento, habilidades ou atitudes relacionadas

diretamente à execução de tarefas ou à otimização no

trabalho” (MARRAS 2001, p.145).

É a atividade que se responsabiliza por transmitir conhecimentos e

desenvolver potencialidades, suprindo as necessidades do profissional e da

empresa, conseguindo uma mão de obra qualificada e com preparação para

superar os obstáculos e desafios que porventura surgirem. Sobre o assunto,

Chiavenato, da sua contribuição e afirma que:

“A conceituação de treinamento apresenta significados

diferentes. Antigamente alguns especialistas em RH

consideravam o treinamento um meio para adequar cada

pessoa ao seu cargo e desenvolver a força de trabalho da

organização a partir dos cargos ocupados. Mais

recentemente passou-se a ampliar o conceito,

considerando o treinamento um meio para alavancar o

desempenho no cargo. Quase sempre o treinamento tem

sido estendido como o processo pelo qual a pessoa é

preparada para desempenhar de maneira excelente as

tarefas específicas do cargo que deve ocupar.

Modernamente, o treinamento é considerado um meio de

desenvolver competências nas pessoas para que elas

tornem-se mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim

de contribuir melhor para os objetivos organizacionais, e

cada vez mais valiosos. Assim o treinamento é uma fonte

18

de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam

efetivamente para os resultados do negócio.”

Chiavenato (1999, p.294),

Goldstein (1991) definiu treinamento como sendo “uma aquisição de

atitudes, conhecimentos, habilidades ou regras que resultem num melhor

desempenho no trabalho, obtidos por meio de análise de tarefas e princípios

da tecnologia instrucional”. Em uma empresa é essencial que as pessoas

tenham essas habilidades, esses conhecimentos que tornem os processos

organizacionais mais ágeis.

“...Treinar a equipe de funcionários é fundamental para a

empresa conseguir maior uniformidade de pensamento e

de propósito, e também para avaliar quais são os

colaboradores que de fato estão empenhados em

executar um bom trabalho. Treinar e capacitar os

recursos humanos não é despesa, e sim um investimento

dentro da organização.” (GOBE et al.. (2000, p.20).

Portanto, uma organização que procura prestar serviços de modo

eficiente deve investir no desenvolvimento de pessoas, pois deste modo estará

investindo na própria qualidade. Como disse Futrell (2003), o treinamento é a

“atividade que é promovida por uma empresa com intuito de oferecer ao

profissional a oportunidade de receber conhecimentos, informações,

habilidades e atitudes relacionadas ao trabalho, que resultem numa melhoria

do desempenho no ambiente de trabalho”.

A esse respeito, Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001)

ainda discorrem que o treinamento deve ser “priorizado

quando uma nova realidade se apresentar a organização

e deve preparar as pessoas para o enfrentamento e

execução imediata das diversas tarefas peculiares, dando

19

oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal,

não apenas no cargo que ocupam naquele momento,

mas também em outros que o colaborador possa vir a

exercer”.

Sendo assim, fica fácil compreender que para qualquer empresa que

pretenda obter resultados superiores nesse atual mercado competitivo, o

investimento nas pessoas representa um dos caminhos. O primeiro passo é

compreender que todo ser humano é dotado de potencial produtivo. O que

varia é o grau com que o potencial de cada um é utilizado ou aproveitado.

Então, o treinamento bem aplicado trará benefícios para a instituição.

Segue abaixo a elaboração do projeto ou programa de treinamento para

atender as necessidades diagnosticadas. Programar o treinamento significa

definir seis componentes básicos, conforme ressalta Chiavenato (2004):

“Quem deve ser treinado; Como deve ser treinado; Em que área; Por quem;

Onde; Quando e para que treinar, a fim de atingir os objetivos do treinamento”.

20

Após o treinamento podemos dizer que o recurso já tem um

conhecimento básico do sistema, é claro que, o recurso irá se adaptar com o

passar do tempo, e nenhum gerente em plena consciência irá passar alguma

atividade que tenha um risco ou uma urgência grande que o recurso não esteja

apto a fazer, os primeiros passos sempre são de atividades simples que não

causam um impacto grande no sistema. (Leia um pouco mais sobre a

importância do treinamento no anexo 3.)

