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FECOMÉRCIO INFORMATIVO PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DE MINAS GERAIS - SISTEMA FECOMÉRCIO MG, SESC, SENAC E SINDICATOS TIRAGEM 150.000 EXEMPLARES COMPROVADA PELA SOLTZ, MATTOSO & MENDES AUDITORES INDEPENDENTES BELO HORIZONTE - MAIO/JUNHO 2013 - EDIÇÃO 385 www.fecomerciomg.org.br SENAC CURSOS EM SINTONIA COM O QUE HÁ DE MAIS INOVADOR NO MERCADO FECOMÉRCIO EVENTO DO SINCOVAGA MOSTROU CASOS DE SUCESSO EMPRESARIAL JURÍDICO MUDANÇAS Decreto altera multas pelo descumprimento da legislação do ICMS Página 26 1 2 3 Divulgação MERCADO OPORTUNIDADE Cursos ensinam empresários sobre processos de exportação Página 24 COMÉRCIO CRIATIVIDADE Empresários apostam nas datas comemorativas Página 17 A Fecomércio MG defende os interes- ses das empresas do comércio de bens, ser- viços e turismo de Minas Gerais. Por meio da Contribuição Confederativa, a Federa- ção revitaliza a prestação dos serviços dis- ponibilizados aos empresários e promove o fortalecimento do Sistema Sindical Pa- tronal. As atividades, realizações e serviços prestados pela entidade são custeados pela contribuição. Os trabalhos visam enaltecer os empresários mineiros, proporcionando benefícios que ajudam a melhorar a com- petitividade e o lucro das empresas. PÁGINA 3 Seja por questões puramente turísti- cas ou pela fé, o turismo religioso atrai milhares de pessoas aos principais san- tuários mineiros. O Sesc aposta nessa tendência e oferece opções de pacotes para diferentes roteiros em Minas Ge- rais. Já no turismo social, a instituição lançou o primeiro programa para Por- tugal no final de abril. E, em junho, sai o segundo grupo rumo ao país do baca- lhau e dos vinhos de excelência tendo no roteiro Fátima, local de grande devo- ção mariana. SESC LANÇA PACOTES DE TURISMO RELIGIOSO E SOCIAL Arquivo Sesc Minas CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: CUSTEIO DO SISTEMA SINDICAL PATRONAL SEBRAE CAMPANHA PRETENDE AUMENTAR MUNICÍPIOS COM LEI GERAL DAS MPEs SESC – PÁGINA 8 A Fecomércio MG trabalha para desenvolver a sua empresa, buscando soluções para aprimorar o seu negócio. São soluções de fomento, produtos e serviços que estão disponíveis para você e seus colaboradores.

Ed.385 - MAI/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

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Edição de maio do Jornal Fecomércio Informativo.

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Page 1: Ed.385 - MAI/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

fecomércioinformativo

Publicação bimestral do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais - sistema fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

tiragem

150.000exemPlarescomProvada Pela soltz, mattoso & mendes auditores indePendentes

belo Horizonte - maio/junHo 2013 - edição 385www.fecomerciomg.org.br

SENACCursos emsintonia Com o que há de mais inovador no merCado

FECOMÉRCIOevento do sinCovaga mostrou Casos de suCesso empresarial

JurídicomudançasDecreto altera multas pelo descumprimento da legislação do ICMS Página 26

1 2 3

Div

ulga

ção

mercadoOpOrtunidadeCursos ensinam empresários sobre processos de exportaçãoPágina 24

comérciocriatividadeEmpresários apostam nasdatas comemorativasPágina 17

SESC

Turismo Religioso

Santuário da Piedade com Caeté – de 11 a 12/05Localizado a 1.746 metros de altitude, o Santuário é um cenário de riquíssima beleza natural, que abriga a Padroeira de Minas Gerais.

Campos do Jordão/SP com Santuário Mãe de Deus – de 26 a 30/06O novo Santuário terá capacidade para 100 mil fiéis, com adequa-da infraestrutura. Terá uma cruz de 42 metros de altura, que pode-rá ser vista de vários pontos da cidade.

Campos do Jordão/SP com Canção Nova – de 20 a 24/07Comunidade de amor e adoração: assim é considerada a Canção Nova. Os visitantes contam com uma infraestrutura bem organi-zada, que oferece conforto e segurança.

Abadiânia/GO com Médium João de Deus – de 05 a 09/08Movidas pela fé, pessoas de todos os lugares do mundo recebem atendimento do médium em atividade João de Deus, em busca de curas, equilíbrio, elevação espiritual e orientação.

Campos do Jordão/SP com Aparecida do Norte e Guaratinguetá – de 9 a 13/10A Basílica de Nossa Senhora Aparecida é o maior santuário católi-co do Brasil e segundo maior do mundo. Recebe cerca de 8 milhões de fiéis por ano.

INFORMAÇÕES: (31) 3279-1500

(RESERVAS

Rua Tupinambás, 956 - sala 109 - Centro • Belo Horizonte - MGRua Rio Grande do Sul, 756 - loja 2 - Barro Preto • Belo Horizonte - MG

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(facebook.com/SescMinas

twitter.com/sescmgwww.sescmg.com.br

Aguarde novos lançamentos!

A Fecomércio MG defende os interes-ses das empresas do comércio de bens, ser-viços e turismo de Minas Gerais. Por meio da Contribuição Confederativa, a Federa-ção revitaliza a prestação dos serviços dis-ponibilizados aos empresários e promove o fortalecimento do Sistema Sindical Pa-tronal. As atividades, realizações e serviços prestados pela entidade são custeados pela contribuição. Os trabalhos visam enaltecer os empresários mineiros, proporcionando benefícios que ajudam a melhorar a com-petitividade e o lucro das empresas.

PáGInA 3

Seja por questões puramente turísti-cas ou pela fé, o turismo religioso atrai milhares de pessoas aos principais san-tuários mineiros. O Sesc aposta nessa tendência e oferece opções de pacotes para diferentes roteiros em Minas Ge-rais. Já no turismo social, a instituição

lançou o primeiro programa para Por-tugal no final de abril. E, em junho, sai o segundo grupo rumo ao país do baca-lhau e dos vinhos de excelência tendo no roteiro Fátima, local de grande devo-ção mariana.

SESC lANçA pACOtES dEtuRISMO RElIgIOSO E SOCIAl

Arquivo Sesc Minas

CONtRIbuIçãO CONFEdERAtIvA:CuStEIO dO SIStEMASINdICAl pAtRONAl

SEbRAECampanha pretende aumentar muniCípios Com lei geral das mpes

SESC – PáGInA 8

A Fecomércio MG trabalha para desenvolver a sua empresa, buscando soluções para aprimorar o seu negócio. São soluções de fomento, produtos e serviços que estão disponíveis para você e seus colaboradores.

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2 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

oPinião doPresidente

PresidenteLázaro Luiz GonzagaVice-presidentesEmerson Beloti de Souza, Sebastião da Silva Andrade, Amâncio Borges de Medeiros, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria Júnior, José Maria Facundes, Hercílio Araújo Diniz Filho, Iesser Anis LauarSecretáriosAfonso Mauro Pinho Ribeiro, Bento José Oliveira, Vera Lúcia Freitas Luzia, Osvaldo Ramiro Gomes, Caio Márcio Goulart, Marcus do nascimento Cury TesoureirosMarcelo Carneiro árabe, Wainer Pastorini Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, José Donaldo Bittencourt Júnior, José Porfiro do Carmo, Alfeu Freitas AbreuConselho FiscalCarlos Alberto Salvato, Carlos Wagner do Couto, Glenn AndradeFecomércio InformativoPublicação bimestral do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae MinasProdução – Fecomércio MGCoordenação de MarketingMarina nassauCoordenação de ComunicaçãoAna Luísa MarçalEdição: Ana Luísa MarçalProdução Editorial: Marketing Fecomércio MGProjeto Gráfico: Prefácio ComunicaçãoImpressão: Sempre EditoraTiragem: 150.000 exemplaresComprovada por: Soltz, Mattoso & Mendes Auditores IndependentesCaderno Sesc:Robínson Costa do nascimento – Assessor de Marketing e ComunicaçãoCaderno Senac:Luciana Correa – Assessora de Marketing e Comunicação Caderno Sebrae:Teresa Goulart – Gerente de ComunicaçãoFecomércio MG:Rua Curitiba, 561,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 170 – 120Contato: (31) 3270.3300Sesc Minas:Rua Tupinambás, 956,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Senac Minas:Rua Tupinambás, 1086,Centro, Belo Horizonte, CEP: 30 120 – 070Sebrae Minas:Av. Barão Homem de Melo, 329, nova Suíça, Belo Horizonte, CEP: 30 431 – 285

exPediente RESpONSAbIlIdAdE:CONtROlAR A INFlAçãO E dESENvOlvER A ECONOMIA

Prezadas e prezados empresários, militantes do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Ge-rais:

Desde os anos de 1990, o Brasil consegue contro-lar a inflação, com metas que norteiam o crescimento da atividade econômica e a ascensão social, principal-mente da classe média. Porém, o início de 2013 mostra uma pressão inflacionária que preocupa a autoridade monetária. Qual será o ponto de equilíbrio entre o con-trole inflacionário e o crescimento da economia?

neste momento, o país precisa crescer, gerando oportunidades e inclusão social. Sabemos que quanto menor a renda, maior o impacto da inflação no orça-mento. A elevação dos preços aumenta, em primeiro lugar, o custo de vida das classes CDE. Porém, como isso ocorre na prática?

O consumidor escolhe os produtos e os substitui. Em vez de consumir produtos com maior valor agrega-do, pesquisa e altera por aqueles com menor preço. Di-minui a quantidade de itens da cesta básica e deixa de comprar produtos com marcas mais elaboradas. Esses são pequenos exemplos que afetam, diretamente, as classes da base da pirâmide. no caso das classes AB, a dúvida passa por viajar de avião ou helicóptero, ir para a Europa ou para o nordeste do Brasil, comprar o carro do ano ou do ano anterior. Ou seja, a população de bai-xa renda reduz a quantidade consumida, pois impacta diretamente a renda e a qualidade de vida.

A ascensão social torna-se crucial para a melhora do bem-estar. Para isso, a qualificação da mão de obra se mostra cada vez mais necessária, pois é fundamental para a inserção em um mercado de trabalho tão com-petitivo.

A inflação impacta diretamente os salários. Em outras palavras: se desejamos reduzir a inflação sem aumentar o desemprego, é preciso equilibrar a relação entre salários e produtividade do trabalho.

nesse sentido, o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, representante do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, dentro de um projeto sistê-mico, contribui de modo significativo, proporcionando informação, especialização e qualificação ao cidadão, o que aumenta a produtividade e a produção.

Positividade Divina Sempre.Até breve...

lázaro luiz gonzagapresidente do sistema feComérCio mg, sesC,

senaC, sindiCatos e do sebrae minas

Comunique-se conoscoE-mail: [email protected]

Telefone: (31) 3270-3308 – Fax: (31) 3201-4961Rua Curitiba, 561, 12º andar, Centro

Belo Horizonte, MG – CEP: 30170-120

Mantra: Planejar beM, Para evitar o desPerdício do teMPo, de outros recursos, fazendo cada vez Melhor, e Mais, coM Menos.

Meu Deus, não consintas que eu seja um carrasco que de-gole ovelhas, nem uma ovelha nas mãos de carrascos. Ajuda-me a dizer a verdade na presença dos fortes e me abster de inventar mentiras para ser popular entre os fracos. Se me deres a for-ça, não me tires a compaixão. não me deixes ser atingido pela embriaguez, quando bem-sucedido, nem pelo desespero, quan-

do derrotado. Meu Deus, faze-me sentir que o perdão é uma manifestação de força, e a vingança, uma prova de fraqueza. E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus seme-lhantes, cria em minha alma bastante fortitude para desculpar e perdoar. Se eu te esquecer, Senhor, não te esqueças de mim.

Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para acei-tar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras, vivendo um dia de cada vez, desfrutando um momento de cada vez, aceitando as dificuldades como um caminho para alcançar

a paz, considerando o mundo como ele é e não como eu gostaria que ele fosse, confiando em ti, meu Deus, para endireitar todas as coisas para que eu possa ser moderadamente feliz nesta vida e sumamente feliz contigo na eternidade.

Autor desconhecido

Reinhold niebuhr, Teólogo americano, 1892-1971

ORAçãO dA SERENIdAdE

pRECE ÁRAbE

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MEdAlhA CONtEMplAEMpRESÁRIO dE pAtOS dE MINAS

Por meio da Contribuição Confe-derativa a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais revitaliza a prestação dos serviços disponibilizada aos em-presários, bem como promove o for-talecimento do Sistema Sindical Pa-tronal. A Contribuição Confederativa é uma obrigação prevista no inciso IV do artigo 8º, da Constituição Federal c/c com a alínea “e” do artigo 513 da CLT. Tendo seus valores fixados por Assembleia Geral com fito no custeio Sistema Confederativo da Represen-tação Sindical, abrange todas as em-presas do comércio de bens, serviços e turismo, devendo ser recolhida por essas aos respectivos sindicatos da categoria econômica em que se en-quadram.

A Fecomércio MG e grande parte de seus sindicatos fixam o vencimen-to anual da Contribuição Confedera-tiva no dia 31 de maio, com valores definidos de acordo com o número de funcionários declarado pela empresa

prisCilla ázara

O presidente do Sindicato do Comércio de Patos de Minas e diretor da Fecomércio MG, Sebastião da Silva Andrade, recebeu, no dia 21 de abril, a maior comenda concedida pelo Governo do Estado, a Me-dalha da Inconfidência. A honraria foi criada pelo governador Juscelino Kubitschek, em 1952, para homenagear pessoas que prestaram relevantes servi-ços para a promoção de Minas Gerais. A cerimônia, presidida pelo governador Antonio Anastasia, foi re-alizada na Praça Tiradentes, centro histórico de Ouro Preto, onde 164 personalidades e entidades foram contempladas.

Para a ex-prefeita de Patos de Minas Béia Sa-vassi a cidade se destaca hoje justamente porque há pessoas que abraçam as causas e se movimentam em busca da evolução do município. “A história do Se-bastião é marcada pela constante luta pelo desenvol-vimento de Patos de Minas. Somos gratos pela sua

junto ao Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (CAGED) (veja o quadro).

benefíCiosCabe aos Sindicatos Patronais,

às Federações e às Confederações a competência legal para representar o setor empresarial do comércio de bens, serviços e turismo na defesa de seus interesses, influenciando na criação de marcos legais compatí-veis com um ambiente de negócios favorável à competitividade e ao de-senvolvimento sustentável. Possuem, ainda, a prerrogativa legal de firmar as negociações coletivas de trabalho buscando equilibrar as demandas dos empresários e dos empregados. Além disso, a Fecomércio MG possui um extenso portfólio de produtos e servi-ços para oferecer aos empresários do setor terciário em dia com suas contri-buições patronais.

Cursos de qualificação, convênios com diversas instituições de ensino,

capacidade de trabalho, que tanto contribuiu para o crescimento da nossa cidade e de toda a região. O Sebastião é merecedor dessa bela homenagem”, enaltece Béia.

A solenidade de entrega da Medalha da Inconfi-dência teve como orador oficial o ministro Joaquim

Barbosa, que recebeu a comenda no grau Grande Colar. Cumprindo a tradição do Dia de Tiradentes, o governador Anastasia assinou o ato de transferên-cia simbólica da capital do Estado para Ouro Preto e homenageou o mártir da Inconfidência Mineira com uma coroa de flores em seu monumento.

SERvIçOS, CONvêNIOS EASSESSORIAS quE lEvAM SuA EMpRESA AO SuCESSO

rePresentação

núMERO DE EMPREGADOS COnTRIBuIçãO COnFEDERATI-VA 2013

Microempreendedor Individual (MEI)

R$ 36,00

Zero R$ 122,00

De 01 a 05 R$ 130,00

De 06 a 10 R$ 169,00

De 11 a 20 R$ 208,00

De 21 a 30 R$ 316,00

De 31 a 45 R$ 456,00

De 46 a 70 R$ 664,00

De 71 a 100 R$ 1.050,00

De 101 a 150 R$ 1.485,00

De 151 a 200 R$ 1.762,00

Acima de 200 R$ 1.783,00

O presidente do Sindcomércio de Patos de Minas e diretor da Fecomércio MG, Sebastião Andrade,recebe a Medalha da Inconfidência

Priscilla Ázara

emissão de certificados digitais, linhas de crédito com taxas dife-renciadas, planos de proteção ao crédito, assessoria jurídica especia-lizada nas áreas trabalhistas, cível, consumidor, tributário, sindical, entre outras; assessoria econômica que orienta o empresário demons-

trando a expectativa do consumidor em várias datas de relevância para o comércio; assessoria de comércio exterior; planos de saúde com pre-ços diferenciados.

Fortaleça sua representatividade sindical patronal, invista na Contri-buição Confederativa!

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artigo

Olavo Machado Junior Presidente da Federação dasIndústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)

“a meta é otimizar o de-senvolvimento de soluções teCnológiCas inovadoras es-senCiais à Com-petitividade e ao CresCimento sustentável do setor industrial mineiro.”

Sebastião Jacinto Junior

O boom da industrialização em Minas Gerais, nos anos 1970, teve participação decisiva do Cen-tro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), criado pelo Governo do Estado em 1972. Ao lado da Ce-mig, BDMG, Fundação João Pinheiro e Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), a instituição formava um aparato de fomen-to e desenvolvimento que se tornou exemplo para o Brasil.

naquela época, especialmente para Minas Ge-rais, o objetivo era acelerar o processo de fortale-cimento e diversificação da indústria. Atualmen-te, uma nova missão começa a se transformar em realidade a partir da parceria entre o Senai-MG, instituição do Sistema Fiemg, e o Cetec, que via-bilizará a criação de um dos mais importantes cen-tros de inovação e desenvolvimento tecnológico do Brasil.

nesta solidária parceria unem-se o Governo do Estado e a indústria mineira, representada pela Fie-mg. O acordo está previsto, inicialmente, para 20 anos. A meta é otimizar o desenvolvimento de so-luções tecnológicas inovadoras essenciais à com-petitividade e ao crescimento sustentável do setor industrial mineiro. O Senai-Cetec conta com mais de 50 mestres e doutores para isso. Com uma área total de 114 mil metros quadrados, o espaço, em Belo Horizonte, está passando por um processo de expansão, resultado do Programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria Mineira, que prevê investimentos de R$ 260 milhões até 2014.

Hoje, o crescimento da indústria passa pela agregação de valor do que é produzido no Esta-do. Se nas décadas de 1960 e 1970 buscávamos a robustez de empreendimentos do porte da usimi-nas, da Refinaria Gabriel Passos e da Fiat, agora o desafio é buscar soluções inovadoras para diversi-

ficar ainda mais a pauta do setor, com inteligência e tecnologia. É exatamente esse o desafio que o Sistema Fiemg assume com o Senai-Cetec.

Com pouco tempo de trabalho, vimos flores-cer novas ideias para o Estado. A iniciativa já foi abraçada, entre outros, pela Embraer. A gigante brasileira da aviação escolheu Belo Horizonte para abrigar o seu Centro de Engenharia e Tecnologia. Mais de cem engenheiros da empresa estão desen-volvendo pesquisas e projetos dentro da estrutura física do Senai-Cetec.

O trabalho no Cetec nos alegra ainda mais pela sinergia entre o poder público e a iniciativa priva-da. O Governo de Minas torna-se, com ela, par-ceiro definitivo da indústria na busca de soluções inovadoras, na difusão do conhecimento científico e tecnológico, bem como na capacitação de profis-sionais, essenciais para a competitividade de nos-sas empresas. Essa aliança pelo desenvolvimento é fundamental para o ambiente de negócios do Estado. Ela se soma à união do setor produtivo mi-neiro, uma realidade já consolidada. Em uma pla-taforma comum de atuação e de pleitos, os setores da indústria, comércio, serviços e transporte dão as mãos, formando o Fórum das Entidades de Classe Empresariais de Minas Gerais.

A convergência é fundamental. É com ela que vamos impulsionar o desenvolvimento tecnológi-co, aprimorando o conhecimento, a capacitação da mão de obra e, ao final, elevando os níveis de renda e desenvolvimento da sociedade. Em Minas e no Brasil, temos todas as condições de cumprir essa missão, inovando, produzindo e agregando valor aos nossos produtos. A união de diferentes setores pelo sucesso do Senai-Cetec nos dá todas as condições de caminhar neste rumo.

