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Universidade de São Paulo USP Escola de Comunicações e Artes ECA Programa de Ciências da Comunicação PPGCOM ANTONIA ALVES PEREIRA #EADSUNDAY: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM DISCUSSÃO AOS DOMINGOS (Estudo de caso de uma experiência bem sucedida no Twitter) São Paulo, 2010

#Eadsunday: Educação a Distância em discussão aos domingos

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Monografia sobre o grupo de educadores que se reúnem aos domingos no Twitter em torno da hashtag #eadsunday para compartilhar links, eventos e se ajudar mutuamente. O tema enfoca a linguagem um prisma da educomunicação. Foi realizada na disciplina Comunicação, Educação e Linguagem do PPGCOM da ECA/USP.

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Universidade de São Paulo – USP

Escola de Comunicações e Artes – ECA Programa de Ciências da Comunicação – PPGCOM

ANTONIA ALVES PEREIRA

#EADSUNDAY: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM

DISCUSSÃO AOS DOMINGOS (Estudo de caso de uma experiência bem sucedida no Twitter)

São Paulo, 2010

Universidade de São Paulo – USP

Escola de Comunicações e Artes – ECA Programa de Ciências da Comunicação – PPGCOM

ANTONIA ALVES PEREIRA

#EADSUNDAY: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM

DISCUSSÃO AOS DOMINGOS (Estudo de caso de uma experiência bem sucedida no Twitter)

Monografia apresentada como trabalho

final da disciplina “Comunicação,

Educação e Linguagens” do Programa de

Ciências da Comunicação da Escola de

Comunicações e Arte da Universidade de

São Paulo – USP, para obtenção do crédito

da disciplina.

Orientador: Prof. Dr. Adilson Citelli

São Paulo, 2010

RESUMO

O presente trabalho é resultado de dois meses de observação de uma rede social

dentro do Twitter, denominada #eadsunday – uma hashtag que expressa a intenção clara

daqueles que querem discutir educação a distância na ferramenta. Além da observação da

observação do fluxo de mensagens repassadas (twittadas) pelos participantes para identificar a

apropriação que realizam no espaço, traçou-se o perfil demográfico e tecnológico daqueles

que frequentam esse local de interação, bem como a utilização da linguagem utilizada por

eles, em comparação com aquela praticada nos meios acadêmicos, de maneira especial na

modalidade a distância.

Palavras-chave: Educomunicação, Linguagem, Educação a Distância, redes sociais, Twitter,

ABSTRACT

ABSTRACT

This work is the result of two months of observation of a social network within the

Twitter called #eadsunday - a hashtag that expresses the clear intent of those who want to

discuss E-Learning in the tool. In addition to observing the observation of the flow of

messages passed (tweets) for the participants to identify the appropriation that place in space,

traced to the technological and demographic profile of those who frequent this place of

interaction, and the use of the language used by them, compared to that practiced in academia,

especially in the distance.

Palavras-chave: Educommunication, Language, E-learning, social networking, Twitter,

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Imagem 1: Ferramenta de acordo com a apropriação simbólica 33

Imagem 2: Blog do João Mattar 38

Imagem 3: Blog: Reminiscências 42

Imagem 4: Forense Contemporâneo 42

Imagem 5: Blog do Breno Trautwein 42

Imagem 6: Educação OnLine by Fernando Pimentel 45

Imagem 7: Blog do Volney Faustini 45

Imagem 8: Conversa/mensagem (DM) entre @daisygrisolia e @antoniaalves 72

Imagem 9: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de vezes que apareceram 89

Imagem 10: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: semanas em que apareceram 89

Imagem 10: Convite pessoal ao co-enunciador @cboock 93

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Participação equitativa entre homens e mulheres 54

Gráfico 2: Faixa etária dos participantes do #eadsunday (questionário) 55

Gráfico 3: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday 55

Gráfico 4: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday 56

Gráfico 5: De onde acessam a Internet 57

Gráfico 6: Nativos e Imigrantes digitais 57

Gráfico 7: Tempo gasto com redes sociais 57

Gráfico 8: Redes sociais que participam 57

Gráfico 9: Não querem @seu nome divulgado na pesquisa 58

Gráfico 10: Tweets versus Frequentadores 61

Gráfico 11: Iniciativa dos participantes em iniciar uma discussão no #eadsunday 62

Gráfico 12: Desde quando participam do #eadsundy 64

Gráfico 13: Compartilhou sobre o #eadsundy 64

Gráfico 14: Locais onde compartilhou o #eadsunday 64

Gráfico 15: Experiência com EAD 65

Gráfico 16: Retwittar (RT) uma mensagem 65

Gráfico 17: Proposição de assuntos para discussão 70

Gráfico 18: Seguidores versus Seguidos 73

Gráfico 19: Seus Seguidores 73

Gráfico 20: Você SEGUE 73

Gráfico 21: Twitter de maneira pedagógica 74

Gráfico 22: Perfis que frequentaram mais dias em Outubro 78

Gráfico 23: Perfis que frequentaram mais dias em Novembro 78

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Parte extraverbal – de Bakthin ao contexto do sites 25

Tabela 1: comparação entre os que responderam e os que participam do #eadsunday 56

Tabela 3: Tweets versus Frequentadores 61

Tabela 4: Os sete mais retwittados (RTs) entre outubro e novembro/2010 66

Tabela 5: Seus Seguidores versus Seguidos de todos os perfis estudados 74

Tabela 6: Tweets versus links em dois meses de observação 77

Tabela 7: Os 10 perfis que frequentaram mais dias em outubro 77

SUMÁRIO

Introdução 8

Capítulo 1: Linguagem, potencialidade educomunicativa 13

Capítulo 2: Redes Sociais: Twitter, um espaço de apropriação 28

Capítulo 3: #EADSUNDAY, uma grande história em apenas um ano 37

Capítulo 4: Etnografia virtual, um olhar intencional 46

Capítulo 5: Co-enunciadores, olhares que emergem 53

Considerações Finais 99

Referências Bibliográficas 102

ANEXOS 107

Anexo A: Pesquisa: Questões & Respostas 107

Anexo B: Diário de Bordo: Observação Imersiva 133

Anexo C: Interlocutores: Perfil no Twitter 169

Anexo D: #eadsunday na Blogsfera 176

Anexo E: Links: Apontando caminhos 187

INTRODUÇÃO

O desafio foi lançado. Apesar de achar pouco tempo para a realização de uma

monografia como proposta de final de uma disciplina no curso de Mestrado do Programa de

Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (USP), acreditei

que o desafio seria inusitado e atrativo, por sua novidade e pela possibilidade de colocar em

prática o conteúdo estudado na disciplina “Comunicação, Educação e Linguagens” do

professor Dr. Adilson Odair Citelli.

Imaginei em muitas possibilidades temáticas até que me deparei com a possibilidade

de estudar o #eadsunday, uma hashtag1, considerada pelos interlocutores daquele espaço

como uma experiência bem sucedida. Durante o semestre estudamos as inúmeras

possibilidades de linguagens a partir dos autores clássicos das teorias da linguagem, por este

motivo, senti-me desafiada a estudar um novo espaço em que a linguagem é dinâmica e flui

no mesmo ritmo do espaço virtual, considerado o ciberespaço – um espaço não mais

geográfico, mas atemporal em que não mais existem limites de tempo e espaço.

Do surgimento do Twitter, em 2006, à sua disseminação e aceitação por aqueles que

utilizam a Internet – dentre eles, os educadores – foi um passo que superou temporalidade e

espacialidade. “Twittar” o que se está fazendo tornou-se lugar comum. E nesse percurso

surge um grupo de educadores ligados à Educação a Distância (EAD) que se apropriam da

ferramenta e constroem colaborativamente um “lugar social” chamado “#eadsunday” para

discutir o assunto.

A experiência não é novidade para eles, uma vez que a maioria participou do VII

SENAED2 – Seminário Nacional de Educação a Distância, promovido pela Associação

Brasileira de Educação a Distância (ABED), em 2007, que aconteceu totalmente a distância

em diversas ferramentas da Web 2.0.

Esta pesquisa pretende, portanto, investigar como se deu a apropriação da ferramenta

com sua limitação de caracteres e como se constitui o percurso da linguagem no Twitter em

1 A palavra em inglês significa: hash é o símbolo #, conhecido por todos como “jogo da velha”, e tag também

em inglês já é bem mais conhecida, pois é uma forma de indexação rápida na Web 2.0 que facilita a busca de

determinados assuntos. 2 Foi o sétimo seminário da ABED, mas o primeiro totalmente virtual, acontecido entre os dias 23 e 31/05/2009,

com o tema “Polifonia na Docência e Aprendizagem Online”. A comissão organizadora do mesmo foi João

Mattar (Anhembi Morumbi), Eliane Schlemmer (Unisinos) e Marco Silva (Estácio/UERJ). Os coordenadores de

áreas específicas foram: comitê do programa – Breno Trautwein; comitê de comunicação e marketing – Antonia

Alves; comitê social – Maria Elza Miranda Ataide. Informações disponíveis em:

<http://www.joaomattar.com/7senaed/index.php?title=P%C3%A1gina_principal>. Acesso em: 11/12/2010.

comparação com a linguagem a que estão acostumados no mundo acadêmico, de maneira

especial na EAD. Em suma, averiguar como se manifesta a dimensão comunicativa desse

recurso tecnológico pelo prisma da linguagem, vislumbrando se há indícios de

educomunicação no processo dialógico e polifônico.

O objetivo geral da pesquisa foi “investigar como se deu o processo de apropriação

da ferramenta Twitter e como se constitui o percurso da linguagem dos educadores da EAD

no lugar social chamado “#eadsunday”. A partir daí elencou-se os objetivos específicos:

―verificar nessa hastag o que vem sendo discutido, até onde for possível resgatar histórico da

discussão no Twitter; sondar quem são os educadores que estão agregados na rede social em

torno do tema: seu perfil de localização, de formação, de profissão e de interesse na EAD;

resgatar outras discussões sobre o “#eadsunday” nos blogs dos participantes para verificar o

grau de abrangência que tomam as discussões aos domingos; traçar a história da apropriação

da hashtag, seus motivadores, continuadores e entusiastas das discussões; analisar como os

educadores “twitteiros” comparam a linguagem utilizada no Twitter composta de apenas 140

caracteres com aquela que se usa na acadêmica, levando em conta seu desdobre para a EAD.

1. Justificativa

Tendo presente que, historicamente, educação e comunicação tinham suas

diferenças, de maneira especial a escola que sempre via os meios de comunicação como

inimigos. Mesmo tendo agregado a sua prática pedagógica conteúdo crítico para análise dos

meios de comunicação, a escola se manteve sempre à parte das novidades comunicativas, até

que os noventa mostraram a que vieram.

Hoje, praticamente todas as escolas têm laboratórios de informática com

equipamentos multimídia e presença marcante na Internet com sites, blogs e outras

ferramentas da Web 2.0. Tanto administrativos quanto docentes, perceberam que precisavam

manter um canal de interação com sua comunidade educativa e abrir as portas da sala de aula

para experiências virtuais, muitas vezes trazidas pelos alunos.

Nesse sentido, a Educação a Distância (EAD) vem desafiando as práticas

pedagógicas e realizando muitos eventos que muito contribuem para um estudo crítico das

tecnologias que, não devem ser vistas como “tábua de salvação”, mas com cautela nos

processos comunicativos na educação. Outro desafio proporcionado pelas TIC são as

múltiplas linguagens e possibilidades de apropriação. Os educadores dessa modalidade de

ensino, por opção acadêmica, trazem em sua prática um repertório cada vez mais complexo de

ferramentas tecnológicas para enriquecer as aulas. Aulas essas que acontecem num espaço

diferenciado da sala de aula física delimitada pelas paredes, ou seja, na tela do computador

por meio de uma interface capaz de fazer o aluno se sentir envolto num ambiente de

aprendizagem.

É pensando nesse grupo de educadores cuja respiração se dá em torno das novidades

tecnológicas, que se quer investigar a apropriação que eles fizeram do Twitter para discutir

temas ligados à EAD, e ainda mais num domingo. Muitas escolas de Educação Básica

reclamam que não conseguem levar seus educadores para reuniões pedagógicas ou encontros

formativos nos finais de semana sem uma remuneração adequada. Pensando nisso, pergunto-

me: como é que livremente esses educadores passam os domingos discutindo temas ligados à

educação gratuitamente e livremente?

Outra pergunta que nos vêm à mente é: que linguagem eles utilizam? Geralmente, os

educadores são tidos como aqueles que escrevem e falam muito. Nas faculdades de

jornalismo, por exemplo, se trabalha o “escrever jornalisticamente”, ou seja, ir direto ao

ponto sem dar voltas respondendo smpre “quem fez o quê?”. É isso que importa. E nesse

sentido, o Twitter chega perguntando “o que você está fazendo agora?”, solicitando que se

diga logo sem rodeios.

Nesse sentido, poderíamos nos perguntar: essa rede social está prejudicando a

linguagem, deixando as coisas simples de mais ou está incentivando a lucidez dos fatos,

procedimentos e dinâmicas da vida? Qual é a linguagem que o educador utiliza em seu dia a

dia? No entanto, os educadores da EAD são convocados a utilizar uma nova linguagem que

atenda aos objetivos dessa modalidade de ensino. Muitos cursos de EAD não deram certo

porque talvez não tiveram o cuidado de preparar uma linguagem adequada a essa nova forma

de ensinar que se distancia da oralidade mas não da interação. Textos longos são cansativos e

não levam, necessariamente, ao aprofundamento. Mas orientações pontuais num roteiro de

linguagem adequada podem alcançar os objetivos.

São essas e diversas outras perguntas que a presente pesquisa, tenta responder em

dois meses de observação do #eadsunday. A pesquisa torna-se relevante no sentido de

averiguar como um grupo da educação se apropriou de uma ferramenta na Internet, pontuando

sua presença com a constituição de um lugar social chamado #eadsunday para discutir a

Educação a Distância – seu território motivacional e profissional – realizando estratégias de

conversação descentralizadas e horizontais, pois não há um líder ou instituição responsável. O

poder é exercido de maneira deliberada por aqueles que tomam lugar na discussão.

2. Hipóteses

Supõe-se que os educadores se apropriaram da ferramenta Twitter de maneira

despretensiosa com a intenção de delimitarem um espaço para discutir colaborativamente a

EAD e que utilizam uma linguagem coloquial e influenciada pela Internet, contendo

abreviações, símbolos e expressões a fim de aproveitar ao máximo os 140 caracteres de sua

mensagem.

Acredita-se que a linguagem “twitteira” adentrou em sua prática discursiva de

maneira natural, uma vez que estão acostumados com a linguagem da EAD – algo que se

distancia daquela praticada no mundo acadêmico, rebuscada com parágrafos longos e orações

subordinadas – por estarem em um segmento da educação que se preocupa a linguagem

acessível: a EAD. Sendo assim, este “novo” lugar social apropriado pelos educadores

desenvolve-se como uma sublinguagem dentro da Internet e no meio acadêmico.

Outra suposição que fazemos é que não há um líder – pessoa ou instituição – por trás

do #eadsunday, e que as relações se dão de maneira democrática, em que todos exercem o

poder compartilhado e negociado nesse universo tecnológico, portanto, uma prática

educomunicativa.

3. Metodologia e revisão literária

O estudo foi realizado por meio do método da etnografia virtual da ferramenta

Twitter e dos perfis dos participantes do #eadsunday, nos meses de outubro e novembro, com

o intuito de levantar, averiguar e analisar as discussões sobre a Educação a Distância (EAD),

as práticas discursivas, as relações de poder e colaboração e a linguagem utilizada nesse lugar

social.

Concomitante, foi realizada pesquisa via questionário qualitativo, com perguntas e

respostas online na ferramenta “formulário Google Docs” sobre os dados de localização,

formação, profissão e interesse dos participantes em relação ao tema. Também foi realizada

“conversas paralelas” com os membros mais ativos para identificar seu grau de

comprometimento com a comunidade/rede social.

Além disso, foi realizada a revisão de literatura sobre a linguagem (EAD, prática

interdiscursiva e dialógica), as tecnologias da informação e comunicação (TIC), as relações de

poder, de autoria e de colaboração nas ferramentas das redes sociais – de maneira especial, o

Twitter, tendo como perspectiva o campo da educomunicação.

A revisão literária partiu da linguagem contextualizada como uma forma de

expressão máxima da comunicação humana, chegando às suas múltiplas formas de expressão

na atualidade, também por meio do computador e da internet. Nesse sentido foram chamados

ao diálogo, Souza (2003), Castells (1999), Levy (apud Kenski, 2003), Kenski (2008), Soares

(2003), Moran (2009).

Num segundo momento, a linguagem foi revisitada em sua Teoria da Linguagem em

jogos de linguagem, usos e contextos, sendo chamados ao debate: Wittgentein (apud Citelli,

2008), Citelli (2006; 2008), Bakthin (1981), Santaella (2007), Orozco (2007), dentre outros

autores que fizeram releitura do dialogismo e polifonia de Bakthin.

Para contextualizar as redes sociais, de maneira especial o Twitter, apresentamos o

posicionamento de Recuero (2009; 2010), Recuero e Zago (2009; 2010), Ferreira e Prado

(2010), Costa e Tonus (2010). Na fundamentação da metodologia adotada, a etnografia

virtual, buscou-se referência em Costa (2010), Mattos (2001), Amaral, Natal e Viana (2008),

Hine (2004), Amaral (2010), Amaral, Recuero e Montardo (2008) e Braga (2006).

4. Organização do trabalho

O presente trabalho está organizado em cinco capítulos, tendo ainda a introdução, as

considerações finais e cinco anexos. O primeiro capítulo que tem por título “Linguagem,

potencialidade educomunicativa” trata da comunicação como expressão da linguagem

chegando ao uso das tecnologias de comunicação e informação (TIC), bem como à Internet.

Enfoca-se as pesquisas realizadas, em nível de América a desembocar no novo campo de

intervenção social, denominado “educomunicação”, que vem sendo estudado e sistematizado

pelo Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP).

Apresenta-se, ainda, as potencialidades da linguagem como expressão comunicativa.

Faz-se uma revisitação histórica à teoria da linguagem como os “atos de fala” e “ação

comunicativa”, evocando autores que deixaram grandes contribuições a essa área, como

Wittgentein, Austin e Habermas; a “interação verbal”, “dialogismo” e “polifonia” de

Bakthin, sendo buscada em outros autores que fizeram releitura desses conceitos,

fundamentação para o contexto tecnológico e da internet.

“Redes sociais: Twitter, um espaço de apropriação” é o título do segundo capítulo

que adentra nas redes sociais, possibilitadas pelas ferramentas da Web 2.0, mostrando casos

concretos de sua apropriação em pesquisas realizadas em âmbito nacional e internacional.

Também são apresentadas diversas pesquisas acadêmicas realizadas sobre o Twitter, o que

mostra que a ferramenta vem sendo olhada também pela academia.

No terceiro capítulo, conta-se a história do objeto da pesquisa com o título

“#Eadsunday, uma grande história em apenas um ano”. Para realizar esse histórico, foi

realizada pesquisas nos blogs dos participantes do #eadsunday, pois eles vêm registrando,

não sistematicamente, mas esporadicamente informações sobre o que acontece aos domingos.

Já o quarto capítulo que tem por título “Etnografia virtual, um olhar intencional” faz

uma releitura literária sobre a etnografia tradicional e seu conceito apropriado pelas pesquisas

na Internet. Passou-se pelas pesquisas descritivas em que o pesquisador adentrava no universo

a ser estudado presencial, pela etnografia por meio da fotografia, dos muitos termos que essa

pesquisa foi adquirindo na internet até chegar ao conceito de “autonetnografia”, em que o

pesquisador é um interagente ativo no ambiente estudado, ou seja, está imersivamente, sendo

um com os estudados.

Finalmente, o quinto capítulo traz as informações que todos esperam sobre o que, de

fato, acontece nesse ambiente virtual, com o título “Co-enunciadores, olhares que

emergem...” Os dados, após serem tabulados e analisados, foram organizados em subitens

relacionados diretamente ao questionário – “perguntei, eles ponderaram...”: perfil

demográfico, perfil tecnológico, linguagem da EAD e apropriação do Twitter pela EAD; e na

observação direta do espaço estudado com o subtítulo: “observei, logo constatei...”:

observando as maiores presenças, a apropriação do espaço, as conversas paralelas, o

aparecimento das hashtags, a aceitação da pesquisa #eadsunday e a interação e as relações.

Nas considerações finais abordo as questões levantadas e as possibilidades para

novas pesquisas. Enquanto que nos anexos, apresento os dados completos sobre a pesquisa: a)

“Pesquisa: Questões & Respostas” trazem as perguntas que foram feitas no questionário,

seguida das respostas agrupadas por informante; b) “Diário de Bordo: Observação Imersiva”

é um diário do que ia acontecendo no ambiente com alguns comentários mesmos; c)

“Interlocutores: perfil no Twitter” traz as telas do #eadsunday e de alguns perfis, contendo

também uma planilha com os nomes de todos os que estiveram nessa pesquisa; d)

“#eadsunday na blogsfera” traz o conteúdo encontrado nos blogs pesquisados; e) “Links:

apontando caminhos” traz todos os links (foram eliminados sua repetição) repassados no

espaço virtual.

1. LINGUAGEM, POTENCIALIDADE EDUCOMUNICATIVA

“Aqui e agora!” – cada vez mais essa expressão tem sentido onipresente, pois não é

preciso mais estar em um determinado local geográfico para que o ser humano possa estar

presente, participando ativamente de projetos, de conversas amenas ou aprofundadas no

circuito de suas escolhas prediletas. Isso só é possível graças ao universo que se desdobra com

as Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) que se potencializam com a rede mundial

de computadores, a Internet.

Ao falar em TIC é preciso contextualizar que elas se desdobram em múltiplas

ferramentas com linguagens específicas que podem dar novo sentido à interação entre as

pessoas pela apropriação de suas funcionalidades e do capital social que é gerido nesses

espaços. No desenvolvimento histórico da técnica/tecnologia, percebe-se que seu surgimento

deu-se em consequência à solução de uma necessidade do grupo envolvido. Dessa forma

também aconteceu com a história da comunicação que segundo Souza (2003) perpassou três

grandes idades: primeiro era mediada pelos sons, gestos e signos escritos (diálogo em

comunidade); no segundo momento deixa de ser mediada para ser mediática (diálogo a

distância); e em seu terceiro, deixa de ser apenas mediática e coletiva para se tornar digital.

Segundo Levy (apud Kenski, 2003, p.38) o conhecimento (oral, escrito e digital),

mesmo tendo se originado em épocas distintas coexistem na sociedade atual, sendo que o

conhecimento digital se dá pela “apropriação do conhecimento dar-se-ia no espaço das

novas tecnologias eletrônicas de comunicação e informação”. Nessa apropriação pode-se

vislumbrar sua interação na sociedade, pois “tecnologia é a sociedade, e a sociedade não

pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas”. (CASTELLS, 1999,

p.43).

As novas tecnologias da informação “não são simples ferramentas a serem

aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos”. (CASTELLS, 1999, p.69). É por este

motivo que nessa pesquisa, as TIC recebem o recorte para o viés da aproximação entre

comunicação e educação acontecida a partir dos anos de 1970 no ambiente educativo, com

foco prioritário no estudante. Isso porque o saber escolar não é o mesmo da comunicação

mediática, já que “um se sustenta nos códigos da escrita, outro na pluralidade de códigos a

partir também da imagem; um busca o controle possível, outro é a própria impossibilidade

do controle”. (Souza, 2003, p.28).

A década de 1990 é decisiva nesse processo, pois apresentar inúmeras pesquisas,

eventos e estudos que vão delineando a intersecção intencional entre as áreas da comunicação

e educação. Em releitura realizada por Vermelho e Areu em 2005 e citada por Kenski (2008)

sobre o tema “comunicação e educação” a partir do levantamento das publicações entre 1982

e 2002, o ano de 1995 aparece como aquele que mais publicações teve sobre a temática.

Olhando o cenário latino-americano por volta dos anos [19]70 percebe-se a

disseminação das chamadas “educação popular” e “comunicação popular” procurando dá

aos receptores dos processos comunicativos, instrumentos que os levassem a se tornarem

críticos diante da produção comunicativa que recebiam do rádio, dos jornais [impressos] e da

televisão. São pioneiros nesse processo, Paulo Freire com a crítica à educação bancária,

Neston Canclini e Jesus Martín-Barbero com os estudos da recepção.

No entanto, já nos 40/50, aqui no Brasil, destacavam-se Anisio Teixeira e Roquette

Pinto – educadores e comunicadores do rádio – que ao invés, de pensar “o que os meios estão

fazendo com as pessoas” – quiseram utilizar o meio radiofônico para alfabetizar a imensa

população analfabeta, que poderia aprender com o rádio-escola. Olhando um pouco mais

diante, percebe-se que nos Estados Unidos foram os educadores que começaram a se

preocupar com a questão do que o avanço dos meios de comunicação poderia fazer às

crianças. No sentido de legitimizar, criaram cartilhas.

Voltando ao final da década de 90, começam a se articular educadores formais e não-

formais, pesquisadores e entusiastas da inter-relação entre comunicação/tecnologias da

informação/educação3, evocando o legado da reflexão crítica no sentido de perceber que

estava surgindo um novo campo de intervenção social, pois já não dava mais para trabalhar

isoladamente. Isso apontava que a “educação para a comunicação, o uso das tecnologias na

educação e a gestão comunicativa transformam-se em objeto de políticas educacionais, sob a

denominação comum de educomunicação”. (SOARES, 2003, p.35).

Hoje estão presentes nas escolas, tecnologias antigas (vídeo-cassete, rádio, projetor

de slides, etc) e novíssimas ferramentas (computador, projetor multimídia, lousa digital). E

muito mais: a Internet adentrou-se com suas inúmeras ferramentas de colaboração da Web 2.0

3 Soares (2003) faz um levantamento dessas iniciativas: a movimentação que um grupo de escolas da América do

Norte, Central e do Sul, gerenciado pelas Salesianas/FMA em torno dessa temática definida mais

especificamente no Encontro de Cumbayá, Equador; um congresso na Venezuela que aprovou o Estatuto da

Criança e do Adolescente; no Brasil, a Secretaria de Educação do Município de São Paulo inicia o projeto

“Educomunicação pelas ondas do rádio” que pretendia capacitar em quatro anos os membros das comunidades

escolares de suas 450 escolas [o projeto deu tão certo que se tornou política pública com a Lei Educom.

com seus blogs, wikis, webquests, fóruns, listas de discussão, vídeos, podcasts – só para citar

algumas.

Mas a escola e seus educadores sabem o que fazer com essas ferramentas? Como

lidam com a aprendizagem e a informação? A matéria prima da aprendizagem é a informação

organizada/significativa, ou seja, a informação transformada em conhecimento. Isso porque

“a escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em

transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas,

contextos”. (MORAN, 2008, p.102).

Moran (2008) considera essa matéria-prima como a informação organizada e

significativa, pois para trabalhar esse conhecimento que surge da interação, são necessárias

novas habilidades das escolas e de seus educadores. A isso apresenta grande contribuição as

pesquisas realizadas no âmbito da inter-relação comunicação/educação/tecnologias, uma vez

que as práticas desse âmbito surgem como aliadas nesse processo.

Alguns chamam esse novo campo de “mídias na educação”, “educação para os

meios”, “educomídia” ou “educomunicação”. Há justificativas para cada um dos temos, no

entanto, vale dizer que o Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem

pesquisando, sistematizando e atuando na legitimação desse novo campo de intervenção não

aceita o termo “educomídia” por vê-lo reduzido ao estudo da mídia. Por esse motivo, nessa

pesquisa leva-se adiante o termo “educomunicação” por ser mais abrangente.

Na verdade, o NCE/USP não criou o conceito ou a forma como se trabalha com ele,

apenas atuou na coleta das experiências educomunicativas de educadores formais e não-

formais (terceiro setor). Organizou essas experiências em torno de áreas de intervenção social

a partir de estudos nacionais e internacionais (EUA e América Latina) daquilo que já se vinha

fazendo em torno dessa inter-relação. Soares (2003) identificou na América do Norte duas

áreas: as mediações tecnológicas (informationliteracy) nos espaços educativos e educação

frente aos meios de comunicação (media literacy). Na América Latina identifica a gestão da

comunicação em espaços educativos, chamada por Martín-Barbero por “ecossistemas

comunicativos4”.

4Jesús Martín-Barbero (2000) articulou o conceito de ecossistema comunicativo, não apenas conformado pelas

tecnologias e meios de comunicação, mas também pela trama de configurações constituída pelo conjunto de

linguagens, representações e narrativas que penetra nossa vida cotidiana de modo transversal. Segundo Baccega

(2002), o ecossistema comunicativo “nos impregna a todos e o carregamos conosco em nossas atitudes, em

nossos comportamentos, em nossos valores, em nossas decisõe”. Disponível em:

<http://www.pucsp.br/tead/n1a/artigos2/artigo2b.htm>.

Constatando que a educomunicação trabalha a partir do conceito de gestão

comunicativa, define-a

Como o conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação

de processos, programas e produtos destinados a criar e a fortalecer ecossistemas

comunicativos em espaços educativos presenciais ou virtuais, assim como a

melhorar o coeficiente comunicativo das ações educativas, incluindo as relacionadas

ao uso dos recursos de informação no processo de aprendizagem. (SOARES, 2003,

p.43).

E para ampliar esse coeficiente comunicativo supõe uma teoria da ação comunicativa

que privilegie o conceito de comunicação dialógica; uma ética da responsabilidade

social para os produtores culturais; uma recepção ativa e criativa por parte das

audiências; uma política de uso dos recursos da informação de acordo com os

interesses dos polos envolvidos no processo de comunicação, o que culmina com a

ampliação dos espaços de expressão. (SOARES, 2003, p. 43).

Posteriormente, os estudos foram sistematizando as possíveis áreas de intervenção da

Educomunicação – ―educação para a comunicação”, “mediação tecnológica”, “expressão

comunicativa através das artes”, “comunicação para o exercício da cidadania”, “reflexão

epistemológica”, e “gestão da comunicação no espaço educativo”; hoje já se pensa em uma

nova área produção “midiática para a educação”.

Esta pesquisa filia-se à área “mediação tecnológica” por tratar da potencialidade dos

aparatos tecnológicos na EAD, o que requer educadores preparados para atuar na mediação de

processos comunicativos que aumentem o coeficiente comunicativo das relações no ambiente

educativo – o que se exigiria trabalhar também na área “gestão da comunicação no espaço

educativo”, o que não é foco desta pesquisa. Seu foco, portanto, recairá sob o prisma da

linguagem para vislumbrar sua potencialidade nas enunciações, enunciados e nas

manifestações da mesma entre os co-enunciadores do processo de comunicação.

1.1. LINGUAGEM, um prisma da Educomunicação

Partindo da revisitação histórica de linguagem, é imprescindível levar em

consideração conceitos como os jogos de linguagem e usos em seus diversos contextos, de

maneira especial no contexto da cibercultura em que estão aflorando cada vez mais redes

sociais com laços fortes e fracos, fechadas e abertas, conversacional e informacional.

A comunicação é essencialmente linguagem que se manifesta em códigos, signos, em

jogos, usos e contextos como atestam pesquisadores e filósofos da teoria da linguagem. Tanto

Pierce quanto Bakhtin tratam-na como um amplo sistema semiótico, apesar de tratarem “o

problema sob siglas diferentes, seguindo procedimentos metodológicos, inflexões filosóficas e

compreensões fenomênicas que andar por caminhos próprios”. (CITELLI, 2008, p. 14).

Para o pesquisador da interface comunicação/educação a partir do prisma da

linguagem, Adilson Citelli, a linguagem permite aos acontecimentos fazer parte de circuitos e

relações mediativas que ajudarão a configurar o plano dos sentidos sem comprometer a

comunicação. Por este motivo, vê

como pertinente reconhecer na linguagem verbal uma prática social, mediação,

sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em procedimentos interlocutivos,

interativos e dialógicos que facultam a construção dos sentidos e seus efeitos,

respeitados os diferentes níveis, planos e trâmites contextuais, cuja realização ocorre

segundo os fluxos comunicativos presentes na geração/produção, circulação e

recepção de mensagens. (CITELLI, 2006, p. 32).

Conforme Citelli é a partir da linguagem que os contratos comunicacionais são

estabelecidos no que interessa aos co-enunciadores. Três concepções de linguagem estudadas

por Geraldi (apud Ferreira, 2004) revelam que ela pode ser vista como expressão do

pensamento, como comunicação enquanto código que possibilita que uma mensagem seja

transmitida do emissor ao receptor e como forma de interação. Esta última forma tem como

fundamental os pressupostos bakthinianos é o que de fato interessa nessa pesquisa, pois se dá

numa linguagem em sua dimensão histórica, social, humana e dialética, “segundo a qual o

homem e a linguagem são inseparáveis. Em decorrência disso, reconhece o caráter

ideológico da linguagem, a qual é profundamente arraigada não só no sujeito, mas na ação

coletiva”. (FERREIRA, 2004, p.70).

No entanto, é importante lembrar que as teorias “Atos de Fala‖ (John Langshaw

Austin) e “Ação Comunicação” (Jüngen Habermas) têm como precursor Ludwig

Wittgenstein, que na obra “Investigações Filosóficas,” segunda etapa dos seus trabalhos5,

orienta suas análises para a questão da significação trabalhada sob os conceitos de jogo da

linguagem, usos e contexto – o que levaria à provisoriedade dos consensos. Isso significa,

5 Na primeira parte de seus trabalhos, Wittgenstein inicia sua abordagem da linguagem partindo de uma visão

positivista na qual se exigiria a verificabilidade da linguagem, ou seja, “la está escrito que o nome significa o

objeto, sendo o objeto a significação do nome” (CITELLI, 2008, p. 15) de acordo com a proposição 3.203 do

“Tractatus Lógico Philosophico”.

portanto, que um enunciado não significa nada em si mesmo, pois se faz nas relações (jogo)

que a linguagem permite na prática cotidiana.

É dessa perspectiva filosófica da linguagem que surge a Teoria dos Atos de Fala de

Austin, constatando que não cabe à linguagem apenas descrever o mundo ou refletir sobre si

própria, “mas promover a comunicação, sendo a força ilocucionária [atos de fala], em seu

conjunto de usos, contextos e jogos, o elemento central para garantir tal processo”.

(CITELLI, 2008, p. 19).

Essas reflexões são resgatadas por Habermas para a formulação da Teoria da Ação

Comunicativa que reconhece que a linguagem é “concebida como prática socialmente

construída, alimentada pela capacidade de promover consensos a partir de movimentos

dialógicos ativadores de relações intersubjetivos”. (CITELLI, 2008, p. 20).

O autor alemão classifica os atos de fala em quatro condições que precisam ser bem

sucedidas para que aconteça a comunicação. São eles os atos comunicativos (os sentidos são

estruturados a partir de regras sintáticas e semânticas), os constatativos (aclaramento do

sentido enunciado), os regulativos (interações entre enunciador/enunciatário) e os

representativos (expressões, atitudes, intencionalidade dos enunciadores). Porém, essas

condições chegam a sua completude se forem acompanhados pelas pretensões de verdade

(argumentos capazes de promover o efeito de verdade), de correção (normas e regulações que

asseguram o cumprimento do acordado) e de veracidade (cenografia expressiva).

O que leva Citelli (2008) a afirmar que o ponto fundamental da teoria reside em sua

convergência “com uma variável conceitual da linguagem pensada enquanto prática social,

mediação, sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em procedimentos

dialógicos”. (CITELLI, 2008, p. 21).

A linguagem sendo retomada como expressão do pensamento, como instrumento de

comunicação e como forma de ação entre os interlocutores, passa a ser reconhecida entre

todos os seus seguimentos, levando-se em consideração as “condições de produção do

enunciado ou do discurso, no processo interlocutivo,” (FERREIRA, 2004, p.70)

fundamentada nos pressupostos bakhtinianos da enunciação.

Bakhtin concebe o significado constituívo dela devido às interações entre sujeito,

história e cultura, isso porque “a interação verbal constitui a realidade fundamental da

linguagem” (apud CITELLI, 2008, p. 22). Dessa forma, a pesquisa bakthiana em torno da

interatividade da linguagem, é acompanhada dos conceitos de dialogismo e polifonia.

Por sua vez, Citelli (2008, p. 24) entende o dialogismo como o elemento instituidor

da linguagem, uma vez que o “texto que produzimos, sendo nosso, é também uma sequência

do vasto dialogo no qual nos inserimos e ajudamos a formentar” – por se tratar de uma visão

de mundo, uma maneira de conceber as relações humanas, a história e a cultura. Ao passo que

a dimensão polifônica “insere-se na lógica segundo a qual a vida da linguagem se revela na

pluralidade de vozes que nuançam os enunciados”. (CITELLI, 2008, p. 24).

Bakthin (1981) acredita que “cada época e cada grupo social têm seu repertório de

formas de discurso na comunicação sócio-ideológica” (p.30) e que, por sua vez, tem sua

forma de discurso social que corresponde a um grupo de temas6 e suas formas de

comunicação, dentre as quais a enunciação. É nesse processo de interação verbal e social que

se criam os signos, resultados de um consenso entre os indivíduos.

No entanto, o autor não fica apenas no signo. Vai além, afirmando que o conteúdo do

signo e o índice de valor que afeta todo o conteúdo. Já que o signo é criado por indivíduos no

meio social,

é portanto indispensável que o objeto adquira uma significação7 interindividual;

somente então é que ele poderá ocasionar a formação de um signo. Em outras

palavras, não pode entrar no domínio da ideologia, tomar forma e aí deitar raízes

senão aquilo que adquiriu um valor social.

É por isso que todos os índices de valor com características ideológicas, ainda que

realizados pela voz dos indivíduos (por exemplo, na palavra) ou, de modo mais

geral, por um organismo individual, constituem índices sociais de valor, com

pretensões ao consenso social, e apenas em nome deste consenso é que eles se

exteriorizam no material ideológico.

Admitamos chamar a realidade que dá lugar à formação de um signo de tema do

signo. Cada signo constituído possui seu tema. Assim, cada manifestação verbal tem

seu tema. O tema ideológico possui sempre um índice de valor social. (BAKTHIN,

1981, p.31)

Cada enunciação, “cada ato de criação individual, é único e não reiterável, mas em

cada enunciação encontram-se elementos idênticos aos de outras enunciações no seio de um

determinado grupo de locutores”. (BAKTHIN, 1981, p.55). Isso porque a enunciação é um

produto da interação entre os sujeitos organizados em um determinado contexto. A

enunciação pode ser monológica ou dialógica, mesmo no primeiro caso ela continua sendo

um elemento de comunicação verbal.

6 Por tema o autor compreende “um sistema de signos dinâmico e complexo, que procura adaptar-se

adequadamente às condições de um dado momento da evolução. O tema é uma reação da consciência em devir

ao ser em devir‖. (BAKTHIN, 1981, p.97). 7 Significação “é um aparato técnico para a realização do tema. Bem entendido, é impossível traçar uma

fronteira mecânica absoluta entre a significação e o tema. Não há tema sem significação, e vice-versa”.

(BAKTHIN, 1981, p.97).

Para que, de fato, as formas de uma enunciação sejam completas precisam ser

“percebidas e compreendidas quando relacionadas com outras enunciações completas

pertencentes a um único e mesmo domínio ideológico” (Bakthin, 1981, p. 77). Rechdan

(2003) esclarece que essa enunciação completa é constituída de significação e de tema ou

sentido e que esses dois elementos integram-se,

formando um todo, e sua compreensão só é possível na interação. A significação é a

parte geral e abstrata da palavra; são os conceitos que estão nos dicionários

responsáveis pela compreensão entre os falantes. Os elementos da enunciação,

reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos, constituem a significação que

integra o aspecto técnico da enunciação para a realização do sentido. O sentido ou

tema é construído na compreensão ativa e responsiva e estabelece a ligação entre os

interlocutores. O sentido da enunciação não está no indivíduo, nem na palavra e nem

nos intelocutores; é o efeito da interação entre o locutor e o receptor, produzido por

meio de signos linguísticos. A interação constitui, assim, o veículo principal na

produção do sentido. O sentido ou tema tem sua história, é particular e concreto.

(RECHDAN, 2003, p. 1).

Nesse universo, o diálogo se dá em contextos diversamente orientados e toda

enunciação efetiva contém sempre “a indicação de um acordo ou de um desacordo com

alguma coisa. Os contextos não estão simplesmente justapostos, como se fossem indiferentes

uns aos outros; encontram-se numa situação de interação e de conflito tenso e ininterrupto”.

(BAKTHIN, 1981, p. 79). Com isso, o autor quer deixar claro que toda enunciação é de

natureza social, deixando a pessoa se exprimir, e tornando-se, portanto, “produto da

interação de dois indivíduos socialmente organizados e, mesmo que não haja um interlocutor

real, este pode ser substituído pelo representante médio do grupo social ao qual pertence o

locutor”. (p. 83)

Para BAKTHIN (1981), o tema da enunciação é concreto como o instante histórico

ao qual ele pertence, tornando-se, portanto, um fenômeno histórico. Por este motivo, ela é

igualmente dotada de uma significação, que é diferente de tema, “são reiteráveis e idênticos

cada vez que são repetidos”. (p.97) Os elementos significativos isoláveis de uma

“enunciação e a enunciação toda são transferidos nas nossas mentes para um outro contexto,

ativo e responsivo” (p. 99), levando à compreensão que é uma forma de diálogo. A

compreensão “está para a enunciação assim como uma réplica está para a outra no diálogo.

Compreender é opor à palavra do locutor uma contrapalavra”. (p.99).

Complementa o autor que o tema, sendo uma propriedade da enunciação, “realiza-se

completa e exclusivamente através da entoação expressiva, sem ajuda da significação das

palavras ou da articulação gramatical,” (BAKTHIN, 1981, p. 101). Com isso, quer dizer que

por maior que seja a amplitude do espectro semântico e da audiência social que tem, uma

enorme importância pertence à apreciação. Sendo assim, esclarece que

é verdade que a entoação não traduz adequadamente o valor apreciativo; esse serve

antes de mais nada para orientar a escolha e a distribuição dos elementos mais

carregados de sentido da enunciação. Não se pode construir uma enunciação sem

modalidade apreciativa. Toda enunciação compreende antes de mais nada uma

orientação apreciativa. É por isso que, na enunciação viva, cada elemento contém ao

mesmo tempo um sentido e uma apreciação. (BAKTHIN, 1981, p. 101).

Se a compreensão é uma forma de diálogo, ela “ilustra o movimento dialógico da

enunciação, a qual constitui o território comum do locutor e do interlocutor” (RECHDAN,

2003, p. 2). Isso quer dizer que o locutor, o enunciatário, enuncia porque existe um

interlocutor (co-enunciador) que pode responder efetivamente à enunciação seja através de

uma concordância, apreciação ou ação. Rechdan (2003, p. 2) aponta que “compreendemos a

enunciação somente porque a colocamos no movimento dialógico dos enunciados, em

confronto tanto com os nossos próprios dizeres quanto com os dizeres alheios”.

Nesse contexto social, em que o diálogo se constitui pelas relações entre os

interlocutores, “o dialogismo é constitutivo da linguagem, pois mesmo entre produções

monológicas observamos sempre uma relação dialógica; portanto, todo gênero é dialógico”

(BAKHTIN apud RECHDAN, 2003, p. 2). No entanto, os contextos dialógicos em seus

discursos podem estar permeados de vozes polêmicas constituindo o que Bakthin chama de

polifonia.

Rechdan (2003) lembra que há dois gêneros dialógicos. Aquele que constitui de

apenas uma voz que domina as outras vozes, ou seja, o diálogo monofônico; e as vozes

polêmicas no gênero do diálogo polifônico, pois na

polifonia, o dialogismo se deixa ver ou entrever por meio de muitas vozes

polêmicas; já, na monofonia, há, apenas, o dialogismo, que é constitutivo da

linguagem, porque o diálogo é mascarado e somente uma voz se faz ouvir, pois as

demais são abafadas. Portanto, conclui-se que há distinção entre a polifonia

(dialogismo polifônico) e a dialogia (monofonia ou dialogismo monofônico).

(RECHDAN, 2003, p. 3).

Segundo Ferreira (2004) o conceito de polifonia pode ser entendido hoje como

intertextualidade. Citando Fiorin e Savioli, a autora aponta que todo texto é produto de

criação coletiva e que ler criticamente um texto, exige do leitor, uma história de leitura que o

leve à “descoberta dessas “outras vozes” como também o confronto entre elas, a fim de que

se possa formar o próprio ponto de vista a respeito do tema enfocado”. (p.74).

Para Bezerra (2005) o que caracteriza a polifonia é a posição do autor como regente

do grande coro de vozes que participam do processo dialógico. Isso porque a polifonia

se define pela convivência e pela interação, em um mesmo espaço do romance, de

uma multiplicidade de vozes e consciências independentes e imiscíveis, vozes

plenivalentes e consciências equipolentes, todas representantes de um determinado

universo e marcadas pelas peculiaridades desse universo. Essas vozes e consciências

não são objeto do discurso do autor, são sujeitos de seus próprios discursos. (p. 194).

(...) É pelo diálogo que as personagens se comunicam entre si, com o outro, se

abrem para ele, revelam suas peculiaridades, suas opiniões e idéias, mostram-se

sujeitos de sua visão de mundo. (p.196)

Após essa explanação pode-se afirmar que essas vozes monológicas ou polêmicas

têm no ciberespaço, terreno fértil para sua proliferação. No caso desta pesquisa, o Twitter é

uma excelente ferramenta capaz de proporcionar o encontro, confronto e a interação de tantas

vozes, que se reúnem em torno de temas – aqui considerada a hashtag #eadsunday como um

deles – para interagir por meio de enunciações dialógicas. Adentrar no ciberespaço com a

finalidade de pontuar iniciativas de interatividade, interação e apropriação, é tarefa árdua,

porém compensadora.

1.2. Linguagem no Ciberespaço

Migrando das relações interpessoais instituídas pela linguagem para o âmbito da

Comunicação Mediada por Computador (CMC), o universo se multiplica em possibilidades

das enunciações de maneira interativa, dialógica e interdiscursiva. Isso porque a CMC

incentiva a participação, a expressão e o senso de comunidade. As redes de relacionamento

imitam os rituais e as práticas sociais do passado, indicando que os seres humanos

nasceram para socializar. (...) Os meios de comunicação e a internet proporcionam

espaços atraentes para a interação social e cultural de todos os níveis. (LULL e

NEIVA, 2008, p. 69)

Santaella (2007) por sua vez compreende a linguagem como mediadora universal,

pois “as estratégias só podem cumprir o papel mediador porque são tecnologias de

linguagem” (p. 81) sob a referência de linguagem cíbrida em que o hibridismo sígnico e

midiático se dá por sua inserção do ciberespaço. A autora chama as hibridizações de

intersemioses de linguagens por se tratar de uma nova linguagem híbrida.

Quando essa hibridização acontece permitida “pela digitalização e pela linguagem

hipermidiática, torna os processos de comunicação inteiramente novos, interativos e

dialógicos” (SANTAELLA, 2007, p.84). Isso faz com que a hipermídia seja a linguagem

emergente das redes em sua concepção, pois nenhuma mídia passa ilesa pelas mutações

proporcionadas pelo computador.

Para a pesquisadora dos signos, Santaella (2004) o dialogismo peierceano refere-se a

toda evolução lógica do pensamento enquanto dialógica sendo conduzida em signos, ao passo

que o dialogismo bakthiano vê o diálogo como espaço privilegiado da heteroglossia, ou seja,

espaço da diversidade e do confronto.

No dialogismo bakthiano não é o ego que dá sentido à linguagem, mas esta é que dá

sentido ao humano e esse sentido emerge na interação de vozes. Para a autora a interatividade

no ciberespaço propicia fluxos de signos e jogos de linguagem e

põe a nu o verdadeiro caráter dialógico da linguagem que não se confunde, como se

pensa, com dois egos que se defrontam para negociar significados depositados em

suas mentes. Tanto para Bakthin como para Peirce, a fala não é propriedade privada

de um eu habitado pela linguagem. Linguagem é fluxo constante tal como as redes

comunicacionais do ciberespaço potencializam. (2004, p.171).

Ao se falar em computador e internet, pensa-se em inovação. E quando se vislumbra

o cenário das escolas incorporando essas tecnologias, não se pode deixar de constatar o

posicionamento de Orozco (2007) sobre a inovação e a ideia de progresso das escolas ao

incorporar as novas tecnologias ao ensino. O autor mexicano sugere que a perspectiva das

escolas deveria ser a do “construcionismo” que é tanto teoria de aprendizado quanto

estratégia para a educação.

Isso porque acredita que o “aprendizado é um processo ativo a partir do qual os

participantes constroem conhecimento de suas experiências de mundo”, levando-os a uma

segunda instância na qual essa construção “torna-se particularmente efetiva quando os

participantes constroem pessoalmente produtos significativos para si mesmos”. (OROZCO,

2007, p. 213). É nesse contexto que aponta as cinco etapas8 para a adoção da tecnologia pelos

professores: ingresso, adoção, adaptação, apropriação e invenção.

Bernardes, Cunha e Vieira (2003, p.5) apoiaram-se na interação verbal bakhtiniana

para estudar um site “enquanto espaço de produção de linguagem propiciador de

interações/interlocuções/enunciações”. Segundo Bakthin a parte extraverbal compreende

toda a situação de uma enunciação que é caracterizada pelo espaço e o tempo nos quais ocorre

8 Sua explanação é a partir do Grupo Next Generation Forum (1999, p. 46) que sugere cinco etapas para adoção

da tecnologia: ingresso, adoção (apoio ao ensino tradicional), adaptação (tecnologia utilizada para enriquecer o

programa de estudos e o repertório de atividades), apropriação (a tecnologia é integrada e utilizada em função da

sua especialidade. É nesse momento que realmente a inovação incorpora-se ao uso cotidiano dos participantes) e

invenção (professores e estudantes desenvolvem novas aplicações para essas tecnologias, objeto de inovação).

a enunciação, pelo objeto ou tema sobre o qual ocorre a enunciação e a atitude dos falantes

diante do que ocorre. As autoras vislumbraram esses aspectos no contexto do site que estavam

analisando.

Parte extraverbal em Bakthin Parte extraverbal no contexto do site

o espaço e o tempo nos quais ocorre a

enunciação (onde, quando e a unidade do que é

visível pelos interlocutores no momento da

interação verbal);

o espaço e tempo específicos em que eles têm

origem (o meio digital virtual, o suporte da tela, o

momento em que o texto é acessado pelo

leitor/navegador

o objeto ou tema sobre o qual ocorre a

enunciação (aquilo de que se fala);

o tema do qual se fala (entrevisto no assunto que

o site se propõe discutir)

a atitude dos falantes diante do que ocorre (a

valoração)

a atitude do ouvinte/leitor e falante/escritor

(diante da interlocução promovida pelos sites)

Tabela 1: Parte extraverbal – de Bakthin ao contexto do sites – cf. (BERNARDES, CUNHA e VIEIRA, 2003)

Isso significa que a comunicação discursiva acontecerá apenas quando os

interlocutores interagem nesse espaço. Junto a esses aspectos, o autor soviético considera

como elementos constitutivos da enunciação o som expressivo ou entonação, a escolha das

palavras e sua disposição no interior da enunciação. Para ele é a entonação que dá sentido a

toda a enunciação, pois corresponde à necessidade de expressividade do locutor diante do

objeto de seu enunciado. As autoras afirmam que somente ela pode estabelecer essa “espécie

de relação – emitir um juízo de valor a respeito da realidade mediante um enunciado

concreto. Ela exprime as apreciações dos interlocutores, a atitude” (p. 6).

Outro estudo realizado em torno do conceito de dialogia é o da pesquisadora Lucila

Pesce sobre o conceito de dialogia digital, articulando os conceitos bakhtiniano de dialogia e

freireano9 de interação dialógica. Em sua pesquisa, “a dialogia buscada na interação digital

encontrou-se sempre articulada à constituição mútua de formandos e formadores” (PESCE,

2004, p. 20).

Pesce (2004) considera que o leitor crítico está intimamente relacionado à dialogia,

pois este é “ser social que, por meio da linguagem, intervém no mundo, relacionando o texto

lido com suas experiências e com textos anteriores, discutindo-o com seus pares e

contextuando-o à sua realidade, como querem Lajolo (1997) e Zilbermann (1983)”.

Tendo o conceito de dialogia como base, sua investigação buscou nas trocas

intertextuais do ambiente de interação digital investigado, “pistas de dialogia digital que

evidenciassem

9 Paulo Freire, educador brasileiro, expoente da educação popular; criticou a educação bancária.

investigação temática: traduzida nas intervenções e respostas praxiológicas,

respectivamente dos professores-assistentes (PA) e alunos-professores; tematização

do conhecimento: expressa nas intervenções dos PAs que pedissem avanços

conceituais e nas que convidassem o aluno-professor à pesquisa e ao diálogo

reflexivo com seus colegas; problematização do conhecimento: percebida nas

intervenções problematizadoras dos PAs, que visassem à transformação constante da

realidade deles próprios e dos alunos-professores. (p. 20)

Em estudo sobre a indexação social no Delicious, Guedes, Moura e Dias (2010)

evidenciam que Bakthim está menos preocupado com o enunciado (discurso) e mais com a

enunciação (interdiscursividade). Afirmam que o autor está interessado no “movimento que se

dá entre discursos que povoam as esferas sociais. É este movimento – caracterizado pelos

pontos de tensões gerados pelo diálogo – que sustenta a afirmativa que o signo está em

constante transformação”. (p. 17).

Estudar, portanto, as relações que são tecidas no ciberespaço, de maneira especial nas

ferramentas da Web 2.0, é decidir fazer uma viagem ao desconhecido, tendo a certeza de que

muita coisa se constrói pela interação, interdiscursividade. No próximo capítulo, dar-se-á

destaque às redes sociais, de maneira especial ao Twitter.

2. REDES SOCIAIS: TWITTER, UM ESPAÇO DE APROPRIAÇÃO

Todos os dias há notícias sobre o crescimento das redes sociais. Na verdade, as redes

sociais existem desde a antiguidade quando as pessoas se agrupavam em torno de um líder ou

temática; ou ainda, em círculo diante do fogo para contar histórias e saber das novidades dos

membros da comunidade. Com o advento das novas tecnologias de comunicação e

informação (TIC) e da Internet a potencialidade desses espaços aumentaram

consideravelmente.

Foi assim com o auge do Rádio na década de 30 em que as pessoas se agrupavam

para comentar as notícias, rádio-novelas e futebol transmitidos por esse meio de comunciação

social. Com a chegada da televisão, na década de 50, seus olhares se voltam para esse novo

recurso tecnológico. O mesmo aconteceu nas décadas seguintes com os vídeos, os CDs e

DVDs. Está sendo assim, com as tecnologias que se integram ao uso da Internet, e por esse

motivo, as agremiações de pessoas em comunidades ou redes vai migrando do espaço

geográfico para o virtual e nem por isso, são menos fortes e consistentes que aqueles que se

davam no espaço físico em que todos se olhavam nos olhos.

Para Berkun (citado por Recuero, 2009b) as redes sociais sempre existiam, a

novidade é a conectividade, pois “graças à rede, as pessoas estão mais ubiquamente e

permanentemente conectadas; recebem mensagens o tempo todo, articulando suas redes

sociais”. Para a autora esse novo potencial de difusão de informação é decorrente dos

artefatos técnicos que proporciona uma articulação social nova nas formas de interação,

levando a novas formas de conversação, diálogos assíncronos e migrantes.

Para a estudiosa das redes sociais a tecnologia potencializa a conexão das redes

sociais sem desconectar-se do mundo offline, o que significa que as ações que acontecem no

mundo virtual têm reflexo direto com a vida concreta. Isso corrobora com o que Comm

(2009) afirma que “alguém que use com sucesso a mídia social não apenas cria conteúdo;

cria conversações. E essas conversas criam comunidade”. (p. 3).

Os sites de redes sociais não são algo novo, “mas uma conseqüência da apropriação

das ferramentas de comunicação mediada pelo computador pelos atores sociais”.

(RECUERO, 2009a, p. 102). São, portanto, espaços utilizados para a expressão das redes

sociais na Internet.

Esse universo é “feijão com arroz” – para dizer uma expressão bem popular – da

Geração Y, os jovens, adolescentes e crianças que nasceram após os anos 90 em meio a toda

essa revolução tecnológica. Nesse sentido, a educação formal sente-se desafiada a interagir

com esse universo da mesma forma que se sentiu convocada a trabalhar com o universo

imagético nos anos 80 em projetos de leitura crítica com os alunos e educadores.

Historicamente, a escola via com certa distância as novas tecnologias chegarem e

ficava sondando para ver se era possível integrá-la a seu universo acadêmico, enquanto isso,

muitas oportunidades se distanciavam de seu emaranhado de possibilidades perdidas ou

rechaçadas.

Na atualidade se vê cada vez mais uma prática diferente. Mais e mais educadores

estão adentrando no espaço digital e virtual com blogs para discutir temáticas ligadas a sua

área ou simplesmente para criar um canal de interação com seus educandos. Esse processo se

dá em todos os âmbitos da ambiência virtual, seja nas redes sociais com suas múltiplas

ferramentas de criação, de interação e de intercâmbio.

2.1. Blog da Recuero, interação e discussão a partir de pesquisas

As redes sociais vêm sendo objeto de pesquisa e discussões em todo o território

nacional, porém dispersas. Por este motivo, para mostrar os avanços das pesquisas em torno

delas e, principalmente, do Twitter, elegeu-se o blog da pesquisadora gaúcha Raquel Recuero,

também autora do livro “Redes Sociais na Internet”10

para ilustrar esse percurso

investigativo.

Recuero e Zago (2009; 2010) realizaram pesquisa11

sobre o Twitter a partir de uma

“amostra não-probabilística,” mas do tipo “bola de neve”, em que as pesquisadoras

lançaram o convite pelo Twitter e o mesmo foi sendo reverberado por outros usuários. Os

dados fazem correlação com a distribuição do uso da Internet no Brasil por região, pois entre

aqueles que responderam à pesquisa, 53% se encontravam na região sudeste e 29% na região

sul. A maioria deles está na faixa etária entre 20 e 30 anos (78,6%); a maioria (87%)

acompanha ao passo que 68% twitta [escreve] várias vezes por dia. Também o número de

seguidos e seguidores são correlatos, pois 61% tem até 100 seguidores e 65% até 100

seguidos.

As autoras acreditam que o número de seguidores, aumenta à medida que aumenta o

número de seguidos. ―Quanto mais seguidores e seguidos, maior o número de vezes que o

10

Disponível em: <http://www.redessociais.net/cubocc_redessociais.pdf>. Acesso em: 9/12/2010. 11

O artigo disponibilizado no blog de Recuero sobre “Pesquisa sobre o Twitter I”. (2009) Disponível em:

<http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/pesquisa_sobre_o_twitter_i.html>. Acesso em: 31/10/2010.

ator twitta”. (RECUERO e ZAGO, 2009; 2010). Detectaram também que a maior parte dos

atores utiliza várias plataformas de mídia social em seu cotidiano.

Recuero (2010a) comenta um novo estudo internacional12

sobre as práticas do

retweet [re-enviar o que alguém escreveu] e sobre o número de seguidores. O estudo aponta a

diferença entre popularidade de influência, pois enquanto ―popularidade poderia ser medida

pelo número de seguidores, influência somente pode ser medida pela capacidade de um

usuário de gerar comportamentos nos seguidores, seja através de retweet [RT], seja através

de @s [dirige-se a alguém pelo nome]”. O estudo mediu também a quantidade de RTs que os

usuários (2,5 milhões) davam e descobriu que a maioria dos tweets era passivo, levando à

conclusão de que são “consumidores” de mídia, sendo passivos na ferramenta. No entanto,

Recuero discorda desse posicionamento, alegando que isso poderia ser indício de contas

“mortas” na ferramenta, pois “não consigo imaginar, na prática, usuários que não se

engajam em RTs e nem em @s”.

