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Dr. Fernando JuliattiProf. Titular do
ICIAG UFU
E-mail: [email protected]
Dr. Fernando Dr. Fernando JuliattiJuliattiProf. Titular do
ICIAG UFU
E-mail: [email protected]
CUSTO DE PRODUÇÃO REDUÇÃO
PRODUTIVIDADE
QUALIDADE
MEIO AMBIENTE
SOCIEDADE
MERCADO
AUMENTO
BUSCA CONSTANTE
MENOR AGRESSÃOCONSERVAÇÃO
BEM ESTAR
IDENTIFICAÇÃO
SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE
SUCESSO NA CAFEICULTURASUCESSO NA CAFEICULTURASUCESSO NA CAFEICULTURA
• Variedade • Nutrição• Espaçamento• Fatores do Clima• Doenças• Pragas• Plantas Daninhas• Características Físicas do Solo• Água no Solo• Matéria Orgânica• Topografia• Exposição• Potencial Genético
Produção doCafeeiro(função)
ProduProduçção doão doCafeeiroCafeeiro(fun(funçção)ão)
Manejo do solo
Manejo da água
Manejo dos nutrientes ematéria orgânica
Manejo de doenças,pragas e plantasdaninhas
Pilares de Sustentabilidade daCafeicultura
Pilares de Pilares de SustentabilidadeSustentabilidade dadaCafeicultura Cafeicultura
· Relação Raiz/ Parte AéreaFolha/Fruto
· Produtividade Precoce
· Espaçamento
· Cultivar
· Equilíbrio Nutricional e Matéria Orgânica
· Severidade de Doenças, Pragas e Plantas Daninhas
· Água no Solo
· Tipo de Solo
LONGEVIDADE DO CAFEEIROLONGEVIDADE DO CAFEEIRO
Patógeno - B C - Ambiente
A - Hospedeiro
Condição Para que Ocorra Doença em PlantaCondição Para que Ocorra Doença em Planta
• Resistência Vertical • Resistência Completa• Resistência Qualitativa • Resistência Horizontal• Resistência Incompleta • Resistência Parcial• Resistência Induzida • Resistência Pré-formada
A – HospedeiroA – Hospedeiro
• Biotrófico • Agressividade• Hemibiotrófico • Quantidade de Inóculo• Necrotrófico • Sobrevivência• Raças Predominantes • Dispersão• Virulência
B – PatógenoB – Patógeno
• Temperatura • Luz• Umidade do Solo e Ar • Características Físicas• Precipitação Pluviométrica • Características Químicas• Molhamento Foliar • pH• Vento • Matéria Orgânica
C - AmbienteC - Ambiente
Planta
Patógeno eOutros Microrganismos
Nutrientes, pH,Tipo de Solo
(Quantidade e Equilíbrio)
Clima
Interações Dinâmicas que Influenciam aOcorrência de Doenças
Interações Dinâmicas que Influenciam aOcorrência de Doenças
Estratégias de Manejo Integrado de DoençasEstratégias de Manejo Integrado de Doenças
1- Combinação dos princípios de controle:
Patógeno - Hospedeiro - Ambiente
· Redução de inóculo inicial
·Redução da taxa de doença
2- Estabelecer modelos de previsão de doenças.
3- Amostragem para se conhecer o nível de equilíbrio e
controle.
Estratégias de Manejo Integrado de Doenças.(Continuação).
Estratégias de Manejo Integrado de Doenças.(Continuação).
4- Fertilização e conservação do solo.
5- Observar sempre a relação entre os nutrientes do solo.
6- Controle de insetos vetores de patógenos.
7- Manejo de plantas daninhas.
8- Adotar sempre medidas anti-poluentes.
9- Observar a relação entre custo e benefício.
Resistência: habilidade do hospedeiro em limitar apenetração, desenvolvimento e/ou reproduçãodo patógeno.
Tolerância: habilidade da planta em manter seu própriocrescimento (manter boa produtividade) adespeito da intensidade da doença quesuporta.
Escape: Falta de sincronia entre os estádios de crescimentosuscetíveis da planta com o período de maioratividade do patógeno.
Resistência ou Tolerância de Plantasàs Doenças
Resistência ou Tolerância de PlantasResistência ou Tolerância de Plantasààs Doens Doenççasas
Como os Nutrientes Afetam a Resistência das Plantas?Como os Nutrientes Afetam a Resistência das Plantas?
1. Nitrogênio
• Prolonga o vigor das plantas;• Retarda o processo de maturação;• Retarda a senescência das plantas.
Ex.: Alternaria, Xanthomonas vesicatoria
2. Cálcio
• Integridade da membrana celular;• Integridade da parede celular;• Resistência à degradação por enzimas pectolíticas;• Inibição das atividades das enzimas pectolíticas da lamela
média da parede celular;
3. Alto Nível de Silício
• Aumenta a síntese e mobilidade de compostos fenólicosno apoplasto (Resistência do Arroz à Brusone).
4. Boro, Manganes e Cobre
• São Importantes no Metabolismo de Compostos Fenólicose na Biossíntese de Lignina.
Boro (Evidências)
• Sua deficiência acarreta perda da integridade damembrana plasmática;
• Importante no transporte de potássio para as célulasguardas e por conseguinte abertura estomatal;
• Importante na germinação de pólen e crescimento do tubopolínico.
