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ANO 1 - Nº 05 - MENSAL SÁBADO, 05 DE SETEMBRO DE 2009 (Pág. 03) (Pág. 08) Proclamas de Casamento do mês de setembro Entrevista especial com o Padre Márcio (Pág. 05) Graça alcançada por intermédio de Santa Rita Momento da chegada da imagem ao Santuário no dia 10 de maio de 2008 O evento histórico, cuja data nunca se apagará no tempo e com ele deslocando-se para o fu- turo, colheremos frutos do passado e nunca esquecendo que vivemos o presente, com uma fé inabalável e de amor a nossa Padroeira, Santa Rita de Cássia, a Santa dos Impossíveis. Pág. 06

Edição 05

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quinta edição do Jornal O Santuário em Suas Mãos

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ANO 1 - Nº 05 - MENSALSÁBADO, 05 DE SETEMBRO DE 2009

(Pág. 03) (Pág. 08)

Proclamas deCasamento do mês de setembro

Entrevista especial com o PadreMárcio

(Pág. 05)

Graça alcançada por intermédio de Santa Rita

Datas que o tempo não apaga - Parte III

Momento da chegada da imagem ao Santuário no dia 10 de maio de 2008

O evento histórico, cuja data nunca se apagará no tempo e com ele deslocando-se para o fu-turo, colheremos frutos do passado e nunca esquecendo que vivemos o presente, com uma fé inabalável e de amor a nossa Padroeira, Santa Rita de Cássia, a Santa dos Impossíveis. Pág. 06

Rita Criança

OPINIÃO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de setembro de 20092

O ovo ou a galinha? Quem surgiu primeiro?

Espiritualidade cristã Setembro, mês da Bíblia

Eta perguntinha que dá polêmica!Entram na jogada criacionistas,

evolucionistas e não chegam a ne-nhuma resposta.

E a nossa cidade sem polêmi-cas...

Já sabemos que ela nasceu da ge-nerosidade de um cristão católico o senhor José Alves! Ele plantou a imagem de Santa Rita de Cássia aqui erigindo uma Ermida, com autorização canônica da Cúria Metropolitana de São Paulo que foi, naquela época, a nossa Igreja Mãe, hoje Pouso Alegre. Colocou a imagem, que na verdade ainda não era reconhecida oficialmente como Santa pela Igreja, pois somente em 24 de maio de 1900, ela foi canoni-zada pelo Papa Leão XIII. (*)

Ele foi também doador de um pedaço de terra, considerado “ter-ra à Santa”.

As pessoas da vizinhança já co-meçam a frequentar o arraial para conhecer a Santa que deu origem à cidade de Santa Rita de Extre-ma, (que infelizmente perdeu este nome) e aqui chegavam então os primeiros moradores.

Ali, naquela ermida, a 68 anos antes da canonização de sua Pa-droeira, sem que nunca se pudes-se imaginar, nascia uma cidade e menos imaginável, ainda, um Santuário.

Assim foi semeado o Santuário de Santa Rita de Extrema!

Foram nos idos tempos de 1832 que o Brasil viveu o período do Governo sob a regência de Dom Pedro II, em regime de ditadura.

D.Pedro II assume individual-mente a regência, passando a assu-mir-se como Duque de Bragança, em nome da Rainha, de 3 de março de 1832 até 24 de março de 1834.

A nossa moeda era o Réis.

O Papa G r e g ó r i o XVI publicou a Carta Encí-clica Mirari Vos em 15 de agosto de 1832 e, em 7 de Agosto do mesmo ano, lavrou-se a provisão autorizando a edificação da capela consagrada à invocação de Santa Rita, que seria construída ao redor de 30 alqueires de terra que foram doados pelo abastado lavrador José Alves, conhecido como Zeca Alves.

No dia 22 de Dezembro 1871, deu-se a instituição canônica como paróquia. No ano de 1874, registrou Bernardo Saturnino da Veiga, existir 60 casas em Santa Rita de Extrema, formando 4 ruas irregulares e um largo onde hoje está localizada a Igreja Matriz e um modesto cemitério.

Em 24 de maio de 1900, a Bea-ta Rita de Cássia foi Canonizada Santa pelo Papa Leão XIII.

O distrito de Santa Rita de Extre-ma passou a município através da Lei nº. 319, de 20 de Setembro de 1901, sendo efetivamente instalado a partir de 1º de Janeiro de 1902.

Em 18 de Setembro de 1915, a Lei Estadual nº. 663 altera o nome do município passando a se chamar EXTREMA. Em 10 de Setembro de 1925, a sede do muni-cípio de Extrema é elevada à cate-goria de cidade.

Foi naquele tempo! E aquele tempo passou...E passamos por uma evolução!A nossa moeda, do Réis ao

Real, passou por uma história eco-nômica e política.

Hoje a cidade de Santa Rita de Ex-

trema do pas-sado não é a mesma, se foi!

As 60 pri-meiras casas se multiplica-ram!

As 4 ruas que existiam

se espicharam em tantas outras.A Ermida se tornou Matriz! A Matriz tornou-se Santuário!Coisa que Zeca Alves nem sonhou!Em meio a tantos desafios, entre

tantos ruídos, eventos e ventos, o largo, assim denominado por Ber-nardo Saturnino da Veiga, tornou-se uma praça, passando a ser um parque de eventos. Nesta Praça acontece festa de carnaval, jogo de bola, prática de skate entre muitas outras coisas.

Ali, também, se encontra a Er-mida-Santuário!

Os romeiros de Santa Rita que neste ano, entre todas as celebra-ções ali realizadas e entre os que vêm e vão, somando milhares, percebe-se a Ermida-Santuário se tornando pequena para abrigar a todos.

Coisa que Zeca Alves nem sonhou!Hoje, espremida entre os seus 30

alqueires do passado, a Ermida-Santuário vive em meio a pitboys que chegam e abrem os seus sons a todo volume, sem respeito algum, e, também, entre programações de “alguns eventos” que chegam com o seu som adentrando o Santuário em horários de funções litúrgicas e os que vêm para rezar e celebrar têm que aguentar a poluição sonora.

Coisa que Zeca Alves nem sonhou!Que bom seria se não fosse pela

fé, que nem todos têm, mas por cidadania, que todos deveriam ter, pela educação, que nunca cai de

moda e também pela origem em respeito à cidade, pois sem dúvida nenhuma, não é o caso do ovo e da galinha? Ela nasceu desta bela história...

Que bom seria se no espírito do Zéca Alves, que nestes novos tem-pos vem sendo mais valorizado en-tre nós, se recuperasse em sua me-mória um maior respeito à Santa Rita na sua Ermida – Santuário e, também, a cidade que ele fundou e nasceu de um espírito profunda-mente cristão!

