O país

O Iraque é um país localizado no Oriente Médio que faz fron-teira com a Turquia, Irã, Síria, Golfo Pérsico e Arábia Saudita. É hoje onde há muito tempo foi chamado Mesopotâmia, região de tremenda importância para a humanidade. Foi lar de algu-mas das primeiras civilizações e parte integral para o mundo islâmico. Possui até hoje aspectos culturais e étnicos diversos, visto que sua população é composta majoritariamente por povos distintos: os povos árabes (dividido entre mulçumanos xiitas e sunitas) e os curdos. Como Estado moderno, Iraque foi formado após a 1ª Guerra Mundial e ganhou a independência formal em 1932, mas ainda ficou sob forte influência britânica por mais quase 3 décadas. A influência britânica estabeleceu que os sunitas governassem o país ao invés dos xiitas, que compõem a maioria da população, gerando rivalidade entre as duas etnias, motivando conflitos até hoje, ainda mais quando acentuados por influências de outros países. Em 2025 o país ainda tenta se recompor dos conflitos e da presença de grupos terroristas, ambas expulsas completamente de seu território com ajuda do Irã. Com relativo sucesso, Adil Al-Mahdi conse-guiu solidificar o sistema federal no país e garantir a estabilida-de doméstica o suficiente para que a economia local fosse aquecida e atraísse investimento externo. A economia do país é formada pela exportação do petróleo e seus derivados, ouro e frutas tropicais, sendo os principais destinos a Índia, China, Estados Unidos e Coreia do Sul. Possuindo um Produto Interno Bruto (PIB) de US$6.7 bilhões e possui um Índice de Desenvol-vimento Humano (IDH) médio de 0,659. Perfil militar, tecnológico e direitos humanos O Iraque é o 8o país que mais importa armamentos e é o 19º que mais investem. O Exército é uma das instituições mais respeitadas entre a população, mesmo que os gastos militares pesem em demasiado na economia. Uma das guerras mais relevantes para a história recente do país foi a Ocupação do Iraque em março de 2003 que teve fim somente em 2011 com a retirada das tropas americanas do país. Esta começou com a invasão dos EUA e aliados no contexto da Guerra ao Terror, utilizando o argumento de que o governo de Saddam Hussein (capturado em 2003 e executado em 2006) estaria desenvol-vendo armas químicas e biológicas que seriam fornecidas para

grupos terroristas. A ocupação foi ineficiente ao trazer ordem para o país e, somado ao vácuo de poder com a destituição de Hussein, uma sangrenta guerra civil eclodiu. Foi nesse contexto que surgiu o grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS), em reação à invasão militar americana e a ocu-pação do Iraque. Até 2017 o país estava focado na campanha contra o ISIS para recuperar a porção capturada de seu territó-rio. Até 2019, o Iraque era de grande interesse estratégico para os EUA e forneciam treinamento e equipamento para tropas iraquianas com intenção de combater células terroristas. En-tretanto, a cooperação foi encerrada em 2021 devido a aproxi-mação do Iraque com o Irã, país com tensas com os EUA. Em respeito dos Direitos Humanos, no Iraque ocorre, nas maiorias contra sunitas, prisões arbitrárias, desaparecimentos e tortu-ras sob a justificativa de impedir a volta do terrorismo. Há pu-nições coletivas que envolvem indivíduos e seus familiares caso seja identificado qualquer apoio no passado ou presente a grupos terroristas. Persistem ainda a pena de morte e viola-ções da liberdade de reunião e expressão, direitos das mulhe-res. O país, os armamentos autônomos e participação internaci-onal Uma das primeiras vezes em que robôs armados foram utiliza-dos foi no território do Iraque. Irã realizou ataques no Iraque na guerra da década de 1980. E em 2007 os EUA empregaram os robôs “SWORDS” que carregavam metralhadoras M249 em operações, mas logo tiraram de campo por falhas de comuni-cação. O país pediu em 2017 a proibição preventiva de SAALs, compreensível a partir do histórico de conflitos no país. Não há registros de fabricação e desenvolvimento de armas com al-gum nível de autonomia no país. O resultado desse debate pode ser crucial para ditar os rumos do país e dos conflitos em seu território e em países vizinhos. As principais organizações que o país participa são Movimento dos Não Aliados, Liga Árabe e Organização para coope-ração Islâmica.

Dossiê

República do Iraque

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