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Doenças Exantemáticas Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TANIA M.C. OLIVEIRA TANIA M.C. OLIVEIRA PEDIATRIA PUC-CAMPINAS PEDIATRIA PUC-CAMPINAS

Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

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Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. TANIA M.C. OLIVEIRA PEDIATRIA PUC-CAMPINAS. DOENÇAS EXANTEMÁTICAS. DEFINIÇÃO: cursa com erupção na pele e/ou mucosas CLASSIFICAÇÃO DOS EXANTEMAS MACULOPAPULAR MORBILIFORME ESCARLATINIFORME RUBEOLIFORME URTICARIFORME PAPULO VESICULAR - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doenças ExantemáticasDoenças ExantemáticasDIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doenças ExantemáticasDoenças ExantemáticasDIAGNÓSTICO DIFERENCIALDIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

TANIA M.C. OLIVEIRATANIA M.C. OLIVEIRAPEDIATRIA PUC-CAMPINASPEDIATRIA PUC-CAMPINASTANIA M.C. OLIVEIRATANIA M.C. OLIVEIRAPEDIATRIA PUC-CAMPINASPEDIATRIA PUC-CAMPINAS

Page 2: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS EXANTEMÁTICASDOENÇAS EXANTEMÁTICASDOENÇAS EXANTEMÁTICASDOENÇAS EXANTEMÁTICAS

DEFINIÇÃO: DEFINIÇÃO: cursa com erupção na pele e/ou cursa com erupção na pele e/ou

mucosasmucosas

CLASSIFICAÇÃO DOS EXANTEMASCLASSIFICAÇÃO DOS EXANTEMAS• MACULOPAPULARMACULOPAPULAR

• MORBILIFORMEMORBILIFORME• ESCARLATINIFORMEESCARLATINIFORME• RUBEOLIFORMERUBEOLIFORME• URTICARIFORMEURTICARIFORME

• PAPULO VESICULARPAPULO VESICULAR• PETEQUIAL OU PURPÚRICOPETEQUIAL OU PURPÚRICO

Page 3: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

DOENÇAS QUE CLASSICAMENTE CURSAM COM DOENÇAS QUE CLASSICAMENTE CURSAM COM EXANTEMAEXANTEMA

DOENÇAS QUE CLASSICAMENTE CURSAM COM DOENÇAS QUE CLASSICAMENTE CURSAM COM EXANTEMAEXANTEMA

• MACULOPAPULARES MACULOPAPULARES - SARAMPO- SARAMPO

- ESCARLATINA (micro)- ESCARLATINA (micro)

- RUBÉOLA- RUBÉOLA

- EXANTEMA SÚBITO- EXANTEMA SÚBITO

- ERITEMA INFECCIOSO- ERITEMA INFECCIOSO

• PAPULO VESICULARESPAPULO VESICULARES- VARICELA- VARICELA

- VARÍOLA - VARÍOLA

• MACULOPAPULARES MACULOPAPULARES - SARAMPO- SARAMPO

- ESCARLATINA (micro)- ESCARLATINA (micro)

- RUBÉOLA- RUBÉOLA

- EXANTEMA SÚBITO- EXANTEMA SÚBITO

- ERITEMA INFECCIOSO- ERITEMA INFECCIOSO

• PAPULO VESICULARESPAPULO VESICULARES- VARICELA- VARICELA

- VARÍOLA - VARÍOLA

Page 4: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDOENÇADOENÇA

SARAMPOSARAMPO

DOENÇADOENÇA

SARAMPOSARAMPO

PERÍODO PERÍODO

EXANTEMÁTICOEXANTEMÁTICO

Exantema avermelhado, maculopapular, Exantema avermelhado, maculopapular,

que se inicia atrás da orelha. Máxima que se inicia atrás da orelha. Máxima

intensidade no terceiro dia, desaparece intensidade no terceiro dia, desaparece

no sexto dia. Manchas pardas no sexto dia. Manchas pardas

residuais.Descamação leve, nunca de residuais.Descamação leve, nunca de

palmas e plantaspalmas e plantas

PERÍODO PERÍODO

EXANTEMÁTICOEXANTEMÁTICO

Exantema avermelhado, maculopapular, Exantema avermelhado, maculopapular,

que se inicia atrás da orelha. Máxima que se inicia atrás da orelha. Máxima

intensidade no terceiro dia, desaparece intensidade no terceiro dia, desaparece

no sexto dia. Manchas pardas no sexto dia. Manchas pardas

residuais.Descamação leve, nunca de residuais.Descamação leve, nunca de

palmas e plantaspalmas e plantas

SINAIS CARACTERÍSTICOSSINAIS CARACTERÍSTICOS

Manchas de KoplikManchas de Koplik

SINAIS CARACTERÍSTICOSSINAIS CARACTERÍSTICOS

Manchas de KoplikManchas de Koplik

PERÍODO PERÍODO

PRODRÔMICOPRODRÔMICO

3 a 5 dias de febre alta, 3 a 5 dias de febre alta,

tosse rebelde e tosse rebelde e

conjuntivite.conjuntivite.

PERÍODO PERÍODO

PRODRÔMICOPRODRÔMICO

3 a 5 dias de febre alta, 3 a 5 dias de febre alta,

tosse rebelde e tosse rebelde e

conjuntivite.conjuntivite.

RUBÉOLARUBÉOLARUBÉOLARUBÉOLA Exantema róseo, discreto, Exantema róseo, discreto,

excepcionalmente confluente. Máxima excepcionalmente confluente. Máxima

intensidade no segundo dia, desaparece intensidade no segundo dia, desaparece

no quinto dia. Sem descamação. Mais no quinto dia. Sem descamação. Mais

frequente na primavera.frequente na primavera.

Exantema róseo, discreto, Exantema róseo, discreto,

excepcionalmente confluente. Máxima excepcionalmente confluente. Máxima

intensidade no segundo dia, desaparece intensidade no segundo dia, desaparece

no quinto dia. Sem descamação. Mais no quinto dia. Sem descamação. Mais

frequente na primavera.frequente na primavera.

linfadenomegalia cervical, linfadenomegalia cervical,

retroauricular e occipital.retroauricular e occipital.

linfadenomegalia cervical, linfadenomegalia cervical,

retroauricular e occipital.retroauricular e occipital.

