56
ECOMOMIA AMBIENTAL ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011 Abril /2011

ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

  • Upload
    erek

  • View
    34

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011. PLANO DE AULA. Objetivo da disciplina Apresentação da disciplina e exercícios com aplicação de estudos de casos Critérios de avaliação Bibliografias. OBJETIVO. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

ECOMOMIA AMBIENTALECOMOMIA AMBIENTAL

Prof. Aline G. Monteiro TrigoProf. Aline G. Monteiro Trigo

Abril /2011Abril /2011

Page 2: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

PLANO DE AULAPLANO DE AULA

Objetivo da disciplina Apresentação da disciplina e exercícios

com aplicação de estudos de casos Critérios de avaliação Bibliografias

Page 3: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

OBJETIVOOBJETIVO

Possibilitar o conhecimento e a compreensão da forma como a questão

ambiental é tratada pela economia, indicando alguns conceitos e

mecanismos/instrumentos econômicos utilizados para apoiar na melhoria do

desempenho ambiental publico e privado.

Page 4: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

DESAFIODESAFIO

Incorporar nas avaliações econômicas as funções do ambiente, considerando o período inter e intragerações :

- contribuição à qualidade direta e indireta de vida;

- contribuição direta ao PIB;

- insumo às atividades econômicas;

- mantém sistema de suporte à vida.

Page 5: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Conceito de desenvolvimento sustentável e suas implicações econômicas

Correntes econômicas que abordam a questão ambiental – Preocupação com o Desenvolvimento, Ecodesenvolvimento, Desenvolvimento Sustentável;

Crise Ambiental, Social, Econômica – País e Mundo

Abordagem Neoclássica, Economia do Meio Ambiente, Economia Ecológica

Page 6: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Poluição como Externalidade. Definição Econômica da Poluição. Poluição ótima – Custos Sociais e Custos Externos no Mercado Competitivo.

Internalização da poluição. Políticas Ambientais. Instrumentos de Política Ambiental. Instrumentos Econômicos e de Comando e Controle.

Valoração Econômica Ambiental.

Aplicações com estudos de casos

Page 7: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

BibliografiasBibliografias

BELLIA, V. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Brasília: IBAMA, 1996.

MAY, P. H. Economia Ecológica: Aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

MENDES, F.E.; MOTTA, R.S. Instrumentos Econômicos para o controle ambiental do ar e da água: Uma resenha da experiência internacional. Rio de Janeiro, IPEA: Texto para discussão no 479. RJ, 1997.

MOURA, Luiz Antônio Abdalla. Economia Ambiental. Gestão de Custos e Investimentos. Editora Juarez de Oliveira. São Paulo, 2000.

MAY, LUSTOSA e VINHA (orgs). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

TOLMASQUIM, M.T. et al. Manual de Valoração de Danos Ambientais Causados pelo Setor Elétrico. Rio de Janeiro. PPE/COPPE/UFRJ. 2000

MOTTA, R.S. Manual para Valoração Econômica de Recursos Ambientais. IPEA/MMA/PNUD/CNPq. Brasília, 1998.

Page 8: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Ecologia X EconomiaEcologia X EconomiaECOLOGIA

Eco deriva do grego oikos com o sentido de “casa” e Logos significa “estudo”

ECOLOGIA = ESTUDO DA CASA

ECONOMIA

Eco deriva do grego oikos com o sentido de “casa” eNomia significa “manejo, gerenciamento”

ECONOMIA = GESTÃO DA CASA

Disciplinas complementares, como indica o estudo etmológico de ambas, a integração entre “economia” e “ecologia” só passa a ser percebida a partir da segunda metade do século XX.

Page 9: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

EconomiaEconomiaPreocupa-se em estudar como as sociedades

administram seus recursos “escassos” necessidades humanas

BENS A SEREM PRODUZIDOS, INSUMOS REQUERIDOS (RN), COMO SERÃO PRODUZIDOS OS

BENS, COMO SERÃO DISTRIBUÍDOS

SISTEMA TRADICIONAL DE ECONOMIA

Baixa interação com o meio ambiente, apenas como FORNECEDOR DE RECURSOS.