Como os Nutrientes Afetam a Resistência das Plantas?(Continuação).
Como os Nutrientes Afetam a Resistência das Plantas?(Continuação).
Cobre• Efeito tóxico direto (fungicida e bactericida) ex: ferrugens;• Possui grande afinidade por proteínas;• Biossíntese de Lignina ( ex: mildio pulverulento das gramíneas);• Componente da PPO ;• Produção de fenóis solúveis que oxidam a substâncias tóxicas
denominadas quinonas.
Manganês
• Requerido na biossíntese de lignina, compostos fenólicossolúveis e flavonóides.
• Biossíntese de fenóis solúveis
• Inibição da enzima aminopeptidase (responsável pelosuprimento de aminoácidos para o crescimento fúngico).
• Inibição da pectina metil esterase ( exoenzima que degrada aparede celular).
• Inibição do processo da fotossíntese
• Inibição direta do patógeno. Ex.: Inibição da produção deescleródio de Verticillium dahliae do algodão e do crescimentovegetativo de Streptomyces scabies no solo (agente da sarnacomum da batata).
6. Zinco
• Efeito direto sobre o patógeno;• Sua deficiência acarreta perda da integridade da
membrana aumentando por conseguinte a suscetibilidadeà doenças fúngicas devido sua preferência de se ligar agrupos SH;
• Deficiência de zinco também reduz a concentração de AIA;• Zinco é o elemento ativador de inúmeras enzimas na
planta. Ex: RNA Polimerase.
Conclusão
Muitos micronutrientes estão implicados no metabolismo de fenóis, desde o controle do movimento de carbohidratos até as rotas metabólicas como a Pentose (Boro), culminando na polimerizaçãofinal de lignina (Mn e Fe).
Conclusão
Muitos micronutrientes estão implicados no metabolismo de fenóis, desde o controle do movimento de carbohidratos até as rotas metabólicas como a Pentose (Boro), culminando na polimerizaçãofinal de lignina (Mn e Fe).
1- Modificação na anatomia da planta- espessura das células da epiderme
2- Modificação nas propriedades fisiológicas e bioquímicas daplanta
- produção de substâncias inibitórias ou repelentes.• fitoalexinas• precursores de lignina• biossíntese de suberina• silificação
Mecanismos de Resistência de Plantas aos Patógenos
Mecanismos de Resistência de Plantas aos Patógenos
Mecanismos em que os Nutrientes Estão Envolvidos no Controle de Doenças
Mecanismos em que os Nutrientes Estão Envolvidos no Controle de Doenças
1- Resistência da Planta
Ex.: - Mancha de olho pardo (Falta de N e K predispõe)Cercosporacoffeicola
- Mal do pé (Falta de N predispõe)Gaeumannomyces graminis
- Brusone do arroz (Falta de Si predispõe)Pyricularia oryzae
2-Tolerância às Doenças
Ex.: - Nitrogênio e fósforo aumentam a tolerância deraízes de cana-de-açúcar àPythium spp. e as raízesdo trigo ao mal do pé causado porGaeumannomyces graminis.
- Certas viroses.
3- Facilita o Escape
Ex.: Crescimento rápido de mudinhas de plantas levam àsmesmas ao escape a doença denominada de
"damping-off ".
Mecanismos em que os Nutrientes Estão Envolvidos no Controle de Doenças.(Continuação).
Mecanismos em que os Nutrientes Estão Envolvidos no Controle de Doenças.(Continuação).
1- Interferência na Patogênese
Ex.: - Resistência da batata à requeima ( Phytophthorainfestans ) associada ao teor de arginina induzida por K.- Aumento do conteúdo de fenois pela nutrição com
NH4-N.
2- Redução da Quantidade de Inóculo e Virulência doPatógeno.
Ex.: - NH4 -N aumenta a formação de clamidosporos deFusarium;
- Zn regula a formação de apressório em Pucciniacoronata f.sp. avenae;
- Zn regula a eclosão de larvas de nematóides;- Cu é letal a esporos de Hemileia vastatrix;- Zn e Ca inibem a ação de enzimas pectinolíticas em
Fusariumsolani.
Como os nutrientes afetam às doenças em plantas?Como os nutrientes afetam às doenças em plantas?
HospedeiroResistência da PlantaTolerânciaEscape das Plantas
PatógenoQuantidade de Inóculo ProduzidoSobrevivênciaCrescimentoGerminação de Esporos
NUTRIENTES
Ambiente
Forma do NutrienteDisponibilidadeEquilíbrioQuantidadeReação do Solo
Conclusão:1- Os nutrientes predispõem às plantas ao ataque dos patógenos;2- Atua diretamente no patógeno;3- Induz resistência ou tolerância ao hospedeiro;4- Reduz ou aumenta às doenças;5- Os nutrientes alteram o ambiente que tanto pode favorecer ou desfavorecer
aos patógenos;6- Desta maneira atuam como componentes importantes do manejo integrado.
PAPEL DO CÁLCIO NA SEVERIDADE DAS DOENÇAS
PAPEL DO CÁLCIO NA SEVERIDADE DAS DOENÇAS
(1) Cálcio é essencial à estabilidade das membranas;
(2) Cálcio é essencial para a formação depoligalacturonato, que confere estabilidade aparede celular.
