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Tp E Polytechnic of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Desporto Carolina Paiva Guedes julho 12018

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Tp E Polytechnicof Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Carolina Paiva Guedes

julho 12018

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E

DESPORTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Curso: Licenciatura em Desporto

Orientador da ESECD: Jorge dos Santos Casanova

Orientador da Instituição: Paulo Alves

Carolina Paiva Guedes| 5008661

Guarda | julho | 2018

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ii

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

NDS – Núcleo Desportivo e

Social

Este relatório surge no âmbito do 3º ano do Curso e Licenciatura em Desporto,

da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e é submetido ao Instituto

Politécnico da Guarda como requisito para a obtenção do grau de Licenciado em

Desporto. Comunicação e Desporto

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Lista de Siglas

AFG- Associação de Futebol da Guarda

ESECD – Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

IPG – Instituto Politécnico da Guarda

NDS - Núcleo Desportivo e Social da Guarda

UC- Unidade Curricular

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Ficha de Identificação

Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto

Diretor: Professor Doutor Pedro Tadeu

Diretor do Curso: Professor Doutor Pedro Esteves

Orientador de Estágio na ESECD: Professor Jorge Casanova

Unidade Curricular: Estágio em Treino Desportivo

Instituição Acolhedora de Estágio

Nome: Núcleo Desportivo e Social da Guarda

Tutor na Entidade de Estágio: Professor Paulo Alves

Grau de Treinador: II

Grau Académico: Licenciado em Educação Física.

Número de cédula: 37539

Discente Estagiária

Nome: Carolina Paiva Guedes

Morada: Rua Aires Pinto Mendonça Coutinho, nº10

Código Postal: 3650-120 Vila Cova à Coelheira

Período de Estágio

Início: 27 de setembro de 2017

Término: 8 de junho de 2018

Nº de horas: 596

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Agradecimentos

A elaboração deste relatório não teria sido possível sem o apoio, colaboração e

incentivo de quem me rodeou.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha família pelo carinho, apoio,

compreensão e tolerância que demonstraram ao longo do meu percurso académico, tal

como, esforço e dedicação, por contribuírem para a minha realização profissional.

Ao Professor Jorge Casanova e ao Professor Paulo Alves, orientador e tutor de

estágio, queria agradecer pelo conhecimento transmitido, pela disponibilidade

demonstrada, pelas preciosas sugestões e pelo contributo dado para a realização deste

relatório.

Em terceiro lugar, agradecer ao Núcleo Desportivo e Social, pois sem eles a

realização deste estágio não seria possível, pois foi a minha primeira experiência prática

neste processo.

A todos os professores da Escola Superior de Educação, Comunicação e

Desporto que sempre se disponibilizaram para me ouvir, tirar dúvidas e contribuir com

conhecimentos decisivos para um desempenho melhor, a nível profissional.

Por último, a todos os meus amigos e colegas do curso de desporto, por todos

os momentos de alegria, de emoção, de convívio, de diversão e de apoio, partilhados

ao longo destes três anos.

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Resumo

Este relatório reflete o estágio realizado no Núcleo Desportivo e Social da

Guarda na equipa de futebol do escalão de infantis, que teve início no dia 27 de

setembro de 2017 e deu por terminado no dia 8 de junho, tendo 596 horas num total.

Durante o estágio a equipa participou no campeonato distrital de Infantis da

Associação de Futebol da Guarda (AFG).

A área de intervenção em que estive inserida foi em treino desportivo na

modalidade de futebol, no clube NDS (Núcleo Desportivo e Social da Guarda).

O presente relatório abrange vários parâmetros bem como, a entidade

acolhedora, os objetivos, bem como os gerais e específicos, as atividades desenvolvidas

no decorrer do estágio e reflexão final.

Escolhi estagiar no NDS devido a ser uma maior referência de formação de

futebol na cidade da Guarda.

Com a época desportiva finalizada, o meu objetivo é que o leque de

conhecimentos e competências esteja mais alargado, permitindo que possa vir a

trabalhar enquanto treinadora de futebol com jovens atletas, transmitindo-lhe da melhor

forma as competências adquiridas e desenvolvidas ao longo dos três anos do curso e

essencialmente ao longo do estágio no Núcleo Desportivo e Social da Guarda.

Palavras – Chave: Estágio; Conhecimento; Futebol; Competências

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vii

Índice

Ficha de Identificação .......................................................................................................... iv

Agradecimentos ..................................................................................................................... v

Resumo ................................................................................................................................. vi

Índice de Figuras .................................................................................................................. ix

Índice de Tabelas ................................................................................................................... x

Introdução .............................................................................................................................. 1

Parte 1 -Caracterização e Análise da Entidade Acolhedora ........................................ 3

1. Cidade da Guarda .......................................................................................................... 4

2. Caraterização da instituição acolhedora ....................................................................... 5

3. Caraterização dos recursos ............................................................................................ 5

3.1 Recursos Humanos................................................................................................. 6

3.1.1 Direção NDS Guarda ..................................................................................... 6

3.1.2 Assembleia Geral NDS Guarda ..................................................................... 7

3.1.3 Conselho Fiscal .............................................................................................. 7

3.1.4 Departamento de Futebol ............................................................................... 8

3.1.5 Atletas ............................................................................................................. 8

3.2 Recursos Espaciais ............................................................................................... 10

3.3 Recursos Materiais ............................................................................................... 11

Parte 2 - Fases de Intervenção, Objetivos e Planeamento do Estágio....................... 13

2. Objetivos do Estágio .................................................................................................. 14

2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 15

2.3 Área e Fases de Intervenção ................................................................................ 16

2.4 Planeamento e Calendarização ............................................................................ 17

Parte 3 – Atividades Desenvolvidas ................................................................................ 19

3.1 Calendarização do Campeonato ............................................................................... 20

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viii

3.2 Intervenção no Processo de treino ...................................................................... 22

3.3 Contextualização Prática ..................................................................................... 25

3.3.1 Futebol .......................................................................................................... 25

3.3.2 Formação Desportiva ................................................................................... 25

3.3.3 Planeamento .................................................................................................. 26

3.3.4 Periodização do Treino ................................................................................ 27

3.3.5 Microciclo ..................................................................................................... 28

3.4 Ideia de Jogo do NDS .......................................................................................... 29

3.5 Modelo de Jogo .................................................................................................... 29

3.6 Desenvolvimentos das Capacidades ................................................................... 32

3.7 A relação dos pais ................................................................................................ 33

3.8 Projeto Final ......................................................................................................... 34

3.9 Eventos Formativos ............................................................................................. 35

Parte 4 - Reflexão Final .................................................................................................... 36

Reflexão Final .................................................................................................................... 37

Bibliografia ......................................................................................................................... 40

ANEXOS ............................................................................................................................. 41

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Índice de Figuras

Figura 1 - Brasão da cidade da Guarda ................................................................................ 4

Figura 2- Logótipo NDS Guarda .......................................................................................... 5

Figura 3-Organigrama Direção NDS ................................................................................... 6

