469

Click here to load reader

Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doenças Dermatológicas

da Genitália Masculina de A a Z

Antonio Fernandes Neto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Page 2: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesões elementaresErupções eczematosasDermatite caracterizada por eritema, edema, infiltração,vesiculação, secreção, formação de crostas, escamas, liquenificação (dermatite de contato, líquen simplescrônico).Do ponto de vista histopatológico, o achado principalda lesão eczematosa é a espongiose.

Erupções eritemato-escamosasDermatite seborréica, psoríase.

Erupções Eritemato-Pápulo-NodularesEritema multiforme: lesões eritemato-vésico-bolhosasna pele e mucosas.

Page 3: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Erupções Pápulo-PruriginosasLíquen plano, líquen nítido.

Erupções vésico-bolhosasPênfigo foliáceo: bolhas superficiais que serompem com facilidade.

Erupções pustulosasFoliculite.

Erupcções por drogasEritema multiforme.

Lesões elementares

Page 4: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Afecções Atrófico-escleróticasLíquen escleroso atrófico = balanite xerótica Obliterante.

Afecções ulcerosasSífilis, cancro mole, linfogranuloma venéreo.

DiscromiaVitiligo.

Dermatose por vírusHerpes simples, HPV, molusco contagioso.

Lesões elementares

Page 5: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tuberculose Escrofuloderma.

Infestações por artrópodes (ácaros e insetos)Escabiose, ftiríase.

Dermatoses por HelmintosLarva migrans.

Lesões elementares

Page 6: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Bolha e vesículaEritema e Púrpura (equimose e petéquia)Erosão e escoriaçãoEsclerose, liquenificaçãoEscama e queratoseMácula e manchaPápula e nódulo (nódulo e cisto)Placa e placa maculosaEczema e urticária

VocabulárioExpressões que causam equívocos

Page 7: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Abscesso: É uma coleção de pús localizada e profunda, situada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente acompanhada de sinais inflamatórios (edema, rubor, calor e dor) causada por infecção, inflamação ou degeneração tumoral. Pode situar-se em qualquer órgão. Na pele, pode desenvolver-se a partir de foliculite profunda, traumatismos ao redor de corpo estranho ou outras infecções mais profundas. Pode drenar na pele como coleção purulenta, mas geralmente se apresenta como nódulo eritematoso.  

• Atrofia: Adelgaçamento e transparência da pele devido a diminuição da epiderme ou da derme, ou ambas.

Vocabulário

Page 8: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Bolha: Elevação circunscrita da pele, maior que 1cm. Situa-se na epiderme ou entre a epiderme e a derme. Seu conteúdo é inicialmente seroso e claro - pode depois ser purulento ou hemorrágico. Dependendo do nível de formação, a bolha pode ser flácida e fugaz (como nos pênfigos) ou tensa e duradoura (como na dermatite herpetiforme de Dühring - Brocq). Quando a bolha é provocada por queimadura, denomina-se flictena .

• Cisto:Cavidade revestida por epitélio*, cujo conteúdo varia de líquido a pastoso.Tumor benigno relativamente comum, derivado de anexos cutâneos, estes últimos encontrados especialmente no couro cabeludo e no tórax.

• Cicatriz: Estádio final de cura de um processo destrutivo que compromete a derme mais profunda, resultando em uma lesão branca, lisa, firme, brilhante.

Vocabulário

Page 9: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Crosta: um exsudado seco que pode ter sido seroso, purulento ou hemorrágico.

• Eritema: Mancha de coloração vermelha por vasodilatação que desaparece com a dígito ou vitropressão. Pode assumir tonalidades e padrões variados, como: eritema cianótico, rubro ou exantemático.

• Erosão: Perda parcial da epiderme (somente), cuja resolução dá-se sem deixar cicatriz.  Em geral, a erosão é secundária à ruptura de bolha intraepidérmica e existe exsudado na sua superfície.

• Eczema: Dermatose inflamatória caracterizada pela formação de vesículas confluentes, exsudados e crostas, causando prurido, e provocada por diferentes causas.

Vocabulário

Page 10: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Esclerose: A pele esclerótica é firme e endurecida e tais alterações costumam ser mais palpáveis do que visíveis. Em alguns casos, como em tecido de cicatriz, a pele da superfície da esclerose é branca e brilhante, com perda total dos sulcos naturais. • Escoriação: Escavação hemorrágica resultante de arranhadura e coçadura.

• Escara: Área de necrose, geralmente enegrecida, que evolui para ulceração depois de ser eliminada.

• Escama: Massa laminar, de aspecto e dimensões variáveis, resultante do acúmulo de queratinócitos, em decorrência de distúrbio da queratinização. Geralmente acompanhada  de eritema, a escama pode ser seca ou gordurosa, laminar, ou fina (furfurácea) e nacarada.

Vocabulário

Page 11: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Fissura: Fenda linear, estreita e profunda na pele. Ocorre com freqüência no eczema crônico e no intertrigo. Forma- se quando a pele perde flexibilidade, torna-se quebradiça ou macerada. As fissuras são mais proeminentes em áreas distendidas por movimento, como nos lábios, dobras, mãos e pés.

• Goma: Nódulo ou tumor que se liquefaz no centro, drenando, por ulceração ou fistulização, substância que varia conforme o processo básico.  

• Hematoma: Coleção sangüínea localizada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente restrita ao local do trauma.

• Fístula: Pertuito da pele, geralmente com borda fibrótica, por onde se dá a drenagem de material proveniente de foco supurativo ou necrótico profundo.

Vocabulário

Page 12: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Leucodermia: Mancha branca por diminuição (hipocromia) ou ausência (acromia) de pigmento melânico (melanina) na epiderme.

• Hipercromia: Ocorre por depósito de pigmento (que pode ser melanina ou outro pigmento) na epiderme. A hiperpigmentação pode ser generalizada (síndrome de Cushing, Doença de Addison, porfiria, pelagra), localizada (cloasma, eritema pigmentar fixo) ou com espessamento ou hiperqueratose associados (acantose nigricante).

• Liquenificação: Espessamento da pele com exagero dos sulcos cutâneos provocado (conseqüente) por prurido crônico.

Vocabulário

Page 13: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Mancha: Área maior (mais de 1 cm) de alteração de cor e que não é palpável (ou seja, nivelada com a pele). Em essência, mancha é uma mácula grande. Mancha e mácula podem ser usadas com sinônimos: alteração da cor sem alteração do relevo

• Nódulo: É uma pápula grande (mais de 1,0 cm). Lesão

mais papável do que visível. Ex.: lipoma, cisto sebáceo.

• Necrose: Morte de tecido da pele; usualmente de cor negra

• Máculas: Pequenas áreas definidas por alteração de cor e que não são palpáveis (ou seja, planas ou, algumas vezes, em colapso, mas não são nodulares). As máculas tendem a ter menos de 1 cm.

Vocabulário

Page 14: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Placa: Área elevada grande (mais de 1 cm) com bordas palpáveis. Basicamente, é uma grande pápula com extensões ao longo das bordas. Observe que a altura não aumenta. Uma placa é grande, elevada, porém plana. As bordas podem ser palpadas e são bem definidas. Como as pápulas, podem ter qualquer cor ou textura. Muitas vezes, representa uma confluência de pápulas.

• Pápulas: São pequenas lesões palpáveis (são percebidas

como nódulos). Tendem a ter menos que 1 cm e podem

ser de qualquer cor ou textura.

(Obs: O termo "placa" também é empregado para a confluência de máculas, sendo então denominada a lesão placa maculosa). 

Vocabulário

Page 15: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Púrpura: Mancha vermelho-violácea que não desaparece à digito ou vitropressão, formada por sangue extravascular visível ou seja, por extravasamento de hemácias na derme. Dependendo da extensão da mancha podem ser classificadas em petéquias, equimoses e hematomas.

• Petéquia: Pequena mancha de hemorragia cutânea ou submucosa de até 1 cm.

• Equimose: Quando ocorre derrame de sangue interno e produz uma mancha de variado tamanho (maior que 1 cm), conforme a extensão da área que sofreu o choque e não descola a pele formando bolsa.

• Hematoma: É semelhante à equimose, porém se trata de rompimento de um vaso maior, portanto o sangramento é mais violento a ponto de descolar a pele, formando uma verdadeira bolsa de sangue e ocorre em locais de tecido frouxo mole.

Vocabulário

Page 16: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Pústulas: São vesículas cheias de neutrófilos com menos de 0,5 cm com líquido amarelo, que pode ser infectado ou estéril.

• Queratose: Espessamento da camada córnea, de consistência endurecida e coloração esbranquiçada, amarelada ou pardacenta.

• Úlcera: Perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e tecidos subjacentes.

Vocabulário

Page 17: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Vesículas: São lesões de conteúdo líquido, geralmente

com menos de 1 cm de diâmetro. O termo comum é

"pequena bolha". A bolha tem mais que 1,0 cm.

• Urticária: Entende-se atualmente por Urticária, o surgimento relativamente agudo de lesões avermelhadas (eritematosas), papulosas (em relevo elevado), numa área de pele circunscrita, que desaparece à pressão digital e que, caracteristicamente, se acompanha de prurido (coceira). • Vegetação: Pápula elevada, pediculada ou não, de superfície irregular, ocasionalmente sangrante. Pode ser recoberta por superfície queratósica dura, inelástica e amarelada, recebendo o nome de verrucosidade ou lesão verrucosa. 

