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Vargem Grande do Sul e Região - Março de 2010 - Ano I - Nº 07 - Distribuição Gratuita Foto: Falcão Foto & Arte

Edição 07 - Março 2010

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Edição 07 - Março 2010

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Vargem Grande do Sul e Região - Março de 2010 - Ano I - Nº 07 - Distribuição Gratuita

Foto: Falcão Foto & Arte

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48, BairroN. Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul - SP. E-mail: [email protected]

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão - Angelino Jr.

Publicidades - Luciano Ferreira - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, São Sebastião da Grama, Divinolândia, Casa Branca,Itobi, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Pardo, Águas da Prata e Espírito Santo do Pinhal.

Produtores norte-americanosconheceram a ABVGS

Durante visita, agricultores conheceram os trabalhos desenvolvidospela instituição, bem como detalhes sobre a batata plantada na região

Bruno de Souza

Marcos Bernardi da Solanex Agrícola, o presidente Pedro Hayashi e o gerente Lenoir dos Santos da ABVGS recepcionaramos norte-americanos Kevin Waller, Steven Whited, Sarah Mahler e Randy Bauscher

No dia 26 de fe-vereiro, a ABVGS(Associação dosBataticultores daRegião de VargemGrande do Sul) re-cebeu a visita deum grupo de agri-cultores norte-americanos. RandyBauscher, StevenWhited e KevinWaller vieram co-nhecer o trabalhodesenvolvido pelainstituição junta-mente com SarahMahler, gerente demarketing daUnited StatesPotato Board, umaassociação de pro-dutores de batatados EUA.

A visita teve como objeti-vo principal conhecer a re-gião de Vargem Grande doSul, bem como o tipo de ba-

tata que é cultivada, a áreaplantada, as técnicas empre-gadas, a produtividade e vá-rios outros assuntos relaci-onados à produção. Na oca-

sião, os norte-americanosconheceram a associação, aCooperbatata (Cooperativados Bataticultores da Regiãode Vargem Grande do Sul) eseu complexo frigorífico.

Além disso, os visitantesconversaram a respeito dosprincipais problemasfitossanitários que podemocorrer durante o ciclovegetativo da batata na re-gião e ainda conhecer o tipode produto que o mercadoconsumidor brasileiro gostade ter em sua mesa.

Desde julho de 2009, três va-riedades de frutas do InstitutoAgronômico da Agência Paulistade Tecnologia dos Agronegócios(IAC/Apta), órgão que reúne osinstitutos de pesquisa da Secre-taria de Agricultura e Abasteci-mento, estampam os selos decartas da Agência Nacional deCorreios e Telégrafos, com otema “Emissão Mercosul: Circui-to das Frutas - Turismo Rural”.

São dez selos, com tiragemde três milhões de exemplares,onde cada modelo representa afruta símbolo de um municípiodo Circuito das Frutas da regiãode Jundiaí. Oito das dez fotos sãode autoria de Fernando PicarelliMartins, pesquisador aposenta-do do IAC e ex-chefe da Esta-ção Experimental de Jundiaí, atu-al Centro de Frutas IAC.

De acordo com a Secretariade Agricultura e Abastecimento,as variedades Uva Máximo IAC138-33, Pêssego Petisco-2 IAC370-8 e Ameixa Centenária IACSR-51 ilustram, respectivamen-te, as cidades de Vinhedo,Itupeva e Jarinu. As demais fru-tas presentes nos selos são:morango, acerola, caqui, pêsse-go, uva Niágara Branca, mara-cujá e figo roxo e representam,as cidades de Atibaia, Indaiatuba,Itatiba, Jundiaí, Louveira,Morungaba e Valinhos.

Existem critérios rigorosospara a elaboração de selos pe-los Correios, sendo escolhidossomente temas de relevâncianacional ou internacional. O Cir-cuito das Frutas se encaixa nes-ses critérios pela importância quetem a fruticultura para a expor-tação do Brasil. Segundo o siteoficial dos Correios, a Rússia é amaior importadora de frutasfrescas brasileiras e esse mer-cado, com um grande potencialde crescimento, têm outros des-tinos como o Canadá, EmiradosÁrabes, China, Estados Unidos epaíses do Leste Europeu.

Vale destacar que as frutascomercializadas contam cominúmeras contribuições do IAC,que atua no desenvolvimento denovas variedades de frutíferas ede tecnologias que contribuempara a expansão da fruticulturano Estado de São Paulo e emoutras regiões brasileiras.

Divulgando afruticultura nacional

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Em São João da Boa Vista, produtores ruraisreclamam da falta de matadouro

Muitos viajam para abater animais em outras cidades. Frete encarece produto

Devido a falta de um abatedouro, o quilo da carne fica mais caro devido ao freteMuitos produtores rurais têm

reclamado da falta de matadou-ro em São João da Boa Vista.Para abater os animais, alguns si-tiantes são obrigados a viajarpara outras regiões.

O problema com o abate deanimais acontece há um ano ecinco meses, desde que o únicofrigorífico que funcionava na ci-dade foi fechado. A justificativado Ministério da Agricultura paraa interdição é que algumas re-gras estabelecidas pelo sistemade inspeção federal não eramcumpridas.

