8
págs. 4 e 5 50 anos a serviço da evangelização em terras goianas Dom Washington comenta nova exortação do papa A oração e a pastoral são temas da Reunião Mensal pág. 3 pág. 2 pág. 7 T ARQUIDIOCESE PALAVRA DO ARCEBISPO ACONTECEU Capa: Ana Paula Mota semanal Edição 205ª - 22 de abril de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 1 17/04/2018 19:36:51

EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

págs. 4 e 5

50 anos a serviço daevangelização em

terras goianas

Dom Washingtoncomenta nova

exortação do papa

A oração e a pastoralsão temas da Reunião

Mensalpág. 3pág. 2 pág. 7

T ARQUIDIOCESE PALAVRA DO ARCEBISPO ACONTECEU

Capa

: Ana

Pau

la M

ota

semanalEdição 205ª - 22 de abril de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 1 17/04/2018 19:36:51

Page 2: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

Fique por dentro

Mais uma vez, o papa Francisco toca o cora-ção da Igreja, ao nos chamar à santidade, na

Exortação Apostólica Gaudete et Ex-sultate, publicada recentemente. Ele lembra que o importante é discer-nir o próprio caminho e trazer à luz o melhor de si mesmo, pois todos so-mos chamados a ser testemunhas do amor de Deus, mas há muitas formas existenciais de testemunho.

Além dos santos, podem estar entre essas testemunhas a nossa própria mãe, uma avó ou outras pessoas próximas de nós (cf. Tm 1,52), que não tenham tido uma vida sempre per-feita, mas, mesmo no meio de imperfeições e quedas, con-tinuaram a caminhar e agradaram ao Senhor, como lembra o nosso papa. E devemos considerar, também, os sinais de santidade dos membros mais humildes do povo, por “seu testemunho vivo, sobretudo pela vida de fé e de caridade”.

Entre as características indispensáveis para buscar o estilo de vida da santidade, o papa indica: “perseverança, paciên-cia e mansidão”, “luta, vigilância e discernimento”, “alegria e senso de humor”, “ousadia e ardor”, mas também que esse caminho seja vivido “em comunidade” e “em constante ora-ção”. Ele explica que seu objetivo com esse texto foi o de fa-zer ressoar, mais uma vez, o chamado à santidade, procuran-do encarná-lo no contexto atual, com os seus riscos, desafi os e oportunidades, porque...

o Senhor escolheu cada um de nós “para ser santo e irre-preensível na sua presença, no amor” (cf. Ef 1,4).

Como ressalta o vídeo que divulga essa Exortação Apos-tólica nas redes sociais, essa é uma mensagem para quem não se contenta com uma existência medíocre. Para quem cria os seus fi lhos com amor, quem trabalha a fi m de trazer o pão para casa, as pessoas idosas, as pessoas consagradas, os que se preparam para o futuro. Porque todos somos chama-dos a ser santos. O que não signifi ca pensar que é melhor do que os outros quem sabe ou faz mais, nem também o que ce-gamente cumpre as regras sem amor. “Mas signifi ca confi ar na graça para poder alcançar a santidade. Jesus mostra-te o caminho. Jesus é o caminho. Segui-lo, hoje, é andar em con-tracorrente. É não ignorar os sofrimentos e as injustiças deste mundo. É ser audaz, lutador, humilde e ter sentido de hu-mor”. A intenção dessas frases é destacar a santidade como possível de ser vivida por qualquer pessoa, buscada no seu próprio fazer cotidiano.

E o papa Francisco indica a fonte maior de conhecimento sobre o caminho da santidade: “Jesus explicou, com toda a simplicidade, o que é ser santo; fê-lo quando nos deixou as bem-aventuranças... Nelas está delineado o rosto do Mestre, que somos chamados a deixar transparecer no dia a dia da nossa vida... Essas palavras de Jesus vão contracorrente àqui-lo que se faz na sociedade. Por isso, não são um compromis-so leve ou superfi cial; pelo contrário, só as podemos viver se o Espírito Santo nos permear com toda a sua força e nos libertar da fraqueza do egoísmo, da preguiça, do orgulho”. Recordemos as bem-aventuranças, na versão do Evangelho de Mateus (cf. 5,3-12).

