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plano de trabalho único para o aperfeiçoamento dos profissio- nais e foram realizadas várias rodas de conversa sobre clínica ampliada, redes e construção do protocolo de atendimento com- partilhado (fomentando que os profissionais dos NASF e ESF trabalhem juntos). A maternida- de particular foi municipalizada e trabalha com o parto humani- zado priorizando a atenção com enfermeiro obstetra. Visita aberta, direito ao acompanhante e colegiado gestor são outros dispositivos da PNH que serão implantados por lá. O módulo da formação de apoi- adores contou ainda com a discussão dos três projetos de intervenção do curso, que pre- tendem ampliar a implementa- ção do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Aten- ção Básica (PMAq ) no municí- pio; o apoio ao colegiado ges- tor da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o apoio em saúde mental com a Rede de Atenção Psicosocial. O curso de formação da PNH em Camaçari vai até novembro e o próximo módulo do curso, nos dias 28 e 29 de junho, dis- cutirá a gestão do trabalho em saúde. No dia 5 e 6 de julho, está previsto também um even- to regional sobre o apoio insti- tucional e a implementação das redes de atenção Nos dias 24 e 25 de maio, os trabalhadores e gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Camaçari – BA participaram de mais uma etapa da formação de apoiadores do SUS, promovi- da pela PNH desde o ano passa- do na cidade. Duas experiências de humaniza- ção no estado foram discutidas e, a partir delas, os participantes puderam entender como a PNH se transversaliza junto a outras políticas do SUS. Em Itabuna, no sul do estado, a diretriz da PNH “Valorização do trabalha- dor do SUS” foi trabalhada no projeto “Eu cuido, você cuida, nós cuidamos”, com participa- ção de 1900 profissionais de saúde do município em quatro oficinas que estimulam o traba- lhador a partir de dramatizações e vivências para dar um novo significado ao trabalho em saú- de. A proposta considera a subjetividade do trabalhador, seus desejos, sua satisfação e implicação no trabalho, incenti- vando sua responsabilização, e discutindo as tomadas de deci- são de forma compartilhada. A PNH é o eixo norteador para a mudança de gestão a partir dos trabalhadores municipais e essa experiência foi apresentada nãosó no curso de Camaçari, mas também no Congresso do Conselho de Secretarias Munici- pais de Saúde (COSEMS) em Salvador – BA, de 20 a 22 de maio. A outra experiência apresentada na formação de apoiadores refere-se às práticas da cidade de Juazeiro, no norte do esta- do. A diretoria de humanização tem trabalhado a PNH como eixo transversal das políticas de saúde do município e todas as unidades da Estratégia de Saúde da Família atuam com a diretriz “Acolhimento” . Existem Gru- pos de Trabalho de Humaniza- ção nos Hospitais (Hospital Maternidade, Hospital Pediátri- co, Hospital Geral e Hospital Psiquiátrico) e na atenção básica – que conta também com cole- giado gestor. A humanização caminha junto com a Educação Permanente para estruturar um Humanização do norte ao sul da Bahia NESTA EDIÇÃO: Rede Cegonha 2 Circo 3 Mobilização social 3 Nordeste II 3 Educação Física 4 Trabalho decente 4 Erro no SICONV 4 POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO e-PNH 01 DE JUNHO DE 2012 EDIÇÃO 141 BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL Trabalhadores e gestores de Camaçari em formação da PNH

E pnh141

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Page 1: E pnh141

plano de trabalho único para o

aperfeiçoamento dos profissio-

nais e foram realizadas várias

rodas de conversa sobre clínica

ampliada, redes e construção do

protocolo de atendimento com-

partilhado (fomentando que os

profissionais dos NASF e ESF

trabalhem juntos). A maternida-

de particular foi municipalizada

e trabalha com o parto humani-

zado priorizando a atenção com

enfermeiro obstetra. Visita

aberta, direito ao acompanhante

e colegiado gestor são outros

dispositivos da PNH que serão

implantados por lá.

O módulo da formação de apoi-

adores contou ainda com a

discussão dos três projetos de

intervenção do curso, que pre-

tendem ampliar a implementa-

ção do Programa de Melhoria

do Acesso e Qualidade da Aten-

ção Básica (PMAq ) no municí-

pio; o apoio ao colegiado ges-

tor da Secretaria Municipal de

Saúde (SMS) e o apoio em saúde

mental com a Rede de Atenção

Psicosocial.

O curso de formação da PNH

em Camaçari vai até novembro

e o próximo módulo do curso,

nos dias 28 e 29 de junho, dis-

cutirá a gestão do trabalho em

saúde. No dia 5 e 6 de julho,

está previsto também um even-

to regional sobre o apoio insti-

tucional e a implementação das

redes de atenção

Nos dias 24 e 25 de maio, os

trabalhadores e gestores da

Secretaria Municipal de Saúde

de Camaçari – BA participaram

de mais uma etapa da formação

de apoiadores do SUS, promovi-

da pela PNH desde o ano passa-

do na cidade.