(3) Cálcio inibe a atividade da poligalacturonase
Nível baixo de cálcio no solo
Deficiência de Cálcio
Aumento do Fluxo de CBPM (açúcares) doCitoplasma para o Apoplasto
PAPEL DO POTÁSSIO NA SEVERIDADE DAS DOENÇASPAPEL DO POTÁSSIO NA SEVERIDADE DAS DOENÇAS
Plantas Deficientes em K
Reduz SínteseCompostos de Alto PesoMolecular (Proteína,Amido e Celulose)
AcumulaCompostos de BaixoPeso Molecular
Tabela 5 - Efeito de Níveis de Nitrogênio e Potássiona Severidade da Doença.
Tabela 5 - Efeito de Níveis de Nitrogênio e Potássiona Severidade da Doença.
Doença Nitrogênio PotássioBaixo Alto Baixo Alto
Parasita obrigatório1
Ferrugens + +++ ++++ +Míldio Pulverulento + +++ ++++ +
Parasitas Facultativos 2
Mancha Foliar +++ + ++++ +Murcha Vascular +++ + ++++ +Mancha Bacteriana +++ + ++++ +
Fonte: Kiraly (1976); Perrenoud (1977).+ baixa severidade; ++++ alta severidade.Fonte: Kiraly (1976); Perrenoud (1977).
+ baixa severidade; ++++ alta severidade.
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças em Função da Aplicação de Nutrientes Contendo Cálcio.
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças em Função da Aplicação de Nutrientes Contendo Cálcio.
Doença Espécie dePlanta
Nutrientes Referência
< Murcha de Fusarium ( F.oxysporum )
Tomate aCa aB Edington & Walker, 1958
< Mofo Cinzento (Botrytis cinerea ) Tomate aCa bP Stall et al., 1965
< Murchadeira (Ralstoniasolanacearum)
Tomate aCa(NO3)2 Kellman, 1950
> Mancha Bacteriana (X. campestrispv. vesicatoria )
Tomate aCa aMg McGuire et al., 1991
< Canela Preta (E. carotovorapv.atroseptica )
Batata aCa Bain et al., 1996
> Mofo Cinzento ( Botrytis cinerea ) Alface bCa Krauss, 1971
< Podridão Frutos (Gloeosporiumperennans )
Macieira aCaSharpless & Johnson, 1977
> Queima Foliar (Xanthomonasoryzae )
Arroz bCabK
Kiraly, 1976
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças em Função da Aplicação de Nutrientes
Contendo Cálcio. (continuação)
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças em Função da Aplicação de Nutrientes
Contendo Cálcio. (continuação)Doença Espécie de
PlantaNutrientes Referência
< Podridão Mole ( Erwiniacarotovora )
Feijão aCa Platero & Tejerina, 1976
< Podridão da Vagem(Rhizoctoniasolani + Pythium myriotylum )
Amendoim + Ca Hallockand Garren, 1968
< Murcha de Verticillium (Verticilliumsp.)
Tomate ↑CaCO3 Hubbeling & Chaudhary,1969
< Podridão de Raízes(Phytophthoracinnamomi )
Abacate aCa Falcon, Fox & Trujillo, 1984
> Podridão de Raízes (Phytophthoracinnamomi )
Abacate b pHaMnaAl
b Ca e P
Falcon, Fox & Trujillo, 1984
< Podridão de Raízes (Phytophthoracinnamomi )
Abacate Ca (NO3) 2pH 7,3
Lee & Zentmeyer, 1982
< Murcha Bacteriana (Ralstoniasolanacearum )
Tomate aCa Yamazaki & Hoshina, 1995
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
Contendo Cálcio. (continuação)
Tabela 3.1 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
Contendo Cálcio. (continuação)
Doença Espécie dePlanta
Nutrientes Referência
> Murcha Bacteriana (Ralstoniasolanacearum)
Tomate b CaVariedadeResistente
Yamazaki & Hoshina, 1995
< Mofo Cinzento (Botrytis cinerea) Tomate aCa Calhoun, Conway & Sams,1996.
> Queima Foliar (Xanthomonasoryzae )
Arroz bCa, bK Kiraly, 1976
Tabela 3.2 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
Contendo Potássio.
Tabela 3.2 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
Contendo Potássio.Doença Espécie de
PlantaNutrientes Referência
< Mancha Bacteriana (X. campestrisvesicatoria )
Pimentão aK Mohan et al., 1978
< Mancha Bacteriana (X. campestrisvesicatoria )
Tomate aN aK Nayudu & Walker, 1960 *
< Mancha Bacteriana (X. campestrisvesicatoria )
Tomate aN bKaKaNaK (i)
McGuire et al., 1991 **Nayudu & Walker, 1950
Jones et al., 1988
> Mancha Alternaria (A. solani e A.macrospora)
TomateBatata
Algodão
b Nb K
Rotem, 1981Mackenzie, 1981
Miller, 1969
< Podridão do Caule(Helminthosporiumsigmoideum )
Arroz aK Ismunadji, 1976
< Mancha Foliar (Helminthosporiumcynodontis )
GramaBermuda aK Matocha & Smith, 1980
* Casa de Vegetação ** Campo i - resultadoinconsistente
Tabela 6 - Relação Entre o Teor de Cátion emTecidos de Alface e Severidade do Mofo Cinzento (Botrytis cinerea).
