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Itio 1" (He Maio mi. & JOSÉ, H ••¦ u" *í&a«tlW *«Â'*Kl ••;«< <fc<0 'S S6ÍWU.Í6ÍÍ» VS* iW* j3;,U;ia ífv*í.*5r:Cr flS! A&áft&íítfJJ$ 4'í *a**.C»Síá •¦•¦ i . .;'*;..;;.?• tfjji CW ROSS«S VS3aSvé'3w(.W-•• &'? ê« J*lS«Uí! ,.,sj?\;t»!>> B>á**W ai* lwjaj-íSKaítié* •¦ W' Se ?•«?'-«'«' r>y ^s** 5.Í» sví '/« "n'A\. Q&âfaiQW 3 i 1 I m m mm à m mM ..:'! MORALISAÇÀO 8®< » mm-, âw limo u justiça h. p. ds souea dam K> 4 T A B O 3Li O M. I O S A 8 1883— Anno III—N. 88 EBDACÇÍO RUA DE S. JOSÉ N. H ASSimOTaUl rOR ANNO (f6rt torto) ISffcü QLEF1 £1 POLICIA 0. f. TRIGO DE LülEU •y*. •'"/- ;»«>?ra ir. Dia!«» <í& »*fjt>.4.i. f «rompia « úag&v folhai * » •>".iíí '•, ¦»ia flftttt* ca íoe «su» t i**('í6 *)»•<< jgaalaí,, a.mf;.fi6Íado aarlji- I á ; ia vv.ÈéAlae, fl«plí.íi:atdo8 por | •v: :.;,- '".*».Taíj»j yrwa.<jr:rt-*u4cí j nsíflastaar-R-jí»— 1C 4*> fcaía-a*í.i ~ «fi» í aborto 1 ti laia aldedlaa, tiíaa paio foT*nw- Jíea —80 cie .üwiilie Apoütla tosíccl*.»9« o piaao de oltoálaa pc-aratlrarrae-*)» ás aôitt, am ?9,sa 4? dfipoVt«|ilo.~ U da Mar^o Fo»o», por tardai» «*a policia, atpancadoi por nata mtJf ia 0Bv<anj*ac, qno taníaifa» aaíasBlBàr-BÒí.--* 1 da Janka O aafardaoa trigo da joaratro* tat> '«»• soa da* pa-aa coatn acno^laa d* inpraaifio a quatro pagiaaa da na {ornai qaa KMV- ,-*.~^,*V-w&ryi~j.vunmWy^.^,.r,,XM<r*,K^*r>rr}>*!Wr*m^ .-uj.otf»iv*g>*ja»r?ii*»i> CORSÁRIO Rio, 1 ds Maio de 1883. Ainda não cessaram de todo as perseguições que o celeberrimo Carlos de Carvalho, presidente da província do Paraná, tem desen- volvido contra o commercio eori- tibano, de mais emmais sacrifi- cado por esse presidente prepo- tente e inepto. O protesto que abaixo publicamos e que nos foi remettido pela commissão dos negociantes daquelia praça é uma prova do que avançamos: « Illm. e Exm. Sr. Dr. presi- dente da província.—Os abaixo assigMiados,neg*ociante> desta pro- ca. por si è em nome seus collegas das demais localidades, representados pela cpmmissãp ceutral novamente re-eleita, tam- bem abaixo ãs^ignada, vem respeitosamente protestai- contra o acto de V. Ex., sob n. 139 de 18 de Abril do corrente anno, estam- pado no periódico' Dezenove de Dezembro de n. 26. que additou mais algumas disposições do iíeg\ de 29 de Janeiro próximo passado, estabelecendo uma serie de classes para a cobrança do imposto de um e meio por cento sobre às vendas commerciaes. E para esse fim passam a fundamentalo.para que seja elle tomado lia devida consideração. Os abaixoa-signados,comquan- to reconheçam que a lei que creoii o imposto de um e meio por cen- to sobre as vendas commerciaes, ofenda directamente o art. 12 doado addicionnl, que prolnbe ásassemlíléas provlnciaes legis- larem sobre im postos de importa- ção, como é o de que se trata, visto ter elle de recahir tambem sobre as ven Ias de gêneros im- portados, todavia estão prpmptos a pagar o imposto decretado,nina vez que seja elle equitativo e não mento adlibitum da commissão de lançamento. Ainda mais: A classificação das vendas, do modo por que está í'eito,é desigual e não preenche o fim da lei; porquanto, o negociante que veiido um conto de réis, paga tanto como o um venha rõdeiado de um cortejo de conto e quinhentos; e nesapro vexames, como qual, em ultima analyse, nada lucrará o governo, que deve procurar fazer uma arrecadação que attinja a quan- 11 a orçada por lei, sem entretanto embaraçar o commercio em sua l.b Tdadè. Entretanto, quer pelo Iíeg. de 29 de Janeiro, quer pelo additivo de 18 de Abril, o commercio con- tinüa sem garantia.^ rodeiidò cada vez mais de vexames, o que deu causa á representação que em 5 do corrente muitos dos abaixo assignádos tiveram a honra de dirigir a V. Ex., onde pediam unicamente que a arre- cadação fosse feita por meio de classes, sem demandar o conhe- cimento das vendas e outras exigências que, por diííiceis de serem observadas, deviam ficar nulliíicadas, para o que o mesmo commercio propunha-se auxiliar a V. Ék'. por meio de uma com- missão e pecial. V. Ex., porém, não aceitando a proposta do commercio, ou in- terpreiando-a de modo diverso, entendeu que apenas devia cias- sificar as vendas e não a ordem e categoria das casas commer- ciaes, como era a intenção do commercio, resultando d'ahi que o additivo nada influiu nos di- reitos e reclamações do mesmo Commercio, continuando em a disposição capital do Heg. de'29 de Jaméiío, excepto ua obriga to- riedacíe dos boletins, que entre- tanto substituiu pelo arbitra- porção as demais classes. De modo que* as classes menores pagam mais, em proporção do que as classes maiores, quando a lei entretanto deve -ser igual para todos. Sobe ainda de ponto uma outra disposição do additivo, que não tem significação alguma juridica, e nem oíferece garantia alguma ao contribuinte, qual a que<deter mina que « nas decisões do tribu- nal do thesouro provincial» ha- verá recurso pira o mesmo tri- búnal! Esta disposição é anômala, por- que nada significa em garantia dos direitos do contribuinte. Por todas estas razões, pois, os abaixo assignádos, usando do di encontra á porta violentamente, quebra a meia porta de baixo e penetra no quarto com Lecomte e Bonnie. As janellas estavam fechadas, a escuridão era grande. Comtudo, uma vela ardia na lareira ; mais atrás um porta-fogo em lata, di- rigia para o tecto claridade du- vi dosa. A este fraco vislumbre, a cabeça do príncipe foi vista, suspensa do caixiiho janella do norte. A. jànellá do nascente, aberta por Máriòúry, não tardou a clarear o espectaculó medonho. O duque de Bourbon estava pen.1-.rado, ou, aritès, pendia da aldrava da ja- nella. Abriu-se a porta: todos entraram. parou no limiar Eme", de Feuchéres, que deixou-se cabir gemendo sobre uma poltrona do gabinete de toilette. " Ao mesmo tempo fazia-se gran- de ruido nos corredores do cas- télló. —Foi o real senhor que ra irreu ! gritavam os criaíos espantados. testar contra a execução do me.v mo reg;, declarando respeitosa- mente a V. Kx. que vão levar seus aggravos á assembléa ger.il le- gisíatva, que está prestes are- im ir-se, afim delia resoiyer como entender emsüá sabedoria. » Coritiba, 21 de Abril de 1883. Seguem-se í>8 assignaturas. reiio.què confere a lei_, vèm pio- ° ouvindo correr sob suas janel- Ias. o esmoler do princ pe precipi- ta se para o logar dest i scena es- trauha, e no salão d' espera M. de Préjean, em i)é, na porta envi- draçada, a face alterada, os olhos cheios de lagrimas, e perto Mine. de Feuchéres, assentada, pare- cendo prestar attenção ás consola- cõti^ de M. de Bonnie e estendendo â mão para os que entravam. Ma- nourv dirige-se então ao esmoler e conduto ao quarto mortuario, e dizlhe, mostrando o corpo : Eis o real senhor! O duque de Bourbon estava pen- dente da aldrava da. janella do norte, por dous lenços pássàTdps um no outro: o primeiro, ío; mando um anuel amarrado e comprido; 0 ,1 orsgcín .Su fortuna <los OrlèJina Os camaristas Mauo.ur-ye Louis Leclèrc, o abbade Briani M. Me- ry-Lafontaine, tiuliaih aeu lido. Com um fèi'ro,levado [>or úmidas pessoas em serviço, yiauoury de JBiQt-Ma •«-*.**«»*»..? ¦«v)-* tuamaof FOLHETII O Wt fftffF?: Ô;H-H POR ²Desgraçado I filho desmitiiradol ou- sas assim tratar a melhor das mãis?d ²Oh 1 por uaridadel alissai elle írn- tando-so, para uno ostonrar, ncabeinos cum isto, ou in não respondo por mim. —' Sim, ousarias levantar amao para mim? Ellt3 ousnl-o-liin, meu Dòusl... do quo não sonu ello capaz?... o dizor-so muo cu... Ahi desgraçada ! desgraçada,!. . Ella calou-se, piostrada, quebrada, torcendo ds braços de desespero. Mas vendo-o impassível em presença de tanta dor, decidiu-se, lovantou-so e dou um passo paru retirar-se. ²Adeus 1 disse ella cm vo/. baixa e tomando fôlego, nada mais tenho a Fazer aqui. Queria tentar um derradeiro es- I forço sobro teu coração, porém vejo que ello è do pedra o quo está fechado a todo sentimento... Tu quizèste ser rico, ja o és... Trata agora do ser feliz; quanto a mim, liei do sabor esquecer-te... Meu Dous I não pudor eu tudo mais esquecer Carlos? Que medonha ponurbacào te],tambémI' transvia? Não estu qumi assim esta fal- E|1;A sfl|lill e ;l p01q;l fechou-se violou- laudo. Oh 1 não, não, isso seria inoiis- | janUM)ttí) sem qu0 ello proferisse uma truosol...I palavra, sem que tentasse um movimento para abrandar suas maneiras, ou retob-a. TERCEIRA PARTE O DRAMA DA CONSCIÊNCIA I O KSrKUTlT) TIVO (.Continuação) Que ousas tu ]iroferir, meu^ caro ²Além do ti, ninguém mos viu-me aqui? ²Ninjuom, sósinha. minlia senhora, entrei nao aiga" aua então. e jantar, so ecu na sala de seu marítIO. Ambos fingiram tom; (,-ão, qnu náo tocaram, Uma sombra arroxoada desenhiv.i-se- lho circulando os olhos, cujas pupilas tinham alguma cousa :e inquieto e de febril. A cutis estiiva amartlla e tisnada as faces pálidas apresentavam sinuosi- dados com cavidades lividas e linhas avermelhadas. ²Fatigas demais, matas-tel dizia- lhe a inulner. ²Que queres 1 c meu temperamento ; neste num lo não amo senão a duas cou- sas, a ti e ao trabalho, respondia/dle. Isso era exaet o. Elle passava "noras esquecidas \ escre- ²E->tá bom. So tou amo soubesse, que sem motivo tive. um dosma.io, nào consenti mais que cu cumprisse tufíU3duV! ²Sim, senhora. O almoço estava serv B l'í ilgtOSUS. •. EU7 appaVe*- toii-so viüfronte per tu ri contrariados. mrao quo os agita' rff! np rettíi* a vüze.i>.so da retiraram-se IT. Porém, longe de commovelo, essas magoas, essas ..agonias, essas torturas, avivavam-lhe a implacável dureza. Basta! estou lhe dizendo, .repetiu elle comi voz surda, em que roncava uma espantosa tempestade. Essas lamenta- eties são extemporâneas... ' Não vòm a tempo, pois deviam ser ou- vidas... As paredes têm ouvidos entanto pela senhora, como por mim, eu não sejo quo bo ouram essas cou Is. lop p Quanto a Gabrielia, meia hora acharam-na cabida junto á cima fi meio desmaiada. A' vista do sua criada do quarto que entrou o quo precipitadamente dirigiu se para seu lado, adia vcdtou a si. Desculpou-Sâ de estar na ruello estado, do- I oretextanio a extensão da missa e disse \ x ¦ a criada:gredia subknaueame A PENA. ' r:TK!:> O irlos Laclientil mudava ; Quasi logo depu s di quando, an contrario, e &.1 remoçal-Oj estranha mu fraiisformau lo in>en ii brilhante o a logoot.a r,v Cõiiio a Si-a. de. uma segurid i uiü.cidady aind: cehte, tinha, em algaib- velh.c '. Lachenal dobi aunos paia entrar 'ie c' Todavia u*o tinha maíi: dous para Inata e tres o visse riàu lhe daria. ; o cinco. Imos de prata reiieçtiam n tufu,- negros d" sua insti quando o ve.nto agit.ava\f UtaS VlSi.OS. WaMlIílOnU», ; ' d vera •còmeçAVa, res lu1 KUU '! k. uuui ver em seu gaoincio o algumas vezes ! nòítés inteiras. No tribunal piincipal- ' uientii, 'd!o aebava-so om sou elemento. Era rico e, corria atrás do trabalho como se os uenelicios lhe fossem necessa- rios á existência; Nãtj i ra todavia o attra- tivo dp ganliò quê <> impélliaj mas o amor do seu otíicio: Advogava muitas vezes pessoas de cujas bol&a-s nada HinKa a es- rai'. O qu; amava, éní ui*apilavra7 Rfá adcmaudn,o movimento, o arrasta-, nío do trilauual, o esforço absorvente , s neg"Cios, (pie, quanto mais complica- !-vV, na ds o aftrahiaai. ;:;;,, iòvü, fugindo de seus collegas, ...o. em f;.'.ce%dasqucstó"S de philo- •p.dílica em qrdefli do_dia, rava:se 'quaes eram suas opiniões, v o popr-se-lüà taxai o de i;>7K>r; uto vui de inuiiferente. Mas, no Hiàlj Hào era mais o un-saio liomeiu; oi'udi#o bm& fogo ale todos os lados, ro íeveliiya-se fulgurante e com- (Gontinua.)