Geralmente não há Geralmente não há

pródromos.pródromos.

Geralmente não há Geralmente não há

pródromos.pródromos.

ESCARLATINAESCARLATINAESCARLATINAESCARLATINA Exantema eritematoso puntiforme. Exantema eritematoso puntiforme.

Palidez peri-bucal (sinal de Filatov), Palidez peri-bucal (sinal de Filatov),

linhas nas dobras de flexão (sinal de linhas nas dobras de flexão (sinal de

Pastia).Descamação extensa, mãos e Pastia).Descamação extensa, mãos e

pés, principalmente.pés, principalmente.

Exantema eritematoso puntiforme. Exantema eritematoso puntiforme.

Palidez peri-bucal (sinal de Filatov), Palidez peri-bucal (sinal de Filatov),

linhas nas dobras de flexão (sinal de linhas nas dobras de flexão (sinal de

Pastia).Descamação extensa, mãos e Pastia).Descamação extensa, mãos e

pés, principalmente.pés, principalmente.

Hemograma: leucocitose, Hemograma: leucocitose,

neutrofilia, eosinofilia. neutrofilia, eosinofilia.

Evidências laboratoriais de Evidências laboratoriais de

estreptococcia.estreptococcia.

Hemograma: leucocitose, Hemograma: leucocitose,

neutrofilia, eosinofilia. neutrofilia, eosinofilia.

Evidências laboratoriais de Evidências laboratoriais de

estreptococcia.estreptococcia.

12 a 24h de febre e mal-12 a 24h de febre e mal-

estar..estar..

12 a 24h de febre e mal-12 a 24h de febre e mal-

estar..estar..

Page 5: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDiag. diferencial das exantemáticas maculopapularesDOENÇADOENÇA

ERITEMA ERITEMA

INFECCIOSO INFECCIOSO

DOENÇADOENÇA

ERITEMA ERITEMA

INFECCIOSO INFECCIOSO

PERÍODO PERÍODO

EXANTEMÁTICOEXANTEMÁTICO

Exantema facial em forma de borboleta, Exantema facial em forma de borboleta,

com palidez peribucal; em seguida com palidez peribucal; em seguida

membros e finalmente tronco. Aspecto membros e finalmente tronco. Aspecto

rendilhado. Reaparição por ação de rendilhado. Reaparição por ação de

irritantes cutâneos. Sem descamação.irritantes cutâneos. Sem descamação.

PERÍODO PERÍODO

EXANTEMÁTICOEXANTEMÁTICO

Exantema facial em forma de borboleta, Exantema facial em forma de borboleta,

com palidez peribucal; em seguida com palidez peribucal; em seguida

membros e finalmente tronco. Aspecto membros e finalmente tronco. Aspecto

rendilhado. Reaparição por ação de rendilhado. Reaparição por ação de

irritantes cutâneos. Sem descamação.irritantes cutâneos. Sem descamação.

SINAIS CARACTERÍSTICOSSINAIS CARACTERÍSTICOS

Nenhum. Nenhum.

SINAIS CARACTERÍSTICOSSINAIS CARACTERÍSTICOS

Nenhum. Nenhum.

PERÍODO PERÍODO

PRODRÔMICOPRODRÔMICO

Geralmente não há Geralmente não há

pródromos pródromos

PERÍODO PERÍODO

PRODRÔMICOPRODRÔMICO

Geralmente não há Geralmente não há

pródromos pródromos

EXANTEMA EXANTEMA

SÚBITO SÚBITO

EXANTEMA EXANTEMA

SÚBITO SÚBITO

Exantema róseo, discreto, semelhante ao Exantema róseo, discreto, semelhante ao

da rubéola. Pode durar apenas algumas da rubéola. Pode durar apenas algumas

horas. Inicia-se caracteristicamente no horas. Inicia-se caracteristicamente no

tronco, após o desaparecimento da tronco, após o desaparecimento da

febre. Sem descamação. febre. Sem descamação.

Exantema róseo, discreto, semelhante ao Exantema róseo, discreto, semelhante ao

da rubéola. Pode durar apenas algumas da rubéola. Pode durar apenas algumas

horas. Inicia-se caracteristicamente no horas. Inicia-se caracteristicamente no

tronco, após o desaparecimento da tronco, após o desaparecimento da

febre. Sem descamação. febre. Sem descamação.

Nenhum.Nenhum.Nenhum.Nenhum.3 a 7 dias de febre alta e 3 a 7 dias de febre alta e

irritabilidade. irritabilidade.

Convulsões não são Convulsões não são

raras. raras.

3 a 7 dias de febre alta e 3 a 7 dias de febre alta e

irritabilidade. irritabilidade.

Convulsões não são Convulsões não são

raras. raras.

Page 6: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

SarampoSarampoSarampoSarampo

RNA vírusRNA vírus

Morbilivurs ParamixovirusMorbilivurs Paramixovirus

P. incubação: 8 a 12 diasP. incubação: 8 a 12 dias

Pródromo:Febre alta > 38,3 Pródromo:Febre alta > 38,3 00CC

Tosse,Coriza,Conjuntivite Tosse,Coriza,Conjuntivite (fácies catarral)(fácies catarral)

Enantema - KoplikEnantema - Koplik

Exantema morbiliforme Exantema morbiliforme

DescamaçãoDescamação

Caso autóctone de PE em 10/04Caso autóctone de PE em 10/04www.vaccineinformation.org

Page 7: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Sarampo - KoplikSarampo - KoplikSarampo - KoplikSarampo - Koplik

• Transmissão respiratóriaTransmissão respiratória

• Contagiosidade > 90%, Contagiosidade > 90%, desde 1 a 2 dias antes até desde 1 a 2 dias antes até o 5º dia após o surgimento o 5º dia após o surgimento do exantemado exantema

• Koplik – Koplik – pequenas pequenas máculas branco-máculas branco-acinzentadas na mucosa acinzentadas na mucosa oposta ao segundo molar, oposta ao segundo molar, pode preceder o exantema pode preceder o exantema ( 1 ou 2 dias antes até 2 ( 1 ou 2 dias antes até 2 dias após o aparecimento dias após o aparecimento do exantema)do exantema)

www.vaccineinformation.org

Page 8: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Características do SarampoCaracterísticas do SarampoCaracterísticas do SarampoCaracterísticas do Sarampo