Figura 4- Organigrama Assembleia Geral NDS.................................................................. 7

Figura 5- Organigrama Conselho Fiscal .............................................................................. 7

Figura 6: Microciclo............................................................................................................ 28

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Índice de Tabelas

Tabela 1- Recursos Humanos do clube................................................................................ 8

Tabela 2- Atletas Equipa C ................................................................................................... 9

Tabela 3- Atletas Equipa B ................................................................................................... 9

Tabela 4- Espaços Físicos de Treino e Competição ......................................................... 10

Tabela 5- Material de Treino e Transporte ........................................................................ 11

Tabela 6- Organização por escalão .................................................................................... 12

Tabela 7- Planeamento Semanal das Sessões de Treino................................................... 17

Tabela 8- Calendarização Infantis C .................................................................................. 18

Tabela 9- Calendarização do Campeonato NDS "B"........................................................ 20

Tabela 10- Quadro Síntese Equipa B ................................................................................. 21

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1

Introdução

O presente relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular de Estágio,

inserida no menor de Treino Desportivo do terceiro ano da licenciatura em desporto do

Instituto Politécnico da Guarda.

Treino Desportivo para Afonso (1984), define-se como um “processo

pedagógico complexo conduzido sistematicamente que, servindo‐se de diversos

conteúdos (exercícios), executados de acordo com os princípios gerais pedagógicos e os

principais métodos de treino, utilizando determinados métodos e vários meios, visa

alcançar objetivos previamente fixados”.

Ser treinador coloca-nos perante a necessidade de executarmos funções como, líderes,

professores, organizadores, motivadores, guias e disciplinadores (Araújo, 1994) .

Segundo Francisco (2006), o estágio é um “ momento de inevitável confrontação

com a realidade do ensino sendo também um momento de conflito entre expetativas

pessoais e profissionais. Todo este processo foi oficializado pela Convenção de Estágio

(ver anexo 1).

O Estágio foi organizado em três fases de desenvolvimento, nomeadamente, a

fase de integração e planeamento, fase de intervenção e por último a fase de conclusão e

avaliação.

É de salientar que durante o processo de estágio, tivemos de realizar um dossier

de estágio onde esta esteve inserida na fase intermédia de avaliação da unidade

curricular de estágio em treino desportivo na modalidade futebol, onde integrou o plano

individual de estágio e o poster (ver anexo 7).

A modalidade de eleição que sempre tive e na qual adquiri alguns

conhecimentos e prática ativa durante quatro anos foi a modalidade de futsal e uma vez

que para contexto de estágio não tinha essa possibilidade de escolha, nem teria hipótese

de acesso ao nível I de treinador, a escolha recaiu naturalmente na modalidade de

futebol.

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Feita a escolha da modalidade, a questão prendia-se com o local e cidade onde

pretendia estagiar. Uma vez que na época passada estava inserida na equipa de futsal da

Guarda Unida Desportiva, na qual, competia no campeonato distrital de futsal sénior da

Guarda, e como tinha também uma unidade curricular prática por concluir, optei por

realizar o estágio na cidade da Guarda, conciliando assim as aulas e a prática de futsal

com o estágio curricular.

Dentro das opções de estágio que possuía na Guarda, optei pela coletividade

Núcleo Desportivo e Social da Guarda, uma vez que é a maior referência da formação de

futebol na cidade, e também porque já anteriormente outros colegas tinham realizado

estágio manifestando sempre a boa relação e bom desenvolvimento do estágio

curricular.

Com o estágio neste clube e no escalão de infantis, apliquei alguns

conhecimentos que já possuía pelos anos de prática de futsal, bem como adquirir e

melhorar competências ao nível do treino de futebol, assim como, a aquisição de

metodologias de treino (que no caso do NDS são propostas e já estão incutidas no

clube). Estas metodologias de treino e respetivo modelo de jogo são trabalhadas desde o

escalão de infantis, para que assim haja uma progressão constante e também para que

os atletas se integrem mais facilmente à medida que vão passando de escalão em

escalão.

É de realçar e explicar, que iniciei o estágio na equipa de infantis “C” e por

opção dos coordenadores e treinadores das equipas, no dia 8 de janeiro de 2018 mudei

para a equipa B, desta forma a acompanhar o treinador André Barra.

Durante a atividade de estágio várias foram as tarefas que incumbi, tais como,

feedbacks aos jogadores, exercícios de alongamentos, aquecimento dos guarda-redes

antes do momento de jogo e autonomia nos treinos de sexta-feira.

O presente relatório é constituído em 4 partes fundamentais, a primeira parte

onde falo da caracterização e análise da entidade acolhedora, de seguida as fases de

intervenção, objetivos e planeamento do estágio, na terceira parte onde apresento as

atividades desenvolvidas e para finalizar a reflexão final.

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Parte 1 -Caracterização e Análise da

Entidade Acolhedora

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4

Nesta primeira parte do relatório de estágio vou fazer uma breve caracterização da

cidade da Guarda tal como da entidade acolhedora onde estagiei onde falarei da sua estrutura

organizacional, dos recursos humanos da equipa de infantis, os recursos materiais da equipa e

do clube e dos recursos espaciais que o clube tem a seu dispor.

1. Cidade da Guarda

A Guarda é uma cidade portuguesa, capital do Distrito da

Guarda que tem uma população residente de 173.831 habitantes. Situada

a 1056 metros de altitude, é a mais alta de Portugal. Situa-se na região

centro de Portugal, pertence à sub-região estatística da Beira Interior

Norte. O núcleo urbano da cidade da Guarda tem 31.224 habitantes.

O concelho da Guarda tem 717,88 km² de área e 44.264 habitantes

(2006), subdividido em 55 freguesias. O município é limitado a nordeste

pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sueste pelo Sabugal, a sul

por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste

por Celorico da Beira. Faz parte da Comunidade Urbana das Beiras.

Possui acessos rodoviários importantes como a A25 (considerada a segunda via

mais importante de Portugal) que liga Aveiro à fronteira dando ligação direta a Madrid,

a A23 que liga a Guarda a Torres Novas bem como o IP2 (em fase de construção) que

ligará Guarda a Bragança. A nível Ferroviário, a Cidade da Guarda possui a Linha da

Beira Baixa e a linha da Beira alta, que se encontra completamente eletrificada

permitindo a circulação de comboios regionais, nacionais e Internacionais.

(Fonte web – Cidade da Guarda)

Figura 1 - Brasão da

cidade da Guarda

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2. Caraterização da instituição acolhedora

A origem do Núcleo Desportivo e Social remete-se para julho de

1982. Surgiu através de um grupo de jovens existente na antiga

freguesia de S. Miguel que englobava a Guarda-Gare, Sequeira e

Bairro Nossa Senhora de Fátima, atual freguesia da Guarda.

Este projeto envolve não apenas a parte desportiva, mas também

a parte social e cultural. Com o passar dos anos a parte desportiva

consolidou-se mais que as restantes áreas, tornando a coletividade

numa referência do distrito ao nível do futebol.

