Doutrina e Convênios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

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    turo

    Roy W. Doxey

    www.sudbr.org

    O Futuro

    Doutrina

    onvnios

    e

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    O Futuro

    Roy W. Doxey

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    A RESPEITO DO LIVRO

    A primeira edio de Doutrina e Con-

    vnios e o Futuro

    foi publicada em

    1957 . Nos anos seguintes, este livro

    tem recebido ampla aceitao por parte

    dos membros da Igreja

    . Com os acon-

    tecimentos sucedendo-se rapidamente no

    mundo, sentiu-se que a obra deveria

    ser revisada, a fim de atualiz-la com

    os estudos modernos e tambm para

    melhor esclarecer algumas reas do

    assunto.

    Ao nos aproximarmos do tempo em

    que o Salvador vir em poder para

    habitar com seus santos, h maior

    razo para que os santos reconheam

    os acontecimentos que assinalam a sua

    vinda.

    Uma evidente perda mundial de f

    na vida aps a morte faz com que seja

    imperativo que os santos dos ltimos

    dias entendam os ensinamentos funda-

    mentais relativos existncia futura

    . O

    livro Doutrina e Convnios e os escritos

    inspirados dos profetas vivos fornecem

    amplas informaes para compreender-

    mos o futuro e aumentarmos a f e

    devoo no Evangelho restaurado de

    Jesus Cristo nesta gerao

    .

    Doutrina e

    Convnios e o Futuro (revisado) con-

    tm exatamente tais informaes.

    Conquanto possa no mundo existir a

    incerteza no que se refere aos sinais

    dos tempos, segunda vinda de Cristo

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    Doutrina e Convnios

    e o Futuro

    Por

    ROY W DOXEY

    Reitor da Faculdade de Instruo Religiosa

    Universidade de Brigham Young

    Publicado pela

    A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

    So Paulo

    1978

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    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    ROY W. DOXEY

    1957

    5 .

    EDIO

    1969

    Edio revisada

    1972

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    Dedicado

    a minha mulher, Alberta,

    que prestou plena

    cooperao e

    apoio .

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    P

    R E F C I O

    Os profetas antigos predisseram a restaurao do evangelho

    de Jesus Cristo e a introduo da ltima e maior dispensao

    de todos os tempos

    . Foi conhecido deles que nesta dispensao,

    "todas as coisas seriam reunidas em uma"

    . Os nascidos nesta

    poca so ricamente abenoados com maior conhecimento e

    oportunidade de verem o cumprimento daquilo que o Senhor

    declarou a seus profetas que viria a acontecer

    . Muito do que

    esses profetas antedisseram j encontrou cumprimento na res-

    taurao do evangelho. Isto salienta a magnitude da obra

    estabelecida por Joseph Smith sob orientao divina.

    Entretanto, no obstante esse fato, as revelaes dadas ao

    Profeta Joseph Smith, conforme registrado em Doutrina e Con-

    vnios, no receberam ainda a ateno merecida por parte

    dos membros da A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos

    ltimos Dias.

    A importncia de Doutrina e Convnios no pode ser

    suficientemente acentuada na mensagem que dirige aos Santos

    dos ltimos Dias e ao mundo . O ttulo deste volume, Doutrina

    e Convnios e o Futuro, salienta um dos significativos prop-

    sitos pelos quais o Senhor estabeleceu sua obra na terra, neste

    culminante perodo de tempo.

    O fato de que o Senhor deu tanta nfase, nas revelaes

    modernas, aos tempos em que vivemos e sua relao com

    o futuro, levou-me, em parte, a escrever este livro

    . A meu

    ver, tal campo de estudo o futuro imediato, e o que

    chamado a vida aps a morte constitui um dos maiores

    subsdios proporcionados por essas revelaes e pelos ensina-

    mentos dos Presidentes da Igreja.

    necessrio nos compenetrarmos de que estes so os

    ltimos dias. A evidncia

    . apresentada neste volume corrobora

    aquela verdade revelada . Ela testifica ainda da divina misso

    do Profeta Joseph Smith

    .

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    Os Santos dos ltimos Dias gozam de um maior conhe-

    cimento e evidncia da vida aps a morte

    . Esta uma das

    magnficas bnos frudas por esse povo

    . Conhecimento mais

    desenvolvido e confirmao da prpria f suscitam sempre um

    maior apego aos princpios do evangelho . Foi ainda a certeza

    dessa verdade que me levou a este empreendimento. A todos

    os Santos dos ltimos Dias o Senhor prometeu, como fruto

    da retido, "paz neste mundo e vida eterna no mundo vin-

    douro". (D&C 59 :23

    .)

    Recebi muito estmulo, para realizar esta obra, de meus

    colaboradores na Junta Geral da AMM, especialmente de

    Ted Bushman e Pearl Bridge Johnson

    ROY W

    DOXEY

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    N D I C E

    Captulo Um

    NRO

    Pg.

    Um Livro nico -- Fontes de Informao As Escrituras e o

    Futuro Mensagens Principais O Prefcio do Senhor O

    Prefcio Propriamente Dito

    1

    Captulo Dois

    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS

    Um Teste Fala o Senhor Decrscimo da F Crenas Re-

    ligiosas Seu significado Na Imagem do Seu Prprio Deus

    Profecias Cumpridas Proximidade da Vinda do Senhor Um

    Paralelo Sntese dos Sinais Outros Sinais Efeito das Con-

    dies Presentes

    0

    Captulo Trs

    "

    ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA

    "

    A Guerra Como um Sinal O Princpio da Guerra nos ltimos

    Dias Eventos Futuros O

    Joio e o Trigo Acabaram-se

    as Guerras? A Paz foi Tirada da Terra Recompensas por

    se Viver o Evangelho

    6

    Captulo

    Quatro

    A SEGUNDA V INDA DE CRISTO

    Sinal do Filho do Homem No Um, Mas Muitos Sinais

    Esteja Preparado Classificao dos Povos As Aparies do

    Salvador Lugar de Refgio Primeira Apario

    : Aos Santos

    Segunda Apario : Aos Judeus Terceira Apario

    : Ao

    Mundo, Em Poder

    9

    Captulo Cinco

    O MILNIO

    Fim do Mundo Permanecei em Lugares Santos Apenas os

    Santos? A Vida Continua A Iniqidade Durante o Milnio

    Um Conhecimento Desenvolvido Grandes Transformaes na

    Terra = Propsitos do Milnio

    3

    Captulo

    Seis

    O MU NDO ESPIRITUAL

    Esprito do Homem Da realidade dos Espritos Malignos

    Distino de Termos O Mundo Espiritual, onde ficar? O

    Mundo Espiritual no

    o

    Cu Separao Entre Justos

    e

    Inquos?

    Priso e Paraso

    4

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    DOUTRINA E CONVNIOS E

    . O FUTURO

    Captulo Sete

    O MUNDO ESPIRITUAL

    Continuao

    Uma Visita ao Mundo Espiritual Como se apresenta o Mundo

    Espiritual A Morte no Altera

    o Carter das Pessoas O Pro-

    psito do Mundo Espiritual A obra no Mundo Espiritual Re-

    tornaro os Mortos? Atitudes para com a Morte

    4

    Captulo Oito

    "

    MORRENDO O HOMEM, PORVENTURA TORNAR A VIVER?

    "

    Crena na Imortalidade De que Necessita o Mundo Evidncia

    Comum da Ressurreio Evidncia da Existncia de Jesus para

    os SUD Aparecimento de Seres Ressuscitados Visitaes An-

    glicas O Livro de Mrmon como Testemunha Evidncias

    Finais

    01

    Captulo Nove

    A RESSURREIO DO CORPO

    Testemunho dos Profetas de Antes de Cristo Jesus, o Primeiro a

    Ser Ressuscitado Ressurreio da Carne e Ossos No Podero

    Mais Morrer Corpos Perfeitos Ressurreio das

    . Partes Fun-

    damentais Algumas Coisas Mal Compreendidas

    114

    Captulo Dez

    OS REINOS FUTUROS

    Muitas Ressurreies Vises da Ressurreio O Homem Eterno

    e Suas Oportunidades Doutrina da Sujeio A Salvao

    Definida Sumrio A Magnitude do Plano de Deus Os Filhos

    de Perdio A Obra Pelos Mortos O Inferno Real Os

    Graus So Explicados na Bblia

    26

    Cap tulo Onze

    Os

    REINOS FUTUROS

    Continuao

    No h Avano Ascendente O Reino Teleste O Reino Terres-

    tre Ser Estreito o Evangelho? O Significado de Uma nica

    Igreja Verdadeira Vida Eterna ou Exaltao A Base da Sal-

    vao Para os Mortos A Salvao das Criancinhas

    41

    Cap tulo Doze

    "

    EST CONSUMADO

    "

    Mensagem Um Uma Advertncia ao Mundo Mensagem Dois

    (A) Os Eventos do Futuro Mensagem Dois (B) O Destino

    do Homem Mensagem Trs Evidncias da Vida Futura

    Um Testemunho

    52

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    CAPTULO UM

    CENRIO

    Doutrina e Convnios, como escritura, consti-

    tui-se no fundamento doutrinal e organizador da A

    Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias

    em nossos tempos, porque contm a mensagem de

    Deus a esta gerao

    . um produto da restaurao

    do evangelho de Jesus Cristo, aps os muitos s-

    culos em que esse evangelho esteve perdido para o

    povo do mundo

    UM LIVRO NICO

    Doutrina e Convnios um volume nico entre

    todos os livros j publicados

    . Isto porque seu autor

    o prprio Jesus Cristo, com Joseph Smith como

    instrumento mortal para sua produo

    . No raro

    depararmos, durante sua leitura, com uma expres-

    so deste teor

    :

    "

    Ouvi a voz de Jesus Cristo, vosso

    Senhor, Deus e Redentor

    ." Na maioria dos demais

    livros de escritura, o que se registra so as expe-

    rincias do homem com Deus e com suas obras.

    O segundo fato que faz de Doutrina e Convnios

    um livro nico o de constituir-se num moderno

    volume de escrituras

    . Foi escrito para as pessoas

    nascidas nestes dias

    . Doutrina e Convnios testifi-

    ca da verdade de que o Senhor fala hoje, com res

    -

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    peito s necessidades modernas, assim como

    os

    antigos livros de escritura foram escritos para os

    povos de seus dias.

    O Profeta Joseph Smith registrou que

    a

    confe-

    rncia de novembro de 1831 aceitou as revelaes

    como "o fundamento da Igreja nestes ltimos dias

    e um benefcio para o mundo . .

    . conseqentemente,

    a conferncia-votou que, para a Igreja, as revela-

    es valem tanto quanto todas as riquezas da terra,

    em se falando de termos temporais

    "

    . 1

    FONTES DE INFORMAO

    Esta srie de captulos .atm-se, em sua maior

    parte, ao texto de Doutrina e Convnios

    . Tanto

    quanto possvel, todo o material de referncia nes-

    tes captulos ser tomado desse livro de revelaes.

