16
Praia Grande, sábado, 12 de maio de 2012, Ano 47 – Nº 1135 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares Habeas corpus é negado ao prefeito Roberto Francisco Advogado entrou com um pedido prévio a fim de interferir no processo, mas ato foi negado pela Justiça Página 3 Santos pode ser tri neste domingo Comemoração tem tudo para ser realizada na Vila e na Praça Independência e só um milagre salva o Guarani Página 10 Itanhaém entrega unidades do Minha Casa Minha Vida Cidade foi a primeira na Baixada Santista a adotar o programa habitacional criado pelo governo federal Página 4 Caieiras reclama de alagamento e esgoto Ruas passaram a encher depois que o asfalto foi feito. A tubulação de esgoto vaza constantemente Página 5 Vila Militar: prefeitura cobra a Cooperativa Com problemas no conjunto, faltam pré-requisitos na entrega da obra para o município fazer a sua parte Página 3 Portinho é só festa com o aniversário do time Os 15 anos da equipe de veteranos tiveram festival com chuva de gols e animação Páginas 8 e 9 Beba do Samba faz música de qualidade Página 6 Cresce a movimentação no Porto de Santos Página 7 Veja as vagas de trabalho Página 13 Homem ainda tem medo do exame de próstata Página 12 Cinema, literatura e opções de programas Páginas 14 e 15 A dança e sua importância social Página 16 E tem mais... [email protected]

Edição 1135-12.5.12

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Notícias da Baixada Santista

Citation preview

Page 1: Edição 1135-12.5.12

Praia Grande, sábado, 12 de maio de 2012, Ano 47 – Nº 1135 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares

Habeas corpus é negado ao prefeito Roberto Francisco Advogado entrou com um pedido prévio a fim de interferir no processo, mas ato foi negado pela Justiça

Página 3

Santos pode ser tri neste domingoComemoração tem tudo para ser realizada na Vila e na Praça Independência e só um milagre salva o Guarani

Página 10

Itanhaém entrega unidades do Minha Casa Minha VidaCidade foi a primeira na Baixada Santista a adotar o programa habitacional criado pelo governo federal

Página 4

Caieiras reclama de alagamento e esgotoRuas passaram a encher depois que o asfalto foi feito. A tubulação de esgoto vaza constantemente

Página 5

Vila Militar: prefeitura cobra a CooperativaCom problemas no conjunto, faltam pré-requisitos na entrega da obra para o município fazer a sua parte

Página 3

Portinho é só festa com o aniversário do timeOs 15 anos da equipe de veteranos tiveram festival com chuva de gols e animação

Páginas 8 e 9

Beba do Samba faz música de qualidadePágina 6

Cresce a movimentação no Porto de SantosPágina 7

Veja as vagas de trabalhoPágina 13

Homem ainda tem medo do exame de próstataPágina 12

Cinema, literatura e opções de programasPáginas 14 e 15

A dança e sua importância social Página 16

E tem mais...

[email protected]

Page 2: Edição 1135-12.5.12

2 Folha da Baixada

ExpedienteFolha da Baixada, jornal semanal, é uma publicação da Grande Sol Editora Ltda – CNPJ 04.531.335/0001-97. Rua Honduras, 885, Sala 22, - Jd. Guilhermina – Praia Grande/SP. Telefone: 3371 3066. E-mail: [email protected]. Leia também no Facebook: Folha da Baixada. Jornalista responsável: Maurici de Oliveira - MTb 21503. Fotos: Maurici de Oliveira, assessorias de imprensa e divulgação. Diagramação: Guilherme Horta. Impressão: Metromidiagrafica. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Editorial

Convenção Rio + 20 provoca a reflexãoEm meio ao reconhecimento do Brasil como potên-

cia mundial, e às vésperas da realização da convenção Rio + 20, em junho, naquele estado, ainda assistimos estatelados a choques e contrastes no Brasil. A con-venção segue no propósito do que foram a Rio 92 e outros eventos assemelhados, que visam provocar reflexões sobre a necessidade de poupar o planeta. Especialistas, sumidades e doutores são convidados a dar a sua contribuição para a causa humana.

O debate em torno dos caminhos adotados pelos governos e a sociedade traz uma rica gama de ques-tões. Muitas delas escarnam feridas profundas da sociedade. Seja quando se discute habitação, saúde, educação, cultura ou lazer. Em fóruns como este, o modelo de desenvolvimento adotado é colocado em cheque.

Este exercício global de inteligência é importante para mostrar em todos os lugares, que os problemas dos centros urbanos, da contaminação de lençóis e águas de superfície, que a poluição do ar, a manipula-ção e o tratamento de resíduos, a preservação das

florestas, além de outros quesitos, são condições fun-damentais para a sobrevivência do Planeta e da huma-nidade.

Hoje, conforme atesta pesquisa, o cidadão brasileiro já é muito mais preocupado com meio ambiente. Há 20 anos, não se pensava em coleta seletiva de lixo. Hoje, o ambientalismo é ensinado nas escolas e não há duvidas de que houve mudança de comportamento. A conferência Rio + 20 vem ajudar a fazer o exercício crítico na apuração e depuração entre as verdades con-tadas na mídia e os contrastes ainda existentes.

Ao lado de uma região considerada uma potência econômica, ou mesmo dentro dela, vemos ilhas de pobreza, de miséria, de negação dos avanços sociais, tecnológicos, das práticas ambientais etc. No Brasil, os governos iniciados a partir de 2000, com vertente de cunho social, popular trabalhista, conseguiu redu-zir disparidades, diminuindo a pirâmide social. O aprofundamento de reformas, porém, é cobrado, a fim de colocar finalmente o Brasil, com os dois pés no mundo desenvolvido.

O PAPA PAulOBatizados com o nome do apóstolo de Jesus Cristo, incumbido de disseminar Sua palavra, quatro deles se encontrarão em lados distintos nas eleições para prefeito de Santos. O eleitor terá de escolher qual Paulo é o melhor apóstolo, ou sucessor, do prefeito João Paulo Tavares Papa. Além do prefeito, são eles, Sérgio Paulo Perrucci de Aquino, Paulo Roberto Mansur e Paulo Alexandre Barbosa.

TeSTe de POPulAridAdeVirou rotina nas ruas e vielas os questionários, a título de pesquisa de opinião, sobre desempenho governamental.

imAgem dA CidAdeLeitor escreve à coluna e comenta fatos que considerou desagradáveis, e que colocam Praia Grande “nas manchetes de jornais”. “Infelizmente, dão motivo”, indigna-se.

lAmBe-lAmBe fere A leiO dispositivo que proíbe o uso de cartazes do tipo lambe-lambe, utilizado em uma campanha em Praia Grande, é a Lei Complementar 177. O Decreto 2852 regulamenta o disposto no inciso XII da referida lei, de 3 de dezembro de 97.

ÉTiCA nA enfermAgemA Integralidade do Cuidar é o tema da Semana de Enfermagem e Serviço Social do Complexo Irmã Dulce de Praia Grande. De 15 a 17 de maio, a programação será aberta com a palestra Ética em Enfermagem, por Penélope do Nascimento Lopes, do Conselho Regional da profissão (Coren).

BArrA dO unAPara discutir a retirada da comunidade de moradores da Barra Uma, na Jureia, Área Ecológica, foram convocadas audiências públicas na Câmara de Peruíbe, na sexta (11/5) às 19h00, na Câmara de Iguape (12/5) às 10h00 e na Assembleia Legislativa, dia 24, às 14h30. Professora Regina, de Itanhaém, faz a convocatória.

imPOrTânCiA dA infOrmAçãOA Secretaria de Saúde – Sesasp divulgou nota negando ser meningite a causa morte de uma criança no PS do Quietude, no começo da semana.

Opinião

Nelson PrettoNelson Pretto é professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia

Arquitetura, ciência e educaçãoEquipamentos urbanos são, por sua própria natu-

reza, equipamentos que educam. Seja por sua fun-ção social – um teatro, praça ou abrigo -, seja por sua arquitetura. Essa segunda dimensão me encan-ta, mas a deixo para os arquitetos. Do ponto de vista pedagógico, a temática é rica para a formação da cidadania. Esse debate não pode ser deixado de lado pelos políticos que adoram construir de equi-pamentos urbanos, como se bastasse sair por ai simplesmente reproduzindo projetos.

Os espaços para a educação devem ser pensados a partir da compreensão do que são os processos for-mativos, qual o papel dos conteúdos e que outros elementos, além daqueles formais da escola institu-ída, precisam estar contemplados em um projeto nacional de educação. Isso nos leva a ver os espa-ços educacionais como espaços arquitetônicos que, por si só, educam. No entanto, não é possível pen-sar a arquitetura de hoje tendo na cabeça uma edu-cação de anteontem.

A escola deveria incorporar mais o fazer, princi-palmente nesse mundo onde encontramos tudo pronto, e pronto também para ser substituído. Fora dela isso tem crescido, e um bom exemplo é o movimento dos “makers” (fazedores), que reuniu

em Nova York, num único final de semana de 2011, mais de 35 mil visitantes na Maker Faire. Esse movimento busca retomar mais intensamente a perspectiva de produção de coisas, a partir da expe-rimentação. Parece-me que a escola – apesar do esforço individual de muitos professores – pouco tem percebido e acompanhado isso.

Penso sempre na riqueza de um abridor de garrafa construído nas praias da Bahia a partir de um tosco pedaço de madeira e um parafuso na ponta. Quanta ciência e tecnologia temos aí! Vejo meu Davi de 12 anos inventar/construir um “amplificador” de som a partir do cone cortado de uma garrafa pet que, colocado no minúsculo alto falante do seu tocador de música, lhe possibilita ampliar o som e, assim, prestar mais atenção na letra em inglês, que ele deseja compreender e traduzir. Pequenas inven-ções, com muita ciência e arte. São inovações e criações que motivam a meninada e fazem a dife-rença na formação científica da juventude que, no futuro, serão os nossos cientistas.

