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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano V - Número 55 - Agosto de 2011 Juventude Salesiana Está chegando a hora da juventude de Cristo se reunir em Madri; veja diretrizes da CNBB pág. 12 Entrevista Neste mês vocacional, Pe. Jeferson fala como o Oratório de Santa Teresinha foi primordial na sua vocação pág. 16 Papo de Criança Por que existem tantas mudanças? Mudar é bom? Veja no texto da menina Júlia, de apenas 12 anos pág. 13 Dom Bosco Vive! Vocação que inspira milhares pelo mundo até hoje, Dom Bosco faz aniversário e Paróquia se prepara para comemorar o mês vocacional. págs. 8 e 9

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno V - Número 55 - Agosto de 2011

Juventude Salesiana

Está chegando a hora da juventude de Cristo se reunir em Madri; veja diretrizes da CNBB

pág. 12

Entrevista

Neste mês vocacional, Pe. Jeferson fala como o Oratório de Santa Teresinha foi primordial na sua vocação

pág. 16

Papo de Criança

Por que existem tantas mudanças? Mudar é bom? Veja no texto da menina Júlia, de apenas 12 anos

pág. 13

Dom Bosco Vive!

Vocação que inspira milhares pelo mundo até hoje, Dom Bosco faz aniversário e Paróquia se prepara para comemorar o mês vocacional. págs. 8 e 9

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Santa Teresinha em Ação 2

Vocação – O Encontro de um tesouro no coração e na vida!

Editorial Santo do mês

São Tarcísio: vocacionado desde menino

IndicamosEncontro Para Novos Casais

Com a chegada do mês de agosto, retomamos as nossas programações do 2º semestre. O mês de agosto, em particular, tradicionalmente, é chamado o mês vocacional, o mês de Dom Bosco. Iniciamos diante daquele apelo do próprio Jesus: “Rezai ao Senhor da messe, para que envie operários para a Messe” (Mt 10,38)

O próprio sentido da oração pelas vocações, supõe aquela atitude interior de escuta do cha-mado do Pai, o chamado de um Deus que conhece os nossos corações, nos chama pelo nome e portanto, no sentido bíblico do nome, conhece o caminho de nossa vida e nossa missão ou tarefa a realizar no mundo.Conhecer a própria vocação é encontrar um tesouro e vive-la é dar à vida o seu maior valor e significado.

Na raiz, na base de tudo e do chamado a viver e existir, está a vocação de sermos filhos e filhas de Deus e Jesus Cristo torna-se para nós caminho para a realização de nossa vocação.São diversas as formas de segui-lo, como são diversas as formas de estados de vida. Em todas elas está contido o chamado a amar como Jesus amou e deu a vida pelos irmãos.Nas comunidades seguidoras de Jesus, na nossa Igreja Católica, se sobressaem as vocações instituídas, tais como a vocação ao sacerdócio ministerial, a consagração religiosa, a vida ma-trimonial e familiar cristã, a vocação do leigo na igreja e na sociedade.

Homem e mulheres tem empenhado suas vidas, seus dons e seu amor a serviço da vida, do Evangelho, da justiça e da paz, da solidariedade e bem estar humanos, respondendo ao chama-do que Deus lhes fez no coração e assumindo um Projeto de vida inspirados em Jesus Cristo e no seu Evangelho.

Neste mês de agosto, nos dias de domingo e em cada semana estaremos rezando, refletindo, celebrando e homenageando vocações e pessoas que fazem o mundo ser melhor e dão teste-munho da sua vocação: É o dia do padre – o dia dos pais e a semana nacional da Família – o dia dos religiosos e de Nossa Senhora da Assunção, a consagrada de Deus – o dia do nascimento de Dom Bosco e a vocação à vida salesiana o dia do catequista e a vocação do leigo na Igreja e na sociedade.É tempo de oração e de escuta de um chamado à verdadeira felicidade de viver, amar e servir!

Um abraço a todos!Pe. Ademar e Equipe do Editorial

Este livro (E. Paulinas, R$ 13,00), dirigido à Pastoral Familiar, dá continuidade ao projeto de acolhida e encaminhamento de vida de recém-casados, iniciado no primeiro volume de “Encontros para novos casais”, em resposta ao apelo da Igreja em favor dos que se unem pelo sacramento do Matrimônio. Trata-se de um trabalho pastoral que visa à preparação de uma nova geração de famílias evangelizadoras e ao seu fortalecimento diante das ameaças e influ-ências negativas da atualidade.

Expediente

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa - Dom Bosco: Flávio Desimone Meninos: os gêmeos Felipe e Lucas Zago Alves Local: Liceu Coração

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplares

email:[email protected]

Erratas:

Na edição 54, na coluna “Direitos”, não identificamos a pessoa da foto. Trata-se da Dep. Federal Mara Gabrilli. Na página 8, a data correta é 23 de junho e não julho. Na página 15, na nota “Antes do Pentecoste”, o correto é “Pentecostes” e, no decorrer do texto, o nome correto é Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, e não Se-mana Ecumênica como colocamos.

T arcísio pertencia à comunidade cristã de Roma e era coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Vale-

riano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam po-der fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sa-bia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hós-tias aos pagãos. Comovido com esta coragem, o Papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estra-nho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo

dos cristãos. Ele, porém, negou-se a respon-der. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu ho-norífica sepultura. Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acó-litos, que servem ao altar. Mais uma vez encon-tramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permane-cer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.

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N o dia 10 de setembro está sendo programado para todas as Regi-ões Episcopais da Arquidiocese de São Paulo, o “SEMINÁRIO

REGIONAL: PARÓQUIA COMUNIDADE DE COMUNDADES”, em vista da Conver-são Pastoral de todos os membros da Igreja e também das estruturas que formam as nossas comunidades paroquiais. A carta Pastoral de Dom Odilo tem sido lida, rezada e refletida em muitas paróquias; porém em outras, ainda está na estante ou na gaveta, infelizmente para o padre e para o povo. Lembro aos queridos pa-dres que a Igreja é chamada a ser o que ela deve ser: Santificadora, Mestra e plena de Caridade. “Paróquia, torna-te aquilo que és” e para tal precisa do empenho e dedicação de todos os cristãos, mas especialmente dos padres e diá-conos que são os pastores, próprios, das paró-quias em nome do bispo e a serviço de Cristo, o Bom Pastor. A Igreja é uma comunidade de fiéis, convocada pela Palavra de Deus, edifica-

da por Deus através do Batismo, alimentada pela Eucaristia e unida na fé, na esperança e na caridade. Jesus torna-se presente cada vez que a comunidade se reúne em nome do Senhor (cf. Mt 18,20). A comunidade paroquial é pre-sidida pelo bispo, padres e diáconos que são os ministros de Cristo. Os fiéis são alimentados com a mesa da Palavra e com o Pão da Vida, a eucaristia, e são enviados ao mundo. Em cada missa, todos os participantes são alimentados e enviados a tornarem presente o amor e a misericórdia de Deus, que recebemos na co-munhão eucarística, para levarmos a Boa Nova a todos os ambientes e situações em que se encontra o ser humano. É preciso acolher os que procuram o templo e ir ao encontro dos que não freqüentam as comunidades eclesiais, dos que não conhecem a Palavra de Deus, dos que desconhecem a força de vida eterna que o batismo quer despertar dentro do coração de todos os seres humanos. São muitos os bati-zados não evangelizados e que não têm cons-

ciência dos dons espirituais que possuem em seus corações e por isso não os deixam aflorar. Existem realidades novas que o Espírito Santo suscita e que devem ser acolhidas, amadas, va-lorizadas e reconhecidas. São os Movimentos eclesiais com suas diversas finalidades e caris-mas que muito podem contribuir para o dina-mismo que a paróquia deve buscar e viver. São as Novas Comunidades que futuramente serão Congregações religiosas como muitas que co-nhecemos e que foram e são fundamentais na evangelização e no testemunho da vida cristã integral. São as comunidades religiosas que estão inseridas em todos os recantos da nossa Região Episcopal e em muitas de nossas paró-quias. Muitas delas vivem em pequenas casas de inserção nas periferias e fazem um trabalho magnífico de acolhimento, visitas, solidarie-dade e curando o corpo e o espírito de tantos filhos e filhas de Deus que vivem na aflição e no descaso social que caracteriza as nossas periferias. No questionário “Paróquia: dize o

