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DUPLAMENTE ENGANADO - anabb.org.br · tubro a 4 de novembro de 2004, somente oito dias, para montar um novo Conselho e trocar toda a Diretoria Executiva. As recomendações que recebi

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2 Ação jan/fev2006

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Porquestão de espaço e estilo, as cartas podem serresumidas e editadas. Serão publicadas apenascorrespondências assinadas e que sejam selecio-nadas pelo Conselho Editorial da ANABB. As car-tas que se referem a outras entidades, comoCassi e Previ, serão a elas encaminhadas.

DUPLAMENTE ENGANADO

Primeiramente, parabenizo a ANABBpelos vinte anos de sucesso. Além disso,quero compartilhar as angústias do co-lega Antônio Pedro da Silva Neto, de SãoPaulo, em relação à atitude do BB frenteaos funcionários que saíram do Bancopelo PAI 50. Fomos ludibriados em umjogo sujo desnecessário, já que o BBdesfruta de lucros fantásticos. Da mesmaforma, a Previ vem prejudicando os quesaíram pelo PAI 50 e repactuaram osempréstimos imobiliários pela NovaCarim. A promessa maravilhosa de re-pactuação, com garantia de manutençãodo comprometimento proporcional darenda bruta, não vem ocorrendo. Apesarde ter meus rendimentos diminuídos, elescomprometem minha renda bruta emmais de 55%.Ricardo Wanderley Navarro LinsBlumenau - SC

SURPRESA NO LIMITE DECRÉDITORegistro meu protesto contra o BB porreduzir meus limites de crédito no Visa eno Cheque Ouro. Foram reduções efe-tuadas sem aviso prévio, o que provo-cou grandes transtornos, como em umsupermercado. Mesmo não estando ina-

dimplente, o Banco ofereceu a mim umrefinanciamento em 2003, englobandolimites de cheque-especial e do cartão-de-crédito, motivo alegado para as re-duções. O pior é que a Previ não podeefetuar meu pagamento em outro ban-co, o que me obriga a continuar clientedo BB, onde me sinto desprestigiado eaté humilhado.Welinton Trindade MenezesGuarapari - ES

FGTS EM BOA HORAAgradeço a Deus, por tornar-me sócio daANABB. Estava passando por momentosmuito difíceis, com sérios problemas desaúde na família, e recebi o crédito daação do FGTS. A ANABB age semprecom coragem, honestidade eperseverança em defesa de seus sócios.Muito obrigado, e que o GrandeArquiteto do universo derrame bênçãosem medida sobre todos vocês.Edison Fernandes NetoDourados - MS

SEGURO DECESSOFui “contemplado” com o pagamento doSeguro Decesso, da ANABB. Acuso orecebimento do respectivo valor, mani-festando meu reconhecimento à prestezacom que a ANABB, juntamente com aSelecta, solucionou o assunto.Lauro Jardim de OliveiraBagé - RS

ANABB - SCRS 507, bl. A, lj. 15 CEP: 70351-510 Brasília/DFAtendimento ao associado: (61) 3442.9696 Geral: (61) 3442.9600Site: www.anabb.org.br E-mail: [email protected]ção: Fernando Ladeira E-mail: [email protected]ção e Editoração: Optare Comunicação Editora e jornalista resp.: Rena-ta Feldmann Revisão: Antônio Menezes Periodicidade: mensal Tiragem:102mil Capa: Keystone Impressão: Gráfica Positiva Fotolito: Colorpress

DIRETORIA-EXECUTIVAVALMIR CAMILOPresidente

WILLIAM JOSÉ ALVES BENTODiretor Administrativo e Financeiro

DOUGLAS SCORTEGAGNADiretor de Comunicação e Desenvolvimento

GRAÇA MACHADODiretor de Relações Funcionais, Aposentadoriae Previdência

EMÍLIO S. RIBAS RODRIGUESDiretor de Relações Externas e Parlamentares

CONSELHO DELIBERATIVOANTONIO GONÇALVES (Presidente)Ana Lúcia LandinAntilhon Saraiva dos SantosAugusto Silveira de CarvalhoCamillo Calazans de MagalhãesCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoDenise Lopes ViannaÉlcio da Motta Silveira BuenoInácio da Silva MafraIsa Musa de NoronhaJosé Antônio Diniz de OliveiraJosé Bernardo de Medeiros NetoJosé BranissoJosé Sampaio de Lacerda JúniorLuiz Antonio CareliMércia Maria Nascimento PimentelNilton Brunelli de AzevedoRomildo Gouveia PintoTereza Cristina Godoy Moreira SantosVitor Paulo Camargo Gonçalves

CONSELHO FISCALHumberto Eudes Vieira Diniz (Presidente)Armando César Ferreira dos SantosSaul Mário MatteiAntônia Lopes dos SantosDorilene Moreira da CostaElaine Michel

DIRETORES ESTADUAISPaulo Crivano de Moraes (AC)Ivan Pita de Araújo (AL)Marlene Carvalho (AM)Franz Milhomem de Siqueira (AP)Olivan de Souza Faustino (BA)Francisco Henrique Ellery (CE)Elias Kury (DF)Pedro Vilaça Neto(ES)Saulo Sartre Ubaldino (GO)Joel Duarte de Oliveira (MA)Francisco Alves e Silva - Xixico (MG)Edson Trombine Leite (MS)José Humberto Paes Carvalho (MT)José Marcos de Lima Araújo (PA)Maria Aurinete Alves de Oliveira (PB)Carolina Maria de Godoy Matos (PE)Benedito Dias Simeão da Silva (PI)Moacir Finardi(PR)Antonio Paulo Ruzzi Pedroso (RJ)Heriberto Gadê de Vasconcelos (RN)Valdenice de Souza Nunes Fernandes (RO)Robert Dagon da Silva (RR)Edmundo Velho Brandão (RS)Carlos Francisco Pamplona (SC)Emanuel Messias B. Moura Júnior (SE)Walcinyr Bragatto (SP)Saulo Antônio de Matos (TO)

ERRATA: No expediente do Ação nº182, não foram publicados os nomesdos diretores estaduais do Amapá ede Roraima. São eles Franz Milhomemde Siqueira e Robert Dagon da Silva,respectivamente.

