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ESTÁGIO DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL PÁGINA 1 SUMÁRIO MÓDULO 1: INTRODUÇÃO................................................................................................... 2 Introdução ..................................................................................................................................... 2 MÓDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCÊNDIO ESTRUTURAL ..................... 3 PROCEDIMENTO A-1 “Combate a incêndio estrutural com 01 guarnição de socorro reduzida....................................................................................................................................... 5 PROCEDIMENTO B-1 “Combate a incêndio estrutural com 02 guarnições de socorro reduzidas..................................................................................................................................... 7 PROCEDIMENTO C “Suprimento de Água em incêndios estruturais combatidos por guarnições conjugadas” ................................................................................................................ 9 MÓDULO 3: RESP. OPERACIONAL INCÊNDIO ESTRUTURAL COM VÍTIMA .. 13 PROCEDIMENTO A-2 “Combate a incêndio estrutural com vítima com 01 guarnição de socorro reduzida........................................................................................................................ 14 PROCEDIMENTO B-2 “Combate a incêndios estruturais com vítimas com 02 guarnição de socorro reduzidas...................................................................................................................... 17 MÓDULO 4: ATENDIMENTO À ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS POR GUARNIÇÕES CONJUGADAS ............................................................................................ 21 Introdução ................................................................................................................................... 21 Fase 01 Preparação e Segurança.............................................................................................. 22 Fase 02 Acesso ........................................................................................................................ 26 Fase 03 Desencarceramento .................................................................................................... 29 Fase 04 Extração e Transporte................................................................................................. 31 MÓDULO 5: SISTEMA DE COMANDO DE OPERAÇÕES EEMERGÊNCIA - SICOE .................................................................................................................................................... 35 Introdução ................................................................................................................................... 35 Princípios que fundamentam o SICOE....................................................................................... 38 Objetivos, Prioridades e Período ................................................................................................ 40 Ciclo de Planejamento Operacional Pré-Definido e Formulários Padronizados........................ 41 Providências do Primeiro Respondedor ..................................................................................... 41

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Apostila de EAP 2014

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  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 1

    SUMRIO

    MDULO 1: INTRODUO ................................................................................................... 2

    Introduo ..................................................................................................................................... 2

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL ..................... 3

    PROCEDIMENTO A-1 Combate a incndio estrutural com 01 guarnio de socorro

    reduzida ....................................................................................................................................... 5

    PROCEDIMENTO B-1 Combate a incndio estrutural com 02 guarnies de socorro

    reduzidas ..................................................................................................................................... 7

    PROCEDIMENTO C Suprimento de gua em incndios estruturais combatidos por

    guarnies conjugadas ................................................................................................................ 9

    MDULO 3: RESP. OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA .. 13

    PROCEDIMENTO A-2 Combate a incndio estrutural com vtima com 01 guarnio de

    socorro reduzida ........................................................................................................................ 14

    PROCEDIMENTO B-2 Combate a incndios estruturais com vtimas com 02 guarnio de

    socorro reduzidas ...................................................................................................................... 17

    MDULO 4: ATENDIMENTO ACIDENTES DE TRNSITO COM VTIMAS POR

    GUARNIES CONJUGADAS ............................................................................................ 21

    Introduo ................................................................................................................................... 21

    Fase 01 Preparao e Segurana .............................................................................................. 22

    Fase 02 Acesso ........................................................................................................................ 26

    Fase 03 Desencarceramento .................................................................................................... 29

    Fase 04 Extrao e Transporte................................................................................................. 31

    MDULO 5: SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES EEMERGNCIA - SICOE

    .................................................................................................................................................... 35

    Introduo ................................................................................................................................... 35

    Princpios que fundamentam o SICOE ....................................................................................... 38

    Objetivos, Prioridades e Perodo ................................................................................................ 40

    Ciclo de Planejamento Operacional Pr-Definido e Formulrios Padronizados ........................ 41

    Providncias do Primeiro Respondedor ..................................................................................... 41

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 2

    MDULO 1 INTODUO

    MDULO 1: INTRODUO

    Objetivo final: Ao final deste mdulo, os participantes sero capazes de compreender a

    estrutura do EAP 2014, bem como seus temas, mtodo de avaliaes e documentao

    necessria para realizar a matrcula.

    Parte 1 Introduo

    Objetivo precursor

    Descrever a estrutura bsica do EAP 2014

    Citar os temas que sero desenvolvidos e os motivos da escolha

    Descrever as avaliaes que os bombeiros em atualizao sero submetidos

    Introduo

    Com base nas necessidades operacionais e nas

    sugestes do efetivo do Corpo de Bombeiros colhidas

    no ano de 2013, o EAP 2014 foi aprimorado.

    A programao do EAP 2014 foi baseada nas

    estatsticas de atendimento e na necessidade de

    otimizao ttica de efetivo e recursos no atendimento

    emergencial. Com base nos dados do SIOPM, das

    486.435 ocorrncias atendidas em todo Estado de So

    Paulo no ano de 2012, aproximadamente 66% resume-

    se a apenas 7 modalidades:

    As colunas representam o percentual por modalidade e a linha representa o percentual

    cumulativo.

    Para o atendimento dessas ocorrncias,

    buscando a melhoria da eficincia e eficcia

    de guarnies reduzidas, foi proposta uma

    remodelagem ttica que possibilite a ao

    conjugada de guarnies.

    Alm do aprimoramento tcnico e ttico

    existe a necessidade de organizao das aes

    de comando e coordenao das emergncias

    atendidas dentro de cada escalo de

    responsabilidade conforme o preconizado no

    SICOE.

    Podemos ento verificar que se treinarmos as tcnicas e tticas de combate a incndio,

    desencarceramento, extrao, movimentao e transporte de vtimas estaremos preparados

    para quase 60% das ocorrncias.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 3

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Slide 1 Objetivo Geral

    O slide 1 o slide do objetivo geral do mdulo

    Objetivo final: Ao final do mdulo, o aluno dever estar capacitado a descrever os

    procedimentos para atuao conjugada em uma frente de combate a incndios estruturais

    apontando as misses de cada integrante das guarnies envolvidas.

    Slide 2 Temas do Mdulo

    Diviso do Mdulo em quatro temas

    TEMA 01: Procedimentos de preparao e conduta para atuao conjugada de guarnies;

    TEMA 02: PROCEDIMENTO A-1: combate a incndio estrutural com 01 guarnio de socorro reduzida;

    TEMA 03: PROCEDIMENTO B-1: combate a incndio estrutural com 02 guarnies de socorro reduzidas;

    TEMA 04: PROCEDIMENTO C: Suprimento de gua em incndios estruturais combatidos por guarnies conjugadas.

    Slide 3 Tema 01

    Preparao e conduta para atuao conjugada de guarnies

    Neste tema sero abordados aspectos referentes a equipagem padronizada das viaturas

    para garantir o sincronismo e a soma dos esforos em uma atuao conjugada, bem como a

    conduta a ser adotada para a sada do quartel e deslocamento da guarnio visando a rapidez na

    execuo do combate inicial ao fogo.

    Slide 4 Objetivos do Tema 01

    Descrio dos objetivos

    1. Nomear as funes individuais dos componentes da guarnio de socorro;

    2. Citar 2 medidas de preparao para a atuao conjugada de Guarnies de Socorro

    reduzidas;

    3. Descrever a conduta correta no deslocamento da guarnio de socorro para o

    atendimento a emergncias envolvendo combate a incndio estrutural considerando a utilizao

    do EPI, conforme funes individuais

    Slide 5 Guarnies Conjugadas como Opo

    Viabilidade da aplicao das guarnies conjugadas

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 4

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    O modelo de atendimento a emergncias com Guarnies Conjugadas foi proposto para

    otimizar os recursos humanos e materiais e aumentar a eficincia tcnica e ttica das

    Guarnies de Socorro reduzidas no atendimento s principais emergncias.