Duas experiências de humaniza-

ção no estado foram discutidas

e, a partir delas, os participantes

puderam entender como a PNH

se transversaliza junto a outras

políticas do SUS. Em Itabuna,

no sul do estado, a diretriz da

PNH “Valorização do trabalha-

dor do SUS” foi trabalhada no

projeto “Eu cuido, você cuida,

nós cuidamos”, com participa-

ção de 1900 profissionais de

saúde do município em quatro

oficinas que estimulam o traba-

lhador a partir de dramatizações

e vivências para dar um novo

significado ao trabalho em saú-

de. A proposta considera a

subjetividade do trabalhador,

seus desejos, sua satisfação e

implicação no trabalho, incenti-

vando sua responsabilização, e

discutindo as tomadas de deci-

são de forma compartilhada. A

PNH é o eixo norteador para a

mudança de gestão a partir dos

trabalhadores municipais e essa

experiência foi apresentada

nãosó no curso de Camaçari,

mas também no Congresso do

Conselho de Secretarias Munici-

pais de Saúde (COSEMS) em

Salvador – BA, de 20 a 22 de

maio.

A outra experiência apresentada

na formação de apoiadores

refere-se às práticas da cidade

de Juazeiro, no norte do esta-

do. A diretoria de humanização

tem trabalhado a PNH como

eixo transversal das políticas de

saúde do município e todas as

unidades da Estratégia de Saúde

da Família atuam com a diretriz

“Acolhimento” . Existem Gru-

pos de Trabalho de Humaniza-

ção nos Hospitais (Hospital

Maternidade, Hospital Pediátri-

co, Hospital Geral e Hospital

Psiquiátrico) e na atenção básica

– que conta também com cole-

giado gestor. A humanização

caminha junto com a Educação

Permanente para estruturar um

Humanização do norte ao sul da Bahia

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Rede

Cegonha

2

Circo 3

Mobilização

social

3

Nordeste II 3

Educação

Física

4

Trabalho

decente

4

Erro no

SICONV

4

P O L Í T I C A N A C I O N A L

D E H U M A N I Z A Ç Ã O

e-PNH 0 1 D E J U N H O D E 2 0 1 2 E D I Ç Ã O 1 4 1

B O L E T I M

E L E T R Ô N I C O

S E M A N A L

Trabalhadores e gestores de Camaçari em formação da PNH

Page 2: E pnh141

P Á G I N A 2

“ Espera-se que os

municípios se

articulem com os

apoiadores

regionais para

conversas mais

específicas e

também

momentos de

troca de

experiências”

Humanização do parto no Piauí

PNH participa de oficina de ambiência em São Paulo

Cerca de 200 trabalhadores,

arquitetos, e gestores munici-

pais de São Paulo participaram

da Oficina sobre Ambiência

para o Parto e Nascimento no

dia 8 de maio em São Paulo -

SP.

A arquiteta e consultora da

PNH Mirella Pessati propôs

uma intervenção dialogada de

sensibilização sobre a impor-

tância de se adequar a ambi-

ência nas maternidades às

boas práticas, já que, mesmo

o município que nunca teve

contato com parto humaniza-

do, está construindo os pla-

nos de ação da Rede Cego-

nha. Foi apresentado um

panorama sobre a saúde da

mulher no estado, além de

esclarecidas as dúvidas para

cadastramento das propostas

da Rede Cegonha no Sistema

de Convênios (SICONV).

Quatro serviços de saúde

apresentaram suas mudanças

na ambiência: a Maternidade

Leonor Mendes de Barros, o

Hospital Estadual de Vila Alpi-

na, o Hospital Geral de Itape-

cerica da Serra e a Materni-

dade do Hospital Estadual de

São Mateus. “ Espera-se que

os municípios se articulem

com os apoiadores regionais

para conversas mais específi-

cas e outros momentos de

troca de experiências”, afir-

mou Pessati.

Esta é a segunda oficina de

ambiência na capital esse ano

– a primeira, foi restrita aos

trabalhadores e gestores de

determinadas maternidades. A

atividade foi organizada pelo

Grupo Condutor Estadual da

Rede Cegonha (Secretaria

Estadual de Saúde (SES) e

Conselho de Secretários Mu-

nicipais de Saúde (COSEMS)

com apoio institucional do MS

e participação da PNH e

Área Técnica de Saúde da

Mulher, do Departamento de

Ações Programáticas Estraté-

gicas (DAPES) e Departamen-

to de Articulação de Redes de

Atenção ( DARAS) . “ O

evento foi ao encontro da

discussão de modelos de

atenção e de gestão para

construção coletiva utilizando

-se das diretrizes estratégicas

do SUS e articulando atores e

instâncias de gestão. Foi a

expressão material da atuação

no campo do apoio integrado

assumido pelo coletivo de

apoiadores do MS em São

Paulo”, afirmou o apoiador do

DARAS Daniel Carvalho Ro-

cha,.

