BELO HORIZONTE

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Ano XIX • N. 4.355• R$ 0,85 Tiragem: 2.500 • 19/7/2013Diário Oficial do Município - DOM

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Mostra “Memórias no Tempo do Palácio de Cristal” apresenta peças e fotografias dos anos 1940

Museu de Arte da Pampulha reabre lembrando os tempos de cassino

Mostra especial que remonta à década de 1940, palestras, oficinas, shows e

espetáculo de dança fazem parte da

programação gratuita de reabertura do MAP

O Museu de Arte da Pampu-lha (MAP) está de volta. Depois de passar por uma série de restaura-ções internas e externas, o espaço reabriu as portas para o público na sexta, dia 12, revivendo sua época áurea, da década de 1940, quando ainda era um grande e belo cassino. Quem não compareceu ao evento, no entanto, pode ainda aproveitar a mostra “Memórias no Tempo do Palácio de Cristal” e, além da ex-posição com peças e fotografias do antigo cassino, pode acompanhar uma série de shows e palestras du-rante todo o mês de julho. Confira nesta página a programação. Todas as atividades têm entrada gratuita.

A exposição “Memórias no Tempo do Palácio de Cristal” traz peças que remontam à época do Cassino da Pampulha. São móveis antigos, fotografias de época, que incluem até mesmo a construção do prédio, mesa de pôquer e antigas roletas que, na época, faziam a ale-gria ou a tristeza dos apostadores. Há ainda uma instalação em vídeo com imagens dos famosos bailes da época.

O MAP, que fica na avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, na Pampulha, tem entrada gratuita e fica aberto de terça a domingo, das 9h às 19h.

Programação de reabertura do MAP• Hoje, às 19h – Oficina de Tango e Bolero – Com o

professor Fábio Alves, do Ekzótika Espaço de Beleza. No embalo da década de 1940, anos áureos do Cassino da Pampulha, o professor Fábio Alves e seus alunos estarão promovendo oficinas de tango e bolero na famosa pista de dança de vidro do antigo Cassino da Pampulha.

• Amanhã, às 10h30 – Palestra “O Antiquário, o Kitsch, o Vintage e o Retrô” – Com o professor João Caixeta, da Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). A palestra trata o antiquário, o kitsch, o vintage e o retrô como linguagens do cenário contemporâneo, além da apropriação po-pular destas terminologias, a sobreposição de suas características e seu uso indiscriminado. Como entender estes termos através da produção material e por que se fazem tão presentes em pleno século 21 estarão em debate.

• Amanhã, às 19h - Show musical “As Rainhas do Rá-dio” - Resultado de uma pesquisa desenvolvida pela cantora e professora de canto Celinha Braga, o show foi inspirado nos programas de auditório das décadas 1940 e 1950 que marca-ram época. Grandes nomes da música como Emilinha Borba, Marlene, Ângela Maria, Dalva de Oliveira e tantas outras es-trelas lotavam o auditório para participar do concurso Rainha do Rádio. O espetáculo é formado por alunas selecionadas da Celinha Braga Oficina de Música e são acompanhadas por músicos convidados e algumas surpresas.

sucessos em quatro idiomas. O repertório retrata os tempos áureos, o romantismo e a atmosfera charmosa da época ativa do museu. Canções como “Carinhoso”, de Pixinguinha e João de Barro, “Se Todos Fossem Iguais a Você”, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, “Over the Rainbow”, de L. Bernstein e S. Sondheim, “Passione”, de L.Bovino, E.Tagliaferri e N.Valente, fazem parte do espetáculo. Edna Muniz será acompanhada pela pianista Maria Martha Ibraim.

• Sábado, dia 27, às 19h - Show musical “Noite de Caba-ré” - O show é o resultado de um projeto de pesquisa e entrega de Celinha Braga e de suas alunas, todas elas mulheres acima dos 50 anos. Envoltas em um cenário de cabaré, cantam, representam e se divertem. No show, um repertório de bolero, foxtrote, tango e outras referências típicas da época faz com que as cantoras tran-sitem entre a sensualidade e a comédia, leveza e drama.

• Quinta, dia 25, às 15h – Palestra “Arquiteto da Paisagem” – Com Ricar-do Lana, arquiteto e paisa-gista. Palestra sobre a história e a obra do paisagista Rober-to Burle Marx, responsável, na década de 1940, pelos jardins da Pampulha.

