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CIDADE VIK MUNIZ O mais original e irreverente artista brasileiro da cena contemporânea JARDIM DE INVERNO O circuito das artes por Waldick Jatobá, o mito Hermès no Brasil, Reebok e a reinvenção das academias 0 2 julho 2008

Edição 2

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Cidade Jardim - Edicao 2

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Page 1: Edição 2

CIDADE

VIK MUNIZO mais original e irreverente artista brasileiro da cena contemporânea

JARDIM DEINVERNOO circuito das artes por Waldick Jatobá, o mito Hermès no Brasil, Reebok e a reinvenção das academias

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julho 2008

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10. PERFIL VIK M UNIZ Conheça o artis ta br asileiro mais r equisitado de No va Y ork 22. JARDIM Bibliotecas par ticulares, Con tardo C alligaris es critor, o fi lme d a min ha

vida, h eliski e m uito m ais 30. MAPA O cir cuito p aulistano d as a rtes p or W aldick

Jatobá 35. JARDIM DE IN VERNO A m oda n o c ampo se gundo B ob W olfenson 62. AFINIDADES ELETIVAS OS H OMENS PR EFEREM A S L OIRAS X MO ULIN

ROUGE Dois fi lmes ditam a seleção de produtos 50. DIRETÓRIO Hermès, jardinagem, culinária,

Reebok 70. CIDADE JARDIM POR... O empresário Felipe Sigrist monta seu look casual

EDITORIAL / SUMÁRIO

Nesta segunda edição da revista Cidade, uma foto em especial traduz com delicadeza o mo-mento que nos envolve: Joaquim, o jardineiro, soltando o broto de uma orquídea em uma das muitas árvores nativas do Shopping Cidade Jardim, transplantadas para um viveiro du-

rante as obras e hoje de volta ao lugar de origem. Desde a inauguração, no dia 30 de maio, o Cidade Jardim vem dando frutos, graças ao cuidado com que tudo foi, digamos, plantado.

Entre as tantas fl ores de um jardim em crescimento, não dá para deixar de mencionar todas as mensagens de nossos amigos e colaboradores. Gente que, de um modo ou de outro, está envolvida no sonho de dar à cidade um lugar único, que reúne, como você vai ver nas páginas que seguem, as melhores lojas de moda e estilo, os prazeres da boa mesa ou de um passeio em família, a comodidade de serviços sob medida para facilitar o dia-a-dia dos visitantes, uma academia para cuidar do corpo e também a Livraria da Vila, a Casa do Saber e o Café Santo Grão, que abrem ainda este mês.

Mas falávamos de corpo e espírito. Eis dois temas caros ao paulistano Vik Muniz, capa deste núme-ro. Um dos mais inovadores e irreverentes artistas brasileiros contemporâneos a se destacar no cenário internacional, Vik se especializou em reinventar a relação entre público e a obra de arte, reconstruindo clássicos com suas intervenções surpreendentes. Um pouco como o efeito que acreditamos que o Shop-ping Cidade Jardim terá sobre São Paulo.

A todos os que nos ajudaram e apoiaram, nosso muito obrigado.Boa leitura,

Um jardim SURPREENDENTE

SHARON WEISSMAN BETING

DIRETORA DO SHOPPING CIDADE JARDIM

EDITOR PAULO LIMA DIRETOR EDITORIAL FERNANDO LUNA DIRETOR DE NÚCLEO TATO COUTINHO DIRETOR DE REDAÇÃO ANDRÉ VIANA CON-

SELHO EDITORIAL JOSÉ AURIEMO, SHARON WEISSMAN BETING, MARINA AURIEMO E CARLOS SARLI GERENTES EXECUTIVAS LUANA ANNES E

HELENA GUIMARÃES DIRETORA DE ARTE VANINA BATISTA PRODUTORA EXECUTIVA PATRICIA FERREIRA PRODUÇÃO LUIZA TOLEDO EDITORA

CONTRIBUINTE KARLA SARQUIS PROJETO GRÁFICO E CONSULTORIA DE ARTE CIÇA PINHEIRO / ESTÚDIO SAMAMBAIA PRODUÇÃO GRÁFICA

WALMIR GRACIANO E MONICA YAMAMOTO PRODUTORA GRÁFICA JR. FLAVIA LEVORIN ASSISTENTES MARIANA PINHEIRO E J ECY COSTA

TRÁFEGO COMER CI AL LUCIANO ISHIZAWA PESQUISA DE IMAGENS ALDRIN FERRAZ (COORDENAÇÃO), FERNANDO DE ALMEIDA E FERNANDA

COBAIAXI (ASSISTENTES) COORDENADORA DE REVISÃO DANIELA LIMA REVISORAS CÁRITA NEGROMONTE, ECILA CIANNI E FERNANDA ALVARES

TRADE E LOGÍSTICA DANIELA BASILE ASSISTENTES DE TRADE ANA CHRISTINA CHAIB E DENISE FORESTIERI ANALISTA DE LOGÍSTICA JÉSSICA

PANAZZOLO ASSISTENTE DE LOGÍSTICA E ASSINATURAS CAMILLA GARCIA COLABORARAM NESTA EDIÇÃO TEXTO CÉSAR GIOBBI, GONÇALO

JÚNIOR, GLÓRIA KALIL, HELENA MONTANARINI, LIA BOCK, LUCIA GUIMARÃES, LUCIANO HUCK E ZECA GUTIERRES ARTE DAGMAR RIZZOLO

FOTOGRAFIA ANDRÉ BRANDÃO, ALISON LOUBACK, BOB WOLFENSON, EDU DELFIM, FÁBIO MANGABEIRA, FLÁVIA VICTORIA, LUCIANO HUCK,

MARCELO KRASILSIC, MARCELO NADDEO, RENATO PIZZUTTO, RICARDO CORREA, RICARDO TOSCANI, RENATA URSAIA, ROGÉRIO MIRANDA E

THELMA VILLAS BOAS PRODUÇÃO DE STILL CHRIS FRANCINE E PAULA MARTINS ILUSTRAÇÃO FILIPE JARDIM STYLIST FLÁVIA POMMIANOSKI E

DAVI RAMOS TRATAMENTO DE IMAGEM FUJOCKA (VIK MUNIZ E MODA) DEPARTAMENTO COMERCIAL TRIP TEL (11) 2244-8741 DIRETOR COMER–

CIAL ROGÉRIO DE BARROS ROCHA [email protected] GERENTE COMERCIAL ANA CAMARGO [email protected] EXECUTIVAS

DE CONTAS LILIAN BARROS E LUCIANA CALDERARO ASSISTENTE COMERCIAL VANESSA SOARES PROJETOS ESPECIAIS ANA PAULA WEBHA

PUBLICIDADE SHOPPING CIDADE JARDIM LUANA ANNES TEL (11) 3552-1000 PRÉ-IMPRESSÃO ARIZONA IMPRESSÃO IBEP GRÁFICA08sumario.indd Sec1:3 30.06.08 15:57:38

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CIDADE JARDIM: (0xx11) 3758-4960 IGUATEMI: (0xx11) 3812-5900 CENTER NORTE: (0xx11) 2252-2341

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possui uma função de contagem regressiva, regulável de acordo com as seqüências de partida de cada regata. Chegar em primeiro

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PERFIL

O ILUSIONISTAConvidado pelo MoMA, em Nova York, a reorganizar o acervo do museu numa mostra especial, em dezembro, o paulistano Vik Muniz segue hipnotizando o mundo com o que sabe fazer de melhor: subverter a relação entre o artista e a criação, o público e a obra de arte

10POR LUCIA GUIMARÃES, DE NOVA YORK FOTOS MARCELO KRASILCIC

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VIK MUNIZ E A FILHA, MINA, 2 ANOS,

NO ESTÚDIO EM NOVA YORK

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UMA VISITA AO SEU E STÚDIO É

SEMPRE UM A AVENTURA, N ÃO

IMPORTA O QUE E STEJA PRO-

GRAMADO PARA ACONTECER NA

ESPAÇOSA CASA DO BROOKLYN.

A cena poderia se passar num

jardim-de-infância: figuras

de papel e colagens espalhadas

pelo chão – e os olhos do mora-

dor arregalados de alegria a cada

nova idéia ou possibilidade. Mas o

equipamento fotográfi co pesado,

as estantes de catálogos de arte, a

enorme obra recente na parede

nos lembram que estamos no es-

túdio de um dos brasileiros mais

celebrados de Nova York.

Vik Muniz está em companhia da curadora Eva Respini, do Museu de Arte Moderna de Nova York,

o MoMA. Sobre uma mesa de madeira e na parede estão alinhadas dezenas de fotos da maior coleção de arte moderna do mundo. No chão, a maquete de cartolina mostra as galerias que vão abrigar a nova exposição, com inauguração marcada para dezembro. Enquanto a curadora se ocupa da seleção, Vik encara o trabalho como quem trama uma estrepolia, já sorrindo, a meses de distância, com a provável reação do público. A “Escolha do Artista” vai fazer parte de uma sé-rie de exposições do MoMA em que um convidado seleciona obras do acervo do museu. Para amarrar suas escolhas, Vik sugeriu a idéia do rébus, a representação de sílabas ou palavras por imagens. É com essa idéia em mente que ele vai selecio-nando, sob o olhar atento da curadora, pinturas, esculturas e objetos de design e construindo suas frases visuais.

Vik Muniz, o homem que nos deu a Monalisa de geléia e o Sigmund Freud e a Marilyn Monroe de chocolate, gosta de se defi nir como um ilusionista low tech. Porque ele não se esconde atrás de artifícios. Ao contrário. Se Vik Mu-niz quer desmistifi car os recursos que usa para reapresentar a arte e convida o espectador a puxar a cortina atrás da caixa onde a moça vai ser serrada em duas, não há nada de primitivo na sua imaginação. Podemos esquecer aqui um clichê do artista-criança, cujo talento fl ui inocente, removido da realidade à sua volta. A jovialidade do paulista é a ante-sala de uma das inteligências mais originais da arte contemporânea.

Arrisque perguntar a ele que horas são e a resposta pode começar com o ponteiro do relógio e terminar, minutos depois, num comentário animado sobre Isaac Newton e o tempo absoluto. Passe uma tarde em seu estúdio e, ao sair, tente não esquecer de que estava conversan-do com uma só pessoa. A variedade de assuntos e a velocidade do pensamento fariam o poeta norte-americano Walt Whitman, autor dos versos “Eu sou vasto. Eu contenho multidões”, pedir uma rede para descansar.