A formação científica da juventude é importante passo se objetivamos a construção de um planeta sustentável e justo para todos os cidadãos, e isso não pode esperar o amanhã.

Telma de Souza

Governo do Estado promove sucateamento da Saúde Falei recentemente na tribuna da Assembleia

Legislativa, sobre o sucateamento que o Governo do Estado está promovendo, sobretudo, no setor de Saúde da Baixada Santista. Há seis meses denuncia-mos uma situação que perdura há quase um ano: o fechamento da UTI Pediátrica do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, que é referência para a Baixada Santista e Vale do Ribeira.

Neste período, duas crianças, de dois e nove anos, já morreram com suspeita de falta de atendimento adequado. O Ministério Público já propôs ação civil pública, mas, até o momento, não foram tomadas providências para reverter esse quadro. Até quando teremos de suportar esse descaso?

Fora este gravíssimo problema no Hospital Guilherme Álvaro, a Baixada Santista sofre com a

falta de aporte financeiro do Estado de São Paulo no custeamento do SAMU (é o único estado brasileiro que não cumpre esta lei!), um programa federal que, com a ausência do Estado, acaba sendo custeado pela União e pelos municípios paulistas.

Para completar a trilogia, Santos já registrou, neste ano, casos de dengue tipo 4, uma nova versão da doença. Isso sem falar no aumento dos casos de Aids e tuberculose e no retrocesso da Saúde Mental.

Para uma cidade que já foi exemplo mundial de políticas públicas na Saúde no início dos anos 1990, Santos vive uma decadência sem precedentes. Estamos fazendo a nossa parte na Assembleia Legislativa, alertando e cobrando. A população pre-cisa abraçar esta causa. Não à omissão do Estado!

Telma de Souza é professora, advogada, doutorada em Saúde pública, é deputada estadual pelo PT, foi prefeita de Santos e deputada federal por três mandatos

Page 3: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 3Política

Pedido de habeas corpus é negado ao prefeito Roberto Francisco

Saiba o que está acontecendo

Veja o que significa o habeas corpus

O mais novo processo contra o prefeito Roberto Francisco (PSDB), foi movido pela Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP). Ele foi denunciado pela prática dos crimes de formação de quadrilha e compra de votos. Além dele, foram denunciados o então candidato a vereador André Takeshi Yamauti (PPS), José Ronaldo Alves de Sales, Edis Vedovatti e Antonio Carlos Olimpo pelos mes-mos crimes, além de Michele Menezes da Costa e Camila Branca Pereira, acusadas apenas do crime de compra de votos.

Segundo a denúncia, durante as eleições municipais de 2008, os cinco primeiros denunciados orga-nizaram uma quadrilha com o obje-tivo de comprar votos de eleitores, visando beneficiar o então candida-to a prefeito Roberto Francisco e o candidato a vereador André Yamauti. A quadrilha recebeu apoio logistico da empresa DNA Alumínios, de Edis Vedovatii, bem como de funcionários da adminis-tração pública municipal.

Coordenadores de campanha recebiam cerca de R$ 300 para arre-gimentar os eleitores, que ganha-vam R$ 50, mediante o compromis-so de votar em Francisco para pre-feito e em André Yamauti para vereador. Na Justiça, Yamauti deu todos os detalhes da trama. A pena do delito de corrupção eleitoral pode chegar até quatro anos de reclusão; já a do crime de formação de qua-drilha varia de um a três anos.

Chamado por jurista de “remé-dio constitucional”, o habeas corpus está previsto no artigo 5, inciso LXVIII da Constituição Federal. "Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".

O habeas corpus pode ser libe-ratório, quando tem por âmbito fazer cessar constrangimento ilegal, ou preventivo, quando tem por fim proteger o indiví-duo contra constrangimento ile-gal que esteja na iminência de sofrer. É plenamente cabível a concessão de liminar em habeas corpus, tanto na hipótese de

habeas corpus preventivo, bem como, na hipótese de habeas corpus repressivo. Basta que estejam presentes os requisitos do periculum in mora (probabi-lidade de dano irreparável à liberdade de locomoção) e do fumus boni juris (elementos da impetração que indiquem a exis-tência de ilegalidade no cons-

trangimento).É importante frisar que, como

já se disse, por ser a liberdade, direito de suma importância e garantido pela Constituição bra-sileira, os tribunais devem ana-lisá-lo com o maior rigor e agi-lidade para que nenhum dano à pessoa seja causado por atos ilegais ou excessivos.

Cooperativa não cumpriu a sua parte na Vila Militar

A respeito de reclamações de moradores do Conjunto Habitacional da Família Militar, na Vila Antártica, na última edição, sobre ruas sem pavi-mentação, além de outras, a prefeitura de Praia Grande, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a proprietária do terreno e construto-ra dos imóveis, Cooperativa Habitacional da Família Militar, necessita cumprir alguns requisi-tos para posteriormente o município arcar com a sua parte.

"A Prefeitura de Praia Grande informa que as obras de infraestrutura (colocação de guias, sarje-tas, iluminação e esgoto) no Conjunto Habitacional da Família Militar são de responsabilidade da Cooperativa Habitacional da Família Militar do Estado de São Paulo. Uma vez que todos os servi-ços sejam concluídos, a Administração Municipal se incumbirá de executar a pavimentação do local”.

O prefeito de Praia Grande Roberto Francisco (PSDB), acusado de for-mação de quadrilha para a compra de votos, junta-mente com outros, teve negada pela Justiça, uma liminar com pedido de habeas corpus, conforme despacho em processo no T r i b u n a l S u p e r i o r Eleitoral, em Brasília. A decisão pode ser consulta-da em www.tse.jus.br/ser-v icos - jud ic ia i s /acompa-n h a m e n t o - p r o c e s s u a l -push.

Segundo análise infor-mal feita por advogado a pedido do jornal, o prefei-to teria a liberdade em risco, uma vez que outros réus no processo não são primários. Logo, não teriam o benefício de res-ponder em liberdade. Como o pedido de habeas corpus foi negado, o escri-tório do Dr. Luiz Flávio D´Urso, que defende o chefe do executivo, foi contatado, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

Medida foi protocolada dia 4 e negada no dia 8

O prefeito de Praia Grande é acusado de formação de quadrilha

Ruas sem pavimento formam poças na Vila Militar

Page 4: Edição 1135-12.5.12

4 Folha da Baixada

A cada três acidentes fatais no trânsito, um é com moto

Comunidade na escola é o projeto realizado em Guarujá

Setransp interdita Avenida Castelo Branco, no Ocian

O Mapa da Violência no Brasil, documento elaborado pelo soció-logo Júlio Jacobo, do Instituto Sangari, constatou que em cada três acidentes de trânsito com mortes registrados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2010, um envolve motociclistas.

O Instituto Sangari, por meio do documento Mapa da Violência, mostra ainda que de 1998 a 2008 as mortes em acidentes envolven-do motos passaram de 1.047 para 8.939. O levantamento foi feito com base em certidões de óbito de todo o país. O sociólogo aponta que a vulnerabilidade dos motoci-clistas é de tal nível que sua leta-lidade em acidentes chega a ser 14 vezes maior que a dos ocupantes de automóvel.

Para Jacobo, a tendência é de o número de mortes envolvendo motociclistas continuar crescen-do, e de forma acelerada, tendo em vista a facilidade (crédito) para comprar uma moto e a neces-sidade urbana. Durante a última década, o número de automóveis em circulação mais que dobrou (118%), mas as mortes em aciden-tes envolvendo os ocupantes de automóveis cresceram 72%. De acordo com a análise de dados, o risco de morte em automóvel caiu 46 pontos porcentuais no perío-do.

Jacobo sugere que o Estado atue para melhorar a estrutura viária, implantem medidas que garantam mais segurança, insista em cam-panhas de mudança de comporta-mento e melhore o atendimento

de pronto-socorro. Segundo ele, o governo federal e os governos

estaduais deveriam trabalhar de forma mais articulada. “A vida

não é federal, nem estadual e nem municipal”, ressaltou.

Guarujá realizado a partir deste sábado 912), o Projeto Conciliadores da Educação, com a primeira Ação Comunidade na Escola. Foram escolhidas duas unidades do bairro Morrinhos, que contarão com atividades de cultu-ra, lazer, educação e saúde.

A ação será realizada das 9 às 14h00, nas Escolas Maria Aparecida de Araújo e Valéria Cristina Vieira da Cruz. Na pro-gramação, brincadeiras, jogos, gincanas e apresentações culturais com artistas da comunidade. “O objetivo é criar uma aproximação maior com os moradores do entor-no das escolas municipais para que todos (alunos, pais e professo-res) tenham uma relação mais salutar”, disse a assessora técnica da Secretaria de Educação, Célia

Gonçalves Silva de Souza. Quem for até o local poderá

contar com orientação do Procon, além de serviços, como emissão de carteira de trabalho e cartão SUS, cabeleireiro e manicure. Os munícipes também poderão aferir a pressão arterial, fazer testes de glicemia e assistir palestras sobre

doenças sexualmente transmissí-veis. A comunidade poderá tam-bém aprender a fazer pães, saco-las ecológicas e ikebanas nas ofi-cinas oferecidas no local. A pre-visão da Secretaria de Educação é de que as ações sejam realizadas em todas as escolas da rede, sem-pre aos sábados.

Devido a um reparo na linha adutora realizado pela Sabesp, a Avenida Presidente Castelo Branco ficará interditada no trecho entre as ruas Mário de Andrade e Monteiro Lobato, no Bairro Ocian, em Praia Grande. A Secretaria de Trânsito e Transporte - Setransp informa que a interrupção tem início nesta quarta-feira (9), mas não há informações de quanto tempo o local ficará fechado.

A interdição da via ocorre na pista sentido dos bairros Boqueirão/Mirim. Neste trecho, o tráfego será desviado para a Rua Mário de Andrade, seguindo para a Dr. Freud e retornando à Avenida Presidente Castelo Branco pela Monteiro Lobato. A Setransp orienta a população a ficar atenta às placas de sinalização de trânsito insta-ladas no local e à orientação dos agentes. Para mais informações sobre o trânsito na Cidade, o morador pode entrar em contato com a Setransp pela linha gratuita 0800-7720194.

