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SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul Av. Mato Grosso, 1661 - Centro - CEP 79002-950 - Campo Grande/MS 0800-570-0800 IDÉIAS DE NEGÓCIO COMÉRCIO ELETRÔNICO VIA INTERNET 1 Idéias de Negócio A Idéia de Negócio é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento, este material ajudará você a conhecer a atividade escolhida. COMÉRCIO ELETRÔNICO VIA INTERNET (Fonte SEBRAE MS) O que é e-commerce? O comércio eletrônico através da Internet é o ramo de atividade econômica que mais cresce no mundo. As jovens empresas que ingressam no comércio on-line têm atraído o maior número de investidores do mercado de ações, aumentando o valor de mercado de forma alucinante. Podemos classificar os negócios on- line em duas áreas: o Business-to-Business e o Business-to-Consumer. Business-to-Business (B2B) O B2B refere-se a toda a venda que uma empresa faz para outra através da Internet. De acordo com o Garnet Group, o B2B deve movimentar mais de US$7 trilhões de dólares em 2004, representando cerca de 7% de todas as transações de vendas mundiais. Uma prática cada vez mais adotada nas relações entre empresas é a integração dos sistemas de informações das empresas da cadeia de valor. A troca eletrônica de dados entre empresas permite a simplificação dos processos mercantis e reduzidos os custos de produção. Com a troca de dados de produção as empresas reduzirem seus ativos e os fornecedores produzirem baseados na produção dos clientes. O EDI - Electronic Data Interchange - é um processo de troca padronizada de informações utilizada por comunidades comuns de negócios. Existem vários padrões de formatos de mensagens atendendo diferentes mercados. Entretanto, como isso dificulta o intercâmbio entre diferentes comunidades internacionais, as Nações Unidas (ONU) desenvolveu e fomenta um padrão único de mensagem. Praticamente, todas as comunidades de negócios internacionais já se comprometeram em adotar o padrão de mensagem EDIFACT. Uma nova prática que vem ganhando adeptos a cada dia: os leilões de compra pela Internet. O processo funciona da seguinte forma: uma empresa publica em sua Web page que deseja comprar um lote de um determinado produto. Publica a especificação do produto e aguarda as propostas dos fornecedores. À medida que as propostas vêm chegam é publicada a menor cotação recebida, sem o conhecimento de qual empresa fez a oferta. Se alguma empresa consegue melhorar o preço publicado, esta envia uma nota para o comprador dizendo que possui uma melhor oferta e então essa cotação é publicada na Internet. Se alguma outra empresa consegue reduzir o preço, essa envia uma nova cotação para o comprador, e assim por diante até se conseguir o melhor preço. Essa prática tem reduzido entre 15 e 20% em média o preço dos produtos para as empresas compradoras. O mercado de business-to-business tem um potencial enorme. Vários fornecedores de software integrados de gestão empresarial (ERP) já

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Idéias de Negócio A Idéia de Negócio é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento, este material ajudará você a conhecer a atividade escolhida. COMÉRCIO ELETRÔNICO VIA INTERNET (Fonte SEBRAE MS)

O que é e-commerce? O comércio eletrônico através da Internet é o ramo de atividade econômica que mais cresce no mundo. As jovens empresas que ingressam no comércio on-line têm atraído o maior número de investidores do mercado de ações, aumentando o valor de mercado de forma alucinante. Podemos classificar os negócios on-line em duas áreas: o Business-to-Business e o Business-to-Consumer. Business-to-Business (B2B) O B2B refere-se a toda a venda que uma empresa faz para outra através da Internet. De acordo com o Garnet Group, o B2B deve movimentar mais de US$7 trilhões de dólares em 2004, representando cerca de 7% de todas as transações de vendas mundiais. Uma prática cada vez mais adotada nas relações entre empresas é a integração dos sistemas de informações das empresas da cadeia de valor. A troca eletrônica de dados entre empresas permite a simplificação dos processos mercantis e reduzidos os custos de produção. Com a troca de dados de produção as empresas reduzirem seus ativos e os fornecedores produzirem baseados na produção dos clientes. O EDI - Electronic Data Interchange - é um processo de troca padronizada de informações utilizada por comunidades comuns de negócios. Existem vários padrões de formatos de mensagens atendendo diferentes mercados. Entretanto, como isso dificulta o intercâmbio entre diferentes comunidades internacionais, as Nações Unidas (ONU) desenvolveu e fomenta um padrão único de mensagem. Praticamente, todas as comunidades de negócios internacionais já se comprometeram em adotar o padrão de mensagem EDIFACT. Uma nova prática que vem ganhando adeptos a cada dia: os leilões de compra pela Internet. O processo funciona da seguinte forma: uma empresa publica em sua Web page que deseja comprar um lote de um determinado produto. Publica a especificação do produto e aguarda as propostas dos fornecedores. À medida que as propostas vêm chegam é publicada a menor cotação recebida, sem o conhecimento de qual empresa fez a oferta. Se alguma empresa consegue melhorar o preço publicado, esta envia uma nota para o comprador dizendo que possui uma melhor oferta e então essa cotação é publicada na Internet. Se alguma outra empresa consegue reduzir o preço, essa envia uma nova cotação para o comprador, e assim por diante até se conseguir o melhor preço. Essa prática tem reduzido entre 15 e 20% em média o preço dos produtos para as empresas compradoras. O mercado de business-to-business tem um potencial enorme. Vários fornecedores de software integrados de gestão empresarial (ERP) já

