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AKt.0 XVII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, S DE ABRIL OE 1922 I. 861 í*\_ •-»-_- _r_^"',JI_WS> WttlAC-çAbe ADMINISTRADO ^_?U/*| do QUUIDOR, 164- •*\ *_>• KSTE JORNAL Fl BU( A OS EBTTttATOS DE TOD NUMERO AVULSO. 300*2? NUMERO ATR«ADO.50Oe* NTURAS DE CHIQUINHO M_'ii' SEUS LHITÜKI» A economia ia-lhe custando a saúde, a vida. Esse facto se dá na vida pratica muitas vezes. " A economia é a base de todas as desgraças!"—diz agora Macaa.n

EBTTttATOS NTURAS DE CHIQUINHOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1922_00861.pdf28$, 20$ o 82J00O — O nv-smo IVUlo em pellica pretaou bufso, «alto Vul» XV, de _en.ioras, 22 a 10,

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AKt.0 XVII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, S DE ABRIL OE 1922 I. 861

í*\_ •-»-_- _r_^"',JI_WS>WttlAC-çAbe ADMINISTRADO

^_?U/*| do QUUIDOR, 164- •*\*_>•

KSTE JORNAL Fl BU( A OS EBTTttATOS DE TOD

NUMERO AVULSO. 300*2?NUMERO ATR«ADO.50Oe*

NTURAS DE CHIQUINHOM_ 'ii '

SEUS LHITÜKI»

A economia ia-lhe custando a saúde, a vida. Essefacto se dá na vida pratica muitas vezes. " A economia éa base de todas as desgraças!"—diz agora Zé Macaa.n

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<> VlCO-TltO JPik. "W3L"E^^--aT2"X^E<,^>w. ^^.^ViVlv V> T \ V\V* --« \ VA*».

Jeff quiz pregar uma peça a Mutt e pregou uma menti-ra : — Sabes, vou ver hoje em Copacabana o anjo que cahiudo céo por...

...descuido! Mutt não duvidou, pois tem sevisto tanta cousa, quanto mais isso. Encontrando-secom Garnizè" deu-lhe a...

...noticia. Gamizé por sua vez, cno ntrando a tia Geno-veva, contou-lhe a nova, que crescia com alguns enxertos.Por -ua vej V>. Genovrva...

jp. -r~ 4-r- 11 *aMrfc NllAük,

.. .contou a Carrapicho, que prometteu ir e não levar Jujuba. Carrapicho ficou espantado e foi dizer ao Dr. João Sec-co. E todos por fim...

.levados pela curiosidade, partiram para vern Anjo que cahiu por descuido. E já iam a cami-nho quando Jeff perguntou...

.o que era aquella romaria. E tão impressionado ficouo ixilio, que também partiu para Copacabana para ver o Anjocuja existência elle mesmo inventara.

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Gwmücí9cftâ<^dByT I C 0-1 1 C 0 *o*o*o j

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-fí^aJkS.

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tECILE (S. Paulo) — Os terçoes são simples ma-[ações de i:if( linal. Combata, pois) o mal pela

raiz. Tome um laxativo de cilrato de magnesia c em se-. - com salof. benzo-naphtol, magnesia, c'.c. PrO-

cure um medico para lhe dar a formula. Externamente, laveos olhos cm água morna, levemente boricada.

A repetição do jogo dos animaes depende da rição da administração d'O Tico-Tico.

Quanto a horóscopos, não os posso fazer porque 2esqueceu de indicar os sexos. E são differentes.

CONSTANCÉ TALMADGE (?) — i" — O remédiopara paliidez será indicado conforme a causa. Suppondo,todavia, que seja pobreza de sangue, pode-se indicar tres cou-sas essenciaes: banhos de mar, alimentação de carnes mal

ovos e auxiliar tudo isso'com o uso da hcmoglo-em xarope, vinho ou granulada. Esta indicação, i

seios matutinos c exercícios moderados ao ar livre, servemtambem para aquillo que teve a gentil indiscreção de merevelar... 2° — O vaiicinio para a mulher nascida sob osigno Aquarium diz: Será muito amiga de sua conveniênciac de conservar a sua opinião. Será rica ou por casamentoou por herança, mas se arriscará a ficar sem sua riqta*Terá caracter enérgico, e poderá viver atá a idade de Biannos.

MAMADI-.IRA (Rio) — Antes de respondera permitia-mt ejt.tranb.ar a cxquisiticc do pscudonymo. E' por demais...pittoresco. — PeVes sardentas são muito modificadas pelouso do Cu:isol Reis, que tambem influirá beneficamentehre as espinhas, principalmente se tratar de eliminar as ca::-sas internas por meio de uso diário do sal-amargo, tomado cmjejum, ás colherinhas, em meio copo d'agua. Isso ou sal defructas. C»Mn este tratamento inferno tambem melhorar.',seu fígado, a cujo estado anda ligada quasi sempre a ctoncia das sardas e outras manchas suspeitas.

Quanto ao horóscopo diz elle que a mullna 26 de Novembro será temerosa, imaginativa e de boas 1brancas (Menus a do pseudônimo-..) Alcançará riquezas c

;rande governo. Não primará pela constância, masserá amiga de fazer bem. Nunca terá um só namoraria etem sina.de casar tres veze

A sua existência será até os 6o annos. mais dPALMYRA AMERICANA (Rio) — i" — Para o -

citado da pele, veja as indic: ís acima. 2* — O me-pó de arroz « o Sanlol. 3o — Não se! o que é ilcrite.

e trata de indicar remédio... Para fraqueza purnitrtt ou o Óleo de Capivara. 4*

— 11 27 de Maio: A mulher será bella c ama-.-.leda natureza, simples, meiga, <encontrará felicidade I caracter

a,* comquantoíjm pouco desleixada.

JACIRFMA (?) — I* — Acua 'evemente oxygenailanão faz mal ao eabello, principalmente se se o trata pelaQuina Panamá, que o revigora. 2° —¦ A sua letra indica amanatureza tímida na apparencia, mas realmente prclenciosa e

0 seu espirito é -frio, pouco firme c Ide um pouco á contradição. Tem alçum idealismo, porémo que impera é a face materialista: Ha muito egoismoseus pensamentos e no seu coração, de bondade precarissima»

JUNIA (Bello Horizonte) — Sobre água oxygena Iata a Jacirema. Quanto á graphia c a de r.m

temperam . tanto de contentamento, comoi. Tem um espirito forte, puxado á opposição ao que

lhe parece erra portanto. Sua vontade é am-1 coração c aberto ao amor, mas

Um pouco fechado i caridade.E diz o horóscopo de 4 de Dezembro: A mulher será

le\\i ra Depois de ca?ad'a tor-intrigante, ciumenta; procura:

1 amiga de viajar e de se,ada. Terá grande nu-

. iores, e durará muito.1 — i#, Melhor que qualquer pro

qualquer loção e o seuO horóscopo de 12.de Maio diz qu»

sa e boa dona de casa..uis de uma vez e terá :

filhos. Tratará bem de ;cus negócios fará a prosperidade Xde sua casa. •!•

CI.ORA (Rio) — 1" — Para evitar que a pelle engrosse .?.é não andar muito. Já existindo, só se deve tirar, pouco a Qpouco, esfregando pedra pomes. Quanto aos callos é aparai- ¦'.-

cs semanalmente c usar calçado justo, mas que não opprima Oos dedos; cu dois pontos mais comprido do que os pés, ou ;*de bico Cargo. F. a respeito de joanetes, geralmente é defeito ,.de nascença. Com tudo, não os havendo, podem se ev;-usando calçado commodo: que não comprima a ponta do pc. ••2° — Um noivo "muito amado" deve ser tratado nas palmi- ytihas, mas sempre com uma certa cerimonia 30 — O seu ca- Tracter é bom: correcto e calmo. O espirito é um tanto so- Xnhador, ás vezes apaixonado, mas domina-se facilmente. E' Aenérgica de vontade e um tanto ambiciosa. O seu coração í .;.pouco bondoso. 4° — Diz o horóscopo: A mulher nascida 0em o de Kfaio <crá de genio altivo, embora muito amável •'.-gostará -de movimentar-se e se dará bem com isso. Porá ygrande capricho cm tudo quanto fizer, e, como esposa tetá \as mais l.ellas qualidades. 5° — O homem nascido a 25 de YDezembro, será ambicioso, mas de pouca iniciativa. O seu (ygenio será um tanto capi nco dócil, comquanto fun- •.»damentalmcnte possua muita bondade. 0

ANAD1A (Tubaté) — O nome que se dava cm Athc- Çnas aos cincoenta senadores que formavam a commissão ocr-manerrte do Senado era — Prytaneu. 0

3i-¦***.-. S

•!-A madeira mais leve que se conhece é a chamada "anona 0

DR. SABETUDO

pa"ustrio", do Brasil. A.mais pesada é a "corteza de ferro

da Austrália, po:s cada pé cúbico pesa cerca de

kilos.

•!• *!• •!* —1

cincoenta •-<>

Nas escolas publicas, na Allemanha, os meninos mais

inttlligenlcs são separados dos menos inteligentes. A se-

lecção é feita por médicos.

33M£SBaB|

D genuíno "Peitai de angicoPelotense", cujo elfeito t astós

conhE-cido e empregado cqípreconhecidas e

incontestáveis uantagensabaixo assifenado, attesto, a bem da

r.r.manid.1 niio um filho que soffriaha mais de quatro annos de uma bron,

na:ica. e foi radicalmente curado pelomaravilhoso reine:'.: ¦' de Angico leio-

tense. — Serra dos Tapes, as de Novembrode íçus. — Joaquim José da Cruz.

Atlc.-to, por ser verdade c a bem da hu-manldade soffredora, qüe o PEITORAL DEANGICO PELOTENSE: é um eíoeciüco po-deroso no seu gênero para a cura de tosses,

e bronchites, e como tal tenhopre empregado o Peitoral de Angico Pe-use nas enfermidades das pessias de mi-

hendo sempre optimoE. como tributo ao mérito do Peitoral de An-

-. passo n presente, que assigno.tas, 28 de Novç.mbro de ijiü

...jiiiiu kremer.

Este poderoso PEITORAL acha-se á ven-* da cm telas as pharmacias e drogarias de Mi-

. Ri\ S. Paulo, Bahia, Recife e outrosEst;--'Deposito gemi: Drogaria - EDCARDO C.

SEQUEIRA — Pelotas

»rvto;-<>:-o+ov<>r ?*<>:<>* ^

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Hugo Montanuri.

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O distine'to negociante Sr.A'\'aro L. \'alcntc c sua di-gna esposa, K.v.na. Sra.. D.Zaira C. Valente, grateis aoPO' PELOTBNSE, pela bri-lhante cura realisada em suaquerida filhinha Krina, envia-ram o attestado t|uc abaixopublicamos, dispensámdo-nos deaccrcsccntar comnKntarios, pois

esse attestaelo é dos mais expresss.Sr. Dr. Ferreira de Araújo — XJC. —

Saudações. — Temo i prazer em declarar quenossa filhinha KRINA, estando com assadurasno pescoço c partes humidas, applicámos di-versos medicamentos, sem termos resultado»satisfactorios. Resolvem s cxi>erinientar o po-deroso PO' PELOTENSE, obtendo em tresdias completa cura. Ao aitc_tar mais esta pro-dijposa cura, aconselhamos a todos que têm fi-fhiobúS atacados dessa enfermidade a não usa-rem outro medicamento. O Pó Pelolense iiufallivtl! — Somos com estima agradecidos.'as, [5-8-918. — ^aira C. Valente, Alva-¦ — l-.st.tliclecidp com casa commercial noporto da ciciade.

