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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A Utilização das TICs como ferramentas de Gestão de RH no Grupo FC Oliveira do município de Codó MA Por: José Augusto Medeiros Silva Orientador Prof. Dr. Mário Luiz Trindade Rocha São Luís 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORALsegundo, o pesquisador ignora qual a linguagem que esta utilizando. A abordagem metodológica que escolhemos foi a da pesquisa qualitativa

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

A Utilização das TICs como ferramentas de Gestão de RH no Grupo

FC Oliveira do município de Codó – MA

Por: José Augusto Medeiros Silva

Orientador

Prof. Dr. Mário Luiz Trindade Rocha

São Luís

2013

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

A Utilização das TICs como ferramentas de Gestão de RH no Grupo

FC Oliveira do município de Codó – MA.

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção de grau de Especialista em

Gestão de Recursos Humanos.

Por: José Augusto Medeiros Silva

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por haver me ajudado com sua

infinita sabedoria, a elaborar o presente

trabalho;

A Profª. Dra. Glória Jesus de Oliveira,

orientadora da 1ª versão da Monografia.

Ao Prof. Dr. Mário Luiz Trindade Rocha,

orientador da versão final da Monografia.

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DEDICATÓRIA

A minha esposa Maria do Socorro Silva

Brandão Silva, por todo seu amor e

companheirismo, apoio e incentivo que

foram meu porto seguro nesta conquista.

A meu querido filho José Augusto Medeiros

Silva Filho, por seu grande amor, afeto e

carinho que me encorajaram nesta etapa de

luta.

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EPÍGRAFE

O conhecimento e a informação são os

recursos estratégicos para o

desenvolvimento de qualquer país. Os

portadores desses recursos são as pessoas.

Peter Drucker (2002)

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RESUMO

O presente trabalho faz uma abordagem sobre a criação, organização e implantação do Grupo FC Oliveira no município de Codó - MA, nos anos 1982. Descreve sucintamente as consequências da grave crise socioeconômica ocorrida na década de 70 no município, em razão da crise econômica nacional, evidenciando as implicações decorrentes da mesma para implantação e funcionamento da empresa. Elenca as medidas adotadas pelo Grupo FC para sobreviver no período pós-crise e crescer, dentre outras, a expansão do comércio atacadista local para outros municípios no Estado do Maranhão. Trata sobre o fato ocorrido no município nos anos 1982, quando o empresariado local, buscou saídas para superação da crise econômica e recuperação da economia adotando medidas outras como: a composição de débitos bancários; incentivo à agricultura e implantação de Projetos financiados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Enfatiza que foi num cenário adverso assinalado por dificuldades financeiras que o Grupo FC Oliveira, foi implantado, sobreviveu e cresceu, saindo do comércio inicialmente varejista local para atacadista regional e, posteriormente implantou indústrias de fabricação de produtos de higiene e limpeza, expandindo sua área de comércio para os Estados do Norte e Nordeste do Brasil. Destaca a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como eficiente ferramenta de Recursos Humanos (RH) para gerenciamento eficiente e eficaz pelas empresas do Grupo FC Oliveira, as quais propiciaram a otimização dos serviços através de programas e softwares na operacionalização dos diversos serviços e atividades administrativos e comerciais na vasta área geográfica de sua atuação.

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METODOLOGIA

Para proceder à construção metodológica do objeto de estudo da

Monografia em referência, procuramos adotar os procedimentos sugeridos por

Charlot (2000), sobre a postura do pesquisador que segundo ela, “deve ser de

questionar, interrogar e construir/reconstruir o objeto que lhe é proposto;

proteger-se das evidências”. Ou seja, “A construção do objeto de pesquisa

procede desse duplo movimento de imersão no objeto e distanciamento

teórico”. Sem o primeiro, a teoria não sabe do que está falando. Sem o

segundo, o pesquisador ignora qual a linguagem que esta utilizando.

A abordagem metodológica que escolhemos foi a da pesquisa

qualitativa (bibliográfica e documental). Uma vez conhecido, segundo Trujillo

Ferrari (1982, p. 19) o “método”, ou seja, a “forma de proceder ao longo do

caminho” elaboramos o presente trabalho utilizando os seguintes

procedimentos metodológicos:

a) Levantamento bibliográfico elegendo como referencial teórico a ser

utilizado no presente trabalho autores que tratam sobre a temática,

como Turban (2003); Tornelli (2002); Baldan (2004); Drucker (2002);

Soares (1996); Sodré (2002) dentre outros.

b) Coleta de informações junto ao setor de Recursos Humanos (RH) e

Administração Comercial do Grupo FC Oliveira para subsidiar a

elaboração do trabalho monográfico, dentre outras: sobre sua

criação e implementação; admissão, qualificação e capacitação de

pessoal; linha de fabricação e comercialização de produtos;

c) Análise documental tais como, Contrato Social das empresas que

formam o Grupo FC Oliveira, para conhecimento de sua

historicidade, bem como, produtos fabricados/comercializados pelas

mesmas.

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LISTA DE SIGLAS

BB Banco do Brasil

BASA Banco da Amazônia

BNB Banco do Nordeste do Brasil

BR Brasil

CEASA Central de Abastecimento

CE Ceará

CEF Caixa Econômica Federal

ERP Enterprise Resourse Planning

CRM Customer Relationship Management,

FIBGE Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

GED Gerenciamento Eletrônico de Documentos

GO Goiás

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MA Maranhão

MARSA M. A Reis S/A

MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

ORCAISA Organização Codoense S/A

PEA População Economicamente Ativa

PI Piauí

RH Recursos Humanos

RFFSA Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima

SBT Sistema Brasileiro de Televisão

SI Sociedade da Informação

SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste

TICs Tecnologias de Informação e Comunicação

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LISTA DE FIGURAS

p.

RETRATO 1 Concessionária FC Moto (YAMANHA) ............................ 21

RETRATO 2 Prédio do Sistema FC de Comunicação ......................... 21

RETRATO 3 Posto de Combustíveis do Grupo FC – Codó – MA ........ 22

RETRATO 4 Prédio da Distribuidora de Gás LIQUIGÁS ..................... 23

RETRATO 5-A Trem de Passageiros da RFFSA .................................... 30

RETRATO 5-B Trem Cargueiro da RFFSA ............................................. 30

QUADRO 1 População rural, urbana e total do município de Codó ... 34

QUADRO 2 PEA segundo o setor de atividade do município de

Codó ................................................................................ 34

RETRATO 6 Fábrica de Cimento NASSAU – BR 316, Codó – MA ..... 36

RETRATO 7 Prédio da sede do Grupo FC Oliveira em Codó – MA .... 41

RETRATO 8 Frota de veículos do Grupo FC Oliveira (200) ................ 42

FIGURA 1 Escritórios de Representação do Grupo FC nos Estados

das Regiões Norte e Nordeste do Brasil ......................... 43

RETRATO 9 Auditório do Grupo FC Oliveira – Codó – MA ................. 44

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SUMÁRIO

p.

INTRODUÇÃO ............................................................................................. 11

CAPÍTULO I - O Desafio da Administração de RH nas empresas ............... 15

CAPÍTULO II - A Situação socioeconômica do município de Codó

quando da Implantação do Grupo FC Oliveira ............................................. 29

CAPÍTULO III - A Utilização das TICs como ferramentas de Gestão de

RH no Grupo FC Oliveira ............................................................................. 37

3.1. Grupo FC Oliveira: antecedentes ................................................ 40

CONCLUSÃO ............................................................................................... 46

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................. 48

WEBGRAFIA ................................................................................................ 50

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INTRODUÇÃO

A revolução da informação representa uma nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento.

Peter Ferdinand Drucker (2002)

O Grupo FC Oliveira, surge em Codó, em 7 de julho de 1982, momento

em que a economia local dava sinais de recuperação após mais de uma

década de crise econômica e financeira sem precedentes na história do

município, como reflexo da crise nacional.

