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IREI folité enico dajGuarda Polytechnic of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Gestão Sara Fernanda Cerquido Pimenta outubro 1 2014

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IREIfolitéenicodajGuarda

Polytechnicof Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Gestão

Sara Fernanda Sá Cerquido Pimenta

outubro 1 2014

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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Sara Fernanda Sá Cerquido Pimenta

Licenciatura em Gestão

Outubro 2014

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Relatório de Estágio 2013/2014

I | P á g i n a

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

Sara Fernanda Sá Cerquido Pimenta

Licenciatura em Gestão

Outubro 2014

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Relatório de Estágio 2013/2014

II | P á g i n a

Dedicatória

Aos meus pais e avós, que com muito sacrifício e compreensão, com todo o seu

amor, carinho, força e apoio, me proporcionaram tirar esta licenciatura. À minha amiga

Patrícia Rodrigues, que esteve sempre lá, que me ajudou e apoiou.

A todos eles uma enorme palavra de gratidão e de consideração para o resto da

minha vida.

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Relatório de Estágio 2013/2014

III | P á g i n a

Agradecimentos

Agradeço desde já a todas as pessoas que me ajudaram e acreditaram que eu era

capaz de tirar esta licenciatura.

Quero agradecer em especial aos meus pais, avós e irmã por toda a ajuda, apoio

e compreensão que tiveram comigo. À minha grande amiga Patrícia Rodrigues que

sempre me apoiou, nos bons e maus momentos, acreditando sempre que eu era capaz.

À professora Maria Manuela Natário, minha orientadora de estágio, pelo

acompanhamento que me prestou, pela disponibilidade, compreensão, simplicidade e

paciência que teve comigo na elaboração deste relatório.

À Amtrol-Alfa por me ter proporcionado a realização do estágio. Agradeço à

Drª. Isabel Maria por todo o carinho, amizade, disponibilidade, ajuda, apoio e simpatia.

À Drª. Olga Machado por ter sido a minha orientadora de estágio na empresa e pela sua

simpatia, ajuda e apoio.

À Drª. Elisabete Silva e à Drª. Andreia por toda a ajuda, simpatia,

disponibilidade e conhecimentos que me transmitiram.

Agradeço também à Susana Costa, à Rosa Maria e à Adelina por toda a alegria,

simpatia, acolhimento, carinho e companheirismo.

O meu muito obrigado também à Sandrina, à Beatriz, à Paula, à Sara, à

Agostinha, ao Sr. Delfim, ao Sr. Joaquim, ao Sr. Paulo Sardinha, ao Sr. Fernando, ao Sr.

Serafim, à Lurdes, à Paula e ao Sr. Machado pela forma como me acolheram, pela

simpatia e alegria que sempre demonstraram e pela ajuda e apoio que me deram.

À Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda

pela forma como me acolheram e também a todos os funcionários, em especial os

docentes, que me permitiram adquirir conhecimentos que utilizarei na minha vida

futura.

Por último agradeço a todos os meus amigos e colegas que me acompanharam

neste percurso.

A todos eles, o meu muito obrigado.

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Relatório de Estágio 2013/2014

IV | P á g i n a

Identificação

Aluna: Sara Fernanda Sá Cerquido Pimenta

Número de aluno: 1010134

Curso: Gestão

Orientador de Estágio no IPG: Professora Manuela Natário

Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto

Politécnico da Guarda

Empresa: Amtrol-Alfa Metalomecânica, S.A.

Morada da Empresa: Lugar dos Pontilhões Brito,

4801-909, Brito, Guimarães

Contacto da Empresa: Tel.: 253 540 200 / Fax: 253 540 274

Orientador de Estágio na Empresa: Dra. Olga Vale Machado

Duração do Estágio: 400 Horas

Início do Estágio: 10 de Março de 2014

Conclusão do Estágio: 6 de Junho de 2014

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Relatório de Estágio 2013/2014

V | P á g i n a

Plano de Estágio

O estágio curricular, realizado na empresa Amtrol-Alfa, decorreu na área da

Direção Financeira a qual está dividida em:

Contabilidade, onde foram abordados temas como:

- Contas a pagar (registo, classificação e pagamento de faturas de fornecedores)

- Contas a receber (registo, classificação e recebimento de faturas de clientes)

- Processamento de salários

- Outras operações relevantes

Fiscalidade:

- Apuramento e registo de diferentes tipos de imposto

- Preparação de diferentes declarações fiscais e de segurança social

Controlo de Gestão:

- Tipo de custeio usado pela empresa

- Tipos de controlo de desvio e sua implementação

- Apuramento e contabilização dos desvios ao custo de standard.

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Relatório de Estágio 2013/2014

VI | P á g i n a

1 Resumo

O estágio realizou-se na Amtrol-Alfa (AA) Metalomecânica, S.A., empresa que

se dedica à produção de garrafas de gases de baixa e alta pressão. A AA tem na sua

carteira de clientes as principais empresas petroquímicas distribuidoras de Gases de

Petróleo Liquefeitos (GPL), exportando os seus produtos para mais de 100 países.

O estágio teve como objetivos o conhecimento e funcionamento do

departamento da Direção Financeira e para isso, a estagiária realizou trabalhos nas áreas

de contabilidade, fiscalidade e controlo de gestão.

Neste relatório dá-se a conhecer a entidade onde a estagiária realizou o estágio e

os trabalhos desenvolvidos nas diferentes áreas, como foi referido anteriormente.

Palavras-Chave: Gestão, Gestão Financeira, Controlo

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Relatório de Estágio 2013/2014

VII | P á g i n a

Índice

Dedicatória ..................................................................................................................... II

Agradecimentos ............................................................................................................ III

Identificação .................................................................................................................. IV

Plano de Estágio .............................................................................................................. V

Resumo .......................................................................................................................... VI

Índice ........................................................................................................................... VII

Índice de Figuras .......................................................................................................... IX

Índice de Anexos ........................................................................................................... XI

Glossário de Siglas ...................................................................................................... XII

Introdução ....................................................................................................................... 1

Capítulo I - Caracterização da Empresa .................................................. 2

1.1 Identificação da Empresa ................................................................................ 3

1.1.1 Historial da Amtrol-Alfa ............................................................................ 4

1.1.2 Estrutura Organizacional ............................................................................ 6

1.1.3 Produtos da Empresa .................................................................................. 7

1.1.4 Política de Qualidade ................................................................................ 10

1.1.5 Clientes ..................................................................................................... 11

1.1.6 Prémios de Design .................................................................................... 12

1.2 Caracterização da Atividade da Empresa ................................................... 13

1.2.1 Garrafa Tradicional em Aço ..................................................................... 13

1.2.1.1 Matéria-Prima ....................................................................................... 13

1.2.1.2 Constituição da Garrafa ........................................................................ 13

1.2.1.3 Processo de Fabrico ................................................................................. 14

1.2.2 Garrafa CoMet .......................................................................................... 34

1.2.2.1 Constituição da Garrafa ........................................................................ 34

1.2.2.2 Processo de Fabrico .............................................................................. 35

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Relatório de Estágio 2013/2014

VIII | P á g i n a

Capítulo II - Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio ................... 40

2.1 Contabilidade ................................................................................................. 41

2.1.1 Imobilizados (POC) ou Ativos Fixos Tangíveis (SNC) ........................... 42

2.1.2 Reconciliação Bancária ............................................................................ 43

2.1.3 Projetos de Investimento .......................................................................... 44

2.1.4 Custeio ...................................................................................................... 45

2.1.5 Transportes ............................................................................................... 46

2.2 Fiscalidade ...................................................................................................... 47

2.2.1 Validação do Número de IVA de Clientes ............................................... 47

2.2.2 Organização e Arquivo de Documentos ................................................... 47

2.3 Controlo de Gestão ........................................................................................ 49

2.3.1 Análise dos Rejeitados ............................................................................. 49

2.3.2 Mapas das OF´s ........................................................................................ 50

2.4 Outros ............................................................................................................. 52

2.4.1 Formação sobre o Software Primavera ..................................................... 52

2.4.2 Reunião/Quadro Kaizen ............................................................................ 53

2.4.3 Controlo da Sucata de Aço ....................................................................... 54

Conclusão ...................................................................................................................... 55

Bibliografia .................................................................................................................... 56

Anexos ............................................................................................................................ 57

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Relatório de Estágio 2013/2014

IX | P á g i n a

Índice de Figuras

Figura 1 - Localização da Amtrol-Alfa Guimarães .......................................................... 3

Figura 2 - Instalações da Amtrol-Alfa .............................................................................. 5

Figura 3 - Organigrama Geral da Amtrol-Alfa ................................................................. 6

Figura 4 – Diferentes Tipos de Garrafas .......................................................................... 8

Figura 5 - A Máquina do Balão ........................................................................................ 9

Figura 6 - Certificação .................................................................................................... 10

Figura 7 - Alguns Clientes da Amtrol-Alfa .................................................................... 11

Figura 8 - Prémios de Design adquiridos pela Amtrol-Alfa ........................................... 12

Figura 9 - Bobines de Aço .............................................................................................. 13

Figura 10 - Garrafa Tradicional em Aço para Fluído de Baixa Pressão ......................... 14