Vocabulário

Page 18: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Exemplos de lesõesAbscesso Atrofia

Líquen escleroso e atróficoBolhas e Vesícula Herpes

CistoCisto sebáceo

CicatrizCrostaImpetigo por estáfilo

Page 19: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Equimose

Exemplos de lesões

Page 20: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EscamaPsoríase

EritemaMácula eritematosa da sífilis

ErosãoPênfigo ruptura de bolhas

Exemplos de lesões

Page 21: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EscaraÚlcera de pressão

EscleroseCicatriz hipertrófica

EscoriaçãoCoçadura

FissurasEczema crônico

FístulaAbscesso dentário

Goma Sífilis

Exemplos de lesões

Page 23: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HematomaTraumatismo

HipercromiaEritema pigmentar fixo

Leucodermia: “Acromia”Mancha do Vitiligo

Leucodermia “Hipocromia”Mancha pitiríase alba

LiquenificaçãoDermatite atópicaAto de coçar

MáculaEritema da sífilis

Exemplos de lesões

Page 24: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

ManchaEritema da dermatite amoniacal

ManchaDiminuição ou ausênciade vasos sangüíneos

Necrose

NóduloQueratoacantoma

PápulasSífilis secundária tardia

PápulasEscabiose

Exemplos de lesões

Page 25: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

PlacasConfluência papulosas de urticária

PúrpuraEquimose: púrpura com área de extravasamento sanguíneo maior que 1cm.

PúrpuraPetéquia: púrpura formada por pontosminúsculos, de até 1 cm de diâmetro.

Pústulas assépticasPsoríase pustulosa

Exemplos de lesões

Page 26: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pústulas sépticasAcne juvenil

QueratoseQueratose plantar

ÚlceraÚlcera de estase

 Urticária Urticária colinérgica

Vegetação Verruga vulgar 

Vesículas Miliaria (brotoeja)

Exemplos de lesões

Page 28: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Acantoma epidermolitico da região escrotal. Espessamento da camada malpighiana (acantoma) associado à presença de alterações epidermolíticas, ao nível da camada granulosa da epiderme.

Acantoma

Page 29: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Angioqueratoma

Tratamento:

1-Retirada cirúrgica.

2-Crioterapia.

3-Eletrocauterização.

4-Laser.

Page 35: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Angioqueratoma

Page 36: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Angioma

Page 37: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

AngiomaAngioma pós-laserterapia

Page 38: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Angiomatose Bacilar ou Doença da Arranhadura do Gato

Os gatos são o principal reservatório de B. henselae - estima-se que entre 25% e 41% dos animais clinicamente saudáveis estejam infectados pelo agente

Visualmente é cisto e na palpação é um granuloma. É doença sistêmica de manifestação cutânea freqüente. causadas pela Bartonella henselae e pela B. quintana, que comprometem especialmente indivíduos imunodeficientes. Diferenciação histológica, sobretudo, com o granuloma piogênico e o sarcoma de Kaposi. É potencialmente fatal, mas responsiva à antibioterapia com eritromicina 500 mg de 6/6 horas por 15 dias.

Page 39: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Angiomatose Bacilar ou Doença da Arranhadura do Gato

Page 40: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

É uma manifestação cutâneo-mucosa da síndrome de Reiter geralmente acompanhada de sintomatologia sistêmica: febre, artralgia, conjuntivite estomatite e lesões psoriasiformes nos pés.

A síndrome de Reiter é a artrite

mais comum no homem jovem

Balanite erosiva circinada

Page 41: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Deve-se excluir infecção por HIV.Tem evolução auto-limitante com resolução em 3 a 6 meses.

Balanite erosiva circinada

Page 42: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

O achado de HLA-B27 corrobora o diagnóstico.

A histopatologia pode ser útil.

Balanite erosiva circinada

Page 43: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite erosiva circinada

Page 44: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesões oculares.

Poliartrite: Joelhos/tornozelos.Artrite soronegativa.Fator reumatóide negativo.

Lesões cutâneo-mucosas.características.

Outras manifestações:

Úlceras orais (aftas).

Lesões psoriasiformes.

Queratodermia.

Balanite erosiva circinada“Síndrome de Reiter”

Page 45: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

2 Formas:

1- Pós Infecção Intestinal: Salmonella sp, Shigella sp, Yersinia

sp, Campilobacter sp, Clostridium sp.

2- Pós Uretrite Não-Gonocócica: Chlamydia sp e Mycoplasma sp.

Tratamento:Azitromicina 1 g VO em dose única.Doxiciclina 100 mg VO 2 X/dia/7dias.

Azitromicina: Zitromax 500 mg.Doxiciclina: Protectina 100 mg.

Balanite erosiva circinada“Síndrome de Reiter”

Page 46: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Responde bem a corticosteróide.

Balanite inespecífica

Page 47: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosa

Etiologia:1-Candida pp/ em diabéticos.2-Infecção anaeróbia.3-Papilomavirus humano.4-Gardenerella vaginalis.5-Treponema pallidum.6-Estreptococus do grupo B.7-Borrelia vicentii.8Trichomonas vaginalis,Estreptococos,9-Estafilococos, Herpervirus.

Page 48: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Investigação:1-Bacterioscopia da secreção -Direta e a fresco. (G. vaginalis e T. vaginalis) -Pelo Gran. (bactérias) -Hidróxido de potássio. (C.albicans) -Tzank. (herpervirus).2-Cultura para bactérias.

Balanite infecciosa

Page 49: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

Está centrado na melhorada higiene e na circuncisão, se necessária e terapêutica tópica específicapara o agente suspeitado.

Exemplo: Para tricomonasSecnidazol 1000 mg dose única.Creme de metronidazol e nistatina.

Secnidazol: Secnidal.Creme de metronidazol e nistatina: Colpistatin.

Balanite infecciosa

Page 50: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosaanaeróbio

Page 51: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosabacteriana

Os coitos anais desprotegidos levam a balanite bacteriana e fúngica.

Page 53: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Etiologia: Cândida sp. Saprófita da pele

– 80 a 90% dos casos são devidos a Cândida Albicans– 10 a 20% a outras espécies chamadas não-Albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis)

Aspecto desal na carne.

Cândida albicans.

Page 54: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Fatores Predisponentes:

1-Maceração, umidade, calor. 2-Doenças Endócrinas (Diabetes e Tireóide).3-Imunossupressão. 4-Neoplasias. 5-Gravidez.6-Obesidade.7-Uso de antibióticos8- Roupas sintéticas e abafada9- Contato com substâncias

alergênicas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume, desodorante)

10-Imunodeficiência, incluindo infecção pelo HIV

Page 55: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Fatores Predisponentes:

No homem:

1-Parceira contaminada 2-Não-circuncisão.

Page 56: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Micológico direto:

Micológico direto

Pseudohifas e leveduras

Page 57: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clinical:

-O envolvimento escrotal é comum na candidíase e raro na Tinha Cruris.

-Lesões circunscritas eritematosas, exsudativas com vésiculo-pústulas satélites.

-Fatores predisponentes são antibióticos e estrogênios. Tratamento sistêmico:

Fluconazol: 150 mg. Dose única ou repetir 72 h.Cetoconazol: 200 mg 2 X por dia por 5 a 7 dias.Itraconazol: 200 mg 2x por dia por hum dia.

Fluconazol 150: Fluconal.Cetoconazol 200: Nizoral.Itraconazol 100: Itraconazol.

Balanite infecciosacandidíase

Page 58: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Tratamento sistêmico: Nistatina

Fungicida e fungistática

Ineficaz contra dermatófitos

Tratamento dura 14 dias ou até 48 horas após o desaparecimento dos sintomas

Creme, creme vaginal, drágeas, pastilhas, suspensão oral

Não é absorvido pelo intestino

Não deve ser usada

Nistatina: Micostatin, Nistatina, Nicostan

Page 59: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Nistatina: NistatinaOxiconazol: Oceral creme e solução.Econazol: Micostyl creme e loção cremosa.Miconazol: Gyno-daktarin creme.Isoconazol: gyno-icadem ovulo e gyno-icaden cremeClotrimazol: Clomazen, Clotrimazol, Fungisten, Gino-canesten, DermazolFenticonazol: Fentizol ovulo e fentizol creme

Tratamento tópico:

Nistatina: 7 a 14 dias (75% de Cura)

Oxiconazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)

Econazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)

Miconazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)

Isoconazol: 1 dia-óvulo ou 7 dias- creme

Clotrimazol: 7 dias de tto (85% a 90% cura)

Fenticonazol: 1 dia-óvulo ou 7 dias- creme

Balanite infecciosacandidíase

Page 60: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Antifungicos tópicos:

Imidazólicos: clotrimazol, miconazol, cetoconazol, econazol, oxiconazol, sulconizol.

Alilaminas: naftifina, terbinafina

Naftiomatos: tolnaftato

Piridona substituída: ciclopirox olamina

Page 61: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Tratamento tópico:

Terconazol: mais potente e menos paraefeitos, abrangendo as cepas mais resistentes (3 dias de uso ou até dose única)

Terconazol: gyno-fungix creme, ginconazol creme, tecomax creme

Page 62: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Tratamento na diabetes

- Tópico 10 a 14 dias.

- Associação tto oral.

Page 63: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Recorrente:

- 4 ou mais episódios sintomáticos no ano.

- 2- 5 a 8% dos homens e das mulheres.

- investigar outros fatores predisponentes: diabetes, imunodepressão, infecção pelo HIV, uso de corticóides.

- prevenção e orientação de higiene.

Page 64: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Recorrente:

Medicação Dose Intervalo Duração

Cetoconazol100mg

1 cp Dia 6 meses

Fluconazol 150mg

1 cp Dose única 1 vez semana 6 meses

ClotrimazolÓvulo 500mg

1 óvulo 1 semana 6 meses

Page 65: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Page 66: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Page 67: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Page 68: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosacandidíase

Page 72: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:

Contaminação de outra região do corpo.

Má oclusão.

Proveniente de dentro da cavidade oral (pesquisar SIDA).

