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Doença Vibro- Acústica Mecanismos Gerais da Doença “Avaliação ecocardiografica em 485 trabalhadores aeronáuticos expostos a diferentes ambientes de ruído” Engenharia Biomédica 22 de Novembro de 2006

Doença Vibro-Acústica Mecanismos Gerais da Doença Avaliação ecocardiografica em 485 trabalhadores aeronáuticos expostos a diferentes ambientes de ruído

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Doença Vibro-Acústica

Mecanismos Gerais da Doença

“Avaliação ecocardiografica em 485 trabalhadores aeronáuticos expostos a diferentes ambientes de

ruído”

Engenharia Biomédica

22 de Novembro de 2006

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VAD

Vibroacoustic Disease

• Longa exposição (≥ 10anos)

• Larga amplitude de pressão (≥ 90 dB SPL)• Baixa frequência (≤ 500 Hz)

• Não é explicada por outros possíveis agentes etiológicos

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Coração

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Conceitos

Regurgitação

MixomaAsbestose

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ConceitosProlapso

Ruptura das cordas tendinosas

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ConceitosVelocidade de fluxo A, Velocidade de fluxo E e Taxa E/A

onda A

Na estenose mitral, estas ondas estão alteradas

taxa E/A diminui

fluxo rápido inicial

onda E

fluxo tardio

Disfunção diastólica

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Estudos Anteriores

Ausência de sintomas anteriores

1983

trabalhadores com serras eléctricas

espessamento do pericárdio

não foi geral em toda a população

1987

autópsia num doente

espessamento do pericárdio e da mitral

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Estudos Anteriores

60%

1989 ecocardiograma em todos os doentes (25)

espessamento do pericárdio e válvula mitral100 %

espessamento da válvula aórtica

70%

espessamento do endocárdio 90%

espessamento da válvula tricúspide

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Estudos Anteriores

não houve diferenças na taxa E/A

normal funcionamento da válvula mitral

Doppler espessamento do

pericárdio

1993

população de 134 doentes com VAD

espessamento de pelo menos uma estrutura cardíaca

130 - espessamento do pericárdio

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Objectivo do Estudo

Identificar possíveis mudanças nas estruturas do coração de doentes

com VAD.

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MétodosSelecção da população

ausência de factores de risco

1500 trabalhadores

485 homens saudáveis

37,9 anos

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Métodos

- cargos administrativos

- técnicos auxiliares

- ruído intenso (≥90dB)

Divisão da População

Grupo I- grupo de controlo- 48 trabalhadores- não expostos a ruído (≤70dB)

Grupo III

- técnicos aeronáuticos

- 324 trabalhadores

Grupo II

- 113 trabalhadores

- ruído moderado (>70dB e <90dB)

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MétodosEcocardiograma usando HP 1500 SONOS, 2-D, M

mode e análise de Doppler

avaliados cegamente por três observadores independentes

gravado em VHS

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MétodosParâmetros avaliados

Espessamento da válvula tricúspideEspessamento da válvula pulmonarEspessamento da válvula aórticaEndocárdio

Pericárdio

Espessamento da válvula mitral

Taxa E/A

Velocidade de fluxo E

Velocidade de fluxo A

Ruptura das cordas tendinosas

Prolapso mitral

Regurgitação mitral

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Métodos

De 0 a 3 (0; 0.5 ;1 ;1.5 ;2; 2.5; 3)

Análise estatística entre grupos:

Escala

0 – não havia espessamento3 – máximo espessamento

p < 0,01 – não significante

p < 0,001 – significante

p < 0,0001 – muito significante

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Resultados

Espessamento da Válvula Mitral

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,43 (0,50) 48

II (≥70dB e ≤90dB) 0,88 (0,34) 113

III (≥90dB) 1,49 (0,55) 324

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Resultados

Espessamento da Válvula Aórtica

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,25 (0,43) 48

II (≥70dB e ≤90dB) 0,49 (0,51) 113

III (≥90dB) 1,02 (0,53) 324

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Resultados

Espessamento da Válvula Tricúspide

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,21 (0,41) 19 *

II (≥70dB e ≤90dB) 0,58 (0,49) 53 *

III (≥90dB) 1,14 (0,43) 215 *

* O número de casos difere do número total devido a má visibilidade nas gravações dos ecocardiogramas.

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Resultados

Espessamento da Válvula Pulmonar

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,75 (0,50) 4 *

II (≥70dB e ≤90dB) 0,83 (0,38) 18 *

III (≥90dB) 1,19 (0,41) 127 *

* O número de casos difere do número total devido a má visibilidade nas gravações dos ecocardiogramas.

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Resultados

Espessamento do Endocárdio

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,33 (0,47) 48

II (≥70dB e ≤90dB) 0,74 (0,44) 112 *

III (≥90dB) 1,37 (0,57) 324

* O número de casos difere do número total devido a má visibilidade nas gravações dos ecocardiogramas.

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Resultados

Espessamento do Pericárdio

GruposValor médio

(desvio)Nº de casos

I (≤70dB) 0,47 (0,50) 48

II (≥70dB e ≤90dB) 0,95 (0,26) 112 *

III (≥90dB) 1,81 (0,50) 324

* O número de casos difere do número total devido a má visibilidade nas gravações dos ecocardiogramas.