EBDACÇÍO mi. DÊ & JOSÉ, H RUA DE S. JOSÉ N. H I m à rOR ...memoria.bn.br/pdf/363065/per363065_1883_00088.pdf · — Eis o real senhor! ... ou in não respondo por mim. —

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Page 1: EBDACÇÍO mi. DÊ & JOSÉ, H RUA DE S. JOSÉ N. H I m à rOR ...memoria.bn.br/pdf/363065/per363065_1883_00088.pdf · — Eis o real senhor! ... ou in não respondo por mim. —

Itio 1" (He Maio

mi. DÊ & JOSÉ, H

••¦ u" *í&a«tlW *«Â'*Kl ••;«< <fc<0 'S S6ÍWU.Í6ÍÍ» VS* iW*j3;,U;ia ífv*í.*5r:Cr flS! A&áft&íítfJ J$ 4'í *a**.C»Síá •¦•¦ i ..;'*;..;;.?• tfjji CW ROSS«S VS3aSvé'3w(.W-•• &'? ê« J*lS«Uí!

,.,sj?\;t»!>> B>á**W ai* lwjaj-íSKaítié* •¦ W' Se ?•«?'-«'«'

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3 i 1 I mm mmà m

mM ..:'! MORALISAÇÀO 8®<» mm-, âw limo u justiça h. p. ds souea dam

K> 4 T A B O 3Li O M. I O S A 8

1883— Anno III—N. 88

EBDACÇÍORUA DE S. JOSÉ N. H

ASSimOTaUlrOR ANNO (f6rt d» torto) ISffcü

QLEF1 £1 POLICIA 0. f. TRIGO DE LülEU•y*. •'"/- ;»«>?ra ir. Dia!«» <í&

»*fjt>.4.i. f «rompia « úag&v folhai * »•>".iíí '•, ¦»ia flftttt* ca íoe «su» ti**('í6 *)»•<< jgaalaí,, a.mf;.fi6Íado aarlji- Iá ; ia vv.ÈéAlae, fl«plí.íi:atdo8 por |•v: :.;,- '".*».Taíj»j • yrwa.<jr:rt-*u4cí j

nsíflastaar-R-jí»— 1C 4*> fcaía-a*í.i ~ «fi» í aborto 1 ti laia aldedlaa, tiíaa paio foT*nw-

Jíea —80 cie .üwiilie — Apoütla tosíccl*.»9« o piaao de oltoálaa pc-aratlrarrae-*)» ás aôitt, am?9,sa 4? dfipoVt«|ilo.~ U da Mar^o — Fo»o», por tardai» «*a policia, atpancadoi por nata mtJfia 0Bv<anj*ac, qno taníaifa» aaíasBlBàr-BÒí.--* 1 da Janka — O aafardaoa trigo da joaratro* tat>'«»• soa da* pa-aa 4« coatn acno^laa d* inpraaifio a quatro pagiaaa da na {ornai qaa KMV-

,-*.~^,*V-w&ryi~j.vunmWy^.^,.r,,XM<r*,K^*r>rr}>*!Wr*m^ .-uj.otf»iv*g>*ja»r?ii*»i>

CORSÁRIO

Rio, 1 ds Maio de 1883.