ENGENHEIRO DE TREMFilho de pai garçom e mãe telefonista, este paulistano da Pirituba nasceu há 47 anos, mas há 25 começou a viagem que, se ainda o prende a maior parte do ano em Nova York, continua a levá-lo tanto a capitais da arte quanto a esconderijos pouco habitados. Um tiro na perna, aos 22 anos, quando ainda trabalhava com publicidade em São Paulo, foi seu passa-porte para começar a grande aventura. Ao sair de uma festa deparou com dois homens brigando. Um deles puxou um revólver e o tiro acertou a perna de Vik. Numa decisão que previa a originali-dade do futuro artista, ele ofereceu não processar o agressor em troca de grana. Foi assim que arrumou o dinheiro para embarcar rumo a Chicago, onde vivia uma tia, para aprender inglês. Morou ilegalmente nos Estados Unidos por quatro anos. Ainda hoje ele lembra a sensação de deslumbramento quando desembarcou em Nova York, em 1983. Além do inevitável passeio pelo Cen- F

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VIK M UNIZ S EGUE EMBARALHANDO A

NOÇÃO CLÁSSICA DO P ROCESSO D E

CRIAÇÃO DESCONSTRUINDO OS CLÁS-

SICOS: 1. DE BICICLETA, NOS ANOS 1970:

INÍCIO DA VIAGEM, EM PIRITUBA; 2. NO

CHÃO D O E STÚDIO, T RABALHOS AIN-

DA I NÉDITOS C OM OBRAS D E B OSCH;

3. DA SÉRIE “PICTURES OF JUNK”, O SÍ-

SIFO DE TICIANO ( 1485-1578) RENOVA-

DO EM FOTO DE TONELADAS DE LIXO

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tral Park, as horas passadas no museu Metropolitan ajudaram a formar seu vínculo emocional com a cidade.

Vik Muniz desenhava desde a ado-lescência, mas, pela origem simples da família, não fazia planos grandiosos. Em Nova York, ainda ilegal, chegou a trabalhar como fi scal de supermercado, morando num apartamento minúsculo com outros imigrantes brasileiros. Mais tarde, o salário de um emprego numa loja de molduras de Manhattan era comple-mentado com o trabalho como bartender da lendária boate Palladium, então no auge da fama. Autoditata e autoconfi ante, Vik alugou um pequeno estúdio ao norte de Manhattan para onde seguia depois do expediente para se dedicar às suas esculturas. A sorte chegou quando um suíço que conheceu numa festa foi ao

13 seu estúdio, comprou tudo o que viu e, de lambuja, apresentou-o a galeristas do East Village, a cena artística de Manhat-tan que foi a febre daqueles anos.

Em 1998, uma grande mostra no Centro Internacional de Fotografia intitulada “Seeing Is Believing”, de-pois transformada em livro, viajou por várias cidades e fi rmou a reputação de Vik Muniz nos Estados Unidos. A mos-tra desembarcou no Brasil com o título “Ver para Crer”. Ao manipular a foto-grafi a com referências tanto à pintura clássica quanto às imagens da cultura popular, Vik Muniz lembrou que a ex-perimentação com arte contemporânea não precisa ser torturada nem sectária – não é necessário diploma de história da arte para apreciar as imagens. Mas, assim como as aplicações de camadas de

substâncias tão inusitadas como cho-colate ou gel usado em ultra-sonografi a são meticulosas e intencionais, a obra de Vik Muniz convida o olhar a voltar de novo e de novo. “Esse papo de artista que faz arte para si mesmo é uma bobagem”, diz ele. “A nossa consciência é produ-to de uma sopa de percepção. Eu estou muito mais interessado na trama, na estrutura da informação visual. Eu sou como o engenheiro do trem: o que me interessa é a locomotiva, e não a carga que viaja a bordo.”

ARTISTA CATADORA Cidade do México é, no momento, anfi triã de uma retrospectiva da obra de Vik Muniz. Como medida de satisfa-ção, ele comenta: “Um guarda do museu me contou que se reveza com os colegas

“A nossa consciência é produto de uma sopa de percepção. Eu sou como o engenheiro do trem: o que me

interessa é a locomotiva, e não a carga que viaja a bordo”

NUM CANTO DO ESTÚDIO, EM NOVA

YORK: NO INÍCIO, ERA O CAOS

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VIK DÁ FORMA AO MANTRA

“O NOVO LUXO É A

CONSCIÊNCIA LEVE”

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porque todos eles gostam muito do tra-balho”. Mas Vik, ilusionista que é, está em vários lugares ao mesmo tempo. Em breve, ele, sua mulher, a artista plástica Janaína Tchäpe, e sua fi lha, Mina, de 2 anos (Vik tem também um fi lho, Gaspar, de 18 anos, do primeiro casamento) em-barcam para uma temporada na China, onde abrirá um estúdio para produzir uma nova série.

Em setembro, a galeria nova-ior-quina Sikema Jenkins – que depois de muitos anos continua a representá-lo, num exemplo de fi delidade do artista cada vez mais rara no mundo volúvel da arte – prepara-se para abrigar mais uma exposição destinada a surpreender até mesmo os seguidores mais fi éis de Vik. Há seis anos, sob permissão especial de grandes museus norte-americanos, ele fotografa, com sua enorme câmera 8X10, as costas de obras-primas como Les Demoiselles d’Avignon de Picasso, A Noite Estrelada de Van Gogh, Domingo no Parque de Georges Seurat. Mas, ao con-trário do que se pode imaginar, ele não vai fotografá-las e cobrir a imagem com chocolate ou açúcar – ele vai produzir fac-símiles. “Isso tem a ver com o tema do estereótipo no meu trabalho”, revela, desencorajando qualquer curiosidade mais profunda até a inauguração. Tem mais. Em novembro, ele vai ser curador de uma mostra de artistas brasileiros em Tóquio. De quebra, fará sua própria mostra paralela na cidade. E assim Vik segue, numa sucessão de compromissos que deixam sua agenda tomada até 2010. E olha que ele ainda arruma tempo para levantar, com sua arte, fundos para os catadores do lixão de Gramacho, no Es-tado do Rio – e também para um certo cidadão à cata de dezenas de milhões de

dólares que atende pelo nome incomum de Barack Obama.

NOVO LUXONum outro canto do estúdio de Vik com pé-direito enorme, o trabalho é intenso, mas sem estresse. Assistentes debruçados sobre mesas fazem recortes cirúrgicos de imagens que vão ser re-produzidas, cobertas com gel de ultra-sonografi a e fotografadas numa câmara escura – uma engenhoca low tech, vai, mas com conceito high.

Transferimos, então, a conversa para o escritório. Ali, uma pintura de Gustave Courbet, o mestre realista do século XIX e herói estético de nosso anfi trião, está pendurada de frente para sua mesa, o idílio pintado a óleo alheio ao caos do conserto do encanamento adjacente e dos brinquedos de Mina espalhados pelo chão. Autodidata com pouca educação acadêmica, que freqüenta a intelligentsia cultural de Nova York, Vik Muniz vive cercado de livros. Seu engajamento so-cial, seja com a pobreza no Brasil ou com a campanha política em Washington (como cidadão norte-americano, ele pode vo-tar), não confunde o ilusionista. “Meu artista favorito, Courbet, é um exemplo clássico de um realista que se deu mal com engajamento político”, lembra Vik. “Eu me vejo como um pintor do século XIX que saía de casa com seu cavalete. As minhas opiniões são secundárias e não mais importantes do que a do lixeiro ou a do cientista. Não tenho autoridade para marquetar opiniões como se fossem commodities.”

Vamos falar de dinheiro? Suspeito ter tocado num nervo. Minha desculpa é a capa da revista Artforum, a bíblia da arte contemporânea, que raramente

publica edições temáticas. A última traz o controvertido crânio cravejado de brilhantes de Damien Hirst, vendi-do por US$ 100 milhões por um, vá lá, consórcio do qual o próprio mestre da autopromoção, Hirst, fazia parte. “Como escultura, é uma besteira”, craveja Vik. “Não é um objeto de arte, é uma vulgarida-de.” Se Vik Muniz baseasse o preço de suas obras na valorização dos leilões, os valores se multiplicariam. “Uma obra minha está em torno de US$ 4 mil, três anos depois ela pode chegar a até US$ 120 mil, em leilão.” Mas ele diz que não é por aí.

As obras de Vik Muniz fazem parte das coleções de grandes museus, como o Metropolitan, o MoMA e o Guggenheim em Nova York e a Tate Gallery em Lon-dres. E há pelo menos quatro grandes colecionadores, um na Itália e três nos Estados Unidos, que acumulam mais de cem de suas obras. Ele explica que acha interessante o contexto em que a obra entra para um acervo particular. Sua maior preocupação, porém, são as coleções institucionais: “Penso no guar-da do museu, na criança, no estudante, quero que o público tenha acesso ao meu trabalho”. Vik Muniz tem conforto para viver e viajar. Mas se tem algo que ele não quer ver nem do convés do navio é a especulação do mercado de arte – e lamenta o quanto isso interfere no ambiente criativo. “O que adiantaria se eu tivesse dez vezes mais dinheiro do que tenho agora? Eu estaria vivendo a mesma vida. Eu estava conversando com o Oskar, da Osklen, sobre isso. O novo luxo é a consciência leve. É você viver bem sabendo que está contribuindo para o mundo à sua volta.”

“Eu me vejo como um pintor do século XIX que saía de casa com seu cavalete. As minhas opiniões são secundárias e não

mais importantes do que a do lixeiro ou a do cientista”

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MEUS LIVROSe nada maisUma fotógrafa, uma diretora de arte e uma advogada abrem suas casas e mostram suas bibliotecas particulares. Descubra a seguir quais livros elas estão lendo atualmente e quais elas não tiram por nada da mesinha de cabeceira

3. LICA MELZER, ADVOGADA

“Meus livros preferidos herdei do meu avô materno, o desembargador Arcádio Leal. São compêndios de direi-to do século XIX. De quando em quando, adoro dar uma espiada para lembrar o quanto nossa sociedade evoluiu. Gosto muito também de biografi as: Eu, Malika Oufkir, Pri-sioneira do Rei, de Michele Fitoussi, Bill Clinton – My Life e Diana: Crônicas Íntimas, de Tina Brown. No momento, leio The way of Transition, de William Bridges.”

1. GRAZIELA PERES, DIRETORA DE ARTE

“Releio sempre Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. É o livro mais absurdo, genial e di-vertido que conheço. O Mahabharata é outro que nunca largo. Essa versão da principal obra da literatura em lín-gua sânscrita é contada pelo francês Jean-Claude Car-rière, que estudou os originais por 16 anos. Em terceiro lugar na minha preferência vem qualquer livro do indo-inglês Salman Rushdie.”

