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Edição #1 - Geek City

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Trazendo na capa um dos melhores JRPGs da geração, Ni no Kuni: Wrath of the White Witch, a revista ainda traz diversas outras matérias, que vão da chegada de Katekyo Hitman Reborn ao Brasil pela Panini até mesmo um texto que nos faz pensar no legado que o Wii deixa ao novo console da Nintendo, o Wii U. Se preferir, você pode baixá-la: http://www.mediafire.com/view/4aja43nmkzt5sac/Edi%C3%A7%C3%A3o_%231.pdf

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CardCaptor SakuraSonic 3&KnuclesA Nintendo e a E3Tutor Hitman RebornWii e o seu LegadoWind WakerKingdom Hearts IIIKingdom Hearts IIIFinal Fantasy XV

Viaje a outro

Mundo

fb.com/GeekCityRising

Edição 1 - Julho/13

Imagem: Divulgação (Level 5)

semana

l

análise

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Email: [email protected]

Alvanista: @geekcity

Facebook: facebook.com/GeekCityRising

Coordenador de Projeto: João Victor de AraujoEditores: Bruno Henrique Ferraz, Matheus Ven-turini, Kelson Júnior, Rafael Lebre, Victor Car-valho, Walterlim Júnior, Pedro Felipe.Ilustrador: Octávio Gonçalves

Edição 1 - Julho/13

Imagem: Divulgação (Level 5)

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A Magia das Cartas

CLOWPág. 03texto por João Victor de Araujo, Bruno HenriqueFerraz e Matheus Venturini

Como o tempo voa, no mês passado Sakura Card Captors, a maneira que Cardcaptor Sakura ficou co-nhecido em terras tupiniquins, se despediu das bancas, com a sua edição de luxo pela JBC che-gandoao 12° volume. Por que não aproveitar a situação e nos relembrarmos da ótima adaptação animada (os famosos animes) feita pelo Estúdio MadHouse do mangá da Clamp e, obviamente, da sua versão original em mangá. Melhor parti-mos logo nesta busca pelas cartas Clow.Tida como, talvez, a obra mais famosa e importante do grupo CLAMP, algumas mulheres que fazem ótimos shoujos e que são bem famosas no Japão, Cardcaptor Sakura foi publicado na revista Nakayoshi, da Kodansha, em 1996, até 2000, totalizando 12 vol-umes. O anime, por sua vez, foi produzido pelo estúdio da Mad House, contando com 70 episódios, 3 OVAs e 2 filmes, e foi exibido de 1998 a 2000. Aqui no Brasil, foi exibido pelo Cartoon Network (quando prestava) e pela Rede Globo, no auge da TV Globinho, sendo um hit instantâneo por aqui, tendo um dos filmes e todos os mangás localizados para os BRs.BRs. A qualidade, como é típico da Mad House, é excelente para os padrões da época, tendo um mundo até um tanto mais imersivo que o do mangá, com cartas extras e per-sonagens extras, como a prima de Syaoran, Meiling Li, mas sem perder a fidelidade ao mangá, como acontece em diversos animes como Ruroni Kenshin.Cardcaptors Sakura é um Mahou Shoujo, aqueles animes onde menininhas conseguem super poderes e usam uniformes de batalha mais exuberantes que os Power Rangers, que conta com um plot central bem simples: Sakura Kinomoto, uma menina de 10 anos, encontra um estranho livro no porão de casa, e ao abrí-lo, acaba liberando várias cartas mágicas com “poderes especiais”, junto com um pequeno e simpático leão alado, chamado Kerberos, ou Kero-chan, para os mais intimos. A missão dela é simplesmente recolher todas as cartas antes que elas causem desastres por todo o Japão. Porém, o queque começa como algo bem infantil e simples, acaba por se tornar uma história envol-vente e cheia de surpresas, abordando temas um tanto quanto... Peculiares para a época.

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Deixando de lado estas peculiariedades, que vão de um bicho de pelúcia alado ser a Besta do Selo e certos relacionamentos, Sakura ba-sicamente se focará na busca das Cartas Clow, afinal não deve ser muito bom deixar cartas mágicas comdistúrbios de personalidade a solta na cidade. Cada uma das cartas contém um espirito consciente, com uma personalidade própria e poderes próprios. Sakura deve achar uma forma de retornar esses espíritos a forma de carta antes que eles possam cometer alguma atrocidade, junto com seus amigos e suas roupas enfeitadas.roupas enfeitadas.E por falar das roupas que Sakura veste, cada uma delas é feita pela melhor amiga de Sakura, Tomoyo Daidouji, que é uma das pe-culiaridades da história, pois ela parece ter sentimentos bem maiores que amizade pela nossa querida protagonista. Fora ser a design de roupas de batalha de Sakura, ela também gravagrava todas as capturas de cartas sempre que pode, além de sempre ter doces e outros tipos de comida para Sakura, e o mascote do anime e fiel escudeiro de Sakura, a besta mi-tológica Kerberos, chamado carinhosamente de Kero por Sakura e Tomoyo. Na maior parte do tempo atua como um pequenino leão aladoalado fofinho, que Sakura diz ser um bicho de pelúcia para os outros, mas que pode se transformar num imenso e poderoso leão alado. Seu real trabalho é ser o protetor do lacre das cartas, cujo poder provém do sol, mas adora jogar videogame e comer doces.Quando Sakura finalmente consegue selar uma carta, ela pode usar seu poder livre-mente, desde que saiba usar o seus poderes. O que é bem difícil para ela, pois até então ela não tinha afinidade (ou prática) nenhuma com magia.

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Além de terem consciência e poderes, as cartas tem muitas outras funções, como dar uma breve noção da sorte e do futuro, e é claro, um poder mágico realmente destruidor caso caia em mãos erradas. E é exatamente querendo evitar que isso aconteça que o rival e gentil cavalheiro Li Syaoran (leia-se Shaoran) aparece na história, pois acha que Sakura não é digna de possuir tal poder sendo tão fraca. E, pra variar, ele é outra das peculiaridades do anime, já que no começo aparenta querer ter relações com o amado de Sakura, Yukito Tsukishiro, aluno do ensino médio e amigo do irmão da Sakura, TouyaTouya Kinomoto, que por sua vez parece ser “mais que um amigo” de Yukito. É bem confuso e estranhamente “yaoitesco”, mas acreditem, essas coisas são o de menos na história, e tudo se vai como se não fosse nada, pois afinal, Yukito é um anjo guardião, e Syaoran o lindo cavaleiro de armadura de Sakura. Com personagens tão carismáticos e um plot que abre margem para infinitas possibilidades, a história segue contando como Sakura consegue controlar seus poderes, recuperar as cartas, descobrir os mis-térios envolvendo a magia de Clow e a sua própria vida. Claro, sempre com roupas cuti-cuti e o seu chavão que usa sempre que vai selar uma carta. Sério, se você tem entre 15-18 anos e nunca gritou “LIBERTE-SE” junto com Sakura, você não teve uma in-fância muito feliz. Aliás, falando nisso, somos obrigados a dar uma palavra sobre a dublagem brasileira da série, que é simplesmente magnífica. Foi dublado pelo estúdio BKS, contando com as vozes de Daniela Piquet como Sakura, Fernanda Bullara como Tomoyo, Fábio Lucindo como Syaoran e Ivo Roberto como Kero. A dublagem é muito competente, localizando muito bem os termos do japonês para o português e com vozes que combinam bem com os personagens. A Globo, por sua vez, fez uma versão dublada de cada música cantada do anime, sendo que as músicas da abertura e do en-cerramento, na minha humilde opinião, chegam a ser me-lhores que as versões originais. É real-mente uma boa pepita de ouro da antiga safra de animes dublados, quando a qualidade era bem alta, se comparada a de hoje em dia.Voltando para a saga do mangá no Brasil, após ser um dos primeiros títulos da JBC, sendo todo publicado no agora repudiado formato “meio-tankobon”, totalizando 24 volumes, tendo o primeiro volume desta publicação virado um grande supra-sumo para os colecionadores de mangás brasileiros, mesmo com o preço de capa de R$ 2,90, o danadinho chega a custar