Ainda não cessaram de todo as

perseguições que o celeberrimoCarlos de Carvalho, presidente da

província do Paraná, tem desen-volvido contra o commercio eori-tibano, de mais emmais sacrifi-cado por esse presidente prepo-tente e inepto. O protesto queabaixo publicamos e que nosfoi remettido pela commissão dosnegociantes daquelia praça é uma

prova do que avançamos:« Illm. e Exm. Sr. Dr. presi-

dente da província.—Os abaixoassigMiados,neg*ociante> desta pro-ca. por si è em nome d« seuscollegas das demais localidades,representados pela cpmmissãpceutral novamente re-eleita, tam-bem abaixo ãs^ignada, vemrespeitosamente protestai- contrao acto de V. Ex., sob n. 139 de 18de Abril do corrente anno, estam-pado no periódico' Dezenove deDezembro de n. 26. que additoumais algumas disposições do iíeg\de 29 de Janeiro próximo passado,estabelecendo uma serie de classespara a cobrança do imposto deum e meio por cento sobre àsvendas commerciaes. E para essefim passam a fundamentalo.paraque seja elle tomado lia devidaconsideração.

Os abaixoa-signados,comquan-to reconheçam que a lei que creoiio imposto de um e meio por cen-to sobre as vendas commerciaes,ofenda directamente o art. 12doado addicionnl, que prolnbeásassemlíléas provlnciaes legis-

larem sobre im postos de importa-ção, como é o de que se trata,visto ter elle de recahir tambemsobre as ven Ias de gêneros im-portados, todavia estão prpmptosa pagar o imposto decretado,ninavez que seja elle equitativo e não

mento adlibitum da commissãode lançamento. Ainda mais: Aclassificação das vendas, do modopor que está í'eito,é desigual e nãopreenche o fim da lei; porquanto,o negociante que veiido um contode réis, paga tanto como o dé um

venha rõdeiado de um cortejo de conto e quinhentos; e nesaprovexames, como qual, em ultimaanalyse, nada lucrará o governo,que só deve procurar fazer umaarrecadação que attinja a quan-

11 a orçada por lei, sem entretantoembaraçar o commercio em sual.b Tdadè.

Entretanto, quer pelo Iíeg. de29 de Janeiro, quer pelo additivode 18 de Abril, o commercio con-tinüa sem garantia.^ rodeiidòcada vez mais de vexames, o quejá deu causa á representação queem 5 do corrente muitos dosabaixo assignádos tiveram ahonra de dirigir a V. Ex., ondepediam unicamente que a arre-cadação fosse feita por meio declasses, sem demandar o conhe-cimento das vendas e outrasexigências que, por diííiceis deserem observadas, deviam ficarnulliíicadas, para o que o mesmocommercio propunha-se auxiliara V. Ék'. por meio de uma com-missão e pecial.

V. Ex., porém, não aceitandoa proposta do commercio, ou in-terpreiando-a de modo diverso,entendeu que apenas devia cias-sificar as vendas e não a ordeme categoria das casas commer-ciaes, como era a intenção docommercio, resultando d'ahi queo additivo nada influiu nos di-reitos e reclamações do mesmoCommercio, continuando em péa disposição capital do Heg. de'29de Jaméiío, excepto ua obriga to-riedacíe dos boletins, que entre-tanto substituiu pelo arbitra-

porção as demais classes. De modoque* as classes menores pagammais, em proporção do que asclasses maiores, quando a leientretanto deve -ser igual paratodos.

Sobe ainda de ponto uma outradisposição do additivo, que nãotem significação alguma juridica,e nem oíferece garantia algumaao contribuinte, qual a que<determina que « nas decisões do tribu-nal do thesouro provincial» ha-verá recurso pira o mesmo tri-búnal!

Esta disposição é anômala, por-que nada significa em garantiados direitos do contribuinte.

Por todas estas razões, pois, osabaixo assignádos, usando do di

encontra á porta violentamente,quebra a meia porta de baixo epenetra no quarto com Lecomte eBonnie.

As janellas estavam fechadas,a escuridão era grande. Comtudo,uma vela ardia na lareira ; maisatrás um porta-fogo em lata, di-rigia para o tecto claridade du-vi dosa.

A este fraco vislumbre, a cabeçado príncipe foi vista, suspensa docaixiiho dá janella do norte. A.jànellá do nascente, aberta porMáriòúry, não tardou a clarear oespectaculó medonho. O duque deBourbon estava pen.1-.rado, ou,aritès, pendia da aldrava da ja-nella. Abriu-se a porta: todosentraram.

Só parou no limiar Eme", deFeuchéres, que deixou-se cabirgemendo sobre uma poltrona dogabinete de toilette."

Ao mesmo tempo fazia-se gran-de ruido nos corredores do cas-télló.

—Foi o real senhor que ra irreu !gritavam os criaíos espantados.

testar contra a execução do me.vmo reg;, declarando respeitosa-mente a V. Kx. que vão levar seusaggravos á assembléa ger.il le-gisíatva, que está prestes are-im ir-se, afim delia resoiyer comoentender emsüá sabedoria. »

Coritiba, 21 de Abril de 1883.Seguem-se í>8 assignaturas.

reiio.què confere a lei_, vèm pio- ° ouvindo correr sob suas janel-

Ias. o esmoler do princ pe precipi-ta se para o logar dest i scena es-trauha, e vê no salão d' espera M.de Préjean, em i)é, na porta envi-draçada, a face alterada, os olhoscheios de lagrimas, e perto Mine.de Feuchéres, assentada, pare-cendo prestar attenção ás consola-cõti^ de M. de Bonnie e estendendoâ mão para os que entravam. Ma-nourv dirige-se então ao esmolere conduto ao quarto mortuario, edizlhe, mostrando o corpo :

— Eis o real senhor!O duque de Bourbon estava pen-

dente da aldrava da. janella donorte, por dous lenços pássàTdpsum no outro: o primeiro, ío; mandoum anuel amarrado e comprido; 0

,1 orsgcín .Su fortuna <losOrlèJina

Os camaristas Mauo.ur-ye LouisLeclèrc, o abbade Briani M. Me-ry-Lafontaine, tiuliaih aeu lido.Com um fèi'ro,levado [>or úmidaspessoas em serviço, yiauoury dá de

JBiQt-Ma •«-*.**«»*»..?

¦«v)-* tuamaof

FOLHETII

OWt fftffF?: Ô;H-H

POR

Desgraçado I filho desmitiiradol ou-sas assim tratar a melhor das mãis?d

Oh 1 por uaridadel alissai elle írn-tando-so, para uno ostonrar, ncabeinoscum isto, ou in não respondo por mim.

—' Sim, ousarias levantar amao paramim?

Ellt3 ousnl-o-liin, meu Dòusl... do quonão sonu ello capaz?... o dizor-so muocu... Ahi desgraçada ! desgraçada,!. .

Ella calou-se, piostrada, quebrada,torcendo ds braços de desespero.

Mas vendo-o impassível em presençade tanta dor, decidiu-se, lovantou-so edou um passo paru retirar-se.

Adeus 1 disse ella cm vo/. baixa etomando fôlego, nada mais tenho a Fazeraqui. Queria tentar um derradeiro es-

I forço sobro teu coração, porém vejo queello è do pedra o quo está fechado a todosentimento... Tu quizèste ser rico, ja oés... Trata agora do ser feliz; quanto amim, liei do sabor esquecer-te... MeuDous I não pudor eu tudo mais esquecer

Carlos? Que medonha ponurbacào te],tambémI'transvia? Não estu qumi assim esta fal- E|1;A sfl|lill e ;l p01q;l fechou-se violou-laudo. Oh 1 não, não, isso seria inoiis- | janUM)ttí) sem qu0 ello proferisse umatruosol... I palavra, sem que tentasse um movimento

para abrandar suas maneiras, ou retob-a.