2. THELMA VILAS BOAS, FOTÓGRAFA

“Não consigo ler um livro por vez. Desde que li um do fo-tógrafo Peter Beard, ando revisitando alguns da dinamar-quesa Karen Blixen: Out of Africa, A Festa de Babette e Sete Narrativas Góticas. Também estou às voltas com Viagem ao Brasil, no qual o alemão Hans Staden narra os meses em que foi prisioneiro entre índios, no século XVI. Vou muito a Ubatuba e acho legal pensar que foi ali perto que os tupi-nambás disseram: ‘Lá vem nossa comida pulando!’”

Bibliotecas, Cesar Giobbi, Flip 2008, Heliski, cinema, Glória Kalil, 4X4, Joss Stone no Brasil, colecionadores, o melhor do mês e muito mais...JARDIM 16

2 THELMA VILAS BOAS1 GRAZIELA PERES 3 LICA MELZER

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A vida como romance fififififififififi

CIDADE Qual é sua São Paulo literária?CALLIGARIS Não é isso que compõe uma cidade literária, claro, mas tenho amigos com quem sento para conversar sobre livros. Nesse caso, entraríamos numa lista infi nita de restaurantes e bares de São Paulo.

CIDADE Qual foi o primeiro livro que você leu que traz São Paulo como cenário?CALLIGARIS Filmes Proibidos, de Bruna Lombardi. Na época, gostei muito. Outro que gostei muito de ler foi O Sol se Põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho. Acho que a gente deve viver a vida com a qualidade de um possível romance.

CIDADE Romance, conto ou poesia?CALLIGARIS Romances representam cerca de 60% do que consu-mo como leitor. Também gosto de contos. Poesia não vai além dos 15%. Procuro ficar atento aos lançamentos de contemporâneos brasileiros, americanos e italianos. Procuro me atualizar sempre.

O SEGUNDO ROMANCE DO PSICANALISTA CONTARDO

CALLIGARIS, DO OUTRO LADO, AINDA INÉDITO, É AM-

BIENTADO EM SÃO PAULO. ANTES DE SEGUIR RUMO A

PARATY PARA A FLIP 2008 (2 A 6 DE JULHO), CALLIGA-

RIS FALOU DE SEUS DOIS AMORES: LIVROS E SAMPA

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MÔNICA FILGUEIRAS,

GALERISTA:

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CARLA CAFFÉ,

DIRETORA DE ARTE:

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CACÁ RIBEIRO, PRODUTOR:

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JULIANA LOUREIRO, ESTILISTA:

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COMPLETE: não saio de casa sem...

CRIS SADDI, EMPRESÁRIA:

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JUSSARA ROMÃO,

DESIGNER DE JÓIAS:

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CESAR GIOBBI fifififi fififififiLei Cidade LimpaNÃO HÁ COMO NEGAR: SÃO PAULO FICOU COM OUTRA CARA COM A

LEI CIDADE LIMPA, QUE NOS LIVROU DE OUTDOORS, PLACAS, FAIXAS,

FACHADAS EXAGERADAS, MARCAS E LOGOTIPOS POR TODOS OS LADOS.

Muita gente ganhando dinheiro com isso, e o cidadão comum incomodado, até sem perceber, com aquela poluição visual. A idéia surgida ainda na administração tucana da cidade foi peitada pelo prefeito Gilberto Kassab, que não deu ouvidos à gritaria dos lobbies das agências de publicidade nem dos abusadores (para não dizer outra coisa) do espaço público. São Paulo renasceu, mostrou um pouco da sua graça, da sua história. Fachadas antigas ressurgiram e estão sendo restauradas. A gente olha em volta e

consegue enxergar árvores, céu, um pouco de nossas raízes. Só que esta administração está chegando ao fi m. A que vier, se não for a mesma, pode querer “fl exibilizar” a lei. Ninguém agüenta deixar o sucesso do antecessor intocado. E, claro, há muito dinheiro e poder envolvidos nisso. Irresistível para alguns... Vamos torcer, como paulistanos, para que essa vitória do bom senso não seja conspurcada. E que essa vontade de melhorar a cidade abra os olhos também para outros abusos: o ar irrespirável, o barulho ensurdecedor de ônibus, caminhões e motos, o trânsito parado. Há muito o que fazer. Não é preciso desfazer o que está feito. Cada um que deixe a sua marca.

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JARDIM 18

JAC LEIRNER, ARTISTA PLÁSTICA

“Ver Morte em Veneza, de Luchino Visconti, aos 14 anos me fez perceber que se tratava de uma experiên-cia sem volta. O fi lme mostra a força da sétima arte na música, literatura, fotografi a, pintura...”

NEKA MENNA BARRETO, BANQUETEIRA

“A Vida dos Outros, do alemão Florian Henckel von Donnersmarck, é daqueles fi lmes que você vê no ci-nema e vai para casa com ele. A admiração silenciosa do espião pelo escritor é linda!”

O FILMEda minhavida

Sentar no escuro do cinema pode ser uma experiência reveladora, que fi cará para sempre na memória. É o que con-tam nossos cinco convidados

FERNANDO LASZLO, FOTÓGRAFO

“O Iluminado, do norte-americano Stanley Kubrick. Quando o assisti pela primeira vez, no começo dos anos 1980, precisei abandonar a sessão para tomar um refrigerante. Jack Nicholson está memorável.”

RENÉ FERNANDES, ARQUITETO

“Gosto muito de Aguirre, a Cólera dos Deuses, do ale-mão Werner Herzog. O fi lme mostra a vinda dos eu-ropeus para a América no século XVI. Penso nos meus antepassados. As cenas são inesquecíveis.”

CHINHO DE LUCA, DECORADORA

“A Noviça Rebelde. Vi pela primeira vez ainda criança. Esse fi lme marcou uma etapa muito importante da minha vida. Sabia as músicas todas de cor. Até hoje espero a continuação desse fi lme.”

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1. “Quem pratica heliski tem, em geral, uns dez anos de esqui na bagagem. Em algumas estações de neve, existem áreas não niveladas por tratores. Às ve-zes, elas são liberadas para a prática de heliski por parte dos iniciantes.”

2. “Use roupas e pranchas especiais, mais largas. Por se tratar de neve virgem, o esquiador pode afundar. Leve sempre GPS, rádio e um bip. Em caso de avalanche, eles dão a localização do esquiador. Leve também pá e uma varinha especial, que mede a profundidade da neve. Como se trata de regiões não habitadas, leve seu próprio alimento. A dica é muita proteína e gordura, como nozes, queijo e barras de cereais.”

3. “Os melhores pontos para a prática fi cam no Canadá, no Alasca e no Hi-malaia. Uma boa dica é procurar a empresa canadense Canadian Mountain Holidays, que oferece ótimos pacotes com profi ssionais experientes.”

FÁBIO IGEL

FÁBIO IGEL (À DIREITA) COM O AMIGO SÉRGIO SACCHI

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Deslizar na neve virgem é o sonho de todo amante de esqui. No heliski, o esquiador é içado até picos inexplorados graças a um helicóptero. O campeão brasileiro de esqui Fábio Igel dá as dicas

Brincando em neves eternas

GLÓRIA KALIL COMENTA: Qual a (maior) graça da moda?UMA DAS COISAS MAIS DIFÍCEIS DO MUNDO É FAZER ALGUÉM MUDAR. Mudar de idéia, de hábito, de preferência, não importa. Aliás, um dos maiores motivos de separações e brigas nos relacionamentos (amorosos, familiares, profi ssionais...) é o fato de nin-guém arredar pé de suas convicções, para desespero de quem se iludiu em achar que faria o outro aceitar uma novidade. No entanto, uma pessoa que a gente nem conhece, que muitas vezes mora do outro lado do mundo, faz com que nossos namorados, mari-dos, chefes – ou a gente mesmo – mude a cada estação sem que ninguém esboce sinal algum de desagrado ou resistência! O autor da proeza? Um estilista de moda.

Um deles, ou um grupo deles, decide – sem consulta prévia e sem levar em conta seu gosto, seu tipo físico, sua posição no mundo ou a temperatura do país em que você mora – que naquela estação você vai usar azul cobalto, sua saia vai subir 30 centímetros e seu sapato vai ter salto anabela. E que os homens do mundo todo (olha só a arrogância: do mundo todo!) vão usar blazers mais longos e justos do que os da estação passada, que a cor da camisa pólo vai ser a rosa e que a calça de pregas, que foi a favorita do guarda-roupa deles por tantos anos, tem de ser queimada em praça pública como uma bruxa nefasta. E todo mundo obedece sem piscar.

O fenômeno é especialmente divertido de constatar no comporta-mento masculino: homens mandões, cheios de “queros e não queros”, se curvam, dóceis e humildes, aos ditames da moda como não fariam com nenhum outro pedido ou ordem. Isso para deixar claro que um tresloucado John Galliano (que ninguém nunca viu de perto!) pode man-dar muito mais no seu marido do que você, ou mandar muito mais em você do que seu marido. O melhor é que não há humilhação nessa obe-diência. Ao contrário. Ela é feita com orgulho! Essa é, sem dúvida, uma das principais graças da moda: ela dá colabora para que as pessoas não fi quem totalmente fechadas em seus gostos e manias.

O que, convenhamos, não é pouca coisa!

O “TRESLOUCADO” JOHN GALLIANO

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EGOTRIP CRISTIANA MACHADO

MAR, BRISA E SOL

1. GRAND JOSEPH Place de L’Hotel de Ville, 1 <www.joseph-saint-tropez.com> O

restaurateur Joseph (assim mesmo, tout court) está tomando conta da cidade. Seu

nome está espalhado por três restaurantes, um bar e um lounge. Mas este, o primeiro

da série, de cozinha francesa e asiática, continua imbatível!

2. LES CAVES DU ROY Avenue Paul Signac <www.byblos.com> A famosa boate do

hotel Byblos é uma de minhas esticadas favoritas da noite. Recomendo fazer reserva.

O nome da hostess é Sabrina.

3. LE CLUB 55 Plage de la Pampelonne <www.leclub55.com> É re gra irrevogável

almoçar em um beach club diferente a cada dia. Você reserva a cadeira na praia

enquanto espera uma mesa vagar. Meus preferidos são Les Palmiers e Le Club 55.