• Sexta, dia 26, às 19h – Show musical “Nostalgia – 70 Anos de Amor a Pampulha” - Re-alizado por Edna Muniz, aluna da Escola Celinha Braga Oficina de Música, o show é composto por músicas das décadas 1950 e 1960. Edna interpretará

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BELO HORIZONTESexta-feira, 19 de julho de 2013Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Coral da escola Fernando Dias Costa , do bairro Taquaril, participou da gravação

Thiago Delegado (acima) e Cine Tea-tro, atrações da programação

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Orquestra Sinfônica de Minas Gerais se

rende ao jazz

Coreto da Praça da Liberdade será reinaugurado com programação especial

Alunos da Escola Integrada participam de gravação para o Ministério da Cultura

O Coreto da Praça da Liber-dade será reinaugurado no domingo, dia 21, com atividades culturais para crianças e adultos. A programação es-pecial e gratuita se estenderá durante toda a manhã, com teatro de bone-cos, roda de choro, sarau de poesia e apresentações de dança. Durante o evento, artistas plásticos terão a Praça da Liberdade como inspiração para pinturas e desenhos ao ar livre.

As atrações terão início às 9h, com a Associação de Teatro de Bonecos do Estado de Minas Gerais. Os grupos Circulador, Cine Teatro Va-galume, Caminhão Mambembe Fio-rini, Pigmalião Escultura que Mexe, Matraca, Aldeia e Tamanduá sem Bandeira apresentarão espetáculos de cenas curtas. Caixas lambe-lambe também estarão espalhadas pela Praça da Liberdade, com miniaturas de encenações teatrais.

Em seguida, os bailarinos da companhia de dança de rua Impacto, de Viçosa, apresentarão o espetáculo “Cromossomo Y”. Na programação, sarau de poesia, com as participações de Murilo Antunes, Kiko Ferreira, Má-rio Alex Rosa, Wilmar Silva e Bianka de Andrade.

Para encerrar a programação, roda de choro, conduzida por Thiago Delegado (violão) e com a participa-ção dos músicos Pablo Dias (cavaqui-nho), Marcos Frederico (bandolim), Ricardo Acácio (pandeiro) e Sérgio

Danilo (flauta). Durante a apresenta-ção, os bailarinos da escola de dança A Casa Dança de Salão convidarão o público para dançar. O evento contará, também, com a presença do radialista Tutti Maravilha, que narrará curiosidades sobre o Coreto, entre uma atração e outra, e com os artistas plásticos Leonora Weissmann, Rachel Schembri, Thiago Mazza, Anna Goebel e Rogério Fernandes, que farão as intervenções artísticas.

Após quase dois anos interdita-do, o Coreto da Praça da Liberdade está com forro, cobertura, piso, guarda-corpo, porão e pintura exter-na recuperados. A reforma do monu-mento recebeu orientação técnica da restauradora Maria Renina Reis Ramos e o trabalho foi viabilizado por meio da parceria entre Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha), BDMG Cultural e Serjus Anoreg, a Associação dos Notários e Registradores do Estado de Minas Gerais. Para a realização do evento de reinauguração, uniram--se às instituições citadas o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o

Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte.

O Parque Municipal (avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) irá se entregar ao jazz no domingo. Em edição espe-cial do Savassi Festival, a série Concertos no Parque recebe o maestro convidado Nelson Ayres para reger a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Big Band Palácio das Artes no domingo, dia 21, às 10h. O pú-blico acompanhará a execução de “Interventions”, peça inédi-ta em cinco movimentos com-posta pelo pianista americano Cliff Korman, que participará do concerto, acompanhado pela sua banda. A entrada é gratuita.

A série Concertos no Parque, que somente em 2012 recebeu mais de 20 mil

pessoas, visa democratizar o acesso à cultura por meio de apresentações ao ar livre nas tardes de sábado e nas manhãs de domingo no Parque Muni-cipal. De acordo com Edilane Carneiro, diretora Artística da Fundação Clóvis Salga-do, a parceria com o Savassi Festival é fundamental para trazer novos ares à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, que tem a possibilidade de variar seu repertório e experimentar novos percursos.

O próximo concerto da série acontece nos dias 10 e 11 de agosto, com apresenta-ções do Coral Lírico de Minas Gerais no sábado, às 16h, e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no domingo, às 10h.

No final de junho a TV Escola, canal do Ministério da Educação (MEC), fez uma reportagem com os alunos que participam do pro-grama Escola Integrada na Escola Municipal Fernando Dias Costa, localizada no bairro Taquaril. O foco da matéria é a permanência escolar dos alunos em um contexto de vulnerabilidade social.

