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Edema Agudo Pulmonar
Edema Pulmonar Conceito Movimento de lquidos Capacidade de drenagem
Palmas
Edema Agudo Pulmonar Patologia grave que exige reconhecimento rpido e tratamento imediato
Tsunami em Natori, Miyagi no Japo
Fisiopatologia Espao intersticial Tecido conectivo Veias
ArtriasTecido brnquico Espaos alveolares Linftico
Fisiopatologia
Endotlio capilar
Membrana alveolar pneumcitos tipo I pneumcitos tipo II
Fisiopatologia Volume de lquidos no interstcio Equilbrio entre as foras hidrostticas e oncticas
Endotlio capilar - impermevel s protenas destruio da barreira endotelial
Albumina - hipoalbuminemia
Fisiopatologia Endotlio permevel a eletrlitos e gua, mas no a protenas sricas
P intravascular =
Permeabilidade
Fisiopatologia O movimento de fluidos em diferentes situaes clnicas est determinado pela equao de Starling, cuja expresso matemtica pode ser expressa por:Qf = kf [(Pc Pi) @ (Poc Poi)] Qf = taxa de filtrao de fluidos Kf = coeficiente de transporte de gua ou permeabilidade Pc = presso hidrosttica capilar Pi = presso hidrosttica intersticial @ = coeficiente de reflexo de protenas Poc = presso onctica capilar Poi = presso onctica intersticial
Fisiopatologia
Balano dessas foras
Transudao de pequena
*500 ml/dia
Fisiopatologia PCP > 25 mmHg filtrao de fluidos e protenas se a capacidade de drenagem for insuficiente
surge edema intersticial
*queda da complacncia dos pulmes e aumento do trabalho respiratrio *alteraes na relao V/Q por aparecimento de reas perfundidas, mas hipoventiladas, levando hipoxemia
Fisiopatologia PCP > 25 mmHg = EP EP com PCP < 25 mmHg = Po reduzida
Ausncia de EP com PCP > 30 ou 40 mmHg = reduo do fluxo pulmonar pela IC ou por aumento na drenagem linftica
Manifestaes do EP podem ser discretas nas fases iniciais
Fisiopatologia
Estimulao de receptores J reduo da PaCO2
Exausto fsica acidose respiratria
Etiologia Aumento de fluidos no espao intersticial pode ocorrer por Elevao da Pc Reduo da Po Aumento da permeabilidade capilar Diminuio da drenagem linftica
Isso permite classificar o EP de acordo com seu mecanismo de instalao
Alterao das foras de StarlingAumento da Pc pulmonar
sem falncia de VE: estenose mitralcom falncia de VE: IAM / Crise HAS Diminuio da Po por hipoalbuminemia Aumento da P- intersticial por drenagem rpida de penumotrax
Alterao da permeabilidade alveolocapilarInfeces pulmonares Septicemia Pneumonia aspirativa
Pancreatite aguda hemorrgicaInalao de toxinas
Insuficincia linfticaLinfangite carcinomatosa Ps-tx de pulmo
Linfangite fibrosante
Mecanismos pouco conhecidosEdema pulmonar neurognico Embolia pulmonar Superdoses de narcticos
Etiologia Em termos prticos, pode-se classificar o EP em Cardiognico No-cardiognico
Cardiognico
Etiologia Causas mais comuns Crise hipertensiva IAM IMi aguda
EP cardiognico Associado histria pregressa de: IC aguda IC crnica isqumica hipertensivas valvares
Taqui supra como FA
Apresentao clnica Dispnia intensa, taquipnia, ortopnia, DPN Postura sentada Tose seca Expectorao espumosa rsea Cianose Palidez Uso de musculatura respiratria acessria Hiperatividade adrenrgica sudorese fria e viscosa, pulso rpido e hipertenso arterial
Ansiedade, agitao psicomotora
Apresentao clnica Pode haver dor precordial com ou sem IAM Ausculta pulmonar estertores subcrepitantes e crepitantes difusos, que podem ser detectados mesmo nos pices pulmonares acompanhados ou no por sibilos
Ausculta cardaca difcil s vezes, revela sopros, ritmo de galope ou arritmias
Edema Agudo PulmonarO diagnstico do EP, especialmente na sua forma aguda,
CLNICO
Tsunami na Ilha de Sumatra, Indonsia
Exames complementares Exames laboratoriais ECG Rx de trax Ecocardiograma TC de trax
Gasometria arterial Hipoxemia Hipocapnia Alcalose respiratria Em situaes evolutivas: Hipercapnia
Acidose mistaHipoventilao Hipercapnia (PCO2 > 45 mmHg ) Acidose respiratria
ECG EAP 10 a 20% IAM
Rx de trax Fase inicial acentuao da trama intersticial bilateral acentuao da trama vascular nas regies superiores dos pulmes linha B de Kerley
Com a piora do edema surge opacificao difusa intersticio-alveolar perda da nitidez dos contornos hilares
Rx de trax
Tratamento
EAP cardiognico
Medidas no-especficas
no-farmacolgicas farmacolgicas