Objetivo final ATENDER O CONSUMIDOR

Page 10: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

ANTES, as PRIORIDADES DA EMPRESA:1) Acionistas e proprietário (lucro)2) Distribuidores (margem do lucro)3) Fornecedores (bons preços na compra)4) Empregados5) Consumidores

HOJE, as PRIORIDADES DA EMPRESA1) Consumidores (MEIO AMBIENTE = SAÚDE)2) Empregados (MEIO AMBIENTE = SAÚDE)3) Fornecedores (Parcerias)4) Distribuidores5) Acionistas

Page 11: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Relação Homem – Relação Homem – Natureza/ EcologiaNatureza/ Ecologia

Primeira fase: homem faz parte da natureza => simbiose com a natureza.

Segunda fase: o homem se divorciou do ritual mágico de relacionamento com a natureza. “A natureza é mais uma presa a saquear que um capital a gerir”. MONOD apud BARDES (1992).

Terceira fase: houve a reconciliação, e o homem constata que ele não é mais que um usuário temporário (da natureza) e, portanto deve mantê-la para seus descendentes. Nesta fase há a passagem da exploração para a gestão, da irresponsabilidade para a responsabilidade.

Page 12: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

MEIO AMBIENTE fornece INSUMOS ao processo produtivo, e serve como REPOSITÓRIO DE

RESÍDUOS do processo

ECONOMIA fluxo de produtos, de recursos, de capital

ECOLOGIA fluxo de nutrientes entre indivíduos do ecossistema, de recursos

naturais, de resíduos, de efluentes

Page 13: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Relação Natureza – Relação Natureza – Economia Economia Primeira fase – Relação Simbiótica: da Idade

Antiga ao Mercantilismo Segunda fase – Relação de Indiferença ou de

Neutralidade Adam SMITH (1723-1790) fundamenta sua teoria econômica sobre a motivação de interesses dos indivíduos, seguidos por BETAN (1748-1832) e James MILL (1773-1836) que instituem o utilitarismo como fundamento do pensamento econômico clássico.

Page 14: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Relação Natureza – Relação Natureza – EconomiaEconomia

Terceira fase - Relação Conflituosa: o foco da análise econômica nos mecanismos de mercado restringiu seu campo de atuação a dois fenômenos: produção e consumo, que se traduzissem em troca monetária. (sec. XX)

Marshall constata que existem fenômenos “fora do mercado” que poderiam influenciar os comportamentos dos agentes econômicos e afetar sua função de utilidade, isto é “externalidades”.

Page 15: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Relação Natureza – Relação Natureza – EconomiaEconomia

Quarta fase – Relação de Reconciliação: a economia reconcilia com a natureza/ecologia, através da adoção conjunta de políticas que atendam os objetivos a seguir:- reviver o crescimento econômico;- mudar a qualidade do crescimento;- conservar os recursos naturais;- unir ecologia e economia nas tomadas de decisão.

Page 16: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

A Questão Ambiental e A Questão Ambiental e o Pensamento o Pensamento

EconômicoEconômicoFinal da década de 60

Economistas Questão ambiental Evolução do Pensamento Econômico

novas teorias e propostas de desenvolvimento(Ecodesenvolvimento)(Ecodesenvolvimento)

uso de recursos locais com tecnologia apropriadauso de recursos locais com tecnologia apropriada satisfação das necessidades humanassatisfação das necessidades humanas auto-organizaçãoauto-organização relação entre a sociedade humana e a naturezarelação entre a sociedade humana e a natureza

Page 17: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Estilo de Desenvolvimento -- Final do Século XIX-Final do Século XIX-

Crescimento ilimitado excessivo

desmatamento / poluição

Ecologicamente predatório

Socialmente perverso

Politicamente injusto

Vulnerabilidade do ) ) ) ) ) “esgotamentos”

ecossistema Mudanças profundas

Page 18: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Assunto ambiental preocupação geral