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Pág. 06R$ 90,00 no mercado cinza, porém, num surto de esperteza mercadológica a JBC resolve relançar esse clássico em um formato melhor, com tudo o que essa magnífica obra merece, desde um papel melhor (off-set), o mes-mo número de páginas do original japonês, sem falar nas páginas em papel foto usadas no começo papel foto usadas no começo de cada volume, todas contendo lindas ilustrações das tias do CLAMP totalmente coloridas, tanta coisa boa num mesmo man-gágá faz até o leitor esquecer o preço acima da média praticado por volume, os R$ 14,90 são até pouco para pagar a nostalgia em ver Sakura em sua trama de aventuras e ro-mances novamente.Porém, como tudo que é bom, Sakura tem um fim, porém, caso queiram ver a nossa querida Card Captor em uma visão diferente, Tsubasa Reservoir Chronicle é uma leitura mais do que recomendada, especialmente para os fãs do Syaoran, porém, este outro mangá clássico do CLAMP é um tema digno de ter a sua própria matéria no futuro. Aguardem!matéria no futuro. Aguardem!OBS: Embora as edições especiais da JBC deste título não sejam mais encontradas nas bancas, em lojas especializadas, como o Comix, você acha todos os volumes para compra.

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A Máfia chega ao

Brasil

Pág. 07texto por Matheus Venturini

Após anos de pedidos, preces, orações e man-dingas, os fãs de Katekyo Hitman Reborn poderão colocar as mãos no mangá em terras tupiniquins pela editora italiana, Panini, e por se falar em itália, temos em mãos nada menos que um mangá que retrata, mesmo que de forma bem distorcida, a máfia! Ou vocês achamacham que o “hitman” no título do mangá é mero enfeite? Pois bem, comentemos do tra-balho da Panini neste ótimo mangá.A primeira coisa que nos chama atenção é o logotipo brasileiro do mangá, onde “Katekyo” foi substituído por “Tutor”, que são palavras equivalentes, lembrem-se, estamos no Brasil, nada mais natural do que isso, ao contrário de outros mangás que tem o nome em inglês, ou que tem o nome do próprio protagonista no título,título, isso é algo que se foi necessário para tornar o título mais atrativo pra não-fãs, sem falar que o logo brasileiro está muito bem edi-tado, então realmente não há do que se re-clamar da tradução deste.Com certeza, este mangá tem um início um tanto quanto peculiar. Afinal não é sempre que você vê um baixinho, irritadiço, com cara de bebê e com um camaleão no chapéu dizendo que você é o herdeiro de um grande império dentro da Máfia italiana. Mas o pequeno Reborn não vai ter pouco trabalho para trans-formarformar o “Tsunadinha-de-nada” (o tradutor

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que adaptou essa alcunha para o nosso idioma só podia estar muito inspirado) no décimo chefe da família Vongola. Nestes primeiros volumes, seremos brindados com muita comédia, e com diversas situações simuladas por Reborn usando a bala do último desejo, a Shinu Gidan para que Tsuna supere os seus medos e se torne o melhor dos líderes da Vongola! E temos além de Tsuna, o nosso pro-blemático protagonista,protagonista, temos um homem bomba, um jogador de baseball que acha que tudo é uma brincadeira, um lutador EXTREMAMENTE forte, uma cozinheira especializada em envenenar, entre vários outros que formam a “família” de Tsuna para enfrentar os mais diversos problemas, mas não esperem só comédia vindo deste incrível mangá, pois este não deixa de ser um excelente shonen, teremos batalhas que vãovão de confrontos contra o conselho estudantil da escola, até mesmo lutas mortais contra outros herdeiros da máfia!Embora não tenhámos um produto a nível edição de luxo, com papel off-set e outros mimos especiais para os fãs, o papel brite, a capa laminada e as impressões coloridas nas contra-capas e o freetalk da autora já estão de bom ta-manho para os módicos 10,90 cobrados pelo título. Mas como sempre nem tudo são flores, a estratégia adotada pela Panini não parece ser das melhores quanto a periodicidade dede Hitman Reborn. Sim, a editora colocou o título para ser lançado bimestralmente, mesmo já estando finalizado em seu quadragésimo segundo volume. Assim na melhor das hipóteses, demoraremos cerca de 7 anos para completar a coleção, e tendo em vista que a Panini, uma vez ou outra, acaba por adiar os seus mangás, é bem provável que o peri-odo seja bem maior. Uma coisa muito legal foi o aviso para os desinformados que começam a ler o mangá no sentido oposto, estes serão sur-preendidos por Reborn segurando um rifle, ou seja, além de saber o final do volume, o leitor leigo vai levar uma Shinu Gidan na testa!Em contramão a demora para concluir o título devido aos lançamentos bimestrais, temos um fator facilitador para quem acompanha vários mangás, Tutor Hitman Reborn é uma das obras mais bacanas que sairam ultimamente na Jump, vale à pena dar uma chance a obra da Akira Amano.

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A Nintendo e a

E3 2013

Pág. 09texto por Bruno Henrique Ferraz

Se eu pudesse resumir a participação da Nintendo nessa E3 de 2013 em um adjetivo, eu usaria a palavra “confusa”. Não que ela tenha sido ruim, muito pelo o contrário, ela foi ótima. Mas em contraste com as apresentações da Microsoft e principalmente da Sony, a Nintendo pareceu aquele garoto que tem o segundo melhor trabalho na feira de ciências. Um dos motivos disso foi anunciado dias antes da própria E3 começar. A Nintendo se pronunciou, dizendo que não iria ter uma apresentação física na E3, mas sim um Nin-tendo Direct apresentando todas as novidades. Isso foi um tremendo soco na barriga de alguns, pois espera-se que pelo menos a empresa esteja em palco para apresentar seus produtos. Felizmente, o que rolou na Direct do dia 11 de Junho fez milhões de gamers se es-quecerem completamente disso por algum momento. Não tendo consoles novos para anunciar, a Big N teve que usar artilharia pesada em questão de jogos para pelo menos tentar bater de frente com as novidades dos consoles de 8ª geração. O Direct começou com o nosso presidente favorito, o senhor Satoru Iwata, apre-sentando o programa com sua engraçada mistura de língua inglesa com sotaque de japonês, algo recorrente nos Nintendo Directs. Logo após a introdução, um trailer rolou na tela, e logo vimos Xerneas e Yveltal, os protagonistas de capa de Pokémon X & Y. Espinhas de treinadores gelaram na hora. O narrador nos dá as boas vindas a novís-sima região de Kalos, enquanto somos apresentados a algumas das belíssimas cenas do in-game. E, para o delírio de vários pokémaníacos, somos apresentados a dois novos pokémon: a borboleta Vivillon e o dragão sônico Noivern, batalhando contra os iniciais. Mas o pino da granada estava prestes a ser puxado. A explosão que causou um enorme rebuliço na fanbase de Pokémon, o anúncio de um novo tipo de pokémon: o Fairy Type (ou tipo fada para os leigos), um tipo completamente diferente, mas que não foi falado muito sobre, a não ser alguns pokémons que receberam o receberam como tipo secundário, e mostrando finalmente qual é o até então misterioso tipo de Sylveon, e que ele terá vantagem sobre os overpowered Dragon Type. E, pra quebrar umum pouco o gelo, somos apresentados ao Pokémon-Aime, algo que lembra bastante os famigerados Tamagochis, onde você cuida de seu Pokémon.