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ttt, RUA 00 OUVIDOR - RIO DE JAME138

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o arco-íris

Meus netinhos :

I

As assighatnras começam sempre no dia 1.» do ara um «M forem tomadas, e sô sal Ao acceitas annual ou S9mestrataení»¦i —

¦

Creio já. ter dito uma vez nas minhas poderemos apreciar esse phenomeno cotio- *

lições que a côr branca, a luz branca, é cando-nos em condições nitidamente deter- í

composta de raios coloridos, sete raios minadas. +

coloridos, ou melhor, sete cores prTmitivas, ^ ^ q arco seja ...^^ £ prcds0

+

que constituem o espectro solar ^e Q observador áè as C05las ao soi. São X

EstA ao alcance de qualquer um de os raios desse astro, que, refractados a

meus netinhos obter as provas da decom- pelas gottas de chuva em suspensão T

Nem um só de vocês, desde os meus P°*Ção da luz branca, da luz do sol, em na atmosphera, -produzem em nossa vista*

netinhos de tre* a quatro annos. até os ™<>s coloridos. Basta que possuam um a illu.ão nWavilhosa desse arco de cores. £

que me ouvem, os de idade escolar, dei- P"sma dc vidro branco, através do qual Q zrco^rh é ^-^ ou mctwVi s<lg.m_ |

xa" de conhecer, sem duvida, o arco-irís, façam passar um raio da luz solar. Hão do a aUura ^ so, ^ hor;ZOnte. Ora. |

quasi sempre é saia- de ver então projectados raios luminosos dcst.artc> a pcssoa ^e estiver numa pia-*

creanças com gritos de ale. das mesmas cores do arco-iris, raios esses ^^ vfra sórnerrte a metade; o que esti- *

ver numa montanha, tres quartos, e assim •*•

toor deante, segundo a' menor ou o

elevação em que ±e encontrar o observa-

177W que os meninos salxma que, <:

o arco-iris appareec, a chuva vae cc

e, portanto, vão jo-> pomar,, nos jardins, os

s se conhecem

,imento do arco-ir:, m ?

'

natural, .¦

rfe os ten' remotos, meus

le as lin!••o apreciadas peio homem. Qua:,;soas ainda lioje param para vêl-osar suas'extremidades sobre a Terra? E*

aliem iwmcas co-c*m o phenomeno -.n ao

í

Êdor. Olhando o sol através da água de

una repuxo, veremos pequencoloridos.

O arco-iris amo •!•0ò

Assim, meti«. nethihpí, ficõu"den»nstra-

do esse phenomeno meteorológico, tão sim-

pies que ainda hoje, nó seculò das luzes, *

deixa tarda* ¦quiaberta-,

que são a floc da luz branca,/tama c

Uaor ainda da luz incolor do sol. Nenhum :s, de hoje cm deante. í\ descoberta da decomposição da tn> ,0 para um 3í.,,Q_ir-3i póde sc e .^ X;

ts sete cores deve-se ao grande ccr,de ql:c éssc pijenomeno é dcvido a uma V;

matlaemalico Newton, que a descobria em rcrra^-lo <jos r.;03 iu!niri0;oS! atrave-an-do as gottas d';, aa as

as seguintes as sete cores em que chuvas e que póde ser repetido em

se decompõe o v • -t: .erniclho, fazendo passar alguns raios lunai:

alaranjado, amando, verde, azul, anilado a*ravés de una prisma, triangular de vi-

e rc • que «afeitam os lustresí

. salas de .Dc agora em dea::lc, pou, tolos vocês¦

dado a e eu Jl-o a fi i que o arco-íris é devido, vocês na minha pai 'S e s> JX

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0TICO-TICO -i-O-K>-r-0-K>+O-K>-r<>^

_tfs**rSi___BCrt_A^s-/TV ^w ^ESS_B_^v

AMJhDAMOQ A\M\ I Ith VJ1MH•:•A rtiith. graciosa filhinha do Pr. Geral-^1 do Câmara, completa hoj

A 31 do inez ultimo viutalicio o <;izo. filhinha

X Sr. Andro 1:. .M. !i' . I. Donay Aristotellna .

— Faa annos amanhã a mimosa Ma-0 rita, filhinha «In Sr. Antônio .Pereira dos

roclante nesta ««apitai.Q — Juréa de Mi

completou<ni ít annos.

-• Está hoje íü' feftae o lar Sa Sr.

O., por -motivo «Ia¦ 'i d" primeiro nataUcrio de suagalante filhinha Isabel.

i os

.;. Lée Sylvio é .o nome qn«? recebeu o pri-

9Hr. Mlrandolino M. de Mi-

'ia. clrurt- ¦; .«^ãoÀ de Impr. ¦ ji. Alice de Mir.

professora publi—-O lar do Dr. Ernesto da Fonseca

('• Experlm. nt;«1vel do Mini-ierlo 'da Apri-

tura, e de sua esposa D. Maria da

A foi .io com •¦ nto de suaY, primogênita.¦Y — ei lar do Sr. -quês de Frei-y ta* acaba d'- ser

ento de um fllhinfio, que receberá oO nome «le Paulo.

— O Sr. Luiz le- Sá LiO dov I>. d.- Sá IQ dia 22 do mez findo, o i:«r enriq .

n o nascimento o,- uma meai-A na, que £.4 ch.<:.-.

IVA HI.IIMMM .,

Estão na 1" inte» ahi'</ mu

as :0 '

a mais meiga; ll« i

¦

¦ —

por «'a ma

¦

baixo; e eu por ser um — DESTi:-.Ml Mi.

— Rn linda das senhoritas' c rapazes«Ia travi iinliina :

mais amável; Her-man:. (Marinho), por se-r 0 mais 1..to; Edith por v-r retrahi.la; Ai.nr alto; Leonor, por ser sinpor ter lindo? oihus; Santa, po» ser Sun-tinha: Oswaldo do 43, ]>orEsth. mpathioa; por

r correndo; Anlonina. por ser baixa;-.vuldo do -%, porBympathlco; ¦ ntnicn

sorrir; Sylvio, por *er querido; Ho-nomínii. nor ««w a mala bonita morenada travessa <¦ Flora, por ser a mais que-rida — QUEM SOU ^

.j. ... .5.

O MODEXO DA MIMAM

'gr

%Crnctono Tfxlldo para nx »"«««« leltoraa

«!«• »«-ti- n on/r annos.

•:• •:• •:•

'

TM LEILÃO. ..

Acham-se em leHSo ns senhoritas e ra-pazet da rua Ce-ará e Figueira.

Senhoritas quanto d&o pe-lo port<ctor de Arn ta ? pelas graça- «JeX.'uza Coutinho; pelo uranhamento eleArthur Couto ? pela gordura de GildaGoulart ? pela sympathia do .Newton Na-vier ? pela eiiegancia de Dulce Goulart ?pela vlvacldade de Jorge Coufo ? pek«andar de- Nair Fonsí ; nela gentileza deWalter Porto? pela stmpltctdadeMiranda ? pe-la amIBade deUnho por Jaok !'• mpsey ? pelo riao deGuiomar Couto ? pelo socego de .1 •Xavier ? pelo modo agradável de Zalr.i ?pela 1. Iza Torres? Agora per-(em, e digam quem sou ?

1 — Leilão- dos rapaxea «lo 2« tcim do!¦-. Ç, — Maracanã :

1 Quanto dão pelas pegadas do Ferreira?petas yme ? pelas brillnn-

. Djalma '.' pe}o int

jogo do Xandlco ? pela calma do Lulu '¦'

j.i-1. ¦ pelos centros 4oManoel? pelaa entradas do Floriano ? pe-Ia lealdade do Adriaao ? pela eiegai<|.> Arisiio liillcza do Sylvio'auanto dão pela toacedora — ALVI-NE-GRA?

- I., ::;«.. dos rapazes e senhori.-ihas.onheço :

Quanto dão pelo andar de L0uriv.1l Bis-ipbo Metrdcs ? pe-

ta força de Josi* GariraRÜone ? pelo ta-inaiiho de Raynaldi ? pela gentlle-za de S<-rapliiiii GorgagHono ? pelo

Miranda Filho ? ;rata ? peia vo» de An-

to Rodrigues? peto d—rtAnoto Sal'-mar Santos ? pela boquinha de llelmiro

pelas risadas de Isra.l San-\ntonio S

. . . Erasto S .los ? -jel.i in-gratidão «le João Jayme Teixeira

'a d" Américo ? pela al.grla depelo gênio do Octavio Sou»»

Crus ? Quanto •^•l ('e¦Mina Mendonça? pelo dansar de

<le KmWJoMiranda? pelas gympaihtas de D<Manes ?

*-. Estão em leihVi as seguintes nlu-ninas do 5* anno da Escola José de Ale:-

.Quanto dão pela gentileza de Antoni"

M. .' dalena ? :Ia tranq .

de Castora ? pelo andar ei"II. "ni°1; /.lida ? j'«.',o olharde Abelard ? -

lo •-' P?laMayde? pela leitura de II*;

io meu mysuriu -—MVSTl.

. Ilfio das senhorinh r.rs da.-.- 111I.ro :I < .1 ¦ '" ¦" • v _

to dflo i -

di So-teza i.iinhaPhla ?

t«u d« Ma

-\ .

I; Ar-mala "

A. II.e :.lu--

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'¦" * ¦' " ' ' . lio-graça» de Abelardo ? i.ela força ?° „,i:.

KO JAIID1M.»-.-areia F""

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~Zvo-:o*o* o T I G 0-T I G 0 +0*0+0^

A Princeza Primaverdo rei da Roliemia, que pordisse em altas vozes : ,

— Eoi-a Preta, ha três dias que andocaçando na floresta e sempre que me di-rijo para estes lados ouço chorar e solu-£ar. Não sei do que se trata.

X A princeza Primavera nascera sob umaX má estrella; possuidora de todas as gra-ô ças e de uma enorme fortuna era, no em-•!• tanto, muito infeliz.õ Seus paes .faziam-n'a vigiar, pois aT princeza era tão caprichosa, esperta e ra-

lnigetita, que raro era o dia cm que nãoX lhe acontecia alguma desgraça.

O principe e"a princeza cobriam-na deA carinhos, rendas e brinquedos, mas Pn- *» fa-.ar n.sso; mostra

era partia as bonecas' quando estava _ Ro».Preto fo.zangada, atirando-as ao chão.

Não supportava uma admoestaçáo delua mãe, por menor e mais justa quefosse.

tiveram, então, etitregal-a a uma

ali passava, ria a nossa cabana, onde ao menos ha uma

l\%

%<>"i"X

a perda de seus pae-— li' verdade — respondeu o rei — ou-

me essa menina,ar a princeza, e de-

po:s de a ter composto um pouco, jao.rei, não sem lhe recommendar que ocompriment;

O rei-procurou falar-lhe, mas cm vão;Primavera lev.:„ as mãos aos orfcos, e

i-se como um ouriço caixòiro; Ro-sa Preta teve que pedir desculpas-ao reipor essa falta de educação...

Como podes gostar delia? — pergun-tou o rei.

Gosto porque cila me ama ! — res-pon.ieu Rosa Preta.

E como sabes que ella te anta ?Sei. soube sempre, se|i saber por-

que... No emtanto, um dia, como um loborondava minha cabana, ella pôz-se a gr:-tar de traz da porta:

"Foge, vae para occllciro, pois quando cl-e me tiver comi-

te deixará em paz 1" Felizmente, oscães chegaram a tempo e, com meu ma-rido. mataram o lobo. Vede,'pois, que cilame ama !

O rei da Bohemia falou-lhe então :Escuta, Rosa Preta: amanhã deves

levar-me a princezinha; falarei comtigo, everemos o que faier por...

A propósito, como se chama ella ?— Primavera. Haviam-n'a alcunhado

de Dôr, porque só desgostos a perseguem;ama, Rusa Preta, não se importando mais d'ctestam-n'a; querem-lhe mal. V. ella cho-

X >m cila. ra, chora desesperada, como uma fonte de— Ha de corrigir-se quando crescer — lagrimas !

\ diz:a a princeza, entre suspiros. Primavera ouvia ra1 vez — respondia o pae — se lhe — Pelo que vejo, el'a t muito infeliz,uma palmada quando

"el'a procede acerescentou o rei.

» mal...A — Isso seria matal-a !... — retorquiuX a princeza.6 — Oh ! não... oh 1 não... — conli-X nuou o principe — palmadas não

tam 1

mesa e cadeiras.E começou a gritar :— Rosa 1... Rosa !...Immediatamente viu appareceu nm bar-

liado muito feio, que lhe dirigiu as se-È""a"prmcez'a Primavera, que chora guintes palavras ",•¦„

Primavera, nao grites tao alto, Rosa

0

!w B__Vr__r vi \\\è

princeza Primavera levou a mão aosolhos e não respondeu ao rei...

Preta não vem, trem virá, porque se achamuito longe d'aqui.' Estás só eommigo, eficarás por muito tempo.

A princeza então levantou-se com alti-vez e disse-lhe :

Vae buscar minha ama ! Não te esqueças de que sou a filha do principe.

