17
1 E-book Especial

Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

1

E-book

Especial

Page 2: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

2

Você está recebendo nosso resumo do Sine Porto Alegre!

www.bfeventos.com.br

Você acabou de participar do SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE

NUTRIÇÃO ESPORTIVA em Porto Alegre. Em agradecimento à sua

presença, a BF Eventos preparou este e-book com os resumos

práticos de todos os conteúdos que foram ministrados durante o

evento, realizado entre os dias 30 de Agosto a 01 de Setembro de

2019.

Obrigado e boa leitura!

Page 3: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

3

SEXTA-FEIRA | 30/08 – 18h às 22h PRÉ – CONGRESSO

Luciano BrunoMetagenômica na prática clínica

No pré-congresso do SINE Porto Alegre, o nu-tricionista Luciano Bruno abordou sobre a me-tagenômica na prática clínica. Com o intuito de que que o ser humano atinja seu potencial, o material biológico deve ser tecido com os melhores nutrientes e interações disponíveis. Acerca do tema, a metagenômica pode ser es-tudada e aplicada devido a seu objetivo de re-programação da expressão gênica, e como as bactérias intestinais vão determinar tal expres-são. Para isso, é essencial que seja alcançado um fenótipo tolerogênico, a partir associação

da simbiostasia, da metagenômica e do secre-toma, sendo o mesmo alcançado de acordo com a individualidade de cada paciente, pelo fato de que cada um tem uma forma de ser e de adoecer.

A nível sistêmico, o cuidado com a nossa bar-reira intestinal deve ser efetuado através do controle das alterações do Ph, para assim ga-rantir uma camada de muco mais espessa e proteger o paciente de complicações mais in-tensas. Mais detalhadamente, entre as células intestinais, há um complexo protéico chamado de tight junction que funciona como uma “por-ta” do lúmen intestinal para a corrente sanguí-nea, porém, quando o indivíduo encontra-se em disbiose, há uma grande possibilidade de ser observado o aumento da permeabilidade intestinal no mesmo, advindo da desregulação das tight junctions, sendo esse processo co-nhecido como leaky gut. Sobre esse quadro, o mesmo pode ser um gatilho para a patogênese das doenças autoimunes.

Em contrapartida, a modulação da composi-ção da microbiota intestinal a partir da dieta é capaz de atenuar o leaky gut e assim, redu-zir a probabilidade de ocorrência de diversas doenças. Por exemplo, é difundido na literatura que o consumo de certos compostos bioativos como os polifenóis, pode acarretar no aumento da população da Akkermansia. Além do mais, alguns suplementos como o colágeno, a gluta-mina, pro ou prebióticos e as enzimas digesti-vas, podem auxiliar na saúde intestinal quando a alimentação não supre essa demanda.

Ainda com o intuito da modulação do micro-bioma, um ciclo de estratégias nutricionais composto pela low carb, jejum intermitente, fast mimicking diet e a plant based pode ser prescrito.

Page 4: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

4

SÁBADO | 31/08 – 9h às 18h

Hamilton RoschelIngestão proteica no processo de emagrecimento

A proteína pode desempenhar um papel central na perda de peso, por conta de fatores relacionados ao seu efeito térmico, sua menor suscetibilidade a lipogênese, maior densidade aos alimentos. efeito na saciedade e atenuação da perda de massa muscular. A perda de peso consiste na redução de todos os tecidos, porém, no que tange a massa gorda, geralmente cerca de 70% dessa perda acontece no tecido adiposo, no qual por exemplo, é um órgão endócrino responsável pela secreção de citocinas relacionadas à inflamação.

No que diz respeito ao músculo esquelético, de modo geral, uma superior ingestão proteica pode conferir uma maior qualidade na perda de peso, preservando mais a massa magra en-quanto se perde mais gordura. Mais detalhada-mente, a restrição energética diminui a respos-ta anabólica dos indivíduos, contudo, quando há a prática do exercício aliada ao adequado consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais,

a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4 g/kg de proteína por refeição, pode propiciar maiores benefícios a diminuição do catabolismo proteico e ao efeito na saciedade desse macronutriente.

Outra dúvida existente na literatura é no que se refere a fonte proteica (vegetal ou animal). Acer-ca do tema, quando a quantidade adequada de aminoácidos essenciais é alcançada, tanto a proteína sendo de origem animal, como de ori-gem vegetal, pode acarretar em efeitos muito similares ao paciente e aumentar a densidade da refeição. Assim, tendo-se em mente os con-ceitos expostos, é possível que haja uma perda de peso concomitantemente ao ganho de mas-sa magra, mesmo sendo essa uma estratégia mais demandante.

Rodrigo Manda Disfunções endócrinas associadas à baixa disponibilidade de energia

Nunca se ofereceu tanto alimento e nunca se buscou tanto a magreza. Com base nesse momento que se observa no dia a dia do profissional, com cada vez mais evidenciada a importância da alimentação, algumas adaptações do nosso organismo são resultados de adaptações provenientes da disponibilidade energética e do exercício físico. Numa situação que há uma restrição energética severa, diversas alterações funcionais na mulher podem ser geradas, nas quais afetam vários aspectos de sua vida.

Page 5: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

5

Desta maneira, mulheres atletas muitas vezes apresentam amenorreia e diminuição da densi-dade mineral óssea. Sobre o tema, diversos es-tudos demonstraram que mulheres, mesmo não possuindo o ciclo menstrual impactado, podem apresentar desregulação hormonal oriunda de transtornos alimentares, atribuindo-se isso à die-tas restritivas a fim de perder peso para atingir ob-jetivos estéticos.