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De alguma forma isso vai interferir nas batalhas, mas nada mais foi dito sobre isso. Para encerrar as novidades sobre Pokémon, Iwata confirma a data de lançamento mundial: 12 de Outubro. Logo após, vemos um rosto bem conhecido. E também vemos o mais novo jogo do maior ícone do mundo dos games. Super Mario 3D World, para o WiiU, como o nome já diz, será um título baseado no Super Mario 3D Land, do 3DS, com o mesmo esquema de jogabilidade: um tanto tridimensional e um tanto bidimensional. Muitos fãs se de-cepcionaram, já que eles esperavam um Mario de mundo aberto como os de Super Mario 64 ou Super Mario Sunshine. As novidades ficam por conta de termos alguns el-ementos semelhantes ao do Super Mario Bros. 2 de NES, como a possibilidade de jogar comcom 4 personagens diferentes (Mario, Luigi, Toad e a Princesa Peach), cada um com alguma habilidade, e também o novo power-up: a Cat Suit, que permite o encanador escalar paredes e atacar com suas garras num movimento semelhante ao Homming Attack do Sonic. Trailer curto para um game nem tão surpreendente, assim como ele começa rápido, acaba rápido, deixando o jogo com aquele gostinho de “mais do mesmo” que temos sentido com a série “New Super Mario”. Iwata mais uma vez en-cerra a apresentação anunciando a data: Dezembro de 2013.

DepoisDepois de um anúncio um tanto decepcionante para uns, e um tanto excitante para outros, rapidamente começa mais um trailer: Mario Kart 8, também para o WiiU, chega com gráficos lindíssimos, alta velocidade e um novo jeito de dirigir seu kart: em uma espécie de modo anti-gravidade. Podemos até dizer que Mario Kart 8 é uma expansão em HD do MK7. O jogo parece bem dinâmico, mas ainda mantendo a diversão, como todos os outros jogos da série. Como já disse antes, mas vale ressaltar, os gráficos estão lindos. É difícil acreditar que estamos vendo a turma do Mario em HD.

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E parece que o jogo expandirá o multiplayer online para além de só corridas, mas só isso foi dito. O jogo chega na primavera americana de 2014. Depois de três jogos de peso, chegou a hora de dar uma relaxada. Iwata apresenta o Wii Party U e o Wii Fit U, os títulos “caça-casuais” da Nintendo. Nada muito excep-cional aqui, ambos os jogos são bem simples: um é uma espécie de Mario Party sim-plificado para se jogar com a família e amigos e o outro é o típico jogo de exercício, onde você usa os Wii Remotes e o Wii Balance Board para cuidar da sua saúde física. Ambos chegam às lojas em Outubro. Junto deles, também temos o Art Academy U, que não é bem um game, mas sim uma espécie de estúdio de desenho para o Gamepad. Você vai poder fazer as mais diferentes obras de arte no seu controle e compartilhar com seus amigos no Miiverse. Rodada dos Third Parties! Por alguns segundos vemos breves cenas de jogos das Thirds que estarão aportando nos consoles Nintendo, como Assassins Creed Black Flag, Batman: Arkham Origins, Deus-Ex: Human Revolution, Disney Infinity, Rayman Legends, Shin Megami Tensei IV, Sonic Lost World e Watch_Dogs. Depois, Iwata conta-nos que pretende expandir as ofertas de jogos digitais, e que sempre gostou das inovações que as produtoras indie trouxeram para as suas plata-formas. Segue-se então uma lista de jogos que chegarão ao E-Shop com títulos que vão desde o clássico Ducktales Remastered a um remake de Mutant Mudds, denomi-nado de Mutant Mudds Deluxe. Iwata então fala sobre o remake para WiiU de The Legend Of Zelda: Wind Waker, e lgoo temos um trailer. É incrível como o cellshading de Wind Waker combina muito bem com o HD, com o jogo em alguns momentos parecendo uma pintura. O jogo, por ser um remake, não aparenta ter muitas novidades bombásticas. Mas, segundo Iwata, al-gumasgumas modificações foram feitas para melhorar o jogo, e também foi adicionado um item chama-do Tingle Bottle, onde você pode compartilhar com outras pessoas fotos da Picto Box, mensa-gens e até desenhos, fazendo essas garrafas aparecerem no mesmo lugar onde você a jogou, mas no jogo de outra pessoa, e também compartilhar no Miiverse. Junto com vários jogos, Wind Waker HD vai sair em Outubro.

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Pudemos ver também mais uma pérola da Retro Studios. Donkey Kong Country Tropical Freeze é mais um daqueles jogos que tentam reviver os bons e velhos tempos dos jogos de plataforma 2D. Este, na minha opinião, lembra mais os DKC do Super Nintendo do que o Donkey Kong Returns, também da Retro.Retro. Aqui, alguns vikings invadiram a terra do DK e cabe a ele expulsar todos eles de lá. Além do protagonista, também podemos jogar com o seu fiel escudeiro Diddy Kong e agora também com Dixie Kong, tendo cada um suas habilidades especiais. Agora, é a vez da Platinum Games brilhar. Em uma inusitada parceria com a Nintendo, ela nos prepara dois jogos para esse Direct, começando com The Wonderful 101. De-nominado como um “Jogo de Heróis em Massa”, cabe ao jogador comandar 101 heróizinhos ao mesmo tempo para enfrentar robôsrobôs gigantes do mal. A graça do jogo está em combinar esses heróis em formas difer-entes, como espadas, pistolas e até uma ge-latina que rebate ataques dos inimigos. Mas, o que realmente queríamos ver por parte da Platinum é o jogo da bruxa mais sensual dos games. Bayonetta 2 foi um jogo que causou muita revolta entre os fãs, já que ele vai ser exclusivo para o Wii U. Mas, essa parceria com a Nintendo mostra como ela está preocupada com o público hardcore, que a a abandonou na 7ª geração. O trailer do jogo começa lindo, mostrando muito da capaci-dade do console. E não demora muito para vermos Bayonetta de pernas abertas e ati-rando por todos os lados. Uma das novi-dades do jogo é que ela cortou o cabelo, dei-xando para trás as enormes madeixas e adotando um estilo um pouco mais maduro.