    Esse modelo baseado na soma dos esforos, na eliminao do retrabalho e na definio e

    rediviso das funes tticas para 03 integrantes da guarnio de socorro reduzida. A sua

    aplicao permite s guarnies envolvidas a execuo das principais aes tticas e

    procedimentos operacionais padro em vigor no Corpo de Bombeiros.

    A questo do retrabalho pode ser definida como qualquer ao executada de forma

    desnecessria, duplicada ou para corrigir falhas cometidas.

    Exemplos:

    A montagem de vrias adutoras para suprir linhas de ataque da mesma frente de combate

    ou a transposio de um obstculo desnecessariamente por vrias guarnies podem ser

    considerados retrabalho. O remanejamento ou reposicionamento de viaturas dispostas sem

    critrio no cenrio da ocorrncia tambm considerado retrabalho.

    Veja a ilustrao a seguir:

    A primeira viatura chegou ao local e armou uma linha direta;

    A segunda guarnio repete o procedimento e transpe os mesmos obstculos;

    A todo momento as guarnies trabalham de forma isolada;

    As guarnies esto desentrosadas e no trabalharam em conjunto;

    No houve planejamento no consumo de gua e terceira viatura teve dvidas sobre quem abastecer.

    Poderamos fazer mais com 08 bombeiros e 03 viaturas? Para evitar erros como os vistos na ilustrao, o modelo (guarnies conjugadas) prev a

    soma do efetivo, equipamento e suprimento de gua para todas as ocorrncias que demandem

    de apoio no combate a incndios estruturais.

    O modelo de conjugao de guarnies no contraria nenhum procedimento em vigor,

    porm, exige algumas preparaes no tocante a equipamentos e treinamentos.

    As funes individuais de uma Guarnio de Socorro, seja ela reduzida ou no, so as

    mesmas. O que difere a quantidade de auxiliares na guarnio.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 5

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Slide 6 - Preparao

    Aes de Preparao

    Equipagem da viatura com adutora e linha de ataque em ziguezague devidamente acopladas ao derivante e esguicho a partir da gaveta ou bero. Vale frisar que uma das sadas

    do derivante ficou vaga. Essa funcionalidade ser explicada no prximo tema;

    Instalao do EPR no encosto vasado do banco ou, se sua viatura no possuir, outro compartimento que permita rpida equipagem;

    Sada do quartel em cdigo 3 com a guarnio devidamente paramentada com EPI completo, exceo feita ao motorista que, ao dirigir, deve utilizar a cala e jaqueta de proteo

    com botas de couro e gorro com pala.

    Slide 7 Tema 02

    PROCEDIMENTO A-1 Combate a incndio estrutural com 01 guarnio de socorro reduzida

    O Procedimento A-1 um esquema ttico de combate a incndios estruturais para

    guarnies de socorro reduzidas com um mnimo de trs bombeiros.

    Se o seu Posto de Bombeiros no possui o efetivo mnimo estabelecido, aproveite os

    fundamentos, com certeza eles sero teis para voc.

    Slide 8 Objetivos do Tema 02

    Descrio dos objetivos

    1. Descrever o PROCEDIMENTO A-1, combate a incndio estrutural com 01 guarnio de socorro reduzida, apontando as misses individuais.

    2. Para que voc compreenda o PROCEDIMENTO A-1, muito importante que no lhe restem dvidas quanto aos princpios referentes a preparao e conduta para atuao conjugada

    abordados no tema anterior.

    3.

    Slide 9 Procedimento A-1

    Descrio das aes

    C Comandante da guarnio de Socorro A Chefe de linha M Motorista

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 6

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    1. O comandante (C) com EPR estende a adutora segurando o derivante enquanto o

    auxiliar (A) com EPR estende a linha de ataque segurando o esguicho;

    2. O comandante (C), aps estender a adutora e posicionar o derivante, toma posio de

    superviso e de apoio ao auxiliar (A) que, aps estender a linha de ataque toma posio para o

    combate;

    3. O motorista (M) conecta a adutora bomba da viatura e pressuriza a mesma enquanto o

    comandante (C) e o auxiliar (A) iniciam o combate.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 7

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Slide 10 Tema 03

    PROCEDIMENTO B-1 Combate a incndio estrutural com 02 guarnies de socorro reduzidas

    um esquema ttico de combate a incndio estrutural para guarnio de socorro reduzida

    apoiada por outra guarnio de mesmo porte totalizando um efetivo mnimo no local de seis

    bombeiros.

    indicado para as situaes em que as caractersticas da emergncia excedam a

    capacidade de resposta da primeira guarnio no local e demandem o despacho de outra

    guarnio para apoio.

    Slide 11 Objetivos do Tema 03

    Descrio dos objetivos

    1. Descrever o procedimento B-1, atendimento a ocorrncias de incndio envolvendo duas Guarnies de Socorro reduzidas, apontando as misses individuais.

    2. Para que voc compreenda o PROCEDIMENTO B-1, muito importante que no lhe restem dvidas referentes ao Procedimento A-1 abordado no tema anterior.

    Slide 12 Procedimento B-1

    Descrio das aes

    No texto, a guarnio da primeira viatura no local ser representada pela simbologia C1,

    M1 e A1 , a segunda por C2, M2 e A2 e assim por diante.

    A segunda guarnio no local aproveita todo o esquema montado pela primeira

    conectando sua linha de ataque na expedio livre do derivante em uso (esquerda) e iniciando a

    soma dos esforos que, por sua vez, evita o retrabalho e potencializa os recursos disponveis

    permitindo a execuo de todos os procedimentos definidos nos manuais e POP em vigor.

    Veja a ilustrao a seguir:

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 8

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    1. o auxiliar (A2) da guarnio em apoio, devidamente equipado com EPR, transporta

    a linha de ataque de 1 polegada, que estava acondicionada em ziguezague ou

    aduchada, e o esguicho;

    2. O comandante (C2) acopla a mangueira expedio esquerda do derivante, montando

    assim a 2 linha de ataque;

    3. O comandante (C2) toma posio de superviso e de apoio ao auxiliar (A2);

    4. O motorista (M2), com EPI, se encarrega do abastecimento da primeira viatura no local utilizando uma adutora, da operao da bomba de incndio e de qualquer apoio de

    material.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 9

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Slide 13 Tema 04

    PROCEDIMENTO C Suprimento de gua em incndios estruturais combatidos por guarnies conjugadas

    O Procedimento C um esquema ttico para garantir o suprimento de gua em incndios

    estruturais combatidos por guarnies conjugadas onde duas guarnies de socorro reduzidas

    so apoiadas por uma guarnio de apoio de gua (AT ou CM), totalizando um efetivo de oito

    bombeiros.

    Slide 14 Objetivos do Tema 04

    Descrio dos objetivos

    1. Descrever o procedimento C, suprimento de gua de gua em incndios estruturais combatidos por guarnies conjugadas, apontando as misses individuais.

    2. No procedimento C, uma guarnio de apoio de gua (AT ou CM) abastece o conjunto conjugado composto por duas Guarnies de Socorro reduzidas.

    Slide 15 Procedimento C

    Descrio das aes

    A primeira guarnio de socorro deve realizar as manobras constantes do procedimento A-1;

    A segunda guarnio de socorro deve realizar as manobras constantes do procedimento B-1;

    A guarnio de apoio de gua (AT ou CM) deve realizar as manobras descritas a seguir na ilustrao.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 10

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Considerando que os Procedimentos A-1 e B-1 foram executados pelas guarnies de

    socorro observe a sequncia de procedimentos para a guarnio de apoio de gua (AT ou

    CMRE)

    1. O motorista (M3) posiciona a viatura de forma que possibilite o acoplamento, por mangote ou mangueirote, com a viatura da primeira guarnio (A preferncia

    o posicionamento para o abastecimento em L); 2. O motorista (M3) e auxiliar (A3) da guarnio de AT ou CM, juntamente

    com o motorista da primeira guarnio de bomba (M1) realizam o acoplamento;

    3. Note que a guarnio de apoio de gua abastece o conjunto e no uma viatura isolada;

    4.