Conforme uma reportagemnoticiada pela EPTV Central, odono do frigorífico informou queforam encontradas irregularida-des no telhado e no curral. Noentanto, ele declarou que o ma-tadouro voltará a funcionar eque, para isso, já contratou umaempresa para indicar as obrasnecessárias para se adequar àsleis.

A prefeitura também tentaencontrar uma solução. Já exis-te um projeto para a construçãode um novo matadouro, com

capacidade de 100 abates pordia. O investimento é de R$ 3,7milhões, verba que o municípiotenta conseguir com o GovernoFederal. “A solicitação foi feita emoutubro do ano passado. Prati-camente toda semana cobramosessa posição”, disse FernandoGuene, diretor de Planejamento.

DificuldadesO produtor Derso Auregliete

viaja 200 quilômetros, três ve-zes por semana, para levar suacriação de porcos de VargemGrande do Sul e São Sebastiãoda Grama para o abate emDescalvado. Com pedágio, com-bustível e manutenção do cami-nhão ele gasta em média R$ 5mil por semana. Se os animaisfossem abatidos em São João daBoa Vista, o custo cairia para R$1,5 mil.

Sem um frigorífico próximo,muitos produtores têm que re-correr a cidades como Itapira,Mococa e Santa Rosa do Viterbo.Outros acabam abatendo os ani-mais de forma irregular. “É feitana propriedade ou no mato. Não

tem fiscalização nenhuma e vocênão sabe se o gado está doenteou não”, ressaltou PalmyroFerranti Júnior, presidente do Sin-dicato Rural.

Reflexo no preçoEnquanto a situação permane-

ce indefinida, quem sofre é o con-sumidor. Em um açougue de SãoJoão da Boa Vista, o quilo da car-

ne fica em média R$ 0,30 maiscaro por causa do frete. Além dopreço, a qualidade do produtotambém fica prejudicada. “ O pes-soal gosta de uma carne bemfresquinha, gosta de ver o produ-to. E o que vem de fora vem con-gelado e resfriado”, disse o donode açougue Carlos Alberto Molles.

(EPTV Central)

Bovinocultura de leite está no foco dos cursos oferecidos emDivinolândia

Sindicato Rural de Divinolândia oferececursos em parceria com a Faesp/Senar

O Sindicato Ru-ral de Divinolândiaem parceria coma Faesp/Senarestá oferecendodiversos cursospara os produto-res rurais.

A programaçãoteve início emmarço, com osc u r s o s“Bovinocultura deLeite - Produçãode Silagem” nosdias 12 e 13, “Ar-tesanato em Bambu” nos dias 19,20, 21, 27 e 28, além de“Bovinocultura de Leite - Manejode Cria e Recria” nos dias 30 e 31.Para o mês de abril está progra-mada a continuação do curso“Bovinocultura do Leite - Manejode Cria e Recria” no dia 1. Entre osdias 3 a 5 de maio será ministradoo curso de aplicação de agrotóxicoscom pulverizador costal manual,enquanto que nos dias 15 e 16acontecerá o curso “Aproveitamen-to de Alimentos”. Encerrando omês, será realizada a Cavalgada

Programação tem como objetivo qualificar o produtor rural e se estenderá até junho

Rural no dia 29.Já em junho, os produtores po-

derão participar do curso deprocessamento artesanal de frutasnos dias 5, 6 e 12. Dando continui-dade a programação, serão reali-zados os cursos “Bovinocultura deLeite - Formação e Manejo de Pas-tagens” entre os dias 25 a 27 etambém “Maracujá - Instalação daLavoura” entre os dias 28 a 30.

As inscrições estão abertas e osinteressados devem procurar o Sin-dicato Rural para efetivação damatrícula.

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Vale da Grama promoveu palestra sobre a Crise do CaféDurante evento foram discutidas diversas medidas de apoio para amenizar a situação dos produtores

Cerca de 100 produtores ru-rais, dirigentes sindicais, autori-dades e representantes de todaa cadeia produtiva de café daregião de São Sebastião da Gra-ma estiveram reunidos no dia 22de fevereiro, no Centro Culturaldo Café, para uma palestra como engenheiro agrônomo e diri-gente da Sincal, ArmandoMatielli.

O encontro foi realizado peloSindicato Rural de São Sebasti-ão da Grama e pela Associaçãodos Cafeicultores do Vale daGrama, ambos apoiados pelaPrefeitura de Grama, pela

Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral (CATI) e pelo Es-critório do Desenvolvimento Ru-ral (EDR) de São João da BoaVista.

Na ocasião foram abordadosvários temas sobre a crise na ca-feicultura e discutidas diversasmedidas de apoio para ameni-zar a situação dos produtores.

Produtores rurais, dirigentes sindicais,autoridades e representantes de toda a cadeiaprodutiva de café de Grama e região reunidos

com o mesmo objetivo: amenizar a crise nacafeicultura

“A principal finalidade deste en-contro foi para fortalecer as ba-ses sindicais, promovendo aunião dos produtores em tornodos sindicatos rurais para quejuntos possam tomar medidasque visam amenizar o impactoda crise e encaminhá-las aosgovernos, Estadual e Federal”,explica o supervisor de

agronegócio, Luis Roberto DiasRibeiro Nogueira.

Durante o encontro foi ressal-tada a importância dos produto-res rurais se filiarem a um sindi-cato rural para que haja uma for-ça maior da representatividade daclasse perante os órgãos gover-namentais que regem a agricul-tura nacional.

