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PATOLOGIAS DA GENITÁLIA PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA MASCULINA SÍFILIS SÍFILIS CANCRÓIDE CANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREO LINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINAL GRANULOMA INGUINAL HERPES GENITAL HERPES GENITAL

PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

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PATOLOGIAS DA GENITÁLIA PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINAMASCULINA

• SÍFILISSÍFILIS• CANCRÓIDECANCRÓIDE• LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO• GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL• HERPES GENITALHERPES GENITAL

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SÍFILISSÍFILIS

IntroduçãoIntrodução• Sinonímia: cancro duro, Lues.Sinonímia: cancro duro, Lues.

• 1ª descrição – Fracastoro (1530).1ª descrição – Fracastoro (1530).• Schaudinn e Hoffmann (1905) – isolado o agente etiológico.Schaudinn e Hoffmann (1905) – isolado o agente etiológico.

EtiologiaEtiologia

• espiroqueta espiroqueta Treponema pallidum.Treponema pallidum.• período de incubação: 2 - 4 semanas (10 a 90 dias).período de incubação: 2 - 4 semanas (10 a 90 dias).• Transmissão: contato direto com as lesões infectadas(pele ou Transmissão: contato direto com as lesões infectadas(pele ou

mucosa) ou fluidos corporais, bem como contaminação mucosa) ou fluidos corporais, bem como contaminação inin utero.utero.

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SÍFILISSÍFILIS

Treponema pallidum – Treponema pallidum – MEME..

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SÍFILISSÍFILIS

IncidênciaIncidência – De 1990 a 1998 a sífilis reduziu de 20,3/100.000 De 1990 a 1998 a sífilis reduziu de 20,3/100.000

para 2,5/100.000 para 2,5/100.000 GrosecloseGroseclose..

Estágios clínicos:Estágios clínicos:• PrimáriaPrimária• SecundáriaSecundária• TerciáriaTerciária• LatenteLatente

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SÍFILISSÍFILIS

• PrimáriaPrimária

• refere-se ao primeiro episódio sintomático da sífilis.refere-se ao primeiro episódio sintomático da sífilis.• cancro duro ou protossifilomacancro duro ou protossifiloma• lesão ulcerada única, indolor, de bordos endurecidos, elevados e de lesão ulcerada única, indolor, de bordos endurecidos, elevados e de

fundo limpo.fundo limpo.• pode estar associada a linfadenopatia inguinal bilateral, dura, móvel pode estar associada a linfadenopatia inguinal bilateral, dura, móvel

e indolor (não supurativa).e indolor (não supurativa).• localização preferencial: glande, região coronal ou perianal em localização preferencial: glande, região coronal ou perianal em

homens e lábios vaginais e região perianal nas mulheres.homens e lábios vaginais e região perianal nas mulheres.• regressão espontânea em 2-4 semanas e sorologia positiva.regressão espontânea em 2-4 semanas e sorologia positiva.

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SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA

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SÍFILIS PRIMÁRIASÍFILIS PRIMÁRIA

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SÍFILISSÍFILIS

• SecundáriaSecundária

• refere-se às recorrências da lesão primária, com disseminação de refere-se às recorrências da lesão primária, com disseminação de treponemas pelo organismo.treponemas pelo organismo.

• ocorre normalmente de 4 a 10 semanas após o aparecimento da ocorre normalmente de 4 a 10 semanas após o aparecimento da úlcera, podendo ocorrer até dois anos depois.úlcera, podendo ocorrer até dois anos depois.

• lesões mucocutâneas associadas a sintomas constitucionais, rash lesões mucocutâneas associadas a sintomas constitucionais, rash máculopapular (roséolas sifilíticas), pápulas palmoplantares, máculopapular (roséolas sifilíticas), pápulas palmoplantares, alopécia em “clareira” e adenomegalia generalizada. alopécia em “clareira” e adenomegalia generalizada. ► condiloma plano► condiloma plano

• Hepatite e glomerulonefrite por imunocomplexos. Hepatite e glomerulonefrite por imunocomplexos. Goldmeier e Guallar, 2003.Goldmeier e Guallar, 2003.

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SÍFILIS SECUNDÁRIASÍFILIS SECUNDÁRIA

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SÍFILISSÍFILIS

Sífilis secundária – condiloma plano

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SÍFILISSÍFILIS

• TerciáriaTerciária

• 1/3 dos pacientes não tratados. 1/3 dos pacientes não tratados. • lesões de pele e mucosas evoluindo com granulomas destrutivos lesões de pele e mucosas evoluindo com granulomas destrutivos

(gomas).(gomas).• envolvimento cardiovascular (aortite). envolvimento cardiovascular (aortite). • Neurossífilis pode ocorrer em qualquer estágio da sífilis. As Neurossífilis pode ocorrer em qualquer estágio da sífilis. As

manifestações incluem: sintomas auditivos ou oftalmológicos, sinais manifestações incluem: sintomas auditivos ou oftalmológicos, sinais e sintomas de meningite e paralisia de nervo craniano.e sintomas de meningite e paralisia de nervo craniano.

• Uveíte, neuroretinite e neurite ótica estão freqüentemente Uveíte, neuroretinite e neurite ótica estão freqüentemente associados com neurosífilis.associados com neurosífilis.

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SÍFILIS TERCIÁRIASÍFILIS TERCIÁRIA

Goma sifilíticaGoma sifilítica

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SÍFILISSÍFILIS

– Sífilis latenteSífilis latente período após a infecção com período após a infecção com T.T. pallidumpallidum quando o quando o

paciente é soro positivo mas não apresenta sinais ou paciente é soro positivo mas não apresenta sinais ou sintomas da doença.sintomas da doença.

– Recente (adquirida em < 1 ano da detecção Recente (adquirida em < 1 ano da detecção sorológica).sorológica).

– Tardia (adquirida em > 1 ano da detecção Tardia (adquirida em > 1 ano da detecção sorológica).sorológica).

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SÍFILISSÍFILIS

Sífilis congênitaSífilis congênita• Notificação obrigatóriaNotificação obrigatória• Contaminação ocorre por volta do 4º mês de gestação.Contaminação ocorre por volta do 4º mês de gestação.

Pode evoluir com:Pode evoluir com:• abortamento espontâneoabortamento espontâneo• feto natimortofeto natimorto• síndrome de sífilis congênita (nariz em sela e fronte olímpica, síndrome de sífilis congênita (nariz em sela e fronte olímpica,

icterícia, ceratite, surdez, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia)icterícia, ceratite, surdez, hidrocefalia, hepatoesplenomegalia)• Sífilis secundária e terciáriaSífilis secundária e terciária

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SÍFILISSÍFILIS

• Diagnóstico:Diagnóstico:

– Obter material na base do cancro por raspado e fazer exame Obter material na base do cancro por raspado e fazer exame direto por microscopia em campo escuro (método ideal) ou com direto por microscopia em campo escuro (método ideal) ou com técnica de anticorpos fluorescentes.técnica de anticorpos fluorescentes.

– O exsudato deve ser examinado à fresco de modo a permitir que o O exsudato deve ser examinado à fresco de modo a permitir que o movimento espiralado da espiroqueta possa ser observado.movimento espiralado da espiroqueta possa ser observado.

– Os resultados falso-positivos podem ocorrer como resultado de Os resultados falso-positivos podem ocorrer como resultado de espiroquetas não patogênicas em espécies oral, anal e esmegma espiroquetas não patogênicas em espécies oral, anal e esmegma Johnson and FarmieJohnson and Farmie..

– Um teste de anticorpo monoclonal para o Um teste de anticorpo monoclonal para o T. pallidumT. pallidum pode pode diferenciar espiroqueta patogênica da não patogênica diferenciar espiroqueta patogênica da não patogênica LukehartLukehart..

