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Sindicato dos Enfermeiros Portugueses nº7 - junho/2012 9 de Junho Porto Rotunda da Boavista 14,30h 16 de Junho Lisboa Marquês Pombal 15h Não nos calamos Manif’s

e-Revista Nº 7

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e-Revista Nº 7

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Sindicato dos Enfermeiros Portuguesesnº7 - junho/2012

9 de Junho PortoRotunda da Boavista14,30h

16 de Junho LisboaMarquês Pombal15h

Não nos calamos

Manif’s

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nota de

abertura

A Troika passou uns dias cá em Portugal para avaliar como nos temos portado. Pa-recemos aqueles maus alunos em turmas de recuperação que precisam constan-

temente de vigilância. Ao que parece temo-nos portado bem, excepto no facto de ainda termos uma legislação laboral demasiado rígida no que toca aos despedimentos e uns salários altos que oprimem as empresas. É de pasmar! Num país onde os despedimen-tos se sucedem a um ritmo avassalador, os números da precariedade atiram-nos para o topo da classificação europeia, os salários médios estão abaixo, muito abaixo, da média europeia com tendência para descer e já há fome, dizer este tipo de coisas é ofensivo. E não é esgrimindo demagogicamente com as crianças do Burundi que as afirmações da troika são menos ofensivas.Os portugueses passaram um ano a fazer sacrifícios, sabem que têm pela frente mais uns anos de vacas magras, pelo menos, e portanto não merecem ouvir que precisam de mais sacrifícios e de regressar a um passado onde os direitos laborais não existiam e era-se pobre mesmo trabalhando, coisa que já se passa em Portugal em pleno séc.XXI.Ainda por cima, os portugueses começam a ouvir uma série de “especialistas” a alertar para os perigos de à austeridade se somar mais austeridade, sem fim à vista para uma dívida que nos estrangula e faz a felicidade de especuladores, usurários e alguma banca.Tudo isto somado a um Governo que mentiu descaradamente na campanha eleitoral e que se vai desmentindo a si próprio regularmente, mais os escândalos das secretas e a promiscuidade entre o Estado e seus representantes e organismos e os interesses priva-

Ficha técnicaE-revista: SEP-Info • Edição: SEP, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses • email: [email protected] • Tel: 21 392 03 50 • Fax: 21 396 82 02 • Morada: Av. 24 de Julho, 132, Lisboa, 1350-346 Lisboa, Portugal • Diretor: José Carlos Martins • Coordenador Técnico: Guadalupe Simões • Lay-out/Paginação: Formiga Amarela, Oficina de Textos e Ideias, Lda • Web: Webisart • Maio 2012

Queremos outro caminho

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dos, criando um clima de desconfiança na classe política que pode ser devasta-dor para a própria democracia.Os enfermeiros não estão desligados de Portugal e do mundo. Sofrem, como outras profissões sofrem, os efeitos de uma política que privilegia os interesses financeiros em detrimento das pessoas. Os enfermeiros, como todo o povo portu-guês, querem sair desta espiral de auste-ridade e sofrimento, pagar as dívidas - de que não são responsáveis, reafirme-se - e rumar a um desenvolvimento que dis-tribua melhor a riqueza criada. É muito? É. E não se consegue de um dia para o outro. Por isso temos de começar já. Por isso temos todos de agir. Participar nas manifestações não é uma inutilidade. É uma forma de mostrar que queremos outro caminho. E isso é indispensável.

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Protestar para mudar

destaque9 de Junho

Porto – Rotunda da Boavista – 14,30h

16 de Junho Lisboa - Marquês Pombal – 15h

Não há mudanças políticas sem uma ação concertada dos povos. Os portugueses, mais uma vez, vêm à rua mostrar o seu desagrado por uma política de austeridade que não leva a lado nenhum e lutar por alternativas que coloquem as pessoas à frente do capital.

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Protestar para mudar

É determinante continuar a LUTAR porque VALE A PENA! PARTICIPA!

9 de Junho Porto – Rotunda da Boavista – 14,30h

16 de Junho Lisboa - Marquês Pombal – 15h

A CGTP marcou para dia 9 no Porto e dia 16 em Lis-boa duas manifestações. Mais uma vez, isto diz-nos

respeito. Não é só para o setor privado nem para os funcionários públicos em sentido estrito. Muitos de nós enfermeiros também somos funcionários públicos, tam-bém conhecemos o desemprego, a baixa de salários, a precariedade, o risco de perder o emprego, pertencemos ao grupo de portugueses que estão a pagar a crise sem que para ela tenham contribuído. Estamos cada vez mais pobres mas as vozes para que baixem os salários e que são necessárias mais medidas de austeridade ainda se fazem ouvir. Depende de nós, de todos os trabalhadores, fazê-las silenciar. Ninguém neste momento pode considerar necessário e justo que continuem a exigir sacrifícios aos trabalhadores e aos reformados quando vão sendo conhecidos os es-cândalos, por exemplo, dos negócios das PPP, da banca, das energias renováveis, etc.O País exige políticas que promovam o crescimento eco-nómico, que o trabalho seja valorizado, o fim da precarie-dade e medidas que combatam o flagelo do desemprego, especialmente, do emprego jovem e que não seja através de medidas como as agora anunciadas: a diminuição da TSU para as empresas caso empreguem jovens com o salário mínimo nacional. Se tivermos em conta as altera-ções à legislação laboral que os patrões/governo/direção da UGT acordaram e que permite o despedimento sem justa causa, em breve e caso nada façamos, teremos tra-balhadores mais “velhos” a serem despedidos e a serem