Tabela 6 - Relação Entre o Teor de Cátion emTecidos de Alface e Severidade do Mofo Cinzento (Botrytis cinerea).
Conteúdo de Cátion (mg/g peso)
K Ca Mg
Severidade
14,4 10,6 3,2 4
23,8 5,4 4,1 7
34,2 2,2 4,7 13
48,9 1,8 4,2 15
Fonte: Krayss (1971)
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
no Solo ou na Parte Aérea.
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes
no Solo ou na Parte Aérea.Doença Espécie de
PlantaNutrientes Referência
= Mancha de Alternaria (A. solani eA. macrospora )
TomateBatata
Algodão
UreiaKNO3
Blachinski et al., 1996
> Mancha de Alternaria (Alternariatenuis)
Feijão bNbK
Saad & Hagedorn, 1969
> Pinta Preta (A. solani ) Tomate b N Horsfall & Heuberger, 1942
< Bruzone do Arroz ( Pyriculariaoryzae )
Arroz aSi Volk et al., 1958
> Ferrugem do Trigo (Pucciniagraminis )
Trigo aN Kiraly, 1976
> Murcha de Fusarium (Fusariumoxysporum )
Tomate bN Corden, 1965
> Oidium (Oidium sp.) Seringueira bZn Bollen-Jones & Hilton,1965
> Mildio Pulverulento ( Erysiphegraminis )
Trigo bB Schutte, 1967
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)Doença Espécie de
PlantaNutrientes Referência
< Raiz Torta ( Spongosporasubterranea - vetor)
Agrião a Zn Tomlinson & Hunt, 1987
< Sarna Comum ( Streptomycesscabies )
Batata b pH+ Mn
Mortvedt et al., 1961, 1963
< Mal do Pé ( Gaeumannomycesgraminisvar. tritici )
Trigo b pHpH Trolldenier, 1981
> Mal do Pé ( Gaeumannomycesgraminis var. tritici )
Trigo a pHaNO3 -N
Huber, 1980, 1989Reis et al., 1983
< Podridão de Raízes (Pythium sp.) VáriasHortaliças
Si Bélanger et al., 1995
< Podridão de Raízes (Phytophthoracinnamomi )
Abacaxi b pH Lewcock, 1935
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)Doença Espécie de
PlantaNutrientes Referência
> Mal do Panama ( Fusariumoxysporum f.sp. cubense)
Banana ↓pH Volk, 1930; Knudson, 1958
> Podridão de Raízes (Phytophthoracinnamomi )
Abacate (NH4)2 SO4 Lee & Zentmeyer, 1982
< Sarna Comum ( Streptomycesscabies )
Batata MnSO4 McGregor & Wilson, 1964
> Tombamento (Rhizoctoniasolani ) Soja b Feb Mn
Castano e Kernkamp, 1956
> Murcha de Verticillium( Verticillium dahliae)
Batata b N Davis et al., 1990
> Requeima/Mela ( P. infestans ) Batata b Zn Huber, 1980
< Mancha Bacteriana ( X. campestrispv. vesicatoria )
TomatePimentão a Mg Woltz & Jones, 1979
< Mancha Angular ( X. campestrispv. lachrymans)
Pepino aN VanGundy & Walker, 1957
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)
Tabela 3 - Resposta de Plantas à Doenças emFunção da Aplicação de Nutrientes no Solo
ou na Parte Aérea. (continuação)
Doença Espécie dePlanta
Nutrientes Referência
< Virus do Enrolamento Amarelo(TYLCV)
Tomate BMnZn
Zaher, N.A.M, 1986
< Murcha de Verticillium (Verticilliumdahliae)
Berinjela NH4SO 4Mn
Elmer & Ferrandino, 1994
Tabela 7 - Relacionamento Entre Conteúdo de Cálcio em Tecidos de Feijão, Atividade da Enzima Pectolítica nos
Tecidos da Planta e Severidade da PodridãoMole Causada por Erwinia carotovora
Tabela 7 - Relacionamento Entre Conteúdo de Cálcio em Tecidos de Feijão, Atividade da Enzima Pectolítica nos
Tecidos da Planta e Severidade da PodridãoMole Causada por Erwinia carotovora
Atividade PectolíticaPoligalacturonase Pectatotranseliminase
Conteúdo de Cálcio(mg/g)
-* + - +
Severidade**
6,8 0 62 0 7,2 4
16,0 0 48 0 4,5 4
34,0 0 21 0 0,0 0
Fonte: Platero & Tejerina (1976)
* +/- presença/ausência da bactéria** 0 - sem sintomas e 4 - plantas mortas em 6 dias
Tabela 8 - Relacionamento Entre o Suprimento de Cálcio,Conteúdo de Cálcioe Cancro Bacteriano
(Clavibacter michiganense subsp. michiganense) em Cultivar Suscetível e Resistente de Tomate.
Tabela 8 - Relacionamento Entre o Suprimento de Cálcio,Conteúdo de Cálcioe Cancro Bacteriano
(Clavibacter michiganense subsp. michiganense) em Cultivar Suscetível e Resistente de Tomate.