Arquivo CETEC

uNINdO FORçAS pElA INOvAçãO

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salão do turismo

Wanessa viegas

Desfrutar as tendências do turismo, os sa-bores da gastronomia, a arte, a cultura e os encantos de Minas Gerais. Promover e incen-tivar a divulgação dos destinos turísticos do Estado. Proporcionar troca de conhecimento e capacitação do setor de turismo. Esses foram os objetivos do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos ao apoiar o 5º Salão Mi-neiro do Turismo, que aconteceu nos dias 15 e 16 de março, no Minascentro. nessa edição, o evento ganhou ainda mais destaque ao receber o Salão do Turismo da Associação Brasileira das Agências de Viagens – Seção Minas Ge-rais (Abav Minas) e ao promover o 1º Salão da Gastronomia Mineira. A realização foi do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), em parceria com a Abav Minas, Sistema Fecomércio MG, Sebrae Minas, entre outros.

“Esse Salão deve muito aos circuitos turís-ticos de Minas Gerais. Os circuitos trazem os seus produtos, o seu artesanato, as suas ofertas turísticas e todo o trabalho desenvolvido. Agra-deço ao presidente do Sistema Fecomércio MG e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, que é um parceiro fundamental em nossas ações,

SiStema Fecomércio mG apoiou o5º Salão mineiro do turiSmo no minaScentro

estando sempre pronto a apoiar o turismo em nosso Estado”, relatou o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, na abertura do Salão.

palestras

O Sistema Fecomércio MG participou do evento com a realização de palestras. A primei-ra delas fez parte do 1º Salão da Gastronomia Mineira e teve como tema “O Milho”, reprodu-zindo o conteúdo apresentado no Madrid Fusi-ón pelo especialista em Gastronomia do Senac, Edson Puiati, e pelo chef Guilherme Melo. A dupla evidenciou como o milho pode ser ser-vido puro, acompanhado de carnes, de verdu-ras e como sobremesa. Puiati falou sobre o que se pode fazer com o milho além da culinária, como artesanato, reciclagem, sustentabilidade e artes.

A segunda palestra foi sobre o “Turismo de Luxo”, com o consultor do Senac de São Paulo Marcelo Roey. O palestrante mostrou a representatividade desse mercado em nível mundial, esclareceu à plateia sobre as caracte-rísticas do mercado de luxo e as oportunidades no Brasil, além de ressaltar o Senac como um ponto fundamental no desenvolvimento desse setor. “Precisamos qualificar pessoas para tra-balhar nesse segmento, pois a qualidade não é

um diferencial, mas um padrão. O Senac, em Minas, está no caminho certo ao lançar o curso de Mercado de Luxo”, pontuou.

Para finalizar o ciclo, a analista de Turis-mo do Senac Renata Leão ministrou a palestra “Recebendo turistas de braços abertos”. Ela frisou a necessidade de os profissionais do seg-mento se prepararem para atender ao público de diversas nacionalidades que estará em Belo Horizonte nos próximos anos. “Vamos lidar com pessoas de diferentes culturas e que espe-ram de nós um atendimento eficaz e personali-zado”, disse.

Veja mais informações sobre o 5º Salão Mi-neiro do Turismo na página 3 do caderno do Senac.

ações do sistema feComérCio mg

O estande deu lugar a um cenário que per-mitiu ao público a interação, por meio do por-tal mantido pelo Senac, o descubraminas.com, voltado para divulgar a cultura e o turismo no Estado. no estande, os consultores prestaram informações sobre os produtos e serviços ofere-cidos pelo Sistema, como cursos de capacitação, redes sociais aplicadas ao turismo, gastronomia, hotelaria, administração de negócios, atendi-mento, ações culturais, esportivas e o turismo social e religioso com o Sesc. Além disso, houve sorteios de hospedagens em unidades do Sesc e bolsas para cursos de curta duração no Senac.

O Sistema levou para o evento o projeto “Cozinha Show”, espaço no qual foram realiza-das oficinas gratuitas comandadas por instruto-res do Senac, com temas como: etiqueta à mesa, coquetéis com cachaça, decoração de canapés, cupcakes e aproveitamento integral de alimen-tos.

Duas atrações culturais do Sesc garantiram boa música aos visitantes do evento. O músico e professor da Orquestra de Câmara do Sesc, Ângelo Bento, e a banda Toca de Tatu, grupo que integra a programação do Sesc Chorinho e Samba na Praça.

Veja mais informações sobre os roteiros de turismo religioso do Sesc na página 8 do cader-no da instituição.

Fotos: Ana Luísa Marçal

FOMENtANdO O tuRISMO EM MINAS gERAIS

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sindicatos

lANçAdA FRENtE pARlAMENtARpARA dESONERAçãOdOS MEdICAMENtOS

Assessoria do dep. Walter Ihoshi

Assessoria do dep. Walter Ihoshi

Foi lançada no dia 17 de abril, em Brasília, a Frente Parlamentar mista para Desoneração dos Medicamentos, presidida pelo deputado federal Walter Ihoshi (PSD/SP). O evento aconteceu durante café da manhã na Câmara dos Depu-tados e reuniu cerca de 170 pessoas, entre elas parlamentares e representantes do setor farma-cêutico.

O Brasil tem a tributação mais alta do mundo sobre medicamentos: 33,9%, elevando, conse-quentemente, o custo dos remédios vendidos no país. Estima-se que 55% da população não tenha condições financeiras para comprar medicamen-tos. um estudo publicado pelo Sindicato da In-dústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) mostra que os impos-tos cobrados pela união, estados e municípios cresceram mais do que a inflação e o PIB, na última década. Em valores atualizados, a carga tributária per capita cresceu 56% entre 2000 e 2010, uma quantia desproporcional à renda do trabalhador brasileiro.

O deputado Walter Ihoshi ressaltou a impor-tância da Frente Parlamentar para a democra-tização da saúde. “O lançamento dessa Frente tem como objetivo vocalizar a voz do povo e mostrar que o acesso aos medicamentos é um direito garantido de cada cidadão. Hoje, ao pisar em uma farmácia, você já está pagando imposto. O Brasil está desalinhado com o resto do mundo

e a minha responsabilidade como parlamentar é tentar mudar esse cenário”, disse Ihoshi.

na avaliação do deputado Antônio Roberto (PV/MG) a Frente Parlamentar para Desonera-ção dos Medicamentos representa um sim à vida de toda a população brasileira. “Estamos todos lutando por um único objetivo. nunca vi tanta gente reunida em uma Frente Parlamentar. A presença de cada um de vocês mostra a impor-tância dessa iniciativa. Diminuindo o preço dos

Roberto Márcio (diretor do Sincofarma), deputado Walter Ihoshi, Lázaro Luiz Gonzaga (presidente do Sincofarma e do Sistema Fecomércio MG), Tacianny Machado (Fecomércio), Marcus Cruz (diretor do Sincofarma), Fernanda Vieira (Fecomércio), e Daniela da Cunha (diretora do Sincofarma)

Representantes do Sincofarma Minas, entidades ligadas ao setor farmacêutico, empresários e deputados participaram da Frente Parlamentar

remédios, estaremos aumentando a saúde e a felicidade de todos os cidadãos”, acrescentou.

O presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, parabenizou todos os envolvidos na instalação da Frente. “Só quem já trabalhou atrás do balcão de uma farmácia sabe da im-portância dessa iniciativa. Esse é um momento histórico, importantíssimo para o setor farma-cêutico. uma feliz ideia do deputado Walter Ihoshi”, finalizou.

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sindicatos

SINdICAtO dO COMÉRCIO dE ARAxÁ INAuguRA NOvA SEdE

pAtOS dE MINAS: dIRIgENtES SINdICAIS têM tREINAMENtO SObRE NEgOCIAçãO COlEtIvA

O assessor jurídico do Senac, Conrado Di Mambro, ministrou o treinamento no dia 18 de março

O presidente do Sindicato do Comércio de Araxá, Emílio Ludovico Neumann, o presidente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonzaga, e o vice-presidente do sindicato e diretor da Fecomércio MG

José Donaldo Bittencourt Júnior, na solenidade

paolo Xavier

“É um sonho realizado. Agora temos uma sede digna para atender os empresários.” As palavras do presidente do Sindicato do Comércio de Araxá, Emilio Ludovico neumann, resumem o que os empresários do comércio do município podem esperar com a nova sede da entida-de, inaugurada em solenidade no dia 22 de março. Com a ajuda do prefeito da cidade, Jeová Moreira da Costa; do presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac, Sindicatos e do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga; e do vice-presidente do Sindicato do Comércio de Araxá, José Donaldo Bittencourt Junior, neumann descerrou a placa e cortou a fita que abre oficialmente o novo es-paço, onde funcionará também um posto do Sebrae e da Jucemg, além de ser um ponto de referência para as ações do Sesc e Senac.

Até então, o Sindicato funcionava nas instalações da Associação Comercial e Empresarial de Araxá. O presi-dente do Sistema Fecomércio MG, Lázaro Luiz Gonza-ga, lembrou a importância das associações comerciais, mas ressaltou que o Sindicato precisava de seu espaço.

prisCilla ázara

A Fecomércio MG e seus sindicatos trabalham na defesa dos interesses do empresariado nas ne-gociações com os sindicatos laborais, objetivando sempre estabelecer parâmetros de bom relaciona-mento entre as empresas e seus colaboradores nos acordos coletivos de trabalho. O papel das entida-des é assegurar que as normas convencionadas não se tornem um obstáculo à eficiência e eficácia do setor comercial. Percebendo a importância de ca-pacitar ainda mais a sua diretoria e sua comissão de negociação, o Sindicato do Comércio de Patos de Minas, em parceria com o Sistema, realizou um treinamento de negociações coletivas.

A apresentação, ministrada pelo assessor jurídi-co do Senac, Conrado Di Mambro Oliveira, abor-dou diversos assuntos, entre eles as táticas e as es-tratégias que envolvem a negociação sindical e os aspectos jurídicos pertinentes ao assunto. “Cada vez mais, a negociação coletiva desponta como meio moderno e democrático para a solução das diver-gências entre os sindicatos patronal e laboral. Sen-

Sindcomércio Patos de M

inasPaolo Xavier

do assim, os negociadores devem buscar sempre o aperfeiçoamento e o desenvolvimento de técnicas de negociação”, ressaltou Di Mambro.

Para o presidente do Sindcomércio de Patos de Minas, Sebastião Andrade, a forma clara, segura e objetiva utilizada pelo assessor contribuiu para

aperfeiçoar as ferramentas de negociação que in-fluenciarão positivamente em uma gestão sindical mais eficaz e atualizada, em prol dos interesses dos empresários da cidade. A negociação coletiva pro-picia o diálogo e promove o equilíbrio e as adequa-ções necessárias nas relações trabalhistas.

“Buscamos acessibilidade e visibilidade à população. A nova sede, com as entidades integradas, soma forças para o atendimento de excelência, que é o que sempre buscamos”, comentou.

O prefeito de Araxá, Jeová Moreira da Costa, reco-nheceu o Sindicato como entidade de grande relevância para o desenvolvimento da cidade e parabenizou todos os empresários do comércio de bens e serviços pela conquista. “Mantermos laços fraternos e a liderança do

Sindicato, junto com as outras entidades ligadas ao Sis-tema Fecomércio MG, contribui para o nosso desenvol-vimento”, declarou.

Estiveram presentes no evento o diretor regional do Sesc, Rodrigo Penido Duarte, e o diretor regional do Se-nac, Luciano Fagundes. Representantes de Sindicatos do Comércio de outras regiões do Estado prestigiaram a solenidade e reforçaram a união da classe.

eSpaço terá atendimento com SeSc, Senac, Sebrae e JucemG

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 9

vAREjO AlIMENtíCIO FICOu bEM SERvIdO dE CONhECIMENtO

O presidente do Sincovaga BH, Ivo José de Castro, fez a abertura do evento

Cesar Souza apresentou a Clientividade, conceito que coloca o cliente como missão de todos da empresa

notícias sindicais

paolo Xavier

O 2º Seminário de Micro e Pequenas Empre-sas do Varejo Alimentício da Região Sudeste teve a grandiosidade que um evento como esse merece. A programação contou com nomes de reconheci-mento internacional. A Rodada de negócios gerou contratos que passaram dos três milhões. Foi nes-se cenário que o Sesc Palladium se tornou palco para muito conhecimento e motivação nos dias 15 e 16 de abril no evento promovido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga BH), com apoio do Sis-tema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sebrae.

A primeira palestra foi sobre o sucesso inter-nacional das sandálias Havaianas, que estavam em decadência no início dos anos 1990. A administra-dora Ângela Hirata apresentou como ela mudou a direção dos passos da sandália para as ruas de Paris, nova Iorque, Roma, entre outras. Com esse case Hirata deu algumas dicas para os empresários. “Aprendemos que o detalhe faz a diferença quando se trata de vender um produto. A partir desses deta-lhes, fizemos um produto descolado que hoje vende 180 milhões de pares por ano”, reforçou.

na sequência, a palestra de César Souza, con-siderado um dos principais especialistas em estra-tégia, liderança e cultura em Clientividade. Aliás, essa palavra foi criada por ele. Passando por cinco lições básicas, ele demonstrou o que deve e o que

Paolo XavierPa

olo

Xavi

er

não deve ser feito nas empresas. Além disso, apre-sentou a missão que toda empresa e todos que nela trabalham devem ter, do porteiro ao presidente: conquistar, atender e fidelizar o cliente.

O consultor de marketing Gustavo Ayala provou que a frase “menos é mais” não é adequada para o varejo de alimentos. Investir na variedade é mais

2º Seminário do SincovaGa bH teve SuceSSointernacional, novoS conceitoS e variedade

importante que o preço. Com casos interessantes e números, ele demonstrou que o faturamento das empresas é diretamente proporcional à quantidade de itens ofertados. “Se você aumentar seu mix de produtos, seu concorrente não saberá o que fazer porque ele só sabe vigiar os seus preços”, comenta. “Você tem que combater seu concorrente com va-riedade, não é com valor mais baixo.”

Para o encerramento do 2º Seminário, a espe-cialista em desenvolvimento de Talentos Humanos Carla Galo apresentou o conceito de sonho como motivação. Na verdade, tanto na vida profissional quanto na pessoal, é preciso tomar CHA: Conhe-cimento, Habilidade e Atitude. Com alegria e in-teração, a palestrante encerrou o seminário dando motivação para colocar em prática tudo o que foi aprendido nos dois dias de evento.

rodada de negóCiosAlém das palestras informativas e motivadoras,

o Seminário proporcionou novamente a Rodada de negócios, promovida pelo Sebrae. Trata-se de reuniões que têm o objetivo de aproximar poten-ciais compradores e vendedores, estabelecendo um processo de relacionamento comercial entre as em-presas. Foram mais de 3 milhões de reais negocia-dos nos encontros, o que reforça a importância e a grandiosidade do evento para o varejo alimentício.

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10 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 11

OlhA A CObRA! É MENtIRA!OlhA AS vENdAS! É vERdAdE!

Loja 1001 Festas, em Belo Horizonte: empresa fornece decoração típica para escolas, prefeituras e outras empresas do comércio que se aquecem com o clima junino

paolo Xavier

Os convidados do casamento fazem o caminho da roça. um noivo fujão se casa com a noiva apaixonada para não levar chumbo do coronel pai da moça. A fo-gueira é acesa para homenagear São João, São Pedro e Santo Antônio. E a festa continua noite adentro com a quadrilha, os quitutes e o quentão. Assim são as Fes-tas Juninas, com suas variações típicas de uma come-moração europeia com toques africanos e indígenas. Os festejos movimentam todo o país, e o comércio de bens, serviços e turismo, claro, tem participação ga-rantida nesse “arraiá”.

A preparação para as festas acontece bem antes do mês de junho. As empresas especializadas começam a montar os estoques em fevereiro, e a venda de adere-ços e fantasias se inicia imediatamente após a Páscoa. Essa é a estratégia adotada pela empresa 1001 Festas, da capital mineira. no dia da visita à loja, em abril, os corredores estavam decorados com bandeirolas e balões coloridos feitos de papel de seda. As gôndolas estavam repletas de chapéus de palha, fantasias e pla-cas para as barraquinhas. Sem contar os doces típicos inclusos no mix da loja.

O gerente da empresa, João Lúcio Zeferino, afir-ma que o diferencial é ter grandes quantidades de vários produtos para atender escolas e prefeituras. “A decoração da nossa loja serve de exemplo para outras empresas que queiram decorar suas lojas para a época”, explica.

As festas em Minas são umas das mais tradi-cionais do Brasil, o que contribui para despertar o interesse de turistas em muitos municípios. A mobi-lização do comércio em Lavras, por exemplo, atrai turistas de cidades vizinhas. A maior parte das lojas se veste de cores e as fogueiras das festas esquen-tam o clima frio do sul de Minas. O presidente do Sindicato do Comércio do Munícipio de Lavras, Caio Márcio Goulart, lembra que as festas agregam valor ao comércio da cidade. “As festas juninas au-mentam consideravelmente o movimento de pes-soas e as lojas se preparam para recebê-las bem, o que contribui para que as festas sejam referência na região”, comenta.

antes e depois

As festas são juninas, mas as fogueiras continu-am acessas e se transformam em “julinas”. Some

aS FeStaS JuninaS movimentam ocomércio anteS e depoiS do mêS de JunHo

isso ao fato de que julho é o mês de férias escola-res, o que contribui ainda mais para que os turis-tas sigam as festas pelo interior. Assim, os festejos compreendem um ciclo que dura, pelo menos, três meses.

É errado pensar que só quem vende canjica, quentão, fantasia e decoração é quem leva vanta-gem. Conforme explica a analista de turismo da Fecomércio MG Mariana Lima, as festas juninas, assim como outras ocasiões e festejos que atraem turistas, é uma oportunidade para todo o tipo de comércio de bens e serviços. “Todo turista precisa de uma farmácia, um borracheiro e outros itens de primeira necessi-dade. Em épocas festivas como a Festa Junina é hora de todo o comércio se pre-parar para atender às necessidades dos vi-sitantes”, declara.

festas juninas

Paolo Xavier

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12 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

Foto: CRC

MG

Para os profissionais da Contabilidade, 2013 é muito especial, pois é o Ano da Contabilidade no Brasil. A campanha foi lançada em março em ses-são solene do Congresso nacional, no Plenário do Senado Federal. Esta foi a primeira vez, em quase 70 anos de história da regulamentação da profis-são contábil no Brasil, que a classe foi recebida em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Coordenada pelo Conselho Federal de Contabilidade, órgão máximo da profissão contábil, a campanha vai unir diversas enti-dades, que, por meio de ações de marketing e dos principais veículos de comunica-ção, pretendem promover um verdadeiro “choque de mídia”.

Para Marco Aurélio Cunha de Almeida, pre-sidente em exercício do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, “essa é a oportu-nidade de mostrar à sociedade que o profissional contábil presta uma grande contribuição para a economia brasileira”. Ele ainda destaca o fato de

que o profissional possui diversas áreas de atua-ção desconhecidas. “Muitas vezes, somos vistos como vilões, mas nós somos os responsáveis pela saúde financeira da empresa, ou seja, somos im-prescindíveis para que as empresas tenham bons resultados”.

Portanto, em prol do desenvolvimento econô-mico sustentável do Brasil, faz-se urgen-te e necessária uma melhor compreen-são da importância da atuação do pro-fissional da Conta-

bilidade. Espera-se que, a partir disso, empresários e não empresários passem a exigir de forma cons-ciente a colaboração e a presença desse profissio-nal. Somente assim – com o envolvimento da so-ciedade – será possível valorizar a classe e garantir empresas cada vez mais saudáveis financeiramen-te, com conduta ética exemplar e, naturalmente, propiciar um Brasil melhor. Com certeza, 2013 é o ano da virada.

2013: O ANO dACONtAbIlIdAdE NO bRASIl

crcmg

Marco Aurélio Cunha de AlmeidaPresidente em exercício do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 13

A MOdA MINEIRA uNINdOO ANtIgO E O MOdERNO

SIStEMA E SEbRAE pARtICIpAM dO II FEStIvAl dO jApãO

SiStema e Sebrae apoiam o minaS trend 2013/2014, eventode moda que potencializa neGócioS doS empreSárioS mineiroS

institucional

prisCilla ázara

A moda de Minas tem diversas fontes de ins-piração e uma riqueza de detalhes que se destaca no país. Em pleno século XXI, as técnicas arte-sanais se misturam com os métodos industriais

prisCilla ázara

A cultura milenar japonesa invadiu Belo Hori-zonte com a segunda edição do Festival do Japão em Minas. Mais de 15 mil pessoas participaram da feira e desvendaram as relações do Estado com a terra do sol nascente. O Sistema Fecomér-cio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e o Sebrae mar-caram presença no evento com um estande típico das terras de Minas, elaborado com materiais reu-tilizados. no espaço, os visitantes conheceram os produtos e serviços oferecidos pelas entidades do Sistema e apreciaram as obras artesanais do Sesc Cenarte que enfeitavam o estande.