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SÍFILISSÍFILIS

• Reações sorológicas (para diagnóstico presuntivo):Reações sorológicas (para diagnóstico presuntivo):

– NÃO TREPONEMAIS (INESPECÍFICAS)NÃO TREPONEMAIS (INESPECÍFICAS) : :

– VDRLVDRL ( (Veneral Disease Research Laboratory ) – alta sensibilidade e Veneral Disease Research Laboratory ) – alta sensibilidade e

baixa especificidade.baixa especificidade.

– RPR (reagina plasmática rápida).RPR (reagina plasmática rápida).

– TREPONEMAISTREPONEMAIS: :

– TP-PATP-PA ( partículas de aglutinação do T. ( partículas de aglutinação do T. pallidum pallidum ) )

FTA - ABS ( imunofluorescência - anti-corpo treponemal ) FTA - ABS ( imunofluorescência - anti-corpo treponemal )

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SÍFILISSÍFILIS

• Provas auxiliares (para diagnóstico presuntivo):Provas auxiliares (para diagnóstico presuntivo):

– Nenhum destes testes é suficiente para o diagnóstico.Nenhum destes testes é suficiente para o diagnóstico.– Testes de anticorpos treponêmicos, uma vez positivos, Testes de anticorpos treponêmicos, uma vez positivos,

permanecem positivos durante a vida e não se correlacionam permanecem positivos durante a vida e não se correlacionam com a atividade da doençacom a atividade da doença..

– O título de anticorpo não treponêmico, tais como os testes O título de anticorpo não treponêmico, tais como os testes quantitativos de RPR e VDRL, correlacionam-se com a quantitativos de RPR e VDRL, correlacionam-se com a atividade da doença.atividade da doença.

– Estes testes podem tornar-se negativos após um ano.Estes testes podem tornar-se negativos após um ano.– Uma elevação de 4 vezes na titulação é indicativo de tratamento Uma elevação de 4 vezes na titulação é indicativo de tratamento

ineficaz ou reinfecção ineficaz ou reinfecção Johnson and FarnieJohnson and Farnie..

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SÍFILISSÍFILIS

Tratamento:Tratamento:• Primária, secundária e latente recente:Primária, secundária e latente recente:

Adultos: Penicilina G Benzatina, 2,4 milhões UI IM em dose Adultos: Penicilina G Benzatina, 2,4 milhões UI IM em dose única.única.

Crianças: Penicilina G Benzatina, 50.000UI/Kg IM em dose Crianças: Penicilina G Benzatina, 50.000UI/Kg IM em dose única.única.

Alergia a penicilina:• Doxiciclina 100mg VO 12/12 horas por 14 dias.Doxiciclina 100mg VO 12/12 horas por 14 dias.• Tetraciclina 500mg VO 6/6 horas por 14 dias.Tetraciclina 500mg VO 6/6 horas por 14 dias.• Ceftriaxona 1g IM/ dia por 10 dias.Ceftriaxona 1g IM/ dia por 10 dias.• Azitromicina 2g VO dose única.Azitromicina 2g VO dose única.

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SÍFILISSÍFILIS

Seguimento:Seguimento:• Teste sorológico quantitativo de 3/3 meses no primeiro Teste sorológico quantitativo de 3/3 meses no primeiro

ano.ano.• Se houver reatividade em titulações decrescentes, Se houver reatividade em titulações decrescentes,

acompanhamento 6/6 meses.acompanhamento 6/6 meses.• Se elevação das titulações do VDRL ou pacientes com Se elevação das titulações do VDRL ou pacientes com

sintomatologia persistente, sugere-se falha ou sintomatologia persistente, sugere-se falha ou reinfecção: novo tratamento e rastreio de HIV.reinfecção: novo tratamento e rastreio de HIV.

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SÍFILISSÍFILIS

Tratamento:Tratamento:

• Terciária e latente tardia:Terciária e latente tardia: Penicilina G Benzatina , 2,4 milhões UI IM semanal por 3 Penicilina G Benzatina , 2,4 milhões UI IM semanal por 3

semanas.semanas.

• Alérgicos à penicilina:Alérgicos à penicilina:

Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 28 dias.Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 28 dias.

Tetraciclina 500mg VO 6/6h por 28 dias.Tetraciclina 500mg VO 6/6h por 28 dias.

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SÍFILISSÍFILIS

Tratamento:Tratamento:• Pacientes com neurossífilis:Pacientes com neurossífilis:

• Penicilina G cristalina, 4 milhões UI IV 4/4 h por 14 dias. Penicilina G cristalina, 4 milhões UI IV 4/4 h por 14 dias.

• Penicilina procaína, 2,4 milhões UI IM 1 vez ao dia + probenecida 500mg Penicilina procaína, 2,4 milhões UI IM 1 vez ao dia + probenecida 500mg VO, 6/6 horas por 10 – 14 dias.VO, 6/6 horas por 10 – 14 dias.

• Alérgicos à penicilina:Alérgicos à penicilina:• Ceftriaxona 2g/ dia EV ou IM por 10 – 14 dias.Ceftriaxona 2g/ dia EV ou IM por 10 – 14 dias.

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SÍFILISSÍFILIS

Seguimento:Seguimento:

• Avaliação do líquido cefalorraquidiano 6/6 meses até contagem Avaliação do líquido cefalorraquidiano 6/6 meses até contagem celular normal.celular normal.

• Se não houver redução da contagem celular em 6 meses ou Se não houver redução da contagem celular em 6 meses ou normalização em 2 anos: novo tratamento.normalização em 2 anos: novo tratamento.

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SÍFILIS SÍFILIS Reação de Jarisch-HerxheimerReação de Jarisch-Herxheimer

• A reação de Jarisch-Herxheimer é uma reação aguda febril, com A reação de Jarisch-Herxheimer é uma reação aguda febril, com calafrios e freqüentemente acompanhada de cefaléia, mialgia, calafrios e freqüentemente acompanhada de cefaléia, mialgia, exacerbação das lesões cutâneas e outros sintomas (mal estar, exacerbação das lesões cutâneas e outros sintomas (mal estar, artralgia) que podem ocorrer nas primeiras 24 horas após início do artralgia) que podem ocorrer nas primeiras 24 horas após início do tratamento podendo durar de 24 a 48 horas.tratamento podendo durar de 24 a 48 horas.

• ocorre quando uma grande quantidade de toxina é liberada no ocorre quando uma grande quantidade de toxina é liberada no corpo devido a morte da espiroqueta em decorrência do corpo devido a morte da espiroqueta em decorrência do tratamento.tratamento.

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SÍFILIS SÍFILIS Reação de Jarisch-HerxheimerReação de Jarisch-Herxheimer

• Tipicamente a morte destas bactérias ocorre mais rapidamente do Tipicamente a morte destas bactérias ocorre mais rapidamente do que o corpo consegue remover as toxinas através do processo que o corpo consegue remover as toxinas através do processo natural de detoxificação realizada no rim e fígado.natural de detoxificação realizada no rim e fígado.

• A duração do fenômeno pode ser de algumas horas na sífilis mas A duração do fenômeno pode ser de algumas horas na sífilis mas pode ser um tempo maior em outras doenças.pode ser um tempo maior em outras doenças.

• A intensidade da reação reflete a intensidade da inflamação.A intensidade da reação reflete a intensidade da inflamação.

• A reação Herxheimer tem mostrado um aumento nas citoquinas A reação Herxheimer tem mostrado um aumento nas citoquinas inflamatórias durante o período de exacerbação, incluindo necrose inflamatórias durante o período de exacerbação, incluindo necrose tumoral fator alfa, interleucina-6 e interleucina-8.tumoral fator alfa, interleucina-6 e interleucina-8.