Conteúdo de Cálcio (%) Folhas Murchas (%)Conteúdo de Cálcio(mg/g) Moneymaker Plovdiv 8/12 Moneymaker Plovdiv 8/12
0 0,12 0,14 84 56
10 0,37 0,42 27 12
200 0,43 0,55 37 6
300 0,44 0,58 27 8
FONTE: BERRY ET al. (1988)
Tabela - Eficácia de Nitrogênio e Cálciono Controle de Sclerotium rolfsii em
Cenoura em Dois Tipos de Práticas Culturais.
Tabela - Eficácia de Nitrogênio e Cálciono Controle de Sclerotium rolfsii em
Cenoura em Dois Tipos de Práticas Culturais.
Porcentagem de Plantas Mortas13 Julho 9 AgostoTratamentoa
Aração Gradagem Aração Gradagem
Controle 8,4 11,7 33,8 34,3
Nitrato de Cálcio 3,1 8,4 19,7 24,4
Sulfato de Cálcio 2,7 9,1 30,1 33,9
Bicarbonato deAmônio
1,4 3,6 11,3 20,2
Nitrato de Amônio 2,4 7,2 22,6 27,9
Uréia 1,5 5,3 14,1 22,4
DMS (P = 0.05) 1,1 2,9 6,7 7,8
Tabela - Interação Entre Nutrientes, Bactérias que Causam Doenças em Plantas.
Tabela - Interação Entre Nutrientes, Bactérias que Causam Doenças em Plantas.
Elementos Minerais1Patógeno Planta HospedeiraN NH4 NO3 P K Ca Mg Cu
Clavibacter michiganense subs.michiganense
Tomate A1 A
Ralstonia solanacearum Tomate D1 A D D
Pseudomonas syringae Feijão D D
Pseudomonas syringae Lima Bean A D D
Xanthomonas malvacearum Algodão D A D
Pseudomonas phaseolicola Feijão D
Erwinia carotovora Repolho D D
Xanthomonas campestris Repolho A D
Tabela - Interação Entre Nutrientes, Bactérias que Causam Doenças em Plantas.
(Continuação)
Tabela - Interação Entre Nutrientes, Bactérias que Causam Doenças em Plantas.
(Continuação)Elementos Minerais1Patógeno Planta Hospedeira
N NH4 NO3 P K Ca Mg Cu
Xanthomonas manihotis Mandioca D
Pseudomonas lachrymans Pepino A D
Erwinia tracheiphila Pepino A
Erwinia carotovora Batata D D
Erwinia atroseptica Batata D
Erwinia carotovora Tomate D
Agrobacterium tumefaciens Tomate A
Streptomyces scabies Batata D A D A A
Obs: S, Na, Mn, Fe e Cu decrescem S. Scabies em batata.Fonte: Huber, D.M., 1980; 1994.
1A = Aumenta a severidade;D = Decresce a severidade;
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Doenças FúngicasQue Atacam as Folhas em Plantas.
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Doenças FúngicasQue Atacam as Folhas em Plantas.
Elementos Minerais1Patógeno PlantaHospedeira N NH4 NO3 P K Ca Mg S Na Mn Fe Zn B Cu
Alternaria solani Batata ± D D ± DBotrytis cinerea Tomate A1 D D D D AErysiphe graminis Cereais D1 A ± D D DHelminthosporiumsativum
Cereais D D D D D D ± D
Phytophthorainfestans
Batata ± ± D D D D
Cercospora beticola Beterraba DAlternaria dauci Cenoura D DSeptoriaapii Aipo DExserohilum turcicum Milho A D D
Alternaria porri Cebola A D DAlternaria solani Tomate D D D D
Fonte: Huber, D.M., 1980; 1994.1 A = Aumenta a severidade; D = Decresce a severidade; ± = Efeito depende do hospedeiro e ambiente.
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Fungos que Formam Escleródios no Solo e na Planta
(Tombamento, Apodrecimento da Raíz, Caule e Bulbo).
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Fungos que Formam Escleródios no Solo e na Planta
(Tombamento, Apodrecimento da Raíz, Caule e Bulbo).
Elementos Minerais1Patógeno PlantaHospedeira N NH4 NO3 P K Ca Mg S Na Mn Fe Zn B Cu
Sclerotiniasclerotiorum Tomate A D
Sclerotiniasclerotiorum Abóbora D D D
Sclerotium cepivorum Cebola D D D D D D D
Botrytis cinerea Feijão A D D D A
Rhizoctonia solani Feijão A A D D A D D D A D D
Botrytis cinerea Repolho D
Rhizoctonia solani Couve-flor D D D
Rhizoctonia solani Pepino D D
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Fungos que Formam Escleródios no Solo e na Planta(Tombamento,Apodrecimento da Raíz, Caule e Bulbo).(Continuação)
Tabela - Interação Entre Nutrientes e Fungos que Formam Escleródios no Solo e na Planta(Tombamento,Apodrecimento da Raíz, Caule e Bulbo).(Continuação)
Verticillium dahliae Berinjela D A A D
Botrytis alii Cebola D D
Rhizoctonia solani Ervilha A D D A D D D D
Sclerotium rolfsii Pimentão D
Rhizoctonia solani Batata A D ± D D
Verticillium dahliae Batata D D A D D A D
Sclerotium rolfsii Tomate A ± D D
Verticillium albo-atrum Tomate D D D
Elementos Minerais1Patógeno PlantaHospedeira N NH4 NO3 P K Ca Mg S Na Mn Fe Zn B Cu
Tabela - Efeitos de Elementos Minerais Sobre a Severidadede Doenças Causadas por Fungos do Gênero Fusarium.
