DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS - apamt.org.br · Casos confirmados de coqueluche por ano Coqueluche → 2 ÓBITOS → 3 ÓBITOS . Marion Burger Curitiba, 22/03/2013 DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS

DOENÇAS

IMUNOPREVENÍVEIS - PANORAMA ATUAL

MARION BURGER [email protected]

[email protected]

Marion Burger

Curitiba, 22/03/2013

DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS – PANORAMA ATUAL

...mais de 2 séculos de

história

Dengue

HIV

Malária

1700 1800 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Futuro...

DTPa DTPa/Hib

raiva

varíola febre tifoide difteria tuberculose

tétano cólera

coqueluche

influenza febre amarela

IPV (pólio Salk)

OPV (pólio Sabin)

sarampo caxumba

rubéola meningococo

pneumococo

hepatite B

hepatite A Hib

varicela

ETEC / cólera

HA/HB

DTPa-IPV /Hib

DTPa-HB

DTPw-HB/Hib

DTPw-(IPV)/Hib

pneumococo meningococo

HPV rotavírus

dTpa Vacinas desenvolvidas

desde Jenner

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http://www.who.int/immunization_monitoring/diseases/Pertussis_coverage.gif

Coqueluche – Mundo 1980-2010

cobertura vacinal DTP

http://www.who.int/immunization_monitoring/diseases/Pertussis_coverage.gif

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não vacinados sadios vacinados não vacinados doentes

IMPACTO DA IMUNIZAÇÃO

Credit: NIAID

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No Brasil, a vacinação é coordenada pelo Ministério da Saúde,

através da Coordenação do PNI/SVS/MS, que estabelece como

prioritária a prevenção das seguintes doenças:

VACINAS DO

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)

Poliomielite

Sarampo

Caxumba

Rubéola

Febre Amarela

Gripe sazonal

Hepatite B (1994)

Rotavirus (2006)

Tuberculose

Tétano

Difteria

Coqueluche

Haemophilus infl. tipo b (1997)

Pneumococo (abr/2010)

Meningococo C (set/2010)

http://4.bp.blogspot.com/-QIjPIUrSKfM/Td1O7QQxxKI/AAAAAAAAAIU/_7mx29zAaHQ/s1600/ze_gotinha_familia.jpg

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PRODUÇÃO BRASILEIRA DE VACINAS

Gripe

Raiva (cult. céls. vero)

Hepatite B

DT, dT, DPT, DPTHib

Butantan (SP)

Hib

Pólio oral (Sabin)

Tríplice viral (SCR)

Rotavírus humano (1V)

Febre amarela

Meningococos A/C (PS)

Bio-Manguinhos (RJ)

Tecpar (PR) Raiva canina

Fund. Ataulpho de Paiva (RJ) BCG

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VACINAS DO PNI

Onde encontrar ?

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VACINAS ESPECIAIS

Gripe (vacina Flu para cças >2a, adolesc. e adultos)

Poliomielite inativada (Salk) (adultos)

Hepatite A

Varicela

DTPa e dTpa*

HPV*

Rotavírus pentavalente*

Meningococo: C (>2a), ps.AC, conj.ACYW135*

Pneumococo: ps.23V, conj.10V (>2a), conj.13V*

Vacinas combinadas* (1 inj. protege 4, 5 ou 6 doenças)

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Particular: Clínicas de

Vacinas*

ou

Públicas: Centros de

Referência de

Imunobiológicos

Especiais

VACINAS ESPECIAIS

Onde encontrar ?

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Prescrição das vacinas em receituário médico para:

Clínicas de Vacinas*

Secretaria Municipal da Saúde ou ao CRIE,

justificando a indicação.

Vacinas CRIE (vide indicação / liberação em):

www.saude.gov.br/svs

VACINAS ESPECIAIS

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TRANSMISSÃO MANIFESTAÇÃO

CLÍNICA &

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HPV

HEPATITES

A e B

GRIPE

COQUELUCHE

VARICELA

SARAMPO,

CAXUMBA

e

RUBÉOLA

DÇA

MENINGOCÓCICA

A, C, Y, W135

DÇA

PNEUMOCÓCICA

http://images.google.com/imgres?imgurl=www.aarogya.com/conditions/communicablediseases/images/watercont1.gif&imgrefurl=http://www.aarogya.com/conditions/communicablediseases/leptospirosis/index.asp&h=124&w=90&prev=/images%3Fq%3Dleptospirosis%26start%3D140%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF-8%26sa%3DN

Marion Burger



Filme gentilmente cedido pela Dra Cristina Rodrigues da Cruz (HC-UFPR)

E porque vacinar adultos contra “doenças da infância” ?