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Dicas doLaboratorio´

As principais doenças causadas por bactériasque podem afetar a cultura da batata

Murcha-bacteriana (murchadeira, água quente, dormideira) (Flalstonia solanacearum /sinônimo: Pseudomonas salanacearum)

Plantas atacadas pela murcha-bacteriana murcham (A) e secamsem apresentar amarelecimento. Os tubérculos afetados apresentamexudação de pus bacteriano (B) com ou sem aparecimento dosvasos.O teste do copo (C) é útil para diagnose da doença.

É favorecida por temperatura e umidadealtas. Está presente nos solos de quasetodo o pais, podendo atacar muitas espé-cies de plantas, embora a raça 3, predomi-nante no sul e sudeste do Brasil, seja maisespecifica da batata. Provoca murcha deplanta e exsudação de pus bacteriano nostubérculos. É responsável por perdas signi-ficativas em solos muito úmidos se não forfeita rotação de culturas ou se batata-se-mente contaminada for utilizada. O teste-do-copo é uma técnica útil para se diag-nosticar esta doença.

Podridão-mole e canela-preta (Erwinia spp.)

Na planta, o caule apodrecido fica normalmente escuro,daí o nome canela-preta (A).O tubérculo afetado desenvolve podridão mole (B).

São favorecidas por temperatura e umi-dade altas e só se tornam sérias na pre-sença de ferimentos dos tecidos. Podemprovocar perdas consideráveis pelo apo-drecimento da batata-semente (antes eapós o plantio), das ramas e dos tubércu-los no campo ou armazém. Erwinia spp. éuma bactéria encontrada com abundância

em todos os solos brasileiros, podendo ata-car diversas hospedeiras, principalmente ashortaliças, que produzem órgãos suculen-tos, como cenoura, mandioquinha-salsa,repolho, couve-flor e tomate.

Sarna-comum (Streptomyces spp.)

Transmitida através da batata-semente,provoca perdas consideráveis em solos se-cos (por ocasião da tuberização), com altoteor de matéria orgânica e com pH acimade 6. Somente os tubérculos são afeta-dos, por isto normalmente só é detectadana colheita.

Fonte: www.batatas.com.br

anuncie - (19) 3641-1392 - 9310-5700

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Feijão deve ganhar selo de qualidade em breveProposta defendida pelo Ibrafe já foi apresentada ao ao ministro Reinhold Stephanes. Segundo ele, MAPA

acolherá as eventuais denúncias do selo “100% Feijão” de violações à legislação

Produtividade na 1ª safra de feijãodeve crescer 8,1%, estima Conab

No que se refere à áreaplantada, o crescimento foide 2,3%, no mesmo perío-do, ao apontar 1,43 milhãode hectares. Segundo avali-ação do coordenador-geralde Cereais e Culturas Anuaisdo Ministério da Agricultura,Sílvio Farnese, divulgada estatarde por meio de nota à im-prensa, o aumento da pro-dutividade está relacionadoao uso de sementes maisprodutivas, aportetecnológico, fertilizantes edefensivos. Além disso, o cli-

ma também favoreceu a cul-tura nas principais regiões dopaís nos últimos meses.

Os dados da Conab foramapresentados aos membrosdo setor durante a 13ª reu-nião ordinária da CâmaraSetorial da Cadeia Produtivado Feijão, realizada emBrasília. O governo realizaAquisições do Governo Fede-ral (AGF) para garantir o pre-ço mínimo aos produtores.Atualmente o estoque públi-co é de 174 mil toneladas defeijão. (Agência Estado)

A exemplo do quejá ocorre com o cafée outros produtos ali-mentícios, o feijão de-verá em breve ter umselo de qualidade. Aproposta tem sido de-fendida pelo InstitutoBrasileiro do Feijão eLegumes Secos(Ibrafe) e até já foiapresentada recente-mente ao Ministérioda Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento(MAPA).

Durante uma reunião em parti-cular realizada em Brasília no dia 25de fevereiro, o presidente do con-selho de administração do institu-to, Marcelo Eduardo Lüders, apre-sentou o projeto do selo de quali-dade “100% Feijão” ao ministroReinhold Stephanes, o qual elogioua iniciativa e prometeu o apoio doGoverno Federal ao projeto. Con-forme foi afirmado, o MAPA aco-lherá as eventuais denúncias do selo“100% Feijão” de violações à le-gislação.

No mesmo dia também ocor-reu em Brasília, uma reunião comas marcas da região, ocasião emque empacotadores de Goiás e doDistrito Federal apresentaram inte-resse em participar do selo de qua-lidade.

O “100% Feijão” também já foiapresentado à Cadeia Produtiva doFeijão, durante a 13º Reunião daCâmara Setorial. Na ocasião, o pre-sidente do grupo, Pericles Salazar,ressaltou a dedicação do Ibrafe embuscar soluções para o mercadode feijão.

Segundo Lüders, tanto a Asso-ciação Brasileira dos Supermerca-dos (Abras), como o restante daCâmara compreenderam o tama-nho da evolução e segurança que

esta proposta traz ao consumidor.