[ O País exige políticas que promovam o crescimento

económico, que o trabalho seja valorizado, o fim da precariedade e medidas

que combatam o flagelo do desemprego, especialmente,

do emprego jovem ]

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substituídos por jovens a quase “custo zero”. O modelo de país de baixos salários não leva a lado nenhum. Esta política de austeridade não resolve o problema da dívida. É preciso mudar. Para isso temos de lutar.Importa salientar que mesmo nestes momentos adversos, conseguimos manter o reposicionamento dos enfermeiros graduados, o descanso compensatório por trabalho extraordinário, o pagamento das horas de qualidade e extraordinárias pelo DL 62/79 e alargar a sua aplicação aos CIT’s nas EPE’s que teimavam em não o fazer. Também conseguimos que muitos enfermeiros vissem ou os seus contratos prorrogados ou passassem a tempo indeterminado sem esquecer os muitos que já tinham sido despedidos e que regressaram às suas instituições. Isto não foi con-seguido cruzando os braços fatalisticamente. Foi preciso agir. É isso que, aqui e agora, Portugal exige de si.

O TEU PRESENTE E O FUTURO SÓ DEPENDE DE TI. A 9 ou a 16 PARTICIPA!

Inscreve-te junto das delegações do SEP

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O pagamento de horas de qualidade e extraordinárias devem ser pagas nos termos do DL n.º 62/79, a todos os enfermeiros, independentemente do vínculo (CIT ou CTFP)

Sep conseguiu generalizar o pagamento

Pagamento de Horas de Qualidade e Extraordinárias pelo DL 62/79 aos enfermeiros a CIT

Desde a criação dos Hospitais SA’s e posterior transformação em EPE’s que o SEP defende que as Horas de Qualidade e Extra-

ordinárias devem ser pagas nos termos do DL n.º 62/79, a todos os enfermeiros, independentemente do vínculo (CIT ou CTFP).Esta defesa traduziu-se na intervenção do SEP a vários níveis, no Ministério da Saúde e junto dos Conselhos de Administração. O Sin-dicato realizou, com os enfermeiros, várias ações institucionais.Hoje, ainda que a generalidade das Instituições EPEs já apliquem o DL n.º 62/79 aos Enfermeiros em CI, algumas outras ainda não o faziam.Recentemente e na sequência da Lei do Orçamento de Estado para 2011, que contribuiu juridicamente para o princípio defendido pelo SEP e após intervenção junto da ACSS, esta já esclareceu as institui-ções EPEs.O SEP já solicitou reunião às instituições que continuam a fazer “tábua rasa” da legislação e dos seus superiores hierárquicos, neste caso a ACSS/Ministério da Saúde. A legalidade tem de ser reposta.

atual

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A roubalheira governativa continua

zoomOs enfermeiros são funcionários públicos pelo que são alvo, como todos os outros, do maior ataque de sempre aos seus direitos

Primeiro cortaram-se os salários da Administração Pública. Agora, já se fala em cortar no privado da

mesma forma. Depois, cortaram-se direitos aos priva-dos. Agora, diz-se que é necessário harmonizar direitos,

pelo que se cortam direitos ao sector público. Uma coisa é certa: a ofensiva é geral, pelo que as respostas têm de ser

gerais. Para já no dia 9 no Porto e dia 16 em Lisboa.

A harmonização com o privado sempre para pior e as propostas de mobilidade associada à regulamentação da cessação dos contratos pode ser o primeiro passo para despedir funcionários públicos.

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A roubalheira governativa continua

Os enfermeiros são funcionários públicos pelo que são alvo, como todos os outros, do maior ataque de sempre aos seus direitos

