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  • COMPORTAMENTO E CREBROUMA INTRODUO PARA LEIGOS

    Dr Carla Tieppo

  • A definio mais simples possvel sobre comportamento diz que comportamento qualquer tipo

    de movimento em um organismo vivo. Se quisermos ser mais abrangentes, podemos dizer que

    comportamento a execuo de padres no tempo. Mas o que ser que isso quer dizer?

    Executar padres no tempo?

    O que voc entende por comportamento? Podemos considerar que comportamento a forma

    como nosso corpo reage diante de determinados estmulos? Podemos considerar que

    comportamento determinado por um perfil prdefinido de um indivduo?

    INTRODUO

  • A verdade que definir comportamento bem complicado mesmo. Mas o que todo mundo sabe

    que ao estudarmos e compreendermos o comportamento humano abrimos uma porta enorme

    para inspirar equipes, liderar times eficientes, educar e treinar pessoas e aprimorar o

    autoconhecimento como ferramenta fundamental do crescimento e desenvolvimento

    pessoal e profissional.

    Ento, vamos observar o fenmeno. E depois tentar entender o que significa essa coisa de

    execuo de padres no tempo, ok?

    INTRODUO

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controle

    A comunicao qumica essencial para o comportamento de seres vivos. Organismos

    unicelulares detectam uma fonte de energia no ambiente (glicose, por exemplo) e se

    movimentam em sua direo atravs da potencialidade desta energia qumica em mobilizar o

    comportamento daquela clula.

    Esta potencialidade em organismos

    multicelulares permite que clulas em

    diferentes partes do organismo se comportem

    como um organismo nico, buscando um

    objetivo comum.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controleAssim, se sensores internos detectam que a

    concentrao de glicose est aumentada

    depois de uma farta refeio, o pncreas

    endcrino libera insulina para que o

    comportamento das clulas seja o de tirar

    glicose do sangue para us-la e armazen-la. Se

    as clulas no dependessem da sinalizao da

    insulina para retirarem glicose do sangue,

    poderia faltar glicose para clulas vitais durante

    um perodo de jejum prolongado.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controle

    Assim, apesar de todas as clulas do nosso organismo usarem a comunicao qumica para

    organizarem seu comportamento celular em cada um dos tecidos, dois sistemas, conhecidos

    como sistemas de controle, evoluram a partir do desenvolvimento de mecanismos de

    comunicao qumica bastante especializados. A insulina um hormnio que produzido por

    um destes sistemas, o sistema endcrino.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controlePara resumirmos sua atuao, tanto o sistema nervoso quanto o sistema endcrino, recebem

    informaes sobre o meio interno e sobre o meio externo do indivduo e produzem respostas

    adequadas o que promove a adaptao do indivduo ao meio que vive e suas mudanas,

    fazendo com que o seu comportamento seja o mais adequado possvel frente s circunstncias

    apresentadas a ele. A diferena entre estes dois sistemas que os hormnios do sistema

    endcrino possuem um tempo de ao e reao maiores e atingem diferentes partes do

    organismo simultaneamente.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controleA peculiaridade sobre o sistema endcrino que ele est mais diretamente envolvido com

    respostas globais que envolvem muitos tecidos que apresentam receptores para as substncias

    qumicas que sero liberadas no sangue e distribudas por ele em todos os tecidos.

    J o sistema nervoso atua atravs da liberao de neurotransmissores por terminaes

    nervosas que atingem uma regio mais especfica e possuem um tempo de reao e de ao

    muito mais curtos. Neste sentido, a liberao de um hormnio como a insulina tem efeito

    global enquanto a ao de um neurotransmissor liberado pela terminao axnica de um

    neurnio tem um efeito local.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controle

    Porm, especialmente em dois stios estes dois sistemas parecem trabalhar em conjunto: na

    relao entre a glndula hipfise e o hipotlamo e na glndula suprarrenal. O hipotlamo uma

    estrutura do sistema nervoso central e muito importante na organizao do comportamento.