Todo ano, quando o verão lança seus primeiros sopros sobre St. Tropez, a empresária e viajante contumaz Cris Machado já está de malas feitas para mais uma temporada na mística Côte d’Azur. A seguir, ela nos brinda com algumas de suas preciosas dicas

LUCIANO HUCK FOTOGRAFA: O apresentador e empresário revela sua visão do mundo pela fotografi a

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CHEGADA DE BARCO A ST. TROPEZ

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A saga da montanha

KISORO, UGANDA: PORTA DE ENTRADA PARA A “IMPENETRÁVEL FLORESTA”

acima foi registrada em Kisoro, Uganda, a por-ta de entrada para a “impenetrável fl oresta”. Para os aventureiros, sem dúvida é uma viagem inesquecível, ainda que difícil. Exige um bom preparo físico para agüentar as oito horas de caminhadas mata adentro. Deixo aqui o registro

O mistério que envolve o assunto tem suas ra-zões. Os gorilas de montanha só foram desco-bertos em 1902 pelo capitão do exército alemão

Oscar Von Beringei, durante uma missão militar na África Central. Nos anos 1970, a preservação envolvendo os gorilas de

montanha tomou ares de tragédia quando a antropóloga americana

Dian Fossey foi assassinada por caçadores ilegais. A história virou até fi lme, com Sigourney Weaver:

Na Montanha dos Gorilas (1988). Hoje, nas terras altas, chuvosas e frias

de Ruanda, Uganda e Zaire, estima-se que cerca de 600 gorilas vivem como

viviam há milhares de anos. Metade deles está nos 331 quilômetros qua-drados da Bwindi Impenetrable Fo-rest – e foi para lá que fomos!

Chegar a essas terras não é tare-fa fácil, mas vale o esforço. A Bwindi

Impenetrable Forest é considerada Patri-mônio da Humanidade pela Unesco, graças a

sua ecologia exclusiva e beleza natural. A foto

dessa imagem. Toda vez que você ouvir falar da matança dos gorilas nas montanhas africanas, fi que revoltado. Pois, apesar do tamanho e peso, eles são calmos e tranqüilos como um bebê. Ou seja, um tiro à queima-roupa é tão simples quanto tirar doce de uma criança.

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ANA TOMÉ DIAZ FALA DE

Renato conhece Camila, que admira Bárbara, que vê identidade em Thiago, que adora as novidades de

Renato. Quatro convidados traçam o circuito da moda

4 POR 4

RENATO DE CARAPOR THIAGO FERRAZ

“É difícil ver em São Paulo galerias

que misturem novos artistas

das artes plásticas e da moda.

Renato De Cara, que também

é ótimo fotógrafo e jornalista,

faz isso com sua Mezanino.”

CAMILA YAHNPOR RENATO DE CARA

“Camila é uma jornalista atenta

à moda. Também é uma das

criadoras do seminário “Pense Moda”,

que discute temas como estilo,

comunicação e marketing.”

THIAGO FERRAZPOR BÁRBARA BICUDO

“Depois de trabalhar por anos com

alguns dos mais respeitados stylists

do país, Thiago mostra nos ensaios

que produz um estilo 100% seu:

cheio de referência pop.”

BÁRBARA BICUDOPOR CAMILA YAHN

“Mesmo à frente de grandes

eventos, principalmente os de moda,

esta pequenina produtora mantém

a união da equipe. O que marca sua

história é empenho e humildade.”

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PASSOU POR AQUI JOSS STONE

Thank you, Brazil!escondeu que está solteira). O show no Bourbon Street, em São Paulo, foi especial para ela. Como a base de seu som é a soul music, ela se sentiu em casa, para felicidade dos cerca de 300 espectadores. Joss gostou tanto do Bourbon Street que voltou na noite seguinte, como pessoa física. Dançou salsa e meren-gue até não mais poder e não se esforçou em desviar os olhos para o fl erte. Com a equipe da Mondo En-tretenimento, que produziu os shows aqui no Brasil, ela mostrou gentileza. Em seu último show, no Via Funchal, contagiada pela energia das 5 mil pessoas da platéia, Joss Stone esqueceu o cansaço de tantas noites e, como agradecimento por passagem tão acolhedora pelo país, caprichou no bis.

ENTRE OS DIAS 12 E 20 DE JUNHO A CANTORA BRI-

TÂNICA JOSS STONE ESTEVE NO BRASIL PARA CIN-

CO APRESENTAÇÕES. CONHEÇA ALGUNS DE SEUS

PASSOS DENTRO E FORA DO PALCO POR LIA BOCK

No Rio, em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre ela conquis-tou o público com sua voz potente e uma simpatia pouco co-mum às estrelas pops. Fora dos palcos, Joss Stone também se revelou uma moça bem animada. Logo que chegou ao Rio, Joss foi conhecer o famoso calçadão de Copacabana. Ficou até de madrugada na praia, curtindo a brisa. Pulou inclusive as tradicionais sete ondinhas (em entrevistas, a cantora não

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JOSS STONE: À VONTADE EM SÃO PAULO

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EM T EMPOS D E IN STABILIDADE E CONÔMICA, O S E STILISTAS C OSTUMAM A POS-

TAR NA VOLTA AO CLÁSSICO. Com a corrida presidencial norte-americana e a crise nos real-estates não foi diferente. Volta à cena o costume de dois botões e três peças, mais conhecido como terno. Menos robusto do que o paletó de três botões, a aposta dos dois botões veste melhor um maior número de homens. O colete já vinha ganhando espaço nas passarelas e nos guarda-roupas fashion, mas para os mais conservadores, vesti-lo com o costume demonstra personalidade sem fugir dos padrões mais clássicos. Inspirados em John F. Kennedy, Barack Obama e John McCain adotaram para suas campanhas o costume de dois botões. Pelo excesso de exposição na mídia, os candidatos acabam ditando tendências (alguém lembra da gra-vata vermelha de listras diagonais do Lula?), como as camisas brancas de golas menores e menos estruturadas de Obama e as gravatas clarinhas em tons pastel dos dois presidenciáveis. O seriado Mad Men da HBO, sobre os publicitários da Madison Avenue na Nova York da década de 1960, auge de Kennedy, traz à memória a saudade de uma época sem crises.

RETORNO AO TERNO

HELENA MONTANARINI COMENTA:

Olho no verãoOs fi tted-trunks, sungas que parecem shortinhos agarrados, são a sensação do momento nas praias do mundo. Lembram as sungas dos anos 1950, como as que Burt Lancaster usou no fi lme A um Passo da Eternidade (1953). Ou, mais recentemente, pelo personagem Mitch da série Bay-watch, interpretado por David Hasselhoff. Em plena forma aos 73 anos, o estilista Giorgio Ar-mani recentemente desfi lou seu modelo branco pelo Caribe, e o ator Matthew McConaughey, dono do abdome mais desejado do mundo, desfi la seus fi tted-trunks pelas praias da Califórnia. A D&G já colocou nas lojas a sua versão – e um dos estilistas, Domenico Dolce, refl etiu a respeito: “O momento em que você chega à praia é o momento em que você começa a se exibir”. Aconse-lhados apenas para uso em corpos em ordem, os fi tted-trunks são um bom motivo para começar a pensar em academia enquanto os termômetros de São Paulo pedem cachecóis.

MEU OLHAR: a elegância nos detalhes...

GRAVATA ERMENEGILDO ZEGNA “O objeto

de desejo no melhor estilo Obama.”

TÊNIS ASICS NA CENTAURO CONCEPT

“Conforto e design lado a lado.” CELULAR SONY BELKIN “A praticidade

do Skype na palma da mão.”

RELÓGIO ROLEX “O novo modelo

de aço da clássica marca.”

ETRO

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BURT, A UM PASSO DA MODERNIDADE

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Seu esportecom mais estilo.

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3. RENATA CASTRO fi CARLOS MIELEfifi

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4. EDUARDAfififiTANIA DERANIfifififififififififififififififififififififi

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5. CHELLA SAFRAfifififififififififififififi fififififi fi

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6. FELIPE VELLOSOfi fifi fi fi fifififi fifififi

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7. BARBARA GANCIA fifififififififififififififififififififi fi

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8. fifififififi fifififififi fi fififififififififiMACY GRAY

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9. OLIVIA fi CANDIDA TABET fifi fififififi fifi

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10. ROSANGELA LYRA fi LAÉRCIO

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PAOLA DE ORLEANS E BRAGANÇA fifififififififi

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13. BETE ARBAITMAN E KIKA RIVETTI,

UMA DAS SÔCIAS DA LONGCHAMP,

ENTRE AS PODEROSAS QUE APROVEITARAM

PARA FAZER MUITAS COMPRINHAS...

14. FERNANDA E GUTI VIDIGAL,

EM CLIMA DE ROMANCE, NAMORARAM

PELOS CORREDORES DO SHOPPING

15. CLÉO PIRES, EM ÓTIMA FORMA, FOI UMA

DAS ATRAÇÕES DO FESTÃO DA GRIFE VUITTON,

QUE REUNIU REPRESENTANTES DE VÁRIAS TRIBOS

16. CAROLINA FERRAZ, CHIQUE COMO

SEMPRE, DISTRIBUIU SORRISOS E FOI

PRESTIGIAR SEUS AMIGOS ESTILISTAS

17. RENATA E JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES,

COM UM PIQUE INVEJÁVEL, FORMAM UM

DOS CASAIS MAIS BACANAS DO MOMENTO

18. A CIDADE VISTA DO TOPO DO SHOPPING,

UM DOS POINTS PREDILETOS

19. GLÓRIA COELHO E REINALDO LOURENÇO

RECEBERAM MUITOS AMIGOS NA LOJA

DELE E APROVEITARAM PARA FAZER

UM AUÊ PELOS CORREDORES

20. O PROMOTER HELINHO CALFAT E ISABEL

MATARAZZO SE JOGARAM NA PISTA DE DANÇA

EM NOITE COMANDADA PELA TURMA DA VUITTON

21. AS AMIGAS MARIA PIA ARANTES, SUZANA PIRES,

CRISTINA PAES BARRETO E VERA HELENA PIRES

DE OLIVEIRA DIAS, SENTADINHAS NOS

BANCOS QUE RODEIAM O NONNO RUGGERO,

ADORARAM VER O MOVIMENTO

22. A TOP ANA CLÁUDIA MICHELS CHEGOU

SOZINHA AO PRE OPENING DA VUITTON,

MAS SAIU (BEM) ACOMPANHADA!

