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Dra Enfermeira Nara Borges Ferreira ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Dra Enfermeira Nara Borges Ferreira ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS

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Dra Enfermeira Nara Borges FerreiraESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE

SAÚDE DA FAMÍLIA

Portaria do Ministério da Saúde nº 980/GM de 21/12/1989

Fundamenta-se numa política de Promoção de Saúde, de identificação de grupos de risco,

detecção precoce dos agravos com tratamento adequado e reabilitação, respeitadas as

diretrizes  do SUS, garantidas pela Constituição Brasileira de 1988. 

Em 1999, o MS ampliou o programa para indivíduos até 24 anos, considerando então a Área Técnica de Saúde do Adolescente e do

Jovem.

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13/07/1990)

Carrega consigo a bandeira de defesa dos direitos de crianças e adolescentes garantidos na Carta Magna, de modo que esta população, sem distinção de raça, cor ou classe social seja

reconhecida como sujeitos de sua história.Se fundamenta na Doutrina da Proteção Integral, reconhece todas as crianças e adolescentes de 12 a 18 anos de idade como sujeitos de direitos nas diversas

condições sociais e individuais.

OMS delimita o período entre 10 e 19 anos, 11 meses e 29 dias de idade como adolescência, e o situado entre 15 e 24 anos como juventude.

“Pessoas jovens” : conjunto de adolescentes e jovens, ou seja, à abrangente faixa compreendida entre 10 e 24 anos.

Para dados estatísticos, divide-se a juventude em

10 a 14 anos, 15 a 19 anos e 20 a 24 anos.

Reconhecendo a vulnerabilidade do grupo jovem, de 15 a 24 anos de idade, às

repercussões sobre o processo saúde-doença advindas das determinações

socioeconômicas e políticas da Reforma do Estado, o MS

ampliou a especificidade no atendimento em saúde à faixa etária de 10 a 24 anos.

BRASIL Adolescentes e jovens - 30,33% da população

nacional.

51.429.397 de indivíduos em mutação biológica, emocional e social

50,4% : rapazes e 49,5% garotas

10 – 14 anos (17.348.067) 15 – 19 anos (17.939.815), 20 – 24 anos (16.141.515).

84% dos adolescentes e jovens brasileiros (10 a 24) vivem em áreas urbanas, enquanto que 16% vivem em áreas rurais (IBGE, 2002).

Prevalecem homens jovens nas áreas rurais (15-17 anos: 52,90% e de 18-24 anos: 53,16%) e, na zona urbana, prevalecem as mulheres jovens (15-17: 50,47% e de 18-24: 50,99%).

MISSÃO DO PROSAD Promoção de Saúde, Identificação de grupos de risco, Detecção precoce dos agravos , Tratamento adequado Reabilitação para adolescentes

Eixo central à ações com caráter de integralidade, enfoque preventivo e educativo, ou seja, estratégias preventivas e curativas de forma articulada:multiprofissional;  intersetorial; 

3 eixos são fundamentais para viabilizar a atenção integral

à saúde de adolescentes e jovens:

a) acompanhamento do CD b) atenção integral à saúde sexual e

saúde reprodutiva e; c) atenção integral no uso abusivo de

álcool e outras drogas por pessoas jovens.

Adolescência inicial : primeiras modificações corporais da

puberdade Adolescência final, tanto na teoria como

na prática, não estabelece critérios rígidos. Essa transição está relacionada à aquisição

de uma maior autonomia e independência em diversos campos da vida, expressa na

possibilidade de manter-se profissionalmente, na aquisição e na

sedimentação de valores pessoais, no estabelecimento de uma identidade

sexual, de relações afetivas estáveis e de relações de reciprocidade com as gerações

precedentes, familiares e membros da sociedade.

Jovens - ambos os sexos - 10 a 24 anos de idade, cerca de 51.429.397 de pessoas (IBGE/2002).     

A 1ª causa de mortalidade na adolescência são as

causas externas  

Promover a saúde integral do adolescente, favorecendo o processo geral de seu CD buscando reduzir a morbi-

mortalidade e os desajustes individuais e sociais.

Normatizar as ações consideradas nas áreas

prioritárias.

- Estimular e apoiar a implantação e/ou

implementação dos Programas Estaduais e Municipais, na

perspectiva de assegurar ao adolescente um atendimento

adequado às suas características, respeitando as

particularidades regionais e realidade local.

- Promover e apoiar estudos e pesquisas multicêntricas relativas a adolescência.

-Estimular a criação de um sistema de informação e documentação dentro

de um sistema nacional de saúde, na perspectiva da organização de um

centro produtor, coletor e distribuidor de informações sobre os

adolescentes.