Medidas especficas
identificar/ttar causa base
Manobras no-farmacolgicas Decbito elevado/sentado pernas pendentes Monitor cardaco
Oxmetro de pulso Acesso venoso O2
Manobras no-farmacolgicas O2 cateteres/mscaras (FiO2 50%)
VNI CPAP / BIPAP Reduz taxa de IOT em 20 a 35% com recuperao mais rpida e menor tempo de internao Descanso aos msculos respiratrios Melhora a funo cardaca ao reduzir a pr e ps-carga Redistribui o lquido pulmonar de dentro dos alvolos para o espao extra-alveolar
Aumenta o volume pulmonar evitando atelectasias
Manobras no-farmacolgicasIOT - Via area definitiva
Via area definitivaBocaAAB C
B
Faringe
C
Traquia
Estender a cabea no pescoo: alinhar eixo A com B Flexionar a cabea no ombro: alinhar eixo B com C
Via area definitiva
Anatomy AnatomyValcula Vallecula Cordas Vocal Vocais cord Lingua Tongue Epiglote Epiglottis
Glote Glottic Aberta opening
Cartilagem Arytenoid Aritenide cartilage
Confirmao Confirmao Primria5 pontos
Confirmao SecundriaDetector de CO2
Tratamento farmacolgico Nitrato SL at acesso venoso Morfina Furosemida Nitroprussiato de sdio Nitroglicerina Inotrpicos consumo de O2
Tratamento farmacolgico Nitrato sublingual Nitroglicerina spray 2 doses Dinitrato de isossorbida 5mg
Repetir a cada 5 min Contra-indicado PAS < 90 mmHg Uso prvio de inibidores de fosfodiesterase 5
Tratamento farmacolgico Morfina 1 a 3 mg, IV, 5/5 min Monitorar nvel de conscincia, depresso respiratria (asma, DPOC), nuseas/vmitos, hipotenso arterial e clicas biliares
Tratamento farmacolgico Furosemida 0,5 a 1 mg/kg Uso prvio dobrar a dose
Oligoanricos 100 a 200 mg em 10 a 15 min
Resultado diurese dentro de 20 a 30 min
Tratamento farmacolgico Vasodilatadores intravenosos Nitroprussiato de sdio (no-isqumico) Dose 0,1 a 10 mcg/kg/min Aumentar a cada 3 a 5 min
Nitroglicerina (isqumicos) Dose 5 a 200 mcg/kg/min
Tratamento farmacolgico Inotrpicos positivos Dobutamina 5 a 20 mcg/kg/min
Dopamina
Vasoconstritores Noradrenalina 0,05 a 2 mcg/kg/min
Tratamento Prximo passo tratar a causa de base
No-cardiognico
EP de permeabilidade Perodo de latncia de 6 a 72 horas ativao de mediadores celulares e humorais resposta inflamatria que acomete a membrana alveolocapilar
Agresso membrana alveolocapilar leva quadros clnicos semelhantes SDRA
Causas Patologias pulmonares pneumonias infecciosas, aspirativas embolia gordurosa traumatismo de trax com contuso pulmonar
inalao de fumaa
Associao a doenas sistmicas sepse pancreatite aguda
politraumatismoqueimaduras graves politransfuso drogas injetveis herona bypass cardiopulmonar
Possvel leso pulmonar com presses hidrostticas altas EP das altitudes elevadas EP neurognico EP ps-reexpanso
Fisiopatologia Leso dos capilares pulmonares Extravasamento Disfuno do surfactante Fisiologicamente ocorre shunt intrapulmonar com hipoxemia
reduo da complacncia pulmonar
Alteraes patolgicas membrana hialinas inflamao com fibrose pulmonar subsequente
EP de permeabilidade Clnica varia de dispnia branda a IRp Sintomas progressivos Discreta elevao da FR
Taquipnia e dispnia Aspecto toxemiado Agitao psicomotora
Exame clnico Hipertermia Extremidades quentes e midas, com acentuao da perfuso perifrica
Ausculta pulmonar semelhante a do EP cardiognico
EP de permeabilidade Gasometria arterial precoce Hipoxemia PaCO2 normal ou pouco reduzida
Na progresso do processo Hipoxemia Aparece hipercapnia
EP de permeabilidade Acentuao da trama intersticial Opacificao pulmonar difusa
EP de permeabilidade TC aspecto em vidro fosco disseminado em ambos os pulmes maior acometimento perifrico em relao ao envolvimento hilar
Tratamento
EP de permeabilidade Criteriosa manipulao de volume Objetivo Reduzir a quantidade de fluido presente nos espaos intersticial e alveolar
Cateter de Swan-Ganz Permite manipulao volmica adequada PCP 8 e 12 mmHg = EP por permeabilidade > 18 mmHg = EP cardiognico
Tratamento Correo dos distrbios primrios Suporte respiratrio oxigenao e a ventilao adequadas
Criteriosa manipulao de volume
Manipulao volmica Cateter de Swan-Ganz Manter PCP em torno de 12 a 18 mmHg Expanso volmica pode ser realizada com Colides Cristalides
Furosemida Dilise
Tratamento Dexametasona Descer para a uma altitude mais baixa Repouso no leito O2 Inalao com oxido ntrico Nifedipino