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Economia Complexa: Interação e Iteração Iterações das decisões fundamentais, devido às interações, ocorrem em novos contextos Clique nos hyperlinks (círculos do slide 2 e “casinhas” para retornar) http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Economia Complexa - Conquista de Direitos Civis ... · (círculos do slide 2 e ... determinantes das decisões de investir: capacidade de autofinanciamento, expectativas de lucros,

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Economia Complexa: Interação e Iteração

Iterações das decisões fundamentais, devido às interações, ocorrem em novos contextos

Clique nos hyperlinks (círculos do slide 2 e “casinhas” para retornar)

http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

Economia  Complexa  

Decisões  governamentais  

Decisões  de  crédito    

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção  

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento    

Decisões  dos  trabalhadores  

2  

variações na oferta de moeda =

politicamente induzidas / criadas pelo sistema bancário

=> composição do gasto > estímulo ao gasto  

canal da política monetária

= f(maneira pela qual é conduzida)  

financiamento do governo = f(títulos da dívida pública,

emissão monetária) => distribuição

mercantil do gastos => estrutura de preços relativos.  

3  

tipos de política monetária-fiscal => diferentes trajetórias:

aquisições de open market =>

efeito sobre o custo de emissão de novos títulos, ações e/ou debêntures

déficit governamental financiado

por emissão monetária => efeito direto sobre as vendas  

preços, produto, emprego, e decisões

de investimento = f(tipos de política monetária-fiscal)  

mecanismo de transmissão = f(modo de entrada da nova moeda

na economia)  

4  

operações de open market => custo do funding

=> investimento  

reação = f(expectativas das firmas) => variações ou

nas quantidades ou nos preços  

déficit fiscal = f(rendas

assalariadas) => demanda da

indústria de bens de

consumo  

5  

decisão de empréstimo = f[ risco do credor quanto à

insuficiência da margem de garantia (variável ao longo do ciclo

econômico) / risco do devedor quanto à rentabilidade esperada]  

aversão ao risco tanto do emprestador quanto do tomador = f(variação da relação

fundos externos / fundos internos) =

f(princípio do risco crescente)  

inversão do ciclo = f[ ou por problema de estoque de dívida e saldos (fundos de terceiros / fundos

próprios) ou por problema de fluxos de caixa (serviço da dívida / receitas obtidas)]  

6  

grau de alavancagem financeira = f(endividamento eleva escala das

operações ativas das empresas) => > taxa de retorno sobre o capital

próprio  

alavancagem financeira positiva = f(uso de capitais

de terceiros) => benefícios > custos  

inversão de expectativa = f(dúvida quanto à capacidade de honrar-se o débito)

= f(fragilidade financeira: grau de

prudência no endividamento)  

7  

mark-up desejado ex-ante efetivado = f( vendedor encontrar

comprador com dinheiro disposto a adquirir o bem ao preço oferecido )  

aumentos relativos de preços por

oligopólios efetivados

nominalmente ex-post =

f( validação monetária )  

dispersão dos preços relativos = f(decisões

microeconômicas descoordenadas) =

causa X crescimento da oferta de moeda =

efeito

8  

bens são oferecidos a dados preços pelos vendedores aos compradores

ofertas aceitas pela contraparte = frequência > ou < esperada pelos

ofertantes  

vendas previstas X vendas efetivadas =

f(excesso / carência da demanda prevista

pelos vendedores ao fixar preços anteriores) => variações de preços

posteriores  

fundamento do processo dos preços: duas classes de ação  

9  

possibilidade de manter preços fixos = f(estoques): quando

demanda > produção: com estoques => sem aumento de preços X sem estoques =>

com aumento de preços

preços fixos: bens perecíveis (não armazenáveis) X bens estocáveis  

fixação dos preços => não variam

necessariamente = f(desequilíbrio entre demanda e oferta de

bens e serviços)  

quantidade de bens vendidos = f(preços) =

f( variações no volume de estoques ) = método do fix price.

10  

demanda por reposição dos estoques = f(taxa de

vendas esperadas; diferença entre estoque

efetivo e o desejado)  

reação = f(nível efetivo fora da

faixa planejada)  

nível de estoque: faixa confortável

=> sem necessidade de

medidas especiais para corrigi-lo  

11  

juros elevados => > custo oportunidade de reter

estoques => pagar juros sobre capitais de terceiros

(endividamento) => sustentar preços e estoques X vender com "preços promocionais”

=> dinheiro para auto-financiar / ganhar aplicando

em juros  

caso dos bens armazenáveis

=> erros => faixa invendável aos

preços não sancionados por

moeda  

ajuste exato do nível dos

estoques = f(tentativas e erros)