Ora 1 o reino .não te pertence maisteus inimigos tiraram-n'o. O rei da B»..hemia queria recolher-te em sua casa ( *•casar-te com seu filho, ma' não .quize-t*cumprimcntal-o, choraste e :^ritaste o datodo. Elle mandou tua ama trabalhar nccampo como castigo, por ,t<_--te etão mal e disse-me : "Paciência, leva pa-ra li a princeza; procura, fazer d'e'.la ai-guma cousa boa; i>or mim, não a quever, nem ouvir, perturba-me a cabeça 1

Primavera começou a chorar copio*a-mente. A' noite o velho que a tinha dei-xado chorar e fasíimar-se á vontade,accen-deu o fogo, fritou um pedaço de carne, co- vzinhou algumas castanhas e disse á pri;:- ôceza . %»Estás disposta a não comer mais ? STSe tens que comer amanhã- dou-t» um X,conselho: come hoje, pois serás obriga h Xcomo- uma tola a pedir-me comida. Q

Primavera não respondeu; chorava sem- 4-pre. v

Então o velho, dando-lhe arrumas fo- Y.lhas seccas e um lençol, disse-11.e V"

V0 ::

X — Então dá você !.* -

El... Querem t:rar-lhe o throno edeixar-lhe somente os olhos para chorar;mas, emquanto eu fòr viva, terá em mi-Dha casa pão e cama — disse Rosa Preta.

Verei tudo isío ! — exclamou o rei— Não deixes de levar-me a princeza.

Para de-

- acere-

* * *A princeza Primavera não pôde ir no

dia .ecera. Mandaramchamar tinia velha curandeira, Gertrudes,e está applicou-lhe um emplastro, de ma-ncira nuc dois dias depois estava ellad*"l ,

Preta cona ti • * ca»do rei; porém, por mais que lhe pedis-' se, não " que c!'a cumpri-

mpre coradas pela raiva." mo encçlcrisado. gn-¦ tou: "Rosa Preta, es=a menina precisa deuma 1; vou dar-lh'a 1"

Apezar d'isso, Primavera brincou o res-to do d:a n-> parque e a noite recolheu-se^.^to rainha numa boa

e ella alii passou esplendidamente a

faltava mais na 3a'' me vires censurar ?...

, par d'esses pequenoscila qualidade 1 ....

tou a princeza...Sim, tiro... tem qualidades...

procurando bem achamos... sim... deve-as ter.

IV bonita I...mas com os cabellos re

•: pode ver bem. Soim !...

Ha de mudar I — repetia a pnn-

Ila de —rem —

iPassou para outro quarto, junto ao c

:1a, X

temia:' ira dia como so- io despertar, ficoumuito stirprchendida encontrando-se numa

» » -.0 conhecia; cm torno, havia. dizer-lhe que seu pae e muita', arvores, -- castanheiros, carvalhos,

„ faltecido, victimados por salgueiros, - tudo em desordem.

terriveí coidornia, que assolava o pa'i. Primavera pot-se a graar ¦_ tar.to c tão alio, qtte - Por que » de casa ? Prefe-

'ha curandeira fe: um emplastro...

Durma bem. Boa r.oite 1ssou para outro quarto, jt

culo de Primavera e, ao fechar a por

*o-:o^o>:-o:<>-í-c:-<>v<>v0^c>:-<>v<>-:c:c>-:o:-

exclam 6— Até amanhã; não te esqueças de

me chamo Paoi-.A princeza, não vendo clarilaie algumi

atirou-se sobre as folhas, gemendo ctas vozes. Procurou dormir, maspôde, porque catava com o estômago va- %•

•:-o -:-<>ío*o+<o oi-o^o-i-oí-o^o :<>k>k^<>-:,<>+í>':'

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O TICO-TICO*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*>*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*^zio. Procurou então, ás apalpadcllas, eratorno, para ver se encontrava a panella ealgumas castanhas.

pensava :— Comerei tão pouco, que esse tal Pa-

ciência não se aperceberá. «

--*, /i

Primavera viu appareccrbarbado...

velho

Mas era tão grande a fome que, pon-co a pouco, comeu o que existia, dormin-do em scgu:<!a.

Quand> despertou «viu um raio de luzatravés da cumieira; mas, como não lheviessem abrir a porta, decidiu-se a cha-mar seu vizinho.

Paciência ! Queres abrir-me a por-ta?

Já lá vou ! — respondeu o velho —e abriu-lhe a porta.

Olé 1 Olé ! não sabia que havia ra-tes aqui; comeram o resto do meu jantar

Primavera não sábia mentir, e disse :i— Fui eu que c.tni, estava com -fome !

Oh I Então é differeníe !..> Aquitens leite e pão; podes comer á vontade.

A princeza comeu.¦Quando terminou, virou-se para o ve-'

lho e dissa :Meu bom Paciência^ leva-me para o

j de meu |>ac: alguém me recebsem duvida... ou conduz-me á casa dePosa Preta, minha ama, ou mesmo >--• pa-lacio do rei da Bohcmia; ctimpriment-il-o-ei.

Isso não p-6«e ser — e/xe-vanwa o "ve-«

lho — estamos a muitas léguas de teu rei-no; o rei da Bohemia é encantado, é as-sim como uma fala. — Nunca ouviste fa-lar cm fa«las ?

Pois liem, elle fez-nos atraveares e em elle. Ser-tnos-iam precisos qtiat:tármos a-; teu pai/. E, além disso, ellese-i: > te receberia i

o habito que tens de chorar e, «gHher ptis-qualquer cousa.

Oh 1 — disse cila cntne soluços — se, nos é pr<

mos; partamos im:: ntc 1Nunca 1 — exclani u o \ e'ho — par-

te só, se qnizeres e procura o cami:ene se n5o fores com'

.íe-me que se eu faria co-

me-i.i o nariz mais uni pai"i; te«i

r.ar'não

Les — resmungou"o que é ter sempre on âen-tro do cx po, na ito I E

farei emquanto não debulhar todo o fei-jão que o rei mandou. •»

—Onde está elle ? — perguntou a po-bre Primavera. — Vamos começar 1

Mostrarei onde está, se me quizeresacompanhar.

* * *Primavera seguití-o, choran«!<\ e depois

de uma hora pararam deante de um gran-de edil' Paciência, tirand*) uma chave' do bolso,tentou abrir a porta, o que só conseguiudepois de um quarto de hora de traba-«lho. Quando a porta se abriu. Primavera

: me celleiro, cheio até ode fc-ijão secco.Quantos são precisos ? — perguntou

elle.Todos os que abi estão !Olha. meu caro Paciência; achor j,nrrr/.-nos a caminho já.Mui; ¦ agradecido; não quero tnie-i

•nariz augmentado. E' melhor debulhar.Ma^, se quizeres ajudar-me, acabaremosmais* cedo.

Primavera respondeu-lhe coro arrogan-cia :

Uma princeza não foi feita para de-bulhar feijões fal-o sozinho ! E's muitonéscio; quando se possue um nariz tão ri-diculo, um po-.-.c • mais não perturba e,se esse tal rei da Bohcmia o augmentasse,poderias -cortar o que tivesse a m

Vou djíhúlhar ! Vou debulhar 1 —retorquiti o velho, pondo mãos a obra.

No fim de uma h ra exclamou :Vou procurar que comer; dou-te do

conselho que não dc :lhar o fei-jão; aprende a cumprimentarque checarmos deante do rei elle tg man-dará embora e debtilharás com 'certezacouca pe' r.

,-iencia virou as costas,Primavera começou a chorar, dizendo :

Sou a princeza mais infeliz que exis-te no mundo ! NtmcaJiouve creatura maisdesgraçada dó que eu ! Ma=, se esse velhos<. den . fôrma, nunca mais aca-hará dc debulhar os feijõc» 1Ton: «. abriu-a, uma outra,

otttrA ainda, unia terceira.E nâo dimmue ! — .exclamou rl"a.

Pour to velho, trazendopãj, uma bilba com as:*.-*? Pri-ma-.cra * comer. F.mqu

«com se*.: s beti—O hò que

parecequererF ;Primavera enr

Eri??«-i — — se merei. dentt

: a chorar,rKzen Io :

1 Nunca ! >'tr J

¦

fc.i ciar-

se á— Já e :

logo ao •sa tâi Fi ' N rei 1-

ram i¦

Ficaste mudo, Paciência ?Não — respondeu elle; mas, como só

tnç, diriges insultos, não ouso responder apessoa tão pouco educada.

A princeza desatm num pranto angus-tiçso.

Bom 1 bom ! — disse o velho — nãoposso ouvir ninguém chorar sem motivo.Vou dar um passeio !

Sc .fores — disse* a princeza entre Asoluços, — não debtilharás' e nunca mais X;sahirctn s d'aqtli </

Pois, Primavera! Não gosto de pe-- Vsoas que só vivem em praníus por qual--y.quer cousa; ou acabas' dc, chorar ou entãoeu não continuo a trabalhar.

A princeza viu-se obrigada a fazer ce;-sar suas lagrimas.

No dia seguinte, Paciência disse a Pri-ma vera :

— Quando OUÇO cantar junto a mim.mai: vontade e mais dc-trabalho com

Creio que não me vaes pedircante para te ser agradável 1 — respordeu-lhe a princeza com arrogância.

Não estou pedindo que cantes !Oc-bulha um pouco mais dr

homem !Não posso; só se tu cantasses !...

Primavera calou-se; mas, no diaguinte, despertou cantand'0.

E o velho debulhava tão depressa,

que *-.- ò

se-

tao Aligc:ro, que as vagens diminuíam rapiua- j**mente. X

A princeza, vendo que a obra ia ás mil j|maravilhas, cantou tudo o que sabia, at ique o velho lhe disse :

Basta, princeza, basta 1 Vou contarte uma historia; se me quizeres ouvir ireimais rápido; senão...

Primavera ouviu pacientemente umaa muito comprida, tão comprida •

que, quando Paciência a deu por finda, Acila dormia a somno sol- *

O vcllflj despert u-a. y¦— Estamos na hora de ja- AA princeza comeu bem c dormiu me- Jlhor. A

No dia seguinte o velho apresentou »princeza uma cailhe :

T« -1lhe os.cotovelk», que eu nãy enicostura.

i'

<£,f «m&^&

e ambos come-

e. _eon-.o oder t

:e-

¦

:

!;

— ex-lho. — Vae cl

. j a

'

o•-:•<^4<>-fo-^o•:•<>•^o•^<>^c>•^<>:-o•:•o•:-c ¦.¦o*õ*Orõ*õ*oioto*o

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ORIGENS DAS PHRASES

Kstão nesse numero a tão commum plir.se "queimar os últimos cartuchos", quer

mmxmmmy

'^0*0*0*0*0*0*0*0+0*0*0*0-r'l'0*0*0-}<>*0'^^ 0

Primavera, vendo-se sozinha, resolveucoser o que lhe pedia Paciência, i

* * *Todos os dias Paciência exigia da Prin-

ceza ura novo serviço. D'est'artc aprcn-deu ella a ler, escrever, contar e o queera extraordinário é que o feijão diminuíarapidamente. Aprendeu arinda a cumpri-mentar e a dansar com toda a perft

Por 'fim já não chorava nem se lastima-va; acabou«jj_,ncsmo por esquecer que eraprinceza e haliituou-sc a cantar, a rir, adansar e, quanto mais cantava e ria, maisdiminuía o numero de feijões a dcbulhar.

Um dia, ao levantar-se, encontrou, per-to dc seu leito de folhas. Rosa Preta,lhe sorria. Atirou-se nos braços da ama.que a abraçou alegremente.

— Se continuares a chorar, ver-me-eiobrigada a abandonar-te novamente; masvejo que estás muito alegre.

O rei mand^u-me para te fazer compa-nhia e para te reconduzir ao seu paiz,quando fores alegre e boa.

Primavera tinha grande dôr, pensando>; mas contentou-se cm

pirar duas ou tres vezes somente.Preta tinha levado caixas com

as e enfeites; fez a toilctte da pe-quenma prinoeza, que muito a ajudou,pois já sabia pentear-sc o vestir-se.

A princeza teve grande prazer em de-bulhar o feijão com seu vestido de vellu-do, e em breve o celleiro estava vazio.

T I.C O-T I C O *0l-0*0*

òiracusa, fora á África para dar combate a yAmilcar. Xa oceasião em que acabava de

V

!0tò

* * *Havia aberto a ultima vagem. O velho

ia beijou-lhe a mão, muito conten-te. No mesmo instante appareceu uma hei-Ia carruagem, puxada por dois magcavallos ricamente ajezados; c, rei da Be-hemia saltou delle e, íncontinenti, Prima-vera fez-lhe um bello cumprimento, to-mando as saias na mão.

O re: cumprimentou-a, dizendo :— Estás tão risonha e graciosa, que é

preciso esquecer a tua alcunha — a Dôr —Vou aprcso:nar-.te a meu filho, o belloprincipe; elle queria casar-se com uma

se trabalhar e -fazer cum-primentos a um —lonarcha, o-- que não émuito fac.l.

