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Economia Industrial Prof. Marcelo Matos Aula Introdutória

Economia Industrial Prof. Marcelo Matos · Ementa do Curso Introdução Empresa, Indústria e Mercado Análise Estrutural Modelo ECD Economias de Escala e Escopo Concentração de

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Economia Industrial

Prof. Marcelo Matos

Aula Introdutória

Ementa do CursoIntroduçãoEmpresa, Indústria e Mercado

Análise EstruturalModelo ECDEconomias de Escala e EscopoConcentração de MercadoDiferenciação de produtoBarreiras à entrada

Interações EstratégicasConcorrência em oligopólio e Coordenação oligopolistaPrevenção estratégica de entrada

Firma e Concorrência em Visões AlternativasVisões Institucionalistas da FirmaFirma e concorrência na abordagem Neo-Schumpeteriana

Ementa do Curso

Estratégias e Crescimento da Grande Empresa ContemporâneaPropagandaDiversificaçãoInternacionalizaçãoFinanciamento da firma

PolíticasDefesa da concorrênciaPolítica industrial e de Inovação

Bibliografia Básica

KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (org.) (2013). EconomiaIndustrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil,2.ed., Rio deJaneiro, Elsevier.

SCHERER, F. M. e ROSS, D. (1990). Industrial Market Structureand Economic Performance. Boston,Houghton Mifflin, Third Edition.

TIROLE, J. The Theory of Industrial Organization. Cambridge,MA: MIT Press.

Avaliação

•Duas Provas

•Caso tenhamos tutor, testes, trabalhos e/ouexercícios

•Todas as provas de segunda chamada serão emum único dia, ao final do curso

Normas do IE

•Presença em sala de aula (obrigatória 75%)

•Segunda chamada só é concedida se estudantecomprovar motivo (doença, acidente etc.). O alunotem um prazo de 72 horas para apresentar ajustificativa à secretaria acadêmica

•Média para passar direto: 6,0

•Média para passar com prova final: 5,0

IntroduçãoEvolução dos paradigmas tecno-econômicos

e as visões de firma e de concorrência nateoria econômica

Tigre (2005)Kupfer e Hasenclever (2013), introdução e cap 2

Apresentação

• Coevoluem– Características das firmas, indústrias e dinâmica de

concorrência nos mercados em diferentes períodos,com seus contextos institucional e tecnológico

– Interpretações/modelos de firma– Visões de funcionamento do sistema econômico

• Três principais correntes teóricas que estudam afirma e a dinâmica de concorrência (Tigre, 2005)– Abordagem neoclássica– Organização Industrial– Abordagens alternativas

Apresentação

• Três principais correntes teóricas que estudam afirma e a dinâmica de concorrência (Tigre, 2005 +Kupfer & Hasenclever, 2013)

– Abordagem neoclássica

– Organização Industrial• Análise Estrutural• Nova Economia Industrial

– Abordagens alternativas• Visão Institucionalista• Visão Neo-Schumpeteriana

Firma neoclássica• Jevons, Menger eWalras: utilidade marginal como

determinante de preços relativos; modelos de equilíbriogeral

• Marshall– Curvas de oferta e demanda e equilíbrio parcial– Aplicação de preceitos de substitubilidade de produtos

e retornos decrescentes à modelagem da firmaOferta da firma oferta da indústria equilíbrio

parcial• Edgeworth, Clark e Knight

– Condições para eliminação de lucros supranormais aonível de custo médio mínimo

– Limite ao tamanho da firma explicado em termos decurva de custo médio de longo prazo em forma de U

Dimensões analíticas nas abordagens dasfirmas e da concorrência

• Contexto / fundamento teórico

• Estrutura / constituição da firma

• Objetivo

• Conjunto de escolhas / o que a firma sabe fazer

• Comportamento / mecanismos de coordenação de suasatividades

• Estrutura de mercado

• Concorrência

Firma neoclássica – modelo tradicional

• Contexto / fundamento teórico– Foco em alocação de recursos escassos– Concorrência via preço– Estrutura de mercado: dada (concorrência perfeita)– Equilíbrio: vetor de preços que compatibilize decisões

individuais

• Estrutura / constituição da firma: unidade coerente

• Objetivo: maximização de lucro no curto prazo

Firma neoclássica – modelo tradicional

Conjunto de escolhas / o que a firma sabe fazer• Tecnologia como estado de conhecimento