Convido todos os fi éis da nossa Igreja particular a ler a Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, com abertura a uma verdadeira refl exão, pois ela traz o misericordioso con-vite de Deus, por meio do sumo pontífi ce, para orientar-mos nossas vidas e trilharmos o feliz caminho da santidade, perante Deus e na convivência com os irmãos.

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2 PALAVRA DO ARCEBISPO2

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

EditorialPAPA CONVIDA-NOSA OFERECER OMELHOR DE NÓS

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Thais de Oliveira e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiárias: Isabella Garcia e Claudia Cunha(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Rudger RemígioTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

No pontifi cado do papa Francisco, fi ca cada vez mais claro o quanto Deus está próximo das pessoas por meio de sua misericórdia. O chamado à santi-dade que ele nos faz todos os dias é a oportunidade que temos para trilhar os seus caminhos, ainda que o pecado esteja sempre presente, o Senhor não deixa de nos dizer: “anda na minha presença e sê perfeito” (Gn 17,1). Na reportagem de capa desta edição, apre-sentamos os principais pontos apre-sentados pelo pontífi ce em sua terceira Exortação Apostólica, Gaudete et Exsul-

tate – sobre o chamado à santidade no mundo atual. Nesta edição também, a Reunião Mensal de Pastoral, que teve como tema “Sem mim nada po-deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na seção Aconteceu, confi ra a cobertura da celebração pelos 50 anos de pre-sença das Irmãs do Instituto Cora-ção de Jesus (ICJ) em terras goianas.

Boa leitura!

Nos dias 8 e 9 de abril, aconteceu no Santuário da Divina Misericórdia, em Cocalzinho de Goiás, a 132 km de Goiânia, o 3º Retiro da Misericórdia, que contou com a participação de 150 pessoas, entre os leigos, a comunidade de religiosas e os organizadores. Pro-movido anualmente pelas Irmãs Fran-ciscanas da Divina Misericórdia, cuja congregação está presente também na Arquidiocese de Goiânia, o retiro é uma ocasião de experiência pessoal com Deus. Durante os dois dias, hou-ve momentos de oração, adoração ao Santíssimo Sacramento, procissão e

veneração ao quadro de Jesus Mise-ricordioso. Para irmã Gilda Apare-cida do Nascimento, fi cou evidente mais uma vez a sede das pesso-as pela presença de Deus em suas vidas. “O povo tem sede da mise-ricórdia de Deus. Neste retiro os participantes vieram beber na fonte que é Jesus. Vimos disposição de cada uma em buscar abertura para o que Deus quer. Ficou evidente também que essas pessoas buscam no retiro cura para as dores de suas vidas e alívio para o cansaço do dia a dia”, comentou.

ProgramaEncontro Semanal

Assista pela PUC TV, todo sábado, às 8h30(Reprise aos domingos, 17h15, edição reduzida)

Marca da PUC TV

Canais: 24.1 HD / 22 Net / 324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Marca da Arquidiocese

Muitos membros, um só corpo

Programa

ENCONTRO SEMANAL

Assista pela PUC TV,todo sábado, às 8h30

Canais: 24.1 HD / 22 Net324 SKY, Vivo e Claro HDTV

Reprise aos domingos, às 17h15

Foto

: Irm

ãs F

ranc

isca

nas d

a D

ivin

a M

iser

icór

dia

Religiosas promoveram3º Retiro da Divina Misericórdia

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 2 17/04/2018 19:36:56

Page 3: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

No dia 7 de abril, a Paróquia São José, do Jardim Monte Cristo,em Aparecida de Goiânia, celebrou o 1º Casamento Comunitário.

A celebração do casamento de 17 casais foi assistida pelopadre José Saraiva da Silva. Que Deus, em sua in� nita

misericórdia, derrame suas bênçãos sobre todos.

Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

Reunião Mensal de Pastoralre� ete sobre a amizade com Deus construída pela oração

A Reunião Mensal de Pasto-ral de nossa arquidiocese, em abril, foi realizada na manhã do dia 14, no Cen-

tro Pastoral Dom Fernando (CPDF). O padre Luiz Henrique Brandão, formador do Seminário Menor São João Paulo II e pároco da Paróquia Universitária, abordou o tema “A oração e a Pastoral”.