Tabela - Efeitos de Elementos Minerais Sobre a Severidadede Doenças Causadas por Fungos do Gênero Fusarium.
Elementos MineraisPatógeno PlantaHospedeira NH4 NO3 P K Ca Mg S Na Mn Fe Zn B Cu
Fusarium culmorum Milho D
Fusariummoniliforme Milho A1 D1 D D
Fusarium nivale Gramíneas D D
Fusarium oxysporum f.sp.cubense
Banana A D
Fusarium oxysporum f.sp.vasinfectum
Algodão A D ± ± ± D A D A D
Fusarium oxysporum f.sp.lycopersici
Tomate A D A ± D D D D A A A D
Fusariumoxysporum f.sp.cucumerinum
Melão D A A A D
Fusarium roseum Gramíneas A D D
Tabela - Efeitos de Elementos Minerais Sobrea Severidade de Doenças Causadas por Fungos
do Gênero Fusarium.(Continuação)
Tabela - Efeitos de Elementos Minerais Sobrea Severidade de Doenças Causadas por Fungos
do Gênero Fusarium.(Continuação)
Elementos MineraisPatógeno PlantaHospedeira NH4 NO3 P K Ca Mg Mn Fe Zn B Cu
Fusarium solani Feijão A D A D D D D
Fusarium udum Ervilha D D D
Fusarium oxysporum Repolho D A D D
Fusarium oxysporum Aipo D D D
Fusarium oxysporum Pepino A D D A D
Fusarium oxysporum Lentilha D
Fusarium oxysporum Ervilha D D
Fusarium oxysporum Pimentão D D D D
Fonte: Huber, D.M., 1980; 1994. A = 77% D = 81%1A = Aumenta a severidade;D = Decresce a severidade;± = Efeito depende do hospedeiro e ambiente.
Quadro - Intensidade Média da Cercosporiose em Mudasde Café, Submetidas a Diferentes Níveisde Adubação
(30 Dias Após a Inoculação).
Quadro - Intensidade Média da Cercosporiose em Mudasde Café, Submetidas a Diferentes Níveisde Adubação
(30 Dias Após a Inoculação).
Nível de Adubação PAFL1 PDE
I 0,92 a2 0,64 a
II 0,79 ab 0,42 b
III 0,60 b 0,32 bc
IV 0,35 c 0,21 c
1 PAFL = Proporção cumulativa de área foliar lesionada; PDE = Proporção cumulativa de desfolha.
Tabela - Influência da Fertilidade Solo noDesenvolvimento de Doenças Denominadas Ferrugens.
Tabela - Influência da Fertilidade Solo noDesenvolvimento de Doenças Denominadas Ferrugens.
Hospedeiro Patógeno N P K Geral Referência
Café Hemileia vastatrix -0
±0
+0
FIGUEIREDO et al. 1976MUTHAPPA e RAJENDRAN, 1978
Caupi Uromyces phaseoli ± 0 0 RAWAL et al. 1974
Pinus Cronartium fusiforme + + 0++
ROWAN, 1977ROWAN, 1977ROWAN e STEINBECK, 1977
Cevada Puccinia hordei ++
± + AHAMAD et al., 1982UDEOGALANYA e CLIFFORD, 1982
Poplar Melampsora laricipopulina+ +
--
SUZUKI, 1975SUZUKI, 1973
Centeio Puccinia coronata ++
HEARD et al., 1979LAM e LEWIS, 1982
Tabela - Influência da Fertilidade Solo no Desenvolvimentode Doenças Denominadas Ferrugens.(Continuação)
Tabela - Influência da Fertilidade Solo no Desenvolvimentode Doenças Denominadas Ferrugens.(Continuação)
Hospedeiro Patógeno N P K Geral Referência
Trigo Puccinia graminis
Puccinia striiformis
++++++0+
-
-+0
-
+0-
DARWINKEL, 1980DARRAG, 1978HAGGAG, 1977MASHAAL, 1976SIRRY, 1971WILCOXSON, 1980RUSSEL, 1978
Cana de açúcar Puccinia + + + ZAMBOLIM, 1989ANDERSON & DEAN, 1986
Feijão Uromyces appendiculatus + ZAMBOLIM, 1989
melanocephala
+ aumento do nível do nutriente implica no aumento da doença0 nenhum efeito- aumento do nível do nutriente implica em redução da doença± ou -0 ambas respostas observadasN = 90% aumento; P = 30% e K = 20%.
Tabela - Efeito das Formas Inorgânicas de Nitrogêniosobre Tombamento e Podridão de Raízes e Caule.
Tabela - Efeito das Formas Inorgânicas de Nitrogêniosobre Tombamento e Podridão de Raízes e Caule.