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O trailer é cheio de ação, e mostra várias cenas do gameplay, que parece impecável, provando que o pessoal da Platinum Games não está para brincadeiras. O jogo não tem data de lançamento confirmada, só se sabe que ele chega ano que vem. Encerrando com as bruxas, Iwata introduz ao melhor trailer de toda a conferência, na humilde opinião deste que vos escreve. O jogo cujo nome ainda não foi revelado, con-hecido somente como “X”, está sendo desenvolvido pelo mesmo time que produziu Xe-noblade Chronicles para o Wii, o que já é motivo para comemorar. Mas o trailer apre-sentado naquele momento quebrou todas as expectativas, mostrando um RPG de ação impecável. X se passará num mundo futurístico, e além de podermos controlar livre-mente nosso personagem, podemos também navegar em Mechas grandões, que podem virar veículos para locomover-se mais rapidamente e também voar livremente pelos céus. Outro ponto é que o multiplayer será jogável no singleplayer, numa linha de raciocínio parecida com a dos MMOs. É realmente um título a se aguardar.

E, para encerrarmos a conferência, temos o trailer mais bombástico de toda E3. O tão aguardado anúncio do novo Super Smash Bros. finalmente chegou oficialmente. E dessa vez com três novos personagens completamente inesperados: o Villager de Animal Crossing, a garota do WiiFit e, aquele que fez olhos lacrimejarem, Megaman. Sim, o nosso robô azul preferido finalmente vai participar do crossover mais maluco de todos, e no estilo mais nostálgico possível, já que ele lembra muito o jeito do Megaman dos jogos de NES. Além dos personagens, temos a confirmação de que terão versões tanto para o 3DS quanto para o Wii U em 2014.tanto para o 3DS quanto para o Wii U em 2014. E por aqui encerramos a Nintendo Direct especial da E3. Mas quem disse que as novi-dades acabaram?

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Mas no fim, porque a apresentação foi “confusa”? Pelo simples fato de mesmo a Nintendo ter nos apresentado vários jogos ótimos, ainda ficou em segundo plano em relação ás rivais. Claro, isso era meio óbvio, já que em estréia de console é sempre assim. Aconteceu o mesmo quando a Nintendo revelou o U e o 3DS. Mas, um dos reais problemas veio justamente com a 8ª geração: muitos dos jogos excluvivos da 8ª geração não foram confirmados para o WiiU ainda. Aí você pensa com seus botões se o mesmo que aconteceu com o Wii vai acontecer nova-mente. A diferença é que dessa vez, a Nintendo não tem mais o apoio massivo do públicopúblico casual, que a colocou no topo do pódio da 7ª geração. Boa parte desse público pensa que o U é um acessório do Wii, ou até mesmo desconhece sua existência, fora a falta de jogos que atraiam esse público, como o Wii Sports e o WiiFit fizeram pelo Wii. Bayonetta 2, X e principalmente o novo Smash Bros. foram um tapa na cara de muita gente, provando que sim, os gráficos do WiiU podem ser superiores ao do Xbox 360 e do PS3. Mas infelizmente não é o suficiente. O hardware bruto do PS4 e do XOne são muito mais potentes, e talvez isso tenha feio algumas empresas correrem, assim como fizeramfizeram com o Wii. Isso tudo, somado ao fato da Nintendo não ter tido uma apresen-tação física na conferência, fez a atenção da maioria se voltar aos novos consoles, deixando a apresentação incrível da Nintendo de lado. Mas, sabemos pelo menos que ela não está se dando tão mal quanto pensamos. Sonic Lost World é um exemplo: a parceria de exclusividade entre a Nintendo e a SEGA para os próximos 3 jogos do ouriço parece estar dando certo. O jogo recebeu 10 prê-mios de sites renomados como a IGN, que vão desde “Melhor jogo da E3” a “Melhor Plataformer” e “Melhores Gráficos do 3DS”. Bayonetta 2 mostrou que mesmo um jogo mais adulto estando na casa da “empresa feita para crianças” ainda pode ser um jogo adulto (apesar de eu achar que o corte de cabelo e a mudança da roupa da Bayonetta a deixaramdeixaram menos sensual), com um dos produtores comentando que com Bayonetta o pessoal da Platinum Games pretende criar o “jogo de ação em terceira pessoa defini-tivo”. E o novo Smash Bros. mostra que a Nintendo ainda pode ter algumas parcerias com outras empresas, já que conseguiram desenterrar o Megaman (coisa que nem a própria CAPCOM faz). Pelo menos sabemos que na área dos portáteis a Nintendo continua soberana pela 4ª geração seguida. Pokémon X & Y e Sonic Lost World mostram que a capacidade grá-fica do console de duas telas é muito boa, mesmo perto de gigantes como o PSVita, e além de tudo conta com títulos exclusivos muito bons. E depois de uma semana agitada e muito excitante, terminamos a E3 com o hype lá em cima. Sejam jogos da Nintendo ou de outras empresas, a quantidade monstruosa de material de ótima qualidade que nos foi apresentada só nos faz querer que o tempo avance cada vez mais rápido para podermos jogar tudo isso logo.

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& KnucklesAcelere ao máximo em

Sonic 3

Pág. 15texto por Bruno Henrique Ferraz

Era 1994. O campo de batalha da guerra 16-bits estava muito acirrado. Enquanto Nin-tendo e SEGA travavam uma batalha feroz, os outros que tentavam entrar no meio eram massacrados, alguns poucos fazendo um sucesso relativo. Enquanto a Big N estava no topo com seu fiel mascote Mario, a rival SEGA se mantinha de joelhos, tendo que rece-ber ports um tanto capados se comparado ás versões de SNES, e com a falta de exclu-sivos estrondosos como os da Nintendo. Porém, sua obra prima, o carismático ouriço Sonic, viria a receber seu título definitivo, maior, melhor, mais rápido e mais insano. Em 1994, recebemos o que viria a ser a “metade” do que, possivelmente, é o melhor jogo do Sonic de todos.É, é exatamente isso. Sonic 3 contou com muitas novidades, como o sistema de saves, até então inédito nos jogos da série principal, gráficos exuberantes para o Mega Drive, novos power ups e um Tails completamente funcional (diferente de Sonic 2, onde o coi-tado nem voar podia). Mas algo estava errado. O jogo parecia ser curto demais, e seu final não tinha muito sentido. Mas, quem liga? O jogo era incrível, e é isso que importa!

Sonic’s the name, speed is my game!Sonic 3 era um side scroller de Jump ‘n Run como todos os seus outros jogos até então. Você corre por cenários que vão desde florestas tropicais, até bases voadoras alta-mente tecnológicas, enquanto recolhe Anéis Dourados e destrói robôs criado pelo