    A hipfise uma glndula, produtora de hormnios fundamentais para a orquestrao de

    muitas funes orgnicas e comportamentais.

  • 1. Comportamento e seus sistemas de controle

    Dividida em duas pores, tem uma parte chamada de neurohipfise que deriva desde seu

    nascimento a partir do ectoderma (poro do embrio que formar o sistema nervoso) e a

    adenohipfise que se origina do mesoderma como todos as outras glndulas endcrinas. Desta

    mesma forma, a glndula suprarrenal se origina de tecido misto: o crtex do mesoderma e a

    medula do ectoderma.

    Apesar desta introduo mais abrangente, o foco do nosso texto o crebro.

    Ento, vamos a ele!!!

  • 2.1 Sistema Nervoso

    Quando pretendemos analisar o papel do CREBRO no comportamento, estamos reduzindo

    nossa observao a uma parte bem restrita do sistema nervoso. O crebro composto

    somente pelos hemisfrios cerebrais. Agora, se eu quiser entender como todos os meus

    miolos (todo o tecido nervoso que est dentro do meu crnio) atuam sobre o meu

    comportamento, eu preciso estudar o papel do ENCFALO no comportamento. Este o termo

    correto que engloba alm dos hemisfrios cerebrais, o troco enceflico (bulbo, ponte e

    mesencfalo) e o cerebelo.

  • 2.1 Sistema Nervoso

    E se quisermos ser ainda mais abrangentes, podemos dizer que faremos o estudo do

    SISTEMA NERVOSO o que soma s estruturas anteriores a medula espinal e os

    nervos perifricos que conduzem os axnios dos neurnios at os rgos receptores

    e efetores espalhados por todo o corpo. Neste texto, vou procurar abordar de forma

    resumida o papel de todo o sistema nervoso no comportamento.

  • 2.1 Sistema Nervoso

    O controle das contraes musculares que movimentam seu corpo est subordinado ao

    sistema nervoso somtico e determina o movimento do corpo como um todo, inclusive

    nossas expresses faciais. J o sistema nervoso autnomo responsvel pelo controle das

    contraes do corao e dos msculos lisos e est diretamente relacionado ao controle da

    funo cardaca, vascular, gastrointestinal, das secrees excrinas (salivao, sudorese, suco

    gstrico, secreo pancretica excrina e secreo heptica, entre outras), alm do

    comportamento excretrio (defecao e mico).

  • 2.1 Sistema Nervoso

    A funo do sistema nervoso autnomo

    conhecida por organizar dois padres de

    resposta comportamental fortemente

    estereotipados, conhecidos como luta ou

    fuga e repouso e digesto do ingls: fight

    or flight e rest and digest. Voltaremos a

    esses padres comportamentais mais

    adiante.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticas

    O sistema nervoso somtico organiza respostas involuntrias (reflexos) e voluntrias envolvendo

    diferentes graus de complexidade nesta tarefa. Quando mais complexo for o sistema nervoso do

    ser vivo em questo, mais complexos sero os processos de adaptao de seu comportamento

    ao ambiente interno e externo em um dado momento.

    Podemos considerar que esta organizao comportamental se faz a partir de uma relao

    hierrquica que envolve diferentes reas do sistema nervoso.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticas

    O nvel mais inferior desta hierarquia se manifesta atravs da relao da medula espinhal e do

    tronco enceflico atravs dos neurnios motores inferiores (motoneurnios) que possuem seus

    corpos celulares posicionados na substncia cinzenta ventral da medula e nos ncleos motores

    dos nervos cranianos e projetam seus axnios pelos nervos espinais e nervos cranianos at

    ramificarem-se na terminao axnica formando a juno neuromuscular.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas

    esquelticas

    Atravs da liberao de acetilcolina por estas terminaes axnicas, as fibras de msculo estriado

    esqueltico se contraem e provocam os movimentos do esqueleto. O sistema proprioceptivo

    pode informar mudanas que precisam ser consideradas na organizao das

    respostas reflexas posturais que garantem equilbrio esttico e dinmico ao organismo,