O programa monitora a fre-quência dos alunos de todas as escolas da rede municipal de educação do país. A proposta é de Martina Ahlert, antropóloga e pro-fessora da Universidade de Brasília (UNB) que aborda o tema “A escola em contextos de vulnerabilidade social” e procura descobrir como as escolas têm conseguido trabalhar a questão da evasão escolar, além de mostrar estratégias de acompa-nhamento.

A matéria foi realizada com a gravação do coral da Escola In-tegrada da Fernando Dias Costa,

PropostaA gerente do programa Família Escola da Regional Leste,

Palma de Paula Braga, explica que a proposta da reunião men-sal com os pais é trabalhar na linha da prevenção, por isso são chamados os pais de todos os alunos de 6 e 7 anos (1º ciclo), independentemente de serem infrequentes ou não. “A proposta é que eles conheçam a escola e possam atuar de forma qualificada na vida escolar de seus filhos. Percebemos que, à medida que as crianças vão crescendo, os pais deixam de estar tão presentes e o diálogo com a escola fica mais difícil. Nas reuniões são discutidos temas propostos por eles, mas que tenham a ver com a escola, a educação e a criação dos filhos”, afirmou Palma.

que cantou junto com o violão e um grupo de percussão também da escola. Outra parte foi dedicada ao acompanhamento da reunião com os pais, além da conversa com vários participantes.

A televisão pública do Minis-tério da Educação é destinada aos professores e educadores brasilei-

ros, aos alunos e a todos interessa-dos em aprender. Tem o objetivo de subsidiar a escola e os seus profissionais, sendo, portanto, uma importante ferramenta pedagógica.

Patrícia Januário dos Santos Viana, diretora da escola, disse que a unidade foi indicada a participar do programa pela gerência regio-nal do programa Família Escola, uma vez que 58% dos alunos são beneficiários do Bolsa Família. “É uma escola que, graças ao trabalho da gerência regional, e de todos do equipamento, vem reduzindo ano a ano o índice de infrequência dos alunos. Para isso são utilizadas várias estratégias desde visita do-miciliar até reuniões com os pais”, explica.

A partir do início das reuniões com as famílias, a escola avaliou que os pais se aproximaram mais da realidade escolar e isso dimi-nuiu a evasão escolar e tornou o trabalho mais proveitoso. “Os pais têm gostado muito das reuniões e chegam a cobrar quando ela não é agendada. Além disso, sempre sugerem temas de seu interesse para a discussão nos encontros”, comentou a diretora.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 19 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Atividades se iniciaram com palestra sobre assédio moral no trabalho

Experiência de BH é referência para muitas cidades

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Encontro na região Nordeste define metas para Conferência Municipal de Igualdade Racial

Oficinas sobre saúde e trabalho fazem sucesso entre servidores

Técnicos de Cariacica conhecem obras do OP Digital na região Norte

As ações afirmativas desenvol-vidas em combate à discriminação racial na região Nordeste tiveram mais um capítulo na terça-feira, dia 16, com a realização da 3ª Pré--Conferência Regional de Promoção da Igualdade Racial. O ginásio do Centro de Apoio Comunitário (CAC), no bairro São Paulo, recebeu dezenas de estudantes, professores, lideranças comunitárias e gestores públicos com atuação reconhecida na luta contra o preconceito e contra o racismo.

Além dos debates e das inter-venções feitas pelos participantes, o encontro contou com uma série de intervenções culturais. Acom-panhada da filha, Laura Sena, e do

violonista Hugo Sena, a cantora e narradora de histórias Fernanda Sena levou aos participantes um resgate de alguns dos mais importantes valores e ritos da cultura africana que influen-ciaram a construção da identidade brasileira desde a colonização até os dias atuais.

Após as apresentações, fala-ram sobre a importância da atuação permanente em busca da igualdade racial a secretária municipal adjunta de Direitos de Cidadania, Silvia Hele-na, a coordenadora de Promoção da Igualdade Racial de Belo Horizonte, Rosângela Silva, a gerente de Assis-tência Social da Regional Nordeste, Rosângela Pastana, e a presidente da

Guarda de Moçambique 13 de maio, de Nossa Senhora do Rosário, Isabel Casimira.

A pré-conferência contou ain-da com quatro grupos de debates responsáveis por discutir diretrizes e aprovar ações conjuntas sobre temas relacionados ao enfrentamento do racismo, a implantação de políticas públicas em defesa da igualdade e ao fortalecimento das comissões locais com ligação entre os mais diversos setores da sociedade. O encontro ser-viu também como etapa preparatória para a 3ª Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que acontece hoje e amanhã na Câmara Municipal.