Ao .po daf-te-á a fortuna »q:c•¦ que-<• acha.muito bem em seu p.V

lhe cedeu o reino.Vam. Tens pae-, s; dr mo!-os por mi ri -. para te a

mares a trama e a ser-

i.

i

- com o¦¦ a e v

Ha muitas phrases que os meninos ou-vem pronunciar, e pronunciam também.sem lhes saber as origens e a significação, desembarcar o seu exercito, fez elle quei- .J.

mar os navios que os tinham conduzido, <^>para, deste modo, cortar todos óde communicação com a Sicilia: era pre- y

i morrer. Elle TDizem que Guilherme, o conquista.1 r, \

quando desceu em Inglaterra, ante-m< sa batalha de Hastings em luóS, Je- .-.struiu a sua frota pelo fogo.. «f>

co depois, utn aventureiro tiorir.«do, Roberto Guiscard, que. á frente de lim Vgrupo de batidiu-JS, tentara conquistar i ACalábria, a. Sicilia e outras regiões, fez a !j.mesma cousa. <J)

Kiicontrando-se Dürazzo deante do exer- *1-cito do imperador Alexis Commene, muii > 0mais forte que os aventureiros que psuia, fez elle mesmo-fogo aos seus navpara impedir que os seus commanda l.i, Afugissem; ganhou a batalha, que foi mu Xhorrível massacre. Durazzo achava-se na òTurquia da Europa, no mar Adriatic , ao *:'sul de Scutari. 0

Outros exemplos são citados pela *fcis- Xtor-a, mas já citámos os mais brilhantes. V

A literatura empregou esta ex- Apressão: queimar seus tmtioi, que assim -í-se explica: quando se tem em -menu.- a 6rcalisação de um facto qsalquer, Je-,. :u- "1-se cortar os meios para voltar atraz. a<fe se evitar uma renuncia. X

— Não ba que recuar — drs;e R .1 •'.- •:•Rezam antiga- lendas que Agathocles, pho. na Vida da BqJtemia dc Murger, que <>

um bravo soldado que se torn u mais hão dc ler mais tarde, queimámos nossos Ttarde general e tyrano da cidade de Sy- navios... v

mar os últimos navios". De agora por de-ante, porém, os nossos leitores vão co-nhei'cr a sua origem

"bEfBITOS"(MONÓLOGO PARA CREANÇAS)

Nesse mundo, meus senhores,da gente tem defeito;a pobre ou seja rico

•-¦ ou não dc a'gum conceito.

: de um velho muito velho,e cm caduqui

• deixa um só nio::De dzer muita tolice 1 !...

eu conhece,té il'um <fc

«já vi mais makri

II...

UMA ÚTIL OBRAINFANTIL

9.

i+ + * '• competi

Irar,lem ao n;

ío;. 11!"

publicação c.\ iste Omais Própria e utais dc- *lie ada pura as Ydo qv.e o ¦ pri > Ámanual da infância — *" Almana, '.

Tiro" pa,seu texto variadissimo ve artístico truizes dezenas a.

idas, musica, pe- Q

l;i- \). ..-, *

e Tlmi yte- X

¦ interessa'::,-. \atimhcntc, c¦ jardim zoai

.¦mino Mágico

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« exemplar d i

d'0 Tico-1 ko "

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V Ai.

*<f**0*0*0*< ^-.-sO-I-OS-O-J-^K^O+O^O^^

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f^ipf^ [a pedrada 1

í

!* 0-s-<>K>+ o TICO-TICO «>k>tô40í-<>?o-;<>«>,<>í<>+ovWc40«K'<>-:-o-:^^i

violências e crueldades do Vizir, este lhe parecia o me- 'Ihòr dos homens e era esfregando as mãos, satisfeito, a mur- ]murar : — Que grande Vizir I — que via este trazer-lhc ,rapidamente todo o dinheiro que lhe pedia e de que pre- .cisava. ¦

Scicnte e seguro da impunidade, ò Vizir entregava-se a 'toda espécie de maldade.

Uma vez, porque um Dcrviche não lhe fizesse a revê-rencia, deitando-se ao chão, de rosto no pó, como elle exi-gira, em edicto, encheu-se de ira e atirou-lhe uma jiedra.

Sem dizer palavra, o Dcrviche apanhou a"» pedra* di-zendo :

Tu me pagarás; liei de t'a restituir, fica descansado.Sempre prestigiado pelo Sultão, _• sempre a cnganal-o c

a furtar-lhe mais de metade da renda, o Vizir cada vc.mais se tornava odicnlo e antipathico.

Um di:»., porém, descobriu o Sultão toda a verdade e, aopasso que se tomara indifferente ás pei soffridaspelo povo, "não se pôde conter ao dar pelo furto que lhedesfalcara a fortuna.

. Encheu-se de cólera, demitiiu o Vizir e condemnou-o apassear pelas ruas da cidade, mandando que oapedrejassem. Assim foi feit > e exactamente osmais ferozes foram os amigos com 05 quaeso Vizir distribuirá não pouco dinheiro.

Vendo essa ingratidão, o Vizir depostorevoltou-se c protesto, em a'tas vozes, excla-mando :

Ah ! Ingratos e máos ! Deverieis ser os•últimos a me apedrejarem !'

E vendo chegar-se«o Dervicbe. cpedra ontr'ora atirada, reconheceu-o e lhe disse: í

Tu, sim, meu irmão, podes atirar essapedra vingativa I Não farás mais do que ju:tiça !

O bom Dcrviche olhou-o dcmoradamenle e,deitando fora a pedra, respondeu :

Não, meu irmão, nunca devemos nosvingar. Quando o nosso inimigo é poderoso,é imprudência e loucura; quando cae na des-graça é baixeza e cruel Ia le

Vivia no Oriente um Vizir muito máo e irascivcl que,pelo mais leve motivo, se encolerisava.

Investido pelo rei do logar na alta funeção que exercia,delia se utilisava só para perseguir aquelles que não se Im»milhavam dcanle do seu poder.

Innumeras eram as reclamações do povo contra o máogovernante que, em nome do Sultão, tantas injustiças pra-ticava.

Mas tal era a confiança que nelle depositava o Sullão,que nenhum papel que lhe fosse dirigido deixava de ser, an-tes, lido pelo Vizir que já lhe apresentava a correspondência

hada.Bem se comprehende que, decidindo assumptos que não

conhecia c assignando. papeis c despachos que nem sequer sedava ao trabalho de ler, o Sultão conservava o Vizir senhorde toda a situação. Isto quer dizer que as queixas contraelle, Vizir, eram inutilizadas antes de chegarem ao seu des-tinatario.

Aos ouvidos do Sultão bem que chegavam algwns ecostantas injustiças e perseguições, mas isso pouco lhe im-

portava.O Vizir cobrava impostos taes e de tal modo, que se

aproveitava delles para enriquecer. E cmljera retirando umale parte para si, conseguira augmentar as rendas do seu

amo. E era o que este queria.Dispunha do dinheiro que quizesse para os seus pr.i-

zeres e para ostentar o mais faustoso luxo... Aléme reclamações que íhe chegavam aos ouvidos não

o accu»avam individualmente. Eram com o Vizir.Quando as cousas tomassem mais vulto, elle, Sultão, sa

descartaria do seu Vizir, com facilidade.r.cm desejaria o Sultão dar uma satisfação, á opiniãoica do seu reino," mas o Vizir lhe arranjava tanto di-

nheiro !.'.. Livrava-o de tantas preoecupações !...Emquanto o Sultão não sentia prejuizo pessoal com as

!

^NTAS PALAVRAS IPODE PRONUNCIARUMA PESSOA DURAN-TE A l'lDA INTEIRA

Sappondo que um individuoi tres horas inteiras, por

dia, falando e que a s::a ra-pidez de- pronuncia seja a or-dinaria, terão saliido de seuslábios, nesse tempo, 10.000 pa-¦lavras, era mimcros redondos.Multiplicando 'esse numero.

numero de dias do anno,isto «, por 365, teremos que

individuo emittiu no re-ferido tempo 3.650.000 pala-vras, o que eqüivale ao con-tetido de 100 volumes de me-

l grandeza. Ora, bem;•tindo que a mesma pes-¦nha, por exemplo, ses-

1 annos, terá falado du-rante a sua vida a bagatclla.le 200 . palavras,as quaes se : fm-

is constituiriam uma bi-Lüothcca de 6.000 volumes.

MiH-__.:.l\ A

oW tSYI.ÍyIO 0—Í

e ostras são mais ali-- ias do que litro e meio

de 1

Paia.vra.Sa..Aprende rj as estrellas, sem principiar,

tiüo fazendo imaginações cm torno dellas, não asambicionando nunca. Falo-te das estreitas, porqueestão longe, quasi tão longe como tudo que a gentesonha, tu/to que a gente espera...

¦¦•¦

Cada palavra que se escuta accende uma citam-Wj na memória. Mais pelos ouvidos doolhos a nossa vida se enche de recortícò

•/' r que será que a gente sempre fa M fe-

licidade, quando a noite vem ccihindo'...

^Bondade, piedade. (,':::• l'-asU acluràs emente infeliz..

e »r

COMO A GENTE CRESCE

Nos rapazes, o anno deoento é o 17*;

as é o !.<.•. iiçaro, em geral, a sua

Todos r.ús, 1.Conto de fadas que rvj/i.Jr...

- ?Contenta-te tom •as.pequenas alegrias...

¦

Quando tudo te apparecer beüo em : lia de ti,nãi mudei mais o teu '}...

ÁLVARO MOREYRA

plena altura .-in.is;mas augmentam o peso até

20.Os rapazes são mais for-

tes do que as meninas desdeo berço até aos 11 annos; «1-tão estas tornam-se physica-mente superiores até ao3 17,

le em q:;e a proporção se Xinverte, passando a "supcrióri- J.dade physica para elles, e fi- «5camio a.-.s!m. •;•

nbro a Abril as V,¦m pouco c não 'k

ganhara peso; de Abril a Ji- iganham cm altura, ma A

perdem era peso; de Julho a •>i-mbro, augmentam muito 0

no peso. mas não em altura *!.'

As azas de um pássaro con-têni rauacuioa vinte vezes mais

. os do braço de umlior.i

•0 SUSTENTO DO GATO * ?

Ama : — Vocemccê teve o V,cuidado, todos os dias, de dar Ade comer ao gato, durante o .;•tempo, que esti. 0

. os dia-. "1D s um, minha senhora. ),

Ama : — Mas omulzinho não teve. 1

(.<:ncr, es:;I

: — Oh ! leve sim,..cu o ca-

¦

•-¦o-:-o*.-o*<>:-o*.o*o*<>^

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04<>*o*o*o*o*o*<>^'ô*ô*ô*ô*-*ô*^^ TICO-TICO-kho+o-GALEF HA INFANTIL

9 //////£ ^xv..\. ^a ///ti JÊm» '-/ _^j\\ !___. u * *"^« .t 7/i _F*___ m \ \\ P "KM _L ' «~-J»k__* ~-• .H§»flwl__\ r_f_H_H__¦______*¦ _J____Lo ¦______¦ *\__r______K __

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Maria,do Sr.Um, Onairda, l-ranciseo e ldaiina. filhos do l" tenehte /" *><

^wlAdnano Fontoura Mynssen; 2)

..<,,(r(.,-. JIW-, .V..-ÍM, A.___ e LiÜ, residentes no Rw GraV*J *o Sorte, 3) Hermelinda c Iernando filhosJúlio Xolasco Barros, de S. Paulo; 4) Magda. filha do Sr. _*"£"«? ÍT^'J^r^T' T./T" e"

'"'¦ 5"' n "".'

/i./w do /»rtí/r_.or CfjWW Povoas, de Ponta Porã, em Matto Grosso, 6) Dalila Olga filha do _r. Américo DonatoCosta e D Me* Fernandes Costa; 7) Laura e Hesperia, filhú do coronel Adalberto \oguetra, no ultimo Carnaval,da

„;_ <>_j<>^>.:.<>t-<>^<>*<>5«S>^ "

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NOTA : — Todas as peças devem ser colladss em car-tolina, com excepção da base onde assenta a casa, que será cmpapelão.

Após recortadas cuidadosamente todas as peças, armema bella casa de roça, seguindo para a construcção o modelotjue -i encontra no centro da pagina.

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flS |iI.IIIil6I M^r mmumm wI ii ii ii ii S| Sjj k!