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Tenho dito aos meus filhos queDeus foi muito generoso comigo. Eleme deu até o que eu não pedi. Paraum filho de ferroviário com oito ir-mãos – quase o caçula – a vida nãofoi nada fácil. Comecei cedo: aosnove anos, engraxando sapatos; aosdez, entregando leite a granel nasportas das casas; aos onze, vendendofrutas e rapaduras; aos treze anos,consegui licença especial para estu-dar a noite e fui trabalhar como entre-gador numa loja de calçados; aos

quatorze, fui escriturário numa loja de móveis; e, aosdezesseis, já era bancário no Banco Mercantil de São Paulo –meu primeiro registro na carteira de trabalho, dia 09 deagosto de 1969. O Banco do Brasil entrou na minha vidaem 14 de abril de 1976. Antes dele a Xerox do Brasil, umamultinacional, onde também aprendi muito.

Quando fui convidado para assumir a Presidência doConselho de Administração da Bombril, tive do dia 28 de ou-tubro a 4 de novembro de 2004, somente oito dias, paramontar um novo Conselho e trocar toda a Diretoria Executiva.As recomendações que recebi foram, principalmente, estas:salvar os empregos (quase 2 mil), pagar os salários atrasa-dos, recolher os impostos e encargos sociais e renegociar dí-vidas com os fornecedores. Não fui indicado pela Previ, mui-to pelo contrário, o Sérgio Rosa distribuiu uma carta – para oadministrador judicial, para o tribunal, para os sócios italia-nos da Bombril, para a imprensa e para os administradoresda empresa (que eu deveria demitir) – declarando que eunão representava a Previ, sob hipótese nenhuma. A Justiçaexaminou o meu currículo e me fez o convite. Assim, o acertoou erro pela minha indicação não é da Previ.

A preocupação com a área de recursos humanos mefez escolher pessoas de minha total confiança para cuidardesse setor, sempre nos níveis de gerência para baixo. Os di-retores executivos, todos foram recrutados no mercado. Fizexatamente o que fazem todas as demais empresas privadasdo País, montando seus quadros pelos critérios de confiançae competência. O resultado não poderia ter sido melhor.Quando assumi o Conselho da Bombril, as ações valiam R$2,83 (dois reais e oitenta e três centavos) por lote de mil, hojepassam de R$ 8,00 (oito reais). A Previ só ganhou com a va-lorização, não perdeu absolutamente nada. Mas lembrem-se,

não fui indicado pela Previ. Os empregos foram salvos, os sa-lários estão em dia, e depois de anos os funcionários tiveramaumentos reais, e os impostos e encargos sociais foram pa-gos. Os fornecedores voltaram e não existe crise na empresa.

É verdade, o Conselho de Administração, por unanimi-dade, demitiu o presidente da Diretoria Executiva. Ele, por suavez, procurou a imprensa para me atacar e ao Conselho. Suasações contrariaram decisões do Conselho e posso citar algu-mas: mais de R$ 40 milhões em acordos comerciais não auto-rizados (descontos para os atacadistas), mais de R$ 30 mi-lhões em publicidade (que não acrescentaram um centavos noresultado da empresa), mais de R$ 3 milhões gastos com oCine Bombril (um luxo que a empresa não pode pagar), fotodele na revista Caras ao custo de mais de R$ 1 milhão, entreoutras coisas. Quem quiser pode defendê-lo. Parece que aCNB-CUT e alguns ex-dirigentes da Contec já começaram.

Tem gente que confunde propaganda com volume devenda. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O Júnior,dono da Assolan, é um investidor em marcas e gastou em pu-blicidade muito mais do que arrecadou, apenas para colo-car no mercado a sua marca. Agora comprou parte da Par-malat (Etti) e já tem marca feita para lançar seus produtos.No quesito lã de aço continua perdendo feio, não tem nem20% (vinte por cento) do mercado, enquanto a Bombril conti-nua com mais de 70% (setenta por cento). Ah! é verdade, temdois sobrinhos meus trabalhando na Bombril. Um engenheiroeletrônico formado na FEI, com pós-graduação, ganhandocerca de R$ 3 mil reais, que implantou programas que trou-xeram economia suficiente para a empresa suficiente parapagar dez salários dele por mês. Uma sobrinha, na área depedagogia, ganhando cerca de R$ 2 mil, que ajudou aimplantar o programa Mil e Uma Oportunidades, em que 80crianças de 7 a 17 anos recebem aulas de reforço,alimentação, atividades esportivas e a garantia de que aocompletarem 18 anos estarão empregadas na empresa. Oprograma já ganhou prêmios e é exemplo na região de SãoBernardo do Campo. O resto é fofoca. É intriga política. Éoportunismo. Mas eu perdôo os fofoqueiros, os politiqueirose os oportunistas. Eles precisam pegar carona nos ataquesde um presidente de empresa demitido, por gestão duvidosa,para me atacarem. Não deve ser fácil, nem para eles.

Eu e a Bombril

Valmir CamiloPresidente da ANABB

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Voltaporcima

por Priscila Mendes

Aos 19 anos, um aciden-te automobilístico mudou avida de Íris Carvalho Silva.Baiana de Salvador, adminis-tradora de empresas, e na época funcionária deum banco privado, ela sofreu tetraparesia. Perdeuparte dos movimentos dos braços e pernas, e, empleno início de carreira, teve que se aposentar porinvalidez. Era 1989. Dez anos depois, Íris prestouconcurso para o Banco do Brasil e conseguiu umadas vagas reservadas a candidatos com deficiên-cia. Hoje, além de escriturária, preside uma orga-nização não governamental de promoção e defesados direitos de pessoas que possuem algum tipode deficiência, o Centro de Vida Independente –CVI –, na Bahia.

A volta ao trabalho não foi apenas pela von-tade de se inserir no mercado, mas também a so-lução para outro problema: “Não tinha como mesustentar com uma pequena aposentadoria, semperspectiva de aumento”, lembra-se. Estar em con-tato com a realidade das pessoas com deficiênciae, o mais importante, lutar pelos direitos de todasessas pessoas, ajudaram Íris no seu processo dereabilitação social. Ela passou a enxergar o tama-nho do abismo que separa as pessoas que têmuma limitação física, sensorial ou mental das quenão têm. Enquanto o número de pessoas com de-ficiência (25 milhões) chega a 15% da populaçãobrasileira, o percentual delas no mercado de tra-balho atinge apenas 2% dos trabalhadores da ati-va (ver box).

As dificuldades, no en-tanto, continuam quandoconseguem um emprego.“Quem tem deficiência ou éconsiderado incapaz ou étratado em condição deigualdade, com as suasparticularidades sendo ig-noradas. É uma igualdadesem eqüidade, pois funcio-nários com característicasfísicas, sensoriais e mentaisdiferentes têm as mesmascondições de trabalho. Omercado trata igualmenteos desiguais, o que aumen-ta a desigualdade”, explica,ao defender condições ade-quadas às necessidades es-pecíficas de cada um. “Ter

emprego é importante, mas tem que haver possibi-lidades de crescimento e ascensão profissional.”