No entanto, o foco do NDS não passa apenas pelo Desporto, há sempre a

preocupação dos dirigentes em manter a parte social ativa e dinâmica de forma a ajudar

os que têm mais necessidades, essencialmente no meio onde o NDS foi criado e

sedeado.

O NDS é hoje uma instituição prestadora de serviços à comunidade abrangendo

duas vertentes de enorme importância, desportiva e social.

3. Caraterização dos recursos

A prática desportiva na coletividade NDS Guarda abrange a modalidade de

futebol e mais recentemente o basquetebol, pelo que dispõe de alguns recursos materiais

e humanos que permitem o correto e adequado desempenhar de funções bem como

possibilitam aos técnicos a programação e planeamento atempado dos treinos da melhor

forma possível. Fazem parte destes recursos os apresentados nas respetivas tabelas

abaixo expostas, sendo a tabela 1 referente aos recursos humanos do clube e a tabela 5

aos recursos materiais.

Figura 2- Logótipo NDS Guarda

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Presidente

Manuel Prata

Vice -Presidente

Abílio Capelo

Vice-presidente

Margarida Pereira

Secretário

Vítor Dias

Tesoureiro

José Monteiro

1º Vogal

António Varandas

2º Vogal

Elisabete Pires

3.1 Recursos Humanos

Para que o funcionamento da coletividade e de todas as equipas seja em

harmonia, o clube tem diversos elementos encarregues de diversas áreas desportivas,

bem como diversos treinadores associados a cada escalão de futebol. Abaixo apresento

o organograma relativo à direção, assembleia geral e conselho fiscal

3.1.1 Direção NDS Guarda

Figura 3-Organigrama Direção NDS

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Presidente

Jorge Antunes

1º Secretário

João Prata

2º Secretário

José Lameiras

3.1.2 Assembleia Geral NDS Guarda

3.1.3 Conselho Fiscal

Figura 4- Organigrama Assembleia Geral NDS

Figura 5- Organigrama Conselho Fiscal

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3.1.4 Departamento de Futebol

A estrutura organizativa do futebol é composta por diversos treinadores e

dirigentes que procuram da melhor forma acompanhar e orientar cada equipa do

respetivo escalão (Tabela 1).

Tabela 1- Recursos Humanos do clube

3.1.5 Atletas

A equipa, na qual, atuei em primeiro, foi a equipa C do escalão de infantis e desta fazem

parte 16 jovens, todos eles nascidos em 2007. Destes 16, apenas três se apresentam com o peso

ideal, estando todos os outros abaixo do peso. A tabela 2 apresenta os dados referentes aos

atletas pertencentes à equipa C de infantis. Mais tarde, mudei para a equipa B (tabela 3).

Cargo Nome

Coordenador Futebol Paulo Alves

Treinador Juniores Frederico Gonçalves/ André Barra

Treinador Juvenis Rodrigo Matos/ Luís Branquinho

Treinador Iniciados Jorge Carvalho/ Nuno Proença/ Tiago Reis

Treinador Infantis Hugo Marques/ Fábio Gomes/ André Barra

Coordenador Escolas de Futebol Paulo Alves

Treinador Escolas Rodrigo Costa/ Mário Santos/ João de Brito

Treinadores Estagiários Carolina Guedes, Tiago Barra, Vítor Pires

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Tabela 2- Atletas Equipa C

Tabela 3- Atletas Equipa B

Nome Posição Ano Nascimento

G.V Guarda Redes 2006

T.R Guarda Redes 2006

L.S Defesa Direito 2006

D.G Defesa Esquerdo 2006

S.S Médio Esquerdo 2006

G.S Médio Esquerdo 2006

J.A Médio Centro 2006

A.Q Médio Direito 2006

H.C Avançado 2006

G.D Avançado 2006

Nome Data Nasc. Idade Massa

Corporal (Kg) Altura (m) IMC Classificação Nacionalidade

J. G 18/01/2007 10 29,70 1,32 17,05 Abaixo de Peso Portuguesa

J. V 12/11/2007 10 37,90 1,47 17,54 Abaixo de Peso Portuguesa

P. F 17/04/2007 10 40,40 1,41 20,32 Peso Ideal Portuguesa

G.R 28/10/2007 10 32,00 1,39 16,56 Abaixo de Peso Portuguesa

A. P 10/01/2007 10 42,10 1,51 18,46 Abaixo de Peso Portuguesa

J.P 10/09/2007 10 34,40 1,36 18,60 Peso Ideal Portuguesa

S. G 03/08/2007 10 30,60 1,36 16,54 Abaixo de Peso Portuguesa

M. S 24/09/2007 10 35,00 1,38 18,38 Abaixo de Peso Portuguesa

D .S 24/09/2007 10 29,00 1,39 15,01 Abaixo de Peso Portuguesa

C.F 13/03/2007 10 28,00 1,40 14,29 Abaixo de Peso Portuguesa

G.F 13/03/2007 10 28,00 1,41 14,08 Abaixo de Peso Portuguesa

R.M 07/09/2007 10 34,90 1,46 16,37 Abaixo de Peso Portuguesa

A .M 25/09/2007 10 27,10 1,36 14,65 Abaixo de Peso Portuguesa

B .L 10/03/2007 10 35,00 1,43 17,12 Abaixo de Peso Portuguesa

D.J 13/07/2007 10 42,20 1,37 22,48 Peso Ideal Portuguesa

P. M 09/04/2007 10 28,00 1,35 15,36 Abaixo de Peso Portuguesa

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3.2 Recursos Espaciais

A coletividade NDS Guarda tem ao seu dispor diversos recursos espaciais, dos

quais fazem parte não só os pertencentes à instituição, mas também recursos

pertencentes à autarquia, escolas e empresas da cidade (Tabela 4).

Tabela 4- Espaços Físicos de Treino e Competição

Imagem Recurso Instituição a que

pertence

Campo de futebol de 11 -

Carapito

(Piso: Terra Batida)

NDS Guarda

Campo de futebol de 11 –

Estádio Municipal da Guarda (Piso: Relvado)

Câmara Municipal da

Guarda

Campo de futebol de 11 –

Zambito

Subdividido em 2 campos de

futebol de 7 (Piso: Sintético)

Pavilhão S. Miguel

Campos de futebol de 5

Pavilhão S. Miguel

Pavilhão do Inatel

-

Campo de futebol de 5

Pavilhão Escola Carolina

Beatriz Ângelo

Escola Carolina Beatriz

Ângelo

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3.3 Recursos Materiais

A coletividade NDS Guarda tem ao seu dispor diversos recursos materiais

pertencentes à coletividade (Tabela 5).