Pena que estes valores não pos-sam ser tombados!

Hoje o mundo não é mais o do passado!

Mudou muito!Para pior ou para melhor, quem

sabe?Oxalá o bom senso e o respeito

permaneçam para sempre e este-jam sempre presentes em todos, pois estes valores ou são os mes-mos do passado ou nós não esta-remos progredindo como pensa-mos, mas regredindo. São valores que geram cidadania e na cidada-nia a convivência fraterna no res-peito à história de uma cidade e às pessoas que nela vivem.

Todo progresso deve depender e preservar, sobretudo, os valores humanos e cristãos!

(*) Santa Rita faleceu de tuberculose no dia 22 de maio de 1457, aos 78 anos de idade.

Em 1628, o Papa Urbano VIII au-torizava o culto de Beata para toda a Ordem Agostiniana, um ano antes aprovado para a Diocese de Espoleto e, entre os motivos, apresenta o fato de existir em Cássia, desde 1577, uma igreja em honra da Bem-aventurada Rita. Em 1655, também Roma dedica uma igreja à memória da Beata.

Caro leitor, temos o prazer de fazer chegar até você mais uma edição do Jornal “Santuário em Suas Mãos”. Mais uma vez, ressal-tamos nosso compromisso de lhe oferecer, a cada edição um tema para você refletir e, se perguntar: Palavra de Deus, Por quê? “E a Pa-lavra se fez homem e habitou entre nós” (Jo 1,14).

Mas qual ou quais são os obje-tivos do Mês da Bíblia? Primeiro, é lembrar a todos que a Bíblia é a Palavra de Deus. É um tempo de reflexão e dedicação à leitura da Palavra de Deus.

A “Bíblia é Fonte da Catequese”, mas também parte constituinte da liturgia. “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, como tam-bém o próprio corpo do Senhor, sobretudo na sagrada liturgia, ela nunca deixou de tomar e distribuir aos fiéis tanto a Palavra de Deus

como o Corpo de Cristo, o Pão da Vida” (DV 21). É muito grande a importância da Sagrada Escritura na celebração litúrgica (SC 24).

Na catequese, a Palavra não pode ser exibida apenas como co-nhecimento, mas, sobretudo como algo a ser guardado no coração. O coração é a centralidade da vida: símbolo do amor, da misericór-dia, da disposição de servir e de colocar-se em atitude de valoriza-ção da vida. Sendo, que a fonte na qual a catequese vai buscar a sua mensagem, é Palavra de Deus. Ve-jamos o que nos diz o Documento Catechesi Tradendae (CT 27):

“A Catequese há de haurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Pa-lavra de Deus, transmitida na Tradi-ção e na Escritura, porque a sagra-da Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito inviolá-vel da Palavra de Deus, confiada à

Igreja”. A catequese, realmente, tem por objetivo fazer escutar e ecoar a Palavra de Deus (CR 31).

É necessário, portanto, que o(a) Catequista seja alguém que busque na Palavra de Deus o conteúdo que deseja transmitir às crianças, jovens e adultos. Isso exige coerên-cia, testemunho e fé.

Assim, a Palavra lida na Bíblia nos propõe o amor a Deus e ao pró-ximo como o mandamento maior.

Olhar o chão da vida do povo a partir de suas experiências, esta deve ser a preocupação da cate-quese ao ler a Bíblia. Estas ex-periências são entrelaçadas por preocupações, crises, emoções, aspirações, sentimentos...

A realidade está cheia de con-trastes e apresenta muitos aspec-tos. É a partir deste chão que que-remos fazer da Palavra a grande inspiração tomando como cami-

nho o projeto de Deus.A Palavra de Deus não pode

apenas ser apresentada aos jovens e crianças e restrita à formação de catequistas e agentes de pastoral. A Bíblia é o livro por excelência do povo. Daí a necessidade de uma interpretação nas homilias, nos encontros, nas palestras, na elabo-ração de celebrações, nos grupos de reflexão, nos grupos de famí-lia... O tipo de leitura bíblica que fazemos tem influência em nosso modo de compreender Deus e de viver como Igreja.

Com certeza, a leitura atenta e sincera da Palavra de Deus nos po-sicionará na trilha certa para atin-gir a meta para a qual Deus nos chama. A Palavra de Deus quer nos revelar o sonho de Deus para a humanidade. Ela foi vivida, trans-mitida de geração em geração e es-crita em comunidade, em mutirão.

Portanto, cada um de nós, pas-toral, movimento, serviço e orga-nização se questionem:

- Realmente, a mesa da Palavra já foi preparada e enfeitada para saciar a fome e a sede de Deus do nosso povo?

- O que falta para convidar o povo para sentar-se, ouvir e dialo-gar com o Senhor, através da mesa da Palavra?

Alexandre Acácio NogueiraAssessor Pastoral

- A catequese infantil, lugar ini-cial da experiência de Deus.

Os pais de Rita não eram ricos e moravam em lugar pequeno, sem muitos recursos.

Entretanto, o que podiam fa-zer pelo desenvolvimento da filha, eles o faziam. Por exem-plo, desde muito pequenina eles lhe ensinaram, sobretudo pelo

exemplo, a pratica da caridade para com os mais pobres e ne-cessitados; mais do que isto, foram para ela os primeiros ca-tequistas, transmitindo à sua fi-

lhinha os ensinamentos que cos-tumavam aprender na homilia das missas de domingo.

-Evangelho: Jesus entre doutores da lei.

LITURGIAO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de setembro de 2009 3Celebração da palavra de Deus (V)

São diversos os ministros e ministras que se colocam a serviço do Senhor e da assem-bléia litúrgica para a procla-mação da Palavra de Deus.

Os leitores e leitoras assu-mem um verdadeiro ministé-rio litúrgico (cf. SC 29). Pro-clamam a palavra do Senhor, são servidores de Jesus Cristo, emprestam a própria voz para que o anúncio salvífico chegue ao coração das pessoas. Para isso, é importante a prepara-ção dos mesmos: “O que mais contribui para uma adequada comunicação da palavra de Deus à assembléia por meio das leituras é a própria manei-ra de proclamar dos leitores, que devem fazê-lo em voz alta

e clara, tendo conhecimento do que lêem” (OLM, 14). Daí exige-se dos que proclamam as leituras “uma preparação em primeiro lugar espiritual, mas é necessária também uma preparação técnica. A prepa-ração espiritual supõe pelo menos dupla instrução: bíblica e litúrgica. A instrução bíblica deve encaminhar-se no senti-do de que os leitores possam compreender as leituras em seu contexto próprio e enten-der à luz da fé o núcleo central da mensagem revelada. A ins-trução litúrgica deve facilitar aos leitores certa percepção do sentido e da estrutura da litur-gia da palavra e a relação com a liturgia eucarística. A prepa-

ração técnica deve capacitar os leitores para que se tornem sempre mais aptos na arte de ler diante do povo, seja de viva voz, seja com a ajuda de ins-trumentos modernos para a ampliação da voz” (OLM 55).