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Resultados

I (≤70dB) II (≥70dB e ≤90dB)

III (≥90dB)

Regurgitação Mitral

33,3% 44,2% 66,0%

Prolapso Mitral 4% 9% 19%

Ruptura das Cordas Tendinosas

2,2% 10% 17,4%

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Resultados

Velocidade de Fluxo:

Apenas a velocidade A e a taxa de fluxo E/A apresentam diferenças estatisticamente significativas entre os grupos I e III.

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Discussão

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

VálvulaMitral

VálvulaAórtica

VálvulaTricúspide

VálvulaPulmonar

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Espessamento das válvulas nos vários grupos.

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Discussão

Modificações Morfológicas das Válvulas Cardíacas:

• Espessamento;

• Calcificação;

• Degeneração e/ou restrição do movimento das válvas.

Causas mais comuns:

• Febre Reumática;

• Endocardites;

• Proliferação de Mixomas;

• Doenças do Tecido Conjuntivo.Válvulas Cardíacas

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DiscussãoSobrecarga

Modificações Morfológicas da Válvula Aórtica

Estenose

Em adultos ocorre maioritariamente:

Defeitos congénitos

Estenose da válvula aórtica

Válvula Aórtica

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Discussão

Válvula Pulmonar

A maioria das modificações morfológicas da válvula pulmonar ocorrem por estenose congénita.

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Discussão

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

Endocárdio Pericárdio

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Espessamento do Endocárdio e do Pericárdio.

Endocárdio e Pericárdio

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Discussão

Imagens de grande contraste e espessamento do endocárdio podem ser observadas em situações de:

• Doença Isquémica do Coração;

• Hipertensão;

• Fibrose endocardíaca;

• Exposição a radiação.

Endocárdio

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Discussão

Métodos para avaliação dos parâmetros cardíacos:

• Tomografia Computorizada (TC);

• Ressonância Magnética (MRI);

• Ecocardiografia;

• Ultra-sonografia Doppler.

Estes sinais têm uma grande sensibilidade e especificidade.

Pericárdio

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Discussão

Alguns dos casos de espessamento do pericárdio podem ser observados em:

• Doenças do colagénio;

• Infecções;

• Tumores;

• Asbestoses.

Pericárdio

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Discussão

Infecções por vírus, bactérias, fungos ou parasitas, uremia, enfarte agudo do miocárdio, neoplasma ou traumatismo, podem causar pericardites que, por sua vez, provocam espessamento do pericárdio.

No entanto, nenhum elemento da população evidenciou sinais de pericardite ou inflamação do pericárdio.

Pericárdio

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Discussão

0

10

20

30

40

50

60

70

RegurgitaçãoMitral

Prolapso Mitral Ruptura dasCordas

Tendinosas

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Incidência, em percentagem, da regurgitação e prolapso mitral e ruptura das cordas tendinosas.

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Discussão

0

10

20

30

40

50

60

70

Regurgitação Mitral

Grupo IGrupo II Grupo III

Regurgitação Mitral

Pode ocorrer devido a:

• Doenças reumáticas do coração;

• Doenças do tecido conjuntivo;

• Endocardites;

• Defeitos congénitos

• Prolapso da válvula mitral;

• Ruptura das cordas tendinosas.

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Discussão

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Prolapso Mitral

Grupo I

Grupo II

Grupo III

A ecocardiografia fornece um diagnóstico extremamente fiável para o prolapso mitral.

Com este método, durante a sístole é possível ver claramente uma ou até as duas valvas a crescer para a aurícula esquerda.

Pode ocorrer devido a:

• Doenças hereditárias do tecido conjuntivo;

• Doença de von Willbrand’s;

• Deformidades torácicas congénitas.

Prolapso Mitral

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Discussão

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Ruptura dasCordas

Tendinosas

Grupo I

Grupo II

Grupo III

Ruptura das cordas Tendinosas

Pode ocorrer devido a:

• Febre reumática;

• Endocardites;

• Anomalias congénitas;

• Doença isquémica do coração;

• Dilatação do ventrículo esquerdo;

• Traumatismo.

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Discussão

Velocidade de Fluxo

I vs. III(nº=48)

I vs. II(nº=111*)

II vs. III (nº=314*)

Velocidade de fluxo E

n n n

Velocidade de fluxo A

ms n n

Taxa E/A s n n

*O número de casos difere do número total devido a má visibilidade nas gravações dos ecocardiogramas.

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Conclusões

Os resultados obtidos:

• sugerem que a exposição a largas amplitudes de pressão e a baixas frequências provoca este tipo de espessamento das estruturas cardíacas;

• vêm confirmar os estudos anteriores;

• mostram que os trabalhadores que foram identificados como tendo a doença vibro-acústica possuiam o maior espessamento das estruturas cardíacas e que o nível de espessamento aumentava com o nível de ruído;

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Conclusões

• mostram que as estruturas mais afectadas são a válvula mitral e o pericárdio. Para este último, eliminado todo o leque de causas conhecidas, propõe-se que este espessamento do pericárdio é específico para esta doença.

• demonstram que a incidência da regurgitação mitral, prolapso mitral e ruptura das cordas tendinosas não afectou por igual toda a população. Suspeita-se que os resultados podem estar afectados da exposição individual de cada trabalhador a outras fontes de ruído.

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Conclusões

Trabalhadores em ambientes de ruído devem ser avaliados por:

• audiografia (para protecção da audição);

• ecocardiografia (para evitar a evolução da doença vibro-acústica).

• chamar a atenção para novos tipos de doenças que não têm causas visíveis.

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22 de Novembro de 2006

Lina Espinha

Marisa Oliveira