O presente estudo propõe-se a investigar quais as medidas adotadas

pelo Grupo FC na linha de administração de pessoal, para sobreviver no

período pós-crise, as quais propiciaram sua organização, funcionamento, e

competitividade no mercado capaz de promover o seu crescimento e expansão

a vários Estados da federação.

Justificamos a escolha do tema “A Utilização das Tecnologias de

Informação e Comunicação – TICs, como ferramentas de Gestão de RH no

Grupo FC Oliveira do município de Codó – MA”, para identificarmos os fatores

que levaram os dirigentes do Grupo a implantar modernas ferramentas de

gestão capazes de operacionalizar em tempo real e de forma eficaz, os

diversos serviços administrativos da empresa.

Este trabalho tem como objetivo geral analisar os procedimentos

adotados para a implantação dos sistemas de informação e comunicação

considerados eficientes e eficazes para dinamizar/otimizar os serviços de

gestão de recursos humanos que proporcionaram o crescimento econômico e

financeiro do Grupo FC Oliveira:

- Utilização das TICs, para contato permanente e simultâneo com

todos os escritórios de representação do grupo;

- Utilização de recursos de Videoconferência no planejamento e

implementação de “campanhas” para lançamento de produtos

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no mercado;

- Promover com a utilização de ferramentas e soluções tecnológicas,

softwares e serviços, maior eficiência nos processos de seleção,

contratação, acompanhamento, desenvolvimento, manutenção e

remuneração de profissionais com segurança, agilidade e qualidade,

reduzindo os custos de serviço por empregado;

- Implementação de sistemas de informação para administração de

pessoal, através dos quais os servidores além de acesso à

informação de maneira rápida e homogênea, possam atualizar seus

dados cadastrais, solicitar férias, imprimir recibo de salário, acessar

benefícios, inscreverem-se em cursos de capacitação e

aperfeiçoamento e fazerem avaliação de desempenho funcional;

- Implantação de um modelo de CRM – Customer Relationship

Management, ou Gestão do Relacionamento com Clientes, para

utilização pelo RH da empresa, embasado nas etapas necessárias

para sua implantação:

a) Identificação dos clientes;

b) Diferenciar clientes;

c) Interagir com clientes.

E, para desenvolver o aludido tema, estruturamos o texto desta

monografia em três capítulos:

No Capítulo I - O Desafio da Administração de RH nas Empresas –

fazemos uma abordagem sobre a administração de recursos humanos nas

empresas enfatizando o processo de globalização que a partir do século XXI,

acentuou a competitividade no mercado do comércio, da indústria e de

serviços.

Destacamos a imperiosa necessidade da utilização das TICs, pelas

empresas que pretendiam manterem-se competitivas, aumentar a

produtividade e os lucros.

Citamos autores como, Sodré (2002); Takahashi (2000); Cébrian

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(1999), dentre outros, que apontam a sociedade da informação e do

conhecimento como novo foco de desenvolvimento social através do uso da

gestão humana das informações como meio para promover o diferencial

competitivo na era da indústria digital.

No Capítulo 2 - A Situação socioeconômica do município de Codó

quando da Implantação do Grupo FC Oliveira – fazemos uma abordagem sobre

a situação socioeconômica do município de Codó nos anos 1982 (ano em que

foi criado o Grupo FC Oliveira). Como caracterização da economia do

município, enfatizamos a crise financeira nacional, como fator responsável, por

extensão da crise que afetou a economia provocando a falência dos principais

grupos empresariais e como consequência, gerando o desemprego em massa

da população.

Discorremos sobre o cenário de crise em que foi crido o Grupo FC

Oliveira, e as medidas adotadas pelo mesmo, para não apenas sobreviver, mas

para propiciar sua expansão, a partir de Codó, para inicialmente, todo o Estado

do Maranhão, e, posteriormente, para os Estados das Regiões Norte e

Nordeste do Brasil.

No Capítulo 3 - A Utilização das TICs como ferramentas de Gestão de

RH no Grupo FC Oliveira – Reportamo-nos pari passus aos antecedentes do

Grupo FC Oliveira, desde sua instalação inicialmente, na Av. Augusto Teixeira,

2099, Centro, bem como aos demais locais onde funcionou até sua sede

própria na Av. Santos Dumont, 2365, Bairro São Sebastião, ocasião em que

ampliou sua frota de veículos e implantou novas fábricas de produtos de

higiene e limpeza, alimentos, descartáveis.

Enfatizamos a importância do Grupo FC Oliveira para a economia

regional, tendo em vista que além da produção de produtos de qualidade a

preços competitivos, destacamos a geração de emprego e renda para a

população, os quais chegam a 1.000 (mil) empregados diretos e a 10.000 (dez

mil) indiretos.

Elencamos, amparado em Santos (2009), algumas vantagens

propiciadas pela utilização das TICs, que vão desde a economia de tempo,

dinheiro, a possibilidade que a informação em tempo real possibilita na tomada

de decisões sobre negócios que geram lucro e agregam valor para a empresa.

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Concluímos o presente estudo apresentando nossas considerações

sobre a criação, expansão e crescimento com a utilização das TICs, do Grupo

FC Oliveira, no período de 1982 a 2012.

E, diante da atual sociedade da informação, pretendemos após sua

conclusão, defesa e aprovação, apresentar esse estudo em diferentes

formatos, tornando-o acessível, para assim, estimular outros empresários a

fazerem investimentos na modernização de suas empresas dentre outras

formas, através da utilização das TICs como ferramentas eficazes no

gerenciamento de pessoal para propiciar o desenvolvimento/crescimento

empresarial.

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CAPÍTULO I

O DESAFIO DA ADMINISTRAÇÃO DE RH NAS

EMPRESAS

A administração de Recursos Humanos - RH nas empresas,

historicamente se constituiu um desafio para seus dirigentes. No século XXI,

em especial, em razão da globalização e consequente competitividade no

mercado do comércio, da indústria e de serviços, essa função tem sido vista

por ícones da administração, dentre os quais, Peter Ferdinand Drucker,

consultor administrativo de origem austríaca, considerado como o pai da

administraçãomoderna, como de grande complexidade e significativa

importância para o sucesso de qualquer empresa. Em seu livro Gestão na

Próxima Sociedade (2002, p. 203), menciona as tarefas imprescindíveis da alta

gerência nas primeiras décadas do século XXI e explicita os novos pilares de

uma empresa moderna:

a) O significado da produção é o conhecimento, que é propriedade dos trabalhadores do conhecimento e é facilmente transportável;

b) há cada vez mais trabalhadores externos, temporários ou com dedicação parcial;

c) a concentração do negócio inteiro dentro da empresa não funciona mais, pois o conhecimento necessário para uma atividade é altamente especializado e sai muito caro contratar todos os funcionários que têm um dos conhecimentos necessários;

d) agora o cliente possui a informação; e) erestam poucas tecnologias únicas; f) as indústrias precisam dominar muitas tecnologias

diferentes, com as quais nem sempre estão familiarizadas.

Para o visionário guru da administração, Peter Ferdinand Drucker, a

era do conhecimento, certamente levaria as empresas a investirem no capital

humano, pela própria facilidade que tem o ser humano de apropriar-se do

conhecimento e utiliza-lo de forma racional para assegurar sua inserção no

mercado de trabalho globalizado. Essa perspectiva tem levado o homem a um

permanente processo de qualificação e especialização para atender a

demanda do mercado.

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Por outro lado, para manter-se competitiva no mercado as empresas

tem lançado mão do uso da tecnologia da informação na administração dos

recursos humanos para aperfeiçoar a gestão, aumentar a produtividade e

consecutivamente, os lucros.