    Se a sua viatura tem conexo traseira opte pelo abastecimento em L

    mais rpido e mais fcil...

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 11

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    5. Aps realizar o acoplamento e dar inicio ao abastecimento, o motorista (M2) da segunda Guarnio de Bomba, juntamente com o auxiliar (A3) da Guarnio de AT ou

    CM segue, com sua viatura, para a vlvula mais prxima.

    A primeira opo de abastecimento sempre ser o bombeamento de gua por adutora diretamente da vlvula;

    A segunda opo de abastecimento o transporte de gua at a viatura de Apoio de gua no local (AT ou CM) com o reposicionamento da linha adutora que

    permaneceu no local.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 12

    MDULO 2: RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL

    Compare agora o emprego eficiente de 8 bombeiros e 3 viaturas em atuao

    conjugada com o exemplo de atuao isolada que disps da mesma quantidade de efetivo

    e viaturas apresentado no incio do mdulo 02.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 13

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    MDULO 3: RESP. OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    Slide 1 ObJetivo Geral

    O slide 1 o slide do objetivo geral do mdulo

    Objetivo final: Ao final do mdulo, o aluno dever estar capacitado a descrever os

    procedimentos para atuao conjugada no combate a incndios estruturais com vtimas

    apontando as misses de cada integrante das guarnies envolvidas.

    Slide 2 Temas do Mdulo

    Diviso do Mdulo em quatro temas

    TEMA 01: PROCEDIMENTO A-2: combate a incndio estrutural com vtima por 01 guarnio de socorro reduzida;

    TEMA 02: PROCEDIMENTO B-2: combate a incndio estrutural com vtima por 02 guarnies de socorro reduzidas.

    Slide 3 - Preparao

    Aes de Preparao

    Equipagem da viatura com adutora e linha de ataque em ziguezague devidamente acopladas ao derivante e esguicho a partir da gaveta ou bero.

    Vale frisar que uma das sadas do derivante ficou vaga. Essa funcionalidade ser

    explicada no prximo tema;

    Instalao do EPR no encosto vasado do banco ou, se sua viatura no possuir, outro compartimento que permita rpida equipagem;

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 14

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    Sada do quartel em cdigo 3 com a guarnio devidamente paramentada com EPI

    completo, exceo feita ao motorista que, ao dirigir, deve utilizar a cala e jaqueta de proteo

    com botas de couro e gorro com pala;

    Slide 4 Tema 01

    PROCEDIMENTO A-2 Combate a incndio estrutural com vtima com 01 guarnio de socorro reduzida

    O procedimento A-2 se destina ao atendimento das ocorrncias de incndio com aes

    de explorao envolvendo uma guarnio de socorro com efetivo mnimo de trs

    bombeiros. uma variao do procedimento A-1 que prev aes de busca e salvamento de

    vtimas em incndios.

    Slide 5 Objetivos do Tema 01

    Descrio dos objetivos

    4. Descrever o PROCEDIMENTO A-2, atendimento a ocorrncias de incndio com vtima por 01 Guarnio de Socorro reduzida, apontando as misses individuais;

    5. Para que voc compreenda o PROCEDIMENTO A-2, muito importante que no lhe restem dvidas quanto ao PROCEDIMENTOS A-1.

    Slide 6 Falhas no Procedimento

    Erros primrios

    Como j vimos no mdulo anterior, muito importante que a primeira viatura no local

    estabelea a porta de conexo e disponha do materiais e equipamentos previamente preparados.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 15

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    A montagem de uma linha de ataque e a rpida equipagem com EPR so essenciais para

    garantir a segurana de bombeiros e vtimas

    A adoo de procedimentos padronizados, alm de garantir o mnimo de segurana para

    guarnio e vtima, visa evitar o cometimento de erros primrios e suas consequncias.

    Exemplo:

    1. A guarnio, no mpeto de localizar a vtima, adentra edificao sem observar os fundamentos mnimos para

    garantir a prpria segurana. Nesse caso poder ficar presa na

    edificao cercada pelas chamas;

    2. A guarnio executa o salvamento, porm, no mpeto de localizar a vtima, deixa de armar a linha de ataque e

    quando o faz, perde o controle do incndio.

    As guarnies atuaram corretamente?

    Poderiam ter feito melhor?

    certo que a guarnio observou as prioridades no tocante a salvamento de vtimas

    e patrimnio, porm, poderia ter sido mais eficiente?

    Slide 7 Procedimento A-2

    Descrio das aes

    1. O comandante (C) com EPR estende a adutora segurando o derivante, o auxiliar

    (A) com EPR estende a linha de proteo segurando o esguicho;

    2. O motorista (M) com EPI se encarrega de conectar a adutora expedio da

    bomba de incndio e pressurizar a linha enquanto o comandante (C) inicia a explorao com

    apoio do auxiliar que conduz a linha para proteo;

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 16

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    3. Aps a montagem do esquema para combate e proteo, os bombeiros com EPR devem avaliar a situao e utilizar as tcnicas de busca e explorao buscando a abertura de janelas

    para melhorar a ventilao e a iluminao local.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 17

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    Slide 8 Tema 02

    PROCEDIMENTO B-2 Combate a incndios estruturais com vtimas com 02 guarnio de socorro reduzidas

    No procedimento B-2 a segunda guarnio no local aproveita todo o esquema montado

    pela primeira conectando sua linha de ataque na expedio livre do derivante em uso (esquerda)

    e iniciando a soma dos esforos que evita o retrabalho e potencializa os recursos disponveis

    permitindo a execuo de todos os procedimentos definidos nos manuais e POP em vigor.

    Slide 9 Objetivos do Tema 02

    Descrio dos objetivos

    1. Descrever o PROCEDIMENTO A-2, atendimento a ocorrncias de incndio com vtima por 01 Guarnio de Socorro reduzida, apontando as misses individuais.

    Slide 10 Procedimento B-2

    Descrio das aes

    1. A primeira guarnio no local, equipada com EPR, garante a porta de conexo para apoio e, com uma linha pressurizada, realiza o procedimento A-2;

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 18

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    2. A segunda guarnio no local aproveita todo esquema armado pela primeira conjugando os esforos e eliminando o retrabalho;

    3. O auxiliar (A2), devidamente equipado com EPR, transporta os lances de mangueiras necessrios e arma a linha de ataque de 1 polegada a partir do

    derivante permanecendo em posio de ataque;

    4. O motorista (M2), com EPI, se encarrega do abastecimento da primeira viatura no

    local, da operao da bomba de incndio e de qualquer poio de material;

    5. O comandante (C2), devidamente equipado com EPR, aps acoplar a mangueira expedio esquerda do derivante segue a linha de proteo (da direita) da primeira

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 19

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

    guarnio e assume as manobras do esguicho da linha de proteo liberando o

    comandante e auxiliar da primeira guarnio para a explorao;

    6. O comandante (C2) assume a linha de combate e proteo (da direita), o auxiliar (A2) inicia o combate realizando as manobras do esguicho enquanto a primeira guarnio

    prossegue nas atividades de busca e explorao.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 20

    MDULO 3 RESPOSTA OPERACIONAL INCNDIO ESTRUTURAL COM VTIMA

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 21

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    MDULO 4: ATENDIMENTO ACIDENTES DE TRNSITO

    COM VTIMAS POR GUARNIES CONJUGADAS

    Objetivo final: descrever o PROCEDIMENTO TTICO para atuao de guarnies

    conjugadas em acidentes de trnsito com vtimas, apontando as misses de cada componente

    das Guarnies de Socorro e Resgate.

    Tema 1 Introduo

    Objetivo precursor

    Citar as fases tticas do atendimento a acidentes de trnsito com vtimas;

    Indicar o efetivo mnimo necessrio para o atendimento conjugado considerando as guarnies empenhadas;

    Descrever como ocorre a conjugao das guarnies citando o integrante que, para o cumprimento das misses preconizadas no Procedimento Operacional Padro

    em vigor, acumula funes ativas tanto na equipe de desencarceramento como na

    equipe de extrao;

    Nomear as funes individuais dos componentes das guarnies de socorro e resgate.