Tabela 5- Material de Treino e Transporte

Material de treino e transporte

Bolas

NDS Guarda

Coletes

Sinalizadores

Cones

Escadas de Skipping

Arcos

Varas

Balizas Móveis

2 carrinhas de 16 lugares

2 carrinhas de 9 lugares

1 autocarro

Sede do Clube

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12

A coletividade NDS Guarda faz-se representar na Associação de Futebol da

Guarda através da participação em todos os escalões da formação de futebol e no escalão

de competição, juniores A. Para que se consiga desenvolver um trabalho coeso e

enriquecedor para treinadores e atletas, cada equipa de cada escalão possui no seu

comando diversos elementos para além do treinador principal. A tabela 6 apresenta todos

os escalões trabalhados bem como os respetivos responsáveis, número de equipas por

escalão e a competição que disputam.

Tabela 6- Organização por escalão

Modalidade Escalão Idade Responsável Nº

Equipas Competição

Futebol 5

Petizes

Traquinas

Benjamins

4-11 anos

6 Treinadores

3

Torneios

Distritais

Futebol 7

Infantis

Sub-13

3 Treinadores

3 Delegados

2

Treinadores

Estagiários

3

Campeonato

Distrital

Guarda

Futebol 11

Iniciados

Sub-15

2 Treinadores

1

Treinador

Adjunto

1 Delegado

2

Juvenis

Sub-17

1 Treinador

1

Treinador

Adjunto

1 Delegado

2

Juniores

Sub-19

1 Treinador

1 Treinador Estagiário

1 Delegado

1

Total

7 Escalões

4 – 19

anos

13 Treinadores

6 Delegados

11 Equipas

Campeonato

Distrital

Guarda

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Parte 2 - Fases de Intervenção,

Objetivos e Planeamento do Estágio

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2. Objetivos do Estágio

Nesta fase inicial de integração e planeamento, uma das principais tarefas que

tivemos que desenvolver foi a formalização de objetivos gerais e específicos para que

assim consigamos tomar um rumo correto ao longo do ano de estágio.

2.1 Objetivos Gerais

Criar hábitos de reflexão critica sobre situações reais de treino e competição, vividas e

sentidas com os atletas e treinadores;

Aumentar o leque de conhecimentos e competências ao nível do processo de treino;

Planificar e orientar sessões de treino de forma autónoma;

Promover e divulgar o futebol de formação, associando-o à entidade acolhedora de

estágio, e divulga-lo, se possível, para a comunidade.

Aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar procedimentos sempre

que necessário.

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2.2 Objetivos Específicos

Assessorar tarefas de logística da equipa;

Organizar e dirigir partes da unidade de treino;

Desenvolver fichas de observação de treinos, treinadores, jogos da equipa e equipa

adversária;

Aplicar bateria de testes avaliativos de capacidades condicionais (velocidade e força) e

coordenativas (coordenação), em 3 períodos distintos da época;

Realizar macrociclo, mesociclo e microciclo de treino;

Fazer grelhas de presenças aos treinos.

Refletir e analisar as observações e as avaliações utilizadas

Promover os valores para a prática desportiva através do jogo (saber estar e saber fazer)

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2.3 Área e Fases de Intervenção

O ano de estágio foi constituído por três fases, sendo elas, a fase de integração e

planeamento, a fase de intervenção e por fim a fase de conclusão e avaliação. Desta

forma, o desenrolar das três fases decorre da seguinte forma:

1ª Fase – Fase de Integração e Planeamento Início: 27 setembro; Final: 31 outubro

Nesta fase fiz uma caraterização geral da entidade acolhedora, em que abordei a

estrutura organizacional, recursos humanos e materiais, espaciais, logísticos,

prosseguindo posteriormente para uma caraterização mais individual da equipa de

infantis, onde me inseri. Prosseguindo, é nesta fase também que defini os objetivos de

estágio, gerais e específicos, bem como o planeamento anual das atividades e a área de

intervenção em que incidi. Iniciei também a fase de observação a treinos, jogos e ao

treinador.

2ª Fase – Fase de Intervenção Início: 1 novembro; Final: 2 fevereiro

Esta fase continuou pela realização das observações a treinos (8) e treinador e

consequente relatório de observação. Posteriormente fiz uma análise do desempenho da

equipa em competição. A formação e o alargar de conhecimentos decorreu também nesta

fase através da participação em ações de formação, congressos, seminários, palestras.

Outro fator relevante que desenvolvi foi a avaliação antropométrica e física de

alguns atletas, ao nível da coordenação e velocidade essencialmente.

Nesta fase, procurei atuar, se possível de forma autónoma no treino, ou pelo

menos em coorientação, com a elaboração do respetivo plano de treino e relatório.

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3ª Fase – Fase de Conclusão e Avaliação Início: 3 fevereiro; Final: 8 junho

Na fase de conclusão e avaliação elaborei uma análise aos objetivos que consegui

alcançar face aos que me tinha proposto no início da época, da qual resultou uma reflexão acerca

dos mesmos bem como acerca dos recursos e metodologias de treino utilizadas.

Por fim elaborei o relatório final de estágio bem como o dossier individual de estágio.

2.4 Planeamento e Calendarização

A organização das sessões de treino bem como as horas de estágio envolvidas em

treinos e competição decorre da seguinte forma apresentada na tabela 7.

Tabela 7- Planeamento Semanal das Sessões de Treino

Dias Horas Duração Equipa Local de treino e

jogos

Treinos

2ªf 18:00h-19h30h

2h

Juniores D

(Infantis –

sub-13)

Equipa C

Juniores D

( Equipa B)

Estádio Municipal

da Guarda

Campo do Zambito

4ªf

6ªf

Jogo Sábado

Domingo

11:00h 3h

Total de Horas Semanais 5h

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A calendarização anual apresenta não apenas o total das sessões de treino, mas também

os jogos pertencentes ao campeonato distrital de infantis disputados pela equipa de infantis

(tabela 8)

Tabela 8- Calendarização Infantis C

Calendarização Época 2017/ 2018 - Núcleo Desportivo e Social Guarda

Escalão: Infantis C

Mês/ Dia Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

1 S D Q S S Q Q D T S

2 S S Q S T S S S Q S

3 D T S D Q S S T Q D

4 S Q S S Q D D Q S S

5 T Q D T S S S Q S T

6 Q S S Q S T T S D Q

7 Q S T Q D Q Q S S Q

8 S D Q S S Q Q D T S

9 S S Q S T S S S Q S

10 D T S D Q S S T Q D

11 S Q S S Q D D Q S S

12 T Q D T S S S Q S T

13 Q S S Q S T T S D Q

14 Q S T Q D Q Q S S Q

15 S D Q S S Q Q D T S

16 S S Q S T S S S Q S

17 D T S D Q S S T Q D

18 S Q S S Q D D Q S S

19 T Q D T S S S Q S T

20 Q S S Q S T T S D Q

21 Q S T Q D Q Q S S Q

22 S D Q S S Q Q D T S

23 S S Q S T S S S Q S

24 D T S D Q S S T Q D

25 S Q S S Q D D Q S S

26 T Q D T S S S Q S T

27 Q S S Q S T T S D Q

28 Q S T Q D Q Q S S Q

29 S D Q S S Q D T S

30 S S Q S T S S Q S

31 T D Q S Q

Legenda Treino Jogo Feriado

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Parte 3 – Atividades Desenvolvidas

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A seguinte parte tem como objetivo descrever tudo o que foi desenvolvido ao longo da

época desportiva 2017/2018, sem nunca esquecer a fundamentação científica.