Desse modo, fica claro que a nutrição pode im-pactar nossos hormônios, e um exemplo disso, é que a baixa ingestão de carboidratos reduz a ho-meostase energética e estimula a glicorregulação a partir do hormônio glucagon. Isto pode ocorrer por exemplo em dietas como a low carb. Essa al-teração energética é algo estressor ao organismo, sinalizando a amígdala para liberação de CRH e a pituitária a secretar ACTH, tendo efeito sobre a sín-tese de glicocorticóides. Tal aumento de cortisol, tem ligação com o catabolismo muscular, acúmu-lo de gordura e predisposição à DM2.

Além disso, esses tipos de padrões alimen-tares afetam a ação da dopamina, aumen-tando a prolactina, e com efeito negativo na síntese de hormônios sexuais. Existe ainda a relação com a leptina, um hormô-nio importante para regulação do apetite, sendo que a restrição energética pode cor-roborar para um efeito orexígeno, e assim, predispor o paciente ao comportamento compulsivo.

Denise de CarvalhoGatilhos nutricionais e médicos para doenças auto-imune.

Em decorrência de um processo imunológico de combate ao antígeno, as doenças autoimunes po-dem ser geradas advindas de causas genéticas e/ou ambientais. Sobre tal processo, o mesmo não se encerra após a eliminação do agente estressor inicial e desse modo, pode acarretar em danos aos tecidos. Tais danos, são associados a inflamação persistente lesiva e destrutiva, na qual é ligada a autoimunidade iniciada com uma cascata infla-matória advinda do maior recrutamento de cé-lulas imunológicas e atividade de citocinas. Um fator influente sobre a ocorrência das doenças au-toimunes é a microbiota intestinal, na qual as bac-térias comensais e simbiontes são aptas a exerce-rem uma atividade protetora, via competição com as bactérias patogênicas. Quando há uma maior população de bactérias patogênicas, estresse ex-cessivo e polimorfismos genéticos, uma das con-sequências é a disrupção da barreira intestinal. O que se sabe mais especificamente a respeito, é que há uma proteína chamada zonulina que é respon-sável pelo aumento da permeabilidade intestinal denominado leaky gut e é uma possibilitadora da maior passagem de bactérias, toxinas e antígenos do lúmen intestinal para a corrente sanguínea. No momento em que tais microrganismos chegam a circulação, podem atingir tecidos mais distantes e assim, doenças autoimunes são mais suscetíveis de ocorrerem.

Page 6: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

6

Priscila AntunesCuidados nutricionais e médicos na menopausa

A menopausa é definida como a perda permanente dos ciclos menstruais que decorre da perda da função ovulatória. Com mais detalhes, por volta dos 40 anos, há alterações nos níveis de estrogênio em relação à idade e aos sintomas da menopausa, como o ressecamento vaginal. Também após a menopausa, pode suceder-se à doença cardiovascular e a osteoporose.

No que se refere a osteoporose, a taxa de remo-delação óssea aumenta de maneira drástica, em especial no início da perimenopausa, sendo que entre a menopausa e a idade de 75 anos, a mu-lher pode perder em torno de 22% da massa óssea corporal total. Para o tratamento dessa condição, baixas doses de TH podem ser eficazes na preven-ção da perda óssea e diminuição da incidência de todas as fraturas relacionadas à osteoporose, in-cluindo fratura vertebral e de quadril.

Outra consequência possivelmente observada nessa paciente é a SIBO, que refere-se ao cresci-mento exacerbado bacteriano no intestino del-gado e pode ser tratado a partir de um protocolo baixo em FODMAPs. Para tal caso, o tratamento deve ser realizado cuidando-se da composição da microbiota intestinal, atenuando assim a disbiose intestinal.

Omar Faria Repercussões bioquímicas e metabólicas da privação do sono.

O ciclo circadiano é o que regula as diver-sas vias e secreções do nosso organismo, sendo tudo isso orquestrado por um re-lógio central e outros relógios periféricos presentes em nossos tecidos, sendo que por outro lado, o rompimento deste ciclo pode gerar problemas endócrinos, como a hipercortisolemia. Mais detalhadamen-te, o sono é classificado em fases que são NREMI, NREMII, NREMII, sendo que alguns fatores afetam o alcance ou não dessas fases do sono,sendo eles o estilo de vida, estresse, ansiedade, depressão, doenças, fármacos, jetlag e o shi� work, ou seja, dei-xam o sono intermitente e privam o indiví-duo de uma noite de sono constante. Tal privação prejudica a recuperação física, recomposição dos tecidos, manutenção da massa muscular, além de provocar alte-

Page 7: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

7

rações na secreção de hormônios, como o cortisol. Acerca do cortisol, esse hormônio é aumentado e induz um efeito imunossu-pressor, no qual pode ser associado à me-nor recuperação muscular por diminuir o processo inflamatório necessário nesta si-tuação. Diversas doenças já são relaciona-das ao débito de sono crônico, como DM2, hipertensão e até mesmo o crescimento tumoral. O nutricionista pode intervir com diversos alimentos que contém fitomela-toninas, como pistache e levedura nutri-cional, a fim de otimizar a latência do sono do paciente. Vale lembrar que cerca de 11 milhões de brasileiros utilizam algum me-dicamento para melhora do sono, mas es-tratégias simples na alimentação e estilo de vida podem ser eficientes para aumentar a qualidade desta fase do dia.