Íris reconhece o esforço do BB para promovera inclusão de funcionários e clientes com deficiên-cia. Recentemente, a TV BB abordou no programaRede Aberta o tema “Acessibilidade, uma questãode direito”. Nele foram discutidas não só a acessi-bilidade física, mas na comunicação, nas atitudes,nos métodos, nos programas e nos instrumentosdisponíveis. Para a bancária, o assunto deve serabordado por todos os setores da instituição, poisa questão da acessibilidade permeia a vida de to-dos os funcionários.

Ao entrar no Banco, em 2000, Íris começou alutar pela ampliação de seus direitos. Na época,os novos funcionários já haviam perdido diversasgarantias trabalhistas. Mas com bastante persis-tência, a novata conquistou, por exemplo, o direi-to de receber fisioterapia domiciliar e de adquiriruma cadeira de rodas motorizada, na qualidadede equipamento de trabalho. “Não existiam prece-dentes e fui conseguindo alguns direitos, pois elesnão estavam previstos no Livro de Instruções Codi-ficadas nem no regulamento da Cassi”, afirma. Aatitude abre caminho para outros funcionáriosbuscarem e receberem tratamento semelhante.“Hoje, existem benefícios previstos para funcioná-rios que têm filhos com deficiência que ainda não

Rogé

rio F

errim

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estão garantidos aos próprios funcionários quetêm deficiência”, conta.

Em dezembro do ano passado, a Cassi lan-çou, em todo o Brasil, o Programa Bem Viver, parausuários com deficiência e seus familiares. O pro-grama tem o objetivo de oferecer assistência quali-ficada, além de promover a autonomia, a inclusãosocial e a melhoria da qualidade de vida desse pú-blico.

PODER DE DECISÃOLevar uma vida independente é o fundamento

de todas as discussões sobre a questão das pes-soas que têm algum tipo de deficiência e está pre-sente em todo os documentos nacionais e interna-cionais que tratam do tema. “Não se fala mais depessoas com deficiência sem que elas estejam en-volvidas no processo”, enfatiza a presidente doCVI da Bahia. De acordo com Íris Carvalho, o sig-nificado de vida independente para o CVI e para omovimento que originou a organização é o deuma vida sem a tutela da família, do Estado ou deprofissionais. “Essas pessoas devem ter poder dedecisão e de exercer o direito de decidir o quequerem e o que não querem fazer, mesmo que fisi-camente não possam realizar algumas coisas.”

Para Íris, a legislação brasileira é volumosa ebem elaborada, considerada a mais avançada daAmérica Latina. “Em 2004, o Brasil chegou a ga-nhar o prêmio do Centro Internacional de Reabili-tação (CIR) de país mais inclusivo das Américas.Mas é a visibilidade conquistada pelas pessoascom deficiência que faz com que os direitos saiamdo papel”, diz Íris. “Quando essas pessoas saemde casa, elas são vistas pela comunidade e reco-nhecidas como parte dela. Logo, o acesso a bens,direitos e serviços está sendo garantido.”

O importante nessas iniciativas, enfatiza aescriturária, é o respeito à diversidade humana.“O normal do ser humano é ser diferente, e suariqueza está justamente nessa diferença. À medi-da que se nega a diversidade, criam-se pessoasque, no futuro, terão problemas de relaciona-mento”, ensina.

Entre as ações do Centro de Vida Indepen-dente da Bahia estão as de representar o CVI Bra-sil no Conselho Nacional dos Direitos da PessoaPortadora de Deficiência — Conade — e no Pro-

grama Nacional Brasil Acessível, do Ministério dasCidades. Em janeiro, o CVI Bahia participou deuma convenção internacional da ONU destinadaa promover os direitos e a dignidade de quem temdeficiência, em Nova Iorque. Atualmente, há 21CVIs espalhados pelo Brasil. Outra importanteparticipação acontecerá este ano, na Campanhada Fraternidade da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil – CNBB –, cujo tema é “Fraternidadee Pessoas com Deficiência”. Uma particularidadeda campanha este ano é que entidades de apoio elideranças nacionais do Movimento das Pessoascom Deficiência, a exemplo de Íris, participaramda escolha do tema, do nome da campanha e daedição do texto-base – principal instrumento depromoção. Além disso, a presidente do CVI Bahiaprestou assessoria para a CNBB.

Realidade de preconceitosDados do Instituto Brasileiro de Geo-

grafia e Estatística (Censo 2000) mostramque aproximadamente 25 milhões de brasi-leiros apresentam algum tipo de deficiência– física, visual, auditiva ou mental. É um nú-mero significativo e representa quase 15%da população do País. No entanto, a maiorparte está fora do mercado do trabalho. Apesquisa “Retratos da Deficiência no Bra-sil”, publicada em 2003 pela Fundação Ge-túlio Vargas e pela Fundação Banco doBrasil, revelou que de um universo de 26milhões de trabalhadores formais, 537 mil(2%) possuem alguma deficiência.

Dados da Organização das NaçõesUnidas – ONU – mostram que 82% daspessoas com deficiência nos países em de-senvolvimento, 400 milhões, vivem abaixoda linha da pobreza. Conforme a publica-ção Guidance Note on Disability and De-velopment for European Union Delegationsand Services, de 2003, as crianças são amaioria.

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Novadireção naANABB

por Fernando Ladeira,Mariana Jungman e Priscila Mendes

Fotos: Cristiano Costa e Bruno Peres

Primeira reunião do Conselho Deliberativo, em janeiro: escolha dos grupos temáticos e da formade atuar

DIRETORIA EXECUTIVA: (da esq. para dir.) Emílio S. Ribas Rodrigues,diretor de Relações Externas e Parlamentares, Graça Machado,diretora de Relações Funcionais, Aposentadoria e Previdência, Valmir

Uma das maiores associações representativasde trabalhadores da América Latina, a ANABB co-meçou 2006 com novos dirigentes. Tomaram pos-se no dia 13 de janeiro, durante cerimônia realiza-da na sede da Associação em Brasília, os cinco di-retores executivos escolhidos entre os novos con-selheiros deliberativos, seis integrantes do Conse-lho Fiscal e 27 diretores estaduais, eleitos pelovoto direto dos 99 mil associados, em novembrodo ano passado. A posse do Conselho Deli-berativo, formado por 21 conselheiros, já haviaocorrido em dezembro. Os dirigentes começaramo mandato, que tem duração até dezembro de2008, com fôlego para implantar novos projetos edispostos, principalmente, a dar continuidade aotrabalho desenvolvido pela Associação ao longodos últimos anos. Tendoem mente os princípiosque justificam a existênciada ANABB, prometeramtrabalhar na defesa doBanco do Brasil e de seusfuncionários, equaçãoque nem sempre é natu-ralmente equilibrada.