Figura 11 - Processo de Fabrico de uma Garrafa de Gás Convencional ........................ 15

Figura 12 - Funcionamento da Ferramenta de Corte ...................................................... 17

Figura 13 - Saída dos Discos de Chapa da Prensa .......................................................... 18

Figura 14 - Prensa de Embutir Discos de Chapa ............................................................ 19

Figura 15 - Funcionamento da Prensa de Embutir ......................................................... 19

Figura 16 - Máquina de Rebaixar Coquilhas .................................................................. 20

Figura 17 - Funcionamento da Soldadura MAG ............................................................ 21

Figura 18 - Soldadura MAG na Amtrol-Alfa ................................................................. 21

Figura 19 - Soldadura Circunferencial por Arco Submerso ........................................... 22

Figura 20 - Funcionamento da Soldadura por Arco Submerso ...................................... 22

Figura 21 - Soldadura por Arco Submerso ..................................................................... 23

Figura 22 - Garrafas no Forno em Recozimento de Normalização ................................ 24

Figura 23 - Banco de Ensaio Hidráulico ........................................................................ 25

Figura 24 - Exemplos de Granalha ................................................................................. 25

Figura 25 - Turbina Mecânica ........................................................................................ 26

Figura 26 - Cabine de Pintura a Pó ................................................................................. 27

Figura 27 - Colocação e Aperto da Válvula ................................................................... 28

Figura 28 - Colocação das Garrafas nas Paletes ............................................................. 28

Figura 29 - Equipamento de Raio-X e Ecrã de Visualização de Filmes Radiográficos . 29

Figura 30 - Máquina de Ensaios de Tração e Provetes para Ensaio ............................... 30

Figura 31 - Máquina de Ensaios de Dobragem e Provetes após o Ensaio...................... 31

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Relatório de Estágio 2013/2014

X | P á g i n a

Figura 32 - Máquina de Ensaios de Rotura e Garrafas após Ensaio de Rotura .............. 31

Figura 33 - Máquina de Ensaios de Fadiga e Amostrador da Pressão de Ensaio ........... 32

Figura 34 - Imagem de uma Macrografia ....................................................................... 32

Figura 35 - Imagem de uma Micrografia........................................................................ 33

Figura 36 – Constituição da Garrafa CoMet .................................................................. 34

Figura 37 - Linha de Fabrico da Garrafa CoMet ............................................................ 35

Figura 38 - Enrolamento do Liner com Twintex ............................................................ 36

Figura 39 - Máquina de Soldar as Jaquetas .................................................................... 36

Figura 40 - Aperto das Válvulas ..................................................................................... 37

Figura 41 - Colocação das Garrafas nas Paletes de Metal .............................................. 37

Figura 42 - Ensaio Pneumático ....................................................................................... 38

Figura 43 - Ensaio de Fogo ............................................................................................ 39

Figura 44 - Períodos de Vida Útil Esperada dos Bens ................................................... 42

Figura 45 - Etiqueta do Programa Operacional Fatores de Competitividade ................. 45

Figura 46 - Software Oracle ........................................................................................... 50

Figura 47 - Software Primavera ...................................................................................... 52

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Relatório de Estágio 2013/2014

XI | P á g i n a

Índice de Anexos

Anexo 1 - Organigrama da Amtrol-Alfa ........................................................................ 58

Anexo 2 - Informação dos Ativos Fixos Tangíveis ........................................................ 60

Anexo 3 - Mapa Fiscal do Software Primavera .............................................................. 62

Anexo 4 - Mapa Fiscal ................................................................................................... 65

Anexo 5 - Centros de Custo ............................................................................................ 67

Anexo 6 - Projeto de Investimento ................................................................................. 69

Anexo 7 - Novos Custos ................................................................................................. 76

Anexo 8 - Processo de Atualização de Custos (Custeio)................................................ 78

Anexo 9 - Documentos de Transporte Terrestre (Europa) ............................................. 81

Anexo 10 - Documentos de Transporte Terrestre e Marítimo (Europa) ........................ 84

Anexo 11 - Documentos de Transporte Terrestre e Marítimo........................................ 88

Anexo 12 - Processo de Validação do Número de IVA de Clientes (VIES).................. 94

Anexo 13 - Tabela dos Rejeitados do Mês de Janeiro de 2014 ...................................... 97

Anexo 14 - Tabela Dinâmica sobre os Rejeitados .......................................................... 99

Anexo 15 - Tabela com Custos Unitários de cada Peça ............................................... 101

Anexo 16 - Processo de Busca do Custo Unitário de cada Peça no Software Oracle .. 103

Anexo 17 - Custo dos Rejeitados por Garrafa e Peça................................................... 106

Anexo 18 - Tabela dos Custos Totais dos Rejeitados por Fábrica e por Peça ............. 108

Anexo 19 - Análise dos Rejeitados do Ano 2014 ......................................................... 110

Anexo 20 - Mapa das Garrafas Montadas do Ano 2014 .............................................. 114

Anexo 21 - Mapa das Garrafas Acabadas do Ano 2014 .............................................. 116

Anexo 22 - Programa de Produção ............................................................................... 118

Anexo 23 - Mapa de Produção da Fábrica ................................................................... 120

Anexo 24 - Mapas das OF´s ......................................................................................... 122

Anexo 25 - Guias de Remessa de Sucata ..................................................................... 126

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Relatório de Estágio 2013/2014

XII | P á g i n a

Glossário de Siglas

AA - Amtrol-Alfa

CIVA - Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

CoMet - Compósito + Metal

FIFO - First In, First Out (o primeiro a entrar, é o primeiro a sair)

FLT - Forklifts (Empilhadores)

GPL - Gases de Petróleo Liquefeitos

I&DT - Investigação e Desenvolvimento Tecnológico

ISO - International Standart Organization (Organização Internacional de

Padronização)

IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado

MAG - Metal Active Gás (Metal Ativo Gás)

OE - Ordem de Encomenda

OF - Ordem de Fabrico

POC - Plano Oficial de Contas

POFC - Programa Operacional Fatores de Competitividade

P&DT - Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

SNC - Sistema de Normalização Contabilística

VIES - VAT Information Exchange System (Sistema de Intercâmbio de Informações

sobre o IVA)

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Relatório de Estágio 2013/2014

1 | P á g i n a

Introdução

O estágio curricular tem por finalidade complementar o estudo teórico realizado

no curso de Gestão na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico

da Guarda (ESTG-IPG). Assim, a realização do estágio tem como objetivo oferecer aos

alunos o conhecimento prático das funções profissionais, proporcionando a utilização

prática da teoria aprendida durante as aulas. Porque a teoria sem a prática é incompleta e

prejudica o acesso imediato ao mercado de trabalho, o estágio supera este problema.

Este relatório tem como objetivo descrever, de uma maneira geral, a empresa

onde decorreu o estágio e as atividades desenvolvidas na Amtrol-Alfa Metalomecânica,

S.A.. O estágio teve a duração de 400 horas e decorreu no Departamento Financeiro e

de Controlo.

Este relatório encontra-se dividido em dois capítulos. No capítulo I é feita uma

caracterização da empresa, onde são abordados aspetos como a identificação da

empresa, história da empresa, estrutura organizacional, produtos, caraterização da

atividade, entre outros. No capítulo II é descrito o trabalho que foi realizado na Amtrol-

Alfa ao longo do período de estágio, nas áreas de Contabilidade, Fiscalidade e Controlo

de Gestão. Na área de Contabilidade a estagiária realizou reconciliações bancárias,

custeio, preparou projetos de investimento, tratou da informação dos transportes e dos

ativos fixos tangíveis. Em fiscalidade organizou e arquivou documentos e fez a

verificação da validação dos números de IVA de clientes. Realizou a análise de

rejeitados dos anos 2011, 2012, 2013 e dos primeiros meses do ano 2014 e fez os mapas

das OF’s na área de controlo de gestão. A estagiária participou ainda na formação sobre

o software primavera, nas Reuniões de Kaizen e no controlo de sucata de aço.

Por último, uma breve conclusão sobre toda a experiência e conhecimentos

adquiridos durante o estágio.

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Relatório de Estágio 2013/2014

2 | P á g i n a

1 Capítulo I - Caracterização da

Empresa

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Relatório de Estágio 2013/2014

3 | P á g i n a

No Capitulo 1 é apresentada a empresa Amtrol-Alfa, empresa onde a estagiária

realizou o estágio, para um melhor conhecimento desta organização. A identificação da

empresa, o historial da Amtrol-Alfa, a estrutura organizacional, os produtos da empresa,

a política de qualidade, os clientes, os prémios de Design e a caraterização da atividade

da empresa estão aqui presentes.

1.1 Identificação da Empresa

Nome: Amtrol-Alfa Metalomecânica, S.A.

Morada: Lugar dos Pontilhões Brito,

4801-909, Brito, Guimarães

Telefone: 253 540 200

Fax: 253 540 274

Página web: www.amtrol-alfa.com

Ramo de Atividade: Produção de garrafas para gases de baixa e alta pressão

Número de Contribuinte: 500216738

Capital Social: 1.500.000€

Figura 1 - Localização da Amtrol-Alfa Guimarães

Fonte: www.google.pt/maps

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Relatório de Estágio 2013/2014

4 | P á g i n a

1.1.1 Historial da Amtrol-Alfa1

A Amtrol-Alfa (AA) é uma sociedade anónima, situada na freguesia de Brito,

concelho de Guimarães e que se dedica à produção de garrafas para gases técnicos e

refrigerantes. Esta empresa surge da união, em 1990, de duas das maiores produtoras de

cilindros de gás, a Comanor com a Petróleo Mecânica Alfa e passa a chamar-se Alfa

Comanor.