Santa Teresinha em Ação 3

Com as bênçãos e a estima de Dom Joaquim Justino Carreira

Palavra do Pastor

que tu és!”, entregue a todas as paróquias da Arquidiocese, com 100 perguntas, referentes a todas as situações que envolvem a paróquia e a evangelização levam em conta que a paróquia é um importante espaço para a experiência da fé, crescimento espiritual, exercício da carida-de e atuação da catequese e da evangelização. Tal questionário respondido pelo padre e pelos leigos de cada paróquia dá-nos a possi-bilidade de constatar e avaliar a organização, o dinamismo pastoral, a participação nas cele-brações e as dificuldades que enfrentamos. A partir destas respostas que analisam a paróquia em si, o setor, a região episcopal e a arquidio-cese, obtemos muitos elementos para bendi-zer a Deus pelas coisas boas que acontecem; mas também muitos apelos a nos renovarmos, a sermos missionários nos inúmeros espaços que não são atingidos pelo testemunho cristão que devemos dar como comunidade cristã e como pessoas que são discípulos de Cristo e missionários do Evangelho.

com os textos dos Evangelhos: “Eu sou o ca-minho, a verdade e a vida…” (Jô 14, 6-7), “Fe-lizes os que choram porque serão consolados” (Mt 5,5), “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa…” (Lc 7,6-7), foi algo extraordinário. Diz-nos ele, que Jesus não se importou com a sua indignidade e seu pecado. “Veio e entrou”. (Apc 4,20). E sua vida mu-dou como num encanto. Jesus tornou-se para ele o melhor amigo. O amigo certo das horas incertas. O amigo de todas as horas.Creio que na pergunta de Jesus a Pedro: “Tu me amas verdadeiramente?” (Jo 21,17) e na resposta de Pedro: “Senhor, tu sabes tudo, sa-bes que te amo!” (Jo 21,17), está o segredo, a chave para o Encontro com Jesus, a mudança de nossa vida e o início de um caminho novo como seus discípulos e missionários. Ele per-gunta a cada de nós: “Tu me amas mais do que tudo? Me amas como eu te amei? Darás a vida por mim?” É a nossa resposta que faz a dife-rença! É a nossa resposta que faz o Encontro com Ele.

F alam tanto do Encontro com Je-sus. Que significa este Encontro? Como ele é possível? Existe um processo a seguir para ele acon-

tecer? Ritos ou palavras mágicas? Um lugar específico? Um lugar no coração ou um mo-mento em que entre nós e Jesus, a pessoa de Jesus entra em sintonia? Uma emoção, um sentimento, uma química, uma experiência de sua presença ou um toque no coração?Em nossa tradição viva católica, a partir de uma interpretação do Evangelho e de uma vivência da Palavra e dos Sacramentos, que envolve co-nhecimento, iniciação, adesão de razão e inte-ligência, participação ativa no que é celebrado, vivência do amor e da caridade, é certeza de fé que Jesus está na Palavra proclamada e vivida, na Eucaristia, seu corpo e sangue dados como alimento e bebida e presente no SS.mo Sacra-mento conservado nas Igrejas, na reunião ou assembléia dos irmãos de fé, nos Sacramen-tos que nos conferem as graças de Deus para a nossa vida e nos comunicam o seu Espírito Santo, o perdão dos pecados, a força e cura na doença e sofrimento, a bênção da unidade

aos casais, o caráter sacerdotal e outros dons, está no irmão, no pobre e esquecido que vive ao nosso lado. Não podemos achar que tudo isso é mero condicionamento e que não pos-suem a eficácia de nos colocar em comunhão ou encontro com Deus. A ação de Deus sobre nós é real, sensível, como é o mundo criado e a nossa própria criação e a nossa vida e tudo o que somos e dele recebemos.O problema não está em Deus não se mani-festar. Deus sempre se deixa encontrar. O problema está em nós que precisamos mudar, precisamos nos transformar para encontrá-lo em tudo através do qual se faz revelar e pro-vocar um Encontro conosco de forma vital, existencial, pessoal. A fé cria o clima de aber-tura do coração e da mente, da acolhida do seu mistério e o amor gera a sintonia que faz o encontro e o conhecimento. Ponto de encon-tro com Deus por excelência em nossa vida é Jesus, o Filho de Deus feito homem. Sua vida na terra, sua existência histórica e transitórica, sua morte e ressurreição que o uniu à toda a humanidade e cada homem e mulher de todas as épocas e o faz vivo para sempre, é para nós

hoje o lugar de Encontro, a tenda ou “Sheki-nah” para o nosso encontro pessoal com Ele. Diz-nos Pedro: “Sem tê-lo visto, vós o amais” (1Pd 1,6-9). Jesus tem a força de conquistar o nosso amor, a nossa fé, o nosso sim e nossa adesão a Ele sem restrições. Porque o encon-tro com Ele é renovador, restaurador e redire-cionador de nossas vidas. E o encontro com Ele não engana. Como Ele mesmo nos diz no Evangelho: “Eu conheço as minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem. Eu as chamo pelo nome e elas me seguem” (Cfr 10,1-18).Para cada um de nós Deus reservou um encon-tro em Jesus Cristo e ele se dá através de um apelo, um chamado, uma mensagem de seu Evangelho, um acontecimento, a ação de sua Igreja e de seus sacramentos. Paulo Setúbal, um paulistano acostumado à vida boêmia e da vida noturna de São Paulo, escritor dos anos 40, no seu livro “Confiteur”, narra o seu encontro com Jesus num processo de conversão e arrependimento, seguidos de uma sincera confissão, o perdão dos pecados e a comunhão eucarística. O Encontro a nível profundo e de coração dado através do contato

Palavra do Pároco

Palavra do Pároco: Encontrar e ficar com Jesus – Caminho, Verdade e Vida!

Pe. Ademar Pereira de Souza

Arquidiocese em reflexão e conversão: Paróquia,comunidade de comunidades

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Frequentadora da Paróquia Santa Teresinha há mais de 30 anos, a nutricionista Rosana de Paula Neves atendeu ao primeiro chamado da Igreja ao entrar nos trabalhos da comunidade de base. Primeiramente, passou a integrar o grupo Nazaré, fundado há 43 anos. Já plena-mente engajada no trabalho paroquial, Rosana recebeu o segundo chamado de voluntariado na Igreja - absoluto e transformador em sua vida - ao iniciar o trabalho na área de saúde

Santa Teresinha em Ação 4

Formação

Honra a Maria no mês de agosto

D ois momentos especiais na liturgia da Igreja são dedica-dos a Maria durante o mês de agosto: A solenidade da As-

sunção de Nossa Senhora (21/08) e a Festa de Nossa Senhora Rainha (22/08).Durante o ano litúrgico a Igreja celebra de modo ordenado o mistério de Cristo. Como a Virgem Maria está intimamente associada a esses mistérios, a coleção de missas de Nossa Senhora esta organizada segundo o ordenamento do ano litúrgico. Dessa forma os momentos e os modos da cooperação da bem aventurada Virgem Maria na obra da salvação são celebrados no tempo litúrgico mais adequado salientando-se a associação da Mãe do Senhor com a missão da Igreja. A Páscoa de Jesus se cumpriu para que se tornasse a Páscoa de toda a humanidade e Maria é certamente a criatura mais inserida nesse mistério porque foi redimida desde o momento da sua imaculada conceição em previsão dos méritos de Cristo. A Assunção de Maria ao céu é, portanto, o mistério da Páscoa plenamente realizado nela. A festa da Assunção é uma das mais antigas cele-brações marianas, tanto no Oriente como no Ocidente. Este testemunho litúrgico foi

explicitado e solenemente proclamado com a definição dogmática de Pio XII em 1950. “No término de sua vida terrena, a imacula-da mãe de Deus, Maria sempre virgem, foi levada ao céu em corpo e alma na gloria ce-leste.”Desta forma, a celebração da Assunção pro-põe um penhor renovado de esperança e nos convida a olhar este dogma mariano no qua-dro da historia da salvação como uma reali-dade que interessa também a nós, ao nosso destino e ao destino de toda a humanidade.A festa de Nossa Senhora Rainha comple-ta o tema da solenidade da Assunção, pois “Assunta à gloria celeste em corpo e alma”, foi Maria “pelo Senhor exaltada como Rai-nha do Universo, a fim de mais se conformar com seu Filho Senhor dos senhores e ven-cedor do pecado e da morte.” (LG 59) A re-aleza de Maria não tem origem terrena. Ela provém exclusivamente da realeza do Filho. O nosso amor a Deus nunca chegara pró-ximo do amor que Maria teve para com Ele, mas clamar por sua intercessão para aumentar nosso amor a Deus, com certeza será ouvido.

