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Conecte Edição 05 Junho/Julho de 2009 Virada Cultural na Estação pg. 08 sabe o que é o Você Cine Debate? pg. 04 Programa de Educação Integrada Temática sobre Darwin concluída com grande êxito pg. 03 Entenda a importância do Encontro de Educadores pg. 05 A educação em debate por Simon Schwartzman pgs. 06 e 07

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Conecte Edição 05Junho/Julho de 2009

Virada Cultural

na Estação pg. 08

sabe o que é oVocêCine

Debate?pg. 04

Programa de Educação Integrada

Temática sobre Darwin concluída com grande êxito

pg. 03

Entenda a importância do

Encontro de

Educadorespg. 05

A educação em debate por Simon Schwartzman pgs. 06 e 07

Junho/Julho de 200902

EXPEDIENTEConselho Editorial | Liu Fat Kam, Vainer Penatti, Antonio Carlos Angolini, Sueli Torres, Andréia Pinheiro e Elen Duarte Geraldo. Projeto gráfico e editorial | www.tantas.com.br Jornalista Responsável | Juliana Freitas (MTb. 31805). Textos | Juliana Freitas e Ana Paula Bürger. Impressão | www.graficamundo.com.br. Tiragem | 5.000 exemplares.

EditorialO Encontro de Educadores

chega à sua 9ª edição, consecutiva. Só esse fato já representa o sucesso do evento que tem mobilizado professores e demais participantes todo ano, durante o recesso escolar de julho. Desenvolvido inicialmente para trocas de experiências pedagógicas entre professores do N.E.I. e da Rede Pública de Ensino do município, foi aos poucos se transformado em um amplo fórum de debates sobre os mais variados aspectos ligados à Educação, como um todo. Desse modo, para este ano, serão debatidos assuntos como os indicadores utilizados para a avaliação da qualidade de ensino na esfera estadual e federal, os impactos dos distúrbios funcionais orgânicos na aprendizagem, a diversificação das ferramentas aplicáveis ao ensino, dentre outros. É provável que ainda não tenha sido encontrado o meio mais adequado e eficaz para que, finalmente, a educação básica passe a ser o pilar central do desenvolvimento sócio-econômico brasileiro, mas é fato que, em nenhuma época contemporânea, esse assunto foi tão falado, pensado e proposto por tantos e diferentes segmentos da sociedade. Já é um grande alento.

Viagem ao Passado – Um Encontro com Charles Darwin

Momentos do Abelhas Ocupadas

Atividade especial

Os alunos do projeto Abelhas Ocu-padas fizeram uma viagem ao

passado e encontraram o naturalista inglês: Charles Darwin.

Durante o encontro souberam como o naturalista fez a viagem ao redor da Ter-ra, em busca de conhecimentos relacio-nados aos seres vivos, ficaram espan-tados com o tamanho do navio Beagle que, com apenas 27 metros de compri-mento e 7,5 metros de largura, acomo-dou durante cinco anos uma tripulação de aproximadamente 70 pessoas.

A curiosidade das crianças era saber como era o dia-a-dia dos mari-nheiros, se o navio balançava, o que comiam, como dormiam, se eram casados, e outras questões. Depois de saciadas todas as curiosidades, através de um painel feito de jornal, os monitores da classe simularam uma busca por borboletas. As borbo-letas estavam coladas no jornal e as

que se camuflavam (feitas, também, de jornal) quase não eram vistas pe-las crianças, pois se confundiam com o fundo do painel, assim, as crianças observaram que se houvesse um pre-dador de borboletas, elas não seriam vistas e se salvariam da morte.

“Ah, foi por isso que Darwin cha-mou de Seleção Natural” concluíram as crianças que, após esse roteiro, desenharam a história em forma de quadrinhos. O que chamou a nossa atenção e dos monitores foi o fato de as crianças sentirem a vontade de fa-zer perguntas e entrarem na história e, quando fizeram o registro, o navio ficou marcado como a peça mais im-portante da história, o que nos leva a pensar que gostam de viajar...por isso estamos programando mais uma via-gem...dessa vez à Lua.