21

CAPÍTULO IV

RECICLAGEM DOS RECURSOS

Existem muitas empresas que começaram no mercado da tecnologia

muito cedo, algumas empresas nomeadas no mercado estão caminhando

muito bem, como por exemplo a Google, cresceu de uma forma surpreendente

e veio acompanhando a tecnologia, e outras empresas estão sobrevivendo até

hoje com tecnologias ultrapassadas.

As organizações vêm sofrendo transformações, devido às constantes

mudanças de tecnologias, com os novos concorrentes e um mercado cada vez

mais fechado, desta forma, as empresas precisam se atualizar e procurar

sempre novas técnicas e métodos para se fortalecerem e agregar valor a sua

empresa através da redução de seus processos.

Um dos maiores avanços tecnológicos que aconteceu nestes últimos

anos, foi a geração móbile, desenvolvimento de sistemas e jogos voltados para

smartphones e tabletes. A procura por profissionais que possui experiências

com desenvolvimento móbile aumentou consideravelmente muito, as

empresas queriam e ainda querem investir em sistemas móbile, as empresas

se preocupam cada vez mais com a flexibilidade que podem oferecer a seus

clientes para acessar seus sistemas, com isso, com certeza a produtividade

do cliente aumenta.

De acordo com uma pesquisa feita recentemente com pessoas da faixa

etária de 18 a 35 anos pela empresa Aruba Networks, 86% dos entrevistados

têm dois ou mais dispositivos móveis conectados, 64% possuem três ou mais

dispositivos móveis conectados, 39% possuem quatro ou mais, logo aparece a

importância de investir em desenvolvimento móbile. (Veja mais detalhes no

anexo 4)

Estas empresas com tecnologias ultrapassadas, quando recebem

projetos que necessitam de tecnologias atuais, as mesmas tem 4 opções.

1ª opção: Abandonar o projeto, por não ter os recursos com as

qualidades necessárias.

22

2ª opção: Contratar novos recursos que possui a especialidade

necessária para desenvolver o projeto.

3ª opção: Terceirizar o projeto.

4ª opção: Reciclar os funcionários antigos para aprender a nova

tecnologia.

Eu poderia falar mais sobre todas estas opções, mas o nosso foco é na

reciclagem.

A quarta opção é muito importante, porque a empresa não precisa

demitir os recursos antigos, evitando um custo de rescisão de contrato que

pode ser grande e investiria em cursos extras para os funcionários aprenderem

a nova tecnologia.

Embora a reciclagem seja uma ótima ideia, existem algumas

desvantagens. Quando a organização oferece um curso a um profissional, a

mesma acaba qualificando para a concorrência, para isso deve haver um

acordo entra as partes, em alguns casos até um contrato é viável, um contrato

que impeça o funcionário de sair da empresa por tempo determinado até o

término do projeto, mas é claro que se a empresa valorizar o recurso, ele não

vai querer sair.

A reciclagem não se limita a novas tecnologias. Também serve para

eventuais mudanças, como por exemplo, há pouco tempo atrás vivemos uma

mudança histórica, que foi o acréscimo do nono digito ao número dos

celulares.

Em dezembro de 2010 a Agência Nacional de Telecomunicações

(ANATEL), divulgou a resolução nº 553, que determina o acréscimo do nono

dígito o em todos os números de usuários do SMP, o anexo abaixo mostrará

melhor sobre os usuários da ANATEL.

23

Essa medida é válida para todo Brasil, contudo começou as alterações

pela CN 11 (Código nacional de São Paulo). Com essa medida, aumentou

para 90 milhões a quantidade de números disponíveis para o CN11.

Em 30 de outubro de 2012, através do Ato 6.305, foram estabelecidas

as datas-limite de alteração para as demais áreas:

Estas informação são encontradas no site da ANATEL no endereço

http://www.anatel.gov.br/.

• Até 31 de dezembro de 2013 para os Códigos Nacionais 12, 13,

14, 15, 16, 17, 18 e 19;

• Até 31 de janeiro de 2014 para os Códigos Nacionais 21, 22, 24,

27 e 28;

• Até 31 de dezembro de 2014 para os Códigos Nacionais 91, 92,

93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99;

• Até 31 de dezembro de 2015 para os Códigos Nacionais 31, 32,

33, 34, 35, 37, 38, 71, 73, 74, 75, 77, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86,

87, 88 e 89;

• Até 31 de dezembro de 2016 para os Códigos Nacionais 41, 42,

43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 53, 54, 55, 61, 62, 63, 64, 65, 66,

67, 68 e 69.