12  

caso dos bens perecíveis: excesso da produção sobre a

demanda = f(moeda para efetivar compra) => sem acúmulo de estoques =>

desperdício => redução de preço / redução da produção  

pressão da demanda

monetizada sobre a produção =>

aumento de preço / aumento

da produção  

Decisão de Produção versus

Estado de Estoques  

13  

se ambos agentes econômicos (vendedores e compradores)

decidem efetivar a transação de compra-e-venda => não será o

estoque nominal de moeda existente que não a sancionará  

não realização da venda = f(decisão de fixar preços não

efetivada pela decisão de gastar)  

desapontamentos = f(escassez

macroeconômica de moeda X

pré-condição da circulação ativa

da moeda: decisões de gastos)

14  

contratação de crédito PF = f[ necessidades básicas de consumo,

motivo precaução (segurança no emprego), custo de oportunidade do capital próprio, restrição cadastral, e prazo (comprometimento da renda

mensal com prestações)]  

capacidade indireta e limitada das autoridades

monetárias: restrição do crédito = f( variação

da taxa de juros de curto prazo; grau de

alavancagem )  

expansão da moeda creditícia = f(termos da negociação): venda a prazo pelo fornecedor, crédito ao consumidor

pelas financeiras, desconto e/ou

empréstimo de capital de giro pelos bancos comerciais, etc.

15  

período de investimento (longo prazo): aumento da

capacidade ociosa => adiamento de decisões de investimento =>

recessão => desemprego  

período de produção => reversão das

expectativas => suspensão de decisões de

produção + adoção de férias coletivas  

período de mercado (com excesso involuntário de

estoques) => demanda de crédito insensível às

variações dos custos de juros

16  

decisões de investir tomadas por empresários descoordenadamente

=> raramente atinge-se o pleno emprego da oferta de

mão-de-obra existente  

moeda entesourada =

efeito simultâneo => não causa

antecedente do diferimento de

gastos  

desemprego, = f(déficit da

demanda agregada / preferência pela

liquidez) X desemprego =

f( excesso de oferta agregada / capacidade

produtiva ociosa)

17  

determinantes das decisões de investir:

capacidade de autofinanciamento,

expectativas de lucros, grau de utilização da

capacidade produtiva, inovações tecnológicas,

fatores demográficos, etc.  

modificações na oferta de

moeda: não co-determinantes

fundamentais dessas decisões  

economia de mercado

descentralizada: nível de emprego = não f(alojamento monetário) = sim f(impulsos dos investidores)

18  

variação no salário nominal => mudanças nos custos e na

demanda dos consumidores => diversos preços => nível geral

de preços  

âncora da moeda = salário monetário = f(valor da moeda)

= f(nível geral de preços) = f(%

salário nominal agregado)  

“trabalhadores gastam o que

ganham, enquanto os capitalistas ganham o que

gastam”

19  

TQM: “expansão do custo não é causa de inflação”: sem aumento do

poder aquisitivo e da demanda => aumento do custo => desemprego +

recessão => não inflação

=> se oferta de moeda não sancionar => sem aumento contínuo de preços

= f(risco de perda de mercado) => “culpa” da inflação

= falta do “freio” monetário  

rigidez à baixa de salário (em termos

nominais) => alteração de preços relativos => alta do nível geral de

preços  

salário nominal = variável exógena = não f(forças de mercado) =

sim f(mesa de negociação / decreto

governamental)

20  

21  

Decisões  de  governo  

Decisões  de  crédito  

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção    

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento  

Decisões  dos  trabalhadores  

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Decisões  de  governo  

Decisões  de  crédito  

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção    

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento  

Decisões  dos  trabalhadores  

Decisões  descentralizadas,  descoordenadas,  desinformadas    uma  das  outras  

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Decisões  de  governo  

Decisões  de  crédito  

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção    

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento  

Decisões  dos  trabalhadores  

interdependência  estratégica  =  interação  (ação  mútua  entre  decisões)  +  iteração  

(repe3ção  de  sequência  de  decisões)    em  contextos  

resultantes  dis;ntos  

24  

Decisões  de  governo  

Decisões  de  crédito  

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção    

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento  

Decisões  dos  trabalhadores  

Mercado:  jogo  não  coopera=vo  ou  antagônico  =>    cada  par;cipante  

desconhece  as  decisões  dos  demais  =>  não  há  

como  assegurar    a  convergência  para    

o  equilíbrio    

25  

Decisões  de  governo  

Decisões  de  crédito  

Decisões  de  preço  

Decisões  de  estoque  

Decisões  de  produção    

Decisões  de  consumo  

Decisões  de  inves;mento  

Decisões  dos  trabalhadores  

Sistema  complexo,  caó=co  e  dinâmico:    evolui  no  tempo  =>  pequenas  diferenças  nas  condições  iniciais  =>  estados  posteriores  