Texto de: Wallesandra de Araújo Silva

Mural com borboletas camufladas - seleção natural

SUELI TORRES

Junho/Julho de 2009 03

Educação Integrada está trabalhando com três temas atuais este ano: Charles Darwin (já concluído), 40 Anos da Primeira Viagem do Homem à Lua (em andamento) e 2009 - Ano Internacional da Astronomia

Trabalhando com projetosPlanejamento didático

O trabalho com projetos pode dar conta de alguns objetivos educa-

cionais com maior profundidade, em particular o desenvolvimento da auto-nomia intelectual, o aprender a apren-der, o desenvolvimento da organização individual e coletiva, bem como a capa-cidade de tomar decisões e fazer esco-lhas com o propósito de realizar peque-nos ou grandes projetos pessoais.

Trabalhando com projetos, o Núcleo de Educação Integrada criou, para o 1º semestre de 2009, o projeto 200 Anos de Evolução que deverá abordar três subprojetos: Charles Darwin (já con-cluído) – 40 Anos da Primeira Viagem do Homem à Lua (em andamento) e 2009 Ano Internacional da Astronomia.

O tema Charles Darwin foi muito apreciado pelos alunos que, conhe-cendo a importância das ideias revo-lucionárias do naturalista inglês, de-dicaram-se às pesquisas, discussão e resolução dos desafios propostos pelas várias áreas do Programa de Educação Integrada.

Em Ciências, adentraram ao mun-do das descobertas seguindo as lições do observador. “De olho na receita da vida” empenharam-se no estudo do DNA, realizando experiências de ex-tração do DNA de diversas frutas.

Em Artes, partindo da viagem de Charles Darwin a bordo do “Beagle”, conheceram os artistas viajantes.

A importância da leitura e da es-crita foi, dentro do projeto, tema dos trabalhos de Língua Portuguesa e de Inglês que evidenciaram o interesse de Darwin pelas cartas.

O Diagrama das Possibilidades, princípio fundamental da contagem, explorado na Matemática, deu aos alunos oportunidade de conhecerem a Análise Combinatória e, na Filosofia,

puderam debater “por que nós temos vontade de conhecer as coisas?”

LOGO e Música fecham o conjun-to de desafios, a primeira utilizando os comandos da linguagem de pro-gramação para criação de telas re-lacionadas ao projeto e a segunda com associações entre a descoberta da evolução das espécies e da evo-lução da música.

Alunos durante aula experimental com estudo do DNA

Junho/Julho de 200904

Sociedade em foco Estação Cultural

Um novo olhar sobre temas coti-dianos. Essa é a proposta do pro-

jeto Cine Debate, desenvolvido pela Fundação Romi na Estação Cultural desde março de 2008. O Cine Deba-te – projeção de filme seguida de de-bate – é uma atividade de reflexão e discussão sobre temas extraídos de filmes nacionais e estrangeiros.

O objetivo é problematizar temas do cotidiano da sociedade moderna através de discussões a partir de obras cinematográficas e, assim, estimular reflexões sobre valores hu-manos, sociais e culturais. O projeto acontece toda última quinta-feira do mês com a presença de convidados especiais que discutem os temas dos filmes, aspectos históricos, filo-sóficos e interpretações do mundo e da realidade contemporânea.

O professor Carlos Eduardo Al-buquerque Miranda, que já partici-pou de três Cines Debate, acredita que o diferencial do projeto é levar

a discussão além da esfera técnica. “O ponto principal, que diferencia o projeto, é trazer a discussão para o âmbito social através da arte e a partir daí fazer com que as pessoas pensem a realidade sobre óticas di-ferentes. É a formação humana do ser humano”, acredita o professor. Rita Maria Kharter, professora e psi-cóloga social, concorda. “É um proje-to bastante válido, que propicia para o espectador leigo uma visão crítica daquela realidade contida nas obras cinematográficas e suscita uma dis-cussão sobre os nossos próprios va-lores”, afirma Rita, que participou de um debate sobre solidariedade e ho-nestidade. “A participação aproxima as pessoas e põe em pauta valores sociais esquecidos no nosso cotidia-no”, pontua a professora.