Segue um anexo mostrando as regiões e os anos que elas serão

afetadas pelo nono dígito. Imagem produzida em 2012.

24

Esta mudança acabou afetando muitas empresas e seus sistemas,

principalmente na área de banco de dados. A maioria dos sistemas

desenvolvidos, possui uma parte em que o usuário deve digitar o seu numero

de celular, com isso depois da mudança feita pela ANATEL, os analistas de

bancos de dados tiveram que saber e aprender sobre o nono digito, para poder

implementar nas regras e estruturas dos sistemas da empresa, provavelmente

tiveram que assistir algumas palestras, vídeos, fazer pesquisas e estudos para

saber como funcionava o nono dígito e o mais importante em qual região já

esta valendo o nono dígito.

25

Alguns obstáculos nos bancos de dados foram encontrados nesse

período de mudança. Eu trabalhei em um projeto que teve que superar estes

obstáculos e posso detalhar com maior precisão. Por exemplo, o campo no

banco de dados que guardava o numero do telefone era um campo do tipo

varchar de 10 caracteres, ou seja, guardava uma string de dez caracteres,

sendo eles 2 caracteres para o CN + oito caracteres para o número do celular,

com essa mudança a grosso modo, a equipe de banco de dados tive que

acrescentar mais um caracter no tipo de dado varchar, sendo assim, o tipo

mudaria de varchar de 10 para varchar de 11, isso mudaria a estrutura do

banco de dados e afetaria parte do sistema. Por outro lado, em paralelo com o

problema do banco de dados, os desenvolvedores tiveram que fazer as

mudanças na interface do sistema com o usuário, aumentando também a o

espaço que o usuário digitava o numero do celular.

Graças a equipe qualificada, superamos todos os obstáculos e

concluímos o projeto com sucesso.

26

CONCLUSÃO

O sucesso é o troféu a ser conquistado, e não existe sucesso sem

qualidade e raramente existirá qualidade sem uma boa gestão.

Tivemos a oportunidade de abordar três momentos em que a qualidade

da equipe é de extrema importância, a equipe deve entender o negocio a ser

desenvolvido, para reproduzir de fato o que o cliente solicitou, os novos

recursos devem receber treinamentos sobre os negócios da empresa e por

ultimo a equipe deve sempre se reciclar para novos projetos e novas

tecnologias quando a demanda exige.

Através deste trabalho conseguimos enxergar a necessidade da

qualificação da equipe para ter um projeto bem sucedido.

27

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Conteúdo de site especializado Anexo 2 >> Conteúdo de site especializado Anexo 3 >> Internet Anexo 4 >> Site Anexo 5 >> Entrevista

28

ANEXO 1

Conteúdo de site especializado

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/389

A importância de qualificação da equipe de projetos. Em plena ascensão no mundo empresarial, o Gerenciamento de Projetos exige cada vez mais profissionais qualificados, detalhistas e observadores para levantamento, controle e análise de informações e dados manipulados ao longo das fases do ciclo de vida de um projeto ou de um investimento. Gerenciar projetos não é uma tarefa simples, a mesma apresenta-se complexa e muitas vezes árdua. Exige do profissional a capacidade de discernimento e aplicação das nove áreas de conhecimento (gerenciamento de integração, gerenciamento do escopo, gerenciamento de tempo, gerenciamento de custo, gerenciamento da qualidade, gerenciamento de recursos humanos, gerenciamento de comunicações, gerenciamento de riscos e gerenciamento de aquisições) conforme Project Management Institute – PMI, escritas de forma clara e objetiva no PMBOK Guide – Guia Oficial do Conjunto de Conhecimentos do Gerenciamento de Projetos, que se entendidas e bem aplicadas se tornam práticas decisivas para o sucesso de um projeto.

É importante trabalhar com uma equipe de projeto heterogêneo, ou seja, com especialistas com diferentes formações, porém homogêneo nos conceitos de como gerenciar projetos. A partir do momento que enfoques de múltiplas disciplinas passam a operar no mesmo projeto, maiores são as chances de conflitos e, portanto, maior a necessidade de negociar soluções.