    Introduo

    No mdulo anterior foi vista a ttica utilizada em ocorrncias de combate a incndios

    estruturais com vtimas utilizando guarnies conjugadas, ou seja, foram vistos os

    procedimentos A-2 e B-2.

    Hoje, os acidentes de trnsito representam uma grande parcela de nossas ocorrncias, em

    torno de 15% de todos os atendimentos. Em virtude da grande demanda de atendimento e a

    complexidade de aes frente aos riscos inerentes aos bombeiros e vtimas, nessa modalidade

    implica a necessidade de um treinamento apurado e bastante criterioso, portanto alm das

    tcnicas de desencarceramento e extrao, deve-se tambm abranger a ttica de atuao: quem

    faz o qu, quando, onde e de que forma.

    Este captulo abordar exclusivamente as tticas para o trabalho conjunto das Guarnies

    de Socorro e de Resgate. As tticas foram dimensionadas para atuao de 01 Guarnio de

    Socorro reduzida com 03 integrantes em conjunto com 01 Guarnio de Resgate tambm com

    03 integrantes, totalizando 06 bombeiros no local da ocorrncia.

    Se o seu Posto de Bombeiros no possui o efetivo mnimo estabelecido, aproveite os

    fundamentos, com certeza eles sero teis para voc quando esse problema for resolvido.

    As fases tticas so marcadas em funo das prioridades e seguem uma sequncia lgica

    para que, dentro de condies de segurana e tempo, seja alcanado o objetivo principal de

    cada atendimento, ou seja, o salvamento da vtima. Dessa forma, se cada fase for cumprida de

    modo a garantir a segurana de bombeiros e vtimas com a agilidade das aes, teremos uma

    grande probabilidade de sucesso em nossos atendimentos.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 22

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Como j foi citado anteriormente, o atendimento a acidentes de trnsito com vtima

    divide-se em 04 fases tticas que sero explicadas nos temas adiante. Em cada uma dessas fases

    ocorre a participao conjunta das guarnies de Socorro e Resgate, porm, com nfases e

    misses distintas. Os componentes de cada equipe, conforme suas funes, devem ser treinados

    preparados para o cumprimento dessas misses previamente estabelecidas.

    Para o cumprimento de todas as misses preconizadas no POP, ocorre a necessidade de

    redimensionamento das mesmas aos componentes das guarnies uma vez que estamos

    trabalhando com guarnies reduzidas. Aps o estudo das misses de todos componentes

    necessrios no local do evento, bem como de seus respectivos momentos e tempos de

    execuo, a soluo encontrada foi o acmulo de funes entre o preconizado quarto elemento

    da guarnio de socorro previsto em POP e o Auxiliar (A2) da Guarnio de Resgate.

    Dessa forma, aps cumprir as misses pr-estabelecidas em cada fase do atendimento,

    integrantes das guarnies de Socorro e Resgate podero atuar em apoio guarnio

    conjugada. Os prximos temas abordaro as misses tticas de cada componente da guarnio

    conjugada em cada fase do atendimento aos acidentes automobilsticos com vtima.

    Tema 2 Fase 01 Preparao e Segurana

    Objetivo precursor

    Citar os materiais e equipamentos sob responsabilidade de cada funo individual das guarnies conjugadas na fase de preparao e segurana;

    Descrever os procedimentos de cada funo individual das guarnies conjugadas na fase de preparao e segurana.

    Fase 01 Preparao e Segurana

    A fase de preparao e segurana ou FASE 1 engloba todas as providncias desde a

    chegada das guarnies at o calamento e estabilizao do veculo. A fase de preparao e

    segurana tem como objetivo a agilizao para uma atuao eficiente e eficaz com a

    eliminao de retrabalho e a garantia das condies mnimas de segurana para bombeiros e

    vtimas, assim quanto mais organizados e preparados estiverem os materiais e equipamentos

    para serem transportados ao local do atendimento, mais chances teremos para cumprir os

    minutos de platina.

    Os minutos de platina representam um marco de 10 minutos calculados a partir da

    chegada da guarnio no cenrio da ocorrncia at o momento do desencarceramento da vtima.

    SOCORRO

    C1

    M1

    A1

    RESGATE

    A2 M

    2 C

    2

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 23

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    So 10 minutos que

    devem ser alcanados

    para garantir o

    cumprimento da hora de

    ouro que, por sua vez,

    possibilitar maiores

    chances de sobrevivncia

    vtima. A hora de ouro

    calculada do momento

    do acidente at a chegada

    da vtima estabilizada em

    um centro hospitalar

    adequado as suas leses.

    Conforme podemos

    observar na figura ao

    lado, as misses so

    executadas

    simultaneamente, porm,

    para efeito didtico, sero

    explicadas

    separadamente.

    Fase 01- Preparao e Segurana

    C1 - Comandante do Socorro

    Equipamentos

    04 Calos tipo degrau

    04 Cunhas

    01 Marreta pequena

    01 sacador de vlvula

    01 Puncionador de vidros

    01 HT

    Observaes:

    - O comandante da primeira guarnio no local,

    independente de qual seja, deve passar os informes

    iniciais da ocorrncia Central de comunicaes.

    - Observe que o Comandante C1 aps

    realizar a vistoria interna e externa do veculo acidentado e local dos

    fatos, caso os mesmos apresentem condies de segurana,

    define o lado de acesso inicia a estabilizao do veculo.

    - Somente aps a estabilizao do veculo e a ordem emanada

    pelo comandante, o veculo poder ser acessado internamente

    pelo Auxiliar A2.

    - A definio do lado de acesso automaticamente define o lado em

    que ser posicionada a lona com os equipamentos.

    Procedimentos

    1. Transmitir informes iniciais ao COBOM;

    2. Realizar a vistoria Interna e externa do veculo;

    3. Determinar o lado de acesso vtima - ATENO

    GUARNIO, ACESSO PELO LADO DO ...;

    4. Estabilizar o veculo com os calos e cunhas;

    5. Autorizar o acesso ao interior do veculo - ATENO GUARNIO, ACESSO LIBERADO !.

    ATENO!!

    ACESSO PELO LADO

    DO...............!

    ATENA!

    ACESSO LIBERADO!!!

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 24

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 01- Preparao e Segurana

    A1 - Auxiliar do Socorro

    Observaes:

    -Aps posicionar a lona e demais equipamentos, o Auxiliar

    A2 prepara a ferramenta de desencarceramento e aguarda a

    voz de comando de liberao.

    Fase 01- Preparao e Segurana

    M1 - Motorista do Socorro

    Observaes:

    - Importantes funes so desempenhadas pelos Motoristas

    na conjugao de guarnies, motivo pelo qual devem dirigir

    com EPI e botas de couro.

    - Alm dos cuidados com a viatura, o Motorista M1 deve

    posicionar corretamente o motobomba, isolar o local e armar

    a linha de proteo.

    - Aps desempenhar todas as misses

    estipuladas, o Motorista M1 se posiciona a

    frente do veculo acidentado com as

    ferramentas necessrias para o acesso e a

    desconexo dos cabos da bateria e aguarda a

    liberao das aes de desencarceramento.

    Procedimentos Equipamentos

    1. Prepara os materiais e equipamentos para transporte;

    2. Posiciona a lona no local determinado pelo comandante

    C1;

    3. Aguarda a ordem de Conecta a ferramenta ao

    Motobomba;

    4. Aguarda a voz de comando: DESENCARCERAMENTO LIBERADO para iniciar abertura porta.

    01 Lona

    01 Alavanca Halligan

    01 Ferramenta Combinada

    01 Serra Sabre

    Procedimentos Equipamentos

    1. Informa o melhor acesso ao local da emergncia

    2. Sinaliza o local com cones

    3. Leva a motobomba para frente ou traseira do veculo

    4. Proteo do local com linha de mangueira

    pressurizada

    5. Isola o local

    6. Leva mais materiais para lona

    7. Aguarda a ordem de DESENCARCERAMENTO

    LIBERADO para desconectar a bateria.