Por último, o estudo aponta correlação fraca entre número de seguidores e influência,

pois está em jogo a capacidade de influenciar. Recuero corrobora com a averiguação, pois

“ter seguidores não significa ter algum tipo de influência na rede. Parte disso é devido a

imensa quantidade de bots e contas de spam que povoam o Twitter, creio eu, sem falar no uso

de scripts para "angariar seguidores" (RECUERO, 2010a).

A pesquisadora acredita que o Twitter enfrenta uma dissolução do poder de

influência, pois conforme vão aumentando os usuários da ferramenta, maior se torna a

dificuldade de acompanhar o que está sendo dito e, dessa forma a influência tende a se

dissolver através da competição pela atenção isso porque quanto mais pessoas um sujeito

seguir, menor será a quantidade de atenção que ele vai dispender a cada um deles.

Assim, mensagens passadas quando há mais gente conectada naquele momento ou

dia, têm mais chances de receberem atenção, no entanto, “é mais rapidamente esquecida no

fluxo de tweets que são disparados por todos os participantes da rede” (RECUERO, 2010a).

Devido a esse fluxo contínuo, muitos usuários optam por concentrar sua atenção nas @s

12

Seu artigo “Twitter, influência e passividade: reflexões” sobre a pesquisa do “pessoal do time do Bernardo

Huberman, do HP Social Media Lab divulgou um novo estudo construído também pelo Daniel Romero,

Wojciech Galuba e Sitar Asur”. Disponível em:

<http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/twitter_influencia_e_passividade_reflexoes.html>. Acesso em:

30/10/2010a.

recebidas, ou seja, naqueles twitters que foram dirigidos a eles, o que leva à utilização da

ferramenta mais para interagir com os outros que repassar informações.

“Por que o Twitter é tão popular no Brasil?”13

é o título de mais um artigo de

Recuero (2010b), comentando matéria publicada na revista Time que traz o posicionamento

do professor James Green, da Brown University, sobre o fenômeno, dentre os quais destaca: o

“contra-ataque” como liberdade de expressão após anos de ditadura, a criação de espaços de

inclusão digital, o aumento da classe média, o contraponto à mídia tradicional.

Apesar de reconhecê-los como legítimos, Recuero que, tem estudado há tempos

espaços como o Orkut, fotologs, weblogs, IRC, vê outras razões. “O Brasil já tem uma

história de adoção de ferramentas sociais. Isso faz com que novas ferramentas sejam mais

rapidamente apropriadas” (RECUERO, 2010b). Além de que o País é muito receptivo às

tecnologias de informação e comunicação e tem uma ativa comunidade do software livre que

vem influenciando a discussão das TIC e sua adoção. Ainda, a cobertura da mídia a respeito

da adoção dessas tecnologias, o sentido construído em torno delas como positivas, e por fim, a

visão das TIC “como algo a aspirar, objeto de desejo e poder. Ou seja, há a questão da

construção de sentido do consumo da tecnologia como algo necessário para o sujeito”.

(RECUERO, 2010b).

Para a autora, a adoção do Twitter é diferente do sentido dado aos sites de rede social

como o Orkut, pois é uma tecnologia de informação. Recuero e Zago (2010)14

discutem a

“apropriação do Twitter menos como rede de conversação e mais como rede de

informação”. Isso levou essa ferramenta a se tornar relevante para grupos de influenciadores,

como pessoas que trabalham com internet e mídia, virando, inclusive pauta de matérias e se

difundindo. Passando para um segundo momento, constitui uma legião de fãs que se

aproximam dos seus ídolos como um espaço mais conversacional, utilizando a ferramenta

como um espaço organizacional, criando o “Trending Topics” [tópicos mais comentados]

como forma de marcar presença.

13

Artigo refere-se a uma matéria que a Time realizou sobre a popularização do Twitter no Brasil. disponível em:

<http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/por_que_o_twitter_e_tao_popular_no_brasil.html>. Acesso

em: 31/10/2010. 14

Disponível em http://www.fronteiras.unisinos.br/pdf/88.pdf RECUERO, R.; ZAGO, G. “RT, por favor”:

considerações sobre a difusão de informações no Twitter." Revista Fronteiras, vol 12, n. 2, maio-agosto de 2010.

Recuero (2010c) corrobora com Kevin Thau15

de que o Twitter não é rede social,

pois esse é uma ferramenta e rede social é um grupo de pessoas interconectado. Portanto, “a

rede social seria constituída pelas pessoas que usam o Twitter através dele,” sendo assim

está cheio de redes e seu valor está em outro patamar que o das redes sociais, sendo um filtro

social de informações potencializando a circulação da informação.

A pesquisadora brasileira afirma que inicialmente a intenção do Twitter não foi a de

apropriação informacional, a começar de sua pergunta inicial: “o que você está fazendo?” – o

que demonstrava sua intenção de sociabilidade. Nesse sentido, “o Twitter também é suas

redes sociais, pois depende dos valores que são criados por elas e de seu uso. São as redes

que dão, em última análise, valor ao Twitter”.

A questão da negociação do contexto na conversação mediada por computador tem

sido alvo dos estudos de Recuero (2010d), pois acredita que “o ambiente em que essas trocas

vão acontecer e, portanto, vai influenciar a forma através da qual elas são interpretadas e

reconstruídas no diálogo”. Para a pesquisadora na mediação do computador, o contexto “não

é óbvio nem imediatamente discernível” por não apresentar uma série de elementos que atuam

na construção do contexto nas interações offline ou mesmo novos elementos que adicionados

no processo “como a permanência das interações na conversação online, a referência, a

criação de novos espaços. Assim, o contexto é uma das coisas mais difíceis de compreender e

discernir nas interações online”. (RECUERO, 2010d).

A autora acredita que esse fato pode ocasionar interpretações equivocadas e por

consequência, minar a participação de muita gente nesses espaços. Para sanar esse tipo de

problemas, os usuários optam por se apropriar de modos de compartilhar e negociar o

contexto, por exemplo, com o uso de “hashtags” [# mais uma tag] no Twitter, pois elas

“servem para oferecer pistas a respeito do contexto daquilo que está sendo dito”. Outra

problematização que Recuero coloca é quando as várias redes sociais se cruzam num mesmo

espaço em que “contextos diferentes são construídos e interpretações diferentes de um

mesmo diálogo acontecem, gerando problemas de negociação e trocas”. (RECUERO,

2010d).

Ferreira e Prado (2010) utilizam a expressão “tagueando temas” para falar sobre

esse processo, afirmando que “o taguear é a compartimentação didática dos temas, em que se

15

Recuero registrou em post “O Twitter e as redes sociais” seus comentários sobre a afirmação de Kevin Thau

sobre o fato do Twitter não ser rede social. Disponível em:

<http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/o_twitter_e_as_redes_sociais.html>. Acesso em: 31/10/2010.

evidencia e é oferecida uma síntese no rótulo escolhido. No caso de se tratar de conferências em

pleno século 21, costuma-se usar uma ferramenta que separa postagens”. (p. 155)

Ainda, Recuero (2010d) acredita que sem o contexto da conversação não se pode

entender o impacto da citação de uma pessoa ou da difusão das informações, portanto, não

basta contar número de seguidores, número de participantes, número de interações.para ela é

preciso ainda pensar em formas de reconstrução do contexto na conversação.

A apropriação tem sido um dos conceitos que Recuero (2010e) tem utilizado para

estudar os sites de redes sociais (SRSs), pois a pesar de possuírem características gerais

similares, têm práticas sociais diferentes porque são criados sentidos diferentes pelas redes

sociais expressas neles. Nas diferenças e similaridades no caso de redes parecidas, Recuero

fez um gráfico (imagem 1) posicionando a ferramenta de acordo com a apropriação simbólica

da seguinte forma: eixos horizontal e vertical; em quadrantes que demonstram os quesitos de

laços fracos (conhecidos), laços fortes (amigos), informação e conversação em quatro

categorias: aberto informacional ou conversacional, fechado informacional ou conversacional.

Imagem 1: Ferramenta de acordo com a apropriação simbólica, criado por Raquel Recuero.

Apesar de todas as redes servirem como vias para a circulação de informações, a

autora denomina o primeiro eixo, horizontal, onde acontece a apropriação conversacional ou

informacional. Essas ferramentas espelham algumas redes sociais mais informativas que

fazem circular informações e valorizá-las, em que os valores construídos estão diretamente

relacionados à informação, ao debate, ao conhecimento, ou seja, ao capital social cognitivo.

Outras são mais conversacionais que valorizam mais a conversação entre seus membros, em

que os valores estão mais relacionados à criação e a manutenção das próprias redes, ou seja,

ao capital social relacional.

No eixo vertical, Recuero (2010e) discute a abertura da rede, pois “quanto mais

direcionada aos laços fracos (conhecidos), mais interconectadas e amplas são as redes

sociais expressas na ferramenta em questão”. Se elas forem mais direcionadas aos laços

fortes (amigos), será mais “fechada” em pequenos grupos. Com isso, fica claro que se o site é

mais aberto, valoriza mais o alcance das informações, do contrário as informações terá mais

valor apenas para o pequeno grupo. Por outro lado, “quanto mais aberto e conversacional,

mais difícil é a interação e mais fracos são os grupos ali presentes”.

No primeiro quadrante aparece a categoria “aberto informacional” encontram-se os

sites que são abertos e mais focados em informação – contudo, quanto mais próximo seu

limite dos outros quadrantes, aparecem outras apropriações. Enquadram-se nesse quadrante a

rede social Linkedin16

que possibilita a visualização dos currículos. Outro exemplo é o

Twitter que com o sistema de tags as pessoas vão reverberando a informação, podendo chegar

aos tópicos mais comentados.

“Fechado informacional” no segundo quadrante encontram-se sites como o Geni17

e

o Flickr18

, que segundo Recuero é a mais difícil pois é raro um SRS conseguir valor em

informações para redes mais fechadas. O primeiro é um site de genealogia que pode se utilizar

de outras redes para complementar seu relacionamento com os familiares. Já o segundo, é

para divulgar fotografias que receber comentários.

A categoria por excelência dos sites de rede social é o “aberto Conversacional”,

pois o uso da ferramenta serviria para ampliar a rede social, conquistar novos amigos e

participar de novos grupos, no entanto “observo que cada vez mais eles se distanciam delas,”

isso porque as pessoas passam a adicionar menos nós a sua rede, interagem e conversam

menos. Por fim a categoria “fechado conversacional” refere-se aos grupos mais fechados.

16

Linkedin é um site de relacionamento destinado, principalmente a profissionais que querem se posicionar no

mercado. Disponível em: <http://br.linkedin.com>. Acesso em: 12/12/2010. 17

Geni - Geni, um site que auxilia na criação de árvores genealógicas, permite que você crie um perfil com sua

família e saiba das atualizações do seu grupo familiar (nascimentos, aniversários, etc.). É um site puramente

focado na divulgação de informações, mas atinge aí um grupo fechado (embora, dependendo do tamanho da

família, seja complicado falar em "laço forte"... :-) As informações interessam a esse grupo, que também vai usar

de outras ferramentas para manter os laços sociais. 18

Flickr – site para compartilhamento de fotos: Disponível em: <http://www.flickr.com/>. Acesso em:

12/12/2010.

Nesses ambientes, é mais priorizado o segundo nível de capital social, ou seja, a manutenção

do próprio grupo, aprofundamento dos laços sociais.

Para Recuero (2009e) as redes sociais começam a funcionar como uma rede de

informações, qualificada, que filtra, recomenda, discute e qualifica a informação que circula

no ciberespaço. Uma informação “retwittada” no Twitter passa pelo crivo da qualificação, ou

seja, “um julgamento de valor ou observação daquele que a passa”. Pode-se dizer que o

―retweet" é um instrumento que qualifica uma informação, lida e considerada relevante pela

rede.

Diante de todo o exposto, é preciso perguntar-se: por ser uma rede social ou de

informação na quais muitas pessoas interagem, seria educomunicação? Não necessariamente.

Para que o conceito possa estar sendo vivenciado em sua plenitude, é preciso que haja

aumento efetivo do coeficiente comunicativo do grupo, ou seja, é preciso uma interação

dialógica, interdiscursiva e colaborativa entre todos os participantes, e não apenas entre

alguns. Não é o grande comunicador ou alguns no grupo que vão dar o sentido pleno da

educomunicação. No entanto, é possível identificar parcelas significativas de mediações que

podem ser identificadas como práticas educomunicativas.

2.2. Pesquisas em torno do Twitter

Estão sendo desenvolvidos diversos trabalhos instigantes a respeito do ciberespaço.

Com foco específico no Twitter, pode-se destacar os seguintes trabalhos acadêmicos: a

monografia de Speck realizando um estudo da sociabilidade no Twitter cujo título é: O que

você está fazendo?; o estudo de caso do ―Twitter pela Livraria Saraiva‖19

; o estudo de caso

“Relações Públicas e as Redes Sociais Online”20

de Laís Cardozo Bueno; A monografia de

Maurílio Luiz Hoffmann da Silva sobre “O Twitter como ferramenta de comunicação da

Cibercultura”21

(2009); O artigo que enfoca o uso do Twitter numa ação cidadã em Fortaleza-

CE: “Apropriações e multiterritorialidade em sites de redes sociais: a ação

19 Informação sobre a monografia disponibilizada por Por: Ana Carolina de Souza, Christopher Souza, Cristiano

Rocha e Raquel Aguiar no link: <http://www.dcs.pucminas.br/coreu/blogs/pingplog/?p=4>. Acesso em:

30/10/2010. 20

Disponível em: <http://www.slideshare.net/laisbueno/relaes-pblicas-e-as-redes-sociais-online-um-estudo-do-

caso-twitter-3082660>. Acesso em: 30/10/2010. 21

Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/23332387/O-Twitter-como-ferramenta-de-comunicacao-da-

Cibercultura>. Acesso em: 30/10/2010.

#buracosfortaleza no Twitter”22

; O artigo de Beatriz de Freitas e Pollyana Notargiacomo

Mustaro sobre “O Twitter como elemento convergente em campanhas de marketing viral”23

;

O artigo de Bruno de Vasconcelos Cardoso sobre “Nativos e imigrantes: o exibicionismo nos

olhos de quem vê”24

; O artigo de Dalila Floriani sobre ―Segu(i)ndo minha participação no

Twitter: descrição das principais experiências e interações vivenciadas a partir do

Twitter”25

; O artigo de Evandro Paulo Bolsoni sobre ―Redes Sociais Segmentadas: Da

Identificação a Construção da Identidade, um Processo Des-Territorializante‖26

; O artigo “O

glocal, a bunkerização da existência humana na cibercultura e redes sociais digitais” de

Márcia Siqueira Costa Marques27

; O artigo de Michelli Possmozer e Fábio Malini sobre “O

poder em rede: a utilização das Hashtags no Twitter”28

.

Outra obra disponibilizada no ciberespaço é a “#MidiasSociais: Perspectivas,

Tendências e Reflexões” organizada pela agência PaperCliQ e Danila Dourado, com uma

compilação de textos de diversos autores. Contribui com essa pesquisa, o artigo “Mídias

sociais e educação: foco na informação e na interação”, de Costa e Tonus (2010)29

.

Abordam o uso educativo das mídias sociais, pautando-se na forma com que “estudantes e

professores têm utilizado tais ferramentas, indicando as possibilidades, muito mais do que

apontando os problemas. Afinal, nesse meio, somos todos aprendizes”. (COSTA e TONUS,

2010, p. 77).

22

SILVA, Antônio César. Apropriações e multiterritorialidade em sites de redes sociais: a ação

#buracosfortaleza no Twitter. Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/Ant%C3%B4nio

C%C3%A9sardaSilva_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 30/10/2010. 23

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BeatrizdeFreitas_

REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 24

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BrunodeVasconc

elosCardoso_REDESSOCIAIS.pdf >. Acesso em: 01/11/2010. 25

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/BeatrizdeFreitas_

REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 26

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/EvandroPauloBol

soni_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 27

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/MarciaSiqueiraC

ostaMarques_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 28

Disponível em:

<http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/1_REDES_SOCIAIS/MichelliPossmoz

er_REDESSOCIAIS.pdf>. Acesso em: 01/11/2010. 29

Mirna é uma das participantes do #eadsunday com o perfil @mtonuns.

“De que maneira, então, a informação e interação com o professor nessas mídias

ajudam na aprendizagem?” (COSTA e TONUS, 2010, p. 78) lançaram a pergunta na rede a

alunos e/ou ex-alunos de cursos de Comunicação Social e, puderam “notar que o foco está

nas ações do professor e no relacionamento com os estudantes”. Segundo os autores, mesmo

que os estudantes percebam o potencial das mídias sociais para a educação, “cabe aos

professores promover a conscientização quanto a suas possibilidades m termos de

aprendizagem”. (p. 79).

Juntando os depoimentos de estudantes e professores, apresentados em nuvem de

tags separadas e posteriormente unificadas, extraíram “elementos que, tomados em seu

conjunto, podem revelar o que as mídias sociais representam no processo de aprendizagem”

(p. 81). Isso porque a partir dos termos comuns,

podemos constatar, primeiramente, uma congruência de Twitter, MSN e e-mail, a

despeito de outras mídias citadas pelos professores. Ao considerarmos redes, fluxos,

sala, aula, internet, sites, links, ferramentas, temas, conteúdos e disciplinas como

componentes de um ambiente que integra essas mídias ―sociais e eletrônicas‖,

percebemos que alunos e professores conectados compartilham seu tempo para

discussão, comunicação, divulgação, informação e interação, entre outras ações,

levando a um processo de aprendizagem que envolve pesquisas, projetos e diversas

outras atividades. (COSTA e TONUS, 2010, p.81).

Para Costa e Tonus (2010) apesar das ferramentas aparecem utilizadas em seu

conjunto, cada uma tem sua especificidade. No caso do Twitter, por exemplo, pode ser

utilizado para divulgação de links e tecer breve comentário sobre o assunto discutido. No caso

do #eadsunday percebe-se claramente que a ferramenta tem sido utilizada com esse fim pelos

educadores que, posteriormente, registram em seus blogs textos sobre o que tem acontecido

no espaço virtual de sua apropriação.

3. #EADSUNDAY, UMA GRANDE HISTÓRIA EM APENAS UM ANO

Em seu blog30

, João Mattar (2009a) registra no dia 30 de novembro que a história do

#eadsunday começou como uma brincadeira no domingo anterior [22]. “Hoje já tomou um

vulto de dar medo! As discussões sobre EaD no Twitter rolaram soltas neste domingo [29],

marcadas pela tag #eadsunday, com alguns reflexos interessantes no meu Facebook”. O

autor comenta ainda que, além de temas interessantes, outro que dominou a discussão foi a

questão do tutor que ganha o valor de R$ 600,00 reais.

Imagem 2: Blog do João Mattar

Essa pequena nota teve cinco comentários entre os dias 29 e 30/11/2010:

Beleza de iniciativa João. Valeu a pena participar! E tem gente que duvida do

potencial das novas ferramentas na educação…. (Daisy)

João, creio que estamos desenvolvendo um novo tipo de aprendizagem via Twitter.

Utilizá-lo como ferramenta para discussão destes temas e como proliferação de

nossas ideias vai tomar um rumo significativo para a EAD. Continuemos.

(Fernando Pimentel)

É… nossa pequena comunidade, que também não deixa de ser de aprendizagem.

(Renato)

Registro anterior no blog de Mattar, realizado no dia 22 de novembro31

relata o

surgimento o surgimento da discussão no Twitter.

Uso o Twitter e o Facebook há bastante tempo, mas hoje aconteceu uma

coisa nova e espontânea, que pelo menos para mim ainda não tinha rolado.

30

Post no blog do autor contando a experiência bem sucedida. Disponível em:

<http://blog.joaomattar.com/2009/11/30/eadsunday-2/>. Acesso em: 20/10/2010. 31

Post no blog do autor contando a experiência bem sucedida seguida de comentários. Disponível em:

<http://blog.joaomattar.com/2009/11/22/eadsunday/>. Acesso em: 20/10/2010.

Por sugestão de um Tweet do ―@mariocamarao‖ – preciso ser mais atento e

saber quem me segue – hoje descobri a professora “@mtonus” 32

por me

seguir. Comecei a segui-la ao passo que ela logo lançou um tweet:

“@mariocamarao” – Obrigada pela indicação… novos followers

[seguidores] interessantes pintando por aqui :-)”

Simultaneamente – e esse é um dos pontos altos dos microblogs – o

“@rafael_parente” lançou o tweet: “Acho ótimo! Época _Projeto de lei

quer limitar número de alunos por sala http://bit.ly/4QF4nj”

Ao qual twittei: ―Que tal limitar alunos por tutor em EaD?‖

Como os meus tweets vão para o meu Facebook, por lá automaticamente a

Eliana Guedes e o Gentil Gonçales Filho começaram a discutir o tema,

transformando magistralmente o recurso de comentários do Facebook em um

fórum.

Paralelamente no Twitter começou também a rolar uma interessante

discussão, que inclusive gerou alguns tweets meus como:

@joamattar: Aliás, por que não um Projeto de Lei para obrigar que tutores

sejam professores, e não mão-de-obra explorada como são? @rafael_parente.

E o conciso:

@joamattar: Tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é

professor, tutor é professor, tutor é professor, tutor é professor!

Rapidamente @camilasantana @NeliMaria @erionline @sinprovales

@miforcal @pgsimoes & @grazielles se juntaram à conversa.

A Camila sugeriu uma tag e ela brotou: #eadsunday.

O Tweet da @mtonus: “@mariocamarao Continue com o #followsunday

.Está muito bom”.

gerou minha resposta [@joamattar]: “poderia ser um follow Sundae, todo

mundo correndo atrás de sorvetes hoje!”

Continuei [@joamattar]: “Follow Sundae - todo mundo correndo atrás de

um sorvete hoje!”

Isso para não lembrar que tinha um camarão no meio de tudo!

Então, argumentei [@joamattar]: “a partir de agora, já temos uma tag para

as conversas sobre EaD no Twitter aos domingos, entre brasileiros,

portugueses e quem aparecer:

#eadsunday”.

E a sugestão para seguir os participantes: #followsundae

Será um prazer encontrá-lo no Twitter aos domingos!

Agora vou almoçar e de sobremesa…

Dessa forma no dia 29 de novembro rolou a segunda rodada, de peso:

@pgsimoes @erionline @mtonus @fernandapagani @camilasantana

@renatobf @denise_faria @mariocamarao @filhadarosa @etutoria

@gandhiferrari @NexPeople @DaisyGrisolia @rdgmoraes @NeliMaria

@educmary @aulavox @valmirfundos @sinprovales @nuriapons

@educacaoonline @soniabertocchi @pgentil (MATTAR, 2009b).

32

Mirna Tonus - http://twitter.com/#!/mtonus.

Dessa forma, o espaço de discussão continuou se aprimorando. Os debates

continuaram aos domingos em 2010, pontuando discussões nos dias 31/01/2010, 14/02/2010

e 21/02/2010 com resumos, respectivamente, nos blogs de “teclogos”33

, “dandrea”34

e

“brautwein”35

. No domingo seguinte, 28/02/2010, Paulo Simões propôs o tema “PLE -

Personal Learning Environment” acompanhado de uma atividade durante a semana.

Registrou as propostas em um artigo no seu blog36

.

Um mês depois, 28/03, “a festa começou cedo e agitada, e antes da metade do dia o

Renato já tentou capturar algumas das falas em “Enquanto rolava o #eadsunday”, e um

pouco depois o Breno completou com “Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter”.

(MATTAR, 2010).

Este artigo no Blog do Mattar gerou comentários de participantes do espaço

“twitteiro”:

Perfeito… perfeito… Assim nascem as grandes ideias. (Paulo Simões37

)

Muito bom… (Gentil38

)

Prof. João Mattar, temos que levar esta discussão adiante. E nada como usar a

própria net para promover este debate. Estou em Brasília para o evento da UAB.

Vamos ver se alguma coisa neste sentido é ventilada. Vou apresentar um banner

com uma pesquisa sobre as interações do tutor no AVA (fórum)… uma realidade a

ser repensada! (Fernando Pimentel)

Fernando, estou ensaiando faz tempo para começar essa discussão pela Internet,

quem sabe o tweet do Rafael Parente, sem querer, deu o pontapé inicial. Depois nos

conte como foi no evento da UAB. (João Mattar)

[…] Para encerrar, tive o prazer de participar da mesa Perspectivas Tecnológicas

para EaD com Robson Santos, Ricardo Nantes e Hélio Chaves Filho, tendo como

mediador e provocador André Akagi. Apesar do título da mesa, conseguimos

discutir um pouco o problema do tutor R$ 600,00, que, aliás tomou conta das

discussões da #eadsunday no Twitter, neste domingo. (João Mattar).

[…] O que começou como uma brincadeira no domingo passado, hoje já tomou um

vulto de dar medo! As discussões sobre EaD no Twitter rolaram soltas neste

domingo, marcadas pela tag #eadsunday, com alguns reflexos interessantes no meu

Facebook. […] (João Mattar).

Legal vc fazer uma ata, fica bem mais rico ao ver esse apanhado do dia. (Renato

Fonseca).

33

Disponível em: <http://teclogos.wordpress.com/tag/eadsunday/>. Acesso em: 20/10/2010. O blog é de Renato

Berlim Fonseca, profissional em Design Gráfico e Webdesign. O título do artigo é “Os saudáveis piados de

domingo ou twitter com eadsunday”. [Anexo: #eadsunday na blogosfera]. 34

Disponível em: <http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14-fev-2010/>. Acesso em:

20/10/2010. O blog Forense Contemporâneo é do advogado Gustavo D‘Andrea. [Anexo: #eadsunday na

blogosfera]. 35

Disponível em: <http://btrautwein.wordpress.com/2010/02/21/encontros-de-domingo/>. Acesso em:

20/10/2010. [Anexo: #eadsunday na blogosfera]. 36

Disponível em: <http://www.pgsimoes.net/blog/2010/03/ple-e-o-eadsunday/>. Acesso em: 27/10/2010. 37

Blog do Paulo Simões. Disponível em: <http://www.pgsimoes.net/>. Acesso em: 27/10/2010. 38

Blog do Gentil. Disponível em: <http://pgentil.wordpress.com>. Acesso em: 27/10/2010.

João, fico feliz por saber que inspirei o #followsundae e o #eadsunday. Sou seu

leitor assíduo, aqui e no twitter. Espero poder acompanhar sempre (não só aos

domingos) suas dicas preciosas. (Mário Camarão)

[…] Você sabe o que é a #eadsunday? São conversas sobre EAD realizadas no

Twitter aos domingos conduzido pelo Prof. João Mattar. Cada domingo é lançado

um tema. […] (Fernanda Pagani39

).

[…] Já tinha escrito por aqui um curto post sobre o Shorty Awards 2010, concurso

que premia no Twitter os melhores produtores de conteúdo reduzido (até 140

caracteres) em tempo real. Para quem não sabe, tenho uma conta no Twitter desde

2007 e em 17/10/2007 registrei aqui no blog o primeiro post em que falava da

ferramenta, tendo depois discutido bastante seu uso em diversos posts (a lista

provavelmente está incompleta). Usei ativamente o Twiter durante diversos

eventos, como o 7º Senaed; e além de participar de algumas contas de organizações,

tenho usado a minha conta há bastante tempo intensamente com tweets voltados,

principalmente para educação, inclusive aos domingos, em que transformamos o

Twitter em um chat em português para o eadsunday. Por tudo isso, estou devendo

um novo post, com inúmeras atualizações. […] Aproveitando, a #eadsunday de hoje

foi sensacional e com muita gente boa, e quem perdeu pode recuperar a discussão

pelo Twitter - mas tem que baixar bastante, até chegar hoje de manhã, para

acompanhar do começo ao fim. Eu expus uma visão bastante crítica do Design

Instrucional, que também já expus no curso, para a qual houve bastante resistência,

então espero durante este semestre reformar a minha visão. […] (João Mattar40

).

Muito legal a iniciativa, um pouco da origem do #EaDSunday, contada por quem

fez parte do surgimento da ideia, das discussões ricas, e principalmente por gente de

excelente nível participando das discussões. Chamo-me Sergio, @sftom (Sergio

Mendonça41

)

Valeu, Sérgio, bem-vindo a essa twittercomunidade, rs! (João Mattar)

Parabéns, João Mattar pela causa que você vem defendendo. Esta aprendizagem,

com certeza, tem suma importância tanto para o conhecimento dos novos

profissionais quanto para as atualizações dos mais velhos.

Não concordo em chamar o Tutor de Professor, no meu ponto de vista acho que ele

é um profissional que deve fazer a interatividade enquanto que o Professor o

conteúdo da matéria. (Maria Tosta)

3.1. Repercussão pela Net

Ainda, outros blogs estão dando repercussão ao #eadsunday com artigos de seus

autores e comentários dos leitores. Como uma rede que vai tomando forma à medida que é

apalpada, os artigos citam outras fontes que enriquecem a pesquisa.

Renato Berlim Fonseca (2010a) autor do blog “teclogos” começa seu artigo “Os

saudáveis piados de domingo ou twitter com eadsunday” (imagem 3), dizendo que aos

domingos estão acontecendo rodas de discussão denominadas “#eadsunday” animadas por

Mattar. Isso é interessante, pois mesmo que o professor João Mattar não queira ser considero

39

Blog da Fernanda Pagani. Disponível em: <http://trocadesaberes.wordpress.com/2009/12/27/eadsunday>.

Acesso em: 27/10/2010. Nesse artigo , Fernanda explica a hastag #eadsunday. 40

No blog do Mattar, sobre ―shorty awards education‖ - disponível em:

<http://blog.joaomattar.com/2010/01/22/shorty-awards-education/>; designer instrucional – disponível em: <

http://blog.joaomattar.com/2010/02/01/instructional-design/>. Acesso em: 27/10/2010. 41

Blog do Sergio Mendonça. Disponível em: <http://sergio.mendonca.net.br/>. Acesso em: 27/10/2010.

o criador/mediador do espaço, teve grande contribuição nesse momento e continua a

participar consideravelmente, animando, questionando, perguntando, compartilhando.

Imagem 3: Blog: Reminiscências Imagem 4: Forense Contemporâneo Imagem 5: Blog do Breno Trautwein

Para Fonseca (2010a) a discussão acontecida no dia 31 de janeiro foi interessante

devido à polêmica sobre o tema do Designer Instrucional. Para ele a experiência foi positiva

não “só pela diversidade de argumentos como pela oportunidade de conhecer pessoas

interessantes que estão na área. Confesso que me envolvi mais nela que devia, afinal tenho

um paper de conferência tentando roer meu cérebro”. O artigo com o registro da discussão

se encontra ao final deste trabalho compondo o “Anexo: #eadsunday na Blogosfera” e,

apesar de sua temática ser interessante para o profissional que desenha os cursos virtuais

desde a concepção, formatação, implementação e avaliação, não é recebe maior detalhamento

por não ser o foco desta pesquisa.

Em outro artigo, Fonseca (2010b) elogia a mediação de Mattar no #eadsunday, “pois

é um desses raros professores que também tem habilidade como facilitador”. Apresenta

algumas falas dos participantes sobre as discussões de fatos que estão levando a EAD a cair

na mesma armadilha industrializante42

presente no ensino presencial.

O blog Forense Contemporâneo (imagem 4) de autoria de Gustavo D‘Andrea registra

a discussão43

ocorrida no domingo, dia 14 de fevereiro de 2010, incia com uma frase de um

42

A questão se refere ao modelo fordista, segmentado, uma a linha ―fast food‖ do ensino atual. Nessa forma de

educação industrial há divisão de tarefas, desvalorização do professor, uniformização de conteúdos ―ou os

pecados anti-ead como apresentados pela @renataaquino‖ (FONSECA, 2010b). O artigo completo encontra-se

no Anexo I. 43

Disponível em: <http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14-fev-2010/>. Acesso em:

20/10/2010. O blog Forense Contemporâneo é do advogado Gustavo D‘Andrea. “O que rola em #eadsunday é

uma manifestação clara de como é a educação no Sec XXI – interação, conversa, construções”. Volney Faustini

(@volneyf – a mensagem está disponível em: <http://twitter.com/volneyf/statuses/9099492194>. Acesso em:

14/02/2010. Inicia o relato afirmando: ―Um grupo multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre

Educação a Distância (EaD), utilizando para isso a hashtag #eadsunday. No Twitter, uma hashtag é uma forma

participante do #eadsunday: “o que rola em #eadsunday é uma manifestação clara de como é

a educação no Sec XXI – interação, conversa, construções”. Inicia seu artigo: “Um grupo

multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre Educação a Distância (EaD),

utilizando para isso a hashtag44

#eadsunday”. (D‘ANDREA, 2010b).

O advogado afirma que no dia anterior descobri a hastag “#eadsunday” e que foi bem

recebido pelo grupo. “Fui muito bem recebido pelos participantes e passei a participar dos

debates também” (D‘ANDREA, 2010b). Após falar de sua receptividade junto ao grupo e de

conhecer a existência do termo no blog de Mattar, ele destaca alguns pontos considerados

importantes na discussão que girou em torno dos seguintes temas: internet seguro, proibição

do acesso à tecnologia em instituições, Creative Commons, McEaD45

, dentre outros.

Antes de registrar algumas falas dos participantes, D‘Andrea (2010b) afirma que é

“possível notar o quanto #eadsunday é algo realmente fenomenal. Eu nunca havia

presenciado algo assim antes. (...) É uma satisfação ver tanta gente atenta e estudiosa, com

espírito colaborativo, construtivo e engajado com a tecnologia”. O artigo completo e os

comentários recebidos dos leitores podem ser lidos ao Anexo II ao final deste trabalho.

Ainda em fevereiro, é a vez de Breno Trautwein46

(imagem 5) registra em seu blog

sua expectativa para participar da discussão de “os encontros de domingo – início e meio”.

“Hoje, cheguei de viagem correndo para poder participar de um encontro dominical, com

conversas, discussões e principalmente aprendizagem online sobre educação e sobre

educação a distância” (TRAUTWEIN, 2010a).

de categorizar as mensagens, para que fique mais fácil de acompanhar as discussões sobre determinado assunto.

Percebi ontem mesmo a existência do #eadsunday, cuja origem é explicada por João Mattar, em seu blog. Fui

muito bem recebido pelos participantes e passei a participar dos debates também. Procurarei, neste post, destacar

alguns pontos do debate deste último domingo (fazer um relatório completo em tempo hábil pode ser um tanto

difícil, considerando que as discussões começaram de manhã e, quase chegando segunda-feira, o debate ainda

continua. O artigo se encontra em anexo. 44

―No Twitter, uma hashtag é uma forma de categorizar as mensagens, para que fique mais fácil de acompanhar

as discussões sobre determinado assunto‖. (D‘ANDREA, 2010). 45

Segundo D‘Andrea o termo foi sugerido por @mtonus. Disponível em:

<http://twitter.com/mtonus/statuses/9100427138>. Acesso em: 24/10/2010. Sendo novato na discussão, o

blogueiro/twitteiro pede uma explicação sobre o conceito que faz referência a uma “mcdonaldização” da

Educação a Distância é atendido por Jaqueline Flores (@jaqueflowers) que lhe disse: ―McEAD: os famosos

combos oferecidos por algumas instituições, prometendo mundos e fundos‖.

<http://twitter.com/jaqueflowers/statuses/9117777510>. Acesso em: 24/10/2010.. Na mesma discussão, Mattar

(@joaomattar) tweeta: “McEducação: lucro, disneyficação da educação (tudo igual, mickeys voando), poucos

grandes provedores de conteúdo”. Disponível em: <http://twitter.com/joaomattar/statuses/9100206550>.

Acesso em: 24/10/2010. 46

Disponível em: <http://btrautwein.wordpress.com/2010/02/21/encontros-de-domingo/>. Disponível em:

24/10/2010.

Em outro artigo sob o título “Mais uma domingueira – tuitando sobre o twitter”47

,

Breno registra que a discussão nesse ciberespaço apropriado pelos educadores da Educação a

Distância, discutiu o uso dessa rede social na educação. E como não poderia ser diferente,

surgiram links48

que apontavam no sentido de como utilizar melhor essa ferramenta no

cotidiano educacional. No entanto, é preciso compreender que, fala uma participante, “fazer

uso do Twitter em sala de aula é uma estratégia pedagógica que requer muito planejamento,

assim como o uso de qualquer tecnologia no processo educativo” (TRAUTWEIN, 2010b).

Nesse mesmo artigo apresenta o blog de outros educadores que estão relatando a

experiência do #eadsunday. Além, dos blogueiros já citados, acrescenta Volney Fautine49

(imagem 7). Trautwein relembra que os temas discutidos no domingo sobre “aprendizagem

em movimento” ou mobile learning passou pela eterna discussão sobre tecnologias e

educação e pousou sobre uma discussão sobre referenciais teóricos para a EaD”

(TRAUTWEIN, 2010a). A busca conceitual levou o grupo a diversos sites para

aprofundamento. Apresenta questões conceituais colocadas pelos participantes acerca da

tecnologia e educação, passando por algumas polêmicas. Cita no artigo, algumas referências

apresentadas no #eadsunday. Todas essas experiências, inclusive os comentários dos leitores

do Blog encontram-se no Anexo: “#eadsunday na blogosfera”.

47

Disponível em: < http://btrautwein.wordpress.com/2010/03/26/mais-uma-domigueira-tuitando-sobre-o-

twitter/>. Acesso em: 27/108/2010. 48

Dentre os links citados por Breno estão: “Tutorial Twitter simplificado” – disponível em:

<http://lousadigital.blogspot.com/2010/02/tutorial-twitter-simplificado.html>. Acesso em: 27/10/2010; “Um

passarinho me contou...Uso do Twitter na Educação Básica” – disponível em:

<http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=818>.

Acesso em: 27/10/2010; “Uso do Twiter na Sala da Ana com crianças de 5 anos” – disponível em:

<http://www.anadominguez.org/blog/twitter/>. Acesso em: 27/10/2010; “Twitter na sala de aula” – disponível

em: <http://blogs.estadao.com.br/link/twitter-na-sala-de-aula/>. Acesso em: 27/10/2010; “Uns twittam, já a

maioria...” – disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/link/uns-twittam-ja-a-maioria/>. Acesso em:

27/10/2010; “O Twitter na nova educação” – disponível em:

<http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/twitter-educacao-507544.shtml>. Acesso em: 27/10/2010. 49

O blog de Volney Fautini. Disponível em: <http://volneyfaustini.wordpress.com/2010/02/08/quando-o-perto-

e-o-longe-se-encontram/.>. Acesso em: 24/10/2010.

Imagem 6: Educação OnLine by Fernando Pimentel Imagem 7: Blog do Volney Faustini

4. ETNOGRAFIA VIRTUAL, UM OLHAR INTENCIONAL

Maria Cristina Castilho Costa (2010, p.2) descreve a etnografia como um processo

de conhecimento em que o diálogo e a relação entre pesquisador e objeto de pesquisa são

fundamentais. Assim,

para conhecer a si mesmo e ao outro, as ciências humanas constituíram uma

metodologia da qual fazia parte o diálogo e a relação próxima entre o cientista e seu

objetivo de pesquisa. Dessa relação surge um relato preciso, descritivo,

representativo, um processo profundo de interpretação do outro, conhecido por

etnografia.

Nessa simplicidade de descrição, encontra-se a profundidade de um método de

pesquisa qualitativa que adentra no universo do outro para buscar respostas que tragam luzes

à realidade pesquisada. Roberto Cardoso de Oliveira (apud Costa 2010, p. 29) define a

etnografia “como um método científico da pesquisa empírica, pelo qual partimos do

observável para chegar ao sentido do que é observado”. Dessa forma, o pesquisador para

realizar sua interpretação, leva em conta tudo o que for expresso pelo grupo estudado e que

permita construir o significado.

Ao falar sobre a antropologia polifônica – aquela em que, teoricamente, oferece-se

espaço para as vozes de todos os atores do cenário etnográfico – Oliveira (2000) afirma que a

mesma “remete para a responsabilidade específica da voz do antropológico, autor do

discurso própria da disciplina, que não pode ficar obscurecido ou substituído pelas

transcrições das falas dos entrevistados” (p. 30). Por este motivo, o autor acredita que a voz

do pesquisador não pode ficar oculta na terceira pessoa do plural.

No artigo sobre “Imagem e etnografia: a busca constante do outro”, Costa (2010)

continua sua análise sobre a etnografia no contexto da etnografia fotográfica utilizada por

antropólogos a partir da década de 1930, dentre eles, por Claude Lévy-Strauss. Salienta que o

pesquisador contemporâneo “deverá buscar identidade, indivíduos e coletividade em um

mundo ainda não desbravado, com relações humanas complexas mediadas pelas tecnologias

e meios de comunicação” (COSTA, 2010, p. 34).

Para Mattos (2001) a etnografia é também conhecida como “pesquisa social,

observação participante, pesquisa interpretativa, pesquisa analítica, pesquisa

hermenêutica”. A pesquisa etnográfica, portanto, é escrever (grafia) sobre o outro (etno), para

tanto a autora sugere algumas tarefas a ser desempenhadas no processo etnográfico

presencial: tornar o familiar estranho; evidenciar as diferenças; encontrar qual é o ponto

específico da análise; esperar até que você ouça isto; encontrar uma nova ideia nova;

rascunhar o relatório final; elaborar quadros sinópticos, tabelas e gráficos; descobrir como

meu pensamento mudou desde o início da pesquisa.

Amaral, Natal e Viana (2008) lembram que a etnografia começou a ser explorada no

ciberespaço no final dos anos [19]80, porém, os estudos no Brasil ainda são poucos. Com a

inserção do pesquisador na comunicação mediada por computador para a observação e

investigação das práticas culturais e de observação, migrou-se do lugar físico para um

ambiente de relacionamento que se constitui em um artefato cultural nos dizeres de Hine

(2004).

Nesse sentido, o

etnógrafo habita numa espécie de mundo intermediário, sendo simultaneamente um

estranho e um nativo, tendo que cercar-se suficientemente tanto da cultura que

estuda para entender seu funcionamento, como manter a distância necessária para

dar conta de seu estudo. (HINE apud AMARAL, NATAL, VIANA, 2008, p.38)

Não se trata de uma simples transposição do espaço físico (etnografia) para o espaço

virtual (etnografia virtual), por este motivo é preciso que o pesquisador esteja atento a

determinados procedimentos inerentes a esses procedimentos metodológicos. Segundo Hine a

pesquisa etnográfica “se dá no e através do online e nunca está vinculada ao offline,

acontecem por meio da imersão e engajamento intermitente do pesquisador com o próprio

meio”. (AMARAL, 2010, p.125).

Em revisitação do termo enfocando as pesquisas em cibercultura, Amaral passa pelos

muitos termos50

que a etnografia na Internet foi ganhando, a saber: netnografia, etnografia

digital, webnografia. Diante de tantos termos, em 2009, Hine propõe uma “suplantação da

„etnografia virtual‟, uma vez que o termo alude a uma suposta distinção entre os ambientes

online e offline em vez de uma relação de contigüidade” (AMARAL, 2010, p.126).

Desde a popularização dos termos etnografia virtual e netnografia, disseminados por

Hine e Kozinets, respectivamente, muitos estudos na Internet vem ganhando espaço no

contexto da cibercultura com contribuições importantes que insere novos elementos aos

procedimentos metodológicos como a perspectiva “autonetnográfica51

” (Amaral, 2008), em

50 Netnografia (net + etnografia) cunhado na metade dos anos 90 por Kozinets em pesquisas relacionadas ao fandoma, ao

marketing e às comunidades de consumo online. No meio acadêmico, passou-se a utilizar termos como “etnografia digital” e

“webnografia” ou ainda, “ciberantropologia”, termos criticados por alguns autores por não proporem mudanças

substanciais à etnografia. Cf. Amaral (2010, p. 125-126). 51

Conceito que remete à netnografia, de Kosinets e, que aborda a pessoa do pesquisador enquanto participante

insider no grupo pesquisado, ou seja, participante ativo. Amaral (2009, p.15) apresenta sua experiência de

que há um caráter mais imersivo do pesquisador pontuando uma relação de aproximação entre

pesquisador-objeto; e a metodologia de “análise de redes sociais” (Recuero, 2006; dentre

outros). Apesar de metodologias distintas podem ser utilizadas num mesmo projeto, pois desta

abordagem, “estudam-se as redes compostas em os blogs através de seus comentários e/ou

conexões e observam-se as características estruturais e dinâmicas dessas redes”.

(AMARAL, RECUERO, MONTARDO, 2008, p. 11)

Recuero (2009, p. 157) concebe a etnografia virtual como uma apropriação da

etnografia enquanto método de pesquisa, por se tratar da “imersão no campo de pesquisa,

para a construção de impressões das apropriações e usos das tecnologias pelos atores

sociais, por meio da participação ativa”.

A pesquisa etnográfica, por tanto, se dá num espaço cultural em que o tempo e

espaço acontecem de maneira diferente da realidade física pontual, aproximando pessoas que

estão distantes geograficamente, mas que estão sintonia num determinado momento ou lugar.

Então, precisa-se de abordagem diferente daquela concebida pela etnografia tradicional em

que a pesquisa acontece diante do face a face e o pesquisador é visto pelos membros da

comunidade. No ciberespaço, o pesquisador pode estar presente enquanto “perfil”, porém,

pode não estar conectado naquele momento em que seu perfil é acessado.

Para pesquisar na Internet, Hine (2004) propõe dois modelos de abordagem teórica:

observar a Internet como cultura e como artefato cultural. Isso porque a “internet representa

un lugar donde se gesta una cultura: el ciberespacio” (p.18), ou seja, onde acontecem o

contexto dos fenômenos que ocorrem no seio das comunidades, redes sociais ou mundiais

virtuais. Na perspectiva do artefato cultural, concebe a Internet como

un producto de La cultura, en fin: una tecnologia que ha sido comercializada,

enseñada y utilizada. Hablar de Internet como artefacto cultural implica asumir que

nuestra realidad actual pudo Haber sido outra, pues lãs definiciones tanto de lo que

est como de lo que hace, son resultado de comprensiones culturales que pudieron ser

diferentes. (HINE, 2004, p. 19).

pesquisadora insider em artigo no qual faz uma revisitação dos autores que abordam a etnografia virtual ou

netnografia. ―Apresento, neste artigo, apontamentos sobre minha própria experiência de pesquisa, como

pesquisadora-insider, descritos por meio da técnica de autonetnografia, e com uma organização em três etapas:

(a) resgate dos procedimentos metodológicos da netnografia e algumas de suas aplicações no caso estudado; (b)

discussão conceitual da autoetnografia enquanto uma forma de observação participante5 que leva em conta a

subjetividade e a própria narrativa biográfica do pesquisador (Wall, 2006) e sua transição para uma

autonetnografia (Kozinets, 2007) como um dos pontos mais extremos da equação entre observador e informantes

dentro das comunidades virtuais analisadas; (c) um breve exercício autonetnográfico que discute minha inserção

enquanto pesquisadora-insider na subcultura ―electro-industrial‖, a partir dos usos e das apropriações de Sites de

Redes Sociais, SRS (Boyd e Ellison, 2007), entre outras ferramentas.

Para Amaral essa perspectiva observa a inserção da tecnologia na vida cotidiana das

pessoas no sentido de compreender os diferentes significados culturais em contextos

diferentes. Cita Kendall para quem o ―começo e o fim da inserção dependerão do próprio

material coletado no campo, da multiplicidade de ferramentas e métodos complementares

utilizados, e do contexto cultural”. (AMARAL, 2010, P.128). É preciso, então, considerar as

fronteiras espacial, temporal e relacional, além das esferas analítica, ética e pessoal para a

construção do campo a ser pesquisado.

Winkin defende que esse “processo de construção da etnografia consiste em saber

ver, saber estar com e saber escrever” (apud AMARAL, 2010, p.128). Nesse processo, o

autor afirma que devem ser seguidos alguns protocolos como entrar em contato com o grupo;

manter um diário de campo com as anotações; e contextualizar os informantes e usar diversos

tipos de entrevistas.

Mas isso não basta. Segundo Amaral (2010) as ampliações, mudanças e

complementações em torno desse procedimento metodológico, exige outra abordagem como o

fazem Denzin e Markham e Baym optando pelo termo “pesquisa qualitativa”. A combinação

“multimétodos reforça e desvela o caráter epistêmico da etnografia e está presente em

estudos que priorizam objetos distintos da cibercultura,” (p.129) em níveis macro (ampliação

do espectro teórico), micro (especificidade dos métodos e técnicas) ou mezzo/meio (a

elaboração do design da pesquisa e as estratégias de construção do objeto influem na escolha

teórica e metodológica).

Elm (apud Amaral, 2010) aponta quatro níveis de privacidade a serem observados na

pesquisa de campo: público, semipúblico, semiprivado e privado. Porém, a autora ressalta que

esses níveis dependem da percepção do pesquisador.

A autora menciona os critérios utilizados por Kozinets para o quesito da

confiabilidade, os quais garantem que se está estudando uma cultura/comunidade e não

examinando uma reunião temporária: escolher indivíduos familiarizados entre eles;

comunicações que sejam especificamente identificadas e não-anônimas; grupos com

linguagens, símbolos, e normas específicas; e comportamentos de manutenção do

enquadramento dentro das fronteiras de dentro e fora do grupo.

Apenas num segundo momento é que este autor pontua os procedimentos básicos de

metodologia específicos da transposição da etnografia para a etnografia virtual:

Entrée cultural; coleta e análise dos dados; ética de pesquisa; e feedback e checagem

de informações com os membros do grupo. (...) A entrée cultural é uma etapa

delimitada pelo pesquisador previamente, como preparação para o trabalho de

campo.

Para a coleta e análise, três tipos de captura de dados são eficazes, segundo Kozinets

(2002). A primeira são os dados coletados e copiados diretamente dos membros das

comunidades on-line de interesse, onde, devido ao grande número de informações

coletadas e às dúvidas que estas possam causar, é prudente o pesquisador se utilizar

de vários tipos filtros para que sobrem apenas informações de relevância para o

contorno da pesquisa. A segunda coleta refere-se às informações que o pesquisador

observou das práticas comunicacionais dos membros das comunidades, das

interações, simbologias e de sua própria participação. A terceira, finalmente, são os

dados levantados em entrevistas com os indivíduos, através da troca de e-mails ou

em conversas em chats, mensagens instantâneas ou outras ferramentas. (AMARAL,

NATAL, VIANA, 2008, p.38)

Por fim, a checagem dos dados pode ser realizada com os membros do grupo, num

movimento de legitimação e credibilidade da pesquisa, envolvendo todos na emissão de

opinião. Essa prática pode levar a insights e conclusões além das observadas em campo. Isso

porque o etnógrafo “não é um simples voyeur ou um observador desengajado, mas é, em

certo sentido, um participante compartilhando algumas das preocupações, emoções e

compromissos dos sujeitos pesquisados”. (AMARAL, NATAL, VIANA, 2008, p.39).

Braga (2006) lembra que os ambientes interacionais na Comunicação Mediada por

Computador (CMC), caracterizado pela ausência física, podem tornar o pesquisador invisível

– um lurking, ou seja, à espreita – ao que ela questiona: ―é possível apreender a cultura de um

grupo sem participar dele, somente observando? É possível uma “observação não-

participante”? (BRAGA, 2006, p.4)

Essa seria também uma forma de participação peculiar, pois

na medida em que é possível para o/a pesquisador/a tornar-se invisível, ou seja, ver

sem ser visto/a, não interferindo em princípio na dinâmica da interação observada,

embora deva-se levar em conta a possibilidade do lurker já estar contida na própria

enunciação dos/as participantes. É essa participação (mesmo que invisível) no grupo

que irá viabilizar a apreensão de aspectos daquela cultura possibilitando a

elaboração posterior de uma descrição densa, que demanda uma compreensão

detalhada dos significados compartilhados por seus membros e da rede de

significação em questão.

Diante disso, Braga (2006) acredita que a condição que possibilita o trabalho do

etnógrafo é sua imersão e a experiência da efetiva participação no ambiente pesquisado,

mesmo que seja por meio do lurking, pois entende a observação participante online como uma

participação „especial‟

por reconhecer que, em termos de presença/ausência, a informação acerca da

presença do/a observador/a no setting não está disponível às/aos demais

participantes, embora a presença de lurkers possa ser inferida através da

discrepância entre o número de acessos em relação ao número de comentários

registrados, bem como pela possibilidade de identificação dos provedores de origem

dos comentários oferecida pelos contadores do site. (BRAGA, 2006, p.5).

No entanto, alerta para o estudo sob a perspectiva etnográfica nas atividades da

CMC, pois essa apropriação exige alguns cuidados no que se refere às regras tradicionais do

método etnográfico, como por exemplo, a “tentação de uma mera transposição não

problemática dos pressupostos da observação participante com relação às atividades online”

(BRAGA, 2006, p.9). Outro risco alertado por Braga é acreditar que a atividade online ocorre

somente online e que os arquivos estão facilmente acessíveis e armazenáveis.

Após essas considerações metodológicas em ambiente vinculado à Internet no

contexto da cibercultura, opto pelo termo etnografia virtual em detrimento ao de mesmo

sentido netnografia, por entender que os procedimentos estão fundados na etnografia

tradicional, apesar de ter suas próprias estratégias. Mesmo com a proposta de Hine (2004) em

relação à suplantação do complemento “virtual”, a presente pesquisa denominar-se-á como

pesquisa de etnografia virtual, por estar ainda em vigor na maioria das pesquisas.

Em relação à derivação autoetnografia – apesar da pesquisa ser realizada em

ambiente que a pesquisadora é participante, o #eadsunday, essa perspectiva não será adotada

devido às limitações temporais da pesquisa que acontece em apenas dois meses e se constitui

uma pesquisa de final de disciplina num curso de Mestrado.

A pesquisa etnográfica se dará em ambiente virtual no microblog Twitter, uma

ferramenta de redes sociais com a intenção de estudar o perfil dos participantes da hashtag

#eadsunday – considerada nessa pesquisa uma rede social dentro do Twitter, pois alimentada

por educadores – averiguando e analisando as discussões sobre a Educação a Distância

(EAD), as práticas discursivas, a linguagem utilizada nesse lugar social e a apropriação que

fazem da ferramenta.

Concomitante, foi realizada pesquisa via questionário qualitativo, com perguntas e

respostas online na ferramenta “formulário Google Docs” sobre os dados de localização,

formação, profissão e interesse dos participantes com relação ao tema. Os dados foram

confrontados com as enunciações/tweets realizadas durante os meses de outubro e novembro

de 2010, bem como as práticas de retwittar (RT) uma mensagem e mencionar (@) alguém

numa determinada mensagem – o que constitui em si alto grau de interação.

Além disso, será feito a revisão de literatura sobre a linguagem (EAD, prática

interdiscursiva, o dialogismo e a polifonia), as tecnologias da informação e comunicação

(TIC), as relações tecidas nas ferramentas das redes sociais – de maneira especial, o Twitter,

tendo como perspectiva o campo da educomunicação. Também será estudada a história do

tema “#eadsunday” nos arquivos do Twitter e em blogs dos participantes.

5. CO-ENUNCIADORES, OLHARES QUE EMERGEM

Realizar um estudo etnográfico é adentrar no universo daqueles que interagem com

determinados objetivos. Imergi na pesquisa inspirada na frase “segui, logo existiu”52

, uma

paráfrase à célebre de Descartes “penso, logo existo!”. Alguns costumam utilizar frases como

“apareço, logo existo” ao se referir ao fenômeno da Internet e das redes sociais que coloca os

interlocutores em evidência. Em meu caso, escolhi a expressão começando pelo verbo seguir

por ser uma alusão ao Twitter que tem sua rede efetivada pelos contatos que são organizados

em “seguindo” e “seguidos”. E a constatação “logo existiu” para referir-se a um evento

virtual carregado de potencialidade real, presencial e efetiva, uma vez que seus interlocutores,

aqui denominados de co-enunciadores, interagem com o objetivo claro de aprimorar sua vida

acadêmica, profissional e pessoal.

Observei as enunciações, os enunciados, os diálogos durante os meses de outubro e

novembro de 2010 e registrei essas observações por semanas, disponíveis no anexo “Diário

de Bordo: Observação imersiva”. Enquanto observava, coloquei à disposição dos membros

do #eadsunday um questionário sobre o “perfil demográfico, perfil tecnológico, linguagem

da EAD e apropriação do Twitter pela EAD”.

5.1. Perguntei, eles ponderaram...

Mas do que responder, os interlocutores do #eadsunday ponderam, discutiram,

questionaram e pediram para ser revisto, enfim, utilizaram o questionário não apenas para

prestar a informação solicitada, mas para elucidar situações. Nesse sentido, a pesquisa esteve

aberta a esse tipo de argumentação por ser uma investigação que contempla o conceito da

Educomunicação que se preocupa em ampliar o coeficiente comunicativo das relações

discursivas.

5.1.1. Perfil Demográfico

Os participantes do #eadsunday são homens e mulheres que trabalham com

Educação a Distância (EAD). Estão sintonizados com as novidades e possibilidades que a

Internet e suas ferramentas de Web 2.0 podem proporcionar a sua experiência acadêmica e

docente.

52

Paráfrase da frase de Descartes: “penso, logo existo!”

Olhando atentamente esses participantes durante o período observado, inicialmente

optei por considerá-los como frequentadores daquele espaço. Mas, como definir qual o grau

de sua frequência? Nesse sentido, uma série de perguntas foi surgindo: será considerado

frequentador todos que tiverem grafado a hashtag #eadsunday? Aqueles que retwittaram

(RT) algum membro do grupo ou que se dirigiram a algum participante (@usuário) e

mostraram uma singularidade com o tema em seu perfil?

Dessa forma, além daqueles que participam ativamente do espaço, foi considerado

frequentador – diante de tão poucas citações dessas pessoas, apenas aqueles que fizeram uso

do RT e da menção (@). Durante o período estudado, compareçam à hashtag – tida aqui como

um espaço social, um local de interdiscursividade, uma rede social – 104 pessoas (usuários),

sendo 68 foram membros efetivos do #eadsunday, portanto, considerados frequentadores.

Durante a pesquisa histórica sobre essa experiência, foram encontrados outros usuários

citados nos blogs de participantes, que são mencionados nessa pesquisa, apesar de não terem

aparecido enquanto acontecia essa investigação.

Foi interessante perceber que em todas as semanas havia novos usuários interagindo

no espaço entorno da discussão da EAD. Esses frequentadores foram classificados da seguinte

forma: a) “não participante” por terem se declarado não participante (01); b) “não RT nem

@” por não ter retwittado (RT) nem mencionado (@) nenhum participante da discussão (11);

c) “RT e @” por ter retwittado e mencionado participante do grupo (1); d) “só @” por ter

mencionado um participante do grupo (1); “Só RT” por ter apenas retwittado participantes do

grupo (23).

Simultaneamente ao estudo etnográfico virtual, disponibilizei uma

pesquisa/questionário e todos foram convidados a respondê-la. Porém apenas 29 dos

frequentadores, aceitaram o convite, sendo 14 homens (48%) e 15 mulheres (52%), de acordo

com o gráfico 1.

