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Ano XXI N. 4.772 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 27/3/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Vander Bras Parques municipais abrigam importantes recursos hídricos Cursos d’água em áreas de preservação ambiental são importantes para a conservação de recursos naturais e contribuem para uma melhor qualidade de vida na capital Belo Horizonte conta com uma quantidade expressiva de cursos d’ água e parte deles en- contra-se em áreas de preserva- ção ambiental, como os parques municipais. Esta é uma importante estratégia para a conservação dos recursos naturais e da biodiversi- dade, o que contribui para uma melhor qualidade de vida na cida- de. A maioria dos 73 parques ad- ministrados pela Fundação de Par- ques Municipais (FPM) apresenta nascentes, espelhos d’água, córre- gos e lagos. São inúmeros benefí- cios que incentivam a preservação dessas áreas, que recebem, a ca- da dia, um número maior de vi- sitantes. “A fauna e flora dos par- ques dependem de uma boa qua- lidade da água para sua conserva- ção. A boa permeabilidade do so- lo nessas áreas também contribui para o abastecimento de manan- ciais. É importante que a população conheça esses aspectos e nos ajude a conservar essas áreas”, expli- ca Hugo Vilaça, presidente da FPM. Confira nesta pá- gina detalhes de alguns parques e da reserva de água nas unidades. Parque Municipal Roberto Burle Marx (Av. Ximango, 809, bairro Flávio Marques Lisboa) Tem como marca do seu paisagismo a água e é conhecido como Parque das Águas. Fontes no meio dos jardins, caminhos abertos para a água escorrer por entre o gramado, lagos e quedas d’água deixam o espaço ainda mais atraente e agradável. Suas di- versas nascentes formam o Córrego do Clemente, afluente do ri- beirão Arrudas, que integra a bacia do rio São Francisco. Parque Municipal Américo Renné Giannetti (Av. Afonso Pena, 1377, Centro) Os recursos hídricos do local contribuem para um ambien- te com mais qualidade de vida na região central. O lugar é corta- do pelo córrego Acaba Mundo, que deságua no Ribeirão Arrudas, e que foi transformado em galeria pluvial. Possui três lagoas, qua- tro cascatinhas e vários olhos d’água. Parque das Mangabeiras (Av. José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras) Abriga 60 nascentes, que contribuem para a origem de dois córregos pertencentes à bacia do Ribeirão Arrudas, o Mangabeiras e o Serra, que formam o Recanto da Cascatinha e o Lago dos So- nhos, pontos turísticos do parque. A praça principal faz referência a essa riqueza natural e é chamada Praça das Águas. Parque Jornalista Eduardo Couri (Av. Artur Bernardes, 85, Vila Paris) Contribui com a contenção de inundações provenientes da água das chuvas. Sua lagoa é formada pela água das três nascentes localizadas na Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia e per- tence à bacia do córrego do Leitão, afluente do Ribeirão Arrudas. Parque Nossa Senhora da Piedade (Rua Rubens de Souza Pimentel, 750, Aarão Reis), Parque Primeiro de Maio (Rua Joana D’Arc, 190, Primeiro de Maio) e Parque José Lopes dos Reis (Rua Albânia, 17, Europa) Espaços que possuíam cursos d’água degradados pela polui- ção e pela invasão de suas margens, atualmente são áreas de pre- servação ambiental. O Nossa Senhora da Piedade tem um córre- go, que é afluente do Onça, o Primeiro de Maio tem um córre- go de mesmo nome, afluente do Pampulha, que deságua no On- ça. Já no Parque José Lopes dos Reis está localizado o córrego Ba- leares, que deságua no Vilarinho, que se une ao Isidoro até che- gar no Onça. Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado (Rua Desembargador Lincoln Prates, 240, Itapoã) A grande atração é a Lagoa do Nado, de 22 mil metros qua- drados. Além disso, conta com 12 nascentes e o córrego do Nado, afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribeirão do Onça, unindo-se ao rio das Velhas, integrante da bacia do rio São Fran- cisco. Vila Pinho; Julien Rien; Mata das Borboletas; Rosinha Cadar; Ecológico Santo Antônio; Profes- sor Guilherme Lage; Escola Jardim Belmonte; Eco- lógico e Cultural Vitória; Ecológico e de Lazer do Bairro Caiçara; JK; Bairro Planalto; Aggeo Pio So- brinho; Vila Santa Sofia; Jacques Cousteau; Ursuli- na de Andrade Mello; Cássia Eller; Confisco; Ense- ada das Garças, Ecológico do Brejinho e Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia. Recuperação e conservação Diversas ações do ser humano podem afetar diretamente a qualidade das águas localizadas em nascentes, córregos, lagos e rios. A entrada de se- dimentos e resíduos, o lançamento de esgoto e o desmatamento das margens são algumas das prin- cipais ações que interferem na qualidade das águas e, consequentemente, na biodiversidade dos cur- sos d’água. Entre os benefícios de se preservar nas- centes e cursos d´água em parques estão: • Contribuição para o controle de inunda- ções na cidade, uma vez que nos parques a entrada de sedimentos em cursos d’água é bastante reduzi- da, devido à presença da vegetação natural em su- as margens, conhecida como vegetação ciliar. Nos parques a infiltração de água no solo é muito signi- ficativa, devido à boa representatividade de áreas com solo permeável, fazendo com que os manan- ciais sejam abastecidos. • Conservação da biodiversidade: diversas formas de vida dependem de uma boa qualidade da água, condição que em áreas urbanas é geral- mente encontrada apenas em áreas preservadas. É também nos parques que a vegetação ciliar está presente, uma vez que na cidade a maior parte dos cursos d’água é canalizada e possui as margens im- permeabilizadas. • Incentivo à população para prática de con- templação da natureza. Parques com rios preserva- dos são geralmente locais agradáveis devido ao baru- lho da água e ao clima fresco. Além disso, são locais onde podem ser apreciados vários tipos de animais, especialmente invertebrados, peixes, anfíbios e aves. Possibilidade de execução de atividades de educação ambiental voltadas para a conservação dos recursos hídricos. Outros parques com nascentes, espelhos d’água, córregos e lagos: dom 4772.indd 1 26/03/2015 17:50:51