O governo impôs as suas propostas e pretendia encerrar as nego-ciações. A Frente Comum solicitou a negociação suplementar. As

imposições são muito graves e alteram definitivamente a forma como os funcionários públicos se relacionam com o seu local de trabalho.Mais horas de trabalho através da adaptabilidade individual e do banco de horas individual que podem ser impostos nos locais de trabalho desde que 75% dos trabalhadores aceitem ou um qualquer sindicato, ainda que minoritário, possa subscrever. Se tivermos em conta a carência de traba-lhadores e, no nosso caso de enfermeiros, em termos gerais as pressões podem ser mais que muitas e pode significar o fim das 35 horas sema-nais, que tanto nos custou a conquistar e a manter nas recentes nego-ciações da carreira com compromissos para aplicação para os contratos individuais. Um dos “recuos” do governo foi a possibilidade de os traba-lhadores invocarem o “prejuízo sério” mas…. fica dependente da decisão da administração, ou seja, de quem é nomeado e é de confiança. Ainda neste capítulo, a possibilidade de compensação com “os encargos adi-cionais” com as deslocações não passa disso mesmo…uma possibilida-de. Quanto à mobilidade temporária de 1 ano, mesmo com as ajudas de custos, é óbvio que pode servir de pressão para levar os trabalhadores a cessarem os seus contratos. Enfim, mais uma artimanha para a redução já anunciada dos cerca de 170 mil funcionários públicos.Por fim, é preciso não esquecer a redução dos feriados em número de 4, a redução para metade do acréscimo pela prestação de trabalho extra-ordinário e acaba com a possibilidade de utilização de 6 horas no direito hoje previsto para os trabalhadores-estudantes.A Frente Comum fez uma iniciativa no dia 25 de Maio em frente ao Mi-nistério das Finanças, num momento em que os elementos da Troika internacional estavam a discutir a possibilidade de mais medidas de austeridade, incluindo a redução de salários e apela à participação nas manifestações de 9 e 16 de Junho, em Lisboa. AO PÚBLICO O QUE É DO PÚBLICO porque somos funcionários pú-blicos e temos uma missão para com os portugueses. Tudo isto será de aplicação aos enfermeiros e por isso a LUTA TAMBÈM È NOSSA!

[ É preciso não esque-cer a redução dos feria-dos em número de 4, a

redução para metade do acréscimo pela presta-ção de trabalho extraor-dinário e a possibilidade de utilização de 6 horas no direito hoje previsto para os trabalhadores-

-estudantes, entre outras ataques a direitos

estabelecidos ]

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Diálogo com surdez selectiva

actual

O SEP reuniu com o Ministério da Saúde no passado dia dia 29 de Maio. Apesar de alguns avanços, muita situação estacionária e uns quantos recuos, salta à vista que a visão economicista comanda as políticas e que estamos longe de uma visão do SNS universal, gratuita e de acessibilidade fácil a todos.

A avaliação de de-sempenho continua sem condições para avançar por inaplica-bilidade este ano da portaria respectiva. A negociação colectiva de uma Acordo Cole-tivo de Trabalho para os enfermeiros a CIT continua por concreti-zar, o que atrasa a re-solução de uma série de outras questões. A precariedade persiste com algumas insti-tuições a ignorarem orientações superio-res. A negociação com o Ministério da Saúde ainda tem um longo caminho a percorrer.

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O SEP considera urgente dar início à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para os enfermeiros a CIT.

[ O SEP denunciou, nova-mente, a inadmissibilidade da existência de Recibos Verdes ou Subcontratação de enfer-

meiros em EPEs. ]

Avaliação do Desempenho - Inaplicabilidade da Portaria 242/2011 em 2012O SEP apresentou os fundamentos da sua inaplicabilidade legal em 2012 e alertou para as “criatividades”/ilegalidades que algumas instituições estão a cometer. Tendo em conta isso, o Sindicato reafirmou da necessidade de haver orientações sobre até onde podem, de forma legal, as instituições avançar. Consequentemente será preciso encontrar uma solução para os desempenhos de 2012. Quanto à exigência que algumas instituições estão a fazer aos enfermeiros que não completaram o triénio, o SEP reiterou que quem termina o triénio em 2011 deve apresentar RCA. Contudo, o Relatório Critico de Atividades só é exigível para avaliação do triénio (e não de 1 ou 2 anos) e quem já tem uma Menção, ao abrigo do DL 437/91 tem os anos de 2010 e 2011 avaliados. Só têm que apresentar Currículo Profissional os enfermeiros que nunca foram avaliados. Também em relação a esta questão o SEP entendeu a necessidade de ser emitida uma Circular.Neste contexto e perante os fatos, o Ministério da Saúde, assumiu que não há condições legais para a aplicação da portaria da Avaliação do Desempenho em 2012 e que se terá de encontrar uma solução para os desempenhos deste ano. Quanto às avaliações fora do triénio que algumas instituições estão a exigir, também concordaram com o entendimento do SEP e assumiu que irá elaborar uma Circular, num prazo de 15 dias a remeter previamente ao SEP para que se pronuncie.

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[ O Ministério da Saúde, assumiu que não há condições

legais para a aplicação da portaria da Avaliação do

Desempenho em 2012 e que se terá de encontrar uma

solução para os desempenhos deste ano. ]

Sobre a Direção de Enfermagem o SEP fundamentou a urgência da sua publicação até para dar prossecução à Avaliação do Desempenho. O Ministério da Saúde levantou algumas questões jurídicas sobre a sua aplicabilidade nas EPE’s. Ficou agendada uma reunião técnica, entre juristas do SEP e da ACSS, para o dia 15/Junho.