TERCEIRA PARTE

O DRAMA DA CONSCIÊNCIA

I

O KSrKUTlT) TIVO

(.Continuação)— Que ousas tu ]iroferir, meu^ caro

Além do ti, ninguém mos viu-meaqui?

Ninjuom,sósinha.

minlia senhora, entrei

nao aiga" aua então.

e jantar, soecu na salade seu marítIO.

Ambos fingiram tom;(,-ão, qnu náo tocaram,

Uma sombra arroxoada desenhiv.i-se-lho circulando os olhos, cujas pupilastinham alguma cousa :e inquieto e defebril. A cutis estiiva amartlla e tisnadaas faces pálidas apresentavam sinuosi-dados com cavidades lividas e linhasavermelhadas.

Fatigas demais, matas-tel dizia-lhe a inulner.

Que queres 1 c meu temperamento ;neste num lo não amo senão a duas cou-sas, a ti e ao trabalho, respondia/dle.

Isso era exaet o.Elle passava

"noras esquecidas \ escre-

E->tá bom.So tou amo soubesse, que sem motivo tive.um dosma.io, nào consenti mais quecu cumprisse tufíU3duV!

Sim, senhora.O almoço estava serv

B l'í ilgtOSUS.

•. EU7 appaVe*-toii-so viüfronte

per tu ricontrariados.

mrao quo os agita'

rff! np rettíi*a vüze.i>.so daretiraram-se

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Porém, longe de commovelo, essasmagoas, essas ..agonias, essas torturas,avivavam-lhe a implacável dureza.

— Basta! estou lhe dizendo, .repetiuelle comi voz surda, em que roncava umaespantosa tempestade. Essas lamenta-eties são extemporâneas...'

Não vòm a tempo, pois deviam ser ou-vidas... As paredes têm ouvidos entantopela senhora, como por mim, eu nãosejo quo bo ouram essas cou Is.

loppQuanto a Gabrielia, meia hora

acharam-na cabida junto á cima fi meiodesmaiada.

A' vista do sua criada do quarto queentrou o quo precipitadamente dirigiu se

para seu lado, adia vcdtou a si.

Desculpou-Sâ de estar na ruello estado,do- I oretextanio a extensão da missa e disse \ x

¦ a criada: gredia subknaueame

A PENA. ' r:TK!:>

O irlos Laclientil mudava ;Quasi logo depu s di

quando, an contrario, e &.1remoçal-Oj estranha mufraiisformau lo in>en iibrilhante o a logoot.a r,v

Cõiiio a Si-a. de.uma segurid i uiü.cidady aind:cehte, tinha, em algaib-velh.c '. Lachenal dobiaunos paia entrar 'ie c'

Todavia u*o tinha maíi:dous para Inata e treso visse riàu lhe daria. ;o cinco.

Imos de prata reiieçtiam ntufu,- negros d" sua instiquando o ve.nto agit.ava\f

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ver em seu gaoincio o algumas vezes! nòítés inteiras. No tribunal piincipal-' uientii, 'd!o aebava-so om sou elemento.

Era rico e, corria atrás do trabalhocomo se os uenelicios lhe fossem necessa-rios á existência; Nãtj i ra todavia o attra-tivo dp ganliò quê <> impélliaj mas o amordo seu otíicio: Advogava muitas vezespessoas de cujas bol&a-s nada HinKa a es-

rai'. O qu; amava, éní ui*apilavra7Rfá adcmaudn,o movimento, o arrasta-,

nío do trilauual, o esforço absorvente ,s neg"Cios, (pie, quanto mais complica-

!-vV, na ds o aftrahiaai.;:;;,, iòvü, fugindo de seus collegas,

...o. em f;.'.ce%dasqucstó"S de philo-•p.dílica em qrdefli do_dia,rava:se 'quaes eram suas opiniões,

v o popr-se-lüà taxai o dei;>7K>r; uto vui de inuiiferente. Mas, no;° Hiàlj Hào era mais o un-saio liomeiu;

oi'udi#o bm& fogo ale todos os lados,ro íeveliiya-se fulgurante e com-

(Gontinua.)

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jgSmm ¦¦»»»¦¦»¦¦¦>¦ a»*'—1

GOR8.

secundo, ura oval, cuja base snp-

itrà» da cabeça, Jioa to. Oi- Wde compressão nao fazia no conedo!aopreUdiaaU,,chéa;de,!cava

tal forma frouxo, qne entre sua*iruc-as e a cabeça, alguns dos as-sUentes puderam facilmente nas-sar os dedos. ,

A cabeça do morto inclinava-sesobre o peiio, sua face estava im-lida. A. lifigna nao sabia dahocae adiantava somente os lábios; asmãos esta vam fechadas osjp^eUios,dobrados e, na sua extremidade,os pés estavam sobre o tepete ; desorte que nos soffrimentosapdosque nascem d-s últimos csíorcosda vida. o príncipe não tena ti 10,

para escapar à morte, senão cliri-gir-se com seus pés,-apoumdo-senoscaixiihosdajanelLa.Estv dis-posição e estas appareucias ciocorno combatiam a hypolm-i-ft dosuicídio. iSLl.aa surpiMub-rum amaior parle dos assistentes.

M de Bounie'tinha-se lançadosobre oCorpoa.nm de cortar o laçoque o reu.aha na aldrava ; marManoury oppu^era-se. dizendo e.n¦voz alta .

— Não. senhor, é a justiça.Com èfeto a fusüca veiu.

um ex-em pregado dá alfândega,ilemittido publicamente por umhonroso arranjo de éstampilhaspelo seu collega iffonso-vintem,está servindo um logar no lióspi-cio Pedro. 11 V. E*. é um homemmáo. Esse sentimento de V. Ex.já attiiigiu de maneira atroz a unichefe de familia, deixando oscaros filhos e a desdito-a consorteenganada pela esposa de V. Ex. ema uíortlonvci, durante, am anno,i dormir nas taboas de uma

¦¦": >¦'&¦¦¦

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§ i': xíV&'úri'A rs* lUBíSíVttía A'LUÜl

porta! !!K justo o des forço.Uo posto, comecemos. V. Ex. e

um In meai n isCido só para fazero mal, (« esta hCCão maléfica jatambém a oxper.meata um enteque devia-lhe ser caro,

Nâo admira!Também a maldade se ha senti-

do por calamidades, e ainda lu,]ese a vê em m iiiumeutos que urdi-cam a existência dê oppressorestyrannos e de traidores,,qne teme uso pado aterrado sangue hu-mano para satisfação de suas am-bicões, de .-eus caprichos, de seusódios. Um só homem que. comoV. Ex., faca o mal, é um ilageEoque pesa..sübrea humanidade porespaço de muito tempo ; e aquel-les que, têm sido oppressores da

! humanidade, ainda inspiram hor-for pela memória de seus actos.

V. Ex., que deveria ser bom, emáo, porque nasceu fraco, no nusmo tempo que nasceu livre.

sivel que o carvalho e a palmeiranasçam com a mesma altura;QÜèo homem e o leão com a mes-ma robustez,que ambos desenvol-vem no seu crescimento.

O homem, porém, superior atodos os seres da creação, temem si um principio, um ser espe-eial que o constitue grande ef.,rte que lhe dá a soberania sobretodas ns obras da creacão, que otoma rei da natureza creada:e o que constitue este sentimentonatural é a magestade da miei-ligehcia, consorciada á realeza aabondade.

V. Ex.,a!ém de ignorante, émáo!

o homem só é bom quando tema intelligencia esclarecida, e. oque e.-clarecea intelligencia e o

• ,.-r „ ,¦ 111\ uni'que e-Ctareee n unonií,^"—- y poore Viino uno iü-

estudo., éa instrucção, qim^po^r/i^, nmit< UbO a chon±ru turno éa luz que q dirige I in.SniraVfi compaixão a i

M&m'fifWVi>r *.*&&¦ ^iSiS^^KfSiA-mWMSn

Qinspector da alfândega nãoquer tomar caminho!

Já não lhe basta estar, comoestá,enormetnentcdesmoralisado,não só eom o commereio em geral,mas também com os empregados-dessa repartição em pai unir.