Apesar dos diversos e amplos as-pectos abordados pelo padre Luiz Henrique, ele disse que a defi nição de oração é bastante pessoal e espi-ritual, e deixou bem claro que cada pessoa tem um ponto de vista, de acordo com sua sensibilidade, sobre o que é a oração. Para a pergunta fundamental sobre “o que é a ora-ção”, cada um terá uma resposta. O Catecismo da Igreja Católica fala em oração como Dom de Deus, Aliança e Comunhão. “Reunindo essas três expressões, podemos dizer que a oração é um dom de Deus, que dá ao homem a possibilidade de entrar na aliança de comunhão com Ele. Em uma palavra, oração é relação com Deus, amizade”, enfatizou o padre.

Em virtude do pecado, o homem precisa aprender a conhecer e amar a Deus e também os irmãos. E esse caminho de conversão ao amor exi-ge um espaço formal, que é a oração, como disse o formador. Em suas pa-

lavras, “a oração nos une a Jesus e, por seu amor e sua graça, podemos fazer um caminho de compreensão e conversão que nos leva sempre mais à comunhão com Ele e com os irmãos, para toda a eternidade”.

O padre Luiz reforçou que preci-samos resgatar em nossa vida pesso-

Paróquia São José, de Aparecida de Goiânia

Foto

s: Pa

róqu

ia S

ão Jo

al e em nossas comunidades a práti-ca da oração. Uma razão para tanto é o mandamento missionário: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai--lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco

todos os dias, até o fi m dos tempos” (Mt 28,19-20). “Diante dos inúmeros desafi os pastorais que temos, tendo em vista a complexa situação dos des-tinatários da missão, a oração é um imprescindível instrumento pastoral, sem o qual não podemos cooperar com a graça de Deus”, concluiu.

Foto

: Rud

ger R

emíg

io

Monsenhor Aldorando Mendes expõe o Santíssimo Sacramento para adoração

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 3 17/04/2018 19:37:04

Page 4: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

444 CAPA

Foto

: Int

erne

t

O papa Francisco acaba de lançar sua terceira Exor-tação Apostólica e so-bre ela, como nas demais

exortações, podemos dizer algo muito confortante: embora apresen-te um conteúdo denso, se sobressai uma linguagem de fácil entendimen-to, pois seu objetivo é atingir todo o povo de Deus nos rincões mais dis-tantes onde a Igreja está presente. Gaudete et Exsultate (Alegrai-vos e Exultai), tirada do Evangelho de Ma-teus 5,12, é a nova exortação pontifí-cia sobre o chamado à santidade no mundo atual.

A primeira impressão sobre o do-cumento que nos vem é que Francis-co fala somente dos santos canoni-zados, dignos dos altares. Sim, fala deles também, mas não para exaltar para si mesmos a dignidade desses

cristãos que viveram exemplarmente o Evangelho. Seu objetivo fi nal são os fi éis, benefi ciários e destinatários da santidade. Trata-se, portanto, da pro-posição, sempre renovada, do ideal de santidade, mesmo em meio às di-fi culdades do tempo presente.

Não há limite para o buscar cons-tante da santidade. Ser santo é ser grande aos olhos de Deus, conforme o papa Francisco. “O Senhor quer--nos santos e espera que não nos re-signemos com uma vida medíocre, superfi cial e indecisa” (cf. GE, 1). A busca da santidade é um caminho que, na exortação, o papa diz que é inseparável da construção do Reino: “procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça” (Mt 6,33). A santida-de, pois, requer adesão total a Cristo: “Não te santifi carás sem te entrega-res de corpo e alma, dando o melhor

de ti neste compromisso” (GE, 25). O contrário disso resulta também em um caminho oposto ao da santidade. “Um compromisso movido pela an-siedade, o orgulho, a necessidade de aparecer e dominar, certamente, não será santifi cador. O desafi o é viver de tal forma a própria doação, que os esforços tenham um sentido evangé-lico e nos identifi quem cada vez mais com Jesus Cristo”. (GE, 28)

A seguir, apresentamos alguns trechos da nova exortação. Um pon-to crucial do texto se faz importante mencionar: Francisco nos conduz a uma santidade que está impregnada em nossas vidas. Não em atos gran-diosos, mas em situações simples do cotidiano, da vida em família, no tra-balho, na igreja, nas comunidades. Enfi m, em nossas ações que transfor-mam vidas.