Em Julho de 1997, a Alfa Comanor foi adquirida na sua totalidade pelo grupo

americano AmtrolInc, passando a designar-se Amtrol-Alfa Metalomecânica, S.A.. A

AmtrolInc, com unidades fabris nos Estados Unidos e Polónia, passou a possuir mais

uma unidade em Portugal, em 1997.

A AA destaca-se não só pela qualidade, pela grande capacidade de produção e

pelos curtos prazos de entrega, mas também pela inovação, pois estuda e implementa

novas tecnologias e materiais, com o fim de atingir maior desempenho das garrafas e

satisfazer o cliente. Além disso, oferece suporte técnico e atendimento ao cliente, desde

as garrafas tradicionais de aço de baixa pressão, às garrafas de fibra de carbono de alta

pressão.

Foi em 1950 que a AA, começou a produzir as garrafas tradicionais de aço, mas

só em 1990 é que são produzidos os primeiros híbridos. Em 2005 são lançadas no

mercado as garrafas CoMet e passados três anos as garrafas XLite.

A empresa Amtrol-Alfa exporta para mais de 100 países, sendo o maior produtor

mundial de garrafas de gás.

A unidade fabril da AA situa-se em Brito, no concelho de Guimarães, abrange

uma área total de 79 000 m2 e divide-se nos seguintes polos (Figura 2): Fábrica 1,

1 A informação sobre a empresa em parte foi retirada do site www.amtrol-alfa.com e outra parte foi

fornecida pela própria empresa.

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Relatório de Estágio 2013/2014

5 | P á g i n a

Fábrica 2, Fábrica 3, Fábrica 4, Fábrica 5, Serviços de Serralharia, Manutenção

Mecânica e Elétrica, Armazéns Gerais e Área Técnica e Administrativa.

Figura 2 - Instalações da Amtrol-Alfa

Fonte: www.amtrol-alfa.com

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Relatório de Estágio 2013/2014

6 | P á g i n a

1.1.2 Estrutura Organizacional

A Amtrol-Alfa é constituída por um Conselho de Administração, um Presidente

Executivo, uma Assistente Executiva, um Departamento Jurídico e ainda pelos

departamentos: Finanças e Controlo, Marketing e Vendas, Inovação Pesquisa e

Desenvolvimento Tecnológico (P&DT), Operações e Tecnologia e Recursos Humanos

(Figura 3). Por sua vez, estes departamentos estão subdivididos por áreas, como se pode

verificar no anexo 1.

A gestão passa por um bom trabalho em equipa e uma boa articulação entre

todos os departamentos, pois só assim a Amtrol-Alfa não perde a sua qualidade, os seus

clientes para a concorrência, mantém a sua grande capacidade de produção e os curtos

prazos de entrega.

Figura 3 - Organigrama Geral da Amtrol-Alfa

Fonte: Amtrol-Alfa

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7 | P á g i n a

1.1.3 Produtos da Empresa

A Amtrol-Alfa apresenta uma grande variedade de garrafas e também de

capacidade das mesmas.

Os produtos produzidos pela Amtrol-Alfa dividem-se em dois grupos, GPL e

gases técnicos. Por sua vez, o grupo GPL é subdividido em doméstica e industrial, FLT

e lazer (Figura 4). Os gases técnicos encontram-se divididos em refrigerantes, hélio,

adesivo, NH3/SO2/CL2 e supressão de Fogo.

GPL:

- Doméstica e industrial (Tradicional, Híbrido, CoMet e XLite)

A AA além de produzir as tradicionais garrafas de aço, incluindo as de maior

capacidade, produz também cilindros mais inovadores, como o XLite e o CoMet que

são mais leves e que trazem conforto e segurança para o uso doméstico no dia-a-dia.

As garrafas de aço tradicionais e as de maior capacidade, tem um revestimento

de longa duração e são anti-corrosivas para os ambientes mais rigorosos.

- FLT (Tradicional, CoMet e XLite)

As garrafas FLT armazenam propano e são utilizadas em empilhadores. Cada

vez mais substitui-se os cilindros de aço tradicionais, cilindros de alumínio, pelos XLite

devido às características que estes apresentam (leves, seguros e ergonómicos).

- Lazer (Tradicional, CoMet e XLite)

A Amtrol-Alfa destaca-se nas garrafas de lazer, por poderem ser utilizadas ao ar

livre e pela variedade de aplicações como: churrasco, aquecedores, caravanas,

campismo, entre outros.

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Figura 4 – Diferentes Tipos de Garrafas

Fonte: Elaboração própria

Gases Técnicos:

- Refrigerantes (Tradicional, Híbrido, Não Recarregáveis, CoMet e XLite)

Na indústria de refrigeração e ar condicionado a alta qualidade e limpeza da

garrafa são vitais, sendo assegurado por rigorosos processos de controlo.

- Hélio (Não Recarregáveis)

A máquina do balão é um kit de balões de hélio, é produzido pela Amtrol-Alfa e

inclui balões, fio e garrafa de hélio não recarregável (Figura 5).

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Figura 5 - A Máquina do Balão

Fonte: www.google.pt

- Adesivo (Tradicional, Não Recarregáveis, CoMet)

São garrafas equipadas com válvulas de alta qualidade, para um melhor

desempenho e fácil manuseio.

- NH3/SO2/CL2 (Tradicional)

A Amtrol-Alfa fabrica cilindros de aço para gases mais exigentes como o

amoníaco, dióxido de enxofre e cloro, oferecendo diferentes dimensões e cores.

- Supressão de Fogo (Tradicional)

A AA desenvolveu também diferentes modelos de garrafas para sistemas de

supressão de fogo para atender à necessidade dos clientes.

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1.1.4 Política de Qualidade

A política de qualidade da Amtrol-Alfa passa pelo correto planeamento e

utilização dos recursos técnicos e humanos. Assim, a política de qualidade da AA tem

como objetivo colocar no mercado produtos que satisfaçam e correspondam às

expectativas dos clientes, de acordo com as normas de qualidade, prazos de entrega

curtos e preços em conformidade com as normas industriais, especificações técnicas e

aprovados na encomenda. A AA aposta ainda na inovação, na grande capacidade de

produção e num bom suporte técnico e serviço ao cliente.

Desde 1994 que a AA é certificada e auditada periodicamente, de acordo com o

imposto pela norma ISO 9001 (Figura 6) e também é credenciada pelos principais

órgãos de fiscalização de todo o mundo, como: DOT - Department of Transportation –

EUA, TC – Transport Canada, TUV – Alemanha, Bureau Veritas –

França, SGS; Apragaz – Bélgica, Standard Institute de Israel, entre outros.

Também foram implementadas, mas ainda não certificadas a norma de Sistema

de Gestão Ambiental ISO 14001:2004 e a norma de Sistema de Gestão de Segurança

OHSAS 18001:2007.

Figura 6 - Certificação

Fonte: www.google.pt

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1.1.5 Clientes

A Amtrol-Alfa é o maior produtor mundial de garrafas de gás, tendo como

principais clientes as principais empresas petroquímicas distribuidoras de GPL e

exporta para mais de 100 países.

Entre os clientes da AA encontram-se as empresas Galp, BP, Repsol, Prio

Energy, Cepsa, entre outras (Figura 7).

Figura 7 - Alguns Clientes da Amtrol-Alfa

Fonte: Elaboração Própria (www.google.pt)

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1.1.6 Prémios de Design

No mundo dos negócios é preciso saber diferenciar e inovar. Pintar a garrafa de

uma cor diferente, torna o produto diferente, mas não diferenciado. Para se diferenciar

da concorrência, a AA trouxe atributos, ao seu produto, valorizados pelo cliente, tais

como leveza, estética, ergonomia, 100% reciclável, entre outros.

A aposta na diferenciação e inovação valeu à Amtrol-Alfa vários prémios de

design, como se pode verificar na Figura 8.

Figura 8 - Prémios de Design adquiridos pela Amtrol-Alfa

Fonte: Amtrol-Alfa

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1.2 Caracterização da Atividade da Empresa

1.2.1 Garrafa Tradicional em Aço

1.2.1.1 Matéria-Prima

A principal matéria-prima da AA é a chapa, que chega à empresa em formato de

bobines que podem chegar até às 20 toneladas (Figura 9).

Figura 9 - Bobines de Aço

Fonte: www.google.pt

1.2.1.2 Constituição da Garrafa

A constituição da garrafa é importante para se compreender melhor o processo

de fabrico de uma garrafa de gás de aço, pelo que em seguida será apresentada a sua

constituição.