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
TombamentoBeterraba Rhizoctonia D A AFANASIEV & CARLSON, 1942
Podridão das Raízes e CauleCitros Phytophthora D A KLOTZ, 1958
Citros Fusarium A ALLEN, 1962
Feijão Rhizoctonia D A DAVEY & PAPAVIZAS, 1969
Feijão Fusarium D A HUBER, 1966
Soja Aphanomyces D A CARLEY, 1969
Ervilha Aphanomyces D A CARLEY, 1969
Ervilha Pythium A D CARLEY, 1969
Milho Aphanomyces D A CARLEY, 1969Pythium A D CARLEY, 1969Fusarium D A PAINTER & SIMPSON, 1969Diplodia A D NELSON, 1963
Tabela - Efeito das Formas Inorgânicas de Nitrogênio sobreTombamento e Podridão de Raízes e Caule.(Continuação)
Tabela - Efeito das Formas Inorgânicas de Nitrogênio sobreTombamento e Podridão de Raízes e Caule.(Continuação)
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Pinus Poria D A LI et al., 1967Armillaria D A LI et al., 1967
Trigo Rhizoctonia D A GLYNNE, 1951
Trigo Fusarium D A BUTLER, 1961
Algodão Phymatotrichum A D JORDAN et al., 1939
Batata Rhizoctonia D A HUBER & WATSON, 1970
Batata Streptomyces A D CHASE et al., 1968
Tomate Sclerotium D A SITTERLY, 1962Aphanomyces D A CARLEY, 1969
Beterraba Rhizoctonia D A AFANASIEV & CARLSON, 1942
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Doenças de Plantas.
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Doenças de Plantas.
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Trigo Fusarium D A BUTLER, 1961Helminthosporium D SIMMONSDS, 1960Rhizoctonia D A GLYNNE, 1951Cercosporella D A GLYNNE, 1951Ophiobolus A D GARRET, 1948
Fumo Thielaviopsis D A BEAUMONT, 1936
Algodão Phymatotrichum A D JORDAN et al., 1939
Batata Rhizoctonia D A HUBER & WATSON, 1970Streptomyces A D CHASE et al., 1968
Tomate Sclerotium D A SITTERLY, 1962Aphanomyces D A CARLEY, 1969
Beterraba Rhizoctonia D A AFANASIEV & CARLSON, 1942D = 70% A = 70%
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Doenças de Plantas.(Continuação)
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Doenças de Plantas.(Continuação)
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Algodão Fusarium D A Mc NEW, 1953
Tomate Fusarium D A WALKER et al., 1954Pseudomonas A D GALLECLY & WALKER, 1949Corynebacterium A WALKER et al., 1954Verticillium A D WALKER et al., 1954
Doenças Vasculares
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de NitrogênioSobre Doenças Que Incidem na Folhagem das Plantas.Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio
Sobre Doenças Que Incidem na Folhagem das Plantas.
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Trigo Erysiphe A LAST, 1953Puccinia A D DALY, 1949Helminthosporium D GLYNNE, 1951Pseudocercosporella D A GLYNNE, 1951
Tomate Colletotrichum A D WILLIAMS, 1965
Tomate Botrytis D A HUBER, 1994
Milho Helminthosporium D A NELSON, 1963
Milho Exserohilum D A HUBER, 1994
Arroz Pyricularia D A PADMANABHAN, 1953
Feijão Botrytis D A SOL, 1967
Cereais Erysiphe A D HUBER, 1994D = 64% A = 67%
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de NitrogênioSobre Fitovirus
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de NitrogênioSobre Fitovirus
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Fitovirus
Batata PVY D BAWDEN & KASSANIS, 1950PVX D HUBER, 1994
Tabaco TAM A D BAWDEN & KASSANIS, 1950PVY A BAWDEN & KASSANIS, 1950
N. Glutinosa TAM A D BAWDEN & KASSANIS, 1950TMV D BAWDEN & KASSANIS, 1950
Tomate PVX D HUBER, 1980; 1994A = 100% D = 85%
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Patógenos que Causam Doenças Vasculares.
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas de Nitrogênio Sobre Patógenos que Causam Doenças Vasculares.
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Algodão Fusarium oxysporum D A Mc New, 1953
Tomate Fusarium oxysporum D A Walker et al., 1954Ralstonia solanacearum A D Gallegly & Walker, 1949Clavibacter michiganensis A Walker et al., 1954Verticillium dahliae A D Walker et al., 1954
Batata Verticillium dahliae A D Wilhelm, 1951Corynebacterium sepedonicum A Walker et al., 1954
Repolho Fusarium sp. D Walker, 1946A = 63% D = 60%
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas deNitrogênio Sobre Fitonematóides.
Tabela - Efeito de Formas Inorgânicas deNitrogênio Sobre Fitonematóides.
Formas de NitrogênioHospedeiro PatógenoNitrato Amoniacal
Referência
Soja Heterodera A D Barker et al., 1971
Fumo Globodera A D Miller & Wihrheim, 1966
Pepino Meloidogyne A D Huber, 1980
Feijão Meloidogyneincognita A D Huber, 1994
A = 100% D = 100%
Fonte: Huber, D.M., 1980, 1994.
Murcha de Fusarium(Fusarium oxysporum )
Resistência GenéticaPráticas CulturaisNutrição
Nutrição - Redução da Severidade daMurcha de Fusarium
Alto pH do Solo (Calagem)NO3-N Predominãncia no Solo
Efeitos Benéficos: Calagem: NO3-NRedução de Disponibilidade: Zn
MnFe
Mudança na CTC do Solo
Controle da Murcha de Fusarium(Fusarium oxysporum)
Controle da Murcha de Fusarium(Fusarium oxysporum)
Controle Hernia das Crucíferas(Plasmodiophora brassicae)
Controle Hernia das Crucíferas(Plasmodiophora brassicae)
Obs: Não recomendar rotação de cultura com batatadevido ao problema de sarna comum que podesurgir em solos com pH alto.