    envolvendo especialmente o cerebelo e ncleos vestibulares do tronco enceflico

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticas

    Ainda no tronco enceflico, a

    formao reticular pode interferir

    no grau de contrao geral do

    organismo modificando o tono

    muscular para estar de acordo

    com o grau de viglia e ateno do

    indivduo.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticasMas, especialmente para o objeto de estudo que estamos interessados aqui, os sinais nervosos

    provenientes do sistema lmbico para os neurnios motores determinam a expresso das

    respostas emocionais. Nestas expresses situam-se boa parte da nossa comunicao no-verbal

    e expresses faciais que interferem diretamente no estabelecimento das relaes com base

    emocional. Nossas expresses emocionais so produzidas pela interao complexa entre

    diferentes estruturas que evoluram para promover a adequao do comportamento do indivduo

    em diferentes circunstncias ambientais distintas e promover respostas antecipatrias a

    mudanas neste ambiente. Voltaremos a tratar do sistema lmbico e seus componentes mais

    adiante.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticas

    Ainda em relao s estruturas hierrquicas que podem interferir no comportamento motor,

    encontramos no topo desta estrutura hierrquica o sistema que produz os chamados

    movimentos voluntrios. Este conjunto de movimentos rene as respostas motoras

    extremamente complexas que so organizadas para responder s demandas comportamentais

    provocadas pelo processamento de informaes por estruturas corticais que so apoiadas pelo

    cerebelo e pelos ncleos da base nesta tarefa. Para exemplificar, foi o desenvolvimento deste

    sistema que permitiu o surgimento de respostas motoras finas e o uso de ferramentas.

  • 2.1.1 O sistema nervoso somtico e as respostas esquelticas

    Assim, so estes quatro nveis hierrquicos

    que provocam ativaes nos neurnios

    motores e por esta razo podem interferir

    na expresso motora somtica do

    comportamento do indivduo. Voltaremos

    a tratar de aspectos especficos de alguns

    deles mais adiante.

  • 2.1.2 O sistema nervoso autnomo e as respostas glandulares e musculares lisas

    O sistema nervoso autnomo representado por neurnios pr e ps-ganglionares que podem

    ser encontrados em nervos espinais e cranianos e que controlam a contrao muscular lisa e

    algumas secrees glandulares alm de interferir diretamente no metabolismo tecidual. Este

    sistema dividido em trs pores: o sistema simptico, o parassimptico e o entrico. O nome

    simptico se origina do ingls sympathy que significa empatia. Esta caracterstica emptica do

    sistema se revela na resposta comportamental que ele organiza para auxiliar o indivduo a

    responder em condies onde h perigo iminente ou a possibilidade de obter uma presa para o

    almoo.

  • 2.1.2 O sistema nervoso autnomo e as respostas glandulares e musculares lisas

    O nome do sistema faz referncia sua capacidade de perceber a necessidade que se apresenta

    ao indivduo e auxili-lo para preservar sua homeostase (equilbrio de manuteno da vida).

    Tambm o que conhecemos como estresse provocado em parte pela reao simptica. Nestas

    condies, o corao estimulado a contrair com maior fora e maior frequncia possibilitando

    um melhor suprimento sanguneo para o prprio tecido cardaco e outros rgos muito

    importantes como crebro e msculos esquelticos. Neste sentido, produzida uma resposta de

    vasoconstrico nos tecidos perifricos e uma intensa resposta vasodilatadora na musculatura

    esqueltica que ir precisar de fluxo sanguneo adequado para o trabalho muscular que ser

    executado.

  • 2.1.2 O sistema nervoso autnomo e as respostas glandulares e musculares lisas

    Estas respostas provocam um aumento na presso

    arterial entre outras aes como diminuir a atividade

    gastrointestinal, por exemplo. Todos estes efeitos

    so reforados pela liberao de adrenalina pela

    medula da glndula suprarrenal que produz um

    efeito cardaco e broncodilatador muito eficiente.