2 mil marcas de feijão nomercado brasileiro

Em entrevista à Agência Esta-do, Lüders afirmou que existematualmente mais de 2 mil marcasde feijão no mercado brasileiro, oque dificulta a fiscalização do go-verno. “As preocupaçõesambientais e com a qualidade doproduto estão cada vez mais pre-sentes para o consumidor. Acertificação ajuda a proteger asboas marcas, independentementede elas envolverem ou não gran-des volumes de produção. Há mar-cas menos conhecidas, com volu-mes relativamente pequenos, quetêm boa aceitação em suas regi-ões, pela qualidade”, comentou opresidente do conselho do Ibrafe.

De acordo com ele, 94% dapopulação brasileira consome fei-jão ao menos em uma refeição di-ária. “Não há redução do consu-mo, como muitos alegam. Na ver-dade, há um deslocamento dasvendas, com redução do peso dasgrandes redes de supermercado –que aumentaram demais suasmargens – e crescimento do pro-duto em cestas básicas, nos res-taurantes por quilo e nas vendasde mercados menores”, frisou.

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Cerealista Felgran completou 30 anos de fundaçãoEmpresa possui o que há de mais moderno para beneficiamento, classificação e empacotamento defeijão, contando com várias marcas para melhor atender e satisfazer seus clientes e consumidores

A Cerealista Felgran comple-ta neste mês de março 30 anosde atuação no mercado. Loca-lizada em Vargem Grande doSul, a empresa é bastante co-nhecida da região pelo comér-cio de cereais e, principalmen-te, pela compra e venda de fei-jão.

Tudo começou bem no inícioda década de 80. Na época, osr. Gabriel Fernandes e sua fa-mília resolveram trocar a vidano campo em busca de novosdesafios no comércio. Ainda re-sidindo na Fazenda Santa Lúciano município de Itobi, ele e seusfilhos Antonio Flávio, Manoel,Jurandyr e Gabriel resolveraminovar e fundaram a CerealistaFelgran no dia 7 de marçode1980. A partir daí, eles com-praram um caminhão e come-çaram a negociar em várias ci-dades da região.

Com o passar do tempo, elesse mudaram para Vargem Gran-de do Sul, onde montaram suasede própria e aos poucos fo-ram ampliando seus negóciosna venda de batata, cebola ealho, abrangendo posterior-mente também o feijão em sa-caria.

Com o crescimento dos ne-gócios, os proprietários adqui-riram uma nova área onde foiconstruído um barracão parabeneficiamento eempacotamento de feijão. Apartir daí surgiu em 1984 o “Fei-jão Terra Nova”, o qual mais tar-de passou a chamar “Feijão Ter-ra Nobre”, sendo conhecido pelasua qualidade até hoje.

Atualmente a CerealistaFelgran possui o que há de maismoderno para beneficiamento,classificação e empacotamentode feijão, contando com váriasmarcas para melhor atender esatisfazer seus clientes e con-sumidores. Além do “Feijão Ter-ra Nobre”, ela também é res-

ponsável pelo “FeijãoBoa Vista”, “Feijão TioQuito”, “Feijão São Jo-aquim”, “Feijão Ilustre”e “Feijão Lavapés”. Es-tima-se que aproxima-damente 500 mil qui-los de feijão dos tiposcarioca e preto sãoempacotado por mêsna Cerealista.

Vencendo asdificuldades

Ao comentar sobre a funda-ção da Cerealista Felgran, o só-cio-proprietário GabrielFernandes Filho lembra comsatisfação toda a trajetória desua família ao longo dessesanos. “Sempre trabalhamos nalavoura, mas queríamos fazeralgo diferente no comércio. Foiaí que começamos acomercializar cebola e batata.

Depois passamos a trabalharalho e em seguida feijão”, afir-mou.

De acordo com ele, a maiordificuldade no início da carreirafoi conquistar espaço no mer-cado. “No começo tínhamosque abrir espaço para poder-mos trabalhar”, disse. “Nossoprimeiro caminhão foi pago aprestações. Apanhamos bas-

tante”, recordou Gabriel.No entanto, com o passar do

tempo a Cerealista Felgran foise estabelecendo no mercadoe consolidando-se cada vezmais na região. Mesmo emépocas turbulentas, como noperíodo da inflação, logo apóso congelamento de preços emais recentemente a crise eco-nômica mundial, a empresaconseguiu driblar as dificuldades.Hoje, ela conta com cerca de30 funcionários, atendendo di-versas cidades da região deCampinas e Jaú e todo o sul deMinas Gerais. “Temos que tra-balhar certo, para mantermoso que conquistamos. Somosmuito gratos a todos nossosfuncionários, pela dedicaçãoprestada ao longo desses 30anos de atuação no mercado”,destacou Gabriel. Agradeçotambém a todos nossos clien-tes e fornecedores pela confi-ança durante todo esse tempo.