As apresentações da oficina

de ambiência podem ser con-

sultadas online, neste link.

mento de Articulação de

Redes de Atenção em Saúde),

a referência técnica da saúde

da mulher, a arquiteta da

saúde da mulher, gestores e

trabalhadores das maternida-

des. A agenda foi importante

para alinhar as informações e

ações da Rede Cegonha e

integrar as áreas técnicas.

A apoiadora da Rede Cego-

nha no estado, Soraya Pessoa

espera que haja maior organi-

zação da linha de cuidado da

mulher e da criança, assegu-

De 22 a 24 de maio o Grupo

Condutor da Rede Cegonha

no estado do Piauí, se reuniu

na capital para apresentar o

modelo e os processos de

trabalho que favorecem as

boas práticas e debater o

modelo atual, a partir das

visitas técnicas, avaliando os

planos de ação da região

“Entre Rios” e Planície Litorâ-

nea.

Participaram da agenda os

apoiadores do MS(PNH, Rede

Cegonha, Departamento de

Atenção Básica e Departa-

rando seus direitos.

O grupo condutor da Rede

Cegonha no estado se reúne

semanalmente e segundo ela,

o fato de ter participado no

Plano de Qualificação das

Maternidades (PQM) auxilia

muito seu trabalho como

apoiadora da Rede Cegonha

“As diretrizes da Rede Cego-

nha já vinham sendo trabalha-

das nos últimos dois anos,

pelo PQM, o que facilita a

discussão e compreensão”,

finalizou.

E - P N H

Page 3: E pnh141

O Ministério da Saúde adverte: circo faz bem à saúde

P Á G I N A 3 E D I Ç Ã O 1 4 1

70 profissionais de circo participa-

ram no dia 22 e 23 de maio, de

oficina promovida pela Secretaria

de Gestão Estratégica e Participa-

tiva (SGEP) do MS, em Fortaleza –

CE , para articular os circos e os

serviços de saúde, especialmente a

atenção básica. Oficinas temáticas

sobre habilidades circenses e visi-

tas aos hospitais e Centro de

Atenção Psicossocial (CAPS) in-

fantil fizeram parte da programa-

ção, para que os artistas de circo

interagissem com os trabalhadores

e usuários dos serviços de saúde.

A ação é importante na perspecti-

va da inclusão, já que a população

circense tem pouco acesso aos

serviços de saúde, por vários en-

traves, como o fato de não terem

um endereço fixo para se vincular

a uma equipe de saúde.

As consultoras da PNH Stella

Chebli e Jeane Felix participaram

desta atividade de mobilização

social a convite da SGEP, para

pautar o tema na agenda de mobi-

lização social da PNH.

No dia 25 de maio, os consultores

que trabalham nos estados da

regional nordeste II da PNH tro-

caram experiências sobre o apoio

integrado nos estados, apoio às

SES e cursos da PNH, as potencia-

lidades, desafios e parcerias que

tem sido feitas na região .

Ano passado, um levantamento

mapeou algumas ações de humani-

zação na regional, e sugeriu-se

que haja participação de pelo me-

nos um professor de cada estado

na pesquisa, para análise dos da-

dos. Os planos de ação de cada

estado também foram avaliados

com o apoio do consultor da frente

de Formação e Pesquisa da PNH

Carlos Rivoredo e a referência do

Núcleo Técnico da PNH para a

regional Jeane Félix. Segundo ela,

participar da atividade foi importan-

te . “Analisamos juntos a situação

atual e pensamos a partir dos questi-

onamentos do grupo. O trabalho vai

fluir melhor, pois agora será mais

nítido entender o que está aconte-

cendo no território, o que precisa

caminhar de forma diferente, ” afir-

mou ela. .

de e Controle

Social. A consul-

tora da PNH

Stella Chebli

participou da

atividade com

representantes

das SES, SMS das

capitais e representantes de movi-

mentos sociais.

“Participar dessa atividade vai ao

encontro do método da PNH de

inclusão dos usuários e fomento a

sua participação efetiva nos rumos

do SUS, base imprescindível da

sustentabilidade da política pública

de saúde no Brasil”, afirmou ela,

que vem discutindo as políticas de

equidade e mobilização social no

SUS com os consultores Dagober-

to Machado e Cecília Marques.