Regulação Profissional/Salarial (ACT) dos CITs O SEP colocou a necessidade de dar início à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para os enfermeiros a CIT. O Ministério da Saúde reconheceu a sua importância e necessidade, adiantando que está com dificuldades de recursos humanos e não tem condições para dar início imediato ao processo. Mas assumiram que após a clarificação da Avaliação de Desempenho, a regulação da Dir. Enfermagem, será agendada.

Reposicionamento de Enfermeiros Graduados do 1.º escalão, com efeitos a 1.1.2012Foram dados os exemplos de Instituições - ULS Viana Castelo; CHAlto Ave; ARS Norte; Ex-IDT; CHLisboa Central, Escala Braga, Hospital de Faro - que, incompreensivelmente, ainda não aplicaram apesar das orientações que já foram emitidos por parte da ACSS. O MS reiterou ser incompreensível a relutância das instituições, tendo em conta que a Lei do OE/2012 garante o reposicionamento, não havendo dúvidas legais. Ministério da Saúde assumiu, ainda, que o reposicionamento de Enf do 1º e 2º escalão da categoria de Enfermeiro, com efeitos a 1.1.2013 será para se efetivar ao abrigo da mesma prorrogativa, garantindo desta forma o último faseamento.

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Postos de Trabalho para Enfermeiro PrincipalO SEP defende que o MS deve emitir orientações para as instituições no sentido de consagrarem estes postos de trabalho apesar do atual congelamento das Promoções.

Emprego/Precários O SEP denunciou, novamente, a inadmissibilidade da existência de Recibos Verdes ou Subcontratação de enfermeiros em EPEs, por exemplo na ULS da Guarda. Também o problema dos colegas a CTFP a Termo está sem perspectiva de solução, apesar de necessários, caso do CHOeste Norte e CHTorres Vedras. Para os dois problemas, o SEP exigiu solução.O MS assumiu que já acertou uma interpretação extensiva do art.º 40º do DL 32/2012 que permitiu a prorrogação dos CTFP a Termo nos CSPrimários até ao final do Plano de Ajuda Económica e Financeira (PAEF) com a ARSLVT. Quanto à redução de vencimentos de 12 enfermeiros Subcontratados que exercem no CMFRRovisco Pais o MS referiu que a questão dos vencimentos compete ao CA da Instituição/ARSCentro e a solução da situação destes Enfermeiros será encontrada no quadro da integração do Rovisco Pais no CHUCoimbra, que está a ser trabalhada. Ainda não há agenda para a integração.

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O Encontro é um momento privilegiado para a discussão e reflexão dos problemas

relacionados com o ensino e a profissão de en-fermagem, promovendo o intercâmbio e a troca de

experiências e saberes e contribuindo para o desen-volvimento da participação cívica entre os estudantes

de enfermagem e os enfermeiros.

Estudantes discutem futuro da profissão

Decorreu, no passado mês de Maio, entre os dias 21 a 25, na Praia da Galé em Grândola, o XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem (ENEE) que este ano foi organizado pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.

em foco

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Estudantes discutem futuro da profissão

O Encontro Nacional de Estudantes de Enfermagem, evento estudantil ímpar no seio dos estudantes do ensino superior em Portugal, constitui, para além de um espaço fraterno e

de sã convivência, um momento privilegiado para a discussão e reflexão dos problemas rela-cionados com o ensino e a profissão de enfermagem, promovendo o intercâmbio e a troca de experiências e saberes e contribuindo para o desenvolvimento da participação cívica entre os estudantes de enfermagem e os enfermeiros.É imbuído neste espírito que o SEP tem vindo a apoiar as sucessivas organizações do ENEE e a marcar presença nos espaços em que o mesmo se tem concretizado. Este ano não foi exceção e estivemos presentes com uma banca onde disponibilizamos informação de inte-resse aos estudantes de enfermagem e enfermeiros que marcaram presença.Na banca do SEP, para além da informação que distribuímos e fornecemos verbalmente, os estudantes de enfermagem e enfermeiros puderam assinar um abaixo-assinado que preten-de exigir, junto do Ministério da Saúde, a admissão de mais enfermeiros até se atingirem as dotações seguras e o fim da precariedade contratual que singra junto dos jovens enfermeiros.Para além deste espaço de partilha de informação, o SEP esteve ainda presente numa mesa redonda com o tema “A empregabilidade e a Internacionalização da Enfermagem” onde abor-dou as temáticas do emprego/desemprego e da precariedade contratual que existe entre os jovens enfermeiros, apresentando as propostas que possui e tem reivindicado tendo em vista a resolução destes problemas que afetam um cada vez maior número de jovens enfermeiros.