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anunciaram mecanismos de interconexão de dados entre os ERPs para facilitar os processos mercantis. A tecnologia que está sendo utilizada é o XML, uma nova linguagem de descrição de conteúdo de mensagens. Business-to-Consumer (B2C) O B2C é todos os processos que permitem que um consumidor final possa adquirir um produto ou serviço através da Internet. Os shoppings on-line devem prover de todas as informações necessárias Mitos do e-commerce Desenvolvedores e empreendedores esbarram em dificuldades para criar e manter seu ecommerce, mas há soluções para todos os tipos de problemas. Ouço diariamente gente otimista e outros nem tanto sobre as dificuldades enfrentadas em pagamentos online e e-commerce em geral. Os otimistas buscam e encontram soluções para os problemas. Outros sofrem com dúvidas e erros aparentemente sem solução, que criam verdadeiros mitos. Vou usar nossa experiência no UOL para quebrar alguns desses mitos. Mitos dos desenvolvedores 1. Dá muito trabalho e é arriscado vender com cartões de crédito . Errado. A implantação do PagSeguro por exemplo pode ser simples como um "copy paste" de botão de pagamento. Pode ser completa com retorno automático sincronizado com o banco de dados do site. . Com apenas uma implantação, você resolve 13 problemas: Visa, MasterCard, Diners, American Express, Hipercard, Aura, débito Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Unibanco, Banco Real, boleto e saldo em conta PagSeguro, que é o meio com a compensação mais rápida. . Não há risco para quem vende com PagSeguro. Com a análise terceirizada para o PagSeguro, o risco não é de quem recebe, mas de quem analisa. . Quem indica um cliente que vende com PagSeguro ganha 1% de comissão sobre as vendas, nos 12 primeiros meses. 2. Usar um serviço terceirizado vai denegrir a imagem da loja . Errado. Troque a palavra terceirizada por especializado. Se você é do meu tempo, sua escola tinha segurança, cozinheira, motorista, faxineira. Funcionários da escola. Hoje em dia as escolas, as empresas, e até o governo terceiriza tudo isso. Sabe por quê? Porque um especialista faz melhor aquilo que não é o seu core-business. . Todo portfólio tem core, integrador, periférico. Imagine um web designer, por exemplo. . "Core" é a sua essência. Aquilo que você faz melhor, e gosta de fazer. Aquilo que você faz sem ver o tempo passar. Algo que ficaria fazendo de graça, se possível, por paixão. Analise você mesmo como um portfólio de produtos e serviços. Qual seu produto ou serviço core? Nunca terceirize seu core. Para o web designer, design é seu core. Isso ele não passa para ninguém. . Integrador. Aquele serviço que você só faz para não perder o cliente. Não é exatamente sua especialidade. Você faz para não abrir mão do cliente para a concorrência. Para um web designer, programação seria uma atividade "Integradora". Não é seu core, mas se for fácil ele até faz. Um programador. Serviço core: análise de sistemas. Serviço integrador: arquitetura da informação. Serviço periférico: design.