O diácono é o ministro que tem a função de proclamar o Evangelho, ponto alto da litur-gia da palavra (cf. OLM 13,17) e também fazer de vez em quan-do a homilia (cf. OLM 50).

O salmista entoa o salmo que é palavra de Deus can-tada. Este deve ser “dotado da arte de salmodiar e de uma boa pronúncia e dicção” (OLM 56; IGMR 102). Para este também é necessário for-mação bíblico-litúrgica, espi-

ritual, musical e técnica.O homiliasta que na maio-

ria das vezes é o presidente da celebração, ou eventualmente um outro padre ou diácono (cf. OLM 38, 41, 50; IGMR 66), faz a homilia de tal forma que o povo compreenda sabo-rosamente a palavra de Deus e possa ligar textos sagrados à realidade na qual vivemos e o mistério celebrado.

O (a) animador (a), se hou-ver, introduz as leituras com palavras claras, sóbrias e con-cisas, ajudando a assembléia a estar atenta à escuta.

É importante a postura do corpo, o tom da voz, o olhar dos ministros e ministras da palavra, a boa qualidade do

som... Tudo deve preparado e realizado com verdadeira unção para que a palavra de Deus seja proclamada digna-mente e cumpra sua missão.

A assembleia ouvinteda palavra

Deus quer dialogar com seu povo e transmitir sua pa-lavra salvífica. A assembleia, animada pela fé, escuta aten-tamente a palavra da aliança, com o ouvido do coração. Da escuta brota a resposta cheia de fé de um povo que quer sempre mais firmar a aliança com o Deus salvador.

A palavra reúne, faz crescer e alimenta o povo de Deus (cf. OLM 44; DV 21). A palavra é

força de salvação para os que crêem. Cabe à assembléia es-cutar com disposição interior e exterior para que cresça na vida espiritual e na experiên-cia do mistério na celebração e na vida cotidiana.

Ir. Veronice Fernandes

Os ministros e ministras da liturgia da palavra

1. Como os leitores e leito-ras devem se preparar para proclamar bem a Palavra de Deus?

2. Recebem alguma prepa-ração para exercerem o mi-nistério da Proclamação da Palavra?

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:

COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

Noivo: GRASIVALDO SEVERINO DA SILVALugar e data de nascimento: Feira Nova - PE, 29/10/1986Lugar do Batismo: Paudalho - PEPai: Severino Milton da SilvaMãe: Maria José de Medeiros Silva

Noiva: DAIANE ANGELICA GARCIALugar e data de nascimento: Extrema – MG, 23/03/1988Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Abel Perez GarciaMãe: Vera Lúcia da Silva GarciaLugar e data do casamento: 05/09/2009, às 17h, no Santuário

Noivo: ÉLCIO DO CARMO BRANDÃOLugar e data de nascimento: Itabira – MG, 08/01/1968Lugar do Batismo: Itabira - MGPai: Márcio Duarte BrandãoMãe: Lecy do Carmo Brandão

Noiva: RITA HELENA DOS SANTOS BRANDÃOLugar e data de nascimento: S. R. do Sapucaí – MG, 17/08/ 1968Lugar do Batismo: Santa Rita do Sapucaí – MGPai: Espedito dos SantosMãe: Lazara Guedes

Lugar e data do casamento: 11/09/2009, às 20h, na Sant. Trindade

Noivo: ALEXSANDRO DE OLIVEIRA SILVALugar e data de nascimento: Guarujá - SP, 02 de Abril de 1984Pai: Benedito Ferreira da SilvaMãe: Francinete de Oliveira Silva

Noiva: ROSANA AP. GONÇALVES DOS SANTOSLugar e data de nascimento: Itariri - SP, 05/07/1984Lugar do Batismo: Pedro de Toledo - SPPai: Orilete Ferreira dos SantosMãe: Rita Gonçalves dos SantosLugar e data do casamento: 12/09/2009, às 17h, no Santuário

Noivo: FULVIO MARCIO PAMIOLugar e data de nascimento: São Paulo - SP, 07/12/1965Lugar do Batismo: São Paulo - SPPai: Silvio Orlanda PamioMãe: Leonor de Souza Pamio

Noiva: ELISA RIBEIRO RIOSLugar e data de nascimento: Pouso Alegre – MG, 20/02/1981Lugar do Batismo: Pouso Alegre - MGPai: Sebastião Ary Rios VieiraMãe: Maria Aparecida Ribeiro RiosLugar e data do casamento: 26/092009, às 10h30, na Sant. Trindade

Noivo: ANDRÉ LUIZ POLISZUK BEGGIATOLugar e data de nascimento: São Paulo - SP, 20/05/1981Lugar do Batismo: São Paulo - SPPai: Adalberto BeggiatoMãe: Neide Poliszuk Beggiato

Noiva: ELIDA NATALI CARDOSO DE LIMALugar e data de nascimento: Extrema – MG, 25/12/1988Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Maciel Cardoso de LimaMãe: Edna Helena da Costa LimaLugar e data do casamento: 26/09/2009, às 15h, no Santuário

Noivo: ADÃO VIVAQUALugar e data de nascimento: Extrema–MG, 04/08/1973Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Ercílio VivaquaMãe: Maria Eunice Vivaqua

Noiva: DALVA GARCIA DE OLIVEIRALugar e data de nascimento: Extrema–MG, 26/05/1975Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Garcia de OliveiraMãe: Primitiva Graciano de OliveiraLugar e data do casamento: 26/09/2009, às 17h, no Santuário

PROCLAMAS DE CASAMENTOS

E os Movimentos das Pastorais continuam em ação. Os encontros

da Juventude Missionária com Padre Márcio e Alexandre. As reuniões com as Pastorais do Dí-zimo, Liturgia e Ministros. As ce-lebrações da Campanha do Quilo.

As Celebrações nas Comunida-des Rurais. As orações com os Vicentinos e Apostolado da Ora-ção. Os encontros com a GOV e JUST. As visitas nas escolas feitas

pelo Seminarista Alexandre. As Catequeses para preparação da Primeira Eucaristia e Crisma.

“Nossa Igreja é AÇÃO... É VIDA... É FÉ... É CAMINHO

QUE CONDUZ A DEUS NOS-SO PAI E CRIADOR...”

Setembro já se inicia, e com ele chegará a Primavera... Mas isso é assunto para a próxima edição.