As garrafas em aço (para fluídos de baixa pressão) são constituídas por duas

partes, encaixadas uma na outra, que se denominam coquilhas, pela gola, pé, bolacha e

válvula. As coquilhas são embutidas a partir de discos de chapa com dimensões iguais,

após o seu encaixe formam o corpo da garrafa que é o local onde o gás é armazenado. A

diferença entre as coquilhas é que a coquilha inferior é aparada e a coquilha superior é

rebaixada (rebordo) e furada. O rebordo efetuado serve não só para o encaixe das

coquilhas, mas também de junta para a soldadura. O furo realizado na coquilha serve

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para colocar a bolacha que é o local onde é colocada a válvula, por roscagem. Como se

verifica na Figura 10 a gola é soldada na coquilha superior e o pé na coquilha inferior.

A bolacha e a válvula são fornecidas à Amtrol-Alfa por empresas produtoras das

mesmas. A gola serve de pega para o transporte da garrafa, mas também para proteger a

válvula no caso de a garrafa sofrer algum impacto. O pé, por sua vez, serve para manter

a garrafa na sua posição de funcionamento com estabilidade. A válvula é o dispositivo

por onde sai o gás e é apertada à bolacha, como já foi referido anteriormente (Figura

10).

Figura 10 - Garrafa Tradicional em Aço para Fluído de Baixa Pressão

Fonte: Amtrol-Alfa

1.2.1.3 Processo de Fabrico

A AA opera segundo o conceito de linha integrada, isto é, as operações de

construção da garrafa são realizadas de uma forma sequencial e numa só linha para um

produto.

Ao contrário do que uma garrafa de gás aparenta, o seu processo de fabrico é

muito complexo e elaborado. Assim, para se perceber o processo de fabrico, é

apresentado na figura 11 o processo de fabrico (linha integrada) de uma forma

esquemática.

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Figura 11 - Processo de Fabrico de uma Garrafa de Gás Convencional

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Fonte: Amtrol-Alfa

Posteriormente serão explicadas todas as etapas constantes nesse processo

nomeadamente: Corte de Chapa, Embutir, Rebaixar e Aparar, Desengordurar,

Soldadura, Tratamento Térmico, Ensaio Hidráulico, Granalhagem, Proteção Corrosiva,

Pintura, Retificar Rosca, Inspeção e Aspiração, Marcação de Tara e Aperto de Válvula,

Teste de Fugacidade, Ensaios Não Destrutivos e Ensaios Destrutivos.

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a) Corte de Chapa

O processo de produção de uma garrafa de gás inicia-se com o corte de chapa

numa prensa mecânica ou hidráulica, a chapa é cortada em discos, para as coquilhas, e

em retângulos, para o pé e a gola.

A chapa vem das bobines, umas mais largas para os discos e as mais estreitas

para os retângulos, estas são carregadas num suporte próprio e a ponta da chapa é

colocada num mecanismo de tração de comando numérico. O corte é efetuado por um

punção móvel e uma matriz com a forma do disco que se pretende obter que está fixa. O

punção ao descer vai deformar a chapa até à rotura, originando assim a superfície de

corte. O funcionamento das ferramentas de corte encontra-se ilustrado na figura 12.

Figura 12 - Funcionamento da Ferramenta de Corte

Fonte: www.google.pt

O Processo de corte de chapa segue três fases:

Esmagamento – Antes do corte, o punção encosta à chapa que se encontra sobre

a matriz e esmaga o material forçando-o a sair pelo furo da matriz.

Corte – Seguindo a descida do punção, o material anteriormente esmagado sofre

uma elevada pressão de corte.

Rotura – Chegando a um certo ponto, dá-se o fenómeno de rotura que faz com

que uma parte da chapa se separe da outra.

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Figura 13 - Saída dos Discos de Chapa da Prensa

Fonte: Amtrol-Alfa

As prensas mecânicas e hidráulicas, além de se utilizarem para se fazer discos de

Chapa (Figura 13), também servem para furar as coquilhas superiores, para mais tarde

se proceder à soldadura da bolacha.

b) Embutir

Após o processo de corte de chapa passa-se para o processo de embutir os discos

de chapa, para os transformar em coquilhas. Utiliza-se uma prensa hidráulica, pois só

assim é possível regular a velocidade do punção.

Os discos sofrem um processo de embutissagem de modo a se tornarem peças

arredondadas e ocas, ou seja, as coquilhas. Embutir é o processo de obter peças ocas

através da deformação plástica de chapas planas, que utiliza uma ferramenta fixa que

tem o diâmetro exterior da peça (matriz) e o cerra chapas que comprime a chapa para a

matriz para que o punção desça e forme o embutido (Figura 14).

As ferramentas utilizadas para a realização de uma coquilha são (Figura 15):

Punção - É a ferramenta com movimento que tem a forma pretendida do interior

do embutido.

Matriz - É a ferramenta fixa que tem o diâmetro do exterior da peça que se

pretende realizar.

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Cerra Chapas - É a ferramenta que comprime a chapa de encontro à matriz, para

evitar que esta enrugue.

Figura 14 - Prensa de Embutir Discos de Chapa

Fonte: Amtrol-Alfa

Figura 15 - Funcionamento da Prensa de Embutir

Fonte: www.google.pt

c) Rebaixar e Aparar

Seguem-se as operações de aparo e rebaixo. Depois da coquilha superior ser

embutida e furada tem de ser rebaixada para o encaixe com a coquilha inferior (Figura

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16). Por sua vez, a coquilha inferior é aparada num mecanismo semelhante a um torno

mecânico vertical.

Figura 16 - Máquina de Rebaixar Coquilhas

Fonte: Amtrol-Alfa

d) Desengordurar

As coquilhas e os acessórios (golas e pés) seguem pela linha, passando por uma

máquina de lavagem, onde são lavadas com água quente e detergente de modo a tirar a

gordura do óleo para que fiquem prontas para as soldaduras. A este processo dá-se o

nome de desengordurar.

e) Soldadura

Segue-se a soldadura, os pés e as golas são soldados às respetivas coquilhas por

soldadura MAG. A soldadura MAG utiliza um elétrodo e é estabelecido um arco

elétrico entre o material de base e o de adição no interior de uma corrente gasosa. O

calor desenvolvido no arco é suficiente para fundir o fio elétrodo, sendo as partículas

transferidas através do arco (Figura 17).

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Figura 17 - Funcionamento da Soldadura MAG

Fonte: www.google.pt

O processo de soldadura MAG é automático, pelo que o operador só tem que

carregar a máquina com a coquilha superior e a gola, ou com a coquilha inferior e o pé e

após a soldadura descarregar a máquina (Figura 18).

Figura 18 - Soldadura MAG na Amtrol-Alfa

Fonte: Amtrol-Alfa

O encaixe das coquilhas é feito através de uma prensa pneumática.

A soldadura circunferencial é efetuada por arco submerso, assim como a

soldadura da bolacha (Figura 19). Dá-se o nome de arco submerso a este processo,

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porque o arco elétrico permanece sob uma camada de fluxo, que protege a soldadura de

contaminações.

Durante a soldadura o calor funde o material de adição com parte do fluxo e o

material de base. A soldadura é protegida pelo fluxo não fundido que sai em forma de

escória. O fluxo é um granulado feito para suportar a elevada intensidade de corrente

usada na soldadura (Figura 20).

Figura 19 - Soldadura Circunferencial por Arco Submerso

Fonte: Amtrol-Alfa

Figura 20 - Funcionamento da Soldadura por Arco Submerso

Fonte: www.google.pt

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O que destaca a soldadura por arco submerso dos restantes processos de

soldadura são as amplas faixas de intensidade da corrente, tensão do arco e velocidade

de avanço utilizados. Cada um destes fatores influencia o formato do cordão e as

propriedades do metal de solda, bem como a limpeza e o tipo de junta. Outra

característica importante desta soldadura é a sua eficiência, pois não há perdas de metal

por projeção, a taxa de deposição é cerca de 100% (Figura 21).

As soldaduras realizadas por arco submerso apresentam boa ductilidade2, boa

uniformidade e uma excelente aparência do cordão de soldadura.

Figura 21 - Soldadura por Arco Submerso

Fonte: Amtrol-Alfa

f) Tratamento Térmico

A soldadura circunferencial influencia termicamente a garrafa, alterando assim

as tensões do material.

O tratamento térmico tem como finalidade eliminar tensões internas e

homogeneizar o grão resultantes da soldadura e da embutissagem. Se as garrafas forem

para gases refrigerantes devido às suas características é injetado azoto ou querosene.

Para se normalizar as tensões do material, as garrafas sofrem um tratamento

térmico, passando pelo forno a 900ºC, este processo denomina-se por recozimento de

normalização (Figura 22).

2 Ductilidade é a propriedade de deformação que um material suporta até ao momento da sua rotura.

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Figura 22 - Garrafas no Forno em Recozimento de Normalização

Fonte: Amtrol-Alfa

O recozimento dos aços é um tratamento térmico que consiste no aquecimento

das garrafas até 900ºC, permanência das mesmas no forno a essa temperatura e por

último arrefecimento lento.

g) Ensaio Hidráulico

Após o tratamento térmico as garrafas passam a 100% no ensaio hidráulico, para

garantir a máxima qualidade, onde são pressurizadas com água a 30bar3 de modo a

verificar se existe fuga pela soldadura circunferencial.