Paulo Henriques

Família Salesiana

Colunas de nossa vidaÉ com grande alegria que aceitei

o convite de escrever a coluna sobre Família Salesiana do jor-nal de nossa paróquia. Desejo

que esses textos possam contribuir para um maior conhecimento sobre Dom Bosco e aprofundamento de nossa fé. O mês de agosto é especial para nós, pois celebramos a festa de São João Bosco, data de seu nascimento (16/08/1815). Muitas coisas poderiam ser ditas sobre esse santo, contudo escolho um de seus sonhos para refletirmos sobre sua história, e nossa tam-bém. Dom Bosco, por meio de seus sonhos, recebeu muitas revelações de Deus. Muitas de suas ações foram guiadas por eles. O sonho das Duas Colunas se deu em maio de 1862, no qual o santo estava diante do mar.

Na superfície das águas encontravam-se muitos barcos preparados para a guer-ra, que iam em direção a um barco muito maior e esplendoroso, que tinha por co-mandante o Papa. O mar estava muito agitado e o vento era desfavorável a essa embarcação maior. Levantam-se, então, duas colunas sobre as ondas. Eram altas e robustas. Sobre uma delas estava a estátua da Virgem Imaculada, com o escrito sob os pés: Au-xílio dos Cristãos. Sobre a outra coluna, mais alta e mais robusta que a primeira, estava uma Hóstia, com o seguinte escri-to: Salvação dos Crentes. Dirigindo a embarcação entre as duas colunas e sendo ancorado por elas, o co-mandante encontra refúgio e segurança nesse espaço, fazendo com que os inimi-gos fossem incapazes de afundá-lo. Após destruição dos inimigos, o barco encontra-se em uma calmaria. Trago esse resumo do sonho para que nesse mês pos-samos celebrar a festa de São João Bosco a partir daquilo que ele deixou como le-gado para seus jovens e para nós hoje: o amor incondicional à Eucaristia e à Nos-sa Senhora.

O barco, no sonho, representa a Igreja, que é o Povo de Deus (no qual estamos inseri-dos como Família Salesiana, seguidores de Dom Bosco), e que só foi capaz de superar as tribulações e adversidades porque estava ancorado na Eucaristia e na Virgem Maria. Sem essas duas colunas nossa experiência de fé é vazia, e qualquer desafio que nos é pro-posto torna-se um obstáculo intransponível. Neste mês a Família Salesiana se reúne em Aparecida para sua Romaria. Eis o momento propício para fixarmos nossas vidas às Duas Colunas propostas por Dom Bosco. Estarmos próximos da Eucaristia, celebra-da e vivida todos os dias de nossa vida, e da Virgem Maria, consagrando-nos a Ela e confiando inteiramente em sua proteção, é a melhor maneira de festejarmos São João Bosco, pois ele dedicou sua vida inteira à missão de conduzir os jovens para essa ex-periência de fé e vida.

Roberto Giannini Macedo

Eu sou Igreja

Rosana de Paula Neves junto ao Serviço de Assistência Social, o SAS. Há 18 anos no SAS, exerceu funções volun-tárias de atendimento à comunidade junto aos médicos oftalmológicos, dentistas até chegar à Farmácia, onde está há 11 anos. Hoje atende 60 pessoas em cada tarde de funcionamento - terças-feiras e quintas-feiras, das 14hs às 17h30.

“Quando saio de casa na terça-feira, antes de ir para o SAS, entro na Igreja e converso com o Senhor. Falo que a partir de agora sou fun-cionária do Dono da Casa. Sou instrumento, estou em suas mãos e peço discernimento e paciência. Confiante de estar nas mãos de Deus ao exercer o atendimento da comuni-dade nesta atividade, me sinto totalmente grat-ificada e sei que não sou eu quem faz a obra. Só vivenciando cada experiência para sentir. Só quero que a Farmácia cresça em atendimento e doação de remédios.” Rosana de Paula Neves trabalha há 11 anos no Serviço de Assistência Social - SAS.

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Durante os dias 1 e 4 de agosto aconteceu o Curso de Apro-fundamento Teológico Pasto-ral do Clero da Arquidiocese

de São Paulo em Itaici, Indaiatuba, interior de São Paulo. Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo da Arquidiocese de São Paulo, abriu o encontro dos padres e recordou sua Carta Pastoral, que fala sobre a Paróquia e sua missão na comunidade. Em seguida, o coordenador de pastoral arquidiocesano, Pe. Marcelo Maróstica deu continuidade ao

A contece entre os dias 8 e 14 de agosto a Semana do Estudante 2011. Com o tema “Juventude Negra e Indígena” o evento,

que existe desde 2003, é promovido pelas Pastorais da Juventude do Brasil (Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral da Juventude Ru-ral). De acordo com os organizadores do evento, a Semana tem por objetivos provo-car movimentos e oportunizar que os jovens se preparem para viver com maior envolvi-mento esta data. Por conta disso, acontecem três encontros e uma celebração. Um dos trechos do subsídio deixa claro os objetivos da Semana. “Este ano, a Semana do Estu-dante traz como tema as Juventudes Ne-gras e Indígenas, nos convidando a refletir sobre estas juventudes como comunidades de resistência. Resistência que pode ser percebida na ação de muitos jovens negros e indígenas que não se deixam influenciar pelas diferentes vozes sociais que gritam em seus ouvidos, através da televisão, das revis-tas, das músicas, das roupas, dos sapatos, numa tentativa de distanciá-los da preser-vação de sua cultura”.Todos os anos a Se-mana do Estudante põe em evidência uma realidade e discute seus diferentes aspectos. As discussões sempre ressaltam os direitos da juventude estudantil, procurando, desse modo, dar visibilidade à juventude por meio de suas diferentes experiências.

evento concluindo a apresentação do ques-tionário sugerido pela coordenação de pas-toral arquidiocesana e distribuído para todas as paróquias das seis regiões episcopais de São Paulo, ou seja, Belém, Ipiranga, Lapa, Santana, Sé e Brasilândia. O encontro, além de reunir o clero para discutirem assuntos pertinentes à Igreja, também serviu para refletirem sobre os rumos da Paróquia e as ações feitas e propostas para que ela se tor-ne uma comunidade de comunidades, como sugere a Carta Pastoral do arcebispo.

Juventude Indígena e Negra é o tema da Semana do Estudante 2011

Santa Teresinha em Ação 5

Semana Nacional da Família – Programa-ção da Paróquia Santa Teresinha

13 de agosto – Sábado: 20h - Cristoteca / Ba-lada para Juventude da Paróquia. R$10,00 o convite;

14 de agosto – Domingo - Missa de Abertu-ra às 9h: Presidida por Dom Joaquim Justi-no Carreira, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, que reunirá os fiéis de todas as Regiões Episcopais na Catedral Metropoli-tana Nossa Senhora da Assunção, na Praça da Sé. Homenagens aos pais durante todas as missas do dia;

15 de agosto – Segunda, às 20h - Missa da Renovação do Sacramento do Matrimônio: os casais da paróquia são convidados para receber uma bênção especial na renovação das promessas do Sacramento do Matrimô-nio. Após a Missa faremos um lanche comu-nitário para celebrar nossa família;

16 de agosto – Terça, às 20h. Tema: As Ameaças Modernas ao Matrimônio - O ca-sal André e Rita Kawahala, autores do livro “Encontros para Novos Casais”, volumes 1 e 2 (no Indicamos deste mês), mostram quais são e como evitar os perigos que po-dem ameaçar o casamento;

17 de agosto – Quarta, às 20h. Tema: Fa-mília e Filhos – O emocionante testemunho do casal Osvaldo e Izilda e seus filhos na construção de uma família unida e que se ama muito;

18 de agosto – Quinta, às 20h. Tema: Es-tratégias para Salvar Vidas - O trabalho de Mariângela C. Oliveira que, em dois anos, já salvou mais de 250 vidas. Sopão da Famí-lia - Após a Missa, venha tomar um gostoso prato de sopa quentinha, que será servida do Salão Paroquial;

20 de agosto – Sábado, às 6h. Romaria Sale-siana à Aparecida - Vamos pedir à Mãe pelas nossas famílias e pelos casais e religiosos participantes do Congresso Nacional da Pastoral Familiar, que se realiza em Belo Horizonte.