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-~— i_^_________________ Telhado ~

'' "li ;Fase ende assenta a casa

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Tampo da chaminé T^sTj ^S^N \

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¦?o-:-o.-o.-o*o.-o.-o*o*o-K>*o.<^ O T I C 0-T ICO •s-o.-o.-o-jcí /r>__??U_-x

HISTORIA DO SENHOR DE LA PALINIÊREpor Mme. de Genlis (N. 34)

Ci uno não agradasse ao abbade o proceder de Ce>ar du-ranle o dia, á noite íião houve serão. Ce.-ar, muito oborrecido

A ,$:om esse castigo, ficou amuado e recolheu-se ao quarto semX pedir desculpas ao abbade; cor.tentoursc com lhe desejar boa

noite: Havia meia hora que esGva deitado, quando aSra. de Clemire Jne entrou no quarto.

Você dorme, meu filho • — perguntou ella em vozbaixa.

Ainda não, mamãe — respondeu César, triste.Não me espanto — replicou a Sra. dc Clemire; c, se

-.- £ verdade, 6 que não duvido, que você tom um bom coração,•6 impo iivel que possa pa-.ar uma noite tranquilla. Como+ 111CU fi! c deitou com rancor contra um homem a9 (piem deve" amar tanto 1 Vote deixou que elle sahisse de seu

trto sem procurar sc reconciliar com elle; separaram-por doze horas 1 Ah ! César, escuta um caso que eu li

<^ hoje de manhã. O Sr. duque dc Bourgogne, pae de Luiz XV,

OS SKRÕKS' DO CASTELLO jjDÉCIMO TERCEIRO SERÃO ^.

C0•J-òov-:<oo•f

aos serões: e o níaior .sacriíicio que posso fazer; ir.as, ao .j.menos, Sr. abbade, náo me trate mais com uir.a frieza tão (")cruel e suppoftarei de l>:a vontade a minha íxaaiteocia. j

O abbade, *oinni')\ijo. abriu-lhe os braço* e César, ati- Vse nelle.-,, chorando dc alegria, .por haver obtido o per- Te sobretudo^por haver praticado uma ãcçi lei- Y

Mme. de Genlis foi uma literata franceza, professora dos filhos do duque 'deOrlcans c creadora de um systema de edu-cação oriqinal e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO. ADELIA E Ti! >'.. SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E '•¦>'.

(Traducção especial TICO)

. criados de quarto-; nus, quando se deitou, disse a esse lio-i, que dormia junto da sua cama : " Perdoe-me o que

9 lhe n'iz hoje, para que eu possa dormir"'. \ eja, meu filho,

$ se não é muito peor vir sç deitar sem se reconciliar com oseu preceptor' !... Entretanto, esse joven principe tinha, ea-

A tão, Mite annos, e você tem dez !... . • ••;• —Ah! mamãe, eu tambem sabia que não dormiria...Perniitta-me que e vá immediatamente pedi. per-

j ao Sr. abbade.»f — Consinto; venha, meu

Dizendo csta« palavras, a Sra. de Clemire deu ao filhoA um roup.» te vestiu ás pressas, saltou da cama e,9 conduzido pela mãe', dirigiu-se aos aposentos do abbade. Ba-A teu de leve á porta; o abbade, já cora o capacete de dor-

5* inir, abriu-a c mostrou-se. surpreso, vendo-o. César, com osolhos cheios de lagrimas, «-sc e apresentou ao

ide as mais humildes c tocantes excusas. ÇjuanJ i eliey a a ¦ u de falai tde, cm vez de lhe responder, v liou-X sc friamente para a Sra. de Clemire c disse-lhe :X A senho* é muito boa; c, desde que deseja, cu pro-A curarei esquecer o que se pa

A estas palavras, César ficou aby-.nia.lo, por não ter9 o abbade se dirigido a cie.

Mas. senhor, replicou o abbajc, nüo tenho respostapara lhe dar. mente á Sra. sua mãe que cu devo a

que me disse...Mi ! senhor abbade, cu lhe asseguro que mamãe.

ilutamente, não me aconselhou para me levantar e viraqui...

Mas, o senhor* estaria agora no meu quarto, se a Sra.ma mae não llu ¦ t°*> ° inconveniente

mmigo ?baixou os olhos e pôz-sc a chorar,

"ique certo, senher, continuo» o abbade, q_ie se, de.-. ,,._ vonta |« nem estimulado,

fique certo, cu o receberia, como senhor houvesse praticado ura grande

dc seu quarto, sem me testemunhar oaora, cu lhe repito, em & Sra.

aporei:a pela .

Y. — ..mou Cear, eu mesmo me imi. Privar-qic-ei dnrante q-.iinzc dias dj prazer de a t

rou-dão e sooreiuuo-Tior iiaver praucauo uma _ei,iio .14:1c u uu- a.xava satisfeito cuii ele me ç)

— Vê, meu filho, disse-lhe a Sra. de Clemire, o . que .».nos custa o. adiamento da reparação dos nossos erros; ellesíc aggravam, nã_> encontramos mais indulgência, somos bbri-gados a resoluções e sacrifícios penosos. Se. antes detar, você 1: falado ao Sr. abbade, elle lhe teria .per- Xdoado e você não seria privado .quinze dia

ano os tres filhos da Sra. do Clemire tivessem bom. (Sbinado renunciar aos serões quando um :osse excluído, Ca- vrolina c Pulcheria adiaram qtie César se obrigara a uma <ypenitencia muito 'longa; cilas lhe deram líçi • os in- Yconvenientes do máo gênio e -atcellentes conselhos, dos quac- vCésar pro-netteu aproveitar-Se futuramente. X

A primavera approximava-se; estava-se no Jim do mez de YMarço; os passeios tornavam-sc mais interessantes: a vio- Çteia c o jacintho começavam a apjiarecer. Augusto, Que co- &nhecia perfeitamente os arredores de Champcery, L-arrt.-ga\a, 0

dias, cm (mira .'a em ylancia para se fazerem rama lielcs encantadores. Nos vles não havia ainda sombra: nelles gósavá-se; como nes q

prados, o doce calor dos'primeiros 'dias de Abri'; e, em- X

quanto as arvores, desprovidas de folhas, lembravam os ri- ()gores do inverno, um céo puro c sem nuvens e uma terá -"•coberta de flores a-.-uinciavam a volta daprazeres. X

César c suas irmãs possuiam, em commum, um pequeno r.jardim que lhes fazia as delicias. Era elle dividido em dpartes: uma continha legumes e a outra flores. Num dos ¦*•lados do jardim, existia um poço, isto é, um tonei cravado 0no chão, mas tendo, como os verdadeiros poços, um« ha- *laustre para preservar das quedas e um balde em guindaste Vpara tirar a água, que ne'lc depositavam todos aa diacieanças, auxiliadas por Augusto, cultivavam, cilas mesmas,

> o jardim. Tinham regadores, carrinho?, ferramentas cie jar- <)em de accordo com as suas forças. Mestre Este

jardineiro do castello, dirigia-lhes 'os ^ahalhos e fornecia- -y

lhes plantas e semi XAh 1 — dizia Car .Ima, regando um jacintho, como v

desejo vel-o aberto 1 Que prazer terei em e leval-o Aá mamãe !

Ah ! minha irmã. você esperara mie eu lhe possa (jofíerecer na mesma oceasião um ramo dc primaveras... yK eu uma jalada. O

O dia 12 de Abril amanheceu lindo. A penitencia de Ce- asar acabara. Acordaram dizendo : Os nossos serões reeome- \.çarão laje. A

Encontraram, no jardim, alface, }acint] v.cr- -•violetas c campainhas brancas em quar-.tidade para criuna cesta. Esta, enfeitada com lindas fitas, foi levada cmpompa e repartida entre a Sra. de Clemire e aAs flores, arrumaram nos .vasos para. quetempo, a alface, comeram ao jantar:recebeu tantos elogios. A' tarde a baronezatinha uma historia .; c, depois da ceia. elarxstcs termos a sua r.arrativa 9

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¦aivim ilo.<>:-<>--o-k>*ck-o.'-o-.-o.-<c>-:-<^

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•o*o*o* o TICO TICO *01rO-rO*OrO*0*0*0*0*0*0-:-0J.->\-0*<>*<^^

6,

9 J^L ^rFF" Vamos analysar cada um d< peno- var pelo foci.dio, que Jlie fica a sarWardos, sendo que o de lobinho v .e merecer umas duas agulhadas que o fazem ur-um estudo mais detalhado, por mtercs.ar r.ir dc dor. Vem pacicnt_.ner,!e ,', pae ca uma grande maioria dos nossos cama- ensina-lhe como deve aj-ir e nara ontr,radinhas que, tendo menos dc u annos, ^z,*ji ex,«.nmenlado, elle deita-se sor-nao podem fazer parte de uma tropa co- rateiro e fica quasi immovel durante lar-mo escoteiros, podend. no emtanto fazer go tempo, approximando-se tão suaveraen-como lobinhos. te que „ -nimal„'. „-0 _ ^^ ™.

* * * estando em boa posição, lança-se rápido.PORQUE OS PEQUENOS FUTUROS aPan,ia,1tío d« ««rprwa

- SAO CHAMA-nos lobinhos

<|iic nao tem tempo de defender-se. Elle .aprende com isso que a paciência f ama valem muitas vezes mais do que alencia c a impetuosidade.Os lolrnhos são obedientes. Acon!

vezes que, a perseguir uma borlifosse era considerado um homem ilc.pre- brincar e saltar, afastam-se um poiico de Xtivel. Isso era r.m grande incerjtivo e tolos casa. A velha loba, que ficou deitada á X'«.enforcavam por ¦ r- porta da furna, lança-lhes :im simples oíhar Afeitos. Entre elles os que mais se dfetin- de -reprimenda; Elles o comprehendcm e +'guiam por sua-habilidade e audácia eram abandonam ir o divertimento 0

As trinus de Pelles-Vermelbas. do Far-West Americano, eram verdadeiras na-ções de escoteiros e o indivíduo que não o

XIV

OS LOBINHOSOS TRKS PERÍODOS DO

ESCQTISMO

+ + +Como os escoteiros tam'

admiram as qualidades do lobo, preciosa; £para um habitante das 'or iss itambem entre os escoteiros ha o habito

chama-los lobos. Assim e..a alcunha valia v.ltando para junto da velha mãe.por"um titulo de honra, que indicava umiescot_.ro de real mérito.

No stil d i África também os :que são exoellentcs escoteiros, dão aosmais bravos o nome dc lobos.

No Brasil, naturalmente por não exis-.tir o verdadeiro lobo, os índios tinham dc receberem os mais hábeis o apacllido dc

creanças, conforme a idade em que admiração pela onça, (pie é o ti^re ou ja- ?o***-te. adiam, tem ' inclinações e capacidades guat africano, e icra dc preferencia onn . * vc'«°s chefes escoteiros, que, por suadifterentcs; dahi a impossibilidade de en- eüa que faziam ;.• dos seus u]a"c e "atalhos, são naturalmente e:feixar numa mesma e idenlica organização heroes. Se livi tyçc "mentidos na vida, tem o nome de veilws

a instrucção dos jovens de idades muito ornas sua les. oertamen- '°""s- _.diversas. te seguiriam os lo. d» in-

"s '°oos e os velhos lobos, q^ue tem osPara attender a tal diífi americanos fr africanos. encargos de instruir os escoteiros n

relação ao escotismo, . irio O facto é que o lobo . admirado entre ,,,s- representam para os pequenos car,psychologo que é Baden Powel dividiu a os pela sua astucia, intelligen- to* ao ;-lPel dos Ivida escoteira de um rapaz cm três pe- cia te coragem. E têm razão os selvagens, ensinando airiodos. mdios <m dedicar ao lobo essa admi- artf,> coragem, prudei .,.

O i* periodo — dc 8 . II annos, em raç.. ser um animal valente, .' " lsso os pequeno,

creança, pelo seu, pequeno desenvol- é de uma ras. mie se tornai:, e mcnl ar- Vivem cm socic or- 'ioS ,obos escoteiros, aos quae

car o vasto progranima dos csc.t.ir.s, gan! ' J>ar* « jnstrttir e educar, rece-...iníér o e almir;,

mhos. da o kbinho cbe;r_ a unia certao — dc ir aos 18 annos é velhos lobos comsçam a d.<;

a P" oente. meira. !F* 3* peri ..os 22, no qual tt.lipcncia, a agilidade, a astucir c d

05 '¦ trando numa idade em que, qualidades necessária á vida das us do escotis- lniciain-n'0, levando-o á caça

os trabalhos da tropa não os satisía- nhotos, on le tem tmais, sentem nece.sidadc de um exer- do em forcicio mais forte e estão ávidos de mais li-

' í-ssoal — é o dar n fo- mitenção dei ou rovers, como me. .Io come-

lhes chama B. Powel 1. ça a aprender si. c 1—> Certamente ar a do porco e

vel é a ro. que, .a sua pi-

¦ ani-na vida

bem o nome dc lobinhos.•:¦

OS GRUPOS DE LOBIXflCoi

¦

I .lobos.