Cerealista possui o que há de mais moderno no empacotamento de feijão

Seleção do feijão é feita criteriosamente

Seis tipos de feijão empacotados na empresa

Os irmãos Antonio Flávio (in memorian), Manoel, Jurandyr e Gabriel ajudaram seu paiGabriel Fernandes à fundar a Cerealista Felgran

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AGENDAGENDAGENDAGENDAGENDA DO PRA DO PRA DO PRA DO PRA DO PRODUTODUTODUTODUTODUTOROROROROR

Eventos agropecuáriosprogramados para Abril

Quinzenal (1º e 3 º domingo) - FeiraMunicipal de Produtos Agrícolas e Orgâni-cos e de Artesanato Rural - Mairiporã. In-formações: Secretaria do Meio Ambiente eAgricultura da prefeitura e CMDR do municí-pio

31/03 à 03/04 - 6ª Itajobi Country Fes-ta - Itajobi. Informações: Prefeitura e Câ-mara Municipal. Fone: (17) 3546-9000

31/03 à 03/04 - 27ª Festa do PeãoBoiadeiro - Planalto. Informações: Prefei-tura. Fone: (18) 3695-9500

07/04 à 10/04 - 2ª AGROVIA (Encon-tro Técnico e de Agronegócios) - Itapeva.Informações: SEBRAE-SP

28/04 à 02/05 - 25ª Festa do PeãoBoiadeiro - Valentim Gentil. Informações:Prefeitura. Fone: (17) 3485-9400

28/04 à 02/05 - 21ª ExposiçãoAgroindustrial - Valentim Gentil. Informa-ções: Prefeitura. Fone: (17) 3485-9400

28/04 à 03/05 - 17ª Agrishow 2010 -Ribeirão Preto. Informações: ABAG; ABIMAC;ANDA; SRB; Bradesco (4002-0022), Bancodo Brasil (4004-0001), Nossa Caixa (4004-2151), Santander (4004-3535), Unibanco(4002-0030), CODERP e Prefeitura

30/04 à 09/05 - 33º FACILPA - LençóisPaulista. Informações: Prefeitura e Associ-ação Rural

Quermesse do Clube Japonês - TupiPaulista. Informações: Clube Japonês

1ª Festa do Produtor Rural - Cunha. In-formações: Prefeitura e Casa da Agricultura

Festa do Peão Boiadeiro - Rio Claro. In-formações: Secretaria Municipal de Turismo.Fone: (19) 3534-1051

4º Revelando Talentos - Oscar Bressane.Informações: Prefeitura e Casa da Agricul-tura. Fone: (14) 3457-1139

1ª Festa do Peão Boiadeiro - OscarBressane. Informações: Prefeitura. Fone:(14) 3457-1124

11ª Expoguaçu - Mogi Guaçu. Informa-ções: Prefeitura e Samor Promoções

7ª PEC Show - Barretos. Informações:Comissão de Pecuaristas. Fone: (17) 3322-3984

Degustação e Classificação de Café -Divinolândia. Informações: Prefeitura, As-sociação dos Produtores Rurais, SindicatoRural, Casa da Agricultura e Senar

20ª Festa do Milho Verde - Jaci. Infor-mações: Lar São Francisco de Assis. Fone:(17) 3283-1192

6º Rodeio - Itanhaém. Informações:Prefeitura

29ª Festa do Peão de Boiadeiro -Jaborandi. Informações: Prefeitura e Câma-ra Municipal. Fone: (17) 3347-1504 / 3347-1170

Quermesse - Gastão Vidigal. Informa-ções: Prefeitura, Câmara Municipal e Casada Agricultura

3º Festival dos Frutos do Mar - Peruíbe.Informações: Prefeitura, Colônia dos Pes-cadores e Grupo de Mulheres Pescadoras

Obs: Antes de ir a qualquer um desseseventos, procure sempre contatar a orga-nização para saber mais detalhes

Fonte: Secretaria da Agricultura e Abas-tecimento

Definida a programação do“I Festival de Pesca Rio Pardo Vivo”Mais de 50 mil alevinos serão soltos durante os dois dias do evento ambiental

A prefeitura de São José do RioPardo já definiu a programaçãodo “I Festival de Pesca Rio PardoVivo - Pesque e Solte”, que serárealizado entre os dias 19 e 20de março.

Autoridades do Poder Executi-vo e representantes de várias en-tidades se reuniram para definir ocronograma do evento. O encon-tro contou com a presença de se-cretários e diretores municipais,entre eles o diretor de Meio Am-biente, Felipe Quessada; o dire-tor-presidente do Departamentode Esportes e Cultura, MarlonCallegari da Silva; o diretor de Tu-rismo, Márcio Barbosa; o presi-dente do Sindicato dos Servido-res Públicos, Roberto Bittencourt;o engenheiro agrônomo LuísRoberto de Oliveira; a chefe deseção, Rita Paschoal; o estagiá-rio, Tiago Hernandes, além de re-presentantes de outros segmen-tos como o Sargento Aloísio (Po-lícia Ambiental); César Féchio(Clube Riopardense de Pesca);Sub Tenente Márcio Reis (Tiro de

Autoridades do executivo e representantes de várias entidades definiram a programação do “IFestival de Pesca Rio Pardo Vivo”, que acontecerá nos dias 19 e 20 de março

Guerra 02-038); José RicardoAndreazza (Ong Sorria), JoséRicardo (Canoagem) e ThaisRighetto (Casa de Cultura e Cida-dania).

Durante o encontro ficou defi-nido que no dia 19 de março ofestival será realizado nas imedi-ações da área de lazer e contarácom toda estrutura do programa“Prefeitura no Bairro”, além de ati-vidades recreativas e ambientais,coordenadas pela educadoraambiental da prefeitura, ElisCatalano, e também da Casa deCultura e Cidadania.