    Assim, a resposta comportamental orquestrada pelo

    sistema simptico tambm conhecida por

    resposta de ataque ou fuga.

  • 2.1.2 O sistema nervoso autnomo e as respostas glandulares e musculares lisas

    Enquanto o sistema simptico reage de forma global, o sistema parassimptico promove

    reaes viscerais mais focais, como deflagrar reflexos miccionais e defecatrios e controlar as

    respostas salivatrias e gastrointestinais durante a digesto. O parassimptico tambm est

    relacionado com a recuperao do sistema cardiovascular, promovendo diminuio da

    frequncia cardaca. Estes efeitos em conjunto so denominados de resposta de repouso e

    digesto. Um aspecto muito importante da funo autonmica que tem sido largamente

    estudado a influncia que este sistema tem sobre a funo imunolgica. A resposta imune

    cutnea que pode estar relacionada a doenas como psorase e dermatite atpica modulada

    pela atividade aumentada da adrenalina durante respostas estressoras.

    Veja em http://www.hindawi.com/journals/drp/2012/403908/fig1/ uma reviso sobre o tema.

  • 2.1.3 Sistema Lmbico

    Este sistema se desenvolve na interface de

    estruturas enceflicas que so responsveis por

    comportamentos que conseguem levar em

    considerao a disponibilidade de alimento no

    ambiente, a qualidade deste alimento, a estao

    do ano, a intensidade da luz e construir

    verdadeiros repertrios comportamentais para se

    adaptarem a estas condies ambientais de

    intensa variabilidade

  • 2.1.3 Sistema Lmbico

    Esta capacidade de antecipar eventos permite ao indivduo preparar-se mais adequadamente

    para a mudana/transio e substitui de forma muito eficiente algumas respostas retroativas que

    precisam que primeiro o ambiente mude e que a mudana seja notada pelo sistema nervoso

    para que depois ele possa provocar uma resposta adequada para esta mudana.

    Entre estas estruturas vamos encontrar o hipotlamo e a glndula pineal (diencfalo), o

    complexo amigdaloide, o hipocampo, as reas septais e cinguladas do crtex cerebral

    (telencfalo) alm de regies do tronco enceflico como a substncia cinzenta periaquedutal.

  • 2.1.3 Sistema Lmbico

    Este sistema atua provocando os comportamentos que so mais adequados s circunstncias

    ambientais apresentadas e no seu processo de evoluo e seu desenvolvimento alcanou a

    notvel e fundamental capacidade de produzir memrias emocionais (complexo amigdalide e

    hipocampo). Esta capacidade de produzir memrias possibilita que as reaes dependentes

    deste sistema adquiram a caracterstica de serem respostas antecipatrias.

    Em outras palavras, o sistema lmbico um sistema de organizao de respostas antecipadas.

    Em especial, pelo desenvolvimento das funes do hipocampo, a memria espacial passou a

    ser bastante elaborada a ponto de alguns animais terem verdadeiros GPSs no hipocampo.

  • 2.1.3 Sistema Lmbico

    As respostas orquestradas pelo sistema lmbico podem produzir efeitos tanto na poro

    somtica do sistema nervoso e provocar comportamentos motores especficos, como as

    expresses faciais, como tambm produzir efeitos sobre o sistema nervoso autnomo e o

    sistema endcrino. Estas respostas acabam provocando efeitos viscerais que sero a base das

    sensaes emocionais que governam a percepo emocional e consequentemente a produo

    de sentimentos. por esta razo que o sistema lmbico aparece sempre relacionado s

    emoes a aos sentimentos. Quando sentimos frio na barriga esta uma sensao provocada

    pela redistribuio de sangue no corpo a fim de privilegiar o fluxo para rgos como corao,

    crebro e msculos retirando sangue das vsceras.