A Secretaria Municipal Ad-junta de Recursos Humanos

(Smarh), por meio da Escola Virtual de Governo (EVG) e da

Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho (GSST), ofereceu, du-rante os meses de junho e julho, uma série de oficinas com o ob-jetivo de debater o tema “Saúde e Trabalho” entre os servidores e empregados públicos municipais. “Além de falarmos sobre a saúde do servidor e o meio em que ele trabalha, queríamos criar um ambiente em que pudesse haver uma interação entre eles”, disse a bióloga e mestre em Educação, Cláudia Wanessa Alves, da GSST.

O encerramento das ati-vidades aconteceu na última semana, com uma palestra do doutor em Psicologia e professor da PUC Minas, Carlos Eduardo Vieira. Ele falou sobre assédio moral no trabalho e destacou a importância dos momentos de re-flexão como esse. “Criar espaços de discussão sobre a organização do trabalho e problemas diaria-

mente enfrentados é uma ótima forma de melhoria do trabalho realizado”, afirmou.

Para a participante Marisa Ferreira, assistente administrativa da Regional Oeste, foi ótimo ter um espaço para debater os pro-blemas do dia a dia. “No grupo percebemos que não é somente a

gente que tem um problema. E isso é um alívio”, disse. Para Cláudia Wanessa, os resultados das oficinas foram positivos. “Houve um envol-vimento muito bom por parte de todos. Saímos desse trabalho com vontade de expandir esse projeto para o restante da Prefeitura”, con-cluiu, animada, a bióloga.

AtividadesAs atividades começaram na segunda quinzena de junho

e foram realizadas no auditório da Smarh (rua Uberaba, 295, Barro Preto) para cerca de cem trabalhadores de diversos órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte. Eles se inscreveram por meio do site da PBH (www.pbh.gov.br) e participaram de oficinas sobre a qualificação no ambiente de trabalho, saúde integral e o autocuidado, riscos e estilos de vida, além da mesa redonda “Considerações sobre o assédio: do moral ao psiciossocial”. A expectativa é que as oficinas se repitam no segundo semestre para um novo público.

O processo de Orçamento Participativo Digital de Belo Hori-zonte chamou a atenção de profis-sionais do Estado do Espírito Santo.

No início do mês, uma equipe de técnicos da Prefeitura de Cariacica visitou a cidade com o objetivo de conhecer a metodologia utilizada

no Orçamento Participativo Digital. O objetivo é implantar o processo na cidade capixaba. Para isso, visi-tou equipamentos escolhidos por meio do OP Digital na cidade. Na região Norte, o secretário regional adjunto, Sergio Miranda, recebeu a equipe e apresentou o BH Cida-dania Brasilina Maria de Oliveira e a ponte que liga as regiões Norte e Nordeste.

De acordo com a gerente regional do OP, Mércia Adriana, a experiência de BH é referência para muitas cidades. “Nosso desafio hoje é agilizar as etapas do processo para garantir a execução das obras em um prazo menor. A região Norte conquistou 181 obras e já tem mais de 140 executadas”, disse. Para Mércia, o OP Digital é um avanço significativo, pois possibilita que o recurso seja destinado para a cons-trução de grandes equipamentos e obras que vão beneficiar a cidade e não apenas uma região.

OP Digital BHO Orçamento Participativo Digital oferece aos cidadãos

maiores de 16 anos, com domicílio eleitoral em Belo Horizonte, mecanismos diferenciados de escolha dos empreendimentos do Orçamento Participativo. Iniciado em 2006 através da escolha pela internet, em 2008 agregou mais um meio de votação, o telefone, visando assim incorporar e envolver novos atores aos processos decisórios da cidade, trabalhando o conceito de coletividade e priorização de grandes obras, ou seja, o planejamento das inter-venções públicas na cidade.

A nova forma de votação tem como objetivo ampliar a participação popu-lar na gestão da ci-dade, consolidando assim as práticas de governança participa-tiva, utilizando trans-parência, inclusão social, consciência cidadã e novas tec-nologias, elegendo obras estruturantes para a cidade.

Prefeitura de Belo Horizonte paga hoje primeira parcela do

décimo terceiro salário

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte informa que o paga-mento da primeira parcela do 13º salário será realizado hoje. Com a medida, os quase 56 mil

funcionários das administrações direta e indireta, aposentados e pensionistas serão beneficiados. O valor aproximado pago aos servidores é de R$ 86 milhões.