Diagnóstico:

Pesquisa de leveduras pelo raspado das lesões.

Cultura em meio de Sabouraud-glicose-ágar.

Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral

Page 73: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Candidíase em UIV positivo

Tratamento sistêmico:

Adulto:

Nistatina 500.000 u, duas drágeas, 3 vezes por dia por 7 a 14 dias.

Cetoconazol 200 a 400 mg/dia, por 5 dias.

Itraconazol 200mg/dia, por 5 dias.

Nistatina = Micostatin 500.000 u.Cetoconazol 200: Nizoral.Itraconazol 100: Itraconazol.

Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral

Page 74: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral

Tratamento oral:

Bochechos com bicarbonato de sódio a 2%.

Nistatina Suspensão

Adultos

Bochechos: solução (1:100,000 U/mL) 4-6 mL via oral, bochechar e engolir 4x/dia.

Verificar próteses, diminuição de saliva, imunossupressão

Crianças

2 ml (1 ml em cada lado da boca) 4x/dia. Bochechar e engolir.

Pré-termos: 0.5 mL de cada lado da boca 4x/dia.

Tratar por 10-14 dias ou até 48-72h após a resolução dos sintomas.

Nistatina solução 100.000 ui/ml

Page 75: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Candidíase em criança. Tratamento:

Bochechos com bicarbonato de sódio a 2%.

Criança:

Nistatina 100.000 u/ml, 1 a 2 ml, 3 a 4 vezes, por dia.

Cetoconazol 50 a 100 mg/Kg/dia por 5 dias.

Itraconazol 50 a 100 mg/dia.Nistatina= Micostatin 100.000 u/ml.

Cetoconazol= Cetocanazol 200 mg, nizoral 200

Itraconazol= Itrazol 100, sporanox 100

Balanite infecciosa – Candidíase genitalPode estar associada a candidíase oral

Page 76: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite infecciosapsoríase

Page 77: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária Podem representar uma variante do líquen planoEtiologia: obscura.Mancha: única, circunscrita, vermelha acastanhadaviva, com 2 cm ou mais, de localização na glandeou na parte interna do prepúcio. Raramente,ocorrem múltiplas manchas. Histologia: infiltrado plasmocitário.Semelhança: clínica com a eritroplasia de Queyrat. Tratamento: exérese cirúrgica ou na ablação comLaser. Corticosteróides tópicos, ou uso de Retin-A recentemente têm encontrado um certo sucesso. Pode ser usado interferon alfa intralesional e tetraciclina. A postectomia pode curar.

Page 78: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 79: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 80: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 81: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 82: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 83: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 84: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 85: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite plasmocitária 'Balanitis Plasmacellularis Zoon'

Page 86: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Clínica:

No início pápulas brancas de 0,5 a 1 cm, com a parte superior achatada.

As pápulas coalecem para formar placas brancas.

Podem desenvolver fissuras.

Assintomáticas ou pruriginosas ou sensação de queimação.

Podem causar fimose e estenose de meato.

Prevalência 1/300 e 1/1000.

Em 20% casos estenose uretra.

Page 87: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Balanite xerótica esclerosante pós postectomia com estenose de meato.

Page 89: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 90: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia: Desconhecida Hormonal/Auto-imune.

Tratamento: 1-Propionato de Testosterona (creme) 2% (3x/d) Longo prazo.

2-Propionato de clobetasol (creme) 0,05% 2x/d por 3 a 4 meses.

3-Creme hidratante a base de uréia.

4-Retinóides 20 a 30 mg/d por 4 sem.

5-Metil testosterona 50 mg + dexametasona 2 mg em cold crean qsp 20 g. Duas vezes ao dia 4 semanas.

Propionato de testosterona: Manipular.Propionato de clobetasol: Psorex, Clob-X.Creme hidratante: Nutraderm, nutraplus.Retinóide:Neotigason 25 mg 1x por dia por 4 semanas

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 92: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Se tiver que fazer meatomia as vezes é necessário colocar enxerto com mucosa oral no meato aberto.

Page 93: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 94: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 95: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 96: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 97: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica esclerosanteLíquen escleroso e atrófico

Page 98: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cancro mole

Etiologia:

Haemophilus Ducrey.

Clínica:

Lesão primária: Pápula ou pústula.

Úlceras dolorosas múltiplas , podem coalecer. Bem delimitadas irregulares, eritematosas, escavadas, purulentas, amolecida e solapadas.

Com secreção purulenta e adenopatia inguinal flutuante. Em 50% dos pacientes aparece febre, mal-estar e cefaléia.

Page 99: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Raspado da base da úlcera 1- Bacterioscopia e cultura (Gram – HSV, H Ducrey). 2-Campo escuro – Treponema pallidum. 3- Corpúsculo de Donovan (Giemsa- C. granulomatis). 4-PCR- C. tracomatis, Herpes simples vírus (HSV). 5- Micológico. 6- Tzanck identifica: partículas de inclusão viral intranuclear.

• BiópsiaDeve ser feita em caso de dúvida.

• Sangue 1-Sorologia sífilis. 2-Hepatite B e C. 3-AIDS. 4-Teste de Frei.

Exames que devem ser realizados para investigação de úlcera peniana

Page 100: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Adenopatia inguinal

Cancro mole

Page 101: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico:

1-Esfregaço corado por Gran (aparece cocos bacilos Gran-negativos em 50% dos casos).

2-Cultura seletiva para H. Ducrey.

3-Biópsia sempre faz o diagnóstico.

Cancro mole

Page 102: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

-Azitromicina 1 g VO/dose única.

-Ceftriaxona 250 mg IM/dose única.

-Ciprofloxacina 500 mg VO 2 X/dia por 3 dias.

-Eritromicina base 500 mg VO 4 X/dia por 10 dias.

-Espectinomicina amp. 2 g I.M. Dose única.

-Tianfenicol 500 mg VO 3x/dia por 5 dias.

-Tianfenicol granulado 5 g V.O. Dose única.

-Sulfametoxazol (400 mg) + Trimetoprima (80 mg)

comp. V.O. 12/12 horas por 15 dias.

Ciprofloxacino é contra-indicado em pacientes grávidas, lactentes e menores de 18 anos.

Cancro mole

Page 103: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Após tratamento demora a curar.

Cancro mole

Page 105: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cancro mole

Page 106: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Adenopatia inguinal

Cancro mole

Page 107: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Adenopatia inguinal

Cancro mole

Page 108: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cancro mole

Page 109: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cistos da rafe mediana da genitália externa masculina

Os cistos da rafe mediana da genitália externa masculina são estruturas de aspecto papuloso ou nodular, de consistência, amolecida, móveis, indolores, que variam desde poucos milímetros a 2,5 cm de diâmetro, localizadas na glande, prepúcio ou região perineal. Essas lesões são congênitas, podendo aparecer tardiamente na idade adulta.

Page 111: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cisto epidermóide

Page 112: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cisto epidermóide

Page 114: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cisto epidermóide

Page 116: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Corno peniano

Lesão pré maligna

Page 117: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 118: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 119: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 120: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 121: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 122: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 123: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Coroa hirsuta (Hipertrofia das glândula penianas)

Pápulas penianas perláceas

Page 126: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite amoniacal

Etiologia:

Erupção inflamatória da pele na área coberta pelas fraldas, provocada pelo contato das fraldas úmidas.

Clínica:

Eritema que desaparece com digito ou vitreopressão. Pode haver uma contaminação secundária por bactérias (por exemplo, estafilococus) ou por fungos (por exemplo cândida albicans).

Tratamento:

-Trocar fraldas.-Evitar fraldas oclusivas.-Evitar muito agasalho.-Creme protetor: Cloreto de benzalcônio+brometo de cetrimida.

Cloreto de benzalcônio+brometo de cetrimida = Babix creme.

Dermatite da frauda irritativa primária ou dermatite em W (pregas poupadas).

Page 127: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite amoniacal

Na dermatite de fraldas a Candida sp. coloniza a superfície coberta pelas fraldas a partir do trato gastrointestinal. As lesões surgem na região perianal e se estendem ao períneo e dobras inguinais.

Page 128: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite amoniacal

Na população infantil a região das fraldas é localização de várias dermatoses, entre as quais a dermatite das fraldas, um quadro de eczema de contato por irritante primário, devido à presença de substâncias irritativas locais (urina, fezes). Geralmente manifesta-se com alterações de leve intensidade. A dermatite de Jacquet, uma forma clínica rara e grave da dermatite das fraldas.

Page 129: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite de contato

Etiologia:

Dermatite de contato é

desordem cutânea

Inflamatória comum

causada pela exposição

A vários antígenos e

irritantes.

Page 130: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite de contato

Escoriação por coçeira. Uma das causas mais comuns desse tipo de eczema são botões em jeans, os quais contém níquel

Page 131: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sensibilização:

Pacientes não sensibilizados há um mínimo de 5 a 7 dias entre o primeiro contato e o início do quadro.

Pacientes previamente sensibilizados 4 a 6 horas podem ser suficientes.

Dermatite de contato

Page 133: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento: - Acetato de Hidrocortisona tópico

2 X/dia, por 10 dias.

-Anti-histamínico VO( maleato de

dexclorfeniramina 2 mg 3x/dia.

-Anti-histamínico tópico (prometazina).

-Corticóide via oral; prednisona

5 mg VO, de 8/8 horas, 10 dias.

Acetato de hidrocortisona: Berlison pomada.Maleato de dexclorfeniramina: PolaraminePrometazina: Fenergan crèmePrednisona: Meticorten 5mg.

Dermatite de contato

Page 134: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Os corticosteróides fluorados não devem ser usados nesta região pois possuem maior tendência a produzir estrias atróficas.

Dermatite de contato

Aplicação de um spray utilizado para ejaculação precoce “sic” antes de ejaculação.