Uma das principaiscaracterísticas da novagestão é a renovação dosquadros da ANABB obti-da nas eleições. Dos 27diretores estaduais, 15 es-tão no primeiro mandato.No Conselho Fiscal, dois

terços dos conselheiros foram substituídos. “Nosúltimos dez anos, houve uma renovação de 100%do Conselho Fiscal e das Diretorias Estaduais. E severificarmos o Conselho Deliberativo e a DiretoriaExecutiva, há apenas seis integrantes que já exer-ciam cargos em 1995”, analisa Valmir Camilo, pre-sidente da ANABB.

Conhecida também por sua atuação aparti-

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7Ação jan/fev2006

Presidente do ConselhoDeliberativo, AntonioGonçalves defende umagestão voltada para todos osassociados

Camilo, presidente da ANABB, Douglas Scortegagna, diretor deComunicação e Desenvolvimento, e William José Alves Bento, diretorAdministrativo e Financeiro

dária, a ANABB já abrigou diferentes ideologias.“Pessoas de todos os partidos e representantes dediversos grupos já estiveram em cargos de coman-do na Associação. É assim que nós estamos per-manentemente construindo essa instituição”, lem-bra o presidente. Se depender da nova gestão,essa família só tende a crescer.

Valmir Camilo continua à frente da ANABB,consagrando uma já reconhecida administração.Douglas Scortegagna, ex-diretor de Relações Fun-cionais, Aposentadoria e Previdência, é o novo di-retor de Comunicação e Desenvolvimento da enti-dade. Graça Machado passa a comandar a Dire-toria de Relações Funcionais, Aposentadoria e Pre-vidência e William José Alves Bento assume o lugardela na Diretoria Administrativa e Financeira.Emílio S. Ribas Rodrigues continua como diretor deRelações Externas e Parlamentares da ANABB.

NOVOS SERVIÇOS PARA OSASSOCIADOS

Atender a interesses de um universo tão gran-de de pessoas, como é o funcionalismo do Bancodo Brasil, não é tarefa fácil, mas este será o objeti-vo dos 21 conselheiros deliberativos da ANABB no

momento de estabelecer políticas e definir açõesque a Associação deverá adotar nos próximos trêsanos. Na análise do presidente do ConselhoDeliberativo, Antonio Gonçalves, que entrou nosegundo mandato, é preciso identificar e entenderos anseios dos associados, sejam eles funcionáriosda ativa ou aposentados, engajados ou menosengajados com o trabalho da ANABB. “Temos queser a antena desses interesses. Para isso fomoseleitos”, reconhece Gonçalves, reafirmando o quejá é uma prática. “Na gestão passada, tivemosuma convivência intensa e, mesmo durante as di-vergências, conseguimos representar os associa-dos com atuações que foram além das posiçõespessoais. Foi um período de amadurecimento doConselho”, lembra.

O novo Conselho Deliberativo reuniu-se nodia 12 de janeiro, paracompor os grupos temá-ticos e definir a forma deatuação. Entre as políti-cas que pretende desen-volver, destacam-se ascampanhas de filiação.Os novos funcionáriosdo Banco do Brasil jásão 40 mil e representamquase metade do quadrode pessoal. Os conse-lheiros têm ainda a tare-fa de aperfeiçoar e de-senvolver produtos, apoi-ar a COOP-ANABB e es-treitar a relação com ou-tras associações do gê-nero. Também promete-ram continuar empenha-dos em pôr fim à ParcelaPrevi, ao mesmo tempoem que pretendem cola-borar para resgatar aimagem do Fundo de Pensão, já tão desgastadapelas denúncias de corrupção.

Em relação à saúde dos associados, porexemplo, a conselheira Denise Vianna que, naCassi, exerce a função de vice-presidente do Con-selho Deliberativo, lembra que a ANABB possui vá-rios veículos de comunicação, podendo colaborar

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8 Ação jan/fev2006

POSSE

PRESTIGIADA

Vários representantes de entidades ligadas ao funcionalismo do BB e empresárioslocais estiveram presentes na posse dos novos gestores da ANABB e falaram sobre otrabalho desenvolvido pela Associação. Reproduzimos algumas destas impressões:

“Os funcionários do Bancodo Brasil sempre forammuito críticos e assumiramdiversas lutas, mas essaslutas nunca foram tão or-ganizadas quanto são hoje,com a ANABB.”Derci Alcântara, diretor deAgronegócios do Banco do Brasil

“A ANABB é uma entidademuito dinâmica. É tambémexigente nos critérios de se-leção dos fornecedores.Isso é natural, já que elatem uma responsabilidademuito grande com os asso-ciados.”Isidro Gadelha, presidente daGráfica e Editora Positiva

“O papel da ANABB é muito im-portante. Basta ver os resultadosobtidos pela Associação junto aoLegislativo, ao Judiciário, e comoformadora de opinião.”Gilberto Antônio Vieira, coordena-dor da Comissão Nacional de Negocia-ção da Confederação dos Trabalhadoresde Crédito – Contec

“É uma entidade atuante,dirigida por pessoas compe-tentes e com uma força incrí-vel junto ao funcionalismo. Éa maior entidade da AméricaLatina representando um gru-po de funcionários.”Reinaldo Fujimoto, presidenteda Federação das AABB – Fenabb

Humberto Eudes, no Conselho Fiscal: trans-parência nas contas da ANABB

com a veiculação de artigos e repor-tagens que revelem a realidade doatendimento à saúde e ajudem a me-lhorar a qualidade de vida de funcio-nários da ativa, aposentados e pen-sionistas do Banco do Brasil.

DEMOCRACIA DEINFORMAÇÕES

Formado por três titulares e trêssuplentes, e com a função de fiscali-zar as contas da ANABB, o novoConselho Fiscal tem como principalbandeira aperfeiçoar o acesso às in-formações contábeis da entidade.“Vamos trabalhar para democratizar ainda mais aANABB e permitir que os associados tenham maioracesso às contas”, afirmou o novo presidente doConselho, Humberto Eudes, lembrando que a reno-vação de dois terços dos integrantes será funda-mental para manter a isenção com que as contasda ANABB sempre foram avaliadas.

O desejo do presidenteparece ser comum entre osoutros conselheiros. “Vamosatuar de forma que aANABB continue tendo umaconduta coerente com oseu estatuto”, afirma aconselheira Elaine Michel.“Nenhum dos últimos rela-tórios do Conselho Fiscalcontestou as contas da en-tidade, o que comprova aclareza e a honestidade dainstituição no trato dos re-cursos dos associados.