Desta forma, todas as pessoas que compõem o time precisam ter uma visão do que é o gerenciamento de projetos, ter conhecimento, pelo menos básico das fases do ciclo de vida de um projeto (iniciar, planejar, executar, controlar e encerrar), e das nove áreas de conhecimento mencionadas. Assim terão maior clareza acerca do que estão fazendo, e serão capazes de perceber o impacto de sua atuação no projeto.

Nesse sentido, cresce a importância de serem definidos objetivos claros e de pactuar prioridades, aumentando a necessidade de planejar coletivamente as atividades necessárias a atingir os requisitos do projeto proposto, aproveitando os talentos e experiências existentes na equipe.

A contribuição individual e seu impacto na fase de execução dos projetos são mais facilmente compreendidos, aumentando a participação e o envolvimento do time. A

29

troca de informações entre os membros da equipe precisa ser organizada de maneira dinâmica, de forma que o plano de comunicação possa ser melhor utilizado.

De acordo com PMBOK® Guide (2002) o trabalho do projeto envolve “exigências que competem entre si em termos de escopo, duração, custo, risco, qualidade e interessados que possuem necessidades e expectativas diferentes,” que são trabalhos gerenciados pela equipe do projeto, o que evidencia o importante papel do time ao longo de desenvolvimento do projeto.

A capacidade de trabalhar em equipe normalmente, não ocorre automaticamente, como consequência natural da capacidade técnica ou experiência profissional de cada indivíduo.

Criar ou aprimorar essa capacidade é o objeto do processo de desenvolvimento de equipes previamente elaborado pelo gerente do projeto no gerenciamento de recursos humanos, cujos processos principais são:

- Planejamento organizacional - identificação, documentação e atribuição de funções, responsabilidades e relações de distribuição de informações do projeto,

- Formação da equipe – conseguir que os recursos humanos necessários sejam designados e estejam trabalhando no projeto (Comprometimento, fazer parte),

- Desenvolvimento da equipe – desenvolver aptidões individuais e da equipe para melhorar o desempenho do projeto.

O que esperar de uma equipe: capacidade de criar soluções e de direcionar seus melhores esforços a objetivos comuns, de forma que os resultados apareçam em várias frentes beneficiando a equipe, patrocinadores, clientes e parceiros.

30

ANEXO 2

Conteúdo de site especializado

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/100 Importância da comunicação na Gerência de Projetos

Maria Isabel Jacob

Tecnóloga em Processamento de Dados, pós-graduada em Gestão de Projetos

pelo Ietec

Quando falamos em gerenciamento de projetos, pensamos logo em administração de

prazo, escopo e qualidade. Na verdade, a administração de todas estas áreas, requer

do gerente de projeto uma gama de habilidades e técnicas efetivas, pois muitos

elementos precisam ser coordenados. Manter um time unido e sólido, e atender as

expectativas dos stakeholders é um dos grandes desafios que um gerente de projeto

enfrenta.

Um bom plano de comunicação pode ser chave para que a execução e o controle do

projeto tenham sucesso. Na minha visão, o desenvolvimento de um bom plano de

comunicação inclui alguns importantes fatores como : administração de informação,

expectativas de stakeholders , conteúdo e precisão da informação.

Administração de informação

Durante todo o ciclo de vida de um projeto, são produzidas ou recebidas, uma grande

quantidade de informações. A Administração desta informação é a responsabilidade do

gerente de projeto. Em um plano de comunicação, devemos ter identificado de forma

clara como uma informação será gerada e distribuída. Este plano deveria identificar os

tipos de relatórios (relatórios formais, status do projeto, memorandos, etc.), a

freqüência que os relatórios serão gerados, e em que momento deverão acontecer as

reuniões.

Conteúdo das informações

31

Após a identificação dos relatórios, devem ser documentados os elementos de dados e

o nível de detalhe que cada relatório ou documento deve conter. Nesta etapa, também

é importante entender que tipo de informações , os stakeholders pretendem estar

recebendo. De nada adianta gerar uma curva S, com todo detalhe de trabalho

realizado x planejado e enviar para o gerente de suprimentos e contratação, ou ainda

gerarmos um fluxo de caixa e enviar para um supervisor de produção.