• Exantema surge 2 a 4 dias após pródromos e Exantema surge 2 a 4 dias após pródromos e

14 dias após exposição14 dias após exposição

• Maculopapular e torna-se confluenteMaculopapular e torna-se confluente

• Início face e cabeçaInício face e cabeça

• Espalha-se para tronco, braços e pernasEspalha-se para tronco, braços e pernas

• Persiste por 5 a 6 dias (febre concomitante)Persiste por 5 a 6 dias (febre concomitante)

• Desaparece na ordem em que surgiuDesaparece na ordem em que surgiu

• Descamação leve, furfuráceaDescamação leve, furfurácea

• Exantema surge 2 a 4 dias após pródromos e Exantema surge 2 a 4 dias após pródromos e

14 dias após exposição14 dias após exposição

• Maculopapular e torna-se confluenteMaculopapular e torna-se confluente

• Início face e cabeçaInício face e cabeça

• Espalha-se para tronco, braços e pernasEspalha-se para tronco, braços e pernas

• Persiste por 5 a 6 dias (febre concomitante)Persiste por 5 a 6 dias (febre concomitante)

• Desaparece na ordem em que surgiuDesaparece na ordem em que surgiu

• Descamação leve, furfuráceaDescamação leve, furfurácea

Page 9: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Complicações do SarampoComplicações do SarampoComplicações do SarampoComplicações do Sarampo

• Otite média aguda - 7% - 9%Otite média aguda - 7% - 9%

• Pneumonia - 1% - 6%Pneumonia - 1% - 6%

• Diarréia – 8%Diarréia – 8%

• DesnutriçãoDesnutrição

• Complicações ocularesComplicações oculares

• Encefalite aguda 1/1.000Encefalite aguda 1/1.000

• Panencefalite Esclerosante Panencefalite Esclerosante

Subaguda é tardia (10 anos)Subaguda é tardia (10 anos)

• Na gestante - parto prematuro Na gestante - parto prematuro

e recém-nascido de baixo e recém-nascido de baixo

pesopeso

• Otite média aguda - 7% - 9%Otite média aguda - 7% - 9%

• Pneumonia - 1% - 6%Pneumonia - 1% - 6%

• Diarréia – 8%Diarréia – 8%

• DesnutriçãoDesnutrição

• Complicações ocularesComplicações oculares

• Encefalite aguda 1/1.000Encefalite aguda 1/1.000

• Panencefalite Esclerosante Panencefalite Esclerosante

Subaguda é tardia (10 anos)Subaguda é tardia (10 anos)

• Na gestante - parto prematuro Na gestante - parto prematuro

e recém-nascido de baixo e recém-nascido de baixo

pesopeso OMS 2002

Page 10: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Letalidade do SarampoLetalidade do SarampoLetalidade do SarampoLetalidade do Sarampo

• EUA - 1 a 3 por 1.000 EUA - 1 a 3 por 1.000 • > 25% nos países em > 25% nos países em

desenvolvimentodesenvolvimento• Fatores de risco :Fatores de risco :– Menores de 1 anoMenores de 1 ano– DesnutridosDesnutridos– Deficiência de Deficiência de

Vitamina AVitamina A– Imunodeprimidos: Imunodeprimidos:

leucemia, HIVleucemia, HIV

• EUA - 1 a 3 por 1.000 EUA - 1 a 3 por 1.000 • > 25% nos países em > 25% nos países em

desenvolvimentodesenvolvimento• Fatores de risco :Fatores de risco :– Menores de 1 anoMenores de 1 ano– DesnutridosDesnutridos– Deficiência de Deficiência de

Vitamina AVitamina A– Imunodeprimidos: Imunodeprimidos:

leucemia, HIVleucemia, HIV

OMS 2002

Page 11: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diagnóstico do Sarampo Diagnóstico do Sarampo Diagnóstico do Sarampo Diagnóstico do Sarampo

• ClínicoClínico• Dados epidemiológicosDados epidemiológicos• AnamneseAnamnese• Exame físico (fácies catarral, exantema, Koplik)Exame físico (fácies catarral, exantema, Koplik)• Situação vacinalSituação vacinal

• LaboratorialLaboratorial• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase

aguda ou incremento de títulos de IgG em aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e sorologias de amostras pareadas (fase aguda e após 2 a 3 semanas)após 2 a 3 semanas)

• ClínicoClínico• Dados epidemiológicosDados epidemiológicos• AnamneseAnamnese• Exame físico (fácies catarral, exantema, Koplik)Exame físico (fácies catarral, exantema, Koplik)• Situação vacinalSituação vacinal

• LaboratorialLaboratorial• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase

aguda ou incremento de títulos de IgG em aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e sorologias de amostras pareadas (fase aguda e após 2 a 3 semanas)após 2 a 3 semanas)

Page 12: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Prevenção e TratamentoPrevenção e Tratamento Prevenção e TratamentoPrevenção e Tratamento

• TratamentoTratamento• Não há tratamento específicoNão há tratamento específico• SintomáticosSintomáticos• Higiene nasal e ocularHigiene nasal e ocular• Tratamento das complicaçõesTratamento das complicações

• PrevençãoPrevenção• Vacina é a única forma de prevenção – Tríplice Vacina é a única forma de prevenção – Tríplice

viral (SCR) viral (SCR) Primeira dose (doze meses) confere imunidade Primeira dose (doze meses) confere imunidade de 95% de 95% Segunda dose(cinco anos) confere imunidade Segunda dose(cinco anos) confere imunidade de 99%de 99%

• TratamentoTratamento• Não há tratamento específicoNão há tratamento específico• SintomáticosSintomáticos• Higiene nasal e ocularHigiene nasal e ocular• Tratamento das complicaçõesTratamento das complicações

• PrevençãoPrevenção• Vacina é a única forma de prevenção – Tríplice Vacina é a única forma de prevenção – Tríplice

viral (SCR) viral (SCR) Primeira dose (doze meses) confere imunidade Primeira dose (doze meses) confere imunidade de 95% de 95% Segunda dose(cinco anos) confere imunidade Segunda dose(cinco anos) confere imunidade de 99%de 99%