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Diário Oficial do Município

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Ano XXI • N. 4.772 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 27/3/2015Diário Oficial do Município - DOM

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Cursos d’água em áreas de preservação ambiental são importantes para a conservação de recursos naturais e contribuem para uma melhor qualidade de vida na capital

Belo Horizonte conta com uma quantidade expressiva de cursos d’ água e parte deles en-contra-se em áreas de preserva-ção ambiental, como os parques municipais. Esta é uma importante estratégia para a conservação dos recursos naturais e da biodiversi-dade, o que contribui para uma melhor qualidade de vida na cida-de. A maioria dos 73 parques ad-ministrados pela Fundação de Par-ques Municipais (FPM) apresenta nascentes, espelhos d’água, córre-gos e lagos. São inúmeros benefí-cios que incentivam a preservação dessas áreas, que recebem, a ca-da dia, um número maior de vi-sitantes. “A fauna e flora dos par-ques dependem de uma boa qua-lidade da água para sua conserva-ção. A boa permeabilidade do so-lo nessas áreas também contribui para o abastecimento de manan-ciais. É importante que a população conheça esses aspectos e nos ajude a conservar essas áreas”, expli-ca Hugo Vilaça, presidente da FPM. Confira nesta pá-gina detalhes de alguns parques e da reserva de água nas unidades.

Parque Municipal Roberto Burle Marx(Av. Ximango, 809, bairro Flávio Marques Lisboa)Tem como marca do seu paisagismo a água e é conhecido

como Parque das Águas. Fontes no meio dos jardins, caminhos abertos para a água escorrer por entre o gramado, lagos e quedas d’água deixam o espaço ainda mais atraente e agradável. Suas di-versas nascentes formam o Córrego do Clemente, afluente do ri-beirão Arrudas, que integra a bacia do rio São Francisco.

Parque Municipal Américo Renné Giannetti(Av. Afonso Pena, 1377, Centro)Os recursos hídricos do local contribuem para um ambien-

te com mais qualidade de vida na região central. O lugar é corta-do pelo córrego Acaba Mundo, que deságua no Ribeirão Arrudas, e que foi transformado em galeria pluvial. Possui três lagoas, qua-tro cascatinhas e vários olhos d’água.

Parque das Mangabeiras(Av. José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras)Abriga 60 nascentes, que contribuem para a origem de dois

córregos pertencentes à bacia do Ribeirão Arrudas, o Mangabeiras e o Serra, que formam o Recanto da Cascatinha e o Lago dos So-nhos, pontos turísticos do parque. A praça principal faz referência a essa riqueza natural e é chamada Praça das Águas.

Parque Jornalista Eduardo Couri(Av. Artur Bernardes, 85, Vila Paris)Contribui com a contenção de inundações provenientes da

água das chuvas. Sua lagoa é formada pela água das três nascentes localizadas na Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia e per-tence à bacia do córrego do Leitão, afluente do Ribeirão Arrudas.