COTIDIANO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de setembro de 20094

NOSSO PESAR ÀSFAMÍLIAS DOS FALECI-

DOS DO MÊS DE AGOSTOSimão Pedro ArantesJoão Pereira de CarvalhoErnestina das Dores C. RibeiroGilberto Batista PintoHelena Teresa de JesusJosé WohlresOsvaldo DechemSergio Sidnei Risso

RECEBERAM OSACRAMENTO DO

BATISMO09/08Ruan Augusto Angrisanis LimaVictor Fonseca Gomes da SilvaNicolas Hendric M. da SilvaRicardo Caíres JuniorJúlia Vitória Mendes da SilvaMaria Luiza Rodrigues RibeiroMaria Rita Lopes de AlmeidaYasmin Duarte Fonseca

23/08Miriam Raquel M. de SouzaGabriel Lázaro Borges CoutoGiovana de Souza AbreuPriscila de Souza AbreuJulio César Augusto de SouzaEmerson M. Balbino de Jesus

Mês de seca... Mês de frio... Mês do ipê amarelo... Mês do capim-gordura flori-do... Mês de céu azul... Mês de vento... Mês de papagaio no ar... Mês da Família... Mês das Vocações... Mês das Romarias... Tudo isso faz do mês de agosto um mês de características próprias e únicas... E a nossa Igreja viveu com intensidade a espiritualidade do Mês de Agosto.

- Já no primeiro domingo de agosto na missa das 16h houve a apresentação dos catecúme-nos de 2009, à comunidade. Foi uma missa com a participação de todos os catequistas e cate-cúmenos que estão se preparan-do para receber os Sacramentos do Batismo, Primeira Eucaris-tia e Crisma.

Nos dias 8 e 9 de agosto a Ex-posição vocacional na Praça do Santuário. Exposição esta de ori-gem italiana que as Irmãs Aposto-linas trouxeram para o Brasil em 1985 e nesta ano para Extrema.

- No dia 13 aconteceu a Missa dos idosos e enfermos. Como nos sentimos pequenos diante de tanta fé, perseverança e esperança!

- No dia 16, encerrando a semana da Família, Nossa Se-nhora foi coroada por várias fa-mílias extremenses e Equipe da

Liturgia. Foi uma celebração de muita espiritualidade e emoção.

“A MÍSTICA DOCAMINHO”

NO dia 22, cinquenta pesso-as saíram em Romaria para o Santuário da Mãe Rainha, em Atibaia. Que experiência mara-vilhosa!!!

Às 20h nos reunimos na Capelinha de Nossa Senhora Aparecida, no Bairro dos Mor-bidelli.

Houve o primeiro momento de reflexão da caminhada – “O Autoconhecimento”. Após a reflexão rezamos o primeiro mistério do terço e recebemos a benção do Seminarista Ale-xandre.

No Posto Fronteira aconte-ceu a primeira parada. Rezamos o 2º Mistério e a reflexão foi “O Conhecimento do Outro”.

A segunda parada foi emo-cionante, o cansaço e o sono já apareciam no semblante dos ro-meiros. Foi “O Conhecimento do Modelo – JESUS CRISTO”. Isso já era 1 hora da manhã, no Posto Rodoviário, onde toma-mos uma sopa quente e reza-mos o 3º mistério. Daí os cami-nhantes seguiram em procissão com velas acesas para enfrentar mais alguns quilômetros.

Já amanhecendo o dia, por volta das 5 da manhã, madru-gada do dia 23, aconteceu à ter-ceira parada, no Posto Brasil. Olhos vermelhos, corpo cansa-do, pés inchados, os romeiros foram chegando aos poucos para tomar o café da manhã e rezarmos o 4º mistério. Nessa parada vivemos “O Conheci-mento do Pai”. Foi um mo-mento de muita interiorização e oração.

10h – Posto Rodoviário da Rodovia D. Pedro, Padre Már-cio já esperava nossos heróis para a última parada e reflexão da caminhada. Foi o momento do “Conhecimento do Espírito Santo”. Depois da reflexão re-zamos o 5º e último mistério, tomamos um lanche e partimos para o Santuário. Agora falta-vam não mais que 5km.

Às 12h00 chegamos no San-tuário da Mãe Rainha. Nesse momento parecia que todo can-saço, dor, sono tinham desapa-recido. A sensação do objetivo atingido e do propósito

alcançado estavam estampa-dos no rosto de nossos cami-nhantes. Entramos no Santuário assistimos à missa e retornamos para casa. E assim aconteceu a “Mística do Caminho”. A Fé conduzindo os filhos de Deus em busca de proteção e graças.

- Dia 30, Padre José Franco reuniu todos os festeiros de San-ta Rita, para os preparativos da Festa de 2010, e também com os festeiros da Festa de São Cris-tóvão 2009. Pela manhã, Padre José Franco ministrou uma pa-lestra cujo tema foi a “Árvore da Vida”. Logo após o almoço, José Adriano, com muita segu-rança e entendimento nos falou sobre a” Relacionamento Hu-mano”. E para finalizar o dia, Alexandre, com muita espiritu-alidade nos levou a refletir sobre as diferenças que existem no ser humano. Foi um dia de muita vivência e reflexão espiritual. Saímos do Salão com muita se-gurança sobre a missão que aca-bamos de abraçar - Organizar e realizar as Festas de Santa Rita e São Cristóvão, tendo como bases a harmonia e a amizade em equipe.

“Coroação de Nossa Senhora - Encerramento da Semana da Família”

“Apresentação dos Catecúmenos”“Exposição das Irmãs Paulinas - Semana Vocacional”

1º Mistério - Capelinha de N. S. Aparecida 5º Mistério - Padre Marcio em sua reflexão Chegando no Santuário Entrada do Santuário

GERALO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de setembro de 2009 5O Espaço Sagrado (III)

Consertando o homem consertaremos o mundoPastoral Familiar

A casa da Igreja é o edi-fício de pedras, sinal sacra-mental (sinal símbolo). Para a comunidade é testemunho de anúncio à cidade ou à região. Sua aparência não deve ser luxuosa nem tão pouco suja e desleixada, deve-se manter a dignidade do local.

A Igreja, Assembléia con-vocada e reunida em nome de Cristo e morada do Es-pírito Santo, e a igreja de pedra é a construção que contém o Corpo Místico de Cristo. Por esta razão, o edi-fício-igreja manifesta essa grandeza.

O grande e memorável li-turgista Odo Casel tem uma palavra certa que permane-

ce incontestável para uma construção-símbolo.