Queremos manter isso”, promete.O Conselho Fiscal tem independência total

em relação à direção da ANABB e se reúne umavez a cada três meses. Ganharam assento no con-selho Armando César Ferreira dos Santos e SaulMário Mattei como titulares, e Dorilene Moreira daCosta e Elaine Michel como suplentes. O presiden-

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“A ANABB está realizan-do um trabalho magníficonos Estados, com a con-gregação dos funcionári-os do Banco e a defesados corpo funcional e dopróprio Banco do Brasil.”José Valdir Ribeiro dosReis, presidente daCooperforte

“A ANABB assim comotodas as entidades funda-das por funcionários doBB obtiveram sucesso.Atribuo esse resultado àcapacidade de organiza-ção, cuja escola é o Ban-co do Brasil. Esperamosque o BB continue sendoum celeiro na formaçãode profissionais.”Jorge Tomio, diretor de Administração e Planejamentoda Bancorbrás

“A Associação consegue fazer umtrabalho que vai além da defesa e dosinteresses do funcionalismo do BB. Éum trabalho preocupado com a cida-dania. Isso faz da ANABB uma enti-dade respeitada junto aos funcioná-rios e à sociedade.”David Zaia, presidente da Federação dosEmpregados em Estabelecimentos Bancários deSão Paulo e Mato Grosso do Sul – Feeb-SP/MS

“É uma entidade que contri-bui para melhorar as condi-ções de trabalho dos seg-mentos que representa, semperder de vista os interessescoletivos. Não por outra ra-zão, mantém uma colunade análise política em seusite, para dar uma visão ge-ral dos interesses do País.”

Antônio Augusto Queiroz, analista político do Derpar-tamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – Diap

Dois terços dos integrantes do Conselho Fiscal são novatos: reforço na representaçãofeminina

te, Humberto Eudes, já era conselheiro assim co-mo Antônia Lopes Vieira Diniz, que continua navaga de suplente.

Além da renovação, o aumento da represen-tação feminina é outra característica do novoConselho Fiscal. Diferentemente da última gestão,

que só contava com uma mulher, aatual tem três conselheiras na fiscali-zação. “Acho que as mulheres seenvolvem menos nessas questões e,por dividirem mais o tempo entre acasa e o trabalho, quase não secandidatam a ocupar cargos emconselhos, por exemplo”, teorizaElaine, tentando explicar a pequenaparticipação feminina nas eleições.

Apesar de as três conselheirasserem suplentes, isso não será proble-ma. O Conselho Fiscal vai contar coma presença delas em todas as reu-niões. “Temos a tradição de convocartitulares e suplentes para as nossasdecisões, para que os assuntos doConselho sejam de conhecimento detodos”, afirma Antônia Vieira.

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Formação dos diretores estaduais: aula sobre administração

Diretores estaduais tomam posse com a tarefa de levar as ações da ANABB pelo interior do País

REPRESENTATIVIDADENOS ESTADOS

Entre os diretores estaduais, o nú-mero de mulheres duplicou (agora sãoquatro diretoras). Os 27 representan-tes da ANABB nos estados e no Distri-to Federal – 15 deles eleitos para o pri-meiro mandato – assumiram os cargoscom a missão de fazer a ponte entre asede da Associação, em Brasília, e osassociados. Um dia antes de tomarposse, os novos diretores receberamas orientações que vão ajudá-los a li-dar com a estrutura de que dispõem,além dos instrumentos e mecanismosburocráticos que têm em mãos.

Durante a formação dos dirigentes, em en-contro na ANABB, no dia 12 de janeiro, eles dis-cutiram temas como orçamento, material de tra-balho, viagens a serviço, e prestação de contas.Os dirigentes receberam também o Manual deNormas e Procedimentos da Diretoria Estadual,que foi amplamente discutido na reunião. Cadaum dos diretores executivos da ANABB fez, pes-soalmente, uma exposição sobre o funcionamen-to da respectiva área. Ao fim do dia, os diretoresestaduais participaram de uma longa conversacom o presidente da ANABB, Valmir Camilo, quelançou um desafio. O presidente pediu empenhodos diretores na tarefa de fortalecer a relação daANABB com os associados, especialmente nos

municípios do interior do País.Para isso, a agenda dos diretores estaduais

deverá incluir promoção de eventos, ações de di-vulgação e expansão dos produtos e serviços ofe-recidos pela ANABB (COOP-ANABB, seguros, con-vênios, assessoria judicial e investimentos financei-ros), além da intensificação das campanhas de fi-liação.

O diretor estadual de Minas Gerais, Francis-co Alves e Silva, o Xixico, fez um discurso em nomedos 27 diretores estaduais. “Queremos ajudar aconstruir a ANABB na mesma medida da grandio-sidade que o Banco do Brasil representa”, afir-mou, ressaltando a importância de priorizar sem-pre o interesse dos associados.

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Está chegando a hora para o associado daCassi fazer valer seus direitos. Entre 17 e 26 de abril,os 143.683 associados da Caixa de Assistência vãoeleger três integrantes para a Assembléia de Repre-sentantes e seis membros para o Conselho Fiscal. Aparticipação de todos os associados nessas eleiçõesé fundamental para a definição dos novos rumos daCassi, que se encontra com grandes problemasoperacionais. A entidade deve fechar o balanço de2005 com um déficit operacional de aproximada-mente R$ 115 milhões no Plano de Associados. Seurelacionamento com o Banco do Brasil também nãoé dos melhores. O Banco prometeu apresentar pro-postas para solucionar pendências, mas até agoranada fez de concreto.

Para colocar a casa em ordem será necessá-rio, acima de tudo, escolher bons representantes.Metade dos conselheiros da Cassi é eleita pelo vo-to direto dos associados da Caixa de Assistência.A outra metade é indicada pelo Banco do Brasil.Daí a importância de votar. O associado terá aopção de escolher entre três chapas: a chapa 3- “CASSI MERECE RESPEITO”, que tem o apoioda ANABB, a chapa 1 -“SAÚDE PARA A CAS-SI” e a chapa 5 - “SEMPRE CASSI”, todas ins-

É horade votar

A campanha eleitoral da Cassijá começou. Durante dois me-ses, os associados poderãoavaliar candidatos e escolherquem vai representá-los nadireção da Caixa deAssistência.

critas durante o mês de janeiro, conforme foi esti-pulado no edital de convocação publicado em 30de dezembro do ano passado.