“O principal objetivo do festivalserá integrar, pela primeira vez, acomunidade num evento que reu-nirá atividades em praticamentetodos os setores, entre eles edu-cação ambiental, esportes, cultu-ra, turismo e lazer. Além da parti-cipação do público nas atividades,a intenção da prefeitura éconscientizar, principalmente ascrianças, com relação à proteçãoe preservação do meio ambien-te”, explicou Felipe Quessada.

Soltura de alevinos de CurimbaQuessada destacou que, por

empenho da atual administração,sempre atenta às questõesambientais, a AES Tietê doou 50mil alevinos de Curimba que se-rão soltos também no dia 19 du-rante o festival. “Dividiremos es-tes alevinos, sendo que 20 mil de-les serão soltos pelas crianças àsmargens do rio Pardo na área delazer, entre 9h00 e 13h00. Estesalevinos serão destinados ao lagoda Usina Hidrelétrica Euclides daCunha. Outros 20 mil alevinosserão soltos no lago da Usina Li-moeiro e os outros 10 mil serãosoltos nas imediações do Clubede Pesca, explicou o diretor.

Além dos alevinos de Curimba,também será realizada a solturade alevinos de Dourado no Par-do. “Já estamos fazendo umacampanha para que os pescado-res ou mesmo quem gosta depescaria e comércio em geraldoem estes alevinos para a sol-tura. Queremos atingir 7 milalevinos de Dourado que, junta-mente aos de Curimba, somarão57 mil. A intenção é soltar, sim-bolicamente, um alevino por ha-bitante”.

Torneio de pesca esportivaNo dia 20 será realizado o tor-

neio de pesca esportiva durantetodo o dia no Clube de Pesca. Asinscrições deverão ser feitas an-tecipadamente na Secretaria Mu-nicipal de Agricultura e Meio Am-biente, localizada na Avenida 9 deJulho, nº 60.

InformaçõesSecretaria de Agricultura e Meio Ambiente

Fone: (19) 3682-7870

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Prefeitura de São José do Rio Pardo realizarecuperação de estradas rurais

De acordo com o cronograma, também estarão recebendo melhorias as estradasrurais da Fazenda São Teodoro, Sítio Novo, Barreirinho e Fazenda Matão

Enquanto muitos aproveita-ram o carnaval para se divertirou mesmo descansar, o prefei-to riopardense João Luís Cunhaaproveitou o período das festaspara trabalhar, inclusive vistoriarpessoalmente o andamento dealgumas obras, como os repa-ros realizados na ponte da es-trada da Sinovo, nas imediaçõesda Mata do Carneirinho, além darecuperação das estradas rurais.Os serviços foram retomadosdevido ao bom tempo e estãoentre as prioridades da adminis-tração local.

Para promover a melhoria dasestradas rurais, a prefeitura pre-cisou montar uma estratégiapara executar as obras commais agilidade, uma vez que o clima preju-dicou muito as condições das vicinais.“Estamos atendendo somente os pontosde emergência, pois a demanda aumentoubastante devido às fortes chuvas. Por issotivemos que estabelecer um mutirão e pon-tuar os locais mais prejudicados, agilizando,assim, os serviços, principalmente para li-berar o acesso nestas estradas, inclusivede veículos dos próprios moradores, esco-

Prefeito João Luís Cunha e Marco Aurélio Feltran têm vistoriado as obrasrealizadas na cidade

amento de produção, ambulâncias, ônibusescolares, etc”, comentou o engenheiroMarco Aurélio Feltran, secretário de Plane-jamento, Obras e Serviços do município.

O engenheiro informou que algumasdestas estradas já foram recuperadas comoa do Venerando, Brejinho, Barreirinho e Ilhadas Mangueiras. O serviço foi realizado nes-tes pontos porque algumas pontes esta-vam para ruir, e geralmente estes são lo-

cais em que as enchurradas costumam abrirvaletas, formando pontos de alagamentos.“O problema é antigo, pois ao invés de ha-ver a retenção das águas de chuva nas pro-priedades, garantindo a umidade do solo,elas são escoadas de forma incorreta, nasestradas rurais, o que acaba gerando ero-são e más condições das mesmas”, expli-cou.

Marco Aurélio voltou a afirmar que exis-te uma programação para que todas asestradas rurais sejam atendidas e recupe-radas de maneira correta. De acordo como cronograma da prefeitura, também es-tarão recebendo melhorias as estradas ru-rais da Fazenda São Teodoro, Sítio Novo,Barreirinho e Fazenda Matão. “Estamosatendendo todas as solicitações dentro daprogramação. Apesar de acontecer algunsimprevistos, principalmente a chuva, o queacaba dificultando os serviços, estes estãosendo realizados com uma qualidade su-perior, não gerando problemas futuros”,destacou o engenheiro.

O trabalho continua e a prefeitura des-taca que a colaboração e compreensão dossitiantes e fazendeiros durante a execuçãodos serviços é fundamental para contribuircom os serviços de recuperação das es-tradas.