Page 138: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite de contato

Candída associada

Page 140: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Dermatite seborréica

Definição:Doença inflamatória em forma deplacas eritêmato-descamativa àsvezes de aspecto engordurado,podendo ou não haver coceira.

Etiologia: Discutida. Pitirosporum ovale,stress, drogas (cimetidina).

Page 141: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Pode atingir a região pubiana, dorso do pênis virilha e região inguino-crural.

• Facilmente confundida com candidíase, intertrigo e psoríase.

• Geralmente há áreas típicas de envolvimentos em outros locais: em torno da orelha, região pré- esternal e axilas.

• Nos casos resistentes à corticoterapia, suspeitar de associação por psoríase, tinhas, histipcitose X.

Dermatite seborréica

Page 142: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:1-Higienização.

2-Camomila.

3-Formas leves: Esteróide tópico não-fluorado.

4-Formas graves: Prednisona VO 20 a 40mg/dia.

Creme de Camomila: Kamillosan creme.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada, Desonol creme ou pomada 0,05%.Predinisoma: Meticorten 20 mg.

Dermatite seborréica

Page 143: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diafragma do meato

Page 144: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 145: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 146: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 148: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 149: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 150: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Metástase inguinal

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 151: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Metástase inguinal Metástase inguinal

Distúrbios neoplásicos Carcinoma Epidermóide do Pênis

Page 152: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

DISTÚRBIOS NEOPLÁSICOS• A maioria das lesões dermatológicas da

genitália masculina tem origem escamosa e se associa com os papilomavírus humanos (HPV).

• A semelhança patológica subjacente da doença de Bowen, Eritroplasia de Queyrat e Papulose Bowenóide tem sido reforçada com o isolamento de subtipos semelhantes de HPV em cada distúrbio.

Page 153: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos

Em outras palavras, o que inicialmente pareciam ser três entidades clínicas separadas pode, realmente, ser apenas o espectro clínico de uma só doença, iniciado pelo mesmo agente causador (HPV) e modificado por mecanismos associados imunes e de defesa do hospedeiro.

Page 154: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Bowen Doença de Bowen é caracterizada por

malignidade cutânea de crescimento lento.

(Ca espinocelular in situ)

O principal sintoma é mancha marrom-avermelhada, escamosa ou crostosa na pele que lembra psoríase ou dermatite.

Page 155: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Doença de Bowen

Ocorre em homens com 30 a 50 anos e está associada ao HPV.

Placa:

Eritêmatoescamosa/crostosa com limites bem definidos.

Não tratado adequadamente – invasivo e metástase.

Tratamento:

1-Exérese.2-Criocirurgia com N2 líquido.3-5-Fluorouracil.4- Imiquimod 5%.

5 fluoracil: Efurix creme com 15 gramas.

Imiquimod: Aldara creme a 5%.

Page 156: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Doença de Bowen

Page 157: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Se associa com o papilomavirus humano (HPV).Diagnóstico feito com biópsia

Page 158: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 159: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Diagnóstico diferencial:

-Balanopostite crônica.

-Balano-postite plasmocitária (Zoon).

-Líquem plano.-Psoríase.

Page 160: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Aplicação tópica de 5-fluorouracil.2- Aplicação tópica de imiquimod3-Eletrocoagulação4- Laser – CO2 – YAG5-Criocirurgia.4-Exérese cirúrgica.

Se o anátomo mostra invasão deve ser tratado como carcinoma epidermóide invasor.

5-fluorouracil: Efurix creme.

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 161: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 162: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Eritroplasia que evolui para CâNCER

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 163: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 164: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Eritroplasia de Queyrat

BOWEN NA MUCOSA

Page 168: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• A Papulose Bowenoide é uma entidade HPV-relacionada, a qual afeta jovens sexualmente ativos, entre os 16 e os 35 anos de idade. Microscopicamente apresenta características de uma neoplasia intra-epitelial de alto grau /Doença de Bowen, mas com uma distribuição mais focal e com uma maior maturação dos queratinócitos do que o observado na doença de Bowen. Os pacientes apresentam pápulas avermelhadas múltiplas ou isoladas, afetando usualmente a haste do pênis, e ocasionalmente a glande (Fig. 4) ou o prepúcio. É uma lesão benigna, transitória, auto-limitada, mas devido a sua associação com infecção do tipo HPV de alto risco, como o HPV-16 e o HPV-18, existe a necessidade de um seguimento clínico mais rigoroso nestes pacientes.

Page 169: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide

Carcinoma espinocelular in situ (Intra-epidérmico) Etiologia:É doença causada pelo HPV tipo16, 18, 31, 32, 33, 34, 39, 42, 48, 51 e 54. Clínica:Específico de jovens sexualmente Ativos (20 a 40 anos ). É considerada de transmissão sexual.Apresenta-se como pápula podendoformar placas verrugosas agrupadas.

As pápulas não são pruriginosas.

Page 170: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide

Page 172: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

As pápulas nãosão pruriginosas.

Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide

Page 174: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico diferencial:

As lesões podem ser clinicamente tomadas por condiloma, ceratoses seborréicas ou nevos.

Tratamento:

1-Exérese.

2-Criocirurgia com N2 líquido.

Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide

Page 175: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Distúrbios neoplásicos Papulose Bowenóide

Page 176: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Behcet

Aftose genital.

- Doença rara crônica causada por afecção do sistema imunitário.

- Não existe exame específico para o diagnóstico.

- Úlcera escrotal que na biópsia mostra vasculite granulomatosa das arteríolas superficiais.

Page 177: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Presença obrigatória de aftose oral associada a mais 2 dos seguintes critérios: aftas genitais, manifestações cutâneas, manifestações oculares e teste da patergia positivo.

Doença de Behcet

Page 178: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Teste de patergia

Este curioso teste, que traduz a hiper-reactividade da pele a pequenas lesões traumáticas, manifesta-se pela presença de um pápula (pequena saliência avermelhada) no local de uma picada feita 2 a 3 dias antes.

Doença de Behcet

Page 179: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Behcet

Page 180: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:-Anti-inflamatórios-Analgésicos-Anticoagulantes

-Imunomoduladores-Colchicina-Pentoxifilina-Talidomida -Interferon

-Imunossupressores-Corticóides-Ciclosporina-Azatioprina-Clorambucil.

Doença de Behcet

Page 181: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Behcet

Page 182: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Behcet

Page 183: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Behcet

Page 185: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Crohn

Processogranulomatosonão específico dointestino.

Substratoimune/base.Genética.

Page 186: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Várias manifestações Cutâneas:

Acrocórdon;Placas ulceradas;Aftas;Vasculites; Pioderma; Eritema nodoso.

Doença de Crohn

Page 188: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Paget

Page 189: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Paget

Page 191: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• O angioedema é um inchaço similar à urticária, porém o inchaço encontra-se por baixo da pele ao invés de estar sobre a superfície. Parece existir uma tendência hereditária tanto no desenvolvimento de angioedemas como de urticária (veja angioedema hereditário). O angioedema está associado à liberação de histamina e outras substâncias químicas na corrente sangüínea, como parte de uma resposta alérgica.

EdemaAngioedema

Page 192: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento

Anti-histamínicos, Terbutalina, Corticosteróides Sedativos Tranqüilizantes.

EdemaAngioedema

Page 193: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaAlbumina baixa e imobilização

Page 194: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Oclusão de um ou mais vasos linfáticos regionais, devida a processo infeccioso ou não, e traduzida clinicamente pelo aspecto cordonal, vermiculado, assumido pelo linfático no pênis .

EdemaLinfangite do sulco coronal

Page 195: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:Traumática ou infecciosa (sífilis). Tratamento:1-Mucopolisacaridase 2 comp/dia/2 meses.

2-Escina, salicilato de dietilamina: creme 3 X/dia/15dias.

Nimesulida 100 mg 2x/dia.

Mucopolisacaridase: Thiomucase.Escina, salixcilato de dietilamina: Reparil gel.Nimesulida: Nisulid.

EdemaLinfangite do sulco coronal

Page 196: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

O linfedema primário de acordo com a idade.

(1) Edema congênito ou Doença de Milroy’s;

(2) Linfedema precoce (desenvolve-se na puberdade);

(3) Linfedema tardio (desenvolve-se após 35 anos).

O linfedema secundário.

(1) Filariose;

(2) Linfogranuloma;

(3) Tuberculose;

(4) Lepra;

(5) Celulites bacterianas;

(6) Esvaziamentos ganglionares;

(7) Radioterapia.

EdemaLinfedema

Page 197: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaLinfedema

Page 198: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaLinfedema

Page 199: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaLinfedema

Page 200: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaParafimose

Page 203: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaTraumatismo por masturbação

Page 204: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaTraumatismo por rolemã

Page 205: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Púrpura (equimose) em pênis e raiz da coxa por trauma.

EdemaTraumatismo por abuso sexual

Page 207: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Edema Traumatismo pelo preservativo

Page 208: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Edema Traumatismo por correção de hérnia

Page 209: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EdemaAssociado a púrpura de Henoch Cchonlein

Page 210: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Eritrasma Etiologia: Corynebacterium minutissimum.

Page 211: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Eritrasma

Page 212: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico: Lâmpada de Wood +Fluorescência (vermelho-tijolo) – porfirina.

Eritrasma

Page 213: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica:

1-Não tem borda ativa.

2-Micológico é negativo.

3-Lâmpada de Wood (+).

Tatamento tópico:

-Triclorocarbanilida

- Triclosan.

Eritrasma

Triclorocarbanilida: Stiefderm sabonete.

Triclosan: Fisoex II.