Não lhes basta de-g --ar osempregados pubjieos J-'va suacovardia ao ponto ••' <•injuriar a pobres m pcapatazia'8, que nresponder, porqimpulsos como mi:Ainda ha bem pomfiou um homem d usais de se-sessa annos, com » c- beca todabranca, e quo tom trinta e quatroannos de serviço nas capataziasdessa repartição!!!

ü pobre velho não respondeu--ar, que

gados dee podemogo ex-

i -s cães.dias inju-

*m

CARTAS AO PROVEDOR , ,

Na nossa primeira época come- Três caminhas seguramente s

cevamosa publicar uma serie de otterecerain amm, v. 1.x mpo,,-oved.iv da Misericor-Luós, poto-w solemne occasião

Z da-K qüándo, devido aos o da v^dade, o Ja meatira, o Ja

assaltos da iiolieia do e^tngq, ambição.Semos, com outro., os oriiji-1 V. lÍK.,norque e h-vre, encolheu,m des&cartas, que' g^a-fcol^ndo, »¥» WS™

l.sJ,.., i»/-M. nin ' o li.i/»> P ftlli RUM. ITi

atravéz das trevas da ignorânciae oue desenvõivéndo-lhe a razão,o conduz a salvo por ei tre os es-colbos da vida. cem; os quaesV Ex., agora que está prestes,odeival-a.se está encontrando pelarazão que dissemos: ignorânciae maldade!

.-V razão Sr. viscònü>, de quemV. Ex. sempre andou segregado,demonstrando a existência daverdade,faz conhecer a existênciada mentira.

E de mentirosos esta V. ..¦>..cercado na administraçãoSanta Casa.

da

Por mais a-ida que a verdadepatvca, a razão de nma intelli-ô-encia esclarecida a abraça .eproclama; a mentira, por maismascarada que a tornem, não se

.,.....,...,,.,, .... ¦ t; .oceulta a um espirito deseúyplment- tis eram enviados por um é fraco, e em sua fraqueza mi se- vido |ml,, mstrucção, que a detes

araio'o conhecedor das baudalhei- j duzido pela ambição. t;\ e combate.ras^commeiidasna Santa Casae| .\ yaidad.', o orgulho, um malmais repartições aunexas. | entendido

mentira buscando üras comim vidas na Santa Casa e; .\ vaidade» o ovguluo, ura-mai 0,r.,r ;) mentira buscnndo amais repartições aunexas. entendido miior-proprio. o que vePja(i?j ilesprezar o vicio pro-

Agora, e melhor que então, o ; tu,j0 nlrt dá as po-ições somaes, C(iríjnti()'a virtude, sao princípiosautor dessas cartas cuitinúa a es-C0!!qUi,iadas à- custa daonelía ir^m^itaveis, quo constituem acrevel-as e nós a darmos-lhes pu* j riqueza mal adquirida, a vontade ^Q (|.( ir,nàndade que V. Ex.bljcidade. . ' de possui; mais e dominar, porque ^{.qgv. se bem que por inspiração

A nniãnca com que São esci-1- mnítu pos ue, são vícios que nas- fionntvem;Uo pQS-uè, são vicios que nas-ptas faz nos apprehender «-rena- c:ui:l (]e soa me>ma traqueza.mente sobre os destino- daquella; • .\_ verdade é árida e semproinstituição, que hoje,

dirig >, se bem que por inspiraçãode ou trem.

admini-traçãô, ittudepara que foi creada.

Eis a * carta ti

pelaaos

i

Sem taes principiòs, a Santa<¦ & vemaue e arma e ,00, piu ^ . , ^ Yu] % [m^

|«a messas de.s:,ustaç.iodeg-ozos^ue,^ -; ^ as l;révas , acon.tios a meiUira proinette, _ rodeaudo-,o !fn^oll;lo de ai,a,ical-a, ea men-

ide iunumeras prestígios que re-; } n.i:!< (; fiimitismo, aduzein a traqueza nuin >na. 1 ; j a perversidade fun-

j A fraque.,, é a. couuma. ue s-1 P . , [ ^m

Sr visconde.-Antes decante- sana aos vivetites; se|itn. elles, YcÜfcfaW)

çarmoJ, pregmos dizer-lhe que auim.es ou vegetas. Nao 6 poa- (Contmm.)

inspirava compaixão a quantoso viam.

0 inspector retirou-se satisíeito,por ter insultado a um velho,que passou mais da metade desua vida, Como uni trabalhadorhonesto e que estava impossibi-li tado de procurar outro meio devida!

Que glorias deve resultar a umhomem que assim infama a ve-itijce^esrespèitando-a?!'-

Já o Sr. Soares de Souza.peduia sua aposentadoria, para nãoservir sob as ordgns do chefe tãotacanho como é Sampaio Vianna!;

Sr. Paranaguá, por favor! olheum instante para a alfândega.

.„.. —'*&&*————*

íiiiosCommunicam-nos que consta

ter pedido demissão deitô.asylo oi)r. João Joaquim Pizarro, o des-temido Dom Juan de mil aventu-ras baiidalivas, de que já temostido occasião de oecupar-nos comcerto nojo. Consta também tersido designado para substituil-ointerinamente o seu cunhado, Dr.Daniel de Almeida, director dohospital de variolosos, na ilha deSanta Barbara.

A ser verdadeiro o boato quecorre de semelhante substituição,este facto vem provar exuberan-temente que este governo está

fOLHETiil

Bfe

É^S?/**' "

A

POR |

período de defesai;\?9«—1H04

CAPITULO II

OS GIRONDLXOS EOS MONTAN11KZES

.(Continuarão)

Rcnova-seajuntade sfiguratiça gorai,e os Rirondinos são substituídos porraontunhezes. Pache; uni inimigo de-clarado, é eleito chefe de Pariz,-om logaide Ghainbou, dedicado á sua cau^a.

Os a ti tu s' a respeito das carniacuias ueSetembro, ordenadas desde sou pedido aÍÍO de Janeiro, furam suspensos a b UeFNee!to11"

tempo redobraram as agitações | l:(Mf«;Gcausadas pela crise dos vivera

li(. ,. .i).ll,1Mll,,;(.sUb.doei-rai.i-s.Jni*;usíor- , amea.;adora foi a tactica empregada contiaM Sò o assüuar, café, sabão e ella em Iodas as épocas. «IV preciso nadai^auw» suui- ,i,,;vol. «¦„,»,.,ir. enliflo iiHst.fi novo. escreviavelas. . ,.

. Marat, sempre pxposto a seus ínstinctos; iKM-turbaduros, publicou um artigo odioso:| « Nào deve-se estranhar que o povo, im-jp. Ilido ao desespero, procurasse justiça

por si mesmo. Em todo o paiz onle osdireitos do povo não são vãos títulos'.•onsig! a los taustosainéntee.-n uma sim-pies declaração, o saque de alguns ar-maz-ms, na portados quaes.penduravam-se os monopolistas, poria tini a estas pre-varicações. _.

Estas palavras, lidas a convenção, le-vautaram um clamor de endignaçào.

Foram pedidas diligencias contra seu¦ autor è votadas por' grande maioria;! pO.rÔtii ainda desta vez uào produziram

u lícito.Ao mosmo tempo os .girondinop pro

nuucíavam-se cbní energia o coragemcontra a taxa dos viveres. cuja opiniãovulgar attrihuia o preço elnvadü a umrnonopolin systemaUço,organiziulo p iosiniiftigos da revolução.

O ini.xiiüuiii tinha tomado na po-])iilacào uma idóa íi.va; é quando Diicos acombatia, as tribunas proíei iram giitOKo ameaças.

As .exv-itações frenéticas de Maratviniiani em suecorro aos ageiites i.lo roa-iisuio e tio estrangeiro, enliu os quáo»foram rfícoiiliecidüs ecclesiasticos dis-

criados do rei. Elh s dístri-albümni gmlis as eollecçõos;!íii

10!

eixai' fazer de solido a este povo, escreviaum emigrado.

Hobospierre acabou por irritar-se con-tra os quesoffrcavam «ainolleza dosjaco-hinos»; e os aceusou de serem estipen-dialos pele estrangeiro, « para impeliu- opovo a destruir seu próprio governo.»

Euergunieaos de patriotismo cconspi-radores° contra a pátria liguravam ladoa lado nas « commissões de insurreição. »

Conspirações pareciam cruzar-se; umatendo por lim desembara(,'ar-se dos mo-derados, que apertavam a marcha revo-lucionaria; a outra queria promoverdesordens em favor da reaieza.

liüiive um momento em que os autoresdestes detestáveis enredos puderam es-perar um suecesso.