Catecismo da Igreja Católica, 2028

FÚLVIO COSTA

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 4 17/04/2018 19:37:04

Page 5: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

CAPA

Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

5

Foto

: Int

erne

t

Os diferentes métodos de ora-ção, os sacramentos inestimáveis da Eucaristia e da Reconciliação, a oferta de sacrifícios, as várias for-mas de devoção, a direção espiritu-al e muitos outros. (GE, 110)

A santidade é feita da abertura habitual à transcendência, que se expressa na oração e na adoração. O santo é uma pessoa com espírito orante, que tem necessidade de comunicar com Deus. É alguém que não suporta as� xiar-se na imanência fechada deste mundo e, no meio dos seus esforços e serviços, suspira por Deus, sai de si erguendo louvores e alarga os seus con� ns na contemplação do Senhor. Não acredito na santidade sem oração. (GE, 147)

A santi� cação é um caminho comunitário, que se deve fazer dois a dois. Re� exo disso temo-lo em algumas comunidades santas. Em várias ocasiões, a Igreja canonizou comunidades inteiras, que viveram heroicamente o Evangelho ou ofe-receram a Deus a vida de todos os seus membros. (GE, 141)

O caminho da santidade é uma fonte de paz e alegria que o Espíri-to nos dá, mas, ao mesmo tempo, exige que estejamos com “as lâm-padas acesas” (cf. Lc 12,35) e perma-neçamos vigilantes: “afastai-vos de toda a espécie de mal” (1 Ts 5, 22); “vigiai” (Mt 24,42; cf. Mc 13,35); não adormeçamos (cf. 1Ts 5,6). (GE, 164)

Não se deve esperar aqui um tratado sobre a santidade, com muitas de� nições e distinções que poderiam enriquecer esse tema importante ou com análises que se poderiam fazer acerca dos meios de santi� cação. O meu objetivo é hu-milde: fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desa� os e oportuni-dades, porque o Senhor escolheu cada um de nós “para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor”. (cf. Ef 1,4) e (GE, 2)

OBJETIVO humilde e grandioso

Esta santidade, a que o Senhor te chama, irá crescendo com pequenos gestos. Por exemplo, uma senhora vai ao mercado fazer as compras, encontra uma vizinha, começam a falar e… surgem as críticas. Mas esta mulher diz para consigo: “Não! Não falarei mal de ninguém”. Isso é um passo rumo à santidade. Depois, em casa, o seu � lho reclama a atenção dela para falar das suas fantasias e ela, embora cansada, senta-se ao seu lado e escuta com paciência e carinho. Trata-se doutra oferta que santi� ca. Ou então atravessa um momento de angústia, mas se lembra do amor da Virgem Maria, pega no terço e reza com fé. Esse é outro caminho de santidade. Noutra ocasião, segue pela estrada afora, encontra um pobre e detém-se a conversar carinhosamente com ele. É mais um passo. (GE 16)

ATITUDESque santi� cam

Graças a Deus, ao longo da his-tória da Igreja, � cou bem claro que aquilo que mede a perfeição das pessoas é o seu grau de caridade, e não a quantidade de dados e co-nhecimentos que possam acumu-lar. (GE, 37)

CARIDADEleva à santidade

No contexto atual, somos cha-mados a viver o caminho de ilumi-nação espiritual que nos apresen-tava o profeta Isaías quando, in-terrogando-se sobre o que agrada a Deus, respondia: é “repartir o teu pão com os esfomeados, dar abri-go aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora”. (58,7-8) e (GE, 103)

PALAVRA DE DEUSmotiva a santidade

Quem deseja verdadeiramen-te dar glória a Deus com a sua vida, quem realmente quer se santificar para que a sua existên-cia glorifique o Santo, é chamado a obstinar-se, gastar-se e cansar--se procurando viver as obras de misericórdia. (GE, 107)

DOAR-SE para santi� car-se

A ORAÇÃOSANTIFICA

SANTIFICAÇÃO em comunidade

SANTIDADE pressupõe vigilância

MEIOS DE SANTIFICAÇÃO

Não pensemos apenas em quan-tos já estão beati� cados ou cano-nizados. O Espírito Santo derrama a santidade, por toda a parte, no santo povo � el de Deus, porque aprouve a Deus salvar e santi� car os homens, não individualmente, ex-cluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que O conhecesse na verdade e O ser-visse santamente. (GE, 6)