- Contribuir com as atividades intra e interinstitucional, nos âmbitos

governamentais e não governamentais, visando a

formulação de uma política nacional para a adolescência e juventude, a ser

desenvolvida nos níveis Federal, Estadual e Municipal.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ATENÇÃO

Ética – a relação profissional de saúde/adolescentes, deve ser pautada pelos princípios de respeito, autonomia e liberdade, prescritos pelo ECA e pelos códigos de ética das diferentes categorias.

Privacidade – adolescentes e jovens podem ser atendidos sozinhos, caso desejem.

Confidencialidade e sigilo – adolescentes e jovens devem ter a garantia de que as informações prestadas no atendimento não serão repassadas aos seus pais e/ou responsáveis, bem como aos seus pares, sem a sua concordância explícita.

EXCEÇÃO: situações que requerem quebra de sigilo - sempre que houver risco de vida ou outros riscos relevantes (abuso sexual, idéia de suicídio, informação de homicídio).

CD imunização   sexualidade;   saúde mental; saúde bucal   saúde reprodutiva;   saúde do escolar adolescente;   prevenção de acidentes;   violência e maus-tratos   família, trabalho, cultura, esporte e

lazer

RECURSOS HUMANOS Uma equipe ideal – nem sempre correspondendo à

realidade disponível – é formada por: - Pediatra ou clínico treinado para o atendimento ao

adolescente/Ginecologista/Enfermeira (o)/Odontólogo /Assistente Social/Psicólogo/Nutricionista/Terapeuta Ocupacional /Técnico/a de Enfermagem/Agente comunitário de saúde

Caso outros profissionais que lidam com essa população – fonoaudiólogos, educadores, professores de educação física e desportos, membros da comunidade – demonstrem interesse em compor a equipe, são bem-vindos

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO  Identificação de profissionais para  a equipe Capacitação  técnica  Fornecer material  de aprendizagem ativa  -

construção de conhecimento Proporcionar ambiente de troca de experiências

entre os profissionais Acompanhamento e avaliação do trabalho Proporcionar multiplicação da equipe e dos 

adolescentes protagonistas Sistema de referência –Estabelecer níveis

hierárquicos de atendimento  contra-referência

Implantar e/ou implementar o PROSAD em todos os estados.   Apoiar treinamentos de recursos humanos e de adolescentes multiplicadores de saúde.

  Dar assessoria técnica aos estados.

  Estimular a criação de centros de referência para a saúde do adolescente, dentro das normas do Ministério da Saúde

  Elaborar, imprimir e distribuir material normativo e educativo, condizentes com as especificidades das populações a que se destinam, ou apoiar a elaboração a nível estadual e municipal.

  Apoiar eventos que possam fomentar o interesse e melhorar a qualidade da atenção ao adolescente.

Manter um permanente canal de informação entre o nível central, estadual e municipal.

  Estimular pesquisas em serviços e aquelas que visem compreender as atitudes e comportamento de jovens frente à sua saúde.

  Participar de eventos, reuniões, grupos de trabalho, conselhos, comitês, etc., relativos à saúde integral do adolescente, para que políticas nacionais que reconheçam as necessidades especiais dos adolescentes sejam adotadas.   Disponibilizar o acesso a métodos de avaliação e acompanhamento da assistência prestada ao adolescente em todos os níveis do SUS.   Articular-se com: Ministério da Educação e do Desporto; Ministério do Trabalho; Ministério da Justiça (COFEM, CONANDA); Ministério da Previdência Social; Programa Comunidade Solidária; Organizações Não Governamentais; Organismos Internacionais (OMS/OPAS, UNICEF, FNUAP, outros); Sociedades Científicas; Universidades.

Crescimento e Desenvolvimento

Caracterizam-se pela diferenciação de estruturas e funções, em um processo de maturação geneticamente

programado, porém fortemente influenciado por : fatores ambientais, individuais, a exemplo da nutrição,

das condições de vida e higiene, da estimulação, de proteção contra agravos, do uso de drogas lícitas e

ilícitas, de atividade física, sono, estresse, das incapacidades funcionais e das doenças crônicas. Esses

fatores podem modificar, interromper ou reverter os fenômenos que caracterizam a puberdade.

Conjunto de modificações biológicas da adolescência e engloba, segundo

Marshall & Tanner (1974) os seguintes componentes:

aceleração e desaceleração do crescimento esquelético,

alteração da composição corporal, desenvolvimento dos sistemas

respiratório e circulatório, desenvolvimento das gônadas,

órgãos de reprodução caracteres sexuais secundários.

PUBERDADE

Desenvolvimento

É o aumento da capacidade do indivíduo realizar funções cada vez mais complexas.

É também chamada de maturação ou diferenciação= testes e provas funcionais.