Habilidade de comunicação

A habilidade de comunicação é essencial para assegurar a compreensão de

informações durante todo o ciclo de vida de um projeto. Existem vários momentos ou

fases que habilidade de comunicação pode e deve ser aplicada. É aplicada desde o

processo de iniciação, estende-se ao plano global do projeto e de uma forma

importantíssima na entrega e encerramento do projeto.

Fazer com que o time do projeto saiba qual a sua responsabilidade, liderar e motivar a

equipe e fazer com que os stakeholders estejam bem informados é considerado uma

habilidade de comunicação.

Precisão

Independente do destino, ou do resultado que a mesma deva apresentar, a

informação deve ser clara, objetiva e precisa. A tentativa de suavizar uma informação

ruim, ou omitir a informação, pode acarretar uma queda do gerente de projeto. Em

contrapartida, tentar enfeitar demais uma resultado bom que o projeto vem

apresentando, também não é interessante para um gerente.

Um gerente de projeto honesto e que mostra segurança nas informações que gera,

conseguirá obter de seu time a motivação necessária para o sucesso do projeto.

Expectativas de stakeholders

Estudar e entender as expectativas dos stakeholders do projeto, pode ajudar na

geração de relatórios e em momentos de decisões no projeto.

Conhecendo as expectativas , dos membros do time e todos stakeholders , minimiza o

risco de desinformação , frustração ou insucesso do projeto.

Comunicação e o plano global do projeto

Analisando cada uma das áreas de conhecimento de um plano global de projeto,

consegui em cada uma delas, encontrar um pequeno espaço para aplicar algum tipo

32

de habilidade ou técnica de comunicação. Por exemplo no planejamento de Escopo,

para executar um bom planejamento e detalhamento do escopo de um projeto, o

gerente precisa obter informações sobre o projeto. A partir da autorização de início do

projeto, efetuada formalmente pelo project charter, o gerente de projeto passa a

conhecer o produto que será desenvolvido, a necessidade do negócio, premissas,

objetivos e restrições do projeto. A partir daí tudo envolve comunicação. É necessário

obter informações precisas de quando o projeto deve iniciar, quanto ele deve custar e

principalmente qual o produto e sub-produtos serão gerados. Se acontecer uma

descrição errada do produto, ou se no planejamento do escopo não estiver claro o que

está dentro e fora do escopo, o projeto pode não ter fim. Para isto, além de aplicar

todas as técnicas e habilidade de planejamento de escopo, também precisamos de

uma ajuda da área de comunicação, pois precisamos adquirir informações de pessoas

especializadas no desenvolvimento do produto.

Ao buscar e receber estas informações, estamos exercitando a comunicação, pois

existe um emissor, um receptor e uma mensagem, que poderá ser clara ou não, isto

também dependerá de que forma a mensagem está sendo enviada ou recebida, se

estamos utilizando a documentação prevista no projeto e de forma eficaz.

Isto se aplica a todas as áreas. Sempre que necessitamos efetuar um planejamento de

escopo, prazo, custos, recursos humanos, qualidade, risco ou suprimentos, sempre

existirão pessoas se comunicando. Pessoas solicitando ou recebendo informações,

pessoas informando e pessoas sendo informadas. De que forma tudo isto vai

acontecer ? Estamos preparados para as reuniões ? Conhecemos o suficiente do

produto que será desenvolvido ? Os prazos estão corretos ? Qual o custo do projeto ?

Este sub-produto esta no escopo do projeto ? Precisamos alterar o prazo ? Alterando o

prazo a qualidade será mantida ? E se a máquina quebrar, o projeto atrasa? Qual a

posição do projeto ?

Percebam que em todas as áreas, será necessário a solicitação e obtenção de

informação, ou seja, estaremos sempre nos comunicando.

Outras considerações

Muitas pessoas acreditam que possuam habilidade de comunicação, e talvez, até

mesmo por esta razão, não se é dado a devida importância ao plano de comunicação

em um projeto. Porém, este assunto é muito mais amplo e complexo, e não se

estende a apenas um plano escrito. A habilidade de comunicação, é uma técnica que

requer muito estudo e leitura.

Pequenas falhas de comunicação podem levar um projeto ao caos total. Em toda

minha experiência, seja ela adquirida em meu trabalho, ou em meus estudos, já

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presenciei situações, causadas por falha de comunicação, que geraram um grande

desgaste na relação entre os envolvidos no projeto.