Gráfico 1: Participação equitativa entre homens e mulheres

Tanto a questão de gênero (sexo) como a faixa etária, não serão comparadas com os

usuários do Twitter por ser impossível elencar, uma vez que não aparece a idade dos

participantes nem se possível identificar o sexo de uma instituição. Um número significativo

de contas que representam outros interesses – de instituições, grupos, etc –são gerenciadas por

membros do espaço. Os respondentes estão na faixa etária entre 18 a 61 anos, sendo que a

maioria se encontra na faixa etária entre 33 a 39 anos (34%), seguida por 25 a 32 anos (24%),

40 a 46 anos (17%), 47 a 53 anos (14%), 54 a 61 anos (7%) e 18 a 24 anos (3%), conforme o

gráfico 2.

Gráfico 2: Faixa etária dos participantes do #eadsunday (questionário)

A grande maioria dos participantes é brasileira. Ao ser perguntado sobre o lugar onde

residem, 24 responderam que moram no Brasil, seguidos por quatro em Portugal e um na

Espanha, sendo que este último mencionou o Estado da Bahia como seu Estado. Comparando

o perfil dos participantes do #eadsunday durante os meses pesquisados, vemos que a

pesquisa é confirmada com 91 deles pertencerem ao Brasil, seguidos por Portugal com nove

participantes, conforme ilustra o gráfico 3, que apresenta ainda outros países: Espanha com

dois; Alemanha, Nova Zelândia, Equador, Venezuela com um participante cada.

Gráfico 3: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday

Os participantes são provenientes de onze estados brasileiros, tendo sua maior

concentração em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Ao se fazer a comparação,

mediante acesso ao perfil dos twitteiros, percebe-se a confirmação, sendo que 14 deles não foi

possível identificar sua localização geográfica, pois denominaram-na simplesmente de

“Brasil”, como compara a tabela 1.

Estados 105 frequentadores 29 respondentes

Brasil (?) 14 -

Internacional 1 -

- -

Amazonas 1 -

Alagoas 1 1

Bahia 7 2

Brasília 2 -

Ceará 2 -

Espírito Santo 3 1

Goiás 3 1

Mato Grosso do Sul 1 1

Minas Gerais 3 3

Pará 1 -

Paraíba 1 -

Pernambuco 6 2

Piauí 1 -

Paraná 1 -

Rio de Janeiro 11 3

Rio Grande do Norte 3 -

Rio Grande do Sul 1 1

São Paulo 22 9

Santa Catarina 3 1

Sergipe 1 -

Tabela 1: comparação entre os que responderam e os que participam do #eadsunday

Quanto ao grau de instrução de instrução só podemos aferir os resultados detalhados

no gráfico 4, pois apenas aqueles que disseram na pesquisa, foi possível constatá-los. Tem

nível de Mestrado 38%, seguido por 24% com Especialização, 17% com curso de Graduação

e Doutorado. Apenas um participante tem nível de Pós-doutorado.

Gráfico 4: Países onde residem os 105 participantes do #eadsunday

5.1.2. Perfil Tecnológico

Para saber se os participantes utilizam a Internet, de onde e quais suas motivações,

pedimos para responderem questões específicas. A primeira foi aberta e todos poderiam

responder mais de uma alternativa, sendo assim a percentagem pode ultrapassar o número de

cem, pois o objetivo não é quantificar mais qualificar sua presença na Internet. Desses 80%

acessam de casa e do trabalho, seguido do aparelho móvel (55%), da Universidade (17%), de

outro lugar (14%) e do trabalho (1%), conforme ilustra o gráfico 5.

Gráfico 5: De onde acessam a Internet

Desses 41% se consideram nativos digitais e 38% imigrantes digital. Seis

participantes (21%) se consideram ambos, nativos e imigrantes. Utilizam redes sociais,

ficando conectados o dia inteiro interagindo (41%) ou interagindo quando podem (55%).

Apenas uma pessoa disse que só acessa as redes sociais à noite. Sua presença na Internet se dá

por meio do Twitter (97%), Facebook (86%), seu blog (83%), Orkut e Linkedin (59%), seu

site (34%) e outros espaços (41%). Isso é possível visualizar nos gráficos 6 a 7.

Gráfico 6: Nativos e Imigrantes

digitais

Gráfico 7: Tempo gasto com redes

sociais Gráfico 8: Redes sociais que

participam

Quanto à questão sobre imigrantes digitais, um participante ponderou: “creio que

TODOS os participantes, mesmo os mais fluentes do #eadsunday são de faixa etária que não

dá pra classificar diferente”. (informante 7). Isso porque acredita que uma vez imigrante,

sempre será, pois, “uma hora a gente se trai, como no episódio do gesto de '3' feito pelo

espião aliado vestido de nazista no filme BASTARDOS INGLORIOS”.

Apesar de ser do conhecimento da sociedade que nativos digitais são os nascidos a

partir dos anos 80 e que cresceram com as tecnologias, a pergunta quis ser um desafio para

sondar o quão as pessoas se consideram ―imigrantes digitais‖. Não era, contudo, uma

pegadinha, pois muitos adultos dessa faixa etária têm verdadeiras posturas que mais parecem

ser “nativos” no mundo das tecnologias. Nesse sentido, a pergunta teve o cuidado de

menciona “você se considera...”

“Como você se sente ao ler as mensagens em ordem decrescente?” O objetivo da

pergunta era sondar o grau de afinidade dos participantes com a linguagem do Twitter, pois é

a última mensagem que aparece primeiro e para saber o que se está discutindo é preciso sair

em busca do ponto inicial. “Sinto-me à vontade” foi a resposta de 17 (61%), “procuro o fio

da meada para entender o que está sendo dito” afirmaram 10 pessoas (36%). Quatro pessoas

(14%) disseram que não se dão “conta desse detalhe”.

Daqueles que responderam ao questionário, 18% (5 pessoas) não querem que seu

nome nome (@seunome) seja divulgado na pesquisa, conforme ilustra o gráfico 9. E por falar

em Twitter, a ferramenta desta pesquisa, seria importante saber qual a frequência e se trocam

a foto e o pano de fundo de seu perfil. A maioria (15) troca raramente troca a foto de seu

perfil seguida por seis usuários que nunca trocaram. Há até alguém que se deu conta que não

troca porque “esqueço de tirar foto de mim, daí não mudo nunca... rs”. (Informantes:

Tabulação dos Dados – Anexo). Há quem troque eventualmente “quando tiram uma melhor”,

“não se aguenta mais”, em datas especiais ou ainda quando tem uma “imagem nova

contendo fotos mais atuais ou um avatar feito em sites específicos”. Apenas um usuário troca

duas vezes por mês.

Gráfico 9: Não querem @seu nome divulgado na pesquisa

Quanto ao pano de fundo53

, 23 responderam que utilizam o recurso. Há quem utilize

imagens criadas por si, temas interessantes, “avatares das pessoas que segue” ou apenas o

padrão do Twitter. Dez deles trocam raramente e quatro trocam o fazem com frequência. Há

quem troque quando surge uma oportunidade ou quando está em outro estágio como registrou

o informante 21: “mudei bastante, até produzir este último e ainda não mudei meu entender

ou meu uso desta ferramenta, por isso, o “fundo” fica. :-)”. Já o informante 16 não utiliza o

Twitter propriamente dito, mas um software de redes sociais, o “client Hootsuite para

gerenciamento mais amplo, inclusive monitoramento de tags”.

53

Background... A tela que fica por trás do perfil, que pode ser uma imagem ou cores.

Mas afinal porque esses educadores participam de redes sociais? De acordo com suas

respostas para se manterem atualizados a respeito de assuntos de sua área de interesse; manter

contatos com amigos e familiares – pois gostam de se relacionar; para conhecer as

possibilidades de comunicação das redes na Web, para participar de grupos (interesse comum)

e se atualizar profissionalmente. Acreditam que é possível realizar aprendizagem em rede,

entretenimento digital, possibilidade de interação com pessoas de qualquer lugar do mundo,

trocar saberes e efetivar um verdadeiro “Networking”.

Alguns são pesquisadores na área de tecnologias digitais aplicadas à educação e

participam pela necessidade de suas pesquisas e para interagir com filhos e alunos. Participo

porque

acredito que além de gostar muito das possibilidades que as redes me dão, enolvo-

me pela própria necessidade de minhas pesquisas e de meus alunos, filhos, mundo...

Porque considero que as redes sociais são o ambiente natural dos nossos alunos,

então precisamos frequentá-las.

A minha motivação inicial pode até ser de estar imerso digitalmente, mas, o que

consolida mesmo, são as conexões humanas.

Ajuda a me sentir mais próximo de pessoas com algum tipo de interesse comum

com quem, sem as redes sociais, dificilmente eu conseguiria interagir.

Por ser da área de comunicação social, para interação com profissionais, e também

com alunos e ex-alunos, além de pessoal da área de educação.

Para estar em contato com amigos e pessoas das quais quero obter alguma

informação.

Para manter-me atualizado com relação aos assuntos da minha área.

Com as redes sociais busco uma maior interação social e profissional em que o

trânsito de informações é intenso, prático e ajustáveis as minhas necessidades.

Por causa da ampliação do meio tecnológico, é necessário estar atualizado e

interesse próprio.

Para adquirir conhecimento, faço Mestrado em Pedagogia do Elearning,

investigação online.

Sou professora universitária e pesquiso na área de informática na educação e EAD.

Assim, utilizo as redes para explorar o potencial e o twitter, em especial, utilizo

como espaço de formação continuada.

Utilizo as redes sociais tanto pela componente lúdica / pessoal, bem como, pela

componente de formação acadêmica superior. Tem sido uma forma fantástica de

aprofundar os meus conhecimentos acadêmicos / investigação. (Anexo: “Tabulação

dos dados: Questões & Respostas”).

Uma respondente aproveitou a questão para sugerir modificações no questionário –

por ter sido convidada a interagir antes da divulgação oficial do mesmo, ao que prontamente

foi atendido. Dentre suas sugestões era que algumas questões deveriam permitir mais de uma

resposta.

Quem são os twitteiros do #eadsunday? São pessoas que utilizam o espaço das redes

sociais para aprimorar seus conhecimentos, não se preocupando apenas em “estar nessas

redes”, mas se apropriando daquilo que elas possam lhe oferecer. Podemos perceber isso pelo

número de tweets (mensagens) que cada usuário postou ou não – que aparecem apenas por ter

respondido ao questionário desta pesquisa ou por ter aparecido no histórico analisado dos

posts de blogs dos membros do #eadsunday. Para averiguar o número de mensagens (tweets)

enunciadas no espaço durante os meses de outubro e novembro, constatou-se que dos 104

participantes, 75% deles (78 pessoas) postaram menos que 10 tweets, ficando assim

distribuídos: nenhuma mensagem (3), uma mensagem (46), duas mensagens (15), três

mensagens (6), quatro mensagens (5), cinco mensagens (2), seis mensagens (1), sete

mensagens (1) dez mensagens (2)54

.

Dezesseis frequentadores55

fizeram enunciações entre 11 e 50 tweets e três pessoas

postaram entre 51 e 83 tweets56

apenas três pessoas: @cboock, @deborasebriam e

@ETC_Conquista. Apenas cinco pessoas postaram acima de 100 tweets, conforme evidencia

a tabela 3. No entanto, é preciso fazer algumas ponderações, os frequentadores têm uma

relação singular com o espaço, por exemplo, diria que os 155 tweets postados por mim

durante a pesquisa não evidencia necessariamente que sou um membro que movimenta as

discussões, uma vez que a maioria das minhas intervenções foi sobre a pesquisa que estava

sendo realidade, portanto, destoando da importância do tweetar no espaço investigado.

No entanto, é preciso salientar que juntos postaram 59% das enunciações do

#eadsunday, ou seja, 958 das mensagens entre o total de 1.633 de tweets, conforme ilustra a

tabela 3, recebendo destaque os usuários @joaomattar e @daisygrisolia com 231 e 386

tweets, respectivamente, o que demonstra o compromisso de valorização desse espaço de

54

Usuários que postaram menos de dez tweets durante outubro e novembro, período da pesquisa: @Arine_Lyra,

@fernandavilarim, @leonardosicos, @_lucasoliveirah, @ alexsim1, @AlineMarah, @andrezalopesead,

@Aterse, @BVS_EPS, @ciaclaudia, @ciberculturaUFC, @clarcen, @ClaudiaCostin, @ConectivismoPR,

@danielle_sales, @e_prak, @edrianbiagi, @Eloy_Vieira, @EveWeb, @felipeneve, @fernandocassola,

@fmaraujo1981, @gicarambola, @gleiteiro, @guilhermefisica, @hedraonline, @HelderLima, @janainarosado,

@MichelFranklin, @miriam_penteado, @patigallo, @peripaton, @pgentil, @priscilalas, @Prem_Niloufer,

@refazioli, @rodrigoferreira, @romerotori, @Reneflu, @rosamariatorres, @sayonaracosta, @sdiepolder,

@SLOODLE_News, @thinking_nasium, @volneyf, @vbarcellos, @VSantosSilva, @vvlaura, @wendellbg,

@bdieu, @brunleite, @ciberesfera, @educultdigital, @eldonclayton, @etutoria, @gquisper, @JoanaRSSousa,

@ldocencia, @nuriapons, @pgsimoes, @QuimicadoBruno, @tatitosi, @thbeth, @temperodaalma,

@ticEDUCA2010 e @UNIVALI_Virtual. 55

Postaram entre 11 e 50 tweets: @btrautwein, @educacaoonline, @ESABead, @filhadarosa, @giselebrugger,

@maysabb, @mnolasz, @mtonus, @NexPeople, @nunomsoliveira, @Mpinheiro, @patriciab, @pboock,

@rtracten, @TheELsite e @webeducadores. Postaram entre 51 e 83 tweets apenas três pessoas: @cboock,

@@deborasebriam e @ETC_Conquista. 56

São eles: @cboock, @@deborasebriam e @ETC_Conquista.

discussão com sua efetiva participação. Merecem também destaque: @cboock (60 tweets) e

@erionline (126 tweets).

Usuários Tweets %

Todos 1633 100%

@cboock 60 4%

@erionline 126 8%

@antoniaalves 155 9%

@daisygriolia 231 14%

@joaomattar 386 24%

Total 958 59%

Gráfico 10: Tweets versus Frequentadores Tabela 3: Tweets versus Frequentadores

Para ilustrar esse item, uma das questões pedidas aos participantes foi: “Para você

quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você

acha que sai a discussão no domingo?”. Foram citados os seguintes usuários: @joaomattar

@erionline @daisygrisolia, @btrautwein, @mtonus, @anabee, @psimoes, @mariocamarao,

@nuriapons, @soniabertocchi e @gdandrea.

Vale a pena conferir a opinião dos que responderam ao questionário sobre este

assunto:

EADSUNDAY é um projeto colaborativo, todos são importantes... a discussão sai

sempre que existir pelo menos dois interessados! A iniciativa e liderança do João

Mattar é inegável, assim como o mérito por elas. Mas a discussão sai sem ele

também!

Seguramente seu idealizador, o João, mas tem outros participantes que atuam

bastante.

Acredito que pouca coisa seria publicada sem eles.

Sempre sai - mas tem as figuras carimbadas além do próprio João Mattar (a quem

nutro amizade digital forte, sem ainda ter tido o prazer de conhecê-lo pessoalmente).

@joaomattar - É difícil ter discussão sem a sua presença.

É preciso sempre um provocador, que geralmente é o @joaomattar, criador do

hashtag, mas independente desta provocação o #eadsunday em quse 50

oportunidades, só temos uma baixa participação em duas ou três edições.

A discussão não depende mais das pessoas que começaram. Ela continua. Eu me

considero um participante, mas o diálogo já fluiu bastante sem a minha presença.

São vários, não vou lembrar quem citar e não acho que nenhum deles saindo da

discussão acaba com ela, o #eadsunday, como outras tags para debates no Twitter

ganham vida própria e autonomia aos poucos, ao meu ver; e o #eadsunday já está

bastante autônomo na minha opinião, variando bastante de usuários participantes e

renovando sempre.

Acho que sai discussão sim, mas a qualidade e quantidade cai drasticamente, o que é

triste e corrobora com minhas opiniões.

Sim, acho que sai, principalmente porque o pessoal começou a usar a tag para twittar

fora dos finais de semana também.

Se os tuiteiros foram mais importantes, então o Twitter perde a graça, pois é um

espaço aberto a qualquer um participar e até mesmo poder tornar-se importante;-),

que diga o povo da comunicação:-).

A discussão sai em qualquer dia.

Sim, creio que existem impulsionadores, mas sempre alguém se atreve a "comandar

as operações" se o João Mattar, por exemplo, não está presente.

Acho que a discussão pode acontecer mesmo sem os participantes mais efetivos. Por

exemplo, sempre fico com vontade de "dar uma espiada" para ver o que está

acontecendo e compartilhar algo com o pessoal.

Eu costumo estar presente nos domingos. @erionline quando presente contribuir

bastante. Daisy também. Na verdade são muitos que participam, cada um em

momentos diferentes. (Anexo: “Tabulação dos dados: Questões & Respostas”).

Ao ser perguntado sobre sua iniciativa em iniciar as discussões no #eadsunday,

52%% respondeu que seguramente iniciaria a conversa se não tivesse ninguém no domingo,

28% não se atreveria e 28% afirmaram que “talvez” ou que “é algo para se pensar”,

conforme ilustra o gráfico 11. É interessante perceber nas enunciações acima que muitos

usuários se deram conta dessa participação colaborativa e interativa, ao mesmo tempo, em que

não espera ser guiado nas discussões por um líder.

Gráfico 11: Iniciativa dos participantes em iniciar uma discussão no #eadsunday

Outra pergunta fundamental na identificação do perfil tecnológico dos usuários

refere-se à interação no #eadsunday. “Você já interagiu no #eadsunday? Conte o que fez, se

recebeu interação, foi ignorado, etc”. Quase todos os participantes já interagiram no espaço.

Cinco citações merecem destaque: 1) “não obtive feedback”; 2) “minha participação tem

sido mais periférica”; 3) “fui retwitado”; 4) “eu apenas segui os links divulgados no

#eadsunday”; 5) “com o eadsunday participo mais de forma passiva, absorvendo e coletando

materiais. Sempre houve interação com as minhas intervenções e de forma construtiva”.

Uma pessoa não obteve feedback ao se manifestar no espaço de discussão. Outra

informou que já teve problemas por ter sugerido temas já discutidos em outros momentos,

“entretanto o principal mediador esteve atento ao episódio e esclareceu a questão. Também

sugeri uma ação coletiva e apenas um único membro da lista contestou”. (Informante 5).

Outros têm atuado mais como observadores, como é possível constatar na expressão:

“acompanho o que está sendo debatido, mas nem sempre participo ativamente”. Mesmo

interagindo, há quem se sentiu ignorado. Há quem se incomode com o fato das pessoas mais

retwittarem que conversarem, pois “poucas pessoas efetivamente participam; a maioria

apenas retuita e isso me incomoda um pouco”. (informante 13). Apesar de ser “ótimo espaço,

sinto falta da discussão de alguns temas chaves que são postados; as pessoas retuitam, mas

raramente expressam opinião sobre os temas tuitados” (informante 6).

Alguns sentem-se frustrados por não conseguirem participar das discussões como

gostariam. Há quem participe principalmente nas férias, “pois era esta a intenção deste # com

questionamentos muito pertinentes, refutáveis, partilha, novas pessoas a serem vistas,

conhecida com novos olhares, assim como velhos olhares”. (informante 21). A expressão

“novas pessoas a serem vistas” revela exatamente o que o Twitter se propõe que é dar

visibilidade às pessoas, portanto, projeção pessoal e profissional.

No entanto, a grande maioria interage e sente-se à vontade no espaço de discussão,

pois, “troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com maior frequência”

(informante 2). Muitos participam desde o início, como atesta o informante 29: “participei do

nascimento e participo diariamente, com mais ênfase nos domingos, colocando tweets e

participando de debates”. Quem participa o faz, “trazendo informações, compartilhando

novidades e artigos, trabalhos, etc” (informante 11) ou ainda indicando “artigos que leio que

acho interessante para os que acompanham o #eadsunday. As vezes recebo RT” (informante

12).

Há quem já participou mais intensamente no passado, ou seja, no início da hashtag e

conclui que

80% de grandes descobertas, iluminações, insights e percepções para o meu trabalho

(educação corporativa) tenho tirado de lá – seja por contribuição de terceiros,

interação com terceiros e até mesmo como teste de conceitos e elaborações pessoais.

As discussões (no bom sentido) e as interações têm sido acima do esperado e do

razoável – de boa para excelente. (informante 7).

Mesmo não interagindo com frequência, “procuro ao menos verificar o que foi

discutido durante a semana, e participo sempre que posso de discussões e com conteúdos”

(informante 9). Outra pessoa se expressa: “agora, é mais raro, mas continuo interagindo.

Pela dinâmica, nem sempre dá para responder ou ter resposta, pelo avanço da timeline”

(informante 16).

Apesar de apenas cinco pessoas ter respondido que não gostaria que seus nomes

(@seunome) não fossem divulgados na pesquisa, optei por não identificar nenhum dos

usuários que respondeu ao questionário. No entanto, seus nomes podem aparecer nas

discussões coletadas do próprio tweet, uma vez que suas postagens são públicas e podem ser

visualizadas por qualquer pessoa com acesso à Internet.

Dos que responderam ao questionário 34% estão no #eadsunday desde a primeira

discussão e 55% entraram no espaço após algum tempo. Apenas uma pessoa afirmou não

participar e três começaram a participar recentemente, como ilustra o gráfico 12.

Gráfico 12: Desde quando participam do #eadsundy

Mas a participação não se restringe apenas ao Twitter. Dezessete (59%) já

escreveram já escreveram sobre as discussões em outros espaços como em seu blog ou site

(50%), por e-mail e Facebook (30%), em comentários no blog/site de outra pessoa (25%); e

no próprio Twitter (50%), como é possível visualizar nos gráficos 13 e 14.

Gráfico 13: Compartilhou sobre o #eadsundy Gráfico 14: Locais onde compartilhou o #eadsunday

5.1.3. Linguagem: da EAD ao Twitter

Tudo na vida é comunicação, é linguagem. Tudo acontece num jogo de linguagem

que envolve contexto e uso da linguagem, também no Twitter que tem sua própria linguagem,

desafiando seus usuários a compreendê-la e apropriar-se dela para fazer um bom uso dele.

Antes de adentrar na linguagem propriamente dita do Twitter, foi perguntado aos

respondentes sobre sua experiência com a Educação a Distância (EAD). Muitos deles

exercem mais de uma experiência na EAD: autor, tutor, aututor57

, monitor, administrativo e

aluno.

Gráfico 15: Experiência com EAD

Uma dessas linguagens é o “retwittar”, ou seja, ecoar a mensagem de alguém pela

rede, podendo esta ser replicada por tempo indeterminado de acordo com os interesses

daqueles que o praticam. Mas quando os frequentadores do #eadsunday retwittam uma

mensagem? Segundo dados coletados (gráfico 16) no questionário, isso acontece “quando

acham interessante” (93%, 27 usuários), “quando lhe interessa no momento” (24%, 7

usuários) ou “quando foi postado por alguém que esta pessoa admira” (3%, 1 usuário). Essa

questão permitia mais de uma resposta e por este motivo o resultado ultrapassa 100%.

Gráfico 16: Retwittar (RT) uma mensagem

Como mencionado, a prática de replicar a mensagem de alguém (retwittar) é algo

muito utilizado no ambiente. Uns utilizam para realizar “retweets e replies. Julgo que postei

também conteúdo/opinião com essa hashtag. Recebi replies e retweets” (informante 14).

Outros, para divulgar links e sentir envolvidos nas discussões como atestam as enunciações:

me envolvi em discussões de temas específicos; sempre muito bem recebida, recebi

muitas informações valiosas, muitas perguntas instigantes; compartilhei links e

aprendi muito com os conhecimentos compartilhados pelos colegas; falei da minha

experiência, debati assuntos e autores, compartilhei links de trabalhos importantes;

fui bem acolhido, obtendo feedback dos meus posts e claro, continuo a consumir

muito daquilo que por lá é colocado. Uma excelente forma de microblogging aliada

57

O conceito de aututor, desenvolvido por João Mattar, em 2007, traz em seu cerne um novo profissional capaz

de exercer as funções de autor e tutor de seus próprios cursos a distância.

à componente acadêmica; a maioria das vezes acesso e compartilho links, mas já

recebi resposta de questionamento. (informantes 18, 23, 24, 26, 27 e 28)

Como já foi salientado anteriormente, uma informação retwittada passa pelo crivo da

qualificação, nos dizeres de Recuero (2009e) passam por “um julgamento de valor ou

observação daquele que a passa”. Diante dessa questão, investigamos como se dá essa

prática no #eadsunday. Indiscutivelmente, a pessoa mais retwittadas é @joaomattar com 40%

do RTs, seguido por @daisygrisolia (6%), @webeducadores (5%), @deborasebriam (4%),

@antoniaalves (3,5%), @erioline (3%) e @ticEduca2010 (2%), conforme ilustra a tabela 4

com os sete mais retwittados – vale ressaltar que a pesquisadora aparece na lista apenas por

uma questão circunstancial. Outra observação que vale ser evidenciada é muitos dos que

foram retwittados menos de quatro vezes58

não fazem necessariamente parte da discussão

dominical, mas são repassados pelos frequentadores daquele espaço.

RTs outubro novembro Total %

Todos 102 139 232 100%

RT @joaomattar 49 46 95 40%

RT @DaisyGrisolia 9 14 14 6%

RT @webeducadores 6 5 11 5%

RT @deborasebriam 3 6 9 4%

RT @antoniaalves 0 8 8 3,5%

RT @erionline 4 3 7 3%

RT @ticEduca2010 3 2 5 2%

Tabela 4: Os sete mais retwittados (RTs) entre outubro e novembro/2010

Outra linguagem específica do meio é o fato de ter que escrever algo em apenas 140

caracteres. Era preciso, portanto, identificar se os participantes têm dificuldades em escrever

dessa forma, uma vez que provém do mundo acadêmico e seu grau de instrução encontra-se

entre especialização, mestrado e doutorado em sua maioria – portanto, pessoas acostumadas a

escrever muito.

58

Outras pessoas que foram RTs: quatro vezes (@augustodefranco, @ESABead, @patriciab), três vezes

(@carlosguadian, @mec_comunicacao, @mpinheiro, @mtonus, @nexpeople, @web20classroom), duas vezes

(@brunleite, @claudiacostin, @cpappas, @dreig, @ekletika, @pgsimoes, @profteresa, @soniabertocchi,

@uoleducacao, @webcurriculo), uma vez (@anabee, @anandacalves, @antoniusalves, @btrautwein, @bvs_eps,

@carlospinheiro, @celso_gomes, @chronicle, @courosa, @curriki, @digizen, @gconele, @giancarloGC,

@giselebrugger, @jafurtado, @jjdeharo, @ldocencia, @link_estadao, @mnolasz, @neadsenaies, @@nuriapons,

@plevy, @quimicadobruno, @scopeo, @shellterrell, @simpav, @tcreativo, @tomkuhlmann, @tomshepp,

@valterbitt, @wendellbg, @zemoo.

Em sua maioria não têm dificuldades para escrever em 140 caracteres, pelo contrário,

acham que é uma oportunidade de estímulo a ser objetivo, um esforço para ser mais suscito,

um esforço para a capacidade de síntese, uma “habilidade que vai sendo construída com o

tempo, e com o uso da ferramenta” ou um desafio, pois “sintetizar a informação de forma

atrativa e limpa em apenas 140 caracteres é meu desafio constante no Twitter”.

Alguns tiveram dificuldades no começo, mas afirmam que “é uma questão de

costume” ou de contornar a situação, ou seja, continuar o assunto “com outro tweet”,

postando “tweets seguidos”. Depois, “acostumamos com a necessidade do espaço a

controlar a nossa prolixidade...” Isso porque como afirma outro: “nossa língua tende a ser

bastante prolixa. Veja o tanto que escrevi para responder, quando um sim ou um não poderia

tranquilamente satisfazer a sua resposta”.

Com a experiência, “acaba sobrando caracteres”, relatou uma pessoa. Há quem se

considera alguém com boa capacidade de síntese e lamenta: “infelizmente, muitos usuários

não têm”. Trata-se, portanto, de “um policiamento muito grande e sinto que a minha

capacidade de síntese melhorou muito”.

Apenas uma pessoa disse que tem dificuldade em expressar-se nessa limitação de

espaço. Esta é a característica do Twitter assim como “existem outras ferramentas que

possibilitam a escrita mais longa e é justamente esta agilidade do Twitter que torna ele tão

fácil de usar”.

Após essa constatação seria preciso outra pergunta para sondar de que forma, esses

frequentadores, acostumados a uma linguagem mais clássica e culta, apesar de já estarem

atento a uma escrita mais direta devido à EAD, compara esta última com a linguagem do

Twitter. De imediato, surgem duas discordâncias com a pergunta:

Não concordo com a premissa da pergunta. Como educador a linguagem precisa ser

adaptada ao público alvo. Tanto faz se o encontro é presencial, virtual, pela TV,

rádio, internet, ou seja, lá o que for! Há grandes pensamentos em pouquíssimas

palavras e muito palavrório inútil disfarçado de intelectualidade!

A linguagem depende do perfil do aluno/turma mais do que da modalidade de

ensino.

Dessa forma, a maioria discordou de que seria possível comparar linguagens, uma

vez que a mesma deve ser utilizada para atender ao público envolvido e não o contrário.

Eis as principais manifestações:

Não importa a linguagem utilizada, desde que se faça entender e estimule o interesse

do leitor.

Creio que o twitter é um espaço de informalidade, na EaD, nos AVAs temos espaços

para escrita formal e informal, vejo que são coisas diferentes.

Em términos linguísticos penso que se pode fucionar as coisas de maneira que seja

culto e não passe a imagem de arrogância e seja simples sem ser popularesco. Creio

que sempre existe o caminho do meio.

No twitter existe liberdade para expressar ideias sem preocupação excessiva com a

linguagem culta, inclusive utilizando abreviações que se tornaram clássicas do

universo digital. O mesmo não acontece em um curso EAD ou blended learning.

Sem nenhuma dificuldade. No meu caso a faixa de seguidores e gente com quem

interajo é bem abrangente. Vejo que os mais velhos são mais travadões em alguns

aspectos. O interessante é que os mais ativos do #eadsunday tem fluência na

linguagem do Twitter e não perdem (ou diminuem) o jeito dito 'culto' - ou seja:

evita-se gírias, as frases são bem articuladas e com Português correto ...

No Twitter são comuns a abreviações para poder caber nos 140 caracteres. Nos

cursos EAD peço aos alunos que evitem utilizar essas abreviações.

Tento contextualizar o que digo, para quem digo e onde digo. Devemos situar nosso

interlocutor do lugar de onde falamos.

São mudanças necessárias num mundo de pós contemporaneidade. E num mundo

muito fluido. Não tenho resistências.

Acho a linguagem do Twitter excessivamente informal (o que é compreensivo), já

em EaD a linguagem deve ser menos informal, mas não formal. Acredito, porém,

que tudo depende do cliente/aluno a ser abordado.

É próxima, sobretudo no que diz respeito à sua assertividade e à integração de links.

A linguagem do Twitter é bem menos formal, mas para a que se propõe, é bem

eficaz.

Costumo utilizar uma linguagem mais direta, independentemente do ambiente, seja

na sala de aula, seja no Twitter. De qualquer maneira, a linguagem do Twitter é mais

coloquial e até abreviada. Acredito que a linguagem não seja um fator limitante, mas

sim o acesso e a utilização dos alunos.

A linguagem mais informal do Twitter pode colaborar para engajar os alunos,

principalmente os nativos digitais. No entanto, não vejo como comparar a linguagem

do EaD com o linguagem no Twitter.

Elas são similares por causa da limitação da quantidade de caracteres.

A linguagem deve ser simples.

Na educação, assim como na vida, a linguagem, ou a norma culta não deve ser

entendida como sinônimo de chateação ou de prepotência. Todos os locais podem

nos servir para aprender de forma não-formal. São situações diferentes, ao meu ver,

que devem ser entendidas de forma diferente. O Twitter exige, por sua própria

característica inicial, uma informação e a interatividade, não necessariamente a

interação, a reflexão profunda, o diálogo. Podemos até iniciar um diálogo, mas

acabamos, muitas vezes perdendo o fio condutor, por inúmeros outros tuiteiros que

disponibilizam uma informação, sobre a outra. Daí a possibilidade de ruído é muito

comum, por isso se pensamos na educação formal, em que o ruído não deveria poder

ocorrer ou na ocorrência a possibilidade do retornar, explicar e tenta fazer-se

entender e ser entendido. Bom, mas você estava falando da linguagem...a diferença

está nas abreviações, cortes, etc, dependentes de 140 caracteres, enquanto que em

um fórum você não deveria abreviar...cortar...etc... A ferramenta exige esta ação

para a própria comunicação, não posso comparar, pois são situações de comunicação

diferentes e, dependendo da necessidade, iguais...

Sintetização no Twitter.

Não utilizo uma linguagem diferente.

Vejo a linguagem/conteúdo do twitter como um complemento ao EAD.

São distintas. No Twitter, temos uma linguagem, muitas vezes simbólica e

abreviada. Diferente da Ead.

Apesar de distintas podem ser complementares.

A linguagem na EAD é dialógica, no Twitter é informativa e rápida.

O Twitter nos obriga a ser concisos, o que é importante não apenas para a EaD.

Como em ambos os casos, o veículo e a internet onde não há a interação social, a

linguagem deve ser simples e ao mesmo tempo completa, no sentido de que o

progresso depende da atenção do leitor onde, com excesso de informações, o

objetivo deve ser alcançado de forma rápida, clara e precisa.

No EAD uso o recurso da "conversa pedagógica", onde, em uma linguagem mais

informal falo diretamente com o aluno apresentando a articulação entre o conteúdo

apresentado e as tarefas. Assim, entendo que a escrita formal fica mo conteúdo

específico, nos textos, na discussão reflexiva em um fórum, mas esta "fala direta" é

importante para que o aluno possa perceber a presença do professor.

Com as enunciações acima, percebe-se que os educadores da hashtag #eadsunday

tem consciência de que a linguagem a ser utilizada, precisa ser focada no interlocutor do

processo de comunicação para que não haja ruído. No entanto, concordam que, apesar de se

poder comparar a linguagem da EAD com a do Twitter, é preciso enxergá-las como

complementares no ambiente educativo.

Um respondente, aluno de graduação, afirmou que não tinha uma opinião formada

sobre o assunto por não ser profissional de EAD, “apenas entusiasta e estudo assuntos

relacionados a área almejando um dia trabalhar diretamente com isso, portanto não lido com

essa dicotomia”. (Informante 12)

Interessante perceber num tweet da primeira semana de outubro, com uma certa

pitada de humor, evocando a questão das eleições: “no próximo #eadsunday, temos q

aprender c Ciro, como ele consegue estragar tudo a distância”. O interessante das citações é

que para dar conta de escrever em apenas 140 caracteres é preciso fazer proeza, por isso, os

educadores também se valem das abreviações, transformando um “que” em “q” ou um

“com” em “c”; o que se repete no parágrafo abaixo com as expressões de “verdade” sendo

substituída por “vdd” e “você” em “vc”.

No dia seis de novembro, @deborasebriam divulga um link com a afirmação de

Nicholas Negroponte dizendo que o Twitter é uma moda passageira e que o Facebook é mais

fácil. Logo, @NexPeople interage: “Twitter tem uma função de reverberação – diferente do

que se passa no facebook – nem melhor, nem pior, diferente. Continuam a conversar sobre a

fala de Negroponte: “Si te interesan las noticias, el reto es llegar a la fuente principal - a

vida raramente anda em linha reta!”. Afinal, “assumimos como vdd tudo o q lemos ou

buscamos fontes primárias 1º” concorda @deborasebriam, ao que @NexPeople acrescenta:

“Exato, mesmo na pesquisa científica, vc procura a visão de outros pesquisadores sempre”.

No link divulgado por @btrautwein sobre o incentivo ao colega pela defesa de sua

dissertação, aparece um elemento novo, o símbolo ―☻‖: “#eadsunday @erionline manda

bala na defesa garoto. boa sorte e sucesso!!☻”. É algo que adentra como especificidade da

linguagem, que para o jornalisa Mario Tascón59

se trata de uma linguagem nova que ele vem

chamando de “twittergrafia”, inclusive com uma hashtag para discutir essa questão.

Esses usuários estão atentos aos assuntos propostos para discussão. Treze interagem

apenas quando têm tempo, sete sempre interagem, seis sempre propõem um assunto ao passo

que outros seis apenas leem. Quatro deles nunca propôs um assunto para discussão, conforme

é possível visualizar no gráfico 17.

Gráfico 17: Proposição de assuntos para discussão

Mas o que significa #eadsunday para eles? Já falamos que a hashtag é um lugar

específico onde podem ser encontrados assuntos específicos do interesse dos interlocutores.

Dessa forma, a hashtag em questão é considerada como um espaço de congregar as pessoas

relacionadas a EAD, ao mesmo tempo em que é referência internacional.

É uma referência no âmbito Brasil/Portugal do que se tem de mais vanguarda de

uma abordagem informal para se entender e se atualizar em termos de

acontecimentos, eventos, iniciativas, conteúdos, proposições e ideias que digam

respeito à Educação a Distância, em primeiro nível, mas também a tudo que se refira

à WEB 2.0 e o aprendizado formal e informal. (Informante 7)

Para os participantes é um ponto de encontro de pessoas focadas em EAD, um bate-

papo inteligente entre pessoas ligadas à EAD, interessadas em constitui uma comunidade

59

Seu twitter é @mtascon (http://twitter.com/#!/mtascon) e na hashtag é possível encontrar muitos links

interessantes sobre este estudo. O espanhol se descreve assim em seu perfil dessa ferramenta: “Más o menos

periodista. Me gustan los nuevos medios y algunos de los viejos. Hago lo que puedo”. Em um tweet seu de 14 de

novembro, às 7:20 AM expressa-se: ―❦ Palabras y frases cortas, lenguaje concreto y claro, enlaces e ingenio.

Son los secretos del tuit ❦ #twittergrafia‖.

virtual de prática, utilizando uma ferramenta colaborativa para discutir aos domingos com os

―papas‖ do assunto – uma fonte inesgotável de conhecimento.

É também uma novidade da comunidade interessada, uma experiência rica e original,

uma rede social de informação especializada, tornando-se um filtro de informações, um

repositório importante de links, uma fonte de pesquisa e de “observação dos desafios,

anseios, problemas, soluções, etc, relacionados a EAD vindos diretamente do público que

utiliza e/ou trabalha direta o unidiretamente com EAD... uma fonte rica de informação.”

(informante 12).

Também, um espaço de aprendizagem com os pares e troca de opiniões, de

informações, conhecimentos, onde se podem coletar ideias de forma inspiradora. Uma pessoa

não conhecia o espaço apesar de já ter recebido uma mensagem com a hashtag. Certa vez ao

utilizá-la, porque era domingo, se depara com o grupo em discussão, “agora pretendo

participar”.

É também uma forma de “publicizar o tema EAD que tanto necessita de debate”

(informante 16). Segundo o informante 13 é um canal razoável de discussões que “poderia

ser melhor explorado, pois síncrono de comunicação seria melhor para os meus objetivos;

mas assim acho louvável a proposta”.

Comentando a enunciação do informante 13, podemos perguntar: o Twitter não é um

canal síncrono? E os DM (mensagens diretas) em que é possível tecer uma conversa em

tempo real no Twitter não seria considerada um chat? Para exemplificar essa situação, durante

a conversa @daisygrisolia e @antoniaalves, tecemos uma conversa interessante sobre a

pesquisa, no dia dois de novembro, como se estivéssemos em qualquer outro canal de

comunicador instantâneo, como é possível visualizar na imagem 8. A dificuldade nesse

sentido, é que só é possível conversar com outro usuário que “segue você” caso contrário, não

é possível enviar mensagens para esta pessoa.

Imagem 8: Conversa/mensagem (DM) entre @daisygrisolia e @antoniaalves

5.1.4. Apropriação do Twitter pela EAD

A apropriação acontece apenas quando ressignificamos algo que acreditamos que

seja importante para nossa atuação profissional, pessoal, cultural e social. No tópico sobre o

perfil tecnológico, vimos que os usuários compartilham as informações sobre o #eadsunday

em outros locais da web. Mas agora, especificamente, queríamos saber se eles se lembravam

de lugares (endereços de Internet/URLs) onde já haviam visualizado informações que

contassem a experiência em um determinado momento. Muitos disseram não se lembrar,

apesar de já ter visto; outros não responderam à questão. Houve quem disse que “quando

precisa, consulta o Twitter ou Google”.

Dos locais lembrados, houve destaque para listas de discussão por e-mail, blogs de

participantes, sites de instituições e buscadores60

. Há quem disse que costuma deixar uma lista

específica em seu blog. Outro ponderou:

O hashtag "eadsunday" já está apropriado no Google. Assim, pode-se identificar

dezenas (pelo menos) de citações e desdobramentos pós domingo que vão para os

60

Locais no ciberespaço lembrado: a lista de discussão de EAD ([email protected]), no Blog do João

Mattar (http://blog.joaomattar.com/), no blog do Paulo Simões, do http://dandrea.wordpress.com/,

http://www.nuted.ufrgs.br/objetos/, http://www.erigleidson.com/blog, http://www.lousadigital.blogspot.com/.

blogs de participantes. Apesar da rolagem dar mais de 4.300 citações, é provavel que

tirando-se os 'quotes' diretos do twitter, que tenhamos cerca de 100 posts mais

elaborados. Está aí um desafio para a pesquisadora! (informante 7).

Um aspecto do Twitter para mostrar a visibilidade de alguém é olhar para os

seguidores de um perfil. Quanto mais seguidores, maior visibilidade essa pessoa tem. Em

contrapartida, terá mais dificuldade de interagir com seus seguidores, pelo número de tweets

que receberam em sua página principal.

Quisemos, portanto, saber qual o número de seguidores que tem os membros do

#eadsunday e o número de pessoas que eles seguem. Dos que responderam à pesquisa, 86%

seguem as pessoas que estão dentro de seu foco de aprimoramento, 2% seguem todos que lhe

seguem e 2% bloqueiam aqueles que ficam enviando mensagens bobas, como evidencia o

gráfico 18. Segundo Recurero e Zago (2010) o número de seguidores, aumenta à medida que

aumenta o número de seguidos, o que exige também maior número de vezes da ação de

twittar, ou seja, postar enunciações no Twitter.

Gráfico 18: Seguidores versus Seguidos

Uma parcela de 31% deles tem menos de 100 seguidores e também seguem algo

dentro desse número. Outra parcela de 31% tem entre 200 a 500 seguidores e seguem entre

300 a 500 twitteiros. 21% tem entre 100 e 200 seguidores e 28% seguem entre 100 e 200

pessoas. Um participante tem entre 500 e 1000 seguidores e dois, seguem algo que fica em

torno desse número de seguidores. Quatro participantes têm mais de 1000 e apenas uma

pessoa segue mais de 1000, conforme demonstram os gráficos 19 e 20, que podem ser

comparados com a tabela 5 que apresenta a percentagem de todos os perfis estudados.

Gráfico 19: Seus Seguidores

Gráfico 20: Você SEGUE

Ao ser confrontado com o número de seguidores versus seguidos no perfil do

#eadsunday, percebe-se, divergência pequena entre os números, pois 27% tem menos de 100

seguidores, seguindo em sua maioria algo torno disso. A percentagem entre os que seguem

entre 100 e 200 pessoas é também equivalente (23%) e seguidores também um número

parecido. Entre aqueles que seguem entre 200 a 500 perfis (29%) que são seguidos em sua

maioria por uma faixa etária de 300 a 500 perfis. Os que seguem entre 500 e 1000 pessoas

(17%) são seguidos por um número entre 300 a 100 usuários. Por fim, aqueles que seguem

acima de 1000 contas (12%) no Twitter também são seguidos por um número equivalente de

pessoas.

SEGUIDORES

PERFIL SEGUINDO Menos de 100 100-200 200-300 300-500 500-1000 Acima de 1000

27% 26 perfis Menos de 100 16 5 1 1 1 2

23% 22 perfis De 100 a 200 8 12 x 2 x x

29% 28 perfis De 200 a 500 2 5 5 10 4 2

17% 16 perfis De 500 a 1000 x x 1 6 6 3

12% 12 perfis Acima de 1000 x x x x 4 8

94

Tabela 5: Seus Seguidores versus Seguidos de todos os perfis estudados

Para aqueles que seguem e são seguidos por acima de 1000 perfis no Twitter

significa que estão colocando em prática a questão do “sigo, quem me segue” – uma prática

comum por alguns usuários que querem ter um número grande de seguidores. Ao passo que

aqueles que seguem menos de 100 pessoas e são seguidos por mais de 1000, indica outro lado

do fenômeno que mostra sua popularidade, pois se seguem tão poucas pessoas e são seguidas

por tantas outras, é porque são vistas como referência no assunto que interessa aos usuários.

Também utilizam o Twitter de maneira pedagógica em tudo que podem (28%), em

suas aulas de EAD (17%), em aulas presenciais (7%) e em cursos (7%). No entanto, 38% não

utiliza a ferramenta com essa intenção, como ilustra o gráfico 21.

Gráfico 21: Twitter de maneira pedagógica

Ao ser perguntado se conheciam alguma experiência bem sucedida do uso do

Twitter, quatro relataram desconhecê-las. Aquelas citaram são semelhantes ao #eadsunday –

considerada uma experiência bem sucedida – ou seja, utilizam para divulgar eventos ou

cursos. A reunião presencial mensal da #OCSP (Open Coffee SP) é articulada pelo Twitter, o

Educarede com a Sonia Bertocchi, o #iranelection.

Foi questionado o que seria uma experiência bem sucedida, pois há “milhões de

experiências bem sucedidas, como o site da Zappo que anuncia eventos pelo Twitter, da Nasa

em que os astronautas estão twittando diretamente da estação espacial”. Alguém disse que a

pergunta ficou aberta demais, pois o “Cala boca, galvão que ganhou força no Twitter, se não

bem sucedida, pelo menos relevante, assim como a campanha presidencial com seus altos e

baixo”.

Foi lembrada das empresas que divulgam suas ações ambientais. Há quem

compartilha os posts em seu blog e acredita ser uma experiência bem sucedida. Alguém

utilizou durante três meses como trilha paralela para troca de informações e conteúdos‖ que

foi continuada por outras pessoas, porém não se avaliou o resultado na aprendizagem.

Na questão educacional foram citadas duas experiências no Ensino Fundamental I de

uma escola francesa em que os alunos expressam suas ideias sobre uma temática levantada

pela professora; e de escolas paulistanas no Ensino Fundamental II e Médio que utilizam o

Twitter para a escrita de micro contos.

5.2. Observei, logo constatei

Mesmo antes da disponibilização do questionário, em outubro vinha observando o

ambiente de discussão e registrando tudo que acontecia lá. Inicialmente, imaginei que iria

utilizar apenas as discussões que aconteceriam em novembro. No entanto, devido às temáticas

interessantes tecidas no mês anterior, resolvi incorporar à pesquisa.

Apesar da importância das temáticas que surgem no #eadsunday, o objetivo aqui

não é aprofundá-las, apenas citá-las para apontar as potencialidades do espaço propiciando

oportunidades de apropriação pelos usuários. Até mesmo porque o tempo da pesquisa, apenas

dois meses, é insuficiente para estudo dessa natureza.

Se a linguagem se manifesta em códigos, signos, em jogos, usos e contextos como

apontaram os pesquisadores da linguagem, podemos dizer que as enunciações que acontecem

no lugar social #eadsunday se dão por meio de interações verbais que são mediadas em seus

significados. Significados estes que não estão prontos, mas se constituem na interação entre

os co-enunciadores, o que leva Citelli (2006, p. 32) a reconhecer na linguagem verbal uma

“prática social, mediação, sistema simbólico, possibilidade de ação, ancorada em

procedimentos interlocutivos, interativos e dialógicos que facultam a construção dos sentidos

e seus efeitos”.

O significado, portanto, se constitui devido às interações entre sujeito, história e

cultura como atesta Bakthin (apud Citelli, 2008) e se manifestam nas práticas do dialogismo,

que é uma sequência de diálogos que vão se constituindo na história e que, num certo

momento, tomando parte dele; bem como na polifonia que evoca uma pluralidade de vozes

que adentram num determinado discurso.

Foi de olho nessas perspectivas, que observei as enunciações nesse espaço, que

sendo únicas, como afirma Bakthin (1981, p. 55), nelas eram possíveis encontrar “elementos

idênticos aos de outras enunciações no seio de um determinado grupo de locutores”. Seja

através dos temas – assuntos levantados – ou por hashtags que eram apresentadas por um co-

enunciador – sabedor de seu significado – ao passo que muitos do #eadsunday poderiam

desconhecer seu significado, o que possibilitaria uma interação não só verbal mas também

social capazes de criar os signos, resultados de um consenso entre os indivíduos de acordo

com esse autor.

5.2.1. Observando as maiores presenças

Como em diversos momentos em conversas com alguns participantes do #eadsunday

sobre a possibilidade de realizar essa pesquisa sobre esse espaço, foi dito que o mais forte é a

divulgação de links que ocorre no ambiente, imaginei que fosse ter a confirmação dessa

informação. De acordo com a tabela 6 pode-se verificar que a divulgação de links foi de

apenas 42% no período divulgado. Para essa classificação, foi levada em conta apenas

divulgação de informações de cursos, eventos, notícias, artigos, dentre outros. Quando o link

acontecia dentro de uma conversa para ilustrá-la, recebeu uma classificação distinta.

Os dez perfis que mais se fizeram presentes no #eadsunday nos meses de outubro e

novembro foram os mesmos, com apenas duas exceções. Assim, @joaomattar interagiu

durante 23 dias no primeiro mês e 24, no segundo. Destacaram-se em outubro:

@deborasebriam, @daisygrisolia, @erionline, @webeducadores, @btrautwein, @NexPeople,

@antoniaalves, @educacaoonline e @cboock. Em novembro, entra na lista @thbeth e saí

@cboock, de acordo com a tabela 7.

Semanas Tweets Links %

03 a 09 de outubro 216 17 7%

10 a 16 de outubro 101 22 22%

17 a 23 de outubro 103 63 61%

24 a 30 de outubro 178 110 62%

31 a 06 de novembro 137 34 25%

07 a 13 de novembro 211 101 48%

14 a 20 de novembro 148 71 48%

21 a 27 de novembro 400 131 33%

28 a 31 de novembro 136 131 96%

TOTAL 1.630 680 42%

PERFIL Outubro Novembro

@joaomattar 23 24

@DaisyGrisolia 16 21

@antoniaalves 6 14

@deborasebriam 18 14

@NexPeople 6 13

@btrautwein 6 11

@erionline 9 10

@thbeth 0 10

@webeducadores 7 10

@patriciab 3 8

@cboock 4 4

Tabela 6: Tweets versus Links repassados nos meses

observados Tabela 7: Os 10 perfis que frequentaram mais dias

em outubro

Isso significa que realmente a experiência acontecida aos domingos [sunday] se

estende por toda a semana, sem mais uma delimitação temporal, conforme ilustram os

gráficos 23 e 23. A discussão perdura por toda a semana, aprofundando os assuntos ou mesmo

apresentando novidades, ou ainda, questionando e preparando itens para os próximos

domingos.

Gráfico 22: Perfis que frequentaram mais dias em

outubro

Gráfico 23: Perfis que frequentaram mais dias em

novembro

Consequentemente também foram os perfis que mais postaram mensagens no

Twitter, ou seja, twittaram, como ilustra a tabela 3. Isso leva a crer que as pessoas se

apropriam do espaço de acordo com suas necessidades e possibilidades.

Em relação aos links compartilhados – quase sempre por meio de encurtadores61

de

URL, além do português, aparecem em inglês e espanhol – o que demonstra que os

participantes do #eadsunday, estão em contato contínuo com outros idiomas – e mesmo se

não dominá-lo tem ferramentas que o auxiliam na apropriação desse conteúdo. Tanto é

verdade, que um interlocutor, por mais de uma vez, pediu ao grupo: “Para efetuar traduções

de inglês para português quais os recursos que recomendam (...) #eadsunday qual o melhor

software de tradução pago?” (@nunomsoliveira)

Algo que se torna notório nas discussões são os tweets que mencionam [mentions

―@‖] alguém no meio do enunciado, além dos contatos pessoais que são realizados ao longo

das discussões como elogio, interação, incentivo, dentre outros. Exemplo disso é a expressão

“@DaisyGrisolia vc anda bem inspirada hein!” ao que gera o feedback “@joaomattar vou

pegar leve, prometo que vou me comportar!!”. Isso leva a perceber o grau de sintonia e

cumplicidade entre alguns participantes.

Percebeu-se também que o espaço é utilizado pelos usuários de maneira interpessoal,

conversando sobre temas específicos, pedindo ajuda, elogiando e divulgando feitos pessoais

ou profissionais, como podemos constatar nas mensagens abaixo nas enunciações, dentre os

152 tweets classificados nessa categoria:

Convidado p abrir Seminário PPGED/PPGA UFRN: Interatividade e aprendizagem:

um olhar para EAD #eadsunday‖ (05/10/2010);

amanhã 19:30 na Rede TV (Canal 14 da Net) – João Mattar discutindo EAD no

Show+ (conversa dia 14/10/2010);

Participei... Vcs arrasaram. Parabéns! RT @joaomattar: @filhadarosa da nossa

ilustre colega de #eadsunday @anabee - http://ow.ly/3gqY3 (27/10/2010);

@esabead mt legal a participação de vcs por aqui, enriquecendo mt o #eadsunday

(27/10/2010);

@erionline Boa Noite professor Eri, o que vc ta ensinando de bom? Te desejo muito

sucesso! (27/10/2010);

(...) por favor, explique um pouco melhor sua pergunta#eadsunday (28/11/2010);

(...) #eadsunday muito bom, muito bom!!!!!!!!!!!!!! (30/11/2010);

61

Os encurtadores de URL facilitam a vida dos usuários no Twitter. Todos os links divulgados aparecem no

anexo “Links: apontando caminhos”. O Estadão, em seu caderno Link, fez uma matéria sobre os cinco melhores

encurtadores de URL: Bit.ly, Migre.me, TinyURL, Notlong e Is.gd. Disponível em:

<http://blogs.estadao.com.br/link/encurtadores/>. Acesso em: 12/12/2010.

5.2.2. Observando a apropriação do espaço

Se para Bakthin (1981) o tema da enunciação se faz no instante histórico, é naquele

momento que o seu significado tem primazia, podendo depois se ressignificado. O que é

diferente de temas que ―são reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos‖ (p.97). É isso

que vai promover o diálogo por meio da compreensão, pois está “está para a enunciação

assim como uma réplica está para a outra no diálogo. Compreender é opor à palavra do

locutor uma contrapalavra”. (p.99).

Na primeira semana (03 a 09/10/2010), sendo o primeiro dia de eleições, o assunto

recai sobre a questão política e cidadania, merecendo citação uma expressão em um tweet:

“quanta sujeira nas ruas” devido aos santinhos62

dos candidatos. No dia 31 de outubro,

segundo turno das eleições, volta à tona o assunto sobre política com uma dose de humor:

“eleições 2010. Mineiro é mineiro, com Anastasia, Aécio e Itamar, os paulistas não levaram

o governo ... rsrsrs. #eadsunday” (@btrautwein).

Outro tema de destaque na primeira semana foi em relação às tecnologias na escola

em que os membros vão interagindo trazendo especialistas no assunto como no caso da visão

do Pondé,63

para efetivar seus próprios argumentos. Nessa discussão, constatou-se que falta

metodologia para o efetivo uso das TIC na escola, então, “se falta metodologia – vamos abrir

espaço para discutir metodologia. Que tal apresentar cases de sucesso? (...) podemos

começar com a distinção entre metodologia e abordagem e o papel da tecnologia numa e

noutra?” É dessa forma que os co-enunciadores do #eadsunday vão apropriando da

ferramenta para discutir aquilo que interessa ao grupo num determinado momento e

construindo significados colaborativamente, ou seja, propondo soluções para as questões que

vão surgindo.

Outra forma de apropriação da ferramenta é o “retwittar” das mensagens por alguns

participantes, sendo reverberadas por muitas vezes o mesmo enunciado entre os participantes

para suas listas de seguidores que, não são necessariamente a mesma, uma vez que cada conta

tem seus objetivos apesar de ser gerenciada pela mesma pessoa como no caso acima. Dentre

os participantes, 20 deles apenas retwittaram mensagens, o que corrobora com o que Recuero

(2010) afirma que é difícil um usuário não se engajar em RTs ou menções (@).

62

Fotos dos candidatos que são distribuídos aos eleitores: para presidente, governador, senador, deputado federal

e deputado estadual. 63

Luiz Felipe Pondé.

Na segunda semana (10 a 16/10) duas datas comemorativas (dia das crianças e dia do

professor) são lembradas, comemoradas e parabenizadas no ambiente virtual. Inclusive

irrompe-se nesse momento até uma hashtag, que mostra sintonia entre os participantes:

“@DaisyGrisolia @erionline #eadtuesdayholidaydiadascrianças animado #eadsunday” e

rapidamente Daisy responde a @joaomattar “seja bem vindo mestre Yoda! A gente também

gosta de brincar por aqui!”. Essa expressão demonstra, de fato, que os participantes do

#eadsunday veem @joaomattar como uma referência na discussão.

Em relação ao dia do professor, a máxima:“PROFESSOR de verdade, ensina em

todas as mídias. Parabéns a todos os colegas que contribuem para este espaço de

aprendizagem!” evoca as discussões acerca do fazer pedagógico – a partir da questão

metodológica. Falou-se sobre uma palestra que aconteceria no Second Life sobre o Sloodle64

e sobre a entrevista que João Mattar, Luciano Sathler e Lívia Mota no programa de televisão.

Na ocasião dessa entrevistas foram twittadas, simultaneamente ao evento por @daisygrisolia

e @nexpeople, os pontos mais importantes da mesma.

Além de divulgação de links de eventos, o espaço é também utilizado para apresentar

o posicionamento de especialistas, pesquisadores e autores a respeito de temas dos interesses

dos participantes, como foi o caso da divulgação de diversos links de artigos que foram

apresentados em evento sobre cibercultura (ABCiber); e outros sobre Manuel Castells e Pierre

Levy, falando sobre sociabilidade, aprendizagem, inteligência coletiva, respectivamente, na

primeira semana de novembro.

Outra situação que evidencia a apropriação do espaço pelos participantes é

reconhecida pela indagação: “conhecem alguma aplicação que efetue pesquisas em diversos

motores de pesquisa ao mesmo tempo... para efetuar traduções de inglês para português,

quais os recursos que recomendam” (@nunomsoliveira). Prontamente, os membros atendem

à solicitação. Após vários usuários dizerem que utilizam o hootsuite, ele questiona se não

seria boa uma votação entre o tweedeck, hootsuite e outros – “Qual o melhor?” A respeito do

tradutor, @joaomattar lhe é sugerido o tradutor do Google e busca simultânea em vários

motores por meio do netvibes.

Apropriação da ferramenta para maniferstar seus interesses de cidadão é uma

constante no #eadsunday, como podemos constar na sétima semana de observação (7 a 13/11)

64

Com Andréa Corrêa Silva sobre o Sloodle – uma integração entre Moodle e Second Life – na ilha Educação

no SL.

em que são divulgados fatos, links e descontentamento com a aplicação da prova do ao

ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e seus muitos equívocos.

“Começando agora no @etic2010 "Second Life e games na educação" com

@joaomattar e Eliane Schlemmer Moderador Marco Silva.” (@maysabb, 17/11) – mais um

tweet demonstra que o #eadsunday é apropriado pelos seus frequentadores como uma

potencialização de sua vida profissional e acadêmica. Promovem-se mutuamente, por meio

das partilhas de conteúdo e de links.