Testes neuro-psico-motoras e intelectuais que, em última instância, refletem o desenvolvimento do

sistema nervoso. A adolescência contém, na sua expressão, a síntese

das conquistas e vicissitudes da infância e as reformulações de caráter social, sexual, ideológico e

vocacional, imposta por uma completa e radical transformação corporal, que impõe ao individuo a

condição de adulto.

Acompanhamento sistemático nas unidades básicas de saúde

para: investigar o crescimento físico com a identificação das variáveis

pubertárias fisiológicas normais ou patológicas e suas repercussões no indivíduo , atentando-se, quando for o caso, às especificidades da pessoa com deficiência e características de cada deficiência apresentada (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);

complementar o esquema vacinal, buscando estratégias intersetoriais em especial com a educação,

contribuir com um padrão alimentar saudável e para identificar possíveis distúrbios nutricionais;

investigar e trabalhar com fatores de risco atuais e potenciais presentes nos modos de vida para o uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, para o estabelecimento de doenças crônicas e para as violências;

identificar possíveis problemas emocionais e causas sociais de privação emocional ou nutricional e detectar mudanças ambientais, como as migrações, que possam vulnerabilizá-las;

ultrapassar os desafios para a construção de políticas integradas que retirem e protejam a criança e o adolescente do trabalho precoce e desprotegido, que não reconhece e não respeita a condição destas pessoas em situação peculiar de desenvolvimento, vulnerabilizando-as frente às enfermidades e aos agravos à saúde trazidos por estas situações;

desenvolver ações preventivas com a família, escola, comunidade e com a própria criança e adolescente.

Saúde Bucal

"A OMS preconiza, que aos 12 anos de idade o índice de dentes cariados, perdidos e/ou obturadas (C-POD) seja de 3 ou menos de 3. No Brasil esse índice é de

6,67, segundo dados de 1986/87 (Divisão Nacional de Saúde Bucal).

Outro parâmetro é o fato de que aos 18 anos, 85% dos adolescentes estejam com todos os dentes.

Sabe-se que a fluoretação das águas e a fluoretação do sal de cozinha são medidas que estão entre as mais importantes na prevenção da cárie, coadjuvada pela higiene bucal adequada e bons hábitos alimentares

(controle do uso dos açúcares).

Considerando a situação precária do saneamento básico, do deficiente abastecimento e tratamento da

água e do aporte insuficiente, quantitativo e qualitativo, de alimentos à população, aliado ao fato da

ingestão de carboidratos em excesso (dieta cariogênica) entende-se porque o Brasil é o 3º país

do mundo em incidência de cárie.

Cabe ao Programa Saúde do Adolescente enfatizar os aspectos preventivos de saúde bucal, assim como

participar de forma integrada com os serviços especializados, para a promoção da saúde integral

dessa faixa etária.

"A presença de dentes sadios é importante não só para a estética como

para a saúde geral.

O mesmo ocorre com as gengivas.

Os dentes sadios são assim mantidos através do controle da ingestão dos

carboidratos, da utilização do fluor em suas diversas formas (água fluoretada, sal fluoretado, creme dental com flúor,

etc.) e de uma limpeza correta.

A gengiva sadia é mantida através da boa escovação.

Saúde Mental "...poder-se-ia dizer que a tarefa básica

da adolescência é a aquisição da identidade pessoal, ou seja, a consciência

por parte do indivíduo de ser uma criatura separada e distinta das demais.

Embora esta individualização se inicie desde os primórdios da vida extra-uterina, é na adolescência que se intensifica e culmina o processo.

Um dos vértices deste processo de cristalização da individualidade

durante a adolescência é justamente a aquisição da

identidade sexual (...).

Sexualidade -organizador da identidade do adolescente.

A psicologia da adolescência está vinculada à :

compreensão do significado de suas transformações corporais,

da evolução do pensamento e do conhecimento,

das modificações da socialização emergentes nesta fase da vida, que conduzem à definição da identidade.

A adolescência inaugura uma nova forma de visão de si e do

mundo, reeditando todo o desenvolvimento infantil em

busca de definições de caráter social, sexual, ideológico e

vocacional.

Identificar o adolescente de alto risco e partir para um trabalho com

vistas à promoção da saúde e prevenção de doenças, detecção e

tratamento das psicopatologias.

Para tal, tornam-se imprescindíveis programas de capacitação das

equipes de saúde.

acidentes homicídios suicídios

que significam hoje as causas mais freqüentes de mortalidade para este grupo

etário.

Paralelamente:

as depressões, o abuso de drogas, os desajustes na família, na escola e no

trabalho, se bem identificados, poderão ser minimizados pela equipe de saúde.

O Trabalho

O ECA, no art. 60 determina a proibição de qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendizes a partir de quatorze.

No caso de adolescentes com deficiência, assegura o direito ao trabalho protegido.