No novo modelo de economia mundial em face da utilização cada vez

mais crescentes das Tecnologias da Informação e Comunicação –TICs verifica-

se uma acentuada busca de pessoas e organizações por capacitação para

interagir ativamente por meio das avançadas redes locais, regionais e mundiais

de informação e comunicação. Segundo Sodré (2002, p. 11, 12)

Global mesmo é a medida da velocidade de deslocamentos de capitais e informações, tornados possíveis pelas tecnologias – Globalização é, portanto, um outro nome para a “teledistribuição” mundial de pessoas e coisas.

Face às exigências do mercado globalizado torna-se imperativo para

as empresas que esperam manterem-se competitivas, fazer investimento em

tecnologias da informação e comunicação para dinamização de seus serviços

administrativos e no capital humano, elemento indispensável para

operacionalização do complexo sistema. A era da Informação e do

Conhecimento que nós vivemos nos mostra um mundo novo, onde o trabalho

humano na sua quase totalidade é feito por máquinas, cabendo ao homem a

tarefa para a qual é insubstituível: o contato e as relações com as pessoas.

Segundo Takahashi (2000, p. 17) Na nova economia não basta dispor

de uma infraestrutura moderna de comunicação; é preciso competência para

transformar informação em conhecimento. E, enfatiza que,

A capacidade de gerar, tratar e transmitir informação é a primeira etapa de uma cadeia de produção que se completa com sua aplicação no processo de agregação de valor a produtos e serviços. Nesse contexto, impõe-se, para empresas e trabalhadores, o desafio de adquirir a competência necessária para transformar informação em um recurso econômico estratégico, ou seja, o conhecimento.

A Sociedade da Informação caminha para a Sociedade do

Conhecimento, onde o novo foco de desenvolvimento social deixa de ser do

desenvolvimento de tecnologias para a gestão humana das informações, tendo

em vista o domínio do conhecimento pelos indivíduos. Cébrian (1999, p. 17)

esclarece que,

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[...] a nova economia é uma economia do conhecimento, a aprendizagem faz parte da atividade econômica cotidiana e da vida, e tanto as empresas quanto os indivíduos descobriram que tem de assumir a responsabilidade de aprender, se querem realmente funcionar.

Vale salientar, que a dimensão crítica de obtenção de vantagens

competitivas pelas empresas, na era da indústria digital (maquinário, trabalho

mecânico e em série, bens de consumo durável, produtos, etc) tem como fator

básico o conhecimento. O diferencial competitivo entre os indivíduos está na

capacidade de desenvolver habilidades na busca, tratamento e

armazenamento da informação. A informação, entretanto, tem obrigatoriamente

que ser tratada, analisada e disponibilizada a todas as pessoas envolvidas no

processo de produção, para serem acessadas sem restrição de tempo e

localização geográfica, para subsidiar e agregar valor nas tomadas de

decisões.

Há que se ressaltar que a tecnologia da informação tem um papel

significativo na criação desse ambiente colaborativo e, posteriormente, em uma

Gestão do Conhecimento. No entanto, é importante enfatizar que a tecnologia

da informação desempenha seu papel apenas promovendo a infraestrutura,

quanto ao trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem

aspectos humanos, culturais e de gestão. (SILVA E NEVES, 2003).

Segundo o autor, o avanço da tecnologia da informação tem

contribuído para projetar a civilização em direção à era do conhecimento.

Amparado nessa assertiva é que os dirigentes de empresas que aspiram ao

crescimento investem na utilização das TICs e no capital humano, como

garantias de tornarem-se competitivas no mercado global.

Segundo Soares (1996), dentro de um amplo universo de tecnologias,

as Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs integram um dos grupos

mais dinâmicos e proporcionam um grande impacto na competitividade dos

setores industriais e comerciais, pois ao encurtarem as distâncias e

reformularem as noções de tempo e espaço, influem não apenas na

organização do trabalho, mas, também, no perfil do trabalhador. Assim, o

sucesso nos negócios é assegurado pela velocidade em que as propostas são

analisadas e pela rapidez em que as decisões são tomadas.

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Nos dias atuais, o uso das TICs tem relações diretas nas relações das

nações no mercado econômico mundial. Através de seu ritmo ágil de

funcionamento impõem produtividade, qualidade e competitividade, redefinindo

o perfil de competências dos indivíduos que atuam nas organizações. Para

Cébrian (1999, p. 17),

A tecnologia desempenhou e desempenhará um papel predominante na conformação da sociedade global da informação, só que não é a compreensão técnica do fenômeno, mas sua assimilação às formas de vida do dia a dia, o que fará que se desenvolva e progrida.

Para o autor a sociedade global da informação no século XXI será

caracterizada pela forma como os novos meios de comunicação influenciarão

nosso comportamento e nossas vidas, colocando diante de nós novas

possibilidades, oportunidades e desafios.

A Tecnologia da Informação é imprescindível para assegurar o sucesso

dos negócios. Seu propósito básico é o de habilitar a empresa a alcançar seus

objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis. Portanto, as informações

podem decidir o futuro da organização. Assim, para aumentar sua

competitividade no atendimento às demandas do mercado, as empresas

buscam soluções adequadas, tendo em vista que decisões rápidas e corretas

são de fundamental importância para alcançar bons resultados.

Os dirigentes do Grupo FC Oliveira, compreenderam logo na primeira

década de sua criação que precisavam adotar procedimentos que propiciasse

seu crescimento quantitativo em termos de estrutura física e tecnológica,

equipamentos e frota de veículos para transportar as mercadorias produzidas,

inicialmente para cidades no Estado do Maranhão. E, qualitativo no que diz

respeito aos produtos fabricados, pois entendiam que para aumentar as

vendas, o produto tinha que ter qualidade para competir com marcas já

existentes no mercado. Entendiam, igualmente, que um aspecto importante

para assegurar o crescimento do grupo era investir no capital humano, através

da qualificação profissional de seus funcionários para desenvolverem com

eficiência e eficácia suas atividades funcionais e assim, gerar lucro e em

consequência, agregar valor ao grupo.

Assim, conscientes de que somente através de investimentos em

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infraestrutura tecnológica e qualificação de pessoal, o Grupo FC poderia

enfrentar o desafio de administrar recursos humanos com possibilidades de

garantir o crescimento com condições de competir no mercado, elaboraram e

implementaram a partir dos anos 1994, um ousado projeto de expansão que

comtemplava:

1. Ampliação das instalações (estrutura física);

2. Aquisição de modernos equipamentos com tecnologia de ponta;

3. Ampliação da frota de veículos para transporte de mercadorias;

4. Capacitação de recursos humanos;

5. Fabricação de novos produtos;

6. Implantação de novos ramos de atividade:

6.1. Usina de beneficiamento de arroz (1985);

6.2. Indústria de extração de óleos vegetais (1988);

6.3. Indústria de fabricação de sabão, detergentes e produtos afins

– “Produtos Econômicos” (1992);

6.4. Indústria de fabricação de cosméticos e produtos de higiene

(2003);

6.5. Indústria de fabricação dos seguintes produtos (2011):

6.5.1. Óleos vegetais (bruto e refinado);

6.5.2. Produtos de limpeza e polimento da marca Econômico

(água sanitária, detergentes sintéticos e em pó,

desinfetantes, sabão extrusado e barbarizado, sabão de

coco, amaciantes para roupas, multiuso e limpa

alumínio);

6.5.3. Cosméticos, perfumaria e higiene pessoal das marcas

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6.5.4. Oliver e Aurora;

6.5.5. Embalagens e material plástico;

6.5.6. Descartáveis (copos);

6.5.7. Velas FC.

6.6. Fazenda Abelha Agroindustrial (pecuária com criação de gado

da raça nelore para abate e de alevinos para abastecer o

mercado regional);

6.7. Frigorífico FC Boi Bom (comercialização de carne bovina);

6.8. FC Show (amplo espaço para realização de festas e shows

com apresentação de artistas e bandas locais, regionais e

nacionais);