Marion Burger



Coqueluche (Bordetella pertussis)

http://jama.ama-assn.org/content/304/8/922.extract




Marion Burger



Transmissão para

neonatos e

lactentes

não-vacinados ou

parcialmente

vacinados:

doença com risco

de complicações

Vacinação

primária aos

2, 4 e 6 m

(DTP+Hib+HB)

Reforço aos

15m e 4-6a

(DTP)

Sem a vacinação de

reforço, a imunidade

se reduz com o tempo


Adolesc. e Adultos servem

como reservatórios da

B.pertussis Baron S et al. Pediatr Infect Dis J 1998;17:412–8

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Adolescentes e Adultos

Quadro clínico atípico (imunidade parcial?)

Tosse paroxística e persistente, prolongada

Duração média de 35-45 dias

Pode ocorrer: coriza, dor de garganta, mal estar, sudorese, vômitos pós-tosse

Estridor inspiratório ou guincho (não freqüente)

Pediatria (São Paulo) 2007;29(3):208-15; NEJM 2005;352:1215; Lancet Infect Dis 2002;2:744


Marion Burger



Coqueluche – EUA 1922-2005

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Coqueluche – Brasil 2012

Marion Burger



Coqueluche – Brasil 2011 e 2012

2011= 2.258 casos (56 óbitos)

2012= 4.453 casos (74 óbitos)

Marion Burger



Coqueluche – Brasil 2012

<1ano n =2.924

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SinanNet segundo data dos 1ossintomas/ CE/SMS dados até 13/02/2013

CURITIBA 2007 – 2012

Casos confirmados de coqueluche por ano

Coqueluche

→ 2 ÓBITOS

→ 3 ÓBITOS

Marion Burger



Casos de Coqueluche por data dos

1os sintomas – Curitiba, 2011 e 2012

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Hospitalização: 55/117 (47%) internaram

526 notificações de

residentes em Ctba em

2012

117 casos confirmados

< 6 meses 6 – 11 m 1 – 4 anos 5 – 19 anos > 20 anos

54 casos 14 casos 24 casos 10 casos 15 casos

(42/55 < 6m = 76,4%)

Fonte: SINAN NET/SMS/CE/CVE (20/02/2013)

Coqueluche – casos Curitiba 2012

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Coqueluche

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Doenças de notificação EUA 2008-2013 (até 16/3/2013)

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Sarampo – Suécia jan2013

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SARAMPO

Quadro Clínico:

Febre alta

Conjuntivite, tosse, secreção nasal

Exantema máculo-papular intenso e confluente

Koplik

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CURITIBA

Doenças Exantemáticas – Sarampo

Fonte: SINANNET / SMS / CE / VE (04/03/2013)

ANO Nº CASOS C. INCIDÊNCIA Nº ÓBITOS LETALIDADE

1986 449 37,93 3 0,7

1987 2262 186,89 10 0,4

1988 28 2,26 1 3,6

1989 89 7,05 - -

1990 69 5,36 1 1,4

1991 110 8,36 1 0,9

1992 7 0,52 - -

1993 1 0,07 - -

1994 0 - - -

1995 0 - - -

1996 0 - - -

1997 226 14,90 - -

1998 502 32,38 1 0,2

Após 1998, não houve mais

casos de sarampo !

Marion Burger



Quadro Clínico:

Febre baixa

Linfonodomegalia generalizada e dolorosa

Exantema maculo-papular róseo

RUBÉOLA

Marion Burger



CURITIBA

Doenças

Exantemáticas

Rubéola

ANO Nº CASOS C. INCIDÊNCIA

1988 59 4,77

1989 91 7,21

1990 34 2,64

1991 240 18,25

1992 116 8,63

1993 124 9,09

1994 66 4,80

1995 216 15,61

1996 30 2,03

1997 1054 69,50

1998 151 9,74

1999 9 0,57

2000 11 0,68

2001 5 0,30

2002 1 0,06

2003 0 0,00

2004 0 0,00

2005 2 0,12

2006 3 0,18

2007 20 1,10

2008 4 0,22

Após 2008, não houve

mais casos de

rubéola em Curitiba !