    01 HT

    01 linha pressurizada

    01 Motobomba

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 25

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 01- Preparao e Segurana

    C2 - Comandante do Resgate

    Observaes:

    - Caso a guarnio de resgate chegue primeiro no local do acidente,

    caber ao comandante C2 a vistoria interna e externa para a

    avaliao da segurana local. Se as condies de segurana

    permitirem e o vidro do motorista estiver aberto, o C2 dever

    acessar a vtima pelo lado externo do veculo estabilizando sua

    cervical.

    Fase 01- Preparao e Segurana

    A2 Auxiliar do Resgate

    Fase 01- Preparao e Segurana

    M2 Motorista do Resgate

    Procedimentos Equipamentos

    1. Avalia a segurana e acessa a zona quente

    2. Se possvel, acessa a vtima por fora do veculo e

    estabiliza a cervical

    3. Faz anlise primria

    4. Verifica necessidade de USA

    5. Define mtodo de extrao Ked / Retirada rpida /

    Rauteck

    Calos

    Ferramentas hidrulicas

    Caixa de ferramentas

    Outros materiais de salvamento

    Procedimentos Equipamentos

    1. Prepara os materiais e equipamentos para o transporte

    2. Posiciona o O2 e cobertores prximo ao local

    determinado para acesso

    3. Aguarda o comando de ACESSO LIBERADO para

    adentrar ao veculo

    01 Puncionador de vidros

    01 Cortador de cinto de segurana

    01 Protetor de airbag

    02 Cobertores

    01 O2 porttil

    Procedimentos Equipamentos

    1. Prepara os materiais e equipamentos para o transporte

    2. Posiciona os materiais na lona

    3. Prepara os materiais para extrao

    4. Aguarda o comando de ACESSO LIBERADO!

    01 Maca da viatura

    01 KED

    01 Prancha longa completa

    01 Bolsa de resgate

    01 Colar cervical

    Ateno guarnio Retirada Rpida! Acionamento de Suporte avanado para o local!

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 26

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Observaes:

    - O motorista M2 transporta a maca juntamente com todo

    material para extrao para prximo da lona e, aps a definio

    do mtodo de extrao, prepara a prancha longa, maca e

    material especfico.

    Tema 3 Fase 02 Acesso

    Objetivo precursor

    . Descrever os procedimentos de cada funo individual das guarnies conjugadas na

    fase de acesso vtima em acidentes automobilsticos.

    Fase 02 Acesso O tema anterior abordou as misses de cada integrante do atendimento conjugado na fase de preparao e segurana do atendimento a acidentes de trnsito com vtimas. O presente tema

    destina-se a descrio e ao detalhamento das misses de cada integrante do atendimento

    conjugado na fase de acesso vtima.

    A FASE 2 ou Fase de acesso ocorre aps a voz de comando de autorizao emanada pelo

    Comandante C1 at a estabilizao da vtima no interior do veculo pelo Auxiliar A2. Dando

    sequncia aos temas, continuaremos a descrio das funes a partir do comando de voz de

    liberao do acesso vtima, ou seja, todos os procedimentos da fase de preparao e segurana

    j foram realizados.

    Fase 02 Acesso C1 - Comandante do Socorro

    Observaes:

    - A FASE 2 inicia-se aps o comando de voz: ATENO GUARNIO!, ACESSO LIBERADO!; - Aps realizar a vistoria interna e externa, o comandante C1 deve

    requalificar as informaes referentes a vtimas, segurana no local e

    apoio necessrio;

    - Somente aps a estabilizao do veculo e a ordem emanada pelo

    comandante, o veculo poder ser acessado internamente pelo Auxiliar

    A2.

    Procedimentos

    1. Requalificar informes aps a vistoria

    2. Zelar pelo cumprimento de cada misso dentro dos parmetros de segurana

    3. Aguardar a estabilizao da vtima para autorizar o desencarceramento ATENO

    GUARNIO!, DESENCARCERAMENTO LIBERADO!

    COBOM!

    Confirmando,

    uma vtima

    presa nas

    ferragens!!

    Ateno

    guarnio!

    Desencar-

    ceramento

    liberado!

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 27

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 02 Acesso A1 - Auxiliar do Socorro

    Observao:

    - O Auxiliar A1 prepara seu material e equipamento e

    permanece aguardando a liberao do desencarceramento. Nesse

    intervalo, pode apoiar outras demandas.

    Fase 02 Acesso M1 - Motorista do Socorro

    Observao:

    - O Motorista M1, aps cumprir suas misses, permanece aguardando a liberao do

    desencarceramento. Nesse intervalo, pode apoiar outras demandas.

    Fase 02 Acesso C2 - Comandante do Resgate

    Observaes:

    - O Comandante C2 permanece na estabilizao da

    vtima pelo lado externo do veculo at que Auxiliar A2

    assuma essa funo.

    - Enquanto o Auxiliar A2 estabiliza a cervical da vtima,

    o Comandante C2 aplica o colar cervical.

    Procedimentos

    1. Com a ferramenta combinada pronta para o uso em mos, Aguarda o comando de voz de

    DESENCARCERAMENTO LIBERADO para iniciar abertura porta.

    Procedimentos

    1. Com as ferramentas para desconectar os cabos da bateria do veculo, aguardar o comando de voz de

    DESENCARCERAMENTO LIBERADO para iniciar a abertura da tampa do motor.

    Procedimentos

    1. Se tiver estabilizado a vtima por fora do veculo, passar a estabilizao para o Auxiliar A2 e, se for

    o caso, iniciar a colocao do colar cervical.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 28

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 02 Acesso A2 Auxiliar do Resgate

    Observaes:

    - O Auxiliar A2, aps a autorizao, adentra ao veculo estabilizado

    pelo local mais conveniente, ou seja, aquele que no prejudicar a

    vtima.

    - O acesso ao veculo estabilizado deve ser realizado em local que

    preserve a vtima e facilite a entrada do Auxiliar A2.

    - No interior do veculo, uma srie de medidas devem ser adotadas para

    proporcionar segurana e rapidez no desencarceramento como: destravar as

    portas, puxar o freio de mo, desligar o veculo e remover as chaves, baixar

    os vidros, instalar o protetor de airbag, proteger a vtima, ministrar O2 e

    estabilizar a cervical da vtima.

    - A fase de desencarceramento ser liberada aps a estabilizao da vtima

    e a ordem emanada pelo Comandante C1.

    Fase 02 Acesso M2 Motorista do Resgate

    Observao:

    - Nas fases de acesso e desencarceramento, o M2 pode apoiar outras demandas, pois

    praticamente no atuar.

    Procedimentos

    1. Acessar o veculo.

    2. Puxar freio de mo.

    3. Desligar o carro.

    4. Retirar a chave e joga para fora.

    5. Destravar as portas e abaixa os vidros.

    6. Analisar a vtima.

    7. Preparar o O2 ministrando-o vitima.

    8. Cobrir a vtima com cobertor.

    9. Estabilizar a cervical.

    Procedimentos

    1. Com os materiais necessrios extrao da vtima, conforme determinao do Comandante C2,

    aguardar o comando de voz de EXTRAO LIBERADA para atuao.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 29

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Tema 4 Fase 03 Desencarceramento

    Objetivo precursor

    . Descrever os procedimentos de cada funo individual das guarnies conjugadas na

    fase de desencarceramento em acidentes automobilsticos.

    Fase 03 Desencarceramento

    O tema anterior abordou as misses de cada integrante do

    atendimento conjugado na fase de acesso do atendimento a acidentes

    de trnsito com vtimas. A FASE 3 ou Fase de desencarceramento

    inicia-se aps a voz de comando de autorizao emanada pelo

    Comandante C1 e vai at a liberao da vtima para extrao.