Page 13: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diagnóstico Diferencial do Sarampo Diagnóstico Diferencial do Sarampo Diagnóstico Diferencial do Sarampo Diagnóstico Diferencial do Sarampo

• Sarampo modificadoSarampo modificado• Febre baixa,Febre baixa,• Exantema leveExantema leve• Ausência de KoplikAusência de Koplik• LactentesLactentes• Uso de ImunoglobulinaUso de Imunoglobulina• Vacinados (1963)Vacinados (1963)• Finlândia: 685 crianças vacinadas – 0,8% positivo Finlândia: 685 crianças vacinadas – 0,8% positivo

• Sarampo atípicoSarampo atípico• Indivíduos vacinados com vacina de vírus mortosIndivíduos vacinados com vacina de vírus mortos• Ausência de anticorpos contra proteína F, Ausência de anticorpos contra proteína F,

responsável pela penetração do vírus nas célulasresponsável pela penetração do vírus nas células• Outras doenças exantemáticasOutras doenças exantemáticas

• Sarampo modificadoSarampo modificado• Febre baixa,Febre baixa,• Exantema leveExantema leve• Ausência de KoplikAusência de Koplik• LactentesLactentes• Uso de ImunoglobulinaUso de Imunoglobulina• Vacinados (1963)Vacinados (1963)• Finlândia: 685 crianças vacinadas – 0,8% positivo Finlândia: 685 crianças vacinadas – 0,8% positivo

• Sarampo atípicoSarampo atípico• Indivíduos vacinados com vacina de vírus mortosIndivíduos vacinados com vacina de vírus mortos• Ausência de anticorpos contra proteína F, Ausência de anticorpos contra proteína F,

responsável pela penetração do vírus nas célulasresponsável pela penetração do vírus nas células• Outras doenças exantemáticasOutras doenças exantemáticas

Page 14: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• RNA vírus RNA vírus RubinivirusRubinivirus

• Predomínio primavera Predomínio primavera

• P. Incubação 14 a 23 diasP. Incubação 14 a 23 dias

• > Transmissão 7 dias antes > Transmissão 7 dias antes

até 5 até 5 0 0 dia do exantema dia do exantema

Crianças:Crianças:

• Febre baixa ou ausente Febre baixa ou ausente

• Exantema: leve, com início Exantema: leve, com início retroauricular e distribuição retroauricular e distribuição cranio-caudalcranio-caudal

• Maculopapular róseo e não Maculopapular róseo e não coalescentecoalescente

• Linfadenomegalia: Linfadenomegalia:

cervical e retroauricularcervical e retroauricular

• RNA vírus RNA vírus RubinivirusRubinivirus

• Predomínio primavera Predomínio primavera

• P. Incubação 14 a 23 diasP. Incubação 14 a 23 dias

• > Transmissão 7 dias antes > Transmissão 7 dias antes

até 5 até 5 0 0 dia do exantema dia do exantema

Crianças:Crianças:

• Febre baixa ou ausente Febre baixa ou ausente

• Exantema: leve, com início Exantema: leve, com início retroauricular e distribuição retroauricular e distribuição cranio-caudalcranio-caudal

• Maculopapular róseo e não Maculopapular róseo e não coalescentecoalescente

• Linfadenomegalia: Linfadenomegalia:

cervical e retroauricularcervical e retroauricular

Rubéola Rubéola Rubéola Rubéola

www.vaccineinformation.org

Page 15: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

> 50% no primeiro mês > 50% no primeiro mês gestaçãogestação

• Surdez Surdez • CatarataCatarata• RetinopatiaRetinopatia• GlaucomaGlaucoma• Doenças cardíacasDoenças cardíacas• Problemas neurológicosProblemas neurológicos• Baixo PesoBaixo Peso• HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia• TrombocitopeniaTrombocitopenia

> 50% no primeiro mês > 50% no primeiro mês gestaçãogestação

• Surdez Surdez • CatarataCatarata• RetinopatiaRetinopatia• GlaucomaGlaucoma• Doenças cardíacasDoenças cardíacas• Problemas neurológicosProblemas neurológicos• Baixo PesoBaixo Peso• HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia• TrombocitopeniaTrombocitopenia

Síndrome da Rubéola CongênitaSíndrome da Rubéola CongênitaSíndrome da Rubéola CongênitaSíndrome da Rubéola Congênita

www.vaccineinformation.org

Page 16: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Diagnóstico e Prevenção da Rubéola Diagnóstico e Prevenção da Rubéola Diagnóstico e Prevenção da Rubéola Diagnóstico e Prevenção da Rubéola

• ClínicoClínico• Dados epidemiológicosDados epidemiológicos• AnamneseAnamnese• Exame físico (adenomegalia, exantema)Exame físico (adenomegalia, exantema)• Situação vacinalSituação vacinal

• LaboratorialLaboratorial• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase

aguda ou incremento de títulos de IgG em aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e sorologias de amostras pareadas (fase aguda e após 2 a 3 semanas) após 2 a 3 semanas)

• Prevenção: Prevenção: vacina tríplice viral (SCR)vacina tríplice viral (SCR)

• ClínicoClínico• Dados epidemiológicosDados epidemiológicos• AnamneseAnamnese• Exame físico (adenomegalia, exantema)Exame físico (adenomegalia, exantema)• Situação vacinalSituação vacinal

• LaboratorialLaboratorial• Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase Sorologia com IgM reagente (ELISA) na fase

aguda ou incremento de títulos de IgG em aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e sorologias de amostras pareadas (fase aguda e após 2 a 3 semanas) após 2 a 3 semanas)

• Prevenção: Prevenção: vacina tríplice viral (SCR)vacina tríplice viral (SCR)

Page 17: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

EscarlatinaEscarlatinaEscarlatinaEscarlatina

Etiologia e Transmissão: Etiologia e Transmissão:

S.pyogenesS.pyogenes, bactéria B hemolítica , bactéria B hemolítica

do grupo A, produtor de toxina do grupo A, produtor de toxina

eritrogênicaeritrogênica

• Grupo etário: 2 a 10 anosGrupo etário: 2 a 10 anos

• P. I.: 2 a 5 dias P. I.: 2 a 5 dias

• Pródromo: concomitante ou após Pródromo: concomitante ou após

faringoamidalite membranosa, surge faringoamidalite membranosa, surge

febre alta e mal-estar, precedendo febre alta e mal-estar, precedendo

em 12 a 24h o exantemaem 12 a 24h o exantema

Etiologia e Transmissão: Etiologia e Transmissão:

S.pyogenesS.pyogenes, bactéria B hemolítica , bactéria B hemolítica

do grupo A, produtor de toxina do grupo A, produtor de toxina

eritrogênicaeritrogênica

• Grupo etário: 2 a 10 anosGrupo etário: 2 a 10 anos

• P. I.: 2 a 5 dias P. I.: 2 a 5 dias

• Pródromo: concomitante ou após Pródromo: concomitante ou após

faringoamidalite membranosa, surge faringoamidalite membranosa, surge

febre alta e mal-estar, precedendo febre alta e mal-estar, precedendo

em 12 a 24h o exantemaem 12 a 24h o exantema

Page 18: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

EscarlatinaEscarlatinaEscarlatinaEscarlatina

Exantema maculopapular, Exantema maculopapular,

puntiforme (pele áspera) e amidalitepuntiforme (pele áspera) e amidalite

• Predomínio dobras (S. Pastia)Predomínio dobras (S. Pastia)

• Sinal Filatov – palidez perioralSinal Filatov – palidez perioral

• Língua em framboesaLíngua em framboesa

• Petéquias no pálatoPetéquias no pálato

• Descamação (em luva)Descamação (em luva)

• S. pyogenes – S. pyogenes – complicações complicações

supurativas e não supurativassupurativas e não supurativas

Exantema maculopapular, Exantema maculopapular,

puntiforme (pele áspera) e amidalitepuntiforme (pele áspera) e amidalite

• Predomínio dobras (S. Pastia)Predomínio dobras (S. Pastia)

• Sinal Filatov – palidez perioralSinal Filatov – palidez perioral

• Língua em framboesaLíngua em framboesa

• Petéquias no pálatoPetéquias no pálato

• Descamação (em luva)Descamação (em luva)

• S. pyogenes – S. pyogenes – complicações complicações

supurativas e não supurativassupurativas e não supurativas

Page 19: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

EscarlatinaEscarlatinaEscarlatinaEscarlatina

DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E

PROFILAXIAPROFILAXIA

• Diagnóstico laboratorial: teste Diagnóstico laboratorial: teste

rápido (aglutinação de Látex) em rápido (aglutinação de Látex) em

seceção de orofaringeseceção de orofaringe

• Tratamento: específico com Tratamento: específico com

antibiótico ( penicilina benzatina)antibiótico ( penicilina benzatina)

• Prevenção: não há vacina. Tratar Prevenção: não há vacina. Tratar

contactantes portadores.contactantes portadores.

DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E

PROFILAXIAPROFILAXIA

• Diagnóstico laboratorial: teste Diagnóstico laboratorial: teste

rápido (aglutinação de Látex) em rápido (aglutinação de Látex) em

seceção de orofaringeseceção de orofaringe

• Tratamento: específico com Tratamento: específico com

antibiótico ( penicilina benzatina)antibiótico ( penicilina benzatina)

• Prevenção: não há vacina. Tratar Prevenção: não há vacina. Tratar

contactantes portadores.contactantes portadores.

Page 20: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Eritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - Megaloeritema

Parvovírus B 19 (DNA)Parvovírus B 19 (DNA)• P. Incubação 4 a 14 diasP. Incubação 4 a 14 dias• Predomina em crianças – 5 a 15 anosPredomina em crianças – 5 a 15 anos• Transmissão direta – respiratória ou Transmissão direta – respiratória ou vertical (placenta infectada) vertical (placenta infectada) • Período de contágio: uma semana Período de contágio: uma semana antes do exantema. Não há antes do exantema. Não há necessidade de isolamento necessidade de isolamento •Ausência de pródromosAusência de pródromos• Raramente com febreRaramente com febre

Parvovírus B 19 (DNA)Parvovírus B 19 (DNA)• P. Incubação 4 a 14 diasP. Incubação 4 a 14 dias• Predomina em crianças – 5 a 15 anosPredomina em crianças – 5 a 15 anos• Transmissão direta – respiratória ou Transmissão direta – respiratória ou vertical (placenta infectada) vertical (placenta infectada) • Período de contágio: uma semana Período de contágio: uma semana antes do exantema. Não há antes do exantema. Não há necessidade de isolamento necessidade de isolamento •Ausência de pródromosAusência de pródromos• Raramente com febreRaramente com febre

Page 21: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Eritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - MegaloeritemaEritema Infectioso - Megaloeritema

• Exantema: inicia-se na faceExantema: inicia-se na face• Bordas elevadas e quentes, palidez perioral Bordas elevadas e quentes, palidez perioral (borboleta ou face esbofeteada)(borboleta ou face esbofeteada)• Após 1 a 4 dias acomete face extensora de Após 1 a 4 dias acomete face extensora de membros, a seguir flexora e troncomembros, a seguir flexora e tronco• Lesão inicial: máculo-pápula que aumenta de Lesão inicial: máculo-pápula que aumenta de tamanho, deixando região central pálida – tamanho, deixando região central pálida – aspecto rendilhado aspecto rendilhado •Duração 10 diasDuração 10 dias• Exacerbação com calor, frio, solExacerbação com calor, frio, sol• ComplicaçãoComplicação

• Crises de anemia aplástica Crises de anemia aplástica • Morte fetal Morte fetal

•Não há vacinaNão há vacina

• Exantema: inicia-se na faceExantema: inicia-se na face• Bordas elevadas e quentes, palidez perioral Bordas elevadas e quentes, palidez perioral (borboleta ou face esbofeteada)(borboleta ou face esbofeteada)• Após 1 a 4 dias acomete face extensora de Após 1 a 4 dias acomete face extensora de membros, a seguir flexora e troncomembros, a seguir flexora e tronco• Lesão inicial: máculo-pápula que aumenta de Lesão inicial: máculo-pápula que aumenta de tamanho, deixando região central pálida – tamanho, deixando região central pálida – aspecto rendilhado aspecto rendilhado •Duração 10 diasDuração 10 dias• Exacerbação com calor, frio, solExacerbação com calor, frio, sol• ComplicaçãoComplicação