Igreja em Ação

Encontro do Clero traz reflexões obre as paróquias

Você não pode perder a Romaria Salesiana à Aparecida! Fique atento aos prazos e direcionamentos da Paróquia

• Custo por pessoa é de R$40,00, que in-clui uma camiseta.

• Camisetas adicionais ou avulsas, R$15,00; Só terão direto à camiseta bilhetes compra-dos até 10 de agosto; Crianças de até 7 anos, ocupando assento, pagam como adulto.

• No colo, não pagam; Os ônibus sairão rigo-rosamente nos horários.

• Caso perca o ônibus de volta à São Paulo, na rodoviária a Viação Cometa disponibiliza transporte de hora em hora, no valor de R$ 29,90.

Programação e horários:06h00: Saída da paróquia

09h00: Concentração dos grupos no Porto de Itaguaçu.

09h30: Chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida no Porto de Itaguaçu, trazida pela Comunidade Canção Nova.

10h00: Caminhada até o Santuário pela Avenida Itaguaçu.

12h00: Missa solene no Santuário de Nos-sa Senhora Conceição Aparecida.

16h00: Saída para São Paulo

Este ano, a Semana do Estudante traz como

tema as Juventudes Negras e Indígenas,

nos convidando a refletir sobre estas juventudes

como comunidades de resistência.

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Educação à oraçãoD om Pascual Chávez Villanueva,

SDB, Reitor-Mor dos Salesia-nos, na Estreia deste ano afirma: “A oração é um elemento es-

sencial e primário na orientação e na escolha da vocação, pois ela, dom de Deus oferecido livremente ao homem, só pode ser descoberta e assumida com a ajuda da graça”.Refletimos no texto do “Santa Teresinha em ação”, nº 54 sobre a importância da missão essencial da pastoral juvenil que é justamente promover a cultura vocacional. A Educação à oração é caminho seguro para a animação e proposta vocacional. Mas como educarmo-nos e educar para a oração? Dom Pascual nos dá algumas sugestões, dentre elas destaco a importância da escuta da Palavra de Deus, ela deve ser a grande mestra da oração cristã, que não consiste em “falar” a Deus, mas, sobre-tudo em “escutá-lo”e abrir-se à sua vontade. Precisamos iniciar o educando a essa escuta, ajudando-o a entender o sentido da palavra

que escuta ou lê. A Palavra de Deus, sendo eficaz em si mesma, poderá agir sozinha nos corações. Assim, uma das descobertas que fazemos na oração é que, quanto mais nos aproximamos de Deus, mais perto ficamos de todos os nossos irmãos e irmãs da família hu-mana. Deus não é um Deus privado.

Reconhecendo a presença de Deus no nosso próprio coração, pode- mos também reconhecer essa pre-sença no coração dos outros, por-que o Deus que escolheu a nós como lugar de habitação também nos dá a capacidade de ver o Deus que habita nos outros. Se orarmos e ensinarmos a orar, nessa pers-pectiva, experimentaremos cada vez mais que somos parte da família humana. Outra su-gestão apresentada pelo Reitor-Mor, além da escuta da Palavra de Deus é viver na “grande

escola de oração” que é a vida litúrgica e sa-cramental de Igreja. Os sacramentos, parti-cularmente da Reconciliação e da Eucaristia revelam-nos aquilo “que parece estar escondi-do nas dobras da nossa existência, para que se torne consciente...”. Na Reconciliação é-nos dado novamente o Espírito que nos renova e na Eucaristia fortalecemo-nos para o amor, para o serviço e para a partilha. O próprio Dom Bosco afirmava “Sempre experimentei a eficácia das orações e das comunhões dos nossos jovens” (MB XVII, 261). Uma das dificuldades da nossa vida é continuarmos a esquecer-nos de quem somos e a perder muito tempo e energia a demonstrar o que não precisa ser demonstrado. Somos filhas e filhos amados de Deus e é esta nossa autêntica identidade. Precisamos de disciplina para con-tinuar a viver a verdade, e para não sucumbir às incontáveis seduções da nossa sociedade. No centro do nosso ser podemos ouvir a voz que nos fala: “Tu és o meu Filho amado...”

A oração é o exercício para escutar essa voz de amor. As características próprias da oração salesiana que ajudam a escutar a voz de Deus que nos fala são: “oração simples, sem com-plicações inúteis, inserida na vida de todos os dias, que se apresenta e se oferece ao Senhor; oração cheia de esperança, que promove a vi-são pascal da vida em diálogo pessoal com o Senhor Ressuscitado; oração que leva à cele-bração dos sacramentos, sobretudo da Euca-ristia; oração que ajuda a descobrir a presença de Jesus em todos os jovens e leva a empenhar-se na sua educação e evangelização”.

Ir.Valentina Augusto – FMA

A jovem, quase uma criança ai-nda, descobre que está grávida. Filha de pai severo acredita que sua situação não vai ser enten-

dida pela família e, aconselhada por falsas amigas, conclui que a única solução possível é o aborto. Entra na Internet e descobre um site que diz “Está grávida? Ligue que nós podemos ajudar”. Vê na oferta a possibilidade de solução de seus problemas, quem sabe seja uma clínica que não cobre muito, e resolve ligar. Do outro lado, no meio da madrugada, uma mulher atende e começa a conversar com ela, escuta suas angústias e oferece ajuda, não para a morte, mas sim para a vida. Este é o trabalho de Mariângela Oliveira, de São José dos Campos e que estará conosco no dia 18 de agosto, durante a Semana da Família. Seu trabalho de anjo da vida já salvou mais de 250 bebês em cerca de dois anos. Meninas do Bra-sil inteiro encontram nela o apoio que deveria vir da família, dos amigos, da comunidade. Vamos aprender como podemos ajudar a sal-var vidas inocentes. Um casal feliz, que planejou seu casamento e sua família. Vida simples, de muito trabalho, mas que seguia o curso previsto. Após alguns

Pastoral Familiar

Em Favor da Família

anos, chega a hora de se ter os filhos, tão que-ridos e desejados. O resto vocês vão ouvir, no dia 17 de agosto, da boca do casal Osvaldo e Izilda, ativos membros de nossa comunidade. Um emocionante testemunho que há anos eles transmitem aos noivos que se preparam para o matrimônio em nossa paróquia, mas que a maior parte da comunidade não conhece.

Dois jovens que se casam, muito piedosos e ativos nos trabalhos da Igreja, logo são atraídos pelo carisma da Pastoral Familiar e iniciam uma intensa formação e vivência do amor conjugal cristão. André e Ritinha hoje já têm 17 anos de vida sacramentada em comum e são vivos instrumentos do Espírito Santo na formação de agentes da Pastoral Familiar. Sua

experiência no trabalho com recém-casados rendeu uma série de artigos publicados pela revista Família Cristã, que deram origem, há três anos, ao primeiro volume dos “Encontros para Novos Casais”, material utilizado pela equipe Pós Matrimonial da nossa paróquia no acompanhamento de um grupo de jovens casados. Na oportunidade do lançamento do segundo volume dos Encontros, eles nos falarão das ameaças modernas ao casamento, em uma conversa conosco no dia 16 de agosto. Uma programação pensada com muito carin-ho e sob a luz do Espírito Santo para que a comunidade reflita sobre este projeto privile-giado e tão querido de Deus, a família, que se completará com uma missa para a renovação dos votos do matrimônio, no dia 15 de agosto. Esta é a Semana da Família que a comunidade paroquial celebrará, a partir do Dia dos Pais. Informe-se sobre a programação completa nesta edição do Santa Teresinha em Ação, no site ou na agenda paroquial. Contamos com sua presença!

Ana Filomena e Luiz FernandoCoords. Pastoral Familiar

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Inspeção Veicular: eficaz ou não?

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Direito

Redação

Redação

Entra em vigor lei que permite mudança de plano de saúde sem carênciaMedida foi tomada para estimu-lar concorrência e dar opção para novas pessoas contrata-rem planos. Desde o começo de agosto os planos de saúde têm de operar de acordo com as novas regras para mudanças de operadoras de saúde impostas pela Agência Nacional de Saú-de Suplementar, a ANS. As novas regras falam sobre portabilidade de carências.