– Função de produção conjunto de possibilidades deprodução

– Suposto de monotonicidade e convexidade– Possibilidade de substituição entre fatores– Lei dos rendimentos produto marginal decrescente

• Firma tem capacidade ou não tem – não há arestasdifusas

• Tecnologia como informação pública• Mudança tecnológica

– Alteração na relação fatores-produto– Exógena

Firma neoclássica – modelo tradicional

• Comportamento / mecanismos de coordenação de suasatividades– Escolha maximizadora racionalidade substantiva

Função demanda por fator: x*j(wj,yi)

Função custo: c(w,y) = w*x*(w,y)

Oferta da firma: CMg = RMg p* e q*

– Longo prazo: tamanho da planta, entrada ou saída

A Revolução Industrial Britânica

• A empresa industrial britânica típica era de fato de pequeno portee enfrentava dificuldades institucionais, tecnológicas eorganizacionais intransponíveis para crescer

• Restrita pelos seus limitados recursos gerenciais e financeiros, aempresa tendia a ter uma única planta, especializada em umaestreita gama de atividades

• Estado liberal + regime jurídico que atribuía responsabilidadeintegral dos proprietários pelas dívidas da firma

• “escala típica”, determinada pela capacidade nominal dos bens decapital disponíveis no mercado e pelos modelos organizacionaisvigentes

• Taxa de juros baixa capital abundante não há bases paranoção de barreiras à entrada, seja técnica ou financeira

Firma NeoclássicaOriginal

Firma NeoclássicaAbordagemEstruturalista

Firma NeoclássicaNova EconomiaIndustrial

Empresa comoinstituições

Empresa evolucionária

Contexto teórico Alocação de recursosescassosEstrutura de mercadodadaEquilíbrio: vetor depreços

Alocação de recursosescassosConcorrência viapreços e diferenciaçãode produtosEstrutura de mercadodada

Concorrência:interação estratégica -múltiplas condutasEstrutura de mercado:busca de alteração

Sistema econômicodinâmicoEvolução históricade arcabouçoinstitucional

Sistema econômicodinâmicoConcorrência via novoproduto ou tecnologiaEstruturas demercado: destruiçãocriadora

Estrutura /constituição

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Objetivos Max. lucro no CP Max.lucro no LP,- Poder de mercado:Prevenção de entradaMax. Vendas,Sobrevivência

Max lucro-Poder de mercado- Alteração deestruturas de mercado

CrescimentoOrganização doprocesso produtivo

Objetivo abstrato delucroLucros extraordináriosvia inovação

Conjuntos deescolhao que firmasabe fazer

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Governança derelações contratuaisCapacidade degestão – rendimentode recursos

Capacitaçõesgerenciais,Produtivas, InovativasAmpliação viaaprendizadocumulativo

Comportamentomecanismos decoordenação desuas atividades

Racional.substantivaEscolha maximizadoraCurto prazo:RMg=Cmg p* e q*Longo prazo: tamanhoplanta, entrada / saída

Racional.substantivaPrincípios práticos: p*Quantidade ótima dediferenciação

Racional.substantivaEscolha maximizadorasujeita à variaçõesconjecturais

Busca pororganização eficientede recursos

Racionalidade limitadaRotinas

Estrutura demercado

Concorrência perfeita Concorrência imperfeitaOligopólio

Oligopólio Mercados mais oumenos concentrados

Mercados mais oumenos concentrados

Concorrência Via preços e entradase saídasEstática

Via preços ediferenciaçãoEstática

Via preços,quantidades ediferenciação

Concorrênciaschumpeteriana

A era fordista e a concorrência oligopolista• Inovações tecnológicas, unindo e ampliando mercados

– Meios de comunicação– Meios de transporte

• Inovações organizacionais: taylorismo produção em massa;• Ind. automobilística e petroleira;• Indústria de eletrodomésticos com exigências em termos de

P&D, marketing e serviços• Ampliação da escala e da dimensão geográfica dos negócios;• Capitalismo proprietário cede lugar para o capitalismo

gerencial;• Capacidades gerenciais lidar com os altos custos fixos de

investimento voltados para a produção em massa;• Surge a grande empresa industrial concentração econômica