Page 214: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento VO: -Eritromicina 250mg 4xd (10 dias). -Tetraciclina 500mg 4xd (7dias). -Clindamicina tópica 3 x por dia -Eritromicina tópica 3 x por dia

Eritromicina: Ilosone 500-Pantomicina.Tetracicilina: Tetraciclina 500.Clindamician tópica: Clindacne, Clinagel gel.Eritromicina tópica: Ilosone tópico solução.

Eritrasma

Page 215: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia: Sarcoptes scabiei. O primeiro contágio produz um período e incubação de 1 mês, quando o paciente ira se sensibilizar contrao ácaro. A partir do segundo contágio a sintomatologia é rápida.

O ácaro mantém-se vivo por dois dias na roupa.

Escabiose

Page 216: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escabiose

Page 217: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Localização:

Nos homens, localização característica são os genitais, onde forma lesões endurecidas (nódulos) que coçam muito no pênis e na bolsa escrotal.

Investigação:

Pode ser feito raspado para pesquisa do Sarcoptes scabiei.

Escabiose

Page 218: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Os nódulos podem persistir por semanas ou meses após otratamento eficaz.

Escabiose

Page 219: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pápulas persistentes

Escabiose

Page 225: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento: -Ivermectina 200mcg/kg/dose única.

-Creme lindano1%: aplicar e retirar 8 horas depois – repetir após 7 dias.

-Benzoato de benzila a 25% aplicar três noites seguidas, removendo no outro dia, com o banho; repetir após 7 dias, se necessário.

-Em crianças usar no couro cabeludo permetrin a 5% (deixe o produto agir por 10 minutos) – repetir após 7 dias.

Ivermectina: Revecitina (6mg) dar 2 comprimidos.Lindano: Nedax loção e sabonete 100gramas, Escabron creme e sabonete.Benzoato de benzila: Acarsan emulsão tópica.Permetrin: Permetrina gel.

Escabiose

Page 226: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EscabioseTratamento coadjuvante:

As lesões infectadas são tratadas com antibióticos tópicos e/ou sistêmicos. Por exemplo, estearato de eritromicina (crianças: 10-40mg/kg por dia, adultos: 2g por dia) e/ou cremes com mupirocina ou gentamicina ou pomadas com ácido fusídico, durante uma semana.

Page 227: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escabiose

Tratamento coadjuvante:

Após tratamento específico, os nódulos persistentes são tratados com corticóides tópicos fluorados, friccionando-os 3 vezes ao dia durante cerca de 10 dias. Se persistirem, deve-se realizar a infiltração intralesional de corticóide (triancinolona) ou fazer exérese cirúrgica focal .

Page 228: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escabiose

Page 229: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escabiose

Page 230: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escrofuloderma

Resulta da propagação àpele de lesõestuberculosas, em geralde linfonodos ou ossos eeventualmente dearticulações ou doepidídimo.

Page 231: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

FarmacodermiaEritema multiforme

Síndrome Hipersensibilidade com lesões súbitas eritêmato-vésico-bolhosas na

pele e/ou mucosas.

Etiopatogenia:

1- Drogas: Principalmente analgésicos, antiinflamatórios não hormonais, barbitúricos, antibióticos e Sulfas.

2- Viroses, bacterioses, micoses.

3- Diversos (alimentos deteriorados, radioterapia etc.).

Page 232: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

As lesões são eritematosas em formade moeda e dotadas de um aspecto em alvo (área central da lesão é mais comprometida que a área periférica), com resolução em média de 10 a 14 dias.

Tratamento:

A doença tem natureza auto-limitada

nos casos mais graves prednisona 40 a

80 mg/d por 1 a 4 semanas.

Prednisona: Meticorten 20 mg.

FarmacodermiaEritema multiforme

Clássico padrão (mostrado na foto)

Afeta muito mais mãos e pés em relação ao tronco.

Page 233: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

EVOLUÇÃO DO ERITEMA MULTIFORME

Síndrome de Stevens-Johnson Quando as lesões eritematosas adquirem um

comportamento agressivo, disseminadas, evoluindo como pápulas que passam a apresentar centro enegrecido e evoluem para três círculos concêntricos de mudança de cor ,acompanhadas de acometimento importante de mucosas oral ou jugal, genital ou de olhos, normalmente associadas a outros sinais ou sintomas: como síndrome febril, uveíte anterior, pneumonia, insuficiência renal ou diarréia. Estamos diante da Síndrome de Stevens-Jonhson, de curso mais grave e prolongado durando de 6 a 8 semanas.

Page 235: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

FarmacodermiaSindrome de Stevens-Johnson

Page 236: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Semiologia: Recidiva sempre no mesmolocal. Etiologia: Quaisquer drogasPp/ analgésicos e antipiréticosDipirona;Salicilatos;Fenilbutazona. Outras:meprobamato, tetraciclinas, anovulatórios, barbitúricos esulfas.

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Page 237: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica:Ocorre no mesmo local com a reexposição à droga. Pode apresentar-se como mácula de coloração vermelho brilhante ou púrpura, querápidamente forma vesículas e produz uma erosão superficial.

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Page 238: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Valerato de betametasona 0,1%, 2 X /dia, por 10 dias.

2-Dipropionato de betametasona0,05%, 2 X /dia, por 10 dias.

3-Evitar reexposição à droga.

Valerato de betametasona: Benevat creme , loção e pomada; Betaderm pomada e creme; Betnovate creme e pomada.

Dipropionato de betametasona: Diprosalic pomada e solução,Diprosone pomada locão, Diprotop creme e pomada, Epidermil creme.

Nota= Betametasona é corticóide fluorado

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Page 239: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Page 242: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Pigmentação residual

Page 246: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

FarmacodermiaEritema Fixo Medicamentoso

Page 247: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Fissura peniana dolorosa persistente

Etiologia:

Enfraquecimento do tecido dérmico a esse nível da mucosa.

Diagnóstico diferencial:

Com doença de Baumem.

Tratamento:

Retirada da lesão.

Page 249: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Glândula sebácea ectópica

Page 250: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Aparece associada com o folículo piloso.

Glândula sebácea ectópica

Page 251: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma anular

Lesão dermatológica benigna conseqüente a processo inflamatório que envolve degeneração do colágeno acompanhada de nódulo ou pápula na pele. É rara e não é contagiosa

Page 252: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis Etiologia:

Calymmatobacterium granulomatis. Clínica:

Lesões ulcerativas, elevadas, irregulares progressivas avermelhadas e indoloressem linfadenopatia regional. As lesões sãoaltamente vascularizadas (com aparência decarne vermelha) e sangram facilmente aocontato. Incubação:

De dias a 6 meses.

Diagnóstico:

1-Achado de tecido de granulação e doscorpúsculos de Donovan no interior demacrófagos/histiócitos.

2-Na dúvida fazer biópsia.

Page 253: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica Genitais e peri-genitais

1-Ulcerosas: com bordas hipertróficas ou com bordas planas.2-Úlcero-vegetante.3-Vegetantes.4-Elefantiásicas.

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 254: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Tetraciclina 500 mg VO 4X/dia por 3 semanas.

2-Trimetoprim-sulfametoxazol, 1 comprimido de potência dupla por via oral, 2 vezes ao dia, por no mínimo 3 semanas.

3-Doxiciclina 100 mg por via oral, 2 vezes ao dia, por no mínimo 3 semanas.

Granuloma inguinale -Donovanosis

Pode causar tumefação inguinal levando à obstrução linfática e elefantíase.

Page 255: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Ciprofloxacino , 750 mg, vi oral,

12/12 h, no mínimo 21 dias.

2-Tianfenicol 2,5 gramas, seguida

de 500 mg de 12/12 horas produz

cura em 100% dos casos, no

prazo médio de 2 semanas.

Tianfenicol: Glitisol G (envelope com 2,5 gramas) e Glitisol 500.

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 256: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 257: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 258: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 259: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 260: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 261: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 262: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 263: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Granuloma inguinale -Donovanosis

Page 264: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Hemangioma

Page 266: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

Clínica:

Lesão primária: vesícula.

Vesículas múltiplas que podem coalecer.

Dois sorotipos de HSV foram identificados:HSV-1 e HSV-2.

A maioria dos casos de herpes genitalrecorrente são causados por HSV-2.

Período de incubação de 2 a 12 dias

Page 267: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

Page 268: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico:

O diagnóstico é essencialmente clínico no Brasil.

Pode ser feito:

1-Cultura do vírus em tecido.

2-Dosagem de anticorpos anticlonais (ELISA, Western blot).

3-Imuno-fluorecência indireta.

Herpes simplex (VHS)

Page 269: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

Page 270: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

É a principal causa de ulcera genital no mundo.

Herpes simplex (VHS)

Page 273: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

Page 274: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Ruptura da vesícula forma micro-ulcerações.

Herpes simplex (VHS)

Page 275: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

Page 276: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Aciclovir 400 mg VO 3 X/dia/7

dias.

2-Aciclovir 200 mg VO 5 Xdia/7-10

dias.

3-Famciclovir 250 mg VO 3 Xdia/7-

10 dias.

4-Valaciclovir 1 g VO 2 X dia/7-10

dias.

Valaciclovir: Valtrex 500 mg.Famciclovir: Famvir 250 mg.Aciclovir: Zovirax 200 mg e 400 mg.

Herpes simplex (VHS)

Page 277: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

Recorrente, terapia episódica:

Aciclovir, 400 mg. via oral, 3 vezes por dia, por 5 dias ouAciclovir, 200 mg. via oral, 3 vezes por dia, por 5 dias ouAciclovir, 800 mg. via oral, 2 vezes por dia, por 5 dias ouValaciclovir, 500 mg, via oral, 2 vezes por dia, por 5 dias.