Para acompanhar e assegurar a lisura doprocesso eleitoral, foi nomeada uma ComissãoEleitoral constituída por dois representantes daCassi, indicados pela Diretoria Executiva, e portrês representantes dos candidatos (um de cadachapa). “Todas as chapas inscritas realizaram osprocedimentos exigidos e atenderam a todos osrequisitos. Espero que continue assim até o finaldas eleições”, afirma a presidente da comissãoeleitoral, Elidia Risula. Até agora, não há motivospara imaginar o contrário. Nenhum pedido deimpugnação foi apresentado no prazo que se es-gotou em 10 de fevereiro e as chapas foram ho-mologadas pela Comissão no dia 20. Os candida-tos têm até 13 de abril para fazer campanha. Osgastos com material de campanha serão de totalresponsabilidade dos integrantes das chapas.

Os eleitos tomarão posse no dia 31 de maio.Até lá, o Banco do Brasil já terá apresentado trêsnomes para compor a Assembléia de Representan-tes. O prazo para a diretoria do BB indicar seusrepresentantes termina no dia 9 de maio.

por Ana Cristina Padilha

É horade votar

A campanha eleitoral da Cassijá começou. Durante dois me-ses, os associados poderãoavaliar candidatos e escolherquem vai representá-los nadireção da Caixa deAssistência.

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O voto será eletrônico. O associado pode votarpelo SisBB, nos terminais de atendimento e os apo-sentados por telefone. A participação dos aposen-tados é fundamental para o futuro da Cassi.

Assembléia de Representantes: É formada por 9membros, sendo 3 eleitos pelos associados, 3 indica-dos pelo Banco e 3 membros efetivos do ConselhoDeliberativo, com mandato até maio de 2010. É estaAssembléia quem escolhe a Diretoria Executiva (umdiretor eleito pelo corpo social e 1 representante doBanco do Brasil), o Conselho Deliberativo (1 conse-lheiro eleito pelos associados e 1 indicado pelo BB).Os integrantes não eleitos para o Conselho ou paraa Diretoria serão suplentes do Conselho Delibe-rativo.

Conselho Fiscal: O Conselho Fiscal é compostopor 3 membros efetivos e 3 suplentes, todos eleitospelo corpo social. O mandato dos conselheiros vaiaté maio de 2008.

Próximos passos:Período para fazer campanha: 22/02 a 13/04Período de votação:17 a 26/04Apuração dos votos e consolidação dos resultados: 27 e28/04Prazo para apresentar recursos e julgamento dos pedidos deimpugnação pela Comissão Eleitoral: 2 a 9/05Promulgação e divulgação do resultado final: 11/05Instalação da Assembléia de Representantes: 22/05Posse dos eleitos: 31/05

COMPOSIÇÃO DO QUADRODE REPRESENTANTES DA CASSI

COMO VOTAR

CALENDÁRIO DAS ELEIÇÕES

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José Antonio Diniz de Oliveira (*)

Presentedeaniversário

Em 27 de janeiro, a Cassi completou 62 anos.Nos tantos janeiros de sua história, a Cassi já pas-sou por situações difíceis, normalmente relaciona-das a desequilíbrios financeiros. Em todas essas si-tuações as gerações que nos antecederam soube-ram ser sábias e criativas e mesmo o Banco do Bra-sil demonstrou disposição para superar as dificulda-des e nos legar o melhor sistema de assistência àsaúde do País. Disposição que não vemos agoranum governo que diz priorizar o interessedos trabalhadores.

Em 2006, arredondamos 10 anos daúltima reforma estatutária, que, entre osavanços, trouxe a participação dos associa-dos na gestão (garantia da não-redução debenefícios, que antes poderia ser feita unila-teralmente pelo Banco), a opção por umnovo modelo assistencial e a possibilidadede extensão dos benefícios para os parentes.

O Plano Cassi Família, lançado em1997, já possui 280 mil beneficiários e provaa viabilidade de gestão da Cassi, porquemesmo sem restringir doenças pré-existentespratica preços acessíveis em relação aosprincipais concorrentes, apresenta superávitfinanceiro e é equilibrado atuarialmente.

Na reforma estatutária de 96 aconteceu tam-bém uma mudança fundamental: elevamos a contri-buição de 1 para 3% e o Banco elevou a dele de 2para 4,5% da folha de pagamento. Isso foi vital por-que a Caixa de Assistência arrecadava, em média,R$ 10 milhões, e pagava R$ 17 milhões por mês.

O problema é que 96 também foi o ano em queo Banco mudou sua política salarial, deixando de re-

ajustar salários e pagando abonos,sobre os quais não recolheu a parcelada Cassi. De lá para cá, o BB extinguiuos anuênios, achatou o PCS(interstícios entre as letras passaramde 12% pra 3%) e mudou a naturezada verba salarial (passou a pagar va-les-refeição e alimentação, participa-ção nos lucros e abonos), sobre a qualnada recolhe à Cassi. Em 1998, come-çou a pagar o menor salário de in-gresso de sua história e a recolher só

3% para os novos funcionários.Diferentemente do Plano Cassi Família, a receita

do Plano de Associados não é administrada pelaCassi, mas pelo Banco do Brasil, por meio de sua po-lítica salarial.

Isso tudo somado, e adicionado a um custode assistência médica superior aos índices da infla-ção geral da economia, ficou evidente no Demons-trativo de Resultado abaixo, que totalizou, de 1999a setembro de 2005 o consumo de R$ 254,1 mi-lhões das reservas da Cassi (resultado operacionaldeficitário acumulado):

A política salarial do BB não foi adotada pelosbancos privados. A Fenaban deu reajuste acumuladoaos bancários, no período de 1996 a 2005, de exa-tos 83,64%, contra um reajuste total no período de33,07% acordado pelo BB (segundo a Contec e aCNB-CUT).

Se aplicássemos, no balanço de 1996, os reajus-tes da categoria bancária, o Demonstrativo de Resul-

Rogé

rio F

errim

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17Ação jan/fev2006

Se o Banco do Brasil não cumpre a promessa de apresen-tar uma proposta de reestruturação da Cassi, a ANABBfaz questão de cobrar uma solução para a crise no aten-dimento à saúde dos funcionários do Banco, dos aposen-tados e pensionistas.A Associação entrou, em 25 de janeiro, com uma ação or-dinária, com antecipação de tutela, contra o diretor-supe-rintendente da Cassi, Sérgio Vianna, na 38ª Vara Cível doTribunal de Justiça do Distrito Federal. O diretor é respon-sável pelo não-cumprimento da determinação de proce-der uma consulta extraordinária junto ao corpo social daCassi, questionando se a entidade deve processar o BBpor ter reduzido a contribuição, referente aos novos funcio-nários, de 4,5% para 3%. Sérgio Vianna não reconheceu alegitimidade da ANABB para representar os funcionáriosna cobrança da pendência. Um abaixo-assinado com9.939 assinaturas (mais de 7% dos associados) foi entre-gue à Cassi, mas a Caixa de Assistência ignorou as deter-minações do estatuto. O diretor Sérgio Vianna será citadopela Justiça.