O festival, promovido pelo Escritório do Côn-sul Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte

e, juntos, compõem a essência e os diferenciais mineiros. Com o olhar para o futuro e interesse na volta ao passado, o Minas Trend Primavera--Verão 2013/2014, uma das principais feiras de lançamento de moda e acessórios do país, pro-movida pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), conseguiu resgatar os

juntamente com a Associação de Cooperação em Ciência e Tecnologia Brasil-Japão, contou com diversas atividades artístico-culturais. Para o côn-sul honorário do Japão em BH, Wilson Brumer, existem inúmeras oportunidades que o Estado

processos e o espírito de transformação do antigo em novo com o tema “Analógicos ou digitais?”.

O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos e o Sebrae Minas participaram do grande evento, realizado entre os dias 9 e 12 de abril, no Expominas, acompanhando de perto os diferenciais do artesanato de Minas Gerais ao lado da tecnologia e maquinários indispensáveis para atender à demanda comercial. O estande das entidades ofereceu consultoria aos empresários e serviços gratuitos, como quick massage.

O Minas Trend se consolidou como o princi-pal evento de pré-lançamentos e alterou o calen-dário da moda brasileira. É um importante espaço para negociações, com palestras, desfiles e salão de negócios para empresários de todo o Brasil. A m.rodarte, loja com fabricação própria de roupas finas de festa no bairro Sion, em Belo Horizonte, participa da feira desde a primeira edição. “Expor no Minas Trend é muito satisfatório. É um evento maravilhoso que permite que a arte dos mineiros, a melhor do país, se destaque em nível nacional”, ressaltou a representante da marca, Cláudia Ro-drigues.

pode aproveitar do Japão. “Temos uma história de participação japonesa em Minas de dezenas de anos, a usiminas é um grande exemplo.” O fes-tival foi realizado no Expominas entre os dias 15 e 17 de março.

Paolo XavierAg

ênci

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te

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14 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

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Horário: 9h às 18h

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Estrangeiro e Nacional’ – 12h

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 15

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A Fecomércio MG, no intuito de estabelecer melhores condições dos benefícios disponibilizados aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo do Estado de Minas Gerais, está reavaliando os produtos e serviços atualmente disponibilizados às empresas em dia com o pagamento das contribuições sindicais patronais.

Comunicamos que nãO SERá REALIZADA REnOVAçãO do contrato de seguro de vida e acidentes pessoais firmado entre a FECOMÉRCIO MG e o PASI (PLANO DE AMPARO SOCIAL IMEDIATO), cujo capital básico segurado atual em caso de morte/invalidez permanente por acidente/doença profissional do titular corresponde ao valor de R$ 2.626,50 (dois mil, seiscentos e vinte e seis reais e cinquenta centavos), para morte do cônjuge do titular do seguro R$ 1.313,25 (hum mil, trezentos e treze reais e vinte e cinco centavos), morte de filho do titular ou nascimento com doença congênita R$ 656,62 (seiscentos e cinquenta e seis reais e sessenta e dois centavos).

Esclarecemos que a cobertura do seguro vigente vigorará até às 24 (vinte e quatro) horas do dia 31 de maio de 2013.

CONvêNIO pASI

A Fecomércio orienta as empresas associadas e zela pela

legitimidade da representação patronal das categorias eco-

nômicas do comércio de bens, serviços e turismo. Além dis-

so, oferece assistência nas áreas: Trabalhista (convenções

e acordos coletivos, defesas junto a tribunais em dissídios

coletivos, entre outras); Tributária, Fiscal e Previdenciária

(IRPJ, ICMS, IPI, ISS, FGTS e INSS); orientação contábil e

em defesas administrativas, acompanhamento legislativo e

assessoria em registros comerciais e civis; Civil e Comercial

(contratos de locação e demais textos legais).

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Page 16: Ed.385 - MAI/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

16 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

turismo

Empresários do comércio apostam no turismo para alavancar seus negócios

Mariana LimaAnalista de Turismo da Fecomércio MG

tuRISMOEM FOCO

“para prestar serviço de qualidade, os envolvidos nessa Cadeia devem se enXergar Como parte, mesmo que indiretamente, da atividade turístiCa.”

Paolo Xavier

Todos sabem que o turismo envolve hotéis, ba-res, restaurantes, agências de viagens e transportes. Mas o que muitos não percebem é que esses setores estão apenas na ponta de uma cadeia muito maior.

Quem supre os hotéis? O setor de construção os constrói, o moveleiro os mobília, o alimentício os abastece. Quem supre os bares e restaurantes? Os supermercados, hortifrútis e sacolões, adegas e ca-sas de bebidas. E a mão de obra qualificada que co-loca tudo isso em funcionamento? Para isso, temos as escolas, cursos e professores.

E as agências de viagens? Sem atrativos turís-ticos como elas sobreviveriam? Essas agências dependem que turistas venham até os destinos ou precisam enviá-los até lá. Para isso necessitam de transportes eficientes. Transportes que podem ser aviões, ônibus e cruzeiros marítimos, mas também as locadoras de automóveis e os táxis, que, muitas vezes, são a porta de entrada do destino buscando o turista na chegada e o levando de volta na saída.

Quem supre os carros das locadoras e dos taxis-tas? As lojas elétricas, de autopeças, as mecânicas, os borracheiros, lanterneiros e vidraceiros. Também

os postos, os combustíveis, os frentistas. Todos es-ses prestadores de serviços precisam atender com eficiência para que os carros funcionem, sejam en-tregues em dia e com qualidade.

Já o campo de negócios e eventos mobiliza os centros de convenções, bufês, montadoras, serviços de iluminação. Empresas se preparam para receber investidores e muitos negócios são fechados aque-cendo a economia da cidade. Grandes eventos são importantes, pois geram mídia e divulgam as mar-cas mineiras; sem eles e sem a visita de outros es-tados e países nossas empresas correm o risco de perder oportunidades de expansão.

Há aqueles turistas que se deslocam com a fina-lidade de comprar. Belo Horizonte, conhecida por estilistas e marcas famosas, tem diversos polos da moda como o Barro Preto, Lourdes e Prado. Lojas e show-rooms faturam com compradores de fora e sabem que precisam atendê-los com eficiência de modo que eles queiram retornar e se fidelizar. A capital mineira possui ainda o polo moveleiro, na Silviano Brandão, e centros de artesanatos espalha-dos pela cidade, que movimentam lojistas, vende-dores, artesãos e inúmeros fornecedores, os quais, mesmo sem saber, participam da cadeia produtiva do turismo.

Para prestar serviço de qualidade, os envolvidos nessa cadeia devem se enxergar como parte, mesmo que indiretamente, da atividade turística. Quando um turista tem uma boa experiência em sua viagem, ele fica satisfeito, mas sabe que isso não passa de obrigação do local. Porém, quando algo dá errado, mesmo que apenas em um dos serviços prestados, todo o destino é prejudicado.

atendimento e preStação de Serviço dequalidade potencializam o turiSmo na capital mineira

Fecomércio M

G

É preciso perceber que, com o comércio de bens e serviços e o turismo, chegamos a uma re-lação ganha-ganha imperativa, pois se os resulta-dos negativos impactarão fundamentalmente to-dos os envolvidos, então os resultados positivos certamente serão compartilhados.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 17

esPecial

a emoção do dia daS mãeS e do dia doS namoradoS é eStimulada pela tecnoloGia e SentidoS

paolo Xavier

Dia das Mães e dos namorados: épocas to-madas de emoção e carinho que devem ser apro-veitadas ao máximo pelo varejo. Como? Inovan-do! Para isso, podem-se seguir dois caminhos: usando a Tecnologia da Informação para estudar seu cliente ou explorando os cinco sentidos para proporcionar experiências agradáveis. Gastando pouco, só com inteligência e criatividade, é pos-sível tornar essas duas datas inesquecíveis, tanto para quem compra quanto para quem vende.

O proprietário da Floricultura Ikebana, Ale-xandre Tonetti, utiliza a tecnologia para atender ao público. A empresa está no mercado há 25

O quE vOCê tEM FEItO pElO AMOR NA SuA EMpRESA?

anos, garantindo tradição, mas sempre apostando na modernidade. Com o site criado há dez anos, ele utiliza a ferramenta Google Analitics para saber os produtos que os clientes mais acessam e adota noções de SEO (Search Engine Opti-mization) para que o seu e-commerce seja mais bem-visto na busca da web. Ele também investe nas redes sociais, nas datas comemorativas. “Os tempos mudaram. Tem que se pensar em novas estratégias e usar da tecnologia que está à nossa disposição”, comenta.

Carinho que tem CheiroA emoção tem tudo a ver com o Dia das Mães

e dos Namorados, e os sentimentos afloram na mente por meio dos sentidos. Então, o segredo é

utilizá-los para estimular ainda mais os clientes. Essas datas são ideais para a aplicação do Marke-ting Sensorial. Conforme explica o especialista em inteligência em negócios Gustavo Vanucci, essa estratégia consiste em criar sensações pela audição, olfato, paladar, tato e visão e, com isso, oferecer experiências agradáveis ao cliente. “O marketing sensorial pode ser utilizado com um leiaute diferente (ativa a visão), climatização agradável (tato), degustação (paladar), aroma-tização do ambiente (olfato), música ambiente relaxante (audição). São coisas simples, mas que poucos empresários utilizam”, explica.

Angela Buratto, diretora de atendimento da Reciclo Comunicação, empresa que cria estraté-gias de marketing sensorial, cita o exemplo de um de seus clientes, a loja de enxovais Trousseau. Lá, todos os produtos têm o mesmo perfume, cuida-dosamente escolhido para combinar com o valor da marca. De duas em duas horas, um funcionário da loja borrifa a essência no ambiente e os produ-tos são entregues em uma embalagem perfuma-da. Pesquisa realizada entre os clientes mostrou como resultado que a fragrância é associada di-retamente à marca da loja e transmite a sensação de aconchego.

“O marketing sensorial é uma das estratégias mais baratas. Basta aplicá-lo de acordo com o produto oferecido e ter criatividade”, comenta Buratto. Para as próximas datas, ela dá a dica: pode ser pensada uma embalagem temática, ins-tigando o olhar, ou oferecer pipocas ao exibir um filme na TV do mostruário. Todos os segmentos do varejo podem usar os sentidos do cliente. Mas ela alerta para não exagerar na dose ou escolher cheiros, músicas, texturas, sabores e decoração que não estejam de acordo com o que a empresa oferece. Pois, dessa forma, os clientes se afastam em vez de se aproximarem.

Ana Luísa Marçal

Alexandre Tonetti, da Floricultura Ikebana, utiliza métricas da internet para estudar o perfil do cliente.

Livro “Brand Sense: segredos sensoriais por trás das coisas que compramos” (Autor: Martin Lindstrom, da Editora Bookman): o livro mostra como os produtos e marcas mais bem-sucedidos integram os cinco sentidos humanos.

• A grife Raulph Lauren usou os sentidos de forma apoteótica para gerar experiências

ao espectador na promoção de seus produtos. Veja no youtube: The Official Ralph Lauren 4D

Experience.• A Fecomércio MG oferece cursos nas áreas de marketing e inovação para os negócios. Confira a programação em fecomerciomg.org.br/cursos. • Conheça a loja Ikebana Flores: ikebanaflores.com.br.

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18 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

Kalunga: Loja especializada em papelaria, materiais de escritório e suprimentos de informática prevê a abertura de 20 unidades em todo o país. Haverá mais uma loja em Belo Horizonte. Além disso, está prevista a abertura de uma unidade em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e outra em uberaba, no Triângulo Mineiro.

leitura: Após aumento de 20% nas vendas em 2012, a rede preten-de abrir mais seis lojas e ampliar a unidade do Shopping Del Rey, na região noroeste de Belo Horizonte. Serão contemplados os estados de Minas Gerais, São Paulo, Alagoas e Rio de Janeiro. Em 2012 a rede inaugurou quatro unidades, uma no Maranhão, uma na Bahia, uma no Shopping Estação BH na região de Venda nova, em Belo Horizonte, e outra em uberlândia, no Triângulo Mineiro.

polishop: Empresa paulista pre-tende expandir a rede de lojas em Minas Gerais. Duas unidades já estão confirmadas. Uma abrirá as portas em Sete Lagoas, na Região Central, e outra será instalada em Betim na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram inaugu-radas, no ano de 2012, as lojas de uberlândia e do Shopping Estação BH, na região de Venda nova em Belo Horizonte.

apoio mineiro: Grupo vai inau-gurar duas lojas ao longo de 2013. uma em Sabará, com aporte de R$ 8 milhões, que se encontra nos úl-timos detalhes para sua finalização, com previsão de abertura para este primeiro semestre. Outra será inau-gurada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) até o fim do ano. O Apoio Mineiro possui dez lojas em diferentes regiões da capital mineira e em outras cidades da RMBH.

notas emPresariais

índices econÔmicos

COMO ATuALIZAR SuA DÍVIDA PELO InPC: ABRIL / 2013

MêS/AnO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

JAnEIRO 1,46706295 1,42691783 1,35695705 1,27436007 1,22400705 1,14967805 1,08378506 1,02053453

FEVEREIRO 1,46150922 1,41996003 1,34765821 1,26625603 1,21332975 1,13897171 1,07828580 1,01123120

MARçO 1,45815546 1,41402114 1,34122035 1,26234277 1,20489548 1,13285430 1,07409683 1,00600000

ABRIL 1,45422904 1,40782670 1,33441484 1,25982312 1,19640103 1,12542648 1,07216692 1,00000000

MAIO 1,45248606 1,40417585 1,32592889 1,25293200 1,18773060 1,11738134 1,06534869 -

JunHO 1,45060028 1,40053446 1,31332101 1,24545924 1,18264522 1,11104836 1,05952133 -

JuLHO 1,45161641 1,39620622 1,30147757 1,24025019 1,18394757 1,10860942 1,05677371 -

AGOSTO 1,45002138 1,39175261 1,29397252 1,23740416 1,18477691 1,10860942 1,05224904 -

SETEMBRO 1,45031145 1,38358943 1,29126088 1,23641503 1,18560684 1,10397274 1,04753514 -

OuTuBRO 1,44799465 1,38013908 1,28932689 1,23443992 1,17923894 1,09902711 1,04097698 -

nOVEMBRO 1,44179494 1,37601105 1,28291233 1,23148436 1,16848885 1,09552144 1,03363815 -

DEZEMBRO 1,43576472 1,37011954 1,27805571 1,22694467 1,15657611 1,08931236 1,02808648 -

POuPAnçA | TR | SALáRIO | SELIC

2012 2013

Jun JuL AGO SET OuT nOV DEZ JAn FEV MAR ABR

POuPAnçA (*) 0,5470 0,4828 0,4973 0,4675 0,4273 0,4273 0,4134 0,4134 0,4134 0,4134 0,4134

TR 0,0000 0,0144 0,0123 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

SALáRIO MÍnIMO (R$) 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 622,00 678,00 678,00 678,00 678,00

SELIC (%) 0,6415 0,6800 0,6918 0,5390 0,6113 0,5488 0,5502 0,6014 0,4928 0,5494 0,6136

ÍnDICES DE PREçO %

ÍnDICES%

2012 2013Acumulado12 meses (1)

ABR MAI Jun JuL AGO SET OuT nOV DEZ JAn FEV MAR

IGP-DI (FGV) 1,02 0,91 0,69 1,52 1,29 0,88 -0,31 0,25 0,66 0,31 0,20 0,31 7,97

InCC-DI (FGV) 0,75 1,88 0,73 0,67 0,26 0,22 0,21 0,33 0,16 0,65 0,60 0,50 7,18

IGP-M (FGV) 0,85 1,02 0,66 1,34 1,43 0,97 0,02 -0,03 0,68 0,34 0,29 0,21 8,06

InPC (IBGE) 0,64 0,55 0,26 0,43 0,45 0,63 0,71 0,54 0,74 0,92 0,52 0,60 7,22

IPCA (IBGE) 0,64 0,36 0,08 0,43 0,41 0,57 0,59 0,60 0,79 0,86 0,60 0,47 6,59

IPCA-BH (IPEAD) 0,34 0,33 0,11 0,17 0,01 0,32 0,59 0,43 0,50 2,38 -0,20 0,50 5,60

Fonte: IBGE. Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos. Como atualizar:1) Por exemplo: uma dívida de R$ 200,00 foi contratada em janeiro de 2006.2) na tabela o fator de atualização referente a Janeiro/06 é 1,46706295.3) R$ 200,00 vezes 1,46706295 = R$ 293,41 que é o valor em 01/04/2013.

* nova Poupança (MP 567/2012)Elaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos.

Fonte: FGV, IBGE, IPEADElaboração: Sistema Fecomércio MG | Estudos Econômicos.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 19

economia

dESEMpENhO dO COMÉRCIO vAREjIStA MINEIRO EM 2012 Juan moreno de deuseConomista da feComérCio mg

A trajetória da economia mineira, em 2012, foi marcada por um crescimento de 2,3% enquanto a economia nacional registrou expansão de 0,9%, como demonstram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho foi superior nos três setores de atividade: agropecu-ária, indústria e serviços. O Produto Interno Bruto (PIB) do Comércio de Minas expandiu 2,0% e o de-sempenho nacional foi de 1,0%.

Especificamente, o comércio varejista de Minas Gerais, com desempenho positivo, cresceu 6,7% no acumulado de 2012 em relação a 2011, abaixo do registro nacional, que subiu 8,4%, na mesma base de comparação, segundo o IBGE.

Esse crescimento, inferior ao nacional, deve--se ao arrefecimento principalmente das vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimen-tícios, bebidas e fumo, que saíram de uma alta de 5,5% em 2011 para incremento de apenas 2,5% em 2012. Já no âmbito nacional o observado foi que, em 2012, as vendas dessas atividades tiveram eleva-ção de 8,5%, ante 4,0% em 2011. Ou seja, no país as vendas expandiram 4,5 pontos percentuais no ano e, em Minas Gerais, retraíram 3,0 pontos percentuais.

Isso se deve ao aumento dos preços dos alimen-tos e bebidas em Belo Horizonte, que evoluíram mais do que na média nacional, impactando nega-tivamente no comércio varejista, que envolve a ati-vidade de vendas desses produtos em Minas Gerais, uma vez que a capital tem maior peso no indicador do Estado.

Em compensação, as atividades mineiras de mó-veis e eletrodomésticos tiveram o maior crescimen-

to nacional, com 21,8%, puxando o indicador geral para cima, sendo a atividade de maior alta no ano de 2012. Isso ocorreu em função do aumento do poder de compra provocado pelo crescimento da renda e do emprego ao longo do ano e, também, pela re-dução do Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) para a linha branca, desde dezembro de 2011, e para móveis, a partir de março, o que também cola-borou para a alta.

A economia vem se recuperando, criando uma perspectiva de desempenho superior em 2013, re-fletindo os impactos das ações de política recente-mente implantadas, como as desonerações na folha de pagamento em alguns setores, a redução na conta de energia e no valor da cesta básica, a prorrogação do IPI reduzido para automóveis e caminhões, entre outras medidas tomadas que devem surtir efeitos no longo prazo.

Importante destacar o avanço da classe média brasileira. Segundo projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mais 12 milhões de pessoas ascende-rão para esse segmento até 2014, com maior poder de compra, e, assim, surge uma sociedade de consumo de massa. Essas famílias geralmente são formadas por pessoas mais jovens com maior grau de estudo, sendo consumidores mais exigentes com um poten-cial de elevação da renda futura. E, assim, os empre-sários devem investir pensando em atender melhor essa nova classe média, para elevar as vendas.

Por fim, para o decorrer de 2013, espera-se que o comércio varejista de Minas Gerais e do país mante-nha resultados positivos, quando comparado a 2012, em razão da expansão econômica, alicerçada no cres-cimento do crédito, do emprego e da massa salarial real, ou seja, um maior poder de compra das famílias. No entanto, o aumento recente da inflação deve ser controlado pelo Banco Central, para continuar aque-cendo a economia e o ritmo de expansão do varejo.

Pris

cilla

Áza

ra

“a eConomia vem se reCuperando, Criando uma perspeCtiva de desempenho superior em 2013, refletindo os impaCtos das ações de polítiCa reCentemente implantadas.”

shutetterstock

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20 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

giro econÔmico

empreSaS que buScam creScimento no mercadoencontram Suporte no SiStema e no Sebrae minaS

prisCilla ázara

Em tempos de concorrência acirrada, pla-nejamento é a palavra de ordem. não impor-ta o tamanho da empresa, para desenvolvê--la é preciso estabelecer metas, parâmetros e estratégias. As demandas mudam a todo mo-mento e cabe ao empresário adequar a gestão do negócio e os seus produtos e serviços às

plANEjAMENtO EMpRESARIAl COMO FERRAMENtA dE SuCESSO

necessidades do consumidor, cada vez mais exigente. Para o economista da Fecomércio MG Gabriel de Andrade Ivo o primeiro passo para fazer o planejamento financeiro da em-presa é separar a receita empresarial da recei-ta pessoal. “Esse ainda é um grande gargalo das micro e pequenas empresas brasileiras. Muitos empresários misturam seus gastos pessoais com os da empresa, o que leva ao descontrole das finanças.”