Declínio das amenidadesDeclínio das amenidades

Desigualdades sociaisDesigualdades sociais

Sofrimento da populaçãoSofrimento da população

Pensamento econômico ambiental Teoria

econômica

Interesses particulares sociedade de conflitos

Conflitos do Pensamento Econômico Ambiental:Conflitos do Pensamento Econômico Ambiental:

Pessimista, Minimalista, Coletivista, Crescimento Pessimista, Minimalista, Coletivista, Crescimento Zero, Austeridade, Prioridades PúblicasZero, Austeridade, Prioridades Públicas

Page 19: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Escola PessimistaEscola Pessimista A degradação ambiental é insolúvel

Esgotamento de recursos naturais colapso no sistema econômico

Divulgação de relatórios: Clube de Roma

Solução: Redução da população;Redução da população;

Conscientização de governos e instituições;Conscientização de governos e instituições;

“ “Cessar” o crescimento econômicoCessar” o crescimento econômico

Page 20: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Clube de Roma: Tese dos Limites do Crescimento

1972 - D.L. Meadows et al. - Limites do

Crescimento

Conseqüência de debates sobre os riscos da degradação do meio ambiente

Conclusões: Crescimento da população mundial imutável

Limites de crescimento serão alcançados

Declínio súbito da capacidade industrial Estabilidade econômica e ecológica

necessidade básicas individuais satisfeitas

Congelamento do crescimento da população

Page 21: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Escola MinimalistaEscola Minimalista Deterioração da qualidade ambiental é um problema

menor quando comparado com os problemas contemporâneos da sociedade

Meio Ambiente Problemas sociais

Escola Coletivista Escola Coletivista (Socialista)(Socialista)

Deterioração da qualidade ambiental é conseqüência da exploração capitalista

Solução: Planejamento centralPlanejamento central

Page 22: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Escola de Crescimento Escola de Crescimento ZeroZero

Degradação ambiental causada pelo aumento de consumo dos bens

Solução: Conter o crescimento da população Conter o crescimento da população

e o da produçãoe o da produção

Relação estável e equilibrada Relação estável e equilibrada

entre a sociedade humana e o mundo naturalentre a sociedade humana e o mundo natural

Críticas:

- Qualidade ambiental - Qualidade ambiental qualidade do crescimento qualidade do crescimento

econômico econômico

(adequação tecnológica)(adequação tecnológica)

Page 23: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

- Crescimento Crescimento Restaurar e Restaurar e

Econômico Zero controlar o meio ambienteEconômico Zero controlar o meio ambiente

Crescimento Econômico Zero não existe

Expansão populacional, níveis altos de investimentos

e mudanças tecnológicas

Crescimento Econômico Zero Crescimento Econômico Zero impossível para o impossível para o

futuro próximo futuro próximo

Problemas ambientais Progresso econômico sustentado - mudança tecnológica e de consumo

Respeito ecológico dentro dos ecossistemasRespeito ecológico dentro dos ecossistemas

Page 24: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Escola da AusteridadeEscola da Austeridade Declínio da qualidade ambiental é produzido pelo

excessivo e abusivo uso dos recursos

Solução:

““austeridade” austeridade” menor consumo para conservar os re- menor consumo para conservar os re-cursos, reduzindo a produção e a poluição.cursos, reduzindo a produção e a poluição.

Produtores de resíduos Afinados poupadores

Críticas:

- O montante de produção e consumo “per capita” não - O montante de produção e consumo “per capita” não deterioram o meio ambiente deterioram o meio ambiente Falha do Estado Falha do Estado

- A consciência de que o mundo enfrenta uma escassez - A consciência de que o mundo enfrenta uma escassez de recursos naturais básicos de recursos naturais básicos Pesquisas sobre RN Pesquisas sobre RN novos substitutos com custos decrescentes novos substitutos com custos decrescentes

Page 25: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Escola de Prioridades Escola de Prioridades PúblicasPúblicas

Problemas ambientais são conseqüência da ação do Governo

Solução: Realocação dos gastos públicos Realocação dos gastos públicos

tratamento de esgoto e purificação das águastratamento de esgoto e purificação das águas

Conclui-se queConclui-se que .... Muitas correntes de pensamento preocupadas com

o problema da qualidade ambiental. A questão ambiental deve ser tratada numa visão

totalitária. Individualmente, cada Escola focaliza e se

concentra num determinado ponto do problema ambiental.