Geral

Entrega de casas do Minha Casa, Minha Vida será dia 26

Com dois quartos, sala, cozinha, área de serviço e banheiro, numa área de 44 m², cada unidade conta ainda com vaga na garagem, quiosques com churrasqueira, área verde preser-vada e playground para as crianças. Entre os dias 23 e 25 de maio será realizada a assinatura dos contratos no Paço Municipal.

Itanhaém foi a primeira a assinar o contrato do Programa Minha Casa, Minha Vida com a Caixa Econômica e o governo federal, dentre todas as cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista. Já foram entregues à população 584 residências no ano passado, também no Guapurá, e ainda este ano serão contempladas mais 376 famílias. Ao todo, serão entregues à população 1.328 casas no bairro.

Dentre as cidades da Baixada Santista, Itanhaém foi a primeira a assinar o contrato do programa com a Caixa Econômica Federal

Sorteio de casas em Itanhaém mostra tamanho da demanda por habitação digna

Moto acidentada partiu-se ao meio

Atividades visam aproximar a população da unidade escolar

Page 5: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 5Geral

Caieiras convive com alagamentos e esgoto

No extremo da cidade, no Caieirias, em Praia Grande, uma comunidade inteira convive com constantes alagamentos e com esgoto correndo nas vias, nas por-tas das casas. O cheiro é forte e a situação já se arrasta a um bom tempo. Segundo moradores, as cheias no local começaram a ocor-rer com frequência depois que a Prefeitura asfaltou as ruas. “Antes isso não acontecia”, relatou uma moradora.

Sem se identificar, temendo represálias, os moradores relatam um estado de abandono do local, e que chega a indignar alguns. “Colocaram o esgoto pra gente, e a gente paga, mas não tem como usufruir, porque mesmo sem usar, volta tudo pra rua. É uma imundi-ce, as crianças pisam, correm o risco de pegar uma meningite, uma bactéria, ou coisa assim. Tem dia que tá insuportável o mau cheiro. A gente precisa que alguém tome uma providência sobre isso, porque nós pagamos imposto, e não é justo. Nós somos moradores, somos

humanos, somos cidadãos, nós votamos”, afirmou V.L.R., 46 anos, pensionista. Segundo ela, as crian-ças estão sempre com virose.

A Rua Luiz Henrique é uma das mais afetadas, relata S.H.F., 39 anos, auxiliar de serviços gerais. “Basta chover um pouquinho que transborda. Antes não era assim. Essa água que corre é de esgoto e enche de maneira que alaga toda a rua. Fizeram uma entradinha de asfalto para a água escorrer para o mangue, mas ela não escorre para, ela escorre para cá. E o poço de visita, volta e meia, a gente tem de estar ligando para desentupir. Começa a minar água pra cima”. Enquanto ela fala, uma criança deixa cair um bate-bate na água fétida.

A comerciante I.J, 32 anos, faz coro às reclamações. “Isso aqui começa a subir e quando chove fica tudo cheio de água, com esgoto vazando, exposto. Sai tudo por ali (apontando o poço de visitas). É um mau cheiro terrível, volta para o banheiro, fica vazando dia e

noite. Mesmo quando não chove, vaza. Na outra rua também. Você não aguenta ficar aqui um segundo. Para comer é terrível, por causa do cheiro”.

A dona de casa F.S.S., de 20 anos, grávida, comenta os alaga-mentos. “Vira um lago. Empoça na

porta de casa. Não dá para passar. Se quiser, tem de passar por dentro da água com esgoto. O mangue enche e mistura com esgoto. Foi depois que fizerm o asfalto porque não acontecia isso”.

Moradores reclamam ainda de que não podem receber cartas, abrir

conta em banco e mesmo receber o socorro de uma ambulância, por-que a rua não consta no mapa. “Eles perguntam, onde é esta rua. Quando chama a ambulância, tem de ficar alguém lá na rua de cima, para esperar. Apesar de não ter o CEP, as contas de água e luz che-gam em casa”. Em resposta a pro-blema semelhante, os Correios já se manifestaram sobre o assunto. “São condições para que os Correios possam garantir a distri-buição domiciliar: que os logra-douros e vias disponham de placas indicativas de nomes instaladas, que os imóveis apresentem nume-ração de forma ordenada, individu-alizada e única, e que os imóveis disponham de caixa receptora de correspondências, localizada na entrada, ou haja a presença de algum responsável pelo recebimen-to no endereço de entrega”.

Segundo moradores, após o asfaltamento de ruas do bairro, local começou encher com frequência, misturando-se ao esgoto que vaza

Brasileiros estão mais preocupados com o meio ambiente

Os brasileiros estão mais preocu-pados com o meio ambiente, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Bra-sileiro de Opinião Pública e Estatísti-ca (Ibope), a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo os pesquisadores, que ouviram mais de 2 mil entrevistados com 16 anos ou mais, o índice de pessoas preocu-padas com o assunto passou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011.

Para mais da metade dos entrevis-tados, o problema mais grave é o des-matamento, seguido pela poluição das águas e pelas mudanças climáticas. “Cinquenta e três por cento dos en-trevistados defendem que o desmata-

mento da Amazônia seja a prioridade do Brasil entre as questões relativas ao meio ambiente”, diz o levantamento.

O documento ainda mostra que não há consenso da população sobre o maior responsável pela poluição am-biental. Quando questionados sobre a responsabilidade pelo aquecimento global, 38% dos entrevistados elege-ram a indústria; mais de 20% apon-taram o cidadão como o grande vilão ambiental; e, para 18% dos entrevis-tados, os governos tiveram a maior parcela de responsabilidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, “a população não percebe grandes alterações, nos últimos anos, nas

ações das empresas, do governo e da população em geral em prol da preservação ambiental”. Apesar dis-so, 71% dos entrevistados disseram evitar o desperdício de água e quase 60% garantem economizar energia. A

maioria dos brasileiros também disse estar disposta a pagar mais caro por produtos ambientalmente corretos, mas “apenas 18% efetivamente modi-ficam seu consumo em prol do meio ambiente”.

Adultos e crianças apontam os problemas da Rua Luiz Henrique, no Caieiras

Criança anda em rua que alaga no núcleoRuas foram asfaltadas com declive central, mas o fluxo acumula com

chuva e esgoto

Produtora de mel mostra criação de abelhas que depende totalmente do equilíbrio ambiental

Administração promete tomar providências

A Prefeitura de Praia Grande informa que técnicos da Secretaria de Obras Públicas - Seop estarão no local para analisar as reclamações mencionadas. Caso confirmados os problemas, a Secretaria tomará as providências necessárias para solu-cioná-los. Sobre a questão relacio-nada ao CEP, já está agendada uma reunião com as secretarias de Planejamento (Seplan) e de Urbanismo e Meio Ambiente (Seurb) com representantes dos Correios. No encontro, serão defini-dos números e CEP de diversas ruas da Cidade, incluindo a mencionada.

Em atenção ao solicitado, a Sabesp esclarece que vai encami-nhar uma equipe ao local para veri-ficar o sistema de esgotamento da região.

Page 6: Edição 1135-12.5.12

6 Folha da Baixada Geral

Beba do Samba mostra qualidade nas apresentações

Além de criativo na escolha do nome, a presença do grupo Beba do Samba em um evento é garan-tia de boa música e de animação. Criada há cinco anos em Praia Grande, a banda apresenta-se fre-quentemente em casas noturnas da cidade, além de São Paulo, Santos e São Vicente. No repertó-rio, um trabalho de qualidade, com a tarimba de músicos experi-mentados, acostumados com o ofício.

Formado por Alisson (violão e cavaquinho), Igor (vocal e tan tan), César (pandeiro e voz) e Kiki (vocal e surdo), o grupo tem a preferência por samba de raiz, tradicionais, com incursões pela MPB . “Tocamos sambas antigos, de Cartola, Nelson Cavaquinho e mais atuais, como Chico Buarque, e na MPB, o Djavan, Jorge Vercilo, Emílio Santiago e outros”, relata César de César, 40 anos, que fora da música, atua como corretor de imóveis. Outros nomes da banda, como Kiki, por exemplo, mantêm trabalhos musi-cais fora do grupo, inclusive can-tando a bordo de navios, navegan-do oceanos.

Sobre o mercado da música, César avalia que está bom parta tocar e que, apesar de denomina-ções diferentes, como por exem-plo, pagode e samba de raiz, na verdade é tudo música. “Em rela-ção a samba e pagode, moda e coisa antiga, são uma coisa só. Sempre esteve bom. Nos anos 90, foram lançadas muitas bandas;

depois deu uma caída, mas está voltando novamente. Na noite, acaba misturando os públicos. Antigamente, era mais radical, mas hoje em dia o pessoal já tem uma visão mais eclética”, disse.

Com a qualidade do trabalho, hoje, o grupo já conta com um público que os acompanha nas noites. O detalhe difícil, às vezes, é a relação com os proprietários de bares e casas noturnas. “Geralmente não dão o valor devido ao músico. A verdade é essa. Nunca dão, a não ser que tenha nome conheci-do. Isso é complicado. Na maioria

das vezes, o músico é mal recebi-do e chegam a fazer pouco caso, não querem pagar, querem ver primeiro para depois tratar. Tem uma malandragem, na verdade”,

revela o músico. Confiante no que faz, a meta do

grupo é vencer pequenos obstácu-los e poder se dedicar somente à música. Conforme César, para se

lançar no grande mercado, apoio e patrocínio também são importan-tes. “Ainda não temos um padri-nho”. Os telefones de contato são (13) 9774 6520 e 8120 1366.