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Brasil se torna terceiro maiorexportador agrícola

O Brasil ultrapassou o Canadá e setornou o terceiro maior exportador deprodutos agrícolas do mundo. Na últi-ma década, o país já havia deixadopara trás Austrália e China. Atualmen-te, apenas Estados Unidos e UniãoEuropeia vendem mais alimentos no pla-neta que os agricultores e pecuaristasbrasileiros. Dados da Organização Mun-dial de Comércio (OMC), divulgadoseste ano, apontam que o Brasil expor-tou US$ 61,4 bilhões em produtosagropecuários em 2008, comparadocom US$ 54 bilhões do Canadá. Em2007, os canadenses mantinham es-treita vantagem, com vendas de US$48,7 bilhões, ante US$ 48,3 bilhões doBrasil. Uma série de fatores garantiu oavanço da agricultura brasileira nos úl-timos anos: recursos naturais (solo,água e luz) abundantes, diversidadede produtos, um câmbio relativamentefavorável até 2006 (depois a valoriza-ção do real prejudicou a rentabilidade),o aumento da demanda dos paísesasiáticos e o crescimento da produtivi-dade das lavouras. (Agência Estado)

PAC 2 terá investimentos deR$ 3 bilhões para

armazenagem de grãosO ministro da Agricultura, Reinhold

Stephanes, confirmou que a segun-da etapa do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC 2), a ser lança-do pelo presidente Luiz Inácio Lulada Silva neste mês, prevê investi-mentos de R$ 3 bilhões apenas naárea de armazenamento de grãos.Segundo ele, nos países desenvolvi-dos, mais de 50% dos armazéns sãoparticulares, enquanto no país esseíndice é de apenas 15%.

1º Dia de Campo de Pisciculturareuniu grande público em CacondeIncentivar o aumento da criação de peixes como uma alternativa

econômica e também geradora de empregos foi a finalidade do eventoAconteceu no dia 4 de fe-

vereiro o 1º Dia de Campo dePiscicultura em Caconde. Oevento ocorreu na Prainha daRepresa Graminha e tevecomo objetivo incentivar o au-mento da criação de peixescomo uma alternativa econô-mica e também geradora deempregos.

A abertura oficial do Dia deCampo foi realizada logo pelamanhã pelo engenheiro agrô-nomo Sebastião Lima, da Casada Agricultura de Caconde. Naocasião estava presente o pre-feito Antonio Carlos de Faria,o diretor do EDR de São Joãoda Boa Vista, João BatistaVivarelli, além de várias auto-ridades, piscicultores e profis-sionais da Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento, CATI(Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral), APTA (Agên-cia Paulista de TecnologiaAgropecuária), entre outrosconvidados.

A programação contou coma palestra “Panorama da Pis-cicultura e Licenciamento” mi-

nistrada pelo engenheiro agrô-nomo Luiz Roberto de Oliveirada Casa da Agricultura de SãoJose do Rio Pardo. Além dis-so, foram tratados assuntoscomo a nutrição, manejo esaúde dos peixes.

Já no período da tarde hou-ve a palestra “ImpactoAmbiental e Qualidade daÁgua” ministrada pelozootecnista João Scorvo daAPTA de Monte Alegre do Sul.Posteriormente foi debatido otema a “Comercialização, cré-dito rural e entraves da pisci-cultura na região”, cujos me-diadores foram o zootecnista

Rodrigo Vieira de Morais e oengenheiro agrônomo Francis-co Caetano de Paula Lima.

Na ocasião, foi discutida acomercialização e a necessida-de da organização dos pisci-cultores para resolverem pro-blemas comuns – como com-pra de ração, insumos, equi-pamentos, capacitação, etc.Desta forma, ficou aberto aospiscicultores para procurarema Casa da Agricultura para or-ganizar e auxiliar na realizaçãode eventos de capacitação eoutros que julgaram necessá-rio.

De acordo com Sebastiãode Lima, o Dia de Campo dePiscicultura foi bastante impor-tante, pois reuniu autoridadesligadas ao meio ambiente e aospiscicultores. “Durante esteevento foi possível repassar in-formações técnicas de cultivoe manejo em tanque rede eescavado, além da regulariza-ção e a concessão delicenciamento para legalizaçãoda atividade”, salientou.

Autoridades e diversos piscicultores da regiãoprestigiaram o evento

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Citros: relatórios do greening apontammaior combate pelo produtor

Greening: índices de adesão do citricultor no combate à doença tem crescido

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Finalizados os dados dos re-latórios de inspeção eerradicação nos laranjaispaulistas no segundo semestrede 2009, a Secretaria de Agri-cultura e Abastecimento apu-rou que 89,95% (cerca de 20mil) das propriedades comcitros no Estado de São Paulo,enviaram seus relatórios e des-tes 43,67% (8.683) registrama presença da doença. O do-cumento também mostra que3 milhões de árvores foramerradicadas pelos citricultoresno período.

O envio do relatório é pre-visto pela Instrução Normativanº 53, do Ministério da Agricul-tura e Abastecimento, que pre-vê que o citricultor faça a ins-peção trimestral de seu pomar,objetivando identificar e elimi-nar as plantas com sintomas degreening, ficando ainda obriga-do a apresentar dois relatóriossemestrais à Coordenadoria de

Defesa Agropecuária - CDA (15de janeiro e 15 julho), comu-nicando sobre a inspeção,ocorrência da doença e elimi-nação de plantas doentes.

Nos relatórios enviados re-ferentes ao primeiro semestrede 2009, cerca de dois milhõesde árvores tinham sido elimi-nadas e 80% das propriedadescom citros haviam entregadoos relatórios, os quais aponta-vam a presença da doença em41% delas. Os índices de ade-são do citricultor no combateà doença tem crescido. Em2008, os relatórios vieram de62% e 65% das propriedades,respectivamente nos meses dejaneiro e julho. Outro dado im-portante está no número depés erradicados, o grande sal-to da casa de 1,5 milhão na-quele ano para três milhõesmostra a agressividade da do-ença e o maior combate pelocitricultor.