Éscidptos-annunciarído a guerra civil ea dissolução da assembléa, circulavamom profusão, assim como .medalhai daoITigie de Luiz XVI.

Um dia, voluntários qüd desfilavamsob as vistas da convenção, tendo departir para o exercito, reconheceram queuma pérfida mão tinha condecorado suabandeira com flores de liz e com uma

.lifa branca. Elles calcaram aos pés estesemblemas o os substituíram pelo barreteda liberdade, pois leclamaram a grandesgritos um tribunal excepcional para oslacciosOSt

A desordem tocou no extremo duranteas jornadas dos dias 9 e 10 de Marco,que

¦ roriini para aèironda o que tinha sido alí»0 ilo d unho de 17Ü2 para u realeza. Umacausadas peta crise uos e .o, «] , . pregavam

carestia estendeu-se uo pao a touob os . ,,„,'•.,,,, :«mki .joiido m; j/.w f'1"1 " -—7generos/Formáràm-sétaitíiul^ tornando-a I nqui.taçào febril atormentava os espiao redor dos armazéns de especiansa par-1 Jí-uei ouiai ,

ritos; a communa, as sessões, os clubs»ficaram permanentes; estava-se cm ar-mas; requeria-se; denunciava-se a tortoe a direito; a assembléa foi invadida porfurioso', que pediam a cabeça de Büssote de seus amigos. Deplorável precedente 1(¦atas invasões populares abriram a portaás invasões militares, nas quaes tinhasuecumbido a liberdade.

Os jornalistas Gorsas e Tuvéo, vieramdesmanchar suas turba?. Tambores pelasruas, certificados de civismo exigidos dostranseuntes, visitas domiciliadas: tal foio quadro de Pariz. Os bravos estavamfirmes, os tímidos escondiam-se.

Fui então que Vergniaud pronunciouesta plirase. muitas vezes repetida:

« E' permittido temer, que a revolução,acomo Saturno, devorando suecessiva-mente seus lilhos.uão cause o despotismocom as calamidades que o acompanham. »

Para fazer face ao perigo", o partidoínonfanhez na convenção accentuou seumovimento ainda mais.

Elle propoz o estabelecimento deum«tribunal criminal extraordinário», jul-gando sem appello os conspiradores.

« E' uma inquisição, mil vezes maisduvidosa que a de Veneza », exclamouVergniaud.

A proposição, levada por 1. -t comrepugnância,eom o apoio de Kouespierre,Uambacéres, Thuriot, Isnard, combatidapor Barére e Cambou, ia ser adiada.

Danton dirige-se átnbunae com suavoz atroadora diz: «Intimo os bonscidadãos a não deixarem seu posto. »

(Continua.)

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J| li»^^_i__h-i, ¦¦¦in MiTWsswssMSliiiMisr *-""-•""—"-;" —--•--'*•' w*»*^',tJ,_y!^.„!f_^ ,i Sp

podre, a cahir nos pedaços, o quese elle continuar no poder acarre-tara males incuráveis para estemísero paiz.

Tiram uma pústula do asylo dosmeninos desvalidos o collocamoutra- 0 cargo de director da-

quelle asylo parece ser hereditáriodas pústulas.

Substituo o governo um DomJuan frascario por um Lovelaceescalavrado, jio cargo de directorde um estabelecimento de instruc-cão. ondo deve presidir os bons

principies e a moralidade IContinuem poisos dcrloramen-

tos naquelle asylo de crianças pobres quê procuram ali protecçãoporque o governo protege as ban.dalbeiras dos directores, que abu-sam dos seus cargos, para cevaros seus insíinctos do mais grosseiro sensualismo.

B a ta pti 1 m as o gov-e r 11 o, 'se pcr-

ventura ó verdadeiro o boato de

que foi um Pizárrò substitüidòpor outro Pizàrro; pois é umasubstituição muito acertada e di

gna de quem a fe/,.

Frias VâSBaí*

A adverjdiide as vezes escolhoobstinada! iv nt.e soas vie ti mas, sobre quem faz recuhir repetidos eterríveis golpes.

O general Frias Villar, o bravoe distinelo militar, tão violentaírieiite perseguido pelo covardeactual ministro da guerra, Caído-Affonso, de volta á corte o quandoesperava encontrar na amizadeleal e sincera de seus filhos umdesforço ás injustiças que sMfreu,a lagrima do alegria que tremiana palpébra dilatada pelo prazer,gelou-se ao contarí.0 da ara gemfria da morte, que feriu-o atroz-mente com a morte de seu dis-tineto filho o alferes Frias Villar.£Curvamo-i)os respeitosos diantede tão grande dor.

Só pode appellar para a coragemdo homom quem desconhece o co-ração de um pai.

CflBaVeilíO «le ft.UltU AlltOBlisf

Esta na terra o famigerado freiJoão do Amor Divino da Costa,ou do Amor da Bandalheira daCosta, vindo do Espirito Santo, novapor Victoria.

O frade ladrão desta vez deu onome na lista dos passageiros, por-qne nós o chamámos a contas, por-que elle sempre q'uè sabia em ex-piora ções ladroaticas,sabia anony-mamente, como preto fugido.

Foram recebel-o a bordo, muitoalegres e satisfeitos, o Pátria Ve-lhaçò e o Gambá Gatuno.

lista trindade horrivid veiu docães até á rua do Ouvidor, onde.,no café Brazil, botequim de pro-priedadt do fradalhão, tomou umatremenda carráspana.parà solem-nisar a chegada, do chefe da qua-drilha, que trami uma, boanm-qii ia, nada menos de oito contos de-réis, roubados á bruta humani-dade espirito saniense.

OPátifaria cumulou o de elogios,não só pela colheita que fez, comoporque o seu querido frei Joãochegou a tempo de acudirás suasnecessidades, estando elle Patifa-ria a braços com a appellação doCorsário.

O Gambá, já bêbado como oanimal que liie dá o nome, pro-metteu ao canalha do Pátria, (piefatiaria com os de embargadorespara darem provimento á appellacâo contra nós.

Olhem só o caflen do Gambá !E' bom que o governo mande

que o frade entre para os cofrespúblicos com o dinheiro quetrouxe da capitania, afim de que,na fôrma da lei, converta aquelledinheiro enYápolÍGes inalienáveis,com o que lucrará a nação e qiu

— Dentes de marfim, pelle desetim, lábios de carmim, olhos deserafim, hálito de bogarim, risode quindim, cabellos de nankin.

Tanto im faz a gente pensar nosino de Corneville e cantar:

Dim,dim, rim, dim, dim...

invejam a sorte de quem escreveporá o publico, benevolo leitor.Escrever para o publico, nestaterra em quo existem amphibiosque tem a musa do povo doüctayiano Hudson e acham irh-rneiiso espirijoilÒs folhetins doFranca Júnior ! ./asy.ir-.

Sr. X. Y. /.—Safardana é elle,sen minhoca do Parnaso, seu lom-brigado Olympo, seu bicheiro doPegaso !

Então por não publicarmos seusversos manda-nos descompor?

Sr. Amigo da ordem. — Não dizemos que não. Mande sempre,porque para o anno. senão tiver-mos muita matéria e se formosvivos...

Sr. Despeitado.— Não, não pu-blica mos o seu artigo ; está muitoforte, tratando-se de uma fraca elinda mulher. Deixe-a dar o queó seu a quem quizer. O que tem osenhor, o que temos nós, o que temo mundo com isso ?

Srf está com inveja, vá chorarna cama, que é logar quente.

Sr. Empregado da alfândega.—Tudo de mais é sobra. Quem nãopôde com o tempo não inventamodas. Se o senhor não pode seriiíficial de .descarga, quando ovunpo está tempestuoso, peça suad-missão ou uma nova nomeação,com resiriccões.

' Je.-u-! o que fomos fazer '\O poíire moço,quando lê alguma

piada contra os seus caros filho.s,o Mies, os seus folhetins, fica

fim iso, per le o somno e o appe-tit13.

Que bárbaros que somos !

Ora, é realmente;úma falta decaridade dizer quo o França Jü-nior não escreve com graça, comcorrécção e elegância os seus fo-lhetin?.

Diz o provérbio, que o corcan-do sabe como se deita,

No entanto o França, quandolhe offendem os filbós-de suaseti-tranhas, perde a sciencia de dei-tar-se e não sabe como accotn-modiir a giba.

não gaste com gatunos da forçade Carlos Pa ir a e Gambá.