Grupo dedicado à música de raiz e MPB acumula rica experiência em palcos

Alisson, Igor, César e Kiki integram o Beba do Samba

Obra da série Afro retratos, de Renata Felinto

Projetos artísticos de matriz africana são premiados

Vinte projetos culturais que refletem a arte de matriz afri-cana produzida no Brasil foram selecionados para receber o 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras. A ini-ciativa é do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves - Cadon, em par-ceria com a Fundação Palmares e com patrocínio da Petrobras. O prêmio totaliza R$ 1,1 milhão. O edital para a terceira edição do prêmio deverá ser publicado ao final deste ano e os projetos terão

dois meses para se candidatar ao apoio financeiro.

Os projetos vencedores da se-gunda edição foram: Artes visu-ais - Ó Que Rua Tão Comprida (RS); Vila das Oyás (SP); Ob-jeto/Oriki: Corpus e Habitus = arte (MG); Cavalo de Santo (RJ); Afro Retratos (SP); Terra Renas-cida - Novos Olhares para a In-vernada dos Negros (RS); A Gira (PE); Mestre do Coco Pernambu-cano (PE); Quilombos Emigran-tes - História do Cocalinho (TO); e Processos do Silêncio (BA).

dança – Aratemiolé (SC); Ter-reiro Contemporâneo de Dança 2ª edição (MG); Festival de Danças Poéticas Negras (GO); Quilom-bo Mimbó (PI); e Catirandê - A Dança Afro do Tocantins (TO).

Teatro - Quilombo dos Silva: As Memórias da Negra Resistên-cia Urbana em um Espetáculo Te-atral (RS); Abolição (MG); Mães negras - Teatro das Oprimidas (GO); Casemiro Côco em Lendas Emaranhadas (MA); e O Griot e os Espíritos da Terra - Da Era Cantida aos Dias Atuais (PA).

Festa homenageia líder comunitária na Vila Mirim

Com a animação do tecladista Pedro Paulo, o projeto o Artista em seu bar, esteve na Vila Mirim, no final de abril. O evento no Bar do Teca co-memorou o aniversário da líder comunitária Dona Helena. Conhecida por sua solidariedade, principalmente com os mais necessitados, a festa reuniu parentes, amigos e admiradores. Outros líderes da comunidade estiveram presentes. O vereador Vitrolinha (PTN) foi cumprimentar pessoalmente a aniversariante e a comunidade.

O vereador Vitrolinha, o músico Pedro Paulo e Dona Helena

Page 7: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 7Geral

Brasil já é considerado potência internacional

Pela primeira vez na história, o Brasil emerge como potência internacional. A afirmação é ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, durante audi-ência púbica no Senado. Para ele, o avanço econômico obtido pelo Brasil, associado às con-quistas sociais e políticas, colo-cam o país em destaque no cená-rio mundial ao lado de nações consolidadas, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a China. “O Brasil emerge pela primeira vez como potência internacional em meio a potências já estabele-cidas”, disse, no início da audi-ência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Segundo o ministro, a inclusão do Brasil entre as grandes potên-

cias foi possível devido ao avan-ço econômico, uma vez que o país ocupa o sexto lugar entre as grandes economias, assim como à redução da pobreza, à autossu-ficiência energética e aos esfor-ços em busca de maior inserção mundial.

O chanceler lembrou que a política externa brasileira é “caracterizada por estabelecer relações de paz com todos os seus vizinhos”. “Não só no plano regional, como mundial. É um país sem inimigos, livre de armas de destruição e que combate a discriminação racial”, disse Patriota, que substituiu o ex-mi-nistro Celso Amorim, nascido em Santos, agora na pasta da Defesa.

Coral de vovôs homenageia mãesVovós de toda a Baixada San-

tista cantarão sucessos em home-nagem ao Dia das Mães, neste sábado (12). A ideia é da Banda Marcial de Cubatão que decidiu convidar o Coral Raízes da Serra e outros três corais da Terceira Ida-de da região. O resultado da bela união: 180 artistas no palco, 60 músicos da Banda Marcial e mais 120 coralistas da Melhor Idade.

Com repertório bastante conhe-

cido do grande público, os canto-res estão felizes em poder realizar a singela homenagem. A apresen-tação será no Teatro Municipal de Santos, na Av. Pinheiro Machado, 48. Os ingressos custam R$ 10,00. Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais, pagam meia entrada.

No programa, canções como Xote das meninas (Luiz Gon-zaga), Aquarela do Brasil (Ary Barroso), Como uma onda (Lulu

Santos), Noite dos mascarados (Chico Buarque), Deixa a vida me levar (Zeca Pagodinho), e ou-tras. Os arranjos para banda são do maestro Mario Tirolli. A pre-paração vocal é de Sandra Diogo Moço, maestrina do Coral Raízes. Participam o Coral Univozes, do Colégio Universitas, Coral "Ou-vindo Avós", dos Urbanitários, e o Coral Sest-Senat, de São Vi-cente. Coral ensaia número para o Dia das Mães

Antonio Patriota, ministro das relações exteriores

Navio Vietnam, da armadora chinesa Cosco. Carga conteinerizada cresceu 11%

Museu do Café prepara programação especial

Cresce a movimentação no Porto de Santos

O Porto de Santos movimen-tou 8,5 milhões de toneladas de cargas em março, o segundo re-corde mensal neste ano. Sobre março do ano passado, o cresci-mento foi de 10,3%. As expor-tações, a exemplo de fevereiro último, respondem pelo bom desempenho da movimentação. Foram enviados ao exterior 6 milhões de toneladas de mer-cadorias diversas, 16,1% acima de março do ano passado. No período, o Brasil importou 1,5% menos, com um total de (2,5 mi-

lhões t).A performance elevou o mo-

vimento acumulado no primei-ro trimestre para 22 milhões t, 9,0% acima do mesmo período de 2011 (20,2 milhões t). No trimestre, as exportações cres-ceram 16,8%, totalizando 14,4 milhões t, enquanto as importa-ções decresceram 3,4%, chegan-do ao patamar de 7,5 milhões t. Os granéis sólidos se destaca-ram, com um total de 9,6 mi-lhões t, 11,8% acima do mesmo período anterior, acompanhados

pela carga geral (8,5 milhões t), crescimento de 7,2%, e pelos lí-quidos a granel (3,8 milhões t), 6,0%.

Entre as principais cargas exportadas no trimestre desta-caram-se a soja em grãos, com crescimento de 74,3%; o farelo de soja, com 56,4%; o óleo die-sel e gasóleo, com 68,4%; a car-ga conteinerizada, com 11,4%; e sucos cítricos, com 9,1%. A pro-jeção para o ano de 2012, para o Porto de Santos, é de um movi-mento superior a 100 milhões t.

O Museu do Café, no Centro His-tórico de Santos, terá uma progra-mação especial em comemoração a Semana Nacional dos Museus, de 14 a 20 deste mês. Entre as atra-ções, uma em especial, batizada de 'Cinco Sentidos do Café', promete chamar a atenção do público. Ela vai explorar de forma interativa os estímulos provocados por esta que é uma das bebidas mais populares do Brasil.

A agenda de eventos prevê exi-bição de filmes no espaço da cafe-teria, além de exposição de painéis sobre a trajetória do café no país e relação com o porto e a cidade. No dia 18, o museu ficará aberto para visitação gratuita. O endereço é Rua XV de Novembro, 95, Centro Histórico. O museu está aberto de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h. Informa-ções: www.museudocafe.org.br.

Prédio da antiga Bolsa Oficial, onde fica o Museu do Café em Santos

Page 8: Edição 1135-12.5.12

8 Folha da Baixada Esporte

O São Paulo FC, apelidado de São-paulino, venceu por 2 a 1 o Novos Amigos de Praia Grande, com gols de Pernambuco e Vilson. Beto foi o autor do gol do Amigos de PG. A partida antecedeu o jogo de honra do festival de aniversário do Portinho, domingo (6).

Ambas as equipes mostraram um futebol combativo, mas o tri-color, fundado em 82 e que tem sede no bairro da Aviação, apro-veitou melhor as chances criadas. “Nosso time jogou mais e mere-ceu ganhar”, resumiu ao final o técnico Bonfim, de 59 anos. “Esta festa do futebol é boa todos os anos. Eles estão de parabéns pela organização”, comentou.

Utilizando muitas faltas para segurar o adversário, o Amigos de PG conseguiu segurar o resul-tado, que poderia ser ampliado. Ronaldo Moreira de Souza, téc-

nico do Amigos de PG valorizou o lado festivo do evento. “Chega-mos bem, mas não concluímos e eles ganharam o jogo e levaram o troféu. É uma festa boa, bonita e está de parabéns o pessoal do Por-tinho, pois correu tudo em ordem, sem confusão e sem briga. Todos os jogos terminaram direitinho”, disse.

São-paulino vence o Amigos de Praia Grande por 2 a 1Em amistosos, equipes de Praia Grande e do ABC festejaram o Portinho

Gildo mantém a lanchonete e dirige o time da casa

Acrobacias como motocicletas são um show à parteAs motos de acrobacias, ou

wheeling, como o esporte é cha-mado no Brasil, também têm espaço no Portinho, em Praia Grande. Dentre praticantes e competidores, Marcelo Eduar-do Gaspar Ruas, de apenas 13 anos, é um deles. Sem mostrar qualquer receio nas manobras, pilota como um campeão.

O pai, Marcelo Eduardo Ruas, acompanha tudo de perto. “Fui eu quem ensinou para ele. Ele está competindo no campeona-to brasileiro na categoria pro-fissional. Atualmente, ele é o segundo colocado no campeo-nato. Tem de 14 a 16 motos na categoria dele e como não tem infantil, mirim ou uma catego-ria para crianças, ele compete junto com os adultos”, disse.