As obras apresentadas são escolhi-das a fim de proporcionar momentos de reflexão e discussão sobre vários assuntos atuais e polêmicos. Clássi-

cos como “O Pequeno Príncipe”, “Os dois ladrões”, “O mágico de Oz” e “O homem que matou o facínora” foram algumas das películas exibidas pelo projeto, que em doze edições já be-neficiou cerca de 700 pessoas. “Cine-ma é a manifestação mais completa da arte, pois dele extraímos literatu-ra, fotografia, interpretação, música, dança e sonhos. Enquanto assisti-mos a um filme, nos projetamos ali, naquela realidade. Acho que a inicia-tiva de manter o Cine Debate à dis-posição da comunidade proporciona crescimento e socialização”, elogia a artista plástica Pama Loiola, que tam-bém já participou do projeto.

“A projeção seguida de debate é uma proposta de oferecer ao público a possibilidade de ter novos entendi-mentos e olhares sobre a obra cinema-tográfica, visão crítica da produção em cinema e conhecer a história através da sétima arte”, explica Liu Fat Kam, superintendente da fundação Romi.

Projeto Cine Debate procura repercutir temas sociais entre a população a partir da obra cinematográfica

THIAGO SABAINI

Junho/Julho de 2009 05

Encontro de Educadores cria espaço para troca de

experiências entre professores da rede pública de ensino

Em busca do ensino de qualidade

O direito de todos, indiscriminada-mente, a uma educação de quali-

dade foi a motivação para a criação do Encontro de Educadores, projeto criado pela Fundação Romi em 2001 que é parte do Programa de Educação Inte-grada. Visando à melhoria da qualidade de ensino no município, o projeto é vol-tado a professores da rede pública mu-nicipal e estadual e acontece anualmen-te em julho, mês de recesso escolar.

A ideia do Encontro é criar um espa-ço para troca de experiências, em que educadores do município e região pos-sam discutir os principais problemas do sistema de ensino, buscando soluções conjuntas. Nesses debates, muitas ex-periências desenvolvidas no Núcleo de Educação Integrada são passadas para os professores de escolas públicas em forma de oficinas e workshops. “Toda a experiência pedagógica criada e testada no Núcleo de Educação Integrada não te-ria sentido se ficasse confinada entre as paredes da Fundação Romi. Nosso obje-tivo é difundir cada vez mais experiências de sucesso rumo a uma educação de qualidade no município, que é a principal meta do Programa de Educação Integra-da”, afirma Sueli Torres, coordenadora pedagógica da Fundação Romi.

Da mesma maneira, experiências de sucesso realizadas nas salas de aula da rede pública são expostas pelos seus autores como forma de incentivo aos co-legas de trabalho. Em 2008, 592 educa-dores participaram do evento que contou com a presença do jornalista da Folha de S. Paulo de Gilberto Dimenstein.

9º Encontro de EducadoresNeste ano, o Encontro de Educadores chega à 9ª edição e acontece de 14 a 18 de julho. O tema do evento de 2009 será “Educação de qualidade a todos os brasi-leiros: desafio ou utopia”, com a presença do professor convidado Francisco Soares da Universidade Federal de Minas Gerais.

Dentro desse tema, haverá debates sobre o momento por que passa a rede pública, com medição da qualidade de ensino nas escolas através dos instru-mentos de medição utilizados pelo go-verno (Enem, Prova Brasil, Idesp, Ideb, entre outros); a aceitação dessas estra-tégias por alguns gestores e professores e a desconfiança de outros; a inclusão de provas de avaliação de professores para ministrarem aulas; avaliação da efi-cácia desses instrumentos como ferra-mentas capazes, ou não, de enfrentar a questão da qualidade de ensino.