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Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 2,04 5,90 189,22 4,32

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,89 1,69 89,89 1,30

Prefixada (multimarcas) 1,20 2,40 100,00 1,63

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,16 1,90 63,79 1,50

Prefixada (multimarcas) 1,34 2,15 60,45 1,78

Cartão de Crédito 4,14 20,48 394,69 12,69

Cheque Especial (2) (8) 3,98 10,21 156,53 7,87

Combustíveis 5,70 15,38 169,82 9,21

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,18 3,27 1.716,67 1,30

Imóveis na Planta 0,18 2,92 1.522,22 1,70

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,75 2,90 286,67 1,97

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,00 4,57 52,33 3,75

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,13 1,89 67,26 1,37

Eletroeletrônicos 2,06 4,93 139,32 3,66

Mobiliário 0,54 5,86 985,19 2,93

Financeiras Independentes 12,27 14,43 17,60 13,56

Turismo

Nacional 0,89 2,37 166,29 1,49

Internacional 1,32 2,39 81,06 1,86

Vestuário e Calçados 1,41 6,90 389,36 2,77

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 0,86 2,53 194,19 1,91

Capital de Giro (8) 0,98 3,19 225,51 1,83

Conta Garantida (8) 1,86 3,90 109,68 2,71

Captação

CDB 30 dias (4) 0,58

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,54

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,17 0,49 188,24 0,34

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,48 0,57 18,75 0,54

Poupança (5) 0,46

Taxa SELIC (6) 0,64(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Junho de 2013

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/13 396,80 -0,20 2,18 5,39 398,73 -0,40 1,60 5,24

mar/13 398,78 0,50 2,69 5,60 401,12 0,60 2,21 5,36

abr/13 400,74 0,49 3,19 5,75 403,29 0,54 2,76 5,35

mai/13 401,90 0,29 3,49 5,71 404,42 0,28 3,05 5,09

jun/13 402,94 0,26 3,76 5,87 405,11 0,17 3,23 4,99

2ª jul/13 409,63 (3) 0,27 4,08 6,03 407,96 (3) -0,02 3,31 4,88

IPCR(2)IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 59,00 .. 20,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 10,00 88,68 6,60

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,64

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,68

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,50 50,00 1,27

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 23,89

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,18

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,74

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 3,00 .. 1,90

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,45 20,83 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,16

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,17

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,83

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 4,40 6,00 36,36 5,15

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,00 .. 13,03

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,04

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 8,60 32,31 7,54

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,88

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 24,98

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 8,60 32,31 7,52

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,85

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,07

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 8,60 .. 7,59

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 51,80 72,67 43,26

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 18,00 89,47 11,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 24,00 54,00 125,00 44,00

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 0,00 15,00 .. 6,52

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,16

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 16,00 704,02 9,75

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,63

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 86,67

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 7,90 30,00 279,75 15,27

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2013

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/13 397,59 1046,46 544,68 2,38 9,00 9,70 2,38 9,00 9,70 5,51 9,00 13,66

fev/13 396,80 1046,46 550,38 -0,20 0,00 1,05 2,18 9,00 10,84 5,39 9,00 20,64

mar/13 398,78 1046,46 563,60 0,50 0,00 2,40 2,69 9,00 13,51 5,60 9,00 25,42

abr/13 400,74 1046,46 578,77 0,49 0,00 2,69 3,19 9,00 16,56 5,75 9,00 29,20

mai/13 401,90 1046,46 578,52 0,29 0,00 -0,04 3,49 9,00 16,51 5,71 9,00 25,78

jun/13 402,94 1046,46 571,42 0,26 0,00 -1,23 3,76 9,00 15,08 5,87 9,00 23,38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,05 -0,07

Arroz 3,00 kg 7,22 0,06

Banana caturra 12,00 kg 24,16 -0,23

Batata inglesa 6,00 kg 25,62 -0,09

Café moído 0,60 kg 7,84 0,02

Chã de dentro 6,00 kg 106,14 0,40

Farinha de trigo 1,50 kg 3,89 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 30,32 -0,37

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,97 0,06

Manteiga 750,00 gr 16,04 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,89 -0,04

Pão francês 6,00 kg 47,82 0,04

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 38,06 -1,07

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2013

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/13 446,22 0,74 0,74 8,08 612,87 0,65 0,65 11,08

fev/13 447,56 0,30 1,04 7,79 617,77 0,80 1,46 10,71

mar/13 450,11 0,57 1,62 7,37 623,70 0,96 2,43 10,87

abr/13 452,00 0,42 2,04 7,42 627,57 0,62 3,08 11,08

mai/13 454,72 0,60 2,66 6,78 631,39 0,61 3,69 10,31

jun/13 457,44 0,60 3,27 7,07 635,31 0,62 4,34 10,09FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