Críticas ao modelo de concorrência perfeita• Sraffa: retornos de escala crescentes; diferenciação de produto e

demanda da firma decrescente

• Joan Robinson e Chamberlin: bases modelo de competiçãomonopolística

• Mason, Bain, etc.: bases do modelo Estrutura-Conduta-Desempenho

Alguns propõem abandono parcial de análise marginalista paradeterminação de preço

Curva Demanda QuebradaPrincípios do Custo Total,Princípio do Mark-up

Poder de mercado e prevenção de entradas

• Permanecem bases neoclássicas:• Estrutura / constituição• Objetivos• Conjuntos de escolha / o que firma sabe fazer

Firma NeoclássicaOriginal

Firma NeoclássicaAbordagemEstruturalista

Firma NeoclássicaNova EconomiaIndustrial

Empresa comoinstituições

Empresa evolucionária

Contexto teórico Alocação de recursosescassosEstrutura de mercadodadaEquilíbrio: vetor depreços

Alocação de recursosescassosConcorrência viapreços e diferenciaçãode produtosEstrutura de mercadodada

Concorrência:interação estratégica -múltiplas condutasEstrutura de mercado:busca de alteração

Sistema econômicodinâmicoEvolução históricade arcabouçoinstitucional

Sistema econômicodinâmicoConcorrência via novoproduto ou tecnologiaEstruturas demercado: destruiçãocriadora

Estrutura /constituição

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Objetivos Max. lucro no CP Max.lucro no LP,- Poder de mercado:Prevenção de entradaMax. Vendas,Sobrevivência

Max lucro-Poder de mercado- Alteração deestruturas de mercado

CrescimentoOrganização doprocesso produtivo

Objetivo abstrato delucroLucros extraordináriosvia inovação

Conjuntos deescolhao que firmasabe fazer

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Governança derelações contratuaisCapacidade degestão – rendimentode recursos

Capacitaçõesgerenciais,Produtivas, InovativasAmpliação viaaprendizadocumulativo

Comportamentomecanismos decoordenação desuas atividades

Racional.substantivaEscolha maximizadoraCurto prazo:RMg=Cmg p* e q*Longo prazo: tamanhoplanta, entrada / saída

Racional.substantivaPrincípios práticos: p*Quantidade ótima dediferenciação

Racional.substantivaEscolha maximizadorasujeita à variaçõesconjecturais

Busca pororganização eficientede recursos

Racionalidade limitadaRotinas

Estrutura demercado

Concorrência perfeita Concorrência imperfeitaOligopólio

Oligopólio Mercados mais oumenos concentrados

Mercados mais oumenos concentrados

Concorrência Via preços e entradase saídasEstática

Via preços ediferenciaçãoEstática

Via preços,quantidades ediferenciação

Concorrênciaschumpeteriana

Nova Economia Industrial

• Concorrência como interação estratégica– Teoria dos jogos– Maximização condicionada a variações conjecturais

• Disputa p/ parcelas de mercado e lucros– Rompimento com versão ‘determinística’ do modelo

Estrutura Conduta Desempenho– Busca estratégica de transformar estruturas de mercado

• Modelos de oligopólio e prevenção estratégica à entrada

• Permanecem bases neoclássicas:• Estrutura / constituição• Objetivos• Conjuntos de escolha / o que firma sabe fazer• Comportamento mecanismos de coordenação de suas atividades

(em grande parte)

Firma NeoclássicaOriginal

Firma NeoclássicaAbordagemEstruturalista

Firma NeoclássicaNova EconomiaIndustrial

Empresa comoinstituições

Empresa evolucionária

Contexto teórico Alocação de recursosescassosEstrutura de mercadodadaEquilíbrio: vetor depreços

Alocação de recursosescassosConcorrência viapreços e diferenciaçãode produtosEstrutura de mercadodada

Concorrência:interação estratégica -múltiplas condutasEstrutura de mercado:busca de alteração

Sistema econômicodinâmicoEvolução históricade arcabouçoinstitucional

Sistema econômicodinâmicoConcorrência via novoproduto ou tecnologiaEstruturas demercado: destruiçãocriadora

Estrutura /constituição

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Objetivos Max. lucro no CP Max.lucro no LP,- Poder de mercado:Prevenção de entradaMax. Vendas,Sobrevivência