O pai orgulhoso conta que

portantes. “Além de um lugar apropriado como este, para não praticar na rua, quem for co-meçar deve procurar pegar ex-

na Europa o esporte recebe outras denominações, como stunt, ou freestyle. Para quem quer começar, ele dá dicas im-

lheira, cotoveleira, calça e um bom tênis. Isto é primordial para não ter uma lesão grave e se machucar”.

periência com outros pilotos, e acima de tudo, andar sempre com equipamento de seguran-ça; no mínimo, capacete, joe-

Outros resultados

SáBAdO

Oriental 2 x O Vila NovaMalas de S. Caetano 3 X 1 Cesac

Amigos do Ronaldo 2 X 3 Amigos do Real (nos pênaltis)

Tapeçaria Rola 1 x 2 Águia de OuroUnidos 3 X 1 Novos Amigos da PG

dOmingO

PG X Aliança (não temos o resultado)Botafogo 3 x 2 Oriental

13 de maio 2 X 1 Tapeçaria Rola

Amigos de PG 1 X 3 São PaulinoPortinho 7 X 3 Vila Nova

Além de futebol de campo, o Portinho concentra outras ativi-dades esportivas e de lazer, com quadra esportiva, quiosques para festas e churrascos e outras áreas específicas, tudo à disposição da população, como informa o admi-nistrador Mério “Rodoviário”. O festival pelos 15 anos do time da casa comemorou ainda o feriado do Dia do Trabalho.

O complexo conta ainda com uma lanchonete, que além de aten-der o público nos finais de sema-na, promove animadas noites de forró. À frente do estabelecimento está Gildo Geraldo de Souza. Ele toma conta, há 15 anos, do vetera-nos do Portinho. Ele conta que em

breve, haverá formalmente uma diretoria para o clube. “Vamos tornar oficial o Atlético Clube Portinho. Devo ser o presidente e o João Leite, o vice. O festival comemora o aniversário, o Dia do Trabalho e a reforma que a prefei-tura fez no gramado”, disse.

Feliz com a festa do final de se-mana, com muito futebol e samba, ele declara sua paixão pelo local e pelo esporte. “Eu tomo conta do time, e o campo, que é uma área pública, eu ajudo a cuidar. Eu gosto muito do futebol amador. O festival teve dez times no sábado e hoje, mais dez. No intervalo tem a queima de fogos e é só alegria, uma beleza mesmo. Estão de pa-

rabéns todos os clubes de Praia Grande. Temos apoio da Liga, da secretaria de esportes; hoje o

(Cláudio) Camarão esteve aqui; e teremos em setembro o Festival da Independência”, disse.

Dirigente do Portinho feliz com o final de semana esportivo

Marcelo ruas tem 13 anos e compete na categoria profissional do wheeling Piloto aprendeu as manobras com o pai

O tricolor da Aviação levanta a taçaEquipe técnica,

com Cristiano e Bonfim

Page 9: Edição 1135-12.5.12

9 Folha da Baixada Esporte

Portinho comemora 15 anos com vitória na prova de honra

Na prova de honra do festival pelo aniversário do time, Portinho e Vila Nova fizeram um jogo de dez gols. O centroavante do time da casa, Ronaldo, anotou quatro. Clésio, Jeferson e Rodrigo com-pletaram o placar. Pelo Vila Nova, marcaram Victor (2) e William.

O primeiro tempo foi totalmente do Portinho, que abriu contagem de 3 a 0. Para o time do Parque das Américas, o intervalo foi de bron-ca no vestiário. E deu certo, porque no segundo tempo a equipe encon-trou o caminho do gol. Victor di-minui a diferença e o jogo ficou mais quente. Mas, o Portinho re-agiu e marcou novamente. O Vila Nova corria atrás valentemente, e marcou mais dois gols. Ao final, prevaleceu o empenho do Porti-nho, em um dia em que deu tudo certo para os atacantes. Vieram mais um gol, outro e mais outro. Final: 7 a 3.

Apesar do resultado, Diego San-

tos da Rocha, 23 anos, técnico e presidente do Vila Nova, mostrou pulso no comando do time. “No primeiro tempo, entramos apáticos. Foi preciso uma bronca no vestiá-rio para o time poder voltar a jogar bola. No segundo tempo jogamos como deveríamos jogar sempre”, disse. Tratando-se de amistoso e de festa, mostrou espírito despor-tivo. “A gente está sempre junto come eles, aqui. Todos os eventos que eles fazem, nós sempre somos convidados. O pessoal é legal, o João Leite, o Gildo; agradecemos muito a eles”.

Mostrando humildade, o técnico Israel Cavalcanti, 48 anos, torrador de café, o Rato, como é conheci-do, comemorou ao lado do elen-co. “A festa é o mais importante. Todo mundo brincou, ninguém se machucou e passamos o domingo contente. O que vale é isso. Todo mundo passou o domingo bem e foi legal para todos”, disse.

Equipe ficou com o troféu da principal partida com um placar de 7 a 3 sobre o Vila Nova

Ronaldo brilha em campo e faz quatro gols

O centroavante do Portinho, batizado pelo amigos de Ro-naldo, na verdade chama-se Ja-ckson Leal. Ele tem 35 anos e é operador de empilhadeira na SAAM, em Cubatão. “A prin-cípio, a gente estava meio apre-ensivo, mas depois, relaxamos e fizemos o primeiro, o segundo e ai, abriu a porteira e ficou mais fácil fazer os outros. Fomos pra cima e o resultado é este ai. Eu

fiz quatro gols hoje. Deu tudo certo, foi muito legal a festa, esta brincadeira, e que durante mui-tos anos a gente possa fazer esta festa novamente”, disse. Sobre o apelido, conta como foi. “Eu tava meio gordinho e o pessoal me deu este nome logo quan-do comecei aqui no Portinho e pegou”, conta sorridente com a comparação com o ex-craque Ronaldo Fenômeno.

Ronaldo, ao lado de Clésio, no intervalo, mostra nos dedos o placar

Os gols foram surgindo naturalmente O técnico do Portinho, Rato

Portinho vence a prova de honra

Vila Nova do Parque das Américas

Page 10: Edição 1135-12.5.12

10 Folha da Baixada Esporte

Santos pode ser tricampeão paulista neste domingo

Dificilmente o Santos FC não será tricampeão paulista diante do Guarani, na tarde de domingo (13), no Morumbi. Na primeira partida decisiva só deu o Peixe, com uma vitória incontestável de 3 a 0 sobre o bugre de Campinas.

O Santos foi tricampeão no Morumbi no longínquo ano de 1969. Neymar nunca foi cam-peão neste estádio, o que aumen-

ta a vontade de jogar, conforme já confessou. A final reúne ingre-dientes para tornar tudo uma grande festa alvinegra. Se o Guarani não surpreender com uma inesperada vitória de golea-da sobre o Peixe, o que muitos consideram impossível, a taça que já é esperada, virá realmente para a Baixada Santista.

Numa semana em que o Santos jogou também pela Libertadores,

isso ajudou a tirar o foco de cima da final do Paulista, pelo menos até a quinta-feira. Assim, boatos e especulações foram evitados. Se tudo der certo, será o terceiro tricampeonato paulista da histó-ria do Peixe. São esperados cerca de 40 mil pagantes para ver a final, com um público que quer participar do momento histórico do clube e conferir de perto as travessuras de Neymar e equipe.

Última partida da final será no Morumbi, na Capital, às 16h00

Prova Cidade-Porto foi altamente competitivaO corredor santista José Uiton

do Nascimento, com o tempo de 30 minutos e 6 segundos foi o campeão da 1ª Etapa da 27ª edição do Campeonato Santis-ta de Pedestrianismo, realizada no domingo (6), pelas ruas de Santos. No masculino, a pro-va de 10 km Cidade-Porto teve em segundo lugar, o cubatense Geovane de Jesus Santos, com 31 minutos e 12 segundos.

Em terceiro lugar ficou o

atleta da equipe praiagrandense Epas, Elias Rodrigues Bastos, à direita, na foto de Geórgea Almeida. Considerando todas as categorias, a equipe de Praia Grande, treinada pela professo-ra Maria Lúcia de Jesus Silva, conquistou 12 pódios.

A EPAS competiu com apro-ximadamente 100 atletas que diariamente treinam fortemente para conquistar resultados nas provas de atletismo. “Estamos

iniciando 2012 com excelentes resultados no campeonato e em 2011 ficamos em 3º lugar, como o prêmio melhor equipe”, come-morou Maria Lúcia. A Entidade Profissional Atlética e Social – Epas foi fundada em agosto de 1990, com a finalidade de apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida, principal-mente por meio de atividades educacionais esportivas.

Festa santista terá "Boteco da Vila" no Cícero Pompeu

A Santos FC Tour, agência oficial de viagens do clube, operada em par-ceria com a Futebol Tour, promove no domingo, em São Paulo, uma edição especial do “Boteco da Vila”. Desta vez, o evento ocorrerá em um camarote exclusivo do estádio Cíce-ro Pompeu de Toledo, o Morumbi, durante a final com o Guarani.

Alguns santistas privilegiados que compraram o pacote, de R$ 190,00 a R$ 240,00, poderão acom-panhar a partida com segurança e conforto, em espaço personalizado com as cores do clube, localizado no anel intermediário do estádio. Com direito a assento, alimentação e bebida não-alcoólica, haverá ain-da o sorteio de brindes oficiais do

Santos e a já tradicional presença de ídolos do Peixe.

O boteco, realizado em ocasiões especiais, é uma das primeiros in-gredientes de uma comemoração que vem sendo preparada. A entra-da destes torcedores deverá ser feita pelo portão 16 do Morumbi, a partir das 14h. Os santistas que optarem pelo pacote com traslado deverão se encontrar no Restaurante Villa Fio-re (Rua Abílio Soares, 1251, Paraí-so – São Paulo/SP), às 14h, de onde sairá o transporte que os levará ao estádio. Os pacotes para o “Boteco da Vila”, edição do Tri, foram ven-didos com antecedência pela Santos FC Tour pelo site www.botecodavi-la.com.br.