CADASTRAMENTO: SEGURODECESSOJá está disponível no site da ANABB um formulário que vaiinformar à Associação quem são os beneficiários do Segu-ro Decesso Automático. O seguro é feito no momento dafiliação à ANABB e oferece R$ 3 mil à família do associa-do em caso de falecimento dele. Quando o titular não in-forma o nome do beneficiário, o pagamento é feito por or-dem de hierarquia (cônjuge, filhos, pais) , como manda alei. Mesmo assim, é importante que o associado deixe cla-ro quem ele gostaria que recebesse o seguro. Todos os se-gurados devem preencher os dados. Basta acessar a pá-gina www.anabb.org.br e imprimir o formulário. Depois ésó preencher e assinar. A assinatura é fundamental paravalidar o documento, que deve ser enviado para: DecessoANABB, SCRS 507, Ed ANABB, Bloco A, Loja 15 - Brasília/DF - CEP: 70.351-510.

CASSI VAI RESPONDER NAJUSTIÇA

(*) diretor eleito da Cassi

tado do Plano de Associados seria o demonstrado noquadro a seguir:

O resultado operacional não apenas seria superavi-tário em todos os exercícios, como teria acrescentado(nominalmente!) R$ 296 milhões às reservas.

Este exercício permitiu mostrar, de outro ângulo, oque temos denunciado incansavelmente: que a responsa-bilidade pela condição difícil enfrentada pela Cassi não édos associados, mas do Banco do Brasil. O que não sepode admitir é que esse mesmo Banco, que usa a Cassicomo principal atrativo em concursos, seja o provocadordesse déficit brutal.

Pior de tudo é o fato de, após credulamente ouvir-mos que 2005 seria “o ano da Cassi”, recebermos do vi-ce-presidente de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil,na data de aniversário da Caixa de Assistência, um pedi-do de desculpas em vez das prometidas medidas que vi-riam ensejar o equilíbrio financeiro da Cassi e reparar oquadro de descaso que o Banco vêm exibindo com a saú-de dos seus colaboradores.

Já não somos os impacientes e impertinentes. São asreservas financeiras da Cassi que insistem em dizer quenão é mais possível esperar, que não admitem mais dis-cursos inconseqüentes, por mais identificados que se-jam com a história do funcionalismo os oradores doBanco do Brasil, responsáveis há mais de três anos pelapolítica de recursos humanos da Empresa. Desses já nãoesperamos apenas soluções, mas um maior respeitopelas questões da Cassi.

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O Centro Sócio-Educativo Assistente SocialDagmar Feitoza, em Manaus (AM), foi a última insti-tuição, em 2005, a receber ajuda do Programa BrasilSem Fome, da ANABB. Ao todo, o Programa distri-buiu durante o ano R$ 283 mil para 20 comitês decidadania formados por funcionários do Banco doBrasil. Em Manaus, o projeto beneficiado com os re-cursos busca reinserir na sociedade jovens que cum-prem medidas socioeducativas. Denominado “Jovensse Comunicando”, o projeto é coordenado pela As-sociação Amazonense dos Voluntários do Banco doBrasil – AAVBB –, criada em junho, e prioriza a quali-ficação e formação dos adolescentes infratores parao mercado de trabalho. O trabalho dos voluntários

Alôcomunidade!

já deu resultado. Em 27 de dezembro, umarádio comunitária foi inaugurada no CentroDagmar Feitoza.

Com os recursos doados pelo ProgramaBrasil Sem Fome, foram comprados equipa-mentos de rádio e implantados cursos decapacitação para ensinar aos jovens como seopera uma rádio. De acordo com a funcioná-ria do Banco do Brasil e voluntária da AAVBB,Otamires Barbosa de Souza, a rádio comuni-tária em um centro de internação e recupera-ção de adolescentes é uma experiência inusi-tada. “É a primeira rádio desse tipo na Améri-ca Latina”, ressalta, lembrando que o aportefinanceiro da ANABB ao projeto foi funda-mental. “Além do valor financeiro, a ajudateve o sentido subjetivo de incentivar os cole-gas do BB a se tornarem ´apoiadores´ soci-ais”, avalia Otamires.

Ainda sem uma programação definida,aos poucos, a rádio comunitária vai tomando

contornos definidos. Em primeiro lugar, todos os pro-gramas devem ser criados e dirigidos pelos própriosinternos. Pelo menos um deles já tem nome. No pro-grama “Partindo Coração”, cada adolescente vaipoder contar sua história. “A idéia é que eles façamrelatos de como eram suas vidas antes de comete-rem a infração que os levou ao centro de in-ternação. Ou seja, eles vão abrir o coração ao mes-mo tempo em que adquirem conhecimentos parausá-los mais tarde, quando retornarem para a co-munidade”, anima-se Otamires.

Mais de 60 jovens, de 16 a 18 anos, condena-dos a cumprir medidas socioeducativas com dura-ção de seis meses a três anos, vão ter acesso à qua-lificação profissional. Além de estimular o desejo de

Projeto de funcionários do Banco do Brasil,apoiado pelo Programa Brasil Sem Fome, dávoz a adolescentes infratores e leva espe-rança a um centro de internação de Manaus.

Douglas Scortegagna ao lado de Maria das Graças, diretora doCentro Dagmar Feitoza, Cristiane Maria, presidente da AAVBBe a voluntária Otamires de Souza (à dir.)

por Priscila MendesFotos: divulgação

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19Ação jan/fev2006

ter uma profissão, o aprendizado técnico ajudaa preencher uma lacuna na formação educacionaldesses adolescentes. A maioria deles estava atrasa-da na escola. A internação foi mais um motivo pararomperem definitivamente os parcos laços que aindamantinham com os estudos. De acordo com dadosdo Centro Sócio-Educativo Dagmar Feitoza, apenas3,7% dos internos cursam o ensino médio e 80% es-tão no ensino fundamental. Outros 7,5% ainda es-tão em processo de alfabetização.