    Ocasionalmente, so feitas algumas menes a

    outros livros de escritura, assim como a escritos dos

    profetas modernos, outra rica fonte de inspirao.

    Aqui e ali, referncias comprobatrias de outras

    fontes so fornecidas, mas isto representa exceo,

    no regra generalizada.

    As

    ESCRITURAS E O FUTURO

    Profetas antigos e modernos tm considerado as

    escrituras como norteadoras do sistema de vida.

    Uma fase importante desta caracterstica vem a

    ser o que elas revelam do futuro

    . O Presidente Bri-

    1 Joseph Fielding Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p

    . 10

    .

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    CENRIO

    13

    gham Young afirmou que as escrituras so de

    grande valor para os que caminham em escurido.

    Elas representam

    um

    farol no oceano, ou um sinal

    a indicar-nos a trilha que devemos seguir. Para

    onde apontam? Para a Fonte da luz .

    2

    De modo

    semelhante,, as escrituras profticas so aceitas

    como

    "

    luz que alumia em lugar escuro

    "

    . 3

    As escrituras no devem ser apenas orientado-

    ras, mas quando suas divinas profecias encontram

    cumprimento, servem tambm de apoio f

    . claro

    que Jesus tinha isso em mente quando disse a seus

    discpulos:

    Eu vo-lo disse agora antes que acontea, para que,

    quando acontecer, vs acrediteis

    . (Joo 14

    :29

    .)

    MENSAGENS PRINCIPAIS

    Este livro far referncia e analisar os princi-

    pais propsitos de Doutrina e Convnios. Contudo,

    o objetivo maior, no relacionado abaixo, de eluci-

    dar plenamente a forma pela qual o homem pode

    obter salvao, apesar de no ser negligenciado no

    ser tambm muito esmiuado . As mensagens que

    desenvolveremos so trs :

    I Uma advertncia ao mundo.

    II Os eventos do futuro e o destino do homem.

    III Evidncias da realidade da vida alm-t-

    mulo.

    2 Discourses of Brigham Young, p. 196.

    3 II Pedro, 1 :19 .

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    O PREFCIO DO SENHOR

    Ao introduzir-se uma srie que toma Doutrina

    e Convnios por assunto fundamental, e de acordo

    com a mensagem nmero um, preciso que se faa

    uma breve anlise da Seo Um, conhecida como

    "O Prefcio do Senhor". Esta relevao, dada em

    novembro de 1831, constitui-se na explanao apre-

    sentada pelo Senhor do objetivo de sua obra na Dis-

    pensao na Plenitude dos Tempos.

    Quando uma srie de revelaes foi reunida num

    volume conhecido por Livro de Mandamentos, for-

    mado de 65 captudos, o Senhor deu aquilo a que

    denominou Meu prefcio para o livro dos meus

    mandamentos, os quais lhes dei (a meus servos), a

    fim de que

    os

    publicassem para vs, . h a b i t a n t e s d a

    terra

    "

    . 4 Desde aquele dia,

    . esta revelao tem sido

    a Seo Um em todas as edies de Doutrina e

    Convnios.

    No versculo recm mencionado, cumpre notar

    que essa mensagem deve ir aos habitantes da terra :

    Pois, na verdade, a voz do Senhor se dirige a todos os

    homens, e ningum h de escapar, e no h olho que no

    ver, nem ouvido que no ouvir, nem corao que no

    ser penetrado.

    E os rebeldes sero tomados de muita tristeza, pois

    suas iniqidades sero proclamadas de cima dos telhados,

    e revelados os seus atos secretos.

    4D C 1 :6 .

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    CENRIO

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    E a voz de advertncia ir a todos os

    povos

    pela boca

    de meus discpulos, os quais escolhi nestes ltimos dias.

    E eles iro avante e ningum

    os impedir, pois eu, o

    Senhor, os mandei

    . (D&C 1 :2-5 .)

    O PREFCIO PROPRIAMENTE DITO

    Com esta Introduo, o Senhor principia a es-

    tabelecer a mensagem ou propsito de seu desejo

    revelado nestes ltimos dias

    .' Para bem apreen-

    dermos o contedo desse prefcio, so apresentadas

    as seguintes perguntas e respostas :

    Que poder ser dado queles que levaro consi-

    go a mensagem desta dispensao? (vs

    . 8-10

    .)

    a.

    Selar na terra como nos cus os crentes e

    descrentes para o dia do julgamento.

    b.

    O Senhor vir para recompensar a cada um

    de acordo com suas obras.

    Por que a mensagem do Senhor dirigida a esta

    gerao? (Vs

    .

    11-16

    .)

    a

    . Em preparao para a segunda vinda de

    Cristo.

    b . Condio apstata do mundo.

    c. Os homens tm estabelecido seus prprios

    deuses.

    Atravs de quem dever

    ir

    ao mundo a mensa-

    gem do Senhor, e

    o

    que poder resultar

    disso?

    Vs

    . 17-23

    .)

    5 D&C., 1 :8-36

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    a.

    Joseph Smith foi chamado por Deus.

    b.

    A mensagem diz :

    1. Que os homens no confiaro no prximo,

    mas no Senhor.

    2. Que a f deveria crescer

    . atravs da res-

    taurao do evangelho.

    A

    que propsitos serviram as revelaes na vida

    dos homens chamados para o trabalho de Deus?

    (vs

    . 24-28

    .)

    a

    . Para que atingissem a compreenso de que

    seus erros poderiam ser corrigidos ; de que,

    quando procurassem sabedoria, alcan-la-

    -iam

    ; de que, se pecassem, seriam castigados ;

    e lograriam tornar-se fortes em sua humil-

    dade.

    Que poderes foram recebidos por seus servos,

    para benefcio do mundo? (vs .

    29-30

    .)

    a.

    O poder de traduzir o Livro de Mrmn.

    b.

    O poder de receber revelaes e mandamen-

    tos.

    c.

    Poder para estabelecer "a nica Igreja verda-

    deira e viva sobre a face de toda a terra

    "

    Por que necessrio obedecer aos mandamen-

    tos? (vs . 30-33 . )

    a. Como membros isolados, muito desejvel

    que guardemos os mandamentos, mas como

    grupo, deleitamos ao Senhor.

    b. O pecado no

    ser tolerado

    .

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    CENRIO

    1 7

    c

    . O pecador recebe perdo atravs de seu arre-

    pendimento, mas, se no se arrepender, o

    Esprito do Senhor se afasta.

    Uma vez que o Senhor disse que sua mensagem

    ir a todos os homens, que mensagem final espera

    que eles conheam? (vs

    . 34-36).

    a.

    O Senhor no faz acepo de pessoas.

    b .

    A paz ser tirada da terra.

    c.

    Julgamentos aguardam o mundo.

    d. O Salvador seguramente vir para reinar.

    A Seo Um, ou o Prefcio do Senhor, con-

    cluda pela afirmao taxativa de que tudo o que

    foi apresentado receber completo cumprimento, e

    o Esprito de Deus presta testemunho de que o

    registro verdadeiro"

    . (vs

    . 37-39

    .)

    Esta

    "

    voz de advertncia ao mundo est por-

    menorizada em muitas revelaes

    . Os Captulos

    Dois, Trs e Quatro referem-se mensagem um

    uma advertncia ao mundo. Pode-se reconhecer

    de imediato, das revelaes j impressas, que esta

    mensagem de grande importncia para todos os

    Santos dos ltimos Dias

    . O Senhor pretendia que

    seu povo pudesse conhecer os julgamentos vindou-

    ros, e que o mundo pudesse tambm receber sua

    mensagem de advertncia.

    O Presidente Joseph Fielding Smith fez a se-

    guinte declarao referente ao mundo atual:

    Com relao s guerras que esto atualmen te alastran-

    do-se sobre a terra, estou certo de que os profetas tm

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    18 DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    feito referncias a elas . O Senhor disse a Joseph Smith

    que a guerra civil americana, que comearia com a

    rebelio da Carolina do Sul, era o princpio do fim.

    Naquela poca, a paz foi tirada da terra e foi feita a

    predio de que, iniciando-se naquele lugar, a guerra

    eventualmente

    , se "esparramaria" sobre todas as naes,

    trazendo misria, morte, luto, fome, praga, terremoto,

    vvidos relmpagos etc

    ., e que os "habitantes da terra

    sentiro a ira, a indignao e a mo castigadora de um

    Deus Todo-Poderoso, at que a consumao decretada

    ponha fim completo

    a

    todas as naes"

    . Parece que

    atualmente isto est em curso de cumprimento

    . [Joseph

    Fielding Smith,

    Take Heed

    to Y ourselves (Deseret

    Book Company, Salt Lake City, Utah), p

    . 180

    .)

    Como material informativo sobre os captulos

    restantes desta srie, abrangendo as outras duas

    mensagens principais de Doutrina e Convnios,

    registramos aqui esta citao do Presidente Joseph

    F. Smith :

    Testifico a meus irmos que o livro de Doutrina e

    Convnios contm muitos dos princpios mais gloriosos

    j revelados ao mundo, alguns dos quais foram revelados

    em maior plenitude do que em qualquer outra poca ; e

    isso veio cumprir a promessa dos profetas antigos, de

    que, nos ltimos tempos, o Senhor revelaria coisas ao

    mundo que estavam escondidas desde a sua fundao

    ; e

    o Senhor revelou-as atravs do Profeta Joseph Smith.

    (Doutrina d Evangelho, p

    . 42

    .)

    A clareza com que este moderno livro de escritu-

    ras confirma as verdades antigas e d maiores escla-

    recimentos sobre as coisas do futuro, acentua seu

    valor para esta gerao

    . queles que so curiosos

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    CENRIO

    19

    acerca dos eventos futuros, Doutrina e Convnios

    trar satisfao

    . Mas, para o sincero perquiridor

    das verdades do porvir, o livro reserva, certamente,

    recompensa maior

    . Em outras palavras, aquele

    que cr o que recebe mais.'

    6 D&C 6

    :5-7

    1 1 :22-27

    ; Alma 12 :9-11

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    CAPTULO Dois

    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS

    Das muitas profecias concernentes aos tempos

    em que vivemos e o futuro, as referncias de Dou-

    trina e Convnios sobre os ltimos dias parecem

    ser as mais numerosas

    . A razo para isso o fato

    de que estamos vivendo na ltima `dispensaeo,

    quando a obra do Senhor se abreviar pela re-

    tido"1

    UM TESTE

    Processo simples para verificar esta declara-

    o, abrir Doutrina e Convnios ao acaso, diver-

    sas vezes, talvez umas vinte,

    e ler cada pgina

    escolhida. provvel que a maioria contenha re-

    ferncias proximidade da vinda do Senhor, ao

    julgamento dos inquos, sinais dos ltimos dias ou

    idias correlatas

    . Um teste mais acurado e signifi-

    cativo seria ler

    o livro de capa a capa e notar a

    nfase com que o Senhor salienta que estes so

    os ltimos dias.