“A forma nos revela a natureza das coisas”. “A beleza é o esplendor da ver-dade” A harmonia entre os materiais, por mais pobres que sejam, leva-nos a con-clusões belíssimas e nos in-duzem a entender que luxo não é beleza. Neste espaço o menos é mais: - o ambiente mais despojado, com menos cores e adornos faixas e dís-ticos, toalha e panos, vasos e flores, luzes e luzeiros só interferem. A poluição e os objetos supérfluos atrapa-lham a estrutura e a mani-festação da liturgia como Mistério Pascal de Cristo que poderá vir a perder a

expressão amorosa e orante. “Uma pessoa, ao entrar no espaço-igreja, ou entrará no mistério e sentir-se-á ama-da, envolta pela oração, ou fará simplesmente incursão, como numa sala qualquer, entrará numa mentira a mais nesta sociedade”. (C. Pastro)

Alguns objetos fazem par-te deste espaço e outros são totalmente supérfluos:

(O altar, a sédia (cadeira do presidente), o ambão já nos referimos na edição an-terior). Dentre estas peças, fazem parte, também, deste universo simbólico:

- A TOALHA, cujo ma-terial já deve ser belo (linho ou outro tecido) sem a ne-

cessidade de rendas ou bor-dados. A sua sobriedade e a sua discrição darão elegân-cia ao altar. O altar é o sím-bolo maior e não a toalha. A toalha em si já é simbólica. Pode simplesmente cair nas laterais do altar ou apenas cobrir a mesa ao alto. Mui-tas vezes o altar (Cristo) pa-rece estar vestido com um longo vestido ou uma mesa de bufê de festas, além de, às vezes, vir poluída com bor-dados e pinturas e símbolos devocionais. A toalha sendo branca dá dignidade e suge-re limpeza.

Plástico para cobrir ou fa-zer a toalha para não sujar? É bom nem falar nisto como diz um apresentador de tele-

jornal “é uma vergonha”. A CRUZ processional es-

tará exatamente no centro, à frente, ou uma cruz poderá pender sobre o altar. Será uma cruz pequena sinal da nossa vitória, trazendo o crucificado ou não.

A arte sacra se faz presen-te desde o primeiro projeto para construção do espaço Igreja e também no dia a dia da sua arrumação ou deco-ração como queira chamar. Então, é preciso ter sempre presente, a cada atitude, o cuidado para que neste es-paço se mostre estar presen-te o Cristo, ali não represen-ta Cristo, ali não é o Cristo, mas ali Ele esta presente.

A sua arrumação não é a

mesma que se encontra na minha casa, em um salão de festas, ou ainda, em um ambiente de consumo (loja). Nem tudo o que serve para estes locais servem para se colocar na Igreja.

No cristianismo, o sentido de beleza não é necessaria-mente o mesmo consenso comum, da moda e do mun-do de consumo atual.

(Continua na próxima edição)

Fonte de consulta: -Revis-ta Vida Pastoral julho-agosto 2009 – A casa da beleza-Cláu-dio Pastro.

Obs. – Nós apresentamos este espaço - Igreja pós o Concilio Vaticano II.

Regina Lúcia Lambert Mo-reira - Psicopedagoga

No mundo nos encontra-mos, nunca estamos sós. O mundo é sempre um estar com os outros, um encon-tro ou um reencontro. O ser pelo outro, o ser contra o outro, o descuido mú-tuo, a indiferença...Enfim, todos estamos na partilha um do outro, bem ou mal sucedidos, satisfeitos ou insatisfeitos. No nosso co-tidiano, antes de qualquer vivência, antes das antipa-tias e simpatias, nos damos conta da presença dos ou-tros. A comunicação co-meça a existir a partir da convivência que leva à afe-tividade e à amizade pro-funda. Amar na totalida-de é eliminar sentimentos mesquinhos como mágoa,

despeito, competitividade. Percebemos essa totalidade no amor, na linguagem que falamos, na história que vivemos. Pode-se, então, viver alegre e despreocu-pado em meio às aflições e tristezas. Não é no cultivo de vagos sentimentos que nos conhecemos, mas co-nhecemos a nós mesmos reconhecendo-nos nos ou-tros, quebrando nossa ati-tude de isolamento e nos atirando para a ternura do outro.

Não há dúvida, estamos atravessando uma época de transição, de confusão de valores. O mundo se mate-rializou! Já passamos por diversas fases: o Teocentris-mo, Deus como centro do universo, o Antropocentris-mo, o homem acreditando em sua própria capacidade

e, hoje, o TECNOCEN-TRISMO, a máquina como centro do mundo. Conse-qüência: o desamor tomou proporção gigantesca, a afetividade deixou de ser importante e o profissiona-lismo tomou o lugar da vo-cação.

Eu vejo o mundo como um círculo, mas um círcu-lo que não se fecha e uma grande necessidade de mudanças. Sabemos que ser é mais importante que ter, mas hoje “tornar-se” é mais importante que ser. Cresce em muitas pessoas o desejo de participar da construção de um mundo melhor, com critérios no-vos, colocando novamente Deus e o ser humano como centro do desenvolvimen-to. Não há receitas nem caminhos novos, mas po-

demos descobrir um novo jeito de caminhar.

“Quem é fiel nas peque-nas coisas é fiel nas gran-des” (Lc 16,10). Quando aprendemos a linguagem do amor perdemos o indi-vidualismo e conquistamos a individualidade, pois o amor não se esconde nas grandes coisas, ele está pre-sente nas coisas simples, quase imperceptíveis e nos induz a resgatar o sentido da vida nos fazendo sorrir mesmo quando temos só motivos para chorar. Co-mece a partir de você. Faça uma reflexão a partir des-sa frase: “Consertando o homem, consertaremos o mundo”, porém cientes de que, ninguém conserta nin-guém, mas cada um de nós pode construir a sua pró-pria vida!

Trabalhei por vários anos na cantina do grupo escolar. Gostava muito da-quele serviço, sempre em contato com as crianças, até que um dia tive que afastar, pois sofria uma incomodante dor nas per-nas, qual dificultava cami-nhar.

A minha vida se transfor-mava. Precisava ir ao hospi-tal constantemente para os tratamentos.

Sempre pedia que San-ta Rita me ajudasse, que os médicos acertassem os remédios. Com essas ter-ríveis dores nas pernas, cheguei até ficar na ca-deira de rodas, muito era o meu sofrimento. Com grande fé em Deus, pe-

dindo intercessão a San-ta Rita. Tinha medo de não poder andar, até que um dia, quando durante o quinzenário de Santa Rita, recebi a visita dela em minha casa.

Santa Rita milagrosa veio na minha casa, grande foi a minha alegria, tudo era emoção, grande era a minha fé, pois queria ser curada daquele sofrimen-to. Ela atendeu meu pedi-do, voltei a andar. Agora vou ao Santuário de Santa Rita todos as semanas e, não canso de agradecer. Obrigado meu Deus, obri-gado Santa Rita.