6.9. Fazenda Show (Clube Social para realização de eventos como:

colação de grau, casamentos, aniversários, dentre outros);

6.10. FC Moto (Concessionária Yamanha), com filiais nos Estados do

Maranhão e Piauí. A partir de 2012 estão incluída entre as 100

maiores Concessionárias Yamanha no Brasil, ocupando a 10ª

colocação em vendas nas Regiões Norte e Nordeste;

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RETRATO 1 – Concessionária FC Moto (YAMANHA)

FONTE: o Autor (2013)

6.11. Sistema FC de Comunicação (FC TV - afiliada ao Sistema

Brasileiro de Televisão (SBT), canal 11, Portal FC e FC FM

rádio) cobrindo mais de 20 cidades no Estado do Maranhão,

com uma programação variada que inclui dentre outras

atrações, entretenimento, esporte e notícias;

RETRATO 2 – Prédio do Sistema FC de Comunicação

FONTE: o Autor (2013)

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6.12. Postos FC (venda de combustíveis);

RETRATO 3 – Posto de Combustíveis do Grupo FC – Codó - MA

FONTE: o Autor (2013)

6.13. Fazenda Abelha Agroindustrial (pecuária com criação de gado

da raça nelore para abate e de alevinos para abastecer o

mercado regional);

6.14. Frigorífico FC Boi Bom (comercialização de carne bovina);

6.15. FC Show (amplo espaço para realização de festas e shows

com apresentação de artistas e bandas locais, regionais e

nacionais);

6.16. Fundação FC (prestação de serviços de assistência social à

população carente do município).

6.17. Liquigás / Distribuidor FC (gás liquefeito de petróleo);

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RETRATO 4 – Prédio da Distribuidora de Gás LIQUIGÁS

FONTE: o Autor (2013)

A exemplo das demais empresas em funcionamento em todo território

nacional, o Grupo FC Oliveira também teve que enfrentar desafios na gestão

de Recursos Humanos, para se adequar às exigências impostas pelo momento

atual do mercado global. Segundo Costa (2003, p. 48-49),

O mercado de trabalho modifica-se vertiginosamente em virtude da globalização e da revolução informatizada. Antigas profissões desaparecem e as que permanecem, mesmo aquelas mais tradicionais e conhecidas, tem seu perfil modificado, exigindo novas habilidades e conhecimentos. A revolução tecnológica torna as tarefas cada vez mais abstratas, obrigando o jovem trabalhador a usar cada vez mais o raciocínio e a criatividade em vez de atitudes convencionais e retóricas.

Especificamente em se tratando do Grupo FC Oliveira, segundo o

Diretor de Recursos Humanos, a gestão empresarial moderna impõe critérios

que necessariamente tem que ser observados os quais envolvem aspectos tais

como:

a) Seleção de pessoal com a necessária aptidão para os diversos

setores de atividades na empresa;

b) Estudo de viabilidade de mercado nos diversos Estados nas Regiões

Norte e Nordeste, para instalação de Escritórios de Representação

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para divulgação e venda dos produtos fabricados pelo Grupo;

c) Planejamento estratégico para adequa a produção à demanda

comercializada;

d) Sintonia dos setores de Comunicação e Marketing;

e) Acompanhamento do desempenho com as metas estabelecidas.

Analisando os aspectos a serem observados na gestão empresarial

moderna, a Direção de RH do Grupo FC Oliveira enfatizou o relacionado à

seleção de pessoal para o exercício de atividades funcionais, tendo em vista

crer que além de possuir um parque industrial com infraestrutura moderna e

utilizar as TICs para sua implementação e dinamização, não alcançaria os

resultados almejados caso os recursos humanos não fossem competentes para

produzir vantagem competitiva e otimizar os resultados.

Considerando ainda, que o município de Codó, mesmo nos anos

1990/2000, oferecia poucas opções de trabalho, por possuir apenas três

indústrias de médio porte (Itapecuru Agroindustrial – Grupo NASSAU; Indústria

Maranhense de Plásticos – Grupo Figueiredo e Grupo FC Oliveira), não se

constituía uma praça atraente para profissionais qualificados. A solução

encontrada pelas empresas referenciadas foi importar técnicos para os cargos

de chefia de outros centros mais desenvolvidos do país. Sobre este aspecto,

Takahashi, (2000, p. 7) declara que,

A mão de obra qualificada, capaz de atender às exigências do novo paradigma técnico-econômico, é, assim, fundamental para assegurar ganhos de produtividade às empresas brasileiras e melhorias da competitividade, permitindo-lhes ampliar a oferta de empregos e trabalhos dignos e adequadamente remunerados.

Além do desafio de compor o quadro de servidores devidamente

qualificados para os cargos de chefia, teve ainda dificuldade para

preenchimento dos cargos mais elementares, como de mecânicos, assistentes

e técnicos em informática para operacionalizar máquinas e sistemas de

processamento de dados, informação e comunicação. Ao longo dos anos, em

especial, a partir dos anos 2000, a Direção do RH do Grupo FC conseguiu

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montar uma equipe capaz de desenvolver as atividades planejadas em função

das metas estabelecidas.

A Direção do RH procurou valer-se de todas as técnicas e recursos

conhecidos e disponíveis para propiciar resultados que agregassem valor ao

Grupo FC, tendo que para esse mister ter que identificar e superar dificuldades

inerentes ao próprio relacionamento dos seres humanos, tais como:

a) Diversidade e diferenças individuais dos membros da equipe;

Partindo do princípio que nenhuma equipe em seja qual for a empresa

será homogênea, pelo fato de historicamente, os seres humanos serem

diferentes quanto a dentre outros aspectos, à raça, à crença e aos costumes.

Assim, em face à multiculturalidade e interculturalidade, o RH do Grupo FC

procurou gerenciar essas diferenças analisando a diversidade da força de

trabalho, o relacionamento interpessoal, valores e atitudes dos trabalhadores,

visando administrar os conflitos motivados pelas diferenças e

consequentemente gerar valor da adversidade.

Com vistas a evitar barreiras à comunicação e às relações entre

trabalhadores, fato que poderia emperrar o desenvolvimento do Grupo FC, a

direção do RH adotou habilmente os seguintes princípios para gerenciar os

eventuais conflitos:

- Promover a aprendizagem e desenvolvimento pessoal e técnico dos

trabalhadores;

- Flexibilidade de gestão para acatar as diferenças individuais;

- Disponibilidade para ouvir reclamações e sugestões que propiciasse

a melhoria das relações interpessoais;

- Promover mudanças que corroborassem para tornar o ambiente de

trabalho favorável ao desempenho profissional;

- Incentivar a cooperação no trabalho em equipe a fim de gerar um

ambiente no qual os trabalhadores sentissem-se comprometidos

com a responsabilidade de agregar valor.

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b) As diferenças pessoais e a gestão do conflito;

Em razão da diversidade cultural, estão implícitas as diferenças

individuais e inevitavelmente, podem gerar conflitos em função das diferenças

de percepção e linguagem, as quais podem se constituir barreiras à

comunicação. Como já mencionamos acima, nenhuma equipe é homogênea,

pelo fato de que cada pessoa reflete traços genéticos e hereditários de sua

origem e história de valores construídos socialmente.

O desafio da direção do RH de qualquer empresa está no fato de que a

gestão de pessoas significa administrar a diversidade, para tal tarefa

necessária se faz capacidade para respeitar e valorizar as diferenças e

gerenciar inevitavelmente eventuais conflitos. O perfil dos Gerentes e/ou

Diretores exigido pelas empresas neste novo milênio requer que os mesmos

tenham experiência e capacidade de exercer a gestão com a arte da liderança.

Para desincumbir-se satisfatoriamente desta missão, deve reunir o máximo

possível de informações sobre seus liderados e manter com os mesmos um

relacionamento amistoso e cordial.