Parque Nossa Senhora da Piedade (Rua Rubens de Souza Pimentel, 750, Aarão Reis), Parque

Primeiro de Maio (Rua Joana D’Arc, 190, Primeiro de Maio) e Parque José Lopes dos Reis (Rua Albânia, 17, Europa)

Espaços que possuíam cursos d’água degradados pela polui-ção e pela invasão de suas margens, atualmente são áreas de pre-servação ambiental. O Nossa Senhora da Piedade tem um córre-go, que é afluente do Onça, o Primeiro de Maio tem um córre-go de mesmo nome, afluente do Pampulha, que deságua no On-ça. Já no Parque José Lopes dos Reis está localizado o córrego Ba-leares, que deságua no Vilarinho, que se une ao Isidoro até che-gar no Onça.

Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado(Rua Desembargador Lincoln Prates, 240, Itapoã)A grande atração é a Lagoa do Nado, de 22 mil metros qua-

drados. Além disso, conta com 12 nascentes e o córrego do Nado, afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribeirão do Onça, unindo-se ao rio das Velhas, integrante da bacia do rio São Fran-cisco.

Vila Pinho; Julien Rien; Mata das Borboletas; Rosinha Cadar; Ecológico Santo Antônio; Profes-sor Guilherme Lage; Escola Jardim Belmonte; Eco-lógico e Cultural Vitória; Ecológico e de Lazer do Bairro Caiçara; JK; Bairro Planalto; Aggeo Pio So-brinho; Vila Santa Sofia; Jacques Cousteau; Ursuli-na de Andrade Mello; Cássia Eller; Confisco; Ense-ada das Garças, Ecológico do Brejinho e Área das Nascentes da Barragem Santa Lúcia.

Recuperação e conservaçãoDiversas ações do ser humano podem afetar

diretamente a qualidade das águas localizadas em nascentes, córregos, lagos e rios. A entrada de se-dimentos e resíduos, o lançamento de esgoto e o desmatamento das margens são algumas das prin-cipais ações que interferem na qualidade das águas e, consequentemente, na biodiversidade dos cur-sos d’água. Entre os benefícios de se preservar nas-centes e cursos d´água em parques estão:

• Contribuição para o controle de inunda-ções na cidade, uma vez que nos parques a entrada de sedimentos em cursos d’água é bastante reduzi-da, devido à presença da vegetação natural em su-as margens, conhecida como vegetação ciliar. Nos parques a infiltração de água no solo é muito signi-ficativa, devido à boa representatividade de áreas com solo permeável, fazendo com que os manan-ciais sejam abastecidos.

• Conservação da biodiversidade: diversas formas de vida dependem de uma boa qualidade da água, condição que em áreas urbanas é geral-mente encontrada apenas em áreas preservadas. É também nos parques que a vegetação ciliar está presente, uma vez que na cidade a maior parte dos cursos d’água é canalizada e possui as margens im-permeabilizadas.

• Incentivo à população para prática de con-templação da natureza. Parques com rios preserva-dos são geralmente locais agradáveis devido ao baru-lho da água e ao clima fresco. Além disso, são locais onde podem ser apreciados vários tipos de animais, especialmente invertebrados, peixes, anfíbios e aves.

Possibilidade de execução de atividades de educação ambiental voltadas para a conservação dos recursos hídricos.

Outros parques com nascentes, espelhos d’água, córregos e lagos:

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de março de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Terceira edição da mostra gratuita “Cinema e Rock ‘n’ Rol” começa hoje

no Cine Humberto Mauro

Grupo paulistano estreia espetáculos de palco e rua em Belo Horizonte

Ações educativas da exposição “Cabeça” se encerram na

próxima segundaPara quem quer ir além do papel de espectador e tem

vontade de interagir com as obras do artista carioca Milton Ma-chado, dá para conferir o programa do CCBB Educativo (Pra-ça da Liberdade, 450, Funcionários) até segunda, dia 30, últi-mo dia da exposição “Cabeça”. Esta é a primeira retrospectiva do artista, que reúne mais de 100 obras, entre desenhos, pin-turas, fotografias, vídeos e esculturas. As atividades são realiza-das diariamente, das 9h às 20h.

A construção e a desconstrução de uma cidade ideal é o fio condutor das atividades oferecidas pela equipe do CCBB Educativo. A proposta é fazer com que o espectador se envolva com o conceito da exposição por meio das oficinas Musican-do, Laboratório Aberto e Ação para a Família. Além das ativida-des práticas, as Narrações de Histórias prometem transportar o participante para um universo lúdico que dialoga com a expo-sição. Cinco contos estão nesse programa.