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. Periférico é tudo aquilo que definitivamente não faz parte do seu escopo de trabalho. E qual serviço em seu portfólio é totalmente periférico, e poderia ser contratado de um terceiro sem impactar sua relação com o cliente? Terceirize imediatamente o que é periférico. Para o desenvolvedor, um serviço periférico seria hospedar e gerir a loja virtual, por exemplo. Deixe isso para os especialistas. 3. Preciso investir muito em tecnologia, servidores, infra-estrutura... . Errado. Não precisa investir. Precisa alugar. Investimento deprecia, aluguel de serviços é custo direto, e está relacionado ao seu volume de negócios. Escolha os fornecedores certos e não gaste 1 centavo com investimento. Estamos na era do ASP. Hospedagens de sites disparam de email, gestão de campanhas online, CRM, tudo pode ser alugado, sem comprar nada. . Errado. Não existe site blindado. Nenhum selo blinda site nenhum. O que blinda o site é uma combinação de inteligência e serviços bem implementados. O UOL é pioneiro no uso do EV SSL, um protocolo mais caro, e mais seguro. No PagSeguro, quem tem browser atualizado tem a URL verde, mostrando ao usuário que o ambiente é seguro. 5. E-commerce é bom só para produtos . Errado. VoIP, Jogos online, cursos online, conteúdo e blogs estão vendendo muito, e são grande parte dos pagamentos. 6. Lojista precisa ter cliente cadastrado para vender . Errado. Quem tem que ter cadastro para vender é empresa de mailing! Você precisa é ter segurança e conveniência. . Quanto mais informações você pede, em momento inapropriado, mais abandono de carrinho de compras você terá. A porta giratória do banco, por exemplo, tem detector de metais. É uma forma de segurança, mas é inconveniente. Porém a necessidade de entrar lá faz com que alguns clientes sejam até humilhados para entrar. Seu e-commerce precisa de segurança sem complicação. Pedir a informação certa, no momento certo faz a diferença. Surgem diversos campos de cadastro gerando "bando" de dados desnecessários, que só atrapalham o consumidor a chegar no momento mais crítico: a hora de pagar. Mitos dos empreendedores 1. Preciso ter um CNPJ para aceitar cartões de crédito . Errado. Basta ter um CPF e você já pode vender com todos os cartões. 2. E-commerce é coisa pra gente grande . Errado. Apesar de 65% de o e-commerce estar nas mãos de um só grupo de empresas, e 91% estar nas mãos das 30 maiores empresas, o jogo já mudou. A Amazon é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, vendem de tudo, inclusive serviços, mas tem apenas 10% do total do e-commerce norte americano. 3. Ok, mas como vou concorrer com os grandes players? . Ou você oferece frete zero, parcelamento sem juros, preço baixo, entrega em um dia útil, ou adota outra estratégia. Não concorra com gigantes! Oferte itens exclusivos, de forma diferenciada, de um jeito que só você tem. Não estou

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falando só em escolher um produto diferente. Estou falando de tudo que impacta uma oferta. Customizações, preço, frete, pacote, promoção, etc. Tenha uma oferta única. Quanto maior a oferta de determinado item, menor o preço, pois se todo mundo tem, com a concorrência o preço cai. São as leis da oferta e da demanda. Mas se sua oferta tem pouca concorrência, você oferece mais valor, e pode extrair mais valor também. Busque se diferenciar. Mais de 40% dos compradores que usam comparadores de preços na Internet NÃO filtram por preço. Características como confiança, segurança e prazo de entrega são cada vez mais relevantes no momento da decisão. 4. Vender online? Isso é coisa de sobrinho.com . Errado. Os top sellers do eBay têm a idade de nossos avós! No Brasil a "melhor idade" já começa aos poucos a descobrir a Internet. Gente que desistiu de procurar emprego, ou simplesmente aguçou sua curiosidade, investigou, persistiu e teve a coragem para se dedicar às vendas online. Famílias inteiras são sustentadas por vendas online. E nem precisa pegar trânsito para ir ao trabalho! 5. Preciso ter logística própria ou não terei um bom preço . Errado. Você precisa escolher fornecedores que atendam às suas necessidades. Quem paga pela entrega é o cliente final. Estude e escolha bons parceiros e tenha bons contratos, repassando o ganho ao consumidor, ou embutindo no preço, ou melhor, ainda, dando grátis o frete acima de determinado valor. É mais um incentivo para quem está na dúvida se compra ou não. 6. Basta ter uma grande bandeira de cartão de crédito e pronto . Errado. Você precisa ter todos os meios de pagamento, quanto melhor. Quanto mais meios de pagamento, mais pessoas poderão comprar. Parcelar no cartão de crédito? Pagar por cartão de crédito? Pagar via Saldo PagSeguro? Pagar por cheque? Pagar em boletos? Pagar via carnê? 63% das compras no PagSeguro são com cartão de crédito, e 52% das compras no Brasil são parceladas. Quem quer ficar fora? O Saldo em conta PagSeguro já responde por 5% das compras online. Fique próximo dos mais de 1 milhão de compradores que já compraram com PagSEguro. 7. Publicidade online é muito cara . Errado. É cara para quem não se dedica a estudar a otimizar a campanha. Provar ROI é desafio a ser perseguido constantemente. Quando um cliente compra, ele não diz "comprei por causa disso". Ele simplesmente compra. Mesmo que ele diga a razão, há outros motivos além desse, e você nunca sabe exatamente o que foi que gerou aquela venda. Além de pesquisa diretamente com os seus clientes, você pode usar uma série de ferramentas acessíveis para gerenciar email marketing, campanhas de banners e palavras-chave. . A Internet é um ambiente de pesquisa, e se seu site estiver otimizado os sites de busca vão lhe encontrar, e com eles milhares de consumidores específicos e segmentados, não necessariamente preocupados com o preço, mas mais preocupados com sua credibilidade.