23. MERCEDEZ DE ORLEANS E BRAGANÇA

CORTOU A FAIXA DE INAUGURAÇÃO AO LADO

DE FREDERIC MORELLE, CEO DA LOUIS VUITTON

PARA A AMÉRICA LATINA E ÁFRICA DO SUL

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1. SOFIA SOUZA ARANHA, DONA DA I CLUB,

ADOROU O VAIVÉM DE GENTE NA FESTA

DO SHOPPING CIDADE JARDIM

2. O QUE MAIS IMPRESSIONOU

KELLY CORDES FOI O VISUAL DAS LOJAS

3. O CENÓGRAFO PAZZETTO ARRASOU NA

CONCEPÇÃO DA FESTA DA LOUIS VUITTON

4. A TOP CASSIA ÁVILA, EM SEU

VERMELHO BÁSICO, ENFEITOU O SALÃO

5. O CASAL DENISE STEAGALL E GUILHERME

AFFONSO FERREIRA: CHIQUES E DISCRETOS

6. O PROMOTER BETO PACHECO

FOI CONFERIR A NOITE DEDICADA

À LOUIS VUITTON

7. O ARQUITETO PAULUS MAGNUS

MARCOU PRESENÇA

8. PAULA E ANDRÉ PEREZ ESTAVAM ENTRE

OS BACANAS QUE DERAM O AR DA GRAÇA

9. O ATOR HENRI CASTELLI APROVOU

O CLIMA DESCONTRAÍDO DO EVENTO

10. O SHOW DA CANTORA ANA CAÑAS

EMPOLGOU OS CONVIDADOS DA JHSF

11. O ARQUITETO BAIANO DAVID BASTOS E

MARIA EUGENIA LATTES PERCORRERAM

CADA CANTINHO DO SHOPPING

12. THIERRY E MARINA DE SABRIT MAL

PUDERAM ESPERAR PARA IR ÀS COMPRAS

13. FÁBIO ERMÍRIO DE MORAES,

EM NOITE PARA POUCOS E BONS

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14. PATRICIA THOMPSON E LI CAMARGO,

COM FIGURINO IMPECÁVEL, DE BEM COM A VIDA

15. A ATRIZ CAROLINA DIECKMAN

ESTAVA ILUMINADA COMO SEMPRE

16. O TRIO FORMADO POR RENATA

MORAES, MARIA FERNANDA PINHEIRO

E FERNANDA VIDIGAL DIVERTE-SE EM

NOITE DE CHAMPANHE E COMPRAS

17. A ESTILISTA RENATA DE GOEYE,

COM UMA PRODUÇÃO BLEU E ROUGE,

NA FESTA COM SOTAQUE FRANCÊS

18. DEBORAH E FRANCISCO VENTURA BRINDAM

A INAUGURAÇÃO DA SUA ÓTICA VENTURA

COM OS AMIGOS MARIA CÂNDIDA E FÁBIO ARRUDA

19. RAQUEL UENDI E HELENA LINHARES

CHAMARAM A ATENÇÃO PELO ESTILO

MODERNO E ANTENADO

20.CRIS BARROS E CESARE RIVETTI

FORMAVAM UM DOS CASAIS MAIS BONITOS

DA NOITE CHEZ VUITTON

21. O CASAL DE ARQUITETOS MARAÍ VALENTE

E ARTHUR CASAS É PRESENÇA

OBRIGATÓRIA QUANDO SE TRATA

DE UM EVENTO COM CHARME E GLAMOUR

22. LILLY SARTI É UMA DAS

FIGURINHAS MAIS SIMPÁTICAS NO

CENÁRIO DA MODA BRASILEIRA

23. RAQUEL SILVEIRA E PAULO RICARDO

DERAM UM AR BEM CASUAL À FESTA

COMANDADA POR FREDERIC MORELLE

E QUE ENCHEU OS CORREDORES DO

SHOPPING DE GENTE BONITA

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1.DANIELA ZURITAfififiALEXANDRE FURMANOVITCH fififififififi fifififififi fifi fifififififififififififififififififififififififi fififi fifi fi

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3. fifififififi fifififififi fififififi MANUELA FIÃES fifi fifi fifi fi

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4. ADRIANA LOTAIFfififiNANDO REISfififififi fi fifififi fififififififi

fififififififi fififififififififififififi fifififififififi fififififi fififififififififififi fi

5. CAROLINA GANNON fi DAVID POLLAKfififififi fi fi

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6. fifi fifi fifififififififififififififififi fififififififi fifififififififiEX & THE

CITYfi CACO CIOCLERfifififififififififi fifififififi fi

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7. MANU CARVALHOfifififififififi fifififififi fififififififififififififi fififi

fi fifififififififififififififififififififififififi fi fifififififififi fififi fififi

8. MÁRCIO PEDREIRAfififiCLAUDIA LEITTEfififififififififififi fifi

fififi fififififi fi fififi fifififififififififififi fi

9. fififififi fififififififififififi fififififififififififififififififififififi fi

fififififififififififififi fifi fififi fififififiMARINA PERSON

10. HELENA MOTTIN fi ELDA COLTROfififififififififififi

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11. HELÔ TRINDADEfi fifififi fififififi fifififififififififi

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12. MARIA DA GLÓRIAfifififififi fifififififi fifififiPAULA

BERNARDESfifififififififififififififififififi fififi fififi

13. FERNANDA VIDIGAL fififififififififififi fifififififififififififi fifi

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14. fi fififififi fifififififififififi fififififififi fififififififififififi fififififi

fifi fifififififififififi fifiCAROLINA PORTOfifififififififiCRISTIANA

VIDIGALfifififififififififiRICCY SOUZA ARANHA

15. fifififi fifififififi fi fifififififififififiROBERTO EGYDIO

DE SOUZA ARANHAfififififififififififififi fi fififi

16. MARIA DAS GRAÇAS ALBUQUERQUEfifi

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fifi fififififififififififififi fifififififififififi fififififififififififi

fifififififi fifififi fifififififififififififififiRAFAEL HALPERN

17. DRAUSIO GRAGNANIfififiELISA STECCAfififififififififi fifi fifi

fifififififififififififi fififififififififififi fifi fifi fififififififififififi fifi

18. MONICAfififiANDRÉ NEUDINGfififi fififi fifififififififi

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19. fififififififi fifiDANIELAfififiISABELLA SUPLICYfifi

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20. MARICY fi ROMEU TRUSSARDIfififififi fififififififi fifififi

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Bodas no campofififififififi fifififififififififififififififififififififififififififififififififififi

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SÃO PAULO POR Waldick Jatobá

Galerias

COLECIONE SEU MAPA

Destaque e dobre conforme indicado acima

A cada edição você recebe um mapa com roteiro exclusivo para destacar e levar na viagem

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fi fifififififififififififi fifififi fi FILIPE JARDIM

LUISA STRINA Rua Oscar Freire, 502. Tel.: (11) 3088-2471 <www.galerialuisastrina.com.br>fififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififififififififififififi

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GALERIA FORTES VILAÇA Rua Fradique Coutinho, 1.500. Tel.: (11) 3032-7066 GALPÃO FORTES VILAÇA Rua James Holland, 171. Tel.: (11) 3392-3942 <www.fortesvilaca.com.br> fififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi fififififififififififififififififififififififififi

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GALERIA BARÓ CRUZ Rua Clodomiro Amazonas, 528. Tel.: (11) 3167-0830 <www.barocruz.com> fififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi

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MARÍLIA RAZUK Avenida 9 de Julho, 5.719, loja 2. Tel.: (11) 3079-0853 <www.galeriamariliarazuk.com.br> fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififlfifififififififlfifififififififififififi fififififififififififi

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GALERIA VIRGÍLIO Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426. Tel.: (11) 3062-9446 <www.galeriavirgilio.com.br> fifififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififififi

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GALERIA BRITO CIMINO Rua Gomes de Carvalho, 842. Tel.: (11) 3842-0635 <www.britocimino.com.br> fififi fifififififififififififi fifififififi

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CIDADE Sua palestra no MAM foi sobre “consumo verde”. A onda de consumo consciente tem muda-do o mercado de compras?PACO UNDERHILL Ser “verde” não é mais uma ques-tão política, mas moral. Ela está presente na vida do consumidor de luxo ao motorista de ônibus. E tal consciência tem atingido, sim, o mercado de compras. Agora, por exemplo, estamos dentro de um shopping com luz natural. A arquitetura comercial pode mostrar ao mundo que é possível reduzir o consumo de energia sem que seja preciso vender menos por isso.

CIDADE Os shoppings ainda exercem uma magia sobre as pessoas?UNDERHILL O nível de sofi sticação dos consumido-res pede um esforço cada vez maior para atingir essa magia. Os consumidores que vêm ao Cidade Jardim, por exemplo, são os mesmos que vão a Miami, Nova York ou Paris. Ou seja: o concorrente não é mais o shopping mais próximo, e sim os melhores locais de compra do mundo. CIDADE O comprador ideal existe?UNDERHILL Existe. Mas ele varia de acordo com a loja. Num supermercado, por exemplo, seria alguém que cozinha para muitas pessoas e por isso sempre retorna para consumir. No Cidade Jardim, o com-prador ideal seria aquele que reconhece a diferença entre as marcas. Porque há grifes neste shopping que não estão em qualquer shopping. Cliente com cons-ciência fashion é fundamental.

DE PASSAGEM PELA CIDADE, O ANTROPÓLOGO

NORTE-AMERICANO CONHECIDO COMO O GURU

DO CONSUMO FOI CONHECER O SHOPPING CI-

DADE JARDIM, O NDE CONCEDEU A SEGUINTE

ENTREVISTA POR LIA BOCK

“Consciência fashion é fundamental”ENTREVISTA PACO UNDERHILL

JARDIM 32

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5 ABERTURA DO FESTIVAL DE

INVERNO DE CAMPOS DO JORDÃO,

COM A ORQUESTRA SINFÔNICA

DO ESTADO DE SÃO PAULO,

SOB REGÊNCIA DE JOHN NESCHLING

NO AUDITÓRIO CLÁUDIO SANTORO.

8 ARTHUR RIBEIRO INAUGURA

O GRANFINO CLUB, UM CLUBE

PRIVÉ PARA MIL SÓCIOS.

4 A 9

O Balé da Cidade SE APRESENTA

NO Teatro Municipal de São Paulo COM O ESPETÁCULO Canela Fina, DO

COREÓGRAFO ESPANHOL Cayetano Soto.

4 MARIANA BERNARDINI

E JOSÉ GUILHERME SARTORI

SE CASAM NA PARÓQUIA SÃO JOSÉ.

A FESTA PARA CONVIDADOS SERÁ

NO JARDIM EUROPA.