Herpes simplex (VHS)

Page 278: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

Terapia supressiva diária:

Aciclovir, 400 mg. via oral, 2 vezes por dia ouValaciclovir, 250 mg, via oral, 2 vezes por dia, ouValaciclovir, 500 mg, via oral, 1 vezes por dia ouValaciclovir, 1 g, via oral, 1 vezes por dia.

Herpes simplex (VHS)

Page 279: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes simplex (VHS)

A histologia não é típica e o diagnóstico é confirmado por imunohistoquímica.

Page 282: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Herpes zoster

Etiologia: Vírus Varicela-Zoster.

O HZ recorrente ocorre em menos de 1% dos casos.Principal Morbidade: Neuralgia Pós-Herpética.

Diagnóstico:1-Teste de Tzanck: Esfregaço da base da vesícula (ou líquido) = Células gigantes e/ou célulasepidérmicas multinucleadas.

2-Cultura para vírus. Tratamento: 1-Valaciclovir 1g/3x/d – 7 dias.2-Famciclovir 500mg/3x/d – 7 dias.3-Corticosteróides orais no início.

Valociclovir: Valtrex 500 mg.Famciclovir: Famvir 250 mg.

Page 284: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Hidradenite supurativaAcne inversa

infecção bacteriana que ocorre em certas áreas do corpo produzindo obstrução e ruptura das glândulas apócrinas (semelhantes às glândulas sebáceas). Estas áreas localmente infectadas, vistas como edemas ou nódulos logo abaixo da pele, podem causar inflamações dolorosas profundas que lembram furúnculos

Page 285: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Hidrocistoma

Page 286: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia: Papilomavírus humano (HPV) é umDNA-vírus não cultivável do grupopapovavírus.

São conhecidos mais de 100 sorotiposdivididos em 3 grupos de acordo como potencial de oncogenicidade.

6,11, 16 e 18 são os mais comuns

Sorotipos de alto risco oncogênico (16,18, 31, 33...).

Período de Incubação:

Semanas/Meses/Ano.

HPV

Page 287: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico:Peniscopia Realizada com auxílio do colposcópio, da

solução do ácido acético 5% cobrindo a área genital durante com gaze saturada desta solução durante 5 minutos (lesões aceto-acidas) e em seguida pincelar com solução de toluidina a 1%, esperar de 3 a 5 minutos e remover com a solução de ácido acético a 1%.

Interpretação do teste Se a camada córnea for normal todo o azul

de toluidina é removida, ficando impregnado apenas nas regiões onde apresenta paraqueratose, hipercromasia e multinucleação.

Após aplicação do azul de toluidina, ocorre fixação do mesmo pelo DNA das células nos locais que apresentam displasia ou infecção pelo HPV com paraqueratose e hipercromasia.

HPV

Page 288: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Localização mais

freqüentes:

-Prepúcio - 60 a 90% dos casos.

-Corpo do pênis - 8 a 55% dos casos.

-Glande - 1 a 20% dos casos.

-Escroto - 5 a 20% dos casos.

-Uretra - 9 a 21% - contaminação uretral cuja manifestação algumas vezes é na forma de verruga que se    exterioriza pelo meato

HPV

Page 289: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPV

Page 290: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPV

Page 291: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPV

Associação com tumor de pênis, útero e canal anal.Associação com tumor de pênis, útero e canal anal.

Page 292: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPV

Page 293: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPV

Prevenção

Vacina para mulheres. Muito eficaz, aplica 3 doses, é feita com partículas virais (6, 11, 16 e 18). Dura pelo menos 5 anos.

Abstinência, camisinha e redução de parceiros.

Page 294: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Infecção Clínica: pode ser diagnosticada com visão desarmada, geralmente representada pelos condilomas acuminados.

Infecção Subclínica: diagnosticada por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e/ou biópsia.

Infecção latente: só pode ser diagnosticada por meio de testes para detecção do HPV – DNA.

HPV

Page 295: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Outras técnicas diagnósticas utilizadas

As mais sofisticadas são relacionadas às análisedo DNA ou RNA

Os de amplificação do material nuclêico, em sua maioria, os chamados métodos de reação em cadeia (PCR) e seus variantes;

Os que utilizam amplificação de sinal, nos quais se enquadram os de hibridização, como exemplo, a captura híbrida .

HPV

Page 296: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:1-Criocirurgia com nitrogênio líquido.

2-Ácido tricloroacético 70% a 80%.

3- Creme de 5 fluoracil na dose de 1 X por dia por 2 horas, em dias alternados por 4 a 8 semanas.

3-Solução de podofilia: Aplica e lava depois de 6 horas. Repetir aplicação a cada 3 dias.

4-Imiquimod creme a 5%, 3 X por semana ao deitar por 10 horas.

5- Podofilotoxina 2X por dia, por 3 dias, somente sobre as lesões. Voltar a reaplicar após 4 dias. No máximo 4 ciclos.

5 fluoracil: Efurix creme com 15 gramas.Solução de podofilina: Colódio elástico 20 gramas+ácido salicílico 5%+podofilina 25%.Imiquimod: Aldara creme a 5%.Podofilotoxina: Wartec.

HPV

Page 298: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Indicação de biópsia

Se as lesões não melhorarem com tratamentoSe o diagnóstico for incerto.Se tiver verrugas pigmentas, sangrante fixa ou ulcerada.

HPVCondiloma plano

Page 299: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

HPVCondiloma plano

Page 300: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Condiloma gigante – Buchke and Loewenstein

HPV

Page 301: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Esfregaço de colo uterino exibindo coilócitos (células da infecção ativa por HPV).Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau.

Lesão de baixo grau com características de infecçãoativa pelo HPV (Neoplasia intra-epitelial cervical grau 1).

Parceiro de mulher com HPV e assintomático o que fazer?

Não é recomendado tratamento nem investigação.

Não faz captura híbrida ou peniscopia.

O câncer de pênis associado a essa situação é raro.

HPV

Page 302: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Infecções bacterianas Foliculite

Etiologia:

Infecção dos folículos pilososcausada por bactérias do tipoestafilococos e raramente porgermes Gran negativos. Clinica:

Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de pequenas pústulas ("bolhinhas de pus") centradas por pêlos.

Page 303: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Fatores predisponentes:

Excesso de umidade;

Suor;

Raspagem dos pêlos;

Depilação.

Infecções bacterianas Foliculite

Page 304: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:

Existem dois tipos de impetigo:

Bolhoso: associado ao estafilococo dourado fago II. 

Vesículo-pustular: causado pelo estreptococo beta hemolítico.

Infecções bacterianas Impetigo

Page 305: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica:

As lesões começam como pápulas eritematosas de 1 a 2 mm, que logo progridem para vesículas ou bolhas de paredes muito delgadas que, ao serem removidas, deixam ulcerações rasas e formam crostas.

Infecções bacterianas Impetigo

Page 306: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Romper todas as bolhas e vesículas mecanicamente e remover as

crostas com água morna e sabão.

2- Higiene local com água e sabonete comum, sabonete antibacteriano ou

peróxido de benzoila.

3- Soluções antisépticas: permanganato de potásssio 1:40.000, água

boricada a 3%/.

4-Antibióticos tópicos: neomicina, bacitracina, rifamicina spray,

eritromicina tópica, clindamicina tópica.

5- Antibióticos sistêmicos:

Para o impetigo estreptocócico: dose única de penicilina benzatina. Para o impetigo estafilocócico estão indicadas a eritromicina, o cefadroxil ou outras cefalosporinas e clindamicina.

Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite

Page 307: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sabonete antibacteriano: Sabofen (povidina iodo).Peróxido de benzoila: Dermoxyl gel 10, Benoxyl, Benzac AC 5 gelNeomicina: Nebacetim pomada, dermil.Clidamicina: Glenagel gel.Eritromicina: Eritrex A solução e creme, ilosone solução,stiemycin gel e solução.Rifamicina: Rifocina spray.

TRATAMENTO TÓPICO:Sabonete antibacteriano: banho 2 X por dia

Uso tópico após o banho de Peróxido de benzoila, neomicina. Clindamicina, eritromicina, rifamicina.

Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite

Page 308: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

TRATAMENTO SISTÉMICO: Antibioticoterapia sistêmica

Penicilina benzatina 1.200.000 u IM 1 XEritromicina 500 mg VO 6/6 horas por 10 diasOxicilina 500 mg VO 8/8 horas por 7 diasCiprofloxacina 500 mg VO12/12 horas por 10 diasCefalexina 500 mg VO 6/6 horas por 7 dias

Penicilina benzatina: Benzetacil.Eritromicina:Ilosone. Oxaxilina: Oxacilina. Ciprofloxacina: Cipro. Cefalexina: Keflex.

Infecções bacterianas Impetigo e Foliculite

Page 309: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Intertrigo Etiologia:

Qualquer processo inflamatório de áreas de dobras. Pode ser fúngico, bacteriano, alérgico ou irrritativo (atrito).

Fatores predisponentes: Umidade, Atrito, pilosidade

e calor. Principais dobras:

Inguinais, submamárias, axilares, sulco interglúteo, pregas abdominais em obesos.

Lesões eritematosas de intertrigo por Cândida.

Page 310: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica: Eritema difuso, umidade,maceração, erosões e descamação de coresbranquiçada.

Prurido importante.

Comum em obesos e diabéticos.

Pápulas eritematosas e maceração em intertrigo.

Intertrigo

Page 314: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen escleroso

Page 324: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen estriado

Raro

O tratamento é ineficaz em acelerar a resolução da doença. Nos casos com prurido significante podem ser utilizados corticóides tópícos.

Page 325: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen nítido

Principalmente em negros.

Clínica:

Pequenas pápulas arredondadas róseo-pardacentas, superfície brilhante, agrupadas, porém sem coalescência, localizadas no dorso do pênis, abdômen baixo e nádegas.