    A fase de desencarceramento tem sua importncia no

    afastamento das ferragens e na liberao da vtima para as aes de

    extrao. Nessa fase devem ser observados todos os aspectos da

    anatomia veicular, tcnicas de corte e de manuseio dos equipamentos

    especializados. Dando sequncia aos temas, continuaremos a descrio das funes a partir do

    comando de voz de liberao do desencarceramento, ou seja , todos os procedimentos da fase

    de acesso j foram realizados.

    Fase 03 Desencarceramento C1 - Comandante do Socorro

    Observaes:

    - Nessa fase deve ocorrer a atuao simultnea de toda guarnio de

    socorro.

    - O Comandante C1, aps liberar o desencarceramento, se houver

    necessidade, deve atuar com outras ferramentas disponveis

    simultaneamente com o Auxiliar A1 no corte de colunas ou abertura de

    portas.

    - Somente aps o desencarceramento da vtima e a ordem emanada pelo

    comandante, a equipe de extrao poder iniciar seu trabalho.

    Procedimentos

    1. Usar a alavanca para criar acesso para ferramenta combinada.

    2. Operar a serra sabre cortando o para-brisas do veculo e extra-lo.

    3. Simultaneamente ao Auxiliar (A1), porm em lado oposto, Cortar coluna A.

    4. Cortar Coluna B.

    5. Efetuar o corte dobradia para rebatimento.

    6. Apoiar a prancha longa no teto para vincar e favorecer o rebatimento.

    7. Autorizar a extrao ATENO GUARNIO! EXTRAO LIBERADA!

    Ateno

    guarnio!

    Extrao

    liberada!

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 30

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 03 Desencarceramento A1 - Auxiliar do Socorro

    Observaes:

    - Nessa fase deve ocorrer a atuao simultnea de toda guarnio

    de socorro.

    - Com o desencarceramento liberado, o Auxiliar A1 inicia a

    abertura de portas e corte de colunas com a ferramenta de

    desencarceramento.

    Fase 03 Desencarceramento M1 - Motorista do Socorro

    Observao:

    - Com o desencarceramento liberado, o Motorista M1

    acessa a bateria do veculo acidentado e desconecta os

    cabos iniciando pelo negativo.

    Fase 03 Desencarceramento C2 - Comandante do Resgate

    Procedimentos

    1. Operar a ferramenta hidrulica para remoo das portas.

    2. Operar a ferramenta para corte das colunas A e B.

    3. Operar a ferramenta para corte da dobradia no teto.

    4. Apoiar a prancha longa para rebatimento do teto.

    Procedimentos

    1. Desconectar os cabos da bateria.

    2. Apoiar no rebatimento do teto caso haja necessidade.

    3. Colocar as protees de ferragens para evitar acidentes.

    Procedimentos

    1. Posicionar na lona os demais equipamentos de salvamento oriundos da viatura de socorro.

    2. Com o material pronto, aguardar o comando de voz de EXTRAO LIBERADA para atuar na

    extrao da vtima.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 31

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 03 Desencarceramento A2 Auxiliar do Resgate

    Observao:

    - O Auxiliar A2 permanece estabilizando a vtima e orientando a equipe de desencarceramento

    quanto aos pontos corretos de corte visualizados do interior do veculo.

    Fase 03 Desencarceramento M2 Motorista do Resgate

    Observao:

    - Com o material preparado para atuao na extrao da vtima, o Motorista M2 aguarda

    juntamente com o Comandante C2, o desencarceramento e a liberao da extrao.

    Tema 5 Fase 04 Extrao e Transporte

    Objetivo precursor

    . Descrever os procedimentos de cada funo individual das guarnies conjugadas na

    fase de extrao e transporte vtima em acidentes automobilsticos.

    Fase 04 Extrao e Transporte

    O tema anterior abordou as misses de cada integrante do atendimento conjugado na fase

    de desencarceramento do atendimento a acidentes de trnsito com vtimas. A FASE 5 ou Fase

    de extrao e transporte ocorre aps a voz de comando de autorizao emanada pelo

    Comandante C1 at o embarque da vtima na viatura de resgate e seu transporte ao Hospital

    indicado. Na fase de extrao e transporte todos os procedimentos esto diretamente voltados

    vtima de modo que qualquer inobservncia pode ocasionar leses adicionais a mesma.

    Nessa fase, o mtodo de extrao definido, conforme protocolo de resgate, pelo Comandante

    (C2): Extrao por KED, Retirada rpida ou Chave de Rauteck.

    Dando sequncia aos temas, continuaremos a descrio das funes a partir do comando

    de voz de liberao da extrao, ou seja , todos os procedimentos da fase de desencarceramento

    foram realizados.

    Procedimentos

    1. Permanecer na estabilizao da cervical da vtima.

    2. Proteger a vtima de estilhaos e aes das ferramentas.

    3. Orientar a equipe externa quanto a riscos e posicionamento das ferramentas de desencarceramento.

    Procedimentos

    1. Com o material pronto, aguardar o comando de voz de EXTRAO LIBERADA para iniciar

    extrao.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 32

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 04 Extrao e Transporte C1 - Comandante do Socorro

    Observao:

    - Nessa fase h pouca atuao da guarnio de socorro devendo a mesma se ater aos aspectos

    de segurana de bombeiros e vtimas.

    Fase 04 Extrao e Transporte A1 - Auxiliar do Socorro

    Fase 04 Extrao e Transporte M1 - Motorista do Socorro

    Observao:

    - Aps realizar todas as suas funes, o motorista da guarnio de socorro M1 retorna a linha

    pressurizada e permanece na preveno, atento a qualquer princpio de incndio.

    Procedimentos

    1. Verificar riscos durante o atendimento.

    2. Adotar providncias para que o local fique em segurana.

    Procedimentos

    1. Aguardar a extrao para apoio.

    2. Adotar providncias para que o local fique em segurana.

    Procedimentos

    1. Permanecer na preveno contra princpios de incndio.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 33

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 04 Extrao e Transporte C2 - Comandante do Resgate

    Observaes:

    - Essa a fase mais atuante da guarnio de

    Resgate.

    - O comandante C2 coordena a extrao

    conforme mtodo indicado em sua avaliao:

    KED, Manobra de retirada rpida ou Manobra

    de Rauteck.

    Fase 04 Extrao e Transporte A2 Auxiliar do Resgate

    Observao:

    - O auxiliar (A2) permanece atuante no interior do veculo e apoia sua guarnio na extrao da

    vtima.

    - Conforme o mtodo definido pelo comandante C2, a guarnio trabalha na extrao da vtima

    desencarcerada. Note que a qualquer momento, os integrantes da guarnio de

    incndio/salvamento podem ser solicitados para apoio.

    Procedimentos

    1. Verificar riscos ou casos de transporte

    imediato e determinar mtodo de

    extrao - retirada por KED / retirada

    rpida / Rauteck.

    2. Atuar na extrao.

    3. Posicionar vtima na prancha longa.

    4. Posicionar a vtima na maca da viatura.

    5. Embarcar a vtima.

    6. Iniciar tratamento.

    7. Transmitir sinais vitais e solicita o PS.

    8. Transportar a vtima em segurana ao PS

    estabelecido.

    Procedimentos

    1. Atuar na extrao

    2. Posicionar vtima na prancha longa

    3. Posicionar a vtima na maca da viatura

    4. Embarcar a vtima

    5. Iniciar tratamento no local e durante o transporte ao PS.

    AA

    11

    CC

    22

    AA

    22

    MM

    22

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 34

    MDULO 4 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Fase 04 Extrao e Transporte M2 Motorista do Resgate

    Observaes:

    - Toda guarnio de resgate empenhada nessa fase.

    - Com a vtima embarcada, a guarnio prossegue para o Hospital indicado pelo Centro de

    Comunicaes ou, na inexistncia desse, para o Hospital adequado ao tratamento das leses

    sofridas pela vtima.