3.1 Calendarização do Campeonato

A calendarização do campeonato que se segue (tabela 9), apresenta a data dos

jogos, a competição a que se insere, bem como as equipas adversárias e o seu resultado,

Tabela 9- Calendarização do Campeonato NDS "B"

Data Competição Jogo Resultado

15-10-2017 1ª Jornada NDS Guarda “A” vs NDS “B”

11-1

22-10-2017 2ª Jornada NDS “B” vs Guarda Unida “A”

0-11

29-10-2017 3ª Jornada NDS “B” vs G.C.R Cazal de Cinza

3-2

04-11-2017 4ª Jornada Guarda Unida “C” vs NDS “B”

2-1

12-11-2017 5ª Jornada NDS “B” vs G.C.R Cazal de Cinza

0-6

18-11-2017 6ª Jornada NDS “B” vs NDS Guarda “A”

0-12

25-11-2017 7ª Jornada Guarda Unida “A” vs NDS “B”

5-0

03-12-2017 8ª Jornada G.C.R Cazal de Cinza vs NDS “B”

2-9

08-12-2017 9ª Jornada NDS “B” vs Guarda Unida “C”

3-1

17-12-2017 10ª Jornada G.C.R Cazal de Cinza vs NDS “B”

13-1

14-01-2018 11ª Jornada U.D Pinhelenses vs NDS “B”

7-1

20-01-2018 12ª Jornada NDS “B” vs SPG. C. Mêda

0-2

27-01-2018 13ª Jornada Fund. D. Laura Santos vs NDS “B”

11-0

04-02-2018 14ª Jornada NDS “B” vs AD. F. Algodres

1-2

17-02-2018 15ª Jornada NDS “B” vs U.D Pinhelenses

0-6

24-02-2018 16ª Jornada SPG. C. Mêda vs 16-0

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NDS “B”

11-03-2018 17ª Jornada NDS “B” vs Fund. D. Laura Santos

0-4

18-03-2018 18ª Jornada AD. F. Algodres vs NDS “B”

4-1

08-04-2018 19ª Jornada NDS”B” vs G.C. Figueirense

1-26

15-04-2018 20ª Jornada G.D.V.N. Foz-Côa vs NDS “B”

13-0

22-04-2018 21ª Jornada NDS “B” vs AC Estrela Almeida

2-8

29-04-2018 22ª Jornada SC. Vilar Formoso vs NDS “B”

3-1

1ªfase série “B”- 15-10-2017 | 17-12-2017 | 1ºlugar

2ªfase série “D”- 14-01-2018 | 18-03-2018 | 5º lugar

3ªfase série “A”- 08-04-2018 | 29-04-2018 | 5º lugar

Tabela 10- Quadro Síntese Equipa B

Vitórias Empates Derrotas

1ª fase 4 0 7

2ªfase 0 0 8

3ªfase 0 0 4

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3.2 Intervenção no Processo de treino

No início, a minha intervenção no processo de treino consistia essencialmente

em observar atitudes, gestos, formas de intervenção e ação do treinador.

Depois, de estar mais ambientada, comecei a ter um papel mais ativo e dinâmico

no treino, dando alguns feedbacks aos atletas em determinados exercícios, bem como as

suas correções, intervenção ativa na ativação funcional, retorno à calma e sempre que

necessário no treino de guarda-redes.

Relativamente aos exercícios que realizei durante toda a minha intervenção no

processo de treino, todos eles foram totalmente da minha autoria e conhecimento sem

que me tenha sido fornecido qualquer plano ou conjunto de exercícios a realizar.

É de salientar que intervinha de forma ativa essencialmente em todos os treinos

de sexta-feira, uma vez que o treinador não comparecia, devido a dar treinos aos

juniores, o que incumbia a mim de dar o treino com a máxima autonomia.

A minha integração após a mudança de equipa cresceu substancialmente, uma

vez que com o treinador, André Barra, tive hipótese de ter mais autonomia durante o

treino, sendo que também me dava mais feedbacks ao longo das unidades de treino e

relativamente aos exercícios.

Em momentos de competição realizava o treino de guarda-redes.

Durante as observações feitas ao longo do decorrer do estágio, aos treinadores

(Fábio e André), posso concluir que ambos se mostravam pontuais e assíduos no treino,

assim como, demonstravam pro atividade, autoconfiança, capacidade de assimilar

conhecimentos e adaptação a vários contextos e ambientes. São dedicados e

responsáveis, com boas caraterísticas ao nível de ética profissional.

No âmbito das relações interpessoais, são assertivos, exigentes, mostrando-se

muito recompensadores e com demonstração de afeto para com os atletas Relativamente

à relação com outros técnicos e encarregados de educação, observei que ambos auxiliam

os colegas quando necessário e mostram-se educados, comunicativos e cordiais.

Relativamente à observação do treino, na gestão e organização inicial, o

planeamento tanto para um como para outro eram razoáveis e tinham a máxima

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pontualidade. A acessibilidade e prontidão do material, controlo ativo da prática dos

alunos e utilização do espaço de treino era feito de forma muito boa, com uma excelente

organização e distribuição dos exercícios de treino. Os locais de reunião escolhidos não

tenho opinião para expressar, uma vez que enquanto estagiária não fui informada por

parte de nenhum treinador da equipa e do clube acerca da realização das mesmas. O

relacionamento e orientação a mim enquanto estagiária aconteciam por parte do

treinador André Barra.

A parte inicial era adequada na sua duração e intensidade, os exercícios eram

adequados aos objetivos do treino, assim como a utilização do espaço, planeamento e

controlo ativo da prática dos atletas.

A parte principal decorria de forma adequada na gestão da intensidade e

duração, no entanto não tive oportunidade de observar a sua adequação aos objetivos de

treino. Mais uma vez, a utilização do espaço de treino, controlo dos atletas, metodologia

de treino, tomada de decisão e multilateralidade eram adequadas ao treino. Os princípios

de jogo implícitos nos exercícios apresentados, não tive oportunidade de observar pois

não detive conhecimento dos mesmos.

A parte final, por vezes ocorria exercícios de retorno à calma mas o “fecho do

treino” não cumpria com os procedimentos administrativos nem era lançado o próximo

treino.

Durante o decorrer de estágio, deslocava-me em dias de treino, 15 a 20 minutos

mais cedo, onde primeiramente cumprimentava os treinadores, pais, bem como os

jogadores. De seguida cada treinador/estagiário ía buscar o seu respetivo material para a

realização do treino e dirigíamo-nos para o campo onde, o treinador principal explicava

o objetivo geral do treino.