O ensaio de fugacidade é uma forma de se avaliar a existência de fugas na

garrafa e se suporta as pressões exigidas. No banco de ensaios hidráulico, as garrafas

que vêm do forno são pressurizadas com água até à pressão de ensaio. Se aparecer uma

mancha de humidade no corpo da garrafa é sinal que esta tem fuga e é logo rejeitada. O

banco de ensaio de fugacidade automaticamente enche com água e mais tarde esvazia a

água da garrafa (Figura 23).

3 Bar é a unidade pressão utilizada pela empresa.

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Figura 23 - Banco de Ensaio Hidráulico

Fonte: Amtrol-Alfa

h) Granalhagem

A próxima etapa do acabamento é o tratamento da superfície da garrafa, que se

inicia com a Granalhagem. Sendo assim, após o ensaio hidráulico um operário enrosca

um pendural na bolacha da garrafa, para ser mais fácil o transporte ao longo da linha.

A Granalhagem é um processo de limpeza por abrasão que consiste na projeção

de granalha de aço angular. A granalha é constituída por partículas metálicas de forma

angular com um elevado poder de corte e é feita de pedaços de ferro provenientes das

fundições, esmagados e endurecidos (Figura 24). Este processo é efetuado numa cabine

por intermédio de turbinas mecânicas e, prepara a garrafa para as operações de pintura

(Figura 25).

Figura 24 - Exemplos de Granalha

Fonte: www.google.pt

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Figura 25 - Turbina Mecânica

Fonte: www.google.pt

i) Proteção Corrosiva

Após a Granalhagem é executada a proteção corrosiva, para proteger as garrafas

da corrosão. Para isso são utilizados dois processos, a pintura com primário que se

utiliza quando se vai utilizar a pintura a pó, e a metalização com zinco a quente que é

aplicada quando se utiliza tinta líquida.

O primário é uma tinta que tem como objetivo preparar a superfície da garrafa

para uma maior aderência formando uma camada de ligação para receber a tinta final e

proteger a garrafa da corrosão. A pintura com primário é aplicada sob a forma de spray.

Na metalização, o aquecimento e fusão do zinco ocorre através da junção de dois

eléctrodos de cargas opostas que faz com que o zinco que se encontra no meio deles

funda, sendo projetado por sopro de ar comprimido para a superfície da garrafa.

j) Pintura

Depois da proteção corrosiva as garrafas estão prontas para adquirir o seu aspeto

final. Como já foi referido anteriormente são efetuados dois processos de pintura, a

pintura a pó (pintura electroestática com pó) e a pintura líquida (pintura por spray com

tinta líquida).

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A pintura líquida é realizada por robots semelhantes aqueles que são utilizados

na indústria automóvel.

A pintura a pó é feita através de um sopro de ar comprimido que projeta as

partículas (partículas de um polímero termoendurecível) contra a garrafa, e assim

carrega-as eletricamente, ficando assim coladas à superfície da garrafa (Figura 26).

Após isto, as garrafas entram numa estufa que faz com que o pó solidifique e adira à

superfície, transformando-o numa película brilhante e com boa resistência ao choque.

Figura 26 - Cabine de Pintura a Pó

Fonte: Amtrol-Alfa

O processo mais vantajoso é a pintura a pó, pois há uma pequena perda de tinta,

sendo que a maioria adere à garrafa, e a tinta que cai é reaproveitada. Por sua vez na

pintura com tinta líquida há perdas na ordem dos 60% pois a tinta que não atinge a

garrafa não é recuperável.

k) Retificar Rosca, Inspeção e Aspiração

Após os processos de pintura, as garrafas são retiradas dos pendurais por um

operário e são pousadas novamente num tapete de correntes, para entrarem na máquina

de passar macho, que aperfeiçoa e limpa a rosca. Esta máquina utiliza um escovilhão ou

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um macho e à saída um operário aspira os resíduos e faz um controlo visual do interior

da garrafa.

l) Marcação de Tara e Aperto da Válvula

Segue-se a pesagem e gravação das taras nas garrafas, tendo que se somar ao

peso atual o peso da válvula que será colocada posteriormente.

A colocação e o aperto da válvula são realizados por um operário, sendo que o

aperto da válvula é feito com a ajuda de uma máquina específica (Figura 27).

Figura 27 - Colocação e Aperto da Válvula

Fonte: Amtrol-Alfa

No final as garrafas são colocadas em paletes, para ser mais fácil o seu

transporte, armazenadas e depois seguem para a expedição (Figura 28).

Figura 28 - Colocação das Garrafas nas Paletes

Fonte: Amtrol-Alfa

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29 | P á g i n a

m) Teste de Fugacidade

Após a colocação das válvulas, submetem-se as garrafas ao teste de fugacidade.

O teste de fugacidade é mais uma maneira de se detetar fugas, e consiste na imersão da

garrafa em tanques de água. Este ensaio utiliza-se para as garrafas que já estão prontas

para seguir para o cliente, e todas elas são submetidas ao teste. A garrafa é cheia com ar

e é mergulhada no tanque, se aparecerem bolhas de ar é sinal que existe uma fuga e a

garrafa é automaticamente rejeitada.

n) Ensaios Não Destrutivos

Os ensaios não destrutivos não têm efeito algum no bom desempenho e na

qualidade da garrafa. Existem três tipos de ensaios não destrutivos: a radiografia, o

ensaio hidráulico e o ensaio pneumático.

A radiografia é utilizada na soldadura para se detetar defeitos, na qualificação de

soldadores e no controlo de qualidade de peças acabadas.

Figura 29 - Equipamento de Raio-X e Ecrã de Visualização de Filmes Radiográficos

Fonte: Amtrol-Alfa

Com a inspeção radiográfica (Figura 29) é possível detetar defeitos como: poros,

fissuras, falta de fusão, inclusões, bordos queimados e descentramento do cordão

relativamente à junta.

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No ensaio hidráulico as garrafas são todas testadas a uma pressão de 30bar.

O ensaio pneumático passa por encher as garrafas com ar, mergulhá-las em água

durante cerca de 30 segundos para se verificar eventuais fugas.

o) Ensaios Destrutivos

Os ensaios destrutivos utilizados são: tração, dobragem, rotura, fadiga,

macrografia, micrografia e queda. Após os ensaios destrutivos a garrafa fica inutilizável.

O ensaio de tração é aplicado ao material e à soldadura. Para a sua execução são

retirados dois provetes da garrafa, um no sentido circunferencial para ensaiar o material

e outro perpendicular à soldadura. Estes ensaios servem para determinar características

mecânicas do aço como: limite elástico (até onde perde a cedência), plástico (força

máxima suportada antes da rotura) e alongamento definidos na norma/projeto (Figura

30).

Figura 30 - Máquina de Ensaios de Tração e Provetes para Ensaio

Fonte: Amtrol-Alfa

Dobragem é um ensaio efetuado à soldadura com a dobragem da face e da raiz da

mesma, de modo a assegurar que não parte (Figura 31).

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Figura 31 - Máquina de Ensaios de Dobragem e Provetes após o Ensaio

Fonte: Amtrol-Alfa

O ensaio de rotura passa por encher a garrafa até a mesma rebentar. Pretende-se

com este ensaio avaliar a relação pressão/dilatação, calcular o aumento de volume até á

rotura, analisar se a rotura não se dá pelas soldaduras e verificar se não há fragmentação

do material (Figura 32).

Figura 32 - Máquina de Ensaios de Rotura e Garrafas após Ensaio de Rotura

Fonte: Amtrol-Alfa

O ensaio de fadiga compreende a aplicação de n ciclos de enchimento a uma

pressão definida pelas normas e verificar se o tempo de vida antes da rotura está dentro

do que é exigido. Serve também para se avaliar o tipo e localização da fissura que surge

com a fadiga (Figura 33).

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32 | P á g i n a

Figura 33 - Máquina de Ensaios de Fadiga e Amostrador da Pressão de Ensaio

Fonte: Amtrol-Alfa

As macrografias são fotografias ampliadas (Figura 34), da zona da garrafa que se

quer analisar. Efetua-se um corte transversal na zona da soldadura seguindo-se um

polimento e um ataque químico da peça e tem como objetivo verificar se houve uma

fusão e penetração completa dos materiais e a não existência de poros e outras inclusões

na soldadura.

Figura 34 - Imagem de uma Macrografia

Fonte: Amtrol-Alfa

As micrografias (Figura 35) são imagens da estrutura do grão do aço e são

usadas para verificar a homogeneização do grão do aço, a não existência de poros e

outras inclusões na soldadura e se houve uma fusão e penetração completa dos

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33 | P á g i n a

materiais. Para isso, efetua-se um corte transversal na zona da soldadura, normalmente

da bolacha, dá-se um polimento e um ataque químico mais cuidado da peça para se

conseguir distinguir o material de adição e o material de base.

Figura 35 - Imagem de uma Micrografia

Fonte: Amtrol-Alfa

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34 | P á g i n a

1.2.2 Garrafa CoMet

1.2.2.1 Constituição da Garrafa

Esta garrafa é constituída por um interior em aço fino (1mm), enrolado num pré-

impregnado de fibra de vidro ou fibra de carbono, denominado de Twintex,

acondicionadas dentro de uma jaqueta.