Torcida santista no tradicional palco das comemorações, o Gonzaga

Neymar olha a bolha no primeiro jogo da final com o Guarani

Comemoração na Vila não dispensa ida à Praça Independência

Uma Vila Belmiro lotada e uma Praça da Independência tomada pela multidão. É o mínimo que se pode esperar para um possível vi-tória do Santos sobre o Guarani, na final do Paulista, neste domin-go. Até o fechamento desta edi-ção, as comemorações do Santos FC pelo título vinham sendo pre-paradas em várias frentes.

A festa oficial era esperada para o estádio Urbano Caldeira, mas tanto o elenco quanto a dire-ção do clube não devem ignorar o apelo da tradição do desfile em carro de bombeiros e uma visita informal ao grande palco das ma-nifestações populares da cidade, a Praça Independência, no bairro do Gonzaga.

Nem Prefeitura, Companhia de Engenharia de Tráfego, bombei-ros ou mesmo a PM anteciparam qualquer anúncio de medida de segurança para o local, mas o pú-blico não deve se deixar de com-parecer e lotar a famosa praça. A prática é comum em comemora-ções cívicas, de natureza política, locais ou nacionais. Além disso, o mesmo ocorreu em títulos ante-riores e deve se repetir este ano.

Extraoficialmente, a torcida Sangue Jovem preparava já para o

sábado, a primeira comemoração, em sua sede ao redor da Vila Bel-miro. Torcedores confirmaram a comemoração para o estádio, mas não negam o gosto por uma nova

concentração festiva no bairro do Gonzaga. O certo é que, por pre-caução, motoristas devem evitar a área após o final da partida, por volta das 18h00.

Rodolfo Rodrigues, Serginho Chulapa, Clodoaldo, Manoel e o filho Aron Maria na inauguração do Boteco da Vila

Ao centro, José Uiton do Nascimento, Geovane de Jesus Santos (à esquerda) e Elias Rodrigues Bastos (à direita)

Page 11: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 11Geral

Demora no diagnóstico facilita contágio da tuberculose

Jovens integrantes de programa de treinamento, em atividade em sala de aula

Estudo foi realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

Pacientes com tuberculose demoram cerca de 15 dias para ir a um serviço de saúde. A exposi-ção do doente neste intervalo, entre a percepção dos sintomas e a busca pelo atendimento, pode facilitar a disseminação da doen-ça. “Quando a tuberculose é diag-nosticada, o paciente recebe medi-cações que diminuem a possibili-dade de contaminação de outras pessoas”, destaca a enfermeira Aline Beraldo.

Sob a orientação da professora Tereza Cristina Scatena Villa, Aline realizou o estudo Tempo de busca do primeiro serviço de saúde e o diagnóstico da tuberculose relacionado ao doente, realizado entre 2010 e 2012, na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

O trabalho faz parte do projeto “Retardo no Diagnóstico de Tuberculose: análise das causas em diversas regiões do Brasil”, que faz parte do Grupo de Estudos Epidemiológico Operacional em Tuberculose (GEOTB), liderados pela professora Tereza e pelo pro-fessor Antônio Ruffino Netto, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O grupo produz pesquisas de avalia-ção de serviços de saúde que fazem acompanhamento da doen-

ça e ajuda a desenvolver políticas para controle da tuberculose no país.

Aline submeteu 94 pacientes com tuberculose a um questioná-rio, que levantava dados sociode-mográficos, hábitos de saúde, fre-quência com que os pacientes iam ao médico antes do diagnóstico da doença, se já haviam visto alguma campanha sobre o assunto, se a tuberculose foi detectada na pri-meira ida ao atendimento de saúde

e, principalmente, quanto tempo demoraram para procurar atendi-mento desde que perceberam que estavam doentes. Uma parte deste questionário averiguava se os pro-fissionais de saúde fizeram per-guntas a respeito das pessoas que estiveram no convívio do doente, ou se submeteram-nas a exames, ainda que essas pessoas não apre-sentassem sintomas.

Os dados apontaram que somen-te 25% dos entrevistados levaram

até 7 dias para se consultar, che-gando a casos em que o paciente levou 30, 60 ou até 1.095 dias, como foi relatado por um paciente.

Para diminuir a demora em reconhecer a tuberculose, a enfer-meira sugere campanhas de saúde para esclarecer a população. Os sintomas clássicos da tuberculose, como tosse, emagrecimento, dores nas costas, febre não muito alta e secreção podem confundir tanto profissionais da saúde quanto por-

tadores da doença. Durante as campanhas sazonais de esclareci-mento, o número de diagnósticos cresce, porém, diminui assim que as campanhas saem do ar. Aline sugere melhorar a capacitação de profissionais para detectar os casos suspeitos nas unidades de atendi-mento e nas comunidades e refor-ça: “É importante que haja a iden-tificação dos casos precocemente com o intuito de interromper a cadeia de transmissão”.

Paciente é examinado durante consulta médica

Dupla jornada altera a saúde de adolescentes aprendizes

A dupla jornada de adolescen-tes aprendizes - entre escola e tra-balho - pode provocar alterações na saúde e na vida desses jovens. É o que mostra a dissertação de mestrado Percepção de Jovens Aprendizes e Estagiários sobre Condições de Trabalho, Escola e Saúde após Ingresso no Traba-lho, elaborado pela pesquisadora e psicóloga Andréa Aparecida da Luz, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o estudo, os adolescen-tes que dividem seu tempo entre a escola, a formação para a vida profissional e o trabalho aprendiz ou estágio podem apresentar que-da no desempenho escolar, perda ou ganho excessivo de peso, so-nolência e diminuição da capaci-dade de manter a atenção.

Para o estudo, Andréa fez uma pesquisa que envolveu 40 jovens, entre 14 e 20 anos de idade, sen-do 20 aprendizes e 20 estagiários. Todos participavam de um curso de preparação para o mercado de trabalho em uma organização não governamental (ONG) na zona sul de São Paulo. A jornada des-

ses jovens chegava a 40 horas semanais entre trabalho e acom-panhamento da ONG, somada a 25 horas semanais de estudos. “A carga horária do aprendiz, previs-ta na legislação, é de seis horas diárias. Há que se considerar que ele precisa se deslocar até uma instituição qualificadora, que atenda ao programa de apren-dizagem, e ficar lá por cerca de duas horas por dia. Isso dá uma

jornada, de segunda a sexta-feira, de 40 horas, somada a quatro ho-ras e meia de estudo no período noturno, o que dá uma jornada de mais de 60 horas [semanais], o que é pesado para esses jovens”, disse a pesquisadora.

Outro problema é que os ado-lescentes, segundo ela, acabam “abrindo mão” de atividades de lazer e do convívio com parentes e amigos. Esses jovens também re-

lataram ter consumido mais café, refrigerantes e doces para ficarem mais tempo acordados ou menos sonolentos. Também foram men-cionados problemas relacionados a dores musculares, problemas gastrointestinais e estresse.

Um dos resultados desse estu-do foi ter provocado mudanças na ONG, que resolveu alterar o ho-rário do curso preparatório para favorecer os jovens que moram

longe e precisam acordar muito cedo. A ONG também resolveu incluir temas sobre saúde e segu-rança no trabalho no curso. “Não consegui uma mudança específi-ca nas empresas. Mas fiquei con-tente com a mudança que con-seguimos na instituição, que fez uma alteração na grade curricular tanto para os jovens que estão se preparando quanto para os que já ingressaram no mercado de tra-balho”, disse Andréa.

Para a pesquisadora, o estudo de-monstrou que é preciso fazer tam-bém outras alterações. “Acredito que algumas mudanças nessa polí-tica de trabalho de jovens merecem atenção. [É preciso haver] algumas rupturas como a de achar que basta o jovem ingressar no mercado de trabalho que estará tudo resolvido. O trabalho tem uma função impor-tante na vida dele e ele [jovem] se reconhece nesse trabalho. Mas de-veria ser pensada uma carga horá-ria que não prejudicasse a escola. O aprendizado deveria ser valori-zado em primeiro lugar nesses pro-gramas e não a exploração da mão de obra desses jovens. A legislação deveria olhar mais para isso.”

Page 12: Edição 1135-12.5.12

12 Folha da Baixada Saúde

Homens ainda se recusam ao exame de próstataA partir dos 45 anos todos devem fazer check up anual, mas um em cada cinco se recusa ao exame retal

Paciente em consulta com médica

15 milhões de bebês nascem prematuros por anoUm estudo divulgado pela Orga-

nização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que 15 milhões de bebês nascem antes do tempo por ano no mundo. Mais de 1 milhão deles morrem dias após o parto. A pre-maturidade é a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade, ficando atrás somen-te da pneumonia. De acordo com o estudo, 75% poderiam ser salvos com a adoção de medidas simples, como a aplicação de antisséptico e antibióticos para evitar infecções.

O Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com os maiores números de partos prema-turos. O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil partos prema-turos por ano (antes de 37 semanas de gestação). A taxa brasileira é

9,2% dos bebês prematuros, igual à da Alemanha e inferior à dos Es-tados Unidos, que chega a 12%.

Elaborado por 50 organizações, o relatório apontou que a incidên-cia dos partos prematuros é maior nos países pobres, cerca de 12%, e pouco menor nas nações mais de-senvolvidas, 9%. Porém, destaca que a prematuridade não é um pro-blema somente das regiões pobres. Nos países ricos, os partos prema-turos estão relacionados ao fato de as mulheres terem filhos com mais idade, uso de técnicas e remédios para fertilidade que resultam em múltiplas gestações (trigêmeos, por exemplo) e os partos excessivos por cesariana. Nas nações pobres, o aumento da taxa é por causa de infecções como malária, aids e gra-

videz na adolescência.Consultado, o Ministério da

Saúde apontou o programa Rede

Cegonha, lançado no governo da presidente Dilma Rousseff, como importante para reduzir o índice

de prematuros, com a oferta de um acompanhamento pré-natal de qua-lidade.