Na última semana de observação, percebe-se claramente o que um dos respondentes

do questionário respondeu sobre está em sintonia com os especialistas na área, os “papas” em

determinado assunto. Nesse sentido, @joaomattar avisa que vai moderar a mesa sobre redes

sociais na Educação no CIEE/ABED, divulga link de sua palestra sobre redes colaborativas e

interativas e entrevista realizada com ele pela Revista Dirigida e, ainda que recebeu o convite

para participar do Horizon Report 2011. O que leva a um comentário, “tá com moral nos

EUA, vc tá mandando mais q o Obama, @joaomattar”, tweet o @erionline. Esse mesmo

participante, compartilha com a turma: “Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê

de EaD do Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho http://bit.ly/dY9IVC”.

O aparecimento da hashtag #RiodeJaneiro no dia 25 evidencia a preocupação do

grupo em relação aos acontecimento que ocorrem nesse estado, evidenciando os conflitos

entre policiais e traficantes em uma comunidade. “30 minutos no(a) #RiodeJaneiro65

-

perplexidade é a palavra chave! (...) Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação

com isso?”

Uniu-se a essa, a #vozdacomunidade com um convite: “sigam a #vozdacomunidade -

vejam os meninos fazendo jornalismo transparente e online sobre a ocupação - isto também é

educação!” e saiba como nasceu “http://tinyurl.com/2a3q6d7 o#vozdacomunidade! Jornal

editado por meninos do Alemão RJ” (@Nexpeople). “Que fique bem claro q o q esses jovens

do @vozdacomunidade estão fazendo é reportagem! Jornalismo cidadão!”. A participante

@daisygrisolia convida, “veja a cobertura que meninos da comunidade do Alemão fizeram -

acompanhe o twitter @vozdacomunidade D+++”.

Como o dia 27 seria o Dia Nacional da Educação a Distância, desde o 26 começam

os eventos em comemoração e, é claro, são twittados, retwittados e comentados. De um

65

Links sobre o assunto disponível em: <http://nonoticias-ysiad.blogspot.com/2010/11/30-minutos-noa-

riodejaneiro.html>. Também em: <http://nexpeople.ning.com>.

desses eventos, que discutiu o designer instrucional66

, proporcionou no ambiente um rico

debate sobre essa questão entre aqueles que defendem a metodologia em si (@erionline e

@rtracten67

), e aqueles (@joaomattar, @thbeth e @daisygrisolia) que questionam um

verdadeiro engessamento, devido à forma que determinados cursos são elaborados.

Acompanhei os debates continuaram até o dia 30, pois precisa fechar os dados para análise

dessa investigação, os diálogos estão disponibilizados no anexo: “Diário de Bordo:

Observação Imersiva”.

Foi justamente nessa discussão que adentrou a hashtag #educomunicação68

devido à

classificação que Andrea Filatro faz em seu livro sobre design instrucional, denominando-os

de “fixo, aberto e DIC – design instrucional contextualizado”, pois dessa forma poderia-se

enxergar esse novo campo de intervenção social na vertente ―DIC‖. Como o tema era novo,

foi pedido que se divulgassem links sobre o assunto.

5.2.3. Observando as conversas paralelas

Como toda boa escola tem conversas paralelas, no Twitter – uma escola de

aprendizado – não é diferente. Nesse tempo em que estive observando, vi diversas conversas

paralelas entre duas ou mais pessoas em meio à divulgação de links, por exemplo. Algumas

tiveram continuidade ou ficaram estagnadas à procura de um interlocutor que não apareceu.

Na primeira semana uma pergunta ficou sem resposta: “alta de formação continuada

de qualidade também é culpada pelo „caos‟ da educação ou não? Serão apenas os prof.

Preguiçosos? #eadsunday”.

“Alguém conhece algum software livre para o gerenciamento de recursos

educacionais/objetos de aprendizagem? #eadsunday”; “@jcribeiro pessoal do #eadsunday

como a ead pode contribuir para melhorar a qualidade da educação no Brasil, eterno

problema?” Para esta última pergunta não aconteceu interação, talvez porque a pessoa a

quem o interlocutor se dirigiu pode ter respondido sem citar a hashtag.

66

Um curso a distância, virtual ou não, precisa ser uma metodologia para ser elaborado. Na EAD chama-se de

design instrucional e o profissional que o elabora de designer instrucional. 67

Régis é professor do curso livre “Teoria e Prática do Design Instrucional – TPDI”. 68

Textos sobre #educomunicação no Núcleo de Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem trabalhando o

conceito há cerca de 10 anos - http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/sites; mais

textos #educomunicação #eadsunday -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/; EAD como

prática educomunicativa de Soareshttp://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/3.pdf – este faz faz parte do livro

organizado por Marcos Silva Educação Online (Loyola).

Em meio à chuvarada de links divulgados, uma busca de interação sem sucesso sobre

o uso do CmapTools para Linux: “consegui, depois de 2 dias, instalar o CmapTools numa

máquina com Linux... as informações ainda estão desencontradas na internet (...) agora

entro na fase de testes rsrsrsrs #eadsunday alguém já usa no Linux o CmapTools?????”

(última semana de outubro).

Outra conversa que merece destaque foi levantada pela pergunta de @educaconline:

“Até que ponto as TIC influenciam na mudança do currículo da escola?” A co-enunciadora

@deborasebriam lhe responde:

experiências bem sucedidas tem aberto espaço para novas práticas e

metodologias, o que contribui para integração; estes bons exemplos

geram confiança, mas falta uma postura consistente no plano político

pedagógico; afinal, uma coisa é usar as tic em aula, outra é que elas

estejam referenciadas num plano de ação permanente.

A respeito das questões tecnológicas, vale ressaltar o comentário de Romero Tori que

“se um professor teme ser substituído por um computador, então deve mesmo ser

substituído”. Dela surgiram duas constatações: “está na hora de rever formatos. A web fica

sempre subutilizada nestes eventos - apenas como transmissão de palestras; é possível usar

novos formatos na web e testando outras competências, mas não pode ser feito de qqr jeito,

C/ certeza”.

Outra conversa que produziu comentários foi sobre o Projeto UCA (Um computador

por Aluno): “aprender é instintivo, é só não atrapalhar que eles vão que vão!!!” ou “se os

professores não atrapalharem, eles se apropriam perfeitamente” ou ainda “generosamente

compartilham o que sabem/aprendem com os professores – falta só o professor perder o

medo de trocar!”.

No dia 12 de novembro, @btrautwein lança uma provocação para a “turma

do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy - http://ow.ly/38LAS” ao que

@deborasebriam responde: “provocação aceita :) Excelente tema, acho que já demoramos

demais nesta questão do aprender com outras áreas”. Trata-se de discutir as “gerações,

tecnologia e mídias: conflitos e convergências” apontando oito pontos de insights ouvidos

sobre a questão.

A penúltima semana de observação acontece entre os dias 14 a 20 de novembro

começa com muitas conversas paralelas, expressão polifônica do espaço, sobre inclusão

digital, experiências educativas com uso das tecnologias, notícias sobre a EAD e, é claro,

muitos links. Questiona @daisygrisolia: 74% da população é analfabeto funcional. Você sabe

que país é este?” Segundo matéria divulgada por @patigallo, “inclusão digital em lan houses

e telecentros é apenas acesso e instrumentalizaçao para as TIC”69

. Haveria uma

potencialidade enorme para continuar o dialogismo, mas a polifonia – muitas vozes –

novamente toma conta do ambiente.

Vale a pena destacar que a informação sobre um artigo de opinião do jornal O Globo

e uma notícia do Estadão adentram no universo. “Pensar fora da caixa”70

é artigo de Rafael

Parente sobre as tecnologias na escola, contando caso de escola do Rio de Janeiro. A matéria

do Estadão sobre “O dilema da EAD” mostra que o mercado desconfia desse tipo de

formação, o que resultou numa conversa “parelela” entre @nuriapons e @erionline, tendo ao

final uma terceira co-enunciadora, concordando como podemos acompanhar nas enunciações.

ñ sabemos pq somos atrasados? RT @webcurriculo @cead_ufjf: O dilema da

EAD. Matéria d @estadao http://bit.ly/cclasZ #eadsunday (@nuriapons)

(...) ignorância dos fatos. o pior é quando o preconceito é dentro da

universidade, aí não dá para perdoar. (@erionline)

(...) o gde problema é q esta "ignorância" pode estar iniciando ou iniciada

dentro da universidade. (e c/o foi? Parabéns!) (@nuriapons)

(...) essa mentalidade representa um atraso de pelo menos 50 anos. (...)

adoraria q o mesmo rigor que o povo tem com a EaD tivesse tb c o

presencial, até parece q temos 1 padrão suíço de edu presencial. (@erionline)

(...) essa mentalidade representa os reais problemas educacionais pelos quais

passamos. (@nuriapons)

(...) o problema é que como no presencial, a ead já foi engolida pela lógica do

capital, tenho visto absurdos. (@erionline)

Pena! RT @nuriapons: @erionline faz alguns aninhos q Sr capital engole qqr

modalidade educacional no Brasil = relação qlde c lucro. (@mtonus)

5.2.4. Observando o aparecimento das hashtags

As hashtags vão se manifestando no espaço virtual, sem pedir licença, apenas como

um lembrete de que há um outro lugar em que elas estão em vigor. Na primeira semana de

observação, as hashtags ―#icava, #plenk2010, #moran, #ead, #Univali e #UNONM‖ –

consideradas aqui como uma forma de polifonia, ou seja, outras vozes que adentram ao

espaço na manifestação de um enunciado que tem algo em comum, como são exemplificadas:

69

De acordo com matéria divulgada em A Rede – Tecnologia para Inclusão Digital, disponível em:

<http://www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/171-edicao-no-63-outubro2010/3491-conexao-social>.

Acesso em: 3/12/2010. 70

O autor é Subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Disponível em: <http://www.clipnaweb.com.br/sme/consulta/materia.asp?mat=5899>. Acesso em: 5/12/2010.

Já aos 10 eu fazia minhas palestras sobre astronomia, era um leitor voraz e

amava estudar oratória. #eadsunday #icava (7/10/2010);

FromM #PLENK2010 Dimensions of a Learning Network

http://ow.ly/2QQaI #eadsunday

Cada vez mais aprenderemos menos face a face #univali #ead #eadsunday

#moran

Logo mais as 19:00, José Manuel Moran fala na #UNIVALI Itajaí sobre

"Aprendizagem a Distância" #ead

RT @plevy: RT @jafurtado Sites of Convergence: An Interview for

Brazillian Academics http://bit.ly/aAYcKn by @henryjenkins #UONM

#eadsunday

Na semana seguinte, podemos ilustrar as hashtags que adentraram na discussão (#FF

#moodle, #SecondLife, #eadtuesday, #icava, #educa, #ventesol #SoMe4Trainers, #avealmec,

#eadtuesdayholidaydiadascrianças) com as seguintes expressões:

#FF todos os professores! #eadsunday;

Palestra gratuita sobre #Sloodle (#moodle no #SecondLife) na ilha Educacao 21/10

21h http://ow.ly/2SQgh #eadsunday (via @joaomattar);

(...) hehehe diria que o Mattar é o nosso Mago Dumbledore RT @DaisyGrisolia:

@joaomattar #eadtuesday #eadsunday Seja bem vindo mestre Yoda!;

@DaisyGrisolia @erionline #eadtuesdayholidaydiadascrianças animado

#eadsunday;

(…) de acordo RT @DaisyGrisolia:We do not live on a platform; we live across

platforms. Henry Jenkins http://tinyurl.com/38lol7l #eadsunday #icava;

Espreite #eadsunday - Social Media for Trainers (#SoMe4Trainers) – Blog Book

Tour (pt) http://bit.ly/cpWwQ8 @JaneBozarth 's book;

O fazer pedagógico e as concepções de conhecimento (p.21-30) http://bit.ly/9QZPi3

#eadsunday #educa;

RT @joaomattar: SLanguages - Conference for Language Education in Second Life

- Oct 15-16 http://ow.ly/2RIcp #eadsunday #avealmec #ventesol.

Surgiram na terceira semana, as hashtags ―#edtech, #educa e #plenk2010‖, ladeadas

pela que é nosso foco de estudo, como exemplificadas a seguir:

E-book Aprendizagem em Ambientes Virtuais: compartilhando ideias e construindo

cenários. http://bit.ly/dvMZhR #eadsunday #educa

#eadsunday RT @ShellTerrell Futurelab free handbooks: digital literacy and

innovation http://bit.ly/9JzEOF #edtech

#plenk2010 sexta - Glen: The tchers job is to teach people how to learn.The

obsession with content and curriculum is mission creep #eadsunday

As hashtags que se fizeram presentes na última semana do mês foram:

#sociallearning, #edtech, #plenk2010, #moodlemoot, #aovivo, #followsundae, #ticeduca2010,

sendo ilustradas por alguns tweets:

Interesting ... What is #sociallearning?

http://www.ecologyandsociety.org/vol15/iss4/resp1/ #edtech #PLENK2010

#eadsunday (via @antoesp)

Perspectives on Tag Clouds for supporting Reflection in Self-Organised Learning

http://amplify.com/u/e70d #eadsunday #plenk2010 via @antoesp

@joaomattar Acompanhando e aprendendo sempre com o #eadsunday. Faltou vc no

#moodlemoot deste ano. Abraços

(...) no ar seminario sobre midias sociais na educacao no @plugminas #aovivo

http://bit.ly/caX9NV com @educmary @anadigital e @stangl #eadsunday

Obrigado pelo #followsundae, @joaomattar! #eadsunday

Diversas vozes entram no universo virtual do grupo por meio das hashtags na quinta

semana de observação: #mediaon, #hsm_gy, #educachat, #educacion, #edmusichat,

#edmusical, #edtech, #entorns1x1, #educat1x1 e #educa.

Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS (EAD, web 2.0, etc):

http://www.nuted.ufrgs.br/objetos #plenk2010 #eadsunday #sbcie

RT @tcreativo: ―@sevillajordi "Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y

está perfectamente informado". #DesayunosTc‖ #eadsunday

@artieres The Education Virtual Worlds Grid é oficial, a tag é #evwg logo + info

#eadsunday

Introdução ao Design Instrucional no 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia

Educacional #educa #eadsunday - http://ow.ly/33vyX

Conhecendo o Admongo.gov, um site lúdico para educar para o consumo consciente

através do entendimento da publicidade. #eadsunday #educacao

Falta #EaDSunday RT @jjdeharo Hashtags educativos #educachat #educacion

#edmusichat #edmusical #edtech #entorns1x1 #educat1x1

Provocação para a turma do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy -

http://ow.ly/38LLG

Na sexta semana brotam outras hashtags, não menos interesantes, como: #evwg.

#plenk2010 #, eadsunday, #sbcie e #DesayunosTc – são vozes que convocam aqueles

integrantes a olhar outro universo.

Provocação para a turma do #eadsunday. Eventos da semana#mediaon #hsm_gy -

http://ow.ly/38LLG

Vídeodifusão do #ticeduca2010 http://ow.ly/38ved à atenção do#eadsunday em

geral e do @joaomattar em particular :)

@antoniaalves Olá, estava no #TedxAmazonia mas acompanhando#eadsunday via

twitter. Mesmo assim quer que eu preencha? Abs

@btrautwein nosso #eadsunday não deixaria #ENEM CANCELADO #enemfail

The Education Virtual Worlds Grid #evwg @evwg explorando novas possibilidades

em mundos virtuais #eadsunday

RT @carlosguadian: Impresionante foto satélite de la India el día de la

independencia http://twitpic.com/34q6qq #cool #eadsunday

Ñ estou na #eadsunday mas acompanhando via @Twitter daqui do #TedxAmazonia

Tomam lugar na sétima semana do #eadsunday, as hashtag “#etic2010,

#edtech, #twittergrafia, #sempre, #eadweek, #globaled10, #ticeduca2010, #PLE, #oer e

#rea”, vozes que desafiam o co-enunciadores à discussão ou à pesquisa para se informar

sobre o assunto.

Alguem já tem conta de mail no Facebook? Como obter?#eadsunday #etic2010

To read! (em inglês): Pedagogical models and their use in#elearning by @gconole

http://tiny.cc/r99wg #edtech #eadsunday(via @antoesp)

RT @DaisyGrisolia: @filhadarosa #eadsunday #twittergrafia Artigo

ótimo http://tinyurl.com/236tgd4 Estamos tds num bazar d loucos adoráveis!

Hahahah... #eadsunday #sempre RT @mtonus: Putz, @erionline

@DaisyGrisolia @antoniaalves Agora q me toquei hj é segunda #eadsunday on

monday

sim #eadweek RT @antoniaalves: @mtonus @erionline @DaisyGrisolia

#eadsunday - o interessante é que a discussão perdura durante a semana...

#eadsunday Brasil/USA/AFrica no #globaled10 na 4a às 20:00 hora local: The Free

and Open Collections of MERLOT World Languages

RT @ticEDUCA2010: Todos os trabalhos do #ticeduca2010 http://ow.ly/39uo4

#eadsunday

Considerado um #PLE, SymbalooEdu permite organizar e compartilhar recursos

com os alunos, http://ow.ly/39u6m #eadsunday

Folksemantic http://es.folksemantic.com/ #oer #rea #eadsunday

Na última semana de observação que vai do dia 21 ao dia 30 – surgem hashtags que

revelam a dinâmica histórica do momento atual, seja no sentido profissional dos participantes

seja de mobilização cidadã, tais como: #educomunicação, #vozdacomunidade, #ead,

#ECDigital, #FitoFestival, #ciee2010, #CTAE, #CIEE, #abed_brasil, #design2010,

#plenk2010, #RiodeJaneiro, #CPMFNAO, #Psicologia, #Educação, #PLE – exemplificadas:

(...) a #educomunicação gira em torno de processos comunicacionais c/ a intenção de

ampliar o coeficiente comunicativo #eadsunday

RT @valterbitt: @vozdacomunidade é destaque no site da BBC

http://tinyurl.com/33rkm8w #vozdacomunidade #eadsunday

RT @joaomattar: Dia Nacional da EAD http://ow.ly/3gqY3 #eadsunday #ead

P/ turma do #eadsunday > TV Web #ECDigital nesta quarta! 16h! "Gerações

Interativas: onde está o desaf. ao educá-las" > http://bit.ly/fphAFF

Uau!!! Esse debate quente acontecendo por aqui e eu no

#FitoFestival!!! #eadsunday

Qualidade das Redes Sociais na Educação - FGV Online http://ff.im/-uocdV via

@webradioabed #eadsunday #CTAE #CIEE

@abed_brasil "Projeto Limpa Brasil! Let's do it!!" trazido p o Brasil, mas tem q ter a

cara do Brasil sustentável #eadsunday#abed_brasil

#ciee20101 @joaomattar 1 dos desafios da empresa é se preparar para os novos

funcionários (que empresa devemos ser).+/-CKPrahalad #eadsunday

RT @gconole: Need to promote the idea that there is a paradigm in design for

learning #design2010 #eadsunday #plenk2010

http://nexpeople.ning.com - Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação

com isso? #eadsunday

Alguém já usou o termo "mediating artefacts" para explicar modelos/frameworks

relacionados a teorias de aprendizagem? #eadsunday #plenk2010

(...) #eadsunday 2representantes do #eadsunday no #CPMFNAO, mas dois muito

barulhentos e ativos!!! Valeu João!

Leitura obrigatória: #Psicologia da #Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo

e colaboradores) http://bit.ly/ciMKp1 #eadsunday

(muy bueno) RT @digizen: Gráfica útil: What Tools to Use http://diigo.com/0dsc5

#PLE #eadsunday

Sendo ilustrados nessa forma, percebe-se que as hashtags são expressões de sentido

para um determinado participante, associando-o a um determinado evento social, profissional,

acadêmico ou pessoal. E o fato de divulgar mais de uma hashtag num mesmo tweet, mostra o

quanto esse co-enunciador está determinado a dar “vez e voz” ao mesmo.

Ilustramos as hashtags que adentram nesse universo com duas nuvens71

de tags

criadas no site Worldle (http://www.wordle.net/create), uma com o número de vez em que

apareceram e outra mostrando o número de vezes em que pareceram na catalogação das

semanas observadas. A importância da primeira está no fato de ser fiel ao número de vezes

em que a temática fora citada, pois além de #eadsunday que aparece em todos os 1.636

tweets, aparecem também em número de vezes: #icava (162), #educomunicacao (25),

#ciee2010 (13), #plenk2010 (12), #educa (11), #ead (10), #followsundae (9), #twittergrafia

(8), #ticeduca2010 (5), #RiodeJaneiro (4). Aparecem citadas

por três vezes: #CTAE, #edtech, #evwg, #vozdacomunidade; por duas vezes:

#eadtuesdayholidaydiadascrianças, #educacao, #globaled10, #hsm_gy, #mediaon,

#PLE, #sbcie, #TedxAmazonia; por uma vez: #abed_brasil, #aovivo, #avealmec,

#CIEE, #cool, #CPMFNAO, #DesayunosTc, #design2010, #eadtuesday, #eadweek,

#ECDigital, #edmusical, #edmusichat, #Educação, #educachat, #educacion,

#educatx1, #ENEM, #enemfail, #entorns1x1, #etic2010, #FF, #FitoFestival,

#moodle, #moodlemoot, #moran, #oer, #Psicologia, #rea, #SecondLife, #sempre,

#sociallearning, #SoMe4Trainers, #Univali, #UNONM e #ventesol.

Já a segunda nuvem tem sua importância por demonstrar que as hashtags iam e viam,

em vários momentos durante o período observado, evidenciando sua importância no estágio

71

Disponíveis respectivamente nos seguintes endereços:

<http://www.wordle.net/show/wrdl/2851534/eadsunday> e

<http://www.wordle.net/show/wrdl/2869980/eadsunday_hashtags2>

das discussões. Comparando as duas nuvens pode-se dizer que uma palavra citada 162 vezes

na primeira semana de outubro, só apareceu mais uma vez no período observado.

Imagem 9: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de vezes que apareceram

Imagem 10: Nuvem de tags com as hashtags no #eadsunday: números de semanas em que apareceram

5.2.5. Observando a aceitação da pesquisa #eadsunday

Na terceira semana de observação (17 a 23/10) apresentei alguns elementos de

reflexão sobre o #eadsunday para sentir o grupo, provocando a partir de um tweet da

pesquisadora em redes sociais Raquel Recuero72

introduzindo na discussão a hashtag

estudada. “vc concorda que o #eadsunday seria no Twitter uma rede de informação q social -

http://on.mash.to/95Apqq?” Emendei um segundo tweet com a informação: “estou juntando

dados para um possível estudo do #eadsundaycomo espaço de apropriação de uma rede

social em vista da educação”. Logo vieram as ponderações. Imediatamente o @joaomattar

registrou: “@antoniaalves tenho dúvidas q essas diferenças conceituais nos sejam

úteis #eadsunday”.

72

Seu usuário no Twitter: @raquelrecuero. Seu tweet é a partir de uma conversa que está tecendo

com @mashable.

Dirigi-me a ele, dizendo “na verdade, gostaria de saber se o pessoal do

#eadsunday vê esse espaço mais como rede de informação, social ou ambas...” ao que

@joaomattar respondeu: “@antoniaalves eu vejo como ambas, mesmo pq não acho a

diferença conceitual muito útil #eadsunday”.

Juntaram-se à conversa @btrautwein, @DaisyGrisolia e @educacaoonline. O

primeiro esclarece que ―#eadsunday é uma tag no twitter p/ repasse de conteúdos, conversas

e troca ideias sobre EDUCAÇÃO e TICs”. A segunda questiona se existe “algum

aprendizado que não seja de algum modo fruto de uma interação social, “remember Paulo

Freire...”. Por sua vez, o terceiro participante, expõe que havia pensado em estudar esse

espaço, mas o tempo de sua dissertação não permitiu.

Na segunda, dia 18, continua a conversa sobre a pesquisa do #eadsunday. Perguntei

ao @btrautwein e @joaomattar “excelente! A tag #eadsunday Tb poderia ser considerada

como um espaço/lugar social virtual p/ discussão?” E ainda: “se for possível vislumbrar aqui

um lugar social: #eadsunday – seria um lugar social (ocupado pelo sujeito) ou lugar

discursivo?”. Dessa forma, compreendendo o “discurso como linguagem, saber

(educacional, EAD, institucional) e dialogismo (quem fala e de onde?)”.

Nesse momento, o btrautwein diz “creio q, apesar do foco em conceitos ser

movediço – na linha do joão – pode ser tanto um como outro dpnd da situação”. A

@daisygrisolia retruca dirigindo-se a mim:

não é isso que você está fazendo? Encontrando pessoas com interesses

comuns e conversando com elas? (...) Antonia não complique... a

#eadsunday é um espaço virtual onde pessoas com interesses comuns trocam

idéias. Simples (...) e justamente porque é simples e sem complicações,

funciona maravilhosamente!”.

Nesse instante percebi que estava ultrapassado meu lugar de observadora para

participante e registrei:

Calma, pessoal! #eadsunday. Só foi uma triagem. Amanhã definirei alguns

pontos, o que me interessa mesmo é a relação tecida aqui. (...) #eadsunday -

tendo acompanhado as conversas nesse espaço e sua extensão em diversos

blogs... Ñ quero complicar, mesmo pq quero é observar. (...) não é minha

intenção complicar... só levei uma "poeirinha" para sentir o terreno...‖

A isso Amaral (2008) chama e “autonetnográfica”, ou seja, uma etnografia virtual

ou netnografia em que o pesquisador está imerso no grupo, um participante ativo. Essa

relação de imersividade pontua a relação de aproximação entre pesquisador/objeto, mas é

preciso, ao mesmo distanciar-se para não interferir no resultado da pesquisa.

Na última semana do mês, escrevi “continuando o arquivamento das discussões do

#eadsunday para pesquisa no Excel”. Em seguida, retwittei, perguntando:

“@educacaoonline @joaomattar – que tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs,

neste domingo? – quando aconteceu esse fato a 1ª vez?” Logo veio a resposta “nas primeiras

semanas o #eadsunday entrou nos TTs‖, ou seja, no ranking de palavras mais discutidas no

Twitter.

Perguntei se alguém havia registrado a informação em texto ou imagem, ao que foi

dito que infelizmente ninguém o fizera. Há uma limitação no Twitter de não mais ser

disponibilizado os tweets antigos, o que leva pesquisá-los de outras formas, pois eles existem

e estão guardados.

Relatei que estava pesquisando a história da hashtag “nos blogs de: Mattar,

Pimentel, D'Andrea, Renato, Breno e Volney. Há mais algum?” Foram repassados links73

para busca e iniciou-se uma conversa sobre o número de tweets encontrados para a hashtag

#eadsunday – “só tem 1648 inserções desde sua criação (será?)”. Em nova pesquisa, o

resultado subiu para 2.824.

A pergunta é porque o resultado pareceu muito pouco para a discussão de um ano.

Questionei: “@educacaoonline - vc sabe onde esse site busca os dados? Pq acho mto pouco.

Tenho tweets de hj até 3/10 e são 540. #eadsunday”, ou seja, se em menos de um mês já

havia mais de 500, era provável que o resultado acima estivesse equivocado.

Diante da proposta de postar um tweet a cada uma hora pelo animador João Mattar,

foram surgindo outras questões relacionadas ao espaço. “Q tal tentarmos colocar

o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo?” Alguém lembra que o #eadsunday

completaria um ano no dia 21 de novembro e sugere “precisamos preparar um domingo

especial” (@vvlaura). Há sugestão para entender a hashtag, visitar artigo no blog do Mattar.

Aproveito para compartilhar o andamento da pesquisa com três tweets:

(...) terminando os ajustes para divulgar a pesquisa sobre o espaço

#eadsunday - como se deu a apropriação? (...) Será um estudo etnográfico do

#eadsunday que está prestes a completar um ano de discussão no Twitter...

(...) Pq os educadores da EAD se reúnem para discutir o tema aos domingos,

já q esse é consagrado dia de descanso? #eadsunday.

73

Links repassados: <http://apiwiki.twitter.com>; <http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday>;

Em resposta às indagações vêm as respostas:

(...) Creio que estamos buscando compreender e perceber como usar o twitter

com nossos alunos... (...) seria então uma etnografia virtual. Já leu Hine?

http://etnografianovirtual.wordpress.com/category/christine-hine/ (...) O

domingo é dia q a maioria dos pesquisadores/professores que participam do

#eadsunday reservam p preparar/atualizar material (@educacaoonline).

(...) Talvez porque no domingo se possa pensar em paz, e conversar sobre

aquilo que nos dá prazer!‖ (@daisygrisolia)

(..) em 2005, Hine propõe a suplantação do termo etnog.virt. pq ñ estava

demonstrando continuação entre o off e online #eadsunday. (@antoniaalves)

Em resposta à questão da Hine, falei sobre o pensamento da autora no momento: Hine

Na sexta semana de observação divulguei para o grupo que havia uma longa pesquisa

história sobre o #eadsunday nos blogs dos participantes, em sites de busca, e estava

disponibilizando “uma escrita preliminar sobre essa história – dê uma olha „crítica”74

.

Alguns minutos depois, um usuário avisou que havia divulgado sobre a pesquisa em seu blog

(@educacaoonline).

Relatei no dia dois de novembro que estava “fazendo o jogo do contente da

Pollyana: já foram 50 pág. agora faltam só 100... lendo Bakthin”. Em outro tweet, “(...)

estudando a filosofia da linguagem/da palavra, dialogismo, polifonia e interação p/ a

monografia sobre o #eadsunday”. Em seguida, @joaomattar disse que “filosofia da

linguagem é uma das minhas paixões (e especialidades)”. Continuei interagindo dizendo que

“aceito sugestões de leituras, de suas obras, indicação de todos os participantes”.

A partir de então, comecei a postar convites específicos para as pessoas responderem

ao questionário preparado especialmente para esta investigação para “identificar o perfil dos

participantes: http://migre.me/1WyRh”. Continuei, a pesquisa será “etnografia de observação

acontecerá durante o mês de novembro, sendo complementada por tweets de meses

anteriores. (...) será observada a dinâmica no espaço, a linguagem, a comunicação, as

conversas, etc...”

Na sétima semana de observação, houve tweets e retweets de participantes

convidando os outros membros a responderem ao questionário. Interagi informando o número

de pessoas que já haviam respondido e agradecendo, individualmente pelas respostas, no

sentido de motivá-los para um maior feedback. “Eu já respondi o questionário da

74

Disponível em meu blog: < http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html>. Acesso em:

1/12/2010.

@antoniaalves e você? http://ow.ly/35JNE #eadsunday” twitou @deborasebriam. E assim,

foram surgindo outras interações. Foi pedido: “depois compartilhe os resultados parciais da

sua pesquisa. Muito interessante! Parabéns! #eadsunday” (@maysabb).

Diante das poucas interações ao questionário sobre o #eadsunday, resolvi escrever

para cada um daqueles que vinham participando das enunciações desde outubro, como ilustra

a imagem 10. Portanto, escrevi 57 tweets com o convite, dominando espaço de discussão.

Muitos interagiram dizendo que responderiam, como @filhadarosa: “Responderei sim! Tks.

RT @antoniaalves: Oi, @filhadarosa - Vc se fez presente no #eadsunday - lhe convido p/

conhecer/responder questionário”. Como um usuário havia questionado a questão de um

usuários gerenciar outras contas, respondi: “@pboock - na verdade, a pergunta é só p/

saber/fazer as contas de usuários x respondentes". pois cd conta tem seu objetivo, né?”.

Imagem 10: Convite pessoal ao co-enunciador @cboock

Sobre a pesquisa, na penúltima semana, postei que já tínhamos 23 respostas e

convidei para responderem até o dia 30/11. Continuaram os retweets com o convite para que

os outros colegas interagissem: “Eu respondi e vc? RT @antoniaalves: Já temos 23 respostas

p/ a pesquisa #eadsunday. P/ responder até 30/11 acesse: http://ow.ly/35JNE”

(@deborasebriam). Agradeci àqueles que se manifestaram dizendo que haviam respondido ao

questionário.

Uma importante conversa paralela é registrada nesse tópico sobre a pesquisa que está

sendo realizada devido a tratar exclusivamente desse objeto de estudo: o #eadsunday. Surge a

partir da indagação de @erionline, afinal “o que é o #eadsunday? uma rede social, uma

comunidade virtual de aprendizagem ou uma rede de informação?”. Para @thbeth é “uma

rede de informação”, enquanto @daisygrisolia discute o mérito da questão: “rede social,

comunidade ou rede de informação... isto faz diferença para a função que ela cumpre? (...)

Justamente por ser um pouco de tudo isso e nada disso é que ela funciona bem... rótulo

demais atrapalha!”

O primeiro interlocutor discorda, deixando claro que “para a função não, mas p o

entendimento do potencial do meio como recurso de aprendizado isso passa ser

importante”. Ao ser questionado se estava se referindo à utilização de sistema semelhante nos

processos educacionais formais ou informais, ele afirma que em ambos. Por sua vez,

@daisygrisolia acredita que “ferramenta é só ferramenta, o uso é que vai dar significado...

em outras palavras a função é dada pelo uso”. Mesmo concordando, @erionline deixa claro

que o foco da questão é na “sociabilidade”. Para @daisygrisolia, no entanto, “sociabilidade é

gerada entre as pessoas e a ferramenta só facilita, potencializa ou dificulta...” E não para por

aí, a discussão continua e mais tarde adentraram nela @mtonus, @antoniaalves e

@filhadarosa (retweetando), como é possível visualizar abaixo:

(...) A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão

tecendo uma rede maior, c/ muitos outros nós de redes... (@DaisyGrisolia)

(...) sim, mas o padrão de sociabilidade vai repercutir diretamente no

processo de aprendizado do coletivo (@erionline)

RT @daisygrisolia: @erionline A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de

encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos.. (@mtonus)

(...) Comunidade = conjunto de pessoas com interesses comuns, concordo!

Co-existem pessoas q só buscam informação e tudo bem (@DaisyGrisolia)

(...) o #eadsunday é um cluster específico na grande rede, tem suas próprias

características/dinâmicas (...) (@erionline)

(...) Meu ponto de vista: comunidade, busca de informação,lista, etc - Co-

existem e os papeis não são fixos no tempo. (@daisygrisolia)

(...) na minha opinião o #eadsunday tem características comunitárias (pelo

menos como a "comunidade" vem sendo entendida hj em dia (...) para mim

interessa o twitter como cérebro coletivo e o potencial desse cérebro e

inteligência para o aprendizado. (@erionline)

(...) Em todos os modelos indicados há potencial para aprendizado. Aprende-

se na lista, no fórum, no twitter, na comunidade (@DaisyGrisolia)

Discussão profunda no #eadsunday hein @erionline @DaisyGrisolia ???

(@mtonus)

(...) É bom pensar sobre o que fazemos, como fazemos...principalmente

quando o interlocutor é dos bons!Junte-se a nós. (...) Este talvez seja o

elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos

de vista... (@daisygrisolia)

(...) para outras pessoas podem ser outras coisas... e tudo bem que seja assim

- todos aprendem a seu modo. (DaisyGrisolia)

(...) com certeza aprendemos o tempo todo, mas não podemos confundir o

fluxo de signos no twitter com aprendizado. (erionline)

(...) Interação e reflexão, aprendizagem na certa #eadsunday (...) Este talvez

seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes

pontos de... (@mtonus)

(...) Por que não? O fluxo de signos me faz pensar? Faz procurar um

entendimento maior? Então é aprendizado sim. (@DaisyGrisolia)

(...) o grande desafio, numa perspectiva vygostkyana, seria então a

internalização desses signos #eadsunday (@erionline)

@mtonus @daisygrisolia @erionline - eu ñ poderia ficar de fora desta

discussão, afinal #eadsunday está sob meu olhar de pesquisadora

(antoniaalves)

(...) A apropriação vem naturalmente se o tema estiver na órbita de interesses

dos indivíduos. Veja o q está acontecendo aqui (@DaisyGrisolia)

(...) é isso mesmo... Só se apropria quem se interessa e isso acontece devido

à intencionalid/ do sujeito (@antoniaalves)

RT augustodefranco - Em uma sociedade-rede você será conservador se

construir pirâmides! #eadsunday (@DaisyGrisolia‖

(...) A internalização é um processo de cada um.. No twitter vc troca, e

discute e ao fazer isso apreende novos modos de ver (@DaisyGrisolia)

(...) com certeza, esse fluxo é insumo p a inteligência coletiva, o desafio é

criar mecanismos de apropriação desse fluxo (@erionline)

5.2.6. Observando a interação, as relações

É interessante percebe como vão se dando as interações entre os participantes, bem

como o incentivo para que participem do próximo #eadsunday – próximo domingo. Nesse

sentido, @joaomattar é um verdadeiro animador, divulgando tweets que são retwittados pelos

participantes. No dia 22, avisou que estava “preparando mts links interessantes para o

#eadsunday”, imediatamente @deborasebriam retwittou, acrescentando: “aguardaremos”. A

informação continua sendo transmitida no dia seguinte, “a partir da meia noite 1 tweet meu

p/hora neste #eadsunday - no mínimo 24 tweets com links legais!”e vão surgindo interações.

Na primeira semana de novembro, repete: “preparando tweets muito legais para o

#eadsunday deste domingo” informar @joaomattar, que, mesmo não querendo ser o

“cérebro” do #eadsunday, esse profissional é um animador incansável sempre motivando a

turma para participação do próximo encontro. Duas frases divulgadas merecem ser citadas na

íntegra pelo desafio que representam.

Quanto há bastante divulgação de links e comentários, animam-se: ―(...) hj o

#eadsunday foi animado com muitos links” – o que leva a crer que este seja realmente um

item de forte apropriação dos educadores: a divulgação de links. Essa hipertextualização do

conhecimento construído colaborativamente na divulgação de pesquisas, artigos e palestras e

ferramentas tecnológicas, revelam o interesse do grupo.

Na última semana do mês de outurbro (23 a 30) foi perguntado aos participantes

sobre os eventos que pretendiam participar em 2011, o que demonstra uma intenção clara de

estabelecer contatos mais intensos com os co-enunciadores. Entra no espaço pela primeira vez

um usuário que parabeniza a iniciativa: “#eadsunday parabens pela excelente ideia. Gostava

de saber os horarios!” (@nunomsoliveira). Os participantes explicam que “inicialmente era

domingo, continua concentrado no domingo, mas a tag é usada durante toda a

semana#eadsunday”.

Ao divulgar o encontro de Portugal, surge a interação: “pessoal, algum de vós estará

presente no #ticeduca2010 em Lisboa?”. Imediatamente, um feedack: “haverá a

possibilidade de participar online e à distância?”. Como não surge resposta, o assunto fica

por aí mesmo.

“Qual a melhor ferramenta web 2.0 para a construção de e-portfolios” pergunta um

participante que é prontamente atendido: “depende do objetivo e e-portfolio do prof./ prof.-

aluno / aluno... Achei o site (http://ow.ly/32dt6) um pouquinho desatualizado mas se pode ter

uma ideia geral :) #eadsunday”. Essa é uma forma de apropriação bastante praticada no

espaço em que um usuário busca as informações que necessita.

Alguém conta que a Web para Educadores alcançou dois mil seguidores. O feriado

do dia dois de novembro dá a sensação de domingo como registrou uma co-enunciadora, seria

um #eadtuesday, outro demonstra o significado de nativo digital com exemplo: “RT

@tcreativo: @sevillajordi „Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y está

perfectamente informado‟. #DesayunosTc”; e da forma de leitura: “RT@ClaudiaCostin: há

muitas formas de ler o mundo e várias delas não estão mais apenas nos livros impressos!”,

ao que poderíamos acrescentar que uma delas é o Twitter.

Quando há muita interação, os participantes se alegram. O “#eadsunday tá animado

hj!” disse @joaomattar (7/11). Completou @daisygrisolia: “Vc abriu discussão para todos os

gostos! Isso aqui tá bom demais!!!! http://tinyurl.com/29u4zmx (Dominguinhos)”. Surge nova

voz no #eadsunday com o tweet de @alanqcosta dizendo que: “ñ estou na #eadsunday mas

acompanhando via @Twitter daqui do#TedxAmazonia”.

Uma das formas de incentivo aos membros do grupo foi percebido no apoio que os

participantes deram a José Erigleidson da Silva, ou melhor, o @erionline, ocasião em que

defendeu sua dissertação sobre “Operadores de Inteligência Coletiva em Ambientes Virtuais

de Aprendizagem”: “#eadsunday @erionline manda bala na defesa garoto. boa sorte e

sucesso!!☻” (@btrautwein) – ―valeu a torcida! agora mestre!!., agradeceu @erionline.

Ainda, @cboock desejo “boa noite, nobre professor, te desejo muito sucesso em teus

projetos!!! #eadsunday”. O novo mestre divulga alguns conceitos frutos de sua dissertação

são: “inteligencia coletiva potencial,inteligência coletiva cinética, anel recursivo da

inteligência e genoma da inteligência coletiva em ambientes virtuais de aprendizagem ”.

Em outro momento, alguém sugeriu: “@thbeth eu acho que nós deviamos criar uma

sala de conferencia online para discutir ead! Será que funcionaria? #eadsunday”. Ao que a

co-enunciadora, questiona inconformada: “@rodrigoferreira que??? E aqui #eadsunday o

que é? (...) com a quantidade de seminarios, congressos, isso e aquilo, acho q está na „moda‟

e o que mais importa ñ é isso...” As enunciações expostas demonstram claramente que este é

um espaço de aprendizado colaborativo entre os membros com a mesma vantagem dos

eventos que participam continuamente, sendo ainda, um espaço de divulgação antecipada e

avaliação posterior.

Como o fluxo do #eadsunday não para durante a semana, é fácil alguém se perder

nos dias, ainda mais sendo feriado. “Agora que me toquei, hoje é segunda #eadsunday on

monday” disse uma co-enunciadora, gerando os seguintes comentários: “o interessante é que

a discussão perdura durante a semana...” e “uma segunda diferente com cara de domingo...

e o #eadsunday, tem funcionado a semana toda há já algum tempo rsssss”. (15/11)

O surgimento da hashtag “#twittergrafia” demonstrou uma interação, pois começou

com a pergunta se o grupo conhecia a mesma. Prontamente, @filhadarosa contou: “Vi

aqui: http://bit.ly/arpUCG”. Alguns minutos depois, @daisygrisolia disse que o “artigo

citado é ótimo- Estamos todos num bazar de loucos adoráveis!”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Chegando ao final da observação realizada durante dois meses na ferramenta Twitter

para investigar como se deu a apropriação da ferramenta por um grupo de educadores que se

encontram aos domingos sob a hashtag #eadsunday, é gratificante. Parti da premissa de que

haviam se apropriado, assumindo a linguagem da própria ferramenta fazendo uso de apenas

140 caracteres para expressar uma opinião, utilizar abreviações nas mensagens (tweets),

símbolos e encurtadores de URL para dar conta de tamanha proeza.

Imaginei ainda que isso não seria difícil para eles por se tratar de um grupo de

professores acostumados, adeptos da modalidade da Educação a Distância (EAD). Essa

modalidade de ensino vem se preocupando em trabalhar com linguagem direta,

hipertextualidade, conteúdo multimídia, enfim, com tudo que possa criar um espaço de “aula

virtual” atrativa aos alunos, o que seria diferente da grande maioria dos educadores

acostumados a escrever longos textos em enormes períodos.

Outra suposição é que a apropriação do espaço virtual aconteceu naturalmente

constituindo-se em uma sublinguagem capaz de construir sentido naquele universo, em que

todos teriam oportunidades idênticas de manifestação de suas opiniões, proporcionando um

grande debate sobre a EAD. Tudo sem a figura de um líder que leve o grupo a um

direcionamento ou com múltiplos líderes que se alternem na função de liderança. Situações

essas que configurariam um espaço educomunicativo de práticas democráticas,

interdiscursivas e dialógicas capazes de ampliar o coeficiente comunicativo do grupo.

Ainda, queria saber se as discussões dominicais ultrapassariam a ferramenta do

Twitter e em que grau, o que demonstraria sua contribuição social e profissional para o

âmbito da EAD em nível nacional e internacional. Sendo assim, quis também saber quem

eram esses usuários e traçar seu perfil demográfico e tecnológico. Por esse motivo foram

realizadas pesquisas na Internet para encontrar a história da hashtag #eadsunday,

disponibilizado questionário para que pudessem prestar as informações solicitadas e

observação etnográfica para visualizar como se dava a prática no ambiente virtual.

Durante as observações logo percebi que os educadores haviam assumido a

linguagem própria do Twitter e para escrever rápido, ou seja, na instantaneidade que o

ciberespaço exige, muitas vezes, passaram-se alguns “erros” de ortografia, o que não foi

apontado por ninguém – como fazem os professores na sala de aula tradicional. Isso aponta

para o que é mais importante nesse espaço virtual: encontrar-se, divulgar links, conversar

sobre algumas temáticas e interagir.

Nesse aspecto foi apresentada uma nova sublinguagem que vem sendo desenvolvida

pelo jornalista espanhol, Mário Tascon, a #twittergrafia que utiliza símbolos para expressar

melhor as ideias na ferramenta Twitter. Não se deu importância ao fato, tendo sido apenas

conversado no dia em que o assunto foi apresentado. Esse fato mostra que novidades não são

tidas como ponto principal no espaço #eadsunday, a não ser que digam algo estremamente

importante para o contexto da Educação a Distância. A maioria discordou que poderia haver

uma comparação entre a linguagem do Twitter e da EAD, apesar de complementares.

Isso mostra que as muitas vozes – polifonia – que surgem no ambiente, podem ser

apenas vozes que vão e vem, sem uma verdadeira interação com o foco das discussões.

Percebe-se isso pelo fato de muitas hashtags aparecerem na discussão, pontuarem um

determinado momento e não mais reapareceram mais. Talvez porque aqueles que a

repassaram perceberam que elas não somavam ao contexto ou simplesmente porque era fruto

de um momento histórico ou social, não tendo mais razão de ser como atesta Ramal (2002, p.

122) “sem um leitor que lê, incorpora e transforma o sentido do discurso, a palavra se torna

morta, não é mais material para o tecido, que se fecaha e acaba em si mesmo”.

Essa mesma autora acredita que a polifonia bakthiniana lhe parece mais “o fruto de

um respeito pelas ideias alheias do que propriamente um relativismo espistemológico”

(RAMAL, 2002, p. 123). Enquanto que seu dialogismo é uma denúncia a determinadas

teorias que retiram da comunicação verbal seu caráter de dinamismo. Com isso podemos dizer

que as enunciações proferidas em forma de tweets, sendo reverberadas, estão sendo crivadas

sob a co-enunciação do “concordo”, pois quem não concorda com uma informação que lê,

jamais repassaria adiante.

Assim, as vozes/hashtags bem como as enunciações são manifestações do

pensamento de educadores que acreditam na Educação a Distância, portanto, enunciam,

comunicam e interagem a partir desse universo teórico. Apesar de terem em comum essa

mesma defesa, discordam com determinadas práticas dessa modalidade de ensino, trazendo ao

debate essas opiniões divergentes, consideradas saudáveis aos participantes, como foi o caso

observado em relação ao design instrucional (DI) de cursos.

No entanto, percebe-se que – talvez pela limitação da ferramenta com a inserção de

apenas 140 caracteres a cada vez – algumas questões não são pontuadas objetivamente. No

caso do DI, a meu ver, houve a defesa dessa metologia e a crítica de que na prática não

acontece dessa forma, mas isso não ficou tão pontuada no primeiro momento. Talvez também

porque no fundo a presença desse profissional não deixe oportunidade de total liberdade ao

aututor. Contudo, vale salientar que se a metodologia é adequada, possa ser utilizada por esse

novo profissional que “faz tudo” em seu curso, ou seja, não depende de outros que lhe diga

como deve agir ou realizar sua aula. No entanto, isso não é o foco dessa discussão, foi

salientada apenas para mostrar um pouco mais sobre a limitação do Twitter na discussão de

ideias mais aprofundadas.

Apesar de ser tido que não há um líder nas discussões, percebe-se a presença de

algumas pessoas que dão o direcionamento da discussão. A primeira delas é seu idealizador –

claro que foi a partir de sugestões de algumas pessoas conforme ilustra a história da hashtag –

João Mattar (@joaomattar), um grande entusiasta das ferramentas da web 2.0. Sua presença

naquele ambiente destaca-se pelo imenso número de tweets que enuncia no ambiente seja

conversando seja divulgando links ou emitindo convites para o próximo #eadsunday. Outra

pessoa que se destaca no ambiente é Daisy Grisolia (@daisygrisolia) que também divulga

links, mas a principal maneira com que se articula no ambiente é interagindo, ou seja,

conversando com as pessoas por meio de conversas paralelas – sempre a partir de uma fala de

um co-enunciador, o que me leva a definir sua participação como mediadora.

Como as discussões não acontecem apenas aos domingos, os co-enunciadores podem

comentar links e conversas durante a semana, o que leva alguns assuntos/temas a se estender

por vários dias, não porque estejam sendo comentados, mas porque alguém os comenta dias

depois. Isso leva a evidenciar que a apropriação da ferramenta e das discussões acontece de

acordo com os interesses e tempo disponíveis daqueles que interagem. O espaço também é

utilizado para criar uma rede de relacionamentos dos simples educadores da EAD com os

especialistas75

que são autores de livros e conferencistas de eventos, que gostam de saber onde

essas pessoas “andam”, retwittando as enunciações. Além de compartilhar também muitos de

seus feitos, parabenizar uns aos outros e incentivar em determinados projetos divulgados,

como foi o caso dessa monografia.

Outra forma de apropriação detectada é o “socorro”, pois alguns usuários utilizam a

#eadsunday para pedir sugestões de ferramentas da Internet ou dicas de procedimentos. Ou

ainda, para apresentar determinadas temáticas que afetam a dimensão cidadã como o caso das

75

Os “papas” como foi evidenciado em resposa no questionário.

hashtags: #CPMFNAO, #RiodeJaneiro e #vozdacomunidade. A primeira evidencia o

descontentamento com as decisões políticas no País, enquanto as outras duas mostram a

realidade de “guerra” naquele Estado em que os policiais invadiram uma comunidade para

inibir a ação dos traficantes, por outro lado, a #vozdacomunidade mostra o lado da história

como voz de resistência.

Em suma, a hashtag #eadsunday ultrapassa as fronteiras do Twitter sendo

reverberada em blogs ligados aos participantes, em eventos nos quais os educadores se fazem

presente e em pesquisas acadêmicas – como esta que constata que a apropriação da

ferramenta foi um sucesso. No entanto, não se pode detectar se essa apropriação se deu de

maneira educomunicativa, pois para isso seria necessário um acompanhamento mais extenso e

mais conversas paralelas com os usuários para investigar o grau de democracia que realmente

acontece nas relações dialógicas. Com exceção dsa maiores “conversas paralelas”, ou seja,

aquelas que têm muitos tweets, é difícil perceber o grau de interação. Seria necessária outra

pesquisa para averiguar essa questão.

E por falar em outras pesquisas, é preciso dizer que esta não teve a intenção de

aprofundar todos os itens aqui discutir, mas simplesmente apontá-los para que pesquisas

futuras possam vislumbrar melhor esse espaço social. Aqui vão algumas sugestões de outras

possibilidades de investigação:

Investigar o espaço poderia como extensão do dialogismo das práticas das

instituições das quais esses educadores participam;

Averiguar como os educadores utilizam as dicas, links e conversam do

#eadsunday em sua docência;

Identificar se alguns dos links, de eventos principalmente, divulgados no

#eadsunday teve maior repercussão se tivessem sido divulgados apenas em

seus meios tradicionais;

Estudar os links disponibilizados no ambiente como caminhos efetivos de

aprimoramento profissional.

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ANEXOS

Anexo A: Pesquisa: Questões & Respostas

Página da pesquisa no Google Docs Página incorporada no blog da pesquisadora

Perfil Demográfico

Essas questões são importantes para o conhecimentos daqueles que utilizam o #eadsunday. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Sua idade: Menos de 17 ( ) 18 a 24 ( ) 25 a 32 ( ) 33 a 39 ( ) 40 a 46 ( ) 47 a 53 ( ) 54 a 61 ( ) Acima de 61 Em País você reside: (Mesmo se for brasileiro, responda o nome do País onde está morando...) ( ) _______________ Qual seu Estado?

(Em qual UF do Brasil você mora) ( ) Acre ( ) Alagoas ( ) Amapá ( ) Amazonas ( ) Bahia ( ) Ceará ( ) Distrito Federal ( ) Espírito Santo ( ) Goiás ( ) Maranhão ( ) Mato Grosso ( ) Mato Grosso do Sul ( ) Minas Gerais ( ) Pará ( ) Paraíba ( ) Paraná ( ) Pernambuco ( ) Piauí ( ) Rio de Janeiro ( ) Rio Grande do Norte ( ) Rio Grande do Sul ( ) Rondônia ( ) Roraima ( ) Santa Catarina ( ) São Paulo ( ) Sergipe ( ) Tocantins Qual seu grau de instrução? ( ) Pós-doutorado ( ) Doutorado ( ) Mestrado ( ) Especialização ( ) Graduação ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Técnico

Perfil Tecnológico

Queremos saber se você utiliza a Internet, de onde e quais suas motivações.

De onde você acessa a Internet? De casa Do trabalho De casa e do trabalho do meu aparelho móvel Lan house Universidade Outro

Você se considera

Nativo digital Imigrante digital Ambos

Por quê você participa de redes sociais?

Qual o tempo que você gasta com redes sociais?

Fico conectado o dia todo e interagindo Interajo quando posso Só utilizo à noite Só utilizo pela manhã Só utilizo pela tarde Só aos finais de semana

Sua presença na Internet

Meu blog Meu site Twitter Facebook Orkut Linkedin Outro

Qual seu username no Twitter?

Seu @seunome pode ser divulgado na pesquisa?

( ) SIM

( ) Não

Como você se sente ao ler as mensagens em ordem decrescente?

Sinto-me à vontade Nem me dou conta desse detalhe Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Com que frequência troca a foto do seu perfil?

Utiliza um pano de fundo em seu Twitter? Troca com que frequência?

Você já interagiu no #eadsunday? Conte o que fez, se recebeu interação, foi ignorado, etc.

Quando você retwitta (RT) uma mensagem? Quando acho interessante Quando o tweet foi postado por alguém que admiro Quando me interessa no momento Sempre retwitto

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web?

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato?

No meu blog ou site Em comentários no blog/site de outro Por e-mail No Facebook No Twitter

Linguagem do Twitter

Tudo na vida é comunicação, é linguagem. Tudo acontece num jogo de linguagem que envolve contexto e uso da linguagem. Qual sua experiência com a EAD? Autor Tutor Aututor Monitor Administrativo Aluno Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Assunto para discussão Sempre proponho Nunca propus Sempre interajo Só leio Nunca interajo Quando tenho tempo, interajo O que significa o #eadsunday para você?

Apropriação do Twitter pela EAD

A apropriação acontece quando ressignificamos algo que acreditamos que seja importante para nossa atuação profissional, pessoal, cultural e social. Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão Depois de algum tempo Recém comecei a participar Ainda não participo Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que sai a discussão no domingo?

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão?

Sim Não Talvez É algo para se pensar Seguidos versus Seguidores

Sigo todos que me seguem Sigo só quem me segue Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento Sigo, mas bloqueio para não encher minha tela principal de mensagens

Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas

Seus Seguidores

Menos de 100 De 100 a 200 De 200 a 500 De 500 a 1000 Mais de 1000

Você segue Até 100

De 100 a 200 De 300 a 500 De 500 a 1000 Mais de 1000

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência?

Nas minhas aulas presenciais Nas minhas aulas EAD Em cursos Em tudo que posso Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

O número de respostas diárias pode ser visto no gráfico que o próprio formulário disponibiliza. A seguir as respostas serão mostradas agrupadas em torno dos informantes, com o objetivo de dar uma visão global sobre o mesmo.

INFORMANTE 1 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (SP), Mestrado

Nativo digital

Aututor

Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind

Foto no Twitter:

Pano de fundo:

Pq participa das redes sociais: a

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: a

Já interagiu no #eadsunday : sim

Quando RT uma mensagem: quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres?

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter?

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? A

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo?

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência?

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 2 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 54 a 61 anos, Brasil (SP), Mestrado

Imigrante digital

Aututor

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind e Outro

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: sim, troco raramente

Pq participa das redes sociais: Experimente viver desconectado no meu ramo de trabalho!!! Antonia aqui vão também

algumas observações sobre este questionário

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade, Nem me dou conta desse detalhe, Procuro o

fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday : Participo frequentemente, troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com

maior frequência. Participo frequentemente, troco referências, discuto textos com pessoas que cruzo com maior frequência.

Quando RT uma mensagem: Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não - mas este questionário tem várias questões que

precisam admitir mais de uma resposta - a anterior por exemplo. MInha experiência com EAD é em todos os postos

mencionados acima

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não concordo com a premissa da pergunta. Como educador a linguagem

precisa ser adaptada ao público alvo. Tanto faz se o encontro é presencial, virtual, pela TV, rádio, internet, ou seja lá o que

for! Hâ grandes pensamentos em pouquissimas palavras e muito palavrório inútil disfarçado de intelectualidade!

Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? Um ponto de encontro de pessoas com um objetivo comum - EAD!

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão, Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? eu não decoro urls...quando

preciso consulto o twitter! ou o Google!

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? EADSUNDAY é um projeto colaborativo, todos são importantes...a discussão sai sempre que

existir pelo menos dois interessados! A iniciativa e liderança do João Mattar é inegável, assim como o mérito por elas. Mas

a discussão sai sem ele também!

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim, Não, Talvez, É algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! O EADSUNDAY é uma

experiência super bem sucedida, trabalho com meus alunos, nos espaços que administro e funciona muito bem.

ZAPPO - um site de vendas e que anuncia todos os seus eventos pelo twitter

NASA - os astronautas estão twittando diretamente da estação espacial

Há milhões de experiências bem sucedidas...mas, o que é sucesso para vc?

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Primeiro que você reveja os erros de formulação deste

questionário. Segundo, respeito por um work in progress - ou seja, não vamos tirar muitas conclusões de uma coisa que está

em pleno desenvolvimento

INFORMANTE 3 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (RJ), Especialização

Nativo digital

Aututor

Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho; do aparelho móvel

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Orkut

Foto no Twitter: não costumo mudar a foto com frequência

Pano de fundo: sim, não costumo mudar o pano de fundo com frequência.

Pq participa das redes sociais: utilizo-as como de meios de me manter atualizados sobre assuntos gerais de meu interesse.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday : não obtive feedback.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, por e-mail

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Pelo contrário,me estimula a ser objetivo.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não importa a linguagem utilizada, desde que se faça entender e

estimule o interesse do leitor.

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Como biólogo, gosto de seguir

empresas e acompanho suas ações ambientais. Estimulo meus alunos para que façam o mesmo e avaliem quais ações de

fato estão voltadas a mitigações ambientais e quais estão voltadas para o marketing verde.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? É importante uma pesquisa que apresente dados relevantes

sobre a utilização do twitter como ferramenta educativa.

INFORMANTE 4 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Mestrado

Imigrante digital

Autor, Tutor, Aututor, Administrativo

Seguidores (menos de 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin, Outro

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: utilizo pano de fundo e troco com pouca frequência.

Pq participa das redes sociais: Para me atualizar e conhecer as possibilidade de comunicação das redes na web

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday : já interagi, contudo tenho participado mais como observador

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não, creio que é apenas uma questão de costume

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Creio que o twitter é um espaço de informalidade, na EaD, nos AVAs

temos espaços para escrita formal e informal, vejo que são coisas diferentes

Assunto para discussão: Só leio

O que significa o #eadsunday para você? Uma novidade da comunidade interessada em EaD no twitter, acho uma

experiência muito rica e original

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo?