Esta é uma garrafa leve, ergonómica e amiga do ambiente. A Figura 36 mostra a

constituição da garrafa CoMet.

Figura 36 – Constituição da Garrafa CoMet

Fonte: Elaboração própria (Amtrol-Alfa)

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1.2.2.2 Processo de Fabrico

A garrafa CoMet passa por um processo de fabrico um pouco diferente da

garrafa tradicional.

O processo de fabrico da garrafa CoMet é apresentado na figura 37 para uma

melhor compreensão.

Figura 37 - Linha de Fabrico da Garrafa CoMet

Fonte: Amtrol-Alfa

Os processos de corte de chapa, embutir, rebaixar e aparar, soldadura, pintura a

pó, ensaio pneumático e aperto de válvula são iguais aos da garrafa tradicional, estando

explicados anteriormente.

A garrafa CoMet difere no pé e na gola, pois nesta garrafa não existem, sendo

substituídos por pega e fundo que não são soldados às coquilhas. A garrafa sofre um

enrolamento e é-lhe colocada uma jaqueta.

Passa-se de seguida a explicar os processos de enrolamento, colocação e

soldadura da jaqueta.

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36 | P á g i n a

a) Enrolamento

A garrafa CoMet sofre os processos de corte de chapa, embutir, rebaixar e aparar

tal como a garrafa tradicional.

As coquilhas depois de soldadas, sem pé e gola, e pintadas formam o liner. O

liner para uma maior resistência e proteção sofre um enrolamento com twintex (fibra de

vidro ou de carbono), como se verifica na figura 38.

Figura 38 - Enrolamento do Liner com Twintex

Fonte: Amtrol-Alfa

b) Colocação e Soldadura das Jaquetas

Após o enrolamento é colocada a jaqueta no liner, assim como as pegas e o

fundo. A jaqueta sofre uma soldadura por fricção, para suportar o liner no seu interior.

Figura 39 - Máquina de Soldar as Jaquetas

Fonte: Amtrol-Alfa

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37 | P á g i n a

c) Aperto da Válvula

Soldadas as jaquetas, coloca-se e aperta-se a válvula (Figura 40). Seguindo-se a

pesagem e a marcação das inscrições necessárias.

Figura 40 - Aperto das Válvulas

Fonte: Amtrol-Alfa

Finalizados todos os processos, as garrafas são colocadas em paletes de metal

para ser mais fácil e seguro o seu transporte (Figura 41).

Figura 41 - Colocação das Garrafas nas Paletes de Metal

Fonte: Amtrol-Alfa

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Os ensaios aplicados nas garrafas CoMet são semelhantes aos aplicados nas

garrafas tradicionais de aço. As diferenças que se verificam nos ensaios não destrutivos

são que na garrafa CoMet não se aplicam os ensaios de dobragem e micrografia. Nos

ensaios destrutivos a garrafa CoMet sofre mais um ensaio que é o ensaio de fogo.

d) Ensaios Não Destrutivos

Os ensaios não destrutivos são constituídos por: radiografia, ensaio hidráulico e

ensaio pneumático (Figura 42).

Figura 42 - Ensaio Pneumático

Fonte:Amtrol-Alfa

e) Ensaios Destrutivos

Nos ensaios destrutivos realiza-se o ensaio de tração, a macrografia, a rotura, a

fadiga, a queda e o fogo.

O ensaio de fogo (Figura 43) é realizado para testar o correto funcionamento da

válvula de segurança. Isto é, quando a garrafa é exposta a temperaturas elevadas este

dispositivo só pode abrir após 2 minutos de modo a garantir a segurança das pessoas no

local. Após 2 minutos vai libertando o gás contido no interior da garrafa para que esta

não deflagre.

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Figura 43 - Ensaio de Fogo

Fonte: Amtrol-Alfa

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2 Capítulo II - Atividades

Desenvolvidas Durante o Estágio

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Neste capítulo serão apresentadas, de forma pormenorizada, as áreas onde a

estagiária desenvolveu as suas atividades e as respetivas funções realizadas. O estágio

decorreu no departamento financeiro, como referido anteriormente, nas áreas de

contabilidade, fiscalidade, controlo de gestão e outros.

2.1 Contabilidade

Para uma melhor compreensão das áreas contempladas durante o período de

estágio e como estas são desenvolvidas na empresa, torna-se importante antes de mais

definir o conceito de contabilidade.

“A Contabilidade é a ciência que tem como objetivo o estudo das modificações

do património, evidenciando em qualquer momento a sua composição quantitativa e

qualitativa tornando-se, assim, um precioso auxiliar da gestão.” (Estevão, 2010)

As demonstrações financeiras da Amtrol-Alfa são realizadas de acordo com o

Sistema de Normalização Contabilística (SNC), e tem como principais políticas

contabilísticas as bases de mensuração, princípio do custo histórico, os ativos fixos

tangíveis e os ativos intangíveis com vida útil registando-se ao custo de aquisição. Os

contratos de locação operacional são registados nos gastos/rendimentos dos períodos a

que dizem respeito, o imposto sobre o rendimento de período é calculado com base no

resultado tributável, os inventários são valorizados pelo menor valor entre o seu custo

de aquisição e o seu valor realizável líquido. A fórmula de custeio das saídas de

armazém (consumos) é o FIFO4 (o primeiro a entrar é o primeiro a sair). As contas a

receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente

valorizadas ao custo amortizado. A caixa e seus equivalentes englobam o dinheiro em

caixa, os depósitos à ordem e investimentos financeiros a curto prazo.

4 First In, First Out, na terminologia Inglesa

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2.1.1 Imobilizados (POC) ou Ativos Fixos Tangíveis (SNC)

Como foi referido anteriormente, os ativos fixos tangíveis na Amtrol-Alfa

registam-se ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os

direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis.

Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos ativos fixos tangíveis são

calculadas conforme o método da linha reta, depois da dedução do seu valor residual de

acordo com os períodos de vida útil esperada (Figura 44).

Figura 44 - Períodos de Vida Útil Esperada dos Bens

Número de anos

Edifícios e outras construções 10 a 50

Equipamento básico 2 a 40

Equipamento de transporte 3 a 12

Equipamento administrativo 3 a 29

Outros ativos fixos tangíveis 3 a 16

Fonte: Amtrol-Alfa

Os ativos fixos tangíveis podem sofrer de beneficiações, que é uma nova

avaliação da vida útil do ativo fixo tangível.

Durante o estágio realizado na AA, a estagiária procedeu ao tratamento da

informação dos ativos fixos tangíveis, para mais tarde se proceder à exportação desta

informação para o software Primavera, pois foi este o software escolhido para satisfazer

as necessidades exigidas. Nesta fase, procedeu-se à separação da matrícula (código de

identificação de cada ativo fixo tangível) do descritivo do ativo fixo tangível em

ficheiro Excel, criando duas novas colunas para estas informações (Anexo 2). Procedeu-

se ainda à alteração das descrições dos ativos fixos tangíveis, retirando acentos e

cedilhas e abreviando as palavras ferramenta e máquina, para Fer. e Maq.. Esta

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43 | P á g i n a

alteração nos descritivos foi realizada para, posteriormente, ser mais fácil a pesquisa de

ativos fixos tangíveis no software Primavera.

Após a exportação dos dados procedeu-se à comparação dos mapas fiscais do

software Primavera (Anexo 3) com os mapas fiscais já existentes (Anexo 4) para

verificar se a exportação dos dados estava correta.

Nos Mapas de Reintegrações, de Amortizações e Depreciações é preciso ter em

atenção:

Amortização Acumulada = Amortização do Exercício + Amortizações

Anteriores

Imobilizado Líquido = Valor Bruto – Amortização Acumulada

Amortizações do Exercício = Reintegrações Atualizadas dos Exercícios

Anteriores

As amortizações são realizadas pelo centro de custo (Anexo 5) no início

de cada ano.

2.1.2 Reconciliação Bancária

“A Reconciliação Bancária consiste numa conferência periódica dos saldos

existentes nos bancos com que as empresas trabalham e cruzar essa informação com a

contabilidade das respetivas empresas.” (Gonçalves, 2011 : 113)

Sendo assim, a reconciliação bancária é fundamental para qualquer empresa,

pois é uma forma de controlo interno.

A reconciliação bancária é efetuada para detetar possíveis diferenças nas contas

ou eventuais erros, na comparação e conferência entre as entradas e saídas do banco

com as entradas e saídas do extrato da contabilidade.

Na Amtrol-Alfa as reconciliações bancárias são realizadas todos os meses e para

todas as entidades bancárias com que a empresa trabalha.

A reconciliação bancária é efetuada através do extrato bancário onde se vão

comparando os valores aí existentes com os valores registados na contabilidade e

“picam-se” os movimentos em comum, ficando em aberto valores que não se encontram

registados na contabilidade mas que não constam no extrato bancário, ou vice-versa.

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A diferença que existe entre o saldo da empresa e o do banco pode resultar:

- Na empresa, da troca de documentos entre as diversas contas das entidades

bancárias;

- Na falta de movimento de transferência bancária por a empresa não ter

recebido os documentos comprovativos;

- Os valores estarem presentes no extrato do banco do mês anterior;

- Entre outras.