Pelas novas regras, os mais de 5,14 milhões de beneficiários de planos de saúde poderão mudar de operadora sem carência. Para se ter uma ideia, só em São Paulo, são em torno de 2,38 milhões de pessoas, de acordo com dados da ANS. Segundo a ANS, a mudança

veio para dar mais flexibilidade aos usuários e, também, estimular a concorrência entre as operadoras. A ideia é que os preços fi-quem mais acessíveis e que mais gente possa optar por planos de saúde.

Mas, existem ressalvas: os clientes de planos coletivos empresariais, que representam cerca de 70% do mercado, e os de contratos anteriores a 1999 continuam sem o benefí-cio. Ou seja, só valem para planos particula-res e que tenham sidos contratados a partir de 2000.

Funcionando em São Paulo desde 2007, o Programa de Inspeção Veicular é uma iniciati-va da Prefeitura da cida-de que visa melhorar o ar que se respira na capital. De acordo com a Prefeitura, “trata-se de uma medida que visa minimizar as emissões de poluentes pelos veículos registrados na cidade, buscando estimular seus proprie-tários a fazerem a manutenção adequada e manter as emissões de seus veículos dentro dos padrões recomendados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). É, acima de tudo, um programa de saúde pública.” Para se ter uma ideia, segundo pesquisas do Laboratório de Poluição At-mosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, calcula-se que cerca de

10% das mortes dos idosos, 7% da mortan-dade infantil e quase 20% das internações de crianças estejam relacionadas com o ar que se respira em São Paulo. Por isso, a Prefeitura resolveu lançar o pro-grama que agrada a uns e desagrada tantos outros. Em São Paulo, a inspeção é feita du-rante o ano e respeita o calendário de licen-ciamento. A Controlar é empresa responsá-vel pela inspeção. A taxa é de R$61,98 e os carros da capital só podem ser licenciados se aprovados pela Controlar.Por mais que muitos não aprovem a inspe-ção, os resultados são relevantes. Depois de três anos em vigor, de acordo com pesquisas feitas pela USP, o ar mais limpo poupou 252 vidas e 31 milhões de reais deixou de serem gastos em saúde só na capital paulista.Talvez por conta disso, outros Estados da Federação também querem ter inspeção veicular. O Rio de Janeiro já tem o Programa e, de acordo com a Prefeitura, os resultados também são positivos.

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Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

7 de agostoA Paróquia, em todas as missas, comemorará a Abertura do Mês Vocacional com a Celebração do Dia do Padre. É também neste dia que se dá o início da Semana de Orações pelas Vocações Sacer- dotais. Mas, qual seria o papel do Padre de hoje?Além de ser um pastor de ovelhas, ou seja, aquele que conduz o povo cristão aos ideais propostos por Cristo, o Padre também é um pai espiritual que, em muitas vezes, aconselha e dá exemplo de vida cristã aos fiéis. É ele o mensageiro que Jesus Cristo esco-lheu para levar, ao mundo, sua mensagem de amor e fé.

Agosto é o mês das vocações e, para comemorar em grande estilo, Paróquia promove celebrações que homenageiam os protagonistas da Igreja

De suma importância para a Igreja

14 de agostoEste domingo será marcado pelo Dia dos Pais, momento em que se dá o início da Semana Nacional da Família e é, também, o começo das orações pela Vocação e Vida em família. Desde os primórdios, é o pai que conduz a família. Dá exemplo e educa os filhos com amor e sabedoria. Figura escolhida por Deus para ser o espelho da casa, braço firme do lar cristão.

21 de agostoNeste terceiro domingo do mês de agosto a paróquia celebrará o Dia dos Religiosos e Religiosas e o início das orações pelas Voca-ções à Vida Consagrada. Esses servos de Deus são aquelas pessoas que abdicam da vida co-tidiana para seguir os passos de Cristo. Para a Igreja Católica, a vida consagrada significa uma resposta livre a um chamamento par-ticular de Jesus Cristo.

Agosto é o mês vocacio-nal e nele lembramosvários protagonistas da Igreja Católica que aju-dam os fieis a seguir nacaminhada cristã, a pedido de Jesus Cristo. E para que essas ativi-dades sejam homenagea-das por seu mereci-mento, a Paróquia Santa Teresinha promoverá celebrações que terão este papel. Serão durante os quatro domingos de agosto, a começar pelo dia 7.

28 de agostoO último domingo do mês será marcado pelo Dia do Catequista, figura muito importante para a comunidade. Já que é o primeiro a falar de Cristo para alguém. É neste dia que também se dará o início da Semana de Orações pelas Vocações Leigas.

Pe. Júlio Akamine, novo Bispo da Lapa, e Cardial Dom Odilo

Scherer (ao centro), arcebispo de São Paulo

Luci

ney

Mar

tins

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Como alguém pode se interessar por algo que não conhece? Ou ainda, como uma vocação, que é um chamado, pode des- pertar se o chamado não é feito?Ozanam escreve em suas cartas que acredita que a SSVP tem que se manter na discrição, na obscuridade, pois todos os ensinamentos do Novo Testamento nos dizem que a verda-deira caridade é humilde, não se ensoberbe-ce. A verdadeira esmola é dada em segredo. Propaganda não combina muito com cari-dade; talvez com filantropia sim, mas com caridade não. Não é fácil anunciar o carisma vicentino. De um lado, aparece o risco da vaidade da caridade, isto é, ao falar que participamos de um grupo que pratica a caridade, podemos ser julgados (com ou sem razão) de estar-mos fazendo propaganda do “quanto somos

tino com o objetivo de possibilitar a partici- pação de outras pessoas, tendo o cuidado de que seja para promoção pessoal. No dia 28 de agosto teremos o Avivamento Vicentino (AVIV). O tema deste ano será: “Na cari-dade, face a face com os Pobres”. Estarão reunidos os vicentinos de toda a região metropolitana de São Paulo, bem como de Salesópolis e da baixada santista. O AVIV objetiva o encontro de família, onde todos estão em comunhão e engajados. É uma celebração que marca o carisma, com mensagens, testemunhos e animações, que dão vida e sentido ao trabalho que realiza-mos. Para nós, vicentinos, o AVIV será uma boa oportunidade para pensarmos como está nossa caminhada vicentina; para os convidados será um momento onde pode-rão conhecer melhor o espírito que norteia nossas atividades junto às famílias carentes que assistimos.

Enio Elias, vicentinowww.abrigoozanam.org.br

bons, ajudando os outros...” De outro lado, aparece o risco do apelo da solidariedade meramente humana, do “dever” da partilha, que muitas vezes acaba desembocando em discussões ideológicas ou em táticas e pro-jetos de responsabilidade e ação filantrópi-

ca, que são, em si, todos bons e positivos, mas que não refletem o carisma vicentino. Precisamos divulgar para que as pessoas possam nos ajudar a ajudar os pobres a en-contrarem o caminho da realização e da feli-cidade. Temos de divulgar o trabalho vicen-

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Salesianidade

Nosso Dom Bosco

N esse mês, lembramos com muito carinho do nosso Pai Dom Bosco e das tantas coisas maravilhosas que ele realizou e

contribuiu para com o seu tempo e também para com a nossa época, de educadores, educandos e simpatizantes da Família Sale-siana que somos.Em 1884, Dom Bosco, já nos seus últimos anos de vida, teve oportunidade de escrever uma carta para seus salesianos e jovens so-bre a importância de nunca desanimar “em fazer o bem”. Nessa época ele estava em Roma, cuidando da construção da Igreja do Sagrado Coração (Sacro Cuore) e enviou um recado acerca de um sonho que teve em duas situações do Oratório, sua obra essen-cial e mais importante na vida. Podemos encontrar na íntegra esse sonho no livro do Pe. Ferreira “Não basta amar”. Em resu-

mo: o sonho aconteceu no verão do ano de 1884. A sede do Oratório era em Valdocco, na cidade de Turim. Ele rezou as orações da noite que sua mãe havia ensinado e ao dormir teve esse sonho: apareceu um jovem chamado Valfrè e disse para Dom Bosco se ele queria ver como era o Oratório na sua época, e ele disse que sim; então Valfrè re-latou sobre os bons momentos em que Dom Bosco e os salesianos se encontravam no meio deles, brincando, jogando, ensinando, rezando, cantando e se divertindo, em um ambiente repleto de paz. Os meninos rezavam, confessavam e evita-vam cometer pecados. Num outro momento do sonho, outro jovem encontrou com Dom Bosco e disse com tristeza da falta dos sa-lesianos pelos pátios, como líderes dos jo-vens, não havia confissões e os jovens viviam em grupos isolados e longe dos educadores.