SANTIDADE é para todos

Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus � lhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a � m de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Esta é muitas vezes a santidade “ao pé da porta”, daqueles que vivem perto de nós e são um re� exo da presença de Deus. (GE, 7)

VIDA COTIDIANA

Cada cristão, quanto mais se santi� ca, tanto mais fecundo se torna para o mundo. Assim nos ensinaram os bispos da África ocidental: “Somos chamados, no espírito da nova evangelização, a ser evangelizados e a evangelizar através da promoção de todos os batizados para que assumam as suas tarefas como sal da terra e luz do mundo, onde quer que se encontrem. (GE, 33)

Cada cristão, quanto mais se santi� ca, tanto mais fecundo se torna para o mundo. Assim nos ensinaram os bispos da África ocidental: “Somos chamados, no espírito da nova evangelização, a ser evangelizados e a evangelizar através da promoção de todos os batizados para que assumam as suas tarefas como sal da terra e luz do mundo, onde quer que se encontrem. (GE, 33)GE, 33)GE

SAL da terra eLUZ do mundo

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 5 17/04/2018 19:37:05

Page 6: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

Comunhão: tornamo-nos aquilo que recebemos!

Felizes os convidadosUm convite para a íntima união com Cristo

nhão. Nela, em nome de todos, o sacerdote dirige-se a Deus para lhe dar graças por nos ter tornado seus comensais e pede que aquilo que recebemos transforme a nossa vida. A Eucaristia revigora-nos a fi m de darmos frutos de boas obras para viver como cristãos. É signifi cativa a oração de hoje, na qual pedimos ao Senhor que “a participação no seu sacramento seja para nós remé-dio de salvação, nos cure do mal e nos confi rme na sua amizade” (Missal Romano, Quarta-feira da 5ª Semana de Quaresma). Aproxime-mo-nos da Eucaristia: receber Jesus que nos transforma nele torna-nos mais fortes. O Senhor é tão bom e tão grande!

a doutrina católica ensina que sob uma só espécie recebemos Cristo inteiro (cf. Ordenamento Geral do Missal Romano, 85; 281-282). Se-gundo a praxe eclesial, o fi el apro-xima-se normalmente da Eucaristia em forma processional, como dis-semos, e comunga de pé, com de-voção, ou então de joelhos, como estabelece a Conferência episcopal, recebendo o sacramento na boca ou, onde for permitido, nas mãos, como preferir (cf. OGMR, 160-161). Após a Comunhão, o silêncio, a oração silenciosa ajuda-nos a con-servar no coração o dom recebido. Prolongar um pouco aquele mo-mento de silêncio, falando com Je-sus no coração, ajuda-nos muito, assim como cantar um salmo ou um hino de louvor (cf. OGMR, 88), que nos ajude a estar com o Senhor.

A Liturgia eucarística é conclu-ída pela oração depois da Comu-

Somos nós que nos movemos em procissão para receber a Comunhão, caminhamos rumo ao altar em pro-cissão para receber a Comunhão, mas na realidade é Cristo que vem ao nosso encontro para nos assimi-lar a si. Há um encontro com Jesus! Nutrir-se da Eucaristia signifi ca deixar-se transformar naquilo que recebemos. Santo Agostinho ajuda--nos a compreender isso, quando narra acerca da luz recebida ao ou-vir Cristo dizer: “Eu sou o alimento dos grandes. Cresce, e comer-me-ás. E não serás tu que me transformarás em ti, como o alimento da tua carne, mas tu serás transformado em mim” (Confi ssões, VII, 10, 16: PL 32, 742).

Cada vez que recebemos a Co-munhão, assemelhamo-nos mais a Jesus, transformamo-nos mais em Jesus. Do mesmo modo que o pão e o vinho são transformados no Corpo e Sangue do Senhor, as-

sim quantos os recebem com fé são transformados em Eucaristia viva. Ao sacerdote que, distribuindo a Eucaristia, te diz: “O Corpo de Cris-to”, tu respondes: “Amém”, ou seja, reconheces a graça e o compromisso que comporta tornar-se Corpo de Cristo. Pois quando recebes a Euca-ristia, torna-te corpo de Cristo. Isso é bonito, é muito bonito. Enquanto nos une a Cristo, arrancando-nos dos nossos egoísmos, a Comunhão abre-nos e une-nos a todos aqueles que são um só nele. Eis o prodígio da Comunhão: tornamo-nos aquilo que recebemos!