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 5 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 33 a 39 anos, Brasil (BA), Especialização

Imigrante digital

Tutor, Administrativo, Aluno

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa, do aparelho móvel, de outro

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Twitter

Foto no Twitter: Não costumo trocar a foto com certa regularidade

Pano de fundo: não

Pq participa das redes sociais: Para manter diversos contatos, sejam pessoais ou profissionais. Para me atualizar

profissionalmente, para participar de grupos, etc.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Sim, participo da lista. Já tive problemas por ter sugerido temas já discutidos em outros

momentos, entretanto o principal "mediador" esteve atento al episódio e esclareceu a questão. Também sugeri uma ação

coletiva e apenas um único membro da "lista" contestou.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? É um exercício de síntese bastante interessante, por

isso sempre há o desafio de ser conciso e ser objetivo ao mesmo tempo. Nossa língua tende a ser bastante prolixa. Veja o

tanto que escrevi para responder, quando um sim ou um não poderia tranquilamente satisfazer a sua resposta.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Em términos linguísticos penso que se pode fusionar as coisas de

maneira que seja culto e não passe a imagem de arrogância e seja simples sem ser popularesco. Creio que sempre existe o

caminho do meio.

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? A oportunidade de aprender e compartir conhecimento.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Não me lembro exatamente,

mas acho que foi na lista de discussão da [email protected] mas não estou seguro.

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Seguramente seu idealizador, o João, mas tem outros participantes que atuam bastante.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Há diversas experiências sendo

divulgadas na própria plataforma. Teria que revisa-las para não cometer nenhum equívoco.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Sobretodo que os resultados possa ser útil a outros pessoas

envolvidas com a EAD mas entretanto ainda não estão no mundo das redes sociais e do twitter em específico e que assim,

sirva de suporte colaborativo aos seus trabalhos.

INFORMANTE 6 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Mestrado

Nativo digital

Autor, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: avatares das pessoas que sigo, troco raramente

Pq participa das redes sociais: Contatos profissionais, aprendizagem em rede, entretenimento digital

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe

Já interagiu no #eadsunday: Participo com frequência. Nunca me senti ignorada, apesar de ser um ótimo espaço sinto

falta da discussão de alguns temas chaves que são postados. As pessoas retuitam, mas raramente expressam opinião sobre

os temas tuitados.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por e-mail, no facebook

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Raramente sinto dificuldade em expressar uma ideia

no limite estabelecido

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No twitter existe liberdade para expressar ideias sem preocupação

excessiva com a linguagem culta, inclusive utilizando abreviações que se tornaram clássicas do universo digital. O mesmo

não acontece em um curso EAD ou blended learning.

Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? Um espaço de aprendizagem com os pares e troca de opiniões.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar @erionline @daisygrisolia

Acredito que pouca coisa seria publicada sem eles.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Duas excelentes experiências no

ensino fundamental I em uma escola francesa, onde os alunos deveriam expressar suas ideias sobre uma tematica levantada

pela professora.

Uso do twitter para escrita de micro contos em escolas paulistanas, nos anos finais do ensino fundamental II e ensino

médio.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Achei a ideia genial, espero que após cosultarmos o resultado

de todas as opiniões possamos aprimorar mais ainda nossa participação no sentido de contribuir mais com o grupo.

INFORMANTE 7 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 54 a 61 anos, Brasil (SP), Graduação

Imigrante digital

Aututor

Seguidores (mais de 1000) | Segue (de 500 a 1000)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: utilizo mas não troquei - permanece o mesmo por quase dois anos

Pq participa das redes sociais: A minha motivação inicial pode até ser estar imerso digitalmente, mas o que consolida

mesmo são as conexões humanas.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: interagi - no passado mais intensamente. Creio que 80% de grandes descobertas,

iluminações, insights e percepções para o meu trabalho (educação corporativa) tenho tirado de lá - seja por contribuição de

terceiros, interação com terceiros e até mesmo como teste de conceitos e elaborações pessoais. As discussões (no bom

sentido) e as interações tem sido acima do esperado e do razoável - de boa para excelente.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em comentários no blog/site de outro, no twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Sem nenhuma dificuldade. No meu caso a faixa de seguidores e gente

com quem interajo é bem abrangente. Vejo que os mais velhos são mais travadões em alguns aspectos. O interessante é que

os mais ativos do #eadsunday tem fluencia na linguagem do twitter e não perdem (ou diminuem) o jeito dito 'culto' - ou

seja: evita-se gírias, as frases são bem articuladas e com Português correto ...

Assunto para discussão: Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? É uma referência no ambito Brasil/Portugal do que se tem de mais de

vanguarda de uma abordagem informal para se entender e se atualizar em termos de acontecimentos, eventos, iniciativas,

conteúdos, proposições e ideias que digam respeito à Educação à Distância em primeiro nível, mas também a tudo que se

refira à WEB 2.0 e o aprendizado formal e informal.

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? O hashtag "eadsunday" já está

apropriado no google. Assim, pode-se identificar dezenas (pelo menos) de citações e desdobramentos pós domingo que vão

para os blogs de participantes. Apesar da rolagem dar mais de 4.300 citações, é provavel que tirando-se os 'quotes' diretos

do twitter, que tenhamos cerca de 100 posts mais elaborados. Está aí um desafio para a pesquisadora!

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Sempre sai - mas tem as figuras carimbadas além do próprio João Mattar (a quem nutro

amizade digital forte, sem ainda ter tido o prazer de conhece-lo pessoalmente). Cito pelo menos o Brenno Trautwein, a

Daisy Grisolia, Erionline, MTonus, Ana Beatriz e mais alguns interessados de início mas que ultimamente não tem estado

tão ativos.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Realizo uma reunião presencial

todo mês e basicamente os presentes são articulados via twitter, no #OCSP (Open Coffee SP). Creio que se a intenção é

mediar a força do Twitter a pergunta ficou aberta demais. O "Cala boca Galvão" ganhou força via twitter. A campanha

presidencial com seus altos (lado positivo) e baixos (lado negativo) é experiência. Se não bem sucedida por padrões

distintos de avaliação, pelo menos relevante. Basta que se pergunte às equipes dos candidatos.

Com relação aos Imigrantes digitais - creio que TODOS os participantes, mesmo os mais fluentes do #eadsunday SÃO de

faixa etária que não dá pra classificar diferente. Uma vez imigrante - sempre imigrante (uma hora a gente se trai, como no

episódio do gesto de '3' feito pelo espião aliado vestido de nazista no filme BASTARDOS INGLORIOS.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Reputo o #eadsunday uma experiência única e extremamente

relevante - que transcende o twitter como de fato já extrapolou.

Como estudo e participo da WEB de forma intensa há mais de 15 anos, considerando-me um 'early-adopter' de blogs, redes

sociais e inserção digital - e além disso dou aulas debaixo do grande tema DIGITAL - posso dizer que o #eadsunday foi e é

enriquecedor mesmo.

No entanto, antecipo: a revolução não será televisionada. Ou seja quem tem olhos do passado não vai enxergar essas 'coisas'

do futuro.

INFORMANTE 8 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 25 a 32 anos, Brasil (PE), Especialização

Nativo digital

Tutor, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa, do meu aparelho móvel, outro

Só utilizo à noite

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: raramente

Pq participa das redes sociais: POssibilidade de interação com pessoas de qualquer lugar do mundo.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Já interagi no #eadsunday, mas costumo apenas observar. Acompanho o que está sendo

debatido, mas nem sempre participo ativamente.

Quando RT uma mensagem: Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No início é mais complicado conseguir ser sucinto,

mas é uma habilidade que vai sendo construída com o tempo, e com o uso da ferramenta.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No twitter são comuns a abreviações para poder caber nos 140

caracteres. Nos cursos EAD peço aos alunos que evitem utilizar essas abreviações.

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você?

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar - É difícil ter discussão sem a sua presença.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 9 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SC), Mestrado

Nativo digital

Autor, Tutor, Aututor, Monitor, Administrativo, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa, do meu aparelho móvel

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind

Foto no Twitter: quando não me aguento mais

Pano de fundo: procuro utilizar e atualizo quando surge oportunidade

Pq participa das redes sociais: Buscar conhecimentos

Participar grupo de interesse comum

Contatos com familiares e amigos

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Procuro ao menos verificar o que foi duscutido durante a semana, e participo sempre que

posso de duscussões e com conteúdos.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em comentários no blog/site de outro

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No início sim, mas aos poucos acaba sobrando

caracteres

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? ñ vejo pertinência nesta questāo. A linguagem depende do perfil do

aluno/turma mais do que da modalidade de ensino.

Assunto para discussão: Sempre proponho, Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? Espaço de troca de informações e conhecimentos e consequentemente de

aprendizagem

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Costumo deixaria uma lista de

link em meu blog, específico sobre e #eadsunday

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? É preciso sempre um provocador, que geralmente é o @joaomattar, criador do hashtag, mas

independente desta provocação o #eadsunday em quse 50 oportunidades, só temos um baixa participação em duas ou três

edições.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas presenciais

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Cheguei a utilizar o twitter durante

3 semestres como trilha parelela para troca de informações e conteúdos, e hoje vejo que muitas contas continuam usando a

ferramentas com frequencia, mas ñ cheguei a avaliar o resultado na aprendizagem

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Na realidade, uma pesquisa nesta linha deve srvir como

referencia para o campo de estudo. É um espaço voltado a profissionais de educação que ainda pode ser usado de forma

mais efetiva com duscussões e relatos de experiências de uso educacional do twitter pelos próprios participantes, dentro da

realidade de casa um.

INFORMANTE 10 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (MS), Mestrado

Ambos

Autor, Tutor, Aluno

Seguidores (até 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind, Outro

Foto no Twitter: quando tiro uma melhor, troco

Pano de fundo: em poucos meses de uso já troquei umas cinco vezes, talvez

Pq participa das redes sociais: Por contribuir para meu aprendizado pessoal e tb por ser o foco do meu doutorado.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Minha participação tem sido mais periférica.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, no facebook, no Twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? No inicio sim.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Tento contextualizar o que digo, p quem digo e onde digo. Devemos

situar nosso interlocutor do lugar de onde falamos.

Assunto para discussão:

O que significa o #eadsunday para você?

Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Nao sei responder.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 11 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 33a 39 anos, Brasil (AL), Mestrado

Ambos

Autor

Seguidores (100 a 500) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog

Foto no Twitter: geralmente não troco

Pano de fundo: uso o próprio do Twitter

Pq participa das redes sociais: Para estar informado e trocar saberes.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Estou participando basicamente desde o início, trazendo informações, compartilhando

novidades e artigos, trabalhos, etc.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sim, mas contornei.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? São mudanças necessárias num mundo de pós contemporaneidade. E

num muito muito fluido. Não tenho resistências.

Assunto para discussão: Sempre proponho

O que significa o #eadsunday para você? Um bate-papo inteligente sobre EAD

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? iiii. não dá para recordar. São

muitos...e repliquei alguns.

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? A discussão não depende mais das pessoas que começaram. Ela continua. Eu me considero

um participante, mas o diálogo já fluiu bastante sem a minha presença.

Destaque para DayseGrisólia e o Mattar.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Mostrar as potencialidades pedagógicas.

INFORMANTE 12 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (RJ), Graduação

Ambos

Aluno

Seguidores (100 a 500) | Segue (300 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkind, Outro

Foto no Twitter: nunca

Pano de fundo: não.

Pq participa das redes sociais: Para socialização e se manter atualizado com os acontecimentos no mercado profissional,

no cotidiano etc.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Sim, geralmente indico artigos que leio que acho interessante para os que acompanham o

#eadsunday. As vezes recebo RT.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? sim, na maioria das vezes, mas gosto de ter que me

esforçar em ser mais suscinto e objetivo.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não tenho opinião formada sobre isso. Não sou profissional de EAD,

apenas entusiasta e estudo assuntos relacionados a área almejando um dia trabalhar diretamente com isso, portanto não lido

com essa dicotomia e não tenho uma opinião formada sobre.

Assunto para discussão: Nunca propus, Só leio

O que significa o #eadsunday para você? Fonte de pesquisa e observação dos desafios, anseios, problemas, soluções etc,

relacionados a EAD vindos diretamente do público que utiliza e/ou trabalha direta o uindiretamente com EAD, se

resumindo assim em uma fonte até bem rica de informação sobre o assunto.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? são vários, não vou lembrar quem citar e não acho que nenhum deles saindo da discussão

acaba com ela, o #eadsunday, como outras tags para debates no twitter ganham vida própria e autonomia aos poucos ao

meu ver e o #eadsunday já está bastante autônomo naminha opinião, variando bastante de usuários participantes e

renovando sempre.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Acho que sim, mas não me lembro

no momento.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que as conclusões da pesquisa sejam divulgadas na web e o

link enviado através da tag #eadsunday para todos aprendermos um pouco mais.

INFORMANTE 13 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 25 a 32 anos, Brasil (SP), Graduação

Nativo digital

Autor

Seguidores (200 a 500) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind

Foto no Twitter: quase nunca

Pano de fundo: usava. Depois que o Twitter mudou acabei adotando um background padrão

Pq participa das redes sociais: Networking

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Já interagi. Recebi resposta, mas acho que poucas pessoas efetivamente participam. A

maioria apenas retuita e isso me incomoda um pouco.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Poucas vezes.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Acho a linguagem do twitter excessivamente informal (o que é

compreensivo), já em EaD a linguagem deve ser menos informal, mas não formal. Acredito, porém, que tudo depende do

cliente/aluno a ser abordado.

Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? Um canal razoável de discussões sobre EaD, mas que contribui pouco. Acho

que poderia ser melhor explorado. Acredito que um canal sincrono de comunicação seria melhor para os meus objetivos.

Mas ainda assim acho louvável a proposta.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Ah... como vou lembrar?!?!

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar

Acho que sai discussão sim, mas a qualidade e quantidade cai drasticamente, o que é triste e corrobora com minhas

opiniões.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 14 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 25 a 32 anos, Portugal, Mestrado

Nativo digital

Autor, Tutor, Aluno

Seguidores (mais de 1000) | Segue (500 a 1000)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, Universidade

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind, Outro

Foto no Twitter: nunca troquei

Pano de fundo: tenho um fundo há muito tempo. Só alterei uma vez.

Pq participa das redes sociais: Participo em redes sociais porque investigo sobre o assunto mas também porque ensino

jornalismo e multimédia e julgo que é impossível passar ao lado desta realidade. Para além disso, gosto de me actualizar

com informações relacionadas com as temáticas da minha preferência e também de me relacionar com amigos e pessoas

que partilham os meus interesses.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Já fiz retweets e replies. Julgo que postei também conteúdo/opinião com essa hashtag.

Recebi replies e retweets.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No facebook

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Já. Mas sempre há forma, nem que seja continuando

com outro tweet.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? É próxima, sobretudo no que diz respeito à sua assertividade e à

integração de links.

Assunto para discussão: Nunca propus, Só leio, Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? É bastante interessante, sobretudo porque recolho ideias e informações muito

relevantes para a minha profissão.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Os blogs de João Mattar e Paulo

Simões.

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? João Mattar e Paulo Simões

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas presenciais

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! #iranelection

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 15 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 47 a 53 anos, Brasil (SP), Doutorado

Imigrante digital

Autor, Tutor, Aututor, Monitor, Administrativo, Aluno

Seguidores (500 a 1000) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, universidade

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkend, Outro

Foto no Twitter: a cada seis meses mais ou menos

Pano de fundo: seis meses mais ou menos

Pq participa das redes sociais: Ajuda a me sentir mais próximo de pessoas com algum tipo de interesse comum com

quem, sem as redes sociais, dificilmente eu conseguiria interagir.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: fui retwitado

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não.Tenho boa capacidade de síntese. Infelizmente

muitos usuáriosdo Twitter não tem.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem do Twitter é bem menos formal, mas para o que se propoe,

é bem eficaz.

Assunto para discussão: O que significa o #eadsunday para você? Não conhecia. Coloquei o tag em uam mensagem minha porque era domingo e

eu já havi arecebido algumas outras mensagens com a mesma tag; tinha lpanos de, em algum momento, visitar as

postahgens com esse tag; não sabia que existia um site associad; agora pretndo participar.

Desde quando você participa do #eadsunday? Ainda não participo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? @joaomattar

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar; nao sei...

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em cursos

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 16 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (MG), Doutorado

Ambos

Autor, Tutor, Administrativo

Seguidores (mais de 1000) | Segue (mais de 1000)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, Universidade, Outro

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin, Outro

Foto no Twitter: quando tenho uma imagem nova, geralmente fotos mais atuais ou um avatar feito em sites específicos

Pano de fundo: utilizei, mas deixei de usar o Twitter. Uso o client Hootsuite para gerenciamento mais amplo, inclusive

monitoramente de tags.

Pq participa das redes sociais: Por ser da área de comunicação social, para interação com profissionais, e também com

alunos e ex-alunos, além de pessoal da área de educação.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade, Procuro o fio da meada para entender o que

está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Sim, participei do processo de criação dele. No início, interagia bastante. Agora, é mais raro,

mas continuo interagindo. Pela dinâmica, nem sempre dá para responder ou ter resposta, pelo avanço da timeline.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Em comentários no blog/site de outro, por e-mail, no facebook, no twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não, talvez pela formação jornalística e pela minha

facilidade de síntese.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Costumo utilizar uma linguagem mais direta, independentemente do

ambiente, seja na sala de aula, seja no Twitter. De qualquer maneira, a linguagem do twitter é mais coloquial e até

abreviada. Acredito que a linguagem não seja um fator limitante, mas sim o acesso e a utilização dos alunos.

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? Uma forma de congregar pessoas que lidam com EAD e um importante espaço

para discutir a respeito. E também uma forma de publicizar o tema EAD, que tanto necessita de debate.

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com

http://dandrea.wordpress.com/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar @mariocamarao @nuriapons @soniabertocchi @gdandrea

Sim, acho que sai, principalmente porque o pessoal começou a usar a tag para twittar fora dos finais de semana também.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! A cobertura de eventos da área da

comunicação e EAD.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que revele/divulgue as possibilidades do twitter para o avanço

das discussões sobre EAD.

INFORMANTE 17 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (RJ), Especialização

Imigrante digital

Autor, Tutor, Aluno

Seguidores (até 100) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut,

Foto no Twitter: eventualmente

Pano de fundo: utilizo um criado por mim. Depois que o criei, nunca mais troquei.

Pq participa das redes sociais: Para estar em contato com amigos e pessoas das quais quero obter alguma informação

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: eu apenas segui os. links divulgados no #eadsunday

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? algumas vezes. Quando isso acontece, eu posto tweets

seguidos.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? elas são similares por causa da limitação da quantidade de caracteres

Assunto para discussão:

O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? blog.joaomattar.com/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo?

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 18 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 33 a 39 anos, Brasil (SP), Mestrado

Imigrante digital

Aututor, Administrativo, Aluno

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo todos que me seguem

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut, Linkend, Outro

Foto no Twitter: 1 vez a cada 4 meses

Pano de fundo: sim, não

Pq participa das redes sociais: Para manter-me atualizado com relação aos assuntos da minha área

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: sim, ja usei para divulgar links e me envolvi em discussões de temas específicos.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sim

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem mais informal do twitter pode colaborar para engajar os

alunos, principalmente os nativos digitais. No entanto, não vejo como comparar a linguagem do EaD com o linguagem no

Twitter.

Assunto para discussão: Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? uma rede social de informação especializada, um filtro de informações

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? João Mattar, Daisy Grisolia. Sim, mesmo não ausência haveria discussão

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! não

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 19 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 18 a 24 anos, Brasil (GO), Graduação

Nativo digital

Autor, Administrativo

Seguidores (até 100) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Outro

Foto no Twitter: as imagens de meus perfis são quase nunca alteradas

Pano de fundo: utilizo o pano de fundo e nunca alterei

Pq participa das redes sociais: Com as redes sociais busco uma maior interação social e profissional em que o trânsito de

informações é intenso, prático e ajustáveis as minhas necessidades.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Com o eadsunday participo mais de forma passiva, absorvendo e coletando materiais.

Sempre houve interção com as minha intervenções e de forma constutiva.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Sintetizar a informação de forma atrativa e limpa em

apenas 140 caracteres é meu desafio constante no twitter.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Como em ambos os casos o veículo e a internet onde não há a interação

social, a linguagem deve ser simples e ao mesmo tempo completa, no sentido de que o progresso depende da atenção do

leitor onde, com excesso de informações, o objetivo deve ser alcançado de forma rápida, clara e precisa.

Assunto para discussão: Nunca propus

O que significa o #eadsunday para você? Com a hastag #eadsunday todos os domingos tenho a oportunidade de me

deparar com excelentes materiais relacionados com a ead, educação 2.0 e uma constante reformulação do educador, além

de utilizar o #eadsunday como forma de inspiração onde há sempre o interesse de aprofundar sobre o assunto abordado.

Concluindo, utilizo várias das informações trocadas em publicações em meu site.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Foram vários, o mais recente

http://www.nuted.ufrgs.br/objetos/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? João matar

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 20 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (ES), Mestrado

Imigrante digital

Tutor

Seguidores (até 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Bloqueio quem fica enviando mensagens bobas

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut

Foto no Twitter: nunca troquei

Pano de fundo: sim, nunca troquei

Pq participa das redes sociais: apor causa da ampliação do meio tecnológico, é necessário estar atualizado e interesse

próprio.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe

Já interagiu no #eadsunday: interagi, outras fui ignorada

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por email

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não, mas é bom para a capacidade de síntese.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? sim, a linguagem deve ser simples

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? o tempo/dia disponível p/ este acesso e novidades.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar

@daisygrisolia

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência?

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Ainda não

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? amplie o interesse em partilhar EAD

INFORMANTE 21 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 47 a 53 anos, Brasil (MG), Doutorado

Ambos

Autor, Tutor, Aututor, Administrativo, Aluno

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, universidade, outro

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind, Outro

Foto no Twitter: rsrs nunca, esqueço de tirar foto de mim, dái não mudo nunca rsrs

Pano de fundo: utilizo, mudei bastante, até produzir este último e ainda não mudei meu entender ou meu suo desta

ferramenta, por isso, o fundo fica :-)

Pq participa das redes sociais: Boa pergunta, pois já me questionei a respeito disto, como sou pesquisadora e professora

de tecnologias digitais aplicadas à educação independente de sua modaldade (presencial, a distãncia, b-learning), acredito

que além de gostar muito das possibilidades que as redes me dão, enolvo-me pela própria necessidade de minhas pesquisas

e de meus alunos, filhos, mundo...

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Participei muito, principalmente nas férias, sempre interagi, pois era esta a intenção deste #,

questionamentos muito pertinentes, refutáveis, partilha, novas pessoas a serem vistas, conhecida com novos olhares, assim

como velhos olhares.

Meu único problema em não mais ter participado, é que terminam as férias eu viajo todos os domingos de volta para

Uberaba, o que acaba por me privar a participação, neste domingo quem sabe volto, é feriadão, só volto para Uberaba na

segunda:-).

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Por email

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? no início, depois acostumamos com a necessidade do

espaço e a controlar a nossa prolixidade rsrs

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Todos os locais podem nos servir para aprender de forma não formal.

São situações diferentes, ao meu ver, que devem ser entendidas de forma diferente. O twitter exige, por sua própria

característica inicial, uma informação e a interatividade, não necessariamente a interação, a reflexão profunda, o diálogo,

não. Podemos até iniciar um diálogo mas acabamos, muitas vezes perdendo o fio condutor, por inúmeros outros tuiteiros

que disponibilizam uma informação, sobre a outra. Daí a possibilidade de ruído é muito comum, por isso se pensamos na

educação formal, em que o ruído não deveria poder ocorrer ou na ocorrência a possibilidade do retornar, explicar e tenta

fazer-se entender e ser entendido.

Na educação, assim como na vida, a linguagem, ou a norma culta não deve ser entendida como sinônimo de chateação ou

de prepotência.

Bom, mas vc estava falando da linguagem...a diferença está nas abreviações, cortes etc dependentes de 140 caracteres,

enquanto que em um fórum você não deveria abreviar...cortar...etc...

A ferramenta exige esta ação para a própria comunicação, não posso comparar, pois são situações de comunicação

diferentes e, dependendo da necessidade, iguais...

Assunto para discussão: Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? uma experiência

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? lembro que o Mattar colocou no

seu blog, depois aquela mocinha que não lembro o nome, mas apareceu em alguns blogs de seguidores do Mattar

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? se os tuiteros foram mais importantes, então o twitter perde a graça, pois é um espaço aberto

a qqr um participar e até mesmo poder tornar-se importante;-), que diga o povo da comunicação:-).

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! procuro, mas ainda não conheço.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? sobre o #eadsunday, nada, mas sobre o uso desta ferramenta

na construção da partilha em grupo, muito.

PS não vou revisar, por isso qqr engasgada na norma culta ou ortográfico mil perdões, não era a intenção:-)

bjs, sorte, estudo e se precisar pode voltar a procurar, ok

INFORMANTE 22 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 33 a 39 anos, Portugal, Graduação

Nativo digital

Autor, Tutor, Monitor, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (100 a 200)

Seguidos versus Seguidores: Sigo todos que me seguem

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook,

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: não

Pq participa das redes sociais: Adquirir conheciment, faço Mestrado em Pedagogia do Elearning, investigação online

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Sim e não fui ignorado

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando o tweet foi postado por alguém que admiro

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Sintetização no Twitter

Assunto para discussão: Sempre proponho

O que significa o #eadsunday para você? Uma ferramenta colaborativa e de aprendizagem

Desde quando você participa do #eadsunday? Recém comecei a participar

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? A discussão sai em qualquer dia

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Não

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 23 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 47 a 53 anos, Portugal, Especialização

Nativo digital

Autor, Tutor, Aluno

Seguidores (até 100) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkind

Foto no Twitter: não troco

Pano de fundo: regularmente

Pq participa das redes sociais: Partilha de informações na área profissional. Contatos sociais.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Nem me dou conta desse detalhe

Já interagiu no #eadsunday: Participei, sempre muito bem recebida, recebi muitas informações valiosas, muitas perguntas

instigantes.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter, no facebook

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Questão de hábito. Exige um policiamento muito

grande e sinto que a minha capacidade de síntese melhorou muito.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Não utilizo uma linguagem diferente.

Assunto para discussão: Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? Uma forma de estar numa mesa redonda com especialistas na área do lado de cá

e de lá do Atlântico.

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Blod de João Mattar, links para

eventos sobre EaD no Brasil, outros que iriam ser transmitidos online

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Sim, creio que existem impulsionadores, mas sempre alguém se atreve a "comandar as

operações" se o João Mattar, por exemplo, não está presente.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 24 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (MG), Especialização

Ambos

Autor, Tutor, Administrativo, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo

De casa pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Linkind

Foto no Twitter: raramente

Pano de fundo: não

Pq participa das redes sociais: compartilhar e adquirir conhecimento

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Sim

compartilhei links e aprendi muito com os conhecimentos compartilhados pelos colegas

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, no twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? não

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? vejo a linguagem/conteúdo do twitter como um complemento ao EAD

Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? um fonte inesgotável de conhecimento com pessoas "papa" no assunto

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joaomattar

@erionline

@anabee

@mtonus

@nuriapons

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez, É algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? a comprovação do sucesso que é esta hastag

INFORMANTE 25 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (PE), Doutorado

Imigrante digital

Administrativo, Aluno

Seguidores (até 100) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Twitter, Facebook, Orkut, Linkind

Foto no Twitter: duas vezes ao mês

Pano de fundo: não

Pq participa das redes sociais: Compartilhar conhecimentos

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: sim, apenas visito

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO/SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não respondeu

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? São distintas. No twitter, temos uma linguagem, muitas vezes simbolica

e abreviada. Diferente da Ead.

Assunto para discussão:

O que significa o #eadsunday para você? Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? J Mattar

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Não

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday?

INFORMANTE 26 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 40 a 46 anos, Brasil (BA), Especialização

Imigrante digital

Auttutor

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Meu Site, Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin

Foto no Twitter: difícil sistematizar... este ano troquei no carnaval, 8 de março, durante as eleições, dias das mães

Pano de fundo: a cada 3 meses

Pq participa das redes sociais: Para interagir, trocar, compartilhar experiências e informações de valor.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Já interagi. Falei da minha experi~encia, debati assuntos e autores, compartilhei links de

trabalhos importantes

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em comentários no blog/site de outro

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? A linguagem na EAD é dialógica, no twitter é informativa e rápida.

Assunto para discussão: Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? É o melhor evento do twitter, além de um repositório importante de links, que

compartilho sempre com meus alunos de cursos online.

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? http://blog.joaomattar.com

http://www.erigleidson.com/blog

http://www.lousadigital.blogspot.com/

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? João Mattar

Sonia Bertocchi

Nuria Pons

Ana Beatriz

Erigleidson

Mirna Tonus

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em tudo que posso

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! Educarede - Sonia Bertocchi

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Além de contribuir fundamentalmente para a evolução do

conhecimento, a análise e interpretação dos dados (debates e idéias),

consolidarão o @eadsunday como uma estratégia de avanço tecnológico da transferência de conhecimento a partir da

participação ativa de pesquisadores que fazem bem a EAD.

INFORMANTE 27 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 33 a 39 anos, Portugal, Mestrado

Nativo digital

Autor, Tutor, Aluno

Seguidores (200 a 500) | Segue (300 a 500)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho, do meu aparelho móvel, Universidade

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Linkedin

Foto no Twitter: raramente, talvez anualmente o faço

Pano de fundo: utilizo uma imagem que raramente a mudo

Pq participa das redes sociais: Utilizo as redes sociais tanto pela componente lúdica / pessoal, bem como, pela

componente de formação académica superior. Tem sido uma forma fantástica de aprofundar os meus conhecimentos

académicos / investigação.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Já participei no #eadsunday e fui bem acolhido, obtendo feedback dos meus posts e claro,

continuo a consumir muito daquilo que por lá é colocado. Uma excelente forma de microblogging aliada à componente

académica.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Inicialmente sim, mas com o hábito consegui adaptar-

me facilmente.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? Apesar de distintas podem ser complementares.

Assunto para discussão:

O que significa o #eadsunday para você?

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado?

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? o prof. @joaomattar principalmente !!!

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? É

algo para se pensar

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Não utilizo

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe!

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Principalmente que sejam percebidas as grandes motivações

que levam as pessoas a participarem neste género de microblogging e ainda se possível, perceber se o Domingo é o dia

ideal para esta discussão. Tendo porém a certeza que, com este questionário, essa questão não foi abordada. Bom trabalho.

INFORMANTE 28 – Suas respostas ao questionário

Feminino, 33 a 39 anos, Brasil (RS), Doutorado

Nativo digital

Autor, Tutor, Aututor, Administrativo, Aluno

Seguidores (100 a 200) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

Acessa de casa e do trabalho

Interajo quando posso

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Orkut

Foto no Twitter: ainda não troquei desde o cadastro

Pano de fundo: utilizo, mas não troco com freqüência

Pq participa das redes sociais: Sou professora universitária e pesquiso na área de informática na educação e EAD. Assim,

utilizo as redes para explorar o potencial e o twitter, em especial, utilizo como espaço de formação continuada.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Sinto-me à vontade

Já interagiu no #eadsunday: Sim. A maioria das vezes acesso e compartilho links, mas já recebi resposta de

questionamento.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante, Quando me interessa no momento

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? NÃO

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? Não respondeu Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Não, pois esta é a característica do twitter. Existem

outras ferramentas que possibilitam a escrita mais longa e é justamente esta agilidade do twitter que torna ele tão fácil de

usar.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? No EAD uso o recurso da "conversa pedagógica", onde, em uma

linguagem mais informal falo diretamente com o aluno apresentando a articulação entre o conteúdo apresentado e as

tarefas. Assim, entendo que a escrita formal fica mo conteúdo específico, nos textos, na discussão reflexiva em um fórum,

mas esta "fala direta" é importante para que o aluno possa perceber a presença do professor.

Assunto para discussão: Só leio, Quando tenho tempo, interajo

O que significa o #eadsunday para você? Um ponto de encontro entre interessados em EAD, uma comunidade virtual de

prática, um espaço para compartilhar e centralizar informações, uma possibilidade de formação informal à distância.

Desde quando você participa do #eadsunday? Depois de algum tempo

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Não entendi...

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? @joamattar

@daisygrisolia

Acho que a discussão pode acontecer mesmo sem os participantes mais efetivos. Por exemplo, sempre fico com vontade de

"dar uma espiada" para ver o que está acontecendo e compartilhar algo com o pessoal.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Talvez

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Nas minhas aulas EAD

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! As experiências que conheço são

muito similares com o #eadsunday (eventos ou cursos que formalizam tags).

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Seria interessante disponibilizar o perfil dos usuários do

#eadsunday

INFORMANTE 29 – Suas respostas ao questionário

Masculino, 40 a 46 anos, Brasil (SP), Pós-Doutorado

Imigrante digital

Autor, Tutor, Aututor, Aluno

Seguidores (mais de 1000) | Segue (até 100)

Seguidos versus Seguidores: Sigo pessoas ou grupos que estão no meu foco de aprimoramento

De casa

Fico conectado o dia todo interagindo

Sua presença na Internet: Meu Blog, Twitter, Facebook, Orkut

Foto no Twitter: quase nunca

Pano de fundo: sim, quase nunca.

Pq participa das redes sociais: Porque considero que as redes sociais são o ambiente natural dos nossos alunos, então

precisamos frequentá-las.

Como se sente ao ler mensagens na ordem decrescente: Procuro o fio da meada para entender o que está sendo dito

Já interagiu no #eadsunday: Sim, participei do nascimento e participo diariamente, com mais ênfase nos domingos,

colocando tweets e participando de debates.

Quando RT uma mensagem: Quando acho interessante

Você já escreveu sobre as discussões do #eadsunday e compartilhou na Web? SIM

Se compartilhou as discussões do @eadsunday, diga onde aconteceu o fato? No meu blog ou site, em comentários no blog/site de outro, por email, no facebook, no twitter

Você teve dificuldade para dizer algo em apenas 140 caracteres? Acostumei-me rapidamente.

Como educador está acostumado a uma linguagem mais clássica e culta. Porém, como educador da EAD tem a

atenção voltada para uma escrita mais simples para atingir os educandos. Como você compara a linguagem

utilizada na EAD com a linguagem do Twitter? O Twitter nos obriga a ser concisos, o que é importante não apenas para

a EaD.

Assunto para discussão: Sempre proponho, Sempre interajo

O que significa o #eadsunday para você? Uma comunidade que utilizar o Twitter para discutir EaD.

Desde quando você participa do #eadsunday? Desde a primeira discussão

Escreva os endereços (url) que você lembra em que já viu o #eadsunday mencionado? Ich, são muitos!

Para você, quem são os twitteiros do #eadsunday que estão sempre presente? Se eles não estiverem, você acha que

sai a discussão no domingo? Eu costumo estar presente nos domingos. @erionline quando presente contribuir bastante.

Daisy também. Na verdade são muitos que participam, cada um em momentos diferentes.

Se um dia você chegasse no #eadsunday e ninguém tivesse postado nada naquele dia, você começaria a discussão? Sim

Você utiliza o Twitter de maneira pedagógica em outra experiência? Em cursos

Você conhece uma experiência bem sucedida com o uso do Twitter? Compartilhe! No meu blog há alguns posts sobre

o tema, acho que já compartilhei com você.

O que você espera de uma pesquisa sobre o #eadsunday? Que refaça a história, que indique os principais temas que são

discutidos, que selecione os links mais RTtados etc

ANEXO B: Diário de Bordo: Observação Imersiva

4.1.1. Primeira semana de Outubro

Semana de 03 a 09 de outubro de 2010, sendo que dia 03 foi domingo, o start da discussão

semanal. Como era dia de eleição nacional para presidente, governador, senador, deputado federal e

deputado estadual, o dia teve apenas nove tweets enfocando os temas: política (3), inteligência coletiva

(1), interação entre os membros (2) e divulgação de links (3).

A respeito do item política vale ressaltar o tweet de @educacaoonline com a expressão

“explode no twitter comentários sobre as eleições... é a força da mídia #eadsunday”, seguida pela

crítica que de que as ruas tem muito papel ou “quanta sujeira nas ruas”. O consolo pela pouca

interação no espaço é expresso por @joaomattar que se alegra ao encontrar “@daisygrisolia opa,

finalmente uma companheira no #eadsunday”, ao que esta se manifesta: “Tá todo mundo votando...

segunda-feira a vida volta ao normal... pq independente de quem ganhar – a vida continua!”.

Os links compartilhados – quase sempre por meio de encurtadores76

de URL – nesse dia

referiram-se à inteligência coletiva, à divulgação de um livro na era digital, de espaços virtuais e de

livros. Muitos dos links divulgados são em outro idioma, mais no inglês – o que demonstra que os

participantes do #eadsunday, estão em contato contínuo com outros idiomas – e mesmo se não

dominá-lo tem ferramentas que o auxiliam na apropriação desse conteúdo.

O #eadsunday não acontece apenas aos domingos [sunday]. A discussão77

perdura por toda

a semana, aprofundando os assuntos ou mesmo apresentando novidades, ou ainda, questionando e

preparando itens para os próximos domingos. Na segunda-feira os links repassados se referiram a um

portfólio para o Moodle, a um artigo de Henry Jenkis e aos livros sobre informática educativa e

participação na Web.

Na terça-feira o número de tweets aumenta para nove com apenas três participantes –

@joaomattar, @Mpinheiro e @UNIVALI_Virtual – que conversam sobre educação a distância e

divulgam links. É relatada a presença de José Manuel Moran no evento “Aprendizagem a Distância”

em Itajaí. No dia seguinte, a conversa gira em torno das tecnologias na escola, pois “a sala de aula

tradicional é uma tecnologia em si. Depende para que mundo você quer preparar os seus alunos” e

mais: “giz, lousa e saliva também são tecnologias educacionais, primitivas, mas são”

(@daisygrisolia).

Algo que se torna notório nas discussões são os tweets que mencionam [mencions ―@‖]

alguém no meio do enunciado, além dos contatos pessoais que são realizados ao longo das discussões

como elogio, interação, incentivo, dentre outros. Exemplo disso é a expressão “@DaisyGrisolia vc

anda bem inspirada hein!” ao que gera o feedback “@joaomattar vou pegar leve, prometo que vou

me comportar!!”. Isso leva a perceber o grau de sintonia e cumplicidade entre alguns participantes.

No dia sete as discussões continuam em torno da temática das tecnologias. O dia começa

@erionline conversando com @DaisyGrisolia “essa visão do Pondé não é minha, usei praticamente

os mesmos argumentos seus numa discussão lá no FB78

,” apesar de que não concorda como ilustra:

“embora concorde c ele que existe um alvoroço em torno dessas tec (...) integração da web 2 ao

currículo de forma consistente até agora muito pouca coisa (...) isso não que dizer que o potencial

não existe. Existe e muito! Mas falta metodologia adequada.”

Isso serviu de incentivo para o questionamento “se falta metodologia – vamos abrir espaço

para discutir metodologia. Que tal apresentar cases de sucesso? (...) E a partir da comparação do que

tem dado certo/funcionado, extrair eixos orientadores para novas experiências” (@DaisyGrisolia).

Vão surgindo as interações. “Tenho compartilhado vários por aqui e por aí”, afirma o idealizador do

76

Escrever algo sobre isso... Todos os links divulgados aparecem no anexo ―Relação de Links Compartilhados‖. 77

Estavam presente nessa interação do domingo: @UNIVALI_Virtual, @Mpinheiro, @deborasebriam,

@NexPeople e @DaisyGrisolia 78

FB – facebook?

#eadsunday, @joaomattar. Continua a primeira interlocutora, “leio tudo e uso como fonte de

inspiração e transpiração! É preciso sair da lógica da FALTA e resgatar POTÊNCIA”.

Percebe-se nessa interação, a forma como os interlocutores vão se apropriando do espaço,

das discussões, das temáticas e propondo soluções para os pontos levantados. Diante disso, @cboock

fala com @DaisyGrisolia “que venham os cases então, vamos daí elencar o que funciona, tenho algumas

experiências a postar” e a outro usuário

Sem um modelo atualizado vamos ficar vendo "vultos na caverna de Platão"

Paradigmas passados não sustentam mais #eadsunday #icava (...) Estamos

diante de uma "nova" dimensão, os modelos arcaicos são insustentáveis!

Precisamos erigir nova estrutura #eadsunday #icava (...)Tecnologia existe

mas falta professores criativos, falta formação didática, falta um modelo atual

de educação ! #eadsunday #icava (...) Nada acontece ate que o mestre acenda

o fogo do estusiasmo em seus pupilos e o incendeie com paixão!!!

#eadsunday #icava (...) Como educadores precisamos ousar mais

experimentar, inventar novas abordagens. Mas em uma visão macro

destacamos #eadsunday #icava. (@cboock).

Percebe-se nesse dia um “retwittar” das mensagens por alguns participantes, sendo

reverberadas por até três vezes o mesmo enunciado entre os participantes “@cboock,

@ETC_Conquista e @pboock” para suas listas de seguidores que não é necessariamente a mesma,

uma vez que cada conta tem seus objetivos apesar de ser gerenciada pela mesma pessoa como no caso

acima. Em ordem decrescente, ou seja, cronologia da última inserção para a primeira, vale a pena

conferir os enunciados alguns dirigidos diretamente a @daisygrisolia. Surge outra hashtag nessa

conversa #icava, considerada aqui como uma forma de polifonia, ou seja, outras vozes que adentram

ao espaço na manifestação de um enunciado que tem algo em comum:

Que riscam os céus com intensidade mas logo desaparecem sob o manto

negro do céu. Mestres são estrelas perenes! #eadsunday #icava.

Os holofotes procuram focalizar os protagonistas. Pessoas divertidas mas sem

conteúdo são como meteoros ou bólidos ... #eadsunday #icava

Sempre haverá lugar estrelas de primeira magnitude absoluta nas

constelações! Os holofotes procuram os ... #eadsunday #icava

Há muita gente sem conteúdo que até divertem chamando os outros de

abestalhados e se tornam celebridades... mas sempre ... #eadsunday #icava

Acho que o termo "vendedor de sonhos" retrata muito bem o que um mestre

pode e deve ser para seus pupilos, uma fonte !!! #eadsunday #icava

Confesso-me um admirador do Dr. Augusto Cury, especialmente de seus

áudio-livros, sua idéia de haver um ... #eadsunday #icava

O Mestre, para citar o ilustre médico Augusto Cury, deve ser um "vendedor

de sonhos" Somos exatamente isso amigos(as) ! #eadsunday #icava

O Mestre inflama o pupilo a perscrutar o universo para buscar mais, que

move o pupilo a editar sua Sabedoria com harmonia #eadsunday #icava

Mestre não é aquele que sabe muito apenas, mas essencialmente aquele que o

transporta até a mente do pupilo e o inflama a #eadsunday #icava

Estamos tão acostumados a aceitar performance medíocre que

deduzimos com isso não ser possível atingir excelência !!! #eadsunday

#icava

Foi possível resgatar quase todos os tópicos pois estava relacionados, ate eles

se assustaram com isso ! #ead sunday #icava

Ja experimentei criar uma "casa" e associar os temas aos móveis.. ao final da

aula entramos na casa... #eadsunday #icava

Elaborar suas próprias estratégias de armazenar tendo em vista facilitar a

EVOCAÇÃO do saber. !!! #eadsunday #icava

Para mim a METACOGNIÇÃO que aprendí com os teóricos da Venezuela é

levar os alunos a elaborar suas ... #eadsunday #icava

Em síntese, desafie seus alunos a transpor todos os limites. Torne-os

protagonistas de sua aventura! #eadsunday #icava

Eu tive professores fascinantes na universidade, seus olhos faiscavam

entusiasmo enquanto eles ensinavam. #eadsunday #icava

É uma piada hoje um mestre escrever com giz na velha lousa enquanto seus

alunos twittam freneticamente #eadsunday #icava

No passado eu dependia dos correios para escrever para observatórios e

universidades, hoje estou dentro! #eadsunday #icava

O Twitter permite uma interação em tempo real, vc esta potencialmente na

teia do saber relacionando-se. #eadsunday #icava

Amavam ser desafiados ate seus limites, se é que os tinham! Imagino isso

agora com o Twitter ... #eadsunday #icava

[...]

Alunos da escola de aplicação, filhos dos prof. da universidade, eram alunos

brilhantes e amavam ser ... #eadsunday #icava

Recordo na escola de aplicação que transformei uma disciplina árida em uma

agência de notícias, os alunos #eadsunday #icava

A imensa maioria nem é brilhante e também teme a tecnologia, ignora

propositadamente seus usos! #eadsunday #icava

São os mestres despreparados, desmotivados sem bri lho intelectual e

esquálido na sua formação ! #eadsunday #icava

Cada aula é um tijolinho da catebral do saber universal, ele deve ter

referenciais. Alunos percebem quem #eadsunday #icava

Muitas aulas estão desconectadas, não tem roteiro de viagem... a aventura é

um desastre, um caos ! #eadsunday #icava

Mestres não usam a metacognição e sua aulas são áridas! Levam os alunos do

nada para o lugar nenhum !!! #eadsunday #icava

O aluno quer ver um show, a televisão mostra atores competentíssimos, não

cabe mediocridade nas aulas! #eadsunday #icava

Alunos não resistem partilhar da aventura do conhecimento com mestres

fascinados pelo saber ! #eadsunday #icava

Um mestre precisa estar apaixonado pelo tema, ele deve colorir com os tons

de suas emoções o que ensina. #eadsunday #icava

Duravam 3 ou 4 horas, era uma verdadeira viagem ao mundo da ciência e

seus protagonistas. Um Mestre precisa #eadsunday #icava

Não tinha muita dificuldade com minha pequena platéia, afinal o tema era

apaixonante, as vezes as palestras #eadsunday #icava

Já aos 10 eu fazia minhas palestras sobre astronomia, era um leitor voraz e

amava estudar oratória. #eadsunday #icava

(@cboock, @ETC_Conquista e @pboock, 2010, dia 7/10/2010)

Em meio à conversa exposta acima, surge uma conversa paralela – sem obter feedback – sobre “alta

de formação continuada de qualidade também é culpada pelo „caos‟ da educação ou não? Serão apenas os prof.

Preguiçosos? #eadsunday” (@deborasebriam). Antes desse diálogo, uma centelha de certeza de que há seres

humanos por trás das twittadas, percebe-se em: “tive um dia cansativo, mas finalmente estou aqui” ou “empiezo

la oktoberfest em Blumenau”.

Ainda nesse dia foram divulgados links de interesse do grupo, tais como: o Simpósio de

Aprendizagem em Ambientes Virtuais (Simpav), o IV Congresso Mundial de Estilos de Aprendizaje, dentre

outros.

“Se o aluno está pronto, o mestre comparece” ou “não só os casos de sucesso, os desacertos

também... pensar sobre eles sempre traz novas e melhores ideias!” E mais: “Vamos sair da lógica da falta e

partir para resgatar a potência? Elencar situações de sucesso é um começo melhor” foram os pontos que, mais

cedo, foram enunciados, e que se concretizaram na discussão apresentada acima.

As discussões sobre tecnologia continuaram no dia oito com forte “retwittar” das

mensagens, mas intensivamente por três participantes. Abaixo se encontram os enunciados, desta vez

em ordem crescente, ou seja, do que foi escrito primeiro:

Senhores(as) viandantes, estamos nos umbrais de um novo templo do saber, repleto de

bits em vez de tijolos, vamos entrar! #eadsunday #icava (...) Por enquanto nós

trocamos idéias entre nossos pares, logo nossas geladeiras, microondas, televisores e

pcs o farão !!! #eadsunday #icava (...) @DaniSchiliro O mundo da ficção esta

invadindo nossa existência, logo usaremos roupas inteligentes... E muitos mestres

#eadsunday #icava

#eadsunday #icava Ainda estou por aqui também (...)@cboock #eadsunday #icava

Kurzweil diz que o home chipado é coisa para daqui não mais do que 15 anos...aliás

ele vem para o Brasil

Muitos Mestres continuaraão a ditar suas classes com "cuspe e giz" enquanto seus

alunos lerão seus textos com e-readers #eadsunday #icava

#eadsunday #icava Não é ficção é realidade cada vez mais palpável e tem prof que

quer aluno assistindo power point e só! (...)@cboock #eadsunday #icava Mas mesmo

nas "melhores" instituições ainda está difícil para fazer entender que educação hoje é

outra coisa.

A alguns anos eu encantava minhas classes com um retroprojetor..rsrsrs Não haviam

computadores... #eadsunday #icava

#eadsunday #icava Mestres fascinados pelo saber, respeitam alunos e antes de "enfiar"

coisas na cabeça deles, procuram abrir espaço

Hoje na minha escola o professor não consegue dar aulas sem um data-show o

problema é que ele(a) não é show #eadsunday #icava

#eadsunday #icava O retroprojetor era o máximo naquela época. Hoje é peça de

museu...e os alunos tem q se preparar para o futuro!

#eadsunday #icava Nem show, nem aula...aula não é show, professor tem que saber

dizer não na hora certa e do jeito certo – abrir

#eadsunday #icava Se educação é um processo em direção à autonomia, o professor

tem q saber deixar andar, acertar, errar, orientar

#eadsunday #icava concordo, não cabe mediocridade nem amadorismo, me dá o

orçamento de Avatar e vc vai ver o EAD que eu monto!

#eadsunday #icava A imensa maioria tem medo de aprender, de abandonar o velho e

explorar o novo. Isto mata o prof e o aluno!

#eadsunday #icava Grandes sacadas e muita energia nos seus tweets - pq você não

transforma isto tudo num blog, ou um artigo maior?

#eadsunday #icava Vou dormir pq amanhã meu dia é punk, mas pense na idéia...vale a

pena!

Nossa, como o tempo voa! Obrigado pela dica, vamos certamente fazer algo

extraordinário em EAD ! #eadsunday #icava

Nossa, como o tempo voa! Obrigado pela dica, vamos certamente fazer algo

extraordinário em EAD! #eadsunday #icava

Após essa longa conversa sobre tecnologias e seus desafios na educação, irrompe um diálogo

que poderíamos dizer que “caiu do céu”, no entanto, é preciso acreditar que brotou da humanidade

daquele grupo. Trata-se de uma alusão à criação do homem/mulher por Deus que ao criar o homem e

observá-lo, resolveu criar sua obra prima e assim “fez a mulher! (...) então, encheu-se de orgulho por

ter criado a obra prima do Universo! E descansou! (...) E desde então as mulheres envolvem e

encantam o homem, são fascinantes e adoráveis!” (@DaisyGrisolia retwittado por @cboock,

@pboock e @ETC_Conquista).

Nesse dia foi trocado um link sobre “Cognitive Bias” na aprendizagem por @btrautwein. No

sábado, dia nove, foram divulgados links, um deles tratava com humor um político com a expressão

“no próximo #eadsunday, temos q aprender c Ciro, como ele consegue estragar tudo a distância”. O

interessante na frase é que para dar conta de escrever em apenas 140 caracteres é preciso fazer proeza,

por isso, os educadores também se valem das abreviações, transformando um “que” em “q” ou um

“com” em “c”.

Após a pausa humorística, surge o encaminhamento do próximo #eadsunday, a ser realizado

no dia seguinte: “se falta metodologia, vamos abrir espaço para discuti-la... podemos começar com a

distinção entre metodologia e abordagem e o papel da tecnologia numa e noutra?”

4.1.2. Segunda semana de Outubro

Na semana de 10 a 16, imagina-se que a grande discussão será a questão metodológica, pois

afinal, dois interlocutores estavam se preparando para isso. Mas no domingo, apenas uma resposta

aparece para elucidar a questão: “diria que a 1 das diferenças entre abordagem e metodologia é que a

1ª tem caráter descritivo e a 2ª prescritivo” (@usuario1).

As outras interações são apenas para divulgar links sobre vídeos educacionais que podem ser

repassados em sala de aula e o sistema de AVA 2.0 de um portal de cursos. Seis interlocutores

trocaram links sobre mundos virtuais e aprendizagem baseada em projetos no dia 11 de outubro.

Feriado e Dia das Crianças também tem vez no #eadsunday. Mais uma voz adentra em nosso

universo, dessa vez a hashtag #eadtuesdayholidaydiadascrianca, que proporcionou interação em tom

recreativo entre os interlocutores. Ao chegar ao espaço e ver a discussão, @joaomattar expressa-se

“@DaisyGrisolia @erionline #eadtuesdayholidaydiadascrianças animado #eadsunday” e

rapidamente Daisy lhe responde “seja bem vindo mestre Yoda! A gente também gosta de brincar por

aqui!”.

Assim em plena terça-feira e feriado, os usuários continuam discutindo sobre o fazer

pedagógico e as concepções de conhecimento, interagindo com links que aprofundam o assunto.

Continuando a reflexão sobre metodologia, o grupo acredita que realizar o prescrito é complicado,

cada grupo é único. É importante, portanto, “ter objetivos claros e uma boa „caixa de ferramentas‟,

saber como e quando usá-las... Contudo, é na interação direta que será possível avaliar quais as mais

adequadas, pois o roteiro não pode engessar o encontro”. (@daisygrisolia e @erionline).

Um dia depois, com interação sem discussão. Assim, a divulgação de links interessantes e da

palestra de Andréa Corrêa Silva sobre o Sloodle – uma integração entre Moodle e Second Life – na

ilha Educação no SL e a divulgação de que estão sendo preparados “coisas interessantes” para o

próximo #eadsunday79

. No dia 14, além de alguns links, foi divulgada a participação do professor João

Mattar ou simplesmente @joaomattar no programa da Rede TV ―Show+‖80

que falaria no dia seguinte

sobre EAD, dando destaque ao #eadsunday.

Como prometido, no sábado acontece a entrevista com os especialistas João Mattar, Luciano,

Lívia Mota e Lúcia Winter no programa de televisão. As primeiras questões são twittadas por

@daisygrisolia e @nexpeople, simultanemente ao evento, tendo no início de cada enunciação a

hashtag #eadsunday para sinalizar que todas as informações serão encontradas nessa busca.

Não esqueçam, está quase na hora da apresentação do João Matar na Rede

TV+ - Canal 14 (Net)

No canal 14 (net) Rede TV+ - está começando o Show+ João Mattar já está

lá!

Problema da EAD - situação dos professores, colocação de muitos alunos por

turma, condições de trabalho - J. Mattar no Show+

79

Tweet e Retwitter: @joaomattar avisa que está ―preparando bastante coisa p o #eadsunday deste domingo” e

como crianças contentes a informação vai sendo reverberada no espaço virtual como se pode perceber no RT

realizado por @educultdigital: ―Que maravilha! Vamos estar atentos! #ECDigital RT @joaomattar preparando

bastante coisa p o #eadsunday deste domingo‖ ou ainda por @Daisygrisolia: ―RT @joaomattar: preparando

bastante coisa p o #eadsunday deste domingo - @DaisyGrisolia UEBAAAA!!!! Vamos que vamos!!!‖. 80

A divulgação do evento, animado pelo tweet: “Amanhã 19:30 na na REDE TV+ (canal 14 da net) - João

Mattar discutindo EAD no SHOW+ #eadsunday (...) Vai firme, João, - o #eadsunday é 1 experiência de

aprendizagem não formal de muito respeito e q merece toda atenção!” . Informação disponibilizada em seu

blog: <http://blog.joaomattar.com/2010/10/13/show-1510-1930/>. Participaram dessa interação: @joaomattar e

@DaisyGrisolia.

Ensino a distância - O que você acha do ensino a distância? Tema do Show+

de hoje

A internet, televisão, rádio, celulares estão permitindo uma revolução na

educação a distância que já tem mais de 100 anos

Show+ Os modelos mais comuns de Ead, são modelos preocupados em

lucrar. O Sonho desse modelo é que não tenha professor J. Mattar

Tem gente que não entendeu a revolução que a convergência digital trouxe -

O conteúdo é comoditie (gratuito) prof Luciano –ABED

Acho que vou dar um beijo no LUciano - J Mattar!!!

interagimos sobre um conteúdo, mas se for só conteúdo não precisa de

escola. Interagir e criar condições de análise críticaABED

o modelo ead_secretária eletrônica é o que de pior pode acontecer - o

professor é fundamental na qualidade do EAD. J Mattar

Industrias de conteúdo criativo - tudo que tem produção intensiva de

conhecimento - Prof Luciano_ABED

uma pessoa atenta ao programa de TV pode aprender mais do que em uma

semana de escola convencional Prof Luciano (ABED)

O nativo digital não dá conta de conviver com o modelo antigo do professor

Prof Luciano (ABED) Show+

Existem duas gerações: nativos e migrantes digitais - quando vc nasce e a

tecnologia já existe, ela não é novidade para vc (ABED)

Porf Lucia Winter - tema proposto - a questão da acessibilidade em EAD -

Show+

O ensino a distância precisa se preocupar com as pessoas com deficiências

auditivas e visuais . Profa Lucia - Show+

Ops...o nome da profa é Lívia Mota, engano meu, corrigido pela vinheta do

Show+

João Mattar - O futuro será uma mistura das duas coisas presencial e a

distância - é importante o contato presencial.

João Mattar - O futuro será uma mistura das duas coisas presencial e a

distância - é importante o contato presencial.

o que o povo fala - tem que fazer uma pesquisa e estar consultando o MEC

(...) depende muito da disciplina de quem está fazendo o curso (...) Não tenho

tanta certeza quanto a avaliação (...) o que o povo fala sobre EAD? Vale tanto

quanto estar lá pessoalmente, recebo mesma atenção que numa escola!

EAD possibilita quealunos que tem limitações no ensino presencial, possam

se desenvolver com auxílio da tecnologia.

João Mattar - avaliação em educação a distância é um tema lindo. Existe

exigência atualmente de avaliação presencial

João Mattar - avaliação em educação a distância é um tema lindo. Existe

exigência atualmente de avaliação presencial.

existe um campo maior de tecnologia educacional que envolve a utilização

das tecnologias para as atividades presenciais J.Mattar

O professor precisa fazer com que o aluno tenha fome de aprender Rubem

Alves citado pela profa Livia Mota no Show+

Nem sempre a presença física é uma presença Cognitiva Porf Luciano -

ABED

Pessoas da terceira idade em geral são excelentes alunos, dedicadas e as

mulheres mais esforçadas que os homens Prof Luciano

exemplo de aluna com mais de 70 anos, quilombola , fazendo curso de gestão

para ajudar a comunidade - Prof Luciano ABED

Estou interessada em voltar a estudar e como sou dona de casa com vários

afazeres, ensino a distância seria muito bom - Show+

outro exemplo - filhos de funcionário do exercíto que estão trabalhando em

regiões remotas, e assim não há interrupção J.Mattar

outro exemplo - filhos de funcionário do exercíto que estão trabalhando em

regiões remotas, e assim não há interrupção J.Mattar

Questionamento do aluno - Em que medida este conteúdo vai me ajudar a ser

uma pessoa melhor? Profa Livia Mota Show+

Questionamento do aluno - Em que medida este conteúdo vai me ajudar a ser

uma pessoa melhor? Profa Livia Mota Show+

Papel do professor num mundo de conteúdo abundante, disponível - MUDA -

em vez de autoridade, mobilizador Prof Luciano ABED

Talvez tenhamos que ensinar o aluno a colar - copiar de vários lugares e criar

novos sentidos - Prof Luciano ABED

A pergunta que você deveria ter feito: Um curso de educação a distância tem

melhor qualidade que o presencial? Prof Luciano-Abed

J. Mattar - EAD funciona para qualquer cidadão? EAD exige disciplina e

autocontrole, mas nada que não possa ser desenvolvido

O que eu tenho que fazer para participar? (telespectadora) Mattar - escolher a

área e conferir a credibilidade da instituição

Show+ se você não pode assistir veja os highlights no twitter e me conte se

deu para ter uma boa idéia da conversa!