Com isso Dom Bosco acordou muito cansa-do e teve um dia muito sofrido. No cair da noite, ele teve a continuação desse sonho, que suscitou a pergunta e ensejou a redação da Carta de Roma: o que devo falar para os meus salesianos e jovens? (veja a íntegra da Carta na seção de downloads do site)Para os salesianos ele sabia como orientar: sejam mais presentes na vida dos jovens; favoreçam um clima de amizade entre eles; aproximem-se dos jovens com assuntos do interesse deles e assim poderão comparti-lhar os temas de formação e orientação para uma vida mais saudável e exemplar. Opções que servem para os jovens, daquela época e os de hoje também: meus queridos jovens, nunca percam a confiança nos seus pais, educadores e pessoas que orientam e ajudam a vocês, ao longo de suas vidas; te-nham sempre bons propósitos; dêem bons

exemplos e aconselhem seus colegas a le-varem uma vida saudável; busquem sempre a frequência dos sacramentos, de modo es-pecial o da confissão e da eucaristia; e pre-parem com muito carinho a festa de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus.

Anunciando o Carisma Vicentino

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Santa Teresinha em Ação 11

Memória

BERTOMeu nome é Minozzi, ou melhor Carlos Roberto Minozzi, mas desde que me conhe-ço por gente, quando entrei na escola, pas-saram a me chamar de Minozzi. Cresci sendo o Minozzi, estudei sendo o Minozzi e fui trabalhar sendo Minozzi. En-trei numa empresa onde meu pai trabalhava e passei a ser o Minozzi, filho do “sêo” Mi-nozzi. Amigos, colegas, namoradas, todos me conheciam por Minozzi. No interior da aliança de casamento de mi-nha esposa está gravado “Minozzi”. Só sei me apresentar por Minozzi. Só havia uma pessoa que tinha uma forma única de me chamar; essa forma não era Carlos Roberto, Roberto, ou outra qualquer. Era BERTO. Era uma forma única de me chamar e ela podia fazer isso porque ela era também única.

Perdi essa pessoa no dia 05 de junho de 1999, mas aprendi várias coisas com ela; “Berto, um homem sempre deve se orgulhar de sua família, sua profissão, seu caráter,

Está certo, eu já me despedi e, portanto, não deveria es-tar escrevendo aqui, no en-tanto, atendi um pedido da Daya para usar este espaço neste mês de agosto e pres-tar uma homenagem aos pais. Faço-o então na lem- brança de meu pai, Carlos Minozzi.

No dia em que ele faleceu, após 30 horas acordado, entrei em casa ansioso por um banho e cama, mas antes tive de me sentar à mesa da sala e escrever uma pequena ora-ção, que carrego comigo até hoje em minha mala e que reproduzo a seguir:

“Sêo” Minozzi, único e inesquecível!

Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em Nossos Talentos www.paroquiasantateresinha.com.br/nossostalentos e publique. Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.

Maria Teresa Malagut

sua pátria, seu Deus e seu sobrenome”. Por isso me orgulho de ser o Minozzi. E nas mi-nhas orações sempre digo: “Deus, quem tá falando aqui é o Minozzi”. E sei que se Deus quiser falar comigo, ao me chamar de Minozzi, vai escutar uma voz do seu lado: “Deus, o Senhor que também é Pai, pode chamá-lo de BERTO!”

Carlos R. Minozzi éSalesiano Cooperador

... aprendi várias coisas com ela; “Berto, um homem sempre deve se orgulhar de sua família, sua profissão, seu caráter, sua pátria, seu Deus e seu sobrenome”. Por isso me orgulho de ser o Minozzi...

A existência de DeusQuando não sabemos da existência de Deus,não enxergamos o que vemos,caminhamos sem rumo,ouvimos só o que queremos,e falamos quando devemos calar. Sabendo da existência de Deus,passamos a enxergar o que vemos,caminhamos no rumo certo,ouvimos o que não queremos,e falamos quando devemos falar.

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Santa Teresinha em Ação 12

Juventude Salesiana

CNBB lança diretrizes para jovens brasileirosque vão à MadriP ara poder curtir a Jornada Mun-

dial da Juventude (JMJ), que acon- tece entre os dias 16 e 21 de agos- to, em Madri, capital da Espanha,

e não ter sérios problemas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma cartilha onde dá 10 dicas para aproveitar o evento sem dores de cabeças.Os peregrinos brasileiros que vão à Madri (em torno de 600) terão de ter, na bagagem, algumas diretrizes básicas. Dentre elas, o passaporte válido por, no mí-nimo, mais 6 meses além da data da viagem e passagem aérea internacional de ida e volta, incluindo data de retorno ao Brasil. Além disso, de acordo com a cartilha, na hora que se apresentar às autoridades espanholas ain-da no aeroporto para efeito de imigração, os jovens brasileiros devem apresentar uma postura séria e estar vestidos com roupas sóbrias, ou seja, adequadas para a ocasião. Até porque, é comum as autoridades espa-nholas não deixarem algumas pessoas en-trarem em seu país por apresentar algum risco à nação. Levar todos os comprovantes disponíveis de participação na JMJ Madri 2011, incluindo comprovante de inscrição, carta de participação no evento (se houver), o programa da jornada, recibo de pagamen-to da taxa de inscrição, carta de recomen-dação dos Bispos das respectivas Dioceses no Brasil (se houver), etc, também é impor-tante, já que servirá como comprovante de período de estada no local, o que não trará problemas na hora da imigração.Outra boa dica lançada pela CNBB é em relação aos roubos e furtos que, como qual-quer metrópole, acontece normalmente. Para isso, a Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil orienta os jovens que guarde seus passaportes em um local seguro e ande, apenas, com uma cópia autenticada do do-cumento. Para saber todas as orientações, basta entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e aproveitar o momento de unidade cristã sem maiores problemas.

Juventude deficiente física também estará lá4 mil jovens deficientes físicos também po-derão participar da Jornada Mundial da Ju-ventude, de acordo com a Rádio Vaticano. Eles poderão desfrutar do evento graças ao trabalho de 600 voluntários católicos que os seguirão continuamente.A coordenação para a acolhida destes jovens e seus acompanhantes, estará sob a respon-sabilidade da União Nacional Italiana de Transporte de Enfermos a Lourdes e outros Santuários Internacionais (UNITALSI) que montou um cuidadoso plano de assistência. Em declarações à Rádio Vaticano, o presi-dente da UNITALSI, Salvatore Pagliuca, explicou o trabalho que desenvolvem para integrar os jovens deficientes, e assinalou que estudaram vários percursos e acessos aos pontos de alimentação, de assistência médica e de repouso na Jornada de Madri. Pagliuca disse ainda que estes jovens terão a assistência assegurada a todas as atividades e uma plena participação.

Vigílias simultâneas acontecem no dia 20 de agosto. Celebração é para preparar o encon-tro que está próximo

Em consonância com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Setor Juventude da Arquidio-cese de São Paulo (Sejusp) re-alizará uma vigília de oração no dia 20, das 23h às 6h30. Durante esta Vigília, os participantes pode-rão acompanhar, ao vivo, a transmissão des-ta mesma missa presidida pelo papa Bento 16 do aeródromo dos “Quatro Ventos”, em Madri. Em carta enviada à Arquidioce-se, o salesiano dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Sejusa, falou aos jovens que não po-derão ir à Madri. Para ele, a juventude do mundo inteiro deve estar em comunhão com os milhões de peregrinos em Madri. “Pedimos a oração de nossas comunida-des para os peregrinos da Arquidiocese de São Paulo que farão a experiência da Jor-nada Mundial da Juventude na Espanha. Sabemos que podemos contar com o seu incentivo aos nossos jovens!”. Além disso, dom Scaramussa complementa dizendo que “conta com o apoio dos jovens no intuito de divulgar esta vigília aos jovens e adultos engajados no trabalho de evangelização, em grupos de jovens, preparação para a Crisma, coroinhas e em outras atividades nas paró-quias, comunidades e nos colégios católicos”.

