Economia Politica Distribuicao Da Riqueza

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  • 7/25/2019 Economia Politica Distribuicao Da Riqueza

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    1. INTRODUO

    Para se perceber o nvel do bem-estar de uma sociedade necessrio tambm perceber o nvel

    de distribuio dos recursos disponveis, e entre esses recursos destaca-se a renda. Este

    destaque advm do fato de que se existissem mercados perfeitos para todos os tipos de recursos,

    o nvel de bem-estar social seria completamente determinado apenas pela distribuio de renda.

    O crescimento econmico dos pases, sem dvida apresenta uma economia vulnervel aos

    acontecimentos mundiais, e a distribuio de renda tem sido tambm um tema bsico das

    cincias sociais, inclusive da economia.

    A distribuio de renda faz referncia forma como a receita obtida por um pas ou regio

    distribuda entre sua populao local por meio de um ganho salarial maior disponvel a maior

    percentagem possvel da populao. Esse clculo importante para medir a desigualdade e a

    vida da populao em termos financeiros.

    O conceito de distribuio de renda faz referncia forma como a receita obtida por um pas

    ou regio distribudo entre sua populao local, por meio de um ganho salarial maior

    disponvel maior percentagem possvel da populao.

    Em Moambique, a distribuio da renda ainda assume tal assunto assume maior destaque

    devido s enormes desigualdades sociais e econmicas vividas desde muito. Nos ltimos anos

    houve uma recuperao do salrio mnimo e uma maior gerao de empregos formais, mas

    ainda no se verifica um progresso suficiente para uma distribuio de renda satisfatria que

    possibilite o cidado comum garantir pelo menos durante 30 dias uma cesta bsica.

    Segundo Carlos Nuno Castelo-Branco durante uma entrevista concedida a Grande Entrevista,

    o economista Moambicano diz que o modelo de distribuio da renda em Moambique est a

    aumentar a pobreza, para alm do fosso entre ricos e pobres, pois os de baixa renda gastam

    85% dos seus rendimentos em comida, cujos preos aumentam rapidamente, quando os ricos

    s gastam 15%.

    O objetivo central deste trabalho , com base em uma anlise comparada de distribuies de

    renda, avaliar o desempenho social no mundo com um especial destaque em Moambique,

    termos do comportamento do nvel de bem-estar, pobreza e desigualdade.

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    2. DISTRIBUIO DE RENDA NO MUNDO

    2.1 CONCEITO DE DISTRIBUIO DE RENDA

    Por Distribuio de rendanaeconomia podemos entender como sendo a forma como arenda distribuda pelos habitantes de um pas ou regio por meio de um ganho salarial maior

    disponvel maior percentagem possvel da populao.

    Por um lado, podemos entender o conceito de distribuio funcional da renda como o

    instrumento de anlise da repartio do PIB entre proprietrios de capital e trabalhadores

    assalariados. J o conceito de distribuio pessoal da renda se concentra na verificao dos

    rendimentos que pessoas e famlias recebem.

    O tema da distribuio de renda sempre foi objeto de grande interesse dos economistas, e sua

    anlise foi se desdobrando em diversos critrios e dimenses. Se, por exemplo, o foco ainsero no processo produtivo o conceito mais adequado o da distribuio funcional da

    renda, que composto pelo total dos ganhos de uma economia em determinado perodo e

    repartido entre seus segmentos sociais, dividindo-se assim entre as rendas do trabalho e as

    rendas derivadas da propriedade (terra, capital, etc.

    Essa distribuio de renda varivel de pas para pas levando em conta os fatores variveis de

    cada lugar: desemprego, PIB, pobreza e riqueza, terras e outros fatores, j que cada um conta

    no resultado do calculo da distribuio. Por exemplo: Em um pas tem uma taxa de emprego

    maior que a de outro, assim sero mais os trabalhadores com salrio e menos desempregados.

    Outro fator dessa distribuio o fato de que um pas pode ter uma boa faixa de riqueza, porm

    o povo ser pobre, ou o povo pode ter uma vida desenvolvida e o pas nem ser muito rico, por

    isso necessrio calcular a distribuio, para saber se o dinheiro do pas bem distribudo pelo

    povo.

    O pas com melhor distribuio de renda o Japo, com ndice de 0,06, O relatrio aponta

    que o forte crescimento de regies mais pobres foi um fator importante para a diminuio da

    desigualdade, que diminuiu cerca de 0,7 ponto percentual por ano entre 2001 e 2007.