extremamente  diferentes  

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crí=ca  à  noção  de  equilíbrio  

centro  de  gravidade  

balanço  de  forças  

compa;bilidade  de  planos  

correção  de  expecta;vas  

ausência  de  tendência  para  a  

mudança  

solução  de  jogo  

resultado  estaPs;co  

27  

Deve-­‐se  tratar  O  Todo  no  plano  da  teoria,  conceitual  e  formalmente,  

como  Sistema  Adapta=vo  Complexo  que  se  desenvolve  

processualmente,  pondo  e  repondo  desencontros  de  planos,  expecta3vas  ou  mesmo  de  contradições  estruturais,    em  constante  processo  de    

auto-­‐reprodução  e  emergência.    

grupo  auto  denominado  Complex    

o  sistema  econômico  real  opera  fora  e  longe  do  equilíbrio  

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A  ideia  de  complexidade  diferencia-­‐se  do  enfoque  de  reducionismo  clássico  (ou  de  mecanicismo)  em  que  a  explanação  cienPfica  de  qualquer  

objeto  é  encontrada  por  recons3tuição.    

Primeiro,  por  redução  do  Todo  às  suas  partes  cons;tuintes  (atomismo)  e,  em  sequência,  por  agregação  dessas  mesmas  partes  (átomos),    

mas  já  agora  convenientemente  estudadas  e  definidas.    

Enquanto  o  enfoque  sistêmico  elimina  a  hipótese  do  entendimento  reducionista  e  isolado  dos  objetos  ou  elementos,  a  caracterís=ca  de  complexidade  alerta  para  o  fato  de  que  estas  partes  não  isoladas  se  

relacionam  e  são  restringidas  pelas  demais  partes,    assim  como  pelo  Todo  sistêmico.  

Transforma  esse  Todo,  assim  como  as  suas  próprias  relações,  gerando,  então,  processos  de  retroalimentação,  expansão  e  contração  que  não  podem  ser  reduzidos  a  expressões  e  funções  lineares  bem  definidas.  

 Dentro  do  Sistema  ocorrem  regularidades,  organização,  estruturas  e  tendências  que  podem  ser  empiricamente  observadas.  

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A  Ciência  Econômica  enfrenta  o  desafio  de  compreender  O    Todo,  

considerando  não  só  os  seus  elementos  componentes,  mas  também  o  modo  como  eles  estão  organizados  e  

como  interagem  no  interior  dessa  organização.    

Ela  não  consegue  explicar  cada  fenômeno  de  maneira  totalizante  por  redução,  ou  seja,  como  resultado  da  

ação  conjunta  dos  elementos  componentes,  por  exemplo,  os  

agentes  econômicos,  inves;gados  com  independência  uns  dos  outros,  como  se  fossem  unidades  separadas.    

Sistemas  econômicos    são  conjuntos  de  elementos  

dispostos  dentro  de  determinada  ordem  e    

em  processo  conPnuo  de  interação.    

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Concepção  estrutural  baseia-­‐se  na  ideia  de  que    

os  nexos  entre  os  elementos  não  só  servem  de  base  para  a  sua  con;nuada  interação,  

mas  vêm  a  ser  inerentemente  

cons3tu3vos,  tanto  dos  elementos  enquanto  tais,  

quanto  de  O  Todo  sistêmico.  

Concepção  saltacionista  acredita  que  os  sistemas  complexos  apresentam  

mudanças  qualita3vas  que  se  manifestam  no  curso  do  seu  processo  evolu;vo  como  inovações  irreduPveis.    

Concepção  dedu=vista,  pretende  descobrir  por  

meio  de  séries  de  experimentos  

computacionais  alguns  mecanismos  de  interações  microscópicas  suficientes  para  gerar  certos  padrões  macroscópicos  dinâmicos.    

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Sistemas  Complexos  são  objetos  com  estrutura  de  relações  e  posições,  de  tal  modo  que  as  propriedades  emergentes  passam  a  ser  encaradas  como  formas  de  

manifestação  dessas  estruturas  subjacentes.  

A  inteligibilidade  dos  sistemas  nunca  é  imediata;  há  o  que  aparece  

imediatamente  na  superKcie,  mas  há  também  a  própria  estrutura  que  se  encontra  subjacente  ou  “escondida”,  

cujos  nexos  internos  devem  ser  inves;gados.  

Por  causa  dessa  caracterís3ca  intrínseca  das  

estruturas,  elas  estão  inerentemente  formadas  por  relações  de  oposição  entre  elementos  ou  grupos  

de  elementos,    cujas  resultantes  causais  

cons;tuem  as  propriedades  dos  sistemas.    

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