    Mesmo entre muitos Santos dos ltimos Dias,

    parece estar presente a idia de que os sinais da

    segunda vinda do Senhor no so to evidentes, ou

    1 D&C 84

    :97

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    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS

    21

    no tm importncia

    . Afirma-se com freqncia :

    "

    Tenho ouvido falar dessas coisas por tanto tempo,

    e nada aconteceu .

    "

    FALA O

    SENHOR

    Uma declarao direta do Senhor, quanto aos

    sinais dos ltimos dias, contudo, evidencia sua im-

    portncia :

    E acontecer que aquele que me teme estar esperan-

    do pela chegada do grande dia do Senhor, sim, pelos

    sinais da vinda do Filho do Homem

    .

    ..

    . e aquele que no me procura, ser exterminado.

    D&C 45

    :39, 44; tambm 39 :23

    .)

    Esta advertncia se dirige a todos os que profes-

    sam a crena na origem divina da obra estabelecida

    pelo Profeta Joseph Smith

    . Daqueles que no

    esto

    "

    aguardando os sinais da vinda do Filho do

    Homem", o Profeta, disse que so os que "estaro

    desejando que as pedras caiam sobre eles"

    2

    A l-

    tima parte desta citao se refere aos inquos

    .'

    Advertncias similares tm sido dirigidas a to-

    das as pessoas que possam ouvir a mensagem das

    escrituras, tanto antigas como modernas

    . A voz do

    Senhor falou a todo o povo, e os meios de propagar

    sua mensagem tm aumentado extremamente atra-

    vs da imprensa, rdio e a recm aperfeioada te-

    2 Joseph Fielding Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p

    . 156.

    3 Apocalipse 6

    :12-17 .

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    22

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    leviso

    . Esta mensagem de advertncia necessria,

    porque o mundo se desviou dos ensinamentos de

    Deus. Observe o quo explcita, neste particular, a

    revelao moderna :

    Portanto, a voz do Senhor se dirige aos confins da

    terra, para que todos os que quiserem possam, ouvir:

    Preparai-vos, preparai-vos para o que est por vir,

    pois o Senhor est perto;

    E a ira do Senhor est acesa, e a sua espada est ba-

    nhada nos cus, e sobre os habitantes da terra cair.

    E o brao do Senhor se manifestar

    ; e se aproxima o

    dia em que aqueles que no ouvirem a voz do Senhor,

    nem a de seus servos, nem atenderem . s palavras dos

    profetas e apstolos, sero desarraigados de entre os

    povos;

    Pois se desviaram dos meus estatutos e quebraram o

    m eu

    eterno convnio

    : (D&C 1

    :11-15

    .)

    Devido a essa condio apstata, o Senhor exps

    esta anlise da situao do mundo :

    No buscam ao Senhor para estabelecer a sua justia,

    mas cada um segue o seu prprio caminho, segundo a

    imagem do seu prprio Deus, a qual semelhana do

    mundo, e cuja substncia

    a

    de um dolo, que envelhece

    e .perecer em Babilnia, mesmo a grande Babilnia que

    cair

    .

    . (D&C 1

    :16

    .)

    DECRSCIMO DA

    F

    De modo geral, o povo de mais de um sculo atrs

    confiava mais na Bblia como revelao divina do

    que agora, apesar de no contarem com o verdadeiro

    evangelho de Jesus Cristo e com o Sacerdcio que

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    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS 23

    representa sua autoridade

    . Daquela poca em

    diante, o mtodo cientfico de pesquisa tem influen-

    ciado profundamente o pensamento do clero cristo.

    "A autoridade da Bblia tornou-se insustentvel no

    sentido tradicional", escreveu o Professor Edward

    Schibner Ames, da Universidade de Chicago, devido

    ao aumento da crtica das escrituras

    .' O criticismo

    surtiu seu efeito sobre o clero cristo

    . A escola do

    pensamento moderno

    "

    aceita em parte o criticismo

    superior e a teoria da evoluo, porm mantm-se

    fiel s idias testas de Deus e a alguma forma de

    divindade de Cristo, assim como autoridade da B-

    blia

    . As principais escolas teolgicas da Amrica

    so por certo modernistas neste sentido" . 5

    A tendncia para

    o

    liberalismo, de acordo com o

    Professor Ames, iniciou-se algumas dcadas atrs :

    Nos ltimos cinco anos, tm sido publicados por te-

    logos diversos livros abordando conceitos de Deus que

    no seriam tolerados em nenhum seminrio protestante

    vinte anos atrs

    . Um exame dos pontos de vista de

    quinhentos ministros dos arredores de Chicago, e de

    duzentos estudantes de teologia, indica um desvio em

    direo a um pensamento mais radical entre os mais

    jovens

    . Setenta e sete por cento dos ministros aceitou o

    Novo Testamento como um padro absoluto e infalvel

    de crena religiosa, mas apenas trinta e trs por cento

    dos estudantes concordaram

    . Metade dos ministros cria

    na histria da Criao, registrada em Gnesis, mas

    apenas cinco por cento dos estudantes achava o mesmo.

    Um tero dos ministros e trs quartos dos estudantes

    concordaram em que a Bblia no ' tem

    qualquer inspira-

    4 A

    . Eustace Haydon (Editor), "Modern Trends in World Religions",

    p

    .

    27.

    5 Ibid

    ., p

    . 30 .

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    24

    DOUTRINA E CONVNIOS E O

    FUTURO

    co inimitvel, e no criam na ocorrncia de milagres.

    Metade dos ministros e nove dcimos dos estudantes

    asseveraram, que, para se ser cristo, no necessrio

    participar de quaisquer sacramentos, crer na concepo

    da virgem ou estar filiado a qualquer Igreja

    .

    (Modern

    Trends in World Religions, p . 31 .)

    A mudana nas crenas religiosas, de acordo com

    certo escritor, devida mudana' na crena do

    homem com relao a Deus

    . O Bispo Victor L.

    Brown, na Conferncia Geral de abril de 1970, citou

    o seguinte da

    Reader

    's Digest de maro de 1970:

    "Concordo com David Klein (" Is There a Substitute

    for God?" ) que esta eroso moral se iniciou quando o

    homem ocidental comeou a perder sua crena em Deus

    como uma fora pessoal determinadora de seu destino,

    como o supremo juiz de suas aes

    . A idia de que Deus

    criou o homem ficou fora de moda

    ; ns evolumos . .

    A vida comeou a ser vista como mais ou menos aciden-

    ta l

    ; o pecado tornou-se relativo, um assunto sociolgico

    e, para muitos pura fico

    . Ele ainda acreditava no

    certo e no errado, e ainda sabia quando estava errando

    . ..

    mas no mais acreditava que pudesse ofender a Deus

    com seus atos, ou que ficasse sujeito ao seu castigo

    ..

    " profunda a diferena que existe entre viver desta

    maneira e viver dignamente porque Deus ordena.

    "O que costumava ser uma ofensa contra Deus, tor-

    nou-se "anti-social"

    ; um pecado tornou-se um crime

    ..

    Roubar era mau, porque a honestidade era a melhor nor-

    m a

    . Tentava-se evitar ser infiel ao cnjuge, porque isto

    poderia prejudicar seu relacionamento . Freqentavam-se

    servios religiosos, para respeitar a tradio

    . A virtude

    tornou-se sua prpria recompensa inexplicvel, pois no

    havia outra." (p

    . 32

    .)

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    ESTEJA ALERTA AOS

    SINAIS

    CRENAS RELIGIOSAS SEU SIGNIFICADO

    Muitas pesquisas sobre atitudes religiosas foram

    realizadas nos anos recentes, duas das quais so

    mencionadas por Henry C

    . Link,' e demonstram que,

    nos Estados Unidos, 95% da populao cr em Deus.

    Uma dessas pesquisas foi analisada por trs preemi-

    nentes telogos um protestante, um catlico e um

    judeu

    . Aqui esto algumas de suas concluses,

    evi-

    denciando que a crena em Deus no influencia ne-

    cessariamente

    a

    vida diria das pessoas :

    A maioria dos americanos considera a religio como

    uma trilha suave e particular para os cus.

    Aproximadamente trs quartos deles no pensa em

    Deus como tendo uma relao ntima com suas vidas

    dirias.

    Cerca de trs quartos no relaciona conscientemente

    a religio com suas noes de certo e errado.

    A educao religiosa na Amrica termina no estgio

    primrio

    . Os alunos das Faculdades adquirem educao

    adulta no campo secular, porm atingem apenas educa-

    o infantil na questo religiosa.

    Outro indicador deste fato foi recentemente re-

    gistrado

    . O seguinte trecho foi tirado de um artigo

    "Why Churches are Worried" do nmero de 19 de

    maro de 1970 do U.S.

    News and World Report :

    A proporo de adultos norte-americanos que perten-

    cem a igrejas tem declinado vagarosa mas constante-

    mente, desde que alcanou um pice de 68% h doze

    anos

    . Atualmente, a Pesquisa Gallup indica 63%

    . A

    6 Henry C

    . Link, "The Way to Security", p 213 .

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    26

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    freqncia igreja pelo menos uma vez por semana,

    considerada como um barmetro mais exato da tendncia

    religiosa do pas, decaiu de um registro de 49% em 1958,

    para 42% atualmente.

    Na sua totalidade, a filiao religiosa e a freqncia a

    uma igreja nos Estados Unidos ainda so muito mais

    elevadas do que na Gr Bretanha e em algumas naes

    ocidentais

    . Mas fortalece-se a crena, entre os eruditos

    religiosos, de que muitos norte-americanos continuam a

    freqentar a igreja quase como um dever cvico, no

    como uma reao profunda s convices religiosas ou

    um desejo de encontrar significados definitivos em sua

    vida

    Ainda se ouve a respeito deste tipo de secularista, es-

    pecialmente nas camadas superiores das igrejas e grupos

    religiosos

    . Recentemente, um radical sincero, o Rev.

    James D

    . Watson, tornou-se presidente do presbitrio da

    cidade de Nova Iorque da Igreja Presbiteriana Unida.

    Ele resumiu seu ponto de vista quanto misso da igreja,

    da seguinte maneira: "Vejo o ministrio em termos de

    ao social, no em termos de pregao ou do resto de

    tolices pelas quais passamos durante os anos passados.

    Em nossos dias, estamos mais preocupados com o ho-

    mem do que com Deus. Deus pode cuidar de si mesmo

    ."

    NA IMAGEM DO SEU PRPRIO DEUS

    Analisando as condies presentes, Sr

    . Link

    er que elas so o resultado de nosso grande pro-

    gresso material, atraindo uma inteira coleo de

    falsas teorias e crenas

    . Estas se tornaram nossos

    novos deuses

    . Dentre esses falsos deuses, salientam-

    se o da educao pblica, cujo currculo eliminou

    sistematicamente a Deus ; e o das teorias cientficas

    que

    . tm orientao contrria palavra revelada do

    Senhor. Na teoria mecanicista da cincia, o homem

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    ESTEJA

    ALERTA

    AOS SINAIS

    27

    considerado uma vtima indefesa de seu meio, e,

    portanto, isento de pecado, porque as pessoas no

    so agentes livres

    ?