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8. Usuário é burro . Errado. Usuário é desconfiado. Burro é quem subestima a desconfiança do usuário. Busque o "one click buy", mas não abra mão de segurança. Uma oferta relevante, no momento certo, com atributos honestos, atendimento online, boa reputação e histórico, elogios em fóruns, todas as reclamações atendidas em sites de reclamações, vão ajudar a aumentar a conversão de vendas. 9. Não vendo mais porque não há público interessado . Errado. Não vende mais, pois você não entendeu o que seu público precisa de verdade. Ninguém quer comprar e não receber o produto no prazo. Ninguém quer um atendimento demorado, um site confuso, um monte de pop ups... Como diz o Gil Giardelli, "a sociedade imediatista quer tudo rápido e fácil". . Um vendedor de velas religiosas analisou cuidadosamente quais palavras-chave geravam conversão em vendas. Percebeu que tudo que era ligada a vela romântica, sensual, aromática, convertia muito mais. Reposicionou seu negócio e hoje é líder em vendas de velas aromáticas, com um apelo nada religioso. Quanto custa montar um negócio na internet? (e-commerce) O variável custo é fundamental para a análise de qualquer empreendimento. No caso do comércio eletrônico, alguns fatores de custo que normalmente não ocorrem no comércio tradicional, ou ocorrem em menor escala, são os seguintes: Implantação e manutenção da loja virtual De forma simplificada, pode-se dizer que a loja virtual consiste em um conjunto de sistemas que possibilitam a realização de pedidos diretamente pelos clientes e o gerenciamento de todos os processos do negócio, como divulgação, promoção, venda e entrega. Pode-se contratar um desenvolvedor para montar uma nova loja sob medida, mas a tendência verificada no mercado é a contratação de um fornecedor que já tenha a solução pronta e testada para centenas ou até milhares de clientes, fazendo-se apenas a customização de acordo com a necessidade específica de cada cliente. Existem diversas faixas de custo que variam conforme o grau de flexibilidade da solução e a variedade de funções disponibilizadas pela loja virtual. Pode-se partir de uma solução básica, como a oferecida pela OmniBrasilShop, com um investimento de aproximadamente R$ 2,5 mil e cerca de 60 reais ao mês de manutenção e hospedagem. Já uma solução intermediária, como a oferecida pela CiaShop, que possibilita maior customização, além de interessantes recursos mercadológicos como sistemas de promoções, mala-direta, programa de afiliados, entre outros, custa algo ao redor de R$ 4 mil e cerca de R$ 400 ao mês. Na faixa mais alta, normalmente voltada para empresas de médio ou grande porte que delegam totalmente a realização e o gerenciamento do comércio eletrônico (inclusive a operação logística), há empresas como a Escalena, que, a um custo a partir de R$6 mil/mês, funciona como um braço de vendas de seus clientes na Internet, de forma totalmente terceirizada. Como já existem no mercado bons fornecedores para as diferentes faixas de negócio, é importante que o empreendedor saiba do que efetivamente necessita em termos de recursos e, a partir daí, compare custos entre as empresas que atendam a sua necessidade específica.

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Uma grande vantagem do comércio eletrônico, em relação ao comércio tradicional, é a possibilidade de iniciar o negócio com uma solução de menor custo e evoluir para plataformas mais sofisticadas, à medida que haja um aumento do volume de transações, diminuindo, assim, o risco financeiro do empreendimento.