  • 2.1.3 Sistema Lmbico

    Isto esfria as vsceras e gera uma sensao que aprendemos a

    chamar de medo, por exemplo. Assim, uma resposta que aprendemos anteriormente que

    provocada pelo sistema nervoso autnomo ganha uma conotao interpretativa e gera

    sensaes especficas que chamamos de emoes. Este o papel primordial do sistema

    lmbico. Dar conotao para as circunstncias fazendo com que determinadas situaes sejam

    evitadas ou procuradas. Esta uma influncia crucial sobre o comportamento do indivduo.

    Alm disso, a interao do sistema lmbico com a atividade hipotalmica provoca um efeito

    contundente das reaes emocionais sobre as respostas endcrinas uma vez que a relao do

    hipotlamo com a hipfise fundamental para a fisiologia endcrina do organismo.

  • 2.1.3 Sistema LmbicoIsso faz do sistema lmbico um dos sistemas mais importantes para o controle do

    comportamento uma vez que ele pode diretamente intervir em respostas motoras somticas,

    em respostas autonmicas e tambm em respostas endcrinas.

    Um ltimo elemento do sistema nervoso que quero considerar como fundamental para a

    organizao do comportamento do indivduo aquele composto pelas reas de neocrtex

    (poro mais evoluda do crtex - presente, em graus diferentes de desenvolvimento, em

    mamferos). O crtex frontal em toda sua extenso est implicado de diferentes formas no

    comportamento. Desde regies mais posteriores do crtex, especialmente o giro pr-central,

    at as pores mais anteriores, posicionadas bem acima dos olhos, na sua testa, os neurnios

    presentes nestas reas corticais se ocupam em construir comportamentos motores bem

    aprimorados e com alto grau de adequao social.

  • 2.1.4 Sistemas Corticais SuperioresTambm devemos a estas regies cerebrais outras funes

    como raciocnio lgico e memria de trabalho que so

    essenciais para que nosso comportamento tenha aquela

    chamada base racional to desejada.

    O mais interessante sobre esta base racional do

    comportamento que ela se origina do desenvolvimento

    cortical provocado por uma interao muito produtiva entre

    esta grande capacidade de anlise promovida pelas reas

    frontais dorsolaterais (pra cima e para fora do crtex pr-frontal)

    e as reas frontais mais ventromediais (para baixo e para

    dentro) que correspondem ao sistema lmbico.

  • 2.1.4 Sistemas Corticais Superiores

    Est nesta relao o conceito fundamental que a base da Hiptese do Marcador Somtico

    enunciada pelo Dr. Damsio no livro O Erro de Descartes de 1995.

    Esta hiptese fala que indivduos que so desprovidos do sinal proveniente do sistema lmbico

    (emocional) perdem a capacidade de tomar decises adequadas (racionais). Estes estudos

    forma feitos aplicando um teste em pacientes que apresentam leses ou degeneraes nestas

    reas integrativas do crtex frontal.

  • Crtex Pr-FrontalAssim, a adequao social do nosso

    comportamento depende muito da construo

    deste cenrio de processamento neural do que

    tem significado emocional e contedos racionais

    para ser determinado. O estudo do funcionamento

    do crtex pr-frontal est diretamente relacionado

    com mecanismos de ateno sustentada,

    inteligncia scioemocional, comportamentos

    empticos e at mesmo resilincia.

  • Breve Eplogo

    Como vimos no incio do texto, o sistema nervoso fortemente apoiado pelo sistema

    endcrino nas manifestaes comportamentais. Cabe ao sistema endcrino aes mais gerais

    e que, em geral, representam sinais para que o sistema nervoso possa interpretar o estado

    fisiolgico do indivduo e as condies ambientais disponveis (temperatura ambiente, estaes

    do ano, disponibilidade de alimentos, etc.).

    No o foco deste texto tratar de todas as questes relativas ao comportamento mas a

    inteno promover uma introduo para as pessoas que pretendem iniciar os estudos na

    Neurocincia do Comportamento reconheam aqui um guia introdutrio.

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    que a Neurocincia pode ser a ferramenta de alta tangibilidade que

    precisamos para atingir o autoconhecimento e a autoanlise necessrios

    para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos.

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