Max lucro-Poder de mercado- Alteração deestruturas de mercado

CrescimentoOrganização doprocesso produtivo

Objetivo abstrato delucroLucros extraordináriosvia inovação

Conjuntos deescolhao que firmasabe fazer

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Governança derelações contratuaisCapacidade degestão – rendimentode recursos

Capacitaçõesgerenciais,Produtivas, InovativasAmpliação viaaprendizadocumulativo

Comportamentomecanismos decoordenação desuas atividades

Racional.substantivaEscolha maximizadoraCurto prazo:RMg=Cmg p* e q*Longo prazo: tamanhoplanta, entrada / saída

Racional.substantivaPrincípios práticos: p*Quantidade ótima dediferenciação

Racional.substantivaEscolha maximizadorasujeita à variaçõesconjecturais

Busca pororganização eficientede recursos

Racionalidade limitadaRotinas

Estrutura demercado

Concorrência perfeita Concorrência imperfeitaOligopólio

Oligopólio Mercados mais oumenos concentrados

Mercados mais oumenos concentrados

Concorrência Via preços e entradase saídasEstática

Via preços ediferenciaçãoEstática

Via preços,quantidades ediferenciação

Concorrênciaschumpeteriana

Abordagens Alternativas

Contribuições para abordagens alternativas

Schumpeter• Inovações como motor do desenvolvimento do capitalismo• Destruição e criação de estruturas econômicas desequilíbrio• Empresário schumpeteriano

Gerencialistas• Separação propriedade e controle max. lucro não como único

objetivo• Grupos com objetivos distintos foco em como decisões são tomadas• Problemas de agência

Behavioristas (Simon, Cyert e March)• Teóricos organizacionais, psicólogos e sociólogos• Relaxamento ou abandono de pressupostos de racionalidade e

informação perfeita• Bounded rationality

Abordagens alternativas

Institucionalistas

• Foco: como aspectos institucionais afetam o comportamentoeconômico

Além de visão organizacional, dimensão social (sistema político,social e jurídico)

• O ambiente institucional determina as oportunidades de lucro,direcionando as decisões e o processo de acumulação deconhecimentos

Trajetórias virtuosas ou viciosas

• Firma como entidade complexaBusca genérica de maior "eficiência“Idiossincrasias - maneiras como agentes organizam e coordenam as

diferentes atividades

• Importância da trajetória institucional ou path dependency

Abordagens alternativasEmpresa como Instituição

Teoria dos custos de transação (Coase)• Premissas:

– racionalidade limitada– complexidade e incerteza

• Especificidades de ativos e constância da interaçãoCustos para redigir e garantir cumprimentos de contratosInternaliza ou contrata no mercado

• Empresa como um arranjo institucional que substitui a contrataçãorecorrente de fatores no mercado (forma particular de organização daprodução)

• Foco em governança das relações contratuais

• Importância da história ajuda a explicar diferentes forças e fraquezasde formas alternativas de governança

reforça problema de assimetria deinformação e oportunismo

Abordagens alternativasEmpresa como Instituição

A Firma Penrosiana (Edith Penrose)• Empresa enquanto conjunto de recursos organizados

administrativamente• Empresa combina recursos para obter serviços produtivos• Conhecimento dá caráter único a cada firma

– Capacidade de gestão– Capacidade de aproveitamento dos serviços que podem prestar os recursos

• Especificidade - capacidades acumuladas ao longo do tempo– Gerente busca melhorar o rendimento dos recursos de que dispõe– Possibilidades de criação de novos serviços produtivos– Estabelece limite à velocidade de crescimento

• Grande parte das habilidades são relacionadas a um contexto específicoe tácitas trabalho em equipe

• Vários objetivos perseguidos objetivo amplo de crescimento

Abordagem Evolucionária

Paradigma das Tecnologias daInformação e Comunicação

• Globalização dos mercados e perda de espaçoseconômicos privilegiados

• Tecnologias da Informação e ComunicaçãoNúcleo dinâmico de uma revolução tecnológicaRedes eletrônicas e circulação de informações

• Novas estratégias, inovações tecnológicas eorganizacionais

Abordagens alternativasTeoria evolucionária

• Contexto teórico– Sistema econômico dinâmico– Progresso técnico endógeno ao processo econômico– Concorrência via novo produto e tecnologia