Apartamento 1 Quarto 480,71(14)

988,89(9)

744,74(19)

1286,00(30)

Apartamento 2 Quartos 686,23(77)

966,88(128)

1122,19(128)

2058,84(172)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

830,36(28)

976,32(19)

1203,85(26)

1578,13(16)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1175,85(53)

1324,65(86)

1574,73(224)

2458,54(376)

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

-(3)

-(1)

2100,00(9)

2943,75(8)

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2270,00(5)

2068,00(5)

2585,38(39)

4590,72(194)

Barracão 1 Quarto 429,29(14)

588,13(16)

690,00(5)

-

Barracão 2 Quartos 567,78(18)

676,67(6)

-(3)

-

Casa 1 Quarto 571,67(6)

637,50(4)

-(3)

-

Casa 2 Quartos 774,32(37)

896,15(26)

1204,29(7)

-

Casa 3 Quartos e 1 Banho 971,15(26)

1220,00(5)

1587,50(4)

-

Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

1306,25(24)

1757,69(13)

2864,29(7)

6300,00(12)

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos -(3)

-(1)

4216,67(6)

4960,00(5)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos 3275,00(4)

6237,50(8)

4655,88(17)

8256,25(48)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Junho de 2013Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/13 131,64 192,46 112,19 -5,16 -5,33 -5,10 -5,16 -5,33 -5,10 -3,39 -0,78 -4,75

fev/13 127,73 188,57 108,28 -2,97 -2,02 -3,49 -7,98 -7,25 -8,41 -6,24 -4,44 -7,22

mar/13 127,44 182,14 117,42 -0,22 -3,41 8,44 -8,19 -10,41 -0,68 -7,00 -8,45 0,14

abr/13 127,26 186,24 114,73 -0,14 2,25 -2,30 -8,32 -8,40 -2,96 -4,50 -3,15 0,29

mai/13 126,66 178,20 118,29 -0,47 -4,32 3,10 -8,75 -12,35 0,05 -4,52 -6,82 3,81

jun/13 119,83 171,07 110,48 -5,39 -4,00 -6,60 -13,67 -15,86 -6,55 -11,90 -15,26 -3,90

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

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BELO HORIZONTESexta-feira, 19 de julho de 2013 Diário Oficial do Município 39

Poder Executivo

Das mais de 23 mil pessoas que praticam as atividades em BH, 88,1% são mulheres

Burna Fineli

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Estatuto da Criança e do Adolescente completa 23 anos e PBH reforça cuidado com esta parcela da população

Em 1990, foi criada no Brasil uma nova legislação, que substituiria o Código de Menores de 1927, pri-meira legislação para a infância e para a adolescência. A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), motivada pela criação da Declaração Universal dos Direitos da Criança, em 1959, e pela Convenção Internacio-nal Sobre os Direitos da Criança, de 1989, e por manifestações e mobili-zações civis, inaugurou um marco legal e uma nova forma de olhar os meninos e meninas brasileiras.

O ECA aborda os direitos fun-damentais de qualquer cidadão brasi-leiro, especificando como se aplicam

à população infantojuvenil, além de definir as políticas de atendimento, as medidas de proteção, as questões relacionadas aos atos infracionais e as normas relativas ao Conselho Tutelar e à Justiça da Infância e da Juventu-de. Para a secretária municipal de Políticas Sociais, Glaucia Brandão, o ECA dá subsídios para garantir o desenvolvimento pleno e integral às crianças e adolescentes, além de pon-tuar os desafios relativos às violações. “A criança e o adolescente são priori-dades absolutas nas políticas públicas sociais e o estatuto é um marco legal e fundamental que normatiza e norteia o trabalho de promoção e cuidado

com foco nas temáticas da criança e do adolescente”, disse

Os direitos estabelecidos pelo ECA possibilitam proteger integral-mente a população entre zero e 18 anos, reconhecendo a condição peculiar de desenvolvimento e, em consequência, aplicando direitos a crianças e adolescentes de forma diferenciada. Para as secretarias municipais de Políticas Sociais e de Assistência Social, a atuação muni-cipal para esse público é constituída por um conjunto de ações integradas, realizadas por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas) com o objetivo de garantir as necessidades

básicas, prevenir violações de direitos e intervir em situações em que já ocorreram.