Quais os maiores benefícios da EAD - JUntar pessoas em diferentes lugares e

momentos, expansão do conhecimento Prof. Livia Mota

Ao final de toda essa twittada, @joaomattar se depara com a síntese da entrevista e exclama:

“puxa, cheguei agora e vc foi show! Parabéns!”. O episódio acima descrito revela uma das

finalidades do espaço virtual denominado #eadsunday: é para falar do que acontece no dia a dia e que

seja de interesse de seus usuários ou de alguns, pois mesmo que não seja possível visualizar as

informações no dia em que foram inseridas, pode-se consultar alguns dias após.

Ainda no dia 1581

, por ser “dia do professor”, surgem cumprimentos com expressões

significativas, tais como: “PROFESSOR de verdade, ensina em todas as mídias. Parabéns a todos os

colegas que contribuem para este espaço de aprendizagem!” Parece que a semana foi cansativa, pois

no sábado, apenas três tweets são externados, um deles, merece destaque por ser uma conversa que

aponta a importância da aprendizagem na Internet: “@danielle_sales – aprendo mais no #eadsunday,

no twitter, na web do que em meses de cursos tradicionais... crianças e adolescentes também!”

(@daisygrisolia).

4.1.3. Terceira semana de Outubro

Na semana de 17 a 23, coloquei alguns elementos de reflexão sobre o #eadsunday para

sentir o grupo. Provoquei a partir de um tweet da pesquisadora em redes sociais Raquel Recuero82

introduzindo na discussão a hashtag estudada. “vc concorda que o #eadsunday seria no Twitter uma

rede de informação q social - http://on.mash.to/95Apqq?” Emendei um segundo tweet com a

informação: “estou juntando dados para um possível estudo do #eadsundaycomo espaço de

apropriação de uma rede social em vista da educação”. Logo vieram as ponderações. Imediatamente

o @joaomattar registrou: “@antoniaalves tenho dúvidas q essas diferenças conceituais nos sejam

úteis #eadsunday”.

Dirigi-me a ele, dizendo “na verdade, gostaria de saber se o pessoal do #eadsunday vê esse

espaço mais como rede de informação, social ou ambas...” ao que @joaomattar respondeu:

81

Nesse dia de discussão, tomaram lugar na discussão os interlocutores: @joaomattar, @daisygrisolia,

@nexpeople, @gleiteiro, @deborasebriam e @eldonclayton. 82

Seu usuário no Twitter: @raquelrecuero. Seu tweet é a partir de uma conversa que está tecendo

com @mashable.

“@antoniaalves eu vejo como ambas, mesmo pq não acho a diferença conceitual muito

útil #eadsunday”.

Juntaram-se à conversa @btrautwein, @DaisyGrisolia e @educacaoonline. O primeiro

esclarece que ―#eadsunday é uma tag no twitter p/ repasse de conteúdos, conversas e troca ideias

sobre EDUCAÇÃO e TICs”. A segunda questiona se existe “algum aprendizado que não seja de

algum modo fruto de uma interação social, “remember Paulo Freire...”. Por sua vez, o terceiro

participante, expõe que havia pensado em estudar esse espaço, mas o tempo de sua dissertação não

permitiu.

Durante essa acalorada discussão, vão sendo divulgados diversos links, e por esse motivo,

@joaomattar comenta com “@DaisyGrisolia hj o #eadsunday foi animado com muitos links” – o que

leva a crer que este seja realmente um item de forte apropriação dos educadores: a divulgação de links.

Além dos participantes mencionados acima, participaram desse compartilhar de links

@patriciab, @deborasebriam, @erionline, @JoanaRSSouza e @marcosabarros. Assim, a

hipertextualização do conhecimento construído colaborativamente na divulgação de pesquisas, artigos

e palestras e ferramentas tecnológicas do interesse do grupo. Novamente é citada a palestra sobre

Sloodle com Andréa Corrêa Silva que aconteceria no dia 21/10 e a informação de que haverá o

primeiro mestrado profissional na UFRPE e acadêmico da UAST.

Um convite retwittado dá um enfoque ao colaborativismo no ciberespaço, com o convite de

@JoanaRSSousa: “RT @profteresa: Colabore num Directório de autores de lit. infantil e juvenil

c/presença na web. Obrigada!”.

Na segunda, dia 18, continua a conversa sobre a pesquisa do #eadsunday, mais divulgação

de links e comentários sobre os mesmos. Foram três tweets sobre a palestra no SL. Respondi ao

@educacaoonline “bom saber, Fernando! Se der certo o #eadsunday será tema de monô de final de

disciplina. Amanhã definirei c/ o prof.” – isso porque ainda estava aguardando fechar o tema da

pesquisa com o professor da disciplina; perguntei ao @btrautwein e @joaomattar “excelente! A tag

#eadsunday Tb poderia ser considerada como um espaço/lugar social virtual p/ discussão?” E ainda:

“se for possível vislumbrar aqui um lugar social: #eadsunday – seria um lugar social (ocupado pelo

sujeito) ou lugar discursivo?”. Dessa forma, compreendendo o “discurso como linguagem, saber

(educacional, EAD, institucional) e dialogismo (quem fala e de onde?)”.

Nesse momento, o btrautwein diz “creio q, apesar do foco em conceitos ser movediço – na

linha do joão – pode ser tanto um como outro dpnd da situação”. A @daisygrisolia retruca dirigindo-

se a mim:

não é isso que você está fazendo? Encontrando pessoas com interesses

comuns e conversando com elas? (...) Antonia não complique...a

#eadsunday é um espaço virtual onde pessoas com interesses comuns trocam

idéias. Simples (...) e justamente porque é simples e sem complicações,

funciona maravilhosamente!”.

Nesse instante percebi que estava ultrapassado meu lugar de observadora para participante e

registrei:

Calma, pessoal! #eadsunday. Só foi uma triagem. Amanhã definirei alguns

pontos, o que me interessa mesmo é a relação tecida aqui. (...) #eadsunday -

tendo acompanhado as conversas nesse espaço e sua extensão em diversos

blogs... Ñ quero complicar, mesmo pq quero é observar. (...) não é minha

intenção complicar... só levei uma "poeirinha" para sentir o terreno...‖

A isso Amaral (2008) chama e “autonetnográfica”, ou seja, uma etnografia virtual ou

netnografia em que o pesquisador está imerso no grupo, um participante ativo. Essa relação de

imersividade pontua a relação de aproximação entre pesquisador/objeto, mas é preciso, ao mesmo

distanciar-se para não interferir no resultado da pesquisa.

Na terça-feira, 19, compartilham e comentam links os participantes: @btrautwein,

@deborasebriam e @joaomattar. Um dia depois, juntam-se a esse lugar social @brunleite,

@QuimicadoBruno, @joaomattar, @rtracten, @ldocencia e @tatitosi compartilhando links sobre uso

de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games na educação, de cursos, de eventos e de

promoções relacionados ao assunto. Dentre os links, merece destaque esse tweet: ―Delegação francesa

conhece metodologia de Educação à Distância do IFPR (http://ow.ly/2Wp2f).

Divulgaram links, no dia 2183

, sobre o 8º Encontro de Educação e Tecnologias da

Informação e Comunicação (E-TIC), a palestra sobre o Sloodle, o uso de ferramentas da web 2.0,

mundos virtuais e games em educação, o Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais, literacia

digital, ―the elearning-ref Daily is out‖, ―cool tools and techniques for learning mathematics in Virtual

Worlds‖ e sobre redes sociais, inovação e empreendedorismo – este último destinado a mim devido à

pesquisa: “@antoniaalves Talvez voce tenha assistido, mas nunca é demais e pode ser útil na

conceitualização http://ow.ly/2X4fr #eadsunday” (@btrautwein)

No dia seguinte foram divulgados dois links por @mnolasz e @BVS_EPS. O @joaomattar

avisou que estava “preparando mts links interessantes para o #eadsunday” e a @deborasebriam

retwittou, acrescentando: “aguardaremos”.

Os links divulgados, no dia 23, por @webeducadores, @vbarcellos, @deborasebriam,

@daisygrisolia e @nexpeople, abordaram: e-book sobre aprendizagem em ambientes virtuais,

pedagogia inovadora e novas comunidades de aprendizagem, vídeo de Henry Jenkins sobre Digital

media and Learning e Knowledge Is. Ainda nesse dia, juntaram-se ao grupo, @educacaoonline,

@filhadarosa, @erionline, @cboock, @ETC_Conquista e @JoanaRSSousa. Assim, há interação

daqueles que vão chegando ao espaço. Alguém quer saber se Moodle 2.0 sairá ainda esse ano. Houve

conversa sobre o próximo #eadsunday que já na passagem do domingo, ou seja, “a partir da meia

noite 1 tweet meu p/hora neste #eadsunday - no mínimo 24 tweets com links legais!” (@joaomattar) e

vão surgindo interações. Inclusive, esse usuário registra: ―@educacaoonline #eadsunday deste

domingo anunciado no meu Facebook, vamos q vamos!‖, o interlocutor responde: ―creio que podemos

começar compartilhando nossas experiências, ou de outros, do uso do twitter em sala de

aula#eadsunday‖.

4.1.4. Quarta semana de Outubro

Entre os dias 24 a 30, muitas conversas e muitos links foram surgidos. O dia 2484

, na

verdade, começa a partir da meia noite de sábado para domingo com a divulgação de links, disponíveis

no anexo “Relação de links compartilhados” abordando os seguintes assuntos de cunho informativo,

que refletem uma experiência:

exemplo de Twitter em sala de aula, e-book sobre aprendizagem em

ambientes virtuais, podcast sobre desenvolvimento de currículos e os meios

digitais, Over 10 Million Students Now Use Google Apps for Education,

Academic Earth, 5 Great Games for Learning Sotck Market Strategy, Show+

- 15/10 - Ensino à distância, Entrevista de Romero Tori sobre o livro

―Educação sem Distância‖, artigo e vídeos de Henry Jenkins, Para além do

Google, Recursos Educacionais, The Excellent Online Instructor (podcast)

Rena Palloff & Keith Pratt, The web3 Daily is out, Why 3D Immersive

Environments, NTIC em Redes Educativas, Software para Objetos de

Aprendizagem, A Função Tutorial na Formação Continuada Docente, Como

Second Life e Habbo Hotel resistem às redes sociais, 5 amazing publications

on research and innovation in virtual learning, Open Access Week;

eventos – conferência online de informática, 3º Congresso Brasileiro de

Tecnologia Educacional – ABT, o 8º Encontro de Educação e Tecnologia da

Informação e Comunicação, IV Simpósio Virtual de EAD, I Encontro

Internacional TIC e Educação em Portugal, ESUD 2010 Congresso Brasileiro

83

Participaram nesse dia: @andrezalopesead, @joaomattar, @filhadarosa, @QuimicadoBruno, @brunleite,

@btrauwein, @refazioli, @AlineMarah. 84

Marcaram presença desse dia: @joaomattar, @deborasebriam, @educultdigital, @antoniaalves,

@educacaoonline, @patriciab, @pgsimoes, @mtonus, @etutoria, @nunomsoliveira, @erionline,

@webeducadores, @ticEDUCA2010, @JoanaRSSousa, @thinking_nasium, @felipeneve, @priscilalas,

@ciberesfera, @tatitosi, @marcosabarros e @vvlaura.

de Ensino Superior a Distância, Simpósio Brasileiro de Informática na

Educação, Simpav - Simpósio de Aprendizagem em Ambientes Virtuais,

Virtual Educa Brasil;

revistas – Revistas Abertas de Tecnologia Educacional, Revista de

Computação e Tecnologia PUC-SP, Revistas de EaD.

Foi também perguntado aos participantes sobre os eventos que pretendiam participar em

2011. Outras perguntas que surgem durante a discussão: “alguém conhece algum software livre para o

gerenciamento de recursos educacionais/objetos de aprendizagem? #eadsunday”;

“@jcribeiro pessoal do #eadsunday como a ead pode contribuir para melhorar a qualidade da

educação no Brasil, eterno problema?”. Para esta última pergunta aconteceu interação, talvez porque

a pessoa a quem o interlocutor se dirigiu pode ter respondido sem citar a hashtag.

Surge uma nova participação no #eadsunday e é acolhido pelos membros:

“#eadsunday parabens pela excelente ideia. Gostava de saber os horarios!” (@nunomsoliveira). Os

participantes explicam que “inicialmente era domingo, continua concentrado no domingo, mas a tag é

usada durante toda a semana#eadsunday”.

Em meio à chuvarada de links, um frequentador procura interação sem sucesso sobre o uso

do CmapTools para Linux: ―consegui, depois de 2 dias, instalar o CmapTools numa máquina com

Linux... as informações ainda estão desencontradas na internet #eadsunday (...) agora entro na fase de

testes rsrsrsrs #eadsunday alguém já usa no Linux o CmapTools?????‖

Outra conversa que merece destaque foi levantada pela pergunta de @educaconline: “Até

que ponto as TIC influenciam na mudança do currículo da escola?” A interlocutora @deborasebriam

lhe respondeu:

experiências bem sucedidas tem aberto espaço para novas práticas e

metodologias, o que contribui para integração; estes bons exemplos geram

confiança, mas falta uma postura consistente no plano político pedagógico;

afinal, uma coisa é usar as tic em aula, outra é que elas estejam referenciadas

num plano de ação permanente.

Ao divulgar o encontro de Portugal, surge a interação: “pessoal, algum de vós estará

presente no #ticeduca2010 em Lisboa?”. Imediatamente, um feedack: “haverá a possibilidade de

participar online e à distância?”. Como não surge resposta, o assunto fica por aí mesmo.

Como os links começaram a ser postados à meia-noite, alguém comenta “debate de

madrugada no #eadsunday coisa fina!”, seguida por outro tweet: “o pique dessa turma é incalculável.

Parabéns! Certamente o niver será D+!”. Também parou nisso.

Em meio a tudo isso, uma expressão fica sem comentários ou feedback: “lendo as

mensagens do #eadsunday e tomando Pisco Sauer... Hoje bateu saudade de um monte de coisa,

inclusive do Chile...”. Como já foi registrado por usuários no questionário elaborado especialmente

para a pesquisa, percebe-se que nem sempre assuntos são comentados, ainda mais se for de cunho

pessoal.

Postei nesse dia que estava “continuando o arquivamento das discussões do #eadsunday

para pesquisa no Excel”. Em seguida, retwittei, perguntando: “@educacaoonline @joaomattar – que

tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos TTs, neste domingo? – quando aconteceu esse fato a

1ª vez?” Logo veio a resposta “nas primeiras semanas o #eadsunday entrou nos TTs‖, ou seja, no

ranking de palavras mais discutidas no Twitter.

Perguntei se alguém havia registrado a informação em texto ou imagem, ao que foi dito que

infelizmente ninguém o fizera. Há uma limitação no Twitter de não mais ser disponibilizado os tweets

antigos, o que leva pesquisá-los de outras formas, pois eles existem e estão guardados.

Relatei que estava pesquisando a história da hashtag “nos blogs: Mattar, Pimentel,

D'Andrea, Renato, Breno e Volney. Há mais algum?” Foi passado um link para busca

(http://apiwiki.twitter.com) – também bem limitado. No mesmo instante começou-se uma conversa

sobre o número de tweets encontrados em outro link:

―segundo http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday a tag #eadsunday tem 1648 inserções

desde sua criação (será?)‖. Em nova pesquisa, o resultado subiu para 2.824.

A pergunta é porque o resultado pareceu muito pouco para a discussão de um ano.

Questionei: “@educacaoonline - vc sabe onde esse site busca os dados? Pq acho mto pouco. Tenho

tweets de hj até 3/10 e são 540. #eadsunday”, ou seja, se em menos de um mês já havia mais de 500,

era provável que o resultado acima estivesse equivocado.

Diante da proposta de postar um tweet a cada uma hora pelo animador João Mattar, foram

surgindo outras questões relacionadas ao espaço. “Q tal tentarmos colocar o #eadsunday + 1 vez nos

TTs, neste domingo?” Alguém lembra que o #eadsunday completaria um ano no dia 21 de novembro

e sugere “precisamos preparar um domingo especial” (@vvlaura). Há sugestão para entender a

hashtag, visitar artigo no blog do Mattar. O João divulga uma notícia fresquinha que o próximo

Senaed – Seminário Nacional de Educação a Distância será online novamente, como foi o primeiro

(http://ow.ly/2YzRO).

No dia 25 não houve nenhuma intervenção. No dia seguinte o @btrautwein me enviou o link

do blog da professora Raquel Recuero e ponderou com o @joaomattar que se o Senaed for sair é

preciso começar a “nos mexer aqui e acolá; não deixar para dois meses antes... rs”. Quatro tweets

com três links e um agradeço sobre o blog da Recuero são as informações postadas no espaço no dia

27, por @giselebrugger, @antoniaalves e @deborasebriam.

Já no dia 28, interagem @joaomattar, @giselebrugger e @deborasebriam divulgando quatro

links sobre uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação; crianças 2.0 e

próximo Congresso da ABED. Outros diálogos no dia continuam em torno do #eadsunday:

“Acompanhando e aprendendo sempre com o #eadsunday. Faltou vc no #moodlemoot deste ano.

Abraços” (@giselebrugger); “@maysabb marcamos um #eadsunday no Rio Amazonas! e o outro

#eadsunday no Rio de Prata!” (@joaomattar).

Na sexta-feira, o pessoal continua animado divulgando links e conversando. Links sobre

informática educativa, comentário do pesquisador Litto a respeito de que aula tradicional é ―viagem

para o ego do professor‖, a distribuição de oito milhões de livros infantis pelo Itaú Social, jogo que

permite que aluno assuma papel de jornalista, perspectives on tag clouds for supporting reflection in

self-organised learning, #sociallearning, the Gamification Of Education.

Os participantes dessa interação85

acolhem a mais uma voz que se levanta no #eadsunday em

forma de hashtag. Agora é #sociallearning. Aproveito para compartilhar o andamento da pesquisa com

três tweets:

terminando os ajustes para divulgar a pesquisa sobre o espaço #eadsunday -

como se deu a apropriação? Será um estudo etnográfico do #eadsunday que

está prestes a completar um ano de discussão no Twitter... Pq os educadores

da EAD se reúnem para discutir o tema aos domingos, já q esse é consagrado

dia de descanso? #eadsunday.

Finalmente, no último dia da semana86

. E a turma continua empolgada com a publicação de

16 tweets. Links compartilhados sobre o Projeto UCA em Alagoas, artigos publicados na ABCiber, I

Encontro Internacional de Rede de Grupos de Investigação: Educação e TIC no Mackenzie, hashtags

educacionais. Foi postado um link com o seguinte comentário por @erionline: “Hélio Oiticica: „só é

arte quando você entra,‟ Marco Silva diz „só é conhecimento quando você entra‟ –

http://youtu.be/SzATuLL-QyA #eadsunday”.

Em resposta às minhas indagações do dia anterior, vem as respostas:

@antoniaalves Creio que estamos buscando compreender e perceber como

usar o twitter com nossos alunos... #eadsunday; @antoniaalves seria então

uma etnografia virtual. Já leu Hine?

http://etnografianovirtual.wordpress.com/category/christine-hine/

#eadsunday; O domingo é dia q a maioria dos pesquisadores/professores que

participam do #eadsunday reservam p preparar/atualizar material

(@educacaoonline).

85

Participaram dessa interação: @joaomattar, @rtracten, @deborasebriam, @mnolasz, @patriciab,

@antoniaalves, @brunleite e @QuimicadoBruno. 86

Interagem no espaço: @erionline, @educacaoonline, @cboock, @ETC_Conquista, @antoniaalves,

@brunleite, @webeducadores, @deborasebriam, @alexmi1 e @mnolasz.

Em resposta à questão da Hine, disse: “Hine (2005) propõe a suplantação do termo

etnog.virt. pq ñ estava demonstrando continuação entre o off e online #eadsunday”.

4.1.5. Primeira semana de Novembro

A primeira semana de novembro começa com o dia 31 de outubro87

, estendendo-se até o dia

seis desse mês. Como nesse dia, aconteceu o segundo turno das eleições presidenciais, voltou à tona o

assunto sobre política com uma dose de humor: ―Eleições 2010. Mineiro é mineiro, com Anastasia,

Aécio e Itamar, os paulistas não levaram o governo ... rsrsrs. #eadsunday‖ (@btrautwein). Outras

conversas em continuação à divulgação da frase de Oticica e Silva: “@erionline penso q só é

conhecimento qd entra, mas tb sai senão fica preso, qd é capaz de modificar a perspectiva

#eadsunday” (@joaomattar).

A divulgação de links continua intensa: IV Simpósio Nacional da ABCiber – trabalhos,

Global TIME: Global Conference on Technology, Innovation, Media & Education, Academic

Exchange Quarterly - call for articles, Projeto UCA, Free ebook: Putting Knowledge to Work and

Letting Information Play, enquete no portal do Nead Senai ES, Depoimentos de professores s laptop

na sala de aula, Virtual Worlds and Metaverse Platform, artigo p ICETI 2011, Ten Excellent Online

Apps For the Innovative Teacher, Possibilidades do uso do Twitter em contexto educativo,

“#eadsunday Qual a melhor ferramenta web 2.0 para a construção de e-portefolios”

perguntou @nunomsoliveira. Prontamente foi atendido: “depende do objetivo e e-portfolio do prof./

prof.-aluno / aluno... Achei o site (http://ow.ly/32dt6) um pouquinho desatualizado mas se pode ter

uma ideia geral :) #eadsunday”. Essa é uma forma de apropriação bastante praticada no espaço em

que um usuário busca as informações que necessita.

Após realizar uma longa pesquisa história sobre o #eadsunday nos blogs dos participantes,

em sites de busca, divulguei que havia feito “uma escrita preliminar sobre essa história – dê uma olha

„crítica”88

. Nesse dia, @daisygrisolia responde à pergunta sobre o dia 30: “Talvez porque no domingo

se possa pensar em paz, e conversar sobre aquilo que nos dá prazer!”. Um usuário avisou que

divulgou sobre a pesquisa em seu blog (@educacaoonline).

No dia primeiro de novembro89

os participantes divulgam links sobre Manuel Castells, Pierre

Levy, artigo publicado na ABCIBER, como se aprende a aprender a distância e sites sobre

aprendizagem. Os links sobre Castells e Levy foram comentados em sua temática principal, pois o

primeiro aborda a questão da sociabilidade e autonomia que são fortalecidas com o uso da Internet, e o

segundo o natural da inteligência coletiva.

Diversas vozes entram no universo virtual do grupo por meio das hashtags: #educachat

#educacion #edmusichat #edmusical #edtech #entorns1x1 #educat1x1, #educa. Um dos participantes

conta ao grupo que a Web para Educadores alcançou dois mil seguidores.

Outra situação que evidencia a apropriação do espaço pelos participantes é a indagação de

@nunomsoliveira: “conhecem alguma aplicação que efetue pesquisas em diversos motores de

pesquisa ao mesmo tempo... para efetuar traduções de inglês para português, quais os recursos que

recomendam”. Prontamente, os membros atendem à solicitação. Após vários usuários dizerem que

utilizam o hootsuite, ele questiona se não seria boa uma votação entre o tweedeck, hootsuite e outros –

“Qual o melhor?” A respeito do tradutor, @joaomattar lhe é sugerido o tradutor do Google e busca

simultânea em vários motores por meio do netvibes.

87

Participaram desse dia: @deborasebriam, @joaomattar, @patylouzada, @mtonus, @TheELsite,

@nunomsoliveira, @btrautwein, @ educacaoonline, @pgsimoes, @deborasebriam, @fernandapagani,

@webeducadores, joaomattar JoanaRSSousa, @antoniaalves, @DaisyGrisolia, @erionline

88

Disponível em meu blog: < http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html>. Acesso em:

1/12/2010. 89

Participaram dessa discussão: @DaisyGrisolia, @rosamariatorres, @nunomsoliveira, @pboock,

@JoanaRSSousa, @giselebrugger, @deborasebriam, @joaomattar, @educacaoonline, @webeducadores.

Em plena terça-feira, dia 2 de novembro90

, o feriado dá a sensação de #eadsunday, mas na

verdade seria uma #eadtuesday como registrou, em momento posterior, uma interlocutora do espaço.

Eis que apontam no espaço as vozes ―#educa‖ e ―#educacao‖, hashtag que já apareceram em outros

momentos. Entre os links divulgados, destacam-se: Introdução ao Design Instrucional no 3º Congresso

Brasileiro de Tecnologia Educacional, Top 60 eLearning Posts for October 2010.

Relatei nesse dia que estava “fazendo o jogo do contente da Pollyana: já foram 50 pág.

agora faltam só 100... lendo Bakthin”. Em outro tweet, “estudando a filosofia da linguagem/da

palavra, dialogismo, polifonia e interação p/ a monografia sobre o #eadsunday”. Em seguida,

@joaomattar disse que “filosofia da linguagem é uma das minhas paixões (e especialidades)”.

Continuei interagindo dizendo que “aceito sugestões de leituras, de suas obras, indicação de todos os

participantes”.

A partir de então, comecei a postar convites específicos para as pessoas responderem ao

questionário preparado especialmente para esta monografia para “identificar o perfil dos

participantes: http://migre.me/1WyRh”. Continuei, a pesquisa “etnografia de observação acontecerá

durante o mês de novembro, sendo complementada por tweets de meses anteriores. (...) será

observada a dinâmica no espaço, a linguagem, a comunicação, as conversas, etc...”.

O dia 391

traz um assunto instigante para a discussão, o Second Life. Os educadores

entusiastas com esse metaverso estão em busca de soluções mais viáveis para a educação e inclusive,

aponta uma voz nova no #eadsunday para discutir esse assunto, é o #evwg.

Na interação, @joaomattar conversa com @daisygrisolia, dizendo que está “em reunião no

Second Life c comunidade internacional de educadores planejando migração p Open Sims”.

Continuou dizendo que estavam discutindo a necessidade um sistema aberto voltado para a educação

que fosse mais leve e estavam estudando várias plataformas e conhecendo experiências. Inclusive

estavam participando pioneiros no SL e pessoas que trabalharam com educação na Linden Lab.

A interlocutora pergunta sobre as vantagens e desvantagens de um sistema e outro. Então,

vem a resposta de que a “ideia é ter um grid numa plataforma aberta e um wiki, mas cada um

continuar suas experiências”, isso levaria ao compartilhamento de soluções.

Momentos depois, o entusiasta em Second Life fala que já tem uma hashtag, #evwg, para o

assunto: “discutindo agora direitos autorias sobre conteúdo produzido no SL na passagem para o

Open Sims” e que ―é complicado exportar conteúdo do SL - direitos autorias, termos do SL, questões

técnicas etc; Alguns instantes depois, “onde montar o hub central do grupo, não no Second Life;

como manter os educadores ligados no metaverso, como no SL, e conectar os grids que estão sendo

criados”.

Os assuntos linkados foram: Adventures in games research, Uso de ferramentas da web 2.0,

mundos virtuais e games em educação, "Em defesa de Monteiro Lobato - abaixo assinado para que

seus livros sejam respeitados!‖, Why Are You A Life-Long Learner? E um retwitar de DaisyGrisolia

para reflexão: “RT @augustodefranco: Aprendizagem é toda interação que enseja uma mudança no

padrão de adaptação‖.

Seis participantes92

interagem no dia 4 de novembro apenas divulgando links sobre os

seguintes assuntos: e-book: Learning Perspectives 2010, entrevista com Giles Lipovetsky que enfoca o

bem-estar é o novo luxo, Fórum de EaD CNJ (Brasília) com a palestra Redes Colaborativas e

Interatividades, lista de ganhadores dos brindes pesquisa EADAMAZON, Exposições na Ilha da

Educação no Second Life, Comunidade acadêmica debate educação superior a distância, matéria na

qual Bernardo Toro fala sobre da inteligência como um bem coletivo.

90

Participaram desse #eadsunday: @edrianbiagi , @rtracten, @ldocencia, @antoniaalves, @giselebrugger,

@joaomattar, @edsoncarvalho, @DaisyGrisolia.

91

Participaram nesse dia: @deborasebriam, @joaomattar, @DoBem_News, @e_prak, @joaomattar,

@DaisyGrisolia. 92

São: @DaisyGrisolia, @jblago, @mtonus, @joaomattar, @sdiepolder e @patriciab.

Novamente, volto a lembrar a pesquisa sobre #eadsunday, convidando os participantes para

responderem ao questionário, no dia 593

: “Pesquisa sobre o #eadsunday - Por favor, responda:

http://migre.me/1WyRh”. Brota nesse dia as hashtag “#plenk2010 #, eadsunday, #sbcie e

#DesayunosTc” como vozes que convocam aqueles integrantes a olhar outro universo.

E a divulgação de links continua intensa: Objetos de aprendizagem desenvolvidos pelo

NUTED/UFRGS (EAD, web 2.0, etc), Open Source Authoring Tools for e-Learning, Transmissão do

II Congresso Lousa Digital - 5 e 6/11, Madrid, Espanha, texto sobre tecnologias educacionais,

Creating Stories With Google Earth.

“Preparando tweets muito legais para o #eadsunday deste domingo” informar @joaomattar.

O que demonstra que, mesmo não querendo ser o “cérebro” do #eadsunday, esse profissional é um

animador incansável sempre motivando a turma para participação do próximo encontro.

Duas frases divulgadas merecem ser citadas na íntegra pelo desafio que representam. O

primeiro foi retwittado por @daisygrisolia e demonstra o significado do nativo digital: “RT

@tcreativo: @sevillajordi „Mi hijo de 18 no ha leído un periódico en su vida y está perfectamente

informado‟. #DesayunosTc”. Também retwittada por Daisy e twittada pela Secretária de Educação do

Rio de Janeiro, @ClaudiaCostin: “há muitas formas de ler o mundo e várias delas não estão mais

apenas nos livros impressos!”. A isso poderíamos acrescentar que uma delas é o Twitter.

No dia 6 de novembro94

, entre os links encontram informações sobre objetos de

aprendizagem desenvolvidos pelo NUTED/UFRGS, Global Education Conference, sorteio na

Biblioteca Virtual Pearson, o Dia do Nordeste eleito pelos internautas após ataque racista contra

nordestino na Internet. O participante @pgentil retwitta: “RT @joaomattar: Preparando tweets muito

legais para o#eadsunday deste domingo”. Pergunto: “Alguém conhece algum estudo que enfoque

dialogismo e/ou polifonia no ciberespaço? #eadsunday”

É divulgado por @deborasebriam um link com a afirmação de Nicholas Negroponte dizendo

que o Twitter é uma moda passageira e que o Facebook é mais fácil. Logo, @NexPeople interage:

“Twitter tem uma função de reverberação – diferente do que se passa no facebook – nem melhor, nem

pior, diferente. Continuam a conversar sobre a fala de Negroponte: “Si te interesan las noticias, el

reto es llegar a la fuente principal - a vida raramente anda em linha reta!”. Afinal, “assumimos como

vdd tudo o q lemos ou buscamos fontes primárias 1º” concorda @deborasebriam, ao que @NexPeople

acrescenta: “Exato, mesmo na pesquisa científica, vc procura a visão de outros pesquisadores

sempre”.

É interessante perceber nesse diálogo a linguagem escrita para a exposição de uma opinião

em tão poucos caracteres, o que leva à abreviação de verdade (vdd), que (q), primeiro (1º), você (vc).

Eis o motor que desenrolou uma animada conversa entre três participantes sobre teorias que ganham

força, tecnologias que vem e vão até chegar à prática docente:

DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday Teorias ganham força quando

são discutidas exaustivamente entre pares...como estamos fazendo agora!

Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday concordo, os focos são diferentes

e estou longe de achar que é uma moda passageira. (...)

@daisygrisolia #eadsunday é justamente por essa fronteira que vc citou, que

vejo mais possibilidades no twitter em relaçao ao facebook.

NexPeople: @deborasebriam #eadsunday ICQ foi uma moda passageira

porque surgiram evoluções e ferramentas melhores, nesse sentido sim, na

função não!

DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday - P/aintrovertidos, falar c/os

outros é perda de tempo. Extrovertidos, ao contrário, apreendem o mundo nas

relações.

93

Interagem: @patriciab, @joaomattar, @DaisyGrisolia, @deborasebriam, @antoniaalves. 94

Participam nesse dia: @pgentil, @webeducadores, @erionline, @deborasebriam, @NexPeople,

@DaisyGrisolia, @antoniaalves, @guilhermefisica.

Deborasebriam: @daisygrisolia #eadsunday é vdd! essa possibilidade de

trocar com o outro é o que nos impulsiona a refletir mais profundamente e

aprender.

NexPeople: @deborasebriam #eadsunday E quando vc pensa na lógica de

fenômenos emergentes, aí é que o caminho em linha reta não funciona

mesmo! (...) @deborasebriam #eadsunday Quem teve 1 formação científica,

positivista tem maior dificuldade de entender e experimentar outros

formatos... (...) @deborasebriam #eadsunday E vamos deixar claro, eu

acredito na importância da metodologia científica, mas não só a ciência

positivista!

DaisyGrisolia: @deborasebriam #eadsunday Existe, m conteúdos que não se

aprende sem treinar, treino no duro...para outros isso é perda de tempo...(...)

@deborasebriam #eadsunday Como educadora também, alguns temas

funcionam melhor de um jeito, outros de outro modo...

Deborasebriam: @NexPeople #eadsunday pensando em pesquisa

especificamente claro que concordo com vc, eu estava além, pensando na

abordagem como educador(a)

NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Há bons experimentos mostrando

que o cérebro é plástico e que se reorganiza e aprende a vida toda!

Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday pra mim as coisas evoluíram pra

um meio termo, nem positivista e nem construtivista. (...)

@nexpeople #eadsunday, logicamente não vejo isso como regra, penso que

todos são capazes de se reciclar. (...) @nexpeople #eadsunday isso é

realmente muito evidente em equipes ou grupos formados por pessoas de

diferentes gerações.

NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Na dança por exemplo, há um

lado sensiblidade, delicadeza, mas há um lado muito forte de treino, repetição

diária. (...)@nexpeople #eadsunday entendi seu pto, o fato de ter que haver

repetição não implica que a abordagem do prof. tenha q ser 100% positivista.

(...) @nexpeople #eadsunday, mesmo nestas situações acho completamente

possível uma miscelânia de abordagens.

NexPeople: @deborasebriam #eadsunday Eu também, a arte e o bom senso

vão dizer qual abordagem funciona melhor, naquele assunto e com aquele

aluno.

Deborasebriam: @nexpeople #eadsunday se pensarmos na teoria de estilos

de aprendizagem, uma postura mais aberta poderia gerar experiências +

significativas

4.1.6. Segunda semana de Novembro

De 07 a 13 de novembro se dá a sexta semana de observação do #eadsunday. O primeiro dia

é o domingo, dia 7 e muitos comparecem95

e divulgam muitos links interessantes para a prática

docente dos educadores sobre:

Eventos: VII Conferência Internacional de Tecnologia de Informação e

Comunicação na Educação, 3° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na

Educação, I Encontro Internacional de Rede de Grupos de Investigação:

Educação e Tecnologia, 8° E-TIC, 5º Encontro CIEE—ABED de Educação a

Distância, Prêmio e-Learning Brasil 2011/2012, VII Conferência

Internacional de TIC na Educação, Fotos do ESUD 2010, IV Simpósio

Virtual em EaD;

95

Compareceram nesse dia: @joaomattar, @maysabb, @antoniaalves, @MichelFranklin, @webeducadores,

@deborasebriam, @DaisyGrisolia, @btrautwein, @patriciab, @anabee, @NexPeople, @romerotori, @jblago,

@NexPeople, @alanqcosta.

Experiências: a utilização da Realidade Aumentada em atividades

práticas/complementares com motivação para alunos da Educação Básica,

Games em Educação, Gestão de Tutores: um estudo em uma organização

militar, vídeo sobre Moodle x Blackboard, How to use higher education‟s

„new toy‟: Social media, The OpenSim Hypergrid - Open Sim, The

Education Virtual Worlds Grid, Global Education Conference, Língua

Portuguesa e Hot Potatoes, "UnicEAD: Você quer ministrar aulas à

distância?‖, Uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em

educação, Ben Biggins an imaginary twitter friend, vídeo de

@maysabb sobre Tecnologias Educacionais, How to use higher education‟s

„new toy‟: Social media, Crianças e adolescentes usando laptops no interior

de Pernambuco, Chomsky y las 10 estrategias de manipulación mediática.

Imperdible, notícia sobre erro no Enem, como a tecnologia era anunciada há

alguns anos, foto de satélite da India no dia da indepedência;

Livros: eBook: Learning Perspectives: 2010 - contributions by 40 Global

Learning Leaders, considerações de Romero Tori a respeito de Informática

na Educação.

Outras conversas foram brotando de acordo com os assuntos divulgados nos links. Por

exemplo, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio – acontecera nesse dia com diversos

equívocos apontados pelas argumentações abaixo, que demonstram como os assuntos da atualidade

são levados para a discussão numa perspectiva crítica:

dá para acreditar num exame que sequer consegue imprimir as provas

corretamente? VERGONHA NO ENEM!!!

Cescem, Fuvest, Fundação Carlos Chagas, fizeram exames sem problemas

por anos... q se passa q o ENEM não acerta uma?

Para MPF e OAB, erro pode anular Enem

http://uol.com/bjkcR #UOL #eadsunday - A coisa é séria!‖

@anabee a coisa é muito séria, e realmente não entendo como temos um

ministro da educação prestigiado por tanto tempo #eadsunday.

Que ministro precisamos para a educação, que não deixa de ser um

problemão no Brasil? #eadsunday

Que educação precisamos... o ministro vai atrapalhar sempre, o que temos de

encontrar é um jeito de fazer APESAR dele.

Além de interação dirigida especificamente a um interlocutor a respeito dos links divulgados,

outras conversas vão sobressaindo. Aproveitando a questão do ENEM, surge interação sobre

vestibular e prova com consulta, AVA/LMS/Moodle criticando o depositário de conteúdos apenas em

algumas IES, a lembrança de como era anunciada tecnologia há poucos anos.

A respeito das questões tecnológicas, vale ressaltar o comentário de Romero Tori que ―se um

professor teme ser substituído por um computador, então deve mesmo ser substituído‖. Duas

constatações: “está na hora de rever formatos. A web fica sempre subutilizada nestes eventos - apenas

como transmissão de palestras; é possível usar novos formatos na web e testando outras

competências, mas não pode ser feito de qqr jeito, C/ certeza”.

Ainda, o Projeto UCA (Um computador por Aluno) que produziu comentários como:

“aprender é instintivo, é só não atrapalhar que eles vão que vão!!!” ou “se os professores não

atrapalharem, eles se apropriam perfeitamente” ou ainda “generosamente compartilham o que

sabem/aprendem com os professores – falta só o professor perder o medo de trocar!”.

Quanto à pesquisa do #eadsunday houve tweets e retweets convidando os outros membros a

responderem ao questionário. Interagi informando o número de pessoas que já haviam respondido e

agradecendo, individualmente pelas respostas, no sentido de motivá-los para um maior feedback. “Eu

já respondi o questionário da @antoniaalves e você? http://ow.ly/35JNE #eadsunday” twitou

@deborasebriam. E assim, foram surgindo outras interações. Foi pedido: “depois compartilhe os

resultados parciais da sua pesquisa. Muito interessante! Parabéns! #eadsunday” (@maysabb.

Quando há muita interação, os participantes se alegram. O “#eadsunday tá animado hj!”

disse @joaomattar. Completou @daisygrisolia: “Vc abriu discussão para todos os gostos! Isso aqui tá

bom demais!!!! http://tinyurl.com/29u4zmx (Dominguinhos)”. Surge nova voz no #eadsunday: “Ñ

estou na #eadsunday mas acompanhando via @Twitter daqui do#TedxAmazonia” disse @alanqcosta.

Também reaparece a hashtag: #evwg.

Na segunda-feira seguinte, dia 8 de novembro, quatro co-enunciadores - @joaomattar,

@btrautwein, @hedraonline, @patriciab – compartilham links, hashtags e informações. Os links

divulgados foram sobre: 7 Workshop de Realidade Virtual e Aumentada, Folha Dirigida - Caderno

Especial Dia Nacional da EaD, I Encontro Regional de Tutores a Distância 19-21/11 UFJF, Uso de

ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games em educação, debate sobre conflito de gerações no

trabalho (geração Y) e Taxonomia de Bloom aplicada à web.

Sobre a Geração Y, @btrautwein pondera que “é uma geração somativa e ñ seletiva. Prefere

o "and" ao "or", o grupo ao individual. Só pode dar conflito, né? #eadsunday”. Continuam as

enunciações sobre o ENEM falando que a “OAB candidatos a procurar Ministério Público e não

descarta pedir anulação da prova”. Aparecem até as hashtag: #ENEMCANCELADO e #enemfail.

Outros quatros coenunciadores (@btrautwein, @joaomattar, @webeducadores e @erionline)

no dia 9 divulgando apenas links sobre cursos, eventos e defesa de mestrado. O curso sobre estilos de

aprendizagem e o uso das tecnologias. Os eventos sobre Uso de ferramentas da web 2.0, mundos

virtuais e games em educação e 8º E-TIC, Mundos Virtuais e WEB 2.0 Perspectivas para a Educação.

Referente à defesa de mestrado foi do participante do #eadsunday José Erigleidson da Silva, ou

melhor, @erionline, sobre ―Operadores de Inteligência Coletiva em Ambientes Virtuais de

Aprendizagem‖.

Dia 10 participaram da interlocução: @antoniaalves, @cboock, @filhadarosa, @thbeth,

@rodrigoferreira, @joaomattar e @mnolasz. Foi divulgado apenas um link sobre Over 75 Free Rapid

E-Learning Resources. Surgiram comentários sobre conversas anteriores e convites específicos sobre a

pesquisa.

Sobre o 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional, @joaomattar avisa que vai falar

sobre o uso de ferramentas da web 2.0, mundos virtuais e games na educação e gostaria da interação

da turma, dizendo: ―@lucianagrlima daqui a pouco começa http://ow.ly/37lQD fiquem

ligados #eadsunday que vou twittar por aqui e pedir feedback‖. Sobre a ferramenta wiki aparecem as

seguintes indagações twittadas por @thbeth mencionando @joaomattar:

quais as dificuldades de dar continuidade ao wiki; é uma das formas mais

fáceis de estudar colaborativamente, muito mais do que acompanhar um

Fórum; o wiki não deixa o tema disperso, já o fórum, que é mais livre, tem

uma maior amplitude; o wiki fortalece a escrita de textos, com a juda do

editor (professor) aproveitando ao máximo o que o aluno escreve e forma-se

um texto único criado colaborativamente... p/ dar palpites necessita estar

ligado e assim aprende + rápido.

Diante dessa discussão, @rodrigoferreira indaga: “@thbeth eu acho que nós deviamos criar

uma sala de conferencia online para discutir ead! Será que funcionaria? #eadsunday”. Ao que ela

responde, ―que??? E aqui #eadsunday o que é? (...) com a quantidade de seminarios, congressos, isso e

aquilo, acho q está na ‗moda‘ e o que mais importa ñ é isso...‖ A enunciação aqui exposta demonstram

claramente que este é um espaço de aprendizado colaborativo entre os membros com a mesma

vantagem dos eventos que participam continuamente, sendo ainda, um espaço de divulgação

antecipada e avaliação posterior.

Diante das poucas interações ao questionário sobre o #eadsunday, resolvi escrever para cada

um daqueles que vinham participando das enunciações desde outubro, como ilustra a imagem 2.

Portanto, escrevi 57 tweets com o convite, ao passo que todos os outros participantes (@cboock,

@filhadarosa, @thbeth, @rodrigoferreira, @joaomattar e @mnolasz) postaram apenas 17 tweets.

Muitos interagiram dizendo que responderiam, como @filhadarosa: “Responderei sim! Tks. RT

@antoniaalves: Oi, @filhadarosa - Vc se fez presente no #eadsunday - lhe convido p/

conhecer/responder questionário”

No dia 11, os participantes96

divulgando os ―Links divulgados sobre videodifusão e Huge list

of Edtech Conferences from Clayton Wright”, além de diversas conversas. Novamente disse “e viva o

jogo do contente! Já temos 16 respondentes ao questionário sobre #eadsunday! Viva! (...) Alguns

frequentadores do #eadsunday são responsáveis por outras contas, certo? Vc q tem + de 1 conta

poderia dizer quais são?”- eis que esta última indagação gerou questionamentos públicos: “Que

outras contas? No próprio twitter, ou em outras redes? ou outros hasjyags #eadsunday” e privadas

vai DM, mensagem privada, deixando claro que se alguém tem mais de uma conta, é porque tem

interesses diversos. A isso concordei e não toquei mais no assunto, pois percebi que seria um terreno

movediço para se trabalhar nesse momento, o que não é o foco dessa investigação.

Continuam conversas sobre assuntos abordados no dia anterior. @DaisyGrisolia intevem:

“@thbeth #eadsunday Aqui é uma sala de conferência on line! E das melhores que eu já vi

funcionando por aí! Abs”. Volta o assunto sobre o ENEM: “Precisamos de um Ministério da

Educação capaz e técnico, não político e perseguidor. http://ow.ly/36rlt #eadsunday”

(@DaisyGrisolia e @NexPeople). E sobre o evento, “@joaomattar #eadsunday e como foi lá? e sobre

o wiki? e vc vai escrever uma "síntese" do que se passou? Hum?”, pergunta @thbeth.

Há também incentivos à defesa de mestrado: “#eadsunday @erionline manda bala na defesa

garoto. boa sorte e sucesso!!☻‖ (@btrautwein) – ―valeu a torcida! agora mestre!!., agradeceu

@erionline. Ainda, @cboock desejo “boa noite, nobre professor, te desejo muito sucesso em teus

projetos!!! #eadsunday”.

Note-se aqui aparece um símbolo diferente ―☻‖ no tweet de @btrautwein. É algo que

adentra como especificidade da linguagem, que para o jornalisa Mario Tascón97

se trata de uma

linguagem nova que ele vem chamando de “twittergrafia”, inclusive com uma hashtag para discutir

essa questão. Mas adiante vamos voltar a esse assunto, pois esta voz também adentrar no universo do

#eadsunday.

Os interagentes do dia 1298

começam animados com uma provocação de @btrautwein para a

“turma do #eadsunday. Eventos da semana #mediaon #hsm_gy - http://ow.ly/38LAS” ao que

@deborasebriam responde: “provocação aceita :) Excelente tema, acho que já demoramos demais

nesta questão do aprender com outras áreas”. Dessa forma, tomam lugar no #eadsunday, duas

hashtag ―#mediaon e #hsm_gy‖, duas vozes que desafiam o coenunciadores à discussão ou à pesquisa

para se informar sobre o assunto.

Continuam os cumprimentos ao mestre @erionline que divulga que os conceitos frutos da

dissertação são: “inteligencia coletiva potencial,inteligência coletiva cinética, anel recursivo da

inteligência e genoma da inteligência coletiva em ambientes virtuais de aprendizagem ”.

Como um usuário havia questionado a questão de um usuários gerenciar outras contas,

respondi: “@pboock - na verdade, a pergunta é só p/ saber "fazer as contas de usuários x

respondentes". #eadsunday pois cd conta tem seu objetivo, né?”. Surgiram dois link sobre ―8° E-TIC

Mundos Virtuais e Web 2.0: perspectivas para a educação‖ e uma dúvida-indicação: “E então?

Chalita é nome cotado para substituir Haddad no governo Dilma http://ow.ly/38XXu #eadsunday”.

Novamente @nunomsoliveira pede socorro à turam “#eadsunday necessito de efectuar

pesquisas em diversos motores de pesquisa... existe algum softare que faça isso menos que seja

pago”. O que mostra que o espaço é realmente para auxiliar também nas dúvidas dos docentes na

apropriação das tecnologias para seu uso na educação.

96

Participaram nesse dia: @cboock, @ETC_Conquista, @erionline, @deborasebriam, @ticEDUCA2010,

@patriciab, @antoniaalves, @alanqcosta, @btrautwein, @DaisyGrisolia, @NexPeople, @thbeth. 97

Seu twitter é @mtascon (http://twitter.com/#!/mtascon) e na hashtag é possível encontrar muitos links

interessantes sobre este estudo. O espanhol se descreve assim em seu perfil dessa ferramenta: “Más o menos

periodista. Me gustan los nuevos medios y algunos de los viejos. Hago lo que puedo”. Em um tweet seu de 14 de

novembro, às 7:20 AM expressa-se: ―❦ Palabras y frases cortas, lenguaje concreto y claro, enlaces e ingenio.

Son los secretos del tuit ❦ #twittergrafia‖. 98

Participam nesse dia: @nunomsoliveira, @antoniaalves, @joaomattar, @deborasebriam, @btrautwein,

@erionline, @volneyf.

No último dia da semana, 1399

, houve interação e incentivo em relação às respostas do

questionário sobre o #eadsunday. Também divulgação de links (tweet e retweets) sobre complexidade

e simplicidade; sobre o geoprocessamento como instrumento para visualizar complexidades - Fluxo

Twitter no mundo que leva a uma frase fundamental: ―enquanto o professor pensa se pode, os meninos

vão lá, experimentam e fazem - Games para TV digital‖. Outro link sobre New EDUCAUSE Games

and Learning Constituent Group.

Os usuários prontamente indicam links para ―@nunomsoliveira vejas se serve a lista - Meta-

Search Engines UC Berkeley http://ow.ly/39jcS #eadsunday‖. surge também continuação da

provocação de @btrautwein, pois @thbeth declara gostar dos itens 4, 5 e 6, mas opina que “o 5 e 6

fazem parte dos conflitos, com tendência decrescente , em parte, devido a razões sociais”. E para

estimular a participação no próximo domingo, o animador avisa: “a partir da meia noite começam os

tweets do #eadsunday muita coisa legal preparada!” (@joaomattar).

4.1.7. Terceira semana de Novembro

Penúltima semana de observação acontece entre os dias 14 a 20 de novembro. O primeiro

dia100

começa bem animado. Muitas conversas paralelas – que podemos chamar de polifonia – vão

brotando durante as 24 horas de discussão sobre inclusão digital, experiências educativas com uso das

tecnologias, notícias sobre a EAD e, é claro, muitos links. Surgem outras vozes que vão articulando

uma interação constante do #eadsunday com as mesmas: #globaled10, #PLE e #ticeduca2010. Um

pedido de interação sem resposta: “@mcris_bortolozo quem do #eadsunday estará no etic

http://ow.ly/39wjy na semana que vem?” (@joaomattar).

Sobre o livro “Virtualizando a Escola - migrações docentes rumo à sala de aula virtual”

surgem comentários que são retweetados: “Dar o protagonismo para que o docente construa o espaço

de ensino e de aprendizagem para seus alunos (...) se o curso faz isto, está atacando o problema mais

importante da EAD, resgatar a autonomia e criatividade do prof.” - @NexPeople. Interage

@thbeth101

dizendo que encontra “raros trabalhos pedagógicos em meio digital, refletem o já

conhecido (...) mas indicam a possibilidade de ir mais além (...) ideias são sempre bem vindas (...)

mas no momento o foco é aqui”.

Um artigo de opinião do jornal O Globo e uma notícia do Estadão adentram no universo.

“Pensar fora da caixa”102

é artigo de Rafael Parente sobre as tecnologias na escola, contando caso de

escola do Rio de Janeiro. A matéria do Estadão sobre “O dilema da EAD” mostra que o mercado

desconfia desse tipo de formação, o que resultou numa conversa “parelela” entre @nuriapons e

@erionline, tendo ao final uma terceira co-enunciadora, concordando como podemos acompanhar nas

enunciações.

ñ sabemos pq somos atrasados? RT @webcurriculo @cead_ufjf: O dilema da

EAD. Matéria d @estadao http://bit.ly/cclasZ #eadsunday (@nuriapons)

(...) ignorância dos fatos. o pior é quando o preconceito é dentro da

universidade, aí não dá para perdoar. (@erionline)

99

Participam: @mtonus, @antoniaalves, @cboock, @pboock, @ETC_Conquista, @joaomattar,

@DaisyGrisolia, @btrautwein, @nunomsoliveira e @thbeth. 100

Muita animação com a interação dos interlocutores: @joaomattar, @pgsimoes, @deborasebriam,

@Mpinheiro, @bdieu, @_lucasoliveirah, @mtonus, @erionline, @nuriapons, @webeducadores,

@giselebrugger, @patigallo, @DaisyGrisolia, @ticEDUCA2010, @maysabb, @thbeth, @NexPeople. 101

Seus tweets na íntegra: ―encontro raros trabalhos pedagógicos em meio digital, refletem o já conhecido

(...) http://ww2.ac-poitiers.fr/eps/IMG/html/img3.html (...) mas no momento o foco é aqui

http://www.vcasmo.com/video/mjleal/7416 (...) mas indicam a possibilidade de ir mais além http://ww2.ac-

poitiers.fr/eps/spip.php?article193 (...) ideias são sempre bem vindas... http://ww2.ac-

poitiers.fr/eps/spip.php?article249. (@thbeth).

102

O autor é Subsecretário de Projetos Estratégicos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Disponível em: <http://www.clipnaweb.com.br/sme/consulta/materia.asp?mat=5899>. Acesso em: 5/12/2010.

(...) o gde problema é q esta "ignorância" pode estar iniciando ou iniciada

dentro da universidade. (e c/o foi? Parabéns!) (@nuriapons)

(...) essa mentalidade representa um atraso de pelo menos 50 anos. (...)

adoraria q o mesmo rigor que o povo tem com a EaD tivesse tb c o

presencial, até parece q temos 1 padrão suíço de edu presencial. (@erionline)

(...) essa mentalidade representa os reais problemas educacionais pelos quais

passamos. (@nuriapons)

(...) o problema é que como no presencial, a ead já foi engolida pela lógica do

capital, tenho visto absurdos. (@erionline)

Pena! RT @nuriapons: @erionline faz alguns aninhos q Sr capital engole qqr

modalidade educacional no Brasil = relação qlde c lucro. (@mtonus)

Outra conversa paralela que se articula nesse acontece entre participantes é sobre inclusão

digital. “74% da população é analfabeto funcional. Você sabe que país é este?” questiona

@daisygrisolia. Segundo matéria divulgada por @patigallo, “inclusão digital em lan houses e

telecentros é apenas acesso e instrumentalizaçao para as TIC”103

. Haveria uma potencialidade

enorme para continuar o dialogismo, mas a polifonia – muitas vozes – novamente toma conta do

ambiente.

São tantos assuntos divulgados por meio de links. Como organizá-los para divulgar melhor?

É um dilema que precisa ser contornado a cada releitura deles nessa pesquisa. Dessa vez vou

apresentados por idioma:

Em português: algumas ferramentas sociais da Web 2.0; Conferência Online

de Informática Educacional; representando o Brasil na c científica; Jogos

educacionais estimulam criatividade; leitura e resolução de problemas; IV

Simpósio Virtual em EaD - Second Life; Um Portfólio para o Moodle;

Audioteca Sal & Luz; Tese de doutorado: Redes Sociais Virtuais: uma

proposta de Escola Expandida (Hardagh, Claúdia Coelho); Museu de Mídia

Digital; Second Life e Games na Educação; Vídeodifusão do

ticEDUCA2010; Educação Financeira para crianças; Curso gratuito de estilos

de aprendizagem; Virtualizando a Escola - migrações docentes rumo à sala de

aula virtual (livro); 5º Encontro CIEE/ABED de EaD - Redes Sociais na

Educação; Recursos Web 2.0: Prezi, SymbalooEdu; Trabalhos

do #ticeduca2010; E-aprendizagens;

Em espanhol: Las 12 reglas del cerebro: Brain rules;

Em inglês: Universality Subtitles (vídeo); Educational videos; lessons &

games for K12; Open educational resources - OER (REA); Folksemantic;

teacherstream K12 online teacher network; 200 Free Movies Online: Great

Classics; Indies, Film Noir & More - Open Culture; The 35 Best Web 2.0

Classroom Tools Chosen By You - Connecting Education & Social Media –

MIT; How Schools Kill Creativity; Global Education Conference; eFront:

Facebook for e-Learning;

Sobre a pesquisa postei que já tínhamos 23 respostas e convidei para responderem até o dia

30/11. Continuaram os retweets com o convite para que os outros colegas interagissem: “Eu respondi

e vc? RT @antoniaalves: Já temos 23 respostas p/ a pesquisa #eadsunday. P/ responder até 30/11

acesse: http://ow.ly/35JNE” (@deborasebriam).

Na segunda, dia 15 de novembro, mais um feriado. “Agora que me toquei, hoje é

segunda #eadsunday on Monday” disse uma interlocutora, gerando os seguintes comentários: “o

interessante é que a discussão perdura durante a semana...” e “uma segunda diferente com cara de

domingo... e o #eadsunday, tem funcionado a semana toda há já algum tempo rsssss”. Por aí dá para

103

De acordo com matéria divulgada em A Rede – Tecnologia para Inclusão Digital, disponível em:

<http://www.arede.inf.br/inclusao/edicoes-anteriores/171-edicao-no-63-outubro2010/3491-conexao-social>.

Acesso em: 3/12/2010.

ter uma noção de como foi movimentado esse dia. Surgem duas novas hashtags, reclamando vez no

#eadsunday: #eadweek e #twittergrafia.

Perguntei se já haviam falado da hashtag #twittergrafia e o que achavam. Prontamente,

@filhadarosa contou: ―Vi aqui: http://bit.ly/arpUCG‖. Alguns minutos depois, @daisygrisolia disse

que o “artigo citado é ótimo- Estamos todos num bazar de loucos adoráveis!”

A partir de uma indagação surge um articulada conversa sobre o #eadsudany. Pergunta

@erionline, afinal “o que é o #eadsunday? uma rede social, uma comunidade virtual de

aprendizagem ou uma rede de informação?”. Para @thbeth é “uma rede de informação”, enquanto

@daisygrisolia discute o mérito da questão: “rede social, comunidade ou rede de informação...isto faz

diferença para a função que ela cumpre? (...) Justamente por ser um pouco de tudo isso e nada disso é

que ela funciona bem... rótulo demais atrapalha!”

O primeiro interlocutor discorda, deixando claro que “para a função não, mas p o

entendimento do potencial do meio como recurso de aprendizado isso passa ser importante”. Ao ser

questionado se estava se referindo à utilização de sistema semelhante nos processos educacionais

formais ou informais, ele afirma que em ambos. Por sua vez, @daisygrisolia acredita que “ferramenta

é só ferramenta, o uso é que vai dar significado... em outras palavras a função é dada pelo uso”.

Mesmo concordando, @erionline deixa claro que o foco da questão é na “sociabilidade”. Para

@daisygrisolia, no entanto, “sociabilidade é gerada entre as pessoas e a ferramenta só facilita,

potencializa ou dificulta...” E não para por aí, a discussão continua e mais tarde adentraram nela

@mtonus, @antoniaalves e @filhadarosa (retweetando), como é possível visualizar abaixo:

(...) A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de encontro. Pessoas estão

tecendo uma rede maior, c/ muitos outros nós de redes... (@DaisyGrisolia)

(...) sim, mas o padrão de sociabilidade vai repercutir diretamente no

processo de aprendizado do coletivo (@erionline)

RT @daisygrisolia: @erionline A hastag #eadsunday é o ponto de partida/de

encontro. Pessoas estão tecendo uma rede maior, c/ muitos.. (@mtonus)

(...) Comunidade = conjunto de pessoas com interesses comuns, concordo!