[ Os estudantes de enfermagem e enfermeiros puderam assinar um abaixo-assinado que pretende exigir, junto do

Ministério da Saúde, a admissão de mais enfermeiros até se atingirem as dotações seguras e o fim da precariedade con-

tratual que singra junto dos jovens enfermeiros.]

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Cuidados de Saúde Primários em debate

A importância dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e o preponderante papel que os enfermeiros assumem nesta

área está na ordem do dia por várias ordens de razão: a aces-sibilidade e a equidade dos cidadãos aos sistemas, a reorga-nização anunciada, a promoção e a prevenção como forma de diminuir os custos excessivos dos tratamentos, a possibilidade de se abrirem mais espaços de intervenção por parte dos enfermeiros.Neste contexto, no dia 8 de Maio, o SEP concretizou uma reu-nião nacional com dirigentes, delegados e activistas de todo o país para se discutirem estratégias para esta área, identificar problemas e organizar grupos de trabalho, de acordo com as diferentes Unidades Funcionais e as suas missões.Ficou decidido que todas as direções regionais deverão con-cretizar debates sobre esta matéria.

debate

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XII Encontro dos CSP de Lisboa apresenta propostas

As principais conclusões do Encontro dos Cuidados de Saúde Primários de Lisboa foram a urgente a regulamentação das Direções de Enfermagem para a Estruturação e Gestão dos Cuidados de Enfermagem, tornar obrigatórios os vínculos estáveis nas Unidades Funcionais com dotação de meios e interação entre elas, a gestão colegial e participada dos ACES e a reestruturação urgente dos sistemas de registo e Informação.

O muito participado XII Encontro dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), leva-do a cabo pela Direcção Regional de Lisboa, do SEP, realizou-se no passado

Sábado, dia 26 de Maio.No período da manhã foram abordadas as alterações legislativas, de âmbito geral e específicas da Enfermagem. A implementação da nova Avaliação do Desempenho em articulação com a Regulamentação da Carreira e do Exercício de Enfermagem foi outra das matérias abordadas. Para que isto seja possível, é urgente a Regula-mentação das Direções de Enfermagem, por parte do Ministério da Saúde, parti-cularmente nos CSP, mas também nas restantes instituições do Serviço Nacional de Saúde, para que possa ser devidamente estruturada, toda a prestação e gestão dos Cuidados de Enfermagem.No período da tarde, foi debatido o atual quadro estrutural das Unidades Funcionais (UF), nos CSP do distrito, assim como a realidade vivida em cada uma delas. Fo-ram salientadas várias questões que urge resolver e que devem merecer a atenção do governo e que passam obrigatoriamente pela contratação direta e com vínculos estáveis. Urgente é a reestruturação dos sistemas de registo e Informação.

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“Os Direitos da Criança e o Enfermeiro” em debate

No próximo dia 26 de Junho, no Auditório do CESP (Sindicato do Comércio, escritórios e serviços de Portugal) realiza-se o debate “Os Direitos da criança e o Enfermeiro”.

É reconhecido que as crianças são das primeiras vítimas, em momentos de crise, social e económica. São vários os alertas, nomeadamente da UNICEF, para os seus direitos e pro-

teção. A atual crise económica que Portugal vive pode colocar em causa a proteção das crian-ças e levar ao aumento das situações de abuso. Analisar e discutir a problemática das crianças é, por isso, de crucial importância. A Direção Regional de Lisboa do SEP, organiza o debate que terá como intervenientes enfermeiros espe-cialistas que exercem funções nesta área, em várias instituições, desde os cuidados de saúde primários até instituições mais especializadas.Os Enfermeiros por estarem na linha da frente da prestação de cuidados têm um papel prepon-derante na deteção de problemas que envolvam crianças e que muitas vezes não podem ou não conseguem ser verbalizadas pelas mesmas. Os temas em discussão neste debate são: “O Direito à Saúde e a Criança”, “O Papel do Enfer-meiro na Pediatria”, “Cuidar da saúde desde o nascimento”, “Saúde Infantil nos Cuidados de Saúde Primários” e “Internamento da Criança”.

debate

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SEP integra plataforma em defesa da MAC

Lisboa

Decorre a recolha de assinaturas em postais para entregar ao Primeiro Ministro e Presidente da República com vista a defender a Maternidade Alfredo da Costa, ao mesmo empo que se multiplicam os apoios.