“Este trabalho de inspeçãodo produtor é a melhor armano combate à doença”, afirmao secretário de agricultura eabastecimento, João Sampaio.O greening atinge todas as va-riedades e é considerada a piordoença de citros no mundo,transmitida por um inseto vetor(o psilídeo Diaphorina Citri). Osprincipais sintomas são ramosamarelados, folhasmosqueadas (manchas verde-claras ou amareladas), defor-mação, redução e queda de fru-tos, maturação irregular dosfrutos, desfolha, seca e mortede ponteiros das árvores, man-chas circulares verde-claras nacasca do fruto, sementes abor-tadas e maior espessura daparte branca da casca.

InovaçãoPela primeira vez, o citricultor

pode produzir e enviar os rela-tórios pela internet utilizando osite da nossa Coordenadoria deDefesa Agropecuária (CDA) –www.cda.sp.gov.br. Lá, o pro-dutor preenche o relatório deinspeção dentro do Programa deControle do Greening, infor-mando todos os dados neces-sários. Neste próximo semes-tre, o objetivo é que todos osprodutores utilizem o serviçoonline, permanecendo ainda aopção de fazê-lo pessoalmen-te em qualquer unidade da de-fesa agropecuária espalhadapelo Estado.

A laranja é o quarto item novalor da produção paulista, per-de para cana, carne bovina emadeiras. Gera 400 mil empre-gos e as exportações de sucoda fruta totalizaram US$ 1,60bilhão em 2009.

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37ª EAPIC divulga resultado da enquete eprimeiros shows contratados

Luan Santana e Jorge e Mateus foram os primeiros na pesquisa e estão entre oscontratados para animar a festividade

No início deste ano, a Soci-edade Sanjoanense de Espor-tes Hípicos lançou uma enqueteno site www.eapic.com.br parasaber quais shows o públicogostaria de ver na 37ª EAPIC(Exposição Agropecuária In-dustrial e Comercial de SãoJoão da Boa Vista), programa-da para acontecer entre os dias8 a 18 de julho Recinto de Ex-posições “José Ruy de LimaAzevedo”. A pesquisa teve umtotal de 15.604 votos e ficoudisponível no site oficial da fes-ta por aproximadamente 20dias. Na avaliação da diretoriada Sociedade Sanjoanense deEsporte Hípicos, a votação su-perou as expectativas quantoa participação do público.

Para mensurar a opinião dosinternautas foi disponibilizadauma lista com 48 nomes decantores dos mais diversos es-tilos, além de um campo livrepara que o participante pudes-se expressar sua opinião. Cadapessoa pôde votar em quatroatrações diferentes.

A beleza do cavalo árabe é uma das atrações da EAPIC

Confira as atrações programadas para a 37ª EAPIC

Dia 8 (quinta-feira) Paralamas do Sucesso

Dia 9 (sexta-feira)Jorge & Mateus

Dia 10 (sábado)Hugo Pena e Gabriel

Dias 11, 12, 13, 14Shows regionais

aindanão definidos

Dia 15 (quinta-feira)João Carreiro e Capataz

Dia 16 (sexta-feira)Victor & Léo

Dia 17 (sábado)Luan Santana

Dia 18 (domingo)Milionário e José Rico

Obs: A grade deshows está sujeita a

sofrer alterações

Evento conta com a participação de diversos expositores da região

Luan Santana foi o mais vo-tado, com 1.268 votos. Emsegundo lugar apareceu a du-pla Jorge e Mateus com 811votos. Ambos já foram con-tratados e estão entre as atra-ções que animarão a festivi-dade este ano.

De acordo com a diretoria,foi importante verificar o de-sejo do público de São Joãoda Boa Vista e região que fre-quenta a festa e dentro da dis-ponibilidade de data e valor fo-ram contratados os artistasque figuram entre os mais vo-tados.

Exposição agropecuáriareconhecida e respeitada em

todo BrasilA EAPIC é atualmente uma

das festividades de destaquedo Estado de São Paulo, umavez que atrai grande público detoda região. Sua exposiçãoagropecuária é reconhecida emuito respeitada em todoBrasil, reunindo animais de

todo o país e até mesmo doexterior, com julgamentosranqueados por associaçõesconceituadas no ramo.

Dentro da programação, opúblico pode conferir as tradi-cionais exposições de bovinose equinos, assim como a deovinos e caprinos – que tempor finalidade fomentar o de-senvolvimento da cadeia pro-dutiva da ovinocultura na re-gião de São João da Boa Vis-ta. Além disso, o evento trazprovas de charrete, hipismoclássico e marcha de equinos

e muares.O rodeio é outro atrativo da

EAPIC. As provas de montariaem touros e em cavalos fazemparte do Circuito Nacional deRodeio, organizado pela CNAR(Confederação Nacional de Ro-deio).

Devido essa grande estrutu-ra e também por reunir diver-sos atrativos simultaneamente,a exposição tem se projetadocada vez mais no cenário naci-onal, ficando conhecida popular-mente como a “festa countrymais completa do país”.