Page 25: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

SÍFILISSÍFILIS

Considerações especiaisConsiderações especiais

Pacientes infectados pelo HIVPacientes infectados pelo HIV• Primária, secundária e latente recentePrimária, secundária e latente recente:: Tratamento semelhante aos HIV negativos.Tratamento semelhante aos HIV negativos.Penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM 1 vez/semana por 3 semanas.Penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM 1 vez/semana por 3 semanas.Seguimento: 3, 6, 9, 12 e 24 meses.Seguimento: 3, 6, 9, 12 e 24 meses.

• Latente tardiaLatente tardia::• Líquor normal: tratamento semelhante aos HIV negativos.Líquor normal: tratamento semelhante aos HIV negativos.• Líquor sugestivo de neurossífilis: Penicilina G cristalina, 4 milhões Líquor sugestivo de neurossífilis: Penicilina G cristalina, 4 milhões

UI IV 4/4 h por 14 dias. UI IV 4/4 h por 14 dias. • Seguimento: 6, 12, 18 e 24 meses.Seguimento: 6, 12, 18 e 24 meses.

Page 26: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

SÍFILISSÍFILIS

Considerações especiaisConsiderações especiais

Sífilis x gestaçãoSífilis x gestação• Baseia-se no tratamento com penicilina benzatina conforme o Baseia-se no tratamento com penicilina benzatina conforme o

estadio clínico da doença, mas com uma segunda dose de reforço estadio clínico da doença, mas com uma segunda dose de reforço (2,4 milhões UI IM) 1 semana após a primeira. (2,4 milhões UI IM) 1 semana após a primeira.

• Evitar uso de, tetraciclina e doxiciclina em casos de alergia à Evitar uso de, tetraciclina e doxiciclina em casos de alergia à penicilina, dando preferência à dessensibilização.penicilina, dando preferência à dessensibilização.

Page 27: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

IntroduçãoIntrodução• Sinonímia: Cancro mole, cavalo ou cancro venéreo simples.Sinonímia: Cancro mole, cavalo ou cancro venéreo simples.• 1ª descrição – Bausserau (1852).1ª descrição – Bausserau (1852).• Augusto Ducreyi (1889) – isolado o agente etiológico.Augusto Ducreyi (1889) – isolado o agente etiológico.

EtiologiaEtiologia• Haemophilus ducreyi: Haemophilus ducreyi: bacilo gram-negativo, anaeróbio facultativobacilo gram-negativo, anaeróbio facultativo..• Período de incubação: 1-21 dias.Período de incubação: 1-21 dias. • Transmissão: contato direto no ato sexualTransmissão: contato direto no ato sexual..

Page 28: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

Haemophilus ducreyiHaemophilus ducreyi: bacilos gram negativos distribuídos em cadeia: bacilos gram negativos distribuídos em cadeia

Page 29: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

IncidênciaIncidência• mais comum entre as IST’s.mais comum entre as IST’s.• acomete 3 vezes mais homens que mulheresacomete 3 vezes mais homens que mulheres

Quadro clínico:Quadro clínico:– Lesão primária: pápula que ulcera em 24-48 horas.Lesão primária: pápula que ulcera em 24-48 horas.– Quantidade das lesões: geralmente numerosas, podendo Quantidade das lesões: geralmente numerosas, podendo

fundir-se.fundir-se.– Diâmetro: 2-10 mmDiâmetro: 2-10 mm– Profundidade: escavadasProfundidade: escavadas– Bordos: dentados, irregularesBordos: dentados, irregulares– Base: purulenta, friável, sangra com facilidade. Base: purulenta, friável, sangra com facilidade.

Page 30: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

Quadro clínicoQuadro clínico A lesão ocorre preferencialmente em locais de maior atrito: freio e A lesão ocorre preferencialmente em locais de maior atrito: freio e

sulco balanoprepucial (homem) e fúrcula, clitóris e região sulco balanoprepucial (homem) e fúrcula, clitóris e região perianal(mulher).perianal(mulher).Induração: moleInduração: moleDor: geralmente dolorosasDor: geralmente dolorosasLinfoadenopatias: 1/3 dos casos, dolorosas, unilaterais e podem Linfoadenopatias: 1/3 dos casos, dolorosas, unilaterais e podem

supurar em metade dos casos.supurar em metade dos casos.Inflamação crônica pode ser vista com os gânglios inguinais Inflamação crônica pode ser vista com os gânglios inguinais

aumentados.aumentados.Pode ocorrer linfedema genital.Pode ocorrer linfedema genital.Na África têm se manifestado como o principal fator de risco para Na África têm se manifestado como o principal fator de risco para

se adquirir HIV-1 após relação heterossexual se adquirir HIV-1 após relação heterossexual Ronald and Plummer 1980Ronald and Plummer 1980

Page 31: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

Page 32: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

Diagnóstico:Diagnóstico:

– Realizado pela pesquisa do bacilo em esfregaços obtidos do Realizado pela pesquisa do bacilo em esfregaços obtidos do fundo da úlcera, corados pelo Gram. A amostra é de fundo da úlcera, corados pelo Gram. A amostra é de cocobacilos Gram negativos em cadeias ou em paliçadas. cocobacilos Gram negativos em cadeias ou em paliçadas. Sensibilidade de 70%.Sensibilidade de 70%.

– Cultura em meios seletivos para o desenvolvimento do H. Cultura em meios seletivos para o desenvolvimento do H. ducreyi (ágar Mueller – Hilton). Sensibilidade de 65%.ducreyi (ágar Mueller – Hilton). Sensibilidade de 65%.

– Realizar o exame de campo escuro (excluir cancro misto – Realizar o exame de campo escuro (excluir cancro misto – sífilis).sífilis).

– Não há teste sorológico disponível.Não há teste sorológico disponível.– Intradermorreação de Ito-Reenstierna – desuso.Intradermorreação de Ito-Reenstierna – desuso.

Page 33: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

TratamentoTratamento– medicamentos de eleição:medicamentos de eleição:

• Azitromicina 1 g VO dose única.Azitromicina 1 g VO dose única.• Ceftriaxona 250mg IM dose única.Ceftriaxona 250mg IM dose única.• Ciprofloxacina 500mg VO 2 x /dia durante 3 dias.Ciprofloxacina 500mg VO 2 x /dia durante 3 dias.

– medicamentos opcionais:medicamentos opcionais:• Eritromicina 500mg VO 4 x / dia durante 7 dias.Eritromicina 500mg VO 4 x / dia durante 7 dias.• Trimetropina - sulfametoxazol 160/800mg VO 2 x / dia Trimetropina - sulfametoxazol 160/800mg VO 2 x / dia

durante 7 dias.durante 7 dias.• Amoxicilina 500mg + ácido clavulânico 125mg VO 3 x / dia Amoxicilina 500mg + ácido clavulânico 125mg VO 3 x / dia

durante 7 dias.durante 7 dias.

Page 34: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

CANCRÓIDECANCRÓIDE

TratamentoTratamento

• Em caso de êxito as úlceras devem melhorar, do ponto de vista sintomático Em caso de êxito as úlceras devem melhorar, do ponto de vista sintomático em 3 dias e objetivamente em 7 dias.em 3 dias e objetivamente em 7 dias.

• Nos casos com úlceras grandes e/ou não-circuncisados, o tempo de Nos casos com úlceras grandes e/ou não-circuncisados, o tempo de remissão das lesões é maior e pode ocorrer formação de grandes remissão das lesões é maior e pode ocorrer formação de grandes cicatrizes.cicatrizes.