Está em curso uma recolha de assinaturas que serão entregues ao Primeiro-Ministro e ao Presi-dente da República, contra o encerramento da maternidade Alfredo da Costa, instituição que já é

um ícone da cidade e presta um serviço de excelência. Está previsto novo plenário de trabalhadores para o dia 15 de Junho, às 14h, no auditório da MAC.A Plataforma em defesa da Maternidade Alfredo da Costa integra todos os sindicatos do setor e ainda organizações como o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, Comissão dos Utentes de Saúde da Cidade de Lisboa e a União dos Sindicatos de Lisboa. Outras se têm juntado, assim como várias figuras públicas de vários domínios, desde atores, músicos, coreógrafos, encenadores e jorna-listas dos quais salientamos Carmen Santos e Teresa Sobral, Nuno Góis, Paulo de Carvalho, Luísa Amaro, Cláudia Dias, Homens da Luta, Carlos Avillez, o Augusto Sobral, Cisele Bjork, Domingos Lobo, Albertino Monteiro, Ana Goulart e Ruben de Carvalho, Maria Madalena Santos, entre outros.Das várias iniciativas que esta Plataforma já realizou importa salientar as audiências que já se concre-tizaram com grupos parlamentares do PCP, BE e PSD.

regiões

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SEP reúne com ARS’s

regiões A ARS Algarve assumiu a falta de enfermeiros e a disponibilidade para aplicar o documento

das “dotações seguras” assim como a previsão de postos de trabalho para Enfermeiro Principal.

O pagamento de trabalho extraordinário ao abrigo do DL 62/79 aos colegas com CTFP a termo foi uma vitória

do SEP e que arrasou a interpretação discriminatória que a ARS Norte fazia.

Velhas reivindicações para novos presidentes

Decorrente da nomeação dos novos Presidentes das ARS’s, o SEP solicitou reuniões tendo já concretizado duas, com a ARS Norte e ARS Algarve.Novos presidentes, velhas reivindicações e poucas soluções. Numa e noutra houve disponibilidade para agendamento de futuras reuniões. Mantemos a confiança de que as soluções vão surgir.

Page 21: e-Revista Nº 7

ARS Algarve

ARS Norte

As negociações sindicais terão mais força se a unidade dos enfermeiros for uma realidade

Na reunião do SEP com a nova direção da ARS Algarve foi assumido que as 4 SUB’s existentes são para manter e que até ao final do ano serão integradas nos serviços de

urgência dos dois hospitais da região. Não haverá mobilidade dos enfermeiros que exercem funções ali, sendo que continuarão a pertencer aos mapas de pessoal dos respetivos ACES. A integração do IDT é um enorme desafio e foi iniciado o levantamento do que lhe está afe-to: recursos humanos, materiais e financeiros. Para já, a perspectiva é manter a actual estru-tura a funcionar, os enfermeiros a passar a fazer parte do mapa de pessoal da ARS. Neste caso, existem edifícios que poderão ser devolvidos. Foi assumida a falta de enfermeiros e disponibilidade para aplicar o documento das “dotações seguras” assim como a previsão de postos de trabalho para Enfermeiro Principal. Foi ainda analisada a difícil situação da maternidade do Hospital de Faro (a 4ª do país) devi-do à falta de obstetras médicos.

A nova direção da ARS Norte assumiu que em está em curso a análise da fusão de algumas ACES, ainda que sem a perspectiva da alteração jurídica e alteração dos seus órgãos.

Quanto aos mapas de pessoal e porque o SEP entende ser importante discutir as dotações, foi agendada nova reunião para Junho, momento em que se inicia a preparação do Plano de Ativi-dade, Orçamentos e Mapa de Pessoal. Também porque, apesar do congelamento das promo-ções para toda a Ad.Pública, o SEP entende que a ARS está legalmente obrigada a consagrar postos de trabalho para enfermeiro principal no mapa de 2013. O pagamento de trabalho extraordinário ao abrigo do DL 62/79 aos colegas com CTFP a ter-mo foi uma vitória do SEP e que arrasou a interpretação discriminatória que a ARS fazia. Falta agora que também as horas extraordinárias de acordo com a lei e que a ARS afirma desco-nhecer. Quanto ao pagamento dos incentivos financeiros nas USF modelo B sobre o qual a ACSS já emitiu orientações é curioso a ARS afirmar que ainda não pagou porque…desconhe-ce essa orientação!Outras matérias abordadas foram a prorrogação dos contratados a termo, a condução de via-turas, concursos e a avaliação do desempenho já disponibilizada na página do SEP

Velhas reivindicações para novos presidentes

Page 22: e-Revista Nº 7

Programa “incubadora de pais“ está em causa

regiõesNem tudo pode ser visto sob um ponto de vista economicista.

Um programa desenvolvido desde há vários anos pelos enfermeiros especialistas de Saúde Materno Obstétrica, reconhecido pela comunidade albicastrense e com apoios privados, está desde o início do ano colocado em causa porque o CA do Hospital entende não ter condições financeiras para pagar aos enfermeiros.

Hospital Amato Lusitano – Castelo Branco

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Nem tudo pode ser visto sob um ponto de vista economicista.