Page 26: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Correlacione a 1a coluna das Escolas de Pensamento Econômico Ambiental com a 2a coluna de suas características.

( A ) Escola Pessimista ( ) Os problemas ambientais são resolvidos pelo redimensionamento do crescimento econômico e uso alternativo dos recursos na economia. ( B ) Escola Minimalista ( ) Trajetória do homem em direção a

extinção da raça humana. ( C ) Escola Coletivista ( ) A solução para esta Escola é o menor consumo de recursos naturais para conserva-los, reduzindo a produção e a poluição.( D ) Escola de Crescimento ( ) A solução para esta Escola é a realocação Zero dos gastos públicos.

( ) A deterioração da qualidade ambiental é um problema inferior se comparado com os problemas sociais.( E ) Escola da Austeridade ( ) A deterioração da qualidade ambiental é conseqüência da exploração capitalista

( F ) Escola de Prioridades Públicas .

ExercíciosExercícios

Page 27: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Representantes Clássicos da Representantes Clássicos da EconomiaEconomia

1758 1723 – 1790 1806 - 1873 Quesnay A.Smith MillMecanismo biológico Individualismo Desenvolvimento

Sustentável Circulação de mercadorias alcançar interesses não atendimento

a fim de garantir harmonia à tese malthusiana

Fisiocracia (1694 – 1774) e ordem natural das coisas do desenvolvimento terra (riqueza) Mão Invisível demográfico Divisão do trabalho 1766 – 1834 1772 – 1823 1766 – 1834 1772 – 1823 Malthus Ricardo Crescimento ilimitado Lei dos Rendimentos Decrescentes Subsistência

Questões microeconômicas Teoria Neoclássica Meio AmbienteMeio Ambiente(individualismo metodológico e o conceito de equilíbrio)

Page 28: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Correntes da Economia AmbientalEconomia dos Recursos Naturais/

Ecodesenvolvimento Décadas de 60 e 70 Sentido do ambiente a economia Ênfase na forma de utilização dos recursos naturais evitar

degradação ambiental risco de exaustão dos recursos naturais

Economia do Meio Ambiente Década de 80 Sentido da economia ao ambiente Alocação ótima dos recursos naturais em função dos problemas de

poluição

Economia Ecológica Brasil – 1994 com a ECOECO Aborda a problemática do uso dos recursos naturais e as

externalidades do processo produtivo, destacando o uso sustentável das funções ambientais e a capacidade dos ecossistemas suportar os produtos eliminados pelo sistema produtivo econômico, considerando os C & B da atividade. Trata a questão de forma interdisciplinar, síntese das ciências que lidam com a avaliação econômica.

Page 29: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Nascimento da Economia do Meio Nascimento da Economia do Meio AmbienteAmbiente

Análise Neoclássica

Problema da alocação ótima dos recursos naturais↓

Maximizar o bem-estar dos agentes econômicos

Mercado de Concorrência PerfeitaSistema de preços assegura a compatibilidade dos comportamentos dos

agentes econômicos (produtores e consumidores)

Interesse pessoal↓

EquilíbrioSituação na qual ninguém pode aumentar seus ganhos sem diminuir

(prejudicar) os dos outros

Maximiza o bem-estar do indivíduo Maximiza o bem-estar social

ÓTIMO DE PARETO = ÓTIMO SOCIAL

Page 30: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

““Crise Ambiental” Crise Ambiental” Aproveitamento dos RN Aproveitamento dos RN

atividades econômicasatividades econômicas

(insumos e depositários dos rejeitos)(insumos e depositários dos rejeitos)