Um i

*<>f<>*ow •: <>w+o*o:< r-o+c-í-o ¦^o¦K>•:•<x<>•^o^?^<>w•^<>«-^<>w«>•-<>¦:•o+<>•!¦^','

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•<-h<>-k>-i<*k>*í*<>^ O TI C 0-T I C O *o*o-í-o£

(que correspondem ás patrulhas de esco- anca de menos de II annos seria esforço structor ? Vencel-a-eis facilmente Basta *

teiros). O chefe do bando chama-se lobo excessivo,' mental e physico, aprender vos dingireles a um Grupo ou^ Associação V

(corresponde ao monitor da patrulha). vasto programma do escotismo e executar de Escoteiros e elle tudo fará ein vosso fy

o Chefe (instruetor) chama-se o velho os exerc-cios, ás vezes um tanto violentos, beneficio, fornecendo-vos um^ instruetor. i

l0lo a que os escoteiros são obrigados para sua Ou senão, melhor ainda, tim de vos po- QOs bandos são constituídos por cinco perfeita educação. A creação dos lobinhos dera, sacrificando uma hora apenas por *

eis lobinhos e têm uma côr distinetiva, veiu rese.lver esse problema. semana, freqüentar uma Escola de itMffru- ymas uma côr quc corresponda ás existen- Os lobinhos que se preparam para ser ctoras ou assistir a instrucção cm um

^tes nos lobos,de verdade (branco, negro, os escoteiros, quando completarem a idauc Grupo ^ .- ,

' i í

cinzento vermelho etc) de admissão, têm uma instrucção c vida No Rio tendes a,Escola niantuia_ pela A

Os lobos distingúcm-se pela côr d* seus muito aproximadas á efanuelles. mas A E. C. B.. eme as- 4.bandos. Assim lobo branco, lobo cmzen-to, etc, são os chefes dos bandos de lobi-nhos brancos, cinzentos, etc.

•^ .;. .;.

As alcatéas podem ser organisadas iso-

adequada á sua pouca idade.Aprendem, elementarmente, um bocadi-

nho de cada um tios assumptos que vãoconstituir a sua instrucção como escoteiro;

d'aquelles, mas A. E. C. B., que funeciona as quintas-feiras, de 7 i|z ás 10, á Avenida Rio Bran- <)Oo, 40, i" andar. Em S. Paulo, a A. B. E.mantém' uma idêntica:

•I-0

ladas ou annexas a um Grupo. Badcn Po- ge]ezai compatível com- a pouca idade dosyell aconselha que as alcatéas não devem homemzmhos qUe as vão cumprir; iazemfer mais de 30 lobinhos, pois elle próprionão dá conta efíicientemente da educaçãodc mais dc 16 creança <.

. Relativamente ao ve-lho lobo on instru-ctor da alcatéa são suas as seguintes pa-lavras:

" Quando nos oecupamos de lobinhos haura ponto essencial a considerar — é que

Não descanseis, não deis repouso ao es- Afazem uma promessa e cumprem as leis pirito, emquanto não tiverdas contribuído ^da alcatéa, que eqüivalem ao código dos desta sorte para fazer Hos vossos filhos <)escoteiros, guardando uma adorável sin- Homens dc Bem e de Caracter. *

E* o vosso dever. V* * <>

as suas excursões, apenas ma.s curtas;lêm, emfim. a vida do escoteiro, somentemenos intensa.

Razão também .forte é que, pelos .seusinnumcros affazcres, muitos paes não po-

fhar como deviam c desejavam, pelaeducação dos filhos, de sorte que, quandoelles chegam aos 11 annos, fartos de aiv

Aconselhamos aos instruetores ou mes- Ã,mo aos simples curiosos que adquiram o vmanual de B. Powell "The Wolf-Cubs 9Haud bôok" ou a excellente traducçao ••/

franceza de Rierre Bovet — "Le livre des YLouvetcaux" (O livro dos Lobinhos). _ À,

Os instruetores terão ali o seu guia m-o única homem que pode esperar resulta- (]ar pCjas ruaS) 5cm vigilância, muitas ve- dispensável e os curiosos uma interessante Çdo como instruetor de lobinhos é o qnc zes cm m:A companhia, já estão regular- leitura que os deixará cheios de admiração vsabe ser o "irmão mais velho". Como tal menie indisciplinados, mal educados c, ás pelo inédito systema dc educação que Ba- ventendo um indivíduo quc saiba viver com vczfs afleitos a vidos, como o fumar.as creanças como uma creança, tomando £

',jesia sorte, quando attingida a ida-

parte nos seus jogos e rindo com elles, de ^ a cr(.ança cntra para um Gisorte a ganhar a sua confiança; alguém tra'i,ai]w dos chefes é dobrado — 1,'que possa ser assim o guia que marcha pr;mejro ]ogar (\c extirpar os mãideante delles pelo bom caminho e não seja •b;to,j

para cm seguida útocular os bons.apenas um como p©*t« indicador, ás vezes £ muitas vezes esse trabalho é improficuo,

por estar a creança já por demais habi-tiiada á vida indisciplinada e vadia das

de suas cabeci-collocado muito acimanhas".

O c.iefe deve ser um "companheiro

grande", ensina sempre brincando, sempresob o riso e a alegria.

O que quizer arvorar-se em meslrc ff-cola, transformando os jogos em aulas ouo que quizer

"bancar" o commandante,manobrando com os lobinhos como se fos-sem os soldadinhos ele um batalhão, estáde antemão condemnado ao mais redondoin suecesso .

Historias, jogos, rcpresentaçeks, canti-passeios, são os. elementos de que

deve lançar mão o instruetor.A alcatéa está para 0 Grupo de esco-

como o jardim da infância para a...

As creanças aprendem e se 1

!,u\ve-!'1 vae introduzindo e pelo qualha de merecer, de. futuro, um logar pro- .V.eminente entre os educadores universal- Amente consagrados. . •*

A- cbhrs de Badeiv Powell áaò prcr.o- \)

principalmente para os mestre* *

NOTICIÁRIO -:•

Q último numero d'0. Escoteiro trazi ida da fundação e reorganisaçãb

'deQuem quizer sentir a verdade das nossa 33 grupos e commissões regiunaes no lis- •!-

as-erçãn, basta olhar em torno de si e ver tauo de S. Paulo. . - Xpelas ruas. sobretudo nos bairros opera- S. Paul- mantém-se. como desde 0 mi- 1

rios c pobres, o numero dc creanças quc cio, na vanguarda ele) grande irwvimento Y

se criam ás soltas, sem direcção nenhuma, cívico que tem por ooopo introduzir en- q

O beneficio do escotismo é para todos. *

ricos e pobres; mas, principalmente, paraos pobres que. absorvidos pelo trabalho,não podem dedicar á educação dps filhoso tempo de que necessitavam.

Não basta manter o .filho no collegio:os cei-llegios limitani-sc a ministrar a in-strucção intcllcctual, abandonando a um

nós a genial creação dc Baden Powell ...icntrc as noticias dessas Fundações, <>

treDcnt

destacam. 1 seguintes. bastante expres- vr do desenvolvimento 0

0que vae tendo o escotismo pelo nanicnso território :

Urlrahv — Esta longínqua localidadedv> Estado, do municipio de Catandu

plano secundário a educação do caracter c\qie até ha bem pouco constituía um aldi, que têm tanto valor quanto mento de Índios, vae ter. dentro em urev.e, ^

aq-iclla. E' commum encontrarem-se ho- um núcleo ele esoteiros. A* frente desse _,_sempre a brincar, mas habituando-sc des- mcn< (,c Rnní\c talento c bastante crudi.. mento chio está o S*/. prpfessor r. a,j. i j:...:..i:.., :j z~ ,~ .„, i>:. :_. ,i;~>,-i^,- Hq« («u-olas *>«re-.miejas ...de logo a disciplina. f.lc naufragam na vida. quando não se tor- R

Como o monitor na patrulha, tem o lobo. mim ejemei 05 a sociedade, e isso locaes.I ando, uma grande importância. A es

s. que peSdc ser feita entre;tre esco*..

do instruetor um extrema-

,ão dos ôâe ser en-

ma senhora e isso tem provadoihor maneira. Realmente são preci-

ma paciência e uma delicadeza tão. a educação c comprei,

creanças, quc diíficilmente se encon-m que tenha tal capacidade.

* * *

Y -.

RAZÕES DA CKEAÇAO DOSLOBINI

X {Pnri ser lido Jefos paes dos nossosJijs)

todas as qiialielademorac?, physkas c íntellectuacs.

i, prezados paes dos meus cama-radinhas — 05 operários, oshumildes, cujo ar ,rvco tempo e as energias an-seis se> pelo facto de terdes os vos-sós filhos freqüentando as aulas de uma

I .1 elles irão aprender a ler, ma=

•:-0

A

(ores:i7er jar-.

cr, cexcursões c cn'.res;.r-sc aos bellos jo-i

uma cre-

porque lhes fal MiífB Cai.mon' - O Sr PI*,,t-\r ientasse o seu espirito, fortalecendo-lhes o Geminiaoo Matei, «"«<*»» *•".**" XcTracter ¦ punidas de MigU l«-t

Educar é desenvolver eamèrrte poqoa tocafidade da Noroeste 00 üiasii, ...,luo - endereçou um ofiic:o ao br. Dr. José A

- Soares, presidente da .>a filiaçãei de um

recentemente ali or-ido.

GOYAZ — Mais um Estado vem alistarse nagral da formação do homem. — fundando Õunia commis: -ai de escoteiros. •*•

rale, que não G j-az, ca]iital do vizinho • --r 0

peSdc ser es-iuccida — é a instrucção mo- nome. cuja populaça lau- '£

rai. E essa ninguém võl-a dará melhor do sos e entnusiasroo a:'crcntes le, vê já £y

pbaset *i nas vo alcançal-o. Ira-

tae da organisação dc um grupocotelros, (cujas instrucç<Jes pul

ele 1 e 8 de íc de uma alcatéa dc 1ou annexa ao v-

¦ va'c pell ¦ A. 1

--I

, e •£v

. grata a

* Exer- À

9.o%

<>'<>-iv><>:<>\o\<>*<>'<>'^^^ mo: o.

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6+ot-I-o•:•o*_*o!Ç'

ir',)

o-foi-o-i- y i | ^; (j

Ü

á dona de casa

9.<>

?.o

ÉTHilda (Vindo da interior aeot.

da <le Piora, Helena c Adelia) — Aquiremos brincar mais á vonta

Piora -•- E', sim. Lá fora eõ renda muito calor.

1 lirí.UNa — l)c que ire

Am:uA — \ .H&UCHA — < 'r.i '. .

. I.

Flora — Devemos arranja-- original. *~

IlruiA — \'amos, en: . .uma comedia.

Flora — MuHELENA -i_ Sim. Mas que

 de sen?.;. Aheua — Tsso é o qr

v Hilda — Qual nada ! Invcnta-sc umay comedia. En, por exemplo, faço o papel

de uma dona de i..:.ia —- E eu ? One pa;ic! fa .

Hilda — Você é minha -fi.a •- E nós duas ? Eu e 1

T I C O +<>-K>-.<H-<>K>K>-KH^tas visitas na casa onde estou empregada.

Helena — Nem cu. O serviço augmen-ta e atraza o nosso horário...

HlLOA — E qual é esse horário?Flora — F' simples: Nós dormimos na

i casa c chegamos aqui- ás 8 horasda manhã para o café.

Hilda — Muito bem. Continue.HELENA — Mas isso é no dia cin que

chove; porque quando chove nós nãopoderhos chegar aqui ás 8 horas, porquena . sahimos de ca-a.

li ora — Ao meio dia é o almoço. 'I li lixa — Sendo que nos domingos

damos amoço ajantarado porque preci-íamos sahir á I hora da tarde...

ia — Para irem á matinée no ei-nema... •

Flora — OFiré !...Helena — Ja se vê que eu não perco

seu Jorge Valsque.Hilda — Perfeitamente. F. dep új ?Flora — A's 6 horas damos o jantar

e yamos-nos embora p'ra ca>a

SÍTREACrOJ

Personagens :

r_» annosFlora __ "

Helena io "

Adelia g "

Scenaiio—Uma sai

o6V3í9

ncar de pr.; mais

9~6'6-.-oò9

-. Sim. Que papel fazemos nós?- \'océs faz ¦ cria-

¦ Fr: sou a

HjUlAda s.