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Pág. 16 arqui-inimigo, o Dr. Eggman (que na época ainda tinha o nome de Dr. Robotnick). O jogo é extremamente simples, porém altamente divertido, e as vezes meio chato (entendam “chato” como “difícil”).OO jogo se passa logo após Sonic 2. Sonic destriu Dr. Eggman numa feroz batalha no Death Egg, uma nave espa-cial gigantesca e incrívelmente poderosa, que estranha-mente lembra a Death Star de Star Wars, sendo salvo por seu amigo Tails enquanto cai do espaço sideral em direção á Terra. Eggman, no entanto, tem que fazer um pouso for-çado de sua imensa nave, caindo numa ilha flutuante chamada Angel Island. Lá, ele descobre uma nova esmer-alda do caos, a Master Emerald, cuja função é neutralizar todas as outras 7. Porém, ela tem um guardião. Um guardião forte, maneiro e burro. Vocês provavelmente o conhecem: Knuckles, o Echidna, eterno rival de Sonic. O vilão engana Knuckles, dizendo que Sonic e Tails são caras do mal, e que querem as esmeraldas do caos para poderem conquistar o mundo com o poder delas, e o nosso amigo vermelho acredita nele. Enquanto Tails e Sonic passavam pela ilha, Knuckles os pega de surpresa, roubando as 7 es-meraldas de Sonic e as espalhando pela ilha. Enquanto Sonic e Tails correm contra o tempo pela ilha para recu-perar as esmeraldas, Eggman trabalha na reconstrução da Death Egg, ainda maior e mais poderoso.Depois de muitos badnicks explodidos, muitos anéis co-letados, e uma certa “caixa flutuante” maldita que te trava por alguns minutos (ou horas no meu caso), Sonic e Tails finalmente chegam na base de Eggman: a Launch Base. Após uma grande batalha contra o chefe final, eles finalmente chegam na base de Eggman: a Launch Base. Após uma grande batalha contra o chefe final, eles finalmente o derrotam, mas a base entra em colapso e se destrói,

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jogando Sonic e Tails para um lado da ilha e Eggman e o Death Egg para o outro. Fim.“Como“Como assim, fim?” você pensa. Mas é isso mesmo. O jogo acaba aqui, na 6ª fase. Você pode tentar fazer as outras fazes agora e conseguir scores mais altos e as outras es-meraldas do caos, mas isso é só. Mas, como é sempre tradição dos Sonic’s de Mega Drive, você pode fazer o truque da seleção de fases, podendo escolher entre quase qualquer uma das 14 fases e... Espere, quatorze fases? Ex-atamente! Ao acessar a tela de seleção de fases, vemos fases a mais do que tem no próprio jogo, todas elas in-acessíveis. Por enquanto.mente o derrotam, mas a base entra em colapso e se destrói, jogando Sonic e Tails para um lado da ilha e Eggman e o Death Egg para o outro. Fim.

“Como assim, fim?” você pensa. Mas é isso mesmo. O jogo acaba aqui, na 6ª fase. Você pode tentar fazer as outras fazes agora e conseguir scores mais altos e as outras es-meraldas do caos, mas isso é só. Mas, como é sempre tradição dos Sonic’s de Mega Drive, você pode fazer o truque da seleção de fases, podendo escolher entre quase qualquer uma das 14 fases e... Espere, quatorze fases? Exatamente! Ao acessar a tela de seleção de fases, vemos fases a mais do que tem no próprio jogo, todas elas inaces-síveis. Por enquanto.

O que há de novo, entretanto?Bom,Bom, fora a reformulação gráfica e sonora com relação a Sonic 2, tiveram poucas coisas diferentes. As maiores diferenças foram a adição de mini-bosses no final de cada primeiro ato, novos monitores de power up, como os escudos elementares, dois tipos diferentes de Bonus Stages, um para pegar anéis e power ups, e o outro totalmente em 3D para pegar as esmeraldas do caos, e um poder especial para Sonic, o Insta Shield, que é ativado ao apertar o botão de pulo duas vezes. Ah, e o fato de você poder salvar o seu jogo e recomeçar depois. Nada realmente novo até aqui, mas um jogo realmente lindo.Alguns meses depois, Sonic & Knuckles chegou nas prateleiras das lojas e locadoras de Alguns meses depois, Sonic & Knuckles chegou nas prateleiras das lojas e locadoras de jogos. Um cartucho bem estranho estranho, com uma entrada para outro cartucho em cima do próprio cartucho. E, as fases tinham os mesmos nomes daquelas fases inaces-síveis do Sonic 3... Daí você olha pra câmera com aquela cara de Silvio Santos e a piada do bambú.

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A Tecnologia do Lock-onDeDe diferenças entre Sonic 3 e Sonic & Knuckles, não temos nada a não ser as fases, a possibilidade de jogarmos com Knuckles no lugar do Tails, e a tal da tecnologia Lock-On. Mas afinal, o que raios é o Lock-On? Foi talvez, o maior motivo da SEGA dividir Sonic 3 em duas partes. O cartucho apresenta uma entrada para outro cartucho no seu topo. Ao colocar um cartucho de Sonic The Hedgehog, Sonic 2 ou Sonic 3 ali, criava-se uma es-pécie de novo jogo. Ao colocarmos Sonic The Hedgehog, o jogo se transforma em um ex-clusivo para os especial stages do Sonic 3/Knuckles. Ao colocarmos Sonic 2, nós temos o mesmo jogo, mas a diferença é que podemos usar Knuckles no lugar dos outros perso-nagens. Mas, ao plugar com Sonic 3, parece que nós temos duas peças de um quebra cabeça que se completam. Sonic 3 & Knuckles é o que no passado foi Sonic 3, mas a SEGA decidiu cortá-lo em dois ás pressas e aplicar o Lock-On em Sonic & Knuckles, uma bela sacada por parte dela, porque lhe rendeu rios de dinheiro.

Sai a raposa e entra o echidnaEm Sonic & Knuckles, além de podermos controlar o próprio Sonic como em, uh, todos os outros Sonics, nós podemos usar o seu rival Knuckles. A vantagem dele é que ele pode escalar paredes verticais e planar pelo cenário, podendo alcançar áreas inacessíveis para o ouriço.Mas,Mas, se Eggman é uma espécie de aliado de Knuckles, quem ele enfrentaria nos bosses? E é aí que entra o novo vilão, um badnick conhecido de quem jogou a fase Launch Base Zone em Sonic 3: o EggRobo. Ele fica encarregado de substituir Eggman nas cenas em que o mesmo aparece. ApósApós o colapso da base, Sonic e Tails caíram num vale cheio de cogumelos gigantes. Então começa uma corrida desenfreada, de novo, para alcançar o Death Egg antes que Eggman o lance ao espaço. Depois de algumas fases, Knuckles percebe que foi enga-nado, e passa a ajudar Sonic na sua missão de salvar o mundo. Mas, você chega tarde demais: Eggman consegue lançar a nave antes de Sonic impedí-lo, fazendo assim a batalha chegar no espaço novamente.

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Mas dessa vez, a Death Egg está completa, então Sonic terá que suar muito para chegar ao chefe “final”. Você, que se matou para conseguir chegar aqui com as 7 esmeraldas do caos, esqueça aquele “final” ali. Você ainda tem mais um desafio pela frente: The Doomsday, o julgamento final. Eggman escapa da Death Egg, mas você consegue se transformar em Super Sonic/Super Knuckles, e então começa uma batalha espacial, onde você deve desviar de mísseis e meteoros para acertar a nave do vilão. Se você o venceu, parabéns: você zerou um dos melhores jogos da década de 90.