O programa de erradicação do trabalho infantil, reduziu o número absoluto de crianças exploradas no trabalho formal – em torno de cinco milhões – das 8,4 milhões entre 5 e 17 anos, trazidas pela PNAD/IBGE em 2001.

PROBLEMÁTICA: requisito da experiência prévia = Desemprego

A pouca e a incerta remuneração tornam difíceis a emancipação financeira e mesmo a fruição de bens culturais vistos, pela sociedade, como tipicamente juvenis.

Saúde Sexual e Reprodutiva "A orientação para a contracepção na adolescência

deve contemplar uma série de características próprias deste grupo:

A desinformação sobre o corpo e, principalmente, sobre a anatomia e fisiologia dos órgãos reprodutivos;

Com freqüência a adolescente não vincula a prática sexual à possibilidade de gravidez;

O desconhecimento dos métodos anticonceptivos, ou forma correta de utilizá-los;

As relações sexuais são, em geral, esporádicas e imprevisíveis;

Na maior parte das vezes, o parceiro sexual também é adolescente, desinformado acerca da prática sexual e de suas conseqüências;

Devido à desinformação, à baixa freqüência dos coitos e à sua imprevisibilidade, entre outros fatores, é comum a descontinuidade no uso dos métodos contraceptivos".

INFLUÊNCIAS:

crenças e valores pessoais e familiares, normas morais tabus da sociedade.

A partir dos 12 anos, a curva da idade da 1º relação sexual inicia uma forte ascensão(n=247), com pico nos 16 anos de idade (n=1976). Depois, reduzem-se levemente até os 18 anos (n=1897), caindo intensamente até os 21 anos de idade (n=512). Em 2006, ressalta-se que até os 15 anos 33% das mulheres pesquisadas já haviam tido

relações sexuais, o triplo das relações ocorridas em 1996, na mesma faixa etária.

Os homens jovens apresentam semelhança na idade mediana da primeira relação sexual (16,2 anos), com maior concentração entre 15 e 17 anos de idade.

Apenas 20% deles têm sua primeira relação depois dos 17 anos.

Ressalta-se que não há diferenças regionais, sociais e de cor ou raça.

A primeira experiência da jovem geralmente é com namorados mais velhos e mais experientes.

Os homens jovens, em 45% dos casos, iniciaram sua atividade sexual com a namorada, 50% com parceira eventual e 5% com profissionais do sexo.

As complicações da gravidez, parto e puerpério estão entre as 10

principais causas de óbito do adolescente brasileiro, sendo a 6 % causa nas adolescentes de 15 a 19 anos, ou seja 4,2 óbitos por 100 mil

habitantes, juntamente com as doenças do aparelho respiratório.

DST SINAN, 2000 a 2006 =19.793 casos de Aids,

no grupo etário de 13 a 24. Isso representou 80% dos casos identificados (BRASIL, 2007), que foi de 24.603.

20-24 anos: tendência de crescimento dos casos de Aids e, a partir de 1999, um decréscimo leve no número de óbitos, após a introdução do antirretroviral ocorrido em 1997.

Nessa faixa etária não houve inversão da razão de sexo, sendo a taxa de incidência entre homens de 15,7 e 15,3 entre as mulheres (a cada 100 mil habitantes)

61% dos jovens de 15 a 24 anos usaram preservativo na 1º relação. 32,6% disseram que usaram o preservativo em todas as relações

sexuais, independentemente da parceria. O percentual atingiu 55% quando indagada a última relação. Os jovens mantêm-se como a faixa etária que mais faz uso de

preservativos nas relações sexuais. Os homens utilizam mais que as mulheres.

INDICADORES DO MS PARA CONTROLE E PREVENÇÃO DAS

DST’S exame ginecológico regular, com

preventivo, entre as mulheres sexualmente ativas, e a presença de corrimento uretral, com tratamento médico, entre os homens sexualmente ativos

Saúde Reprodutiva

taxa de fecundidade específica, na faixa etária de 15 a 19, vem diminuindo nos últimos anos.

2006 aponta que, no SUS, houve um aumento na distribuição gratuita dos métodos contraceptivos. De 1996 a 2006, o percentual de mulheres em idade reprodutiva que recorrem ao SUS para a contracepção, aumentou de 7,8% para 21,3%.

66% das jovens de 15 a 19 anos de idade sexualmente ativas haviam utilizado algum método contraceptivo, sendo os mais utilizados: preservativo - 33%, pílula- 27% e os injetáveis - 5%.

1996 a média de idade para ter o primeiro filho era de 22,4 anos; enquanto que, em 2006, passou para 21 anos de idade.

PREOCUPAÇÃO:gravidez em adolescentes em situação de

vulnerabilidade social

ABORTO

2002 a 2006,atendimentos no SUS a abortamentos tiveram queda em todas as idades.