Pedro Schestatsky Como aumentar nossa capacidade cerebral

As gorduras boas são bem vindas ao nosso cérebro e assim, podem ajudar a aumentar ou ao menos manter nossa capacidade cerebral por um período mais longo de tempo. A partir desse aumento da capacidade cerebral, sabe-se que o ser humano dispõem de 8 tipos diferentes de inteligência que podem ser trabalhadas, sendo elas: musical, espacial, letra-pessoal, naturalista, lógica, linguística, interpessoal e corporal.

Além do mais, quando saímos da nossa zona de conforto e buscamos fazer um algo a mais, cor-rendo assim mais riscos, nós podemos aumentar nossa capacidade cerebral e buscar objetivos que de início, pareciam muito distantes. Outros aspec-tos que devem ser levado em conta, são a comu-nicação e os pensamentos, como a ruminação, o devaneio, a hostilidade e o pessimismo, nos quais quando exercidos como muita frequência, podem

acarretar na diminuição do volume cerebral. Em contrapartida, o aumento da nossa produtividade através da atividade física, da alimentação e dos nossos pensamentos, podem propiciar diversos benefícios ao dia a dia do indivíduo.

No que se refere a atividade física, um simples au-mento no número de passos, pode gerar benefí-cios como o aumento do fluxo sanguíneo cerebral e sinapses mais fortes. Já sobre a alimentação, há pesquisas que apontam uma má alimentação, como um possível fator causador da diminuição do volume cerebral. Por fim, um estilo de vida con-siderado saudável, com uma adequação entre a atividade física, a nutrição, o sono e a vida social, são peças fundamentais para que nossa capacida-de cerebral seja de fato, aumentada.

Page 8: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

8

Roberta Carbonari Gestão de consultório: marketing digital em 2019

O marketing estuda os processos gerais de tro-ca, e hoje seu pilar é baseado em serviços e não focado em produtos. Nós somos o nosso conhe-cimento e há necessidade de desenvolver habili-dades para aplicá-lo, saber como se comunicar, identificar quem é nosso público alvo e quais são as suas necessidades, além do que eles gosta-riam de ouvir.

Dados que mostram que para 86% dos consu-midores, a autenticidade é um dos fatores mais importantes para decidir se apoiam ou não uma marca. Os consumidores têm 3 vezes mais chan-ces de considerar o conteúdo autêntico, se for fei-to por uma pessoa ao invés de pôr uma marca e que 49% dos consumidores tendem a pagar mais para comprar de uma empresa que eles enxer-gam como positiva.

Abordando sobre as redes sociais, trouxe a tona como ter uma maior efetividade ao utilizar essa ferramenta, mostrando que é preciso diferenciar a necessidade de aceitação social “curtidas” e resultados. Este último é dependente de mapea-mento, estratégia com pontos de ativação de do-res dos clientes, oferta de conteúdo diferenciados e personalizados.

Outro ponto de destaque nesse assunto é o mar-keting de conteúdo, no qual demanda criativida-de, profundidade e personalização para que o serviço entregue chegue especificado e focado ao cliente. Por fim, o uso de influenciadores locais é uma tendência atual do marketing, destacan-do-se o fato que a nossa principal propaganda e maior influenciador é o nosso cliente.

Paulo MuzyRepercussões hormonais do exercício físico

O exercício é uma informação física para o nosso corpo sofrer determinada modificação, no qual acarreta entre outras consequências, em modifi-cações funcionais de hormônios. Por exemplo, o funcionamento da tireoide é alterado a partir da atuação de hormônios como o estrógeno, o GH, os glicocorticóides e os androgênios.

A nível muscular, patologias da tireóide acarre-tam em mudanças musculares, de acordo com o estado do indivíduo em relação a atividade de sua tireóide, que pode encontra-se em hipo-tireoidismo ou hipertireoidismo. Além disso, a disponibilidade energética também influencia o funcionamento da tireóide, como no caso de um indivíduo que realiza uma dieta com um déficit calórico exacerbado, ou que está estressado psi-cologicamente ou fisicamente de modo excessi-vo, sendo tais fatores possíveis evidenciadores da

Page 9: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

9

maior secreção do cortisol.

Outro ponto a ser observado é a relação do exer-cício físico com o funcionamento dos hormônios sexuais, como os esteróides gonadais que in-fluencia na função tireoidiana, e são afetados por fatores como a disponibilidade de carboidratos da dieta, o nível de déficit calórico e o déficit do sono.

Domingo – 9h às 18hLancha Jr Suplementação nutricional e atividade física

A creatina é um suplemento que atrai água para dentro da célula e assim, pode acontecer um ga-nho de peso do indivíduo. Porém, é difundido que a responsividade ao suplemento varia de acordo com fatores como a fonte proteica da dieta (vege-tal ou animal) e a proporção de fibras musculares do tipo II. Além de seus benefícios conhecidos no que tange a massa magra e força muscular, a creatina pode também conferir uma melhor sen-sibilidade à insulina e função cognitiva.

No que diz respeito a fadiga muscular periférica, o acúmulo de íons H+ é o principal fator responsá-vel pela queda do desempenho físico em ativida-des de alta intensidade e curta duração, a partir da acidose metabólica causada pelo redução do

pH. Porém, há suplementos nutricionais que fun-cionam como tamponantes para assim, atenuar essa queda do pH intra ou extracelular, como o bicarbonato de sódio e a beta-alanina. Sobre tais suplementos, o bicarbonato funciona como um tampão extra-celular, já a beta-alanina, quando suplementada cronicamente, age como um tam-pão intracelular a partir de sua conversão na car-nosina.