• Analogia com biologia: geração de variedade e seleção• Fatores econômicos, institucionais e sociais desempenham um

importante papel de seleção que opera ex-ante e ex-post– Estruturas de mercado: busca estratégica de sua alteração,

destruição e criação– Natureza co-evolutiva da tecnologia, estruturas produtivas e

institucionais

Abordagens alternativasTeoria evolucionária

• Estrutura / constituição da firma– Entidade complexa, resultante de trajetória path-dependent– Espaço de produção, lugar de criação de riqueza e inovação

(Marx, Schumpeter)– Firma Penrosiana (locus de acumulação de capacitações)

• Objetivo– Função objetivo global clara não é condição para operação– Fazer dinheiro: forças motivadoras de larga escala como espécie

de pressão persistente sobre decisões, resposta a qual é lenta,intermitente e muitas vezes inconsistenteBusca de posições monopólicas - lucro “excepcional”

Abordagens alternativasTeoria evolucionária

• Conjuntos de escolha / o que firma sabe fazer– Capacitações adquiridas em processo cumulativo e path-

dependent• Capacitações gerenciais• Produtivas• Inovativas, etc.

– Competências centrais (core competences)• Conjunto de competências tecnológicas diferenciadas, de ativos

complementares e de rotinas• Transformação das competências secundárias em centrais

– Processos inovativos impõem intensas articulações dentro dafirma, entre firmas e instituições de pesquisa e ensino

aprendizado cumulativo (indivíduo, organizações e da sociedade)

Abordagens alternativasTeoria evolucionária

• Comportamento / mecanismos de coordenação de suasatividades– Racionalidade limitada: agentes com limitada

capacidade computacional e cognitiva em ambientede constante mudança

– Rotinas como padrão de reação e adaptação da ação asituações

– Processos de rotinização das suas atividades – que seconstituem na forma mais importante dearmazenagem de conhecimentos operacionaisespecíficos

– Exploração rotinizada de oportunidades detransformação de rotinas

Firma NeoclássicaOriginal

Firma NeoclássicaAbordagemEstruturalista

Firma NeoclássicaNova EconomiaIndustrial

Empresa comoinstituições

Empresa evolucionária

Contexto teórico Alocação de recursosescassosEstrutura de mercadodadaEquilíbrio: vetor depreços

Alocação de recursosescassosConcorrência viapreços e diferenciaçãode produtosEstrutura de mercadodada

Concorrência:interação estratégica -múltiplas condutasEstrutura de mercado:busca de alteração

Sistema econômicodinâmicoEvolução históricade arcabouçoinstitucional

Sistema econômicodinâmicoConcorrência via novoproduto ou tecnologiaEstruturas demercado: destruiçãocriadora

Estrutura /constituição

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Unidade coerente eindivisível

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Estrutura complexaMúltiplos objetivos eregras

Objetivos Max. lucro no CP Max.lucro no LP,- Poder de mercado:Prevenção de entradaMax. Vendas,Sobrevivência

Max lucro-Poder de mercado- Alteração deestruturas de mercado

CrescimentoOrganização doprocesso produtivo

Objetivo abstrato delucroLucros extraordináriosvia inovação

Conjuntos deescolhao que firmasabe fazer

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Tecnologia comomanualTecnologia disponívelp/ todasMudança tecnológicaexógena

Governança derelações contratuaisCapacidade degestão – rendimentode recursos

Capacitaçõesgerenciais,Produtivas, InovativasAmpliação viaaprendizadocumulativo

Comportamentomecanismos decoordenação desuas atividades

Racional.substantivaEscolha maximizadoraCurto prazo:RMg=Cmg p* e q*Longo prazo: tamanhoplanta, entrada / saída

Racional.substantivaPrincípios práticos: p*Quantidade ótima dediferenciação

Racional.substantivaEscolha maximizadorasujeita à variaçõesconjecturais

Busca pororganização eficientede recursos

Racionalidade limitadaRotinas

Estrutura demercado

Concorrência perfeita Concorrência imperfeitaOligopólio

Oligopólio Mercados mais oumenos concentrados

Mercados mais oumenos concentrados

Concorrência Via preços e entradase saídasEstática

Via preços ediferenciaçãoEstática

Via preços,quantidades ediferenciação

Concorrênciaschumpeteriana