O crescimento das internações a partir dos 15 anos, atingindo o ápice entre 20 a 24 anos.

No entanto, houve na faixa mais jovem um decréscimo entre os anos 2002 e 2006.

Saúde do Escolar Entre os jovens brasileiros de 15 a 24 anos, dados de

1996 a 2006(PNAD/IBGE, 2006) evidenciam uma diminuição do analfabetismo: a taxa de 6,5 passou para 2,3 com uma variação de 64,6%.

Evidencia-se a necessidade de ações voltadas para as regiões Norte e Nordeste.

2004, a PNAD mostrou que 8,9% do grupo etário de 5 a 17 anos estavam sem estudar.

2008 ,sensível melhora do acesso: 97,5% das crianças entre 6 e 14 anos e 72,8% de 4 e 5 anos estavam frequentando a escola.

No entanto, ainda é preocupante o analfabetismo funcional, que chega a 30 milhões de pessoas acima de 15 anos de idade.

Apesar da melhora do acesso escolar na faixa etária de 5 a 17 anos, na faixa etária de 18 anos ou mais foi constatado que esta população tinha, em média, 7,4 anos de estudo (considera-se que este grupo já teria idade suficiente para ter concluído o ensino médio, tendo cursado pelo menos 11 anos de estudo).

Aos 25 anos ou mais de idade o número médio de anos de estudo foi calculado em 7,0 anos. Chama à atenção a disparidade regional: Nordeste, este indicador era quase o dobro do índice nacional.

O sistema escolar ainda não atende às especificidades evidenciadas nessa faixa

etária, não possuindo condições de

acompanhamento adequadas a esse grupo populacional

Problemas de saúde do escolar adolescente –saneamento básico deficiente e baixas

condições de vida.

Cabe ao binômio saúde/educação trabalhar em conjunto, para o redimensionamento dos

aspectos inerentes aos problemas nessa área, para a correta compreensão da relação saúde

do adolescente/processo de aprendizagem.

Faz-se necessária a capacitação e a valorização dos profissionais da Educação, a criação de grupos de interesse nas escolas, a pesquisa de novas metodologias, a adoção de

novos recursos tecnológicos e o trabalho integrado com a equipe de saúde, dentro dos

critérios da municipalização.

Programa Saúde na Escola (PSE)Decreto nº 6.286 de 5/12/2007

Contribui para a formação integral dos estudantes por meio de ações de

promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos à saúde e atenção à saúde, visando o

enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno

desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens da rede

pública de ensino.

Público beneficiário do PSE

estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e

saúde, comunidade escolar estudantes da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As ações do PSE devem estar  pactuadas no projeto político-pedagógico das escolas.

Esse planejamento deve  considerar: o contexto escolar e social e  o diagnóstico

local de saúde do educando.

5 componentesa) Avaliação das Condições de Saúde das crianças, adolescentes e jovens que estão na escola pública;

b) Promoção da Saúde e ações de Prevenção de doenças e de agravos à saúde. O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas  (SPE) integra-se a esse componente ;

c) Educação Continuada e Capacitação dos Profissionais da Educação e da Saúde e de Jovens;

d) Monitoramento e Avaliação da Saúde dos Estudantes;

e) Monitoramento e Avaliação do Programa.

VIOLÊNCIA E MAUS TRATOS VIVA (Vigilância de Violências e Acidentes, implantado em 2006 pelo MS. Painel de

Indicadores do SUS nº 5(BRASIL, 2008, p. 14). ---mulheres, em todas as faixas etárias, são as principais vítimas de violência doméstica, sexual e outras violências, com 6.636 casos (74%).

As mulheres jovens e adultas de 20 a 59 anos sofreram maior violência, tendo registrado 79,9% das agressões.

Em segundo lugar as adolescentes de 10 a 19 anos de idade, correspondendo a 77, 9% dos atendimentos

1º residência :50% das violências, 2º via pública:17%. Desconhecidos foram os prováveis autores de agressões

com maior taxa (21%), seguido por amigos e conhecidos (20%) e por pai (12%).

Sexo feminino, em todas as idades, o maior tipo de violência sexual (56%) foi o estupro, seguido do atentado violento ao pudor (29%).

Sexo masculino, em todas as idades, o atentado ao pudor teve 67% e o assédio, 17%.

Casos de violência sexual, por faixa etária e sexo, registrados pelo

VIVA/SVS/MS.Brasil, 2006-2007.

A exploração sexual está presente em 937 municípios.

31,8% :Região Nordeste; 25,7% : Sudeste; 17,3% :Sul; 13,6% : Centro-oeste; 11,6% : Norte.

Mortalidade por causas externas. 1ºlugar na mortalidade desse grupo populacional.

Ranking de mortalidade por todas as causas e ciclos de vida. Brasil, 2006.