Um simples gesto ou uma expressão facial, não compreendida de forma correta, em

uma reunião de abertura de projeto, pode fazer com que este nem ao menos se inicie.

Uma simples brincadeira ligada a um time de futebol, que é o favorito do sponsor do

projeto, pode não parecer verdade, mas pode por tudo a perder. Falar de uma forma

mais enérgica com uma pessoa chave do time, em um dia em que este brigou com a

esposa pode causar sérios danos à produtividade do projeto. Uma pequena distração,

no momento em que se está elaborando um plano, como por exemplo, deixar de

escrever um item de fator de encerramento do projeto, pode levar um projeto a ter

um ciclo de vida infinito.

Em resumo um processo de coordenação de atividades, informações e decisões, tem

que ser um processo que reuna critérios, planejamento, documentação , e também a

arte de se comunicar.

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ANEXO 3

Internet

http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/treinamento-desenvolvimento/a-

importancia-da-aplicacao-de-treinamento-nas-organizacoes

A importância da aplicação de treinamento nas organizações

Maiara Tortorette Desde a implantação das primeiras fábricas e indústrias no mundo corporativo, o treinamento já era utilizado como ferramenta de organização e qualificação do trabalho. Com o passar dos anos, esse processo ganhou ainda mais força e se tornou essencial para as empresas que pretendem se destacar no mercado e que apostam em bons profissionais para oferecer serviços de qualidade. Muito mais do que passar conhecimento, os treinamentos têm como objetivo capacitar profissionais que, por sua vez, devem atender as expectativas das empresas. Treinar é a palavra chave para os que almejam sucesso, e muitas organizações já contam com planejamentos e programações especiais, focadas em suas necessidades, para construir equipes preparadas e atualizadas. Para Carlos Cruz, Coach Executivo, apesar do principal objetivo dos treinamentos ser a lucratividade da empresa, eles também acabam contribuindo para a vida profissional e pessoal do colaborador. “É comum que as organizações invistam tanto em treinamentos técnicos como comportamentais, já que têm metas estratégicas a serem alcançadas. Essas metas normalmente estão relacionadas ao faturamento ou crescimento do market share”, explica. “Os treinamentos também ajudam as pessoas a discutir problemas do negócio para criar melhorias; sendo assim, os benefícios são inúmeros, entre eles o desenvolvimento profissional e pessoal dos trabalhadores”. Fazer uma apresentação dinâmica ou passar as informações de forma simples e compreensiva pode não ser suficiente para atrair o interesse dos ouvintes. Um treinamento mais personalizado e focado nas reais necessidades de cada equipe, ou de cada profissional, é a melhor forma de fazer o investimento valer a pena. Para Edna Bedani, gerente de desenvolvimento de Recursos Humanos da Ticket, o funcionário deve ter um envolvimento com o assunto que for abordado, pois apenas dessa forma conseguirá se identificar com o conteúdo e aplicá-lo na sua rotina de trabalho. “Eu acho que o treinamento tem que ser utilizado para somar conhecimento ao profissional ou para calibrar algum conhecimento já existente. Se o colaborador não entender que está recebendo determinada orientação para que a atividade dele melhore, seja mais produtiva e com mais qualidade, dificilmente irá valorizar a informação que está recebendo”, esclarece. “O alinhamento e a comunicação entre gestor, organizador, RH e os funcionários que recebem o treinamento é fundamental nesse processo”.

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ANEXO 4

Site

http://www.mobifeed.com.br/como-a-geracao-mobile-esta-transformando-o-local-de-trabalho/ Como a geração mobile está transformando o local de trabalho? Veja!

Você está pronto para a Gen Mobile (Geração Móvel)? De acordo com a Aruba Networks, que

recentemente realizou um estudo global sobre a questão, os dispositivos móveis estão criando

uma nova geração de empregados para os quais os "smartphones vão além do entretenimento

pessoal e BYOD”. Agora, eles estão moldando sua vida profissional em torno de dispositivos

móveis.

Se você acha que a Gen Mobile é igual à geração do milênio, pense novamente. O levantamento

constatou que, embora a maioria deles realmente se enquadre na faixa etária de 18 a 35 anos, a

Gen Mobile inclui funcionários de todas as idades.