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

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Santa Teresinha em Ação 13

N ão fazia uma semana que nóshavíamos escutado no curso de noivos como é importante o controle da natalidade, para

que se consiga fazer um planejamento fa-miliar e para que todas as crianças possam ter uma educação de qualidade, em todos os aspectos. A minha irmã caçula passou o final de sema-na como voluntária em uma favela de Cara-picuíba, para construir casas de emergência para famílias de baixa renda, em situações de risco. Quando ela voltou, nos mostrou as fotos e nos contou a história da família assistida por eles: sete filhos (sem pai)! En-tão todo o filme veio na minha cabeça, toda a palestra brilhantemente dada por um dos casais que fazem parte do Curso de Noivos. Tentar colocar em algumas laudas tudo o que é preciso dizer, será bastante difícil. Nós, de fato, precisamos fazer com que as necessidades básicas de cada ser humano sejam atendidas. Este papel não é apenas do governo, é de todos nós, também, que so-mos comunidade ativa e participativa. Mas é preciso que se entenda que o principal bem que podemos dividir com alguém é o conhecimento! Será que aquele casal, que

existiu algum dia, teve acesso às mesmas informações que eu e meu noivo tivemos? Não adianta abastecer, abastecer, abastecer, e fazer com que a capacidade de reflexão e inteligência de cada indivíduo se corroa. Ou o ciclo de famílias fragmentadas e de-sestruturadas continuará sendo alimentado pelos mesmos erros, cometidos entra ano e sai ano e que nós não estamos nem aí porque não é com a gente.

Então você, executivo bem sucedido, vai passar no farol e vai fechar o vidro do carro diante daquela criança que não era nem pra estar ali. E não precisa ser muito pobre. Os que têm acesso à informação, também fazem filhos como quem troca de roupa. Namora uma moça, ela fica grávida, o filho nasce. Troca de namorada, ela também engravida, nasce outro filho. E assim vai. Família vira acaso. Filho é aci-dente. Brecht, o dramaturgo, dizia que a pior coisa que pode acontecer a uma socie-dade é ela simplesmente se resignar e passar a tratar determinadas coisas como coisas normais. Se nada for feito, a família deixará de ser a base da sociedade, deturpada por uma coleção de ex-mulheres e pencas de crianças não planejadas, infelizes, esqueci-das, descuidadas. Na melhor das hipóteses, ela ganha uma pensão até os dezoito anos e divide a atenção dos pais. Na pior, ela é um dos sete filhos que dependem de uma cesta básica do governo e de um teto pra morar. Seriam necessários tetos infinitos para colo-car todo mundo pra dentro. Fácil, né?

@melissabrienda

Tá Ligado?

Uma bronca para o meu país

Papo de Criança

MudançasE stão acontecendo muitas mu-

danças na minha vida. Uma de-las foi um desafio, o desafio de achar um título para a matéria

deste mês. Após pensar muito decidi que queria escrever sobre algo diferente, uma coisa natural que aconteça o tempo todo sem que ninguém perceba e decidi que a mudança é essa coisa, pois os dias mudam, os lugares mudam e as pessoas também mu-dam, mas ninguém percebe!Se eu fosse contar todas as mudanças que aconteceram na minha vida teria que es-crever um livro, então vou contar apenas as recentes; fiz uma cirurgia plástica, viajei, vi os muros de minha casa nova serem levanta-dos, reencontrei antigas amigas, visitei uma cachoeira, tirei muitas fotos, fui ao cinema, li um livro, experimentei novas receitas e mudei muito.Bem, acho que podemos ver o quanto tudo muda, é só parar e pensar o quanto você mu-

dou, será que você já fez isso? Acho também que não devemos só reparar se mudamos ou o quanto mudamos e sim para que muda-mos, para melhor ou para pior?Essa é uma ótima oportunidade para con-sertarmos erros que cometemos em nossas decisões ou em nossas atitudes. Com esse texto quero mostrar que com as mudanças a gente pode ganhar ou perder, podemos ganhar oportunidades e amizades, mas também podemos perder os mesmos. Por mais que você não queira essas mudan-ças vão acontecer, e uma coisa eu garanto; se você escolher o caminho certo não terá com o que se preocupar, pois, já garantiu um futuro melhor. Cada vez que escrevo um texto tento ima-ginar se as pessoas que vão ler irão gostar e penso também que talvez possa ajudar al-guém a mudar para uma vida melhor.

Júlia Nascimento tem 12 anos

Brecht, o dramaturgo,dizia que a pior coisa que pode acontecer a uma sociedade é ela simplesmente se resignar e passar a tratar determinadas coisas como coisas normais.

Cada vez que escrevo um textotento imaginar se as pessoas que vão ler

irão gostar e penso também quetalvez possa ajudar alguém a mudar

para uma vida melhor.

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Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet Saúde

Passeio com o cão, saquinho na mão

É gripe ou resfriado?

Quem nunca pisou no “cocô” na praça an-tes de chegar à igreja ou em outra calçada? A lei municipal nº 13131 prevê multa para o dono do animal que não recolher as fezes eliminadas em lugares públicos. Apesar de existir desde 2001, alguém já foi multado ou conhece alguém que já foi? A fiscalização é praticamente inexistente, porém será que essa lei é necessária ou será que é uma questão de educação com o pró-ximo? Recolher as fezes do seu animal de estimação não é só uma atitude de higiene, mas de educação e cidadania. As fezes dei-xadas nas calçadas não causam somente o incômodo do mau cheiro e a sujeira. É uma questão de saúde. As fezes dos ani-mais podem transmitir doenças não somen-te para outros animais como também para nós. Muitos animais eliminam parasitas e/ou ovos de parasitas pelas fezes, além de bactérias. Os animais se infectam lambendo ou cheirando as fezes ou lambendo a pró-pria pata ou pêlo após o passeio. Esse mes-mo animal pode contaminar a nossa casa,

sofás e camas quando voltam dos passeios com as patas contaminadas. Nós nos con-taminamos pisando nas fezes e principal-mente as crianças brincando em gramados, areias e calçadas contaminadas com as fezes. As principais doenças transmitidas são o “bicho geográfico” (larva migrans cutânea) uma larva de parasita que perfura a pele for-mando “túneis”, a giardíase que causa diar-réia e fraqueza e as diarrérias causadas por bactérias. O ato de recolher as fezes dos animais nos passeios deveria ser rotineiro, levar alguns saquinhos plásticos recolher as fezes e de-pois descartá-los em local apropriado não é nada complicado. Aproveitando ainda o tema da campanha da fraternidade 2011 “Fraternidade e a Vida no Planeta”, re-colher as fezes dos nossos animais é uma atitude de higiene, respeito, inteligência, cidadania e consciência ambiental.

Drª Raquel Fraga RaimondoMédica veterinária

Recolher as fezes do seu animal de estimação não é só uma atitude de higiene,mas de educação e cidadania. E stamos nos meses de frio e com

eles os quadros respiratórios sempre se agravam. Vamos en-tender o que é gripe é o que é

resfriado? Resfriado comum é causado pelo rinovirus. Compromete geralmente só o na-riz e a garganta. É um estado infeccioso leve com coriza, congestão nasal, tosse noturna e com duração de 7 à 10 dias.Gripe é causada pelo vírus influenza. É uma doença com início súbito e mais grave com-prometendo o estado geral da criança com fe-bre alta, calafrios, suor intenso, tosse, dores musculares, fadiga, mal estar, dor de cabeça, nariz obstruído e dor de garganta. A febre ge-ralmente dura de 3 à 7 dias e o quadro regride em torno de 10 à 14 dias. As crianças abaixo de 2 anos são as mais prejudicadas devido à baixa imunidade. O contagio se dá através do ar; quando o do-ente fala, espirra ou tosse, lança no ar gotícu-las com o vírus dentro que podem ser inala-das por outras pessoas. Pode ocorrer também pelo toque da mão de uma pessoa para outra, que ao levar a mão à boca ou ao nariz acaba se contaminando. Transmissor mais freqüente é outra criança infectada geralmente em cre-ches, escolas, irmãos. A melhor prevenção é a vacinação anual antes do inicio do inverno.