Hernia das Cruciferas(Plasmodiophora brassicae)
Calagem do Solo > 200 anosNO3- N -> Nitrato de Cálcio após CalagempH > 6,8
Controle da Murcha de Verticillium(Verticillium dahliae)
Controle da Murcha de Verticillium(Verticillium dahliae)
Murcha de Verticillium
Resistência genéticaSequência de culturasPráticas culturaisNutriçãoIncorporação direta de Mn ao Solo
não é práticaresultados inconsistentes
Nutrição - Redução Severidade da Murcha de Verticillium
Níveis adequados N, P, KNH4-N – predominância no solo
NH4-N Predomina
Certas sequências de espécies de plantasApós fumigação do solo (inibe nitrificação)Após incorporação de inibidor da nitrificação
NH4-N Afeta
pH -> reduzindoMnCu -> aumenta absorçãoZnCompostos Fenólicos - mantém alto nível nos tecidos vascularesMn -> estimula produção de compostos fenólicosCompostos fenólicos -> inibe a atividade da pectina metilesterase de Verticillium que é envolvida na patogenese
Controle da Murcha de Verticillium(Verticillium dahliae).(Continuação)Controle da Murcha de Verticillium(Verticillium dahliae).(Continuação)
Tombamento de Mudinhas “Podridão de Raízes e do Hipocótilo”
Podridão de Órgãos Suculentos(Doenças “Macerativas”)
Tombamento de Mudinhas “Podridão de Raízes e do Hipocótilo”
Podridão de Órgãos Suculentos(Doenças “Macerativas”)
Inversamente Correlacionado com o Teor de Ca nos
Tecidos
Função de:
•Fonte de Cálcio•Tamanho da Partícula•Época de Aplicação
•Tipo de Solo
Podridão de Raízes (Fusarium solani)Podridão do Hipocótilo (Rhizoctonia solani)
NO3 - N → aumenta pHComposto Orgânico → aumenta nitrificação
Tombamento e Podridão de Raízes (Pythium spp.)
Alto Nível de Cálcio no SoloMicrorganismos Antagonistas
CONTROLE
Tabela 13 - Efeito da Aplicação de Cálcio em Pré-plantio,no Plantio e na Tuberização Sobre a Concentração
de Cálcio na Casca e na Quantidade de Tecido Apodrecido de Batata.
Tabela 13 - Efeito da Aplicação de Cálcio em Pré-plantio, no Plantio e na Tuberização Sobre a Concentração
de Cálcio na Casca e na Quantidade de Tecido Apodrecido de Batata.
Aplicação emPré-Plantio
Aplicação noPlantio
Aplicação naTuberização
Concentração deCálcio na Casca
TecidoApodrecido (g)
Ausente Ausente Ausente 640 16,6
Presente 675 13,5
Presente Ausente 734 10,8
Presente 829 10,2
Presente Ausente Ausente 905 10,3
Presente 1068 9,2
Presente Ausente 1083 9,4
Presente 1063 9,3
Fonte: Wright (1995)Forma de Cálcio: CaSO4
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
• A nutrição mineral pode substituir, reduzir e até aumentar ademanda por agroquímicos no controle de doenças emplantas;
• A nutrição mineral é um dos componentes essenciais noprocesso de controle integrado de doenças de plantas, epor se só, pode não resultar em controle adequado dasdoenças;
• Na maioria dos casos a deficiência ou desequilíbrio dosnutrientes no solo ou nos tecidos vegetais predispõe àsplantas ao ataque de patógenos;
• A nutrição pode em certos casos induzir resistência,tolerância e escape às doenças;
• O balanço nutricional da planta hospedeira sempre deveráser previsto antecipadamente antes do surgimento dasdoenças nas plantas, de acordo com o patógeno,características físicas e químicas do solo, espécie deplanta e exigência nutricional;
• Danos ocasionados por doenças em plantas originados pordeficiência ou desequilíbrio nutricional dificilmente sãorecuperados na mesma estação de crescimento;
• A forma como os nutrientes estão disponíveis para asplantas, influencia a incidência e severidade das doenças;
• A nutrição do hospedeiro afeta diferencialmente osdiferentes agentes bióticos causadores de doença;
• A construção da fertilidade do solo influencia diretamentena supressividade ou conducividade do solo às doenças.
• Existe sempre um nível ótimo do nutriente paracrescimento e produção da planta. Entretanto este nívelnem sempre coincide com aquele requerido para reduçãoda intensidade da doença;
• Aplicações parceladas de nutrientes no solo,principalmente o nitrogênio, pode em certos casos não sóreduzir a intensidade de doenças, mas também manter adoença sob controle durante o período de crescimento daplanta;
• A quantidade de nutriente a ser empregada emdeterminada cultura em parcelamento, dependerá se ascondições do meio ambiente for ou não favorável a umamaior ou menor severidade da doença na cultura;
• Vários fatores influenciam a eficiência da nutrição mineralentre os quais: tipo de patógeno, espécie de planta,variedade, tipo de solo, os próprios fertilizantes, modo deaplicação, etc.