O núcleo artístico paulis-ta Barracão Cultural volta à capi-tal mineira para apresentação de dois espetáculos indicados a di-versas premiações teatrais. Ho-je e amanhã, às 21h, e domingo, às 19h, a companhia apresenta a peça “Facas nas Galinhas” (2012), com direção de Francisco Medei-ros, no Teatro Wanda Fernandes, do Galpão Cine Horto (Rua Pi-tangui, 3.613, Horto). O espetá-culo aborda o feminismo de ma-neira poética e seu texto lançou o dramaturgo escocês David Har-rower, um marco na dramaturgia contemporânea daquele país. No palco, os atores Eloisa Elena, Cláu-dio Queiroz e Thiago Andreuccet-ti encenam a história de uma mu-lher simples que é arremessada à vida para descobrir as possibilida-

des de ver e sentir a si mesma e o mundo à sua volta. O espetáculo foi indicado a três prêmios Shell de Teatro por direção, cenário e

trilha sonora. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Já amanhã, às 16h, o Par-que Municipal Américo Renné Giannetti (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) recebe o espetácu-lo infantil “A Condessa e o Bando-leiro” (2014), com direção de Fer-nando Escrich e atuação de Eloisa Elena, Thiago Andreuccetti, Fabio Ferretti, Alexandre Maldonado e Victor Merseguel. A peça une as histórias de uma condessa ente-diada com a nobreza, que sonha com uma vida de aventuras, e de um temido bandoleiro que vive todo e cada dia no limite do peri-go. O espetáculo foi vencedor na categoria de Melhor Espetáculo Jovem e indicado a Melhor Atriz no prêmio São Paulo de Teatro In-fantil. A entrada é gratuita.

Retomando a proposta de refletir sobre o importante diálo-go entre a música e o cinema, o Cine Humberto Mauro, que fi-ca no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), exi-be a partir de hoje a terceira par-te da mostra “Cinema e Rock ‘n’

Roll”. Ao longo de 14 dias, até 9 de abril, o público poderá conferir 12 filmes em formato digital. Se-rão exibidas obras como “La Bam-ba” e “Os Irmãos Cara de Pau”, que representam temáticas e gê-neros ainda não contemplados nas edições anteriores da mos-

tra. Completam a programação filmes como “Tommy”, “O Lixo e a Fúria” e “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”. A entra-da é gratuita. O filme que inau-gura a série é “Tommy”, de Ken Russell, que será exibido hoje, às 16h. Para conferir a programação completa e as sinopses dos filmes, acesse o site www.fcs.mg.gov.br.

A mostra é formada por do-cumentários e ficções que pos-suem características estéticas sin-gulares e, em sua temática, evi-denciam a potência de reflexão e questionamento cultural do ro-ck and roll. Os filmes retratam gêneros como glam rock, punk e blues e relembram artistas co-mo Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Who e David Bowie.

“Achamos interessante dar continuidade à mostra “Cinema e Rock’n Roll” porque vários títulos que representam muito bem essa relação ainda não foram exibidos. Outros aspectos dessa seleção pre-cisavam ser evidenciados”, apon-ta Philipe Ratton, novo gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salga-do, responsável pelo Cine Hum-berto Mauro, e que assinou a cura-doria da mostra junto a Bruno Hi-lário, coordenador de cinema.

Outro aspecto evidenciado pelos curadores nesta nova edição

é a influência da imagem, a par-tir dos movimentos musicais e de seus ídolos na produção cinema-tográfica. “Muitos desses persona-gens, como David Bowie, e movi-mentos, como o punk rock, têm uma potência visual muito forte, que os filmes absorvem e ressig-nificam”, explica Bruno Hilário. “E essa apropriação nem sempre é óbvia. Na imagem, elas afetam também outros elementos cine-

matográficos”, completa Philipe. Exemplares dessa rela-

ção são filmes como “Tommy”, ópera rock que se apropria de canções do disco homônimo da banda britânica The Who, e o documentário “O Lixo e a Fú-ria”, que utiliza a história explosi-va dos Sex Pistols para contextu-alizar um momento de transição significativo na história cultural do Reino Unido.

“A Condessa e o Bandoleiro” terá apresentação gratuita no Parque Municipal

Ordem social em debate Por ser um período muito profícuo para o rock, com uma eferves-

cência cultural que influenciou toda a cena pop, a década de 1970 ga-nha destaque na programação. “Muitos filmes dessa mostra falam dos anos 1970 ou são sobre essa década, representando o momento de con-testação que o mundo vivia naquela época de incertezas”, explica Bru-no Hilário. Movimentos questionadores surgiam e se consolidavam, co-mo o hippie e, posteriormente, o punk, e impulsionaram uma intensa mudança comportamental. Nesse período, foram produzidos filmes que elaboraram uma leitura do momento pelo qual passava a sociedade, co-mo “Quadrophenia”, de Franc Roddam, e o clássico musical “Hair”, de Milos Forman.