• A linfadenopatia remite mais lentamente e nos casos em que permanece A linfadenopatia remite mais lentamente e nos casos em que permanece com flutuação residual haverá necessidade de drenagem ou punção com flutuação residual haverá necessidade de drenagem ou punção aspirativa.aspirativa.

• Parceiros sexuais: tratar mesmo os assintomáticos.Parceiros sexuais: tratar mesmo os assintomáticos.• Tratar os parceiros eventuais que tiveram relações até dez dias antes do Tratar os parceiros eventuais que tiveram relações até dez dias antes do

início dos sintomas.início dos sintomas.• Gestantes: o uso de ciprofloxacina é contraindicado. Azitromicina não Gestantes: o uso de ciprofloxacina é contraindicado. Azitromicina não

possui eficácia bem estabelecida.possui eficácia bem estabelecida.

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CANCRÓIDECANCRÓIDE

Falhas terapêuticasFalhas terapêuticas

• Diagnóstico incorreto.Diagnóstico incorreto.• Co-infecção com outras IST’s.Co-infecção com outras IST’s.• Pacientes HIV positivos.Pacientes HIV positivos.• Uso inadequado do antimicrobiano.Uso inadequado do antimicrobiano.• Resistência do Resistência do H. ducreyiH. ducreyi

Page 36: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

IntroduçãoIntrodução• Sinonímias: doença de Frei, doença de Nicolas-Fàvre, doença de Sinonímias: doença de Frei, doença de Nicolas-Fàvre, doença de

Durand ou bubão venéreo.Durand ou bubão venéreo.

EtiologiaEtiologia– Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis sorotipo L1, L2, L3. sorotipo L1, L2, L3.– Bactéria intracelular obrigatória.Bactéria intracelular obrigatória.– Período de incubação: 3 dias - 6 semanas (a lesão primária Período de incubação: 3 dias - 6 semanas (a lesão primária

geralmente aparece 5 a 21 dias após exposição sexual).geralmente aparece 5 a 21 dias após exposição sexual).– Transmissão: via sexual é predominante mas não exclusiva.Transmissão: via sexual é predominante mas não exclusiva.– Doença predominante de tecido conjuntivo(sistema linfático)Doença predominante de tecido conjuntivo(sistema linfático)

Page 37: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Page 38: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

IncidênciaIncidência• Mundialmente disseminada, com maior prevalência em países de clima Mundialmente disseminada, com maior prevalência em países de clima

tropical.tropical.

• Acomete cinco homens para cada mulher.Acomete cinco homens para cada mulher.

Quadro clínicoQuadro clínico– A lesão primária é de consistência firme, indolor e com bordos algo A lesão primária é de consistência firme, indolor e com bordos algo

elevados.elevados.

– Esta lesão pode ser transitória e passar inadvertida.Esta lesão pode ser transitória e passar inadvertida.

– A lesão pode ser facilmente confundida com a do cancróide.A lesão pode ser facilmente confundida com a do cancróide.

Page 39: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Quadro clínicoQuadro clínico

_ Lesão primária: pápula, pústula ou vesícula._ Lesão primária: pápula, pústula ou vesícula.– Quantidade das lesões: geralmente única. Quantidade das lesões: geralmente única. – Diâmetro: 2-10mmDiâmetro: 2-10mm– Profundidade: superficial ou profundaProfundidade: superficial ou profunda– Bordos: elevados, redondos ou ovaladosBordos: elevados, redondos ou ovalados– Base: variávelBase: variável– Induração: em ocasiões firmeInduração: em ocasiões firme– Dor: variávelDor: variável

Page 40: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Quadro clínico Quadro clínico – Linfoadenopatia inguinal: surge normalmente 2-4 semanas após Linfoadenopatia inguinal: surge normalmente 2-4 semanas após

a lesão inicial. Ocorre em 2/3 dos casos, é dolorosa, unilateral e a lesão inicial. Ocorre em 2/3 dos casos, é dolorosa, unilateral e pode supurar e fistulizar por vários orifícios. Ocorre de maneira pode supurar e fistulizar por vários orifícios. Ocorre de maneira excepcional no sexo feminino (drenagem linfática da mucosa excepcional no sexo feminino (drenagem linfática da mucosa vaginal é preferencial para região ilíaca profunda e perirretal).vaginal é preferencial para região ilíaca profunda e perirretal).

– O bubão aumenta de tamanho (linfoestase e fibrose dos O bubão aumenta de tamanho (linfoestase e fibrose dos linfonodos): síndrome de Jersild (elefantíase anorretogenital), linfonodos): síndrome de Jersild (elefantíase anorretogenital), retite estenosante, anorretoproctite, estreitamento de uretra.retite estenosante, anorretoproctite, estreitamento de uretra.

– No momento da formação do bubão, sintomas sistêmicos estão No momento da formação do bubão, sintomas sistêmicos estão freqüentemente presentes incluindo febre, calafrio, náusea, freqüentemente presentes incluindo febre, calafrio, náusea, vomito e artralgia. “Rash” cutâneo pode ocorrer.vomito e artralgia. “Rash” cutâneo pode ocorrer.

Page 41: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Page 42: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Diagnóstico:Diagnóstico:

– A prova mais adequada e específica é a cultura para A prova mais adequada e específica é a cultura para C. trachomatis.C. trachomatis.

– O material deve ser aspirado de um gânglio inguinal O material deve ser aspirado de um gânglio inguinal flutuante.flutuante.

– O PCR pode também ser utilizado para diagnosticar a O PCR pode também ser utilizado para diagnosticar a presença de presença de C. trachomatis.C. trachomatis.

Page 43: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

• DiagnósticoDiagnóstico

– Podem ser utilizadas provas sorológicas para detecção de Podem ser utilizadas provas sorológicas para detecção de anticorpos contra anticorpos contra C. trachomatisC. trachomatis ( ex.: a prova de anticorpos ( ex.: a prova de anticorpos microimunofluorescente).microimunofluorescente).

– A prova de Frei (teste cutâneo) não se utiliza mais.A prova de Frei (teste cutâneo) não se utiliza mais.– No momento da formação do bubão, sintomas sistêmicos estão No momento da formação do bubão, sintomas sistêmicos estão

freqüentemente presentes incluindo febre, calafrio, náusea, vomito freqüentemente presentes incluindo febre, calafrio, náusea, vomito e artralgia. “Rash” cutâneo pode ocorrer.e artralgia. “Rash” cutâneo pode ocorrer.

Page 44: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

• Diagnóstico:Diagnóstico:

– No curso da doença a leucocitose, anemia e gamaglobulinemia No curso da doença a leucocitose, anemia e gamaglobulinemia elevada pode estar presente.elevada pode estar presente.

– Biópsia do gânglio mostrou pesada infiltração por neutrófilos e Biópsia do gânglio mostrou pesada infiltração por neutrófilos e células plasmáticas células plasmáticas Van Dyck and Piot; Joseph and Rosen 1994Van Dyck and Piot; Joseph and Rosen 1994..

Page 45: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

Tratamento:Tratamento:

– medicamento de eleição:medicamento de eleição:• Doxiciclina 100mg VO 2 x / dia durante 21 dias.Doxiciclina 100mg VO 2 x / dia durante 21 dias.

– medicamentos opcionais ou alternativos:amedicamentos opcionais ou alternativos:a• Tetraciclina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.Tetraciclina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.• Eritromicina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.Eritromicina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.• Sulfadiazina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.Sulfadiazina 500mg VO 4 x / dia durante 21 dias.

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LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO

TratamentoTratamento– Gestantes: devem ser tratadas com eritromicina.Gestantes: devem ser tratadas com eritromicina.– HIV positivos: sem particularidades.HIV positivos: sem particularidades.