    Os homens estabeleceram seus prprios deuses

    em cujos santurios adoram, deuses que perecero .'

    Parece que o homem colocou mais confiana em

    sua prpria habilidade, e cada vez menos cr no

    prprio Doador da vida

    . Inmeras pessoas acham

    que as restries derivadas da filiao a igrejas no

    se coadunam com a vida " livre" que crem ser su-

    mamente importante. A indiferena associao

    religiosa e aos princpios da igreja constitui-se

    num pecado de capital importncia atualmente.

    Uma pesquisa recente indica que em cada qua-

    tro norte-americanos, trs dizem que a religio est

    perdendo a influncia na vida daquele povo

    . Na

    realidade, em 1957, 14% indicaram isso, mas,

    em 1970, 75% acreditavam ser isso verdadeiro .'a

    PROFECIAS CUMPRIDAS

    O Senhor tem repetidamente

    ,

    declarado que es-

    tamos nos ltimos dias

    .' Pela vez derradeira, os

    trabalhadores sero chamados vinha

    1 0

    , "para que

    ela seja podada pela ltima vez

    ."

    1 1

    Inmeras profecias bblicas concernentes res-

    taurao do evangelho e da greja, nos ltimos dias,

    7 Para consulta adicional sobre falsos deuses, de hoje, deve-se ler o

    captulo final de "The Way to Security".

    8 D& C' 132

    :13-14.

    8A US

    . News and World Report, p

    . 45.

    9 D&C 1

    :4

    ; 20-1

    ; 27

    :6, 13.

    10 Ibid., 33 :3, 88 :84.

    11 Ibid

    . ,

    39

    :1 7 ; 9 5 :4

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    28

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    j encontraram seu cumprimento. A vinda de um

    anjo dos cus com o evangelho eterno

    "

    na hora do

    juzo , foi cumprida na visitao de Morni a

    Joseph Smith

    . 1 2 O "evangelho eterno

    ", sob a forma

    do Livro de Mrmon, foi previsto como um evento

    dos ltimos dias.

    l3

    A restaurao do Santo Sacer-

    dcio

    1 4 e o estabelecimento da Igreja se constitui-

    riam tambm num aspecto dos ltimos dias

    . 1 5 E a

    vinda de Elias deveria ser

    "

    antes que venha c dia"

    grande e terrvel do Senhor" . 1 6

    PROXIMIDADE DA

    VINDA DO SENHOR

    Quando Elias veio ao Templo de Kirtland, a 3

    de abril de 1836, o Senhor disse

    : "Por isto podereis

    saber que o grande e terrvel dia do Senhor est

    perto, mesmo s portas

    " . 1 7 Aquele dia, o da segunda

    vinda de Cristo, tambm chamado o

    "

    grande dia

    do Senhor" 1 8 Os

    "

    ltimos dias so aqueles que

    precedero a sua vinda, e que se iniciaram com o

    Profeta Joseph Smith.

    Quando Morni visitou Joseph Smith, em se-

    tembro de 1823, afirmou que algumas das profecias

    bblicas sobre a vinda do Senhor1 9

    "no estavam

    ainda cumpridas, mas logo estariam"

    . 2 0 Aps isso,

    12 Apoc

    . 14:6, 7; D&C 27

    :5.

    13 Isa. 29

    ; Ezeq

    . 37

    :15-28.

    14 Mal. 3 :1-4

    ; D&C 13

    : 27

    :7, 8.

    15 Dan

    . 2

    ; D&C 65 :2; 20

    :1.

    16 Mal

    .

    4 :5,6 ; D&C 2; 110-13-16.

    17 D&C 110

    :16.

    18 Ibid

    ., 43

    :17, 20-22

    ; 45

    :39

    ; 49

    :24.

    19 Atos 3

    :22, 23; Joel

    2

    :28-32.

    20 PGV, Joseph Sn ith 2 :40, 41

    .

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    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS .29

    informou a Joseph Smith

    "

    dos grandes julgamentos

    que viriam sobre a terra, com grandes desolaes

    causadas pela fome, espada e peste

    ; e que estes

    dolorosos julgamentos viriam sobre a terra nesta

    gerao"

    .

    21

    Devido ao emprego da palavra

    "gerao", nas

    escrituras modernas, relativas aos ltimos dias,

    parece-me de utilidade algum comentrio sobre

    isso

    . 22

    evidente que a expresso nem sempresig-

    nifica um certo nmero de anos, como cem anos,

    mas sim um perodo de extenso indeterminada,

    caracterizado por certos eventos .

    22a

    Esta definio

    concorda com o que disse o Senhor a Joseph Smith,

    ou seja, "

    esta gerao receber a minha palavra por

    teu intermdio" .

    23

    Isto significa obviamente o povo

    da Dispensao da Plenitude dos Tempos.

    UM PARALELO

    De todas as revelaes contidas em Doutrina e

    Convnios, a seo 45 d a mais completa informao

    acerca dos sinais dos ltimos dias . Esta seo e o

    captulo 24 de Mateus equiparam-se, mas as revela-

    es modernas fornecem algum informe adicional.

    No Novo Testamento (consulte a reviso feita

    pelo Profeta Joseph Smith, na Prola de Grande

    Valor, Joseph Smith

    1

    : 4

    , onde existe maior clareza),

    os discpulos perguntaram a Jesus

    : "

    Dize-nos quan-

    do sero estas coisas que disseste concernentes des-

    21

    Ibid

    . , 2:45.

    22 D C 84

    :4

    ;

    31

    ;

    45 :30, 31.

    22a

    Mateus

    1 2

    :39

    23

    Ibid . 5

    :10

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    30

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    truio do templo, e qual o sinal da tua vinda, e

    do fim do mundo, ou a destruio dos inquos, que

    o fim do mundo

    ." Em 1831, o Senhor informou a

    Joseph Smith que, como havia falado a seus disc-

    pulos nos antigos tempos, acerca dos sinais de sua

    segunda vinda em glria, tambm mostraria essas

    coisas a ele claramente .

    2 4

    Em ambos os lugares, os eventos primeiramente

    mencionados" pertencem gerao de judeus exis-

    tente no tempo de Jesus e dos Apstolos. Eles se

    cumpriram por volta do ano 70, com a destruio do

    templo e de Jerusalm pelas legies romanas, sob o

    comando de Tito

    . A segunda srie de fatos pertence

    gerao na qual vivemos, a Dispensao da Pleni-

    tude dos Tempos

    ."

    SNTESE DOS SINAIS

    Em outras revelaes, pode-se encontrar tambm

    confirmao de diversos desses eventos e condies,

    muito embora expressos, s vezes, em linguagem

    mais vivida. Tais referncias so tambm citadas

    no resum o que segue :

    A pregao da plenitude do evangelho

    .

    7

    Com

    a restaurao do evangelho, a Igreja de Jesus Cristo

    dos Santos dos ltimos Dias tem intentado dar a

    conhecer ao mundo sua mensagem. Atravs dos

    meios modernos, tais como jornais, rdio, revistas,

    24 D&C 45 :15,16.

    25 Mat

    . 24

    :1-20

    ; D&C 45

    :15-24.

    26 Mat. 24:21-35; D&C 45 :25-42.

    27 Mat. 24 :3 1 ; D&C 45

    :28, 29

    ; 133 :37 .

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    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS

    3 1

    livros, panfletos etc

    ., alm dos contatos pessoais

    feitos pelos missionrios, a mensagem est sendo

    entregue ao mundo.

    A

    coligao de Israel

    8

    ,

    vem-se agora processan-

    do

    . Os judeus esto retornando a seu moderno estado

    de Israel, e por mais de 140 anos, o povo vem acei-

    tando o evangelho, logrando, assim, sair da Babil-

    nia espiritual, o mundo inquo

    . Os Santos dos lti-

    mos Dias tm-se reunido em Sio, ou a Amrica, du-

    rante sse mesmo perodo . As dez tribos ainda esto

    para ser restauradas.

    Guerras e rumores de guerras. (Veja o prxi-

    mo captulo .)

    Iniqidade

    .

    9

    Tremores de terra."

    A

    destrutiva influncia

    desse fenmeno tem-se feito sentir com grande in-

    tensidade cada ano.

    Manifestaes invulgares de corpos no cu

    .31

    Cometas e chuvas metericas representam uma

    parte dessas manifestaes

    . Parece que haver ainda

    muitas outras demonstraes espetaculares do poder

    de Deus.

    Pragas e enfermidades

    so proclamadas nestas

    palavras :

    E naquela gerao haver homens que no passaro

    at que vejam uma praga superabundante

    ; pois uma

    doena desoladora cobrir a terra

    . (D&C 45

    :31

    .)

    28 Mat

    . 24

    :27

    ; 37

    ; D&C 45

    :25, 43

    ; 43

    :24 .

    29 Mat

    . 24

    :30

    ; D&C 45

    :27.

    30 Mat. 24 :29

    ; D&C 45

    :33

    ; 88 :89.

    31 Mat

    . 24

    :3 3

    ; D&C 45 :40-42; 88 :87 ; 29 :14

    .

  • 7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

    32/166

    32

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    Pois Eu, o Todo-Poderoso, deitei as minhas mos

    sobre as naes para flagel-las pelas suas iniqidades.

    E

    pragas viro, e da terra no sero tiradas at que

    eu tenha completado o meu trabalho, o qual se abreviar

    pela retido

    . (Ibid., 84 :96-97.)

    No obstante ter havido enfermidades e pragas

    no mundo quase desde o seu princpio, parece que

    surgem novas doenas, enquanto outras so contro-

    ladas

    . Uma conscincia do alcance daquilo que est

    acontecendo agora no mundo nos evidenciar que,

    no obstante os maravilhosos sucessos da cincia

    mdica, o mundo ainda continua muito doente.

    Pragas e enfermidades desoladoras esto grassando

    por toda parte

    . Isto bem ilustrado num artigo do

    "United Nations World", de junho de 1952, intitu-

    lado "Por que Est Doente o Mundo"

    . Esse artigo

    enaltece a magnitude da obra de aliviar os enfermos

    e curar as doenas do mundo

    . Introduzindo-se com

    esta definio de sade, um estado de completo

    bem-estar fsico, mental e social", defende a asser-

    o de que "o mundo inteiro est doente".

    De um lado as molstias das "massas", terrveis,

    parasticos e infecciosos aleijes que devastam a

    vida de dois teros dos habitantes da terra. Do ou-

    tro as doenas de luxo , tais como o cncer, que

    tm aparecido no mundo ocidental medida que as

    molstias das massas vo sendo dominadas. Ambos

    os tipos de molstia devm ser controlados ou elimi-

    nados, antes que os incomensurveis benefcios de

    uma sade universal possam ser frudos

    .