• Crises de anemia aplástica Crises de anemia aplástica • Morte fetal Morte fetal

•Não há vacinaNão há vacina

Page 22: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Roséola Infantum – Exantema SúbitoRoséola Infantum – Exantema SúbitoRoséola Infantum – Exantema SúbitoRoséola Infantum – Exantema Súbito

Herpes Vírus Humanos tipo 6 e Herpes Vírus Humanos tipo 7 Herpes Vírus Humanos tipo 6 e Herpes Vírus Humanos tipo 7

Família Família HerpesviridaeHerpesviridae

- P.I.: 9 a 10 dias HVH 6 e desconhecido para o HVH 7P.I.: 9 a 10 dias HVH 6 e desconhecido para o HVH 7

- 90% das infecções em crianças menores de 2 anos90% das infecções em crianças menores de 2 anos

- maior incidência em lactentes com 7 a 13 mesesmaior incidência em lactentes com 7 a 13 meses

- Pródromo: Febre alta ( > 39 Pródromo: Febre alta ( > 39 0 0 C), contínua por 3 a 7 dias C), contínua por 3 a 7 dias

antes do exantema. Febre cede em lise antes do exantema. Febre cede em lise

- Exantema maculopapular rosado, em tronco depois cabeça e Exantema maculopapular rosado, em tronco depois cabeça e

membros, de curta duraçãomembros, de curta duração

- 10 a 15% apresentam convulsão febril. Não há vacina.10 a 15% apresentam convulsão febril. Não há vacina.

Herpes Vírus Humanos tipo 6 e Herpes Vírus Humanos tipo 7 Herpes Vírus Humanos tipo 6 e Herpes Vírus Humanos tipo 7

Família Família HerpesviridaeHerpesviridae

- P.I.: 9 a 10 dias HVH 6 e desconhecido para o HVH 7P.I.: 9 a 10 dias HVH 6 e desconhecido para o HVH 7

- 90% das infecções em crianças menores de 2 anos90% das infecções em crianças menores de 2 anos

- maior incidência em lactentes com 7 a 13 mesesmaior incidência em lactentes com 7 a 13 meses

- Pródromo: Febre alta ( > 39 Pródromo: Febre alta ( > 39 0 0 C), contínua por 3 a 7 dias C), contínua por 3 a 7 dias

antes do exantema. Febre cede em lise antes do exantema. Febre cede em lise

- Exantema maculopapular rosado, em tronco depois cabeça e Exantema maculopapular rosado, em tronco depois cabeça e

membros, de curta duraçãomembros, de curta duração

- 10 a 15% apresentam convulsão febril. Não há vacina.10 a 15% apresentam convulsão febril. Não há vacina.

Page 23: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• DengueDengue

• Mononucleose: 10 a 15% dos casos Mononucleose: 10 a 15% dos casos

• Adenovírus: 5% dos casos .Mais evidente Adenovírus: 5% dos casos .Mais evidente em epidemias.Febre faringo-conjuntival.em epidemias.Febre faringo-conjuntival.

• Micopasmose: 10%Micopasmose: 10%

• Febre Tifóide: 10 a 15% - Roséola TifoídicaFebre Tifóide: 10 a 15% - Roséola Tifoídica

• ToxoplasmoseToxoplasmose

• KawasakiKawasaki

Doenças que podem apresentar Exantema Maculopapular na sua evoluçãoDoenças que podem apresentar Exantema Maculopapular na sua evolução Doenças que podem apresentar Exantema Maculopapular na sua evoluçãoDoenças que podem apresentar Exantema Maculopapular na sua evolução

Page 24: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

HVH1 - HVH1 - Herpes virus simplexHerpes virus simplex tipo 1 tipo 1

• Gengivoestomatite, cutâneo, genital, Gengivoestomatite, cutâneo, genital, encefaliteencefalite

• Recorrência: labial, cutâneo, encefaliteRecorrência: labial, cutâneo, encefalite

HVH2- HVH2- Herpes virus simplexHerpes virus simplex tipo 2 tipo 2

• Genital, cutâneo, neonatal, Genital, cutâneo, neonatal, meningoencefalitemeningoencefalite

• Recorrência: genital e cutâneoRecorrência: genital e cutâneo

HVH3- Varicela – zosterHVH3- Varicela – zoster

Enantemas e Exantemas Papulo-VesicularesEnantemas e Exantemas Papulo-VesicularesEnantemas e Exantemas Papulo-VesicularesEnantemas e Exantemas Papulo-Vesiculares

Page 25: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Herpes Simplex HumanosHerpes Simplex HumanosHerpes Simplex HumanosHerpes Simplex Humanos

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Page 26: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Período neonatal Período neonatal • 25% doença disseminada25% doença disseminada– Figado e pulmõesFigado e pulmões

• 35% doença SNC35% doença SNC• 40% pele, olhos e boca40% pele, olhos e boca

Após Período NeonatalApós Período Neonatal• Assintomática Assintomática • GengivoestomatiteGengivoestomatite• Herpes labialHerpes labial• Herpes genitalHerpes genital• Eczema herpeticoEczema herpetico• Encefalite, meningiteEncefalite, meningite

Herpes Simplex HumanosHerpes Simplex HumanosHerpes Simplex HumanosHerpes Simplex Humanos

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Page 27: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Varicela-zosterVaricela-zosterVaricela-zosterVaricela-zoster

www.vaccineinformation.org

VaricelaVaricela ZosterZoster

Page 28: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• P. I.: 10 a 21 diasP. I.: 10 a 21 dias• Pródromo pobre: febre baixaPródromo pobre: febre baixa• Muito contagiosa - 87%Muito contagiosa - 87%• Transmissão - contato direto e Transmissão - contato direto e

respiratório de 2 dias antes até respiratório de 2 dias antes até

5 dias após o surgimento do 5 dias após o surgimento do

exantema (fase de crostas) exantema (fase de crostas) • Vesículas ricas em vírusVesículas ricas em vírus• Pico incidência na primaveraPico incidência na primavera• Média - 250 - 500 lesõesMédia - 250 - 500 lesões