Segundo o secretário muni-cipal adjunto de Assistência Social, Marcelo Mourão, o estatuto possi-bilitou grandes progressos no que se refere ao atendimento do público in-fantojuvenil na rede socioassistencial. “Temos muito orgulho dos avanços alcançados através da política de As-sistência Social, mesmo reconhecen-do que ainda há um grande caminho a ser trilhado quanto à concretização desses direitos”, disse. A Secretaria de Assistência Social atua em duas linhas de frente, Proteção Básica e Proteção Especial, que possibilita garantir no município os direitos deste público no que tange à política de assistência social.

Linhas de frenteNo que diz respeito à Proteção Básica, de janeiro a junho deste

ano, a secretaria realizou, por meio do Serviço de Convivência e For-talecimento de Vínculos, atendimento a um total de 4.736 crianças e adolescentes nos Centros de Referências da Assistência Social (Cras), por meio de ações socioeducativas. Já no que se refere à Proteção Especial de Média e Alta Complexidade, no mesmo período, 1.413 novos casos foram acompanhados pelo Núcleo de Atendimento às Medidas Socioeducativas, 244 crianças e adolescentes foram aten-didas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) POP Miguilim e houve 250 encaminhamentos de adolescentes para o mercado de trabalho, por meio do Programa de Proteção do Adolescente Trabalhador, além das ações efetuadas pelo serviço de abordagem social nas ruas, que identifica situações de violações de direitos, e a realização de campanhas educativas de combate ao trabalho infantil e contra a violência e a exploração sexual.

A secretaria também disponibiliza 637 vagas em unidade de acolhimento institucional para crianças e adolescentes por meio de convênio com entidades socioassistenciais, 121 vagas em entidades não conveniadas e 60 vagas em centros de passagem.

Academias da Cidade querem aumentar a adesão do público masculino

Aumentar a adesão do pú-blico masculino ao programa Aca-demia da Cidade é o objetivo da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com Rony Las Casas, da equipe de coordenação do progra-ma, a expectativa é que as Acade-mias da Cidade tenham, em média, pelo menos 12% de seu público composto por homens. Atualmente, 23.656 pessoas frequentam regu-larmente as Academias da Cidade e praticam atividades físicas. Deste

número, 20.822 são mulheres, representando 88,1%. Os usuários masculinos representam 11,9%, ou 2.834 pessoas. “Estamos ten-tando aumentar em 1% por ano a adesão dos homens ao programa. Traçamos um objetivo de atingir pelo menos 12% de participação masculina no programa”, destacou o coordenador.

De acordo com Rony Las Casas, estudos comparativos entre homens e mulheres revelam que

os homens se cuidam menos que as mulheres e o programa Acade-mia da Cidade tem uma estrutura que oferece atividades como step, trabalhos com caneleiras e halteres, caminhada orientada, atividades que são as preferidas do público feminino. “As estratégias criadas para tentar atrair o público mascu-lino são a realização de campeo-natos de futsal entre as academias e palestras referente à saúde do homem”, disse.

Para Rony, normalmente os homens procuram as academias em busca de vigor físico, enquanto as mulheres querem emagrecer. O programa Academia da Cidade tem uma proposta que prioriza a saúde à estética. Essa realidade, de acordo com o coordenador, contempla muito mais os anseios da população feminina. “Os homens adultos e idosos se identificam muito mais com a proposta e com o perfil da Academia da Cidade”, revelou.

No entanto, segundo Rony, o percentual de adesão do públi-co masculino ao programa vem mantendo uma sequência de cres-cimento nos últimos anos. No pri-meiro semestre de 2013, os homens representaram 11,9% do total dos

inscritos. Em 2011, o público mas-culino atingiu 11,4%. Em 2010, os usuários masculinos das Academias

da Cidade representavam 10,5%, número que era 8,6% em 2009, e 8,5% em 2008.

EstratégiasA equipe que coordena

o programa mantém estraté-gias para conquistar o público masculino. Algumas ações implementadas são promover as discussões com as mulheres que frequentam as academias para que construam com os homens opções saudáveis e, aos poucos, os levem para as academias. A coordenação do programa faz divulgação e convida o público masculino a participar de eventos que relacionem a promoção à saú-de ou patologias. Também há a sensibilização das Equipes de Saúde da Família na divul-gação das academias, assim como convites aos homens para que participem de uma aula experimental e aconselhamentos dos médicos e profissionais dos centros de saúde aos homens para que façam atividades físi-

cas. As academias participam de eventos como aniversário de regionais, campanhas de vacinação e contra a dengue e outros eventos onde, por meio das aulas, são oferecidas oportunidades para conhecer o programa e fazer a captação de vários tipos de público.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 19 de julho de 2013Diário Oficial do Município40

