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Juventu de de João Bosco

Juventude de João Bosco

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Para viver a preparação do segundo ano rumo ao 2015

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Page 1: Juventude de João Bosco

Juventudede

João Bosco

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Juventudede

João Bosco

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Primeiro ano de preparação:Conhecimento da história de Dom Bosco

16 de agosto de 2011 - 15 de agosto de 2012.«A primeira etapa é centralizada no conhecimento da história de Dom Bosco e do seu contexto, da sua figura, da sua experiência de vida, das suas opções. » (P. Pascual Chávez)

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Juventude de

João Bosco1ª etapa:Na escola Antiga porta principal da cidade

de Chieri

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1831( J o ã o t e m1 6 a n o s )

«Para quem foi criado no mato e só conheceu um ou outro povoado do interior, qualquer novidadezinha causa grande impressão.

(Em Chieri) Hospedei-me na casa de uma conterrânea (fotografia direita), Lúcia Matta, viúva com um só filho, que se mudara para aquela cidade a fim de o assistir e vigiar.»

«Dona Lúcia confiou-me seu filho único, de temperamento muito vivo, grande amigo do brinquedo, pouquíssimo do estudo. Encarregou-me de repassar-lhe as lições embora estivesse numa classe superior à minha. Cuidei dele como de um irmão. Com jeito, pequenos presentes, entretenimentos caseiros, e levando-o às práticas religiosas, tornei-o dócil, obediente e estudioso, a tal ponto que depois de seis meses havia-se tornado bom e aplicado... A mãe ficou muito contente e em retribuição perdoou-me toda a pensão mensal.»

Pequeno éxitoeducativode João

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«O professor de então, o Padre Pugnetti, também de grata memória, usou de muita caridade para comigo. Atendia-me na escola, convidava-me para ir à sua casa e, compadecido de minha idade e boa vontade, tudo fazia para ajudar-me (casa na fotografia esquerda).»

«A primeira pessoa que fiquei conhecendo foi o padre Valimberti, de saudosa memória (na fotografia da direita, a casa onde vivia este padre).Deu-me oportunos conselhos para manter-me longo dos perigos; convidava-me a ajudar-lhe a missa, e isso oferecia-lhe o desejo de dar-me sempre alguma boa sugestão. Apresentou-me aos professores.»

Encontrabons educadores

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«Minha idade e corpulência faziam-me parecer uma alta coluna no meio dos pequenos colegas. Ansiava por sair dessa situação.

Conquistando várias vezes o primeiro lugar fui admitido, por via excepcional a outro exame (para subir de classe).

O professor José Cima ao ver aparecer em sua aula um aluno alto e encorpado como ele, disse brincando em plena aula: ‘Aí está uma enorme toupeira ou um grande talento. Que acha?»

«Confuso ante a figura severa do professor, respondi:- Uma coisa média. É um pobre rapaz, que tem boa vontade de cumprir com seu dever e progredir nos estudos.»

Um grande entre crianças

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«Durante as primeiras quatro classes tive de aprender por minha conta como tratar os colegas.

Dividira-os em três categorias: bons, indiferentes, maus. Estes últimos – os maus - devia evitá-los absolutamente e sempre... Com os indiferentes havia de entrever-me por delicadeza e por necessidade.Com os bons podia travar amizade.

Tive de lutar e muito com os que não conhecia bem... Houve até quem quisesse induzir-me a roubar... Livrei-me desse tipo de infelizes fugindo rigorosamente de sua companhia, à medida que os ia descobrindo.»

Aprendendoa descobrir

os bons amigos

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A sociedade da Alegria«...Os companheiros começaram também a recorrer a mim para que lhes fizesse o valor de lhes emprestar ou ditar o tema da aula. O professor proibiu de ajudá-los.Recorri então a ajudar os mais atrasados. Dessa maneira agradava a todos e conquistava o afecto e a estima dos colegas.

Começaram a vir para brincar, depois para ouvir fatos e fazer a tarefa de aula, e, por fim, sem motivo algum.

Para dar um nome a essas reuniões, costumávamos chamar-lhe SOCIEDADE DA ALEGRIA.»

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«Cada sócio tinha a obrigação estrita de arranjar livros e provocar assuntos e brinquedos que pudessem contribuir para estarmos alegres.

Tudo o que pudesse ocasionar tristeza, especialmente as coisas contrárias às leis do Senhor, estava proibido.

(Também existia o compromisso) da exactidão no cumprimento dos deveres escolares e religiosos»

‘Encontrando-me à cabeça de uma multidão de companheiros...’