  • 7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

    33/166

    ESTEJA ALERTA AOS SINAIS

    33

    As doenas de luxo so de muitas formas, as mais

    fascinantes e desafiadoras. medida que as enfer-

    midades das massas peste bubnica, t '

    fo, lepra,

    clera foram sendo dominadas no Oeste, novas

    molstias, mais refinadas, contudo igualmente mor-

    tferas, comearam a ser diagnsticadas p

    . 32).

    Dentre as doenas "de luxo" ou "refinadas" que

    afligem os povos dos pases mais adiantados da

    Europa e Amrica, algumas se originaram de confli-

    tos e ansiedades causadores de lceras gstricas,

    alcoolismo, arteriosclerose e doenas mentais

    . Con-

    forme declarou a Associao Nacional de Sade

    Mental, dentre cada doze crianas nascidas nos Es-

    tados Unidos este ano, uma exigir hospitalizao

    em alguma poca da vida, devido m sade men-

    tal. O cncer e a poliomielite parecem ser os mais

    tpicos exemplos da classe de "luxo

    "

    .

    As molstias das "massas" so aquelas que afe-

    tam, incapacitam ou matam grande porcentagem de

    populao na rea atacada

    . Entre estas esto a

    malria. que afeta 300 000 000 de pessoas no mundo,

    enquanto a tuberculose, que ainda mais difusa,

    faz um nmero maior de mortos do que a malria.

    "A bouba talvez a mais hedionda das doenas das

    massas

    . Semelhante sfilis, aleija, desfigura e

    debilita vtimas de todas as idades

    . . . As estimativas

    avaliam as vidas que esto sendo arruinadas pela s-

    filis como acima de 100 milhes. Em algumas reas,

    sete de cada dez pessoas sofrem da infeco

    . Entre

    as mulheres afetadas

    a

    pela sfilis e que nunca rece-

    beram tratamento, o nmero de concepes consta-

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    34/166

    34 DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    tadas que resultam em aborto, nascimento prema-

    turo e infantes sifilticos chega a 83 por cento . A

    gonorria talvez infete 300 milhes de pessoas

    "

    . 3 2

    O tracoma, uma horrvel doena dos olhos que con-

    duz cegueira, afeta mais de metade dos 20 milhes

    de egpcios

    . Em 1947, uns 157 milhes de asiticos

    foram atacados de filariose, uma doena horrivel-

    mente debilitante.

    No desconsideramos, entretanto, o grande de-

    senvolvimento da pesquisa mdica nas dcadas pas-

    sadas, no sentido de dominar algumas pragas e

    enfermidades. Mas muito possvel que ocorram

    ainda grandes desolaes sob forma de pragas e

    epidemias. A seguinte informao sugere essas duas

    coisas

    :

    (a)

    Novas enfermidades parecem surgir de tem-

    pos em tempos

    . Esta gerao tem conhecimento de

    algumas delas, que talvez estejam associadas civi-

    lizao do Ocidente.

    (b) Nossa gerao assolada por epidemias que

    afligem milhes de pessoas . Portanto, ser reali-

    dade que existem hoje pragas e enfermidades

    desoladoras", as quais., no importando o que ocor-

    reu no passado, so caractersticas de nossos tempos,

    como o Senhor declarou que seriam?

    OUTROS SINAIS

    Alm disso, a destruio da

    "

    grande e abomi-

    nvel igreja" ou a igreja do demnio, est tambm

    32

    "Why the World Is Sick", da United Nations World, p . 33.

  • 7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

    35/166

    ESTEJA ALERTA A OS SINAIS

    3 5

    profetizada

    3 3

    Essa igreja pode ser interpretada

    como representando todo o erro do mundo, cristo

    ou no

    3 4

    A voz das ondas do mar projetando-se

    alm de seus limites

    3 5

    e a fora destruidora das

    guas em nossos dias, 3

    so ainda sinais concluden-

    tes

    . Exemplo disso a tempestade originada por

    maremotos que afligiu a Holanda, Blgica e Ingla-

    terra, em fevereiro de 1953

    . Os jornais a classifica-

    ram como a pior tempestade que a Europa j expe-

    rimentou em 500 anos

    . As predies de que os

    lamanitas deveriam

    "

    florescer como a rosa", e Jac

    (Israel dos ltimos dias) se regozijaria sobre as

    montanhas", 3 7

    esto provavelmente em processo de

    cumprimento.

    EFEITO DAS

    CONDIES PRESENTES

    Quais sero os efeitos ou resultados das condi-

    es que prevalecero nos ltimos dias

    2

    A moderna

    revelao fala de fome

    ; 3 8

    "choro e gemido" ;

    3 9 "os

    coraes dos homens falharo",

    temor vir sobre

    todos os povos

    "

    , 4 0

    e o evangelho ser retirado dos

    gentios

    4 1

    Leitura Suplementar

    :

    Joseph Fielding Smith,

    SINAIS DOS TEMPOS .

    33 D&C 29

    :2 1

    ; 88 :94.

    34 I Nfi 13

    :26 28

    ; 14 :8-17 ; Rever caps. 17 e 18.

    35D&C 88

    :90.

    36 Ibid

    . , 6 1 :5,

    14-17.

    37 Ibid

    . , 49

    :24,25.

    38 Ibid . 29 :16

    ; e Mat

    . 24

    :29.

    39 D&C

    29

    :15.

    40 Ibid

    . , 4 5 :26; 88 :91.

    41 Ibid . 4 5

    :25; 29, 30 .

  • 7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

    36/166

    CAPTULO TRS

    "ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA"

    (D&C 63

    :58)

    A vinda do Filho do Homem no acontecer, no

    pode acontecer at que se derramem os julgamentos

    anunciados para esta poca

    . E esses julgamentos j

    comearam. (Joseph Fielding Smith,

    Ensinamentos do

    Profeta Joseph Smith,

    p 278 .)

    A hora prometida foi profetizada por Joo, o

    Revelador, como "a hora de seu (de Deus) julga-

    mento " . '

    Acerca da proximidade da v inda do Senhor, es-

    creveu o P rofeta Joseph Sm ith :

    Eu profetizarei que os sinais da vinda do Filho do Ho-

    mem j comearam

    . Uma peste atrs da outra assolar

    a terra

    . Logo teremos guerras e derramamento de san-

    gue

    . A lua se tingir de rubro

    . Presto testemunho dessas

    coisas e de que a vinda do Filho do Homem est prxima,

    sim, em nossas portas

    . (Ibid

    ., p

    . 156.)

    Quando Joseph Smith'proferiu essas palavras,

    estava-se desincumbindo de sua responsabilidade

    divina com o profeta, cham ando o p ovo ao arrepen-

    dimento

    . O captulo que introduziu esta srie, for-

    neceu ao leitor um panorama daquilo que o Senhor

    disse acerca do chamado divino de Joseph Smitb

    e do propsito da mensagem desta dispensao.

    Alm disso,

    a

    orientao de personagens anglicos

    o preparou tam bm para seu grande cham ado.

    1

    Apoc

    . 14

    :7 .

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    37/166

    ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA

    3 7

    A mensagem de advertncia foi reiterada uma e

    muitas vezes, para que os missionrios e membros

    da Igreja pudessem compreender a urgncia de

    prevenir o seu prximo.' Os servos do Senhor foram

    enviados sob esta recomendao.

    Levantai as vossas vozes e aplicai-vos . Chamai as

    naes ao arrependimento, tanto velhos como jovens,

    servos e livres, dizendo

    : Preparai-vos para o grande dia

    do Senhor

    . (D&C, 43

    :20

    ; tambm 133

    :8-10

    .)

    Porm a mensagem de advertncia levada por

    seus servos ser rejeitada,' apesar de vir acompa-

    nhada de fome, pestes e outros julgamentos.' Os

    instrumentos de destruio se multiplicaro "depois

    do vosso testemunho

    "

    ,

    5 "

    quando estiver cheio o cli-

    ce da sua (das naes) iniqidade"

    .' Por estas pa-

    lavras,

    o

    Senhor nos d a entender que estamos

    vivendo naquela gerao :

    Eis que, chegado o dia em que est cheio o copo da

    ira da minha indignao.

    Eis que, na verdade vos digo que estas so as palavras

    do Senhor vosso Deus

    ,

    Portanto, trabalhai, trabalhai na minha vinha pela l-

    tima vez pela ltima vez chamai os habitantes d terra.

    Pois em julgamento virei terra no meu prprio

    e

    devido tempo, e o meu povo ser redimido e reinar

    comigo na terra

    . (Ibid., 43

    :26-29

    .)

    Um dos sinais dos ltimos dias j logrou de-

    monstrar a divindade do chamamento de. Joseph

    2 D&C 63

    :37; 8 8

    :81, 82

    ; 133

    : 37 40

    ; 84

    :96-97.

    3Ibid., 45

    :29.

    4 Ibid

    ., 43

    :25.

    5 Ibid

    . ,88

    :88-91.

    6lbid

    ., 101

    :1 1

    .

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    38 DOUTRINA E CONV NIOS E O FUTURO

    A

    GUERRA

    COMO UM SINAI.

    Smith como um profeta de Deus

    . a guerra

    . de

    natureza tal, que, na opinio do autor, fornece evi-

    dncia mais concreta de que estamos nos ltimos

    dias doque os outros sinais j especificados no ca-

    ptulo anterior

    . Isto porque, quando existe uma

    guerra, conhecida d todos. Os rumores de guerra,

    mencionados como outro sinal, recebem extensa pu-

    blicidade

    . O horror da guerra, e, hoje em dia, a pos-

    sibilidade de que envolva o planeta inteiro, fizeram

    disto o assunto nmero um de leitura.

    No espao de um ano aps a organizao da A

    Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias,

    o Senhor informou a seu profeta que, no obstante

    se relatassem distrbios e guerras em terras distan-

    tes, "vs no conheceis os coraes dos homens na

    vossa prpria terra

    " . 7 Pouco tempo depois, a pri-

    meira indicao da Guerra Civil que se avizinhava

    nos Estados Unidos, foi apresentada nas palavras :

    Vs ou vis falar de guerras em terras estrangeiras

    ; mas,

    eis que vos digo que elas esto prximas, mesmo s

    vossas portas, e daqui a no muitos anos ouvireis falar

    de guerras em vossas prprias terras

    . (Ibid., 45

    :6 3

    .)

    O fato de que as guerras deviam ser muito mais

    freqentes e universais do que as pequenas hostili-

    dades isoladas em recantos do mundo e nos Estados

    Unidos, foi afirmado enfaticamente pelo Senhor.