A Igreja deseja profundamen-te que também os fi éis recebam o Corpo do Senhor com hóstias con-sagradas na própria Missa; e o sinal do banquete eucarístico exprime-se com maior plenitude se a sagrada Comunhão for feita sob as duas es-pécies, não obstante saibamos que

Audiência Geral.Praça São Pedro, 21 de março de 2018

de enterrado”. Nunca cortemos as raízes com Jesus.

E agora continuemos com a ca-tequese sobre a Santa Missa. A ce-lebração da Missa, da qual percor-remos os vários momentos, visa a Comunhão, ou seja, a nossa união com Jesus. A comunhão sacramen-tal: não a comunhão espiritual, que podes fazer em casa, dizendo: “Je-sus, gostaria de te receber espiritu-almente”. Não, a comunhão sacra-mental, com o corpo e o sangue de Cristo. Celebramos a Eucaristia para nos alimentarmos de Cristo, que se oferece a nós, quer na Palavra quer no Sacramento do altar, para nos conformar-nos com Ele. É o próprio

Estimados irmãos e irmãs!

Hoje é o primeiro dia de primavera: boa primave-ra! Mas o que acontece na primavera? Florescem as

plantas, fl orescem as árvores. Farei a vocês algumas perguntas. Uma árvore ou uma planta doentes, fl o-rescem bem, se estão doentes? Não! Uma árvore, uma planta que não for regada pela chuva ou artifi cial-mente, pode fl orescer bem? Não! E uma árvore ou uma planta das quais foram tiradas as raízes, ou que não as têm, podem fl orescer? Não! Mas pode-se fl orescer sem raízes? Não! E esta é uma mensagem: a vida cris-tã deve ser uma vida que precisa de fl orescer em obras de caridade, em gestos de bem. Mas se tu não tens ra-ízes, não poderás fl orescer; e quem é a raiz? Jesus! Se ali, nas raízes, não estiveres com Jesus, não fl oresce-rás! Se não regares a tua vida com a oração e os sacramentos, terás fl o-res cristãs? Não! Porque a oração e os sacramentos irrigam as raízes e a nossa vida fl oresce. Faço-vos votos a fi m de que esta primavera seja para vós uma primavera fl orida, como será a Páscoa fl orescida. Florida de boas obras, de virtudes, de gestos de bem para os outros. Recordai isto, é um pequeno verso muito bonito da minha Pátria: “O que a árvore tem de fl orescido vem daquilo que tem

Senhor quem o diz: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e Eu nele” (Jo 6,56). Com efeito, o gesto de Jesus, que deu aos discípulos o seu Corpo e Sangue na última Ceia, continua ainda hoje por meio do ministério do sacerdote e do diácono, minis-tros ordinários da distribuição do Pão da vida e do Cálice da salvação aos irmãos.

Na Missa, depois de ter partido o Pão consagrado, ou seja, o corpo de Jesus, o sacerdote mostra-o aos fi éis, convidando-os a participar no ban-quete eucarístico. Conhecemos as palavras que ressoam do santo altar: “Felizes os convidados para a Ceia

do Senhor: eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”. Ins-pirado num trecho do Apocalipse – “Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro” (Ap 19,9): diz “núpcias” porque Jesus é o Espo-so da Igreja – esse convite nos chama a experimentar a íntima união com Cristo, fonte de alegria e de santida-de. É um convite que rejubila e, ao mesmo tempo, impele a um exame de consciência, iluminado pela fé. Com efeito, se por um lado vemos a distância que nos separa da santida-de de Cristo, por outro acreditamos que o seu Sangue é “derramado para a remissão dos pecados”. Todos nós fomos perdoados no Batismo, e to-dos nós somos perdoados ou sere-mos perdoados cada vez que nos aproximarmos do sacramento da pe-nitência. E não nos esqueçamos: Je-sus perdoa sempre. Jesus não se can-sa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão. Precisa-mente pensando no valor salvífi co deste Sangue, Santo Ambrósio excla-ma: “Eu, que peco sempre, devo ter sempre à disposição o remédio” (De sacramentis, 4, 28: PL 16, 446a). Nes-sa fé, também nós dirijamos o olhar para o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, e invoquemo-lo: “Ó Senhor, não sou digno de partici-par na vossa mesa: mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”. Dizemos isso em cada Missa.