As belezas de Angel IslandAs belezas de Angel IslandSaindoSaindo um pouco da história do jogo e indo para uma parte mais técnica, Sonic 3& Knuckles é possivelmente um dos jogos mais belos do Mega Drive. Cada fase tem uma temática completamente diferente das outras, e até mesmo aquelas com temáticas parecidas (Flying Battery e a Death Egg são bases altamente tecnológicas, por exemplo) são super diferentes, tendo cada uma seus badnicks específicos, hazards especiais e seus bosses. Aqui a história parece um pouco mais trabalhada do que a dos jogos ante-riores, mesmo que não seja ao nível de um Final Fantasy. A dificuldade do jogo é bem balanceada,balanceada, tendo momentos bem difíceis (Caixa Flutuante e Ato 2 da Sandopolis, estou olhando para vocês) e outros que dá pra se passar de olhos vendados. Os graficos são todos muito bonitos, Sonic, Tails, Knuckles, Eggman e os badnicks são todos muito boni-tos e cheios de detalhes, um belo tapa na cara do pessoal que falava que os gráficos do Mega eram ruins. As fases também são todas detalhadas, tendo várias áreas secretas e diferenças entre os atos, como na Angel Island, que no primeiro ato é uma bela floresta tropical, até se transformar em uma floresta pegando fogo, ou, o caso mais belo de todos, a Murshroom Hill Zone, que transita do verão para o outrono e depois para o in-verno - tudo culpa de Eggman. O design das fases é bem montado, te dando muita liberdade para escolher o caminho que você quer levar, podendo até te confundir e te fazer retroceder em alguns momentos. Os chefões são um caso a parte, cada um é uma engenhoca maluca do Dr. Eggman que tem uma habilidade e um padrão diferente, e um jeito diferente de ser destruida. Os bonus de anéis são bem divertidos, variando desde um caça níquel em constante ro-tação, que pode causar um pouco de tontura nas primeiras vezes, até algo parecido com aquelas maquinas que você coloca a moeda e cai uma bolinha dela. Agora os bonus de esmeraldasesmeraldas são outra adição bem legal ao jogo. Cada estágio é um mundo esférico, lem-brando um pouco Super Mario Galaxy (ou seria ao contrário?), onde você tem que pegar todas as esferas azuis e desviar das vermelhas. Juntando Sonic 3 com Sonic & Knuckles, você não tem só 7 esmeraldas, mas sim 14, sendo 7 normais e 7 “super”, que quando pegas te transformam em Hyper Sonic.

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As músicas do jogo são ótimas, e combinam muito com cada estágio, variando entre os atos também. E ta aí um dos pontos mais fascinantes no jogo: as músicas foram originalmente compostas pelo grande Rei do Pop: Michael Jackson. Isso mesmo, o tio MJ teve participação direta no jogo, mas devido a algum problema, que até hoje é incerto, ele acabou deixando a produção da trilha sonora, mas umauma grande parte das músicas ainda foram obras dele. Dá até pra perceber semelhanças entre as músicas de S3&K com as músicas do próprio Michael, como o Ato 1 de Ice Cap ser uma versão acelerada da música Who Is It, a música da Carnival Night ter elementos da música Jam, e até a Launch Base Zone ter os típicos “Woow!” do Michael Jackson ao fundo. Lembrando também que MJ teve seu própriopróprio jogo, o Moonwalker, desenvolvido pela SEGA, e no começo do jogo aparece um efeito sonoro igual ao dos anéis de Sonic.

Legado Sonic 3& Knuckles deixou um legado não só no Mega Drive e nos fãs do ouriço, mas também pelo resto da história dos games. Uma das maiores discussões na co-munidade Sonic é qual jogo é o melhor, e S3&K muitas vezes figura como o queridinho dos fãs, algumas vezes colado com Sonic Adventure 2 e Sonic 2, mas em geral ele é considerado o título definitivo da franquia. Em várias listaslistas de melhores jogos ele está lá pra dar um “oi”. E também está sempre presente nas infinitas coletâneas de jogos de Sonic, como também no Virtual Console e na Steam.Se você procura por um clássico absoluto, por um plata-former com bastante ação, ou se só quer um pouco de di-versão correndo loucamente por entre cenários, esse jogo é perfeito pra você. Se você é um colecionador de jogos antigos, este é um item indispensável na sua prateleira. Vai valer cada segundo gasto, por mais que você o jogue duas, cinco, dez, cem vezes. É Sonic da forma mais pura possível.

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Nintendo Wii

“I’d much rather have the consumer buy a Wii, some accessories, and a ton of games, vs. buying any of my competitor’s products.

-Reggie Fills-Aime

O Legado

Pág. 21texto por João Victor de Araujo

Wii. Um nome simples e fácil de se popularizar, tal qual ocorreu com o console em si. Um console que ao longo de seus 6 anos de vida até o momento, foi marcado por fracassos e sucessos, mas acima de tudo foi um con-sole polêmico.

Aparentemente o presidente da NoA tinha razão, afinal o Wii foi um sucesso estrondoroso de vendas alcan-çando mais de 80 milhões unidades vendidas ao redor do mundo e sendo o console de mesa mais vendido da geração. Embora o Wii tenha sido um sucesso de venda, ele acabou por passar uma má fama aos usuários que se autodenominam como “hardcores”, masmas que na verdade gostam de jogos violentos e inten-sas campanhas, e para algumas outras fatias no mer-cado. Mas por outro ponto foi o Wii que introduziu um novo conceito numa indústria relativamente saturada na época, o de trazer o videogame para o centro da sala. Muitos podem vir a dizer que sempre tiveram seus videogames instalados na sala e que seus familiares jogavam junto a eles de vez em quando, mas foi com o Wii (que aliás é um trocadilho com WE – Nós em inglês) que videogame se tornou algo mais familiar. É como o Iwata disse: “Nós queremos novas pessoas jogando

*Tradução no fim da matéria

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“It’s a new day. A new day for me, and a new day for Nintendo.

-Reggie Fills-Aime

(Frase 1) Eu preferiria muito mais que o con-sumidor comprasse um Wii, alguns acessóri-os, e vários games, do que comprar qualquer produto dos meus concorrentes.(Frase 2) É um novo dia. Um novo dia para mim, e um novo dia para a Nintendo.

Tradução por Victor Carvalho

Pág. 22novos jogos de diversas maneiras”, e esse desejo se cumpriu. O Wii trouxe pessoas que nunca haviam jogado videogames e que viam com “olhar torto” os consoles para a frente do console, afinal até minha vó de 82 anos se aventurou a jogar uma partida de Wii Sports... NoNo entanto esta foi uma pequena parte da revolução prometida pelo console da Nin-tendo, que remete ao seu anúncio na E3 de 2005 sob o codinome de Revolution (Revolução em inglês). O Wii foi apresentado na época prometendo uma revolução no mercado que se tornaria possível graças ao, que viria a se tornar sua marca registrada, o WiiMote. A magia do WiiMote está na sua capacidade de captar os movimentos reali-zados com o controle, ou seja, em um game de tênis você pode imitar o movimento de uma raquete com o controle que o console reconhecerá o movimento. EmboraEmbora o Wii tenha sido um sucesso por diferentes ângulos, acabou por ser um fra-casso por outros. A Nintendo provou ser péssima, na geração DS-Wii, no campo online, possuindo um sistema relativamente falho e com os famigerados Friends Codes. Ou seja, para cada jogo que você usava algum recurso online, você criava um novo FC ex-clusivo para aquele jogo, sendo que a MS e a Sony já investiam em interações online mais robustas em suas redes. Outro ponto negativo do Wii, que ao mesmo tempo é um dos seus pontos positivos, é o hardware simplório presente no console e seu controle. Embora estes fatores tenham possibilitado a popularização e barateamento do con-sole, acabou por repelir os jogos thirds por sua condição única frente aos consoles de alta definição e equipados com um controle “tradicional” dos concorrentes. Já deve ter dado para perceber que o Wii é um caso único nesta indústria milionária dos jogos eletrônicos, né? Pois bem, o seu holofote na Casa do Mario há muito não brilha com tanta força, mas ainda assim brilha, pelo menos até que o Wii U voe de vez. Afinal nunca se sabe quando umanova revolução irá chegar, as vezes até o já lança-do Wii U revolucione a indústria mais uma vez. É como disse sabiamente o Reggie uma vez:

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Ni no Kuni (PS3)Análise

Pág. 23texto por Victor Carvalho

Muitos de nós sabemos que a safra de RPGs Orientais de qualidade esteve muito em baixa nessa geração, alguns chegando a aclamar que o gênero estava em plena decadência. Desde os tempos de Final Fantasy VII e Chrono Trigger, muitos aguar-davam por um título do gênero que ousasse e revolucionasse como os grandes títu-los do passado conseguiam fazer. E eis que a Level 5 nos entregou em 2010 uma ex-periência única. Falo de Ni No Kuni, originalmente lançado para o Nintendo DS, mas que em 2013 recebeu uma nova versão exclusivamente para PS3. Este JRPG apareceu tímido no mercado, mas conseguiu conquistar o coração de muitos, e sua ex-periência geral facilmente o posiciona como um dos melhores RPGs dessa geração.

Estúdio Ghibli e Level 5 se unem para dar vida a um mundo mágicoA premissa do jogo é bem simples. Você é Oliver, um garoto comum de cidade grande, que vivia em uma época onde a revolução automobilística estava em alta, il-ustrando um cenário bem comum dos anos 50. Oliver vive feliz com sua Mãe Allie, até o dia onde um acidente faz sua vida mudar: Allie falece, e Ollie, em seu desespero por ter perdido a mãe, acaba conhecendo a fada Drippy, que o convida a conhecer um mundo paralelo ao dele, que pode contar a chave para salvar sua mãe. E assim, Oliver adentra ao Ni No Kuni, literalmente, “Outro Mundo”.Um dos pontos de maior destaque do jogo está no visual. Tudo é muito belo e detal-hado, o estilo gráfico em cel-shaded que chega a lembrar outros clássicos da Level 5, como Dragon Quest VIII. Mas enquanto em Dragon Quest percebemos claramente o design pelas mãos do mangaka veterano Akira Toriyama, em Ni No Kuni somos presentados com arte direto do estúdio Ghibli, famoso pelas suas longa-metragens como A Viagem de Chihiro e Meu Vizinho Totoro. E não apenas isso, temos cutscenes com animação em 2D do estúdio, e também uma trilha sonora orques-trada deslumbrante, com arranjos muito semelhantes aos dos filmes.Enquanto Oliver está no mundo real ou navegando pelo world map, a perspectiva é vista de cima, semelhante aos jogos da série Tales of, já ao entrar nas dungeons e cidades de Ni No Kuni, porém, a câmera se posiciona por trás de Oliver, uma visão

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que os jogadores já estão acostumados em muitos jogos. Em suma, toda a ar-quitetura é muito bem feita, e não é difícil ocorrerem momentos em que o jogador irá querer parar de jogar e apenas observar o cenário e ouvir a bela trilha sonora.

Gotta Catch 'em AllUm dos pontos mais interessantes em Ni No Kuni está na jogabilidade, que foi cui-dadosamente refeita na versão de PS3. Diferentemente de muitos JRPGs onde você batalha por sistemas de turno estáticos e com os personagens que controla, em Ni No Kuni você tem a habilidade de usar Familiars - criaturas existentes no mundo al-ternativo - e que você pode capturá-los e usar suas técnicas especiais em batalha. Ao que parece ser uma semelhança a Pokémon, Ni No Kuni se destaca por criar um sistema de batalha onde você aciona seus comandos enquanto se move livremente pelo campo de batalha, onde se defender, atacar, e usar magias, depende muito do seu reflexo e atenção durante o confronto. Essa dinâmica constrói um sistema de batalha fluído e que dificilmente enjoa. O único problema, que as vezes podemos en-frentar, está na Inteligência Artificial do jogo, onde muitas vezes seus companheiros de luta agem de forma tosca e sem lógica, o que gera nocautes fáceis e lhe deixa muitas vezes sozinho e em apuros ao confrontar com um Boss mais difícil. Geral-mente Party Members estão ali para ajudar, mas nesse jogo há muitos momentos em que eles se tornam um estorvo...Fora das batalhas, outro ponto interessante na jogabilidade se encontra na ex-ploração através do uso de Magias que Oliver adquire ao longo da jogatina. Desde criação de pontes à ofertório de sentimentos puros para salvar pessoas com o coração partido, muito do que Oliver deve fazer pode ser encontrado ao folhear o Wizard’s Companion, um livro de feitiçaria oferecido ao jogador logo no início da aventura, e que pode ser lido em praticamente qualquer momento. Isso de cara já oferece uma gama de conteúdo útil para ser aprendido como se fossemos verdadei-ros aprendizes de feiticeiros.

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PRÓS-Visual Fantástico;

-Gameplay Criativa e Única;-Campanha longa e cheia de

extras.

CONTRAS-Epílogo fraco e anticlimático;-Epílogo fraco e anticlimático;- Inteligência Artificial pouco

inteligente.

Ni no Kuni: Wrath of the White Witch

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Ao mencionar tudo isso, já deve ter ficado bem claro que o jogo é extenso. Apenas seguindo a storyline, é possível atingir cerca de 50 horas ou mais para finalizá-la. Mas fora ela, temos uma gama de coisas extras a se fazer, como Bounty Hunts (caças a monstros especiais), Alquimia, Quests de NPCs, Cassino, Chefes Secretos... e tudo isso disponível praticamente desde o início do jogo, ou seja, você sentirá uma sensação de liberdade ao jogar, sem necessariamente ser obrigado a progredir com a história a todo momento.

Uma bela e simples históriaUma bela e simples históriaNiNi No Kuni: Wrath of the White Witch tem tudo de um pouco para se tornar um JRPG único e diferente que tanto queríamos ter acesso. A versão de PS3 ainda vai além e nos oferece mais uma pitada de história que estende o jogo por cerca de 10 horas a mais. Enquanto isso deveria se considerar um quê a mais, se torna uma das maiores falhas da aventura, onde o epílogo é bem fraco e previsível se comparado ao fechamento que acontece pouco antes na versão do DS. Mas, ainda assim, Ni No Kuni é um RPG mágico, literalmente, e tudo que ele pode nos oferecer, seja em jogabilidade, história, e áudio, estáestá à par de grandes outros sucessos de RPGs Orientais, e facilmente se torna um must play para os usuários do Playstation 3.

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Foi desta maneira que em uma daquelas ilhas, um jovem chamado Link finalmente chega a idade de vestir o verde habitual do Herói. Infe-lizmente o seu aniversário é atrapalhado quando uma jovem, que viríamos a conhecer como Tetra, a líder dos piratas, é raptada por um pássaro gigante.Motivo suficiente para fazer Link pegar uma espada e seguir em busca da jovem para procurá-la, e nos introduzir as mecânicas do jogo, tarefa relativamente fácil, ou seja, logo

Tetra estará na companhia de nosso jovem herói. Infelizmente, aquela ave era bastante vingativa ou só era bastante decidida e acaba tentando sequestrar Tetra no-vamente, mas a confunde com a irmã de Link, levando-a para uma misteriosa floresta, forçando o menino de verde seguí-lo junto a Tetra para libertar sua pobre irmã.Desafios vêm, desafios vão e finalmente ele chega ao topo do forte, mas acaba saindo de lá pelo meio mais difícil. Sendo atirado pelo pássaro. Em direção ao mar. Já contei para vocês que a ave era comandada por uma sombra? E que esta sombra é Ganon? Desta maneira, Link se lança em aventuras por terra e pelo mar para salvar sua irmã e o mundo.