Ao invés de faixa etária, a Gen Mobile é definida por sua dependência dos dispositivos móveis

e conectividade com a internet para trabalhar da maneira que eles querem trabalhar. Os

números impressionam:

- 86% dos entrevistados têm dois ou mais dispositivos móveis conectados;

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- 64% possuem três ou mais dispositivos móveis conectados;

- 39% possuem quatro ou mais.

Porque eles gostam de se conectar em qualquer lugar, uma grande maioria da Gen Mobile

prefere que seus empregadores ofereçam conexões de internet Wi-Fi gratuitas.

Então como é que a Gen Mobile quer trabalhar?

Flexibilidade pode aumentar a produtividade

Longe de ser um sinal de preguiça, o desejo de flexibilidade é muitas vezes apenas um desejo

de trabalhar de forma mais eficiente. 45% dos entrevistados em geral dizem que trabalham de

forma mais eficiente antes das 9h ou após as 18h. Nos EUA, esse número foi de 55%.

Flexibilidade pode ajudar seu negócio a atrair e reter funcionários

Impressionantes 70% dos entrevistados preferem horários flexíveis para trabalhar do que das 9

às 17h, por exemplo, e até mesmo trabalhar das 9 às 17h e sair mais cedo às sextas-feiras.

Flexibilidade pode gerar economia

Mais da metade dos entrevistados dizem que preferem poder trabalhar em casa ou remotamente,

de dois a três dias por semana, do que receber um salário 10% mais alto. Isto foi comprovado

entre os mais jovens da Gen Mobile, que estão no nível básico com salários mais baixos e

espera-se que se preocupem mais com dinheiro.

A flexibilidade não vai desaparecer

Globalmente, 37% dos entrevistados esperam trabalhar mais remotamente em 2014. Para os

membros mais jovens da Gen Mobile, 49% esperam poder fazê-lo.

Flexibilidade beneficia o equilíbrio entre vida e trabalho

Os membros mais jovens da Gen Mobile são mais propensos do que outros grupos a usar

aplicativos móveis como o Facebook (17%) e Twitter (14%) no trabalho, mas também são 20%

mais propensos a acessar e responder e-mails de trabalho em seus dispositivos móveis. Quase

dois terços (63%) disseram que seus dispositivos móveis os ajuda a gerenciar sua vida melhor,

e um melhor equilíbrio entre vida e trabalho significa que os funcionários são mais felizes.

Flexibilidade não significa trabalho

A mobilidade pode levar ao esgotamento se os funcionários sentirem que devem estar "de

plantão" dia e noite. Cerca de dois terços (64%) da Gen Mobile dizem que precisam de tempo

desconectados – momento em que eles podem separar-se de seus dispositivos móveis.

O que isso tudo significa para o seu negócio?

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Se você quer atrair e reter a nova geração de trabalhadores – Gen Mobile – você tem que

repensar as horas e ambientes de trabalho típicos, em favor da forma como os funcionários

móveis querem trabalhar.

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ANEXO 5

Entrevista

Entrevista rápida realizada com a Gerente de projetos Luciana Loureuro da

empresa BRQ.

Qual é a importância da qualificação da equipe?

Na minha opinião, a qualificação é essencial mas não sozinha e não define um

bom profissional. O que valorizo em minha equipe é qualificação mais

experiência mais atitudes (comportamentos), para mim, um profissional tem

que ter estes três pilares bem fundamentados terá um futuro brilhante em

qualquer equipe.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CHIAVENTATO, Idalberto.Recursos Humanos. 5 ed.São Paulo: Atlas, 1998; GOBE, Antônio Carlos ET al. Administração de Vendas. São Paulo: Saraiva, 2000. MARRAS, P.J. Administração de Recursos Humanos: subsistemas de treinamento e desenvolvimento. 3.ed. São Paulo: Futura, 2000. GOLDSTEIN, I. L. Training in work organizations. In: DUNNET; HOUGH (Orgs). Handbook of industrial and organizational psychology. 2. ed. California: Consulting Psychology Press, 1999. http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Artigo/7806/voce-conhece-a-sua-equipe.html, em 03, maio 2012

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I 09

Conhecendo a equipe

CAPÍTULO II 12

A equipe deve saber o negócio a ser desenvolvido

CAPÍTULO III 16

Qualificando um novo recurso humano

CAPÍTULO IV 21

Reciclagem dos recursos

CONCLUSÃO 26

ÍNDICE DE ANEXOS 27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 40