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO “Ofi cina de Agosto” NO PISO ARTE & DESIGN DO

Shopping Cidade Jardim.

EM CARTAZ ATÉ O FIM DE JULHO.

5

INAGURAÇÃO Livraria da Vila,

Casa do Saber E Santo Grão

NO Shopping Cidade Jardim.

18

SAVE THE DATE

JULHO

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Page 33: Edição 2

OBJETO DE DESEJOEM PARIS, O CHEIRO D E SU A EX ISTÊNCIA CAUSOU

HISTERIA TÃO GRANDE ENTRE AS CLIENTES CATIVAS

QUE A LONGCHAMP ACHOU MELHOR ANTECIPAR SEU

LANÇAMENTO PARA NÃO CORRER O RISCO DE UMA

INVASÃO CONSUMISTA E M SUA M AISON. É por es-sas e outras que a bolsa Légende desembarca no Brasil pelas mãos de Tania Wagner e Kika Rivetti com ares de pop star. A versão acima, com seu quê daquelas antigas malas de médico, vem em off white com detalhes de verniz preto. Um charme!

JARDIM33

Lá em casa

PIL MARQUES, DJ

“Comecei colecionando adesivos no skate, ainda na adolescência. Depois vieram as mi-niaturas, discos de vinil, patos de borracha, antigos pingüins de geladeira, marinheiros, havaianas, super-heróis, vilões, rock stars, monstros japoneses... Hoje em dia me con-trolo. Senão vai chegar uma hora que minha casa vai virar um museu.”

PAULO MARTINEZ, STYLIST

“Minha coleção de sereias surgiu quando eu editava a moda da revista Elle, há alguns anos. Foi a Carla Raymond, hoje da Estilo, quem me deu a primeira. Depois fui ganhando outras de outros amigos e comprando algumas nas viagens que faço. Tem até algumas feitas sob encomenda para mim. Gosto muito de uma que é metade caveira.”

ELES CONTAM COMO NASCEU – E A QUE GRAU PODE CHEGAR – A BRINCADEIRA DE COLECIONAR OBJETOS INUSITADOS

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)

CHUCK BERRY É UM I NVENTOR. É

AQUELE TIPO DE ARTISTA QUE TEM UM

SOM DENTRO DE SUA CABEÇA E TEN-

TA REPRODUZI-LO COM A VOZ, O COR-

PO, A G UITARRA, A BANDA. É UM DOS

PAIS DAQUILO QUE V EIO A S ER CHA-

MADO DE ROCK’N’ROLL, AO LADO DE BO DIDDLEY, LITTLE

RICHARD E IKE TURNER. As noções de jovem e juventude, inexistentes antes do século XX, puderam se desenvol-ver, entre outros motivos, graças à musicalidade e visão de Berry e seus contemporâneos. E isso numa época repleta de intolerância, racismo, machismo e violência, quando empunhar uma guitarra era considerado uma ameaça e um desrespeito à sociedade. Sem o pioneiris-mo de Chuck Berry não teríamos Jimmy Hendrix nem The Beatles ou Led Zeppelin. Pelo menos não da forma que conhecemos. Basta ouvir o que se tocava na época e depois ouvir “Johnny B. Goode”. É muito diferente de tudo! Curiosamente, o rock continua sendo, 60 anos depois, uma ferramenta de manifestação vigente e re-novadora. Chuck Berry para presidente!P.S. Um músico amigo meu foi tocar com ele aqui no Brasil e fi cou impressionado. Esperava uma es-trela marrenta e encontrou um operário talentoso, que mantinha após todos os anos de estrada aquele friozinho no estômago antes de entrar no palco. É a calma de quem sabe das coisas...

Chuck Berry presidente!

O MITO CHUCK BERRY

POR JOÃO MARCELLO BÔSCOLI

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JARDIM DE INVERNOfotos Bob Wolfenson styling Flávia Pommianosky e Davi Ramos

local Fazenda Boa Vista

35MODA

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MODAMODA

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na página ao lado: CAMISA E CALÇA Z-BRAND PARA F ASHION

FACTORY CINTO ZAPÄLLA PALETÓ DE VELUDO E CACHECOL DE

LÃ ZEGNA CACHECOL DE LINHO MARA MAC

nesta página: VESTIDO DE ALGODÃO E REGATA DE RENDA DASLU

CASACO DE MOHAIR REINALDO LOURENÇO CINTO LOUIS VUITTON

BOTA ELISA ATHENIENSE CARTEIRA CECÍLIA MACHADO PARA S U B

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MODA

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na página ao lado: SAIA DE SEDA E CARDIGÃ

LONGO DE LÃ CARLOS MIELE CAMISETA MARA

MAC CINTO DASLU BOTA CAPODARTE

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MODAMODA

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nesta página: VESTIDO DE SEDA CUSTO BARCELONA PARA FASHION

FACTORY CAMISETA E BOLERO DE LÃ DASLU BOTA CAPODARTE

na página ao lado: VESTIDO DE ALGODÃO CRIS BARROS COLETE DE LÃ

MARA MAC BOLERO DE PAETÊS HUIS CLOS BOTA CAPODARTE

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Page 44: Edição 2

HTC TyTN II3G com HSDPA

Windows Mobile 6.0Wi-� e Bluetooth

Câmera 3.0 MPGPS

Cartão de memória micro SDTM 1 GBProcessador 400 Mhz

Page 45: Edição 2

HTC Touch Dual3G com HSDPAWindows Mobile 6.0BluetoothCartão de memória micro SDTM 1 GBCâmera 2.0 MPProcessador 400 MhzTouch FloTM

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AFINIDADES ELETIVASDOIS FILMES, DOIS TEMAS

A VOLUPTUOSIDADE DE NICOLE

KIDMAN E EWAN MCGREGOR INSPIROU

A SELEÇÃO DE PRODUTOS ABAIXO

1. BRINCO JULIANA SCARPA R$ 10.230 2. PERFUME SEDUCTION E PERFUMEIRO TANIA BULHÕES PERFUMES R$ 94 E R$ 629 3. TAÇAS BACCARAT PARA MICKEY HOME GRANDE R$ 640,

PEQUENA R$ 600 4. VESTIDO HUIS CLOS R$ 1.980 5. BATOM DIOR NA FRAGRANCE R$ 78 6. SAPATO CAPODARTE R$ 349 7. CAIXA DE GAMÃO E PÔQUER TABACARIA CARUSO R$ 2.000

8. BOLSA ELISA ATHENIENSE R$495 9. CORPETE LA PERLA R$ 858 10. CAIXA DE CHOCOLATE PATI PIVA R$ 62

Moulin Rouge

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1. RÁDIO RELÓGIO PARA IPOD I CLUB LIMITED R$ 459 IPOD APPLE PREÇO SOB CONSULTA 2. SOLITÁRIO TIFFANY & CO. R$ 229.975 3. VESTIDO MARA MAC R$ 498 4. NOTEBOOK SONY

STYLE R$ 5.499 5. PURE GOLD DA LA PRAIRIE NA FRAGRANCE R$ 1.950 6. BIQUÍNI ADRIANA FERNANDEZ PARA S U B R$ 157 7. CARTEIRA MONTBLANC PREÇO SOB CONSULTA 8. COLAR

FRANCESCA ROMANA DIANA CLARO R$ 620, ESCURO R$ 895 9. SAPATO ERMENEGILDO ZEGNA R$ 2.700 10. ESMALTE L’ORÉAL NA DROGASIL R$ 26,50

O CHARME ETERNO DE MARILYN MONROE É A INSPIRAÇÃO

PARA A SELEÇÃO DE PRODUTOS ABAIXO

Os Homens Preferem as Loiras

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PRODUÇÃO LUIZA TOLEDO

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CONTINENTALTOWER

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CIDADE JARDIM CORPORATE CENTER.O NOVO CORAÇÃO

EMPRESARIAL DE SÃO PAULO.

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S H O P P I N G C I D A D E J A R D I M

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MATRÍCULA 177.061 � R.05 DE 20/1/2006. 18º REGISTRO DE IMÓVEIS DA CAPITAL.

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Page 49: Edição 2

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D E V I D O A O G R A N D E S U C E S S O D E V E N D A S D O C A P I T A L B U I L D I N G ,

A J H S F A N T E C I P A O L A N Ç A M E N T O D O P A R k T O W E R .

Cidade Jardim Corporate Center é o único empreendimento All Technology Ready. Concebido dentro do

moderno conceito Green Building, possui um dos mais modernos helipontos do país, numa área de 9 mil m2

de verde e lagos. Além disso, fica a poucos passos do Shopping Cidade Jardim e do Parque Cidade Jardim.

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POR DENTRO DO SHOPPING

O MITOde Monsieur HermèsQuando Thierry Hermès inaugurou sua loja especializada em selas de montaria, em 1837, ele não imaginava o furor que a simples menção de seu sobrenome provocaria no mercado de luxo, um século mais tarde

Considerada por muitos como a grife de luxo, a Hermès coleciona uma série infi nita

de acertos em toda a sua trajetória de glamour. A começar pela mudança da maison, em 1880, para um dos en-dereços mais emblemáticos da moda parisiense, o Faubourg Saint-Honoré. Em 1914, a grife inovou ao lançar o zíper nos seus luxuosos artigos de couro e nas roupas. Uma ousadia para a época, que rendeu ao mecanismo o codinome de fermeture Hermès. Nos anos 1930, a Hermès produziu outro

item imbatível: a bolsa Sac à Dépêches, rebatizada de Kelly Bag, em 1956, de-pois de aparecer a tiracolo da princesa Grace Kelly, em foto da revista Life.

Trinta anos mais tarde, a cantora Jane Birkin também teve um exemplar batizado com seu nome que virou si-nônimo de poder – afi nal, um modelo top de linha da Hermès pode chegar a US$ 100 mil. Um episódio do seriado Sex & the City mostra a epopéia de Carrie, a personagem principal, por causa de uma Birkin. Difícil falar da Hermès sem men-cionar também o modelo Constance, com alça dupla e um H imenso no fecho. Ou o Trim, o preferido de Jacqueline Kennedy Onassis.

Mas nem só de bolsas é feito o mito Hermès. Os cultuados lenços surgiram no fi m dos anos 1930 e logo viraram febre em volta do pescoço. Ainda hoje

o Hermès carré é sinônimo de luxo, bem como as gravatas de seda, com suas estampas exclusivas. Nos anos 1970, a grife começou seu processo de expansão, inaugurando lojas em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão.