Seja o Maestro dos VentosQueQue Zelda sempre foi uma série com muita influência musical, como a Ocarina capaz de mudar o tempo do clássico OoT, é conhecimento geral, entretanto em Wind Waker, Link não assume o controle de um instrumento musical. Mas Link assume o comando de uma batuta, como aquelas utilizadas por maestros, mágica dada a ele pelo barco que o salva da queda da qual falei acima, o King of Red Lions.SóSó que a história da Wind Waker é muito anterior ao jovem Link, vem lá da época em que Hyrule ainda não havia sido submersa, vem da época em que o Rei de Hyrule utili-zava a baqueta para conduzir os Sages (sábios) quando eles tocaram para invocar os deuses...Aliás o nome de Wind Waker vem de uma outra função da baqueta, a de poder controlar os ventos, uma das funções mais utilizadas na aventura para facilitar as via-

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gens a bordo do King of Red Lions.

Viajando por um Mundo CartunescoOO tão esperado debut de Zelda no GameCube se deu de maneira bem diferente do esperado pelo público, afinal quando revelaram o console, lá estava uma tech demo bem realista da série, ainda mais para os padrões da época.OuOu seja, quando Wind Waker foi revelado trazendo pela primeira vez o Link em seu estilo cartunesco, que viria a originar o nome pelo qual este estilo do Link é conhe-cido, Toon Link, e com cel-shading, a reação de uma parcela dos fãs não foi das melhores e criticaram dura-mente a Nintendo pelo estilo adotado no game...Mas nem por isso o jogo fracassou! Como um sucesso de crítica, por exemplo o game atinge a média de 96 de 100 no MetaCritic, e um dos jogos mais vendidos da história do GameCube, ocupando o quarto lugar deste ranking, The Legend of Zelda: The Wind Waker marcou uma geração.

Uma Sinfonia em Alta DefiniçãoAnunciadoAnunciado em um Nintendo Direct deste ano, a Nin-tendo “presenteará” os fãs de Zelda com uma versão em alta definição e com novas funcionalidades in-cluídas, como um sistema de integração ao Mii-verse, para o Wii U! Por isso, tire o pó de seu gor-ro verde, prepare a batuta e se aventure por uma Hyrule submersa em outubro.

Caso queira embarcar ainda mais nesta incrível viagem marinha por Hyrule, você pode desbravar este

jogo por meio da Zelda Wiki (http://zeldawiki.org/The_Legend_of_Zelda:_The_Wind_Waker) que conta com um dos melhores acervos da

série de todo o mundo.

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Square em

Dose Dupla

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Nessa E3 tivemos grandes surpresas com várias novas IPs e continuações de franquias. Mas dentre elas, a Square-Enix, famosa por seus RPGs Orientais, con-seguiu surpreender durante a conferência da Sony.Eis que tivemos dois grandes anúncios que marcaram a noite: Kingdom Hearts III, longe de ser apenas o terceiro da série, mas o grande desfecho da saga esperado há tanto tempo pelos fãs; E Final Fantasy Versus XIII, já quase esquecido pela mídia, e surpreendeu ao ser renomeado para Final Fantasy XV. Vamos entender um pouco da história dos dois.

O Reino dos Corações se aproxima de seu desfecho?KingdomKingdom Hearts III é o terceiro jogo númerico da série. Ou seja, já tivemos Kingdom Hearts I e II, porém também tivemos o Chain of Memories, o 358/2 days, o Birth By Sleep, o Coded, e, finalmente, o Dream Drop Distance. Apesar de não serem consid-erados spin-offs (não possuirem conteúdo que não influencia o enredo principal), todos eles até então apenas montaram o tabuleiro para o esperado Kingdom Hearts III. A premissa desse “terceiro” título, segundo Tetsuya Nomura, diretor da

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série, é encerrar a saga XNo pequeno teaser, pudemos observar brevemente o pro-tagonista Sora, em alta definição, observando as Destiny Islands, seu lar desde o primeiro título. Pouco depois, temos uma cena rápida de um confronto de Sora contra o que parecia ser um enxame de Heartless (um dos inimigos principais do jogo) nas ruas de Twilight Town, outro mundo bem familiar aos fãs. O que pareceram momentos de pura magnitude para a fanbase, foi também algo bem rápido, já que pouco após isso o teaser se encerra sem dar muita informações de como será a gameplay ou o enredoenredo em si. Ao que tudo indica, Kingdom Hearts III será um jogo memorável, mas deve demorar um bom tempo para chegar em nossas mãos.ehanort. Este em questão seria o antagonista principal até então, responsável direto e indireto por todos os acontecimentos em todos os jogos da série. Isso, porém, não necessariamente quer dizer o final definitivo da série, mas sim uma conclusão de uma grande saga que se estende já há 11 anos. Não se sabe ainda, no entanto, o que será de Sora e cia após esse terceiro título.

A última fantasia quase esquecida

Final Fantasy Versus XIII merecia o prêmio de jogo polêmico da década. Anunciado primeiramente em 2006, desde então tivemos um hiatus enorme em relação ao jogo, com novos trailers sendo anunciados em uma margem de dois em dois anos, talvez como uma lembrança de que “o jogo ainda existia”. Pois bem, a Square enrolou en-rolou, e, no que o jogo já parecia ter sido arquivado, eis que a empresa solta um novo e enorme trailer nessa E3. E um bastante revelador.Muitos de nós já conhecíamos a história de Noctis, príncipe de uma família real desti-nada a proteger “cristais”, tema recorrente da franquia. Esses cristais, nos quais os úl-

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timos são mantidos pela família de Noctis, são o principal motivo de uma espécie de guerra fria entre di-versas nações. Todo esse enredo gi-raria em torno da mitologia de Final Fantasy XIII, e este jogo seria uma espécie de spin off.Porém, nessa e3 foi revelado ao público uma mudança drástica. Final Fantasy Versus XIII perdeu seu nome, e foi atualizado para Final Fantasy XV, o décimo-quinto título oficial da franquia. O enredo e mecânica ainda parecem ter sido mantidos,mantidos, a gameplay tendo carac-terística marcante ao se assemelhar à Kingdom Hearts, porém pudemos observar um avanço gráfico bem sig-nificante. Isso se justifica porque o título, outrora exclusivo do Playsta-tion 3, agora migra à oitava geração de consoles.

Duas Obras-Primas que pro-metemTanto Final Fantasy XV quanto King-dom Hearts III serão lançados para PS4 e Xbox One, ambos sem data definida. São duas cartadas que os fãs squarianos estavam extrema-mente ansiosos para receber, e agora o que falta é termos certeza que esses dois jogos, ao que pare-ciam perdidos no tempo, serão final-mente lançados, e poderão fazer bonito e marcar esta nova geração de JRPGs.