O Programa “Incubadora de pais” está em causa porque, ar-gumenta o Conselho de administração do Hospital Amato

Lusitano, não há condições financeiras para pagar aos enfermei-ros. Estes, entretanto, apresentaram outras soluções, sem custos acrescidos, sem encargos extraordinários para a instituição para as quais não obtiveram resposta.O SEP reuniu com o CA e foi reconhecido que era um excelente programa mas que levantava a dúvida sobre qual o retorno (finan-ceiro). A proposta do enfermeiro diretor era para que o programa continuasse dentro do horário normal de trabalho, não levantando questões do pagamento das horas de qualidade, apesar de ter sido dito às enfermeiras que o CA não queria assumir esse encar-go. No dia 19 de janeiro as enfermeiras propuseram fazer as 42 horas. Não aceitaram. Outra proposta foi para que se aplicasse a mesma solução encontrada para a VMER. O enfermeiro diretor diz que não é solução porque não é para concretizar já. A integra-ção no horário normal é impossível porque têm horas em débito, o que significa que ultrapassariam as 35 horas de trabalho.Propuseram 12 horas, 3 dias semanas com 6 turmas, privilegian-do a preparação do parto, abandonando a massagem e recupera-ção. O preço da hora seria 17,5 euros, prescindindo as enfermei-ras do gozo dessas horas, ou seja, “oferecem” do seu tempo ao hospital.A considerar que existe lista de espera e que diminuíram o núme-ro de enfermeiros no turno da tarde, há um enfermeiro especialis-ta/turno aproveitando a presença de alunos.O horário pós laboral é importante porque vai ao encontro das necessidades das grávidas.Finalmente, de realçar que depois de ter sido suspenso o progra-ma, aumentou o número de intercorrências, recursos às urgências e mesmo complicações pós partos.

[ Os enfermeiros apresentaram outras soluções, sem custos

acrescidos, sem encar-gos extraordinários para a instituição para manter

o programa, mas não obtiveram resposta. ]

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Convívio de enfermeiros celebra o 25 de Abril!

Lisboa

Comemorámos, mais uma vez, um dos maiores acontecimentos da história recente do nosso país: a Revolução do 25 de Abril de 1974.

As conquistas feitas pelo nosso povo após aquela data são da maior actuali-dade, pois vivemos num período de retrocesso em que os direitos laborais, e não só, são colocados em causa.Em análise, o papel que a luta dos trabalhadores e o movimento sindical tiveram no antes e no pós 25 de Abril, os direitos consagrados, em 1974, na Constituição e como, face à sua importância, os devemos continuar a defen-der nos dias de hoje.Tivemos connosco Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, bem como enfermeiros que participaram em lutas da profissão ao longo dos tempos.

regiões

“Comemorar o 25 de Abril – Defender Conquistas para Proteger o Futuro!” foi o lema do convívio organizado pela Direção Regional de Lisboa do SEP no dia 26/4.

Page 25: e-Revista Nº 7

Enfermeiros exigem que Hospital de Cascais passe para o setor público administrativo

O SEP não tem dúvidas de que o Hospital de Cascais tem de retomar o estatuto jurídico do Setor Público Administrativo. O SEP considera ser

preocupante que todos os hospitais da orla de Lisboa tenham adquirido o estatuto jurídico de Parceria Público Privada – Cascais, Loures, Vila Fran-ca – pertencentes a dois grupos económicos que também são proprietários de hospitais privados em lisboa, com os quais o Ministério da Saúde já fez acordos, nomeadamente, para os beneficiários da ADSE.Em breve, e esperemos que não, estarão estes grupos económicos – Mello e Espirito de Santo – a propor/exigir que lhes seja atribuído a gestão dos centros de saúde.

regiões

A Assembleia Geral de Sócios do SEP, reuniu e analisou a informação dada pelos media, sobre a possível venda do ramo saúde da CGD, formulando uma Resolução, que enviou para os governantes e grupos parlamentares, a exigir que o Hospital de Cascais retome o estatuto jurídico do Setor Público Administrativo.

É inaceitável que depois de dois anos a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes, nacionalizando instituições e vendendo ao desbarato, o governo venha afirmar que está disponível para ajudar outras instituições financeiras.

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Na reunião com os enfermeiros do Hospital de Faro foram analisadas as propostas de regu-lamento de horários de trabalho e as contrapropostas apresentadas pelo SEP.

Foi unânime que o regulamento é importante até porque continuam a existir irregularidades no hospital que durante anos, apesar da exigência do SEP para que fossem solucionadas, nunca o concretizaram.Por outro lado, existem conceitos, não previstos na lei, e que aqui aparecem, permitindo maior confusão, podendo levar a uma aferição a 6 meses com sério prejuízo para os enfermeiros.Outra questão problemática que a proposta encerra é a confusão sobre o que é trabalho ex-traordinário. Esta questão, levada ao limite, poderá ter como resultado o seu não pagamento.A acompanhar o parecer enviado pelo SEP e já disponibilizado aos sócios, foi ainda pedida uma reunião que esperamos seja para breve.

regiões

Regulamento sobre horários é processo quente

Importa que os colegas acompanhem e se mantenham informados sobre o processo negocial do Regulamento de horários porque é também da organização da sua vida pessoal que se trata.