Nesta perspectiva, visando auferir com equidade o desempenho

funcional de cada um dos trabalhadores e conhecer oficialmente os fatores que

facilitaram e/ou dificultaram a execução de tarefas previamente planejadas e as

metas estabelecidas, a direção do RH implantou o “Sistema de Avaliação

Funcional”. A avaliação de desempenho aludida passou a ser realizada em

todos os setores por todos os trabalhadores com utilização da sistemática a

seguir:

1. O servidor preenchia um questionário online no qual prestava as

seguintes informações:

1.1. Nome, endereço, telefone, e-mail,

1.2. Cargo e/ou função;

1.3. Setor e horário de trabalho;

1.4. Nome do chefe imediato;

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1.5. Data de admissão na empresa;

1.6. Remuneração básica e gratificação por exercício de cargo de

direção e/ou chefia;

1.7. Atividades inerentes ao cargo ou função que executava no

setor de trabalho;

1.8. Informação sobre pontualidade e assiduidade no trabalho;

1.9. Elementos que facilitavam o desempenho funcional

(relacionados a instalações, equipamentos, material de

expediente e consumo, internet, etc.);

1.10. Elementos que dificultavam o desempenho funcional

(relacionados a falta de manutenção das instalações,

equipamentos material de expediente e consumo, internet,

etc.);

1.11. Sugestões para treinamento e/ou capacitação que propiciasse

a melhoria do desempenho funcional;

1.12. Avaliação do chefe imediato que incluía:

1.12.1. Capacidade de liderança e de gerenciamento;

1.12.2. Experiência, competência, autoridade no exercício do

cargo;

1.12.3. Flexibilidade para efetuar mudanças e agilidade para

inovar;

1.12.4. Habilidade de relacionamento interpessoal;

1.12.5. Competência para ouvir, estimular, desenvolver e

ensinar.

Todos os trabalhadores eram avaliados pelo chefe imediato e as

informações dos servidores e do chefe imediato eram confrontadas e

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analisadas. De posse das informações colhidas na avaliação de desempenho

funcional e analisadas, realizada na primeira quinzena do mês de dezembro de

cada ano, a Direção do RH definia com a Presidência do Grupo FC Oliveira, as

alterações necessárias para aprimorar a gestão de pessoal com vistas a

agregar valor bem como, promover a expansão dos negócios e o consequente

crescimento do Grupo.

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CAPÍTULO II

A SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DO MUNICÍPIO DE

CODÓ QUANDO DA IMPLANTAÇÃO DO

GRUPO FC OLIVEIRA

O setor econômico do município de Codó em 1982, (ano em foi criado

a Grupo FC Oliveira) segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (IPEA), era de acentuada decadência, assinalada pela falência de

inúmeras indústrias como, Ananias Murad & CIA; M. A Reis S/A (MARSA);

Naby Salém & CIA; José Gerude & CIA e das seguintes Casas Comerciais:

Lojas Rio Anil; Casas Pernambucanas; Casa Tupy S/A, dentre outras, afetando

a economia de modo geral, bem como a população com o consequente

desemprego em massa. Segundo dirigentes de Instituições de Crédito, de

Indústrias e do Comércio atacadista, aquela, foi uma crise sem precedência na

história do município e Região dos Cocais, reflexo da crise econômica e

financeira nacional, em razão de medidas econômicas equivocadas que

contribuíram para a falência de altíssimo número de empresas em todo

território nacional.

Segundo Benedito Francisco da Silveira Figueiredo1, dentre as causas

principais dessa decadência registram-se:

a) Os meios de transportes até então ferroviário, que servia apenas aos

municípios que ficavam à margem da estrada de ferro São Luís x

Teresina, com o transporte de mercadorias e passageiros, pelo

rodoviário, com a construção de rodovias federal (BR 316) e

estadual (MA 26) as quais passaram a interligar maior número de

municípios, dentre os quais, além das capitais do Maranhão e do

Piauí: Timbiras, Coroatá, Chapadinha, Aldeias Altas, Coelho Neto,

Pedreiras, Bacabal, Gov. Archer, Santo Antonio dos Lopes, D.

Pedro, Presidente Dutra e Barra do Corda, provocando assim, a

descentralização do comércio do babaçu, arroz, milho, feijão e 1 Benedito Francisco da Silveira Figueiredo. Diretor da Carteira de Crédito Agrícola do Banco

do Brasil – Agência de Codó – MA.

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outros produtos agrícolas, canalizando-os para novos núcleos. Codó

perdeu então, o papel central que desempenhava no processo de

comercialização da produção agrícola regional.

As fotografias a seguir, mostram que o principal meio de transporte no

município de Codó, era o ferroviário, através dos trens da RFFSA.

RETRATO 5-A e 5-B - Estação de Trens da RFFSA / Codó – MA

FONTE: Visão Digital (1970) FONTE: o Autor (1985)

b) Falta de investimentos na indústria e comércio em grande parte nas

mãos de árabes ou de seus descendentes, que perderam o poder de

competitividade ficando à margem da evolução econômica;

c) A instalação nos municípios circunvizinhos de Usinas de

beneficiamento de arroz e milho, passando a competir no mercado

regional com as usinas de Codó; absorvendo não apenas parte da

produção, mas, influindo no processo de industrialização da mesma;

d) O desvio da aplicação de empréstimos bancários para outras

finalidades, desvinculadas das previstas;

e) Descapitalização por imobilização dos recursos de capital de giro

financiado em construção de imóveis;

Em decorrência da crise econômica o setor social foi atingido

provocando:

- Desemprego de estivadores e a consequente diminuição de

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associados dos sindicatos;

- Mão de obra ociosa e por o baixo poder aquisitivo da população

economicamente ativa.

Foi nesse cenário de crise econômica e carências generalizadas, que o

Grupo FC Oliveira, em função do entusiasmo do seu Diretor-Presidente,

Francisco Carlos Oliveira foi criado no município de Codó.

Nos anos subsequentes da década de 1980, o empresariado local

buscou saídas para recuperação da economia, adotando medidas outras:

a) A composição de débitos bancários pelos devedores que indicavam

condições de reabilitarem-se economicamente;

b) Empréstimos de capitais de giro para empresas com capacidade de

recuperação econômica;

c) Incentivo a agricultura, com restabelecimento da produção agrícola

como melhoramento de espécies de arroz, mamona, girassol e

amendoim;

d) Projeto de incentivos fiscais financiados pela Superintendência de

Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE (agropecuários e

industriais).

Foi com o objetivo de amenizar os efeitos da crise socioeconômica e

impulsionar a economia local e regional que foi instalada em Codó a

Superintendência do desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), a qual, na

condição de estimuladora de grandes projetos agropecuários, mediante a

oferta de incentivos fiscais para os setores produtivos, propiciar a

modernização e o desenvolvimento da estrutura econômica local.

Em razão desta oportunidade de recuperação propiciada pela

SUDENE, verificamos dois fenômenos na economia do município:

1. Os grupos que tinham condições de se modernizar aproveitaram a

chance e fizerem investimentos que propiciaram crescimento e

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expansão no mercado local e regional;

2. O surgimento de uma nova categoria de empresários, que não só

passaram a assumir posturas modernas, com a adoção de medidas

administrativas mais racionais à lógica do capitalismo, como

também, procuraram gradativamente assumir o comando do poder

político local.

Com financiamento e incentivos fiscais da SUDENE, na década de

1980 instalaram-se no município de Codó inúmeras indústrias como, a Monte

Cristo Agroindustrial S/A., a Verde Negro Pecuária S/A., Empreendimentos

Rurais Farias S/A., a Organização Codoense S/A (ORCAISA), dentre outras.