Com o intuito de orientar as empresas a realizarem corretamente a gestão financeira, o Sebrae criou a unidade de Acesso a Servi-ços Financeiros (uasf), que também ensina como e onde buscar crédito para investir no crescimento do negócio. De acordo com o gerente da uasf do Sebrae Minas, Alessandro Chaves, o planejamento financeiro é essen-cial para obter uma boa gerência e garantir a sobrevivência da empresa. “Grande parte do nosso trabalho é preparar conteúdos e pes-quisas para orientar os empresários em suas escolhas. Tentamos traduzir para as micro e pequenas empresas quais são as regras do jogo financeiro.”

no ano passado, a unidade lançou o “Guia para o empresário: cartões de pagamento”, uma cartilha sobre o mercado de cartões, mostrando quem é quem no mercado e todos os cuidados que o empresário precisa ter ao contratar o serviço. “As instituições financei-ras e as credenciadoras de cartões devem ser vistas como fornecedores e como tal devem ser tratadas. Esse guia estimula o empresário a comparar os preços, buscar informações, pois as condições são diferenciadas”, analisa o gerente. Para Chaves, comparar e negociar são atitudes fundamentais para garantir um bom negócio.

Empresários devem separar gastos das empresas das finanças pessoais

– Busque informações sobre crédito em várias instituições financeiras e negocie a taxa de juros, especialmente para capital de giro, investimento e taxa de redesconto.– Faça o planejamento financeiro da empresa, separando a receita empresarial da receita pessoal.– Invista em você. Qualifique-se com os cursos de curta duração da Fecomércio MG. A grade é repleta de opções, entre elas gestão financeira, estratégias de negociação e legislações tributárias.– Capacite a sua equipe. O Senac oferece

uma série de cursos de capacitação para os trabalhadores do comércio. Excelência em vendas, técnicas para operação de caixa e gestão de marketing são algumas das diversas opções para os seus colaboradores.– Estude a sua concorrência. Procure saber os preços aplicados pelo seu concorrente, quem são os seus fornecedores, quais as suas estratégias de atendimento.– Inove. As empresas que conseguem inovar estão suscetíveis ao crescimento, construindo um ambiente flexível e aberto

às mudanças.– Busque apoio para gerir o seu negócio. A Fecomércio MG e o Sebrae Minas são entidades que oferecem o suporte necessário para o sucesso do seu empreendimento.

Saiba mais em:www.fecomerciomg.org.brwww.mg.senac.brwww.sebraemg.com.brwww.uasf.sebrae.com.br

COMO CRESCER E pERMANECER NO MERCAdO

shutetterstock

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 21

giro econÔmico

governo prorroga ipi reduzido até 31 de dezembro de 2013

O governo federal anunciou que man-terá a alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para au-tomóveis e caminhões. A renúncia fiscal será de R$ 2,2 bilhões. Segundo nota do governo: “Dando continuidade à política de estímulos ao mercado interno, o gover-no decidiu prorrogar as atuais alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e caminhões até 31 de dezembro de 2013. O tributo sobre ve-ículos subiria a partir do dia 1º de abril.”

Para os veículos flex e à gasolina de até mil cilindradas, as alíquotas serão manti-das em 2%. Já no caso dos carros de mil a 2 mil cilindradas, a alíquota do IPI conti-nuará nos atuais 7% para os veículos flex e 8% para gasolina.

Acima de 2 mil cilindradas, a alíquo-ta permanece em 25% para os veículos à gasolina e em 18% para os carros flex. Já para caminhões, a alíquota permanece em zero. Também foi prorrogada a alíquota de 2% de IPI até 31 de dezembro para veícu-los comerciais leves.

número de empresas que aCeitam Cheque Cai 27% nos últimos três anos

O Balanço do Crédito do Comércio Varejista de Belo Horizonte, realizado pela Fecomércio MG, mostra que, em fevereiro, o número de estabelecimentos comerciais que aceitaram cheques como forma de pagamento foi de 12%. Há três anos, esse número era mais de três vezes superior. Em fevereiro de 2010, 39% das empresas trabalhavam com cheques.

De acordo com a pesquisa, o cheque pré-datado respondeu por 10% das vendas em fevereiro, porcentagem consideravel-mente inferior à obtida pelo cartão de cré-dito, com 82%. Enquanto isso, o cartão de crédito próprio apresentou 4% das vendas e os boletos e carnês registraram 3%.

A preferência dos consumidores pelos meios eletrônicos como forma de paga-mento e parcelamento é nítida. Em feve-reiro, 87% das compras parceladas foram feitas com cartões, das quais 86% cor-respondem a parcelas entre 3 e 10 vezes. As maiores concentrações estão no par-celamento de 3 vezes (20,5%) e 6 vezes (22,9%), quadro relativamente estável em relação aos meses anteriores.

micro e Pequenas emPresas

NOvA SECREtARIA COM StAtuS dE MINIStÉRIO

A presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 1º de abril a Lei 12.792, de 28.03.2013, que cria a Secretaria da Micro e Pequena Em-presa, com status de Ministério (o 39º do go-verno). O órgão vai assessorar diretamente a presidente, especialmente, na formulação de políticas de estímulo ao empreendedorismo.

Segundo o Palácio do Planalto, a nova secretaria terá um gasto anual de R$ 7,9 mi-lhões. A estrutura básica terá o gabinete do ministro, a secretaria executiva e duas outras secretarias, além de 66 cargos em comissão.

O novo ministério assumirá as compe-tências referentes à microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato, que eram de

responsabilidade do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O quadro de servidores efetivos que atuavam na área no MDIC também será trans-ferido para a nova secretaria, em prazo de até 90 dias.

A expectativa é aprofundar as discussões sobre políticas públicas, debatendo novas le-gislações e incentivos às micro e pequenas empresas, desburocratizando os processos, além de ampliar o diálogo com esse segmen-to tão importante para a economia nacional, que detém 99% das empresas e 25% do PIB brasileiro.

shutetterstock

Art. 24-E. À Secretaria da Micro e Pequena Empresa compete assessorar direta e imediatamente o Presidente da República, especialmente: I – na formulação, coordenação e articulação de: a) políticas e diretrizes para o apoio à microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato e de fortalecimento, expansão e formalização de Micro e Pequenas Empresas;b) programas de incentivo e promoção de arranjos produtivos locais relacionados às microempresas e empresas de pequeno porte e de promoção do desenvolvimento da produção;

c) programas e ações de qualificação e extensão empresarial voltadas à microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato; e d) programas de promoção da competitividade e inovação voltados à microempresa e empresa de pequeno porte; II – na coordenação e supervisão dos Programas de Apoio às Empresas de Pequeno Porte custeados com recursos da união; III – na articulação e incentivo à participação da microempresa, empresa de pequeno porte e artesanato nas exportações brasileiras de bens e serviços e sua internacionalização.

cOmpetências

Governo criou secretaria para as MPEs

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22 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

Como é feito o registro de operações que envolvem serviços no sisCoserv?

O Siscoserv é composto por dois Módulos, Venda e Aquisição, e está disponível nos seguintes endereços ele-trônicos: www.siscoserv.mdic.gov.br e www.receita.gov.br.

Módulo Venda: para registro das operações de venda de serviços, intan-gíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, por residentes ou domiciliados no País a residentes ou domiciliados no exterior. Este módulo abrange também o registro das opera-ções feitas por meio de presença comer-cial no exterior.

módulos de venda de serviços com re-gistro no siscoserv:

– Modo 1 – Comércio Transfrontei-riço.

– Modo 2 – Consumo no Brasil.– Modo 3 – Presença comercial no

exterior.– Modo 4 – Movimento temporário

de pessoas físicas.

módulo aquisição: para registro dos serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio, adquiridos por residentes ou domicilia-dos no País de residentes ou domicilia-dos no exterior.

módulos de aquisição de serviços com registro no siscoserv:

– Modo 1 – Comércio Transfrontei-riço.

– Modo 2 – Consumo no Exterior.– Modo 3 – Movimento temporário

de pessoas físicas.Cada módulo contém os meios de

prestação de serviços identificados se-gundo a localização do prestador e do tomador, conforme estabelecido no Acordo Geral sobre Comércio de Servi-ços da OMC (GATS).

notas

– normas administrativas, Como: habilitações, registros e anuênCias. – ClassifiCação das merCadorias. – normas de tributação na eXportação e importação. – normas aduaneiras do ComérCio eXterior brasileiro.– preferênCias outorgadas pelos aCordos ComerCiais de que o brasil partiCipa.

assessOria especializada em cOmérciO exteriOr para aprimOrar seus negóciOs fOra dO país

vocÊ sabia ?

que todos os produtos de origem estran-

geira que ingressam no brasil estão sujei-

tos ao despacho aduaneiro de importação?

Qualquer produto que tenha procedência estrangeira, importado definitivamente ou temporariamente (em regimes aduaneiros es-peciais), está sujeito ao despacho aduaneiro de importação, até mesmo os produtos dis-pensados de pagamento de tributos. Como exceção, somente os artigos de diplomatas ou consulares, que, por expressa previsão le-gal, estão dispensados de realizarem o despa-cho de importação.

qual a tributação aplicada à importação de

bens amparados pelo regime de admissão

temporária de importação?

O regime de admissão temporária permite a importação de bens que podem permanecer no país durante prazo estipulado, com sus-pensão total ou parcial do pagamento dos tri-butos federais (II, IPI, PIS/PASEP – Impor-tação e COFInS – Importação), para casos de utilização econômica, proporcionalmente ao seu tempo de permanência no território aduaneiro. Em relação ao ICMS, para casos de utilização econômica, os estados podem aplicar a proporcionalidade por meio da re-dução da base de cálculo do tributo.

o direito antidumping, na importação,

compõe a base de cálculo dos tributos fe-

derais?

não. O direito antidumping é calculado de acordo com a aplicação das alíquotas ad valorem ou específicas, fixas ou variáveis, ou pela conjugação das duas. O valor corres-pondente não integra a base de cálculo dos demais tributos federais na importação.

Como a empresa deve proceder para ex-

portar serviços?

A exportação de serviços, diferentemente da exportação de bens, não requer habilita-ção ou registro prévio nos órgãos e sistemas de comércio exterior para sua efetivação. A prestação do serviço no exterior deve obser-var a legislação pertinente do país do pres-tador e do país do consumidor. A documen-tação segundo a legislação brasileira para exportações de serviços engloba: 1) Contrato de compra e venda internacional; 2) nota Fiscal; 3) Fatura Invoice; 4) Fatura Comer-cial ou Commercial Invoice; 5) Contrato de Câmbio ou Contrato de Câmbio Simplifica-do. O exportador deve obter do importador a relação dos documentos que deverão ser pro-videnciados para efetivar a comercialização do serviço.

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 23

fique Por dentro

bRASIl AvANçA EM RElAtóRIO MuNdIAl dE COMpEtItIvIdAdE

uNIãO EuROpEIA E MERCOSulvãO REtOMAR NEgOCIAçãO ApóS ElEIçõES NO pARAguAI

bRASIl AdERE AO ACORdO MuNdIAl pARA REgIStRO dE MARCAS

Segundo o relatório global de tecnologia da informação divulgado no início de abril pelo Fórum Econômico Mundial (WEF – em inglês), o Brasil melhorou cinco posições no ranking de competitividade, passando da 65ª colocação em 2012 para a 60ª posição na edição de 2013. A liderança do ranking foi da Finlândia, segui-da por Cingapura, Suécia, Holanda e noruega, no qual 167 organizações de todo o mundo participaram do estudo avaliando os impactos da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) para o desenvolvimento e a competiti-

vidade de 144 países. O relatório é baseado na análise de vertentes como: infraestrutura; qua-lidade e custo de acesso à tecnologia; preparo de governos, empresas e pessoas para o uso da TIC; ambiente de inovação, de negócios, po-lítico e regulatório; e impactos econômicos e sociais gerados pela tecnologia.

Segundo o relatório, a posição do Brasil é reflexo direto dos avanços observados na oferta e no acesso à TIC, porém, em termos de pre-paro para o uso da tecnologia, o Brasil deixa a desejar. O documento destaca questões regu-

latórias e o ambiente de incentivo à inovação como essenciais para que o Brasil consiga gal-gar novas posições no ranking. Entre os países da América Latina e Caribe, o Brasil está atrás de Chile, Porto Rico, Barbados, Panamá, uru-guai e Costa Rica. Em relação aos BRICs, o país ficou atrás de Rússia e China, e à frente da Índia e áfrica do Sul. Segundo o responsá-vel pelo relatório, esses dados expõem o fato de o Brasil ainda não apresentar diferenciais de competitividade e de atração de investimentos no mapa global de tecnologia.

As negociações entre união Europeia e Mer-cosul retornarão após a eleição presidencial do Paraguai, ocorrida em abril, segundo informou o ministro das Relações Exteriores, Antônio Pa-triota. O chanceler disse que novas ofertas serão apresentadas até o final do ano e a expectativa é que os europeus tenham “sensibilidade” para observar as demandas do Mercosul, referindo-se aos setores agrícolas e de veículos, dois temas importantes para o bloco sul-americano.

As negociações entre união Europeia e Mer-cosul estão interrompidas desde 2010. Porém, Espanha, Argentina e Brasil propuseram a reto-mada das discussões.

A Câmara de Comércio Exterior, por meio de seus ministros, decidiu, por unanimidade, depois de muitas discussões e polêmicas, pela adesão do Brasil ao Protocolo de Madri, tratado internacional para registro de marcas.

As principais vantagens para as empre-sas brasileiras é a redução do custo do re-gistro internacional de marcas e a eliminação da necessidade de registro em cada um dos países para onde exporta, o que simplifica o registro mundial de marcas do país e reduz

para um prazo máximo de 18 meses o reco-nhecimento de marcas pedidas pelos países integrantes do acordo, o que hoje leva cerca de até seis anos.

Para que seja validada a decisão da CA-MEX, a Casa Civil terá, ainda, de promulgar um decreto presidencial formalizando a deci-são e enviar um projeto de lei ao Congresso para ajustar a legislação de propriedade inte-lectual aos termos do protocolo.

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24 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

comércio exterior

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 25

PIS - DCT

IR FOnTE - SALáRIOS,AuTônOMOS, ALuGuÉIS

CARnê LEãO

PIS/FATuRAMEnTO

COFInS

FGTS / GEFIP

InSS - SALáRIO SALáRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA COnTRIBuIçãO SOCIALESTIMATIVA

IMPOSTO DE REnDA - Pessoa física2ª quota / 2013

SIMPLES nACIOnAL - Recolhimento DCTF - MEnSAL

DACOn - MEnSAL OuT/12 A MAR/13

RETEnçãO PIS / COFInSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

SPED / COnTRIBuIçõES

COnTRIBuIçãO SInDICALPATROnAL

no mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Adiado para o 5º dia útil do mês de junho/13

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o 10º dia útil do mês

no vencimento da guia

Âmbito federal

jurídico

ObRIgAçõES SOCIAIS E FISCAIS | MAIO 2013

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

Âmbito estadual

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTu Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

Âmbito municiPal

ObRIgAçõES SOCIAIS E FISCAIS | juNhO 2013

PIS - DCT

IR FOnTE - SALáRIOS,AuTônOMOS, ALuGuÉIS

CARnê LEãO

PIS/FATuRAMEnTO

COFInS

FGTS / GEFIP

InSS - SALáRIO SALáRIOS

CAGED

IRPJ ESTIMATIVA/TRIMESTRAL COnTRIBuIçãO SOCIALESTIMATIVA/TRIMESTRAL

SIMPLES nACIOnAL - Recolhimento DCTF - MEnSAL

DACOn - MEnSAL OuT/12 A MAR/13

RETEnçãO PIS / COFInSCSLL ARTIGO 30 - LEI 10.833/03

SPED / COnTRIBuIçõES

FCOnT - Ano calendário 2012

COnTRIBuIçãO SInDICALPATROnAL

DIPJ - Lucro real / Presumido / Arbitrado Imunes e isentas

SPED Contábil - Ano calendário 2012

no mês de admissão

Até o último dia do 2º decêndio

Até o último dia útil do mês

Até o 25º dia do mês

Até o 25º dia do mês

Até o dia 7 (sete)

Até o dia 20 (vinte)

Até o 5º dia útil

Até o dia 7 (sete)

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Até o dia 20 (vinte)

Até o 15º dia útil do mês Até o 5º dia útil do mês

Até o último dia útil da quinzena seguinte ao da retenção

Até o 10º dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

no vencimento da guia

Até o último dia útil do mês

Até o último dia útil do mês

Âmbito federal

DAPI • Comércio varejista, supermerca dista,lojas de departamentos, demais atacadistas e transportes

• Indústrias e atacadistas de bebidas,comb. e lubrif; cigarros e fumos

• Demais indústrias

• Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. - Gia - ST

• Demais contribuintes

• SPED Fiscal

Até o dia 09

Até o dia 04

Até o dia 15

Até o dia 10

Ver Calendário Fiscal

Até o dia 25

Âmbito estadual

ISS Imposto S/ Serviços Belo Horizonte Outros Municípios

IPTu Belo Horizonte Outros Municípios

Taxas Municipais Belo Horizonte Outros Municípios

DES Declaração Eletrônica de Serviços - Mensal Belo Horizonte

Até o dia 05 (cinco)Ver legislação local

Até o dia 15 (quinze)Ver legislação local

Fixado pelo municípioVer legislação local

Até o dia 20 (vinte)

Âmbito municiPal

CARgA tRIbutÁRIA dEvERÁ SER dISCRIMINAdA NA NOtA FISCAl

obrigação passa a valer em 10

de Junho e representa novo

Custo para as empresas

O peso dos impostos ficará mais evi-dente para os brasileiros, a partir de 10 de junho, quando começa a valer a obrigato-riedade de discriminar, nas notas fiscais, a

carga tributária sobre produtos e serviços. O valor correspondente aos tributos deverá considerar a soma de impostos municipais, estaduais e federais. nas notas serão infor-mados IPI (Imposto sobre Produtos Indus-trializados), ICMS (Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços), ISS (Im-posto sobre Serviços), PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Forma-ção do Patrimônio do Servidor Público), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), contribuições pre-videnciárias e, em alguns casos, II (Imposto de Importação), PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação.

Já o IR (Imposto de Renda) e a CSLL

(Contribuição Social sobre Lucro Líquido) não serão incluídos na conta. “Eles foram vetados pela presidente porque incidem in-diretamente na formação do preço, o que ocasionaria discrepância entre os valores recolhidos e os informados no documento fiscal ou fixado em painéis”, explica a tribu-tarista do SABZ Advogados Priscila Secani.

REduçãO A ZEROdO pIS/COFINS SObREA CEStA bÁSICA

O Ato Declaratório Interpretativo nº. 1

de 2013, publicado em 18/03/2013, dispõe

que a data de início da redução a zero do PIS e Cofins para produtos da cesta bási-ca, conforme dispõe a MP 609/13, será a partir de 08/03/13 e que a geração de cré-ditos para os adquirentes ocorrerá até o dia 07/03/13.

DAMEF – PRAZO DE APRESEn-TAçãO – Até 31/05/2013 – Portaria 118 de 14/03/2013, da Subsecretaria da Fazen-da de Minas Gerais.

DACOn – competências de outu-bro/2012 a fevereiro/2013 – apresentação até 5º útil de maio/2013 – Instrução nor-mativa RFB 1331 – DOu de 04/02/2013.

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26 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

jurídico

dECREtO AltERA MultAS FISCAIS RElAtIvAS AO ICMSo decreto nº. 46.172, publicado no minaS GeraiS de 06/03/2013, alterou oS valoreS daS multaS aplicáveiS pelo

deScumprimento da leGiSlação do icmS, como abaixo, Sendo alGumaS retroativaS a 29 de dezembro de 2011.

1) Por imprimir, mandar imprimir, utilizar, inutilizar ou cancelar formulário destinado à impressão de documento fis-cal por processamento eletrô-nico de dados, bem como por confeccionar, mandar confec-cionar, utilizar, armazenar, dis-tribuir, inutilizar ou cancelar formulário de segurança em desacordo com a legislação tri-butária: 500 (quinhentas) uFEMG por formulário, sem prejuízo da inutiliza-ção do mesmo.

2) Por deixar de cance-lar formulário de seguran-ça em branco ou autoriza-ção para sua confecção, na forma definida neste Regulamento, na hipótese de desistência pelo contri-buinte de sua autorização para imprimir e emitir si-multaneamente documen-tos fiscais por processa-mento eletrônico de dados ou para imprimir docu-mentos fiscais eletrônicos: 500 (quinhentas) uFEMG por formulário ou autori-zação.