Além do mais, um substrato energético essencial para a otimização da performance esportiva é a glicose. Sobre esse monossacarídeo, o mesmo é obtido predominantemente a partir dos carboi-dratos, que podem ser armazenados no músculo esquelético e no fígado como glicogênio e este, durante o exercício físico, pode ser quebrado e utilizado para otimizar o funcionamento do ciclo de Krebs. No que se refere às proteínas, deve-se ter o cuidado com quem é o público que estará suplementando-a, como se é um idoso ou um jo-vem que almeja o ganho de massa muscular. De modo geral, ao contrário do que era difundido, idosos necessitam de um aporte proteico supe-rior a RDA de 0,8 g/kg/dia, e ainda, podem reque-rer também uma suplementação de vitamina D por conta de suas necessidades nutricionais mais específicas.

Marcelo Carvalho A interface entre mitocôndrias, hormônios e vitalidade

Page 10: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

10

As mitocôndrias são mais do que uma simples usina de energia. Essa organela sofre uma sen-sibilização advinda de fatores como o estresse, no qual é um estado ligado a mudanças fisioló-gicas ou comportamentais ligadas a quebra da homeostasia. Dentre essas mudanças, a fadiga conceituada como uma incapacidade de sus-tentar a vigília, decorrente de um esforço pro-longado e excessivo de cunho fisiológico e/ou mental, é um dos aspectos que estão ligados ao disfuncionamento mitocondrial. Com mais detalhes, o estresse gera repercussões oriundas da fadiga sobre o organismo, porém, buscamos sempre a alostase, que é o processo de alcan-çar a estabilidade através de mudanças fisioló-gicas ou comportamentais. Em indivíduos com um estresse excessivo, pode ser observada a incapacidade daquela pessoa em suportar di-ficuldades devido a esse estímulo crônico, sen-do esse conceito denominado carga alostática. Acerca do tema, a glândula adrenal que faz par-te do eixo HPA, é responsável pela síntese de di-versas substâncias, sendo uma delas o cortisol oriundo da comunicação do ACTH com a adre-nal A partir da ativação deste eixo, permitimos nosso corpo enfrentar a situação que nos está estimulando, e assim aumentando, por exem-plo, processos catabólicos do nosso organismo. O exercício físico, o estresse emocional e o ex-cesso de tarefas são exemplos de situações que ativam a amígdala de maneira similar, e saben-do que esses estímulos são comuns no dia a dia do ser humano, surge a teoria da fadiga adrenal. No entanto, desde que essa teoria foi criada, nenhum estudo provou a existência da fadiga adrenal, isto devido à capacidade da glândula em hipertrofiar e sofrer hiperplasia, a fim de se adaptar ao estímulo crônico sobre ela. Portan-to, a crença de que toda e qualquer síndrome é oriunda da fadiga adrenal é um mito.

Victor Sorrentino Transtornos mentais mais comuns: tratar a causa ou a consequência?

É conhecido que os transtornos mentais possuem como causa fatores relacionados à alimentação e o sono do indivíduo. No que se refere ao sono, sua privação quando efetuada cronicamente pode acarretar na fadiga crônica e assim, aumentar a probabilidade da pessoa desenvolvolver a de-pressão, resistência insulínica e o estresse oxida-tivo. Contudo, tal processo não é simples assim.

Sabe-se que uma inflamação intestinal advin-da de fatores dietéticos, como uma alimentação alta em FODMAPs e/ou gorduras saturadas, pode acarretar na disbiose intestinal, sendo esse um quadro que induz a consequências como uma co-nexão intestino-cérebro. Deixando de modo mais claro, essas alterações podem levar a diminui-ção da qualidade de vida do paciente, como por meio do estresse e da depressão. Além do mais, alguns polimorfismos como no metabolismo da cobalamina e da piridoxina, podem reduzir ainda mais a responsividade do paciente a um possível tratamento, sendo assim, a suplementação com

Page 11: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

11

dosagens mais altas pode ser necessária.

Mais detalhadamente, as vitaminas podem ser consumidas via suplementar ou alimentar para a prevenção e/ou tratamento dos transtornos men-tais mais comuns que acometem a população. Outra estratégia nutricional eficiente é a reposi-ção de lipídios, na qual pode melhorar a saúde cerebral e assim, reduzir a probabilidade de ocor-rência dos transtornos mentais.

Pedro Bastos Inflamação crônica: causas, consequências e modulação nutricional

Diferente do que muitos pensam, a inflamação contra patógenos e traumas, é essencial à vida por nos defender buscando a homeostasia do organismo. A primeira linha de defesa que te-mos, são os macrófagos residentes, gerando quimiotaxia, ou seja, atraindo outras células de defesa para o sítio da inflamação. Dessa manei-ra, a maior produção de mediadores químicos e outras substâncias podem combater, de maneira eficiente, microrganismos e também participar da cicatrização dos tecidos.

Como esperado, a inflamação aguda, esta que acontece de maneira mais rápida, gera os sinais cardinais, como por exemplo dor, rubor, tumor,

calor e perda temporária da função como resul-tados de prostaglandinas e outras citocinas pró inflamatórias. Mais detalhadamente, o grande problema é a inflamação crônica de baixo grau, ou seja, aquelas que se instalam durante um lon-go tempo e que está ligada ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como hi-pertensão, aterosclerose, diabetes mellitus tipo 2 e até mesmo alguma relação com carcinogênese.