História Permanente Paralelamente, o Cine Humberto Mauro dá continuidade à mos-

tra “História Permanente do Cinema”. Serão exibidos filmes em diálo-go com a mostra “Cinema e Rock ‘n’ Roll” como “Blow Up – Depois da-quele beijo”, de Michelangelo Antonioni, e “O Selvagem da Motocicle-ta”, de Francis Ford Coppola, que serão comentados por Bruno Hilário e Philipe Ratton.

“Performance”, com Mick Jagger, é um dos destaques da programação

“Os Irmãos cara de Pau” é um clássico do cinema que une blues e soul

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de março de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Importância da disseminação de conteúdo entre as crianças foi ressaltada pelos professores

Evento de mobilização reuniu 450 pessoas no Teatro Francisco Nunes

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Prefeitura orienta equipe de limpeza sobre economia de água

Secretaria de Educação capacita professores e intensifica campanha BH Contra o Desperdício

Para intensificar o compro-misso contra o desperdício de água e fortalecer o projeto BH Contra o Desperdício, a Secre-taria Municipal de Educação (Smed), em parceria com o pro-jeto Rios Voadores, promoveu ofi-cinas educadoras na última sema-na para cerca de 300 professores, entre coordenadores do programa Escola Integrada e professores de Ciências das escolas municipais.

Os educadores foram capa-citados para serem multiplicado-res do conteúdo aprendido e po-derão trabalhar a importância da preservação da natureza e da eco-nomia de água nas salas de aula, usando o kit com o livro, o pôster e o DVD distribuídos no evento. A intenção é que o aprendizado se-ja reproduzido nas escolas e apre-sentado na Feira de Ciências, Cul-tura e Tecnologia da Rede Munici-pal de Educação, que será realiza-da em setembro.

O objetivo do projeto Rios Voadores, que existe desde 2007 e vem estudando a influência da Flo-resta Amazônica nas chuvas por to-do o país, é repassar, de forma di-dática, aos professores das escolas, informações sobre este tema.

Pesquisador e idealizador do projeto, o inglês Gérard Moss fa-lou da importância da dissemina-ção de conteúdo entre as crianças e da parceria com a Smed. “Essa é a parte mais importante do proje-to, disponibilizar os dados científi-cos em material de fácil compre-ensão para a popularização da ci-ência. A parceria com a secretaria é importante para a capacitação

dos professores e isso nos permite transmitir os estudos feitos na Flo-resta Amazônica”, destaca.

Para o professor Ronaldo Guimarães, um dos coordenado-res da Feira de Ciências, Cultura e Tecnologia, o evento contribuiu para ampliar relações e conheci-mentos. “É o que a gente sem-pre quis: o encontro da faculdade

com a escola, por meio de pesqui-sadores. É uma oportunidade pa-ra os professores dialogarem com os pesquisadores e entenderem a metodologia adotada na pesqui-sa. Certamente, o resultado pode-rá ser observado no cotidiano de nossas escolas, com nossos alunos e no que será apresentado na nos-sa feira”, disse.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Coordena-doria Municipal de Defesa Ci-vil (Comdec), realizou ontem, no Teatro Francisco Nunes, no Par-que Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro) um evento de mobilização com aproximada-mente 450 profissionais envolvi-dos na limpeza e na conservação dos prédios da administração mu-nicipal. O objetivo foi promover a conscientização do uso da água e incentivar a redução de 30% do consumo.

A palestra ministrada pelo coordenador da Comdec, coro-nel Alexandre Lucas, apresentou a metodologia estabelecida pe-la PBH para atingir a meta de re-dução de consumo. Algumas me-didas incluem o desligamento de fontes em praças, espaçamento da irrigação de canteiros e jardins

públicos e intensificação das cam-panhas de conscientização do uso racional da água nas escolas mu-nicipais. De acordo com Alexan-dre Lucas, o objetivo é tornar es-tes profissionais protagonistas da ação de economia. “Muito mais que ensinar, nós queremos ouvi--los e conhecer as sugestões da-queles que lidam diretamente com a água” afirmou.