3) Por deixar de solici-tar a inutilização de núme-ro de documento fiscal eletrô-nico: 50 (cinquenta) uFEMG por número.

4) Por solicitar, após o pra-zo previsto em regulamento, a inutilização de número de do-cumento fiscal eletrônico: 25 (vinte e cinco) uFEMG por número.

5) Por deixar o destinatário, relativamente ao documento fiscal eletrônico emitido por

terceiro, de confirmar a opera-ção, de informar seu desconhe-cimento dessa ou de informar a devolução das mercadorias, na forma e nas condições previs-tas na legislação tributária: 100 (cem) uFEMG por documento.

6) Por utilizar, para acompa-nhar o transporte de mercado-ria ou a prestação do serviço de transporte, documento auxiliar

de documento fiscal eletrônico:a) sem código de barra ou

com código de barra fora dos padrões definidos na legisla-ção pertinente ou ilegível para leitura ótica: 200 (duzentas) uFEMG por documento;

b) sem chave de acesso do documento fiscal eletrônico: 200 (duzentas) uFEMG por documento;

c) sem protocolo de autori-

zação do documento fiscal ele-trônico ou, quando impresso em formulário de segurança, representação numérica do res-pectivo código de barra: 200 (duzentas) uFEMG por docu-mento;

d) impresso em contingên-cia sem a utilização de for-mulário de segurança, quando exigido por este Regulamento,

desde que o documento fiscal eletrônico relativo à operação ou à prestação tenha sido auto-rizado antes do início de ação fiscal: 200 (duzentas) UFEMG por documento;

e) com informações diver-gentes das contidas no cor-respondente documento fiscal eletrônico, ressalvadas as hi-póteses para as quais haja pre-visão de penalidade específica:

200 (duzentas) uFEMG por documento;

f) em desacordo com outras exigências previstas na legis-lação para as quais não haja penalidade específica neste Re-gulamento: 25 (vinte e cinco) uFEMG por documento.

7) Por transportar merca-doria ou por realizar prestação de serviço de transporte sem

portar o documento auxi-liar de documento fiscal eletrônico, desde que o documento fiscal relati-vo à operação ou presta-ção tenha sido autorizado eletronicamente antes do início de ação fiscal: 200 (duzentas) uFEMG por documento.

8) Por deixar, o desti-natário de documento fis-cal eletrônico, de comuni-car à Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo pre-visto em regulamento, a impossibilidade de con-firmação da existência da autorização de uso do do-cumento fiscal eletrônico emitido em contingência: 200 (duzentas) uFEMG por documento.

9) Por utilizar os sistemas autorizadores de documentos fiscais eletrônicos em desa-cordo com as normas previstas neste Regulamento, no Manual de Orientação do Contribuinte, disponibilizado no Portal na-cional da nota Fiscal Eletrôni-ca (nF-e), e no Portal nacional do Conhecimento de Transpor-te Eletrônico (CT-e).

A multa prevista por deixar

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FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385 • 27

jurídico

de entregar, entregar em de-sacordo com a legislação tri-butária ou em desacordo com a intimação do Fisco ou por deixar de manter ou manter em desacordo com a legislação tributária arquivos eletrônicos referentes à emissão de docu-mentos fiscais e à escrituração de livros fiscais, além das redu-ções previstas no art. 217, in-ciso II, alínea “b” do RICMS, poderá ser reduzida, a até 50% (cinquenta por cento) do valor, ficando a redução condicionada a que seja sanada a irregulari-dade e efetuado o pagamento integral no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação da decisão irrecorrível do órgão julgador administrativo.

Para fins de aplicação da multa prevista no item 9, aci-ma, caracteriza o uso indevido dos sistemas autorizadores de documentos fiscais eletrônicos a utilização de sistemas que:

I – Realizem consultas su-cessivas (em “loop”) à situ-ação de documentos fiscais eletrônicos, no “web service” “Consulta Status do Serviço”, em intervalo (delay) inferior a 3 (três) minutos, após o envio dos mesmos.

II – Efetuem consulta à dis-ponibilidade dos serviços no ambiente de autorização, no “web service” “Consulta Status do Serviço”, antes da transmis-são de cada lote de documentos fiscais eletrônicos para proces-samento pela Secretaria de Es-tado de Fazenda.

III – utilizem a consulta à situação atual de documentos fiscais eletrônicos, no “web service” “Consulta Situação Atual do Documento Fiscal Eletrônico”, para verificar a disponibilidade do ambiente de autorização, em vez de utilizar a consulta à situação do serviço no “web service” de “Consulta Status do Serviço”, disponibili-

zada pela Secretaria de Estado da Fazenda para atender à essa finalidade.

IV – Realizem consultas su-cessivas (em “loop”) ao serviço de retorno do lote de documen-tos fiscais eletrônicos, no “web service” “Consulta Processa-mento de Lote”, a partir de nú-mero de recibo de lote conhe-cido.

V – Reenviem sucessiva-mente a mesma mensagem, sem observância do intervalo mínimo de três minutos, após recebimento em retorno de mensagem de status identifi-cando erro no protocolo de co-municação.

VI – Adotem tempo de es-pera inferior a 50 (cinquenta) segundos, antes de reenviar a mensagem ao sistema de do-cumentos fiscais eletrônicos ou decidir pela emissão em con-tingência.

VII – Busquem o WSDL, a cada serviço solicitado no am-biente de autorização, baixan-do-o antes da execução (WSDL dinâmico), em vez de utiliza-rem o “WSDL estático”.

VIII – Solicitem autorização de uso de documentos fiscais eletrônicos com numeração já autorizada.

IX – Solicitem autorização de uso de documentos fiscais eletrônicos, emitidos por emis-sor próprio ou de terceiros, sem observar as regras de validação documentadas no Manual de Orientação do Contribuinte.

X – Solicitem autorização de uso de documentos fiscais eletrônicos em ambiente de au-torização errado.

XI – Consultem o resultado do processamento em tempo inferior a 15 segundos do envio do lote de documentos fiscais eletrônicos para processamen-to, conforme consta no Manual de Orientação do Contribuinte.

XII – utilizem “namespa-

ces” indevidos e caracteres de espaço (“white spaces”) en-tre os delimitadores de campo (tags) do XML.

Foram alteradas também as seguintes multas:

1) Por consignar em docu-mento fiscal que acobertar a operação ou a prestação:

a) importância diversa do efetivo valor da operação ou da prestação: 40% do valor da di-ferença apurada.

b) Valor da base de cálculo da substituição tributária me-nor do que a prevista na legis-lação, em decorrência de apo-sição, no documento fiscal, de importância diversa do efetivo valor da prestação ou da opera-ção própria: 40% (quarenta por cento) do valor da diferença apurada.

c) Valor da base de cálculo menor do que a prevista na le-gislação, relativamente à pres-tação ou operação própria ou à substituição tributária, nas hipóteses não abrangidas pelas hipóteses anteriores, 20% do valor da diferença apurada.

2) Por transmitir informa-ção em meio digital contendo dados falsos quanto à aquisição de energia elétrica em ambien-te de contratação livre: 100% do valor das operações de aqui-sição de energia elétrica no res-pectivo período.

3) Por deixar de consignar, em documento fiscal que aco-bertar a operação ou a presta-ção, ainda que em virtude de incorreta aplicação de diferi-mento, suspensão, isenção ou não incidência, a base de cál-culo prevista na legislação, relativamente à prestação ou operação própria ou à substi-tuição tributária: 20% do valor da base de cálculo.

4) Por cancelar documento fiscal eletrônico ou informação eletrônica de registro de saída de documento fiscal eletrônico

após a saída da mercadoria ou o início da prestação do serviço: 50% do valor da operação ou da prestação.

5) Por cancelar, após o pra-zo previsto em regulamento, documento fiscal eletrônico re-lativo a operação ou prestação não ocorrida: 20% do valor da operação ou da prestação.

6) Por utilizar, para acompa-nhar o transporte de mercado-ria ou a prestação de serviço de transporte, documento auxiliar de documento fiscal eletrônico com valores ou dados do desti-natário que não correspondam ao constante no respectivo do-cumento fiscal eletrônico: 50% do valor da operação ou pres-tação.

7) Por informar Declaração Prévia de Emissão em Contin-gência com valor divergente do constante no respectivo do-cumento fiscal eletrônico: 40% do valor da diferença.

8) Por consignar em docu-mento fiscal que acobertar a operação ou prestação, a título de informação ao destinatário de mercadoria com imposto previamente retido ou apurado por substituição tributária, va-lor superior ao do imposto total que incidiu nas operações com a mercadoria: 50% do valor da diferença apurada.

9) Por consignar em docu-mento fiscal que acobertar a operação ou prestação, a título de informação ao destinatário de mercadoria com imposto previamente retido ou apurado por substituição tributária, va-lor superior ao do reembolso de substituição tributária: 50% do valor da diferença apurada.

Cuidados, portanto, devem ser redobrados no atendimento à legislação do ICMS, notada-mente em relação às ocorrên-cias acima relacionadas, evi-tando, assim, autuações fiscais.

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28 • FECOMérCiO inFOrMativO • EdiçãO 385

jurídico

Desde 1º de abril deste ano alguns setores do comércio varejista passaram a recolher a contri-buição previdenciária patronal para o InSS sobre a receita bruta mensal, e não mais sobre a folha de pagamento.

O sistema anterior previa o recolhimento da contribuição previdenciária patronal, com base na folha de pagamento, no percentual de 20%. no entanto, com a vigência da Medida Provisória nº. 601/2012, que alterou a Lei 12.546/2011, alguns se-

tores do comércio varejista migraram dessa base de cálculo para a receita bruta mensal, no percentual de 1%, o que representa considerável redução da carga tributária para os contribuintes contemplados com a medida.

A mudança faz parte do processo de desonera-ção da folha de pagamento instituída pela Lei nº. 12.546/2011 e, nesse caso, vigorará de 1º de abril de 2013 a 31 de dezembro de 2014.

A nova base de cálculo para o recolhimento será

AtIvIdAdES dO COMÉRCIO vAREjIStA RECOlhERãOA pREvIdêNCIA pAtRONAl pElA RECEItA bRutA MENSAl

• Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01.• Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CnAE 4744-0/05.• Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CnAE 4744-0/99.• Comércio varejista especializado em equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CnAE 4751-2.• Comércio varejista especializado em equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CnAE 4752-1.• Comércio varejista especializado em eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CnAE 4753-9.• Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01.• Comércio varejista especializado em tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CnAE 4755-5.• Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CnAE 4759-8.• Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na

Classe CnAE 4761-0.• Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CnAE 4762-8.• Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CnAE 4763-6/01.• Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CnAE 4763-6/02.• Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CnAE 4771-7/01.• Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CnAE 4772-5.• Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CnAE 4781-4.• Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CnAE 4782-2.• Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CnAE 4789-0/05.• Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CnAE 4789-0/08.

OS SEgMENtOS dO COMÉRCIO vAREjIStA CONtEMplAdOS COM A MudANçA SãO OS SEguINtES:

a receita bruta mensal do contribuinte, depois de ex-cluídas as vendas canceladas e os descontos incon-dicionais concedidos, e abrangerá somente a contri-buição patronal devida ao INSS, ficando como se encontram as contribuições devidas a terceiros.

no entanto, nem todos os setores do comércio varejista serão beneficiados com a medida, como o setor supermercadista, que ficou fora dos segmentos contemplados, apesar de agregar forte percentual de mão de obra em sua atividade.

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sescFecomércio inFormativo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas gerais – sistema Fecomércio mg, sesc, senac e sindicatos

Programa Promove qualidade de vida

PÁgina 6

diversão e Fé com turismo religioso

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Acer

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Min

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sesc leva cultura Para todo o estado

PÁgina 4

www.sescmg.com.br

sesc aPresenta nova camPanha contra

violência ao idosoPÁgina 5

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

artigo

Trabalho, desenvolvimenToe susTenTabilidade RodRigo Penido duaRtediRetoR Regional do SeSc MinaS

Dila Puccini/Sesc Minas

O trabalho nos acompanha desde os primór-dios dos tempos. E foi com ele, ao longo de milê-nios, que as civilizações foram capazes de trans-formar o meio, corrigir percursos, evoluir, reno-var os processos de produção, agregar benefícios à vida, desenvolver a economia, o ser humano. O trabalho sustentável, por exemplo, é etapa mo-derna do mundo corporativo, desafio dos setores produtivos, tanto para o empreendedor, que ofe-rece os recursos e meios para a produção, como para o agente responsável pela transformação da labuta em benefício: o trabalhador. A transparên-cia, a ética e o fomento dos projetos sociais são premissas que focam esta direção: caminhar jun-tos, com responsabilidade.

Na nova relação de trabalho do século 21, as organizações se empenham na consolidação de uma relação equilibrada, sustentável e norteada pelo senso de justiça. Essa diretriz compreende uma das motivações do Sistema Fecomércio MG.

“É PReciSo fazeR, MaS coM PRofiSSionaiS PRePaRadoS e caPazeS de MenSuRaR aS açõeS de deSenvolviMento, SeM PeRdeR de viSta o inteReSSe coMuM e o beM-eStaR da Sociedade.”

Incluem-se aqui os seus braços socioculturais e educativos – Sesc, Senac e os Sindicatos.

Adam Smith preconizou que a origem da riqueza é o trabalho. Nessa esteira, o trabalho aparece como oportunidade de crescimento do indivíduo, com ganho extensivo à sociedade. A assertiva do economista sugere que a cadeia pro-dutiva é alimentada, antes de tudo, pelo interesse pessoal de cada um – seja ele investidor, seja ele agente direto da linha de produção, o trabalhador. Em tempos de hoje, e no contexto em que o mote universal é o desenvolvimento sustentável, o nor-te é o mesmo, porém, ambos precisam ser moti-vados, conscientes e familiarizados com a propo-sição universal: produzir para suprir as necessi-dades humanas, sem comprometer os biomas e a qualidade de vida. Esse compromisso deve fazer parte do planejamento de qualquer organização comprometida socialmente.

É preciso fazer, mas com profissionais pre-parados e capazes de mensurar as ações de de-senvolvimento, sem perder de vista o interesse comum e o bem-estar da sociedade. Ratificado esse sentimento, caminhamos para consolidar o processo de mudanças, sobretudo com planeja-mento, dotados de uma consciência ver-

de, essencialmente sustentável. Precisamos con-ciliar interesses, sem qualquer sentimento de per-da, quando o assunto é sustentabilidade.

A sociedade organizada e o mercado não per-mitem mais relações de trabalho e desenvolvi-mento com foco em práticas passadas. É assim que o Sesc, integrado ao Sistema Fecomércio MG, encontra-se inserido nessas transformações. Essas iniciativas integram as ações de trabalho e de preparação constante dos colaboradores.

Para os trabalhadores dos setores produtivos do comércio de bens, serviços e turismo, as ações do Sesc levam a chancela do desenvolvimento, da qualidade de vida e da sustentabilidade, fazen-do a diferença nas áreas da saúde, da educação, da cultura, do lazer, do esporte, do turismo social e do meio ambiente, entrevendo a construção de uma sociedade mais digna e igualitária.

Esse é um esforço da iniciativa privada, aqui representada pelo Sistema Fecomércio MG, em favor da cidadania. Por isso há muitos motivos a serem comemorados no Dia do Trabalho, e este é um deles: a certeza de que estamos plantando, com os valores do desenvolvimento e da susten-tabilidade, a semente de uma sociedade cada vez

mais promissora.

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 3

ana Paula Rachid

Apoiar manifestações que colaborem para a democratização, experimentação, divulgação e valorização da cultura para além da capital mineira é uma das diretrizes e compromissos assumidos pelo Sesc. “A bandeira da instituição é democratizar a arte, mediante a descentrali-zação da produção cultural nos grandes centros urbanos, levando espetáculos de reconhecida qualidade para o interior do Estado”, comenta o superintendente de Cultura do Sesc Minas, Gustavo Guimarães Henrique. Nesse sentido e com o objetivo de formar plateias, a instituição promoveu, em novembro de 2012, shows do cantor Nando Reis em duas cidades do Triângu-lo Mineiro, Araxá e Uberlândia. Para dar conti-nuidade a essa iniciativa, o Sesc realizará neste ano, pelo interior do Estado, em maio e junho, um circuito de cinco shows do cantor Lenine. As cidades de Poços de Caldas e Juiz de Fora já receberam a turnê do cantor. E Araxá, Uberlân-dia e Uberaba serão as próximas cidades.

cultura

InstItuIção realIzará shows do cantor lenIne em cIdades do estado

sesc minas promoveo incentivo àinteriorização

A proposta vai ao encontro das novas dire-trizes do Sesc Minas que tem buscado expandir as suas ações nos municípios do interior, além de estar comprometida com os objetivos estra-tégicos da entidade, que são ampliar a interio-rização e criar políticas de preços acessíveis ao comerciário. Além disso, a instituição pretende aproximar o público comerciário jovem, fomen-tar o acesso às unidades do Sesc, oferecer pro-gramação com foco no atendimento especial a comerciários e o Programa de Comprometimen-to e Gratuidade (PCG) e estimular a doação de alimentos para o projeto Mesa Brasil Sesc Mi-nas Gerais.

Além de proporcionar a fruição e parti-cipação do público do interior em shows de artistas renomados e de caráter nacional, a iniciativa propicia o desenvolvimento da cultura local, uma vez que grupos regio-nais se apresentam na abertura dos shows, garantindo espaço para que mostrem suas obras a um público maior, promovendo também a troca de experiências e trazendo novas possibilidades criativas.

Foto: Ianni

SobRe a tuRnê “chão”Após ter passado por mais de 70 cidades

brasileiras, além do Chile, Argentina, Uru-guai, França e Itália, a turnê que comemora os 30 anos de carreira de Lenine, “Chão”, chegou a BH no dia 11 de abril e em maio e junho prossegue pelo interior do Estado. “Isso é só o começo”, canção que abre e fe-cha o novo show do cantor, dá o tom perfeito à nova fase da turnê. “Adoro Minas, mas aci-ma de tudo os mineiros pela autenticidade e por ser um estado que preserva muito a sua cultura regional, é sempre um prazer tocar em Minas Gerais”, comenta Lenine. Com direção musical do próprio cantor, em par-ceria com Bruno Giorgi e JR Tostoi, o show tem em cena os três em um espaço repleto de instrumentos e equipamentos eletrônicos res-ponsáveis por reproduzir os ruídos orgânicos que permeiam nove das dez faixas do disco, como “Chão” (Lenine/ Lula Queiroga), “En-vergo mas não quebro” e “Amor é pra quem ama”.

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

Projetos

SóSteneS ReiS

As atividades do Sesc Minas não se con-centram apenas em suas unidades fixas. Pro-va disso são as diversas unidades móveis e projetos itinerantes que percorrem todo o Es-tado, levando atividades e serviços de cultu-ra, saúde e educação.

Na área de cultura, os projetos frequentes – Minas ao Luar, Causos e Violas das Gerais e Sesc Chorinho e Samba na Praça – pro-movem gratuitamente shows, contação de causos e apresentação de músicos jovens e consagrados, oferecendo programação de qualidade em espaços públicos de centenas de municípios. Estas atividades são possíveis graças ao apoio dos parceiros locais, prefei-turas e sindicatos e já contabilizaram juntas mais de 800 edições.

Iniciado no ano passado em praças e par-ques da capital, o Sesc Chorinho e Samba na

Praça começou em 2013 sua itinerância pelo interior e realizou, em Teófilo Otoni, sua pri-meira edição fora de BH.

Para o superintendente de Cultura do Sesc, Gustavo Guimarães Henrique, descentralizar as produções culturais para o interior implica democratizar o acesso à arte e promover de-senvolvimento cultural em todas as regiões do Estado. “Os públicos atendidos pelos pro-jetos itinerantes do Sesc são diversificados, pois estas atividades agregam pessoas de to-das as idades em torno de manifestações ar-tísticas genuinamente brasileiras”, completa Gustavo Guimarães.

O músico Waldir Silva participa do Minas ao Luar desde a primeira edição, em 1994, e guarda boas lembranças. “É muita emoção ver o público participando dos shows. O Mi-nas ao Luar é um projeto diferente na cidade, pois o público brinca, canta, dança, se encon-tra, é um projeto da família”, avalia Waldir.

Projeto lançado em 2012, o Sesc Chorinho e Samba na Praça aconteceem BH e no interior de Minas

projeTos iTineranTes levam culTura e arTea todo estadomInas ao luar, sesc chorInho e causos e VIolasdas GeraIs promoVeram maIs de 800 edIções

conHeça osProJetos

MinaS ao luaRO Minas ao Luar apresenta shows

gratuitos de seresta e serenatas, com apresentações ao ar livre, em ruas, pra-ças e coretos, sempre abertas ao públi-co. Em 19 anos de história, o projeto já reuniu mais de dois milhões de espec-tadores e a produção de dois discos e um livro. Desde a primeira edição, em Diamantina, em 1994, o projeto já rea-lizou mais de 530 e esteve em mais de 200 cidades.