Este tipo de inflamação é resultado de um estila de vida não saudável, o que envolve consumo no-civo de álcool, tabagismo, falta de exercício físico e alimentação ruim. O consumo de substâncias anti inflamatórias é imprescindível para o trata-mento deste quadro, assim como a prática cons-tante de exercício físico. Estudos mostram que refeições hipercalóricas e com alto teor de ácidos graxos trans e saturados aumentam a expressão de genes inflamatórios, o que pode ser um gati-lho para o desenvolvimento das DCNT.

Pedro PerimNutrição esportiva na terceira idade

Para que seja observado um envelhecimen-to saudável, é essencial que haja a associa-ção adequada entre sua alimentação, práti-ca regular da atividade física, sua vida social e seu sono. No que se refere a nutrição, um dos aspectos que devem ser priorizados é o aporte proteico da dieta, no qual estudos mais re-centes apontam que 0,8 g/kg/dia é uma quantia pe-quena para essa população, devendo tal aporte ser de no mínimo 1,2 g/kg/dia para a melhora de sua saúde muscular.

Page 12: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

12

Sobre esse tema, a origem da proteína exerce pouca influência sobre o paciente no momento em que os aminoácidos essenciais como a leu-cina, são ofertados em níveis adequados. Mais detalhadamente no que diz respeito a leucina, cerca de 3 g desse aminoácido já é capaz de si-nalizar devidamente a síntese proteica. Porém, as proteínas vegetais apresentam uma vanta-gem no que se refere a diminuição da inflama-ção crônica.Com o passar dos anos, o aumento da inflamação decorrente do envelhecimento conhecido como inflammaging, é cada vez mais presente. Para atenuar esse processo natural do organismo, fitoquímicos, macronutrientes e mi-cronutrientes consumidos segundo as necessi-dades diárias do paciente, além de metabólitos, podem retardar tal inflamação crônica que aco-mete o paciente.

Outro fator fundamental para o envelhecimento adequado é o sono, no qual sua privação está relacionada a inúmeras desordens metabólicas, como a maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. Para melhorar a qualidade do sono, alguns alimentos como a banana e o chocolate rico em cacau, além da conhecida hi-giene do sono, são aspectos que podem otimizar o sono do paciente. Já no que tange o exercício físico, é esperado que haja a melhora da saú-de muscular, saúde mitocondrial, composição corporal, além da diminuição da ocorrência de doenças, sendo o exercício o melhor tratamento não farmacológico disponível para retardar o en-velhecimento.

Pedro BastosSinergismo na prescrição de micronutrientes

Sabe-se que os micronutrientes são muito impor-tantes para a saúde do paciente, porém, depen-dendo das necessidades individuais do mesmo, pode ser necessária a sua suplementação. Além disso, há certo sinergismo entre os micronutrien-tes, nos quais a interação entre os mesmos, pode otimizar ou prejudicar a atividade de reações es-pecíficas, como por exemplo no caso da ativida-de enzimática dessas reações.

Acerca do tema, diversas vitaminas podem atuam como coenzimas e desse modo, podem melhorar o funcionamento de diversas vias metabólicas no nosso organismos. Além do mais, a nível sis-têmico, há vitaminas que quando consumidas nas suas doses adequadas, podem conferir be-nefícios como na imunidade, função cognitiva, melhora do desempenho esportivo. Por fim, Pe-dro comentou que as vitaminas devem ser admi-nistradas prioritariamente via alimentar, contudo, quando é dificultado seu consumo, os suplemen-tos podem ser administrados.

Page 13: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

13

Murilo PereiraModulação intestinal através da alimentação

É difundido na literatura que a dieta afeta direta-mente a microbiota intestinal, e assim, de acor-do com a composição da microbiota originado a partir dos fatores dietéticos, podem ocorrer impli-cações sistêmicas no indivíduo, como por exem-plo, quando estudamos suas variações advindas dos macronutrientes.

Acerca dessas variações, a origem da proteína da dieta pode ser um dos fatores influenciadores, sendo que o consumo prioritário de proteínas de origem vegetal, pode ser associado à diminuição da inflamação sistêmica, a maior integridade da barreira intestinal, maior produção de ácidos gra-xos de cadeia curta e aumento da população de lactobacillus e bifidobactérias. Por outro lado, as proteínas de origem animal podem conferir uma menor produção de ácidos graxos de cadeia cur-ta e maior produção de TMAO, no qual pode ser associada a maior probabilidade de ocorrência de doenças cardiovasculares.

No que se refere aos carboidratos, sabe-se que o alto consumo de FODMAPs está ligado também a condições clínicas como o aumento da permeabi-lidade intestinal a bactérias, toxinas e antígenos,

conhecido como Leaky Gut. Além disso, pode ser necessário para o paciente em disbiose, o con-sumo de alimentos fonte de pre e/ou probióti-cos, nos quais podem acarretar em uma maior abundância de bactérias, como a lactobacillus e as bifidobactérias.

Com os lipídios não é diferente. Sabe-se que a predominância no consumo de lipídios insatura-dos está relacionada ao aumento da população de streptococcus, lactobacillus, bifidobactérias e akkermansia muciniphila. Há indícios de que esse aumento pode ser associado a menor infla-mação no tecido adiposo branco e menor ativa-ção dos receptores TLR, sendo essas consequên-cias a nível sistêmico, responsáveis pela melhor adequação do perfil lipídico.