Co-existem pessoas q só buscam informação e tudo bem (@DaisyGrisolia)

(...) o #eadsunday é um cluster específico na grande rede, tem suas próprias

características/dinâmicas (...) (@erionline)

(...) Meu ponto de vista: comunidade, busca de informação,lista, etc - Co-

existem e os papeis não são fixos no tempo. (@daisygrisolia)

(...) na minha opinião o #eadsunday tem características comunitárias (pelo

menos como a "comunidade" vem sendo entendida hj em dia (...) para mim

interessa o twitter como cérebro coletivo e o potencial desse cérebro e

inteligência para o aprendizado. (@erionline)

(...) Em todos os modelos indicados há potencial para aprendizado. Aprende-

se na lista, no fórum, no twitter, na comunidade (@DaisyGrisolia)

Discussão profunda no #eadsunday hein @erionline @DaisyGrisolia ???

(@mtonus)

(...) É bom pensar sobre o que fazemos, como fazemos...principalmente

quando o interlocutor é dos bons!Junte-se a nós. (...) Este talvez seja o

elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes pontos

de vista... (@daisygrisolia)

(...) para outras pessoas podem ser outras coisas... e tudo bem que seja assim

- todos aprendem a seu modo. (DaisyGrisolia)

(...) com certeza aprendemos o tempo todo, mas não podemos confundir o

fluxo de signos no twitter com aprendizado. (erionline)

(...) Interação e reflexão, aprendizagem na certa #eadsunday (...) Este talvez

seja o elemento que mais me atrai no #eadsunday - interlocução, diferentes

pontos de... (@mtonus)

(...) Por que não? O fluxo de signos me faz pensar? Faz procurar um

entendimento maior? Então é aprendizado sim. (@DaisyGrisolia)

(...) o grande desafio, numa perspectiva vygostkyana, seria então a

internalização desses signos #eadsunday (@erionline)

@mtonus @daisygrisolia @erionline - eu ñ poderia ficar de fora desta

discussão, afinal #eadsunday está sob meu olhar de pesquisadora

(antoniaalves)

(...) A apropriação vem naturalmente se o tema estiver na órbita de interesses

dos indivíduos. Veja o q está acontecendo aqui (@DaisyGrisolia)

(...) é isso mesmo... Só se apropria quem se interessa e isso acontece devido

à intencionalid/ do sujeito (@antoniaalves)

RT augustodefranco - Em uma sociedade-rede você será conservador se

construir pirâmides! #eadsunday (@DaisyGrisolia‖

(...) A internalização é um processo de cada um.. No twitter vc troca, e

discute e ao fazer isso apreende novos modos de ver (@DaisyGrisolia)

(...) com certeza, esse fluxo é insumo p a inteligência coletiva, o desafio é

criar mecanismos de apropriação desse fluxo (@erionline)

Nesse dia agradeci àqueles que se manifestaram dizendo que haviam respondido ao

questionário. Entre os assuntos divulgados em forma de links, encontram-se: oficina do Connexions na

cinemateca, ―com quem PH aprendeu mais, na escola, em casa, ou na rede...?‖, último palestrante

confirmado para o @simpav.

A participante @daisygrisolia traz de volta dois assuntos discutidos no dia anterior:

sobre as lanhouses e telecentros, “+ do q pontos de acesso e instrumentalização/são espaços de trocas

informais importantíssimas”. Sobre

os cursos presenciais não ensinam mais do que os EAD. Depende de que

competências se quer desenvolver. (...) Um aluno de EAD, desenvolve

autodisciplina, autonomia e aprende rapidinho a se virar por conta própria...

(...) de um jeito ou de outro sabem que a sua iniciativa, esforço e curiosidade

são fatores chave de sucesso. (...) Bota 50 anos nesse atraso! É a ideía de q se

o professor não estiver lá para pegar na mão nada vai acontecer bleargh!

(...)É só contar quantas vezes um orientador se reune com seus orientandos

antes da tese....buaaaaaaaa! (...) Helene Trocme-Fabre- em a Arvore do Saber

aprender - O mestre vai até um certo ponto, depois disso é com o aprendiz.

No dia 16, os participantes – @joaomattar, @btrautwein, @clarcen e @giselebrugger –

divulgam os seguintes assuntos por meio de links: AECT Initial Standards, eFront Free e-Learning

books; Global Education Conference - Open ed resources, Open Courseware Consortium, - Open

Courseware at MIT, Open Courseware at Berkley.

Apenas uma mensagem é tweetada no dia 17 por @maysabb: “começando agora no

@etic2010 "Second Life e games na educação" com @joaomattar e Eliane Schlemmer Moderador

Marco Silva.” Este tweet demonstra que o #eadsunday é apropriado pelos seus frequentadores como

uma potencialização de sua vida profissional e acadêmica. Promovem-se mutuamente, por meio das

partilhas de conteúdo e de links.

No dia seguinte @maysabb publica o mesmo tweet e @patriciab divulga o link:

"Pedagogical models and their use in #elearning by @gconole http://tiny.cc/r99wg #edtech‖. Note-se

que vem acompanhado de duas hashtags: #elearning e #edtech. No dia 19, @nunomsoliveira pergunta:

“Alguem já tem conta de mail no Facebook? Como obter? #eadsunday #etic2010”. Dessa vez

questiona duas comunidades no Twitter, o #eadsunday e o #etic2010. Encerra-se a semana no dia 20

com o tweet de @daisygrisolia: “você já leu as questões do ENEM? Seria cômico se não fosse

trágico! Depois ninguém entende pq os estudantes não se interessam!!! #eadsunday”. Percebe-se mais

uma vez que os temas da atualidade desafiam a comunidade #eadsunday, instigando a

questionamentos e posicionamentos.

4.1.8. Quarta semana de Novembro

A última semana de investigação será mais longa, pois atingirá dois domingos, uma vez que

a observação encerra-se no dia 30 de novembro, uma terça-feira, devido ao tempo hábil necessário

para a tabulação dos dados.

As vozes/hashtags que surgem no dia 21 são ―#Psicologia, #Educação, #plenk2010‖, vão se

articulando a tantos outros enunciados que os participantes104

vão mencionando. Conversas paralelas

vão acontecendo, em meio à divulgação de links sobre temas instigantes; outras conversas

simplesmente não brotaram apesar da enunciação solidária proferida por alguns.

Uma primeira conversa dá-se a partir de uma notícia publicada na revista Veja com o título

“Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?”105

Logo, uma coenunciadora

argumenta:

examinando os cursos de pedagogia - veremos q o professor está sendo

preparado p/ trabalhar no século XIX! (...) Para o autor da veja, aprendizagem

é só o que se aprende na escola? Aprende-se muito nas redes, de forma livre

(...) e sem controle do professor.... hummmmm´ aí é que mora o perigo?

(@daisygrisolia).

estrutura da escola e postura do professor / riscos que a escola não quer

assumir. (@btrautwein).

(...) A escola não querer assumir riscos=estratégia de avestruz! Perigo não

desaparece, oportunidades de aprender perdida (@DaisyGrisolia).

(...) Paricipei do http://ow.ly/3dcie esta semana. Talvez em 10 anos as IE

daqui, se existirem, tirem a cabeça do buraco (@btrautwein).

(...) O próprio MEC (avaliadores/regras) engessa disciplinas e curriculos dos

cursos superiores. (@btrautwein).

As enunciações solitárias sem feedback foram relacionadas à pesquisa, dedicação exclusiva

de professor será indicador de destaque para graduações em EAD, pesquisa de dissertação de

mestrado, resultado do #CPMFNAO, pedido de dicas relacionadas à usabilidade e software de

tradução, e colaboração da filha de um participante106

.

Nesse dia, @btrautwein volta assunto divulgado por meio de link, dias atrás numa conversa

com @thbeth @renataaquino, confessando:

com uma semana de atraso, todos 7 ítens impactam relações nas empresas e

na aprendizagem (...) 1- mobilidade e colaboração são imprescindíveis em

qualquer ação que busque atingir este novo público. (...) A IE precisa mudar

políticas, curriculo, se reinventar e educador precisa cair na rede junto com

aprendiz (...) 2- preocupação em não saber lidar com estas novas pessoinhas.

(...) A IE precisa reinventar relações e educador precisa cair na rede junto

104

Participaram nesse domingo: @DaisyGrisolia, @joaomattar, @NexPeople, @patylouzada, @webeducadores,

@ciberculturaUFC, @mnolasz, @deborasebriam, @antoniaalves, @giselebrugger, @artieres, @diegobarbosas,

@etutoria, @gicarambola, @Reneflu, @maysabb, @ciberesfera, @Mpinheiro, @btrautwein, @Marigiamadje,

@VSantosSilva, @nunomsoliveira, @janainarosado, @edsoncarvalho. 105

Divulgada por @edsoncarvalho e comentada por @daisygrisolia e @btrauwein, e retweetada por @mnolasz,

disponível no link: <http://bit.ly/b0yvWd>. Acesso em: 3/12/2010. 106

Essas enunciações foram as seguintes: divulgação de que já haviam 27 respondentes; sobre a pesquisa, além

de se divulgar a temática (Educação e Novas Mídias: TV Digital) da dissertação, pedindo apoio para responder à

pesquisa, @daisygrisolia avisa que está ajudando na pequisa e que registra que está ajudando nessa pesquisa e

que os resultados “do piloto me fizeram estudar mais o currículo “oficial” de pedagogia... Precisamos de mais

100 anos!”; há o registro de que dois participantes do #eadsunday estiveram presentes na manifestação contra a

volta da CPMF – imposto sob o cheque e transações financeiras; “alguma dica de bons livros sobre usabilidade

ead?” (@giselebrugger); “qual o melhor software de tradução pago? (...) #eadsunday alguem já tem conta de e-

mail do facebook?” (@nunomsoliveira); e @btrautwein tweetando: “colaboração com minha pré-aborrecente

@umagarotadisse Se gostarem do twitter dela cliquem em http://ow.ly/3dbZ5”.

com aprendiz e se tornar pró-ativo (...) 3-geração com “crise de referência”

versus “escola aprender a lidar com, e ter, novas referências”.

Se os participantes usufruem daquilo que é divulgado pelos especialistas na área, pelos

“papas” como mencionou um respondente ao questionário, é verdade que aproveitam para divulgar

seus feitos e itinerário profissional107

, o que dá mais destaque a esses, ao mesmo tempo, em que os

aproxima da grande maioria. Nesse sentido, @joaomattar que vai moderar a mesa sobre redes sociais

na Educação no CIEE/ABED, divulga link de sua palestra sobre redes colaborativas e interativas e

entrevista realizada com ele pela Revista Dirigida e, ainda que recebeu o convite para participar do

Horizon Report 2011.

Por fim, os assuntos divulgados em links trataram de eventos, cursos, livros, vídeos e

endereços interessantes para aprofundamento profissional. Quanto aos

eventos: IV Simpósio Virtual em EaD, Dia Nacional da EaD no Second Life,

Call For Articles – Learning Technology Newsletter, Call for chapters:

Computer Mediated Communication: Issues and Approaches in Education, 2º

Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário, 5º Encontro

CIEE/ABED de EaD - Redes Sociais na Educação;

Endereços interessantes para aprofundamento profissional:, MEC publica

critérios para avaliação de graduações por educação a distância, Scaling

OpenSim: An Examination of Possible Architectures for an InternetScale

Virtual Environment Network, Teorias e Estratégias Emergentes, Teachers'

Technological Pedagogical Content, Leitura obrigatória: Psicologia da

Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo e colaboradores), entrevista

rede de IES Católicas (RICESU), eFront: The most updated and popular E-

Learning Blogs, pesquisa de mestrado sobre Educação e Novas Mídias: TV

digital, ―Memória da Educação‖ site p pesquisadores e interessados na

história da educação nos séculos XIX e XX;

Jogos e recursos educacionais – Caçadores de Energia – game, Recurso

Educativo "Cuida tu imagen online", Recursos Web 2.0: Vimeo, 2010

Managing Online Education Survey (w/video), vídeo sobre Redes Sociais &

EaD, Gráfica útil: What Tools to Use, Opção para formação de comunidades

- aberta e free, Videojuegos en el aula, Recursos adicionais ivro ABC DA

EAD - A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE, João Mattar e Maia, Es

necesaria una herramienta educativa específica?

No dia 23 participam @ joaomattar, @ESABead ESAB, @brunleite, @ QuimicadoBruno,

@etutoria e @erionline. Surge um apelo que requer interação: “Topa fazer avaliação de 1 aula online

de Filosofia q elaborei? Por favor mande email [email protected] q passo as

orientações#eadsunday”. Como uma resposta não veio pela hashtag #eadsunday, é provável que tenha

ido diretamente ao autor do pedido.

Sobre o convite divulgado no dia anterior, vem uma interação: “tá com moral nos EUA, vc

tá mandando mais q o Obama, @joaomattar”, tweet o @erionline. Surgem os links divulgados nesse

dia sobre: IV Simpósio Virtual em EaD - Second Life, texto sobre “educação: disstância afeta

qualidade e resultado?” e Dia Nacional da EAD, lista de trabalhos aprovados para o Simpav.

No dia 24 @mnolasz retweeta os links sobre EAD, @joaomattar convida novamente aqueles

que desejam fazer avaliação da aula de filosofia e avisa que está “embarcando p Brasília – política &

EAD”.

107

Sobre a palestra, pergunta-se: “Terá transmissão simultânea?” (@janainarosado). Logo lhe dá um feedback:

―até agora não descobri se o evento ABED/CIEE terá transmissão pela Web, alguém sabe?‖. Outros tweets: ―2º

Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário http://ow.ly/3d7gV minha palestra: Redes Colaborativas e

Interatividades #eadsunday; (...) Revista Dirigida n12 11/2010 c entrevista

comigo http://ow.ly/3dhNI#eadsunday; (...) Convite p participar do Horizon Report 2011, muita

honra!#eadsunday.

Surge, no dia 25, uma voz social reclamando atenção. É o #RiodeJaneiro devido aos

conflitos na região tomada pela polícia. “30 minutos no(a) #RiodeJaneiro108

- perplexidade é a

palavra chave! (...) Os acontecimentos no(a) #RiodeJaneiro- E a educação com isso?” Ainda uma

outra voz se faz presente, a #plenk2010.

“Alguém já usou o termo „mediating artefacts‟ para explicar modelos/frameworks

relacionados a teorias de aprendizagem?” pergunta @patriciab, mas não há uma resposta. Ela ainda

informa o link onde está disponível o livro de resumos do @hipertexto2010. Outros assuntos

divulgados por meio de links são: V Encontro CIEE/ABED (amanhã), perfil do jovem no Brasil de

hoje até 2020, Dia Nacional de EaD - Portal Educação (hoje) e convite para participação das

conferências em Comemoração ao dia Nacional da EaD promovidas pela RICESU.

Por ser Dia Nacional de Educação a Distância, o dia 26109

foi pleno de tweets sobre a questão

enfocando os eventos: 5º Encontro CIEE-ABED de EaD com o tema Redes Sociais (hoje) e Dia

Nacional da EaD no Second Life (hj e amanhã), principalmente o primeiro trouxe grandes

repercussões.

Como estava sendo transmitido pela Internet, vários tweeteiros começaram a divulgar o

@btrautwein começou a tweetar utilizando a hashtag #ciee2010, falando dos palestrantes presentes e o

assunto que mencionavam. Outros se juntaram a ele na divulgação outros interlocutores. Ao final das

enunciações e após sua fala, @joaomattar chega ao ambiente comentando as enunciações e surge uma

interessante conversa sobre o Designer Instrucional (DI), que será foco das discussões nos próximos

dias. Então, @btrautwein começa apresentando um vídeo sobre AVAs e redes sociais que podem e

devem ser integrados, chamando o grupo à discussão. Em seguida,

(...) moodle+web2.0, ning, delicius, twitter, youtube, google, twitter,

facebook, etc agrupados em um ava ou isolados (...) Litto: OpenUniversity da

india com mais de 3 milhões de alunos, paquistão com mais de 1 milhão; (...)

Adriana Clementino: questionamentos? porque? como? Quando? usar e

ensinar com tecnologias (...) macro-variaveis; insitutições, politicas,

professor, aluno, que mais? (...) "ensino como uma situação em

MOVIMENTO e diversa conforme os sujeitos, os lugares e os contextos

ONDE ACONTECE"; (...) Tecnologias disponíveis (SENAC). (...)"em uma

sala de aula de escola municipal no RJ, 95% dos alunos tem orkut"

Poderiamos replicar? (...) @joaomattar 1 dos desafios da empresa é se

preparar para os novos funcionários (que empresa devemos ser).+/-

CKPrahalad (...) (@btrautwein).

@joaomattar "O gde desafio para educ. é o design instrucional a começar

mudando essa expressão infeliz para design educacional" #eadsunday

(maysabb).

(...) João Mattar e Adriana Clementino falam ao vivo sobre redes sociais na

educação; (...) Evento redes sociais na educação acontecendo agora -

participe fazendo perguntas - http://goo.gl/cCHqO (@temperodaalma).

Agora @SPXFGVOnline palestrando sobre Redes Sociais no 5º Encontro

CIEE/ABED de EaD #eadsunday #CTAE (@infoctae).

Agora ao vivo evento do Dia Nacional da EaD ABED / CIEE. Tema redes

sociais. Envie perguntas. (...) Reinventando o ensinar. 14:30 palestra com

Cristiana Mattos sobre ensinar nas redes sociais. (@temperodaalma).

@abed_brasil repensar e reaprender os usos dos softwares sociais nas escolas

e corporações #eadsunday (...) @abed_brasil "Projeto Limpa Brasil! Let's do

108

Links sobre o assunto disponível em: <http://nonoticias-ysiad.blogspot.com/2010/11/30-minutos-noa-

riodejaneiro.html>. Também em: <http://nexpeople.ning.com>. 109

Participantes no Dia Nacional da EAD: @joaomattar, @erionline, @webeducadores, @Mpinheiro,

@DaisyGrisolia, @maysabb, @infoctae,@HelderLima, @temperodaalma, @ESABead ESAB, @thbeth,

@AMFRC AMFRC, @btrautwein, @patriciab, @peripaton, @fmaraujo1981, @deborasebriam,

@DoBem_News, @mnolasz e @NexPeople.

it!!" trazido p o Brasil, mas tem q ter a cara do Brasil sustentável

(@AMFRC AMFRC);

(...) é verdade o Rio Amazonas está cheio de lixo! :( ... #eadsunday

(@thbeth).

Qualidade das Redes Sociais na Educação - FGV Online http://ff.im/-

uocdV /via @webradioabed #eadsunday #CTAE #CIEE (infoctae)

Caramba, qt tweet da minha palestra de hj! #eadsunday (...) Friday muito

animada no #eadsunday (@joaomattar).

Presidente da #ciee2010 cita apresentação da @crismattos do Colégio

Bandeirantes e parabeniza pela iniciativa com alunos e profs #eadsunday

(maysabb).

(...) saldos mesa de hj: DI conteudista é consequência de modelo de EaD +

amplo, precisamos de DI p ambientes colaborativos, interação #eadsunday

(@joaomattar).

@joaomattar joão o DI comporta todas as especificidades que vc nomeou.

nao se trata de desbancar o DI, mas sim de repensar#eadsunday; (...) design

de aprendizagem, da interação, da colaboração etc e tal, isso já é preocupação

do DI hj (@erionline).

@erionline foi isso mesmo q eu disse, sair de um DI conteudista p o DI de

ambientes colaborativos, interação etc. #eadsunday (...)é preocupação de

alguns modelos de DI, muitos ainda estão centrados na produção do conteúdo

apenas (...)a reflexão da Adriana foi que esse DI conteudista é subordinado a

um projeto conteudista, obedece ordens (@joaomattar)

Também foi divulgada informação sobre outro evento que estava acontecendo

simultaneamente, o ―#IVsimposioEad Vani Kenski: Devemos formar professores não para atuar em

determinados tipos de ambientes mas em vários.#eadsunday‖ (@maysabb). Outros links sobre redes

sociais: utilização educativa do facebook no ensino superior; perfil do jovem no Brasil de hoje até

2020 (há uma intervenção dizendo que é o jovem paulistano), Games na educação, bolsa de estudos e

escolha sua pós-graduação! Promoção de Natal da ESAB, Moodle 2.0 (disponível para download).

Um participante informa: “Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê de EaD do

Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho http://bit.ly/dY9IVC” (@erionline). As vozes

que se juntam nesse espaço em forma de hashtag são: #ciee2010 #design2010 #plenk2010

#IVsimposioEad.

Como é de se esperar no dia 27110

brota centelhas de reflexão sobre o dia anterior. Nesse dia

que foi propriamente o Dia Nacional da Educação a Distância o tema começa com a questão do DI.

“RT @joaomattar: @erionline ... de um DI conteudista p o DI de ambientes colaborativos,

interação #eadsunday - O nome é ruim e gera confusão,” comentou @daisygrisolia. Logo surgem as

enunciações sobre o assunto, como demonstram as intervenções iniciadas por @erionline:

(...) o nome pode não ser o + adequado como tb o termo tutor,mas isso n

significa matar o DI e nem reduzi-lo a conteúdos (@erionline)

Instrucional é muito ruim - instrução é para ser seguida, não para ser pensada,

discutida, - fecha em vez de abrir! (@DaisyGrisolia)

(...) mas como disse, o nome é o mais importante, e sim a função do DI

(...) @joaomattar conheço a adriana, ja fui seu aluno, imagino que ela deve

ter falado em atualizar o DI, e n propor seu enterro. (@erionline)

Os nomes dão a consignia, o campo de significados - é preciso rever as

funções e encontrar o melhor nome para elas (...) Qual a função do DI hoje?

De fato e de direito? Na teoria e na prática. (@DaisyGrisolia)

110

Participam: @joaomattar, @ClaudiaCostin, @ESABead ESAB, @filhadarosa, @lucasdovale,

@miriam_penteado, @tatitosi, @NexPeople, @educultdigital, @antoniaalves, @webeducadores, @erionline,

@DaisyGrisolia, @ciberesfera, @eldonclayton, @deborasebriam, @Marigiamadje, @maysabb, @cboock,

@ETC_Conquista e @thbeth.

a função do DI é a de sempre: aprendizagem (...) se fazem DI tosco é

problema de quem faz, não é problema do DI em si. (@erionline)

Organizações de ensino não tratam a questão assim, DI ficou reduzido a

"designer "de conteúdo p/ reprodução em massa (...) Concordo em parte...

apenas em parte, pq os DIs também estão participando dos processos com a

sua inteligência... (@DaisyGrisolia)

concordo, pq as instituições não sabem o que de fato é DI, mas o problema n

é do DI, é sim delas, da sua miopia (...) daisy, 1 curso baseado na

comunidade virtual é igual a maquina de ensinar do skinner? como o DI não

é colaboração? (@erionline)

Arquitetura da aprendizagem não seria um nome melhor? Mais próximo da

real função? Articulação de espaço e função? (...)O DI dos cursos q circulam

por aí é quase q um padrão só, joguinhos e clique p/ frente ,p/trás não é

interatividade. (@DaisyGrisolia)

(...) Comunidade virtual, blogs, chat, fórum , produção coletiva,webquest,

pesquisa.. sim agora estamos falando de aprendizagem. (@DaisyGrisolia)

(...) esse autoinstrucionais não representam o escopo do DI, essa é uma opção

de mercado. (...) ue, mas isso não é DI? é uma questão de abordagem.

(...) não vamos confundir a abordagem como o próprio DI (...) seria como

confundir LMS com ambiente de aprendizagem, e não é ... (@erionline)

Não estou confundindo, estou me referindo ao q ficou reduzido o DI no

mercado!Pode ser mais?Pode!Precisa resignificar (...) As instituições só

enxergam o mercado? Quem vai dar as lentes que corrijam a miopia?

(@DaisyGrisolia)

(...) defendo, inclusive, o DI (aberto, flexível, contextualizado) como

operador da inteligência coletiva, e foi efetivo (...) contra essa visão de

mercado eu sinceramente não tenho ilusão, o capital torna tudo vendível.

(...) daisy, elas vão aprender por elas mesmas quando estiverem totalmente

cegas e sem clientes. (@erionline)

(...) seus questionamentos são muito bons! Gera angustia a queda dos

modelos pensados até agora, mas é necessário. (@thbeth)

Então o DI precisa ser reinventado, porque o que está aí foi dominado pelo

mercado - vamos resgatar a função de fato! (@DaisyGrisolia)

(...) nao precisa ser reinventado, o que precisa é que suas potencialidades

sejam entendidas (...) nao gosto de focar na questao do nome, que apesar de

nao ser o mais atualizado e não atrapalha em nada os DI. (@erionline)

(...) podem inventar qualquer nome, mas no fundo o proposito será o de

sempre do DI: aprendizagem (...) Palavras tem poder... nomear é muito mais

importante do que se imagina. (@DaisyGrisolia)

(...) entendo que é importante,mas o "instrucional" tem origem histórica, n

significa que as praticas do DI congelaram (...)q chamem design da

aprendizagem,mas na prática ñ muda nada p/os bons profi do DI,pois eles já

o endendem assim. (@erionline)

Aprender envolve mais do que receber instruções bem desenhadas... este é o

meu ponto! Obrigado a discussão me ajudou (...) Esta discussão me ajudou a

aprender mais do que qualquer instrução que eu pudesse receber... obrigado

p/a interação! (@DaisyGrisolia)

(...) vejo q essa discussão em torno do nome acaba lançando uma cortina de

fumaça no ar que impede de visualizar o DI (@erionline)

Não deve ser cortina! as origens da palavra instrução - divergem - do

educare, não acha? (@thbeth)

não é não. o DI contextualizado da Filatro , e outros, é exatemente o contrário

a qualquer coisa fixa, posta (@erionline)

(...) por vezes os DI ficam aprisionados ao específico sem a flexibilidade

necessária, seja mercado ou não (@thbeth)

(...) o DI nasceu no auge do Comportamentalismo, por isso esse nome, e

acabou ficando reconhecido no mundo assim. (@erionline)

(...) é um único exemplo? então merece ser questionado ampliado divulgado

(@thbeth)

(...) posso garantir q inspirado no DI contextualizado da Filatro e em outros

modelos, pude promover muita inteligência coletiva (@erionline)

Exato... é por isso mesmo que estou questionando o nome... aprendizagem é

muito mais... e qual o problema de repensar? (@daisygrisolia)

(...) vai mudar o nome, mas para o bom designer não muda nada pq o DI hj é

piaget, é vygotsky e CIA. (...) eu nao sou contra repensar o nome, eu sou

contra a dizer que o DI se limita a instrução hj em dia (...) da mesma forma

eu não vejo todo DI skinneriano, desde q surgiu as redes de aprendizagem

que vygostky já é realidade no DI (@erionline)

(...) Piaget e Vigotsky nunca viram um computador, que dirá imaginar as

possibilidades do ensino-aprendizagem no sec XXI. (...) Precisamos seguir

adiante e pensar os modos futuros de atuação... Freud foi maravilhoso no seu

tempo, Sócrates no dele (...) algumas coisas são eternas, mas precisam ser

atualizadas para o espírito da época... (...) O que não impede de continuar

pensando, inventando e seguindo adiante... criar é preciso, viver não é

preciso... (...) A própria compreensão do funcionamento e papel do cérebro e

sua plasticidade já mudou e muito! (...) Valeu a discussão, agora preciso

sair... temos muito para pensar. abs (@DaisyGrisolia)

@DaisyGrisolia valeu daisy, abs (..)apenas para deixar claro:eu NÃO sou

contra a atualização do nome DI para design da aprendizagem,sou muito a

favor (...)a discussão aqui foi, pelo menos para mim, em torno da função do

DI nos dias de hj. (@erionline)

A partir desse momento, a conversa continua com novo interlocutor

(...) o nome DI é ruim e deixa marcas de suas origens comportamentalista,

behaviorista, tem q mudar o nome e o modelo (...) qq área pode ser utilizada

como fundamento p produção de conteúdo (...) adriana disse q DI qd

conteudista, está submetido a projeto conteudista de EaD, o problema não

viria do DI (...) pois é, se função de DI é aprendizagem, deveria ser Design de

Aprendizagem, não instrução (...) + ou -, pq boa parte da teoria do DI é

conteudista (...) instrucional faz parte de boa parte da teoria q fundamenta o

DI (...) isso n é o fundamento da teoria do DI (...) @erionline, vc enxerga no

design "contextualizado" essas coisas q está falando? passe link, por favor, pq

nos livros n acho isso (...) por isso mesmo precisamos hj de um Di diferente,

sem compromissos c o comportamentalismo (...) vc conseguiria promover

inteligência coletiva até c behaviorismo, Eri, isso n torna a teoria menos

instrucional nem todo DI é Piaget, Vigostky & cia, é + Skinner etc cf

http://ow.ly/3gca8 (...)o modelo de DI (instrucional) me parece inadequado

hj, não é uma crítica a profissionais. (@joaomattar)

(...) mas não existe compromisso com comportamentalismo, joão. o di já

incoporou o cognitivismo desde os anos 60 (...) DI contextualizado é

extremamente flexível: alunos selecionando conteúdos, objetivos de aprend

cambientes etc (...) e mais: foco na avalição formativa, valorização do

contexto o tempo todo etc etc (...) e olha que existem vários, vários modelos

assim, o DIC não é o único (...)no DIC só no livro, DI na prática pgs 28 a 34

e em Design Instrucional contextualizado (DIC), pags 103 a 114 (...) joão, me

diz o que tem de comportamentalismo no DIC. (@erionline)

DI incorporou o cognitivismo desde os anos 60? queria alguns links p ler

sobre isso (...) eri, mas é % pequeno de páginas perto dos livros, não? (...)

DIC comportamentalista: ignora a função do professor, controle obsessivo,

foco nos objetivos de aprendizagem (...) esse modelo: objetivos de

aprendizagem, conteúdo fatiado etc. etc. não serve mais para nós, hj (...) 3

críticas q valem p o DI ainda hj http://ow.ly/3gfJm http://ow.ly/3gfJt

http://ow.ly/3gfJF (...) deixando de lado as siglas, queremos EaD adequada

aos novos alunos, novo cenário etc.,em muitos casos DI n ajuda.

(@joaomattar)

(...) qualquer livro de DI vai apontar os 3 paradigmas do DI:

comportamentalismo, cognitivismo, construtivismo (@erionline)

(...) eu, particularmente, em geral não encontro no DI (em qq língua)

fundamentos p a EaD em q acredito (...) + do q no DI, encontro no Design de

Games, teorias ed de Mundos Virtuais, tec edu etc. fundamentos p a EaD q

defendo (@joaomattar) (...)vc tá focado em uma das abordagens de DI, que

não é a mais atualizada e nem é a única (@erionline)

(...) claro q há DIs & textos interessantes, mas o grosso da teoria e prática não

me atrai, mas continuo pesquisando mt (...) são "as" abordagens q tenho

encontrado, passe links das outras, por favor, para enriquecermos a conversa

(@joaomattar)

(...) tá aí o resumos de todas as influências teóricas do DI http://bit.ly/d0ghCz

(...) esse site é especializado em DI: Instructional Design Knowledge Base

(...) cap 4, Paradigmas Dominantes de ensino aprendizagem e contribuições

para o DI, Andrea Filatro (...) teorias da aprendizagem e influencias para o DI

é a primeira disciplina da pós da Vani Kenski. (@erionline)

(...) não são DI: http://ow.ly/3gfSa http://ow.ly/3gfSx http://ow.ly/3gfSI

http://ow.ly/3gfTc http://ow.ly/3gfTD (...) só acredito na col 3 +

conectivismo, n precisa + falar de DI, deixei minha contribuição

aqui http://ow.ly/3gfW6 (...) fiz resenha crítica aqui http://ow.ly/3gfY5

(@joaomattar)

(...) interessam-me teorias da aprendizagem para tec edu ou ead, não DI (...)

podemos organizar um debate presencial c transmissão online p esclarecer

nossas diferenças, se é que existem, que tal? (...)Constructivism and

Connectivism in EdTech: Active, Situated, Authentic, Experiential, and

Anchored Learning http://ow.ly/3gfZm (@joaomattar)

(...) topo o debate, mas prefiro presencial e em evento cientifico. vamos fazer

isso no proximo ABED. (...) e esse é nao é meu ponto de vista, esse é o DI, a

vida como ela é (...) veja se vc consegue para o proximo evento da ABED.

(...) quero dizer que não estou inventando nada de novo, que o DI já

comporta tudo isso que vc reivindica (@erionline)

(...) temos q marcar dia e hora (isso é simples) mas tb arrumar quem

transmita p a Net, que tal @PortalEducacao ? (...) sim, sugeri presencial, mas

tem q ter tranmissão p web, p muita gente poder participar (...) vou propor p

ABED debate DI, convidamos + gente, mas longo e com interação via web

(...) c o DI q comporta isso q reivindico eu concordo, mas não é em geral o q

encontro, nem na teoria, nem prática (@joaomattar)

(...) opa, aí a conversa muda! pq nao estou falando das praticas banais de DI

(@erionline)

(...) qd em geral o q eu reivindico é comportado, não se fala + de DI, mas

construtivismo, conectivismo etc (@joaomattar)

(...) a sua defesa é outra, é o que o DI não presta pq de um modo geral é

comportamentalista (@erionline)

(...) aqui p.ex. fiz resenha de livro de DI e não encontrei quase nada

disso http://ow.ly/3gg5X nem em português (@joamattar)

(...) eu nao estou defendendo aqui DI de ppt #eadsunday, que fico claro isso

(@erionline)

(...) n é só comportamentalismo, são vários os problemas do DI clássico (...)

bo, manaus tá mt longe, gostaria de fazer isso logo no início do ano (...) não é

o único, mas seus princípios é o q + encontro por aí, na teoria e prática

(@joaomattar)

(...) hehhe e vai ser em manaus é ? delícia...vou precisar da força da natureza

(@erionline)

(...) encerro aqui, se topar o debate no início do ano, tento agitar, senão

tentamos p Manaus (...) será um debate mt saudável p todos (...) vou propor p

ciaed; convidamos + alguém? quem convidamos como moderador?

(@joaomattar)

(...) ai concordamos:: a crítica as praticas comportamentalistas generalizadas

do DI (...) andrea filatro , paula carolei e vani kenski (@erionline)

(...) aí fica desproporcional, vc escolhe 1, eu escolho de outra lista, o

moderador escolhemos juntos (@joaomattar)

(...) gostaria delas na discussão, mediador para segurar o microfone nao vai

acrescentar nada (@erionline)

(...) mediador p mediar, mas não precisa ter, nessa configuração fica 4 contra

1, não será equilibrado (@joaomattar)

(...) Trio elétrico! RT @erionline: @joaomattar andrea filatro , paula carolei e

vani kenski (@filhadarosa)

(...) quem do #eadsunday quer estar ao meu lado no debate sobre DI no

CIAED em Manaus? (...) se são 3, gostaria p.ex. de ter

@anabee@ElianeSchlemmer @Marcoparangole ao meu lado no debate sobre

DI, no CIAED (@joaomattar)

(...) Eu e toda a torcida do Bahia!! (@filhadarosa)

@erionline (...) aproveitando, existe a possibilidade de novo senaed virtual

ano q vem, o debate DIxDE pode ser lá, durando 1 semana (@joaomattar)

(...)@cboock carlos, depois desse debate com o joão vão querer queimar meu

avatar no SL rsrs (...) veja como vc vai divulgar isso, joão, nao estou me

posicionando a favor da "instrução", nao é essa a minha defesa (@erionline)

(...) rs, claro, decidimos isso juntos (@joaomattar)

(...) bom, agora vou é almoçar, gente. boa tarde e boa noite para todos

abs #eadsunday (@erionline)

(...) Eri, no fundo eu tb tento aprender mais a como usar o DI em EaD, estou

aberto a ser influenciado (...) OK...vamos continuar conversando e ver onde

se consegue chegar...foi uma boa discussão o dia todo,ab. (@joaomattar)

(...) por que na ABED? Está muito longe e pouca gente vai a Manaus...por

que não na web e com muitos? (...) dificilmente irei a Manaus, mas acho que

posso ajudar muito por aqui e se tivermos alguma coisa na web, para muitos!

(@daisygrisolia)

(...) a proposta do @erionline foi no ciaed, mas seria com transmissão e

interação pela web (@joaomattar)

@l_f_medeiros falando: Designs devem ser orgânicos e emergentes para

melhor interface com o sistema cérebro-mente (@joaomattar)

(...) mto interessante o debate sobre DI - ao ler o livro da Filatro sobre DIC

(contextualizado) enxerguei... (...) a #educomunicação, uma nova forma de

fazer educação tb EAD, fiquei entusiasmada, mas.. (...) mas num curso de DI

deixaram claro q DI é DI e q ñ tem essa história de fixo, aberto e DIC... (...)

então, sugiro tb p/ o debate o prof. Ismar Soares (ECA/USP) - acredito q isso

será mto saudável. (@antoniaalves)

Uau!!! Esse debate quente acontecendo por aqui e eu no #FitoFestival!!!

(@maysabb)

@antoniaalves o q quer dizer DI é DI? (...) @maysabb o #eadsunday foi

precoce hj, mas já programei meus tweets p daqui a pouco, sem falar de DI!

(@joaomattar)

(...) em vez de falar em debate, q sugere confronto, vamos falar em reflexão

coletiva (@erionline)

(...) no CIAED geralmente tem o encontro de DI, será o local perfeito para

uma mesa redonda (@erionline)

(...) pode ser, mas acho que debate funcionaria bem aqui, há posições bem

distintas q precisam ser confrontadas (...) mesas redondas sobre DI temos

tido, mt boas, debate teria um sentido diferente (@joaomattar)

(...) pelo que conheço das pessoas que indiquei não há posição contrária não

(...) a Vani, por exemplo, tem livro dela de quase dez anos atrás falando de

inteligência coletiva e educação (...) são anos e anos de pesquisas focadas em

apredizagem baseada na colaboração,na interação, na CVA (@erionline)

(...) bom, minha sugestão tinha sido debate, uma mesa de DI não precisa de

mim (...) a discussão é se o DI q está por aí é compatível c colaboração e

interação, não se há pesquisas sobre isso (@joaomattar)

(...) vamos deixar isso para o colóquio,pq isso n vai levar a canto nenhum e a

turma do #eadsunday deve estar de saco cheio de DI (@erionline)

(...) ok, vou propor um colóquio para o ciaed, qd tiver uma posição (deve

demorar) anuncio por aqui #eadsunday (@joaomattar)

Meça num texto de DI qtas vezes aparece professor, interação e

aprendizagem, compare c instrução, e tire suas conclusões#eadsunday

(@joaomattar)

(...) o q quer dizer DI é DI - design instrucional é o q é sem flexibilidade

(fixo, aberto, contextualizado)? (...) sugeri o Ismar pela #educomunicação e

sugiro tb p/ o debate o prof. Regis q defende q DI é apenas DI

(@antoniaalves)

@antoniaalves (...) penso que #educomunicacao não contribuirá mt para o

debate, q é + focado (@joaomattar)

@joaomattar – (...) concordo! afinal #educomunicação ainda é tema novo e

desconhecido por mtos educadores (@antoniaalves)

@antoniaalves (...) falei disso ontem na ABED, além do discurso

cibercultura, redes etc. precisamos de discurso + focado em tecedu

(@joaomattar)

(...) c certeza o prof. Régis irá enriqueceria muito esse debate. Admiro e

respeito muito o @rtracten (...) tb estou ligado ao NCE-USP pelo programa

Mídias na Educação,que aliás tem uma equipe muitíssima compentente

(@erionline)

(...) às vezes, queremos trazer novidades e podemos perder o foco... então,

discutamos apenas DI (...) @erionline, que legal saber de sua relação com o

NCE! Vamos ter mtas figurinhas p/ trocar... (@antoniaalves)

@erionline aí já seríamos 10, não dá + p fazer como eu tinha imaginado,

temos q pensar em outro formato (@joaomattar)

@antoniaalves a #educomunicação é uma questão é fundamental para os

educadores, a escola e os alunos (...) a #educomunicação tem me ajudado a

pensar as mídias de forma ampla na edu, tenho aprendido muito com a equipe

do NCE (@erionline)

Como se pode verificar ao final que a #educomunicação111

adentrou à discussão, foi pedido

que se divulgassem links sobre o conceito. Para isso foram divulgados links do Núcleo de

Comunicação e Educação (NCE/USP) que vem trabalhando esse novo campo de intervenção social há

mais de dez anos.

Outras vozes que se achegaram à discussão foram #EaD #FitoFestival

#ECDigital #educomunicacao #vozdacomunidade – essa última com o convite: “sigam

a #vozdacomunidade - vejam os meninos fazendo jornalismo transparente e online sobre a ocupação -

isto também é educação!” (@daisygrisolia) e saiba como nasceu

111

Textos sobre #educomunicação no NCE/USP -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/sites; mais

textos #educomunicação #eadsunday -http://www.usp.br/nce/aeducomunicacao/saibamais/textos/; EAD como

prática educomunicativa de Soareshttp://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/3.pdf – este faz faz parte do livro

organizado por Marcos Silva Educação Online (Loyola).

“http://tinyurl.com/2a3q6d7 o#vozdacomunidade! Jornal editado por meninos do Alemão RJ”

(@Nexpeople).

Outros assuntos conversados educação sem tecnologia (divulgado em link), “o livro por

acaso não é uma tecnologia? Existe mundo sem tecnologia?” E sobre a pesquisa com o reconvite para

responder ao questionário e um convite para seguir “@sigapaulomoraes dicas sobre mídias sociais na

educação”. Os links divulgados foram:

6 sites (free) para criar suas próprias historias em quadrinhos (comics) -

#eadsunday -estudantes podem gostar; How has the Internet Changed the

Way You Think?, The Web 2.0 ERC Project, Novo Plano Nacional

de #Educação será divulgado no dia 29, Revista FACED, Simpav - Simpósio

de Aprendizagem em Ambientes Virtuais, EUROMIME mestrado europeu

em engenharia dos midia para Educação, DE Hub Database of Research on

Distance Education, Proyecto Facebook, Enamat cria Comitê de Educação a

Distância, Slides da palestra de qui no TST Brasília, Chamada de trabalhos

Revista Inovação Tecnológica - Faculdade Flamingo, Virtual Worlds Best

Practices in Education, Baobab Planet: Mundo Virtual para o público infantil,

BEYOND INSTRUCTIONAL DESIGN: MAKING LEARNING DESIGN

A REALITY, Admirável novo mundo digital, Projetos de Aprendizagem

Baseados em Problemas (Eliane Schlemmer), Tecnologia na educação: aliada

ou concorrente?, Apresentação na University of Manitoba, Society and

Information Technologies: ICSIT 2011, Digital game-based learning,

Pesquisa de Marca p Editora & EaD - alguns minutos de seu feedback serão

valiosos, Don-t Bother Me, Mom, I‘m-Learning! , IV Simpósio Virtual de

EAD – Ana Beatriz, Dia Nacional da EAD, A History of Instructional Design

and Technology: Part II: A History of Instructional Design, Admirável novo

mundo digital, resenha de Instructional design SMITH & RAGAN, The

Attack on ISD & A Hard Look at ISD, TV Web #ECDigital nesta quarta!

16h! "Gerações Interativas: onde está o desaf. ao educá-las", British Council

Learning English, E-book é realidade possível para escola brasileira, diz

professor.

Últimos três dias – seria o começo da semana, mas serão apenas três dias (28 a 30), pois

preciso fechar minha pesquisa e escrever a monografia. No dia 28112

continua ecoando assuntos do dia

anterior, como designer instrucional, educomunicação, #vozdacomunidade e muitos links.

Surge um novo participante nesse dia com uma questão interessante: ―oi gente, que temos

que fazer para que as pessoas nao fazam seus cursos e-learning a ultima hora?#eadsunday‖

(@gquisper. É pedido a ele que esclareça melhor:

numa empresa que trabalhe sempre todos os anos o pessoal faz seus cursos ao

fim de ano ou um dia antes da finalização (...)e nos sempre os enviamos

mensagens de recordatorio mas eles sempre faziam seus cursos a ultima hora

(...)os colaboradores tem certos cursos e-learning q fazer durante o ano, mas

eles so os fazem um dia antes da finalização (...) e um curso é finalizado pelo

colaborador quando o estado do curso troca de iniciado a completado (...)

alem cada colaborador tem quase 4 cursos e-learning, e cada curso temos 5

000 inscripcões. (@gpquisper).

Dessa interação participam @joaomattar e @thbeth. O primeiro inicia dizendo que

(...) 1 solução é cobrar atividades não só no final, mas em momentos distintos

do curso (...) entendi, por isso a solução é mudar a estrutura, + interação e

atividades p avaliação durante (...) mesmo assim, enxergo a solução na

interação e turmas, em oposição ao autoestudo. (@joaomattar)

112

Participaram desse dia: @joaomattar, @eldonclayton, @gquisper, @thbeth, @antoniaalves, @DaisyGrisolia

e @ESABead ESAB.

@gquisper @joaomattar #eadsunday oi, o Joao sabe muito mais do que eu;

mas te deixo uma ideia: prefixar datas como prazos de entrega,ou seja

(@thbeth)

@thbeth @gquisper sei tanto quanto, não vem não (...) mas as entregas

podem ser crescente, uma somando sobre a outra, com interação, atividades

em grupo etc. (@joaomattar) (@joaomattar)

(...) pode ser, mas eles vao fazer um dia antes do prazo de entrega

(@gquisper).

@gquisper #eadsunday escute o formato não atende ao q se quer, ou a

instituição faz pró-forma ou muda ou :) entregar no deadline é convenção

(@thbeth – dia 29).

@gquisper #eadsunday Educar passa também por ensinar e aprender novos

comportamentos em relação ao próprio estudo (...) Se é um problema tão

grave, há um trabalho específico de preparação a ser feito. Não basta por o

curso no ar... (@daisygrisolia – dia 29)

Sobre a #vozdacomunidade foi dito: ―Que fique bem claro q o q esses jovens do

@vozdacomunidade estão fazendo é reportagem! Jornalismo cidadão!‖. A participante @daisygrisolia

convida, “veja a cobertura que meninos da comunidade do Alemão fizeram - acompanhe o twitter

@vozdacomunidade D+++”. Respondi: “qdo vi seu 1º tweet sobre o assunto, percebi q isso

é #educomunicação. Ainda vou lá ver... obg”. Ao que ela, retrucou dizendo que isso “é educação não

formal, na rede, fora do contrôle da escola, com o apoio da escola - e da melhor qualidade!”.

Também continuou a conversa sobre educomunicação quando respondi ao

“@erionline #educomunicação é realmente 1 maneira nova de encarar tudo isso. No TCC de

especialização abordo a questão”. Abordei que meu TCC de especialização em EAD trabalha a

prática do DI e na mediação nesse percurso. Quanto a isso, @joaomattar aproveita para perguntar:

“quais são as novidades da abordagem da#educomunicação?” Tweetei algumas possíveis respostas:

(...) a #educomunicação gira em torno de processos comunicacionais c/ a

intenção de ampliar o coeficiente comunicativo (...) é 1 novo campo de

intervenção social q se constitui em áreas de intervenção: áreas

da #educomunicação: 1. formaç. p/ comunicç, 2. expressão/artes, 3. mediação

tecnológ., 4. exerc. / cidadania (...) 5.gestão de ecossistemas comunicativos -

perpassa todas (...) a EAD entra na mediação tecnológica e Soares busca em

Palloff & Pratt fundamentação. (...) ―a proposta de Palloff & Prat p/ EAD

é #educomunicativa e construtiva‖ #educomunicação pq enfatiza o senso de

participação ... pleno uso das tic, autonomia dos sujeitos, espírito de

iniciativa, pensamento crítico, e ... e diálogo colaborativo e compromisso c/ o

cresc. de todos os membros da comunidade virtual. (Soares) (@antoniaalves)

Diante da explicação, vem a pergunta “o que significa coeficiente comunicativo?” Tweetei

“q todos têm a mesma oportunid/ de fala, p..isso, a proposta quer aumentar o coeficiente comunicat.”

Voltando à explicação, enquanto escrevo a monografia, acrescento que ―coeficiente‖ é um sentido

figurado para descrever um processo, pois um bom comunicador, pode não ser um educomunicador.

Havéra aumento do coeficiente comunicativo se todos tiverem o mesmo grau de oportunidades no

discurso.

Sobre o designer instrucional, contiuaram as investidas, pois @erionline divulga links

mostrando “o q os DIs c D maiúsculo estão falando: Discovery Learning, interaction,o DI sempre em

movimento http://bit.ly/f9Mfm3”. Afirma que tudo que @joaomattar reivindica para o DI “já é

discutido entre os DIs, é o processo natural do DI (...) DI ñ é embelezador de ppt nem fatiador de

cont, joão,tenho dito isso em todo canto. o DI confeiteiro é 1 equívoco”.

Dessa forma, “em geral não é o q vejo nos livros de DI, não é o q vejo na prática de DI,

preciso então ler e ver coisas diferentes, acreditamos nos mesmos modelos de EaD, apenas

enxergamos coisas diferentes q usam o rótulo de DI,” expõe @joaomattar. Continua dizendo

(...) o q vejo na direção dos modelos de EaD em q acreditamos procura

superar o DI, n usa mais a mesma linguagem, conceitos (...) discutido em DI

sei q é, é em todo lugar hj, a questão é q importância ocupa na teoria e na

prática de DI(...) a questão talvez sj conceitual, o significado do significante

DI talvez seja diferente p nós 2, por isso o desencontro (...) nos livros de DI,

nos projetos de DI e na função do DI, não encontro os modelos de EaD em q

acreditamos.

Avisei que estava fazendo ―backup da conversa de hj do #eadsunday p/ pesquisa:

planilhando os tweets, RT e @...‖ Recebi incentivos dos participantes e o lembrete para arquivar a

discussão sobre DI de ontem, ao que registrei que já havia feito.

Eis os assuntos abordados em links nesse dia: Games and Simulations in Online Learning,

video em comemoração ao Dia Nacional da EAD, Modes of interaction in distance education, Redes

Sociais e EaD, vídeo sobre You can't be my teacher, livro Design instrucional contextualizado,

Conectivismo - Conhecimento Distribuído, VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação,

I Workshop de Tecnologia em EaD, I Workshop de Tecnologia em Educação a Distância,

Taylorização e Fayolização da EaD.

No dia 29113

continua as discussões sobre designer instrucional agora com a presença do

professor do curso livre “Teoria e Prática do Design Instrucional – TPDI”, Regis Tracten, um dos

solicitados para o debate futuro desse assunto em evento da ABED.

Regis inicia “@erionline e @antoniaalves obrigado pela indicação. Acabo de ler o debate

na #eadsunday sobre DI desde o dia 27 (...) Posso chegar atrasado a essa discussão sobre DI?” e vai

tecendo argumentações sobre esse profissional que ―muitos dizem praticar DI no Brasil Brasil (e em

outros lugares tb) não praticam de fato essa abordagem‖, por esse motivo

Precisamos de educação focalizada em objetivos bem definidos?

(instrução) DI (...) de alguma metodologia para o planejamento de projetos

educacionais? (...) Quais as contribuições do comportamentalismo para o

corpo de conhecimento do DI? (...) Toda contribuição do

comportamentalismo é ruim? (...) O DI ignora alguma inovação teórica,

metodológica ou tecnológica na área de educação? (...) O DI possui uma

filosofia educacional própria? (...) Acredito que essas questões podem ajudar

a balizar a discussão. Se quiserem podemos discutir cada uma... que tal?

(@rtracten)

@rtracten metodologia pode ser importantes, mas a do DI clássico não me

parece que sirva p projetos de EaD hj (...) voltamos então a um ponto do

debate do fds, precisamos definir DI p falarmos da mesma coisa (...)

objetivos de aprendizagem são o começo do DI, o fim do design de games,

são herança do behaviorismo (...) p o q precisamos hj, em geral o

comportamentalismo não serve (...) o DI se prende ao behaviorismo, muitas

inovações preferem se afastar do DI (...) a filosofia do DI é o instrucionismo

baseado em objetivos de aprendizagem (...) outro problema é q o DI faz parte

da equação conteudista + DI + tutor, q é furada p EaD interativa (...) penso q

temos q formar professores q sejam Autores, DIs e tutores, esse é o caminho

da EaD inovadora e interativa. (...) desintegrar a função docente em

profissionais isolados: autor DI tutor (...) DI deve ser um ferramental nas

mãos dos professores, não de profissionais q ditem o q eles devem fazer.

(@joaomattar)

Sobre a #vozdacomunidade, @daisygrisolia divulga que “é destaque no site da BBC”. Sobre

a pesquisa tweetei: “amanhã é último dia p/ responder pesquisa #eadsunday. Pena q só 28 pessoas

responderam... pois há + de 60 frequentadores ativos”.

113

Participaram: @ESABead ESAB, @antoniaalves, @joaomattar, @rtracten, @DaisyGrisolia, @thbeth.

Finalmente o dia 30114

, último dia da minha pesquisa, continua a discussão sobre designer

instrucional. Sobre as questões levantadas no dia anterior por @joaomattar, @rtracten faz suas

ponderações:

Respondo a seguir algumas das perguntas que coloquei sobre DI... (...) muitos

que se denominam designers instrucionais não aplicam de fato a metodologia

do DI, são apenas roteiristas multimídia (...) Por outro lado, há muitos

profissionais que não usam o termo DI mas gerem projetos educacionais

segundo tal metodologia. (...) Ocorre que conceitos e práticas do campo da

tecnologia educacional e do DI se disseminaram na educação como um todo.

(...) Por exemplo: avaliação somativa, avaliação formativa, objetivos gerais,

objetivos específicos, estratégias didáticas etc. (...) O corpo de conhecimentos

e práticas relacionado ao DI está presente em maior ou menor grau em

diferentes contextos. (...) E nem sempre aqueles que se auto denominam DIs

aplicam de modo expressivo tal metodologia. (...) O exemplo mais expressivo

é a indústria de criação de conteúdos para universidades corporativas de

grandes empresas. (...) Essa área é a que mais utiliza o termo DI para designar

suas atividades e contrata ‗designers instrucionais‘. (...) Muitas vezes, por

questões de produtividade, padronizam os serviços oferecidos e não seguem

as etapas reflexivas do DI. (...) Limitam-se a pegar conteúdos, simplificam

textos e criam tutoriais multimídia, geralmente em flash, segundo certos

padrões (...) Soluções desse tipo, voltadas à aprendizagem automatizada e em

grande escala, tem seu valor em muitos casos. (...) Mas DI não é só isso...

nem está direcionado apenas a soluções através de EAD. Não começou com a

EAD. É anterior a essa. (...)O problema não está em soluções centradas na

criação de conteúdos, seja qual for o formato ou tecnologia. (...) Há problema

quando as soluções em prática são inadequadas aos objetivos em vista. (...)

Se desejamos apoiar o desenvolvimento de pessoas capazes de resolver

problemas, pensar com criticidade, com iniciativa, etc. (...) ... oferecer

conteúdos não é suficiente. É preciso oferecer oportunidades de discussão

com especialistas e colegas. (...) O DI, enquanto metodologia de

planejamento e gestão de projetos educacionais, nos ajuda a pensar essas

questões. (...) E assim evitar que coloquemos soluções auto-instrucionais

onde cabe interação com outras pessoas. (...) E também a evitar cursos

gigantes onde soluções simples como um cartaz de papel sejam suficientes.

(@rtracten)

@rtracten foi uma bíblia, Regis, mas tudo perfeito (@joaomattar)

@joaomattar É verdade, ficou muita coisa... vou parar por aqui e amanhã

continuo com as questões que você colocou, ok? (@rtracten)

@rtracten - O que não quer dizer que seja a melhor metodologia frente à

potencialidade da web de hoje! No futuro então, nem pensar (...) Horríveis

por sinal, mas vendem , vendem muito por aí! (...) Qual o valor? Transmissão

de informação - isso é comoditie...aprendizagem é muito mais que

transmissão de informação (@daisygrisolia)

@rtracten cf conversa com @erionline proporei debate nessa direção para

ciaed em Manaus (@joaomattar)

Um tweet apresentou uma informação para reflexão: “Tirei esta da internet: "além dos

cursos 'normais'' estou com uma disciplina com 450 alunos!” (@btrautwein). Não acompanhei o

resultado nos dias posteriores desse tweet, por falta de tempo hábil. Os assuntos linkados foram:

Oferta y demanda de los servicios de e-Learning, How College Students Evaluate and Use Information

in the Digital Age, Technology in the Classroom should include these 7 learning tools.

114

Participam desse último dia: @DaisyGrisolia, @deborasebriam, @giselebrugger, @btrautwein, @rtracten,

@joaomattar, @ciaclaudia, @mnolasz e @thbeth.

Anexo C: Interlocutores: Perfil no Twitter

Algumas imagens do Twitter para ilustra os perfis dos participantes. A primeira imagem com a

configuração do perfil da pesquisadora, aparecem “busca” a hashtag #eadsunday – assim todos que

escreverem contendo essa palavra, imediatamente todos que participam dessa busca, podem ler e

interagir...

Quem são os perfis observados

usuário Educador Bio Site Localizaçã

o

joaomattar João Mattar

writer, educational technology, distance education, blogger, philosopher, professor, starterup, literature, classical guitar, jazz: learning addicted!

http://blog.joaomattar.com São Paulo-SP

DaisyGrisolia

Daisy Grisolia

Foco em ensino-aprendizagem, web 2.0, social learning - experimentação

http://www.nexpeople.ning.com São Paulo-SP

antoniaalves Antonia Alves

Mestranda em Ciências da Comunicação - ECA/USP. Especialista em EAD. Jornalista (atuante nos ramos: educacional, cultural, imobiliário). Corretora de Imóveis.

http://antoniaalves.blogspot.com

São José dos Campos-SP

erionline José Erigleidson Curious about the relations between knowledge and technology in the digital culture

http://www.erigleidson.com/blog/ São Paulo-SP

deborasebriam Debora Sebriam

Master em Engenharia de Mídias aplicadas a Educação, professora, multifuncional, apaixonada por tecnologia...

http://iepioneiro.blogspot.com/ São Paulo-SP

cboock Carlos Boock Astrônomo-amador, Pedagogo, Adventista, EAD, Jornalismo, Radialista, Palestrante

http://boock.wordpress.com/minhas-historias/

Vitória da Conquista-BA

ETC_Conquista ETC Conquista Encontro de Twitteiros Culturais de Vitória da Conquista, Bahia.

http://www.etcbrasil.com.br/cidades/vitoria-da-conquista-ba/

Vitória da Conquista-BA

btrautwein Breno Trautwein

Engenheiro Civil, especialista em TI e tecnologias aplicadas a educação, mestre em Engenharia de Produção. Professor no ensino superior

http://btrautwein.wordpress.com Curitiba/Blumenau Pr/SC

pboock Politécnico Boock Cursos Técnicos: Enfermagem, Análises Clínicas e Prótese Dental

http://www.politecnicoboock.com.br Vitória da Conquista-BA

NexPeople NexPeople ensino_aprendizagem mediados por tecnologia/ PROJETO AVATAR 2011

http://www.nexpeople.ning.com São Paulo-SP

rtracten Regis T Consultor e professor sobre novas tecnologias na educação.

http://www.livredocencia.com.br Rio de Janeiro-RJ

TheELsite

TheELsite Carol Cooper-Taylor

The eLearning site for news, views, interviews, reviews & how to's. Write for us, write about us, write to us. http://theelearningsite.com

Nova Zelândia

webeducadores

Web para Educadores

Tecnologias e mídias da web para educadores

http://webparaeducadores.blogspot.com/

São Paulo-SP

educacaoonline Fernando Pimentel http://www.fernandoscpimentel.blogspot.com/

Maceió-AL

filhadarosa Régia Valléria

Vivendo e aprendendo! Docente EAD/Online, aprendiz de DI, blogueira, twitteira, apaixonada por educação e cultura digital.

http://docenciaonlinedialogosreflexivos.blogspot.com

Bahia

patriciab Patrícia S. Bassani professora e pesquisadora na área de Informática na Educação e EAD

http://autoriacoletiva.wordpress.com/

Rio Grande do Sul

maysabb Maysa

Doutoranda em Tecnologias Educacionais, Professora, mãe, espiritualista, natureba, rockeira, ecochata e torce pro Santos!

http://grupogeted.ning.com Campo Grande-MS

mtonus Mirna Tonus Journalist, Multimedia PhD, universitary teacher at UFU, Brazil

http://interacoesdigitais.blogspot.com

Uberlândia-MG

Mpinheiro Mpinheiro Professor Universitário e Membro da Coordenação de Esino a Distância da UNIVALI - SC http://pinhavirtual.wordpress.com

Itajaí-SC

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quebra, viciado em Marina Lima, chocolate, coca-zero, fotografia, house!