Faro

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União dos Sindicatos do Algarve (USAL)

Perante os compromissos cada trabalhador deverá estar atento e interventivo

SEP vota contra contas relativas a 2010

Após várias vicissitudes que decorreram do pedido de demissão dos res-ponsáveis pela área de gestão financeira, foram aprovadas, com os votos

contra do SEP, as contas relativas a 2010. Importa referir que os votos contra, por parte do SEP, mais uma vez, devem-se ao facto de não terem sido apre-sentadas as contas do projeto inter-fronteiriço em que a União está envolvida com a UGT, as Comissiones Obreras e a UGT espanhola e que determina o recebimento de fundos da União Europeia. A difícil situação financeira da União resulta da diminuição ou não pagamento por parte de alguns sindicatos (por diminuição da quotização recebida) mas também por decisões que não passaram pelo coletivo aumentando os gastos e determinando a ausência de dinheiro para as muitas iniciativas reivindicativas que são necessárias.

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Sintonia nas questões essenciais

Assembleia Geral da Federação Europeia de Associações de Enfermeiros

A Enfermagem Portuguesa continua a dar contributos para a construção de uma enfermagem mais forte. Isso mesmo foi demonstrado na 96ª Assembleia-Geral da Federação Europeia de Associações de Enfermeiros (EFN) onde participaram o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Enf. Germano Couto, a Enfª Guadalupe Simões, a Enfª Olga Fernandes e o Enfº António, dando corpo ao modelo de colaboração que caracteriza a participação portuguesa nas organizações internacionais.

internacional

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Sintonia nas questões essenciais

No corrente mês, realizou-se na Eslovénia, a 96ª Assembleia Geral da Fed. Europeia de Associações de Enfermeiros. Entre os vários assuntos

discutidos, unânimes aos 22 países europeus representados, destaca-se a revisão do Diretiva Europeia 2005/36/CE que diz respeito ao reconhecimento de qualificações profissionais na UE e o Plano de Ação para a força de traba-lho em saúde, recentemente publicado pela comissão europeia.É de destacar um sentimento transversal aos países, dos problemas decor-rentes da crise económica que afeta a profissão, como as altas taxas de desemprego. Assim, e por isto, foi reiterada a importância que assume a presença de enfermeiros nos lugares de decisão, como é o caso da OMS.Havendo este sentido e compromisso de união destes países, nomeadamen-te a imigração dos enfermeiros que apostam, cada vez mais, em carreiras internacionais, achamos ser de grande importância a discussão do reconhe-cimento das qualificações profissionais, bem como a sua livre circulação. Defendemos, como demonstram as evidências, que com profissionais mais qualificados, se conseguem prestar cuidados com mais qualidade e seguran-ça. Ou seja, contribuir para a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

[ Foi reiterada a importância que assume a pre-sença de enfermeiros nos lugares de decisão,

como é o caso da OMS. ]

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16 > JUN’ 12

No Centro da Reorganização, os ENFERMEIROS

Instituto da Juventude Braga

NOME:

MORADA:

LOCALIDADE:

CONTACTO TELEFÓNICO:

EMAIL:

INSTITUIÇÃO/ ESCOLA:

SEP - D. R. MinhoR. dos Biscainhos, 81-874700-415 BragaT: 253 217867/8F: 253 217877email: [email protected]

No Centro da Reorganização, os EnfermeirosDEBATE

O SNS foi e continuará a ser o

maior empregador dos enfermeiros.

Porquê? Porque o serviço de

saúde público é um direito dos

cidadãos e um dos pilares sociais

que permitiu o desenvolvimento

do país. Trabalhar no SNS é, por

isso, assumir que passa por nós

garantir a equidade no acesso

aos cuidados de saúde a todos

aqueles que nos confiam as suas

necessidades.

Perante os desafios que nos estão

colocados, que respostas dar?...

�,��-�,��: receçãoCuidados de saúde Primários: Uma oportunidade

�,��-��,��: Enfª Liliana Amaro - USF Pró Saúde��,��-��,��: Enf. Lurdes Gonçalves - USP Aces Cávado

II - Gerês/Cabreira ��,��-��,��: Enf. Ana Isabel - ERA Norte��,��-��,��: Enf. Manuela Rodrigues - UCC Colina��,��-��,��: Enf. Elsa Sá - ECCI Barcelos

��,��-��,��: debate ��,��-��,��: almoçoHospitais, a realidade, que Futuro?

��,��-��,��: Escala Braga e Hospital de Guimarães - Enfº Nelson Pinto, Enfª Aida Teixeira e Enfº Pedro Azevedo.

��,��-��,��: debate��,��-��,��: IntervaloA enfermagem no atual contexto��,��-��,��: Carreira de Enfermagem, Avaliação do

Desempenho e Direção de Enfermagem - Presidente do SEP Enfº José Carlos Martins.

��,��-��,��: DebateEncerramento

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Debate