“A finalidade do Encontro de Educa-dores é desenvolver um espaço de com-partilhamento de experiências, a fim de provocar uma reflexão coletiva sobre as perspectivas possíveis e desejáveis da práxis educacional”, explica Liu Fat Kam, superintendente da Fundação Romi.

Quem é José Francisco Soares?

O professor José Francisco Soares tem mestrado em Estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (1977) e doutorado em Estatística pela University of Wisconsin - Madison (1981) e pós-doutorado em Educação pela University of Michigan Ann Arbor (EUA). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais lotado no Departamento de Ciências Aplicadas à Educação e membro do Conselho Consultivo do INEP. Sua atuação acadêmica está concentrada na área de Avaliação de Sistemas, Instituições, Planos e Programas Educacionais, com ênfase em medidas de resultados educacionais e cálculo e explicação do efeito das escolas de ensino básico brasileiras.

SXC

Conecte Quais foram as suas impressões em relação à Fundação Romi?Simon Schwartzman Estou muito bem impressionado, achei as ativi-dades dos alunos da Educação Inte-grada muito criativas e interessantes. Aqui eu vi um envolvimento dos es-tudantes muito grande com todas as atividades, o que faz muita falta na educação brasileira atualmente.

Conecte A Fundação está no caminho certo?Simon Sim. A questão é quanto é possível ampliar essa experiência e fazer com que esse benefício possa se multiplicar.

Conecte Esse modelo poderia ser utilizado nas escolas públicas?Simon Tem uma série de problemas no ensino público brasileiro que preci-saria ser revista. Mas sem dúvida ne-nhuma, esse trabalho de envolver a criança em um projeto e fazer com que ela se sinta dona do assunto é muito im-portante. Isso vai ao contrário da visão

pensar em termos matemáticos e entender conhecimentos científicos: a existência, a observação, a infe-rência. A partir daí, cada um deveria já fazer sua escolha. Agora se tem que aprender geografia, física, quí-mica, biologia, todos os teoremas e ainda sociologia, fica complicado, acaba sobrecarregando o currículo de tal maneira que a criança passa a decorar o conteúdo para o vestibu-lar. Essa mudança é muito importan-te, mas não é fácil.

Conecte As cidades do interior de São Paulo apresentam melhor situação educacional?Simon Eu acho que as grandes cidades têm o problema da desor-ganização urbana. As escolas, prin-cipalmente onde está a população mais pobre, estão muito expostas à violência, à droga e à desorganiza-ção que existe na periferia das gran-des cidades e, às vezes, o ambiente escolar é um ambiente muito ruim, onde os estudantes e professores estão sujeitos a ameaças físicas, sem proteção policial.

m recente visita à Fundação Romi, o sociólogo e cientista político Simon Schwartzman conheceu os programas educacionais e culturais da instituição e cedeu a seguinte entrevista ao Conecte, em que avalia positivamente o envolvimento dos alunos da Fundação com os projetos desenvolvidos e debate temas educacionais de suma importância para o crescimento do país, como uma mudança necessária na grade curricular do ensino médio, a valorização dos professores e a evolução do terceiro setor no Brasil.

Se ela (criança) não estiver motivada, não se envolver e não sentir que

participa do processo, não vai aprender”

tradicional de que o aluno fica parado e o professor simplesmente transmite.