Mortalidade proporcional entre adolescentes (10-19 anos), Brasil,

2006.

Homicídios

A inflexão da curva, a partir de 2003, teve como influência as estratégiasde desarmamento no país, incrementadas desde 2005 por políticas regionais e estaduais. A queda é semelhante à que ocorreu em toda a população.

Acidentes de transporte terrestres as taxas de óbito por acidentes de transporte (em cada 100 mil

habitantes) caíram de 19,4 para 18,6, o que representa uma diminuição efetiva de 4,3%

A forte inflexão na evolução dos óbitos por acidentes de transporte caracteriza períodos relacionados a mudanças no Código de Trânsito Brasileiro

Mortalidade proporcional por acidentes de transporte terrestre segundo faixa etária e sexo. Brasil, 2006

Prevenção de Acidentes À medida em que as doenças vão sendo controladas de forma mais efetiva e que o

desenvolvimento da tecnologia e as modificações sociais têm ocasionado mudanças

profundas nos padrões de vida de muitos países, os acidentes vão adquirindo uma

importância considerável.

Os acidentes são a primeira causa de mortalidade entre crianças maiores,

adolescentes e jovens.

distanciamento dos cuidados familiarescuriosidade,

impetuosidade,idealismo

Contestação despertam nos adolescentes um

sentimento de desafio que associado à falta de experiência e vivências

anteriores, levam freqüentemente a uma conduta de alto risco.

As limitações impostas pela sociedade e a interação dos fatores

sociais com os biológicos e psicológicos influenciarão, também, de forma inequívoca o adolescente,

possibilitando-lhe várias situações de risco que explicam, assim, os

acidentes como um dos principais motivos de atendimento nos serviços

de emergência e uma das maiores causas de mortalidade na

adolescência.

Destaca-se o sexo masculino com maiores taxas de mortalidade e

os veículos a motor como 1ª causa de acidentes.

As estatísticas disponíveis mostram as diferenças regionais de mortalidade proporcional por

causas externas, isto é, as originadas por todo tipo de acidentes e violência, em

adolescentes de 10 a 19 anos.

E destas, a primeira causa é por acidente.

Programas de prevenção devem considerar o caráter multisetorial

interdisciplinar e 4 princípios básicos:

Organização: estabelecimento de uma comissão que analise o problema, tome decisões políticas e formule as linhas de trabalho;

Investigação: utilização de métodos epidemiológicos modernos, relacionados às medidas de segurança, à orientação para a solução dos problemas, à morbidade e à mortalidade, relacionadas aos grupos de idade, aos lugares de ocorrência e aos diferentes fatores que interferem ou condicionam os acidentes;

Educação e treinamento: educação para a saúde, enfatizando a importância da segurança e a necessidade de capacitar os adolescentes, os pais e os professores; a responsabilidade da equipe de saúde na promoção da segurança e no destaque da importância da participação ativa da comunidade;

Legislação: revisão e desenvolvimento constante de programas relacionados a estilos de vida, a modelos de segurança dos artigos manufaturados, a normas e sua aplicação.

Suicídios A proporção de óbitos por suicídios em 2006 foi de 79%

no sexo masculino e de 21%, no sexo feminino, segundo o SIM/SVS/MS.

ESTRATÉGIAS 1 – Incentivar a implantação e implementação das

ações de atenção integral aos adolescentes, dentro dos preceitos do SUS;

2 – Discutir e adequar às realidades locais, as normas estabelecidas;

3 – Incentivar a ampliação de cobertura, de maneira que as ações básicas dirigidas a esse grupo populacional estejam disponíveis para todos;

4 – Apoiar os esforços no sentido do aperfeiçoamento dos sistemas de referência;

5 – Assessorar, sempre que solicitado, os grupos estaduais e/ou municipais na elaboração de programas e conteúdos técnicos de capacitação de recursos humanos;

6 – Promover ações nas interfaces educação, cultura, esporte, lazer, trabalho e justiça;

7 – Promover a participação dos adolescentes e ações educativas que permitam a esse grupo reconhecer-se como a si próprio e ao seu contexto familiar, comunitário e cultural, assim como permitir aos pais, educadores e sociedade conhecimento da adolescência;

8 – Incentivar fóruns de debates sobre os direitos dos adolescentes propiciando a criação de canais de expressão dos jovens;

9 – Promover atividades de supervisão do programa e intercâmbio de experiências, objetivando homogeneizar e aprimorar o mesmo;

10 – Avaliar, sistematicamente, o Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente, através de indicadores institucionais, da criação de mecanismos próprios à comunidade e dos adolescentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS  Os resultados esperados com a implantação e

implementação do PROSAD são:

Equipe de atenção básica capacitada Enfoque na prevenção principalmente e no tratamento

precoce. Redução de danos quando não é possível solucionar de

todo a problemática (usuários de drogas, adolescentes e jovens com trajetórias de rua, outros grupos de grande risco e vulnerabilidade).