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Nuno Miguel Oliveira

Aluno do Mestrado em Pedagogia do Elearning - 4.ª Edição

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A Escola Superior Aberta do Brasil é uma instituição especializada em ensino à distância via internet

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giselebrugger gisele brugger http://giselebrugger.com Belo Horizonte - Brasil

JoanaRSSousa Joana Sousa por vezes o tweetdeck diz que eu me excedo. well, that's really the story of my life!

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thbeth thbeth EAD, Motricidade Humana. http://www.t-textura.blogspot.com/

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Girlane Machado

Turismóloga, pedagoga em formação.Carambola, estrela do mar. Curiosa da vastidão terrena e lunar.

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nuriapons Nuria Pons Vilardell

Professora Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Professor and Researcher PHd of Applicability with Digital Technologies in Educat

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brunleite Bruno Leite

Bio Filho de Deus, Pai de uma linda menina, casado com a mãe dessa menina linda (que puxou a ela).Professor de Química! Twitter pessoal. Acadêmico: @quimicadobruno

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Iniciativa das Fundações Santillana e Telefônica para incentivar o debate e a troca de experiências sobre o que significa Educar na Cultura Digital

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Bruno Leite

Professor de Química. Mestrando em Ensino das Ciências (Trabalhando com a Web 2.0). Amante das Tecnologias no Ensino, Twitters, Blogs, Redes Sociais.

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Coordenador de Tecnologia Educacional, DI, Consultor de Mídia e Educação, Prof de Biologia, apaixonado por música, tecnologia e pelo que faço. Brasília/DF

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Professora da UFPE, pesquisadora do uso das tecnologias digitais na educação e formação de redes. Mãe multitarefa e blogueira nas horas vagas

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ARTIERES, professor de filosofia, gestor universitário, saxofonista... Coordenador Geral de EaD Claretiano, Coordenador RICESU.

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Tecnologia, Educação, e-learning, mídias, web 2.0 - Educational Technology and Distance Education. I'm unmistakable...

Vitória-ES

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Marígia Tertuliano Economista e amante da familia - Eduardo, Antônio Ernesto e Giulia Sofia.

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Helder Lima Uma pessoa incapaz de se definir em 160 caracteres.

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MIRIAM PENTEADO

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Philosophiae tenere estúdio - Professor de Filosofia, Coordenador de Ambientes Virtuais de Aprendizagem TelEducs - Especialista em Ética e Ciências da Educação

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priscilalas Priscila Louredo Esposa, mãe, professora, ficwriter.

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Prem_Niloufer Niloufer

Além de muitas outras coisas íntimas eu ESTOU massoterapeuta... Realizando algumas coisinhas... Acertando em alguns momentos... E em outros apenas tentando.

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refazioli Regina Fazioli não me siga, eu tb estou perdida!!! caminhante dos próprios caminhos...

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rodrigoferreira Rodrigo Ferreira

Especialista em Ensino a Distância e Tecnologias para a Educação. Professor e Administrador.

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romerotori Romero Tori

Engenheiro de computação, professor universitário, pesquisador e autor. Interesses: educação virtual, design, realidade virtual, realidade aumentada e games.

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Reneflu

Rene Júnior

Tu mesmo escolheste a tua prova; quanto mais rude ela for, e melhor suportares, mais tu te elevarás. - Livro dos Espíritos

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rosamariatorres Rosa María Torres Pedagoga, linguista, comunicadora, activista social. http://www.fronesis.org

http://otra-educacion.blogspot.com/ Equador

sayonaracosta SayoNara Costa Diga-me por quem twittas e eu te direi quem és...

http://olharaderiva.wordpress.com/ Fortaleza-CE

sdiepolder Stefan Diepolder não tem descrição http://www.hq.de Alemanha

SLOODLE_News

SLOODLE SLOODLE is an open source project integrating 3D virtual worlds and the Moodle LMS

http://www.sloodle.org/ Internacional

thinking_nasium

FpC_Criatividade projectos que combinam filosofia e criatividade, em busca da inovação

http://www.filosofiacomcriancas.com

Portugal

volneyf Volney Faustini

Aprendiz, Facilitador e Provocador - No dia a dia: Inovação e Transformação (bandeira do presente: Nativos Digitais) - Palestras e Workshop

http://www.faustini.com.br São Paulo-SP

vbarcellos Vanessa Barcellos

Pedagoga (T&D/E-learning)* Gremista * Vegetariana * Noiva ♥ * Animais ♥ * Fotografia * Makes (a lot!) * Chocolate * Cafe * Viver!

http://weheartit.com/user/shaki Brasil

VSantosSilva Vitória Silva

ICT enthusiast, especially in Education, Culture and Citizenship. Every day learner. Working on the project wikisaber.pt & wikisaber.org.

Porto-Madrid-Lisboa

vvlaura Lauravv não tem descrição Manaus-AM

wendellbg

Wendell Professor de informática. Entusiasta do software livre e da educação.

http://diariodeuminformata.wordpress.com

Goiás

Arine_Lyra Arine Lyra Recife

fernandavilarim Fernanda Vilarim Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal

Olinda-PE

leonardosicos Leonardo Costa Niterói-RJ

gquisper

Guillermo Jazmani Administrador eLearning

São Paulo-SP

Anexo D: #eadsunday na Blogosfera

Blog: Reminiscências

Educação, Tecnologia, Inovação e... cinema. Apenas um lugar para expor e trocar idéias

http://teclogos.wordpress.com

Os saudáveis piados de domingo ou twitter com eadsunday

fevereiro 1, 2010 in educação, tecnologias |

Tags: eadsunday, educação, tecnologias, twitter | by Renato | 1 comentário

Há algum tempo o Mattar vem promovendo rodas de discussão via twitter denominadas #eadsunday. A de 31/01

foi especialmente interessante por causa da polêmica sobre o Designer Instrucional, o que esse profissional

pretende ser e o que a profissão vem se tornando no Brasil. Confesso que me envolvi mais nela que devia, afinal

tenho um paper de conferência tentando roer meu cérebro. Mas foi uma ótima experiência não só pela

diversidade de argumentos como pela oportunidade de conhecer pessoas interessantes que estão na área.

Uma amostra do que rolou em ordem decrescente de atualidade (para quem fugiu da escola isso significa os mais

recentes primeiro):

soniabertocchi RT @pcarolei: Há trabalhos de DI que envolvem a criação de novos modelos complexos e não

apenas a repetição de ―esquemas‖ #eadsunday

celso_gomes No debate sobre a função de Designer Instrucional na EaD na #eadsunday de 31/01, contudo

destaco as ótimas colocações de @rtracten

amchagas RT @joaomattar: Espero que os designers instrucionais ajudem a mudar o cenário da EaD fordista em

nosso país#eadsunday (foi show hoje)

evanfire RT @joaomattar: @julcirocha no fundo no fundo, eu torço para que os DIs ajudem a mudar o quadro da

EaD no Brasil, não reforçar o que vivemos #eadsunday

anabee RT @joaomattar: RT @rtracten Os DIs podem ajudar a melhorar não apenas a EAD mas as outras

modalidades de educação tb… #eadsunday

joaomattar @rtracten sim, e não encerrei o debate, devo sair mas podem continuar, é claro, rs #eadsunday

gandhiferrari @joaomattar Será possível ou é utopia sonhar com uma concepção complexa, holística de

EAD? #eadsunday

joaomattar @gandhiferrari ok, nesse modelo, então, é que não enxergo com bons olhos o DI, mas nem o

conteudista nem o tutor#eadsunday

pcarolei Também me arrepia alguns cursos que surgem por ai que afirmar que DI é o profissional de ―enfeita‖ o

conteúdo ―chato‖#eadsunday

rtracten A ideologia do DI é que os projetos sejam bem planejados, desenvolvidos e implementados, seja quais

forem seus objetivos.#eadsunday

rtracten @joaomattar o DI não é isento de influências históricas, contudo se coloca como uma tecnologia e não

uma ideologia educacional. #eadsunday

gandhiferrari @joaomattar esse modelo é furado!O trabalho em equipe é para se desenvolver uma ead focada

realmente na construção de conhecimento#eadsunday

rtracten @joaomattar se planejamos buscamos o alcance dos objetivos de aprendizagem seja qual for a filosofia

que os estabelece. #eadsunday

joaomattar @ldocencia não é o DI em que vc acredita, nem eu, mas o que encontro em livros e na

vida #eadsunday

renatobf é necessário haver equilíbro entre planejamento e gerenciamento #eadsunday

rtracten @joaomattar planejar demais não leva ao simples uso de checklists nem burocracias. Aplicar DI não é

isso… #eadsunday

joaomattar @julcirocha no fundo no fundo, eu torço para que os DIs ajudem a mudar o quadro da EaD no Brasil,

não reforçar o que vivemos #eadsunday

pcarolei Mattar acho importante sua preocupação porque há muita gente que banaliza mesmo o processo

educacional e ―reduz‖ tudo a conteúdo #eadsunday

joaomattar @ldocencia mas o excesso de planejamento pode transformar o DI em um checklist, uma burocracia,

que esquece o aprendizado #eadsunday

rtracten @renatobf a falta de planejamento, contudo, é um dos fatores que pode levar aos maiores problemas em

um projeto de EAD. #eadsunday

rtracten @renatobf concordo: os usos, os pressupostos, as influências de mercado, os modismos etc. tudo isso

pode levar a desvios #eadsunday

julcirocha @julcirocha Quero dizer, o mercado pede coisas muito mais simplórias do DI #eadsunday

joaomattar The Attack on ISD http://tiny.cc/BM4LZ ISD at Warp Speed http://tiny.cc/kswWM (I share the

vision) #eadsunday

julcirocha @pcarolei Paula, mas ainda estou com o João, essa é a minoria das exigências do mercado… espero

estar errada#eadsunday

renatobf @joaomattar eu acho que vc tem razões reais para isso, mas acho que a fonte do problema não é o DI,

mas o uso que se faz dele #eadsunday

julcirocha @renatobf Adorava esse jogo ! #eadsunday

pcarolei Há trabalhos de DI que envolvem a criação de novos modelos complexos e não apenas a repetição de

―esquemas‖#eadsunday

renatobf lembrando de Detetive, a culpa era da Srta. Rosa, não do candelabro #eadsunday

rtracten @joaomattar a existência de projetos ruins não invalida os conceitos relacionados ao

planejamento. #eadsunday

joaomattar @renatobf preciso psicanalisar essa minha resistência aos ―objetivos de aprendizagem‖, não acho que

por aí saia coisa boa #eadsunday

pcarolei O contexto do DI nos EUA é diferente do Brasil. Lá a ―figura‖ surgiu num outro tempo e espaço. Há a

busca de um ―super modelo‖ #eadsunday

joaomattar @julcirocha ou diminuindo o $ do professor, criando turmas com mais de 300 alunos, evitando

interações pq não dá com tanta gente #eadsunday

joaomattar @pcarolei não duvido, Paula, conheço excelentes DIs e respeito muito seu trabalho #eadsunday

renatobf @rtracten e games também tem objetivos claros, público-alvo etc. tudo design #eadsunday

joaomattar @julcirocha e não foi nem a questão de enfeitar conteúdo, foi tudo errado, o projeto todo #eadsunday

pcarolei Eu ―respiro‖ DI em várias frentes lá no SENAC: acadêmico e coorporativo. e há um espectro de

complexidade nessa função.#eadsunday

rtracten @joaomattar games podem variar no estilo, proposta, filosofia etc. mas precisam de gestão de projeto,

dada sua complexidade #eadsunday

pcarolei Os livros sobre DI ainda são poucos e acho que são mais ―hands on‖ do que uma reflexão profunda do

que faz esse profissional #eadsunday

e muito mais…

http://teclogos.wordpress.com/2010/03/28/enquanto-rolava-o-eadsunday/

Enquanto rolava o #eadsunday

março 28, 2010 in educação, tecnologias | by Renato

O #eadsunday é caótico evento de domingo que rola entre os profissionais e simpatizantes de ensino a distância

(Ead) proposto pelo Mattar. Ele é um desses raros professores que também tem habilidade como facilitador. O

que funciona deveras bem dentro do #eadsunday onde a participação da galera é tudo, no qual ele começou com

uma polêmica que funcionou como um tiro de meta para colocar a bola em campo.

Um das idéias que surgiu foi como o Ead está caindo na mesma armadilha industrializante na qual o ensino

presencial está preso hoje em dia. Surgiu então a idéia de pensarmos numa ―resposta‖ a esse modelo fordista que

seria o slowead, para contrabalancar a linha fast food do ensino atual. Seria um ead orgânico, que não tem os

agrotóxicos da educação industrializada. Como a divisão de tarefas, desvalorização do professor, uniformização

de conteúdos ou os pecados anti-ead como apresentados pela @renataaquino etc.

O que quem sabe renda um documento interessante no futuro.

Algumas falas de hoje.

@mtonus #eadsunday RT @marinhos Não há resistência às tecnologias na escola. A resistência é à necessidade

de mudar o fazer pedagógico.

anabee É uma questão importante, temos problemas sérios com os professores e quem tem levado os cursos nas

costas são os tutores. #eadsunday

nuriapons a UAB será séria qdo entender q ñ é barateando q se faz educação d qualidade #eadsunday

mtonus @joaomattar Quando falo em plurimodalidade é romper com ambos os modelos instituídos, o presencial

e o de ead#eadsunday #slowead

anabee No final, todos os problemas são atribuídos aos tutores e pouco se fala dos professores

despreparados. #eadsunday

joaomattar @marinhos DIformador de opinião taylorista é nossa maior ameaça #eadsunday

marinhos @nuriapons #eadsunday Então até a UAB faz parte dessa indústria educacional, existente no Brasil, do

barateamento/ banalização da educação!

webcurriculo RT @joaomattar: Slow Schools and Slow Education – connecting children to

life http://ow.ly/1rMFx #eadsunday

anabee RT @nuriapons: a UAB será séria qdo entender q ñ é barateando q se faz educação d

qualidade #eadsunday

eguiz RT @anabee questão importante, temos prob sérios c professores e quem tem levado os cursos nas costas s

os tutores.

anabee Eu ouvi de uma professora do meu departamento que ela era contra a EAD porque nem resolvemos os

problemas do presencial ainda. #eadsunday

joaomattar @marinhos e o próprio governo reconhece: UAB não é nem aberta nem universidade! #eadsunday

renatobf @anabee por essa lógica não deveríamos usar avião se ainda há problemas com carros, o mundo não é

nada linear, evolução é caótica #eadsunday

joaomattar @anabee mas esse argumento é fraco, provavelmente nunca vamos resolver o presencial e a EaD

pode ajudar#eadsunday

anabee A EAD pode ajudar (e muito) na melhoria da qualidade do presencial. Já temos boas iniciativas nesta

direção. #eadsunday

marinhos #eadsunday Nossa EaD é revival do taylorismo. Há quem pensa e quem faz. Quem faz é mão de obra

barata, fácilmente treinável e substituível.

joaomattar @renatobf ainda acho q devemos amadurecer + aqui no Twitter (#slowead), c/ iniciativas de resumir

os domingos em blogs etc. #eadsunday

anabee @joaomattar Nós sabemos que é fraco, mas na prática, é a causa de projetos de pesquisa não aprovados,

disciplinas canceladas etc.#eadsunday

joaomattar Taylorização e Fayolização da EaD http://ow.ly/1rMSX #eadsunday

renataaquino Prof estrela some na EAD e sobra pro tutor/DI RT@joaomattar conteudista + designer instrucional

+ tutor = equação que não fecha #eadsundayabout 1 hour ago from HootSuite

renatobf uma equação destruidora–> falta de recursos + megalomania(turmas imensas)= ensino sem

qualidade#eadsunday

erionline @renataaquino nao gosto da expressao professor conteudista. para mim deveria ser apenas

conteudista#eadsunday

nuriapons @erionline e @renataaquino eu gosto só de professor e aluno #eadsunday

mtonus Concordo, é SÓ conteudista? Em ead, não dá pra ser só… RT @joaomattar @erionline problerma está

justamente no conteudista! #eadsunday

erionline a ideia de prof. conteudista eh retrocesso.vai de encontro a tudo que estamos falando com relacao a

docencia hj em dia#eadsunday

erionline @nuriapons apesar do pouco tempo envolvido c educacao, ja deu para perceber q problemas eh o que

nao falta na edu rsss #eadsunday

anabee Precisamos repensar as funções dos professores na EAD e procurar um modelo que supere a divisão do

trabalho utilizada hoje. #eadsunday

3 comentários

março 28, 2010 às 2:37 pm

Marinhos

Bom resumo. Parabéns.

A tuítada ―Não há resistência às tecnologias na escola. A resistência é à necessidade de mudar o fazer

pedagógico‖ é minha. Vc foi traído pelo RT.

[]s

Simão Pedro

twitter.com/marinhos

março 28, 2010 às 2:46 pm

Renato

Obrigado pelo aviso, corrigindo…

março 28, 2010 às 2:44 pm

Ademar

interessante a tua idéia da EAD como processo industrial.

É o que a Belloni (EAD) já nos colocava no início do século.

Um abraço,

Ademar

Blog: Forense Contemporâneo

Blog de opinião jurídica do advogado Gustavo D‟Andrea

http://dandrea.wordpress.com/

D Sunday (#eadsunday) (14 fev 2010)

fevereiro 15, 2010

Posted by Gustavo D'Andrea in Cibernética.

Tags: EaD, EaD Sunday, eadsunday, Educação a Distância, Twitter

trackback

“O que rola em #eadsunday é uma manifestação clara de como é a educação no Sec XXI – interação,

conversa, construções”. Volney Faustini (@volneyf – ver a mensagem aqui)

Um grupo multidisciplinar debate aos domingos no Twitter sobre Educação a Distância (EaD), utilizando para

isso a hashtag #eadsunday. No Twitter, uma hashtag é uma forma de categorizar as mensagens, para que fique

mais fácil de acompanhar as discussões sobre determinado assunto. Percebi ontem mesmo a existência do

#eadsunday, cuja origem é explicada por João Mattar, em seu blog. Fui muito bem recebido pelos participantes e

passei a participar dos debates também.

Procurarei, neste post, destacar alguns pontos do debate deste último domingo (fazer um relatório completo em

tempo hábil pode ser um tanto difícil, considerando que as discussões começaram de manhã e, quase chegando

segunda-feira, o debate ainda continua! – acompanhe pela hashtag #eadsunday).

1. Os debates do dia começaram com um questionamento feito por Volney Faustini (@volneyf): ―Uma

provocação: Internet segura (com dia e site) – cadê os educadores? Quem chamou os promotores e

legisladores p a infância?‖ E completa mais tarde: ―Acho que o Internet Segura propóe algo novo:

pedagogia do não – um atalho para o desenvolvimento, a ética e a vida‖;

2. Proibição do acesso à tecnologia em instituições também foi tema discutido. Fernando Pimentel

(@educacaoonline), por exemplo, disse que ―No caso das tec e mídias… mts acreditam q servem para

entretenimento e então vivem proibindo uso de celular, de netbook, de mp3″. Desta e de outras falas

podemos extrair que conhecimento, entretenimento e lixo estão misturados nos meios eletrônicos, e

parece que muitas instituições acham mais fácil bloquear o acesso, quando poderiam ajudar os usuários

a entender e usar as tecnologias com responsabilidade, e com grandes vantagens, no que tange a

educação, acesso ao conhecimento etc.;

3. Sugeriram o termo ―McEaD‖ (salvo engano, foi aqui que apareceu primeiro, pela @mtonus) para fazer

referência a uma ―mcdonaldização‖ da Educação a Distância. Mais tarde pedi um conceito sobre isso,

para mencionar aqui, e então Jaqueline Flores (@jaqueflowers) me ajudou, dizendo ―McEAD: os

famosos combos oferecidos por algumas instituições, prometendo mundos e fundos‖. Mais cedo, João

Mattar (@joaomattar) havia escrito ―McEducação: lucro, disneyficação da educação (tudo igual,

mickeys voando), poucos grandes provedores de conteúdo‖;

4. Falou-se em edutaiment;

5. Carlos Santos (@csantos) perguntou: ―O que vocês acham da utilização de Creative Commons para os

conteúdos criados em contexto educativo?‖.

Bom, acho que eu falei mais ou menos sobre de um terço a metade dos temas abordados ontem no #eadsunday.

Como já passa da meia-noite e não conviria demorar muito para publicar este post, o faço assim mesmo, não

muito completo, mas sendo possível notar o quanto #eadsunday é algo realmente fenomenal. Eu nunca havia

presenciado algo assim antes. Talvez os moldes sim, mas… para dizer a verdade… hoje eu vi os moldes serem

quebrados, com discussões robustas e sustentadas, persistindo horas e horas num domingo de carnaval! É uma

satisfação ver tanta gente atenta e estudiosa, com espírito colaborativo, construtivo e engajado com a tecnologia.

Pretendo em um próximo post focalizar no tópico 5, acima.

Obrigado a todos os ―follows‖ de hoje! Foram bastantes e por pessoas muito interessantes!

Mais algumas falas dos participantes do #eadsunday de ontem

- ―Gostava que as educadoras tivessem mais visibilidade na educação o papel delas é injustamente minimizado‖

(escrito por @retorta);

- ―que o pensar fosse visto de forma integral: lógica, emoção, cuidado, atenção, presença, tomada de

consciência‖ (escrito por @JoanaRSSousa);

- ―É necessário começar a evidenciar as vantagens da utilização de novas tecnologias em educação em cases com

prof e alunos reais!‖ (escrito por @ementa);

- ―Importante: diferenças entre a avaliação dos participantes de um curso de EAD e a avaliação de eles sobre a

qualidade do curso‖ (escrito por @cbalari);

- ―O processo de letramento do surdo, quando mediado pelas linguagens tecnológicas, torna-se atraente pois

privilegia o visual‖ (escrito por @monicaamoroso).

Alguns links mencionados no #eadsunday deste domingo:

- Edital do Processo Seletivo – Pós-Graduação Lato Sensu (modalidade a distância)- Ifes (Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo) (ver aqui);

- Virtual Worlds – Best Practices in Education (www.vwbpe.org);

- Encontro Educação em Rede – Educomunicação, EaD e Inclusão Digital – UFPE (dias 24, 25 e 26 de março

de 2010 – ver aqui);

- Os Nativos Digitais e as Transformações Sociais (palestra na FAAP, por Volney Faustini – 23 de fevereiro de

2010 – ver aqui);

- The Cluetrain Manifesto;

- Projecto MiudosSegurosNa.Net (com mais de dois mil fãs no Facebook);

- ―MEC veta 10 mil vagas em vestibular de curso a distância‖ (notícia na Folha Online);

- The Mixxer – Language Exchange Community for Everyone;

- ―A Utilização das Rubricas em Cursos de Educação a Distância: uma Proposta de Avaliação Autêntica‖ (por

Suelen Fernanda Machado e Eziquiel Menta);

- ―Guide to Measuring Information and Communication Technologies (ICT) in Education‖ (da UNESCO);

- ―Formação por Internet para Instituições Públicas‖ (apresentação de slides por Cristina Balari Uranga).

Comentários »

1. Jaque - fevereiro 15, 2010

Parabéns pela postagem.

Soubeste resumir em pooucas e belas palavras a discussão do #eadsunday de ontem.

Minha estreia foi ontem, e venho dizer que minha presença já está confirmada para o próximo domingo.

Novas formas de trocar experiência, trocar conhecimento, informações.

Novos termos, novas discussões! Tudo isso deixou a discussão muito rica! E porque não viciante?

Ontem aprendi o que são mashups…

tudo isso porque o @joaomattar usou o termo mashupar…fui invetigar o que era e acabei descobrindo

que já mashupava, inclusive em meu blog….

Abraços.

2. Volney Faustini - fevereiro 15, 2010

Cara, você me surpreendeu! E superou as expectativas.

Exelente a sua síntese e com isso condensar o papo-fórum-aprendizado. É por isso que creio que

podemos mudar para melhor a educação – quiçá nosso país e o mundo.

É a maravilha da web 2.0 para o novo amanhã! Valiosa sua contribuição, Gustavo! Domingo que vem

tem mais.

3. Fernanda - fevereiro 15, 2010

Muito bom, Gustavo! O #eadsunday vem crescendo a cada semana. Fiquei impressionada com a

quantidade de followers em pleno domingo de carnaval. Como diz a letra ―Um ìndio‖ de Caetano

Veloso:

―E aquilo que nesse momento se revelará aos povos

Surpreenderá a todos, não por ser exótico

Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto

Quando terá sido o óbvio‖

Acredito que a EAD se resume nessa música!

Abraços,

Fernanda (@fernandapagani)

4. rnunocruz - fevereiro 15, 2010

Excelente trabalho. Afinal o twitter consegue ser uma boa ferramenta de comunicação síncrona…

Sugiro ainda a referência a um pontos que me parece significativo:

Estes debates, tendo começado no Brasil, estenderam-se a Portugal, sendo uma clara manifestação do

vigor e do poder da lusofonia no planeta.

5. Sérgio Lima - fevereiro 15, 2010

Opa,

Como eu suspeitava, o twitter é uma péssima plataforma para discussões. Fica tudo confuso/disperso.

E mesmo seguindo as hashtags não se pode reproduzir fielmente as conversações.

Nada como mais de 140 caracteres para dar alguma organização na coisa.

6. Volney Faustini - fevereiro 15, 2010

A proposta na verdade é ser um papo-forum-aprendizado, e para isso o twitter é o pontapé inicial. Há

desdobramentos? Sem dúvida. Eis esta postagem – bem feita por sinal.

Mas se não houvesse a velocidade e o parametro 140 – talvez a coisa teria ficado pesada e chata, e nem

começado. A realidade é que domingo a domingo a coisa está andando e crescendo.

Creio não haver superioridade de plataformas, mas adequação e mix. Um pouco do que na verdade é a

internet, ainda mais sendo 2.0

É do Hernani Dimantas (do comunix) a analogia com o Parangolé. Cada vez mais percebo que ele tem

razão!

7. Renato - fevereiro 15, 2010

Boa idéia esse formato de coletânea. Até porque fica impossível juntar todas as conversas do dia.

8. Carlos Santos - fevereiro 15, 2010

Parabéns pelo post Gustavo.

Relativamente à utilização de CC para os conteúdos criados em contexto educativo, o exemplo que

apresentei foi o SAPO Campus (http://campus.ua.sapo.pt)

9. Gustavo D'Andrea - fevereiro 15, 2010

Olá, pessoal!

Obrigado por virem aqui no blog e lerem o post. Evidentemente, frente à intensidade e extensão da

discussão no #eadsunday de 14 de fevereiro de 2010, este post que escrevi pode ser considerado um

panorama ou uma parte do que foi debatido. Devo ter deixado de mencionar algum tópico ou link

(como alguns já apontaram nos comentários) e certamente houve muito mais participantes ótimos além

dos que mencionei no post.

10. pgentil - fevereiro 15, 2010

Parabéns.

Acompanhamos o #eadsunday quase todos os domingos e o cumprimentamos pela capacidade de

síntese e participação.

Gentil Gonçales Filho

@pgentil

11. Fernando Pimentel - fevereiro 16, 2010

Olá Gustavo,

estou publicando parte de seu post em nosso blog:

http://fernandoscpimentel.blogspot.com/

E aproveito para discordar do Sérgio Lima. Tenho acompanhado o #eadsunday desde seu início e esta

tag tem sido uma ótima oportunidade para discussão, reflexão e apontamentos. E como na EAD, não

existem conclusões, como parece sugerir o Sérgio. O conhecimento é mutável!

Blog:

http://btrautwein.wordpress.com/

Encontros de domingo – início, meio

Por btrautwein

Hoje, cheguei de viagem correndo para poder participar de um encontro dominical, com conversas, discussões e

principalmente aprendizagem online sobre educação e sobre educação a distância (esta em suas incontáveis

nuances teóricas e práticas). Vale a pena conferir o histórico destes encontros nos links abaixo, e para aqueles

que tem e/ou usam o twitter no hashtag #eadsunday.

blog do João Mattar

blog do Fernando Pimentel

blog do Volney Fautine

blog do Gustavo D‘Andrea

Esta semana, apesar de ter entrado na discussão somente as 14:00, o bate e volta começou com o tema sobre

aprendizagem em movimento ou mobile learning (m-learning), passou pela eterna discussão sobre tecnologias e

educação e pousou sobre uma discussão sobre referenciais teóricos para a EaD.

A conversa sobre m-learning foi mais educativa e levou a uma busca conceitual por diversos sites:

1. Artigo da revista International Review of Research in Open and Distance Learning.

2. Estudos de caso do site m-learning.org.

3. Alguns vídeos do youtube sobre o trabalho desenvolvido pelo senai na área de objetos de aprendizagem

para m-learning.

4. Site do projeto ―Amadeus‖, uma plataforma de software para aprendizagem virtual voltada para E-

learning e m-learning

Sobre este tópico é interessante ressaltar dois aspectos: as palestras do 15 senaed; e o debate sobre Ambientes

Virtuais de Aprendizagem (AVA) que se seguiu no encontro.

No 15 senaed tivemos duas video conferencias sobre o tema mobile learning que podem ser consultadas em:

Mobile Learning – ―Aprendizagem com mobilidade nas práticas pedagógicas: reflexões e possibilidades

numa perspectiva dialógica‖

(resumo na página principal e detalhes na aba de ―discussão‖). Infelizmente os videos não estão

disponíveis.

E o debate sobre AVA surgiu da referencia sobre o Amadeus, sua comparação com o moodle (que não

prosperou), além da referencia ao ambiente social Elgg (@ementa). Vale relembrar que na semana retrasada

apareceu no #eadsunday o cirip.pro com exemplos de usos educacionais.

E já migrando para o papo tecnologia e educação, que por sinal rendeu uma bela discussão sobre referencial

teórico (links ao final deste blog), ao comentar sobre AVA @joaomattar observou ―para mim AVA é um sistema

complexo composto por pelo menos 3 subsistemas interdependentes: metodológico+tec+social‖ , onde eu

substituiria o metodológico por pedagógico, abrindo o conceito que incluiria aspectos metodológicos.

@joaomattar chamou esta abordagem conceitual de AVA triárquico de acordo com a prof. Sonia Alegreti, e

estamos no aguardo de mais referncias de nosso colega @erionline (uma provocaçãozinhainha … rsrs). Sem

querer entrar em polêmicas conceituais de cunho político pedagógico, o triárquico é um passo para uma AVA

anárquico que possibilite a convivência do formal/informal, do pedagógico/andragógico/heutalógico, e do

aututor/impostutor.

Em relação ao referencial teórico sobre fundamentos da EaD e do e-learning surgiu um tópico interessante sobre

a produção da velha guarda e sua importância na formação da jovem guarda. Entre as referências apontadas pude

pescar algumas:

Livros

Redes de Aprendizagem (Turoff&Harassim)

Aluno Virtual – Um guia para …. (Pratt & Paloff)

The Theory and Practice of Online Learning (Anderson)

Outros links

@joãomattarhttp://www.institutodehumanidades.com.br

(qualquer mudança, como debatido anteriormente começa por aqui)

@interdidatica: O ensino não pode mais ser dissociado da tecnologia… http://migre.me/kj09

@fernandapagani sobre a impossibilidade de dissociar educação e tecnologia

escrevi http://tiny.cc/sLo73

@joaomattar MOORE (in old good shape). Three types of interaction. AJDE,

1989. http://tiny.cc/MkdQc

@joaomattar SIMS. An interactive conundrum: constructs of interactivity and learning theory. AJET,

2000 http://tiny.cc/qOLwE

@joaomattar SIMS. Interactivity: a forgotten art? 1997http://tiny.cc/aSKxQ

@joaomattar SOO; BONK. Interaction: what does it mean in online distance education?

1998 http://tiny.cc/lE1cI

@joaomattar YACCI. Interactivity demystified: a structural definition for online learning and intelligent

CBT. 2000 http://tiny.cc/aaAp7

@nuriapons veja Critical Inquiry in a text-based environment… Abstract disponível

emhttp://www.sciencedirect.com/science

joaomattar Interatividade: uma mudança do esquema clássico da comunicação http://tiny.cc/vs22c

joaomattar Que é interatividade? http://www.senac.br/BTS/242/boltec242d.htm

@nuriapons complementando: a Pedagogia do Parangolé d Marco

Silva http://www.saladeaulainterativa.pro.br/texto_0004.htm

@filhadarosa O @erionline escreveu sobre ―Sala de Aula Interativa‖ aqui http://migre.me/kLfD.

@interdidatica: O ensino não pode mais ser dissociado da tecnologia… http://migre.me/kj09

Espero que esta tentativa de resumo possa ser util aos colegas que não puderam nos encontrar em nosso encontro

dominical e sirva de apoio para aqueles que como eu, tarde chegaram e cedo saíram.

E aos colegas educadores e participantes de além mar, nossa solidariedade pelos tristes eventos ocorridos na Ilha

da Madeira.

Forte abraço e uma grande semana a todos.

Essa entrada foi publicada em fevereiro 21, 2010 às 7:00 pm e arquivada em #eadsunday, AVA/LMS, EaD,

aprendizagem online, mobile learning. Você pode acompanhar qualquer resposta para esta entrada através do

feed RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta, ou trackback do seu próprio site.

6 Respostas para “Encontros de domingo – início, meio”

1. De Mattar » Blog Archive » #eadsunday & #followsundae Disse:

fevereiro 22, 2010 às 2:12 am | Responder

[...] como foi em 31/01/2010, 14/02/2010 e 21/02/2010, cada resumo feito por pessoas diferentes e [...]

o btrautwein Disse:

fevereiro 23, 2010 às 1:09 am | Responder

Valeu pela força João. Espero que este ano eu consiga, enfim, dar continuidade a um blog. []s

2. Volney Faustini Disse:

fevereiro 22, 2010 às 5:15 am | Responder

Valeu Breno. Bom resumo e acompanhamento dos temas. É a prática do próprio EAD – de maneira

inovadora – em ação. Até a #CIRS !

o btrautwein Disse:

fevereiro 23, 2010 às 1:09 am | Responder

Valeu mesmo Volney, ficar na cola do Mattar para o curso sobre m-learning, e dar uma lida

nas referencias da velha guarda (segundo o mattar, nós somos a jovem guarda! pode?)

Te aguardo em CWB p/ o CIRS. Tem uma vaga que abriu lá em casa, se precisar. E já recebi

ordens de cuidar do papi.

3. Salete Disse:

fevereiro 23, 2010 às 1:00 am | Responder

Pois é, Breno, nunca imaginei que iria reencontrá-lo num encontro de domingo… Valeu!

Salete

o btrautwein Disse:

fevereiro 23, 2010 às 1:06 am | Responder

E domingo a tarde Salete, dia de clássico paulista, clássico gaucho e clássico carioca, e

Faustão, e Fantástico e Bizonho Big Besteirol. Pena que não pude ficar até o fim, mas pretendo

dar uma complementada com os pitacos finais que surgiram.

Así que, hasta el próximo domingo!

[]s

http://btrautwein.wordpress.com/2010/03/26/mais-uma-domigueira-tuitando-sobre-o-twitter/

Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter

Por btrautwein

De vez em quando a gente lembra do blog né?.

O que voces acham do twitter? Este foi o tema principal da domingueira de 7 de março.

Neste domingo entre outros assuntos discutiu-se o twitter e seu uso na educação. Neste #eadsunday foram

relembrados e indicados alguns links interessantes que podem nos ajudar a entender e a usar melhor esta

ferramenta em nosso dia a dia educacional.

Primeiro um pequeno tutorial indicado por @soniabertocchi

1. Twitter- tutorial http://bit.ly/d3cM1i.

Depois começamos a trocar experiências e surgiram mais alguns links com relatos de experiência:

1. Um passarinho me contou…Uso do Twitter na Educação Básica – http://bit.ly/3NOtuV (11/2009)

2. A @denise_faria dos brindou com um link sobre a experiência da @Anadz com alunos de 5 anos

http://bit.ly/5JTblS (06/2009). Vale a pena ler e acessar os trabalhos anexados ao texto

3. Reportagem do Estadão sobre o tweeter na sala de aula – http://bit.ly/alKXxZ (03/2010)

4. Uma visão sobre uso do twitter – http://ow.ly/1i3Rw (03/2010)

5. Um olhar crítico sobre os recursos tecnológicos disponíveis deve ser uma prática permanente na nova

Educação - http://bit.ly/1aHN2g (10/2009)

Sem esquecer que como disse nossa colega de twitter @fernandapagani ―Fazer uso do Twitter em sala de aula é

uma estratégia pedagógica que requer muito planejamento, assim como o uso de qualquer tecnologia no processo

educativo‖

Entonces, ai esta, mais uma domingueira, mais ou menos documentada.

[]s e até mais, em algum domingo vindouro!

PS) Ganhei de minha filha o livro Twitterville do Shel Israel. Comecei a ler e isto tudo começou para resolver o

problema de saber o que cada membro da equipe de projeto de uma empresa de software estava fazendo….

Tags: #eadsunday, EaD

Essa entrada foi postada em março 26, 2010 às 8:40 pm sob a(s) categoria(s) #eadsunday, EaD. Você pode

acompanhar as respostas desse post através do RSS 2.0feed. Você pode responder, ou rastrear de seu próprio

site.

2 Respostas para “Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter”

1. De Mattar » Blog Archive » #eadsunday & #followsundae Disse:

março 28, 2010 às 10:34 pm | Responder

[...] Cf. como foi em 31/01/2010, 14/02/2010 e 21/02/2010, cada resumo feito por pessoas diferentes e

espontaneamente! Em 28/02/2010, o Paulo Simões propôs o tema PLE – Personal Learning

Environment e inclusive uma atividade durante a semana, e registrou as propostas em um post no seu

blog.. Em 28/03 a festa começou cedo e agitada, e antes da metade do dia o Renato já tentou capturar

algumas das falas em Enquanto rolava o #eadsunday, e um pouco depois o Breno completou com Mais

uma domigueira – tuitando sobre o twitter. [...]

2. Tweets that mention Mais uma domigueira – tuitando sobre o twitter « Eterno Aprendiz -- Topsy.com

Disse:

março 29, 2010 às 10:59 pm | Responder

[...] This post was mentioned on Twitter by Volney Faustini, João Mattar, Eguimara Branco,

topsy_top20k, Breno Trautwein and others. Breno Trautwein said: #eadsunday Resumo de parte das

conversas de 7 de março. Com um pouco de atraso: http://bit.ly/eadsunday100307 [...]

Blog: Volney Faustini

http://volneyfaustini.wordpress.com

Quando o perto e o longe se encontram

Educação tem a ver com as crianças

Há motivos de sobra para permanecermos pessimistas quanto à velocidade das mudanças na Educação. Mas

gostaria de mudar o tom, compartilhando algumas coisas que me chamaram à atenção neste fim de semana.

Primeiro que, na edição de domingo da Folha, no caderno Cotidiano temos dois fatos sendo noticiados que

apesar do aparente conflito, são na verdade ventos de transformação. Numa parte há que as Emissoras de TV

estarão fortalecendo seus programas infantis com conteúdos voltados para a educação e atrelando à disciplinas

como Matemática e Português. Isso parece e é notícia boa. Mas a velocidade é que me preocupa. Isso porque

estudos mostram que a televisão está perdendo força diante da internet.

Em uma recente pesquisa realizada pelo Instituto N‘Genera, foi perguntado a jovens: ―Se tivesse que escolher

entre a Televisão e a Internet, qual seria sua opção?‖ Pois bem, a grande maioria respondeu Internet. E isso se

repete nos dez países onde a pesquisa foi submetida. Para o Brasil – o índice é de 71%. A fonte é o livro Grown

up Digital – How the Net Generation is Changing your World de Don Tapscott.

Em seguida – no mesmo caderno Cotidiano, Gilberto Dimenstein compartilha a força da internet com crianças de

seis anos de idade realizando programas de rádio. A chamada era: Os Incríveis locutores da ―Jacaré FM‖.

Tratava desta experiência aqui. Os alunos fazem programas de rádio, e acabam exercendo influência positiva em

seus colegas! Para ilustrar – e argumentar a respeito desse novo caminho – Dimenstein traz o caso de uma

comunidade do Orkut, criada por uma menina de 14 anos que promove entre os jovens o prazer de escrever

romances e textos. Ela atua como uma espécie de editora. O nome mais técnico para isso é ‗par a par‘ ou ‗entre

pares‘ – extraido de ‗peer to peer‘. Hoje, o sentido de rede, nos torna cada vez mais iguais e ao mesmo tempo,

permite que os ainda mais iguais (faixa etária por exemplo) estejam mais próximos e submetidos à uma saudável

interação.

Mas o meu domingo ainda estava para terminar com boas notícias. A discussão-conversa-interação que

acompanho costumeiramente no twitter, e de iniciativa de João Mattar recebe o hashtag #eadsunday. Leia como

tudo começou, aqui. O que é um hashtag? Para facilitar e padronizar as buscas de um tema, cria-se uma espécie

de gaveta que permite a leitura do que foi escrito e postado debaixo dessa categoria específica. Assim facilita a

vida para acompanhar de maneira focada – sem dispersão – o #eadsunday. É uma discussão em português –

apesar do apelido ter o inglês para identificar sua categoria. O ‗sunday‘ é porque a conversa via twitter acontece

todos os domingos.

O que é mais interessante é que se trata de um piloto de aprendizagem – pois todos estamos trocando figurinhas

debaixo do tema – fasendo-o à distância. É aí que o perto e o longe se encontram. São portugueses e brasileiros

utilizando o microblog. E logo teremos angolanos e moçambicanos – por que não? Mais uma demonstração de

que os tempos que vivemos são extraordinariamente promissores. Basta mergulharmos nele!

E é por isso que continuo otimista!

Blog: Educação OnLine by Fernando Pimentel

Educação – TIC – Espiritualidade – Partilha

http://fernandoscpimentel.blogspot.com

Pesquisadores discutem EAD aos domingos no Twitter

Para que serve mesmo o Twitter?

Lembra aquele microblog e ao mesmo tempo rede social chamado de Twitter e que muitos ainda perguntam para

que serve, se apenas são permitidos 140 caracteres por postagem?

Pois é, eis uma das possibilidades: um grupo de pesquisadores, incluindo João Mattar e Paulo Simões, tem se

reunido aos domingos para discutir temas da EAD por meio do Twitter, juntamente com pesquisadores de

Portugal.

Quer participar? Basta clicar no link de busca do Twitter a tag #eadsunday, quando estiver conectado ao Twitter

e depois é só participar das discussões ou propor uma nova temática.

.O debate sobre o tutor nos cursos de EAD está bem proveitoso. Vamos espalhar o debate. Venha

participar!

.

2 comentários:

João Mattar disse...

Grande Fernando, você está ligadão! Publiquei também um pequeno post sobre o que fizemos hoje, a

coisa tá pegando fogo! (29 de novembro de 2009 23:50 )

João Mattar disse...

Ah, o post: http://blog.joaomattar.com/2009/11/30/eadsunday-2/ (29 de novembro de 2009 23:51 )

Anexo E: Links: Apontando caminhos

Foram muitos os links que adentraram o espaço do #eadsunday durante a investigação deste trabalho

nos meses de outubro e novembro de 2010. Para melhor identificá-los, organizei genericamente por assuntos

para evidênciá-los.

Links sobre #EADSUNDAY Informação/Título

http://blog.joaomattar.com/2009/11/22/eadsunday/ #eadsunday & #followsundae

http://dandrea.wordpress.com/2010/02/15/ead-sunday-eadsunday-14-fev-2010/

para entender #eadsunday

http://antoniaalves.blogspot.com/2010/10/pesquisa-eadsunday.html

Pesquisa #eadsunday

http://topsy.com/s?q=%23eadsunday Pesquisa sobre #eadsunday

http://topsy.com/s?type=tweet&q=%23eadsunday

segundo #eadsunday tem 1648 inserções desde sua criação (será?)

http://apiwiki.twitter.com Busca #eadsunday

Links sobre APRENDIZAGEM/COMPLEXIDADE/COGNIÇÃO.... Informação/Título http://www.youtube.com/watch?v=3RsbmjNLQkc&feature=player_embedded

Cognitive Bias VideoSong

http://www.e-aprendizagens.net/24h/principal/lo08.php?pag=;e-aprendizagens;paginas;index

E-aprendizagens

http://radar.oreilly.com/2010/01/how-has-the-internet-changed-t.html How has the Internet Changed the Way You Think?

http://edudemic.com/2010/11/how-schools-kill-creativity/ How Schools Kill Creativity.

http://www.youtube.com/watch?v=qMLf5mpifNc&feature=player_embedded#!

Knowledge Is - a short film about opening up access to archives

http://www.dreig.eu/caparazon/2009/09/14/los-12-principios-para-mejorar-nuestro-rendimiento-intelectual-brain-rules/

Las 12 reglas del cerebro: Brain rules aprender entendendo como o cérebro funciona!

http://www.youtube.com/watch?v=GdtKPXGDJtw&feature=youtu.be O Cérebro é uma grande democracia e os neurônios são os eleitores - Miguel Nicolelis

http://www.dreig.eu/caparazon/2010/10/03/cerebro-emocional-trabajo-colaborativo/

sobre a inteligência coletiva (DREIG)

http://www.ted.com/talks/eric_berlow_how_complexity_leads_to_simplicity.html

Sobre complexidade e simplicidade

Links sobre INTERAÇÃO/DESCONTRAÇÃO Informação/Título

http://twitpic.com/34q6qq

Impresionante foto satélite de la India el día de la independencia

http://letras.terra.com.br/dominguinhos/204325/

Isso Aqui Tá Bom Demais - Dominguinhos

http://www.enamat.gov.br/?p=3085

Muita honra: nomeado secretário-geral do Comitê de EaD do Sist Integrado de Formação de Magistrados Trabalho

http://blog.esab.edu.br/2010/11/24/papai-noel-20-esta-na-esab-participe-da-promocao-e-ganhe-uma-bolsa-de-pos-graduacao-em-2011/

Ganhe uma bolsa de estudos e escolha sua pós-graduação! Promoção de Natal da ESAB!

http://www.eadamazon.com/page/ganhadores-01-out

lista de ganhadores dos brindes pesquisa EADAMAZON

http://www.eadamazon.com/

Moodle para Autores e Tutores

http://aprendercomprojetos.wordpress.com/2010/10/28/sorteio-biblioteca-virtual-pearson/

Sorteio: Biblioteca Virtual Pearson

Links sobre ARTIGOS Informação/Título http://www.utpl.edu.ec/ried/images/pdfs/Volumen12N1/afundacao-tuturial.pdf

A Função Tutorial na Formação Continuada Docente

http://www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010192903.pdf

Artigo sobre Realidade Aumentada em atividades práticas/complementares

http://www.elciudadano.cl/2010/10/04/chomsky-y-las-10-estrategias-de-manipulacion-mediatica/

Chomsky y las 10 estrategias de manipulación mediática

http://www.abciber2010.pontaodaeco.org/sites/default/files/ARTIGOS/6_Educacao/IsabelPereiradosSantos_EDUCACAO.pdf

Cloud computing como apoio gerencial em curso a distância on-line

http://dspace.nitle.org/handle/10090/6565

Games as an Ideal Learning Environment

http://projectinfolit.org/pdfs/PIL_Fall2010_Survey_FullReport1.pdf How College Students Evaluate and Use Information in the Digital Age

http://www.ricesu.com.br/colabora/n2/artigos/n_2/id02.pdf Projetos de Aprendizagem Baseados em Problemas (Eliane Schlemmer)

http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg6/anais/T10_0274_1468.pdf

Rejane P. B. Guimarães. Gestão de Tutores: um estudo em uma organização militar

http://www.iiis2011.org/icsit/website/default.asp?vc=29 Society and Information Technologies

http://www.techlearning.com/article/8670 Taxonomia de Bloom aplicada à web

http://itec.macam.ac.il/portal/ArticlePage.aspx?id=1282 Teachers'TechnologicalPedagogicalContent...

Links sobre REALIDADE MUNDOS VIRTUAIS Informação/Título

http://blog.curriki.org/2010/07/08/virtual-education-reality/ 5 amazing publications on research and innovation in virtual learning!

http://www.portaleducacao.com.br/ilhadaeducacao/proximos-eventos

Começam os treinamentos para o Virtual Worlds – Best Practices in Education 2011

http://economico.sapo.pt/noticias/como-second-life-e-habbo-hotel-resistem-as-redes-sociais_101481.html

Como Second Life e Habbo Hotel resistem às redes sociais

http://www.portaleducacao.com.br/blog/index.php/2010/11/exposicoes-de-novembro-na-ilha-da-educacao/

Exposições de Novembro na Ilha da Educação

Links sobre ENTREVISTAS Informação/Título

http://ht.ly/33D6w

entrevista com Giles Lipovetsky

http://blog.joaomattar.com/2010/10/13/show-1510-1930/

Entrevista de Mattar no +Show

http://aci.reitoria.unesp.br/radio/perfil_literario/ 668%20PL_ROMERO%20TORI%20OK.mp3

Entrevista de Romero Tori "Educação sem Distância" Programa Perfil Literário Rádio UNESP

http://blog.joaomattar.com/2010/10/13/show-1510-1930/ Entrevista: Show+ 15/10 19:30

http://www.revistadirigida.com.br/home.aspx?edicao=12&pagina=23 Entrevista sobre a rede de IES Católicas (RICESU) na Revista Dirigida, p. 23

http://blog.joaomattar.com/2010/02/08/instructional-design-2/ Revista Dirigida n12 11/2010 c entrevista comigo

http://www.redetvmais.com.br/showmais/index.asp?idshow=548 semana q bem o programa de hj sobre EaD está disponível na web

Links sobre EAD/DESIGNER INSTRUIONAL/TUTORIA.... Informação/Título

http://academicearth.org/

Academic Earth - online degrees and video courses from leading universities

http://academicearth.org

Academic Earth - online degrees and video courses from leading universities

http://webparaeducadores.blogspot.com/2010/10/curso-e-blog-sobre-aprendizagem-baseada.html

Aprendizagem Baseada em Projetos

http://learnenglish.britishcouncil.org/en/home

British Council Learning English

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16001:comunidade-academica-debate-educacao-superior-a-distancia&catid=210&Itemid=86

Comunidade acadêmica debate educação superior a distância

http://sites.google.com/site/estilosead/curso-gratuito-de-estilos

Curso gratuito de estilos de aprendizagem

http://cunningham.acer.edu.au/dbtw-wpd/textbase/drde/drde_new.html

DE Hub Database of Research on Distance Education

http://www.papert.org/articles/Doeseasydoit.html Dicas para Design Instrucional

http://www.nwlink.com/~donclark/history_isd/attack.html

Dicas para Design Instrucional

http://www.nwlink.com/~donclark/history_isd/look.html

Dicas para Design Instrucional

http://www.enamat.gov.br/?p=3085

Enamat cria Comitê de Educação a Distância

http://www.pontydysgu.org/wp-content/uploads/2007/11/eva_europe_vol2_prefinal.pdf

Evaluating E- learning

http://emkt.folhadirigida.com.br/emkt/tracer/?1,340804,4b6809ee,17f9

Folha Dirigida - Caderno Especial Dia Nacional da EaD

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FromM #PLENK2010 Dimensions of a Learning Network

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http://www.onlineteachingandlearning.com/podcast-palloff-pratt/

The Excellent Online Instructor (podcast) Palloff & Pratt

http://www.diigo.com/annotated/59fe920479c462f5cdaecfaefe422cc9 What Tools to Use

http://webparaeducadores.blogspot.com/2010/11/english-central-suporte-para-o.html

English Central: suporte para o aprendizado do idioma inglês

Links sobre JOGOS Informação/Título

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Adventures in games research

http://deborasebriam.wordpress.com/2010/11/27/baobab-planet-mundo-virtual/

Baobab Planet: Mundo Virtual para o público infantil

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Caçadores de energia - game

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Enquanto o professor pensa se pode, os meninos vão lá, experimentam e fazem - Games para TV digital

http://www1.folha.uol.com.br/saber/820093-jogo-permite-que-aluno-assuma-papel-de-jornalista-veja-lista-de-jogos-brasileiros.shtml

Jogo permite que aluno assuma papel de jornalista; veja lista de jogos brasileiros

http://www.ensino.eb.br/exibeNoticia.do;jsessionid=B1C04D8288899782C94F5F057A72C3E6?id=9584

Jogos educacionais estimulam criatividade, leitura e resolução de problemas

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nova escola de games é inaugurada no Rio

http://villaves56.blogspot.com/2010/11/videojuegos-en-el-aula.html Videojuegos en el aula

Links sobre LIVROS Informação/Título

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NTIC em Redes Educativas

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Audioteca Sal & Luz

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E-book Aprendizagem em Ambientes Virtuais: compartilhando ideias e construindo cenários

http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4812585-EI8266,00-Professor+Ebook+e+realidade+possivel+para+escola+brasileira.html

E-book é realidade possível para escola brasileira, diz professor

http://www.learning2010.com/images/stories/learning%20perspectives%20ebook.pdf

e-book: Learning Perspectives 2010

http://www.cddc.vt.edu/10th-book/

Free ebook: Putting Knowledge to Work and Letting Information Play

http://blog.efrontlearning.net/2010/11/free-e-learning-books.html Free e-Learning books

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Games em Educação

http://www.lerfazcrescer.com.br/#/home

Itaú Social distribui 8 milhões de livros infantis. Compromisso: ler para crianças e repassar

http://webparaeducadores.blogspot.com/2010/11/lancamento-psicologia-da-educacao.html

Psicologia da Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo e colaboradores)

http://intranet.redenlaces.cl/index.php?id=11414&no_cache=1&uid=3973&org=11413

Libro Abierto de la Informática Educativa: lecciones y desafíos de la red Enlaces - Chile

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Links falando sobre o que não é DI

http://wps.prenhall.com/br_maia_mattar/ No site da Pearson>Recursos adicionais ivro ABC DA EAD - A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE,João Mattar e Maiah

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Novas mídias configuram novas formas de participação - vejam "WEB e participação" de Drica Guzzi

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Psicologia da Educação Virtual (César Coll, Carles Monereo e colaboradores)

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Links sobre PESQUISAS, PESQUISADORES Informação/Título

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Cursos virtuais numa metodologia educomunicativa

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Henry Jenkins - Perhaps a revolution is not what we need

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Kaplan: Where techno-utopianism meets neoliberal for-profit education

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Mais internet, mais sociabilidade as pessoas desenvolvem em todas as culturas - Manuel Castells

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Pesquisa de Marca p Editora & EaD

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Pesquisa Jovem Paulista 2020

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Pesquisa: na visão dos professores americanos Technology enhances learning

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Série de vídeos de Henry Jenkins sobre mídia digital

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Tese de doutorado: Redes Sociais Virtuais: uma proposta de Escola Expandida (Hardagh, Claúdia Coelho)

Links sobre PORTFÓLIO Informação/Título

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Using Blogger Pages to Create an ePortfolio

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a world of tweets - Twitter no Mapa Mundi

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Algumas ferramentas sociais da Web 2.0

http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/sites_de_redes_sociais_e_educacao.html

Blog Raquel Recuero

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EnterTheGroup: aplicação criada para trabalhar projetos em equipe

http://redpex.0.portafolioseducativos.com/blog/2010/10/27/enter-the-group-un-sitio-para-compartir-proyectos-educativos/

EnterTheGroup: aplicação criada para trabalhar projetos em equipe

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Exemplos de twitters que o usam em contexto de sala de aula/educação

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Geoprocessamento como instrumento para visualizar complexidades - Fluxo Twitter no mundo

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Grandes ideias para Educação Básica! Ben Biggins an imaginary twitter friend

http://cybraryman.com/edhashtags.html

Hashtags educacionais no Twitter

http://www.ecampusnews.com/technologies/how-to-use-higher-educations-new-toy-social-media/

How to use higher education’s ‘new toy’: Social media

http://www.elpais.com/articulo/tecnologia/Nicholas/Negroponte/Twitter/parece/moda/pasajera/elpeputec/20101104elpeputec_8/Tes

Nicholas Negroponte: 'Twitter me parece una moda pasajera'. Ele acha o Facebook mais útil

http://www.midiassociais.net/2010/05/grou-ps-um-sistema-operacional-social

Opção para formação de comunidades - aberta e free

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/por-que-professores-e-escolas-nao-caem-nas-redes-sociais

Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

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Por que professores e escolas não caem nas redes sociais?

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Possibilidades do uso do Twitter em contexto educativo

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Qualidade das Redes Sociais na Educação - FGV Online

http://deborasebriam.wordpress.com/2010/11/21/voce-cuida-da-sua-imagem-online/

Recurso Educativo "Cuida tu imagen online"

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Recursos Web 2.0: Vimeo

http://www.youtube.com/watch?v=1gamom10Qho Redes Sociais & EaD (breve reflexão)

http://www.pgsimoes.net/blog/2010/10/social-media-for-trainers-some4trainers-blog-book-tour/

Social Media for Trainers – Blog Book Tour (pt)

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http://blog.efrontlearning.net/2010/11/most-updated-and-popular-e-learning_28.html

The most updated and informative e-Learning community on Twitter

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The Web 2.0 ERC Project

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Twitter: datos, orígenes, metáforas, reinvenciones

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Links sobre RESENHAS, REVISTAS... Informação/Título

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A History of Instructional Design and Technology: Part II: A History of Instructional Design

http://blog.joaomattar.com/2009/01/24/digital-game-based-learning/

Digital game-based learning

http://blog.joaomattar.com/2009/07/13/don-t-bother-me-mom-i-m-learning-how-computer-and-video-games-are-preparing-your-kids-for-21st-century-success-and-how-you-can-help/

Don-t Bother Me, Mom, I’m-Learning

http://blog.joaomattar.com/2008/03/20/games-and-simulations-in-online-learning/

Games and Simulations in Online Learning

http://blog.joaomattar.com/2007/10/13/modes-of-interaction-in-distance-education/

Modes of interaction in distance education

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Resenha do livro: Instructional Design

http://blog.joaomattar.com/2010/02/08/instructional-design-2/ SMITH & RAGAN. Instructional design

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The Attack on ISD & A Hard Look at ISD

http://www.portalseer.ufba.br/index.php/rfaced Revista FACED - No 15 (2009) online

http://blog.joaomattar.com/2010/07/03/revistas-abertas-de-tecnologia-educacional/

Revistas Abertas de Tecnologia Educacional

Links sobre NATIVOS DIGITAIS Informação/Título

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=564

TV Web Educar na Cultura Digital destaca as gerações interativas

Com apenas 13 anos, Pedro Henrique Cavallieri Franceschi, o pH, desenvolve aplicativos para Iphone e Itouch

Com quem PH aprendeu mais, na escola, em casa, ou na rede...?

http://www.hsm.com.br/videochat/geracao-y-ao-vivo

conflito de gerações no trabalho -geração Y

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI150516-17773,00-CRIANCAS.html

Crianças 2.0

http://www.leeds.ac.uk/news/article/898/generation_y_student_doctors_swap_textbooks_for_iphones

Generation Y' student doctors swap textbooks for iPhones

http://btrautwein.wordpress.com/2010/11/12/geracoes-tecnologias-e-midias-conflitos-e-convergencias/

Gerações, tecnologias e mídias: Conflitos e convergências