Floranheira.

Helena — E cu a copeira.Hilda — çar.Adelia — Ou- ' eím ?Helena — \"ocê diz que é a fi

J« casa.Hilda — Não. Cala uma t. ¦

X <ie acçordp cqtíl O >fcu papel. Por ¦—- Helena e Flora. —

Jn procurar emprego...

S

Helena -BA — Então vamos

A Hilda — Baterar quem é...

y Adelia — F -,X Hiijia --y ma

O•.-y.9

lá para fora e

Hei

' fim?

. * q;:e estã a graça.Adeua — Então já sei que vou fazer

liasco, porque .não lenho graça nenhu-ma... que me venha á cabeça.

v — Que é que estará fazendo aHilda ?

\ c F'i oba -- vam ¦-. C. \cerc im-da porta por onde sahiu' o Hilda e

espreitam, rindo, até que ella afpa,Hilda (Entrando com uma saia cam-

prida. óculos e cabello empoàdo para fin-;!lio) — Prompto, "a dona da

¦'i magnifiHei.EJÍA — Xão polia ficar mel'

ia — Parece até mesmo a mamãe,À (.-!' Helena <• á Flora) —

ia mdo cm-prego.

!'n* i — Está dito.HELENA -- Vamos ! (Sae cam^FIora).

ia — E que é que eu faço'-...Hilda — Você a. .ra espera pelas cria-

das, parque hoje'devemos ter visitas deinoma para jantar, e cu estou sem

cozinheira nem copei ra.i \ — F". quem são cs^as visitas,

? Falta geme para fazer o papel

visitas nãoarecer: isto é: não entram•mo se diz no theatro.

(Oltvc-SC bater palmos fora).Ias... ¦,

Hilda (C qne estápapel de ume. dona de casa) — Vae

¦ bate, minha fill i...\ — Não é preciso; são ell

Helena (Apparece saiasinha e uma h

\e roula. acompanhada de Flora, com- E' aqui que se

las ?Hilda — F'.', sim. Façam o

entrar.Flora (Que tem enh

¦'¦ muito ?

-

Serve assimDesde que não ha outro re-

f

$

+9í

I

¦¦ meu pa-

cor, o que lixem.Hilda — Po

Helena — r>Flora — <

papel.

rer. Xão

vae d

q::c liei-

'A. — Se a cozinha fôr muita cui para

:'ros.-asa ?Apev

tro: F*ti, meu marido e duas íi-

HiHft.da -

mr.Fo...cozinheiras eu costumo

' = 0 mil r,-:s. ...a — Só isso?!... Por menos

• lenta mil réis cu não .fico.Flora (.-!' Hilda) — E ás copeiras

quanto a senhora paga ?Hilda — Costumo pagar 30 mil réis.Flora — Não vê que eu acceito...

Não fiv-o por menos de (>ia — Olhe que é carinho..ma — E* que nós somos muito

¦-"...

Hilda — De-dc que não ha outro re-médio, eu darei o que pedem, comtantoque comecem desde já a trabalhar.

Flora — Eu eston prompta.Helena — F eu também.Hir.lU — P,.'s ènl 1 para dcn~

tro, c uma trate da cozinha e outra dacopa.

(Sahindo com Flora) — Sim,;. •lia — E que é que cu faço agora.

Hilda — Você escreva uma cartinhaá sua amiga Dulce, dizendo que não p«5de

1 tarde com cila porquevisii

ia — Sm, senhora. (Senta-se ecomeça a escrever).

Hilda — EmqpaQto e-creves eudentro ver o q:;e as novas criadafazendo. (Snc). Q

(Escrevendo) — Sim(Pala -não ! Foi responder "senhora" á mamãe e escrevi aqbem: "sim •

que a!1 que r.

— Que horror vae're, !

vc ?1 -«arruma.*

immediatamente. ..-LIA — F

rem ?Hilda — Hio de encontrar jantar

r quem ?Hilda — Frito ;ior :

vida de Flora)011 cozido?

ia — Peru' rozido "r !...

. — De que se admira ? Ha quem»tí delle cru,

II

H

1'6

quero c que me deixem ,*vêm lem se retirar. 9', por ;!te V

Hilda — P íque seus erviçoi não me yA. gosto-de mui-

o-«-o-:o:o:ovO-i-o-:-o:-o-í-o-:o-:-o-:- o*<>-.<>*o-r<>-K>v<>^^

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;•¦ >| '"]}^J? | I M?^ "" "" ""g

' i) LèõTio.- é urf.'1 menina de "4 armttJ t mtóto boazmha.., M$ra com sua avo,que todo o dia recebe a visita de D. Genoveva. 2) E' Leoncr que recebe a visita,saudando-a e mandando sentar-se. 3) E emquanto as duas senhoras conversam,Leonor Ci& sentada, ouvindo tudo. mas calada.

l<>^<>4<>.k>*<>H>H>H>K>^ O T I C O-T ICO *0*0-X>-

i Flora — Pois se quizer melhor que J^ O"""; O-A^Í^OC^-Â-wà*) vá fazer.Hilda — Atrevida IHelena — E' iíM mesmo. Não gos-

tou, que coma menos !Adélia — Que desaforo!...Hilda — Façam o favor de se retirar.Helena — E quem paga o nosso dia

de trabalho ?Hilda — Um dia de trabalho ?Flora — Sim, senhora. O dia está ven--

cido.AiiKi.ia — Mas se não trabalharam nem

5 minutos 1...Helena — Não queremos saber disso !Flora — Eu já esperava esse calotet...HlLDA — Cale-se 1 (Dando dinheiro a

A uma .- â outra) — Aqui têm o dinheiro.J- Sumam-se da minha vista.

Helena (Recebendo o dinheiro e sa'hindo com Flora) — Yaino-nos embora,mesmo que não estamos para aturar pa-trôas como a senhora 1 (Soe).

Flora (Sahindo) — Apoiado 1 (Fazuma careta para Adclia c sdc).

x Adf.i.ia — Viu ? 1 Além de tudo ainda_ me «faz uma careta !

«Ò JIiuiA — Não te importes !T AüSUA.— Vamos para a cozinha; vouY mostrar que sou culinária !

$ Hilda — Muito bem. E' preciso que

essas criadas saibam que não nos fazem0 muita falta, e que as nossas visitas nãoX ficarãO-.sem jantar.

Adélia — Hão de v.cr para quanto eupresto I

Hilpa — E como eu sei ser uma donade casa ! (Sahindo com Adélia. atábas aarregaçar as mangas). Mãos á obra I \ a-mos !

Adeua —Fogo nas panellas l (Sanem)

FIM

B. JVAXDFRLEY.

(Recife — IV— iv->)

4") Outro dia a avózinna dizia : — Não gosto de receber cartas! Tremo sem-are que recebo uma, pôde vir noticia má 1 5) - Eu, pelo contrario tenho

grande prazer, quamdó recebo uma carta 1 - exclamou D Genoveva. 6) Leonorouviu tudo c na manhã do dia seguinte foi para a ía-nella, a espera do carteiro.

*++ÁLBUM CINF.MATOGRAPHICO DO

PARA TODOS... — Restam á .vendaainda a"gims exemplares do prirooroíp

iual de cmematographia editado pela! iniciativa da emprega editora de

ra todos... Quatsquer iníormaç<">cs so-bre artistas da scena muda, centenas deretratos «le estrellas encontram-» nas pa-ginas do Álbum Cinematografhico ao1'ara tod -s...

¦7) Pouco «kpois chega o carteiro : — Uma carta para sua avózinha 1 Leonoirecclieu-a. Tinha seu plano. 8) - Sc a vovó não gosta de receber cartas eu nãoentrego esta. Nou leval-a a í). Genoveva — disse Leonor cotnsigo mesma. •)">E de facto. — D. Genoveva, já que tem tanto prazer quando recebe uma carta,eis aqui uma ' — exclamou.

T '.'

A MAO S1MSTHVm\ Mi -mWmi-IL J|

JmWwimm\ 1 mm\^* jll a* IM Mj

ò

,o) E todas as ma,.' *> <e ^petm. D. Genoveva ficou soiente dos se-,, :,)ha de L^or, commcntando-os a seu modo II) A avoz.nha «lc

pedio explicações á menma. Esta as deu. E a avozmha... 12)...perdoou-u, ¦ que Leonor tuda fizera com boas intenções. Leonor boje

be mais cartas do carteiro.

v-/ ri TURA PARA TODOS — O ma-

. magazine mensal Leitura Para la-Jos continua, mez a mez, firmando os con-

que aqui fazem sobre tao utd einteressante publicação. Em Leitura Pa>a

. leitura pafv todos os leitores.

IO examinando : — Naturalmente. ' -fu- V

ram os tempos acteriores á invenção dos ^

tóculos 1.

.;..;..;.

4 •:- v

CINE-ROMANCE POLICIAL

BREt "EMENTE

\"um exame de historia :0 ; — Queira dizer-me o

tempos obscuros datoria ? Que tempos presume que f'.¦

O

YO

— Vcnus, Júpiter e... -creio que a Ter Ç.a tandem. Mas nâo esti *j*

Bxamínador :— Que planetas «eram conhecidos

nossos natepassados ?

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OKX-O* O TICO-TICO +<>*C-+<^0+<X-<^0*<X<>-K>KH<>^9

% I RE5ULCADOCURSO n

DO con-Solormnhin» » — Raul Eduardo de Ca-

o Duval Paiva,iliii.i de Carvalho, Gilberto'Ido C. T.' a. .Mauro Vieira d.-

..'•>:i»yr M.lio Bulhões, Ivonne Barroso Con--

re», O! ira Pimentel, José Lafayette éoa-ves. .Sylvio França.nine. Argemir ,

m tto Hfumbert, Reoato Fialho, JusIdo Silva, Raul H. \

Cunha 'Pira Cabral d:>.n Pinho irtii cs

I lylllo L< ai PaiiIa, Stenlilos Souza Rosa; Conehlta Xavier VI

Itoslta nti&res,Jandyra ia Lins,

¦

-a. JOPÍ QAndrade. Oscar Silva 1'mto. ErclAraujo Lima, Affonso Ferreira, A

:>!TlãO. I.ta Lyra, l i Leal, 11

Dl Oliveira. Ferimn-do Oliveira Oal ertsbn,

JoséLucas Apparec'. Brasillno de Carvalho.Nadyr da¦I A. Santos, Gregório Fer-

nandea Fidalgo, Nil.- . Odlla Ki-'iiro Ferreira, Jayme

on Figueiredo,Clarice Figueiredo, Berentoe Figueiredo,

imis OeVVoechi, Jorge Leitelos. Ormindo Sodré ,ro, Zulmira

i Oliveira, Ayiton Marque*8, lida Nobrega', Ja-

dyr Vogel. Juracy Goulart l. Ceei-1!» R. Nobivga, Majella Olivei-

ConstanllaDias Cunha, Ju.«h Bi ria IVsBoa.

Brircellos. Carlos Valle, Stugasminici, Celina Pinho. Amélia Amorim.

¦Io Marina, Codomiro Marca-.. Alberto Gpnçalvea Oliveira. Zolin?.

Tíragà, Celso Corroa da Silva, Cecil J.Ilayward, Júlio Guerra, Cesario Carneiro,

0II\òI<>

V

I1ôV

%

Í

loíoòImo

'^^^^^'mmmmmmam- '***" I

...e nao me ponha mais os pis nesta ca-ea, se nao trazer o Elixir de Inhame queXfapura — Fortalece — Engorda.-

Dalila R. Carvalho. Maria JosC Cruz Ma-. Ma-selll, Neva Pinto An^

drade, I luro Durão Barbosa, Luiz SI-queira S, ixas. Arliisda C. Siqueira, NairJ rfco Barbosa, Maria Amélia BrandãoParanhos, JI. lena Gitahy, José CamargoLourenço, Jlurillo Alberto Guluiarâee,

¦ Machado. Hélio Ro«a Teixeira, Ar-lemio de Oliveira, Zelia Macedo.Drummond. Waldyf Moieira Saiu;Sylvio Boock, Débora Moreira Abre"via R. Almeida, Mvrtha C. rdoso Sai!Alcides Pereira Braga. Alberto Salda-nha, Haydée da Fonseca Walker, Olym-pio lose gantos, Osw-aldo Ferreira. Porto,

: Souza, Celeste Gomesriu, Sebastião Moreira Santos, liaul 1fort Júnior, Augusto H&rnori Filho, Leo-rior Nunes. Oscar Mattos, Walter DiogoAlmeida Campos, Aracy Vieira Cardoso,Nair Abreu tluintella, Myrthes AngélicaBebello Antonio Fernandes, Ary Feirei-ra Fernandes Carlos Fontoura, Junua-rio Pasqualluolo Roberto Pequeno, Ju-randyr Cavalcante, Azmir Valente Mene-zes. José. Cândido Sampaio Lacerda, Ho-norata Oardinl, Oswaldo Klapedy, Dylc-mar I?Jgui ira dc Souza. Augusto Bapha-ei Marques Braga, Virgilio Neiva Gomes,

rity Netto, Ary de OlivCarlos Barreto Oliveira. Aurora R.

vntonio Jorçe Coelho, Julia Flíuel-lo Nunes Silva, Kbbs Enge,

Maria do Carmo Dias Leal, BomiI, Marilia Dias Leal, itubem I

!). B< zerra, Manoel Perez,¦piro, Flavio Severo, Ma-

ria José de O Ir.

