É hora de Comprar Petrobras?

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Enquanto todos olham para Síria e Coreia, há algo a dizer: a verdadeira guerra é outra. E você precisa saber do que estamos falando. Há um homem por trás de tudo isso e ele poderá ser um gati lho para ganhar muito dinheiro, em uma oportunidade que ninguém mais vai revelar.

Olá,

Você sabe aquela máxima “Mantenha os seus amigos perto e os seus inimigos mais ainda”? Pois bem... Ao contrário do que muitos pensam, ela também vale na hora de proteger sua carteira e multi plicar seu retorno no mercado, sobretudo em épocas de grande incerteza.

E, neste momento, a verdadeira ameaça está passando despercebida. Há um real plano de guerra em curso. O que vamos contar agora provavelmente não vai sair em outros lugares.

Nós acompanhamos essa história há anos e sabemos que agora precisamos contar o que está acontecendo. Existe um homem, um americano, que deve ser observado de perto. Muito perto. Os planos dele terão papel fundamental na trajetória de alguns dos principais investi mentos no Brasil nos próximos meses. E vão impactar a sua vida.

Este homem tem 68 anos e é a mente por trás da máquina militar do controverso presidente norte-americano, Donald Trump. Não por acaso, o mundo assiste às maiores tensões já registradas entre as grandes potências desde o fi m da Guerra Fria, em 1991.

Ao longo da história, já deixou de ser segredo que as maiores fortunas foram construídas a parti r de grandes crises internacionais. Uma prova disso vem de uma máxima anti ga do mercado: “Compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos”.

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Antes mesmo de os canhões darem o primeiro disparo, muitos já perderão dinheiro se não esti verem preparados – os movimentos serão muito repenti nos.

Desatentos e desprotegidos poderão quebrar. Agora, se você esti ver bem posicionado, poderá se proteger com inteligência e, ao mesmo tempo, fazer uma verdadeira fortuna seguindo a máxima do mercado, ti rando proveito dos gati lhos certos antes da maioria.

Saber a hora certa de agir é fundamental. E por isso, neste momento, você precisa conhecer este homem, dono da mente militar de Trump. Provavelmente você nunca ouviu falar dele nos jornais e nas revistas brasileiras. Ele também é prati camente esquecido nas explicações das dezenas de especialistas diariamente nas bancadas dos telejornais.

Isso porque todos estão olhando para o lado errado.

Principalmente desde que os EUA ordenaram o ataque a uma base aérea síria, com 59 mísseis, em resposta a uma ofensiva com armas químicas. Ou desde que enviaram um sistema anti mísseis para a Coreia do Sul para proteger o país contra um ataque nuclear do vizinho ao norte. Mas isso é apenas uma corti na de fumaça para o que realmente está por vir.

Mas, afi nal, quem é este homem? E como ele pode infl uenciar os seusinvesti mentos?

O seu nome é James Matti s. Ele é secretário de Defesa de Trump e o homem por trás das decisões militares mais importantes do mundo. Faz o ti po linha-dura e é conhecido como Mad Dog, ou Cachorro Louco, em português

Cachorro Louco

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A fama do general reformado da Marinha não vem por acaso. A sua postura fi rme e autoritária – para não dizer agressiva – com relação aos inimigos dos EUA é o seu cartão de visita. Mas para entender esse homem, você deve saber que ele não era simplesmente um general da Marinha, mas dos Fuzileiros Navais, uma força militar especial americana.

Os fuzileiros são um grupo à parte nos Estados Unidos, com uma cultura parti cular. Se você já assisti u ao fi lme “Nascido para Matar”, do diretor Stanley Kubrick, sabe do que estamos falando. Alguns descrevem essa força quase como um culto, cujo lema é “Semper Fi”, lati m para “Sempre leal”.

E esse grupo militar guarda um profundo rancor de um país específi co, pois já o enfrenta indiretamente por mais de 30 anos, em uma guerra parti cular. Ao longo desse período, essa nação estrangeira deixou uma trilha de fuzileiros mortos em diversos países.

Tudo começou em 1983, quando um ataque terrorista de um grupopatrocinado pelo Irã bombardeou o alojamento dos fuzileiros em Beirute, no Líbano, durante guerra civil. O resultado foram 220 fuzileiros mortos. A rusga só se exacerbou durante a Guerra do Iraque (2001-2003), quando o Irã patrocinou e armou milhares de militantes xiitas para combater as forças de ocupação americanas, matando mais centenas de fuzileiros.

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Em 2012, enquanto Matti s era chefe do Comando Central dos EstadosUnidos, declarou que as três maiores ameaças que os norte-americanosenfrentavam eram o “Irã, o Irã e o Irã”.

Por sua obsessão e visão de que deveria haver uma ação militar direta e imediata contra o país, o general foi desti tuído pelo ex-presidente Barack Obama, em 2013. No entanto, mesmo na aposentadoria ele conti nuou pregando o seu ódio...

Ao chegar ao poder, o presidente Trump trouxe Matti s de volta ao jogo, elevando-o ao poderoso cargo de Secretário de Defesa. E não por acaso. E em declarações recentes à imprensa, o Cachorro Louco reforçou sua posição de que o Irã é o maior inimigo americano.