Evitar aglomerações em ambiente fechado. Lavar as mãos frequentemente com sabone-te e por no mínimo por 15 segundos para se obter a erradicação dos vírus. Alimentar-se bem com verduras, legumes e frutas, ingerir constantemente água, sucos naturais e chás.Manter as narinas umidificadas, pingando soro fisiológico de 4 em 4 horas.Estimular as crianças a brincar e andar fora de casa, ao ar livre, algumas horas por dia (em vez de ficarem grudadas na televisão e vídeo game). Evitar automedicação com antibióti-cos (não matam os vírus).Lembre-se que febre é um sinal de alerta e ela estimula os mecanismos de defesa contra as infecções; um pouco de febre ajuda o orga-nismo a reagir contra o vírus.Podemos usar medicação caseira como mel, guaco, louro, limão que ajudam na expecto-ração e alho que tem efeito bactericida.Vapor de água do chuveiro por 5 à 10 mi-nutos alivia a irritação das mucosas e facilita a remoção das secreções nasais. Evitar va-porização no quarto que provoca umidade e crescimento de fungos, o que piora o quadro. Prevenir é o melhor remédio.

Dr. Ricardo de Oliveira, Pediatra

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu na Paróquia

Veja essas e outras notíciasno site da Paróquia

• Campanha da Fraternidade 2012 apresentada em São Paulo

• Salesianos Cooperadores de São Paulo lançam site próprio;

• Muticom amplia conhecimento da comunicação católica;

• Cúpula sobre cultura digital e Igreja na América Latina.

www.paroquiasantateresinha.com.br

Dia de São Camilo

No dia 14 de julho se comemorou o dia de São Camilo, onde os paroquianos enfermos e idosos tiveram uma tarde de espirituali-dade, convivência e lazer promovida pela Paróquia. Às 15h celebrou-se uma missa com a igreja cheia em que os presentes receberam uma bênção especial reservada aos enfermos. Em seguida, todos foram recebidos no salão paroquial para um animado lanche com mú-sica ao vivo, onde puderam conversar, rir, alegrar-se e cantar, tudo sem pressa e com muita alegria.

Foi no dia 24 de julho que a Paróquia pro-moveu a Tarde da Idade de Ouro, que ho-menageou pessoas como dona Gessy Con-ceição (foto), que tem 81 anos e quatro tataranetos. Todas essas pessoas puderam ter uma tarde agradabilíssima, que se ini-ciou com cantos, recebendo uma bênção especial de Pe. Ademar, seguida de uma pequena palestra sobre os efeitos terapêu-ticos do perdão sobre nossa saúde, minis-trada por Djalma de Oliveira Jr., especialista em reflexologia, que mais tarde aplicou seus conhecimentos em massagens nos pés dos que se interessaram pela técnica. Os idosos ainda puderam desfrutar de vários outros cuidados, como cortes e penteados pela profissional Márcia Xavier, do Salão Perfila.

Tarde da Idade de OuroUm momento inusitado

Pe. Fabiano de Souza Pereira, pároco da Paró-quia São José Operário do setor Jaçanã, após celebrara a missa das 16h do dia 9 de julho, voltou ao presbitério para cantar com os jo-vens. Ele, que estava na paróquia para subs-tituir Pe. Ademar que estava em retiro, tinha passado a mensagem de que não precisamos no preocupar com os frutos colhidos se plan-tados com amor.

Na sacristia, ao final da missa após retirar os paramentos, Pe. Fabiano pede um minutinho para cumprimentar os jovens, volta ao interior da igreja, pega o microfone e começa a cantar com a banda que ainda tocava, pois não havia casamentos. Sorte de quem não saiu correndo ao término da missa, pois alguns paroquianos se juntaram a banda participando de um mo-mento inusitado de ação de graças.

Vai rapadura e queijo aí?

Dia 14 de julho é um dia de inverno em que um calor especial toma conta de todas as ca-sas salesianas, pois foi nesse dia, em 1883, que os salesianos saídos em missão do Uru-guai, chegaram a Niterói. Diante das dificuldades de comunicação na-quela época, houve um desencontro e os sa-lesianos encontraram o local onde deviam se hospedar trancado, mas, encontrando uma janela destrancada, por ela entraram. Sua primeira refeição foi o que encontra-ram: rapadura e queijo, mas, como herdei-ros de Dom Bosco, não desanimaram e, deu-se assim, o início da presença salesiana no Brasil. Em função dessa (hoje) divertida circuns-tância, a Paróquia Santa Teresinha sempre faz nesse dia, uma missa, onde, além de ce-lebrar a chegada dos salesianos, distribui à comunidade rapadura e queijo ao final da celebração.

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Santa Teresinha em Ação 16

Entrevista

“Oratório Santa Teresinha: casa que acolhe, paróquia que evangeliza e escola para a vida”

Pe. Jeferson Luiz Pereira da Silva é um fruto do Oratório de Santa Teresinha. Ele, que nasceu e cresceu na paróquia, diz que sua vocação sacerdotal foi plantada nos bons anos em que viveu junto aos pa-roquianos de Santa Teresinha. Hoje, coordenador adjunto do curso de teologia da UNISAL, fala o quão foi importante ter passado pelo Oratório.

STA. Quais são suas recordações do Oratório de Santa Teresinha?Pe. Jeferson: Mais belas possíveis. Eu tinha por volta de cinco anos e meu irmão me levava todo final de semana e me lembro de jogar fute-bol, escorregar nos morros que tinham perto, e ter ensinamentos que me cativavam muito.

STA. De que forma o Oratório o estimulou a seguir na vocação sacerdotal?Pe. Jeferson: De muitas maneiras, mas, com certeza, pelo ambiente que proporciona-vam. Além das mensagens e dos ensinamentos que tínhamos, para uma criança como eu estar naquele ambiente de gente feliz e animada era tudo o que poderíamos querer. STA. Mas, quando, de fato, des- cobriu que queria ser Padre?Pe. Jeferson: A gente nunca sabe, de fato, os caminhos são nos levando e vamos, cada vez mais, firmando nossa posição. Mas, me lembro que eu levantei a mão quando, aos nove anos, o Pe. Manuel Pinto Pereira nos per-guntou quem queria ser Padre. Logo respondi: “Eu!”.

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Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Por Daya Lima

STA. E como as coisas fluíram a partir daí?Pe. Jeferson: Fui levado a encontros e con-heci outros lugares, mas, como eu tinha apenas nove anos, ainda não podia ir para o semi-nário, só na quinta série. Então, foi um ano de encontros e depois sim, o seminário.

STA. O que sua família achou disso?Pe. Jeferson: Meu pai foi indiferente, ape-sar de querer que eu fosse jogador de futebol. Já minha mãe, que não sei por que queria que eu fosse capitão da marinha, em achava muito novo para tomar decisões e partiu dela as rejeições. Depois, ela entendeu que essa era minha vocação e me deixou seguir.

STA. Você acha que o Oratório é um celeiro de vocações?Pe. Jeferson: Sim, sem dúvida. O ambiente proporciona muito isso. Lá estamos sempre alegres, conhecendo Jesus e suas benfeitorias. Tendemos querer continuar neste ritmo de paz e muita harmonia.

STA. Na sua opinião, o Oratório de hoje está preparado para ser este celeiro?Pe. Jeferson: Algumas coisas devem ser adaptadas. O mundo é outro e os Oratórios precisam se modernizar. Hoje, a sociedade tende ser mais individualista e os jovens, por sua vez, crescem dessa forma. Os Oratórios têm esse desafio: tornar o jovem mais associa-tivo.

STA. O que tem a dizer do Oratório de Santa Teresinha?Pe. Jeferson: Tenho muito orgulho de ter feito parte do Oratório de lá. Mais orgulho ai-nda quando soube que ele foi avaliado como o melhor Oratório da Inspetoria pelo Pe. Na-tali Vitali na sua última visita. Agradeço muito a Pe. Chico, Pe. Pajola, Pe. Valdivino, são minhas mais marcantes recordações dos bons tempos. O Oratório da Paróquia Santa Tere-sinha cumpre o papel do verdadeiro Oratório, ser: casa que acolhe, paróquia que evangeliza e escola para a vida.

... me lembro que eu levan-tei a mão quando, aos nove anos, o Pe. Manuel Pinto Pereira nos perguntou quem queria ser Padre. Logo res-pondi: “Eu!”