O evento contou também com uma palestra da gerente de Educação Ambiental da Secreta-ria Municipal de Meio Ambien-te, Cidinha Campos. Para ela, a conscientização e a sensibiliza-ção são primordiais neste mo-mento. “Esses profissionais são os que mais manuseiam a água nos prédios da Prefeitura. Por isso, conscientizá-los é de extrema im-portância para atingirmos a meta e também introduzir o hábito de uso racional em nosso dia a dia”, destacou. Na apresentação de Cidinha Campos, os participan-tes conheceram histórias de mo-bilização social em prol da redu-ção do consumo de água e apre-sentaram suas ideias para atingir a meta de redução.

Nas dependências da De-fesa Civil, atitudes simples já es-tão fazendo a diferença. A subs-tituição de uso de copos por gar-rafas individuais para o consumo de água e a introdução de garrafas pet nas descargas acopladas já re-

fletiram em uma redução de 40% no consumo pelo segundo mês consecutivo.

Os demais setores da admi-nistração municipal também es-tão empenhados na economia. De acordo com a auxiliar de ser-viços gerais da Secretaria Munici-pal de Segurança Urbana e Patri-monial, Silmara Alves da Costa, o trabalho de limpeza diária ganhou novo formato. “Foram instalados redutores de vazão nas torneiras, a água utilizada para passar pano é reaproveitada nas áreas externas e recolhemos água da chuva para molhar as plantas”, disse.

Guardião da ÁguaEntre as propostas apresen-

tadas pela Comdec está a implan-tação do “Guardião da Água”, um servidor de cada setor que terá a função de analisar as contas de água, conhecer os pontos de con-sumo, organizar uma reunião de mobilização e participação dos servidores, além de divulgar a re-alidade da crise hídrica, a meta e a necessidade de seu cumprimen-to. Também terá como função co-lher sugestões dos servidores pa-ra criação do pacto de consumo, reunir sugestões e implantar as ações propostas, registrar sistema-ticamente as sugestões e formali-zar o pacto.

O guardião também é res-ponsável por responder àqueles que apresentarem propostas de redução de consumo, divulgar os resultados de medições semanais dos hidrômetros e avaliar a efetivi-dade das medidas em andamen-to, além de propor correções de possíveis desvios e enviar mensal-mente resultados aos gestores do plano.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de março de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesout/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

nov/14 438,19 0,77 6,29 7,22 432,55 0,61 5,33 6,06

dez/14 440,78 0,59 6,92 6,92 434,63 0,48 5,83 5,83

jan/15 450,60 2,23 2,23 7,53 441,28 1,53 1,53 6,69

fev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 463,39 1,28 (3) 4,01 8,35 452,32 1,4 (3) 3,67 7,79

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 44,80

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,75

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,29

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,44

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,39

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,08

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,53

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,18

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,02

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,23

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,98

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,16

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,70

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,12

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,21

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,81

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,23

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,09

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Fevereiro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

nov/14 438,19 1117,46 553,74 0,77 0,00 -0,47 6,29 6,78 2,23 7,22 6,78 1,50

dez/14 440,78 1117,46 563,03 0,59 0,00 1,68 6,92 6,78 3,95 6,92 6,78 3,95

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,04 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,62 0,01

Banana caturra 12,00 kg 23,29 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,36 -0,05

Café moído 0,60 kg 8,55 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 119,97 0,01

Farinha de trigo 1,50 kg 4,35 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 21,23 0,80

Leite pasteurizado 7,50 l 16,94 -0,06

Manteiga 750,00 g 16,81 -0,06

Óleo de soja 1,00 un 2,87 0,03

Pão francês 6,00 kg 56,66 0,18

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,63 2,67

Custo da Cesta Básica(*) – Fevereiro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90

out/14 481,38 0,26 2,79 3,61 694,20 0,43 5,73 6,84

nov/14 483,40 0,42 3,22 3,55 696,49 0,33 6,08 6,67

dez/14 485,14 0,36 3,60 3,60 700,04 0,51 6,62 6,62

jan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,78(9)

1082,14(14)

870,77(39)

1510,00(72)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 774,26(249)

1067,37(305)

1227,11(467)

2083,16(218)

3 Quartos e 1 banheiro 932,76(83)

1148,32(132)

1388,47(160)

1787,50(52)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1319,99(118)

1419,90(265)

1669,41(508)

2402,98(475)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1462,50(4)

2447,00(46)

3299,09(66)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1983,33(6)

2254,44(9)

2673,32(72)

4610,78(217)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 523,16(19)

638,10(21)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 657,33(15)

794,55(11)

-(Z)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 740,00(5)

706,00(5)

-(1)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 843,17(60)

1034,29(35)

1404,76(21)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1122,22(27)

1636,67(15)

1500,00(11)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1474,09(22)