Nas correções a realizar tem que se ter em conta que:

- Um crédito no extrato da empresa representa um débito no extrato bancário;

- Um débito no extrato da empresa equivale a um crédito no extrato do banco;

- Se estiverem valores divergentes num lançamento comum a ambos os extratos

deve-se confirmar o valor através dos documentos do banco e/ou titular da conta;

- Se estiverem valores apenas num dos extratos deve fazer-se a respetiva

correção no extrato em que falta. No caso do banco, espera-se que este o faça.

Depois de efetuadas as correções na reconciliação bancária, anexa-se esta ao

extrato bancário.

2.1.3 Projetos de Investimento

O sistema de incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT)

nas empresas, tem como objetivo aumentar a introdução de novos produtos, serviços ou

processos, economicamente viáveis, que respondam aos desafios dos próximos anos,

isto é, investir em inovação e desenvolvimento tecnológico.

Na fase inicial do projeto preparam-se as faturas com os respetivos

comprovativos de pagamento e extratos bancários, ou seja, é preparado um dossier com

uma fotocópia de cada documento referido anteriormente, para ser enviado para a

entidade de investimento.

Após a aprovação do projeto são colocadas etiquetas do Programa Operacional

Fatores de Competitividade (POFC) (Figura 45) nas faturas originais. Estas faturas são

arquivadas com o respetivo programa estratégico, pedido e comprovativos de

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45 | P á g i n a

pagamento, como se verifica no Anexo 6. Uma fotocópia da fatura original com a

etiqueta é colocada no dossier das faturas de fornecedores.

Figura 45 - Etiqueta do Programa Operacional Fatores de Competitividade

Fonte: Amtrol-Alfa

As etiquetas têm uma classificação por Eixos Prioritários do POFC, onde:

Eixo prioritário I – Competitividade, inovação e conhecimento

Eixo prioritário II – Valorização económica de recursos específicos

Eixo prioritário III – Valorização do espaço regional

Eixo prioritário IV – Coesão local e urbana

Eixo prioritário V – Assistência técnica

O valor imputado é o montante dessa fatura que vai ser pago e a taxa de

imputação é a percentagem de cada fatura que é imputada ao projeto.

O projeto está concluído quando todas as atividades se encontram finalizadas e

todas as despesas realizadas totalmente justificadas.

2.1.4 Custeio

Custo standard ou custo padrão é o custo planeado para a produção de um bem e

é o custo realizado pela empresa.

Todos os anos se procede à atualização de custos dos artigos, para mais tarde se

obter o custo standard.

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O custeio é realizado no software Oracle e são alterados o custo de engenharia e

o custo pendente de cada artigo, pelos novos custos apresentados (Anexo 7). Pode

verificar-se o processo de atualização de custos no Anexo 8.

2.1.5 Transportes

O valor dos transportes é calculado todos os meses, para isso procede-se ao

registo dos valores dos transportes no mapa correspondente. Os transportes entre

armazéns da Amtrol-Alfa não entram na contabilização e o IVA também não, ou seja é

contabilizado o valor sem IVA.

Para se realizar o cálculo do valor dos transportes são necessários os documentos

que regulamentam o transporte para assim se saber o tipo de transporte.

Através de uma lista dos transportes realizados nesse mês, retirada dos

lançamentos, nas faturas de transporte retiram-se os documentos que regulamentam o

transporte (CMR5, Borchard Lines

6, Guia da alfândega,…) e aponta-se nestes mesmos o

verbete (número atribuído a cada fatura) da fatura correspondente, o número da fatura

do cliente e o valor do transporte, para mais tarde se proceder ao registo dos dados no

mapa de transportes.

Após o registo dos dados no mapa de transportes, anexam-se os documentos que

regulamentam o transporte à fatura do cliente correspondente, confirmando o número da

guia de remessa, a carga, o peso bruto, o número de contentores e o número de paletes.

Dependendo do tipo de transporte e do país, os documentos que regulamentam o

transporte são diferentes, como se pode verificar nos Anexos 9, 10 e 11.

5 Documento que regulamenta o transporte de bens de todos os tipos por veículos pesados de mercadoria.

6 Documento que regulamenta o transporte de bens de todos os tipos por via marítima.

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2.2 Fiscalidade

“Fiscalidade é o conjunto de disposições legais destinadas a assegurar a

possibilidade de, através dos impostos, o tesouro público assumir a responsabilidade

do pagamento das despesas a seu cargo.” (Castro et al., 2013 : 733)

2.2.1 Validação do Número de IVA de Clientes

A Amtrol-Alfa como trabalha com muitos clientes, faz um controlo dos números

de IVA dos clientes, para ter a certeza que os clientes são reais e o seu negócio é legal.

Para se fazer este controlo, procede-se à validação dos números de IVA no site da

Comissão Europeia VIES (Sistema de Intercâmbio de Informações sobre o IVA).

O VIES é um meio eletrónico de transmissão de informações relativas ao registo

do IVA das empresas registadas na União Europeia.

Para a sua validação, procede-se à introdução dos dados no site e faz-se a

verificação, como é possível visualizar no Anexo 12.

2.2.2 Organização e Arquivo de Documentos

Além da organização dos documentos de transportes e das faturas guias de

remessa da sucata, foram também organizadas as faturas de fornecedores e de clientes.

As faturas de fornecedores são organizadas por ordem crescente de verbete

(número atribuído a cada fatura).

As faturas de clientes são organizadas também por ordem crescente, mas pelo

número de fatura.

Apesar de todos os documentos contabilísticos da empresa serem lançados em

sistema informático, são também organizados em dossiers. O dossier deverá conter o

ano e o período a que dizem respeito. Estes dossiers são guardados durante 10 anos,

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pois é exigido fiscalmente. Quando é necessário algum documento recorre-se ao

arquivo, que devido à identificação dos dossiers consegue-se fazer de uma forma rápida.

Segundo o nº1 do artigo 52º do código do IVA (Rocha e Rocha, 2011/2012 :

375):

“Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem

durante os 10 anos civis subsequentes todos os livros, registos e respetivos documentos

de suporte, incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os

relativos à análise, programação e execução dos tratamentos.”

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2.3 Controlo de Gestão

Quanto ao controlo de Gestão, este pode ser definido, segundo Jordan et al.

(2005 : 21), como: “Um conjunto de instrumentos que motivem os responsáveis

descentralizados a atingirem os objetivos estratégicos da empresa, privilegiando a ação

e a tomada de decisão em tempo útil e favorecendo a delegação de autoridade e

responsabilização.”

2.3.1 Análise dos Rejeitados

Para um melhor controlo da produção e das perdas que a empresa sofre todos os

anos, procedeu-se a uma análise dos rejeitados dos últimos três anos (2011, 2012, 2013)

e também dos primeiros meses de 2014.

Rejeitados são todas as garrafas ou peças que não satisfaçam o nível de

qualidade que é exigido, ou seja, todas as garrafas ou peças que apresentam defeito e

não são utilizadas. As garrafas de gás têm de ter um elevado nível de qualidade devido

aos gases que armazenam, pois uma fuga pode gerar uma explosão.

No estágio foi realizado o agrupamento e tratamento da informação dos

rejeitados por anos, em ficheiro Excel, e mais tarde procedeu-se a uma breve análise dos

resultados.

Para cada ano inclui-se os dados dos rejeitados de todos os meses e de cada

fábrica ou linha (Anexo 13) em ficheiro Excel e depois construiu-se tabelas dinâmicas

(Anexo 14), onde são incluídos os campos que interessam à empresa para mais tarde se

efetuar a análise. Os campos de interesse são: o código, a localização e a quantidade de

rejeitados.

O valor das perdas tem de ser calculado, e para isso é preciso saber o custo

unitário de cada peça (Anexo 15). Custos estes que são retirados do software Oracle

(Figura 46) através do código de cada garrafa (Anexo 16). Depois faz-se a multiplicação

da quantidade de cada rejeitado pelo seu custo, em Excel, para se saber o custo dos

rejeitados por garrafa e por peça (Anexo 17) através da fórmula:

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Custo dos Rejeitados por Garrafa e por Peça = Quantidade de cada Rejeitado

(por garrafa e por peça) x Custo de cada Rejeitado (por garrafa e por peça)

Após o cálculo do valor das perdas efetua-se uma tabela em Excel com os totais

de rejeitados por fábrica e por peça (Anexo 18).

Por último procede-se a uma análise para se perceber o porquê dos valores

elevados de rejeitados (Anexo 19). Para essa análise, realiza-se um breve estudo do

mapa de garrafas montadas (Anexo 20) e do mapa de garrafas acabadas (Anexo 21)

desse ano, para analisar se o grande número de rejeitados de determinada garrafa se

deve ao elevado número de produção (garrafas montadas e acabadas) dessas garrafas.

Figura 46 - Software Oracle

Fonte: Amtrol-Alfa

2.3.2 Mapas das OF´s

A ordem de fabrico (OF) é o elemento chave da produção, pois transporta

consigo toda a informação sobre a produção daquele produto, nomeadamente a

definição dos produtos, materiais, ferramentas, centros de custo, quantidades, data de

início da produção, data de entrega, entre outros.