Questão Energética Questão Energética Questão Ambiental Questão Ambiental

(Fontes de energia) (RN)(Fontes de energia) (RN)

Crise Energética Crise Energética Crise Ambiental Crise Ambiental

Economia AmbientalEconomia Ambiental

avaliar as relações entre a oferta e a demanda dos avaliar as relações entre a oferta e a demanda dos recursos de modo a maximizar o bem-estar socialrecursos de modo a maximizar o bem-estar social

Page 31: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Crise AmbientalEra de escassez de recursosDificuldades à expansão da base econômicaSaturação dos depósitosFragilidade das instituições locais, regionais e mundiais

Problemas enfrentados pela sociedade

A crise, na verdade, é:Ecológica + Ambiental + Política + Econômica (esgotamento) (recuperação) (sistemas de crescim. econ.

poder - RN) RN e tecnologia

Page 32: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Incorporação da variável ecológica ao processo de decisão

Aspiração Necessidade biológica

Desafio da sociedade contemporânea

TRANSIÇÃO ECOLÓGICA

progresso e evolução dos produtos, admitir LIMITES

Indicadores da vulnerabilidade dos sistemas naturais

Relatórios e modelos de simulação

Page 33: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Crise TECNOLOGIA CRESCIMENTOTECNOLOGIA CRESCIMENTO

Estilo de desenvolvimento internacionalizado

(processos de modernização e urbanização)

Adaptação do modelo tecnológico das

empresas transnacionais

tendência homogeneizadora da economia

Economias Economias Industrializadas Subdesenvolvidas

Poluição Esgotamento dos RN

Page 34: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Política Ambiental Economias EconomiasIndustrializadas Subdesenvolvidasevitar o agravamento gestão racional dosda degradação recursos naturaisestabelecimento de padrões de qualidade

Fluxo de recursos no mundo bens de capital

Economias EconomiasIndustrializadas Subdesenvolvidas

produtos primários

Page 35: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Crise econômica e ambiental Desequilíbrios resultantes de um modelo de

desenvolvimento - processos produtivos extensivos em RN e energia fóssil.

Bens livres são infinitos e capazes de receber quantidade de resíduos.

Avanço científico / tecnológicoIndica a possibilidade de novos processos

produtivos menos dependentes de energia e mp. novas fontes de energia

Page 36: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

TecnologiaVantagens para o meio ambiente

Desenvolvimento industrial de alta tecnologia Utilização do conhecimento tecnológico Surgimento de empreendimentos voltados para

a recuperação do m.a.

Brasil Novo Padrão de Desenvolvimento Predominância do petróleo e da hidreletricidade Crescimento do gás natural Redução da lenha Fontes alternativas

Page 37: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Novo Paradigma de Desenvolvimento Revisão das práticas atuais de incorporação do

patrimônio natural, através de novas formas de organização social e novos padrões de produção e consumo.

Desafios:Superação da pobreza 50% da NE = 2 S.M.

Desigualdade social diversos grupos (racial) Anos 70 - rápido crescimento econômico

(temporariamente) qualidade de vida Anos 80 - recessão econômica

Transformação da estrutura produtiva recuperação do dinamismo econômico

maior equidade social (atual e futura)

Page 38: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Correlacione a 1a coluna das faces da Crise Ambiental com a 2a coluna de suas características.

( A ) Ecológica ( ) Relação insustentável entre o crescimento econômico, os recursos naturais e a tecnologia.

( B ) Ambiental ( )Problemas sociais enfrentados pela população.

( C ) Política ( ) Preocupação com o esgotamento dos recursos naturais em face de seu uso irracional

( D ) Social ( ) Problemas com a capacidade suporte/ recuperação do meio ambiente.

( E ) Econômica ( ) Relação conflituosa dos sistemas de poder com recursos naturais.

.

ExercíciosExercícios

Page 39: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Existe uma preocupação com o

ambiente que vivemos, o que fazemos com ele

e o que restará dele para nossa

sobrevivência !!!!