O treino em si para todo o escalão de infantis, consistia numa corrida à volta do

campo (5 a 10 minutos) e após o seu término realizavam a ativação funcional, dada por

mim ou pelo meu colega de estágio. Cada respetivo escalão depois ia para o seu terreno

de jogo realizar o seu treino. Por vezes o treino dependia do número de jogadores que

iam, o que por vezes não facilitava, uma vez que o planeamento era logo feito para a

semana toda. Por isso a equipa B juntava-se à equipa C.

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Nos treinos de sexta-feira como tinha autonomia máxima, aplicava o plano de

treino que me forneciam.

Encontra-se de seguida a tabela 11 que nos mostra o número de treinos que fui,

bem como o número de jogo e respetivas observações.

Semestre Escalão Treinos Horas de

treino

Jogos Horas de

jogo

1º Infantis 40 80 9 36

2º Ifnfantis 55 110 6 24

Horas totais 250 horas

Verificamos na tabela 11, que no 1º semestre ocorreram 40 treinos e teve um

total de 80 horas, bem como um total de 9 jogos e respetivamente 36 horas. Depois

já no 2º semestre, tinha autonomia máxima devido a dar os treinos de sexta-feira,

com um total de 110 horas, com 55 treinos, assim como 6 jogos e num total de 24

horas.

Tabela 11: Quadro Síntese

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3.3 Contextualização Prática

3.3.1 Futebol

O jogo de futebol é um desporto coletivo em que os jogadores são organizados

em duas equipas, que lutam incansavelmente, num espaço e tempo e definidos, pela

conquista da posse de bola com o objetivo de a introduzir na baliza adversária,

respeitando assim as leis do jogo (João, 2001).

O futebol pertence a um grupo de modalidades com características comuns,

designadas por jogos desportivos coletivos.

“A natureza do jogo de futebol fundamenta-se no seu carácter lúdico, agonístico

e processual, em que 11 jogadores que constituem as duas equipas, encontram-se numa

relação de adversidade típica não hostil denominada de rivalidade desportiva” (Tiago,

2009)

3.3.2 Formação Desportiva

O processo de formação do NDS deverá ser conduzido para o desenvolvimento

global do jovem atleta e assente em duas dimensões: humana e técnico desportiva.

Na dimensão humana visa fundamentalmente que os atletas, encarem as

dificuldades com espírito de superação, desenvolvam autonomias, ultrapassem as

barreiras da escolaridade e desenvolvam estratégias mentais no sentido se serem rápidos

a articular ideias, a tomar opções e a compreender as mensagens e que construam uma

personalidade bem vincada, com capacidade para decidir com base numa cultura própria

que lhes permita inserir na sociedade como cidadãos ativos.

Na dimensão técnico desportiva pretende-se que os atletas, aprendam os

fundamentos básicos inerentes ao futebol, que dominem todos os aspetos técnicos

de base, que sejam cultos taticamente em função do modelo de jogo adotado e que

sejam responsáveis (adaptado do documento de treino NDS).

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O processo de formação do NDS é orientado por objetivos progressivos de

rendimento e eficiência assentes no modelo de jogo e de treino, na competição e no

controlo e avaliação permanentes que deverão ser instrumentos no aperfeiçoamento do

atleta. No que respeita ao desenvolvimento e etapas de maturação do atleta o

departamento de futebol foi dividido em três níveis, sendo o 1º nível correspondente à

secção de formação para escolinhas e Infantis.

3.3.3 Planeamento

Podemos definir planeamento como todo o processo através do qual se pretende

organizar o futuro, estabelecendo objetivos e implementando as estratégias necessárias

para os alcançar, tendo em conta o ambiente externo e interno da organização (Pires,

2005)

O termo planeamento corresponde à ação de projetar, programar, prever,

elaborar planos, antecipar acontecimentos, providências e resultados, traçar programas e

etapas com vista a objetivos e metas pré-definidas (Silva, 1998)

A planificação deve ser entendida como um método que analisa, define e

sistematiza as diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento de uma

equipa Os objetivos são, assinalar as situações vantajosas para a organização, antecipar

a resolução de problemas previstos e formular planos de ação. (Castelo, 2004; 2003).

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3.3.4 Periodização do Treino

A periodização assenta numa ideia de planificação geral e detalhada num

determinado espaço de tempo, de acordo com os objetivos previamente estabelecidos,

ideia referida por Dantas (2010) citado por Souza (2013).

Gamble (2006) citado pelo mesmo autor refere ainda que, a periodização oferece

ao treinador um quadro personalizado e sistematizado das alterações ocorridas nos

conteúdos de treino, resultando em adaptações fisiológicas que vão ao encontro dos

objetivos propostos durante os treinos com o intuito de melhorar o rendimento.

No que se refere à periodização do treino desportivo podemos dividir em três

períodos distintos: período preparatório, competitivo e transitório.

O período preparatório trabalha essencialmente para que o atleta atinja a melhor

forma física possível para o decorrer da época, assentando assim num trabalho de

preparação física, havendo maior predominância do volume de treino e menor

predominância da intensidade.

No período competitivo, o objetivo principal é que o atleta alcance o seu nível

máximo de forma física e rendimento, permitindo que assim tenha o melhor rendimento

possível ao nível individual e coletivo. Neste período ocorrem aperfeiçoamentos ao

nível técnico e tático, e ao contrário do que acontecia no período preparatório, neste, a

intensidade sobrepõem-se ao volume no treino.

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28

3.3.5 Microciclo

Os Microciclos são as menores unidades do processo de periodização. São

caracterizadas pelas sessões de treino e podem ser variáveis em período de acordo com

a quantidade de sessões totais, normalmente totalizando entre 1 a 4 semanas de treino,

variando de acordo com a capacidade a ser trabalhada.

Nesse momento, o treinador deve interagir com o aluno/atleta e expor objetivos,

métodos utilizados, discutir dificuldades, prioridades e o desenvolvimento (Bisquolo,

2010).

O planeamento de treinos era semanal, descrito por microciclos durante toda a

época, para ser mais fácil de entender, como mostro na figura abaixo.

Figura 6: Microciclo

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3.4 Ideia de Jogo do NDS

As equipas do NDS devem evidenciar um comportamento, em todos os

momentos competitivos, que lhe conferem uma identidade, e que nós definimos como

características gerais da equipa: adotar uma atitude competitiva agressiva permanente;

máxima concentração; racional ocupação dos espaços; grande articulação entre todos os

sectores; movimentação em bloco (todos atacam e todos defendem); capacidade para

provocar e aproveitar os erros do adversário; capacidade para alternar ritmos de jogo;

equipa muito compacta a defender com sectores juntos. A ideia de jogo deverá ser

adaptada à realidade de cada um dos escalões de formação do NDS, permitindo que haja

um trabalho transversal e se comesse a uniformizar os processos em todos os escalões.

No futuro será muito mais fácil partindo da ideia de jogo operacionalizar o

modelo de jogo do NDS (adaptado ao documento NDS)

3.5 Modelo de Jogo NDS

O jogo de Futebol configura-se como um confronto entre sistemas, onde a

imprevisibilidade e o caos impera. Contudo, dentro do caos, é possível estabelecer

determinados critérios para o contrariar, daí surge a importância do modelo de jogo. O

modelo de jogo é fundamental para se conceber e desenvolver um processo coerente e

especifico preocupado em criar um jogar (Oliveira, 1991)

Este depende de vários fatores, sendo um deles as ideias que o treinador tem do

jogo (Oliveira,2004).