VaricelaVaricelaVaricelaVaricela

Page 29: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• Exantema pode ser a primeira Exantema pode ser a primeira

manifestação manifestação • Muito pruriginosoMuito pruriginoso• Distribuição centrípetaDistribuição centrípeta• Lesões pleomórficas, Lesões pleomórficas,

concomitantesconcomitantes• Pápulas=> vesículas de Pápulas=> vesículas de

conteúdo claro=>vesículas conteúdo claro=>vesículas

turvas=> crostas (24 a 48hs)turvas=> crostas (24 a 48hs)• Acomete mucosasAcomete mucosas

VaricelaVaricelaVaricelaVaricela

Page 30: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Mortalidade Mortalidade

• População - 6,7 / 100.000População - 6,7 / 100.000

LetalidadeLetalidade

• Crianças normaisCrianças normais -- 1 / 10.0001 / 10.000

• Adultos 30 - 40 anosAdultos 30 - 40 anos -- 25 / 10.00025 / 10.000

• ImunodeprimidosImunodeprimidos -- 7 % - 28 %7 % - 28 %

Mortalidade Mortalidade

• População - 6,7 / 100.000População - 6,7 / 100.000

LetalidadeLetalidade

• Crianças normaisCrianças normais -- 1 / 10.0001 / 10.000

• Adultos 30 - 40 anosAdultos 30 - 40 anos -- 25 / 10.00025 / 10.000

• ImunodeprimidosImunodeprimidos -- 7 % - 28 %7 % - 28 %

VaricelaVaricelaVaricelaVaricela

*Peterson et al, 1996*Peterson et al, 1996

Page 31: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

COMPLICAÇÕES DA VARICELACOMPLICAÇÕES DA VARICELACOMPLICAÇÕES DA VARICELACOMPLICAÇÕES DA VARICELA

• Gestação < 20 semanas - 1% - 2%Gestação < 20 semanas - 1% - 2%• Menores de um anoMenores de um ano– Celulite, abscessoCelulite, abscesso

• Adolescentes e adultosAdolescentes e adultos– Pneumonia - 5 - 10 x maiorPneumonia - 5 - 10 x maior– Encefalite - 7 x maior Encefalite - 7 x maior – Letalidade - 25 x maiorLetalidade - 25 x maior

ImunidadeImunidade– Idosos, HIV, transplantes, câncerIdosos, HIV, transplantes, câncer

• Gestação < 20 semanas - 1% - 2%Gestação < 20 semanas - 1% - 2%• Menores de um anoMenores de um ano– Celulite, abscessoCelulite, abscesso

• Adolescentes e adultosAdolescentes e adultos– Pneumonia - 5 - 10 x maiorPneumonia - 5 - 10 x maior– Encefalite - 7 x maior Encefalite - 7 x maior – Letalidade - 25 x maiorLetalidade - 25 x maior

ImunidadeImunidade– Idosos, HIV, transplantes, câncerIdosos, HIV, transplantes, câncer

Page 32: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Complicações da Varicela-ZosterComplicações da Varicela-ZosterComplicações da Varicela-ZosterComplicações da Varicela-Zoster

www.vaccineinformation.org

Infecção cutânea Síndrome da pele escaldadaInfecção cutânea Síndrome da pele escaldada

Page 33: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

5% a 10% dos casos, em crianças5% a 10% dos casos, em crianças

• Mais frequentes: infecções pele e tecidos molesMais frequentes: infecções pele e tecidos moles

– Agentes: Agentes: S. aureusS. aureus e e Streptococcus Streptococcus BHGABHGA

– > frequência em crianças de creches, onde há maior risco > frequência em crianças de creches, onde há maior risco de infecção por SBHGAde infecção por SBHGA

• Otite média - 5%Otite média - 5%

• Trombocitopenia - 5 a 16%, geralmente leveTrombocitopenia - 5 a 16%, geralmente leve

• Hepatite leve - 20% a 50% (transaminases)Hepatite leve - 20% a 50% (transaminases)

• Ataxia - 1: 4.000Ataxia - 1: 4.000

• Síndrome de Reye (uso de aspirina)Síndrome de Reye (uso de aspirina)

• Encefalite - 1: 5.000Encefalite - 1: 5.000

Complicações da Varicela em criançasComplicações da Varicela em criançasComplicações da Varicela em criançasComplicações da Varicela em crianças

Canadá, 1999Canadá, 1999

Page 34: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Tratamento: medidas geraisTratamento: medidas gerais

– Antitérmicos (exceto salicilatos)Antitérmicos (exceto salicilatos)

– Anti-histamínicos para reduzir o pruridoAnti-histamínicos para reduzir o prurido

– Soluções anti-sépticas tópicasSoluções anti-sépticas tópicas

– Tratamento específico de complicaçõesTratamento específico de complicações

PrevençãoPrevenção

– Vacina com vírus vivo atenuado a partir de 1 ano de idade (não Vacina com vírus vivo atenuado a partir de 1 ano de idade (não

consta do calendário oficial)consta do calendário oficial)

– Contactantes não imunes: vacinar até 72/96hs após exposiçãoContactantes não imunes: vacinar até 72/96hs após exposição

Varicela-Tratamento e PrevençãoVaricela-Tratamento e Prevenção

Page 35: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Varíola Varíola Varíola Varíola

www.vaccineinformation.org

• DNA vírusDNA vírus

• Doença muito contagiosaDoença muito contagiosa

• Altas taxas de letalidadeAltas taxas de letalidade

• Complicações gravesComplicações graves

• CicatrizesCicatrizes

• Erradicada por vacinaErradicada por vacina

• Último caso na Somália, em Último caso na Somália, em

19771977

Page 36: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Enterovírus - Cox A e B e EchovirusEnterovírus - Cox A e B e EchovirusEnantemas e Exantemas mistosEnantemas e Exantemas mistosEnterovírus - Cox A e B e EchovirusEnterovírus - Cox A e B e EchovirusEnantemas e Exantemas mistosEnantemas e Exantemas mistos