• Complicações:Complicações:– Pode ser necessário intervenção cirúrgica para tratamento de Pode ser necessário intervenção cirúrgica para tratamento de

estenose retal, estreitamento de uretra e elefantíase genital.estenose retal, estreitamento de uretra e elefantíase genital.

Page 47: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

IntroduçãoIntrodução• Sinonímias: Donovanose, granuloma venéreo, granuloma ulcerativo.Sinonímias: Donovanose, granuloma venéreo, granuloma ulcerativo.

• Donovan (1905): identificação do agente etiológico.Donovan (1905): identificação do agente etiológico.

EtiologiaEtiologia– Calymmatobacterium granulomatis: Calymmatobacterium granulomatis: bacilo Gram negativobacilo Gram negativo intracelular intracelular

(relacionado comumente com (relacionado comumente com Klebsiella pneumoniae)Klebsiella pneumoniae)

– Período de incubação l é de 2 a 3 meses.Período de incubação l é de 2 a 3 meses.

– É uma infecção crônica de transmissão sexual que afeta a pele e o É uma infecção crônica de transmissão sexual que afeta a pele e o tecido subcutâneo da área inguinal, períneo e os genitais.tecido subcutâneo da área inguinal, períneo e os genitais.

Page 48: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

Page 49: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

IncidênciaIncidência• Acomete mais homens que mulheres.Acomete mais homens que mulheres.

• Raça negra.Raça negra.

• Endêmica no sudeste da Ásia e África.Endêmica no sudeste da Ásia e África.

Quadro ClínicoQuadro Clínico– O primeiro sinal da enfermidade é a formação de uma pequena pápula.O primeiro sinal da enfermidade é a formação de uma pequena pápula.

– Esta lesão geralmente adota a forma de uma pequena úlcera que se Esta lesão geralmente adota a forma de uma pequena úlcera que se projeta acima do nível da pele (vegetante).projeta acima do nível da pele (vegetante).

– A base da úlcera é eritematosa e pode conter secreções hemorrágicas.A base da úlcera é eritematosa e pode conter secreções hemorrágicas.

– A lesão é indolor, endurecida e consistência firme A lesão é indolor, endurecida e consistência firme Billstein and MattalianoBillstein and Mattaliano..

– Odor fétido e tendência à auto-inoculação.Odor fétido e tendência à auto-inoculação.

– Acometimento ganglionar é raro.Acometimento ganglionar é raro.

Page 50: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

Page 51: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

DiagnósticoDiagnóstico

– A identificação de corpos de Donovan nos monócitos de um A identificação de corpos de Donovan nos monócitos de um esfregaço corado permitem realizar o diagnóstico.esfregaço corado permitem realizar o diagnóstico.

– São bacilos bipolares no interior de monócitos.São bacilos bipolares no interior de monócitos.

– A amostra é preparada para exame histológico pelas técnicas A amostra é preparada para exame histológico pelas técnicas de Leishman, Giemsa, Wright. O material é colhido na base da de Leishman, Giemsa, Wright. O material é colhido na base da úlcera e triturado entre duas lâminas.úlcera e triturado entre duas lâminas.

Page 52: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

DiagnósticoDiagnóstico

– É necessário examinar vários cortes.É necessário examinar vários cortes.– Quando há dúvida pode-se realizar biópsia.Quando há dúvida pode-se realizar biópsia.– Não há meio de cultura confiável para o Não há meio de cultura confiável para o C. granulomatis C. granulomatis na na

atualidadeatualidade..– O cancróide pode ser facilmente confundido com o granuloma O cancróide pode ser facilmente confundido com o granuloma

inguinal.inguinal.– Antes de estabelecer o diagnóstico do granuloma inguinal deve-Antes de estabelecer o diagnóstico do granuloma inguinal deve-

se sempre descartar a possibilidade do cancróide.se sempre descartar a possibilidade do cancróide.

Page 53: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

TratamentoTratamento

– Doxiciclina 100mg VO 2x/ dia por 3 semanas.Doxiciclina 100mg VO 2x/ dia por 3 semanas.– Sulfametoxazol-Trimetoprim (160/800mg) VO 2 x ao dia, por 3 Sulfametoxazol-Trimetoprim (160/800mg) VO 2 x ao dia, por 3

semanas.semanas.

Esquemas alternativosEsquemas alternativos– Eritromicina 500 mg VO 4 x ao dia por 3 semanas.Eritromicina 500 mg VO 4 x ao dia por 3 semanas.– Ciprofloxacina 500mg VO 2x ao dia por semanas.Ciprofloxacina 500mg VO 2x ao dia por semanas.– Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas.Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas.

Page 54: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL

TratamentoTratamento

• Adicionar gentamicinaAdicionar gentamicina (1mg/Kg/EV) de 8 em 8 horas aos esquemas (1mg/Kg/EV) de 8 em 8 horas aos esquemas terapêuticos anteriores se não houver melhora clínica evidente terapêuticos anteriores se não houver melhora clínica evidente após o início da terapia.após o início da terapia.

• Gestantes devem ser tratadas com eritromicina. São Gestantes devem ser tratadas com eritromicina. São contraindicados doxiciclina, ciprofloxacina e sulfonamidas.contraindicados doxiciclina, ciprofloxacina e sulfonamidas.

Page 55: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

Page 56: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

_Doença viral recorrente, geralmente benigna, causada _Doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas.complicações neurológicas.

–É a principal causa de úlcera genital no mundo.É a principal causa de úlcera genital no mundo.

–Nos homens homossexuais o HSV é a segunda causa Nos homens homossexuais o HSV é a segunda causa mais freqüente de proctite (depois da gonorréia).mais freqüente de proctite (depois da gonorréia).

Page 57: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

–O principal motivo de importância do HSV2 O principal motivo de importância do HSV2 para a saúde pública relaciona-se com o seu para a saúde pública relaciona-se com o seu papel de potencial facilitador da transmissão do papel de potencial facilitador da transmissão do HIV.HIV.

Page 58: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

–O gênero O gênero HerpesvirusHerpesvirus tem 3 subgrupos com suas tem 3 subgrupos com suas respectivas espécies:respectivas espécies:

•Alphaherpesvirineae: Herpes simplex tipos 1 e 2 Alphaherpesvirineae: Herpes simplex tipos 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) e varicela zoster (VZV).(HSV-1 e HSV-2) e varicela zoster (VZV).•Betaherpesvirieae: citomegalovírus (CVM), Betaherpesvirieae: citomegalovírus (CVM), Herpesvirus hominis 6 (HVH-6) relacionado ao Herpesvirus hominis 6 (HVH-6) relacionado ao exantema súbito, Herpesvirus hominis 7 (HVH-7).exantema súbito, Herpesvirus hominis 7 (HVH-7).•Gammaherpesvirieae: Epstein-Barr (EBV), Gammaherpesvirieae: Epstein-Barr (EBV), Herpesvirus hominis 8 (HVH-8).Herpesvirus hominis 8 (HVH-8).

Page 59: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

• Apresentam genoma de DNA dupla hélice que se Apresentam genoma de DNA dupla hélice que se multiplicam no núcleo da célula-hóspedeira.multiplicam no núcleo da célula-hóspedeira.•Têm a propriedade de infectar alguns tipos de células de Têm a propriedade de infectar alguns tipos de células de forma lítica (células epiteliais) e outras de forma latente forma lítica (células epiteliais) e outras de forma latente (neurônios)(neurônios)..•Capacidade de permanecer em latência no hospedeiro Capacidade de permanecer em latência no hospedeiro natural, por longos períodos de tempo e em diferentes natural, por longos períodos de tempo e em diferentes células e tecidos.células e tecidos.•Capacidade de reativação periódica, gerando doença Capacidade de reativação periódica, gerando doença clínica ou subclínica, com destruição da célula infectada.clínica ou subclínica, com destruição da célula infectada.