FOI O SEGUIXTK O RESULTADOFINAL DO CONCüi.

Io premio :DERMANDINA DE CARVALHO

<le ir annos de idade,e moradora á n;ados Romeiros i». 44, nesta capita!.

2° retnio :OSNV PEREIRA

de 10 annos de idade e residente á ruaBrusque 11. 36, em Itajahy, Estado de,Santa Calhar: na.

mioIODOLIITO DE OEH

ro^o si ;S B d.\O MUI. VRA CR] AXKM

roUCOS Dl .',)<> DIA i CLÍNICOS, ÜL'TESTAM O SEU ALTO VAJ > "

LKIAM OS» ATTESTADOS *ME TJ I TO I* A. J^ I„ I J> JL.

'nctppetencia — Cansaço — Cumores nas pernas e signees de arande anemia, em uma me-nina de 11 annos

'.e minha filha Adfclfcla, de u annos de idade, a qual, desde 8 annos, foi muito adoentada,

muittavatn,

:'.ha >

r útilhlica c5;a dc !

>idcr andar, tal era o ;>cla fraqueza. Tinhaemia, que

nada urante ires annos, ate que, semente com o uso do " IODOLIXOmicçou a melhorar, .iros dias, e, , íomt e as forças, ficou aui-•:ido agora, que Cita coníplel irada.

O

liecendo ite o« eíícitos curali-.os do ."O DE ORH'JOÃO ALVES i_

LINO DE ORH", que

faço pu-

¦ ipaes forti-íicantes de vj e OU-«eo de P.acalha-j, <,ue o c>toma«o dc náopouco tempo as força, j.crdtdas e cura rad^almentc a anemia e toda, a* .uas manifc^Uções:mo, hlores Lrancas, ncia, etc, etc.

e pharmacias - Ayentes S1L\\\ COMES & C. - Rua Primeiro de Março, 151 - RIO.

•O*0+0*OÍKM<H<>^*<>^<HK<>^^^

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•<X<>-K>-K>*<>+<>4<>-J<>-r<is+<^^ O T I C 0-T ICO •K>*0*<s>.j

Háõ ha du\>i-da, was e' |^-ra gente derrara-rneruo

/V BOM

I-

TAS GOsA *TAHDÒ»

|

PERFUMARIA LOPBS-gr.iy-rp^ ffiSgftV*- RioPó de Arroz LADY © ° melhor e não é o mais caro.

i0

RC5ULTAD0 DO CONCURSO M. 1694IíESrOSTAS CERTAS

Í« — Cunha — I-*> — Livro3* — Cobra•1» ^— Falar — :5« — .Larar.Jasii>liirl,inj»(n» ¦ 'o de

-veira Tini,-

1 Iv.1 llllitt»- <le•lua Porto;. Israel ele-

i ort".ly An- Osny...

i i-ortei; israi>;.

Io <l8V •

., Alfredo Dias Sobrinho, Zulmira'r <• ilazans, Ei-

lia Chagas, Sylvia ela Silva MeIra. -Maria das Dores .Maia

¦

a Costa Figueiredo,ida De-Vi

Io, '/.' üa de MiRaul II. Vi. ira, 15

.-. Zcly Mcmles, Eurico 1-i Amorim, José Al

;e,01i-1'arlus \ Lima*

[STA:

ÇA'. ii annos de idade a rua

Thomaz Flores n. 96, cm Porto Alegredo Rio Grande do Sul. A

CONCURSO N. 1.702 <J

PAKA OS LtITORÍS Dl-STA CAPITAI, £ DOS 9Anos PRÓXIMOS X

Perguntas *

i" — Qual a parte do vestuário ferni- £nino que, estando no plural e lida ás aves- Xsas, é a. mesma parte Á

(2 syllabas) 'ÃCássia Aurata JÍ.

6ituy .

.'..ly I) . Al-

V

ô

06

!

I

-vlo VrLucy Carvalho Olorla, Alcyon Fonseca

Maria do .Carmo.Marilia

ecilia Diasõ A1 -

rio Augui-Ruth Pinheiro,

-arlos liarroí, Araujo'Coes, '.'.

tro« Bar-ro«, O-lRolla. Oliveira 1'Ircs, Hilda Freire 1'into,

o T. Ferreira ildocedei Muylacrt Ayres, Ary

itinho, Uiselda Guilhcruiina OU-veira, «íoraldo Freitas, Yorio Forrelra

Salle-s, 1'útroailio Silva, Yeddina JuracyC. 1'lnhelro, Carlos Gomes Souza, Inah

.rade Amolda Horta, Antônio Jorge

FIGURINHAS DE PRESENTEa enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-

ninas intelligente», que mostrarem este anmincio á mamãe e nos escreve-rein dizendo o que ella disse :

Curam-se unicamente cora o c

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

çrego para peiir ai figurinhas : —ctos Chimicos L. Queiro* — 11. S. B

l'rop. da Soe. de Prolu-21, sob. — S. P

0+o+<>+<>-K>+0*<>^*<X-O-5<>-K>'^^

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¦0*0*0* O T I C O - T I C O -K>40404<>KX^404<X<>404<>4<>:->40^

2* — Ella é cofreElle é animal.

(2 syllabas)Armando Duval raiva

3* — O qic- é, o que é que está .no toeio do céo ?

Carlos de Barr:^ Jorge

4* — Qual o nome dc homem, formadopor um artigo no panai, um advérbio delogar c uma consoai

(2 syllabas)Oscar Lima dc Mello

5* — EUí é ci;:;; !c de Portugal..s as caias te:.

(2 syllabai)Waldyr Nogueira Vinhaes

assignatura do próprio punho do concor-rente c ainda do vale que vae publicado aEcguir e tem o numero 1.702.

Para este concurso, que será encerrado ¦no dia 30 do corrente, olferecemos como i*prêmio, por sorte, um rico livro illustrado. y

3 novo concurso de per-is. As soluções devem

>er envia .1 redacção acompaidas cias - dc idade e residência,

gCi&T&i/Ci «St*i^tíí^jaiJayvfflrj

ALE paraP ÇO/NÇUgSO

1<02Ü 2

TARA

CONCURSO N. 1.701

. K uos Estados

Mais um iacil concurso r!c armar queo Pirulilo iks mandou para que vocêsquebrassem a cabeça. Não é preciso, no

J£ emtanto, tal violência. O Pirulito nãque vocês são sabidos na arte de decifrarconcursos e que. num instante, vão reuniros fragmento1 >!o clichê acima e -formaro retrato do Shooteira, campeão de fbali da Zemacacoiasdia, terra do Zé Ma-caco.

Al ISO do envehppe onde eniareiH 'suas solPedimos aos caros solucionisTas, faia a palavra CONCURSO. Mfllwr será ter

facilitar o. nosso trabalho de sclccçáo de o endereço: Redacção d'" O' Tico-Tico"correspondência, escrever sempre por fora — Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

o

As soíuçÕcS devem ser enviadas a estaredacção, collada* em papel onde não po-

j vir outras soluções de outros con-cursos e acompanhadas das declarações deidade e residência, assignatura do própriopunho do concorrente e ainda, do valivae publicado a seguir e tem o numero1.701.

Para este concurso, que será encerradoem 31 dc Maio próximo, oífcrcccmos co-:11o premi., dc 1' e 2° logares, por sorle.das lindas livros illustrados.

"O TICO-TICO" OFFERECE AOS IEI Sl.i:i'IOUi:s ESTEADAS UK CIXEXAOs nossos Innumeros leitores da lona

suburbana d- i estão de pari-bens. Por ui. 1 com oSr. Manoel C< .adoproprietário du "Ciue primo-roso e confortável cin< matographó daAvenida Amaro Cavalcanti n. 23.. na es-tação dc Meyer —abaixo um "coupon" que dará. entrada auma 8 annos. na elegante"mntinée" no domingo próximo. 9 deAbr.l. Xa "matinês", que terá Inicio&s 14 horas e terminara ús 17 1,2. serãoexlnl :edo Infaitil e In-

. vistas nesta ca-

C;444444<":-44444444444vv44-X->iim; mkyik 4

A£ Avi-nidn Amaro Cnvnlranll. tJgJtOyo» XV Esta "rounon" ilú dlrrlt» A enlrn-4j* da dc uniu rnnnr.i, ut{- H mino*. na V£,

"mminír" de noitilngo, 9 de Abril. *:*

No Intuito (\o (proporcionar aos seusleitores attractlvoa e momentes ele ai- -grlir, "O Tico-Tico". aceedendo ao sentilofferecimento dei Sr. Manoel GomCosta, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta capital, torna hoja a publi-car um "coupon", que d.irá ei.irada anina creança até 10 annos nas -

|e ou de depois de amanhã, sexta-feira, do "Ci:1 ilevard".

O "Cinema Doulevard" exliibe boje e!u\ esplendidos "filma",

o "coupon" 1

CINEMA BOULEVARD

0'6

\lSI12o

4 «ori.uvAiin 2* limo, n::A Bala "coupon" di direito & nitm-

Id;i dr uma rrr*m,:i ulé 10 hU-')im, .••J« im» «ri»»,., de fcuje ou dr dl

V de ainnhl ti 22 '

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4

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¦J\l

0st9.

40i<>-2-040 404040-5-OÍ0404040 4<0 40-: 01-ÇS04040-: ¦O4O4O4C-:-0-:-O4O4O4C>4O4O404040-

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UM TIRO NA CANTIGA ° tico-tico

O Zi Cubas, photographo af amado, ti- ...andar habitava uma mocinha que gostava ...os trovadores, para serem oinid-.nha a desdita de morar no pavimento ter- «•¦-•to de ouvir cantar os trovadores de ma. Mas, chegavam a trepar na janella do Ze Olbpsfeo dc uma casa em cujo primeiro... coitadinha, era ella muito surda e... Este teve uma idéa para acabar.

(iff^jjÇ^p; , M r, :. ;U^: _ ^O Zé Cubas agora vive tranquillo e aCom o abuso Quando o tr .vador ...photographo um tiro.... de magncsium. Foi

'¦to de Aço estava a cantar encara- quanto bastou. O trovador virou uma cambalhota mocinha do sobrado nao ouve mais o», tro-na janella, deu-lhe o... e até hoje, parece, ainda corre ¦ susto. vadores da rua.

Page 22: EBTTttATOS NTURAS DE CHIQUINHOmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1922_00861.pdf28$, 20$ o 82J00O — O nv-smo IVUlo em pellica pretaou bufso, «alto Vul» XV, de _en.ioras, 22 a 10,

V_^_^^-ÍJb<^^^-V_V\V_>^:*as_>__^S____o 'v3X2>x_^Vi\_>IV^ ^» ^o-____. -*-*¦____.__.-_. j

Depois, abriram o embrulho, e ao mesmo tempo. solVa-Espera, espera, dizia Carrapicho ao pequeno Jujuba. Queserá . E com a bengala remexia um embrulho mysterioso, ram "•*«**"¦ exclamação :perdido em plena rua. Dinheiro 1

Realmente ! Era uni pacote de dinheiro.— Meu filho, falou Carrapicho. São notas falsa-; e r jni_a!-as a<!cante..crime na

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Mas eu posso aproveital-as, respondeu Jujuba. Ponho-as«io lixo e com isso vou fazer um bello servii^».

Era um truc de- Jujuba,

O lixeiro raramente apparece em casa de Carrapicho.Mas uma vez lá encontrou na lata de cisco uma pelega «Jecincoenta.

E dahi por deante nunca mais o lixedro faltou. E lodoiSC dias lá estava sobre os restos da comida unia nota íaltaque fazia a alegria do pobre homem.