Vale salientar, que a SUDENE não era apenas estimuladora dos

grandes projetos agropecuários e industriais, estimulava também, os processos

de Ação Comunitária (AC), onde os esforços eram direcionados às populações

com baixo poder aquisitivo. Entretanto, o desenvolvimentismo postulado pela

SUDENE, da forma como era formulado e implementado propiciava aumento

da concentração de renda e, consequentemente, uma marginalização cada vez

maior das camadas populares que ficavam excluídas do processo. Desta

forma, trabalhavam de um lado, classes dominantes, de outro, classes

populares, difundindo por vias diferenciadas princípios modernizadores que

combatiam o tradicionalismo, fazendo escola ideológica entre as instituições

existentes.

O setor primário do município de Codó era, na década de 1980,

segundo a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE)

(1980), caracterizado pela predominância de uma pecuária extensiva de

bovinos e pela agricultura de roças e vazantes às margens dos Rios Itapecuru,

Saco e Codozinho, com o cultivo predominantemente de arroz, milho,

mandioca e feijão. Todavia, os projetos agropecuários que se instalaram no

município, financiados pela SUDENE, contribuíram para o predomínio do

latifúndio, a exemplo do que ocorria nos demais municípios do Estado do

Maranhão, cuja prática fundiária foi a principal fomentadora da grande

concentração de terras nas mãos de poucos, enquanto a grande maioria da

população rural migrava para as periferias urbanas por não ter acesso à terra

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para trabalhar.

Neste setor (primário) a economia de Codó se concentravam as

principais atividades econômicas do município, muito embora, uma série de

fatores adversos tenha atuado negativamente sobre a estrutura produtiva ao

longo dos anos com ênfase maior sobre agricultura e o extrativismo vegetal.

Segundo os Censos Demográficos do Maranhão – IBGE (1980-

1990),como consequência do crescimento econômico financiado por

instituições de crédito oficiais, a partir dos anos 1982, dentre as quais, Banco

do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco da Amazônia

(BASA) e Caixa Econômica Federal (CEF), o município registrou em 10 anos –

1980/1990, um crescimento populacional, de 17,2%. Sendo notadamente a

sede do município que mais se desenvolveu crescendo 73,9%, enquanto a

área rural registrou um crescimento de apenas 1,5%. Em termos reais, a sede

do município de Codó, era, em 1982, o quinto aglomerado urbano em número

de crescimento de habitantes no Estado do Maranhão, ficando a densidade

populacional praticamente o dobro da do Estado de acordo com os números do

senso: Codó = 23,24/km²; Estado do Maranhão = 12,33/ km².

Dentre esses fatores podem ser relacionados aqueles que de certa

forma influenciaram a economia do Estado como um todo:

- O êxodo rural;

- A desestruturação do sistema de posse e uso da terra;

- Os limites impostos pelos proprietários à coleta e quebra do babaçu;

- O aumento das áreas plantadas com capim;

- O ausência de crédito para custeio e, no caso especifico de Codó, a

redução das áreas de lavoura mecanizada de 12.000 para 800 ha.,

nos últimos anos da década de 1980.

O êxodo rural provocado pela expulsão do homem do campo em face

da implantação de projetos financiados para a pecuária pela SUDENE é o mais

fácil de ser evidenciado. Comparando-se os resultados dos Censos

Demográficos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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(FIBGE), correspondente às décadas de 1970, 1980 e 1990, verifica-se uma

diminuição da população rural em relação à população urbana do município,

com o consequente crescimento da população urbana, como demonstra o

quadro a seguir.

QUADRO 1 – População rural, urbana e total do município de Codó

LOCALIZAÇÃO

A N O S

1970 1980 1990

POPUL. % POPUL. % POPUL. %

RURAL 61.764 74,5 74.124 68,0 70.250 58,4

URBANA 16.856 21,5 34.841 32,0 50.003 41,6

TOTAL 78.617 100,0 108.965 100,0 120,253 100,0

FONTE: Censo Demográfico do Maranhão / FIBGE

Os dados supramencionados demonstram que a População

Economicamente Ativa (PEA) do setor primário entre 1970 e 1980 diminuiu em

aproximadamente 12%, o que significou uma perda equivalente a 4.200

pessoas em idade de trabalhar, contingente de mão de obra que deixou de

produzir alimentos, e migrou para a periferia urbana do município. O quadro a

seguir demonstra esta assertiva.

QUADRO 2 – PEA segundo o setor de atividade do município de Codó

ANO

SETOR DE ATIVIDADE TOTAL

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO

POPUL. % POPUL. % POPUL. % POPUL. %

1970 36.247 89,0 1.386 3,4 3.104 7,6 40,737 100,0

1980 31.986 77,1 2.317 5,6 7.188 17,0 41.491 100,0

FONTE: Censo Demográfico do Maranhão / FIBGE

Apesar de registrar um crescimento populacional nos anos 1990, de

17,2%, o município era detentor de índices nada animadores no que diz

respeito:

- À População Economicamente Ativa (PEA) do setor primário que

diminuiu em 12%, e por falta de emprego emigrou para centros

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urbanos mais desenvolvidos do país;

- Ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que à época era de

0,558 (145º dos municípios maranhenses);

- O de analfabetismo que era de 68% segundos dados do IBGE

(1980).

O comércio e o setor de serviços ocupavam, nos anos 1980, 22,9% da

População Economicamente Ativa – PEA, ou seja, 9.501 pessoas. Dessas,

somente 3.067 (32,3%) foram absorvidas pelo comércio e pelo setor de

serviços legalmente constituídos.

Como resultado da expulsão do trabalhador rural das terras

agricultáveis do município, em razão da implantação dos Projetos/Empresas

Agropecuários financiados pela SUDENE, refletiu no setor socioeconômico

provocando:

1. A diminuição considerável da produção agrícola, principalmente das

culturas de arroz, milho e feijão e de frutas e verduras. O arroz, o

milho e o feijão passaram a ser importados dos Estados de Goiás e

Ceará, quanto às frutas e verduras, da Central de Abastecimento

(CEASA) do Estado do Piauí, para abastecer o mercado local;

2. O contingente de trabalhadores rurais expulso das terras migrou

para a periferia urbana da cidade de Codó, dos quais alguns

ingressaram no mercado informal e/ou construção civil, outros

emigraram para os Estados do Pará e São Paulo em busca de

emprego/renda para sobreviverem.

Mesmo com a implantação da Fábrica de Cimento NASSAU do Grupo

João Santos – Itapicuru Agroindustrial S. A., na década de 1970, não alterou

substancialmente o quadro econômico, uma vez que o número de empregos

diretos (353) gerados foi de pouca significação sobre a massa trabalhadora

expulsa do campo e concentrada na periferia da sede do município.

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RETRATO 6 – Fábrica de Cimento NASSAU – BR 316, Codó – MA

FONTE: o Autor (2013)

Há que se ressalvar que a Fábrica de cimento NASSAU, inaugurada

nos anos 1974, mesmo não contribuindo suficientemente para superação da

crise socioeconômica que afetava o município, se constituiu na mais importante

unidade industrial, em termos de produção de cimento para abastecer os

Estados da Região Nordeste, chegando, no ano de 1987 a produzir 225.838

toneladas de cimento para o mercado da construção civil e Prefeituras da

região.

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CAPÍTULO III

A UTILIZAÇÃO DAS TICS COMO FERRAMENTAS DE

GESTÃO DE RH NO GRUPO FC OLIVEIRA DO

MUNICÍPIO DE CODÓ – MA

O presente Capítulo faz uma abordagem sobre a criação do Grupo FC

Oliveira, focando sucintamente suas primeiras atividades comerciais no ano de

sua criação em 1982, seu crescimento com a criação de novas empresas,

diversificação do ramo de atividade comercial e industrial, o estabelecimento de

Representações nos Estados das Regiões Norte e Nordeste do País e conclui

com a apresentação dos meios utilizados com as Tecnologias da Informação e

Comunicação – TICs como ferramentas para propiciar a modernização do

Grupo, aumentar sua produtividade, competitividade e lucro na economia

globalizada do século XXI.