Conecte É um estímulo?Simon Sim, e no final desse proces-so a criança tem que saber escrever, saber ler bem, conhecer os conteú-dos de história, geografia. Mas se ela não estiver motivada, não se envolver e não sentir que ela participa do pro-cesso, não vai aprender. A escola tem uma função fundamental que é ensinar o domínio da língua, fazer a criança

Junho/Julho de 200906

Conecte De que maneira é possível diminuir essa desigualdade?Simon As escolas nas situações crí-ticas e inviáveis precisam de um apoio adicional, pois o professor sai das es-colas públicas para lecionar nas esco-las de classe média. Tem que pagar mais, para que ele seja recompen-sado por isso. Para isso vai ter que fazer um investimento adicional de recursos humanos, de pessoas, de equipamentos, conscientizar de que essas escolas precisam de um aten-dimento pessoal. A questão do ensino no Brasil hoje é avaliar qual o nível de analfabetos convencionais. Uma criança de 10 anos que não sabe ler ou o faz gaguejando representa uma falha na alfabetização elementar, que não devia ser permitido. Essa criança tem que saber ler fluentemente. Há técnicas para isso, procedimentos profissionais, e bons livros didáticos.

Conecte Mas a base educacional, o primeiro grau, está mais organizada hoje?Simon Finalmente, hoje no Brasil, praticamente todas as crianças fre-quentam alguma escola. Isso teve início no final dos anos 90, quando uma quantidade grande de crianças não chegava a entrar em uma escola. Mas a partir daí é que está o problema, crianças de 13 e 14 anos abandonam e permanecem analfabetas. Isso por-que não entendem o que está aconte-cendo, repetiram porque o conteúdo não faz sentido para ela. Quando o

é um exemplo, você tem um modelo, tem várias professoras que dão aulas aqui que também o fazem na rede pú-blica, o que aprenderam estão trans-mitindo para outros, o que gera uma cultura educacional mais rica e mais completa. Temos que dar mais con-teúdo a essa cultura, isso passa pela faculdade de educação, que, hoje, no Brasil tem problemas, passa por uma displicência da população docente que faz com que as pessoas mais competentes não queiram ficar na profissão de ensino médio, mas em universidades. Hoje só ensina no en-sino médio quem não consegue estar na universidade como professor.

Conecte Na sua opinião, o terceiro setor no Brasil está evoluindo ou ainda herda uma política de assistencialismo e popularismo?Simon Eu não sei se está evoluindo, mas acredito que existe um número grande de instituições que têm uma vi-são que não é básica nem puramente assistencialista. Acho que a ideia é que é necessário melhorar efetivamente a informação, a capacitação das crian-ças, a escola e criar alternativas edu-cacionais. Assim como acontece aqui na Fundação, é preciso criar modelos para serem seguidos. O professor e o aluno passam por esse processo e isso vai gerando uma cultura melhor, mais rica. É um trabalho muito bonito o que a Fundação Romi vem fazendo, espero que ela continue sempre.

Brasil participa de algum estudo inter-nacional que compara a qualidade de educação, com amostras de crianças de 15 anos de idade, está em um dos piores lugares.

Conecte Como o trabalho desenvolvido na Fundação Romi pode ajudar?Simon Pode ajudar em grande par-te. Por exemplo, a cada ano, tem 120 novos jovens que passam pelo Pro-grama de Educação Integrada e isso muda a vida deles. O trabalho desen-volvido aqui é multiplicado. Isso aqui

Assim como acontece aqui na Fundação, é preciso criar modelos para

serem seguidos. O professor e o aluno passam

por esse processo e isso vai gerando

uma cultura melhor, mais rica”

Junho/Julho de 2009 07

THIAGO SABAINI

Junho/Julho de 200908

Cultura 24 horasA Estação Cultural foi um

dos palcos da Virada Cultural Paulista, que aconteceu

pela primeira vez em Santa Bárbara d’Oeste nos dias

16 e 17 de maio. Foram 24 horas de manifestações

culturais em toda a cidade, incluindo música, teatro e

dança – totalmente gratuitas. O Coral Infanto-Juvenil da Fundação Romi, formado

pelos 240 alunos do Programa de Educação Integrada, com regência do maestro Paulo

César Bellan, fez a abertura do evento na Estação. Após, uma

sequência de apresentações musicais marcaram toda a madrugada e a manhã

de domingo, reunindo um público estimado de

4.000 espectadores.

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PREF. SANTA BÁRBARA D’OESTE