Imàginamõsa ráivadé frei Joãoquando ler este artigo ; fica dam-nado, desesperado, hydrophobo.

Se chegar, porém, ao ultimoestado, isto é. ao de hydrophobia,coma bola e vá para o diabo queo carregue.

C-orre^tnií.ieiitíiaSr- Gor-covàdo rolir>>.—M\> sabe-

mos quem o senhor e, um gatunode forca. Vimos ha poucos dias osous retraio na galeria da policiae por signal que eotá muito pa-recido.

Sr. Um gaUégo. — "O governo

portugurz teve lá as suas razões,o povo francez também teve assuas e o senhor também tem assti.a? para ser tão burro. Axioma :duas cousas ignaes auma tercei-ra são iguaes entre si.

Sr. Boneco de cera. — Não sejaàsno. Vá escrever sandices aodiabo que o carregue. Você é (ia-quelles que não se coinpromettemescrevendo, porque não ha quemo entenda.

* *

Tratando da vida de JoaquimNabuco, a Gazeta da Tarde, qnemette-se com a vida de todo omundo, disse que o moço parla-meniar não podia viver aqui noIíio de Janeiro, espaço muito es-treito para conter um gênio detaes dimensões,

ü mesmo porquef.•

Não poderia exercer advocacia,por causa da enorme concurráiiciacom que seria necessário lutar.

Como jornalista, também nãopoderia viver, porque os jornaesricos não poderiam arcar com aresponsabilidade do seu nome...

*

0'Gazela (kl Tardei Se os jor-naes ricos não podem arcar coma responsabilidade do nome doteu Wilberforce, como pôde oTornai do Commercio comprar aresponsabilidade daquelle nome,como seu correspondente emLondres?

tacacciS'

Correia geralTemos recebido constante e in-

sistentemente reclamações de nos-sos assignantes á-ás

*provincia>

contra a irregularidade na en-trega das folhas qne invariável-mente lhes remettemos.

Ora, nós acham os simplesmenteinfame o procedi mente que temcomnosco o correio. Se os agentesdo interior e das províncias nãopodem pagar uma assignatu-ras, nós poderemos remetter-lhes um o ti mais números doCorsário, com tanto porém que asfolhas sejam entregues aos no-sos assignantes. -^1

Não temos mais uma desculpapara os assignantes que se quei-xam senão dizer-lhes:

Nós enviimos pontual e exa-çtamehte a folha aos nossos as-signantes, não temos culpa que

aja tantos ladrões no correio.

Sra. Moradora da vua da Alfan-clec,LL—^ sua queixa contra o ai-feres Galvão tem um certo cunhode verdade. Galvão^ nunca foiprinci pe, sabemos nós, mas elleestá convencido de que o 6 real-mente.

Principedo reino da La rangi nuae do império do paraly talvez.seja..» , r

O que é verdade e que o Oba 11d África é um gaus.isia de força.

Sr. ([lie nos escreve do EngenhoNoco e Todos os Santos.— O GraçaBastos, sabemos nós não é bu;aroz. Mas, coitado! lodo o que ellefaz é iiuajii.-cientemente; pois éburro como um carneiro preto.

Deus se àihercie de sua alma !

Sr. ATgufm— Não senhor, nãotemos dó ae quem não tem de nós.

Lembre-se.de.que o Corsário óum jornal, n:xo 6 carrocinha delixo*. Isto cá ó saia, não ,é cozinha.

Sr. A'paixonaão.— Q\\ie que asua Ella não é nenhuma asneira.Vejam só que dotes tem a tal pe-quena:

SECCÃO HUWÍORlSTÍClE' sa ti»* eoiasíi 1

Amáveis leitores.— Os nossoscomprimentos, amáveis leitores,pacatos burguezes, aristocratas,plebeus, boheinios, são os maisrasgados e sincoros.

Escrevemos esta secção de hoje,cheios de apprehençõesopprehen-sivas, pela sorte da nossa pátria epor não termos novidades novaspara vos descrever umas descri-ncões descri ptivas.'E'

uma desgraça lamentável,uma cousa fúnebre, como tomaruma assignatura.do Cruzeiro.

* *

Oh ! que chuva ! que chuva dod"abo! Ao menos se a gente pu-desse calçar umas galochas nessasruas estúpidas e botar-lhes umsobretudo, sobretudo sobre os bu-racos.que ficam tão disfarçadí-nlios com a água !...

Mas qual! Não ha meio senãoum pobre diabo atolar-se até ásbarbas e cantar barcarolas a essaVeneza latrinaria, verdadeiraphotographia de nossa câmara-municipal.

 PEDIDO

Ha gente, caríssimos leitores,para tudo neste mundo, até parair ás sessões espiritas e ás confe-rencias abolicionistas...

Ua gent»? até para comer a talcousa, com que o martyr Ezequielregalou-se, por desconto de seuspeccados.

¥¦

Dizendo que ha gente paratudo, queremos dizer que, ha ty-

pos do nosso conhecimento, que

Reelí&sMa^áííO abaixo assignacto, filho do fallecido

Josó Bernardo dos Santos, que foi victimadà febre amarella na casa do saúde dosDrs. Gaita Preta, Marinho e Werneck,vem declarar ao publico uma extorsãoque soffreu por parte da directoriadaquelle estabelecimento.

Tendo o abaixo assigrmdo pago adian-lados 15 dias de tratamento, de seu pai,:'i razião do 60$ o tendo esto fallèctdo'tiuatrüdiasdepois

que entraraparaaditacasa de saúde, a directoria nega-lhe opagamento do saldo a seu favor, quaprebrz a quantia de tí#000.

O abaixo asaignado faz esta declaraçãopara prevenir us incautos, aílm de nàocahirem na mesma ratoeira,

Antônio José' do.> Santos»

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4Í " 2* i^ai#*>* ?w .m*ir^

ANNUNCIOSTERRENOS

Vendem-se, na rua dos Coqueiros n.89,muito em conta.

US IL1MI11Suiju ti ,i íiiinFABRICA A'

CAUSAS COBRANÇASmo

8 PRAIA DE S. GHRlSTuVlO 8DEPOSITO

1 TRAVESSA DE SANTA RITA lEstes óleo* são preparados para todos

os sraos de íluidcz reclamados pelas exi-fféncias da lubrificnç.ão do machinas,éfisde os grandes locomoveis ato as ma-chinas de costura. Inalteráveis ao ar, emnada seccativos/não produzem oxydaçaoalguma, não adherem, não forma resi-duo algum, conservam por muito temposua propriedade unetuosa sem ser pre-ciso renoval-a constantemente, por séremiclarificados por um processo puramentephysico.

As experiências feitas mostram : que,se com o emprego dos óleos ordináriosuma machina marcha com 50 libras depressão ; cem o emprego dos óleosJullien fornece igual trabalho com dO li-bras somente.

Tsmiil li!Empresta-se dinheiro sobre penhores

de ouro, prata e brilhantes.15 A TRAVESSA DO ROSÁRIO 15 A

(DEFRONTE DA SACllRISTIA DA IGREJA

nADDUIMP InjecçãòdòÜr.Varella,In llnjiJVij.de Portugal, infalliyel

no" tratamento das gonorrhéas clironicasou recentes. Desinílamma as paredes daurethra. Drogaria do POVO, rua daQuitanda n. 108.

M. A. Figueiredo Coimbra encarrega-sode causas cómmerciaes, eiveis e crimi-nnes, que forem justas ; àdiantf por con-trato) dinheiros áquelles dos quaes lhofaltem os meios para propòl-as ou se-guil-as; liquida e cobra dividas legaesmediante porcentagem que se ajustar.

Sua longa pratici, a par de uma activi-dade som igual, e trabalhando só comadvogados honestos; eis as garantias queoiíerece para o bom desempenho das cau-sas ou cobranças que fôr incumbido. Es-ciiptorio á rua da Uruguayaua n. 21.

KEROZENE AZEITEDEPOSITO

134 RIA 1)1 UMA 134MARCA REGISTRADA

Esto novo kcrozene-azeito é o melhorpreparado ató hoje conhecido para a illu-minação particular. !A belleza de sua

RFSTÂUR ÂRTIN

ALMOÇO.