Vivemos o extraordinário momento da Sociedade da Informação (SI),

na qual a partir das crianças ainda na mais tenra idade já estão conectadas às

redes sociais e comunicam-se com parentes e amigos, fazem pesquisas,

divertem-se com jogos eletrônicos e compram aplicativos. As redes sociais

constituem-se um fenômeno da internet e tem como finalidade propiciar a

conectividade e a interatividade entre usuários. Entre as redes sociais mais

conhecidas estão o Orkut, Facebook, Twitter e Linkedin.

No Brasil, o importante Programa “Sociedade da Informação – SI”, é

coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), pelo fato de sua

ativa participação a atividades ligadas ao desenvolvimento das

Telecomunicações, Internet e das políticas de automação. O objetivo do

Programa Sociedade da Informação – SI é, segundo Takahashi (2000, p. 10)

de,

[...] integrar, coordenar e fomentar ações para a utilização de tecnologias de informação e comunicação, de forma a contribuir para a inclusão social de todos os brasileiros na nova sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para que a economia do País tenha condições de competir no mercado global.

Num passado recente um dos maiores desafios dos governos era o

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combate ao analfabetismo (isto no tocante apenas ao saber ler e escrever), na

Sociedade da Informação, (nos dias atuais) a palavra-chave é “digital”, não

saber manusear um computador e conectá-lo à internet (equivale nos dias

atuais ao „analfabeto digital‟). Na Sociedade da Informação – SI, é exigida dos

indivíduos novas competências para seleção e administração das informações.

O uso intelectual autônomo, crítico e criativo das informações mediadas pelas

Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs se torna uma das principais

exigências do novo perfil de competências do cidadão. (BEHRENS, 2000).

As empresas na Sociedade da Informação – SI concorrem num

mercado globalizado, complexo, supercompetitivo e cheio de desafios no qual

ocorrem mudanças com extrema velocidade e é voltado para o atendimento

eficiente de clientes cada vez mais exigentes. As TICs facilitam as relações

administrativas e comerciais das empresas. Constituem-se em um conjunto de

componentes tecnológicos organizados em sistemas de informação através do

computador.

A operacionalização das TICs é feita través da Internet. A Internet,

criada em 1969, é a maior rede de computadores do mundo. É um conjunto de

mais de 200 mil redes de computadores individuais pertencentes aos governos,

universidades, grupos sem fins lucrativos e empresas (TURBAN, 2003). As

Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, utilizando a Internet,

superou fronteiras físicas dos países, quebrou uma série de paradigmas e

propiciou a criação de novos negócios, sendo utilizada nas empresas para,

dentre outras finalidades, as de propiciar:

a) Atividades de suporte administrativo e comercial;

b) Diferencial competitivo no mercado globalizado;

c) Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED;

d) Enterprise Resourse Planning – ERP.

e) Customer Relationsnip Manaagement – CRM.

A Internet como suporte administrativo e comercial viabiliza a

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operacionalização das TICs, que por sua vez promovem a transição do modelo

comunicativo massivo para um modelo interativo. Segundo Silva (2000), o

avanço tecnológico está transformando o modelo de comunicação que

privilegiava a distribuição de informações num novo modelo que privilegia a

ideia da comunicação dialógica, da interatividade, onde emissores e receptores

trocam constantemente de papel.

O Gerenciamento Eletrônico de Documentos – GED – é a tecnologia

que provê meios de facilmente se armazenar, localizar e recuperar informações

baseada em documentos e dados eletrônicos. Segundo Baldan (2004) as

ferramentas da GED são: processamento, arquivamento e recuperação de

documentos; Gerenciamento de documentos; Sistema de gerenciamento de

Documentos Técnicos; Integração com outros sistemas de processamento de

dados; Processamento de formulários.

A Enterprise Resourse Planning – ERP – Realiza a integração das

diversas funções empresariais permitindo: uma base única de informações

corporativas; operação em tempo real; automação das diversas tarefas

interligadas; a eliminação de tarefas em duplicidade.

O Customer Relationsnip Manaagement – CRM – É uma estratégia de

negócios orientada para os clientes e apoiada em tecnologia (sistema de

gestão do relacionamento com os clientes).

O uso das TICs por empresas nos dias atuais se constituem no

diferencial entre a abolição da gestão burocrática para a implantação da gestão

moderna, da interconectividade. Ao analisar as transformações

socioeconômicas e tecnológicas da atualidade, nos mostra como hoje o

homem tua sobre as tecnologias, utilizando-as para transportar o capital e os

bens materiais e simbólicos de um lado para outro do mundo muito

rapidamente. A economia e a cultura mundial estão interconectadas.

(CASTELLS 1999).

Segundo o autor os avanços nas telecomunicações diminuíram em

todos os sentidos as distâncias mundiais interconectando empresas e

consumidores. Embasado nesta premissa pode-se afirmar que a garantia do

sucesso está condicionada à velocidade com que as informações são

assimiladas e pela rapidez em que as decisões são tomadas. A tecnologia

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disponível pela Internet propiciou uma mudança radical no perfil dos

consumidores na era da informação. Face à velocidade no acesso à

informação, os consumidores do século XXI são mais exigentes em relação

aos produtos e serviços que compram. Exigem dentre outras coisas, que os

produtos sejam de qualidade, os serviços de entrega rápidos e eficientes e os

preços razoáveis e que atendam às suas necessidades individuais.

3.1 Grupo FC Oliveira: antecedentes

O Grupo FC Oliveira foi criado em 7 de julho de 1982, por iniciativa do

seu Diretor-Presidente, Sr. Francisco Carlos Oliveira, que saindo da cidade de

Sobral no Estado do Ceará, escolheu Codó – MA, para residir, constituir família

e exercer atividade comercial. A sede do Grupo inicialmente foi instalada na Av.

Augusto Teixeira nº 2099, Centro, em um pequeno salão alugado que servia de

depósito para armazenar amêndoas de babaçu adquiridas na zona rural de

Codó e transportadas através de um caminhão dirigido por ele mesmo, que

fazia diariamente a coleta e descarregava no Depósito, para posteriormente

serem vendidas para indústrias fabricantes do óleo de babaçu em São Luís,

capital do Estado do Maranhão.

Posteriormente, nos anos 1985, passou a comercializar mercadorias

em geral, dentre as quais, farinha, açúcar, café, milho e feijão e instalou uma

Usina de Beneficiamento de Arroz. A partir de então, a sede do Grupo foi

transferida para um salão maior na mesma Av. Augusto Teixeira nº 2365,

Bairro São Sebastião, ampliou sua pequena frota de veículos e diversificou a

atividade comercial em varejista e atacadista.

Em função do crescimento significativo do Grupo FC, seu Diretor-

Presidente adquiriu uma área de terras na Av. Santos Dumont nº 4130, Bairro

São Sebastião, e construiu a sede própria da empresa, em uma área de

90.000m², onde implantou as fábricas de produtos de higiene, limpeza,

alimentos, descartáveis, insumos e depósitos para armazenar mercadorias.

Ainda na mesma área estruturou os setores de administração e RH, em um

amplo espaço onde contem: recepção, diretoria, setores contábil, financeiro,

comunicação e marketing, Departamento de Pessoal e amplo auditório para

realização de palestras, treinamentos e reuniões administrativas.

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O Grupo FC Oliveira, desde a sua criação, nos anos 1982, apesar do

grave quadro socioeconômico do município, procurou, de forma planejada,

implantar seu parque industrial, e produzir artigos apontados por pesquisas de

mercado, como de primeira necessidade para abastecer o mercado local e

regional primando sempre pela qualidade. A sua contribuição social para o

município está relacionada à geração de empregos diretos em torno de 1.000 e

aproximadamente 10.000 indiretos, contribuindo assim, para geração de renda

para trabalhadores locais e em 16 Estados das Regiões Norte e Nordeste do

País, com 57 Escritórios de Representação e uma frota de 200 veículos para o

transporte de mercadorias.