Page 60: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

•O HSV permanece em em uma forma hibernante O HSV permanece em em uma forma hibernante nas cels neuronais durante períodos que variam de nas cels neuronais durante períodos que variam de meses a anos. São reativados em alturas de meses a anos. São reativados em alturas de fragilidade do indivíduo, como estresse, febre, fragilidade do indivíduo, como estresse, febre, irradiação solar excessiva, trauma ou terapia com irradiação solar excessiva, trauma ou terapia com glucocorticóides (corticosteróides)glucocorticóides (corticosteróides)..

Page 61: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

•Espécie: Herpes simplex virus 1 (HSV-1) – 90% Espécie: Herpes simplex virus 1 (HSV-1) – 90% mucosa oral (tem sido relatado em 10 a 25 % dos mucosa oral (tem sido relatado em 10 a 25 % dos casos de acometimento genital)casos de acometimento genital)..

• Espécie: Herpes simplex virus 2 (HSV-2)- 90% em Espécie: Herpes simplex virus 2 (HSV-2)- 90% em região genital.região genital.

Page 62: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

•90% das pessoas têm anticorpos contra o HSV1-90% das pessoas têm anticorpos contra o HSV1-contato direto e pela saliva.contato direto e pela saliva.•20% dos adultos têm anticorpos contra o HSV2-via 20% dos adultos têm anticorpos contra o HSV2-via sexual.sexual.

Page 63: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

TRANSMISSÃO:TRANSMISSÃO:• Oral (HSV-1) Oral (HSV-1)

• Sexual (HSV-2Sexual (HSV-2))

•Embora o risco de transmissão de uma única exposição Embora o risco de transmissão de uma única exposição seja desconhecida a infecção genital herpética pode ser seja desconhecida a infecção genital herpética pode ser transmitida por contato sexual ou orogenital. transmitida por contato sexual ou orogenital.

•““É necessário que haja solução de continuidade, pois não É necessário que haja solução de continuidade, pois não há penetração do vírus em pele ou mucosas íntegras”há penetração do vírus em pele ou mucosas íntegras”

Page 64: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HISTÓRIA NATURALHISTÓRIA NATURAL

– O homem é o único reservatório natural.O homem é o único reservatório natural.

– Não há vetores animais conhecidos na transmissão.Não há vetores animais conhecidos na transmissão.

– A infecção é adquirida geralmente por contacto com A infecção é adquirida geralmente por contacto com uma pessoa com vírus na pele ou em secreções uma pessoa com vírus na pele ou em secreções oculares, genitais e anais, iniciando replicação citolítica oculares, genitais e anais, iniciando replicação citolítica em células epiteliais no local de entrada.em células epiteliais no local de entrada.

– Período de incubação: 2 a 12 dias. Indeterminado se Período de incubação: 2 a 12 dias. Indeterminado se levar em conta a existência de portadores em estado levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.qualquer momento, manifestar a doença.

HERPES GENITALHERPES GENITAL

Page 65: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

PRÓDOMOS: PRÓDOMOS:

•aumento de sensibilidadeaumento de sensibilidade•formigamentoformigamento•mialgiasmialgias•ardência ou pruridoardência ou prurido

Page 66: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

QUADRO CLÍNICO:QUADRO CLÍNICO:

•Apenas 10 a 30% das primo-infecções são Apenas 10 a 30% das primo-infecções são sintomáticas.sintomáticas.

•A infecção pelo HSV-2 dura cerca de 3 semanas.A infecção pelo HSV-2 dura cerca de 3 semanas.

•A infecção pode ser assintomática.A infecção pode ser assintomática.

•Haverá dor e prurido local em 98% dos casos.Haverá dor e prurido local em 98% dos casos.

•Linfoadenopatia dolorosa em 80%.Linfoadenopatia dolorosa em 80%.

Page 67: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO::

• Aparecimento de lesṍes vesiculares que em 4-5 dias, Aparecimento de lesṍes vesiculares que em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes.subsequentes.• Localização: no homem, mais freqüente na glande e Localização: no homem, mais freqüente na glande e prepúcio; na mulher, nos pequenos lábios, clitóris, grandes prepúcio; na mulher, nos pequenos lábios, clitóris, grandes lábios, fúrcula e colo do útero.lábios, fúrcula e colo do útero.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

QUADRO CLÍNICO:QUADRO CLÍNICO:• Características da lesão: inicialmente maculas e pápulas eritematosas Características da lesão: inicialmente maculas e pápulas eritematosas de 2 a 3 mm, seguindo-se de vesículas agrupadas sobre uma base de 2 a 3 mm, seguindo-se de vesículas agrupadas sobre uma base eritematosa que não seguem uma distribuição neural com conteúdo eritematosa que não seguem uma distribuição neural com conteúdo citrino, que se rompem dando origem a ulcerações e pústulas, citrino, que se rompem dando origem a ulcerações e pústulas, posteriormente recobertas por crostas sero-hemáticas.posteriormente recobertas por crostas sero-hemáticas.

•Após infecção da mucosa, o vírus multiplica-se produzindo os Após infecção da mucosa, o vírus multiplica-se produzindo os característicos exantemas (manchas vermelhas inflamatórias) e característicos exantemas (manchas vermelhas inflamatórias) e vesículas (bolhas) dolorosas (causadas talvez mais pela resposta vesículas (bolhas) dolorosas (causadas talvez mais pela resposta destrutiva necessária do sistema imunitário à invasão). destrutiva necessária do sistema imunitário à invasão).

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO

•As vesículas contêm líquido muito rico em virions e a sua As vesículas contêm líquido muito rico em virions e a sua ruptura junto à mucosa de outro indivíduo é uma forma de ruptura junto à mucosa de outro indivíduo é uma forma de transmissão (contudo também existe vírus nas secreções transmissão (contudo também existe vírus nas secreções vaginais e do pênis ou na saliva). Elas desaparecem e vaginais e do pênis ou na saliva). Elas desaparecem e reaparecem sem deixar quaisquer marcas ou cicatrizes. É reaparecem sem deixar quaisquer marcas ou cicatrizes. É possivel que ambos os vírus e ambas as formas coexistam possivel que ambos os vírus e ambas as formas coexistam num só indivíduo.num só indivíduo.

•O ciclo completa-se em cerca de 10 ou 15 dias.O ciclo completa-se em cerca de 10 ou 15 dias.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO

•Adenopatia inguinal dolorosa bilateral pode estar presente em 50% dos Adenopatia inguinal dolorosa bilateral pode estar presente em 50% dos casoscasos•Além das lesões vesiculares, também podem estar presentes Além das lesões vesiculares, também podem estar presentes presentes: febre, mal-estar, dores musculares e de cabeça, dores ao presentes: febre, mal-estar, dores musculares e de cabeça, dores ao urinar e corrimento vaginal ou da uretra no pênis.urinar e corrimento vaginal ou da uretra no pênis.