Nessa época, os sapatos masculinos e femininos entraram na longa lista de produtos, que incluía ainda roupas, perfumes, homewear, cristais, por-celanas. A convocação de Jean-Paul Gaultier como designer da marca, em 2003, deu novo gás à grife. O estilis-ta, porém, reservou a sua porção van-guarda para os detalhes e mostrou uma imensa capacidade de revisitar o tra-dicional, mantendo a elegância à risca. Em breve, a Hermès inaugura a pri-meira loja no país, prevista para março de 2009, no Shopping Cidade Jardim.

JACK ONASSIS E SUA HERMÈS TRIM GRACE KELLY BAG

POR KARLA SARQUIS

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A MÍTICA CAIXA LARANJA

ANÚNCIO NA VOGUE, 1931

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O jardineiro fi elAUTODIDATA NA ARTE DA JARDINAGEM,

O B AIANO JOAQUIM OL IVEIRA DA S ILVA

É O RE SPONSÁVEL P ELA M ANUTENÇÃO

DE T ODA A Á REA VERDE DO S HOPPING

CIDADE JARDIM. Confortável em seu maca-cão verde-musgo e chapéu-panamá, o sempre sorridente Joaquim é econômico nas palavras. De origem humilde, trocou a lavoura de Belo Campo, no interior da Bahia, por melhores condições de vida em São Paulo, onde vive há 20 anos. Ao chegar, logo se juntou aos parentes que exerciam a única profi ssão que abraçaram na metrópole: a de jardineiro.

Apesar da timidez, Joaquim não demora a mostrar segurança quando o assunto é seu trabalho para manter os jardins e canteiros do Shopping Cidade Jardim cheios de vida. Diaria-mente, a primeira coisa que faz é dar um bom-dia às plantas: “Elas merecem tanta atenção quanto as pessoas”. Essa relação com o verde se esten-de à sua casa, em Taboão da Serra. Ali, todos os

espaços têm plantas. Quando vai comprar fl ores para sua mulher, o que faz com regularidade acima da média, sempre escolhe espécies que duram mais, como a azaléia. Joaquim não sabe se os dois fi lhos seguirão sua profi ssão quando crescerem. Mas diz que o mais velho, de 10 anos, tem o maior orgulho do que ele faz.

Basta passear pelo piso térreo para perceber que tanto zelo faz diferença na vivacidade das árvores, palmeiras, orquídeas e forrações que preenchem o vão central do shopping. Graças a modernas técnicas de plantio, a empresa D’Orey Brasil, que cuida do paisagismo do Cidade Jardim, transpôs de suas estufas plantas que haviam originalmente crescido no terreno hoje ocupado pelo empreendimento. E deu a tarefa a Joaquim, que passa o dia perdido entre folhas e fl ores. “Joaquim tem o hiperacabamento que poucos aprenderam”, elogia a paisagista Maria João D’Orey, responsável por todo o projeto de paisagismo do Shopping Cidade Jardim.

Apague suas referências do que se convencionou chamar de “almoço de shopping”. No Cidade Jardim, os restaurantes têm tratamento de butique

O prazer da boa mesaLANCHONETE DA CIDADE NONNO RUGGERO KOSUSHI

JOAQUIM EM AÇÃO

POR GONÇALO JUNIOR

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Pode ser um simples cafezinho, um lanche rápido no meio do expediente ou então um almoço ou

um jantar sem hora para pedir a conta. No Cidade Jar-dim, o prazer da boa mesa marca presença em diversos endereços. “Nossa idéia foi buscar uma maior intera-ção entre o prazer de comer e o shopping”, afi rma a di-retora de mix da JHSF, Ana Auriemo de Magalhães. “A escolha de cada restaurante foi tão importante quanto a dos lojistas. Tratamos os espaços como butiques.”

Aqueles que forem ao Cidade Jardim em busca de algo mais ligeiro vão encontrar casas como Illy, Casa do

Pão de Queijo, Baked Potato, Pati Piva, Mil Frutas, Fit Food – além de Santo Grão e Due Cuochi Cucina, que inauguram em breve. Quem quiser comer com mais calma tem outras opções. Uma delas é a Lanchonete da Cidade, um espaço que traz sua nostálgica versão dos anos 1950 ao Cidade Jardim seguindo o mesmo cardá-pio de acertos da matriz: decoração retrô, ingredientes produzidos “em casa”, carnes em cortes especiais e pratos assinados pela chef Ana Soares. “Temos tudo a ver com o perfi l do público deste shopping”, diz o só-cio e gerente da unidade, Bruno Grinberg.

Já o Nonno Ruggero tem entre seus trunfos a mesma identidade da sua matriz no hotel Fasano, nos Jardins. “Acreditamos no projeto desde o início”, diz Rogério Fasano, nome e sobrenome da alta gas-tronomia italiana na cidade. Por fim, os 20 anos do japonês Kosushi, completados em 17 de abril, coin-cidem com a abertura da fi lial no Cidade Jardim. O arquiteto Arthur Casas deu novos ares à tradição, explorando o espaço aberto, “com ambientes nada sufocantes”, como diz o proprietário, Carlos Augus-to Carvalho. “Apesar de chique, não é pretensioso.”

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POR DENTRO DO SHOPPING

PATRÍCIA GEBARA COM OS FILHOS NO MALL

SANDRA HABERFELD COM OS FILHOS NA VILA SET

Reino da fantasia

Das marcas internacionais ao bosque com jabuticabei-ras na cobertura, dos restaurantes aos banheiros com

trocadores de fraldas, tudo no Shopping Cidade Jardim foi concebido para manter reunida a família. Com sua primei-ra loja em um shopping, a Vila Set tem, para além de seus produtos de puericultura (mamadeira, chupeta etc), uma organização que convida os pais a escolher os brinquedos com os fi lhos. “Nosso otimismo em ter uma loja em shop-ping é grande”, diz Ana Claudia Fioravante, sócia da marca. “O Cidade Jardim tem esse astral diferente.”

O mesmo conceito trouxe ao shopping a Happy Town & Friends. Não são raros os casos em que as crianças têm de bater o pé para montar e customizar sozinhas seu bicho de pelúcia (35 versões!), com guarda-roupa, perfume e men-sagem gravada – sem interferência dos pais. “Nossa loja foi planejada para ter um conceito inovador”, diz a proprietária Suzana Monteiro Orzane. “As crianças têm a opção de brin-car com monitoramento, enquanto os pais relaxam em um bar-café, de onde podem observar os fi lhos.”

Além das lojas especializadas Balangandã, Bonpoint e Centopéia, as lojas de adultos têm cantos dedicados aos pequenos, com decoração e atrações para que não se abor-reçam enquanto pais e mães se divertem à maneira deles. É assim na Gant, na Zara Kids, na Cris Barros, na Fit, na Daslu (Boys and Girls) ou na Mixed (Kids), com suas exclu-sivas linhas infanto-juvenis. A designer Noia Carolina e a Shine também desenvolveram um espaço para suas linhas de jóias para jovens e crianças. “Nossa preocupação maior é oferecer um ambiente de alto-astral para a convivência e a interação de toda a família”, diz a diretora de Mix da JHSF, Ana Auriemo de Magalhães.

NO CIDADE J ARDIM, OS ES PAÇOS DES TINADOS À S

CRIANÇAS VÃO MUITO ALÉM DAS TRADICIONAIS LO-

JAS DE BRINQUEDOS POR GONÇALO JUNIOR

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À moda antigaCLÁSSICO PAULISTANO DESDE 1885, A TABACARIA CARUSO PENSA NÃO SÓ NOS APRECIA-

DORES DE CHARUTO COMO NAQUELES QUE ADORAM SE BARBEAR À MODA ANTIGA, COM

NAVALHA E VAPOR. Para os que não abrem mão de um drink, a loja do Shopping Cidade Jardim oferece um Cigar Bar, para o cliente degustar in loco o primeiro charuto de sua caixa. A barbearia, por sua vez, tem um estilo retrô, com cadeiras originais de 1910. É comandada por Roberto Caruso, que aprendeu o ofício com o pai e o avô.ARMARINHO, SAPATARIA, CHAVEIRO, CUSTOMIZAÇÃO DE ROUPAS E ATÉ UM PET SHOP

COM O PRIMEIRO FRALDÁRIO PARA CÃES DO MUNDO. Essa é, com o perdão do trocadilho, a gama de serviços personalizados existente nos 290 metros quadrados da Gama, um corredor de lojinhas como as antigas passagens de rua. Destaque para a linha Lar, com produtos para jardim, escritório, festa infantil e utilidades do lar. Na dúvida, não se preocupe. Três consultores estão a postos para receber os clientes comme il faut.

ROBERTO CARUSO

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O EMPRESÁRIO JOÃO OTÁVIO MARFARÁ FALA DAS

NOVIDADES – E DO SUCESSO – DE SEU MAIS NOVO

EMPREENDIMENTO, O REEBOK SPORTS CLUB

CIDADE O que esta unidade tem de diferente?MARFARÁ Nenhuma outra no mundo está num espaço como o Shopping Cidade Jardim. Além de inédito, agrega valor. Fora que são 6.400 metros quadrados em um único piso!

CIDADE Quais os principais atrativos? MARFARÁ Temos estrutura para triathlon: piscina, bici-cletas e uma pista de cooper a céu aberto com vista para

a cidade. E mais: um deque a céu aberto para tomar sol, esteiras de última geração, com televisão e conexão para iPod e iPhone, além de uma área zen, com salas para ioga, pilates e um lounge intimista. Sem falar na integração com o Spa Cidade Jardim, no andar de cima.

CIDADE E para os que gostam de algo mais agitado?MARFARÁ Para esses, há quadra de basquete e de vôlei, onde também acontecem as aulas de circo – que, aliás, tem tido muita procura. Também temos uma sala só com esteiras, onde acontecem aulas de corrida e caminhadas em grupo. Os alunos adoram!

RAFAEL VIGNOLI: DA PISCINA PARA O CINEMA

ROBERTO SAAD: DEDICAÇÃO À IOGA

AMANDA HASSON: ENCANTADA PELA REEBOKCAROLINE BITTENCOURT: “CONFORTO É FUNDAMENTAL”

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CIDADE MALHAÇÃO OCUPANDO O QUARTO ANDAR DO SHOPPING CI-

DADE JARDIM, A NOVA REEBOK SPORTS CLUB EM

SÃO PAULO IMPRESSIONA NÃO SÓ PELO TAMA-

NHO. “Nenhuma unidade da rede no mundo ocupa um lugar como esse”, diz o empresário José Otávio Mar-fará, dono da marca no Brasil. A pista de corrida a céu aberto, com 250 metros e vista para o skyline da cida-de, as duas piscinas e espaços amplos para treino em um único piso, a integração com o Spa Cidade Jardim, com inauguração prevista para o segundo semestre, sem falar nas bicicletas, esteiras e cross trainers com monitores individuais de 17 polegadas, 10 canais dis-poníveis e conexão para iPod – tudo a um elevador da imbatível combinação de lojas, restaurantes e espaços para a convivência familiar.