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

6

Foto

: Rud

ger R

emíg

io

CATEQUESE DO PAPA

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 6 17/04/2018 19:37:09

Page 7: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

Instituto Coração de Jesuscelebra 50 anos de presença em terras goianas

Abril de 2018Arquid iocese de Go iânia

7ACONTECEU

Para a assistente da dirigente re-gional do ICJ, irmã Sueli Claudia de Araújo, celebrar o jubileu é uma graça de Deus que dá ânimo às religiosas. “Este é um momento em que olha-mos o passado com gratidão, o pre-sente com amor, e o futuro com espe-rança. Celebrar o jubileu é uma graça de Deus, e celebrar 50 anos de exis-tência só em Goiás é uma graça maior para nós, porque estamos colhendo”. Outra graça importante para o insti-tuto, de acordo com ela, é poder cele-brar os 30 anos do Círculo de Amigos justamente no Ano do Laicato. “Ao caminhar na presença de Deus como leigos, nos ambientes onde vivem, eles fazem uma ponte com o Ano do

GRAÇAS A DEUSLaicato e assim semeiam a santidade com sua presença. Nosso padre fun-dador os convida e os envia a viver essa santidade”.

O Instituto Coração de Jesus é for-mado hoje por 22 irmãs no estado de Goiás, e cerca de 40 na Região Sul do Brasil. Em 1938 as primeiras religiosas vieram da Alemanha para o Rio de Janeiro. Depois elas seguiram para Braço do Norte (SC), onde fundaram a casa de formação e, a partir de lá, o instituto se expandiu para várias regi-ões do Brasil. As irmãs estão presen-tes atualmente em Goiânia, Goianira, Pedro Afonso (TO), Palmas (TO) e Lu-anda (Angola). O Círculo de Amigos é formado por cerca de 130 leigos.

sença do Senhor. Ele continua ope-rando maravilhas nas vidas delas”, disse ainda. Padre Florêncio tam-bém comentou o trabalho das reli-giosas, que dá preferência aos mais pobres. Eis aí o motivo de elas hoje estarem atuando em uma frente de missão na Angola (África).

Após a missa, as religiosas, junto com membros do Círculo de Ami-gos, louvaram a Deus pela vida da comunidade. Na quadra de espor-tes do Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, foi mostrado um fi lme com fotos da história da presença da comunidade no Brasil. Os leigos, membros do Círculo de Amigos, também em vídeo, deram seu testemunho sobre a vivência da espiritualidade do instituto.

As Irmãs do Instituto Co-ração de Jesus (ICJ) agra-deceram a Deus pelos 80 anos de missão no Brasil;

50 anos de evangelização em terras goianas; e 30 anos de vocação de Cír-culos de Amigos em Goiás. A missa em ação de graças foi celebrada na noite do domingo (15), na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Setor Aeroporto, em Goiânia, presidida pelo padre José Florêncio Blanco.

Durante a celebração, padre Florêncio fez um apanhado históri-co da presença das irmãs no Brasil, lembrando que as primeiras religio-sas a chegar aqui foram irmã Na-tália, irmã Margarida e irmã Joana Hoff mann. Ele disse que o padre Guilherme Meyer, fundador do ICJ, ao escolher o lema dessa congrega-ção, “Caminhar na presença do Se-nhor”, quis que as irmãs fossem “si-nais de presença do Ressuscitado no mundo”. A missa foi concelebrada pelo frei Dorcílio de Oliveira; pelo padre Clóvis de Jesus Bovo; e pelo padre Edmárcio da Silva Neri. Na li-turgia eucarística, foi usado o cálice do fundador do instituto.