    O relatrio aponta que o forte crescimento de regies mais pobres foi um fator importantepara a diminuio da desigualdade, que diminuiu cerca de 0,7 ponto percentual por ano entre

    2001 e 2007. Nesse perodo, o PIB per capita de Roraima cresceu de 46% da mdia nacional

    para 72%. J o do Mato Grosso aumentou de 82% para 103%. Nesse ano 2014, o Brasil

    conseguiu reduzir a desigualdade na distribuio de renda nos ltimos anos, mas ainda o

    quarto Pas com maior discrepncia da Amrica Latina. Em 1990, era nmero 1 do ranking das

    naes com pior distribuio de renda. A desigualdade de renda maior apenas na

    Guatemala, Honduras e Colmbia. Os pases com melhor resultado so Costa Rica, Equador,

    El Salvador, Peru e Uruguai. A Venezuela permanece com menor ndice de desigualdade na

    distribuio de renda da Amrica Latina e Caribe, mas ainda tem nmero superior ao dos

    Estados Unidos e de Portugalpas mais desigual da zona do euro.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rendahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Habitantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Habitantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rendahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
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    3. M DISTRIBUIO DE RENDA NO MUNDO

    A desigualdade social, chamada muitas vezes de desigualdade econmica, um problemasocial presente em todos os pases do mundo, decorrente da m distribuio de renda e,ademais, pela falta deinvestimento na rea social.

    No geral, a desigualdade social ocorre, nos pases chamados subdesenvolvidos ou no

    desenvolvidos, mediante falta de uma educao de qualidade, de melhores oportunidades nomercado de trabalho, e tambm da dificuldade de acesso aos bens culturais, histricos pela

    maior parte da populao. Em outras palavras, a maioria fica a merc de uma minoria que

    detm os recursos, o que gera as desigualdades.

    Estudos afirmam que a desigualdade social surgiu com o capitalismo, ou seja, o sistemaeconmico que passa a perpetrar a ideia de acumulao de capital e depropriedade privada;ao

    mesmo tempo que incita o princpio da maior competio e o nvel das pessoas baseados nocapital e no consumo.

    A m distribuio da renda uma das principais causas da pobreza em muitos lugares do

    mundo. A doutora em Antropologia, Mrcia Anita Sprandel, autora do livro A Pobreza noParaso Tropical, avalia que no basta o Pas ter um alto crescimento econmico se no houverrepartio das riquezas de forma justa. Um modelo concentrador de rendas, terras edilapidador dos recursos naturais, provavelmente, aumentar o abismo entre ricos e pobres.

    A economista da Unicamp Wilns Henrique concorda que preciso aliar crescimento

    econmico com outras polticas. fundamental um crescimento que gere empregos e quepropicie aumento de salrios e renda. Precisamos de justia social e de um crescimento

    qualitativo. No adianta, por exemplo, gerar muitos empregos com pssimos salrios. Assim,

    a populao no pode ter acesso moradia adequada, a um transporte de qualidade, a

    saneamento bsico e a uma escola de qualidade.

    Muitos querem relacionar os problemas de distribuio de renda a questes ideolgicas. Na

    realidade trata-se de uma questo fundamental da macroeconomia e com ela se preocupam as

    maiores entidades mundiais, adeptas das mais variadas ideologias, da extrema-direita a

    extrema-esquerda. Uma macroeconomia voltada ao desenvolvimento econmico uma

    condio bsica para uma poltica de renda voltada reduo das desigualdades sociais. Poroutro lado tambm necessrio que os preos relativos no sejam enviesados contra o consumo

    popular, tarifas dos servios pblicos dos transportes, sade e da educao. A poltica de

    distribuio de renda deve ser pensada efetivamente como uma poltica de renda real que

    depende essencialmente dos bens e seus preos. Podemos citar o continente Asitico, como um

    exemplo de exemplo de processo bem-sucedido, de distribuio de renda, tendo em vista a

    combinao da poltica agraria, infraestrutura, apoio a reduo de alimentos, distribuio de

    renda equilibrada entre o urbano e o rural.