Tratamento:Corticóides tópicos nos quadros leves: Acetato de hidrocortisona 2X/dia.

Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada; Desonol creme ou pomada 0,05%.

Page 328: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen nítido

Page 331: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano

Etiologia:

1-Desconhecida.

2-Infecções?

3-Drogas?Ouro,Arsênico, Cloroquina, Clorotiazida, Iodetos,Captotril, Isoniazida, Mercúrio, Fenotiazina,Estreptomicina, Tetraciclina e Revelador fotográfico.

Page 332: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica:

Doença rara.

Quarta a sexta década.

Causa muito prurido.

Estrias brancas, pápulasou áreas erosadas.

Pápulas eritêmato-violáceaspoligonais com finaestriação que podem seagrupar e formar placas.

Desaparece após curso devários meses a anos.

Líquen plano

Page 333: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Ocasionalmente a genitália e a boca são as únicas localizações afetadas.

Líquen plano

Page 334: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Quadros agudos.

Corticóides sistêmicos. Predinisona 20 mg 3X/dia/ por1 a 4semanas.

2-Quadros leves:

Corticóides tópicos. Acetato de hidrocortisona 2X/dia.

Predinisona: Meticortem 20 mg.Metilprednisolona: Alergolon 4 mg.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada Desonol creme ou pomada 0,05%.

Líquen plano

Page 335: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Involução:Cicatrizes Hipercrômicas quando cura.

O detalhe mostra reticulado.

(rendado branco)

Líquen plano

Page 342: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano anular

Variante do líquen plano.

Resulta no agrupamento em anel das lesões.

Comumente ocorre no pênis e tronco inferior, mas também afeta outras partes do corpo.

Page 344: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano anular

Page 345: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano da mucosa

EROSIVO

Page 346: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano da mucosa

Page 347: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano da mucosa

Page 348: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen plano da mucosa erosivo

Page 349: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:

1-Sem causa definida.2-Fator desencadeante de ordem psicológica.3-Doença sistêmica ou contactantes exógenos.

Clínica:Dermatose crônica progressivaem forma de placa liquenificada pruriginosa, caracterizada pela acentuação dos sulcos de longa evolução.Ciclo contínuo de prurido-coçar.

Evolução:

Coçadura – liquenificação-coçadura e piora do quadro.

Líquen simples crôniconeurodermite circunscrita

Page 350: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento geral:

1-Remoção de contactantes como sabões e detergentes, tecidos sintéticos da roupas, cremes e tratamento de doenças sistêmicas: diabetes, uremia, policetemia etc.

2-Parar de coçar

3-Psicoterapia.

Tratamento medicamentoso:

1-Anti-histaminico: Hidoxizina 0,5 a 1mg/Kg/dia dividido em 3 a 4 vezes.

2-Corticosteróide oclusivo:Fludroxicortida, substituir a fita a cada 12 horas .

3-Acetato de Hidrocartisona tópico 2 X por dia.

3-Corticóide via oral; predinisona 5 mg VO, de 8/8 horas, 10 dias.

Hidroxizina: Prurizin 25 mg.Fludroxicortida: Drenison oclusivo aplicar na área afetada. substituir a fita de 12/12 horas.Acetato de Hidrocartisona: Berlison pomada.Predinisona: Meticorten 5 mg.

Líquen simples crôniconeurodermite circunscrita

Page 351: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lymphogranuloma venereum

Etiologia:

Chlamydia Trachomatis sorotipos invasivos L1, L2 ou L3.

Período de incubação:

1 a 3 semanas.

Diagnóstico:

1-Bacterioscopia direta: bactéria Gran-negativas intracelulares.2-Cultura em ovos embrionados.3-Imunofluorescência direta.4-Intradermo reação de Frei.5-Fixação de complemento (viragem sorológica).

A lesão primária no genital passa muitas vezes despercebida.

Page 352: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lymphogranuloma venereum

Deve ser pesquisado no bubão corpúsculo de inclusão de chlamydia que deve ser aspirado com agulha porem não deve ser drenado.

Page 353: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Nódulo linfático mostra necrose e reação granulomatosa

Evolução a longo prazo causa elefantíase genital, estenose de uretra e estenose de reto.

Tratamento:

1-Tianfenicol 2g/dia, 2-3 semanas.

2-Doxiciclina 100 mg VO,2 X/dia,por 21 dias.

Cloridrato de tetraciclina: 500 mg, VO, 6/6 h, pot 14 a 21 dias.

3-Eritromicina base 500 mg VO, 4 vezes ao dia, por 14 a 21 dias.

Lymphogranuloma venereum

Page 354: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Mácula melanótica

Lesão assintomática bem delimitada persistente e hiperpigmentada.

Page 355: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesão assintomática bem delimitada persistente e hiperpigmentada.

Mácula melanótica

Page 356: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Variedade muito rara de desordem das células mastóides consistindo de infiltração difusa de mastócitos na derme. A pele desenvolve aparência amarelada, espessada, pastosa e, algumas vezes, liquenificada.

Mastocitose difusa

Page 357: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Mastocitose difusa

Meatite por uretrite

Page 358: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Melanoma

Page 359: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Melanoma

Page 360: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Melanoma

Page 361: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Molusco contagioso

Etiologia: Poxvirus tipo VCM.1 e VCM.2.Nunca foi cultivado.

Diagnóstico:

1-Exame direto: Corpos de inclusão viral (corpos de Handesson-Paterson).

2-Histopatologia cutânea.

Page 362: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

As lesões do molusco contagioso são pequenas, elevadas, hemisféricas, da cor da pele, com aspecto translúcido e apresentando umbilicação central.

Molusco contagioso

Page 363: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Molusco contagioso

Page 364: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Retirada da Massa Viral.

2-Ácido Tricloracético a 15%. 3-Crioterapia.

4-Nitrogênio líquido.

Molusco contagioso

Page 367: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Necrose de pênis Doença rara Causas:Diabetes por lesões da microvasculatura.Insuficiência renal crônica por de deposito de cálcio na parede vascular.Êmbolos de colesterol.Embolos sépticos em viciados em drogas EV.Poliarterite nodosa.Granulomatose de Wegener.

Page 368: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Necrose de pênis

Tratamento:Cuidados locais.Enoxaparina 40 mg via sub-cutânea/dia e manutenção com varfarina.

Page 369: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Nódulos ou manchas de Fordyce

Nódulos ou manchas de Fordyce são glândulas sebáceas. Não devem ser espremidas ou furadas, pois podem infectar e além disto, depois do trauma, tendem a voltar maiores.  Não há como retirá-las por questões estéticas. Em alguns homens, podem estar bem evidentes

Page 372: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pediculose pubiana ftiríase

LÊNDEASPARASITA ADULTO

Infecção parasitária da pele do couro cabeludo, tronco e região pubiana. Pode ser transmitida sexualmente.

Causa prurido intenso que pode causar piodermia e os ovos são encontrados nos pêlos.

Page 373: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:

Phthirus pubis.

Período de Incubaçãodos ovos:

7-8dias.

Pediculose pubiana ftiríase

Page 374: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Ivermectina 200mcg/kg dose única.

2-Creme e sabonete de lindano. Permanecer no local

por 8 horas e depois retirar.3- Benzoato de benzila a 1%.4-Deltametrina xampu a 0,2%.5-Permetrina 1%.

Ivermectina: Revecitina (6 mg) 2 comprimidos.Lindano: Escabron creme e sabonete ou Nedax loção e sabonete 100gramas.Benzoato de benzila: Acarsan emulsão tópica.Deltametrina: Escabin, escabron.Permetrina: Nedax sabonete, xampu e loção

Pediculose pubiana ftiríase

Page 375: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey

O pênfigo benigno familiaré uma genodermatose emque ocorre um defeitogenético dos desmossomas.

A infecção secundária porBactérias ou leveduras écomum.

Page 376: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey

Page 377: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey

Page 378: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo familiar crônico benigno Doença de Hailey - Hailey

Page 379: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo vegetante Etiologia: Dermatose bolhosa auto- imune,de causa desconhecida. É umaversão modificada do pênfigoVulgar. Características Clínicas:Começa com bolhas flácidas que se rompem e a medida que se curam ocorrem massas hipertróficas, verrugosas e vegetantes.

Tratamento:1-Prednisona 40 a 100mg/dia.2-DDS (Dapsona) 100mg/d (auxilia a diminuir a dose).

Muitas vezes necessário biópsia para diagnóstico.

Page 380: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pênfigo vulgar

Doença auto-imune resultando em bolhas flácidas e erosões dolorosas da pele e membrana mucosas, comum em judeus. Em 50% dos casos a afecção começa na boca com bolhas flácidas que resultam em erosões dolorosas.

Erosões desnudadas na genitália pode ser o primeiro sinal de pênfigo.

Page 381: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Picada de inseto

Simula parafimose. História de picada de inseto

Page 382: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Outros sinais de picada no corpo

Picada de inseto

Page 385: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Historia de ter dormido no chão molhado na floresta.Identificado como Rhipicephalus sanguineus, fase larval.

Picada de inseto

Page 386: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pityriasis rósea

Lesões eritematosa, em forma de placa e pápula, confluentes, escamosa, auto-limitada, benigna, aguda, de etiologia desconhecida. Doença caracterizada pela presença de lesões maculopapulares com coloração de salmão.

Page 387: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pityriasis rósea

Page 388: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Etiologia:

Causa desconhecida tem base hereditária.

Expressividade:

Dependendo de fatores ambientais:

Psicológico;

Clima;

Drogas;

Infecções.

Page 389: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Clínica:Doença inflamatória crônica eritêmato-descamativa.

Pode causar prurido intenso e acomete outraspartes do corpo comocouro cabeludo, cotovelose joelhos.