Referências bibliográficasJEUKENDRUP, Asker e. Periodized Nutri-tion for Athletes. Sports Medicine, [s.l.], v. 47, n. 1, p.51-63, mar. 2017. Springer Na-ture. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-017-0694-2.

BURKE, Louise M.; HAWLEY, John A.. Swif-ter, higher, stronger: What’s on the menu?. Science, [s.l.], v. 362, n. 6416, p.781-787, 15 nov. 2018. American Association for the Advancement of Science (AAAS). http://dx.doi.org/10.1126/science.aau2093.

JEUKENDRUP, Asker E.. Training the Gut for Athletes. Sports Medicine, [s.l.], v. 47, n. 1, p.101-110, mar. 2017. Springer Natu-re. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-017-0690-6.

MAUGHAN, Ronald J et al. IOC consensus statement: dietary supplements and the

Page 14: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

14

high-performance athlete. British Jour-nal Of Sports Medicine, [s.l.], v. 52, n. 7, p.439-455, 14 mar. 2018. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2018-099027.

NICHOLSON, J. K. et al. Host-Gut Microbiota Me-tabolic Interactions. Science, [s.l.], v. 336, n. 6086, p.1262-1267, 6 jun. 2012. American Association for the Advancement of Science (AAAS). http://dx.doi.org/10.1126/science.1223813.

SINGH, Rasnik K. et al. Influence of diet on the gut microbiome and implications for human health. Journal Of Translational Medicine, [s.l.], v. 15, n. 1, 8 abr. 2017. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1186/s12967-017-1175-y.

THAISS, Christoph A. et al. The microbiome and in-nate immunity. Nature, [s.l.], v. 535, n. 7610, p.65-74, jul. 2016. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/nature18847.

FRANCAUX, Marc; DELDICQUE, Louise. Using poly-phenol derivatives to prevent muscle wasting. Current Opinion In Clinical Nutrition And Me-tabolic Care, [s.l.], jan. 2018. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1097/mco.0000000000000455.

ASHER, Gad; SASSONE-CORSI, Paolo. Time for Food: The Intimate Interplay between Nutrition, Metabolism, and the Circadian Clock. Cell, [s.l.], v. 161, n. 1, p.84-92, mar. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.cell.2015.03.015.

BELLET, M. M.; SASSONE-CORSI, P.. Mammalian circadian clock and metabolism – the epigenetic link. Journal Of Cell Science, [s.l.], v. 123, n. 22, p.3837-3848, 3 nov. 2010. The Company of Biolo-gists. http://dx.doi.org/10.1242/jcs.051649.

FROY, Oren; GARAULET, Marta. The Circadian Clock in White and Brown Adipose Tissue: Mechanistic, Endocrine, and Clinical Aspects. Endocrine Re-

views, [s.l.], v. 39, n. 3, p.261-273, 27 fev. 2018. The Endocrine Society. http://dx.doi.org/10.1210/er.2017-00193.

STENVERS, Dirk Jan et al. Circadian clocks and insulin resistance. Nature Reviews Endocrino-logy, [s.l.], v. 15, n. 2, p.75-89, 7 dez. 2018. Sprin-ger Nature. http://dx.doi.org/10.1038/s41574-018-0122-1.

MUJIKA, Iñigo; STELLINGWERFF, Trent; TIPTON, Kevin. Nutrition and Training Adaptations in Aqua-tic Sports. International Journal Of Sport Nu-trition And Exercise Metabolism, [s.l.], v. 24, n. 4, p.414-424, ago. 2014. Human Kinetics. http://dx.doi.org/10.1123/ijsnem.2014-0033.

BAUM, Jamie; KIM, Il-young; WOLFE, Robert. Pro-tein Consumption and the Elderly: What Is the Optimal Level of Intake?. Nutrients, [s.l.], v. 8, n. 6, p.359-360, 8 jun. 2016. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu8060359.

HRUBY, Adela et al. Protein Intake and Functional Integrity in Aging: The Framingham Heart Study O� spring. The Journals Of Gerontology: Series A, [s.l.], p.1-10, 24 set. 2018. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/gerona/gly201.

SZIC, Katarzyna Szarc Vel et al. From inflamma-ging to healthy aging by dietary lifestyle choices: is epigenetics the key to personalized nutrition?. Cli-nical Epigenetics, [s.l.], v. 7, n. 1, p.1-10, 25 mar. 2015. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s13148-015-0068-2.

MU, Qinghui et al. Leaky Gut As a Danger Signal for Autoimmune Diseases. Frontiers In Immunolo-gy, [s.l.], v. 8, p.1-10, 23 maio 2017. Frontiers Media SA. http://dx.doi.org/10.3389/fimmu.2017.00598.

KOBOZIEV, Iurii et al. Role of the enteric microbio-ta in intestinal homeostasis and inflammation. Free Radical Biology And Medicine, [s.l.], v. 68,

Page 15: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

15

p.122-133, mar. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.or-g/10.1016/j.freeradbiomed.2013.11.008.

KHOSLA, Sundeep; OURSLER, Merry Jo; MONROE, David G.. Estrogen and the skeleton. Trends In Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 23, n. 11, p.576-581, nov. 2012. Elsevier BV. http://dx.doi.or-g/10.1016/j.tem.2012.03.008.

GAVIN, Kathleen M. et al. Modulation of Energy Expenditure by Estrogens and Exercise in Wo-men. Exercise And Sport Sciences Reviews, [s.l.], v. 46, n. 4, p.232-239, out. 2018. Ovid Tech-nologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1249/jes.0000000000000160.