    Exposta em 1831, numa revelao que a "voz de

    7 D&C 38:29 .

  • 7/24/2019 Doutrina e Convnios e o Futuro (Roy W. Doxey) Sudbr.org

    39/166

    "ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA

    39

    advertncia

    "

    ao mundo, contendo a divina misso

    de Joseph Smith e o propsito e efeito do evangelho

    para o nmero comparativamente reduzido de pes-

    soas que o aceitariam, encontramos esta significa-

    tiva afirmao :

    E outra vez, em verdade vos digo, habitantes da

    terra

    : eu, o Senhor, estou disposto a tornar conhecidas

    estas coisas a toda a carne;

    Pois no fao acepo de pessoas e desejo que todos

    os homens saibam que o dia rapidamente se aproxima;

    ainda no chegada a hora, mas est perto, quando a

    paz ser tirada da terra, e o diabo ter poder sobre o seu

    prprio domnio.

    E o Senhor tambm ter poder sobre os seus santos, e

    reinar no seu meio, e descer para julgar Idumia, ou

    o mundo

    . (Ibid., 1

    :34-36

    . Itlicos do autor.)

    Apesar de isto vir expresso em tempo futuro,

    est claro que a paz dever ser tirada da terra nesta

    dispensao. J ter chegado o tempo em que se

    possa dizer que a paz foi retirada da terra?

    O PRINCPIO DA GUERRA NOS LTIMOS DIAS

    O Senhor revelou informao especfica con-

    cernente ao conflito entre o norte o sul dos Estados

    Unidos, por intermdio de uma voz ,

    8

    que um

    meio de comunicao divina

    . Em 1832, o Senhor

    revelou que a rebelio da Carolina do Sul seria o

    incio de guerras nos ltimos dias

    . 8

    . Mas a reve-

    lao no se referia apenas Guerra Civil, pois :

    Na verdade, assim diz o Senhor concernente s guer-

    ras que logo viro, a comear pela rebelio de Carolina

    8

    D C 130 :12, 13.

    8a D C 87

    :1-2

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    40/166

    4O DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    do Sul, que eventualmente terminar com a morte e

    sofrimento de muitas almas;

    E tempo vir em que as guerras se esparramaro

    sobre todas as naes, a comear desse lugar . (Ibid

    . ,

    8 7

    :1-2. Itlicos do autor.)

    Historiadores militares indicaram vrios fatos

    relativos Guerra Civil Norte-Americana que con-

    firmam esta verdade. Em

    War Through the Ages,

    Lynn Montress escreve que a Guerra Civil Norte-

    -Americana, ao ser avaliada com base em qualquer

    coisa do passado, na Europa, foi astronmica no que

    se refere a estatsticas

    . Ele ento prossegue, desen-

    volvendo este aspecto citando fatos

    : (1) realiza-

    ram-se mais do que 2000 combates

    ; (2) 149 dessas

    lutas foram de tal envergadura, que se podem clas-

    sificar como batalhas

    ; (3) mais do que 500 000 solda-

    dos perderam a vida

    ; (4) o custo da guerra foi as-

    tronmico, sendo usados todos os recursos do Sul

    antes de que este se rendesse ao Norte.

    Outros escritores, como J

    .F .C

    . Fuller, acentua

    -

    ram o desenvolvimento de armas e tticas militares

    na Guerra Civil, que foram usadas em

    . guerras sub-

    seqentes

    . 8

    b

    Quando a GrBretanha conclamou outras na-

    es a se defenderem mutuamente da agresso ,

    encontramos, em profecia, uma descrio da Pri-

    meira Guerra Mundial, pois ento as guerras se

    derramaro sobre todas as naes" 9

    8b Roy W Doxey, Prophecies and Prophetic Promises froco the Doctrine

    and Covenants, p

    . 192.

    9 D C 87:3 .

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    ESTE

    UM DIA

    DE .ADVERTNCIA

    41

    EVENTOS FUTUROS

    Preservando a ordem dos eventos, de acordo com

    o restante desta profecia, pode-se bem acreditar que

    os acontecimentos ainda so futuros . Isto permiti-

    ria, contudo, deixar

    o

    cumprimento parcial de alguns

    desses fatos no passado, por exemplo, "os escravos

    se levantaro contra seus senhores, os quais sero

    organizados e disciplinados para a guerra",

    1 0

    como

    aconteceu com os soldados negros durante a Guerra

    Civil

    . Mas no existem escravos no mundo, ainda

    hoje, (povos subjugados, sem liberdade de ao,

    devido a lderes inquos), que ainda se podem erguer

    contra seus senhores ? Os "remanescentes da terra

    que ficarem, se organizaro' pode no significar

    apenas os ndios americanos em suas insurreies,

    mas tambm os milhes de nativos deste continente.

    O Presidente Daniel FI

    . Wells, conselheiro do

    Presidente Brigham Young, ensinou que os rema-

    nescentes citados nesta profecia eram os ndios que

    algum dia atormentariam a nao gentia, os Estados

    Unidos da Amrica do Norte, com uma dolorosa afli-

    o

    . 1 1 8 .

    O alcance das tribulaes dos ltimos dias con-

    vincentemente expresso neste versculo :

    E assim, com a espada e o derramamento de sangue,

    os habitantes da terra lamentaro

    ; e com fome, praga e

    terremoto e tambm com o trovo do cu e o violento e

    vvido relmpago, os habitantes da terra sentiro

    a ira,

    10 Ibid . , 87:4.

    11 D&C

    87

    :5.

    l la Roy W

    . Doxey, Prophecies and Prophetic Promises from the Doctrine

    and Covenants, p .

    197

    .

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    42/166

    42

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    a indignao e a mo castigadora de um Deus Todo-Po-

    deroso, at que a consumao decretada ponha fim

    completo a todas as naes"

    . (D&C 87

    :6,)

    Desta grande revelao concernente s guerras,

    no recebemos maior confirmao de que vir um

    tempo no qual a paz ser tirada da terra, e Satans

    ter poder sobre seu prprio domnio

    2 1 2

    Aquele

    tempo dever ser ainda nesta dispensao do evan-

    gelho, ao nos aproximarmos da segunda vinda de

    Cristo, e aps os julgamentos terem preparado ca-

    minho "para o fim completo das naes" . Isto per-

    mitir a remoo da iniqidade do meio da terra, e

    Jesus Cristo reinar como Rei dos reis e Senhor

    dos senhores.

    Todos os Santos dos ltimos Dias deveriam fazer

    a si prprios esta pergunta

    :

    "

    Foi a paz retirada da

    terra?

    O JOIO E O TRIGO

    Devido importncia da parbola conhecida

    como a do joio e do trigo, 1 3 em sua aplicao aos lti-

    mos dias, o Senhor forneceu maiores informes

    concernentes a ela em nossa dispensao

    . Alm de

    pequenas diferenas da verso do Novo Testamento,

    conforme se apresentam os versculos 1-3 da Seo

    86 de Doutrina e Convnios, encontramos ainda :

    Mas eis que, nos ltimos dias, mesmo agora, enquanto

    o Senhor est comeando a trazer luz a palavra, e a

    haste est brotando e est ainda tenra

    12 Ibid., 1 :34-36.

    13

    Mat.

    13

    :24-30, 36-43

    .

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    "

    ESTE UM DIA DE ADVERTNCIA

    3

    is que, na verdade vos digo que os anjos que esto

    prontos para serem enviados a ceifar os campos esto

    clamando ao Senhor dia e noite.

    Mas o Senhor diz-lhes : no arranqueis o joio en-

    quanto a folha estiver ainda tenra (pois na verdade a

    vossa f fraca), para que no destruais tambm o trigo.

    Portanto, deixai o trigo e o joio crescerem juntos

    at que a colheita esteja completamente amadurecida;

    depois colhereis primeiramente o trigo dentre o joio, e

    depois da colheita do trigo, olhai e vede, o joio ser

    amarrado em feixes, e o campo ento estar pronto para

    ser queimado. (Ibid., 86:4-7.)

    Em viso, foi permitido ao Presidente Wilford

    Woodruff ver os julgamentos dos ltimos dias.

    Numa reunio de testemunho com os trabalhadores

    do templo, em Brigham City, Uth, a 24 de junho

    de 1894, ele emitiu estas inspiradas instrues . As

    palavras foram proferidas sob "o poder e a influn-

    cia do Esprito Santo, de tal forma, que no apenas

    abalou sua prpria voz, como tambm o corao de

    seus ouvintes" . Note a referncia aos "anjos da des-

    truio", e ao " joio e trigo" .

    Gostaria de enderear a esta congregao uma per-

    gunta

    : Tendo a viso da noite continuamente aberta

    diante de mim, podendo ver os poderosos julgamentos

    que esto para se derramar sobre este mundo e sabendo

    que essas coisas so verdadeiras e esto porta, tanto

    dos judeus como dos gentios

    ; conhecendo que exero

    esta posio diante de Deus e do mundo, poderei impe-

    dir minha voz de se levantar numa advertncia a este

    povo e s naes da terra? Posso nunca mais voltar a

    ver essas pessoas

    ; no sei explicar como isso se dar.

    Mas, enquanto vivo e vejo tais coisas continuamente

    diante de meus olhos, sou forado elevar minha voz

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    44

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    em advertncia

    . E a questo que gostaria de propor-lhes

    a seguinte

    : Existem quatorze 1 3 a milhes de pessoas

    nesta terra, e sobre todas elas pende uma nuvem de es-

    curido, quase que inteiramente sobre seus ombros .

    Podem-me dizer onde esto aqueles que sero poupados

    e protegidos dessas grandes calamidades e julgamentos

    que j batem s nossas portas? Eu lhes direi

    . Os porta-

    dores do sacerdcio de Deus, que o honram e so dignos

    de suas bnos, so os nicos que obtero essa seguran-

    a e proteo

    . Os nicos mortais

    . Nenhuma outra

    pessoa gozar do privilgio de ser poupada nesses julga-

    mentos

    . Eles esto presentes

    ; e nem mesmo este povo

    lhes escapar inteiramente . Como os julgamentos de

    Sodoma e Gomorra, eles havero de descer

    . E ningum,

    seno os que possuem o sacerdcio, ficar a salvo de sua

    fria

    . O Senhor vem retendo os anjos da destruio por

    muitos anos, ou j teriam arrancado o trigo juntamente

    com o joio

    . Mas agora quero-lhes dizer que aqueles

    anjos j transpuseram os portais do cu, e se alteiam

    diante deste povo e desta nao, no instante presente,

    pairando sobre a terra, espera de executar os julgamen-

    tos. E desde o prprio dia de hoje, eles comearo a ser

    executados

    . Calamidades e aflies esto-se avolumando

    na terra, e h um significado para essas coisas

    : Lem-

    brem-se disto, e reflitam sobre o assunto . Se vocs fize-

    rem seu dever, e eu fizer o meu, ns teremos proteo, e

    atravessaremos as aflies em paz e segurana

    . Leiam as

    escrituras e revelaes . Elas lhes falaro de tudo isso.