Trabalho articulado multidisciplinar, intersetorial.

 Custo / benefício à redução de gastos  com a saúde, na medida em que os

profissionais locais só precisarão referir para centros de maior complexidade os casos que merecem cuidados especiais

(sistema de referência e contra-referência).                                            

Adequação na implementação e ampliação conforme as necessidades e possibilidades locais, respeitando sempre a cultura do povo.

Assistência e produção de conhecimento / pesquisa local, ou multicêntrica

Ministério da Saúde. MARCO LEGAL  - SAÚDE, UM DIREITO DE ADOLESCENTES. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.

Ministério  da   Saúde. PROSAD. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. Brasília: Ministério da Saúde, Nov.,1989, 24 p.

Ministério da Saúde. Normas de atenção à saúde integral do adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 1993. 1v, 2v, 3v.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. A Saúde de Adolescentes e Jovens. Uma metodologia de auto-aprendizagem para equipes de atenção básica de saúde. Módulo básico. 2.ª edição. Série F. Comunicação e Educação em Saúde. Brasília – DF, 2007.

OBRIGADA

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro ESF -Banca: CONRIO - Ano: 2013

Existem diversos fatores que interferem no comportamento do adolescente, levando-os às vezes a um comportamento autodestrutivo, na tentativa de provar algo a alguém ou a si mesmo. Entre esses comportamentos destacamos: 

a) Desejo de serem notados, cuidados nas ações e respeito aos pais.

b) Incessante busca de novas experiências, efeitos hormonais, necessidade copiar modelos, influencia de fatores familiares e/ou grupo de amigos.

c) Não obedecer a regras, normas, se sentir excluído ou desafiado.

d) Os efeitos hormonais não deixam que raciocinem amplamente, pesando suas ações.

b) Incessante busca de novas experiências, efeitos hormonais, necessidade copiar modelos, influencia de fatores familiares e/ou grupo de amigos.

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: Prefeitura de Igarassú/PE - Banca: Fadurpe - Ano: 2012

A faixa etária do adolescente, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é de:

   a) 10 a 16 anos de idade.  b) 9 a 16 anos de idade.  c) 11 a 17 anos de idade.  d) 10 a 18 anos de idade.  e) 12 a 18 anos de idade.

e) 12 a 18 anos de idade.

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012 O Ministério da Saúde (2010), na sua publicação

“Orientações para o atendimento à saúde do adolescente”, afirma que, na avaliação do desenvolvimento do adolescente, a primeira manifestação da puberdade no sexo masculino é o:

 a) aumento do volume testicular  b) crescimento peniano  c) aparecimento dos pelos pubianos  d) crescimento do broto mamário  e) alteração no timbre da voz

 a) aumento do volume testicular

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012 O documento “Marco legal: saúde, um direito de

adolescentes”, do Ministério da Saúde (2005), refere que a testagem e entrega dos exames anti-HIV só poderá ser feita com a presença dos pais ou responsáveis quando se tratar de indivíduos de:

 a) 0 a 12 anos incompletos  b) 0 a 14 anos incompletos  c) 0 a 16 anos incompletos  d) 0 a 18 anos incompletos  e) 0 a 21 anos incompletos

 a) 0 a 12 anos incompletos

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012

 A Portaria Interministerial nº 1426, de 14 de julho de 2004, que aprova as diretrizes para a implantação e implementação da atenção à saúde dos adolescentes em conflito com a lei, tem por finalidade promover a saúde desses adolescentes, oferecendo uma abordagem educativa, integral, humanizada e de qualidade. Para o alcance dessa finalidade a referida Portaria estabelece várias prioridades, dentre as quais não se inclui a seguinte alternativa:

a) a implantação de estratégias de promoção da saúde, com o objetivo de promover ambiência saudável, estimular a autonomia, e desenvolver ações sócio-educativas, atividades corporais e de melhoria das relações interpessoais, bem como o fortalecimento de redes de apoio aos adolescentes e suas famílias

b) a implantação de ações de prevenção e cuidados específicos, com prioridade para o desenvolvimento integral da adolescência, em particular, a saúde mental; a atenção aos agravos psicossociais, a atenção aos agravos associados ao uso de álcool e outras drogas, sob a perspectiva da redução de danos, a saúde sexual e saúde reprodutiva, a atenção às DST/HIV/Aids e às hepatites e a atenção aos adolescentes com problemas cardiovasculares

c) a implementação de medidas de proteção específica, como a distribuição de preservativos e a vacinação contra hepatite, influenza, tétano, rubéola e outras doenças, de acordo com as padronizações da Secretaria de Vigilância em Saúde