EGAN, Brendan; ZIERATH, Juleen r.. Exercise Me-tabolism and the Molecular Regulation of Skeletal Muscle Adaptation. Cell Metabolism, [s.l.], v. 17, n. 2, p.162-184, fev. 2013. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.cmet.2012.12.012.

MOST, Jasper et al. Calorie restriction in humans: An update. Ageing Research Reviews, [s.l.], v. 39, p.36-45, out. 2017. Elsevier BV. http://dx.doi.or-g/10.1016/j.arr.2016.08.005.

LICHTMAN, Steven W. et al. Discrepancy between Self-Reported and Actual Caloric Intake and Exer-cise in Obese Subjects. New England Journal Of Medicine, [s.l.], v. 327, n. 27, p.1893-1898, 31 dez. 1992. Massachusetts Medical Society. http://dx.doi.org/10.1056/nejm199212313272701.

WILLIAMS, Nancy I. et al. Magnitude of daily ener-gy deficit predicts frequency but not severity of menstrual disturbances associated with exerci-se and caloric restriction. American Journal Of Physiology-endocrinology And Metabolism, [s.l.], v. 308, n. 1, p.29-39, jan. 2015. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/ajpendo.00386.2013.

A AARSLAND,; CHINKES, D; WOLFE, R R. Hepa-

tic and whole-body fat synthesis in humans during carbohydrate overfeeding. The American Journal Of Clinical Nutrition, [s.l.], v. 65, n. 6, p.1774-1782, 1 jun. 1997. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/65.6.1774.

HALL, Kevin d. et al. Calorie for Calorie, Dietary Fat Restriction Results in More Body Fat Loss than Carbohydrate Restriction in People with Obe-sity. Cell Metabolism, [s.l.], v. 22, n. 3, p.427-436, set. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.cmet.2015.07.021.

ARAGON, Alan A. et al. International society of sports nutrition position stand: diets and body compo-sition. Journal Of The International Society Of Sports Nutrition, [s.l.], v. 14, n. 1, p.1-10, 14 jun. 2017. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1186/s12970-017-0174-y.

ØRTENBLAD, Niels et al. Role of glycogen availability in sarcoplasmic reticulum Ca2+kinetics in human skeletal muscle. The Journal Of Physiology, [s.l.], v. 589, n. 3, p.711-725, 28 jan. 2011. Wiley. http://dx.doi.org/10.1113/jphysiol.2010.195982.

RASCH, Björn; BORN, Jan. About Sleep’s Role in Memory. Physiological Reviews, [s.l.], v. 93, n. 2, p.681-766, abr. 2013. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/physrev.00032.2012.

MORGAN, Ethan et al. Sleep Characteristics and Day-time Cortisol Levels in Older Adults. Sleep, [s.l.], p.1-10, 9 mar. 2017. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/sleep/zsx043.

WIDMER, Isabelle E. et al. Cortisol Response in Rela-tion to the Severity of Stress and Illness. The Jour-nal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 90, n. 8, p.4579-4586, ago. 2005. The Endocrine So-ciety. http://dx.doi.org/10.1210/jc.2005-0354.

HAMILTON, Lisa Dawn; MESTON, Cindy M.. The role of salivary cortisol and DHEA-S in response to se-

Page 16: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

16

xual, humorous, and anxiety-inducing stimuli. Hor-mones And Behavior, [s.l.], v. 59, n. 5, p.765-771, maio 2011. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.yhbeh.2010.12.011

DEMITRACK, Mark A. et al. Evidence for Impaired Acti-vation of the Hypothalamic-Pituitary-Adrenal Axis in Patients with Chronic Fatigue Syndrome. The Jour-nal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 73, n. 6, p.1224-1234, dez. 1991. The Endocrine So-ciety. http://dx.doi.org/10.1210/jcem-73-6-1224.

MORGAN, Michael J; LIU, Zheng-gang. Crosstalk of reactive oxygen species and NF-κB signaling. Cell Research, [s.l.], v. 21, n. 1, p.103-115, 28 dez. 2010. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/cr.2010.178.

SCHMITZ, M. et al. The Crosstalk of Endoplasmic Re-ticulum (ER) Stress Pathways with NF-κB: Complex Mechanisms Relevant for Cancer, Inflammation and Infection. Biomedicines, [s.l.], v. 6, n. 2, p.58-68, 16 maio 2018. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/bio-medicines6020058.

GROSSBERG, A. J. et al. Inflammation-Indu-ced Lethargy Is Mediated by Suppression of Orexin Neuron Activity. Journal Of Neuros-cience, [s.l.], v. 31, n. 31, p.11376-11386, 3 ago. 2011. Society for Neuroscience. http://dx.doi.org/10.1523/jneurosci.2311-11.2011.

COYLE, e F. Substrate utilization during exercise in ac-tive people. The American Journal Of Clinical Nu-trition, [s.l.], v. 61, n. 4, p.968-979, 1 abr. 1995. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/ajc-n/61.4.968s.

LANCHA, Antonio Herbert et al. Dietary protein su-pplementation in the elderly for limiting muscle mass loss. Amino Acids, [s.l.], v. 49, n. 1, p.33-47, 2 nov. 2016. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s00726-016-2355-4.

MILLS; STANTON; LANE. Precision Nutrition and the Microbiome, Part I: Current State of the Science. Nu-trients, [s.l.], v. 11, n. 4, p.1-10, 24 abr. 2019. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu11040923.