    A conjugao das guarnies proporcionou a execuo de as todas as funes tticas,

    mesmo operando com guarnies reduzidas. Para melhorar a qualidade de nossos

    atendimentos, esses procedimentos devem ser exaustivamente treinados.

    Caso seu Posto de Bombeiros esteja operando com efetivo aqum do estipulado no

    presente Mdulo, aproveite os fundamentos, certamente eles sero teis para sua segurana e

    das vtimas atendidas

    Lembrem-se,

    Ns escolhemos essa misso:

    Salvar Vidas!

    Procedimentos

    1. Posicionar e apoiar a prancha longa no

    estribo veculo.

    2. Atuar na extrao.

    3. Posicionar a vtima na maca da viatura.

    4. Embarcar a vtima.

    5. Transportar a vtima em segurana ao PS

    escolhendo a melhor rota.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 35

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    MDULO 5: SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES

    EEMERGNCIA - SICOE

    Objetivo final: Descrever, dentro dos fundamentos e princpios do SICOE, os

    procedimentos iniciais para o primeiro componente do sistema de resposta a emergncias no

    local do incidente.

    Tema 1 Introduo

    Objetivos precursores

    O participante ter conhecimento de fatos importantes para a deciso de se criar e implantar um sistema de gesto de emergncias no Brasil e no

    mundo;

    Entender termos e expresses que auxiliaro a compreender melhor todo o sistema;

    Conhecer os princpios norteadores de todas as aes de planejamento e execuo do Sistema de Comando e Operaes em Emergncias.

    Introduo

    No Mdulo-EAD-04 voc aprendeu os procedimentos tticos para conjugao de

    guarnies no atendimento a acidentes de trnsito com vtimas, neste mdulo sero abordados

    os fundamentos do sistema de comando de incidentes adotado pelo Corpo de Bombeiros, o

    SICOE.

    O SICOE foi adotado na dcada de 90 pelo Corpo de Bombeiros do Estado de So Paulo

    para viabilizar um adequado gerenciamento de recursos no atendimento s grandes

    emergncias. A sigla SICOE significa: SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E

    EMERGNCIAS.

    Como o prprio nome j diz, o SICOE um sistema de comando que pode ser utilizado

    para gesto de recursos tanto em OPERAES quanto em EMERGNCIAS. Uma das maiores

    foras do SICOE o processo padronizado de planejamento que deve ser utilizado alcanar o

    equilbrio entre as necessidades e os recursos no local de uma emergncia. Quanto mais rpidas

    forem as providncias para a montagem dessa estrutura eficiente, eficaz e efetiva, mais rpido

    se dar a organizao da ocorrncia e mais chances de se obter um resultado positivo.

    A devida aplicao dos fundamentos do SICOE visa alcanar, no menor tempo possvel, o

    equilbrio entre as necessidades e os recursos disponibilizados em uma emergncia.

    Toda resposta tem seu incio em uma fase reativa onde as necessidades superam os

    recursos disponveis. Conforme os recursos em apoio vo sendo disponibilizados, alcana-se o

    ponto de equilbrio, isto , o apoio condiz com as necessidades locais. Se no houver uma

    gesto adequada dos recursos pessoais e materiais, esses sero disponibilizados sem critrio e

    algum tempo aps iro superar as necessidades causando desperdcio e confuso.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 36

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Um ponto importante a ser considerado o tempo que se leva para alcanar o ponto de

    equilbrio. Quanto mais rpido alcan-lo, maiores chances de sobrevivncia tero as vtimas.

    Esse fator o que destaca as corporaes organizadas das demais, o tempo em que os recursos

    necessrios so mobilizados e despachados ao local da emergncia. E esse o motivo para que

    todos os elos da corrente conheam e apliquem os fundamentos do SICOE.

    Dessa forma, podemos verificar que se aplicarmos os princpios do SICOE em todos os

    atendimentos, sejam eles de pequeno, mdio e grande porte, proporcionaremos uma agilidade

    na organizao das ocorrncias.

    Outro fator importante a ser observado a classificao das operaes de resposta quanto

    sua intensidade e complexidade. A estrutura de resposta dever ser montada conforme as

    demandas da emergncia. Os princpios do SICOE so os mesmos a serem aplicados em todas

    as emergncias, porm, a necessidade de recursos pessoais e materiais e o tamanho da estrutura

    para uma adequada resposta diferem conforme as intensidades. Observe a seguir a classificao

    das ocorrncias conforme sua complexidade:

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 37

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Tema 2 Princpios e Fundamentos do SICOE

    Objetivo precursor

    Definir SICOE

    Descrever os princpios que fundamentam o SICOE

    Diferenciar comando nico de unificado

    Descrever a composio bsica da equipe geral ou staff geral e da equipe de

    comando ou staff de comando e seu posicionamento no organograma

    Citar e descrever as instalaes pr-designadas

    Diferenciar objetivos de prioridades e descrever as caractersticas a serem

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 38

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    observadas no estabelecimento de objetivos

    Explicar perodo operacional

    Explicar a importncia do formulrio ICS-201

    Entende-se como Princpios e Fundamentos do SICOE toda base de organizao que

    sustenta o sistema de comando de incidentes adotado pelo Corpo de Bombeiros de So Paulo.

    Podemos definir o SICOE de vrias maneiras como por exemplo: O SICOE uma metodologia

    de trabalho adotada para gerenciar quaisquer emergncias ou eventos, programados ou no,

    sejam eles de cunho policial ou de bombeiros.

    Agora de uma forma global, preste a ateno na definio a seguir:

    1) Terminologia Comum

    O uso da terminologia comum se refere a adoo de uma nomenclatura comum para

    recursos, instalaes, funes e nveis do sistema organizacional com o intuito de evitar

    interpretaes diferentes para os mesmos conceitos.

    Princpios que fundamentam o SICOE

    1. Terminologia comum

    2. Alcance de controle

    3. Organizao modular

    4. Comunicaes integradas

    5. Plano de Ao na Emergncia

    6. Cadeia de comando

    7. Comando unificado

    8. Instalaes padronizadas

    9. Manejo integral de recursos

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 39

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    2) Alcance de Controle

    Alcance de controle ou Conjunto de controle administrvel um elemento-chave para

    gesto efetiva e eficiente da ocorrncia e corresponde ao nmero de indivduos ou recursos que

    um nico chefe pode gerenciar diretamente e eficientemente durante uma emergncia. Assim

    como no SCI, o SICOE considera que o nmero de indivduos que uma pessoa pode ter sob sua

    superviso com efetividade varia de no mnimo 3 (1:3) para no mximo 7 (1:7) sendo (1:5) a

    melhor relao.

    3) Organizao Modular

    Baseia-se nas dimenses, complexidade e no ambiente de perigo de cada emergncia e

    pode ser expandida ou diminuda de acordo com as necessidades da ocorrncia. Sua expanso

    ou diminuio ocorre de baixo para cima a medida que os recursos so designados ou

    dispensados na cena, conforme a necessidade determinada pelo comandante do incidente.

    4) Comunicaes Integradas

    As comunicaes devem ser estabelecidas em um nico plano no qual deve ser utilizada a

    mesma terminologia, os canais e as frequncias so comuns ou interconectados e as redes de

    comunicao so estabelecidas dependendo do tamanho e complexidade do incidente. A

    capacidade do pessoal de gesto/resposta de interagir e trabalhar em conjunto chama-se

    Interoperabilidade.

    5) Plano de Ao de Emergncia

    um planejamento especfico para cada incidente, elaborado no momento da resposta,

    que pode ser escrito ou mental e deve abranger tpicos como objetivos, estratgias, organizao

    e recursos requeridos.

    6) Cadeia de Comando

    uma linha ordenada de autoridade dentro dos diversos nveis da organizao de gesto

    da emergncia. No SICOE, cada pessoa responde e informa somente a uma pessoa designada,

    proporcionando assim o cumprimento das ordens.