Ainda que as chances de competir em condi-ções de igualdade com outros jovens sejam mínimas,os adolescentes que conseguirem tirar proveito doprojeto poderão deixar o centro de internação maisconfiantes e com a perspectiva de construir carreira.O diretor da ANABB e coordenador do Programa

Melhorar a infra-estrutura de uma creche loca-lizada no alto do Morro Vila Cabuçu, na periferia deLins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, foi o que mo-tivou o Comitê Carj - Solidariedade e Cidadania apedir o apoio da ANABB. A Ação Comunitária Salda Terra, responsável pela Creche Ternurinha, foi asegunda parceira do Carj a ser beneficiada com re-cursos do Programa Brasil Sem Fome.

Com o dinheiro doado pelo Programa, a Cre-che Ternurinha reformou os banheiros, eliminandoos vazamentos, e recebeu pintura nova. O coorde-nador do Brasil Sem Fome e diretor da ANABB,Douglas Scortegagna, visitou a instituição em 27 deoutubro e pôde comprovar a satisfação dos funcio-nários e das crianças que freqüentam a creche.

Creche de cara novaO projeto Ternurinha atende a 46 crianças de 2

a 4 anos, filhas de famílias pobres da região, comassistência educacional e social em horário integral.De acordo com a presidente do Carj e funcionáriaaposentada do BB, Ana Maria Corrêa, os recursosdo programa Brasil Sem Fome permitiram melhorar oatendimento às crianças e aos profissionais da insti-tuição.

O Comitê Carj - Solidariedade e Cidadaniaatua desde junho de 1993 e mantém parceria comvárias organizações não governamentais do Estadodo Rio de Janeiro, dedicadas a projetos nas áreas deeducação, capacitação profissional, reinserção so-cial, e a levar cultura e lazer a comunidades pobres.

Brasil Sem Fome, Douglas Scortegagna, fez questãode comparecer à inauguração da rádio. “É uma ex-periência gratificante, que poderá recuperar muitosdesses jovens e levá-los ao convívio social da formamais saudável possível”, afirmou.

Os recursos destinados pelo Brasil Sem Fome acomitês de cidadania permitem que os voluntárioscontinuem desenvolvendo projetos e ações solidáriasnas comunidades onde atuam. De acordo comDouglas Scortegagna, em 2006 o Brasil Sem Fomedeve ampliar sua atuação, levando verba e apoio anovos projetos. Ele lembra, no entanto, que é precisoa colaboração dos associados. “Vamos ajudar cadavez mais, o que só será possível se os associados daANABB demonstrarem a mesma generosidade mani-festada durante todo o ano de 2005.”

Douglas Scortegagna com as crianças e com as voluntárias respon-sáveis pelo Projeto Ternurinha

Melhorias nas instalações sanitários para as crianças da creche

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20 Ação jan/fev2006

* Douglas Scortegagna é diretor de Comunica-ção e Desenvolvimento da ANABB

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2005 foi um ano do qual pou-cos brasileiros terão prazer em lem-brar. Politicamente foi um desastre. Foio ano em que tivemos o desprazer de conviver com in-tenso bombardeio de informações sobre a descobertado maior esquema de corrupção de que já tivemos co-nhecimento em nosso País. E pelo andar da carruagempolítica, ainda teremos longas e intermináveis desco-bertas de corrupção durante o ano de 2006.

O povo terá sua maior arma, que desarmamen-to nenhum elimina: O VOTO. Essa arma é infalível.Só ela pode cassar mandatos, definitivamente, semdepender de conchavos para evitar punições desteou daquele.

Tivemos ainda o dissabor de ter que digerir o en-volvimento pesado de colegas funcionários de altosescalões do Banco em casos de verdadeira orgia comos recursos públicos, denegrindo violentamente aimagem que levamos quase dois séculos para mantercom certo grau de respeito.

Lamentavelmente a ânsia pelo poder – a qual-quer custo – e a idéia de se eternizar nele, têm provo-cado feridas que custarão a cicatrizar nos coraçõesda grande maioria dos funcionários do BB.

2005 também foi um ano ruim para a nossaCassi. Mais um grande déficit e a redução drástica desuas reservas. Os “companheiros” que, quando naoposição, vociferavam contra a incompetência dosdirigentes daquela Caixa por não cobrarem o cumpri-mento do estatuto, que o Banco insistia em ignorar (econtinua ignorando), no que se refere ao pagamentode sua dívida com a Cassi, hoje posam de defensoresda intransigência da atual diretoria, que não cumpresequer o desejo manifestado formalmente por mais de10 mil assinaturas. Além de não agirem, acusam aANABB de não ter coragem de ajuizar o Banco,quando foi exatamente a ANABB que tomou a inicia-tiva de pedir na Justiça o cumprimento do estatuto.

Os sindicatos (em sua grande maio-ria), antes tão contundentes, sim-plesmente calaram.

As providências jurídicas estãosendo adotadas, cuidadosamente,para que as aves de rapina nãoconsigam, com seu vôo agourento,melar o intento jurídico.

Não é mais possível empurrarcom a barriga um problema que searrasta há tanto tempo. Imagináva-mos que o assunto seria tratadocom mais seriedade com a posse de

um governo popular e com pessoas na Cassi que,até bem pouco tempo, como dirigentes sindicais,bradavam em seus informativos sanguinolentos queera imperiosa a necessidade de o Banco acertarsuas contas com a Cassi, sob pena de ela sucumbir.

Agora, resta aguardar para saber até que pon-to esses “dirigentes” têm sensibilidade e compromissocom a verdade e com os funcionários do BB.

É inacreditável que, mesmo vendo minguar asreservas, o Banco e alguns dirigentes da Cassi dãode ombros para a assistência à nossa saúde. Pare-cem desconhecer que ela é fundamental para viabi-lizar a sobrevivência no trabalho, cada vez mais exi-gido e cobrado, gerando ausências motivadas pordoenças de toda ordem e cada vez mais constantesentre os funcionários do BB. E para provocar (ouiludir), a todo o momento se houve falar que: “oBanco está preparando um saco de bondades pararesolver o problema da Cassi”. E o que se vê sãolacônicos pedidos de desculpas por não ter sidopossível fazer nada até agora, passados mais detrês anos de um governo que mais parece dos ban-queiros do que do trabalhador.

Está na hora de todos acordarem e exigiremfirmemente do Banco e da direção da Cassi, maiorempenho em resolver essa penosa situação quepreocupa a todos os usuários de nossa Caixa, emparticular os aposentados.

2006 será um ano de muitas batalhas e nossadeterminação e coragem nos farão vitoriosos.

A CASSI MERECE RESPEITO!

A CASSIA CASSIA CASSIA CASSIA CASSI

MERECEMERECEMERECEMERECEMERECE

RESPEITRESPEITRESPEITRESPEITRESPEITOOOOO