SeSc choRinho e SaMba na PRaçaProjeto do Sesc Minas lançado em

2012, o Sesc Chorinho e Samba na Praça apresenta na capital e interior do Estado, shows abertos ao público, com novos artistas e já consagrados, ofere-cendo estrutura técnica e novos espaços de apresentação para músicos mineiros. A iniciativa incentiva a valorização do choro e do samba, gêneros genuinamen-te brasileiros, e o acesso a bens culturais de qualidade. Desde sua criação, o pro-jeto já realizou mais de 30 edições.

cauSoS e violaS daS geRaiSO Causos e Violas das Gerais tem

o objetivo de preservar, difundir e va-lorizar duas expressivas manifestações culturais do Estado – o contador de cau-sos e o violeiro. O projeto é itinerante, existe desde 2003 e já promoveu mais de 200 edições, com apresentações em Belo Horizonte e no interior.

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 5

trabalho social

chaRleS galantini

O Sesc atende mais de 2.700 idosos em Minas, por meio do Programa Sesc + Grupos. Os 20 grupos, espalhados por 16 municípios do Estado, integram essas pesso-as à sociedade, permitindo a elas exercerem sua cida-dania. Entre várias ativi-dades culturais, esporti-vas, de saúde, educação e lazer, as reuniões de convivência de que os grupos participam me-recem certo destaque. Nelas, profissionais com formação na área social abordam os direitos do idoso, com base no estatuto sancionado em 2003.

O documento ampliou os direitos da pes-soa com 60 anos ou mais e é mais abrangente

se comparado à Política Nacional do Idoso, de 1994. O estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos ido-sos, além de esclarecer e regulamentar temas

como saúde, transporte coletivo, violência e abandono, direito a lazer, cultura e

esporte, discriminação no traba-lho devido à idade e direito à

habitação.Segundo a coordenado-

ra de projetos da Gerên-cia de Trabalho Social do Sesc, Elen de Paula Fer-reira, os profissionais en-volvidos contribuem para reconstrução da autonomia e independência do idoso

por meio das rodas de conver-sas com recursos visuais e das atividades prá-ticas e lúdicas, que facilitam a memorização. “Conhecendo seus direitos, eles se tornam ca-

pazes de identificar situações de ameaças ou violações que possam ocorrer”, explica.

Leila da Silva Alves, 71, aposentada e par-ticipante do Sesc Tupinambás, conta que já sofreu preconceito. “Era menosprezada por viajar de ônibus no horário de pico. Agora, sei dos meus direitos e me sinto confiante. Sabia dos direitos básicos, como descontos e gratui-dade nos ônibus, mas temos mais que isso e podemos brigar por eles”, conta Dona Leila, que trabalha de segunda a sábado com alta--costura.

Para Hilda Araújo Fernandes, 73, a vida agora tem muito mais lazer. “Depois que sou-be do nosso direito à meia-entrada e gratuida-de em alguns eventos, me divirto muito mais”, diz ela.

O Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac está atento às questões que envolvem a garan-tia dos direitos da pessoa idosa, por isso reali-za seminários, palestras, debates, entre outras atividades. Para o mês de junho está prevista a Campanha Sesc de Enfrentamento à Violên-cia contra a Pessoa Idosa, que ocorre em 20 unidades do Sesc e no edifício-sede. A campa-nha faz parte da celebração ao Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso, comemo-rado em 15 de junho.

SeSc + gRuPoSOs 20 grupos de idosos estão presentes em

Belo Horizonte e na Região Metropolitana de BH no Sesc Desportivo, Floresta, Santa Qui-téria, Tupinambás, Contagem-Betim, Venda Nova e Santa Luzia. No interior do Estado, estão no Sesc Almenara, Araxá, Bom Des-pacho, Governador Valadares, Januária, Juiz de Fora, Montes Claros, Paracatu, Poços de Caldas, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia. Para participar, basta se associar ao Sesc. Idosos têm direito a diversas ativi-dades e serviços gratuitos, nos quatro cantos de Minas.

Idosos saíram às ruas para lutar por seus direitos em edições anteriores da campanha

Idosos conhecem seus dIreItos, e sescplaneja campanha estadual contra VIolêncIa

direiTo do idosoé Pauta constanteno sesc + GruPos

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

o Sesc, por meio de suas regionais espalhadas por todo o Brasil. Em Minas, não vai ser diferente.

“O Sesc em Minas Gerais desenvolverá pro-jetos que estimularão os mineiros a praticar ativi-dades físicas e buscar, sobretudo, a qualidade de vida. E o esporte é apenas o ponto de partida desse objetivo. Nossa missão é oferecer ações de cultura, educação, turismo, saúde e esporte, de forma inte-grada e humanizada. Sem esquecer o lazer, foco do

Enarel – Encontro Nacional de Recreação e Lazer, que será realizado em Belo Horizonte, em 2013, e terá como tema “Lazer como direito social”, ce-lebrando os 25 anos da Constituição Federal de 1988. Enfim, queremos mudar positivamente o co-tidiano das pessoas e contribuir para a construção de uma sociedade cidadã”, finaliza o superinten-dente de Esportes e Lazer do Sesc Minas, Rodrigo Zuquim.

aldine MaRa

Correr, nadar, jogar futebol, praticar judô, ma-lhar ou fazer uma simples caminhada. Não impor-ta o que te faz vencer a inércia do sedentarismo e da preguiça, o importante é entrar em movimento. Com essa proposta, o Sesc, ao lado de parceiros como a ONG Atletas pela Cidadania, Ministério do Esporte, Ministério da Saúde, APO – Autorida-de Pública Olímpica, ACM – Associação Cristã de Moços e ISCA – International Sports and Culture Association, lançou a Campanha MOVE Brasil. Com o objetivo de incentivar a prática de ativida-des físicas e do esporte em todo o país, a iniciati-va promete fazer com que milhares de brasileiros mexam-se, literalmente.

O projeto será realizado até 2016 e vai além do simples fato de se exercitar. Durante esse período, a ideia é trabalhar não só o corpo, mas também a mente. Em três anos, a proposta é difundir a filo-sofia da prática de atividade física para a qualidade de vida. Mudar a rotina e ter uma vida mais saudá-vel. Para isso, o MOVE Brasil está desenvolvendo uma pesquisa nacional para estabelecer os pontos de partida e chegada da campanha. Após conhe-cer e entender a real e atual situação do País, será estabelecida uma meta. Este alvo corresponderá à quantidade de brasileiros que devem ser incentiva-dos, para chegar a um crescimento significativo de pessoas que praticam atividades físicas até 2016.

Assim, depois da teoria, é hora de pôr a mão na massa. Com essa diretriz definida, os articuladores da campanha oferecerão ações e programas para que a comunidade comece a se mover. Entre eles,

moVe BrasIl estImula a prátIca daatIVIdade físIca e a qualIdade de VIda

camPanHa nacionalincentiva vida saudável

educação

O incentivo a uma vida saudável é uma luta mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, a primeira dama, Michelle Obama, lançou o Let´s Move. A campanha tem como objetivo principal o combate à obesidade infantil. Entre as ações propostas, estão o estímulo à prática de atividades físicas para as crianças e a troca de frituras por alimentos saudáveis, durante a merenda nas escolas públicas.

insPiração

Banco de imagens: Shutterstock

Editoria de arte Fecomércio M

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 7

acontece

aldine MaRa

Informar e alertar estudantes sobre seus direitos e deveres nas relações de consumo. Com esse objetivo, o Sesc realiza o Projeto Jovem Consumidor, nas escolas adotadas pela instituição. A iniciativa, desenvolvida nos meses de março e abril, inclui palestras, simulação de atividades como pagamentos a prazo e à vista, planejamento de compras, entre outros. Tudo isso para que os alunos avaliem suas decisões de forma madura e atenta, perante as situa-ções de consumo no cotidiano.

lívia laRoqui

No dia 3 de abril, a Trupe de Truões, grupo de teatro de Uberlân-dia, apresentou em Goiânia o espetáculo Simbá, o Marujo. Este ano, a Companhia integra a 16ª edição do Projeto Palco Giratório e circulará por 37 cidades do Brasil apresentando espetáculos, oficinas e promo-vendo debates. O Palco Giratório é um projeto do Departamento Na-cional do Sesc que lançou sua programação em 14 de março em São Paulo. Em agosto, o Festival Palco Giratório virá a Belo Horizonte.

leonaRdo abReu

Março foi o mês de inaugura-ção do BiblioSesc em Belo Ho-rizonte. A biblioteca móvel, com cerca de 1.500 obras literárias, iniciou suas atividades em BH

no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste da capital. No dia 1º de abril, foi a vez de o Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul da cidade, receber o projeto. Duran-te este ano, o BiblioSesc ainda visitará os bairros Jardim Leblon e Alto Vera Cruz.

BiBliosesc cHeGa a BH

GruPo de uBerlândiainteGra ProGramação do Palco Giratório

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dia mundial da saúde

chaRleS galantini

O Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos comemorou, em abril, o Dia Mundial da Saúde. As ativi-dades realizadas pelo Sesc aconteceram no Parque Eco-lógico da Pampulha, em BH, e no interior do Estado. Fo-ram oferecidos gratuitamente

à população diversos serviços de saúde, como aferição de pressão arterial e dosagem de glicose, entre outros. No inte-rior, as unidades Araxá, Bom Despacho, Governador Vala-dares, Januária, Juiz de Fora, Montes Claros, Paracatu, Po-ços de Caldas, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia também realizaram atividades.

Cerca de 700 pessoas prestigiaram a inauguração do BiblioSesc, no Padre Eustáquio

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8 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

turismo

bRiza MaRtinS

A partir de 2013 o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, por meio do Sesc, oferece ao público mais um produto: o Turismo Religioso. Agora, os interessados podem optar por aliar a experiência de uma boa viagem a um roteiro espiritual. Os pacotes incluem passeios aos Santuários do Caraça e de Nossa Senhora da

Estão abertas as reservas para o 2º Sesc Internacional, novo programa de viagens do Turismo Social do Sesc. A excursão tem como destino Portugal, na Europa, com saída no dia 26 de junho e retorno em 7 de julho, deste ano. O primeiro grupo foi em 29 de abril. Ao todo

serão 12 dias de viagem, incluindo passeio ao Santuário de Fátima, um dos principais cen-tros de devoção mariana do mundo.

Os interessados poderão passear por Lis-boa e seus arredores, Porto e Fátima, onde os visitantes poderão conhecer a Igreja da Santís-

Turismo religioso é o novo produTo do sesc

sesc lança Turismosocial em porTugal

SantuáRio noSSa SenhoRa da Piedade – MgDe 11/05/2013 a 12/05/2013.Valor por pessoa: a partir de R$ 199. caMPoS do JoRdão – SPDe 20/07/2013 a 24/07/2013.Valor por pessoa: a partir de R$ 840. abadiânia – go De 05/08/2013 a 09/08/2013.Valor por pessoa: a partir de R$ 626. caMPoS do JoRdão coM SantuáRio Mãe de deuS – SPDe 26/06/2013 a 30/06/2013. Valor por pessoa: a partir de R$ 803. caMPoS do JoRdão, aPaRecida e guaRatinguetá – SPDe 09/10/2013 a 13/10/2013.Valor por pessoa: a partir de R$ 578.

Piedade, ambos em Minas Gerais; além de Aba-diânia, em Goiás, sede da Casa de Dom Inácio de Loyola – Médium João de Deus; Basílica de Aparecida, Canção Nova e Guaratinguetá – terra de Frei Galvão, no estado de São Paulo. “Em uma viagem com temática religiosa, o turista é motivado pela sua fé. A intenção é que ele pos-sa vivenciar a sua crença, visitando locais de referência e aproveitando a viagem para refletir sobre sua vida, valores, fazer orações e agrade-cimentos. Independentemente de sua religião, o turista irá conhecer um ambiente que vai ao en-contro de seus ideais”, explica Danielle Paiva, gerente de Turismo do Sesc.

Os roteiros variam de uma a quatro noites, dependendo do destino, e possuem valores a partir de R$ 199 (cento e noventa e nove reais), por pessoa. Os pacotes incluem hospedagem, re-feições e transporte. As reservas já estão abertas e podem ser feitas na agência Sesc Serviços, na rua Rio Grande do Sul, 756/loja 02, Barro Preto, ou na rua Tupinambás, 956/sala 109, no Centro de Belo Horizonte.

sima Trindade e lugares históricos como Vali-nhos, onde se encontra o local da 4ª aparição de Nossa Senhora. A programação inclui ain-da um Cruzeiro no rio Douro, visita ao Parque das Nações, à Vila de Sintra, Cabo da Roca e Aveiro, entre outros pontos turísticos do país. Além de passeios e atrações inclusos, como show de fado e ingresso para uma das caves do vinho do Porto, o pacote também agrega passagens áreas, com voo direto Brasil x Por-tugal, transporte local, hospedagem, refeições (café da manhã, almoço e jantar), seguro de viagem, taxas de embarque e guia.

O pacote terá 40 lugares disponíveis com valores a partir de R$ 6.719, por pes-soa. Esse valor pode ser parcelado em até 12x sem juros. Os interessados podem fazer a reserva na agência Sesc Serviços, na rua Rio Grande do Sul, 756/loja 2, Barro Pre-to, ou na rua Tupinambás, 956/sala 109, no Centro de BH.

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senacfecomércio informativo

Pronatec: encontro fortalece Programa

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Publicação bimestral do sistema federação do comércio de bens, serviços e turismo do estado de minas gerais - fecomércio mg - sesc - senac / www.mg.senac.br

de madri a bH: estudantes trocam exPeriências

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Parcerias de Peso trazem novidades do mercado Para sala de aula

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educadores: os mediadores da nova aPrendizagemencontro reúne aProximadamente mil Profissionais da educação do sistema fecomércio mg, sesc e senacPáginas 4 e 5

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2 • fecomércio informativo • edição 385

Muito mais que oferecer produtos e ser-viços de qualidade, o Senac quer encantar você, cliente. Para isso, está investindo em seus canais de relacionamento. Queremos entender seus anseios, suas necessidades, sanar suas dúvidas e orientá-lo quanto ao melhor caminho profissional. E nada melhor que ser recebido com simplicidade, agilidade e acolhimento.

Desse modo, temos o prazer de anunciar a inauguração da nova Central de Atendimento Barro Preto, situada estrategicamente em um dos bairros mais movimentados de Belo Horizonte. Com ela, a expectativa é de que o atendimento ao público chegue a 500 pesso-as por dia, o dobro da média atual (250 pes-soas/dia). O novo espaço possibilitará ainda um melhor acolhimento aos clientes, que são a razão de ser do nosso negócio.

Mas as novidades não param por aí. Esta-mos ampliando a antiga Central de Informa-ções e Matrículas, localizada no Centro da capital mineira, que passa a se chamar Cen-tral de Atendimento Tupinambás. O espaço agora está mais moderno e tecnológico, projetado para oferecer conforto, agilidade e ampliação da oferta na prestação de serviços.

Para assegurar um atendimento diferen-ciado aos nossos clientes, o Senac também investe na preparação dos profissionais que estão nessa linha de frente. O objetivo é de capacitá-los para que estejam aptos e motivados a encontrar a melhor solução para você, cliente, de maneira eficiente e hospitaleira. O objetivo é claro: bem rece-ber, saber informar com precisão e suprir as expectativas do que a instituição tem a oferecer, tendo em vista seu sucesso pro-fissional.

E essa expansão não se limita ao aten-dimento. O Senac prevê para este ano a inauguração e a revitalização de Centros de Educação Profissional em diversos municí-pios do nosso Estado, sejam eles fixos ou móveis, como quatro novas carretas-escola que se juntam às oito já existentes. Elas,

que são verdadeiras escolas sobre rodas, circulam pelas estradas de Minas levando infraestrutura e equipamentos pedagógicos de última geração a qualquer cidade do interior. Assim, o Senac reforça a diretriz da interiorização, tão em pauta no Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos, expandindo a oferta de educação profissio-nal ao maior número de mineiros.

Todas essas ações fazem-nos reafirmar o nosso compromisso de sermos uma insti-tuição que sempre se preocupa em oferecer produtos e serviços de excelência, ten-dências do mercado nacional e internacio-nal, metodologias inovadoras, profissionais capacitados. E o que é melhor: com o jeito mineiro de bem atender. Vamos, juntos, buscar algo novo, concretizar sonhos, trans-formar vidas por meio da educação.

oPinião

luciano fagundesdiretor regional senac

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“o objetivo é claro: bem receber, saber informar com precisão e suprir as expectativas do que a instituição tem a oferecer.”

simples, ágil e acolhedor. esse é o nosso jeito de atender você

Banco de imagens

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fecomércio informativo • edição 385 • 3

acontece

encontro fortalece pronatec

convênio permite capacitação de mineiros para a copa

cozinha show é destaque no salão mineiro do turismo

Estúdio 53

esPecial

Mais um grande passo foi dado para o fortalecimento do Progra-ma Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em Minas Gerais. No dia 26 de março, o Senac promoveu um encontro com demandantes do Programa para ali-nhamento de propostas, esclareci-mentos, solução às dificuldades e dúvidas do projeto. Os participantes visualizaram o compromisso da ins-

tituição na formação de alunos e a capacidade de atendimento em todo o Estado. O evento ocorreu em um momento importante para a articu-lação do Pronatec, que prevê novas pactuações. De agosto a dezembro do ano passado, foram atendidos seis Ministérios, com 14.243 matrí-culas efetivadas. Neste ano, já são nove Ministérios iniciados, com 61.540 vagas disponíveis.

“Mostramos o papel do Senac, onde e como atua, nossas metas e diferenciais na educação, nossa capacidade de interiorização do Pronatec e, também, como pode-mos ajudar os Ministérios a levar o Programa aos municípios do inte-rior”, afirma Carolina Rosa Braz Vieira, assessora técnica da Dire-toria do Senac.

Além dos gerentes regionais do Senac, participaram represen-tantes dos Ministérios da Defesa, do Trabalho e Emprego, de Desen-volvimento Social, da Cultura, da Comunicação, do Turismo, da Previdência Social, Secretarias de Direitos Humanos e de Estado de Educação e, ainda, a Assessoria de Articulação do Governo de Estado.

De acordo com Carolina Viei-ra, o debate foi muito positivo. “Já tivemos resultados, pois foram

levantadas demandas em todo o Estado para os Ministérios da Pre-vidência Social, da Cultura e da Aeronáutica”, conta.

Os participantes também apro-varam o encontro. “Executar o Pronatec é uma tarefa desafiadora. A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) já tem uma sólida parceria com o Senac e, com o Pronatec, a tendência é que esse trabalho aumente”, afirmou Gabriel Salga-do, diretor de Qualidade dos Ser-viços em Turismo da Setur. Dani-lo Costa, assessor de Articulação, Parceria e Participação Social do Governo de Minas Gerais, também elogiou a iniciativa. “Esse encon-tro foi fundamental para promo-ver a articulação entre todos os envolvidos. Pudemos comprovar o quanto a instituição está muito bem estruturada para atender às necessidades dos demandantes.”

Os preparativos para a Copa de 2014 no Brasil, com jogos em Belo Horizonte, não se resumem à refor-ma do Estádio Mineirão e às obras de infraestrutura pela cidade. Para comprovar que o mineiro sabe rece-ber bem os turistas de todo o Brasil e do mundo, é preciso investir em capacitação. Para isso, o Senac e o

Governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), fecharam um convênio que irá formar profissio-nais do setor de segurança pública, alunos do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação Digital e o público em geral. A seleção fica-

rá a cargo da Setur.São vários os cursos ofereci-

dos, como Inglês Básico Aplicado aos Serviços Turísticos, Agente de Informações Turísticas e Técnico em Guia de Turismo. “A capacitação é fundamental para melhorar a comu-nicação dos prestadores de serviços com o turista nacional e estrangeiro”,

afirma o coordenador de Turismo do Senac, Marcelo Alcântara Prates.

As aulas são realizadas na capi-tal mineira e em cidades como Sete Lagoas, Pedro Leopoldo, Lagoa Santa, Cordisburgo, Ouro Preto, Sabará, Nova Lima, Diamantina, Tiradentes, São João del-Rei e Brumadinho.

No ano em que o Salão Mineiro do Turismo deu des-taque à gastronomia, o Senac não poderia estar de fora. A instituição inovou ao levar, pela primeira vez, ao Minascen-tro, em Belo Horizonte, a sua Cozinha Show. O público lotou o ambiente para participar de

nove oficinas gratuitas, coman-dadas por instrutores do Senac, que deram dicas sobre etiqueta à mesa, preparação de coque-téis com cachaça, decoração de canapés e cupcakes, aprovei-tamento integral de alimentos, entre outros assuntos.