d) a educação permanente, tanto das equipes de saúde e dos profissionais das unidades de internação e internação provisória, quanto dos profissionais que atuam nas unidades de saúde de referência voltadas às especificidades de saúde dessa população

e) a garantia de acesso desses adolescentes em todos os níveis de atenção à saúde, por meio de referência e contrarreferência, que deverão estar incluídas na Programação Pactuada Integrada (PPI) estadual, mediante negociação nas Comissões Intergestoras Bipartites (CIB)

b) a implantação de ações de prevenção e cuidados específicos, com prioridade para o desenvolvimento integral da adolescência, em particular, a saúde mental; a atenção aos agravos psicossociais, a atenção aos agravos associados ao uso de álcool e outras drogas, sob a perspectiva da redução de danos, a saúde sexual e saúde reprodutiva, a atenção às DST/HIV/Aids e às hepatites e a atenção aos adolescentes com problemas cardiovasculares

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012

O artigo 9º da Portaria Interministerial nº 1426, de 14 de julho de 2004, define que o acompanhamento da implantação e implementação da atenção à saúde de adolescentes em regime de internação e internação provisória será realizado, em âmbito nacional, por uma Comissão de Acompanhamento, formalmente indicada e integrada, dentre outros, pelo representante da seguinte unidade do Ministério da Saúde

a) Secretaria de Atenção à Saúde b) Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente c) Subsecretaria de Monitoramento e Ações Temáticas d) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e) Conselho Nacional de Saúde

a) Secretaria de Atenção à Saúde

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012  

O Ministério da Saúde sancionou a Portaria nº 647 de 11 de novembro de 2008, que aprova as normas para a implantação e implementação da Política de Atenção Integral à Saúde dos Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória. De acordo com o artigo 2º dessa Portaria, a equipe de saúde responsável pelo desenvolvimento de ações de saúde nas unidades de internação pode ser minimamente composta pelos seguintes profissionais:

a) Médico, Enfermeiro, Odontólogo, Psicólogo Clínico, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional.

b) Pediatra, Enfermeiro de Saúde da Família, Cirurgião Dentista de Saúde da Família, Psicólogo e Assistente Social

c) Médico, Enfermeiro, Odontólogo, Psicólogo, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional. d) Pediatra, Enfermeiro de Saúde da Família, Odontólogo, Psicólogo, Assistente Social de

Saúde da Família, Fonoaudiólogo e Fisioterapeuta e) Hebiatra, Enfermeiro de Saúde da Família, Cirurgião Dentista, Psicólogo Clínico e Assistente

Social

e) Hebiatra, Enfermeiro de Saúde da Família, Cirurgião Dentista, Psicólogo Clínico e Assistente Social

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012

De acordo com o documento “Marco legal: saúde, um direito de adolescentes”, do Ministério da Saúde (2005), no âmbito do Direito do Trabalho, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente determinaram a proibição de qualquer trabalho de adolescentes, salvo na condição de aprendiz, a partir de:

a) 13 anos b) 14 anos c) 15 anos d) 16 anos e) 17 anos

b) 14 anos

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: DEGASE/RJ - Banca: CEPERJ - Ano: 2012

Dentre as prioridades das ações de assistência à saúde a adolescentes em conflito com a lei em, regime de internação ou internação provisória, previstas pela Portaria nº 647 de 11 de novembro de 2008, não se inclui:

a) o acompanhamento do desenvolvimento físico e psicossocial b) a imunização c) a assistência cardiovascular d) a saúde mental e) a assistência à vítima de violência

c) a assistência cardiovascular

Nível Superior - Cargo: Enfermeiro - Órgão: Instituto Federal Catarinense/SC - Banca: IF/SC - Ano: 2013  

Segundo o calendário básico de vacinação, definido pelo Programa Nacional de Imunizações da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (PNI/MS), as vacinas recomendadas aos adolescentes são:

a) Tetravalente(DTP+Hib); Febre amarela e BCG-ID. b) dT (Dupla tipo adulto);Hepatite B e Tríplice viral ( SCR). c) dT (Dupla tipo adulto); Hepatite B e Vacina pneumocócica 10

(conjugada). d) Hepatite B;Vacina meningocócica C (conjugada) e Tríplice viral ( SCR). e) BCG-ID; Vacina Oral Rotavírus Humano(VORH) e Tríplice viral ( SCR).

d) Hepatite B;Vacina meningocócica C (conjugada) e Tríplice viral ( SCR).

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Edital n o 03 – Área Assistencial, de 20/2/2014. Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde, a violência intrafamiliar contra adolescentes, na faixa etária de 10 a 19 anos de idade, que apresenta o maior número de casos é

(A) financeira patrimonial. (B) negligência-abandono. (C) física. (D) psicológica-moral. (E) sexual.

(E) sexual.