    Grandes transformaes esto s nossas portas . Nos pr-

    ximos vinte anos, presenciaremos poderosas modificaes

    entre as naes da terra. Vocs vivero para ver essas

    coisas, quer eu viva, quer no . Sinto-me oprimido com

    o peso de tais coisas, e senti-me forado a falar delas

    aqui

    . pelo poder do evangelho que ns escaparemos.

    (The Young Woman's Journal, vol

    . 5, pp

    . 512-513 .)

    13a Este , obviamente, um erro tipogrfico, pois havia na terra entre

    1 400 000 000 e 1 500 000 000 de pessoas em 1890 .

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    ESTE UM

    DIA DE ADVERTNCIA

    "

    4 5

    Os aspectos profticos destas palavras j encon-

    traram cumprimento no fato de que, vinte anos

    depois (1914), irrompeu a Primeira Guerra Mun-

    dial, com toda a sua fria, sobre as naes

    . A rea

    abrangida, assim como a destruio que ocorreu, ao

    lado das vidas que se perderam, subiram a um total

    jamais igualado at ento na histria moderna.

    ACABARAM-SE

    A S

    GUERRAS?

    Encerraram-se acaso as operaes de guerra no

    mundo, a partir da Primeira Guerra Mundial?

    Desde 1918 at o incio da Segunda Guerra, em 1939,

    quando a Alemanha invadiu a Polnia, a agitao

    no se extinguiu no mundo. Num despacho da As-

    sociated Press, relatando

    os dez melhores notici-

    rios durante o ano de 1945, foi feito este comentrio

    sob o ttulo

    "

    Novamente as Sublevaes Aps-

    -Guerra, previso para 1946":

    Quando o armistcio foi assinado, a 11 de novembro

    de 1918, dando trmino ao primeiro conflito mundial, a

    paz voltou a prevalecer por toda a parte, com o exter-

    mnio de todas as guerras . Um estatstico fez mais tarde

    uma verificao e concluiu que um conflito ou outro

    estava em processo em alguma parte deste mundo, e at

    mesmo uma II Guerra Mundial

    . A histria muito

    semelhante hoje

    . Existem ainda alguns pontos doloridos

    na Europa; Java est em revolta, a situao da Indochin

    obscura. A China est em fermentao, a ndia insa-

    tisfeita, e o mundo rabe se atira sobre a Palestina

    . O

    quadro sombrio

    . ("The Evening Bulletin

    " , Philadel-

    phia, Pa

    ., 28 de dezembro de 1945, AP.)

    A situao de contnua inquietao e escaramu-

    as atingiu de certa forma o povo do mundo durante

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    46

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    o perodo de 1918-39

    . Isto est bem delineado pelo

    historiador Thomas A

    . Bailey, da Universidade de

    Stanford, que, contrastando a guerra que ocorreu

    em 1914 com a que teve incio em 1939, escreveu :

    Por volta de 1939, o mundo estava calejado para

    uma guerra total

    . A carnificina em Shangai, de 1932 e

    1937, os massacres da Etipia em 1936a chacina em

    Barcelona, durante 1938, condicionaram a opinio p-

    blica

    . A dissoluo dos centros civis veio a ser conside-

    rada como uma nova evoluo na arte da guerra

    `civilizada"

    . Se assim no fosse, o povo americano, re-

    voltado pela humanidade ultrajada, poderia ter entrado

    no conflito muito antes do que o fez. ("A Diplomatic

    History of the American People", 3

    ed

    ., p. 756.)

    A magnitude da segunda guerra mundial supe-

    rou de longe, em rea atingida e vidas sacrificadas,

    a que teve incio em 1914

    . A bomba atmica e outras

    modenas armas de guerra sobrepujaram com grande

    vantagem a destrutividade das outras guerras.

    E quanto s agitaes de aps a Segunda Guerra

    Mundial

    ., comentadas nas pginas de jornal, em

    1945? Ter a guerra cessado

    2

    Confiando apenas na

    memria, cada um de ns poder responder a esta

    pergunta pela negativa

    . Pontos doloridos no mundo

    inflamaram-se em guerras

    . E a despeito dos esfor-

    os pela paz (1953), o mundo continua dividido em

    dois campos, numa preparao para outra e mais

    destrutiva guerra mundial

    . A invaso da Coria do

    Sul, pela Coria do Norte, em junho de 1950, sob

    liderana comunista, e que forou os Estados Uni-

    dos a se embrenharem na guerra, chamou vigorosa-

    mente a ateno dos americanos para esse fato

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    ESTE

    UM DIA DE ADVERTNCIA

    " 47

    Apenas dois meses antes da Guerra da Coria, o

    Presidente George Albert Smith, na conferncia

    geral, declarou o seguinte :

    No se demorar muito at que as calamidades domi-

    nem a famlia humana, a menos que haja um extenso

    arrependimento

    . No se passar muito tempo at que

    aqueles que esto dispersos sobre a terra morram como

    moscas, devido ao que est para vir . (Relatrio da Con-

    ferncia, Centsima Vigsima Conferncia Anual, abril

    de 1950, p

    . 169.)

    A PAZ FOI TIRADA DA TERRA

    O Senhor declarou, atravs de seus profetas mo-

    dernos, que guerras e outros julgamentos recairiam

    sobre as naese-que isto estava s portas

    . Em 1831,

    ele revelou que a "paz seria retirada da terra", nesta

    dispensao

    . Desde uns quarenta anos, tem havido

    sempre "um conflito ou outro" em alguma parte do

    mundo

    . Isto inclui as duas guerras mundiais

    . Con-

    siderando tais coisas, haver algum Santo dos lti-

    mos Dias que no possa concordar com esta declara-

    o

    : A paz foi tirada da terra?

    No prximo cap-

    tulo, diremos algo sobre a guerra predita para o

    futuro.

    RECOMPENSAS POR SE VIVER O EVANGELHO

    Neste e no captulo anterior, nossa ateno se

    prendeu aos sinais dos ltimos dias

    . Isto constitui

    uma mensagem de advertncia ao mundo, de que a

    forma de escapar a esses julgamentos preditos o

    arrependimento . O Presidente George Albert Smith

    e

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    advertiu o mundo de que

    "

    o preo da paz a reti-

    do"

    . Para os membros da Igreja, os prmios de

    viver o evangelho foram prometidos mais de um

    sculo atrs:

    Mas aprendei que aquele que pratica as

    obras de

    justia receber a sua recompensa, sim, paz neste mundo

    e vida eterna no mundo vindouro . (D&C 59

    :23

    .)

    O propsito dos sinais dos tempos para os mem-

    bros da Igreja auxili-los a viver em retido, para

    que essas bnos possam ser-lhes conferidas

    . Deve-

    mos enderear a ns mesmos esta pergunta

    : Ama-

    remos a Deus o suficiente para guardar seus

    mandamentos, at no que diz respeito a estar

    esperando pelos sinais de sua vinda?' Por outro

    lado, colocamo-nos ns na posio dos antigos mem-

    bros da Igreja acerca dos quais o Senhor disse que

    nos dias de sua paz, consideraram levianamente seus

    conselhos, e portanto, nos dias de agitao ele foi

    vagaroso em ouvir suas preces?'

    14 D&C

    45 :39.

    15 Ibid

    ., 101:7,8

    .

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    CAPTULO QUATRO

    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

    O lder Joseph Fielding Smith, ento Presiden-

    te do Quorum dos Doze na conferncia geral de

    abril de 1951, falou da proximidade da vinda do

    Senhor:

    Creio que a vinda do Filho de Delis no est dis-

    tante, quo perto no sei, mas asseguro que est cem

    anos mais perto do que ao tempo da visita de Elias, o

    profeta, a Joseph Smith e Oliver Cowdery, no Templo

    de Kirtland, a 3 de abril de 1836

    . As palavras de Elias

    salientaram o fato de que grande a proximidade

    . E esse

    antigo profeta declarou que, atravs da restaurao da-

    quelas chaves, deveramos reconhecer que o grande e

    terrvel dia do Senhor estava prximo, mesmo s nossas

    portas. (Relatrio da Conferncia, 121 .E Conferncia

    Anual, abril de 1951, p . 58 .)

    Os dirigentes da A Igreja de Jesus Cristo dos

    Santos dos ltimos Dias, desde Joseph Smith at

    os atuais, no tm procurado dizer ao mundo quando

    se dar a segunda vinda de Cristo

    . Entretanto,

    todos tm elevado sua voz de advertncia de que

    essa vinda deve dar-se na presente dispensao, a

    qual teve incio na primavera de 1820 . Que a vinda

    do Senhor, em poder e glria, est cada vez mais

    prxima, claro e evidente, como afirmou o

    Pre-

    sidente Smith .

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    5O DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    O SINAL DO FILHO DO HOMEM

    Como Santos dos ltimos Dias, podemos esperar

    ser informados pelo Profeta do Senhor do apareci-

    mento do "Sinal do Filho do Homem", mencionado

    por Jesus a seus discpulos no Meridiano dos Tem-

    pos', e de novo citado nesta dispensao como "um

    grande sinal no cu, e juntamente todos os povos o

    vero

    .

    72

    Que sinal ser esse? Porque todo o povo

    o ver, deve-se concluir que ser reconhecido por

    todos como indicao de que a vinda do Senhor se

    aproxima, ou ser apenas explicado como mais um

    outro fenmeno natural? A resposta primeira per-

    gunta no foi revelada . E como a descrena e a

    devassido reinaro no mundo na poca

    da vinda

    do Senhor, a terra no reconhecer nesse grande

    sinal o que ele .

    Em fevereiro de 1843, o Profeta Joseph Smith

    relatou que o Sr

    . Redding havia clamado ter visto

    o sinal do Filho do Homem. Comentando o fato, o

    Profeta disse

    : "Ele no viu o sinal do Filho do Ho-

    mem, predito por Jesus, nem viu, nem ver homem

    algum, at que o sol se escurea e a lua se tinja de

    sangue

    : porque o Senhor no me mostrou nenhum

    sinal semelhante, e como disse o profeta, assim ser

    "

    Certamente o Senhor Jeov no far coisa algu-

    ma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos,

    os profetas " (Veja Ams 3

    :7

    .) 3

    1 Mat

    . 24

    :36

    ; Lucas 21

    :25-27.

    2 D&C 8 8 :93.

    3 Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p

    . 274

    .

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    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO 51

    Haver guerra e rumores de guerra, sinais em cima

    nos cus, e embaixo na terra, o sol se escurecer, e a

    lua se tingir de sangue, haver terremotos em vrios

    lugares, os mares sairo de seus limites e, ento, apa-

    recer no cu o grande sinal do Filho do Homem . Porm,

    que far o mundo? Dir que um planeta ou um cometa

    etc. A o Filho do Homem vir como o sinal do Filho

    do Homem, que ser igual luz da manh que aparece

    no Oriente

    . (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith,

    p . 278-279 .)