Maria do Carmo Nascimen-to Raposo

Graça alcançada porintermédio de Santa Rita

GERAL O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de setembro de 20096Fatos Históricos EUDÍNEDES JESUS DE LIMA E-mail: [email protected]

SANTUÁRIOO pedido para a Cúria

Metropolitana (órgão que rege e administra as dioce-ses) e diretamente ao nosso Arcebispo Dom Ricardo, ar-riscou-se Padre José Franco, confiante nas condições de religiosidade de nosso povo, pois a novena Perpétua de Santa Rita celebrada em nossa Matriz, todos os dias 22 de cada mês, ensejou o Decreto Papal, firmado pelo Papa Bento XVI, em 19 de

março de 2008, que concede Indulgência Plenária a to-dos os participantes. Ações essas, inseridas num proces-so canônico, culminaram na elevação de nossa igreja Matriz, hoje SANTUÁRIO DE SANTA RITA, evento acontecido em 10 de maio de 2008, cuja programação religiosa jamais foi vista em nossa cidade. Ressaltamos que a Indulgência Plená-ria sempre foi concedida somente para as Basílicas.

Uma grande vitória.

RECEPÇÃOA recepção da Imagem,

na variante (Avenida Tan-credo Neves) até o centro e a solenidade na Praça Pre-sidente Vargas, com a mani-festação carinhosa de nosso Povo foi algo indescritível. A emoção tomou conta de cada pessoa a ponto de mui-tas lagrimas rolarem pelas faces dos católicos, habitan-tes e visitantes em uma cida-de marcada pela fé inabalá-vel à Santa.

Ao ser recepcionada pelas autoridades, o Prefeito Dr. Sebastião Antônio de Ca-margo Rossi, que entregou as chaves da cidade para Santa Rita, pelas mãos do Revmo. Arcebispo Metropo-litano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho e também o título de fundadora de Extrema.

FESTIVIDADESA urna onde estava o fac-

símile do corpo incorrupto de Santa Rita, foi transla-dada de Pouso Alegre até Extrema, pelo Corpo de Bombeiros daquela cida-de. Após a Cerimônia na Variante, foi conduzida, ainda no carro do Corpo de Bombeiros, até a Praça Presidente Vargas, estando às casas por onde trafegava, ornamentadas. Na praça a urna foi conduzida pelos Arautos do Evangelho, num cerimonial religioso como-vente, sob aplausos dos fieis, musicas e cânticos religio-sos executados pela Banda da Policia Militar de Minas Gerais, sediada em Pouso Alegre e pelo coral dirigido pelo Maestro Marcial Araú-jo, autor do Hino Oficial à Santa Rita.

Conduzida até o Palan-que, especialmente monta-do em frente da Matriz, deu-se a Celebração Eucarística por Dom Ricardo. Foi feita a leitura do Decreto Episco-pal pelo Chanceler da Cúria

Padre José Dimas de Lima, como também a Mensagem do Papa Bento XVI. Pela Comunidade Católica de Extrema, foi feita uma Sau-dação, pela representante dos paroquianos Maria Van-da Olivotti.

Estiveram presentes no palanque, além dos nomes acima mencionados, o Vigá-rio Episcopal, Padre Ramon Ferreira, que foi o Mestre de Cerimônia; o Padre Mar-cio Mota de Oliveira, um colaborador incansável do evento e Eudínedes Jesus de Lima, representando as Co-missões.

Uma placa foi descerrada no recinto da Igreja, perpe-tuando o acontecimento.

Após a Celebração Euca-

rística, a urna idêntica a que existe em Cássia, na Itália, com o fac-símile da Santa, foi conduzida solenemente pelos Arautos do Evange-lho até a Capela Mortuária (baldaquino idealizado pelo Padre José Franco) onde se encontra para visitação pú-blica.

REFLEXÃOAssim, o evento histórico,

cuja data nunca se apagará no tempo e com ele deslo-cando-se para o futuro, co-lheremos frutos do passado e nunca esquecendo que vi-vemos o presente, com uma fé inabalável e de amor a nossa Padroeira, Santa Rita de Cássia, a Santa dos Im-possíveis.

Datas que o tempo não apaga III

Coral regido pelo Maestro Marcial Araújo

Momento da chegada da imagem ao Santuário

Adélia Prado (uma das mais renovadas escritoras brasileira.)

Disse no Encontro sobre Liturgia em Aparecida:

“Tem algumas celebra-ções que a gente sai da Igreja com vontade de pro-curar um lugar para rezar.” As musicas, muitas vezes não ajudam a rezar!” “O canto não é ungido.”

“O canto barulhento com instrumentos ruido-sos, os microfones altíssi-mos, não facilita a oração, mas impede o espaço de silêncio de serenidade con-templativa.”

PÍLULAS SOBREA LITURGIA

DIVERSÃOO SANTUÁRIO EM SUAS MÃOS Extrema, 05 de setembro de 2009 7

Calendário Paroquial – De 01 Setembro a 15 de Outubro de 20091. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 01 às 19h – Comunidade: Salto de Cima- Dia 02 às 19h – Comunidade: S. Trindade e Convivência Familiar- Dia 03 às 19h – Santuário- Dia 03 às 19h – Comunidade: Roseira- Dia 04 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 04 às 19h – Comunidade: Pessegueiros- Dia 05 às 19h – Santuário- Dia 06 às 09h – Santuário- Dia 06 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 06 às 16h – Santuário- Dia 06 às 19h – Santuário- Dia 08 às 19h – Comunidade: Juncal- Dia 09 às 16h – Comunidade: Recanto São Francisco- Dia 09 às 19h – Comunidade: São Braz- Dia 09 às 19h – Comunidade: Bela Vista- Dia 10 às 19h – Santuário- Dia 10 às 19h – Comunidade: Posses- Dia 10 às 19h – Comunidade: Rodeio- Dia 11 às 19h – Comunidade: Fronteira- Dia 12 às 19h – Salão Paroquial “Entrega para casais”- Dia 12 às 19h – Santuário ‘Aniversário de Ordenação – Pe. Márcio”- Dia 13 às 09h – Santuário- Dia 13 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 13 às 16h – Santuário

- Dia 13 às 19h – Santuário- Dia 15 às 19h – Comunidade: Jardim- Dia 16 às 19h – Comunidade: S. Trindade e Convivência Familiar- Dia 17 às 19h – Santuário- Dia 18 às 19h – Comunidade: Matão- Dia 19 às 19h – Santuário- Dia 19 às 19h – Asilo São Vicente de Paula- Dia 20 às 09h – Santuário- Dia 20 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 20 às 16h – Santuário- Dia 20 às 19h – Santuário- Dia 22 às 19h – Santuário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 22 às 19h – Comunidade: Salto de Cima- Dia 23 às 19h – Comunidade: Vila Rica- Dia 24 às 19h – Santuário- Dia 24 às 19h – Comunidade: Morbidelli- Dia 25 às 19h – Comunidade: Forjos “Festa de Santa Cruz”- Dia 26 às 19h – Santuário “Jovens”- Dia 27 às 09h – Santuário- Dia 27 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 27 às 16h – Santuário- Dia 27 às 17h – Comunidade: Godoy- Dia 27 ás 19h – Santuário

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO

- Dia 13 às 11h- Dia 27 às 11h

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS- Veja na página 03.

ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO NO SANTUÁRIO- Dia 04 das 13h às 18h45

2. ENCONTROS - Dia 01 às 19h – Formação para Catequistas – Estágio Pastoral- Dia 02 às 19h – Reunião com a EPAL no Escritório Paroquial- Dia 03 às 19h – Reunião com a Equipe de Comissão “Dia do Leigo”- Dia 04 às 19h – Reunião com a Comissão de Festas no Esc. Paroquial- Dia 06 às 14h – Curso de Batismo no Salão Paroquial- Dia 08 às 19h – Reunião com a Pastoral do Dízimo- Dia 12 às 09h – Encontro GOV na Igreja Santíssima Trindade- Dia 13 – Encontro de casais com Cristo no Salão Paroquial- Dia 20 – Encontro do CCP – Juncal, Jardim, Pessegueiros, São Brás, Godoy e Fronteira- Dia 20 às 14h – Curso de Batismo na Igreja São Cristóvão- Dia 26 às 16h – Formação com Catequistas da Iniciação- Dia 28 às 19h – Formação com Catequistas do Catecumenato- Dia 29 – Reunião COSEPA- Dia 30 das 19h30 às 21h – Encontro das Famílias no S. Paroquial

1. CELEBRAÇÕES MISSAS- Dia 01 às 18h – Comunidade: Recanto São Francisco (Festa)- Dia 01 às 19h – Santuário- Dia 01 às 19h – Comunidade: São Braz- Dia 02 às 19h – Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 02 às 19h – Comunidade: Fronteira (Festa de São Benedito)- Dia 03 às 19h – Santuário- Dia 03 às 19h – Comunidade: Roseira- Dia 04 às 09h – Santuário- Dia 04 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 04 às 16h – Santuário- Dia 04 às 19h – Santuário- Dia 06 às 19h – Comunidade: Pessegueiros- Dia 07 às 19h – Comunidade: Santíssima Trindade- Dia 07 às 19h – Comunidade: Bela Vista- Dia 08 às 19h – Santuário- Dia 08 às 19h – Comunidade: Salto de Cima

- Dia 09 às 16h – Santuário “Enfermos”- Dia 09 às 19h – Comunidade: Forjos- Dia 09 às 19h – Comunidade: Morbidelli- Dia 10 às 19h – Santuário- Dia 10 às 19h – Comunidade: Salto do Meio (Festa de Nossa Senhora Aparecida)- Dia 11 às 09h – Santuário- Dia 11 às 11h – Comunidade: São Cristóvão- Dia 11 às 16h – Santuário- Dia 11 às 19h – Santuário- Dia 12 às 09h – Santuário- Dia 12 às 11h – Comunidade: Rodeio (Festa de Nossa S. Aparecida)- Dia 12 às 12h – Santuário “Dia das Crianças”- Dia 12 às 16h – Santuário (Consagração das Crianças à N. S. Aparecida)- Dia 12 às 19h – Santuário- Dia 14 às 19h – Comunidade: Godoy- Dia 15 às 19h – Santuário

- Dia 15 às 19h – Comunidade: Vila Rica

CELEBRAÇÕES DE BATIZADOS NO SANTUÁRIO- Dia 11 às 11h

CELEBRAÇÃO DE CASAMENTOS- Dia 03 às 17h – Casamento no Santuário de Alison e Marisa

ADORAÇÃO DO SANT. SACRAMENTO NO SANTUÁRIO- Dia 02 das 13h às 18h45

2. ENCONTROS - Dia 02 às 20h – Reunião com Acólitos- Dia 04 às 14h – Curso de Batismo – Salão Paroquial- Dia 06 às 19h – Reunião com a Equipe para organiz. do Dia do Leigo- Dia 11 às 14h – Formação com Agentes da Pastoral do Batismo – S. Paroquial- Dia 14 das 19h30 às 21h – Encontro com as Famílias – S. Paroquial

Outubro

EM FOCO O SANTUÁRIO EM SUAS MÃOSExtrema, 05 de setembro de 20098Em foco aqui tudo isto ainda é novidade pastoral!(Pastoral é o nome dado aos trabalhos de ministros ordenados e não ordenados (leigos) na missão de animar, reunir e evangelizar com a Igreja a exemplo de Jesus o Bom Pastor).

- O número grande de leigos e leigas que vêm assumindo ministério (servi-ços) diversos na Pastoral Litúrgica e o número de equipes no Santuário e ca-pelas. Frutos das semanas litúrgicas já realizadas. Mudou completamente as nossas celebrações para melhor;

- O aumento considerável do nú-mero de ministros para a comunhão eucarística;

- O atendimento sistemático do grande número de enfermos e idosos nas suas casas e hospital;

- A missa para os enfermos e logo após o chá servido como confraterni-zação, e com o trabalho dos ministros da eucaristia no transporte, acolhida e organização;

- As missas das quintas-feiras às 19h.

- O quinzenário de Santa Rita que são quinze quintas-feiras antes do dia 22 de maio.

- A novena perpétua a Santa Rita;- O horário da Missa às 16h aos do-

mingos;- O catecumenato (catequese para

adultos para os sacramentos de inicia-ção cristã) no ano passado foram 170 catequizados e já iniciados na vida sa-cramental da Igreja (batismo, crisma e eucaristia). E este ano com 140 adultos

nesta mesma caminhada;- A formação permanente para

os catequistas urbanos e rurais com acompanhamento efetivo para todos os que trabalham na catequese paro-quial;

- A mudança de curso de batismo para Pastoral do Batismo, com ex-pansão e acompanhamento da equipe especifica para esta pastoral, com o aumento dos catequistas para pais e padrinhos, equipe de celebração com leitores, cantores, etc;

- O aumento considerável do nú-mero de batizados fez aumentar os dias de curso (inclusive nas casas e comunidades rurais) e assim também o aumento do número de celebrações do batismo;

- A abertura do Grupo de Casais para Pastoral Familiar assumindo: - além do encontro para noivos, o acompanhamento desses casais na preparação litúrgica do matrimonio e assessoria aos noivos na hora da ce-lebração;

- Os encontros de casais para os que consagraram a vida no sacramento do matrimônio. E também para os casais de segunda união ou em situações ir-regulares;

- A visita feita por casais da Pastoral

Familiar aos recém casados;- O novo jeito de realizar a Semana

Nacional da Família em todas as casas de famílias católicas em Extrema, com duas missas especiais para as famílias e uma coroação de Nossa Senhora no encerramento. Um jeito missionário da Semana Nacional da Família.