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    4. DISTRIBUIO DE RENDA EM MOAMBIQUE

    A economia moambicana cresceu razoavelmente entre os meados dos anos 90 e a maior parte

    da dcada de 2010. Apesar disso, verificou-se uma disparidade muito acentuada de nvel de

    renda, tanto a nvel pessoal coma a nvel regional. Isso fere, evidentemente, o sentido de

    equidade ou justia. E Segundo Carlos Nuno Castelo-Branco durante uma entrevista concedidaa Grande Entrevista, o economista Moambicano diz que o modelo de distribuio da renda

    em Moambique est a aumentar a pobreza, para alm do fosso entre ricos e pobres, pois os de

    baixa renda gastam 85% dos seus rendimentos em comida, cujos preos aumentam

    rapidamente, quando os ricos s gastam 15%.

    Os crticos do milagre argumentavam que haviam piorado a concentrao de renda no pas,que apesar do crecimento da renda o mesmo no se reflete na panela de cada moambicanoabaixo de nvel mdio de rendimento, devido a uma poltica deliberada do governo de

    redistribuio desigual da renda.

    A posio oficial era de que um certo aumento na concentrao de renda seria inerente ao

    prprio desenvolvimento capitalista, dada as transformaes estruturais que ocorrem (xodo

    rural, com trabalhadores de baixa qualificao, aumento da proporo de jovens etc.). Nesse

    processo gera-se uma demanda por mo de obra qualificada, a qual por ser escassa, obtm

    ganho extra. Assim o factor educacional seria a principal causa da piora distributiva.

    Quando falamos em crescimento econmico, estamos pensando no crescimento da renda

    nacional per capita, ou seja, colocar disposio da colectividade uma quantidade de

    mercadorias e servios que supere o crescimento populacional.

    A renda per capita considerada um razovel indicadoro mais operacionalpara se aferir melhoria do padro de vida da populao, embora apresente falha ( os pases rabes tm as

    maiores rendas per capita, mas no o melhor padro de vida do mundo).

    Com vista a solucionar esses problemas era necessario introduzir politicas de rendas onde

    requere-se intervencao directa do governo na formao de renda (salrios, aluguis), atravs

    de controle e congelamentos de preos.

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    5. CONCLUSO

    Apos uma analise deste tema bastante controverso entre os economistas pude verificar que oImportante verificar que o desenvolvimento que afeta logicamente ocrescimento econmico

    requisito bsico para a melhor distribuio da renda essa politica coadjuvada com a ideia de

    que necessrio tambm mexer-se nos salrios porque estas evidncias empricas apontam nosentido de que no basta apenas gerar emprego para melhorar a repartio do rendimento

    nacional, ainda que a participao no factor de trabalho aumente.

    Se no se mexer no salrio, a probabilidade de se alterar, de forma relevante, a repartio do

    rendimento nacional reduzida, declarou.

    Cria-se emprego, mas emprego com bom salrio. Se for um emprego na base de um salrio

    reduzido, ainda que a participao do factor trabalho na repartio funcional aumente,

    naturalmente que no estamos a melhorar a repartio do rendimento, nem a incrementar as

    condies de vida da populao. A distribuio de rendimento um processo econmico

    normal, com mecanismos e procedimentos prprios que garantem a remunerao dos factores

    de produo envolvidos nos processos anuais de criao do Produto Interno Bruto, PIB.

    http://www.infoescola.com/economia/crescimento-economico/http://www.infoescola.com/economia/crescimento-economico/
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    6. BIBLIOGRAFIA

    Biblioteca virtual

    https://www.academia.edu/4624987/Introducao_a_Macroeconomia

    BARROS, R.P., MENDONA, R.S.P. A evoluo do bem-estar, pobreza e desigualdade no Brasil

    desde 1960. Pesquisa e Planejamento Econmico, v.25, n.1, p.115-164, abr. 1995a.

    http://visaojovemmocambicana.blogspot.com/2010/10/distribuicao-de-renda.html

    http://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/

    http://volejo.blogspot.com/2012/03/ma-distribuicao-de-renda-no-mundo.html

    http://opais.sapo.mz/index.php/entrevistas/76-entrevistas/21852-o-numero-de-pobres-esta-a-

    crescer-em-mocambique.html

    https://www.academia.edu/4624987/Introducao_a_Macroeconomiahttps://www.academia.edu/4624987/Introducao_a_Macroeconomiahttp://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/http://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/http://volejo.blogspot.com/2012/03/ma-distribuicao-de-renda-no-mundo.htmlhttp://volejo.blogspot.com/2012/03/ma-distribuicao-de-renda-no-mundo.htmlhttp://volejo.blogspot.com/2012/03/ma-distribuicao-de-renda-no-mundo.htmlhttp://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/https://www.academia.edu/4624987/Introducao_a_Macroeconomia