500 RS.

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cõr, a força illuminanto e nenhum cheiroque tem muito o recommeudam para oassoioque devo n desejar Las pessoas dotratamento que residem em logr.ies ondenão chegou o gaz, e nem tão cedo che-«tira a luz cloctriea. A economia no con-sumo do kerozene-a/.eite, comparado comqualquer outro kcrozene e mesmo como azeite commum, é calculada em 50 % ;o fabricante tom leito todas as expe-riencias e sempre colheu resultado favo-ravel a este calculo ; tem as mesmaspropriedades do azeite, não tem cheiro eu-luz que produz é muito clara c nãooíTendea vista.

30 RUA DE S. JOSÉ 30SOlUtADO

.... 500 RS._ás 8 as tí Baiír.** «!.*. iiirtiiíiã.

Dous pratos a escolher pela lista, arroz, clià, café ou matte,pão e manteiga.

JANTAR. >•••,•,,Dás S ás « horas da tarde

Sopa, tres pratos a escolher pela lista, arroz, sobremesade doce ou frueta e café.

TvisoO nronrietario deste novo estabelecimento participa a seus amigos e

frecuezes que íóra das horas marcadas, acharão sempre diversas iguarias, paraiirW «er? os qualquer hora do dia até ás 10 horas da noite tendo umvariado airtimento em vinhos, cerveja nacional ou estrangeira, licores, doces, etc,tudo por preços resumidos. q

^^ Jl)sli. lUnTaB vk C(CTA,

Í\TÍí\IH chlorose, cores pallidas. ailec-lll\ljÍ!llx!.'('òos hystericas, fraqueza do

sangue, desapparecem com o uso do forrodialvsado de Louis Bòullé. Drogaria doPOVO, rua da Quitanda n. 108.

LEALDADE

NOS

TRATOS

'/2Èk JÉIi> A-' ítv't ít. • *-"• ¦»¦* \ r

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PERFEIÇÃO

NAS

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OBRAS

rm folha, em corda, picados, desfiados e mahufactores dos mais acreditadosfumos.

PÉROLA WMsuperior, superfino e odorifero. .

Apresentam ao mercado uma nova marca do fumo denominado

G\P0RAL PAULISTAde fina qualidade, aroma e sabor agradave.

IN (F.PENCIVO A SAÚDE

YENDE-SE EM DIVERSAS CIIAItU ÜABIAS

CÀSÃ manüfactoeaRUA DA ASSEMBLÉA100

\Lijj XJ >;mJÍ *ifm A-Sjj V." A

100

108 RUA DA ASSKMBLÉA 10cEnorme armazém de roupas feitas, primeiro neste gênero o. que.vendo a prejos

incompatíveis, garantindo as vendas, a lealdaijo nos ajustes o o esmero nos traba-lhos- e para maior vantagem dos fregiiezes, tem uma grando e bom montada oliicinade alfaiate, sob a gerenciado- um dos primeiros alfaiates desta cidade, oqual garantotoda a nitidez nòs trabalhos'e elegância om extremo no corte, que esta a cargo domuito hábil contram sstre o sócio Azevedo.

Havendo todas as vantagens que os fregtre?es pelem, esperamos quo o bene-voio publico venha visitar o nosso armazém e v-ariíiçar-seda lealdade do nosso an-núncio, o para que as pessoas em geral não duvidem das nossas vanlngens espocili-camos resuhiidaim nte cs preços ue álgiiiuns fazendas.

D L...ui « r ei i AOròisés de panno preto sedan, (lo mais fino, a 2:2,'/, 21,^, 26jJ e.Fraques de dito, idem, idem, a 22$ e. - • -rPaletós de dito, idem, idem, especial, a 13$; 1 Io Ditos de diagonal, de tecidos especiaes, a l'.^', 13$ o.•ÉN»| 1. !¦...-_ .1— .. A .. ,. r. 1 ", > . I»..l'I|U- tl lílU !

2a<25i*50015JJ0001 ijooo**«t«**«

üitos ue case miras un curus, -iinuu» i;w.-.n>.->, a iu,?, xlj) r.,V0()()Ditos de dito cheviotinglez, a 1^, 13,V 14^000Golletes de casemiia de chcviot, ing leza ou Iranceza, a d^Ep), 5$ e. . . 6j?000Ditos de dita preta, ou panno preto superior, a õ/kiU'), (í,V 7jJ000Calças de Casemirá preta, ou punrio orei,) superior, a S^ÔUO, 9^, 10J e . 11,5000nítoc Aa Á\ir\ do ivulròes mriílfivnoa. a Gk. G.V5Ü0j 7(5! 8ÍÍ000

10áf000

i m ¥11 ft1^*\ 4"^ /íTí £\ 1STa í^l jâ 1*% *S /Tâ

106 RUA DA ASSEMBLÉA 106OMS! MIO PA CARIOCA

,,...,o .,.,....-.., ..., padrões mouernos, a 0,7, v,roDitas de dito, frànceza, especial, a 0,'.' Paletós do alpaca loiíii, a átfõOO c 5#i forrados, ílnos, a 7$, S{j

cnp MpFlInâD U D íVb u U i y MTernos de casemirá de cor, frànceza, Ternos de casemirá em diagonal, esp.'ci;i!ii]aile. a 4.0,^0Ditos de diagonal superior, a 3Bfl Ditos de panuo preto sedan. a 38^0Fraques, coíletes e ca!ç;:s de panno IV: nec, s r-^, GO^ Oròisés, calças o coíletes de panno lYnneez, os; e ilal, a GO,?, GD,? o. . . .Ditos de panno ou diagonal âupèrior, a''ÜQfji D5,?' Calças de casemirá de cõr, alia novidade, do '•12fl.-ã i,>.u.-,Calças c coíletes de brim branco, puro linho, do 1-ífl ;i 10//, 18,?' e. ... 20jf00(Golletes do fustsão, padrões admiráveis, 8/?00(

E todas as fazendas (jue se. tomam indispensáveis a um grando armazém, notaudo-se que temos tudo em grande quantidade, para vender por atacado o a verejoque por falta de espaço não minüionamos.

Camas de ferro para solteiro, com colchão (macio) a 8,ro00 e %^0.Ditas, de 5 palmos, para casados, com colchão e taboas, a lu|?oOU.Ditas para criança, com colchão a lOjÇOOO.Ditas de lona (ou vento) a 4^800.Ditas marquezas de vinhotico, obra perfeita e solida, a ^ e dU/?UUU,Berços de vime, obra permita, com colchão, a V^õOO. - ,Esteiras, o que ha de superior, tanto para solleiro como casado, a IJJ o palmo.

•Colchas de chita crétoive, padrões bonitos, á.20000,Lavatorios de ferro a 1#800,2,?' é 2^500.Ditos com jarro, bacia e érselho 6ft e 76'0y0.Cortinad s de íiló inglez, para cama de casado, a 35,,'000.Cúpulas, serviço perfeito, a 6í?, 8Í e 10/,'OOG.Alniòfadas grandes, de paina ( da cannmha verde), a dflüOO.Ditas menores a lj^OOO.Ditas grandes de cima vegetal a lj?500 e 2j?000.Frohhasde cretone superior, grandes, a p)0c /j'800.Acolchoadosde clina vegelal de 4/5/ a 12,^)00.a-lchões de 4 palmos a 30.500; de 3 1/2 a 3^00J.Ditos de 5 a 6 palmos de clina vog< tal, capa de linho, de 18,7 e 2O,?00Q.Keforinainos colchões, com capa de linho superior, a 1,%' e algodão trançado a

Carretos pagos para qualquer das tres estações de bonds, sendo a comprasuperior a 5,?'000. ;'¦ . „ í..:.' ...'.,

Já se sabe—que nos dias sautiíicadds S3mog pbrigauos a ficar alerta ató as9 horas' da imite, devido a freguezia da casa, quo, é toda rapaziada sacudida detrabalho. . ,

N 73 —Para uma qualquer peça de moveis ttemos uma oilicina a rua deS.Tedro n. 104, que capricha o mais possível, tanto ua < s'3ÒÍb'fl de madeira como nopreço e pei feição. , , . \

O motivo de vendermos barato e por nao ser nada as escondidas, bo a vista;paia sèr nego ei t jicito

3õ/?00045Í000ilOüfOOO40p)0C-.'),VO0070^000íüpü15,>'000

ÍÕJifÓOO!A'000

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RUA DA ASSEMBLÉA*.

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108OTABOLETAS BRANCAS

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I H Ue oríem da Exo;

tas Ioterias5íica tran,desta serie para o £será annunciado.

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