- A celebração do matrimonio com equipe de liturgia para a Proclamação da Palavra, Salmo e preces e orienta-dores para os casais.

- A Comissão da Juventude que ar-ticula a Pastoral da Juventude, jovens do TLC, jovens da juventude missio-nária e jovens acólitos.

- A Juventude Missionária com uma participação bonita de muitos jovens;

- O GOV. A criação do Grupo de Op-ção de Vida, jovens que se reúnem para refletir sobre as suas escolhas.

- A Pastoral dos jovens acólitos com formação permanente,

- Os encontros de espiritualidade com o Apostolado da Oração e Vicentinos.

- A adoração do Santíssimo Sacra-mento nas primeiras sextas-feiras do mês.

- A criação do Conselho Econômico e Administrativo Paroquial que acom-panha o movimento financeiro orienta e opina sobre as questões nas decisões

administrativas- A criação da Equipe Permanente

de Festas que acompanha, avalia e as-sessora os festeiros com as experiên-cias já vividas a cada festa.

- O acompanhamento aos festeiros nomeados com encontros de formação e espiritualidade.

- Os coordenadores para a Barraca do Pastel.

- A criação dos Conselhos Comuni-tários de Pastorais, nas comunidades urbanas e rurais com acompanhamento dando formação sistemática para a li-derança comunitária;

- Os encontros de formação dos li-deres rurais, para a criação dos Conse-lhos Comunitários de Pastoral Comu-nitária (CCP);

- A organização comunitária e o sur-gimento de novas comunidades;

- A articulação de entrosamento das comunidades com o Santuário;

- A extensão da formação para cate-quistas urbanos e rurais para crisma e catecumenato;

- A criação do sistema pastoral Está-gio Pastoral para os candidatos ao sa-cramento da crisma em vez de apenas curso de crisma;

- A criação dos monitores pastorais para o acompanhamento dos estagi-

ários do catecumenato e crisma em cada grupo de Pastoral ou movimento;

- A Pastoral do Dízimo organizada com acompanhamento e assessoria pastoral;

- A organização da Pastoral do Dízi-mo nas comunidades.

- A missa mensal do dizimista ani-versariante;

- O envio de condolências para todas as famílias enlutadas que cele-bram o sétimo dia no Santuário;

- A comemoração do dia do leigo com a concentração das lideranças leigas em confraternização.

JS) Pe. Márcio como o senhor come-çou a descobrir a sua vocação e o cha-mado de Deus para a sua vida?

Pe. Márcio) Tudo começou quando minha família e eu mudamos do sítio para a cidade. Estava-me preparando para receber o sacramento da crisma e, ao mesmo tempo me tornava acólito (trabalhava durante o dia e estudava a noite). Neste meio tempo me aproximei do Pároco Pe. Antonio Brentegani (atual Pároco em Ipuiúna) e dos seminaristas que faziam pastoral em Conceição dos Ouros aos finais de semana (hoje alguns já são padres: Pe. Antonio Aparecido Muniz, Pe. Clemildes, entre outros). Fiz acompanhamento vocacional com os Missionários Redentoristas – Apareci-da – e na Arquidiocese de Pouso Alegre enquanto cursava o colegial.

JS) O senhor fez um caminho e che-gou ao sacramento da ordem. O que motivou a sua caminhada?

Pe. Márcio) Descobri antes mes-mo de ir para o seminário que pra “ser instrumento de Deus” e “servir o próxi-mo” não precisaria ser padre. Entre as demais motivações, tal descoberta falou mais alto e perdurou durante o caminho que me levou ao sacramento da ordem.

JS) Dois anos de Padre e dois anos em nossa Paróquia. Como tem sido esta experiência?

Pe. Márcio) Ordenei padre no dia 14 de Setembro de 2007, dia da Exaltação da Santa Cruz. Orde-nei padre para a Igreja. Sinto-me privilegiado em começar a exercer meu Ministério Presbiteral no Setor Pastoral Fernão Dias, na Paróquia Nossa Senhora do Carmo em Cam-buí (um mês). No dia 14 de Outubro, mês seguinte, tendo sido enviado por Dom Ricardo para a cidade de Extre-ma na condição de Vigário Paroquial, fui acolhido na Paróquia Santa Rita de

Extrema. Fui e sinto acolhido nesta Pa-róquia. Não vim com outras intenções a não ser somar no trabalho de evangeli-zação (Pastoral). Confesso que aprendi muito e tenho muito ainda que aprender. Encontrei na Paróquia Santa Rita de Ex-trema além dos livros que trouxe e o co-

nhecimento adquirido mais do que um mestre e doutor, um grande amigo que ordenou padre no ano que eu nascia, Pe. José Franco, que muito me ajudou nes-tes quase dois anos a por na prática do

cotidiano um pouco do que aprendi na teoria, a quem sou muito grato. Sou gra-to a todos os Extremenses pela acolhida, amizade, respeito, confiança e carinho. Peço apenas duas coisas aos amigos e ao povo desta Paróquia de Santa Rita de Extrema: oração para continuar firme na

opção e, compreensão de todos, pois também sou humano, independente da opção falhamos.

JS) Para os jovens que farão uma escolha em sua vida qual seria a sua palavra hoje?

Pe. Márcio) Olhando para mi-nha vida, sobretudo para alguns anos atrás, posso dizer que nin-guém influenciou na minha esco-lha de vida. A partir do momento

que decidi tal escolha, só encontrei portas abertas que me fizeram supe-rar o medo que havia eu mesmo ge-rado em mim de não ter condições suficientes para chegar ao que alme-

java. Busquei discernir por um bom tempo e todo dia sobre minha opção. Hoje sou padre, não me arrependo nem um minuto. Às vezes sinto não corresponder como gostaria. Digo a você jovem, não tome decisões pre-cipitadas, não deixe ser influenciado por ninguém, nem pela família, pois se o fizer não se realizará, vai encon-trar sempre alguém para culpar. Seja qual for sua opção de vida, busque discernir e não tenha medo de dizer sim. Certeza absoluta ninguém tem. Deus está contigo! Não duvide. Ele te mostrará o caminho. Ele te dará todo o suporte necessário. Na hora certa e no momento certo. Confia! A resposta você vai encontrar não nos livros ou em outro lugar, mas dentro do seu co-ração. Ai se encontra a verdadeira res-posta vocacional para a sua vida. Há pessoas que procura a vida toda e não encontra respostas, porque não sabe ouvir a voz do coração. Pense nisto!

SETEMBRO DIA 14 – DIA DA SANTA CRUZ – ANIVERSÁRIO DE ORDENAÇÃO DO PADRE MÁRCIO