2235,56(36)

3232,75(32)

6415,38(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1941,67(18)

-(1)

5155,56(9)

6166,67(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3663,64(11)

4736,36(11)

4572,00(25)

9179,83(65)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - fevereiro de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFset/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

out/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

nov/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

dez/14 118,35 156,21 116,48 -0,85 -2,38 0,37 -1,77 -1,79 -1,72 -4,02 -8,18 -0,55

jan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,32 6,11 3,34

Aquisição de veículos (1) 1,65 2,24 1,83

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,31 1,56

Automóveis Usados multimarcas 1,46 3,31 2,55

Cheque especial (1) 7,85 13,05 10,87

Comércio Eletrônico 0,99 1,79 1,39

Construção Civil Imóveis Construídos 0,62 3,63 1,41

Construção Civil Imóveis na Planta 0,62 3,63 1,12

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 2,85 2,10

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,15 2,93 2,50

Crédito pessoal consignado público (1) 1,69 2,10 1,83

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,50 4,65

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,81 0,98 0,92

Empréstimos pessoa jurídicaAntecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,27 3,66 2,83

Capital de Giro (1) 1,44 3,02 2,10

Conta Garantida (1) 2,28 5,15 3,26

Desconto de Duplicatas (1) 1,19 3,17 2,35

CaptaçãoCDB 30 dias (4) 0,94

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,81

Fundos de Curto Prazo 0,47 0,72 0,65

Fundos de Longo Prazo 0,66 0,79 0,71

Poupança (5) (1) 0,52

Taxa SELIC (6) (1) 0,97(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a (4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco

Taxas de Juros – Fevereiro de 2015

(6) Média ponderada pela vigência

Setores

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de março de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Gerente da Farmácia Distrital, Thiago Rabelo explicou as formas corretas dos medicamentos

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Descarte de medicamentos é tema de palestra no Centro de Saúde Venda Nova

O prefeito Marcio Lacerda recebeu ontem, na sede da Prefeitura, a visita de especialistas do Instituto de Recursos Mundiais (World Resources Institute - WRI), representado por seu diretor global, Ani Dasgupta, e pelo diretor-presidente da Embarq Brasil, Luis Antônio Lindau. Foi um encontro para a tro-ca de experiências e informações sobre sustentabilidade e de-senvolvimento urbano. O Planejamento Estratégico BH 2030 e a Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos / Pedro I + Via Leste-Oeste foram alguns dos assuntos abordados duran-te a reunião.

O Centro de Saúde Venda Nova (Rua João Ferreira da Silva, 248, bairro Paraúnas) promoveu uma palestra sobre o descarte cor-reto de medicamentos, proferida pelo gerente da Farmácia Distri-tal de Venda Nova, Thiago Rabe-lo. O evento foi realizado durante a reunião mensal da Comissão Lo-cal de Saúde e contou com a pre-sença da Mesa Diretora do Con-selho Distrital de Saúde de Venda Nova e de usuários da unidade.

O tema foi escolhido pe-la comunidade durante a segun-da oficina das unidades promoto-ras de saúde, programa da Secre-taria Municipal de Saúde que está em funcionamento desde o final de 2014. A palestra sobre “Des-carte correto de Medicamentos” foi uma demanda da gerência do centro de saúde e da Comissão Local de Saúde.

Thiago Rabelo explica que o Brasil é um dos maiores consumi-dores de medicamentos do mun-do e grande parte deles é descar-tada de forma inadequada. O uso irracional dos medicamentos é a causa convergente para o venci-mento e a necessidade de des-

carte. Problemas como autome-dicação, distribuição de amostras grátis e interrupção do tratamen-to são comuns em sociedade bra-sileira. “Normalmente, a popula-ção descarta os medicamentos no lixo comum, no vaso sanitário ou os guarda nas ‘farmácias caseiras’, gerando contaminação do solo, rios, plantações e animais”, disse.

Como descartar Segundo Thiago Rabelo ex-

plica que, para fazer o descarte de forma ideal, a população deve devolver os medicamentos no lo-cal onde foram adquiridos e a em-presa responsável, seja pública ou privada, deve providenciar a in-cineração. As farmácias dos cen-tros de saúde de Belo Horizonte estão aptas a receber devoluções de medicamentos dos usuários da Rede SUS.