Psoríase

Psoríase infantil

Page 390: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase na virilha.

A cor vermelho-escura, a simetria e o comprometimento do pênis, escroto e pele adjacente são sugestivos de psoríase.

Psoríase

Page 391: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento:

1-Calcitriol (n) + Propionato de Clobetasol (m) (Alterar um pela manhã e um à noite)

2-Em casos resistentes metotrexate.

Calcitriol: Daivonex creme. Propionato de clobetasol: Psorex creme, Clob-X.

Psoríase

Page 400: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 401: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 402: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 403: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 404: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 405: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase

Page 406: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Quelóide

Page 407: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Pré-tratamento

Pós-tratamento

Pré-tratamento

Pós-tratamento

Quelóide

Page 408: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Tumor benigno derivado dos ductos de glândulas sudoríparas.

• Lesões pequenas (2 a 5 mm), da cor da pele ou amareladas, um pouco elevadas e de consistência levemente endurecida. Localizam-se preferencialmente nas pálpebras e regiões ao redor dos olhos. Não apresentam qualquer sintoma associado. Tratamento

• O tratamento pode ser feito através de cauterização química, eletrocoagulação, dermoabrasão ou retirada cirúrgica das lesões.

Seringoma

Page 409: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Seringoma

Page 410: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Seringoma

Page 411: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Etiologia:

Treponema Pallidum.

Característica da lesão:

Lesão arrendondada ou ovalada, sobrelevada, ulcerada, de bordaselevadas, com base endurecida, pouca secreção, superficial ou profunda, com fundo limpo e indolor.

Page 412: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

• Período de incubação – 10 dias a 3 meses ( 14 a 21 dias)

                                             

                                             

Sífilis primária

Page 413: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Diagnóstico:

1-Pesquisa de treponema em campo escuro.(raspado da úlcera ou aspirado de gânglios).

2-Reações sorológicas positivas 6 semanas após o contágio – 20 a 30 dias após surgimento do cancro.

3-VDRL alta sensibilidade e baixa especificidade.

4-FTA-ABS alta sensibilidade e sensibilidade (IGG tardia e IGM precoce).

Sífilis primária

Page 414: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Penicilina G Benzatina: Benzetacil 1.200.000.

Sífilis primária

Lesão ulcerada de bordas elevadas com base endurecida, pouca secreção e indolor.

Page 415: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia:

Treponema Pallidum.

Diagnóstico:

1-Pesquisa de treponema em campo escuro(raspado da úlcera ou aspirado de gânglios).

2-Reações sorológicas positivas 6 semanas após o contágio – 20 a 30 dias após surgimento do cancro.

3-VDRL alta sensibilidade e baixa especificidade.

4-FTA-abs alta sensibilidade e sensibilidade (IGG tardia e IGM precoce).

Tratamento:

Sífilis primária: Penicilina benzatina 2.400.000dose única.

Sífilis primária

Penicilina G Benzatina: Benzetacil 1.200.000.

Page 416: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento alérgicos a penicilina:

Doxiciclina, 100 mg via oral, 12.12h por 14 dias ou

Cloridrato de tetraciclina, 500 mg. Via oral, 6/6 h por 14 dias ou

Esterato de eritromicina, 500 mg, via oral, 6/6 h, por 14 dias.

Sífilis primária

Page 417: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Lues não tratada – cancro desaparece em 3 a 12 semanas

Page 418: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 419: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesão típica

Protossifiloma acompanhado de adenopatia caracteriza o complexo luético.

Sífilis primária

Page 420: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesões atípicas.

Sífilis primária

Lesões atípicas.

Page 421: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 422: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 423: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 424: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 425: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis primária

Page 426: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Lesão no pênis e em gânglio.

Sífilis primária e secundária

Page 427: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sifílis secundária

Eritema: máculas eritematosas da sífilis secundária recente. Desaparece à vítreo compressão.

Pápulas da sífilis secundária tardia.

Page 428: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Erupções maculopapulares.

Sifílis secundáriaMúltiplas lesões

no pênis e escroto.

Page 429: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sorologia sempre positiva.

Tratamento:

Pen. G. Benzatina 2.400.000 UIIM Dose Única (semanal 4 Semanas).

Alérgicos:1-Tetraciclina 2g/d - 20 a 30 dias.

2-Doxiciclina 200/mg/dia 20 a 30 dias.Eritromicina 500mg 4x/d -15dias.

Pápulas da sífilis secundária tardia.

Sifílis secundária

Page 430: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sifílis secundária

Page 431: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sifílis secundária

Page 432: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Sífilis terciária

GOMA: Nódulo ou tumor que se liquefaz no centro, drenando,

por ulceração ou fistulização.

Tratamento:

Penicilina cristalina 2 a 4 milhões

UI EV de 4/4 horas (10 a 15 dias).

Controle de cura da sífilis deve ser feito com VDRL 3, 6 e 12 meses.

Pós tratamento, quando deveremos ter título baixo (1:2, 1:4, 1:8) ounegativação do teste.

Page 433: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Etiologia: Bacterias aeróbicas e anaeróbicas. Tratamento: 1- Antibiotico: Cefepime 2 gramas de 12/12horas. Amicacina 500 mg de 12/12 horas. Vancomicina 500 mg 8/8 horas. Metronidazol 500 mg 8/8 horas.

2- Debridar.

3- Drenagem supra-púbica.

Cefepime: Maxcef.Amicacina: Novamin.Vancomicina : Vancocina. Metronidazol : Flagyl.

Page 434: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 435: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 436: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 437: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 438: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 439: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Síndrome de Fournier’s

Page 440: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Etiologia: -Microsporum. -Epidermophyton.-Trichophyton (difícil tratar por alterar a imunidade celular). Diagnóstico: -Exame microscópico: Hifas.-Cultura: Identifica o fungo. (demora 2 semanas)

Borda ativa

Tinhas

Page 441: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tinhas

Tratamento oral: 1-Itraconazol: 100mg/dia/15 dias.2-Fluconazol: 150mg/sem./4sem.3-Cetoconazol: 200 mg/dia/4 sem.4-Terbinafina: 250 mg/dia/4 sem.

Itraconazol 100 mg: Miconal-Itrazol-Sporanox.Fluconasol 150 mg: Fluconal 150-Zoltec 150.Cetoconazol 200: Nizoral 200 mg.Terbinafina 250 mg: Lamisil.

Borda Ativa

Page 442: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tratamento tópico:

Duas X por dia, por 3 a 4 semanas

1-Miconazol 2%, 2 X por dia.2-Clotrimazol 1%, 2 X por dia.3-Econazol 1%, 2 X por dia. 4-Ciclopiroxolamina 1%, 2 X por dia.

Miconazol: Vodol, micogyn, daktarin.Clotrimazol: Canesten, micotrizol creme.Econazol: Micostyl.Ciclopiroxolamina: Loprox creme.

Tinhas

Page 443: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Borda Ativa

Tinhas

Page 444: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tinhas

Diagnóstico mais difícil em afro-descendentes.

Page 445: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tinhas

Page 446: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tinhas

Page 447: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tinhas

Page 448: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Traumatismo

Page 449: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Traumatismo

Page 450: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Tuberculose no pênis – Lupus vulgaris

Page 451: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Varicocele do escroto

Page 452: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Forma de púrpura não-trombocitopênica devido a vasculite de hipersensibilidade, associada com vários sintomas clínicos, incluindo urticária e eritema, artropatia e artrite, sintomas gastrintestinais e envolvimento renal.

Vasculite Alérgica

Page 453: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Vasculite Púrpura de Henoch Schonlein

Page 454: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Vitiligo Perda da pigmentação melânica.

1-Tem características genéticas.

2-50% dos casos se desenvolve antes dos 20 anos.

3-Pode estar associado a tireoidopatias auto-imunes, doença de Addison, diabetes. Insulino-dependente, e à anemia perniciosa.

3-Pode ser desencadeado pelo condom.

Tratamento

Eidel creme ou Protopic pomada

Page 455: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Vitiligo

Page 456: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Vitiligo

Page 457: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

DOENÇA RARA

É uma histiocitose das células não-Langerhans benignas, auto-limitada, caracterizada pelo acúmulo de macrófagos carregados de lipídios. As lesões, tipicamente, aparecem antes da idade de 1 ano, e podem estar presentes ao nascimento como papulonódulos lisos, firmes, em forma de cúpula, de coloração amarelo-alaranjada. Freqüentemente regride espontaneamente. Doença sistêmica com envolvimento do pulmão, baço ou fígado, assim como, sistema nervoso central ou olhos.

Xantogranuloma juvenil

Page 458: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Associação de múltiplas etiologias

Vitiligo herpes genital e blenorragia

Page 459: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Piodermite na glande e blenorragia

Associação de múltiplas etiologias

Page 460: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Líquen escleroso e atrófico e carcinoma associado

Associação de múltiplas etiologias

Page 461: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Balanite xerótica obliterante blenorragia HPV

Associação de múltiplas etiologias

Page 462: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Cancro mole e Gonorréia

Associação de múltiplas etiologias

Page 463: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Vitiligo e condiloma plano

Associação de múltiplas etiologias

Page 464: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Escabiose e impetigo

Associação de múltiplas etiologias

Page 465: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Candidíase e dermatite de contato

Associação de múltiplas etiologias

Page 466: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Psoríase e infecção por estreptococo

Associação de múltiplas etiologias

Page 467: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Associação de múltiplas etiologiasGonorréia e piodermite

Page 468: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Doença de Bowen e Líquen escleroso e atrófico

Associação de múltiplas etiologias

Page 469: Doenças Dermatológicas da Genitália Masculina de A a Z

Associação de múltiplas etiologiasEritroplasia de Queyrat e áreas de carcinoma invasivo.