Poder ExecutivoG

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Parceria com diversas gerências ajudou a agilizar a resolução das demandas

Projeto oferece diversas opções de lazer para a comunidade

Projeto No Domingo, a Rua é Nossa leva diversão a mais dois bairros da capital

Serviços solicitados por meio do Sac Web na região Norte têm 94% de execução

O último domingo foi marca-do pela entrada de mais duas ruas no projeto No Domingo, a Rua é Nossa, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer em parceria com as regionais e a BHTrans. As ruas Manoel Alexandrino, entre as ruas Angola e Angaturama, no bairro São Paulo, e Branca, entre as ruas Bege e Cinza, no bairro Jardim Vitória, ambas na

região Nordeste, ficaram fechadas para o trânsito de veículos das 7h

às 14h, oferecendo opções de lazer para a comunidade e muita diversão.

Balão pula-pula, cama elástica, perna de pau, totó e outras atividades esportivas contribuíram para os parti-cipantes deixarem de lado o sedenta-rismo e curtir com toda a família um ambiente descontraído com muitas opções de entretenimento. Segundo o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Miranda, a Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para ampliar os espaços para a prática de esportes e de atividades de lazer na cidade, contemplando, além de avenidas, onde a prática de esportes já está consolidada, ruas menores dentro dos bairros, proporcionando ainda mais opções para o cidadão.

O projeto atende 11 ruas e avenidas em diferentes regiões da capital. São elas: ruas Manoel

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, através da Regional Norte e da Gerência de Atendi-mento ao Cidadão, intensificou no último mês a execução dos serviços solicitados através do Sac Web por meio de um tra-balho intersetorial. O índice de resolutividade da unidade na região chegou a 94% de execu-ção dos serviços e terminou o mês de junho entre os melhores da cidade.

Entre os serviços mais solicitados na localidade estão poda de árvore, controle de roedores e tapa buraco, além de denúncias de obras irregu-lares. Assim que o Sac Web é aberto pelo cidadão, no site da PBH (www.pbh.gov.br), ele é repassado para a gerência responsável pelo atendimento. O prazo de execução da cada serviço varia de três a 20 dias úteis, de acordo com a Gerên-

cia de Atendimento ao Cidadão da regional Norte.

Segundo o morador do bairro Tupi, Antônio Tadeu, várias vezes ele abriu uma solicitação no SAC e foi atendido. “Fui bem atendido quando solicitei alguma demanda para a PBH. Na últi-ma vez, abri uma demanda de desrratização.O prazo era de 10 a 15 dias úteis e fui atendido em 8. As pessoas que precisam devem procurar o SAC”, disse.

Segundo a gerente de Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), Gábia Juliana, o índice de resolutividade na re-gião Norte melhorou devido ao trabalho intersetorial realizado. “Estamos com médias acima de 90% graças às parcerias com as diversas gerências. Assim con-seguimos resolver as demandas do cidadão com mais eficiên-cia, já que o SAC é a porta de entrada do cidadão”, disse.

Alexandrino e Branca e avenidas José Cândido da Silveira e Bernar-do Vasconcelos (região Nordeste), avenida Otacílio Negrão de Lima (Pampulha), avenida Doutor Cris-

tiano Guimarães (Norte), avenidas Silva Lobo e Senador Lima Gui-marães (Oeste), Praça Raul Soares e avenidas Prudente de Morais e Bandeirantes (Centro-Sul).

PBH realiza cerimônia de troca da bandeira e estimula valores cívicos

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Guarda Municipal, realizou na quarta, dia 17, a cerimônia da troca da bandeira brasileira, na Praça da Bandeira, no bair-ro Mangabeiras. O evento ocorre a cada mês e é tra-dicionalmente realizado por órgãos de segurança pública do Município, do Estado e da União. A banda de música da Guarda Municipal entoou o hino da Bandeira enquanto 120 oficiais da corporação desfilaram em continência ao símbolo máximo da nação.

A troca da bandeira acontece desde o cente-nário de Belo Horizonte, comemorado em 1997, e tem como objetivo estimular valores cívicos da nação brasileira, além de fortalecer laços entre as instituições civis e militares sediadas na capital e resgatar a tradição aos cultos cívicos e símbolos nacionais. As próximas solenidades neste ano acontecerão nos dias 14 de agosto, 2 de setembro, 16 de outubro e 19 de novembro, sendo que esta última é a data em que se comemora o Dia da Bandeira.

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