    N O

    UM, MAS MUITOS SINAIS

    bom ter em mente que no h apenas um sinal

    a demarcar a proximidade da vinda do Senhor . Mas

    todos os sinais juntos demonstram ser o nosso

    perodo os ltimos dias. A ocorrncia desses

    sinais dos tempos tem aumentado tremendamente.

    Sinais ainda futuros podem ocorrer um aps o

    outro, em rpida sucesso

    . Mas deve ficar evidente

    que um dos sinais a remoo da paz de sobre a

    terra j realidade. E que isto h de continuar,

    quer em forma de conflito armado (como vem acon-

    tecendo h j quarenta anos), quer como prepara-

    o para a guerra, est evidente

    . No livro "Age of

    Conflict" (A era dos Conflitos), os autores expres-

    sam esse fato sugerindo que, desde 1914, o incio da

    1

    . Guerra Mundial, as guerras e crises ocorridas so

    apenas episdios em uma nica era de conflito, mas

    esta no terminou o seu curso 3 a

    . Disse o Senhor

    neste particular :

    Pois eis que a vingana vir rapidamente sobre os

    mpios como um furaco e quem dela escapar?

    Pois o aoite do Senhor passar de noite e de dia, e

    o seu rumor afligir a todos os povos, sim,

    no cessar

    at que venha o Senhor ;

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    52

    DOUTRINA

    E CONVNIOS E O FUTURO

    Pois a indignao do Senhor est acesa contra as

    suas abominaes e todas as suas obras perversas".

    (D&C 97:22-24. Itlicos do autor

    .)

    Na trilha da guerra, a fome vem espreitando o

    mundo. Ela veio, mesmo sem a guerra

    . Mas o mun-

    do ainda presenciar mais sinais dos ltimos dias.

    Disto falou o Profeta Joseph Smith :

    Inquiri o Senhor acerca de sua vinda

    ; e enquanto

    lhe perguntava, ele mostrou-me um sinal e disse

    : "Nos

    dias de No, coloquei um arco nos cus como sinal, e

    prometi que em todos os anos, nos quais o arco pudesse

    ser visto, o Senhor no viria

    ; mas nele haveria plantao

    e colheita

    ; porm, quando o arco fosse retirado, isto

    seria um sinal de fome, pestilncia e grande aflio entre

    as naes

    ; e a vinda do Messias no se faria esperar.

    (History of the Church, 6

    :254

    .)

    Os Santos dos ltimos Dias tm sido aconse-

    lhados a -estar prontos para isto e para qualquer

    outra emergncia que possa advir, atendendo s su-

    gestes da Igreja nas questes de bem-estar

    . Quando

    o Presidente David O

    . McKay dedicou o celeiro do

    Quarteiro de Bem-Estar (Salt Lake City), disse

    na prece dedicatria :

    Que este possa ser um edifcio de assistncia, uma

    contribuio de amor, e como tal o dedicamos a ti,

    pedindo tuas bnos para todos os que possam ter con-

    tribudo para sua construo, e para todos os que contri-

    buiro para manter este armazm provido com o trigo

    que se considera necessrio preservar, em preparao

    para os julgamentos que espreitam as naes da terra.

    (David O

    . McKay, 1

    . de agosto de 1940, citado pelo

    lder Harold

    B

    .

    Lee, na 113

    . Conferncia Anual, Rela-

    trio da Conferncia, abril de 1943, p

    . 126.)

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    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

    53

    ESTEJA PREPARADO

    Durante seu ministrio mortal, o Senhor falou

    diretamente da preparao dos crentes nos ltimos

    dias

    . A parbola das Dez Virgens,' cinco das quais

    estavam preparadas para encontrar o Noivo, en-

    quanto as restantes encontraram-se desprevenidas,

    e foram rejeitadas entrada da festa de casamento,

    encerrada com esta advertncia : "Em verdade vos

    digo que vos no conheo.

    "Vigiai pois, porque no sabeis o dia nem a hora

    em que o Filho do Homem h de vir"

    . 5

    Em nossa poca, o Senhor se referiu a esta par-

    bola, em sua. aplicao segunda vinda.

    Estas so as coisas pelas quais devereis procurar e,

    falando maneira do Senhor, elas esto agora perto, e

    em tempo vindouro, mesmo no dia da vinda do Filho do

    Homem.

    E at quela hora haver virgens nscias entre as

    sbias, e naquela hora sero completamente separados

    os justos dos inquos

    ; e naquele dia eu mandarei os

    meus anjos para desarraigar os inquos, e arremess-los

    ao fogo inextinguvel. (D&C 63

    :53-54.)

    E naquele dia, quando eu vier na minha glria, a

    parbola de que falei concernente s dez virgens se

    cumprir.

    Pois aqueles que so sbios e tiverem aceitado a

    verdade, e tomado o Santo Esprito, por seu guia, e no

    tiverem sido enganados, na verdade vos digo que no

    sero cortados e lanados no fogo, mas suportaro o dia.

    4

    Mat

    .

    25

    :1-13.

    5 Para explanao mais completa, consulte "Jesus, o Cristo", pp

    . 557-560.

    de James E . Talmge .

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    5 4

    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    E

    a terra

    ser-lhes-

    dada por herana, e eles se

    multiplicaro

    e se

    tornaro

    fortes

    e

    seus filhos crescero

    sem pecado,

    para a salvao.

    Pois o Senhor estar em seu meio, e a sua glria

    estar sobre eles

    e ele ser o seu rei e seu

    legislador".

    (D&C 45 :56-59 .)

    significativo que nessa parbola as virgens

    sejam aquelas que professam crena em Jesus Cristo

    e so membros de sua Igreja. Algumas so "virgens

    tolas entre as sbias."' Aqueles da Igreja que esto

    preparados para a sua vinda, herdaro a terra como

    habitao permanente, em unio com o Pai e o

    Filho.'

    A data exata em que o Senhor vir com poder e

    glria desconhecida

    .' O Senhor afirmou, contudo,

    que vir quando o mundo no o esperar 8 E que ha-

    ver aqueles que diro "

    que Cristo retarda sua

    vinda at o fim do mundo" . 9 A segunda vinda de

    Cristo como um acontecimento real, no conside-

    rada seriamente por muitos cristos.

    Como se indicou neste captulo e nos preceden-

    tes, esta doutrina uma parte importante da men-

    sagem da Dispensao da Plenitude dos Tempos

    . E

    no entanto, a despeito de tudo isso, h provavelmente

    muitos Santos dos ltimos Dias que no tomam em

    considerao o que o Senhor falou acerca do assunto.

    5a D&C 63 :54; Harold B .

    Lee, Conference Report Out, 1951, pp

    . 26-27.

    6 D&C 76

    :62

    ; 88

    :17-20.

    7 Mat

    . 24

    :40

    ; D&C 49

    :7.

    8 Mat. 24

    :41-53

    ; D&C 61 :38.

    9Ibid., 45 :26 .

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    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

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    CLASSIFICAO

    DOS

    POVOS

    Um dos mais esclarecedores artigos sobre este

    assunto foi escrito pelo presidente Charles W

    . Pen-

    rose, para o Millennial Star,

    . a 10 de setembro de

    1859

    . Suas opinies esto tambm em concordncia

    com o que

    o

    Profeta Joseph Smith registrou. 1 0

    Os

    habitantes da terra, na poca imediatamente prece-

    dente vinda de Cristo, podero ser classificados

    em trs categorias gerais, escreveu o Presidente

    Penrose.

    Primeiramente, os Santos de Deus, reunidos em um

    s local, no continente ocidental chamado Sio, indus-

    triosamente ocupados em se preparar para o seu apare-

    cimento no meio deles, como um Redentor que derra-

    mou seu sangue para que pudessem ser salvos, vindo

    agora reinar sobre eles e premi-los por seus esforos

    no estabelecimento de seu governo:

    Segundo, os judeus, reunidos em Jerusalm, e tam-

    bm esperando seu Messias, mas ainda sem crer

    que Jesus de Nazar seja o Filho de Deus, e correndo

    perigo de destruio por seus inimigos gentios:

    Terceiro, as naes e reinos corruptos dos homens,

    os quais rejeitando a luz do Evangelho, estaro despre-

    venidos para o advento do Senhor e quase maduros

    para destruio

    Liahona,

    21

    :397

    .)

    As APARIES DO SAL VADOR

    A cada uma dessas classes, o Senhor aparecer, e

    na ordem mencionada

    . Assim sendo, pode-se consi-

    derar a segunda vinda de Jesus como constituda de

    trs aparies

    . O intervalo de tempo deixado entre

    elas no est mencionado nas escrituras

    . evidente

    10 "History of the Church", 4

    :610

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    DOUTRINA E CONVNIOS E O FUTURO

    que a segunda e a terceira sero muito prximas,

    podendo ser consideradas como uma s. Quase sem

    exceo, contudo, as escrituras se referem ltima

    apario como sua vinda, por causa da maior de-

    monstrao de poder, quando os inquos forem ba-

    nidos da terra.

    Numa revelao moderna, o Senhor declarou que

    sua vinda ser muitssimo diferente de seu primeiro

    aparecimento entre os homens, ao nascer

    . E porque

    os missionrios pregariam entre os membros de

    uma seita religiosa conhecida como Shaking

    Quakers," ou "Reform Quakers," os quais acredita-

    vam que seu dirigente, uma mulher, era Jesus Cristo

    encarnado, foi dada esta informao :

    E novamente, na verdade vos digo, que o Filho do

    Homem no vir em forma de uma mulher, nem na

    de um homem viajando pelo mundo.

    Portanto, no vos enganeis, mas continuai firmes

    espera de que os cus sejam estremecidos e a terra

    trema e vacile de um lado para o outro como um homem

    embriagado, e os vales sejam exaltados e as montanhas

    sejam abatidas, e os lugares acidentados se tornem pla-

    nos e tudo isto quando o anjo soar a sua trombeta

    . .

    Eis que eu sou Jesus Cristo, e depressa venho.

    (D&C 49

    :22-23,28 .)

    LUGAR

    DE

    REFGIO

    O Senhor deixou estabelecido, tanto nos antigos

    como nos modernos tempos, que deveria haver dois

    -

    lugares de reunio nos ltimos dias a Palestina e

    a Amrica

    ."

    11 Miquias 4 :1,2; D&C 133 :12,13

    .

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    A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

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    O Monte Sio dos ltimos dias a cidade de Nova

    Jerusalm a ser construda sobre o continente ame-

    ricano, no estado de Missouri 1 2

    Nesse local se erigi-

    r o templo do Senhor, conforme profetizado

    1 3

    A coligao dos santos em Sio, nesta dispensa-

    o, a estabelecer como um lugar de refgio

    contra a tempestade e ira, quando esta for derra-

    mada sem piedade sobre toda a terra

    . A Nova

    Jerusalm designada como uma terra de paz,

    uma cidade de refgio, um lugar de segurana para

    os santos do Altssimo Deus

    ."

    1 5

    Nos dias tormentosos das guerras dos ltimos

    dias