Fonte: SINANNET / SMS / CE / VE (04/03/2013)

Marion Burger



Quadro Clínico:

Febre baixa

Aumento de volume

da(s) parótida(s)

Complicações:

orquite, ooforite,

meningite, etc

CAXUMBA

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CAXUMBA – Curitiba 2013

N=171

CE/SMS dados E-saúde até 21/03/2013

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Quadro Clínico:

Febre, mal estar, anorexia

Exantema central

Pruriginoso

Pleomorfismo regional

mácula pápula vesícula

pústula crosta

VARICELA OU CATAPORA

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VARICELA – Curitiba 2012

CE/SMS dados E-saúde até 05/dez/2012

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Afastamento por ± 7 dias após início dos sintomas

Sintomáticos: antitérmicos, analgésicos,

anti-histamínicos

Não tomar aspirina / AAS

Contatos (suscetíveis e imunocompetentes):

VACINAÇÃO de bloqueio até 72h

(vírus vivos atenuados)

SARAMPO, RUBÉOLA, CAXUMBA E VARICELA

MEDIDAS:

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Doença Meningocócica: febre + petéquias / sufusões hemorrágicas

VACINAS:

Meningo C conjugada

Meningo 4V conj. (A-C-Y-W135) em >2a. Rotina EUA >11a.

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Pneumonia em adolescentes, adultos e idosos

VACINAS:

Pneumo conj. 13V*

Pneumo PS 23V

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SÍNDROME GRIPAL

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Gripe

(vírus Influenza)

Febre alta, calafrios

Dor de cabeça

Dores no corpo (mialgia)

Dor de garganta

Tosse

Fraqueza (astenia)

Marion Burger



http://www.cdc.gov/flu/weekly/

CDC – EUA

http://www.cdc.gov/flu/weekly/

Marion Burger



http://www.who.int/influenza/surveillance_monitoring/updates/en/index.html

ORG. MUNDIAL DA SAÚDE

http://www.who.int/influenza/surveillance_monitoring/updates/en/index.html

Marion Burger



http://www.who.int/influenza/gisrs_laboratory/flunet/charts/en/index.html

ORG. MUNDIAL DA SAÚDE

http://www.who.int/influenza/gisrs_laboratory/flunet/charts/en/index.html

Marion Burger



http://gamapserver.who.int/gareports/Default.aspx?ReportNo=6

(Influenza Laboratory Surveillance Information)

VIGILÂNCIA MUNDIAL DE VIRUS INFLUENZA

2012

2013


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VIGILÂNCIA DE VIRUS INFLUENZA EUA

2012

2013



Marion Burger




VIGILÂNCIA DE VIRUS INFLUENZA BRASIL



Marion Burger



http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1650

MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1650

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http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/protocolo_de_tratamento_influenza_ms_2012.pdf

MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL



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SESA - PARANÁ

http://www.sesa.pr.gov.br/


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SESA - PARANÁ



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http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/orientacao-e-prevencao/orientacao-gripe









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FOSFATO DE OSELTAMIVIR (Tamiflu®)

PARA CRIANÇAS









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PARA HEMISF. SUL 2013

TRIVALENTE (PANDÊMICA + SAZONAL):

A/California/7/2009 (H1N1) pdm09-like virus

A/Victoria/361/2011 (H3N2)-like virus

B/Wisconsin/1/2010-like virus

VACINA CONTRA INFLUENZA

http://www.who.int/influenza/vaccines/virus/recommendations/2013_south/en/index.html

publicado pela OMS

em setembro2012

http://www.who.int/influenza/vaccines/virus/recommendations/2012_13_north/en/index.html

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SITE CDC PARA ORIENTAÇÃO VACINAS

http://www2a.cdc.gov/nip/adultImmSched/

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INDEPENDENTE DA DISPONIBILIZAÇÃO DE

VACINAS

NUNCA ESQUECER AS

MEDIDAS DE PREVENÇÃO !

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DOENÇAS CONTAGIOSAS

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PARA HEMISF. NORTE 2013-2014

TRIVALENTE (PANDÊMICA + SAZONAL):

A/California/7/2009 (H1N1) pdm09-like virus

A/Texas/50/2012 (H3N2)-like virus

B/Massachusetts/2/2012- like (B/Yamagata lineage) virus

VACINA CONTRA INFLUENZA


publicado pela OMS

em fev2013

http://www.who.int/influenza/vaccines/virus/recommendations/201302_recommendation.pdf


http://www.who.int/influenza/vaccines/virus/recommendations/201302_recommendation.pdf

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