Recém-nascido prematuro em internação hospitalar

Mapear efeitos da cocaína pode ajudar dependentesO tratamento da dependência

química em adolescentes pode requerer artifícios diferentes dos utilizados em adultos. Os cérebros deles, mais suscetíveis aos efeitos da droga, sofrem danos distintos nas vias neuroquímicas. Para en-tender como isso funciona, uma pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP mapeou a ação de duas proteínas no sistema nervoso de camundongos adultos e adolescentes submetidos a injeções de cocaína. “Sabendo os efeitos que são provocados, podemos pensar em formas de bloquear e reverter o processo”, explica a autora, Maria Cristina V.R. Maluf, graduada em farmácia-bioquímica pela mesma Universidade.

O trabalho integra as pesqui-sas desenvolvidas no Laboratório de Neuroquimica e Farmacologia Comportamental, liderado pela

professora Rosana Camarini, que tem entre os objetivos entender os efeitos das drogas nas funções neu-roquímicas dos adolescentes. Por enquanto, as pesquisas restringem-se a álcool (etanol) e cocaína.

Em sua pesquisa, Maria Cris-tina separou diferentes grupos de camundongos. Um deles recebeu

injeções diárias de cocaína por oito dias. Passaram depois por um perí-odo de abstinência de dez dias, para então receber uma nova injeção. “Esse procedimento é realizado para avaliar a sensibilização loco-motora – ao final desse período, o animal passa a se movimentar mais, indicando que o sistema nervoso

sofreu alterações induzidas pela droga. São essas alterações, aliás, que permeiam os mecanismos da dependência. Com a aplicação se-guinte à abstinência, os roedores foram mais afetados que na primei-ra vez. E a análise bioquímica do cérebro mostrou que, entre eles, os adolescentes foram os que se mos-traram mais susceptíveis.

“O período de abstinência é ne-cessário para avaliar os esforços que o cérebro faz para se contrapor aos efeitos produzidos pela retirada da droga, na tentativa de restaurar o equilíbrio”, explica Maria Cris-tina. Ao usar drogas, o organismo encontra um equilíbrio fora do normal, influenciado pela ação das substâncias. Durante a abstinência, chega um terceiro estado de equilí-brio, que também é incomum. É aí que o ex-usuário, mesmo depois de passar anos sem drogas, encontra-

se suscetível a buscá-las novamen-te mediante estímulos mínimos. “Nosso objetivo é entender o que se passa nessa etapa e tentar reverter o quadro”, diz Maria Cristina.

Além de mais propensos à de-pendência, adolescentes também têm respostas mais expressivas ao chamado “condicionamento ao am-biente”. O cérebro associa os efei-tos da droga a certas pistas – pode ser o local onde costumava-se fazer a aplicação ou mesmo a imagem de objetos usados para facilitar o con-sumo. Na pesquisa, os camundon-gos sofreram alterações no com-portamento só de serem expostos ao ambiente em que haviam recebi-do as injeções de cocaína e, dentre eles, os adolescentes foram os mais suscetíveis. “É possível que o efeito esteja relacionado a uma maior ex-pectativa desse grupo em receber a droga”, conta a pesquisadora.

Pesquisa utiliza camundongos para identificar alterações de comportamento

Maior serviço público de uro-logia do estado de São Paulo, o Centro de Referência em Saúde do Homem atendeu 15 mil pacientes para consultas de oncologia e pato-logias da próstata em 2011. Desse total, 20% se recusaram a passar pelo exame retal para diagnóstico do câncer de próstata.

O coordenador do centro de uro-logia, Cláudio Murta, alerta que certos tumores só são detectados por meio do exame do toque, como é popularmente conhecido. Para ele, o percentual de homens que deixam de se submeter ao proce-dimento “é alto e preocupante”. “A gente sabe que o câncer de próstata é o mais comum que afe-ta os homens”, lembrou. “Existe uma questão cultural de os homens acharem que, ao fazer o toque retal da próstata, vão perder a masculi-nidade”, acrescentou Murta sobre

as razões que levam os pacientes a evitar o exame. Há ainda, segundo o médico, outros fatores, também

culturais, que fazem com que o homem não cuide da saúde. “Tem uma questão também do homem,

por ser o provedor da casa e não querer faltar ao trabalho para ir ao médico”, ressaltou.

Essas resistências vêm, entre-tanto, sendo vencidas ao longo do tempo, de acordo com Murta. “O que a gente percebe na prática clínica é que nos últimos dez, 15 anos, vem caindo gradativamente o número de homens que se re-cusam a fazer o exame. E isso se reflete no número de diagnósticos precoces de câncer de próstata”, destacou o especialista.

A identificação da doença nos estágios iniciais facilita o trata-mento e o torna menos invasivo. A partir dos 45 anos, todos os homens devem fazer um check up anual. “Podemos afirmar que os homens estão mais conscientes e, por influ-ência da esposa e dos filhos, bus-cam mais ajuda médica. Mesmo assim, eles ainda vivem menos do que as mulheres”, disse Murta, ao alertar que o público masculino precisa dar mais atenção à saúde.

Page 13: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 13

Há vagas para várias funções, que exigem experiência comprovada e escolaridade

Praia Grande está com 83 vagas de emprego disponíveis. Somente para o cargo de ele-tricista há 30 vagas. Dentre os cargos oferecidos estão ainda os de conferente e vendedor. Os interessados em concorrer a uma das vagas devem com-parecer ao PAT, na Secreta-ria de Relações de Emprego e Trabalho (Seret), de segun-da a sexta-feira, a partir das 8 horas. O endereço é Avenida Ministro Marcos Freire, 6.650, Bairro Quietude, próximo ao PS Quietude. Diariamente, são distribuídas 30 senhas para este tipo de atendimento. To-das as vagas exigem experiên-cia na função.

Confira os cargos e o número de vagas: eletricista montador (15), eletricista de força e con-trole (15), auxiliar técnico em telecomunicação (4), emprega-

da doméstica (2), conferente (30), porteiro (1), ajudante de açougueiro (1), caldeireiro de

chapa de ferro (2), soldador (1), ajudante de caldeireiro (2), instalador de antenas (4),

vendedor externo (20), super-visor de salão (2), montador de móveis (1), motorista de cami-

nhão (2), zelador (1), operador de máquina (1), padeiro (1) e oficial de serviços gerais (2).

83 chances de trabalho em aberto em Praia Grande

Oportunidades

Montadores de móveis são requisitados por lojas e consumidores

Empreendedor pode contar com o Banco do Povo

O Banco do Povo instalado em Itanhaém disponibilizará até R$ 1 milhão para empréstimo à popu-lação. A agência local começou a atender o público nesta semana e funcionará de segunda a quinta-feira, das 10 às 16h00.

A unidade foi reinaugurada na semana passada, quando recebeu o diretor executivo do Banco do Povo Paulista, Antonio Sebastião Mendonça e do secretário adjunto do Estado de Emprego e Relações do Trabalho, Aparecido de Jesus Bruzarosco. A informação sobre o montante a ser disponibilizado é do secretário estadual.

O diretor Antonio Sebastião Mendonça explica que o Banco do Povo tem como objetivo auxi-liar o pequeno empreendedor por meio da parceria com o Estado e a Prefeitura. “Produtores rurais, ar-tesãos, donas de casa, poderão ter empréstimos com taxa de juros de 0,5% ao mês. Isso ajuda muito o empreendimento”. A agência fica no Centro de Atendimento ao Ci-dadão, na Avenida Harry Forssell, 1.505, no Jardim Sabaúna.

Antonio Sebastião Mendonça, diretor executivo do Banco do Povo Paulista

Teleoperadores ou operadores de telemarketing têm grande demanda

São Vicente tem 65 oportunidades de emprego

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de São Vi-cente tem 65 vagas de empre-go. Entre as principais, estão 20 oportunidades para ajudante de motorista, 20 para motorista

carreteiro e 5 para atendente de lanchonete. Além dessas, exis-tem mais 20 vagas disponíveis em várias áreas. O interessado deve comparecer à Rua Frei Gaspar, 2.577, Beira-Mar, de

segunda a sexta-feira, das 8 às 17h00, com RG, CPF, número do NIT, NIS, PIS/PASEP ou Cartão do Cidadão, carteira de trabalho e comprovante de re-sidência.

Centro Público oferece mais de 100 vagas

O Centro Público de Em-prego e Trabalho de Santos oferece 132 vagas de emprego em diversas áreas. Há chances para motorista, eletricista, au-xiliar de limpeza, entre outras funções. Para o cargo de teleo-perador há 100 vagas disponí-veis. Os interessados deverão comparecer à rua João Pessoa, 300, Paquetá, de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h00, com carteira de trabalho, PIS,

RG e CPF.Saiba quais são as vagas:

ajudante de calceteiro (2), auxiliar de Limpeza (1), aju-dante de obras (3), auxiliar de refrigeração (1), eletricista (10), instalador de sistemas eletroeletrônicos de segurança (1), motorista carreteiro (5), pedreiro (2), porteiro (2), re-positor de mercadorias/abaste-cedor de máquinas (3), teleo-perador (100) e vigilante (2).

Page 14: Edição 1135-12.5.12

14 Folha da Baixada Diversão e arte

Capa do livro, que traz artigos, reflexões e muita provocação ao pen-samento contemporâneo

Zona Noroeste de Santos terá mostra cultural

Com o tema 'Diversidade – di-versas cidades', o projeto 'Histo-riando a Zona Noroeste' abrirá ins-crições em junho para a 2ª Mostra Cultural da Zona Noroeste', a ser realizada em 4 de agosto, durante as comemorações do 36º aniversá-rio desta região de Santos.

O evento será realizado em parceria com a prefeitura, na sede do Instituto Arte no Dique, a ser inaugurada em junho, no Rádio Clube. O objetivo é apresentar os valores culturais da ZNO e resga-tar a autoestima dos moradores. “Queremos mostrar que a Zona Noroeste é uma parte da cidade também produtora cultural e pro-mover intercâmbio entre os parti-cipantes”, disse Adelaide Ferrei-ra, da comissão do 'Historiando'.