RNA vírusRNA vírusTransmissão fecal-oralTransmissão fecal-oralVerão e outonoVerão e outonoP. Incubação: 3 a 6 diasP. Incubação: 3 a 6 dias• Doença febril inespecíficaDoença febril inespecífica• IVAS herpangina, IVAS herpangina,

estomatite, pneumoniaestomatite, pneumonia• ExantemaExantema• Meningite asséptica, Meningite asséptica,

encefalite, paralisiaencefalite, paralisia• Alt. GastrointestinaisAlt. Gastrointestinais• Manif. OcularesManif. Oculares• Pericardite, miocarditePericardite, miocardite

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Page 37: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doença Mão Pé BocaDoença Mão Pé BocaDoença Mão Pé BocaDoença Mão Pé Boca

• Enterovírus – Coxsackie A 16Enterovírus – Coxsackie A 16

• Fecal-oralFecal-oral

• Predomina verão e outonoPredomina verão e outono

• P. Incubação: 3 a 6 diasP. Incubação: 3 a 6 dias

• Lesões ulceradas na bocaLesões ulceradas na boca

• Vesículas mãos e pésVesículas mãos e pés

• Enterovírus – Coxsackie A 16Enterovírus – Coxsackie A 16

• Fecal-oralFecal-oral

• Predomina verão e outonoPredomina verão e outono

• P. Incubação: 3 a 6 diasP. Incubação: 3 a 6 dias

• Lesões ulceradas na bocaLesões ulceradas na boca

• Vesículas mãos e pésVesículas mãos e pés

Page 38: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Echovirus tipo 9Echovirus tipo 9Echovirus tipo 9Echovirus tipo 9

• Meningite asseptica, Meningite asseptica, Exantema inespecíficoExantema inespecífico, Encefalite, Encefalite• Meningite asseptica, Meningite asseptica, Exantema inespecíficoExantema inespecífico, Encefalite, Encefalite

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Page 39: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

• Outras doenças infecciosasOutras doenças infecciosas• - meningococcemia, hanseníase...- meningococcemia, hanseníase...• PúrpurasPúrpuras– Trombocitopênica, Henoch Schoenlëin Trombocitopênica, Henoch Schoenlëin

• Reações a medicamentosReações a medicamentos• VasculitesVasculites• Doenças dermatológicasDoenças dermatológicas– Eczema atópico, dermatite seborréicaEczema atópico, dermatite seborréica

• Doenças reumatológicasDoenças reumatológicas– Febre reumática, lupus, artrite reumatóideFebre reumática, lupus, artrite reumatóide

• Doenças de etiologia desconhecida - KawasakiDoenças de etiologia desconhecida - Kawasaki

Outros diagnósticosOutros diagnósticos

Page 40: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Exantemas purpúricosExantemas purpúricosExantemas purpúricosExantemas purpúricos

www.vaccineinformation.orgPúrpura da meningococcemiaPúrpura da meningococcemia

Evolução desfavorávelEvolução desfavorável

Page 41: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Reações dermatológicas a medicamentosReações dermatológicas a medicamentosReações dermatológicas a medicamentosReações dermatológicas a medicamentos

ExantemaExantema

PenicilinasPenicilinas

SulfonamidasSulfonamidas

CefalosporinasCefalosporinas

TetraciclinaTetraciclina

GriseofulviaGriseofulvia

AnticonvulsivantesAnticonvulsivantes

InsulinaInsulina

ExantemaExantema

PenicilinasPenicilinas

SulfonamidasSulfonamidas

CefalosporinasCefalosporinas

TetraciclinaTetraciclina

GriseofulviaGriseofulvia

AnticonvulsivantesAnticonvulsivantes

InsulinaInsulina

UrticáriaUrticária

Salicilatos/AINHSalicilatos/AINH

PenicilinasPenicilinas

SulfonamidasSulfonamidas

GriseofulvinaGriseofulvina

FenobarbitalFenobarbital

InsulinaInsulina

TetraciclinaTetraciclina

UrticáriaUrticária

Salicilatos/AINHSalicilatos/AINH

PenicilinasPenicilinas

SulfonamidasSulfonamidas

GriseofulvinaGriseofulvina

FenobarbitalFenobarbital

InsulinaInsulina

TetraciclinaTetraciclina

Erupção fixaErupção fixa

Salicilatos/AINHSalicilatos/AINH

BarbitúricosBarbitúricos

SulfonamidasSulfonamidas

AnticoncepcionaisAnticoncepcionais

FenolftaleínaFenolftaleína

TetraciclinaTetraciclina

Erupção fixaErupção fixa

Salicilatos/AINHSalicilatos/AINH

BarbitúricosBarbitúricos

SulfonamidasSulfonamidas

AnticoncepcionaisAnticoncepcionais

FenolftaleínaFenolftaleína

TetraciclinaTetraciclina

Paller, 1995Paller, 1995 Paller, 1995Paller, 1995

Page 42: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Anamnese Anamnese

• Identificação: procedência, idadeIdentificação: procedência, idade

• HMA: características da febre, latência até HMA: características da febre, latência até início do exantema, ordem cronológica do início do exantema, ordem cronológica do surgimento das lesões, sintomas associados surgimento das lesões, sintomas associados (prurido, edema, dor,etc.)(prurido, edema, dor,etc.)

• Dados epidemiológicosDados epidemiológicos

• Calendário vacinalCalendário vacinal

Ferramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico Diferencial

Page 43: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Exame FísicoExame Físico

• Examinar sem roupaExaminar sem roupa

• Observar: distribuição das lesões, simetria, Observar: distribuição das lesões, simetria, intensidade, delimitação e configuraçãointensidade, delimitação e configuração

• Palpar gângliosPalpar gânglios

• MucosasMucosas

• Exames laboratoriais: hemograma, sorologias Exames laboratoriais: hemograma, sorologias específicas (geralmente desnecessários) específicas (geralmente desnecessários)

Ferramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico DiferencialFerramentas para o Diagnóstico Diferencial

Page 44: Doenças Exantemáticas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

MUITOMUITO OBRIGADAOBRIGADA ! !

FIMFIMFIMFIM