A sociedade da Alegria

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O amigo Luis Comollo1834( J o ã o t e m1 9 a n o s )

«Nesse ano se iniciou o meu relacionamento com Comollo»

«Já havia alguns dias que se observava um modesto jovem de seus 15 anos, o qual, assim que chegava ao colégio, sentava-se no seu lugar e sem se preocupar com a gritaria dos demais punha-se a ler ou estudar. »

«Tive-o sempre como íntimo amigo, e posso dizer que dele aprendi a viver como cristão. Depositei nele plena confiança, e ele em mim; precisávamos um do outro. Eu de ajuda espiritual, ele de ajuda corporal»

«Bem outras lições dava-me Comollo. Disse-me: ‘Meu amigo, tua força me espanta; lembra-te, porém, que Deus não a deu para massacrar os colegas. Ele quer que nos amemos, que perdoemos, que façamos o bem a quem nos faz o mal»

«Admirado da caridade do colega, pus-me inteiramente em suas mãos, deixando-me guiar para onde e como lhe aprouvesse...; Iamos juntos confessar, comungar, fazer a meditação, a leitura espiritual, a visita ao Santíssimo Sacramento..»

Igreja dos Jesuítas onde João, Comollo e outros jovens iam à

catequese e a rezar .

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DIFICULDADES NA VIDA DO ESTUDANTE JOÃO«Mudei de pensão para atender um amigo de família chamado João Pianta, que naquele ano ia abrir um café na cidade de Chieri »

Salão do café Pianta onde João servia os clientes

Sob as escadas da casa Pianta estava este espaço pequeno, junto da padaria, onde João dormia.

Neste pequeno quarto que tem grade, João dormia aonde subia através duma escada.

«Essa pensão era por certo muito perigosa, mas vivendo com bons cristãos e continuando o relacionamento com companheiros exemplares, pude continuar sem prejuízos morais»

«(No tempo livre) costumava empregá-lo parte na leitura dos clássicos italianos ou latinos, parte confeccionando licores e doces.Na metade daquele ano estava habilitado a preparar café, chocolate; dominava segredos e receitas para fazer toda espécie de doces, licores, sorvetes e refrescos.»

Prédio do Café Pianta

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O amigo Jonas1834( J o ã o t e m1 9 a n o s )

«Morando ainda no café do amigo João Pianta, travei amizade com um jovem judeu chamado Jonas.»

«- Se minha mãe (dizia Jonas) vier a saber que eu quero tornar-me cristão, pobre de mim!-Não tenhas medo; Deus é Senhor dos corações, e se ele te chama para seres cristão, fará com que tua mãe se conforme...- Mas tu que gostas tanto de mim, que farias se estivesses no meu lugar?- Começaria por instruir-me na religião cristã. Entrementes Deus indicaria o que se deveria fazer no futuro»

«Jonas jogava bilhar muito bem, e como nos conhecíamos de encontros na loja do livreiro Elias, apenas chegava ao bar perguntava logo por mim. Tinha-lhe grande afecto e ele uma amizade louca por mim. Mal encontrava um momento livre, vinha passá-lo em meu quarto; ficávamos a cantar, a tocar piano, a ler, ouvindo com gosto mil historietas que lhe ia contando»

«Quando Jonas foi baptizado recebeu o nome de Luís»

No bairro judeu de Chieri estava a livraria de Elias, onde João trocava livros para ler e onde

conheceu a Jonas

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ACTIVIDADES na vida do estudante João«Junto com meus estudos e entretenimentos diversos como canto, piano, declamação, teatro, aos quais me entregava com grande entusiasmo, havia aprendido também diversos outros jogos»

Estuda e reza de noite.

Trabalha e aprende diversos trabalhos nos tempos livres da escola.

Tudo faz sozinho.

«Que dizer então dos prestígios? Costumava dar muitas vezes espectáculos públicos e privados.Nesses entretenimentos, nesses espectáculos, algumas vezes cantava, outras tocava ou compunha versos...A maravilha subia de ponto nos jogos de prestidigitação.»

«Numa quinta-feira eu me cobri de glória por haver superado em habilidade um charlatão...»

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O Momento da opção vocacionalSalão do café Pianta onde João servia os clientes«Ia-se aproximando a época

na qual os estudantes costumam decidir a própria vocação.O sonho de Murialdo estava gravado em minha memória; havia-se renovado de maneira muito mais clara, e assim, se lhe quisesse dar fé, devia optar pelo estado sacerdotal, ao qual justamente me sentia inclinado.»

«Oh! Tivesse então um guia que se interessasse pela minha vocação! Seria para mim um grande tesouro; faltava-me, porém, tal tesouro!»

«Como os obstáculos eram muitos e permanentes, resolvi expor tudo ao amigo Comollo. Aconselhou-me a fazer uma novena, durante a qual escreveria ao tio pároco.

No último dia da novena... encontramos uma carta do Padre Comollo que dizia: ‘Vista o hábito clerical (seminarista) e enquanto prosseguir nos estudos haverá de conhecer melhor o que Deus dele quer»

Imagem de Nossa Senhora das Graças, na catedral de Chieri, diante da qual João e Comollo fizeram a novena para pedir a ajuda de Maria para discernir a vocação de João.

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Texto base: Memórias do Oratório de São Francisco de Sales de S. João BoscoMaquetação: Rogelio Arenal, Sdb / Salesianos de MatolaVisitadoria ‘Maria Auxiliadora’ – Moçambique09 01 2012