Page 40: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Desenvolvimento Desenvolvimento SustentávelSustentável

??? Desenvolvimento ?????? Desenvolvimento ???

Desenvolvimento Desenvolvimento Mudanças Mudanças Metas Sociais Metas Sociais

EconômicoEconômico

satisfação do bem-estarsatisfação do bem-estar

Tipos de MudançasMudanças: educação, saúdeeducação, saúde

auto-respeitoauto-respeito

Desenvolvimento Econômico Desenvolvimento Econômico

XX

Crescimento EconômicoCrescimento Econômico

Page 41: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

SUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL Conservar e manter Conservar e manter

USO PROLONGADO DOS RECURSOS NATURAIS

RACIONALIDADE??

uso RACIONAL do RN, evitando DESPERDÍCIOS e adotando PROCESSOS

DE RECUPERAÇÃO e RECICLAGEM

Dimensões:

SOCIAL, ECONÔMICO, AMBIENTAL, POLÍTICO, TECNOLÓGICO

Page 42: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento efeitos trágicos sobre

dos países meio ambiente

Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - 1987

propor e harmonizar dois objetivos:

desenvolvimento econômico e conservação ambiental

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Page 43: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Relatório Brundtland Limitação do crescimento populacional Garantia de alimentação Preservação da biodiversidade Diminuição do consumo de energia Desenvolvimento de tecnologia fonte de

energia renováveis Aumento da produção industrial (países não

industrializados) tecnologias ecologicamente adaptadas

Necessidades básicas satisfeitas Conceito de equidade

Page 44: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

O Desenvolvimento Sustentável e O Desenvolvimento Sustentável e suas Propostassuas Propostas

Atender as necessidades básicas da sociedade

Viabilizar o uso de recursos naturais de modo ordenado, através do progresso tecnológico a fim de garantir a sustentabilidade do sistema

Harmonização da exploração dos recursos naturais, investimentos, desenvolvimento tecnológico e mudanças institucionais

QUALIDADE quantidade

Redução do uso de matérias primas e produtos e Aumento da reciclagem

Page 45: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Agentes da Qualidade AmbientalAgentes da Qualidade Ambiental

GOVERNOS: ações de comando e controle e a partir de instrumentos econômicos (PPP)

CONSUMIDORES: através de recusa de produtos e serviços, boicotes,... Formadores de opinião: ONGs e mídia

EMPRESAS: através de medidas de auto-regulamentação, adoção de programas, processos, processos qualidade de vida

Page 46: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Meio Ambiente e Meio Ambiente e Desenvolvimento Desenvolvimento

SustentávelSustentável Contribuição direta à qualidade de vidaContribuição direta à qualidade de vida

Contribuição indireta à qualidade de vidaContribuição indireta à qualidade de vida

Contribuição direta ao PIB através do setor ambientalContribuição direta ao PIB através do setor ambiental

Contribuição direta à atividade econômica como Contribuição direta à atividade econômica como insumo ambientalinsumo ambiental

Contribuição para manter o sistema de suporte à Contribuição para manter o sistema de suporte à vidavida

Page 47: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Meio Ambiente = Objeto Meio Ambiente = Objeto Mutante no TempoMutante no Tempo

Local

Curto Prazo

Certeza

Global

Longo prazo

Incerteza científica

Page 48: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Meio Ambiente = Meio Ambiente = InterdisciplinariedadeInterdisciplinariedade

Page 49: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Meio Ambiente = Meio Ambiente = InterdisciplinariedadeInterdisciplinariedade

Confronto dos saberes organizados capaz de gerar estratégias de investigação e ações distintas do que se obteria a partir de cada disciplina isoladamente.