•Os primeiros episódios de herpes genital também são muito mais Os primeiros episódios de herpes genital também são muito mais severos nas pessoas sem uma infecção oral prévia por HSV. A maioria severos nas pessoas sem uma infecção oral prévia por HSV. A maioria das infecções no entanto é assintomática.das infecções no entanto é assintomática.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

•QUADRO CLÍNICO - RECIDIVASQUADRO CLÍNICO - RECIDIVAS•Após a infecção genital primária por HSV 2 ou HSV 1, Após a infecção genital primária por HSV 2 ou HSV 1, respectivamente, 90% e 60% dos pacientes desenvolvem respectivamente, 90% e 60% dos pacientes desenvolvem novos episódios nos primeiros 12 meses, por reativação dos novos episódios nos primeiros 12 meses, por reativação dos vírus. O vírus é reativado do estado latente e se desloca, vírus. O vírus é reativado do estado latente e se desloca, pela via anterógrada, através dos nervos sensitivos em pela via anterógrada, através dos nervos sensitivos em direção à pele e à superfície mucosa.direção à pele e à superfície mucosa.

•O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior, variando de acordo com a resposta da crise anterior, variando de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo.imunológica de cada indivíduo.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

•São raras e quase exclusivas da forma oral (HSV1).São raras e quase exclusivas da forma oral (HSV1).• •FARINGITE HERPÉTICAFARINGITE HERPÉTICA

•( n. Trigêmeo => SNC)( n. Trigêmeo => SNC)•MENINGITEMENINGITE

•ENCEFALITE ( 70% LETALIDADE)ENCEFALITE ( 70% LETALIDADE)

•CERATOCONJUNTIVITE (=>CEGUEIRA)CERATOCONJUNTIVITE (=>CEGUEIRA)

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

•Doença de Alzheimer (?) Doença de Alzheimer (?)

•70% pc (+) HSV-170% pc (+) HSV-1• •Mat genetico de HSV-1 em placas de proteína Beta Mat genetico de HSV-1 em placas de proteína Beta amiloide) => lesão neuronalamiloide) => lesão neuronal

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HERPES GENITAL

COMPLICAÇÕES DA FORMA GENITALCOMPLICAÇÕES DA FORMA GENITAL

•DISÚRIA DISÚRIA •INFEÇÃO SECUNDÁRIAINFEÇÃO SECUNDÁRIA•URETRITE (secreção uretral hialina, acompanhada de URETRITE (secreção uretral hialina, acompanhada de ardência miccional)ardência miccional)

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

–1% dos pacientes com herpes genital primário desenvolvem 1% dos pacientes com herpes genital primário desenvolvem disfunção sacral ou do sistema nervoso autonômico severa disfunção sacral ou do sistema nervoso autonômico severa resultando em retenção urinária.resultando em retenção urinária.–Os pacientes podem referir constipação, debilidade, impotência, e Os pacientes podem referir constipação, debilidade, impotência, e alterações sensoriais.alterações sensoriais.

–Pode ser necessário cateterismo vesical por algumas semanas até Pode ser necessário cateterismo vesical por algumas semanas até que a função vesical retorne ao normal.que a função vesical retorne ao normal.

–Alguns pacientes não conseguem urinar devido a dor local (tentar Alguns pacientes não conseguem urinar devido a dor local (tentar urinar dentro de uma banheira com água morna)urinar dentro de uma banheira com água morna)..

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

PREFERENCIALMENTE CLÍNICO!PREFERENCIALMENTE CLÍNICO!

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

CitodiagnósticoCitodiagnóstico- O citodiagnóstico de Tzanck pode ser útil como - O citodiagnóstico de Tzanck pode ser útil como método auxiliar. Sua positividade é refletida pela multinucleação e método auxiliar. Sua positividade é refletida pela multinucleação e balonização celulares. A utilização da coloração pelo Papanicolaou balonização celulares. A utilização da coloração pelo Papanicolaou permite a observação de inclusões virais.permite a observação de inclusões virais.

BiópsiaBiópsia- Embora o procedimento não seja indicado rotineiramente, - Embora o procedimento não seja indicado rotineiramente, permite fazer, com alguma segurança, o diagnóstico por meio da permite fazer, com alguma segurança, o diagnóstico por meio da identificação dos corpúsculos de inclusão.identificação dos corpúsculos de inclusão.

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HERPES GENITALHERPES GENITALCitopatológico de Tzanck

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

CULTURACULTURA-- O isolamento do vírus em cultura de tecido é a técnica mais O isolamento do vírus em cultura de tecido é a técnica mais específica para detecção da infecção herpética. A sensibilidade da específica para detecção da infecção herpética. A sensibilidade da cultura varia de acordo com o estágio da lesão. É progressivamente cultura varia de acordo com o estágio da lesão. É progressivamente menor em lesões vesiculosas, pustulosas, ulceradas e crostosas. menor em lesões vesiculosas, pustulosas, ulceradas e crostosas. apesar de lento e trabalhoso, ainda é considerado o método padrão apesar de lento e trabalhoso, ainda é considerado o método padrão para diagnóstico do HSV, e se baseia na observação de uma cultura de para diagnóstico do HSV, e se baseia na observação de uma cultura de células sob microscópio ótico à procura do efeito citopático (ECP) do células sob microscópio ótico à procura do efeito citopático (ECP) do vírus sobre a célula. O Resultado é disponível em 5 diasvírus sobre a célula. O Resultado é disponível em 5 dias

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

•As amostras são coletadas de vesículas da pele e de mucosasAs amostras são coletadas de vesículas da pele e de mucosas

oral, vaginal e perianal, com auxílio de swab umedecido. Ooral, vaginal e perianal, com auxílio de swab umedecido. O

material coletado deve ser mantido em meiomaterial coletado deve ser mantido em meio

de transporte (1ml de MEM [Eagle] com 100UI de penicilina, 20μg/ml de de transporte (1ml de MEM [Eagle] com 100UI de penicilina, 20μg/ml de gentamicina e 2,5μg/ml de fungizona) e mantido a 4oC antes do gentamicina e 2,5μg/ml de fungizona) e mantido a 4oC antes do manuseiomanuseio

•Espécime para cultura viral devem ser colocadas diretamente em meio Espécime para cultura viral devem ser colocadas diretamente em meio especial e rapidamente transportadas para o laboratório especializado.O especial e rapidamente transportadas para o laboratório especializado.O crescimento se dá em 5 dias.crescimento se dá em 5 dias.

•O HSV-1 e HSV-2 são identificados por anticorpos.O HSV-1 e HSV-2 são identificados por anticorpos.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

●A técnica de imunofluorescência direta (IFD) é utilizadaA técnica de imunofluorescência direta (IFD) é utilizadapara confirmação e sorotipagem do HSV proveniente depara confirmação e sorotipagem do HSV proveniente deisolamento do vírus em cultura de células.isolamento do vírus em cultura de células.

•O PCR tem emergido como um método alternativo por ser 4 vezes mais O PCR tem emergido como um método alternativo por ser 4 vezes mais sensível, menos dependente das condições de coleta e de transporte e sensível, menos dependente das condições de coleta e de transporte e mais rápido que a cultura viral.mais rápido que a cultura viral.

•O ELISA para HSV1 e HSV2 só terá utilidade numa fase posterior, O ELISA para HSV1 e HSV2 só terá utilidade numa fase posterior, depois que surgirem os anticorpos (levam duas semanas a três meses depois que surgirem os anticorpos (levam duas semanas a três meses após a exposição ao herpes para que os antibodies apareçam no após a exposição ao herpes para que os antibodies apareçam no sangue)sangue)

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL

–Estes testes são preconizados para populações que Estes testes são preconizados para populações que sabidamente têm soroprevalência maior para HSV-2 comosabidamente têm soroprevalência maior para HSV-2 como

•Pacientes infectados pelo HIVPacientes infectados pelo HIV

•Portadores de outras doenças sexualmente Portadores de outras doenças sexualmente transmissíveis.transmissíveis.