Não por acaso, a Reebok já é um dos espaços mais concorridos do Cidade Jardim, movimentando o com-plexo das 6 h às 23 h (das 9 h às 17 h nos fi ns de se-mana). Todos os 2.200 associados da antiga unidade do Morumbi já se transferiram para o novo endereço, que tem capacidade para receber confortavelmente 4 mil alunos. “Não tivemos nenhuma desistência”, fes-teja Marfará. “E, só nos primeiros 20 dias em funcio-namento, foram 300 novas matrículas.” Entre os en-tusiastas da mistura equilibrada de balada, bem-estar e malhação estão Fábio Assunção, Daniella Cicarelli, Rico Mansur e Caroline Bittencourt. “O espaço é maravilho-so”, diz a modelo e apresentadora de TV. “Os equipa-mentos são de última geração e o ambiente é uma delí-cia. Conforto é fundamental para uma boa malhação.” A estudante de publicidade Amanda Hasson, 20 anos, vai na onda de Caroline. “Fiz outra academia por oito anos e agora estou apaixonada pela estrutura daqui.” Antes ou depois da malhação, o aluno tem à disposição um res-taurante tão saudável quanto charmoso: o Fit Food.

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Localizada no quarto piso do Shopping Cidade Jardim, a Reebok Sports Club reinventa o conceito das academias POR LIA BOCK

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BATE-PAPO: “Os alunos adoram!”

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POR DENTRO DO SHOPPING

FLOR| 1º piso | TEL. 3552-6000

FIT| 1º piso | TEL. 3552-1060

FG| 1º piso | TEL. 3062-1515

DASLU| térreo | TEL. 3552-3000

JENNIFER PEPE| 1º piso | TEL. 3552-8677

LEELOO| 1º piso | TEL. 3758-5167

ISABELLA GIOBBI| 1º piso | TEL. 3552-1234

HUIS CLOS| 1º piso | TEL. 3552-3464

MIXED| 1º piso | TEL. 3552-3111

REINALDO LOURENÇO| térreo | TEL. 3758-5217

MARA MAC| 1º piso | TEL. 3758-4938

MAISON ZANK| 1º piso | TEL. 3552-8112

VALDEMAR IODICE| 1º piso | TEL. 3085-9310

FASHION FACTORY| térreo | TEL. 3552-1818

THORRÈ| 1º piso | TEL. 3552-6700

LACOSTE| 1º piso | TEL. 3758-5311

GANT| 1º piso | TEL. 3552-1500

OSKLEN| térreo | TELS. 3758-5035/2595

LOUIS VUITTON| térreo | TEL. 3552-1600

ZARA | 1º piso | TEL. 2101-1952

CARLOS MIELE| térreo | TEL. 3552-4400

MODA FEMININA

MODA MASCULINA E FEMININA

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CRIS BARROS| térreo | TEL. 3758-1058

Guia de comprasTudo o que você precisa saber sobre o Shopping Cidade Jardim

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Page 55: Edição 2

MUNDO DO ENXOVAL| 1º piso | TEL. 3758-4945

SAC 3552- 3552 | HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO SEGUNDA A SÁBADO DAS 10 H ÀS 22 H | DOMINGO DAS 14 H ÀS 20 H

CONSTANÇA BASTO| 1º piso | TEL. 3758-5211

FURLA| 1º piso | TEL. 3552-6110

FRANCESCA ROMANA DIANA| 1º piso | TEL. 3552-3010

ELISA ATHENIENSE| 1º piso | TEL. 3552-3700

PAULA FERBER| 1º piso | TEL. 3552-7180

ÓTICA VENTURA| 1º piso | TEL. 3758-0149

LONGCHAMP| térreo | TEL. 3552-1555

SHINE SILVER DESIGN| 1º piso | TEL. 3552-6100

REEBOK| piso reebok, 4º piso | TEL. 3758-0179

CENTAURO CONCEPT | 1º piso | TEL. 3552-5600

S U B| 1º piso | TEL. 3552-6555

TRACK & FIELD| 1º piso | TEL. 3048-1287

ALFAIATARIA PARAMOUNT| 1º piso | TEL. 3552-1414

DASLU HOMEM| 1º piso | TEL. 3552-2001

ERMENEGILDO ZEGNA| térreo | TEL. 3552-4102

CAPODARTE| 1º piso | TEL. 3758-3209

ZAPÄLLA| 1º piso | TEL. 3552-3110

MODA MASCULINA

MODA PRAIA EESPORTIVA

ACESSÓRIOSE CALÇADOS

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TABACARIA CARUSO| 1º piso | TEL. 3552-3232

MICKEY HOME| térreo | TEL. 3758-3244

LOEB| 1º piso | TEL. 3552-1010

CASA 8| 1º piso | TEL. 3552-8888

TANIA BULHÕES PERFUMES| térreo | TEL. 3758-4996

PRESENTESE CASA

LIVRARIAE PAPELARIA

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BOSE| térreo | TEL. 3552-2673

ICLUB LIMITED| 1º piso | TEL. 3552-1444

CINEMARK| piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-1670

POR DENTRO DO SHOPPING

VILA SET BRINQUEDOS| 1º piso | TEL. 3552-3377

DASLU TEEN| térreo | TEL. 3552-3000

JULIANA SCARPA| térreo | TEL. 3758-2178

NOIA CAROLINA| 1º piso | TEL. 3755-5305

H. STERN| térreo | TEL. 3758-3480

ANA ROCHA & APPOLINÁRIO| 1º piso | TEL. 3552-5555

TIFFANY & CO.| térreo | TEL. 3552-5200

ROLEX| térreo | TEL. 3758-4953

SONY STYLE| 1º piso | TEL. 2145-7150

TIM

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VIVO

| piso jardim, 3º piso | TEL. 9602-5031

CLARO

| piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-3055

BALANGANDÃ| 1º piso | TEL. 3552-2222

BONPOINT| térreo | TEL. 8755-8503

CENTOPÉIA| 1º piso | TEL. 3758-1780

FOGAL| térreo | TEL. 3552-1333

JOGÊ| 1º piso | TEL. 3758-4885

MISS VICTTORIA| 1º piso | TEL. 3552- 6477

LA PERLA| térreo | TEL. 3552-1111

MODA E ARTIGOS INFANTIS

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JÓIAS ERELÓGIOS

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MODA ÍNTIMA

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TELEFONIA

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CINEMA

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ELETRÔNICOS

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CHOCOLAT DU JOUR| térreo | TEL. 3168-2720

REEBOK SPORTS CLUB| piso reebok, 4º piso | TEL. 3759-7878

FRAGRANCE| 1º piso | TEL. 3552-1644

DROGASIL| 1º piso | TEL. 3758-5036

MIL FRUTAS| 1º piso | TEL. 3552-5900

LANCHONETE DA CIDADE| 1º piso | TEL. 3552-9000

ILLY| 1º piso | TEL. 3552-3132

KOSUSHI| 1º piso | TEL. 3552-7272

NESPRESSO| térreo | TEL. 3552-1255

FIT FOOD (REEBOK CLUB)| piso reebok, 4º piso | TEL. 3759-7878

PATI PIVA| 1º piso | TEL. 3552-5670

MOLDURA MINUTO| piso jardim, 3º piso | TEL. 3758-1472

CASA DO PÃO DE QUEIJO| piso jardim, 3º piso | TEL. 3552-3131

HSBC| 1º piso | TEL. 3755-5710

CONCIERGE| térreo | TEL. 3552-3557 / 3552-3558

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BAKED POTATO| 1º piso | TEL. 3552-3710

NONNO RUGGERO| térreo | TEL. 3552-7000

*TELEFONE PÚBLICO E PONTO DE TÁXI (térreo); CAIXAS ELETRÔNICOS BANCO 24 HORAS, BRADESCO, REAL, UNIBANCO; **GAMA (LOUNGE DE SERVIÇOS): ARMARINHO, BORDADO, CHAVEIRO, COSTURA, CORREIO, GRÁFICA

EXPRESS, LAVANDERIA, PET SHOP, REVELAÇÃO DE FOTOS, SAPATARIA/ENGRAXATE, UNIFORMES, UTILIDADES DO LAR, VENDA DE INGRESSOS, TELEFONE PÚBLICO

• AGAXTUR

• ASH HAIR & ESTHETICS

• CHANEL

• DUE CUOCHI CUCINA

• EA TURISMO & CÂMBIO

• ENOTECA E EMPÓRIO FASANO

• GAMA**

• GIORGIO ARMANI

• HAPPY TOWN & FRIENDS

• HERMÈS

• LIVRARIA DA VILA E CASA DO SABER

• MONTBLANC

• SALVATORE FERRAGAMO

• SANTO GRÃO (LIVRARIA DA VILA)

• SPA CIDADE JARDIM

• THE WORLD IS YOURS

• ESPAÇO FAMÍLIA/ FRALDÁRIO

SAÚDE E BELEZA

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SERVIÇOS ECONVENIÊNCIA*

EM BREVE

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SUSHI KOSUSHI

CAMISA ALFAIATARIA PARAMOUNT

NOTEBOOK SONY VAIO SÉRIE FZ

RELÓGIO H. STERN

CALÇA JEANS LACOSTE

SAPATÊNIS DASLU HOMEM

MALHA ERMENEGILDO ZEGNA

CIDADE JARDIM POR...

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FOTO ROGÉRIO MIRANDA

Felipe SigristAOS 20 ANOS, ELE SE T ORNOU SÓCIO DO BUFFET CHAR-

LÔ. Duas décadas mais tarde, depois de passar por uma faculdade de engenharia e administração, Felipe Si-grist continua fi rme na sociedade com o restaurateur Charlô Whately. Segundo ele, uma das vantagens de seu trabalho é a informalidade. “Gosto de ter liberdade de me vestir sempre de modo causal”, diz. “Sou bem tran-qüilo em relação a roupa. Não costumo fi car indeciso quando abro o guarda-roupa.” O simpático boneco ao lado, criado a partir de grifes do shopping, é a prova da casualidade de Sigrist.

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27.06.2008 14:16 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN

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