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O armazém recorre às OF´s para saber qual o material necessário para a

produção de determinada garrafa. Assim, quando é necessário saber ou alterar algo na

linha de produção de determinada garrafa basta utilizar o código de OF.

Existem dois tipos de OF´s, as OF´s Montadas que dizem respeito à ordem de

fabrico das garrafas sem pintura e as OF´s Acabadas que são as ordens de fabrico das

garrafas já pintadas, ou seja, finalizadas.

Os mapas das OF´s são realizados para se fazer um controlo da mão-de-obra, ou

seja, para se saber as horas que são precisas para cada OF e se correspondem ao número

de horas previsto. Para isso são realizados mapas em Excel, onde se procede ao registo

da informação do programa de produção (Anexo 22) e a produção da respetiva fábrica

(Anexo 23). Nos mapas das OF´s (Anexo 24) a estagiária procedeu ao preenchimento

dos campos data, número de trabalhadores, cliente, código acabada, horas, OF acabada,

OF montada, as garrafas montadas e garrafas acabadas para cada turno e a ordem de

encomenda (OE), quando existiam, pois nem todas as garrafas têm OF montada.

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2.4 Outros

2.4.1 Formação sobre o Software Primavera

Durante o estágio, a estagiária obteve formação sobre o software Primavera

(Figura 47). Este foi um programa adquirido para responder às necessidades que outros

softwares não estavam a responder, nomeadamente para Ativos Fixos Tangíveis,

Recursos Humanos, entre outros.

Nessa formação a estagiária adquiriu vários conhecimentos na área de

equipamentos e ativos como por exemplo, a criar fichas, tabelas, alterar informação,

pesquisar informação, consulta de mapas de reintegrações, entre outros.

Figura 47 - Software Primavera

Fonte: www.google.pt

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2.4.2 Reunião/Quadro Kaizen

Kaizen7 é sinónimo de mudança para melhor e a aplicação deste método nas

empresas permite baixar os custos e melhorar a produtividade. O Kaizen é composto por

três elementos chave, que são:

- Trabalho em equipa eficaz e organizado;

- Direção e controlo;

- Capacidade Pessoal.

O Kaizen no departamento de finanças e controlo da AA tem como principal

objetivo realizar o fecho do mês até ao quinto dia útil, inclusive, do mês seguinte.

Às segundas-feiras realizam-se as reuniões de Kaizen, nas quais também a

estagiária participou. Nessas reuniões realiza-se um controlo para ver se os objetivos

estão a ser cumpridos, esse controlo é efetuado através da análise dos indicadores

presentes no quadro Kaizen (atualizados semanalmente) e faz-se o balanço do que está a

falhar para se melhorar.

O quadro Kaizen é composto pela agenda da reunião, indicadores, mapa de

férias e ausências, datas de fecho do armazém e fecho do mês e processo fecho do mês.

O fecho do armazém é feito ao terceiro dia útil do mês seguinte.

Para se alcançar o objetivo de fechar o mês ao quinto dia útil é necessário

cumprir o processo de fecho do mês.

Processo de fecho de mês:

1º Dia – Devolução de faturas conferidas

2º Dia – Informação de salários

3º Dia – Fecho OF´s; Aprovação de faturas; Acerto de armazém

4º Dia – Lançar bancos; Fecho de armazém; Accruals; Faturas de clientes

validadas

5º Dia – Lançar salários; Bancos conferidos; Balancete de clientes; Fornecedores

concluídos.

7 Informação retirada da Revista Vida Económica do Kaizen Institute, Novembro de 2008, número 12

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2.4.3 Controlo da Sucata de Aço

Os desperdícios de aço são colocados em contentores, que mais tarde são

recolhidos por uma empresa especializada em recuperação de metais. Os tipos de sucata

são: sucata de aço, sucata de limalha de aço, pó de zinco e sucata de granalha de aço.

Procede-se ao controlo da sucata, pois a política de ambiente assim o exige, e

para isso são emitidas guias de remessa da sucata e faturas à empresa que faz a recolha

da mesma. Mais tarde, procede-se à confirmação da sucata através das guias de remessa

(Anexo 25) presentes na fatura, procede-se à verificação das quantidades para ver se

correspondem e aponta-se o número da fatura na guia de remessa. Após a confirmação

anexam-se as guias de remessa da sucata às faturas correspondentes.

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Conclusão

Com a realização deste trabalho pretendi apresentar a Amtrol-Alfa, as atividades

que aí desenvolvem e o trabalho que realizei no período de estágio, nomeadamente entre

os meses de Março e Junho.

O tempo de estágio na Amtrol-Alfa foi essencial, não só por pôr em prática os

conhecimentos adquiridos no curso de Gestão, mas também para adquirir novos

conhecimentos e saber o que é o trabalho em equipa.

Durante o período de estágio tive oportunidade de aplicar os conhecimentos

obtidos no curso de Gestão, nomeadamente na área de Contabilidade, Fiscalidade e

Controlo e Tecnologias da Informação. Também nestas áreas tive oportunidade de

adquirir mais conhecimentos durante o estágio.

É de referir que a Amtrol-Alfa tem uma boa organização nos vários

departamentos e áreas, bom ambiente e trabalho de equipa, boas instalações, está atenta

à higiene e segurança no trabalho e tem cantina, onde servem refeições para todos os

trabalhadores.

Tive oportunidade de estagiar no departamento financeiro, nomeadamente nas

áreas de contabilidade, fiscalidade e controlo de gestão, tornando-se uma experiência

muito enriquecedora para mim.

Gostei de trabalhar nas diferentes áreas, mas a área que mais gostei foi a de

Controlo de Gestão, não só por ser uma área que me chama a atenção, mas também

pelos trabalhos que desenvolvi, nomeadamente na análise de rejeitados e na realização

dos mapas das OF’s. O Controlo de Gestão é uma área onde todas as variáveis são

importantes e têm influência, como por exemplo o número de trabalhadores, os clientes,

encomendas, fornecedores, etc.

No estágio procurei estar sempre recetiva a novos conhecimentos e desafios,

tentando sempre ultrapassar os “obstáculos” com que me ia deparando. Adotei uma

postura ativa, empenhada e interessada tirando assim o máximo proveito do estágio.

Em suma, as 400h de estágio foram ótimas, pois contribuíram para adquirir

conhecimentos, pôr em prática os ensinamentos, amadurecimento de ideias e incutir o

espírito de trabalho de equipa.

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Bibliografia

Obras consultadas:

Castro, Adalmiro / Teixeira, Carlos / Moreira, Joaquim et al., 2013, Dicionário

da Língua Portuguesa, Porto Editora

Gonçalves, Manuel, 2011, “Contabilidade Geral”, Plátano Editora

Institute, Kaizen, 2008, “Vida económica”, Novembro, número 12

Jordan, Hugues / Neves, João Carvalho das / Rodrigues, José Azevedo, 2005, “O

Controlo de Gestão”, Áreas Editora

Rocha, Isabel / Rocha, Joaquim Freitas, 2011/2012, “Código do Imposto sobre o

Valor Acrescentado (CIVA)”, Porto Editora, Página 375

Rodrigues, Pedro de Jesus / Ferreira, Rui Pinto, 2010, “Sistema de Normalização

Contabilística (SNC)”, Porto Editora

Endereços consultados:

http://www.amtrol-alfa.com

http://www.google.pt/

Documentos:

Estevão, Cristina, 2010, “Apontamentos de Contabilidade Financeira I”, IPG

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Anexos

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Anexo 1 - Organigrama da

Amtrol-Alfa

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Anexo 2 - Informação dos

Ativos Fixos Tangíveis

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Anexo 3 - Mapa Fiscal do

Software Primavera

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Anexo 4 - Mapa Fiscal

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Anexo 5 - Centros de Custo

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Anexo 6 - Projeto de

Investimento

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Anexo 7 - Novos Custos

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Anexo 8 - Processo de

Atualização de Custos

(Custeio)

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Anexo 9 - Documentos de

Transporte Terrestre

(Europa)

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Anexo 10 - Documentos de

Transporte Terrestre e

Marítimo (Europa)

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Anexo 11 - Documentos de

Transporte Terrestre e

Marítimo

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Anexo 12 - Processo de

Validação do Número de

IVA de Clientes (VIES)

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Anexo 13 - Tabela dos

Rejeitados do Mês de

Janeiro de 2014

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Anexo 14 - Tabela

Dinâmica sobre os

Rejeitados

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Anexo 15 - Tabela com

Custos Unitários de cada

Peça

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Anexo 16 - Processo de

Busca do Custo Unitário de

cada Peça no Software

Oracle

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Anexo 17 - Custo dos

Rejeitados por Garrafa e

Peça

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Anexo 18 - Tabela dos

Custos Totais dos Rejeitados

por Fábrica e por Peça

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Anexo 19 - Análise dos

Rejeitados do Ano 2014

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Anexo 20 - Mapa das

Garrafas Montadas do Ano

2014

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Anexo 21 - Mapa das

Garrafas Acabadas do Ano

2014

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Anexo 22 - Programa de

Produção

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Anexo 23 - Mapa de

Produção da Fábrica

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Anexo 24 - Mapas das OF´s

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Fábrica 1

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Fábrica 2

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Fábrica 3

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Anexo 25 - Guias de

Remessa de Sucata

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