A PNH está construindo a parce-

ria com a Secretaria de Gestão

Estratégica e Participativa (SGEP),

organizadora do evento, que vai

acontecer nas demais regiões

brasileiras em breve, discutindo

políticas de equidade no SUS com

os movimentos sociais.

300 pessoas dos estados da Paraí-

ba, Rio Grande do Norte, Ceará,

Piauí e Maranhão participaram de

23 a 25 de maio em Fortaleza –

CE, do Seminário Regional da

Gestão Estratégica e Participativa,

Políticas de Promoção da Equida-

Políticas de equidade e mobilização social no SUS

Regional Nordeste II se reúne em Fortaleza – CE

Oficina em CAPS infantil

Inclusão é o método da PNH

Rio Grande do Norte, Ceará,

Piauí e Maranhão compõem a

regional NE II

Page 4: E pnh141

no campo da saúde coletiva. Segun-

do ele, é importante esse espaço da

PNH com a graduação principalmen-

te num momento de inserção da

educação física no SUS, com as Aca-

demias da Saúde e também com a

inclusão do profissional de educação

física nos NASF.

“A educação física pode encontrar

na saúde um campo de fomento de

redes e grupalidade, potencialidades

no acolhimento das equipes, sem se

Este foi o tema da apresentação

sobre a PNH durante o II Extremos

do Sul, Diálogos entre Educação

Física e Saúde, em Rio Grande – RS,

que contou com a participação de

180 estudantes da Universidade

Federal do Rio Grande (FURG).

O consultor da PNH e professor de

educação física Dagoberto Machado

falou sobre a saúde nos processos

formativos em educação física e a

relação com as práticas de cuidado

reduzir à mera prescrição e acom-

panhamento dos exercícios físico. É

preciso discutir como o professor

de educação física compõe com a

equipe de saúde”, afirmou.

Devido a um problema técnico no Sistema de Con-

vênios (SICONV) do MS, durante o mês de maio,

ficou visível para inscrição de propostas de convênio

o código 8739 - Implementação da Política Nacional

de Humanização.

A PNH esclarece que não tem, no orçamento des-

te ano, recurso disponível para convênios e a aber-

tura do SICONV para cadastramento de propostas

foi equivocada. Para mais informações, clique aqui.

Humanização e formação no cotidiano em saúde coletiva

Equívoco no SICONV

A PNH busca efetivar os princípios do SUS no dia a

dia da saúde pública brasileira, incentivando trocas

entre gestores, trabalhadores e usuários. Informe-se

e participe desta rede de inovações em saúde.

Política Nacional de Humanização

SAF SUL Trecho 2, Bloco F, 1º andar,

sala 102, Ed. Premium, Torre II, Brasília - DF

61 3315 9130

[email protected]

www.saude.gov.br/humanizasus Expediente — Colaboradores: Aline Costa, Annatália Gomes, Dagober-

to Machado, Jeane Félix, Mirela Pessati, Stella Chebli, . Edição: Mariella

Oliveira .

Social.

Cada área apresentou o que tem

sido feito em relação ao trabalho

decente e para o ano de 2012, fo-

ram definidos três temas prioritá-

rios: diálogo e a negociação; melho-

ria das condições de trabalho; e

saúde dos trabalhadores da saúde.

O Departamento de Gestão e da

Regulação do Trabalho em Saúde,

do MS irá avaliar com a Mesa Nacio-

nal de Negociação Permanente do

SUS a criação de comitê no âmbito

da própria Mesa ou do Ministério do

Trabalho e Emprego para constru-

ção e acompanhamento da agenda

A valorização do trabalho e do

trabalhador da saúde é uma das

diretrizes da PNH . No dia 17 de

maio em Brasília – DF uma oficina

discutiu a agenda do trabalho decen-

te para a saúde.

A consultora da PNH Jeane Felix

participou da atividade interministe-

rial, que contou com a presença de

outros representantes do MS, da

Organização Internacional do Traba-

lho, Organização Panamericana da

Saúde, Departamento Intersindical

de Estatística e Estudos Socioeconô-

micos, Ministério do Trabalho e

Emprego, Ministério da Previdência

do trabalho decente para dar conti-

nuidade às propostas. Está previsto

também que se elaborem indicado-

res para a implantação da agenda do

trabalho decente.

PNSTS—As diretrizes da Política

Nacional de Promoção da Saúde do

Trabalhador do SUS já estão dispo-

níveis online, na página da Mesa

Nacional de Negociação Permanen-

te do SUS. A implantação e expan-

são de medidas que protejam a saú-

de dos trabalhadores do SUS depen-

de da divulgação desse protocolo nº

008/2011, disponível aqui .

Novidades para o trabalho decente no SUS e Política Nacional de Saúde do Trabalhador