Assim sendo, não existe apenas um modelo de jogo, mas sim vários, pois cada

treinador tem ideias próprias, logo os seus princípios de jogo e objetivos

comportamentais vão diferir de equipa para equipa.

O sistema de jogo utilizado para os infantis do NDS foi o, 1:2:3:1.

A primeira preocupação na construção do modelo prende-se com as referências

das características físicas e culturais do meio envolvente e num padrão de jogo

evoluído.

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30

Será então necessário reunir essas referências que partiram do consenso dos

treinadores, dirigentes e responsáveis máximos desta localidade.

Exemplifico seguidamente os moldes da construção do nosso Modelo de Jogo

adotado:

Características comuns do modelo de jogo

Atitude competitiva agressiva

Humildade competitiva em todas as ações de jogo

Máxima atenção e concentração

Espírito coletivo / coesão de grupo

Movimentação em bloco

Provocar e aproveitar mudanças de ritmo

Provocar e aproveitar erros do adversário

Dedicação, esforço e profissionalismo

Ter consciência que continuamos sempre a aprender e queremos aprender mais

Sem posse de bola (defesa)

Dominar os princípios defensivos

Contenção

Cobertura defensiva

Equilíbrio

Concentração

Recuperar a bola o mais rápido possível

Por todos os jogadores

Atrás da linha da bola

Pressão ao portador da bola em zonas e momentos definidos

Utilização de ações de Pressing

Rapidez na mudança de atitude defesa/ataque

Utilização do sistema de fora de jogo

Situações de bola parada

Com posse de bola (ataque)

Dominar os princípios ofensivos

Penetração

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31

Cobertura ofensiva

Mobilidade

Espaço

Participação de todos os jogadores

Rapidez na mudança de atitude ataque/defesa

Objetividade nas ações

Mudanças de ritmo e de flanco

Alternância dos métodos de jogo

Definir qual a primeira opção (ataque organizado/contra – ataque)

Situações de bola parada (ter em atenção também a organização defensiva)

(adaptado ao documento NDS)

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3.6 Desenvolvimentos das Capacidades

Os objetivos físicos do NDS (específicos), visa desenvolver/aperfeiçoar as

capacidades condicionais, bem como a resistência específica de jogo nomeadamente a

velocidade de reação simples, velocidade de reação complexa, velocidade de execução,

velocidade de deslocamento, a força rápida, como acelerar e travar, alternar distâncias

curtas, mudanças de direção e sentido, a flexibilidade e a agilidade. Também tende a

desenvolver/aperfeiçoar as capacidades coordenativas designadamente, a capacidade de

observação, apreciação de trajetórias, orientação espacial, coordenação óculo – manual,

coordenação espaço temporal, lateralidade, equilíbrio, controlo motor, ritmo, técnica de

corrida e a sensibilidade propriocetiva do pé (adaptado ao documento NDS).

O desenvolvimento de todas as capacidades é desenvolvido nas várias vertentes

do treino e obviamente na competição. A fase analítica só serve para comparar medidas

ou valores e tirar conclusões.

Para estimular a criatividade dos miúdos, o treinador desenvolvia vários

exercícios sobretudo, o jogo reduzido em duelos de 2x2 ou 2x1, para o miúdo recorrer

às fintas, condução, controlo e domínio de bola em volta dos pinos, criávamos várias

linhas marcadas no campo fazendo uma espécie de competição 1x1, onde cada vez que

ultrapassassem o jogador adversário através da finta ganhavam 3 pontos e no fim de 3

min quem tivesse mais pontos avançava para o campo seguinte e quem tivesse menos

pontos permanecia no mesmo.

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3.7 A relação dos pais

Os pais têm uma grande importância no crescimento dos seus filhos ao longo da

sua formação desportiva. Estes devem acompanha-los, quer nos seus momentos altos

quer nos seus momentos baixos. Das vitórias às derrotas, do golo falhado ao golo

marcado, da titularidade à ausência na convocatória, são os pais que devem estar nestes

momentos, de alegria, tristeza, frustração, altruísmo e egoísmo (Guerra, 2018)

Os bons pais são aqueles que concentram a sua atenção no esforço da equipa e

não no resultado. Devem ser os melhores adeptos da equipa e dar um bom exemplo de

relação de amizade perante os adversários, sem nunca interferir no trabalho do

treinador. Mas nem todos os pais são assim, uma vez que possuem comportamentos

impróprios, o que provoca um enorme stress na criança.

No seio do clube vários pais adquirem múltiplos cargos no decorrer da época

desportiva, existindo 3 pais diretores, 3 pais enfermeiros e 1 pai massagista.

O comportamento dos pais no decorrer dos treinos era razoável isto porque, em

certos momentos determinados pais intervinham no treino, tendo por vezes

comportamentos ofensivos que levava os seus respetivos filhos a regredirem nas suas

competências práticas.

Estes pais nunca faltavam ao momento de jogo que ocorria no fim-de-semana,

quer fosse fora ou em “casa”. Apoiavam a equipa, bem como os seus filhos e

respeitavam as regras, tirando um ou outro pai que por vezes tinha comentários

negativos sobre a equipa adversária e respetivos treinadores, bem como dos árbitros.

Durante os momentos de competição pude observar vários tipos de pais,

nomeadamente, pais que gritavam constantemente e que só se focavam em aspetos

negativos e que gritavam constantemente contra os atletas e árbitros, pais “treinadores

de bancada”, que passavam todo o jogo junto ao “banco”, na bancada ou à volta do

terreno de jogo, dando sempre indicações aos seus filhos, o que por vezes influenciava

as indicações dadas pelo treinador e abalava o desempenho do atleta e pais super

protetores, o que é normal de encontrar, pois enervam-se a cada queda dada pelos seus

filhos ou por qualquer esfoladela.

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3.8 Projeto Final

Como projeto final, eu e o meu colega de estágio, decidimos realizar um torneio

entre Infantis e Benjamins, de adaptação e integração uns com os outros e promover um

jogo convívio entre os atletas e os pais, visto que nestes tempos que correm a

participação dos pais nas atividades dos filhos é frequente.

Este evento não foi possível de concretizar, uma vez que os miúdos na época em

que gostaríamos de realizá-lo entraram de férias e como não tínhamos jogadores

suficientes optamos por não realizar.

O torneio iria ocorrer da parte da manhã, onde iriamos realizar um jogo para

cada escalão de infantis contra as equipas de benjamins, a fim de estes se adaptarem

para o ano que vem. De seguida realizou-se um almoço convívio que competia a cada

um em trazer uma pequena coisa, para se realizar um piquenine para fomentar o

convívio entre atletas, pais e respetivos treinadores e dirigentes. Para finalizar este

evento, à tarde iria decorrer o jogo convívio entre pais e atletas, onde o resultado não

interessava, mas mais que óbvio ninguém gosta de perder.