Além das palestras sobre A

influência do milho na culiná-ria mineira, Turismo de luxo e Recebendo turistas de braços abertos, consultores de negó-cios do Senac prestaram orienta-ções para empresários sobre ela-boração de cardápios temáticos, organização de calendários de eventos e elaboração de roteiros

turísticos. Os visitantes do even-to também puderam navegar pelo descubraminas.com, portal do Senac voltado para divulgar a cultura e o turismo do Estado.

Veja mais sobre o Salão Mineiro do Turismo na página 5 do caderno principal.

Evento teve como objetivos alinhar propostas e esclarecer dúvidas

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4 • fecomércio informativo • edição 385

do ensino médio. Ao perguntar aos jovens como eles classifi-cam um excelente educador, as respostas foram: é aquele que domina bem o conteúdo, escuta o aluno e tira suas dúvidas sem preconceito, exerce a autoridade na medida certa, sendo justo em suas decisões e, principalmen-te, é uma pessoa amiga. Isso demonstra a importância que a relação mediada traz para o aprendizado. Mais do que nunca, é preciso interagir com o aluno, acreditar em seu potencial criati-vo e cognitivo.

ética e comunicação em sala de aula

O Encontro de Educadores também contou com a participa-ção de outros experts em educa-ção, como Vasco Moretto, que proferiu a palestra Ética na prá-

tica docente, e Gutemberg Mace-do, explanando sobre O professor comunicador.

Segundo Moretto, a ética deve permear todo o trabalho do docen-te, incluindo as atividades de ava-liação da aprendizagem que, na atualidade, precisam ser repensa-das. Não há como avaliar o aluno apenas por sua performance em uma prova, mas sim por sua com-petência em situações específicas e globais, levando em consideração

Fotos: Estúdio 53

discutindo a nova relação aluno-docenteEm uma manhã de sábado, o

despertar se deu em meio às mon-tanhas de Minas, no Sesc Estala-gem Ouro Preto. Vindos de norte a sul, de leste a oeste do nosso Estado, profissionais do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac reuniram-se no 1° Encontro de Educadores – Formar alunos e transformar vidas. Na bagagem, muita sede de conhecimento, de compartilhar ideias e buscar, em um “des-fazer” contínuo, novas formas de pensar o processo de aprendizagem.

E em um ponto o consenso é geral: a interação humana é a base para o desenvolvimento integral do aluno. As tecnologias evoluíram, o mundo evoluiu, a relação aluno-docente também. O conhecimento, antes imposto, passa agora a ser transmitido de forma mediada. Nesse contexto, o educador exerce o papel de mediador da aprendizagem, ins-tigando, incentivando e provo-cando o aluno a ter sede de saber. Esse foi o tom da palestra do psi-copedagogo e mestre em Educa-

ção Marcos Meier. “O educador precisa ser um ‘dificultador’ da aprendizagem na medida certa, desenvolvendo a autonomia para que o aluno busque o seu próprio conhecimento”, disse.

“Toda vez que uma pessoa conquista um desafio, resolve um problema, relaciona uma disciplina (matemática) com a outra (português), por exemplo, ou alia a teoria e a prática, o seu cérebro cria novas conexões e isso aumenta a sua capacidade crítica e produtiva”, destacou o psicopedagogo.

ser amigo Baseado na teoria da Apren-

dizagem Mediada, ou Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural, do filósofo judeu Reuven Feuerstein, Meier rea-lizou uma pesquisa com alunos

caPa

Vasco Moretto proferiu a palestra Ética na prática docente

O palestrante Gutemberg Macedo falou da importância da educação como instrumento de transformação

Marilene Siqueira, diretora regional adjunta do Sesc, Marcos Meier, palestrante, Lázaro Gonzaga, presidente do Sistema Fecomércio MG, Luciano Fagundes, diretor regional do Senac e Marcelo Simão, diretor regional adjunto do Senac

“o verdadeiro mestre é aquele que, com o passar do tempo, torna-se inútil, pois seu aluno aprendeu a buscar o conhecimento por si só.”

Marcos Meier

“o que conta não é o que os alunos sabem quando se formam, mas a capacidade e o amor pelo aprendizado contínuo.”

Gutemberg Macedo

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fecomércio informativo • edição 385 • 5

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discutindo a nova relação aluno-docente

1º Encontro de Educadores do Sistema Fecomércio MG foi um sucesso

Os artistas Bruno Berg e Bruno Costoli levaram muita animação ao público do Encontro com uma comédia stand-up

aspectos culturais e emocionais. Já Macedo apontou a importância da comunicação, seja ela verbal ou não. O educador deve saber se posicionar em sala de aula, aten-tando-se para a postura corporal, o tom de voz e o vocabulário ade-quado a cada público. Essas peque-nas atitudes fazem muita diferença na interação com os alunos.

trilhando novos caminhos na educação

No 1° Encontro de Educadores, os participantes receberam as boas--vindas do presidente do Sistema Fecomércio MG Lázaro Luiz Gon-zaga. “Vamos unir nossas vocações, seja na educação, na cultura, no esporte e no lazer, com o Sesc e o Senac, seja no empreendedorismo, com o Sebrae, para valorizar o que é nosso, o que é de Minas. E você, educador, é quem irá fazer a dife-rença”, declarou. Na ocasião, Gon-zaga anunciou investimentos em infraestrutura para levar atendimen-to de qualidade ao maior número de mineiros no segmento do comércio de bens, serviços e turismo.

O diretor regional do Senac,

“precisamos formar gestores da informação e não mero acumuladores de dados.”

Vasco Moretto

“nunca duvide do bom humor como uma das grandes formas de comunicação, inclusive no aprendizado.”

Bruno Berg

Luciano de Assis Fagundes, tam-bém deu o seu recado. “Caro edu-cador, você, que é coautor das histó-rias a serem escritas no mercado de trabalho, busque sempre investir na formação de cidadãos conscientes e engajados. Afinal, vocês têm uma missão muito gratificante: formar alunos, transformar vidas”, disse. Em seguida, a diretora adjunta do Sesc, Marilene Siqueira, para-fraseou Paulo Freire ao dizer que “todos nós sabemos e ignoramos alguma coisa, por isso, aprendemos. Ser educador é isto: aprender, ensi-nar, trocar experiência.”

E foram tantas as ideias compar-tilhadas que os educadores saíram do evento prontos a desmitificar concei-

tos pré-concebidos. Tudo em prol de uma educação mediada, em que a construção do saber se dá de forma conjunta e não na antiga relação pro-fessor ensina, aluno aprende.

“No encontro, pudemos repen-sar algumas atitudes. Uma delas é com relação à autoridade. Ora, se o aluno não se comporta ade-quadamente, é preciso mostrar-lhe o limite naquele momento, com firmeza e respeito, e não repassar o ‘problema’ para outra pessoa, como normalmente é feito com o coorde-nador ou diretor da escola”, falou o orientador de curso do Senac Sete Lagoas, Bruno Campolina.

A interação com os colegas de outras áreas e os experts da educa-

ção foi um dos pontos mais mar-cantes para o instrutor de inglês do Sesc Uberlândia, Dyego Póvoa. “Os palestrantes conseguiram dia-logar com os diversos profissio-nais. Muitos conceitos levantados aqui serão úteis tanto para mim quanto para a prática educacional dos educadores de esporte, por exemplo”, sinalizou.

onde: Sesc Estalagem Ouro Preto.quando: meses de abril e maio.

número de participantes: Aproximadamente mil educadores, entre instrutores, orientadores de curso, diretores de escola, supervisores pedagógicos e docentes do

Sesc, Senac e Fecomércio MG. origem: Profissionais de educação que trabalham nas mais de 70 unidades do

Sesc, Senac e Fecomércio distribuídas pelo Estado de Minas de Gerais.objetivos:

• Promover a integração dos profissionais do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac para que, juntos, caminhem na mesma direção, rumo à excelência educacional.

• Capacitar, valorizar e mobilizar educadores para o desenvolvimento de ações educacionais inovadoras.

• Multiplicar conhecimentos, práticas e vivências educacionais em sintonia com o mercado junto aos alunos-clientes dos mais diversos municípios mineiros, dentro do processo de interiorização.

1° encontro de educadores do sistema fecomércio mg, sesc, senac

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experiências compartilhadas: formando gestores em gastronomia

Por meio de webconferên-cia, um pouco da experiência de uma aluna do curso profissiona-lizante de Cozinha de uma escola pública de Madri, na Espanha, foi compartilhada com estudantes da capital mineira. Essa novidade em sala de aula é apenas uma das ferramentas usadas no curso de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Senac – Unidade Belo Horizonte, que começou no dia 6 fevereiro, com duração de dois anos.

Hans Eberhard Aichinger, coordenador de Hotelaria e Gas-tronomia do Senac Minas, expli-ca que a proposta do curso não é ensinar a cozinhar, mas, sim, formar gestores em gastronomia. O profissional vai ter conheci-mentos para gerir um empreen-dimento gastronômico, podendo atuar em diversos nichos, como consultor, planejador de cozi-nha, elaborador de cardápio etc.

Para formar gestores em gas-tronomia, é fundamental estar atento ao que acontece no mundo todo. E não dá para falar de gastronomia sem estar alinhado com a Espanha, referência inter-nacional e sede do maior festi-val mundial na área, o Madrid Fusión. O depoimento da aluna Amanda Simarque, do Instituto de Educación Secundaria Alpajés (Ies Alpajés) demonstra que é

possível saber mais sobre a culi-nária de outros países sem sair da sala de aula. “A reação da turma, além de querer mais ações como esta, foi de satisfação ao saber que a proposta do nosso curso é a mesma de uma escola de Madri, capital internacional da gastrono-mia”, conta o coordenador.

Amanda ressaltou em seu depoimento que a comida minei-ra também está em alta. “Minas Gerais teve grande repercussão aqui na Espanha, pois as pessoas ficaram impressionadas ao per-

ceber como um estado do Brasil tem tanta variedade de produ-tos típicos, como café, cacha-ça, milho, queijo. A gastronomia brasileira pode contribuir muito em termos de fusão com a da Espanha”, afirma a estudante, que tem um blog onde conta suas experiências no mundo gas-tronômico.

novas perspectivasO convite para Amanda parti-

cipar do bate-papo foi feito pela designer instrucional do Senac,

Mônica Simin, durante o Madrid Fusión, em janeiro. “A ideia da webconferência surgiu quando, ao verificar a estrutura curricular do curso da estudante, percebi que havia uma proposta muito parecida com a nossa. É muito bom que nosso aluno tome conhe-cimento disso, pois a Espanha é referência”, comenta. De acordo com a designer, mais ações como essa ocorrerão durante o curso, pois agregam conhecimentos. Hans acrescenta que nesta ativi-dade houve a participação de uma pessoa da Europa, mas, em novas oportunidades, serão convidados outros profissionais renomados, como chefs da Amazônia e de outros lugares do Brasil.

Os alunos aprovam a iniciati-va. “Faço o curso há dois meses e já senti que ele é muito bom, vou poder aperfeiçoar meus conheci-mentos ainda mais, principalmen-te na parte de gestão. Os profes-sores têm experiência, aliando a parte prática e a teórica”, afirma Bruno de Souza Guimarães, de 19 anos. A aluna Anna Caroline Gatti, 19 anos, concorda. “Já fiz o curso de Cozinheiro do Senac e agora estou fazendo o de Tecnó-logo. A parte prática é excelente e os professores são ótimos. Tenho vontade de montar meu próprio negócio no ramo da confeitaria.”

O Senac e o Sebrae lançaram, em parceria, o programa de pós--graduação em Gestão e Con-sultoria Empresarial para Micro e Pequenas Empresas (MPE). Em abril, foram iniciadas duas turmas, uma em Belo Horizonte e outra em Contagem. O curso é

voltado para a especialização de contadores e profissionais gradu-ados em áreas como Administra-ção, Economia e afins. A propos-ta é que, com a especialização, os profissionais de contabilidade estejam capacitados para asses-sorar as MPEs em seu processo

de gestão, contribuindo para o aumento do ciclo de vida dessas empresas.

“Hoje, o trabalho de consul-toria está em voga no mercado. Nosso objetivo é que o aluno seja um consultor de micro e peque-nas empresas, atuando com uma

visão generalista de toda a área, seja marketing, finanças, entre outras. Ele terá uma visão do todo para poder propor soluções às empresas”, afirma Andrelina Farati de Oliveira Silva, coorde-nadora do programa Contabili-zando o Sucesso, do Sebrae.

consultores de olho nas micro e pequenas empresas

Amanda Simarque participou de webconferência do curso Tecnólogo em Gastronomia e falou de sua experiência como estudante da Espanha

confira o blog de amanda simarque: rinconsimarque.com

Estúdio 53

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fecomércio informativo • edição 385 • 7

em foco

tendências do mercado nacional e internacional chegam à sala de aula

O Senac trabalha continuamen-te para oferecer cursos que façam a diferença no currículo do profis-sional, buscando sincronismo com o que há de mais inovador no mer-cado nacional e mundial. Na área de Informática, por exemplo, alu-nos do curso Técnico em Rede de Computadores e dos cursos de For-mação Inicial Continuada (FIC) contam com uma parceria de peso no cenário internacional: a Cisco Networking Academy, maior aca-demia de redes de computadores do mundo.

Marcelo Vicente, coordena-dor de Tecnologia Educacional do Senac, explica que alunos das unidades de Belo Horizonte e de outras 19 cidades do interior têm a oportunidade de se preparar para a certificação CCNA Cisco, uma das mais valorizadas do mercado. “Estamos colocando à disposição do estudante um diferencial curri-cular fantástico. Hoje somos uma instituição preparatória para a cer-tificação e, no futuro, pretendemos ser também uma instituição certifi-cadora da Cisco”, afirma Vicente.

A Academia Cisco oferece um currículo abrangente, focado no uso de técnicas para tomada de decisões e solução de problemas em redes de computadores. Ao receber essa certificação, o aluno estará preparado para a realidade

que poderá encontrar nas empre-sas. “O profissional que possui a chancela da Cisco tem um reco-nhecimento muito grande no mer-cado de tecnologia”, afirma Tiago da Costa Carvalho, assessor técni-co da Diretoria Regional.

práticas gerenciais noensino superior

Além da Cisco, o Senac é parceiro da MicroStrategy, uma das melhores ferramentas de inte-ligência de negócios (Business Intelligence) do mundo. A adoção desses softwares está focada em

uma gestão de resultados, em que é possível ter uma visão do todo da empresa. “O Senac buscou essa parceria para compor as práticas gerenciais, a princípio, dos alunos dos cursos superiores de Adminis-tração, Ciências Contábeis e Tec-nólogo em Gestão da Qualidade”, explica Vicente.

Outra inovação no ensino supe-rior é a implantação da empre-sa simulada, metodologia que, no Brasil, é oferecida em parceria com o Sebrae Minas. Por meio dela, alunos do curso de Adminis-tração vivenciam os desafios de gestão de uma pequena empresa, em um ambiente simulado espe-cífico. Esse espaço é ligado a uma rede nacional e internacional de mais de 5 mil empresas simula-das, envolvendo cerca de 60 mil alunos anualmente em mais de 35 países. O projeto está sendo esten-dido para diversos outros cursos no Senac. E as novidades não param

de acontecer. Segundo Vicente, novas parcerias estão por vir.

desenvolvimento de sistemas

O Senac também inovou ao criar o curso Técnico em Informá-tica, com ênfase no Desenvolvi-mento de Sistemas. Os alunos vão estruturar uma empresa fictícia de desenvolvimento de software. “O diferencial do curso é essa integra-ção de todos os conteúdos apren-didos com a aplicação na prática, com a criação de um produto”, afirma a designer instrucional Luiza Pirri. Ela acrescenta que o profis-sional estará apto a trabalhar em uma empresa e ser empreendedor, desenvolvendo sistemas. “O curso vai atender à grande demanda do mercado por desenvolvedores de sistema”, informa ela. Já há turma sendo ofertada em Montes Claros e há previsão para Belo Horizonte e outras cidades do interior.

“o diferencial do curso é a integração de todos os conteúdos aprendidos com a aplicação na prática, com a criação de um produto.”

Arquivo Senac

cliente em destaque

“Iniciamos nossa parceria com a Faculdade Senac em 2005, totalizando oito graduações para nossos colaboradores e tendo hoje 12 alunos em curso. A Big Foods fornece bolsa de estudos de 50%, possibilitando um ensino voltado para o ramo comercial. Estamos satisfeitos com essa parceria e sempre estimulamos o ingresso de nossos colaboradores nos projetos apresentados pelo Senac.”

Edmundo Massoni – sócio-diretor da Big Foods Comércio de Alimentos Ltda. – McDonald´s Contagem

Parcerias com importantes instituições na área de informática agregam mais valor ao conteúdo ministrado em sala de aula

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8 • fecomércio informativo • edição 385

dica do descubraminas.com

Arquivo Senac

ações extensivas no dia da saúde levam informações à população

belezas naturais e religiosidade no distrito de senhora do carmo

Maria Lucia Dornas

foco nas delícias mineiras

Para quem gosta de belas pai-sagens e festas religiosas, o Dis-trito de Senhora do Carmo, em

Itabira, é a dica perfeita para o dia 30 de maio, feriado de Cor-pus Christi.

Um novo dia para os amantes da comida de Minas Gerais. Em 5 de julho deste ano, pela pri-meira vez será comemora-do o Dia da Gastronomia Mineira, instituído pela Lei

n. 20.577, de 21/12/2012. Neste período, o Senac rea-liza – de 1º a 5 de julho – a Semana da Gastronomia, oportunidade em que serão premiados os vencedores do Concurso de Fotogra-

fia Gastronomia Mineira – Patrimônio do Mundo, também promovido pelo Senac, por meio do descu-braminas.com.

As inscrições para o Concurso vão até o início

de junho, e os interessa-dos podem participar em duas categorias: Câmeras Analógica e Digital e Ins-tagram. Para mais infor-mações, acesse www.des-cubraminas.com.

giro

Em comemoração ao Dia Mun-dial da Saúde, celebrado em 7 de abril, o Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos preparou programação especial: uma semana com diversas atividades gratuitas para divulgar hábitos de vida mais saudáveis, alertar sobre o risco de algumas doenças e do uso de drogas. Os eventos ocorreram em Belo Horizonte e no interior.

Temas relacionados à saúde cha-maram a atenção dos participantes. A programação teve apresentação musical e de teatro, aferição de pressão, workshops e muitas pales-

tras, com assuntos atuais.De acordo com Thaísa Galvão,

gerente de Metodologia e Produ-

tos, o evento permitiu a divulga-ção de informações importantes ligadas à saúde para todo o públi-

co do Senac – alunos, instrutores, frequentadores dos serviços, como restaurantes e salão de beleza – e para a comunidade. “Além de atender ao público em geral, foi uma oportunidade para que nosso aluno ampliasse seu conhecimento dentro da perspectiva da educação continuada. Ao assistir a uma palestra, ele está ampliando o que já viu na sala de aula”, afir-ma. Ela explica que a Semana da Saúde integra o Projeto de Ações Extensivas, que prevê diversas atividades com temas variados ao longo deste ano.

No Vale do Aço, o atendimento à comunidade foi um dos grandes destaques

Tradições religiosa e gastronômica são atrativos do lugarejo

Na região, não deixe de conhe-cer o também tranquilo povoado de Serra dos Alves. Localizado no Leste da Serra do Espinhaço, com fronteira com o Parque Nacional da Serra do Cipó, é impossível não se encantar com suas belezas naturais. Não é à toa que a Serra dos Alves integra a Área de Pro-teção Ambiental (APA) Morro da Pedreira. No povoado, nasce o Rio Tanque, com várias cachoei-ras, sendo um dos maiores atrati-vos uma aventura pelo Canyon do Marques.

No local, o turista ainda é como-vido pela fé. A pequena comu-

nidade, formada em sua maioria por idosos, mantém seus costumes nas festas religiosas, com destaque para a apresentação do Grupo de Marujos Senhora do Rosário, com mais de 100 anos, o primeiro de Itabira. O povoado possui 33 casas de pau-a-pique ao redor da Capela de São José e do cruzeiro de quase 6m, representando o martírio de Cristo.

Também não deixe de conhe-cer a cachoeira da Boa Vista, com quedas de cerca de 50 metros de altura, que descem entre as pedras, formando corredeiras e piscinas naturais.