    7) Comando Unificado

    Aplica-se o comando unificado quando vrias instituies com competncia tcnica e

    jurisdicional promovem acordos conjuntos para gerenciar um incidente em que cada instituio

    conserva sua autoridade, responsabilidade e obrigao de prestar contas. Embora as decises

    sejam tomadas em conjunto, deve haver um NICO COMANDANTE que pertencer a

    instituio de maior pertinncia ou competncia legal no incidente.

    8) Instalaes Pr-Designadas

    So instalaes estabelecidas pelo Comandante em funo dos requisitos e da

    complexidade da emergncia que devem possuir localizao precisa, denominao comum e

    estar bem sinalizadas e em locais seguros: POSTO DE COMANDO (PC), BASE (B),

    REA DE ESPERA (E), REA DE CONCENTRAO DE VTIMAS (ACV),

    HELIBASE (H), HELIPONTO (H1).

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 40

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Toda e qualquer guarnio que for

    despachada para apoio a uma emergncia

    com a estrutura SICOE j configurada

    dever se dirigir REA DE ESPERA

    (E) devendo seu comandante ou

    encarregado apresentar a ficha de controle

    de Check-in no PC. Sem a apresentao do

    Check-in o comando do incidente no ter

    como contabiliz-lo na ocorrncia e no

    sero designadas tarefas a sua guarnio.

    9) Manejo Integral dos Recursos

    Este princpio garante a otimizao, controle e contabilidade dos recursos, reduz a

    disperso no fluxo das comunicaes, diminui as intromisses e garante a segurana do

    pessoal. importante ficar claro que cada recurso utilizado no incidente, independentemente

    da instituio a que pertena, passa a fazer parte do sistema, ficando sob a

    responsabilidade do comandante do incidente.

    So categorizados de trs formas:

    Recurso nico: um equipamento e seu complemento em pessoal que pode ser designado para uma ao ttica em um incidente.

    Equipe de interveno: o conjunto de recursos nicos da mesma classe e tipo, com um s lder e comunicaes integradas.

    Fora Tarefa: qualquer combinao de Recursos nicos de diferentes classes e ou tipos, sendo constituda para uma necessidade operacional particular, com um s

    lder e comunicaes.

    Objetivos, Prioridades e Perodo

    Seguindo as informaes da definio global encontramos 3 termos que necessitam de

    ateno: objetivos, prioridades e perodo.

    Objetivos: expressam o que se deseja alcanar ou onde se quer chegar. Sua

    determinao indispensvel para o desenvolvimento do Plano de Ao da Emergncia. Devem

    ser: Especficos, Mensurveis, Alcanveis, Razoveis e Temporizveis.

    Prioridade: a primazia ou precedncia de ordem dado o grau de importncia de cada

    item. Os objetivos devem ser traados dentro de cada perodo baseando-se nas prioridades

    atuais do atendimento emergncia. As prioridades para as ocorrncias de bombeiros

    geralmente seguem a seguinte ordem: Proteo da vida, meio ambiente, patrimnio,

    preservao de local de crime e reestabelecimento da ordem.

    Perodo operacional: o perodo de tempo em que deve acomodado o Plano de Ao

    da Emergncia, determinado pelo CI e pode variar de acordo com as necessidades e

    peculiaridades de cada incidente. Assim o PERODO OPERACIONAL termina, um novo

    Plano de Ao da Emergncia deve estar pronto para o prximo operacional. Os fatores

    considerados para o estabelecimento do perodo operacional so: tempo necessrio para

    cumprir com os objetivos; disponibilidade de recursos; participao de agncias de apoio,

    consideraes ambientais, evoluo do incidente; troca de turno de servio.

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 41

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Ciclo de Planejamento Operacional Pr-Definido e Formulrios

    Padronizados

    Ciclo de Planejamento Operacional: representado pela letra P de planejamento e constitui um conjunto de briefings e reunies para transmisso de ordens, checagens e

    avaliaes de situao da resposta emergncia.

    Formulrios Padronizados: So cerca de 20 formulrios padronizados especficos pra

    registro e controle de cada componente na gesto de resposta. O presente tema abordar apenas

    o formulrio 201, pois este d ao Comandante do Incidente ou Comando Unificado que

    assume a emergncia, informaes bsicas sobre o a situao do incidente e dos recursos

    alocados.

    Providncias do Primeiro Respondedor

    Objetivos precursores

    Descrever os 8 passos a serem adotados pelo primeiro respondedor no local da emergncia

    Descrever os cuidados a serem observados no estabelecimento do Posto de Comando

    Descrever os Aspectos a serem considerados durante a avaliao da situao

    Citar os aspectos a serem considerados durante o estabelecimento do permetro de segurana

    Citar os aspectos a serem considerados durante a passagem de comando

    Inicialmente o comando do incidente ser assumido pela pessoa de maior idoneidade,

    competncia ou nvel hierrquico que chegue primeiro cena, motivo pelo qual esse deve

    manter a calma e se ater a anlise da emergncia como um todo. O rpido alcance do ponto de

    equilbrio na ocorrncia est diretamente relacionado a adoo correta das primeiras

    providncias no local dos fatos. Dessa forma, verifica-se que todos os integrantes do Corpo de

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 42

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Bombeiros devem estar familiarizados com as primeiras providncias de resposta a serem

    adotadas

    medida que cheguem outros respondedores, o comando ser transferido a quem possua

    a competncia requerida para o controle geral do incidente. Essa transferncia dever ser

    tratada com ateno e abordar dados e informaes precisas. Observe a figura abaixo, onde

    constam os 8 passos do primeiro respondedor:

    Observe a seguir alguns cuidados a serem observados na tomada das primeiras

    providncias no local comeando pelo estabelecimento do Posto de Comando. O local

    escolhido deve oferecer:

    1. Segurana e visibilidade; 2. Facilidades de acesso e circulao; 3. Disponibilidade de comunicaes; 4. Lugar distante da cena, do rudo e da confuso; 5. Capacidade de expanso fsica.

    Agora veja alguns importantes aspectos a considerar ao AVALIAR A SITUAO.

    Essas informaes devem ser utilizadas para o dimensionamento do apoio necessrio devendo

    ser transmitidas Central de comunicaes:

    1. Qual a natureza do incidente? 2. O que ocorreu? 3. O que est ocorrendo? Quais ameaas esto presentes? 4. Qual o tamanho da rea afetada? 5. O que pode acontecer? Como a situao poderia evoluir? 6. Como seria possvel isolar a rea? 7. Quais os locais mais adequados para a instalao do PC, E e ACV? 8. Quais so as rotas de acesso e de sada mais seguras para permitir o fluxo de pessoal e

    de equipamentos?

    9. Quais so as capacidades presentes e futuras em termos de recurso e organizao?

  • ESTGIO DE ATUALIZAO PROFISSIONAL PGINA 43

    MDULO 5 SISTEMA DE COMANDO DE OPERAES E EMERGNCIAS

    Conhea agora os aspectos a serem considerados ao estabelecer o permetro de segurana:

    1. Tipo do incidente; 2. Tamanho da rea afetada; 3. Topografia; 4. Localizao do incidente em relao a via de acesso e reas disponveis ao redor; 5. reas sujeitas a desmoronamentos, exploses potenciais, queda de escombros e cabos

    eltricos;

    6. Condies atmosfricas; 7. Possvel entrada e sada de veculos; 8. Coordenar a funo de isolamento perimetral com o organismo de segurana

    correspondente;

    9. Solicitar ao organismo de segurana correspondente a retirada de todas as pessoas que se encontrem na zona de impacto, exceto o pessoal de resposta autorizado.

    E por fim, to importante quanto adotar as providncias, transmiti-las ao prximo

    comandante. Ao transferir o comando informe os seguintes dados:

    1. Situao inicial, atual e provvel evoluo do incidente; 2. Situao atual da segurana; 3. Objetivos e prioridades; 4. Organizao atual; 5. Designao de recursos; 6. Recursos solicitados e a caminho; 7. Instalaes estabelecidas; 8. Plano de comunicaes.