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BELO HORIZONTESexta-feira, 27 de março de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Belo Horizonte é a atual Capital Nacional da Hora do Planeta e vai desligar as luzes de sua sede e de diversos outros equipamentos durante uma hora

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Amanhã é dia de apagar as luzes pela Hora do Planeta na cidade

Amanhã será realizada a Hora do Planeta 2015, uma ini-ciativa da Rede WWF, uma das mais respeitadas redes indepen-dentes de conservação da na-tureza. Durante uma hora, en-tre 20h30 e 21h30, instituições e pessoas de todo o mundo desliga-rão suas luzes, com o objetivo de incentivar e estimular um mundo mais sustentável.

A Prefeitura de Belo Hori-zonte participa da Hora do Pla-

neta 2015 desligando as luzes de sua sede e de equipamen-tos como Casa do Baile, Museu de Arte da Pampulha, Casa Ku-bitschek, Centro de Referência da Moda e Museu da Imagem e do Som. “A iniciativa vai além de apagar as luzes durante a Hora do Planeta, pois representa um esforço para o engajamento das cidades contra o agravamento das mudanças climáticas”, afir-ma Délio Malheiros, vice-prefei-

to e secretário de Meio Ambien-te da capital.

A Hora do Planeta é um movimento global que une as pes-soas para proteger o planeta. No final de março de cada ano, reú-ne comunidades de todo o mun-do que celebram um compromis-so com o planeta, apagando luzes por uma hora designada. O obje-tivo é incentivar uma comunidade global interconectada para com-partilhar as oportunidades e os

desafios da criação de um mun-do sustentável.

A Hora do Planeta 2015 marca o nono ano da campa-nha. Em 31 de março de 2007, o WWF Austrália inspirou os mora-dores de Sydney para mostrar seu apoio ao combate às mudanças climáticas. Mais de 2,2 milhões de pessoas e duas mil empresas apagaram suas luzes por uma ho-ra no primeiro evento Hora do Planeta.

Capital NacionalEm 2014, Belo Horizonte foi

eleita capital nacional da Hora do Planeta por meio da votação popu-lar e de um júri técnico. Neste ano, concorre ao bicampeonato na sele-tiva brasileira, disputando com Rio de Janeiro e São Paulo. A WWF, com o apoio do Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade, pro-move O Desafio das Cidades (Ear-th Hour City Challenge - EHCC), por meio do programa We Love Ci-ties e BH é uma das 47 cidades, de 17 países, selecionadas em todo o mundo para receber o título de Ca-pital Global da Hora do Planeta.

O resultado da Capital Na-cional da Hora do Planeta será apresentado no dia 8 de abril, em Brasília e, no dia 9 de abril, em Seul, na Coreia do Sul, será anun-ciada a Capital Global da Hora do Planeta.

Por que Belo Horizonte?

Belo Horizonte é considera-da a Capital Solar do Brasil, a ci-dade é referência mundial e con-ta com 923 mil m² em placas de energia solar. Além disso, dentro do Plano de Redução das Emis-sões de Gases de Efeito Estu-fa (Pregee), a cidade propõe um conjunto de iniciativas para adap-tação do ambiente às mudanças climáticas, apoiando o investi-mento em energias renováveis. O Pregee foi concluído em maio de 2013 e tem como meta reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 20% até o ano de 2030.

Para isso, um conjunto de iniciativas colabora para a adap-tação do ambiente às mudanças climáticas. Ações que abrangem transporte, energia, construções sustentáveis, uso do solo, saúde e educação ambiental.

Diante disso, Belo Horizon-te fez uma parceria com o Ban-co Mundial para identificar os se-tores com baixo desempenho e o potencial de economia de me-lhor eficiência energética usan-do a Avaliação Rápida de Energia na Cidade (Trace). O Trace é uma ferramenta estratégica para ajudar na identificação rápida das opor-tunidades de eficiência energéti-ca. Belo Horizonte é a primeira cidade na América Latina a imple-mentar a ferramenta.

Outra ação da cidade é o Selo BH Sustentável, que certifi-ca empreendimentos públicos e privados, prédios residenciais e comerciais que adotarem medi-das que contribuam para a redu-ção do consumo de água, energia, emissões diretas de gases de efei-to estufa e para a redução/recicla-gem de resíduos sólidos.

A capital mineira também foi escolhida como uma das ci-dades satélites do projeto Promo-vendo Estratégias de Desenvolvi-mento Urbano de Baixo Carbono em Países Emergentes (Urban LE-DS), projeto do Iclei em parceria com a ONU Habitat e financiado pela Comissão Europeia.

Além disso, Belo Horizon-te, sediou o Encontro Nacional do CB27 – grupo de secretários de Meio Ambiente das capitais bra-sileiras para discutir as mudanças climáticas e apresentar ao Minis-tério do Meio Ambiente propos-tas para viabilizar estudos e pro-jetos sustentadores às mudanças do clima.

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