Artistas, grupos culturais e demais interessados em mostrar talento e potencial artístico de-

vem ficar atentos para o prazo de inscrições. Poderão ser ins-critos trabalhos nas seguintes linguagens: teatro, dança e mú-sica (coral e instrumental), com até dez minutos de apresenta-

ção; e ainda, literatura (poesia, cordel, repente e contação de histórias); artes plásticas, in-cluindo o grafite; fotografia e artesanato. Mais informações pelo telefone 3201-5749.

A banda santista Carlos Bronson volta ao palco do Vila Boêmia em Praia Grande, neste sábado (12), a partir das 23h00, para mais uma noite de música, alegria e gente bonita. Zinho Agrício, com afesta-eventos.com.br e Bira Aguiar co-mandam a atração, que terá ainda a participação especial da Doctor Groove Band, da dupla Duda & Gabriel, com sertanejo universitá-rio, e dos DJs Victor Netto e Fabrí-cio Santos. Cobertura especial do fotógrafo André Clark, da Cia P&B Produções. O Vila Boêmia fica na Av. Mal Mallet, 795, no Forte.

Desaforismos é o livro lançado por Flávio Viegas AmoreiraUm dos escritores e críticos literários mais contestadores da atualidade, publica obra pela Edições Caiçaras

Em Desaforismos, lançado sá-bado (5), em Santos, o autor aguça ainda mais um olhar que devassa a condição humana. Ele é capaz de levar-nos do riso à perplexidade e de nos surpreender com comentá-rios refinados, erudição verborrá-gica e um coração atlântico. Vemos em seu livro, o ser humano se trans-bordando em vastos pensamentos, numa literatura muitas vezes frag-mentada, reinventada, deglutida e gritada, ou sussurrada.

Dono de uma personalidade ama-da por uns e odiada por outros, Flá-vio nos enternece, faz pensar, sorrir e principalmente, questionar o sta-tus quo vigente. "Somos mentiras sordidamente urdidas com esmero de artesão; nunca saímos de nada pensando transitar no que chama-mos vida". Por outro lado, é capaz de aceitar e entender como ninguém a profundidade abissal do sentimen-to: "Perder um amor não é nada perto de perder a vontade de sonhar

novos amores".Escritor, crítico literário e jor-

nalista, já lançou dez livros entre poesia, contos e romance; colabora com diversos jornais, revistas literá-rias e sites especializados em Arte. Foi traduzido e adotado por univer-sidades europeias e norte-america-nas. Fundador, junto com o maestro e compositor Gilberto Mendes, do Fórum Santos Cultural, de resgate das tradições de vanguarda e cultura do Litoral Paulista.

Ponto de Cultura Arte no Dique, que tem contribuído com ações sócio-culturais na comunidade

Banda que anima a casa em evento especial

Carlos Bronson toca no Vila Boêmia neste sábado

Page 15: Edição 1135-12.5.12

Folha da Baixada 15Diversão e arte

Battleship estreia e lança a cantora Rihana como atriz

Filme que lança a cantora Ryhana como atriz, uma trama de ação e ficção mostra uma batalha nas águas. A trama é estrelada por Taylor Kitsch como Hopper, um oficial naval do navio USS John Paul Jones. Brooklyn Decker é Sam, uma fisioterapeuta, noiva de Hopper, que terá importância no desen-rolar da ação. Alexander Skarsgård interpreta o irmão mais velho de Hopper e é o comandante Stone, do navio USS Samson. Ambos entrarão em conflito. Rihanna é a tenente Raikes, membro da tripulação de Hopper e especialista em armas. O astro internacional Liam Neeson é Almirante Shane, o pai da noiva, e comandante de todo mundo dos briguentos. Tudo isso enquanto o mundo corre perigo e feras alienígenas dão um show a parte.

Jantar dançante anima o sábado na Aviação

Baladeiros de Praia Grande e da Baixada Santista que gostam de curtir e, principalmente, dan-çar as músicas das décadas de 60, 70 e 80, têm uma oportuni-dade de diversão garantida neste sábado. O Espaço Flor House vai sediar o sétimo jantar dançante, das 20h00 às duas da manhã. Trata-se de uma noite para revi-

ver os velhos tempos e dançar à vontade. É incentivado o traje à caráter

O evento criado por Raimundo Carlos dos Santos, o Shampoo, e Solange, esposa do popular Wil-son Lica, tem a gora a participa-ção de Vanda Etinger Pacheco. O jantar terá strogonof no cardápio e a animação de uma equipe de

DJs. O evento atrai geralmente um público formado predominan-temente por casais, numa noite bastante familiar. Preparada para duzentas pessoas, a maioria delas já acompanha o evento de outras edições anteriores. O Flor House fica na Rua João Ramalho, 250, Campo da Aviação. Informa-ções: 8817 4945.

Músicas das décadas de 60, 70 e 80 embalam o público do agitador Shampoo

Uma aventura épica de ação tem início no mar e continua nos céus e em terra

COnfirA OuTrOS filmeS em CArTAz

Cinesystem Litoral Plaza

Os vingadores 3DAventura, 12 anos, 2h16

Anjos da leiAção, 16 anos, 1h50Piratas pirados 3D

Animação, livre, 1hParaísos artificiais

Drama, 16 anos, 1h36

Ópera é a opção na tarde de sábado

Uma opção para quem gosta de música erudita pode ser apreciada na Pinacoteca Benedito Calixto , em Santos, neste sábado (12), a partir das 17h00. O público vai poder ouvir árias de óperas no espetáculo Uma hora de música. No programa, composições clássicas, que vão do bar-roco ao romantismo, na voz da jovem soprano Júlia Blasioli. Ao piano, Regina Schlochauer executando obras de Handel, Caccini, Mozart, Cho-pin, Gounod, Puccini e Debussy.

Quermesse da Gota de Leite abre nos finais de semana

Uma das quermesses mais tra-dicionais da Baixada Santista, a da Gota de Leite, em Santos, está aberta ao público até 1° de julho, todos os finais de semana e em feriados como o de Corpus Christi (7/6). Nas sex-tas e sábados, abre das 18h30 à meia noite, e aos domingos, das 17h00 às 22h00. O ingresso custa R$ 3,00.

Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos não pagam. A renda ajuda na manutenção da entidade, que recebe em regime de creche e pré-escola, mais de 300 crianças de 4 meses a 5 anos e 11 meses de idade. Entrada pela Praça Padre Champagnat, no bairro Encruzilhada. Telefone3202-0220. www.gotadeleite.org.br.

A pianista Regina Schlochauer apresenta-se com a soprano Júlia Blasioli

Rihanna e Taylor Kitsch em cena de Battleship

Page 16: Edição 1135-12.5.12

16 Folha da Baixada Flashes

Clube da Dança faz da arte um agradável ofício

Avesso a botecos e jogatina, o professor de Educação Física Eber Luiz Costa, o Lele, precisava fazer algo para ocupar sua nova vida de descasado. Isto foi há cinco anos. Convidado, foi a uma academia aprender alguns passos novos. Ouviu do professor: “você não precisa de aula, já nasceu pronto”. Tomou gosto, aprimorou-se e for-mou com Viviana Rodriguez, Fábio Oliveira, Diana Ferreira e Vagner Marques, o Clube da Dança.

O grupo mantém rotina regular em pelo menos três casas durante a semana, em Praia Grande. “Estamos na segunda, no MM, no Forte, na terça, no Ana´s Bar, no Boqueirão, na quarta, aqui no Café Cabocla, e na quinta, no Botequim Beer, na Guilhermina”. Viviana, argentina radicada no Brasil há 22 anos, afirma que o grupo pode ser contratado como atração para festas de aniversário, casamento, formatura, enfim, eventos em geral. “Nós entramos como atração, animando, convi-dando as pessoas para dançar”, conta. Professora de patinação artística, deixou esta arte para se dedicar à dança. “Todo mundo pode dançar, cada um no seu tempo, no seu ritmo. É só querer”, provoca.

Lele, que atuou por dois anos na Coréia, como técnico de futebol, vê na dança o cultivo de uma arte e de valores brasileiros. “Faz bem para a saúde, para o lado social. No começo, eu tive de vencer o preconceito e a vergonha. Antes, a dança de salão era coisa de vadio, boêmio ou maloqueiro. Hoje, é vista como um trabalho sócio-educativo e ajuda a pessoa que está com depressão, na solidão, na recuperação de problemas de saúde. O ambiente é agradável, a pessoa constrói novas amizades e é uma ginástica. Em uma aula pode-se perder até 800 calorias”. Os telefones para contato são: (13) 3395 0012, 7815 9166 e 9115 3786. Confira as fotos feitas no Café e Restaurante Cabocla, na Av. Pres. Kennedy, 7859, em Ocian.

Alba Valéria, funcionária pública e Alexandre Rocha de Freitas, corretor

de imóveis

Ana Lúcia Carneiro, cozinheira, com Diana, Fábio e Vagner

Simone Alfaro, cantora

Pedro Eduardo, estudante de psicologia, e a monitora Diana

Ferreira

Sandra Lúcia Weiss, 53, dona de casa

Shirley de Lima Mandarino, pensionista, e Vagner

Silvia Ferreira Porto, 49, carteiro, e Vagner

A aniversariante Antonia Cecília Garotti, com o professor Lele

Elis Vieira de Godoy, 82 anos, aposentado, com Diana

Com Lele, Nanci Lombardi Alboredo, pensionista

Lele e a sócia-proprietária do Cabocla, Aureny Maciel

Denise Luiza Tomaz, gerente de vendas, e o monitor Vagner

Marques

Madalena Tonon, comer-ciante, e Lele

Célia Regina Macedo Salvador, dona de casa, em acrobacia com o

professor

José Carlos Spregiaro, 58, consul-tor de empresas e Diana

Nadir Furtine Cruz, pensionista, e o monitor

Fábio Oliveira

Emerson Ianelli, empresá-rio, e a professora Viviana

RodriguezDeni Sampaio, cabeleireira, e Vitor Ferreira, vendedor

Há cinco anos, o grupo liderado por Eber Luiz Costa, o Lele, ajuda os mais tímidos a dar os primeiros passos