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3.9 Eventos Formativos

Decorreu nos dias, 3 de abril, 28 de maio e 4 de junho, no Instituto Politécnico

da Guarda um Ciclo de Tertúlias, denominado “ Acabaste o curso de Desporto. E agora?

”, direcionado para a consolidação de competências profissionais que aumentassem a

nossa competitividade na aproximação ao mercado de trabalho, tendo assistido às

seguintes sessões:

--Mercado Laboral no Desporto: Desafio e Oportunidade

--Construção do Perfil de Competências: A Ótica do Empregador

O ciclo de Tertúlias foi organizado pela Unidade Técnico Cientifica de Desporto

e Expressões e Direção do curso de Licenciatura de Desporto. Destas 3 tertúlias estive

presente em duas.

A sessão do dia 3 de abril, apresentado pelo Prof. Bruno Rosa foi relativa à

primeira sessão do ciclo formativo direcionado para a empregabilidade que consistia no:

Mercado Laboral no Desporto: Desafio e Oportunidade. Como conteúdos foram

abordados, as competências que um profissional de desporto precisa de ter, o emprego

no desporto e o desporto em contexto europeu (Erasmus+).

No dia 28 de maio de 2018, o tema desta sessão "Construção do perfil de

competências: a ótica do empregador" contou com a presença do Dr. Ricardo Oliveira

que é professor na ESEV/IPViseu e ao mesmo tempo gestor de uma empresa na área do

desporto. É, portanto, alguém extremamente habilitado pela sua vasta experiência no

recrutamento para abordar as competências que as entidades empregadoras mais

valorizam na atualidade.

Nesta sessão foram conteúdos relacionados com entrevistas de emprego, a forma

como devemos proceder, falar e como saber estar.

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Parte 4 - Reflexão Final

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Reflexão Final

A realização do estágio decorreu ao longo do ano letivo, ou seja, de setembro de

2017 a junho de 2018. Foi extremamente importante, pois permitiu-me o contacto com a

realidade que me espera num futuro próximo e preparou-me como profissional. Tive

diversas oportunidades de pôr em prática toda a teoria aprendida até então, testar os

meus limites e as minhas limitações.

Chegado a este ciclo final é de refletir sobre todo o decorrer de estágio e

concentrar-me nos aspetos positivos, assim como nos negativos. É de realçar que foram

vários os positivos, uma vez que esta foi a minha primeira experiência como técnico de

desporto e houve uma grande evolução das minhas capacidades em todos os aspetos do

papel desempenhado ao longo desta época.

Reconheço que o decorrer do estágio, teve os seus altos e baixos, mas como tudo

na vida, considero que o desempenho mais positivo ao longo de todo o processo, foi a

minha coragem e determinação em realizá-lo.

As primeiras dificuldades sentidas recaíram no facto de não ser tão aceite por ser

uma rapariga a interagir numa equipa de rapazes e também na minha intervenção para

com os miúdos, como comunicar com eles, pois no início não intervinha muito devido a

não os conhecer bem. Com o tempo fui ganhando confiança, comecei a conhecê-los

melhor, bem como a observá-los, dando feedbacks nas melhores alturas. Outra

dificuldade que senti foi no controlo de alguns miúdos durante o treino, pois por vezes

passavam o treino todo na brincadeira ou a mandar boca desnecessárias aos outros. Com

o passar do tempo, consegui ultrapassar todas as minhas dificuldades, bem como na

melhoria da minha capacidade de intervenção e também o facto de ser rapariga, pois os

meus miúdos respeitavam-me e aceitavam qualquer que fosse a decisão ou situação a

tomar.

Durante o decorrer do estágio destaco que deixei a sensação de amiga e também

de “treinadora” pois sei que contribuí para as aprendizagens deles.

É de destacar que todas as unidades curriculares foram importantes no decorrer

do estágio, havendo umas mais fundamentais que outras. Falamos do Futebol onde

recaiu em conteúdos como, a colocação base dos jogadores no terreno de jogo bem

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como na análise dos diferentes sistemas táticos, a iniciação à manipulação de meios de

observação e análise do jogo, e a organização estrutural e funcional do "Futebol de 7" -

diferentes organizações estruturais / "sistemas de jogo"; métodos de jogo ofensivo e

defensivo; A Pedagogia do Desporto onde teve como conteúdo importante, o treino da

observação do treinador, o processo de interação em treino desportivo do treinador e do

atleta e o feedback pedagógico no sucesso do ato pedagógico. Também uma UC

importante foi a Psicologia do Desporto e do Exercício Físico onde me ajudou na

dinâmica de grupos, envolvimento social, comunicação, relação treinador-atleta e em

termos de liderança, a Planificação do Treino em termos de planeamento do treino

desportivo e estrutura do processo de treino e por conclusão a Observação e Análise do

Treino como a observação e análise do desempenho desportivo.

O Núcleo Desportivo e Social da Guarda possui uma base bastante organizada na

sua formação, essencialmente porque na base e formação de cada equipa estão elementos

formados na área de desporto e educação física, alguns deles já com relativos anos de

experiência não só na prática de futebol mas também enquanto treinadores, técnicos e

dirigentes desportivos.

Através do conjunto de escalões e equipas que o clube desenvolve, permite que os

jovens atletas possuam uma evolução constante, desde o escalão de escolas de futebol até

ao escalão máximo de formação, juvenis, e por último o escalão de competição juniores.

Com o estágio neste clube e no escalão de infantis, procurei aplicar alguns

conhecimentos que já possuo pelos anos de prática de futsal, bem como adquirir e

melhorar competências ao nível do treino de futebol assim como a aquisição de

metodologias de treino, que no caso do NDS são propostas e já estão incutidas no clube.

Estas metodologias de treino e respetivo modelo de jogo são trabalhadas desde o escalão

de infantis, para que assim haja uma progressão constante e também para que os atletas

se integrem mais facilmente à medida que vão passando de escalão em escalão à medida

que os anos passam.

Durante o processo de estágio houve muitas competências que alcancei,

especialmente, interpessoais, comunicação, autonomia, capacidade de liderança e gestão

de equipa e a resolver poblemas.

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No futuro, expecto ter a oportunidade de poder continuar a exercer este cargo.

Independentemente de todos os aspetos positivos e menos conseguidos deste estágio

considero-me uma pessoa resiliente e preparada para futuramente enfrentar desafios.

Nesta fase de reflexão posso então concluir que os meus objetivos foram alcançados,

uns de forma mais célere do que outros, mas, foram concretizados.

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ANEXOS

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ANEXO 1

(Convenção de Estágio)

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ANEXO 2

(Plano de Estágio)

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ANEXO 3

(Ficha de Observação

Treinadores)

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ANEXO 4

(Ficha de Observação Jogo)

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ANEXO 5

(Microciclo)

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ANEXO 6

(Certificado)

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ANEXO 7

(Poster)

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