CANTONE, Irene; FISHER, Amanda G. Epigenetic programming and reprogramming during deve-lopment. Nature Structural & Molecular Biolo-gy, [s.l.], v. 20, n. 3, p.282-289, mar. 2013. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/nsmb.2489.

NOBS, Samuel Philip; TUGANBAEV, Timur; ELINAV, Eran. Microbiome diurnal rhythmicity and its im-pact on host physiology and disease risk. Embo Re-ports, [s.l.], v. 20, n. 4, p.1-10, 15 mar. 2019. EMBO. http://dx.doi.org/10.15252/embr.201847129

DEVRIES, Michaela C et al. Changes in Kidney Function Do Not Di� er between Healthy Adults Consuming Higher – Compared with Lower – or Normal-Protein Diets: A Systematic Review and Me-ta-Analysis. The Journal Of Nutrition, [s.l.], v. 148, n. 11, p.1760-1775, 1 nov. 2018. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/jn/nxy197.

DONG, Jia-yi et al. E� ects of high-protein diets on body weight, glycaemic control, blood lipids and blood pressure in type 2 diabetes: meta-analysis of randomised controlled trials. British Journal Of Nutrition, [s.l.], v. 110, n. 5, p.781-789, 5 jul. 2013. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1017/s0007114513002055.

JEUKENDRUP, Asker e. Periodized Nutrition for Athletes. Sports Medicine, [s.l.], v. 47, n. 1, p.51-63, mar. 2017. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s40279-017-0694-2.

MOUNTJOY, Margo et al. The IOC consensus state-ment: beyond the Female Athlete Triad—Relative Energy Deficiency in Sport (RED-S). British Jour-nal Of Sports Medicine, [s.l.], v. 48, n. 7, p.491-497,

Page 17: Ebook - SINE POA · consumo proteico, a capacidade anabólica do indivíduo pode ser aumentada. Além do mais, a distribuição da proteína no decorrer do dia, como em cerca de 0,25-0,4

17

11 mar. 2014. BMJ. http://dx.doi.org/10.1136/bjs-ports-2014-093502.

MU, Qinghui et al. Leaky Gut As a Danger Signal for Autoimmune Diseases. Frontiers In Immunology, [s.l.], v. 8, p.1-10, 23 maio 2017. Frontiers Media SA. http://dx.doi.org/10.3389/fimmu.2017.00598.

KOBOZIEV, Iurii et al. Role of the enteric microbiota in intestinal homeostasis and inflammation. Free Ra-dical Biology And Medicine, [s.l.], v. 68, p.122-133, mar. 2014. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.freeradbiomed.2013.11.008.

RASCH, Björn; BORN, Jan. About Sleep’s Role in Memory. Physiological Reviews, [s.l.], v. 93, n. 2, p.681-766, abr. 2013. American Physiological Society. http://dx.doi.org/10.1152/physrev.00032.2012.

MORGAN, Ethan et al. Sleep Characteristics and Daytime Cortisol Levels in Older Adults. Sleep, [s.l.], p.1-10, 9 mar. 2017. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/sleep/zsx043.

WIDMER, Isabelle E. et al. Cortisol Response in Rela-tion to the Severity of Stress and Illness. The Jour-nal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 90, n. 8, p.4579-4586, ago. 2005. The Endocri-ne Society. http://dx.doi.org/10.1210/jc.2005-0354.

BAUM, Jamie; KIM, Il-young; WOLFE, Robert. Protein Consumption and the Elderly: What Is the Optimal Level of Intake?. Nutrients, [s.l.], v. 8, n. 6, p.359-360, 8 jun. 2016. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu8060359.

HRUBY, Adela et al. Protein Intake and Functional Integrity in Aging: The Framingham Heart Study O� spring. The Journals Of Gerontology: Series A, [s.l.], p.1-10, 24 set. 2018. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/gerona/gly201.

SZIC, Katarzyna Szarc Vel et al. From inflammaging

to healthy aging by dietary lifestyle choices: is epi-genetics the key to personalized nutrition?. Clinical Epigenetics, [s.l.], v. 7, n. 1, p.1-10, 25 mar. 2015. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s13148-015-0068-2.

ANDRÉ, Charles. Demência vascular: dificuldades diagnósticas e tratamento. Arquivos de Neuro--psiquiatria, [s.l.], v. 56, n. 3, p.498-510, set. 1998. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x1998000300025

RAYMOND, Stephanie Mullen. Neural Foundations of Creativity: A Systematic Review. Revista Colom-biana de Psiquiatría, [s.l.], v. 46, n. 3, p.187-192, jul. 2017. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.rcp.2016.06.003.

CORNIL, Charlotte A.; BALL, Gregory F.; BALTHA-ZART, Jacques. The dual action of estrogen hypo-thesis. Trends In Neurosciences, [s.l.], v. 38, n. 7, p.408-416, jul. 2015. Elsevier BV. http://dx.doi.or-g/10.1016/j.tins.2015.05.004.

STUENKEL, Cynthia A. et al. Treatment of Symp-toms of the Menopause: An Endocrine Society Cli-nical Practice Guideline. The Journal Of Clinical Endocrinology & Metabolism, [s.l.], v. 100, n. 11, p.3975-4011, nov. 2015. The Endocrine Society. http://dx.doi.org/10.1210/jc.2015-2236.

PRIOR, J. C.. Progesterone for treatment of symp-tomatic menopausal women. Climacteric, [s.l.], v. 21, n. 4, p.358-365, 2 jul. 2018. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/13697137.2018.1472567.