– Divisão do trabalho, segundo as competências– Identificação de conflitos e de diferenciação– Estratégias e ações coletivas

Fonte: Dália Maimon

Page 50: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Desenvolvimento Desenvolvimento Sustentável e EqüidadeSustentável e Eqüidade

Eqüidade IntrageraçãoIntrageração

necessidades das gerações presentes e futuras

ponto de vista do ecologistaponto de vista do ecologista

Desenvolvimento que garante o aumento do bem-estar da geração presente, sem que o bem-estar

da geração futura decresça

Eqüidade IntergeraçõesIntergerações

Sustentabilidade de Pareto

Page 51: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

ExternalidadeExternalidadeEfeitos do comportamento das pessoas ou empresasEfeitos do comportamento das pessoas ou empresas

ExternalidadesExternalidades

Positivas e Negativas

Caracterização:Caracterização:

Definição imprecisa do direito de propriedadeDefinição imprecisa do direito de propriedade Caráter incidental e involuntárioCaráter incidental e involuntário Falta de controle sobre as fontes dos efeitos externosFalta de controle sobre as fontes dos efeitos externos

Economia do Meio AmbienteEconomia do Meio Ambiente

Page 52: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

ExternalidadeExternalidadePigou (1920)

Existe uma Existe uma EXTERNALIDADEEXTERNALIDADE quando a quando a produção da empresa (consumo) afeta o produção da empresa (consumo) afeta o

processo produtivo ou o padrão de empresas processo produtivo ou o padrão de empresas ou de qualidade de vidaou de qualidade de vida

A empresa ao degradar o meio ambiente e fazer A empresa ao degradar o meio ambiente e fazer uso dos recursos naturais pode incorrer em uso dos recursos naturais pode incorrer em

custoscustos e também em e também em benefíciosbenefícios sobre vários sobre vários organismos, sob organismos, sob diferentes óticas diferentes óticas

(consumidor e empresário – produtor)(consumidor e empresário – produtor)

Page 53: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

ExternalidadeExternalidadeFonte de ineficiência na alocação dos RNFonte de ineficiência na alocação dos RN

Intervenção do EstadoIntervenção do Estado

(taxação das externalidades negativas)(taxação das externalidades negativas)

Externalidade monetizada e contabilizada Externalidade monetizada e contabilizada

- cálculo econômico -- cálculo econômico -

““Internalização” Internalização”

das Externalidadesdas Externalidades

(ETE, revegetar áreas desmatadas, pavimentar estradas (ETE, revegetar áreas desmatadas, pavimentar estradas e acessos, medidas p/ reduzir o consumo de água)e acessos, medidas p/ reduzir o consumo de água)

Page 54: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

INTERNALIZAÇÃO DOS CUSTOS INTERNALIZAÇÃO DOS CUSTOS AMBIENTAISAMBIENTAIS

DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO – AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO –

Princípio 16Princípio 16

““As autoridades locais devem promover a As autoridades locais devem promover a internalização de custos ambientais e o uso internalização de custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando em de instrumentos econômicos, levando em

consideração que o poluidor deve arcar com consideração que o poluidor deve arcar com os custos da poluição”os custos da poluição”

Page 55: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Economia do Meio Economia do Meio AmbienteAmbiente

Técnica de valoração dos problemas do meio ambiente

Implantação de instrumentos de políticas ambientais: taxas e mercados de direito de poluir

Pesquisa sobre a dimensão internacional dos fenômenos políticos e ambientais

Implantação de processo de desenvolvimento sustentável

Page 56: ECOMOMIA AMBIENTAL Prof. Aline G. Monteiro Trigo Abril /2011

Encontre a palavra abaixo. Existem dicas que levam a formação da palavra.

__ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

São efeitos econômicos provenientes de impactos físicos, biológicos e químicos, quando do consumo ou produção de produtos e serviços.

Resulta da definição imprecisa do direito de propriedade. Indica a fonte de ineficiência na alocação ótima de recursos

naturais e de outros fatores de produção. Possui caráter incidental e involuntário. Podem ser positivas ou negativas. Como positivas são também conhecidas como benefício

externo Como negativas são também conhecidas como custo externo

ou custo de degradação. Em relação aos agentes econômicos, podem ocorrer entre

produtores, do produtor sobre o consumidor, do consumidor sobre o produtor e do consumidor sobre outro consumidor.

ExercíciosExercícios