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sebraeFecomércio inFormativo

ProPosta dosebrae minasleva Fiat atreinar Fornecedores PÁGina 7

bH vai receber a semana internacional do caFé, que reunirÁ a nata do setor no mundo PÁGina 3

indústria da conFecção lança ambicioso Projeto Para vestiro País PÁGina 6

lei Geral: meta é alcançar todo o estado

sebrae minas une-se ao Governodo estado, almG e tce Para auxiliar,

orientar e incentivar PreFeituras

Arqu

ivo

Publicação do comércio de bens, serviços e turismo de minas Gerais – sistema Fecomércio mG, sesc, senac e sindicatos

www.sebraemg.com.br

PÁGinas 4 e 5

Gláucia Rodrigues

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2 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

Mig

uel A

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artiGo

Com mais frequência do que deveria, nos confrontamos com empresas já estabelecidas (algumas com vários anos de funcionamento) que não calculam seus preços de venda corre-tamente. O discurso é sempre o mesmo: não vejo lucro, não sobra dinheiro, não consigo pagar minhas contas, devo a bancos e forne-cedores e outros comentários do mesmo teor.

Grande parte dos empresários de micro e pequenas empresas não consideram todos os custos na composição do preço de venda. Muitos alegam, por exemplo, que, se embutis-sem os impostos no cálculo, seus preços esta-riam acima daqueles praticados pelo mercado. Outro forte fator de desequilíbrio é o desco-nhecimento e/ou desconsideração de suas reti-radas, que não são contabilizadas como custos da empresa, mas vivem dela.

A dúvida é a seguinte: de onde saem os re-cursos para pagamento desses custos e quem deveria pagá-los? É evidente que saem da empresa, ocasionando déficits que levam ao atraso de outros compromissos eliminando a lucratividade. A priori são pagos pelos consu-midores, mas se o preço de venda for elevado em função de custos altos, eles não aceitam

A ImportâncIA do correto cálculo do preço de vendA Augusto MAnso de AndrAdeAnAlistA técnico do sebrAe MinAs

pagar, visto que os concorrentes têm preços menores.

O cálculo do preço de venda obrigatoria-mente deve ser elaborado considerando todos os custos ocorridos na empresa. Serve de pa-râmetro comparativo com o mercado. Com o preço de venda calculado corretamente em mãos, decisões estratégicas podem ser toma-das para que se torne competitivo. Entre várias alternativas temos, por exemplo: diminuição de custos fixos, aumento das vendas, diminui-ção da lucratividade, escolha de fornecedores e produtos alternativos com preços de custo menores, diminuição de estoques ou mesmo a conjugação destas e de outras medidas.

Para efetuar o cálculo correto, todos os

Banco de imagens: Shutterstock

“coM o preço de vendA cAlculAdo corretAMente eM Mãos, decisões estrAtégicAs podeM ser toMAdAs pArA que se torne coMpetitivo.”

custos devem ser registrados com seus reais valores, assim como o faturamento da em-presa. Estas informações são conseguidas através de um sistema de controle financeiro gerencial eficiente e confiável.

Tanto para a implantação dos controles financeiros necessários e o levantamento de informações quanto para a elaboração do cálculo correto do preço de venda, o Sebrae Minas deve ser procurado, pois oferecemos consultorias presenciais, por chats e telefo-ne, para o tratamento do tema. Mais informa-ções podem ser obtidas pelo telefone gratuito 0800 570 0800, ou pelo site www.sebraemg.com.br

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 3

aGroneGócio

mInAs do cAfé,BH dos negócIos

WilliAM Monteiro

Belo Horizonte será transformada, no perí-odo de 9 a 13 de setembro, na capital mundial do setor cafeeiro, quando sediará a Semana Internacional do Café, o maior evento do seg-mento, marcado para o Expominas. Idealizado pela Organização Internacional do Café (OIC), essa será uma das raras vezes em que o even-to acontecerá fora de Londres e a escolha por Minas reflete a importância do Estado, o maior produtor nacional de café. O evento terá, ainda, um ingrediente considerável: a OIC estará co-memorando 50 anos de existência.

Minas Gerais responde por mais de 50% da produção de café do Brasil, que é o maior produtor do planeta. “Se Minas fosse um país, seria o maior produtor do mundo”, assinala o secretário Elmiro Nascimento, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Seapa). O Sebrae Minas é um dos promotores da Semana (que deverá atrair de-legações de aproximadamente 70 países), ao lado do Governo do Estado/Seapa, Faemg, OIC, Ministério da Agricultura e Café Editora.

“Trabalhamos com o café em todas as regiões de Minas, na gestão e capacitação do produtor rural, na origem e comercialização”, ressalta o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.

Paralelamente à Semana, será realizada também a oitava edição do Espaço Café Brasil, a primeira em Minas. Trata-se de uma platafor-ma de negócios para o mercado do grão, com exposições, seminários e outras atrações para produtores, cooperativas, torrefadores, expor-tadores, varejistas, empreendedores, baristas e consumidores em geral. Segundo um dos coor-denadores da feira, Caio Fontes, são esperadas duas centenas de expositores e cerca de 10 mil visitantes.

o sebrAe MinAsA instituição ostenta um vasto programa de

apoio à atividade cafeeira no Estado, notada-mente nos circuitos do Sul de Minas (47% da produção), Matas de Minas (Zona da Mata e região Leste, 30,7%), Cerrado Mineiro (Triân-gulo e Alto Paranaíba, 19%) e Chapada de Mi-nas (regiões Central, Norte e Nordeste, 3,3%).

Em março, foram dois eventos: o XVII Sim-pósio de Cafeicultura de Montanha de Ma-nhuaçu (no circuito Matas de Minas, em par-ceria com a Associação Comercial e Industrial da cidade); e a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura (Fenicafé de 2013), em Araguari (Cerrado Mineiro), junto com a Federação dos Cafeicultores locais.

MinAs do cAféResponsável por 51,4% da safra nacional,

Minas Gerais deverá colher, em 2013, 25 mi-lhões de sacas, em mais de 600 municípios. Em 2012, o café representou 6,2% do PIB mineiro, com negócios ao redor de R$ 8,3 bilhões. Segundo produto da pauta total de Minas (atrás apenas do minério de ferro), as exportações do grão somaram US$3,8 bilhões no ano passado. Em 2013, somente no primei-ro bimestre, o café confirmou sua condição de principal produto de exportações do agrone-gócio mineiro, com um volume de vendas de US$561,1 milhões (52,9% do total exportado pelo agronegócio do Estado no período), ou 2,8 milhões de sacas.

Crédito: Arquivo

Semana InternacIonal do café vaI reunIr anata do Setor no expomInaS

Frutas com qualidade tipo exportação

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4 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

Sebrae mInaS, tce, almG e Governo querem aumentar formalIzaçõeSmInAs unIdA pelAs mIcro e pequenAs empresAs

Políticas Públicas

WilliAM Monteiro

O Sebrae Minas, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e a Assembleia Legislativa (ALMG) saíram na frente, ao deflagrarem uma vigorosa campanha para ampliar o número de municípios mineiros com a Lei Geral das Mi-cro e Pequenas Empresas (MPEs) efetivamente implantada em seus territórios. E, de imediato, ganharam parcerias importantes, como a do Go-verno do Estado, que encaminhou oficialmente à Assembleia uma proposta para criação do Esta-tuto das MPEs, no âmbito estadual. O ato acon-teceu em 13 de março, durante o evento Tribunal de Contas e o Desenvolvimento Local (TCDL), que reuniu centenas de gestores públicos muni-cipais no auditório do TCE, em Belo Horizonte. Representando o governador Antonio Anastasia, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, entregou o documento ao presi-dente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

Dos 853 municípios mineiros, 408 já apro-varam a Lei Geral na íntegra, mas apenas 95 implementaram-na de fato e, destes, somente 42 prefeituras confirmaram que fizeram compras junto às MPEs no ano passado. De acordo com o diretor de operações do Sebrae Minas, Fábio Veras, “se os 853 municípios se comportassem como estes 42, teríamos alavancagem de apro-

ximadamente R$2 bi nas economias locais”. A adição destes recursos mudaria a vida das pesso-as pelo Estado afora, e ratificariam a importância das MPEs, que, no país, respondem por 99% dos empreendimentos, 52% dos empregos formais e 25% do PIB. “Privar o município da lei é privá--lo do processo desenvolvimentista”, alertou o diretor-superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha. “Vamos nos preocupar com o fomento lo-cal, fiscalizando as ações, rumo à modernidade. E a finalística disto tudo é o cidadão”, afirmou a presidente do TCE, Adriane Andrade.

Entre as vantagens da Lei Geral regulamen-tada, está o apoio à desburocratização dos pro-cessos de formalização das MPEs, que, em um primeiro momento, aumenta taxas de emprego e renda. Além disso, a lei cria a figura do micro-empreendedor individual (MEI), garantindo-lhe benefícios como aposentadoria por idade, auxí-lio-doença e maternidade e o direito de participar de licitações públicas. Em Minas, as MPEs e os MEIs têm garantida, por decreto, a participação exclusiva em compras públicas de até R$80 mil.

Sebrae e TCE comandam mutirão da Lei Geral

Afonso Rocha: “Privar o município da Lei é privá-lo do processo desenvolvimentista”

Gláucia Rodrigues

Gláucia Rodrigues

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 5

Sebrae mInaS, tce, almG e Governo querem aumentar formalIzaçõeSmInAs unIdA pelAs mIcro e pequenAs empresAs

Políticas Públicas

comItIvA de pAtos demInAs vIsItA sede do seBrAe

Uma comitiva formada por presiden-tes e representantes das entidades em-presariais de Patos de Minas se reuniu com o presidente do Conselho Delibe-rativo do Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, executivos e analistas da ins-tituição, no dia 13 de março, em Belo Horizonte. “Este encontro demonstra o interesse do Sebrae em se aproximar dos empresários e conhecer suas deman-

das”, explicou Gonzaga. Segundo Daniel Freitas Resende, presi-

dente da Agência de Desenvolvimento de Patos de Minas (Adesp), os empresários “têm grande expectativa na implantação da Sociedade de Garantia de Crédito (SGC) no município”.

O projeto de viabilidade da SGC está sob avaliação do Sebrae Nacional. Segundo a analista do Sebrae Minas Alanni de Castro a

empreSárIoS querem Implantar SocIedade de GarantIa de crédIto

Sebrae Minas conhece demanda de empresários do Alto Paranaíba

Arquivo

aprovação do projeto depende da análise e viabilidade do novo formato. “A previ-são é que o processo seja concluído em maio deste ano”, informou.

A SGC atuará em 21 municípios da Região do Alto Paranaíba e terá sede em Patos de Minas. Serão atendidas micro e pequenas empresas que demandem ga-rantias para acessar crédito e se enqua-drem no perfil para se associar à entidade.

Mutirão pArA As MpesA união das entidades em Minas é reflexo de um muti-

rão que aconteceu em todo o país. O Sebrae Nacional e os TCEs, arregimentados pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), ganharam a adesão de governos estaduais, assembleias legislativas, entidades públicas e privadas. O TCE mineiro, ponta de lança no pro-cesso, foi o primeiro do país a criar um site exclusivo para mostrar a vida econômico-financeira dos municípios.

A confiança no sucesso do projeto foi resumida por Afonso Rocha: “Com esta união de esforços, a nova men-talidade e a nova forma de encarar a realidade por parte dos nossos gestores públicos, tomara que tenhamos, em um tempo menor do que podemos prever, todos os 853 municí-pios mineiros com a Lei Geral implementada”.

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Adriane Andrade, presidente do TCE: “A finalística de tudo é o cidadão”

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6 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

indústria da conFecção

O Sebrae Minas é um dos parceiros do projeto “Minas veste Minas, Minas veste o Brasil”, que o Governo do Estado/Secreta-ria de Desenvolvimento Econômico (Sede) instituiu para alavancar a competitividade do polo de moda de Divinópolis e região, no Centro-Oeste mineiro. Lançado em Belo Ho-rizonte, o projeto conta também com apoio da Federação das Indústrias/MG (Fiemg) e do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Divinópolis (Sindvesd). Na primeira fase, ainda neste ano, a ideia é vender Minas para Minas (tornar o polo efetivamente conhecido no Estado) e, em 2014, para o Brasil.

Minas Gerais ocupa a terceira posição no ranking nacional de têxteis e confecções: são 4,6 mil indústrias, 166 mil empregos, 295 mil toneladas de produção têxtil e 1,2 bilhão de peças confeccionadas. No polo de Divi-nópolis são 654 indústrias (98% delas de mi-cro e pequeno porte), 20 mil trabalhadores, 1,5 milhão de peças e volume de vendas de R$ 62 milhões. Ali se concentram 21,4% da produção mineira de peças confec-cionadas. Para 2013, a previsão de crescimento é de 10% na produção, 10% no faturamento e 4% na cria-ção de empregos diretos.

De acordo com o gerente da Regional Centro do Sebrae Minas, Antônio Augusto Viana de Freitas, a instituição vem desenvolvendo um trabalho, com base em pes-quisas, que indicou a necessidade de os empresários da região co-meçarem a trabalhar com “moda rápida”. Isso significa a inserção de mais coleções, de produtos ade-quados às necessidades do merca-do. “Estamos apoiando o polo com ações de melhoria da capacitação gerencial das empresas, soluções de design e várias outras ações que permitam às empresas terem mais participação no mercado interno e externo”, disse.

costurAndoo progressoprojeto mInaS veSte mInaS paraaumentar competItIvIdade do Setor

AlinhAvAndo o desenvolviMento

A junção de esforços em prol do Arranjo Produtivo Local da confecção no polo de Di-

vinópolis já mostra novidades. O secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Paulo César Santos, anunciou que as indús-trias ganharão, no município, uma nova área

de 240 mil m², onde será implantado um condomínio para 20 novas em-presas. Além disso, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Abílio Diniz, afirmou que está em contato permanente com membros do Governo Federal, em busca da tão sonhada desonera-ção de impostos para a cadeia.

Diniz salientou que está em es-tudos a criação de um Regime Tri-butário Competitivo para Confec-ção (RTCC), que seria um redutor de alíquotas semelhante à redução do IPI junto à cadeia automotiva. O dirigente confirmou, ainda, que já manteve contatos com os minis-tros Guido Mantega, da Fazenda, de quem conseguiu protocolar um pedido de salvaguarda para a con-fecção; e com Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior), que se mostrou receptivo ao RTCC.

Confecções de Divinópolis querem vestir o Brasil

Quase a totalidade dos empreendedores (98%) é de pequeno porte

Fotos: Divulgação

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FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385 • 7

qualidade industrial

fornecedoreS doS fornecedoreS da montadora partIcIpamde treInamento de GeStão e Ganham reconhecImento

Fiat e Sebrae valorizam fornecedores dos fornecedores

Samira Souza

seBrAe mInAs e fIAtvAlorIzAm fornecedores

WilliAM Monteiro

Sete fornecedores Tiers 2 da Fiat – na verda-de, pequenas empresas fornecedoras dos fornece-dores sistematizados da montadora, os chamados Tiers 1 – que integram o Projeto de Capacitação de Fornecedores Fiat-Sebrae Minas, foram reco-nhecidos como empresas que aplicam as melho-res práticas de produtividade e qualidade nos seus processos produtivos. O reconhecimento ocorreu na solenidade de encerramento da segunda edição do projeto “Academia Lean” (o primeiro foi em 2012), realizado em março, em Belo Horizonte.

Academia Lean é um programa de treinamen-to com que a Fiat aprimora a qualidade produtiva dos seus fornecedores (Tiers 1 desde o início, há 10 anos e, a partir do ano passado, por sugestão do Sebrae Minas, também os Tiers 2). Entre os ob-jetivos, introduzir sistemas de manufatura enxuta e enraizar a Cultura Lean (eliminação de perdas na produção). Estas são as Tiers 2 concluintes do Academia Lean 2013: Qualidade – GB Plast, Indumill, Isoespuma, Usimetal; Produtividade – Civarp, GB Plast, Imba, Plastec/Magiplas.

“Precisamos de todas as ferramentas para am-pliar a produtividade na cadeia produtiva. Agra-decemos ao Sebrae, nosso parceiro fundamen-tal, e nos orgulhamos do comprometimento dos nossos fornecedores”, destacou o presidente do Grupo Fiat Chrysler América Latina, Cledorvino Belini, em mensagem enviada por vídeo.

O balanço final desta segunda edição com-prova a utilidade do treinamento Lean Tiers 2: na média geral, as participantes conseguiram 71% na redução de perdas nos processos produtivos e até 44% em ganhos de produtividade. Resulta-dos que atestam o veredito do vice-presidente do Grupo, Valentino Rizzioli: “No Academia Lean, se um integrante evolui, toda a cadeia evolui jun-to”.

o pAdrinho dos fornecedoresO engenheiro Lafaiete Buzo, gerente de logís-

tica da Iochpe-Maxion, um dos Tiers 1 da Fiat, é um dos maiores incentivadores e colaboradores do Academia Lean. Nos últimos dois anos, Buzo

indicou 16 dos seus aproximadamente 120 forne-cedores (Tiers 2), instalados na Grande BH, para o treinamento. Resultado: os fabricantes mineiros ampliaram a oferta de peças de qualidade à mon-tadora, diminuindo a influência de fornecedores de outros estados. “Em alguns produtos, teve for-necedor que passou a nos suprir com até 80% da nossa demanda”, explicou.

Conquistas nada desprezíveis para a Maxion, instalada desde 1994 em Contagem e que, hoje,

com mais de mil empregados, fabrica quatro mi-lhões de peças por mês, como componentes es-tampados estruturais. Buzo é também o coorde-nador dos Tiers 2, posição que lhe permite acom-panhar bem de perto o crescimentos das MPEs inseridas no Academia Lean. “É gratificante ver como elas aprendem a fazer planilhas de custo e de gestão, como se tornam capazes de concorrer de igual para igual no mercado”, comemora o “padrinho” das Tiers 2.

A Unidade de Atendimento Individual ao Empreendedor do Sebrae Minas desenvolveu cartilhas em braille para orien-tar micro e pequenos empreendedores sobre abertura de em-presas.

As cartilhas abordam processos gerenciais, tratamento de informações e comunicação com o mercado. Abrangem também orientações sobre ações ambientais, demandas e desenvolvimento social das comunidades influenciadas pela empresa.

As cartilhas estarão à disposição dos empreendedores nos pontos de atendimento do Sebrae Minas, nas entidades

de apoio aos deficientes visuais e em eventos diversos.

Cartilha em braillepara empreendedores

Page 52: Ed.385 - MAI/2013 - Jornal Fecomércio Informativo

8 • FEcomércio iNFormATiVo • Edição 385

Ponto de Partida

padariaHá quem pense que é fácil montar

uma padaria, por ser um estabelecimento comercial bastante popular e que vem se beneficiando em função do crescimento da alimentação fora do lar. O setor está passando por aperfeiçoamento e profissio-nalização, com um aumento muito grande no mix de produtos. Atualmente, padarias constituem-se em um dos maiores pontos de venda da indústria alimentícia. Sendo assim, o negócio se tornou mais complexo e precisa ser bem planejado. Comerciali-zar somente a tradicional dupla pão e leite não é mais suficiente.

A lista de produtos comercializados por uma padaria é bastante ampla e va-riada: pães, doces e salgados especiais, produtos de confeitaria, sorvetes, bebidas, refrigerantes, biscoitos, enlatados, frios etc. Além disso, muitas oferecem café da manhã, produtos para almoço e jantar, de-gustação de vinhos e de queijos.

A escolha da linha de produção e dos

serviços a serem oferecidos leva em con-ta fatores decisivos, como disponibilidade de mão de obra qualificada (principalmen-te no caso de confeitaria), equipamentos, mercado consumidor e localidade.

produção

A produção da padaria deve seguir um padrão, para que as tarefas sejam unifor-mes e executadas de maneira mais eficaz, garantindo sempre a mesma qualidade dos produtos oferecidos ao cliente. Lembre-se de que o sabor e a aparência dos pães são fundamentais para o sucesso do empreen-dimento. É importante lembrar ainda que a higiene deve ser rigorosa em todos os processos. O empreendedor precisará ficar atento à frequência da clientela.

A produção do pão deve ter início duas horas antes da comercialização. Assim, é importante que a produção seja limpa, organizada e eficiente, para que o produ-to esteja no balcão nos horários de saída. Deve-se estar atento ao suprimento de ma-téria-prima, evitando problemas na produ-ção, cuja atividade se estende por todos os dias do ano.

recursos huMAnos

Sugestão de composição de equipe de trabalho, que irá variar de acordo com a estrutura do negócio: padeiro, confeiteiro, atendente, estoquista, operador de caixa.

equipAMentos, produtos e serviços

Amassadeira, assadeira, balança, ba-tedeira, carrinho com assadeira, cilindro, divisora de massa, dosadora, fatiadeira de pães, forno, masseira, modeladora, moi-nho para farinha de rosca, utensílios diver-sos (tabuleiros, facas, formas, uniformes), armários, balcões, mesas e cadeiras.

ArquivoAr

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