O presidente da celebração tam-bém comentou que ser sinal da pre-sença de Cristo no mundo de hoje é observar o lema proposto pelo pa-dre Meyer, que se assemelha a um pensamento de Santo Agostinho. “Ser outros cristos com o Ressuscita-do” e “que as pessoas, ao olhar para um cristão, vejam o próprio Cristo”, como bem disse também São João Paulo II. “As irmãs são sinais da pre-

Foto

: Rud

ger R

emíg

ioFÚLVIO COSTA

Religiosas do Instituto e sacerdotes que presidiram a celebraçãologo após a missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 7 17/04/2018 19:37:17

Page 8: EDICAO 205 DIAGRAMACAO deis fazer” (Jo 15,5). A oração e a pasto-ral ”, com assessoria do formador do Seminário Menor São João Paulo II, padre Luiz Henrique Brandão. Na

“Pois sem mim, nada podeisfazer” (Jo 15,5b)

SAULO RIBEIRO (SEMINARISTA)Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney

Abril de 2018 Arquid iocese de Go iânia

Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

No próximo domingo, o quinto da Páscoa, seremos exortados pelo Senhor a produzir fru-tos. Assim Nosso Senhor Jesus

Cristo nos revela as exigências atribuídas ao seu seguimento, que não é simples-mente uma adesão passiva, mas exige do discípulo um comprometimento com Ele.

O Evangelho de São João lança sobre o discípulo a provocação para não perma-necer na comodidade. “Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda” (Jo 15,2). Portanto, é perceptível a disponibilidade que o discí-pulo de Jesus deve ter.

Os pensamentos ideológicos contem-porâneos confundem muitos cristãos, principalmente quando se trata da satis-

ESPAÇO CULTURAL

fação pessoal. Diante dessa concepção ideológica contemporânea, o Evangelho de São João, ao se referir à “poda”, in-clina o discípulo a aderir à renúncia das opções mundanas, contrárias ao testemu-nho cristão, opções essas que impedem a permanência em Cristo, já que a condição para um testemunho frutuoso é a adesão a Cristo, “pois sem mim, nada podeis fa-zer” (Jo 15,5b).

Que não aconteça ao cristão ser sur-preendido como um ramo estéril, levado pela sonolência do mundo, e ser cortado. “Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta” [...] (Jo 15,2a). Assim, observando os ensinamentos do Senhor, possais pro-duzir muitos frutos, como ramos arraiga-dos na videira.

Textos para oração: Jo 15,1-8 (página 1331 - Bíblia das Edições CNBB)

1º Ambiente de oração: procure uma posição cômoda e um local agradável. Silencie e invoque o auxílio do Espí-rito Santo;2º Leitura atenta da Palavra: leia o texto mais de uma vez e tente compreender o que Deus quer lhe falar;3º Meditação livre: refl ita sobre o que esse texto diz a você. Procure repetir frases ou palavras que mais chama-ram sua atenção;4º Oração espontânea: converse com Deus, peça perdão. Louve, adore, agradeça, faça seu pedido de fi lho e fi lha muito amados. Fale com Deus como a um amigo íntimo;5º Contemplação: imagine Deus em sua vida e lembre-se daquilo que ele falou com você nessa Palavra que aca-bou de ler. Se possível, escreva os frutos dessa oração/contemplação;6º Ação: para que a sua Lectio Divina seja frutuosa, é ne-cessário que você realize algo concretamente (como aju-dar o próximo, pedir perdão, falar sobre o amor de Deus, visitar um doente, etc.) e que seja resultado de sua oração.

5º Domingo de Páscoa, Ano B – Liturgia da Palavra: At 9,26-31; Sl 21(22),26b-27.28.30.31-32 (R/. 26a) 1Jo 3, 18-24; Jo,15,1-8

Sugestão de leitura

Gaudete et Exsultate – sobre o chamado à santidade no mundo atual é a nova Exortação Apostólica do papa Francisco. Mas o que é uma Exortação Apostólica? Trata-se de um documento pontifício que tem caráter menos solene, embora não seja menos importante que os demais: Bula, Motu Próprio, Encíclica e Constituição. A exortação tem a característica de transmitir um ensinamento do papa a respeito de um assunto com o objetivo de animar os � éis a vivê-lo. Nessa sua ter-ceira exortação, Francisco nos convida a buscar a santidade na vida cotidiana e em todos os ambientes onde nós, cristãos, atuamos e vi-vemos. Dividida em cinco capítulos, Alegrai-vos e Exultai é uma con-vocação do próprio Cristo para que caminhemos em suas veredas.

Onde encontrar: Livrarias católicas

EDICAO 205 DIAGRAMACAO.indd 8 17/04/2018 19:37:20