•Múltiplos parceirosMúltiplos parceiros

•HomossexuaisHomossexuais

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

•SífilisSífilis•CancróideCancróide•Gonorréia cutâneaGonorréia cutânea•Linfogranuloma venéreoLinfogranuloma venéreo•Granuloma inguinalGranuloma inguinal

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

TRATAMENTOTRATAMENTO

•Não existe, até o momento, cura total para o Herpes.Não existe, até o momento, cura total para o Herpes.

•O tratamento visa encurtar a crise e espaçar ao máximo as O tratamento visa encurtar a crise e espaçar ao máximo as recidivas. recidivas.

•Para que o tratamento seja eficaz, é necessário que se Para que o tratamento seja eficaz, é necessário que se inicie tão logo se observem os primeiros sintomas, se inicie tão logo se observem os primeiros sintomas, se possível dentro das primeiras 6 horas.possível dentro das primeiras 6 horas.

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

TRATAMENTOTRATAMENTO

O tratamento com antiviral nesse estágio pode prevenir o O tratamento com antiviral nesse estágio pode prevenir o desenvolvimento de lesões em alguns pacientes.desenvolvimento de lesões em alguns pacientes.

–reduz a duração da eliminação viral, reduz a duração da eliminação viral, –reduz o tempo necessário para a formação de crosta, reduz o tempo necessário para a formação de crosta, –reduz o tempo transcorrido até a cura das lesões, reduz o tempo transcorrido até a cura das lesões, –a duração da dor ea duração da dor e

– a duração do prurido no herpes genital primárioa duração do prurido no herpes genital primário..

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

Tratamento:Tratamento:Há duas categorias de drogas antivirais que são clinicamente Há duas categorias de drogas antivirais que são clinicamente úteis contra a infecção pelo HSV.úteis contra a infecção pelo HSV.

•Análogos glicosídeosAnálogos glicosídeos

–AciclovirAciclovir

–GanciclovirGanciclovir

–PenciclovirPenciclovir

–FanciclovirFanciclovir

–Adenina arabinosídeoAdenina arabinosídeo

•Inibidores direto da HSV-DNA polimeraseInibidores direto da HSV-DNA polimerase–Fosfonoformato (foscarnet)Fosfonoformato (foscarnet)

–FosfonoacetatoFosfonoacetato

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

TRATAMENTOTRATAMENTO Aciclovir (forma tópica, EV e oral) são eficientes para Aciclovir (forma tópica, EV e oral) são eficientes para o 1º episódio de herpes genital.o 1º episódio de herpes genital.

•Aciclovir VO (200mg 4x ao dia 5 a 10 dias) Aciclovir VO (200mg 4x ao dia 5 a 10 dias)

•Aciclovir EV (5mg/kg de peso corporal 8/8 horas 5 Aciclovir EV (5mg/kg de peso corporal 8/8 horas 5 dias dias

•Aciclovir tópico (aciclovir a 5% em polietilglicol) para Aciclovir tópico (aciclovir a 5% em polietilglicol) para o herpes primário (nenhum efeito significativo no o herpes primário (nenhum efeito significativo no tratamento do herpes recorrente)tratamento do herpes recorrente)

Page 93: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPES GENITALHERPES GENITAL

Opções de tratamentoOpções de tratamento

•Aciclovir 200mg VO 4 x ao dia 7 dias.Aciclovir 200mg VO 4 x ao dia 7 dias.

•Aciclovir 400mg VO 3 x ao dia 7 diasAciclovir 400mg VO 3 x ao dia 7 dias

•Valaciclovir 1g VO 2 x ao dia 7 diasValaciclovir 1g VO 2 x ao dia 7 dias

•Famciclovir 250mg VO 3 x ao dia 7 diasFamciclovir 250mg VO 3 x ao dia 7 dias

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

Opções de tratamento nas infecções recorrentesOpções de tratamento nas infecções recorrentes

•Aciclovir 200mg VO 4x ao dia 5 dias.Aciclovir 200mg VO 4x ao dia 5 dias.

•Aciclovir 400mg VO 3x ao dia 5 diasAciclovir 400mg VO 3x ao dia 5 dias

•Aciclovir 800mg VO 2x ao dia 5 diasAciclovir 800mg VO 2x ao dia 5 dias

•Valaciclovir 500mg VO 2x ao dia 5 diasValaciclovir 500mg VO 2x ao dia 5 dias

•Valaciclovir 1g VO 1x ao dia 5 diasValaciclovir 1g VO 1x ao dia 5 dias

•Famciclovir 150mg VO 2x ao dia 5 diasFamciclovir 150mg VO 2x ao dia 5 dias

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HERPES GENITALHERPES GENITAL

TRATAMENTO DAS RECIDIVASTRATAMENTO DAS RECIDIVAS

• A administração profilática do aciclovir VO (200mg 2 A administração profilática do aciclovir VO (200mg 2 a 5 dias) reduz as recorrênciasa 5 dias) reduz as recorrências

• Terapia supressiva com aciclovir deve ser Terapia supressiva com aciclovir deve ser considerada para pacientes com 6 a 8 ou mais considerada para pacientes com 6 a 8 ou mais episódios de recorrência por ano.episódios de recorrência por ano.

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HERPESHERPES GENITALGENITAL

Esquema supressivoEsquema supressivo

•Aciclovir 400mg VO 2 x ao dia continuadamente.Aciclovir 400mg VO 2 x ao dia continuadamente.

•Valaciclovir 500mg VO 1 x ao diaValaciclovir 500mg VO 1 x ao dia

•Valaciclovir 1g VO 1 x ao diaValaciclovir 1g VO 1 x ao dia

•Famciclovir 250mg VO 2 x ao diaFamciclovir 250mg VO 2 x ao dia

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HERPESHERPES GENITALGENITAL

CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

•Presentes os sintomas, não deve haver contacto sexual, para evitar a Presentes os sintomas, não deve haver contacto sexual, para evitar a transmissão.transmissão.

•Devem ser adotados bons cuidados de higiene nas lesões, evitando-se Devem ser adotados bons cuidados de higiene nas lesões, evitando-se

assim a autoinoculação e infecções secundáriasassim a autoinoculação e infecções secundárias..

•O uso correto do preservativo diminui sensivelmente a possibilidade de O uso correto do preservativo diminui sensivelmente a possibilidade de transmissão, mas não é método inteiramente seguro, pois o preservativo transmissão, mas não é método inteiramente seguro, pois o preservativo pode deixar de cobrir áreas passíveis de contato.pode deixar de cobrir áreas passíveis de contato.

Page 98: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

HERPESHERPES GENITALGENITAL

CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

• É importante lembrar que mesmo que o parceiro não apresente qualquer É importante lembrar que mesmo que o parceiro não apresente qualquer sintoma, ele/ela pode estar numa fase de disseminação assintomática, sintoma, ele/ela pode estar numa fase de disseminação assintomática, como foi anteriormente descrito.como foi anteriormente descrito.

• A única maneira inteiramente segura de evitar as DST, inclusive Herpes, é A única maneira inteiramente segura de evitar as DST, inclusive Herpes, é a abstinência sexual ou o contato sexual monogâmico entre parceiros a abstinência sexual ou o contato sexual monogâmico entre parceiros

previamente testados com resultado negativopreviamente testados com resultado negativo..

• Se uma pessoa já passou pela primoinfecção seria desejável que Se uma pessoa já passou pela primoinfecção seria desejável que informasse ao parceiro sobre sua condição.informasse ao parceiro sobre sua condição.

Page 99: PATOLOGIAS DA GENITÁLIA MASCULINA SÍFILISSÍFILIS CANCRÓIDECANCRÓIDE LINFOGRANULOMA VENÉREOLINFOGRANULOMA VENÉREO GRANULOMA INGUINALGRANULOMA INGUINAL HERPES

• Obrigado!Obrigado!

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