RETRATO 7 – Prédio da sede do Grupo FC Oliveira em Codó – MA

FONTE: o Autor (2013)

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RETRATO 8 – Frota de veículos do Grupo FC Oliveira (200)

FONTE: Site do Grupo FC www.fcoliveira.com.br

Nos anos 1990, o Grupo FC Oliveira, com a fabricação de produtos

populares, basicamente na linha de limpeza e higiene pessoal, com preços

competitivos, passou a comercializar seus produtos em praticamente todas as

cidades do Estado do Maranhão. E, tendo em vista que a grande maioria da

população maranhense é composta por pessoas de baixo poder aquisitivo, os

produtos FC se constituíram uma opção para famílias que não dispunham de

recursos para adquirir produtos similares por um custo bem maior, em relação

a alguns produtos tais como, sabão em barra e em pó, água sanitária e

detergente, cujo valor de outras marcas, chegava a mais de 50% do valor dos

produtos FC.

A partir dos anos 1992, a linha de produtos fabricados pelo Grupo FC

foi ampliada com a fabricação de novos produtos de limpeza, higiene pessoal e

novos produtos como, descartáveis, alimentos e insumos industriais. Para

facilitar a divulgação e distribuição de produtos e mercadorias, o Grupo instalou

Escritórios de Representação nos Estados das Regiões Norte e Nordeste.

A Figura a seguir, demonstra geograficamente os Escritórios de

Representação do Grupo FC.

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FIGURA 1 – Escritórios de Representação do Grupo FC nos Estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil

FONTE: o Autor (2013)

Tendo em vista a área geográfica do mercado de atuação do Grupo FC

Oliveira, em 16 Estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil, se tornou

indispensável à utilização das Tecnologias da Comunicação e Informação–

TICs. O setor de Recursos Humanos do Grupo FC, instalou no auditório da

sede, moderno sistema de Videoconferência, para possibilitar a comunicação e

interação simultânea com os representantes de todos os escritórios do Grupo.

O uso da videoconferência é bastante amplo nos meios empresarial

como ferramenta para troca de informações e dados, realização de reuniões e

conferências, nas quais os participantes se encontram em localidades distintas

e distantes. (CRUZ, 2009).

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RETRATO 9 – Auditório do Grupo FC Oliveira – Codó – MA

FONTE: Site do Grupo FC www.fcoliveira.com.br(2013).

Utilizando-se desta ferramenta da tecnologia e comunicação digital, o

Grupo FC dinamiza com rapidez os seus serviços de marketing, lançamento de

produtos no mercado, acompanha em tempo real o desempenho de cada

escritório de representação e orienta as ações administrativas a serem postas

em prática em função de seus interesses econômicos.

De acordo com Santos (2009), as empresas logram algumas

vantagens com a utilização da videoconferência, tais como:

- Representa uma economia de tempo porque evita o deslocamento da

instituição de pessoas altamente qualificadas e normalmente muito

ocupadas;

- Representa uma economia de recursos, por não haver gastos com

viagem, o que implica também em maior disponibilidade de horário;

- Corresponde a um recurso a mais para a pesquisa porque permite a

gravação em fita de vídeo como registro;

- Finalmente, a percepção da interface eletrônica desaparece depois

de alguns minutos já que o manuseio do equipamento é fácil e de

rápida aprendizagem.

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Para Bahia (2006, p. 10) a videoconferência é

[...] uma ferramenta da tecnologia da comunicação digital, que possibilita, em tempo real, a transmissão e recepção de imagem e som entre dois ou mais pontos distantes, permitindo que grupos em lugares distintos, se comuniquem “face a face”, recriando, à distância, as condições de um encontro presencial.

Acrescentamos ainda, que a realização da videoconferência pela

empresa proporciona uma dinamicidade na utilização de recursos audiovisuais,

pois a maioria dos softwares utilizados na sua realização permite, dentre

outros, o uso de ferramentas de compartilhamento de documentos, acesso à

internet para a realização de pesquisas e/ou demonstrações; utilização de

quadros interativos que possibilitam uma apresentação mais lúdica e mais

centrada no conteúdo, com múltiplas possibilidades de interatividade.

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CONCLUSÃO

Este é o momento mais aguardado no processo de construção do

objeto de pesquisa a que nos propomos. Nesta pesquisa encontramos todas as

respostas que procurávamos. Após este longo percurso, declaramos com

propriedade que “Não, não é fácil escrever.” (LISPECTOR, 1984, p. 25). E

mais, o autor declara que o trabalho de escrever é “[...] duro como quebrar

rochas.” Neste processo, cada palavra que escrevemos tem um sentido, um

significado e necessário se faz estar ancorada sempre em um teórico, em

alguém com legitimidade para que se transforme num conceito referenciado.

Como nos propomos no início deste trabalho, procuramos identificar

seguindo os passos metodológicos, de que maneira a utilização das

Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs contribuíram para a

expansão e crescimento do Grupo FC Oliveira, instalado nos anos 1982, no

município de Codó.

Segundo o Diretor de Recursos Humanos do Grupo FC Oliveira, a

informatização da empresa a partir dos anos 1994 e a implantação de

programas de gerenciamento eletrônico, dentre os quais o WINTOR –

Ferramenta de uso exclusivo gerencial da Presidência do Grupo permitiu o

controle da parte comercial e financeira interna que incluindo: estoque, venda

diária, lucro por representante, fluxo de caixa e balancete online, possibilitou o

acompanhamento em tempo real das atividades comerciais na sede e em

todos os escritórios de representação simultaneamente.

Tendo em vista as atividades das Concessionárias FC Moto Yamaha,

diversificar das demais atividades comerciais, o Grupo implantou o programa

ADICION, desenvolvido pela Microwork – para dentre outras funções informar o

controle de estoque, vendas, contas a pagar e a receber além do fluxo de

caixa.

Resumidamente, segundo Direção de Recursos Humanos, a

implantação das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs no Grupo

FC Oliveira propiciaram: agilidade na resposta das informações; redução de

custos tanto de mão de obra, como outras relacionadas a diárias, passagens,

hospedagens; informação em tempo real e confiabilidade.

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O trabalho incansável do Diretor-Presidente do Grupo FC Oliveira, foi

reconhecido pelos diversos setores da sociedade maranhense, conferindo-lhe

comendas e títulos tais como: “Estribo de Ouro”, concedido pela Associação

dos Criadores do Maranhão; “Empresário do Ano 2008” – Associação

Comercial do Maranhão, “Título Honorífico de Cidadão Codoense” – Câmara

Municipal de Codó e o “Título Honorífico de Cidadão Maranhense” –

Assembleia Legislativa do Maranhão.

Como foi possível constatar no caso específico do Grupo FC Oliveira,

que a utilização das TICs foi decisiva para o sucesso, tendo em vista que o

propósito básico da informação e da comunicação é o de habilitar a empresa a

alcançar suas metas via utilização eficiente dos recursos tecnológicos

disponíveis (informações e conhecimento), os quais podem decidir o futuro da

empresa.

Por outro lado, no competitivo mercado globalizado, as decisões

rápidas e corretas, propiciadas pela tecnologia da informação, são

fundamentais para a empresa alcançar resultados satisfatórios e agregar valor

e lucro.

Esperamos que o presente trabalho sirva de estímulo para pequenos

empresários do município de Codó e do Estado do Maranhão, que aspiram

crescer no atual mercado de economia globalizada e altamente competitiva,

utilizando as TICs como eficiente ferramenta no gerenciamento dos negócios e

em especial, de Recursos Humanos.

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