“Na época em que eu fi z o comentário sobre o Irã, eu era comandante do Comando Central dos EUA e o país (Irã) era o principal estado exportador de terrorismo e conti nua com esse comportamento até hoje”, disse a repórteres.

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Ou seja, enquanto o mundo olha para outros países, Matti s chegou a uma posição de poder começar uma guerra cujo alvo está há 30 anos na mira. Enfi m, chegou a hora de acertar as contas com o Irã.

A parti r de agora, a história começa a esquentar para nós, brasileiros. Estamos dizendo isso porque uma campanha militar dos EUA, neste momento, teria impacto sobre prati camente todos os mercados do mundo, incluindo a Bolsa brasileira.

Isso porque o som dos canhões reverberaria em papéis de setores estratégicos da economia nacional, como energia e mineração, dando fôlego a empresas até então em grandes difi culdades e a seus acionistas, com variações bruscas no curto prazo.

Petrobras e Bolsa na mira

Isso terá grande impacto na Petrobras, com possibilidade de altos ganhos para quem se posicionar corretamente. É isso mesmo: o Cachorro Louco, considerado o “deus” dos fuzileiros americanos, pode ser a salvação da Petrobras.

Só por curiosidade histórica, vamos dar uma olhada no comportamento das ações PETR4 do ano 2000 para cá, lembrando que em Março de 2003 iniciou-se a guerra dos EUA contra o Iraque.

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Esse é o gráfi co somente do ano de 2003:

E esse é o gráfi co de 2000 até 2018, no qual você conseguirá enxergar com mais propriedade a dinâmica que essas ações seguiram também nos anos seguintes.

Logicamente que a performance passada de uma determinada ação não implica em repeti ção de performance no futuro. Mas o ponto que estamos expondo aqui é: o governo Trump, desde seu início, tem dado sinais de endurecimento em relação ao Irã.

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Caso a relação entre ambos os países siga se deteriorando e resulte em uma nova guerra dos EUA no Oriente Médio, as ações daPetrobras devem se valorizar por consequência.

E, ao que tudo indica, um clima amistoso entre eles está longe de acontecer. Em meio a preocupação crescente de que Trump volte a impor sanções ao Irã a parti r de novembro, o preço do petróleo chegou a registrar a maior alta em quatro anos, ao ser negociado a US$ 86.

Isso porque a medida do presidente norte-americano poderá reduzir – substancialmente – a oferta, já que alguns países deixarão de comprar o óleo iraniano após as novas sanções. Vale lembrar que a nação liderada por Hassan Rouhani é a quarta maior produtora mundial de petróleo e a terceira maior exportadora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Com a oferta menor do produto, a tendência é de novo aumento de preço.

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Outro fator que deve impactar o preço das ações da Petrobras é a eleição do novo presidente do Brasil. Jair Bolsonaro ou Fernando Haddad? Quem deve vencer o segundo turno? Será que o capitão mantém a vantagem que abriu no primeiro turno em relação ao peti sta?

Em meio as incertezas, as petroleiras sinalizam que estão inseguras com o resultado dessas eleições. Veja a reportagem publicada pelo site de fi nanças Seu Dinheiro:

Considerado mais liberal pelo mercado, com a vitória de Bolsonaro espera-se uma gestão mais profi ssional voltada para a geração de resultados e um menor intervencionismo na maior estatal brasileira.

Em contraparti da, o receio do mercado é que Haddad adote políti cas semelhantes às da ex-presidente e colega de parti do Dilma Rousseff . Durante a gestão da peti sta, a Petrobras usou a empresa para controlar a infl ação a parti r da interferência no preço do combustí vel.

Não à toa, na segunda-feira – dia seguinte ao primeiro turno em que Bolsonaro alcançou 46% dos votos válidos e Haddad, 29% – as ações da Petrobras subiram mais de 10% esti muladas pela confi ança de que o capitão deverá ser eleito no segundo turno e ainda terá condições de governar, levando em consideração a nova confi guração do Legislati vo muito mais à direita.

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Veja bem, com o grande peso que tem, a maior empresa brasileira também impactará o principal índice da Bolsa brasileira. Atualmente, a parti cipação da Petrobras no indicador é de 12,5%.

Mas, é preciso saber a hora adequada de agir e como agir. Para um dos mais bem-sucedidos investi dores do Brasil e escritor de best-sellers, como 1929 – lançado nesta semana pela Inversa, clique aqui e saiba como receber em casa a sua edição - , Ivan Sant’Anna, as ações da Petrobras são aquele ti po que “a gente compra quando estão muito baratas para vender no primeiro rali e não aquele papel que os investi dores adquirem para se proteger na velhice e depois deixar para os netos”.

Já um dos maiores gestores de fundo do Brasil, Pedro Cerize, aborda em sua newslett er semanal questões relevantes ao mercado como a greve dos caminhoneiros, a políti ca de preços dos combustí veis, troca de comando da Petrobras, padrões frequentes de alta/baixa e gestão efi ciente de uma carteira de investi mentos.

Na série Trading Journal, o especialista de investi mentos José Castro sugeriu o que os leitores devem fazer com os papéis da estatal. Veja aqui.

Um abraço!

Equipe Inversa.