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A ACM realizou uma pesquisa inØdita entre mØdicos de todo estado (associados ou nªo) neste ano 2000. A partir dos importantes resultados obtidos, a entidade pode traçar um verdadeiro raio-x dos seus serviços e estabelecer seu plano de açıes para os próximos anos. PÆginas Centrais CADE FERE DIREITO DOS MÉDICOS P`GINA 04 COMISSˆO DE DEFESA DE CLASSE P`GINA 03 NOVO TELEFONE DA ACM P`GINA 07 Pesquisa faz diagnóstico da ACM Pesquisa faz diagnóstico da ACM

Edição 209- Jun 2000

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Pesquisa inédita com médicos de todo o estado

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Page 1: Edição 209- Jun 2000

A ACM realizou uma pesquisainédita entre médicos de todo estado(associados ou não) neste ano 2000.A partir dos importantes resultadosobtidos, a entidade pode traçar umverdadeiro raio-x dos seus serviçose estabelecer seu plano de açõespara os próximos anos.

Páginas Centrais

CADE FERE DIREITO DOS MÉDICOSPÁGINA 04

COMISSÃO DE DEFESA DE CLASSEPÁGINA 03

NOVO TELEFONE DA ACMPÁGINA 07

Pesquisa faz�diagnóstico� da ACM

Pesquisa faz�diagnóstico� da ACM

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EXPEDIENTE

Informativo da AssociaçãoCatarinense de Medicina - ACM

Rodovia SC-401, Km 4,Bairro Saco Grande - Florianópolis/SC

Fone/Fax: (048) 231-0300

DIRETORIAPresidente

Dr. Carlos Gilberto CrippaVice-Presidente

Dr. Viriato João Leal da CunhaSecretário Geral

Dr. Jorge Anastácio Kotzias FilhoDiretor de Patrimônio

Dr. João José Luz SchaeferDiretor de Comunicação

Dr. Marcos Antônio NemetzDiretor de PublicaçõesDr. Aroldo P. Carvalho

Diretor CientíficoDra. Regina Célia S. Valin

Diretor de EsporteDr. Gilberto D. da Veiga

Diretor de Defesa de ClasseDra. Nilzete L. BresolinDiretor Sócio-Cultural

Dra. Sandra M. W. RinaldiDiretor AdministrativoDr. Irineu M. BrodbeckDiretor de Previdência

Dr. Waldemar de Souza JúniorDiretor Financeiro

Dr. Dorival VitorelloDiretor de RegionaisDr.Tarcísio Crocomo

VICE-DISTRITAISSul � Dr. Júlio Márcio Rocha

Planalto � Dr. Fernando Luiz PagliosaNorte � Dr. Marcos A. F. Subtil

Vale do Itajaí � Dr. Péricles HenriqueZarske de Mello

Centro-Oeste � Dr. Élcio Luiz BonamigoExtremo-Oeste � Airton José Macarini

DELEGADOS JUNTO À AMBDr. Remaclo Fischer Júnior

Dr. Jorge Abi Saab NetoDr. Almir GentilDr. Théo Bub

Dr. Luiz Carlos EspíndolaDr. Roberto Benvenutti

Dr. Milton Ernesto ScopellDr. Altair Carlos PereiraDr. Manoel Bardini Alves

Dr. Oscar Antônio Defonso

Conselho EditorialDr. Murillo Ronald Capella

EdiçãoTexto Final - Assessoria de Comunicação

JornalistasLena Obst Reg. 6048 MT/RS

Denise Christians Reg. 5698 MT/RSColaboradoras

Lúcia Py Lüchman e Adriana FreitasFotografiaRenato Gama

DiagramaçãoAlexandre Salles

ImpressãoGráfica e Editora Agnus Ltda.

Tiragem5.000 exemplares

EDITORIAL

ARTICULAÇÃOPOLÍTICO-ASSOCIATIVA

Entramos no segundo semestre doano 2000 com problemas sérios pelafrente. Não bastassem as inúmeras di-ficuldades vividas pela saúde em nos-so país, que geram reflexos diretos naatividade médica, novos desafios pas-sam a integrar o rol de lutas a seremtravadas pela classe. Exemplo maiorestá na decisão arbitrária do CADE -Conselho Administrativo de DefesaEconômica - em punir diversas enti-dades médicas e em proibir o uso databela da AMB (LPM) como referên-cia de pagamento aos profissionais,deixando evidente a força das empre-sas que mercantilizam nosso trabalhoe ainda mais nítida a certeza de queprecisamos de uma articulação políti-co-associativa maior.

O certo é que não podemos maisficar desprevenidos frente aos mui-tos interesses que rondam a nossa áreade atuação, hoje um filão preciosograças ao deficitário sistema públicode saúde, que cria brechas cada vezmaiores para o crescente mercado damedicina de grupo, causador de inú-meros prejuízos em todo o país.

Ao mesmo tempo, assistimos a di-ficuldade que o Senado teve para co-locar em votação uma das mais impor-tantes propostas de emendas consti-tucionais da atualidade: a PEC daSaúde, que ao determinar percentu-ais fixos da União, Estados e Municí-

pios para a saúde a partir de agorapode reparar a injustiça praticada háanos com o setor, que recebe recur-sos de acordo com as sobras dos go-vernos. Da mesma forma, a aberturade escolas médicas desprovidas daqualidade essencial para a formaçãode novos médicos também requeruma ação enérgica, não deixando queinteresses financeiros e pessoais pas-sem por cima da necessidade social eaté mesmo por cima da lei.

Com tantas causas a serem ataca-das, o que se vislumbra no horizonteé muito trabalho e dedicação para ul-trapassarmos as barreiras impostas aoexercício da medicina.

A Diretoria da ACM, aliada aosseus associados em todo estado, jáestá buscando soluções para os diver-sos problemas, seja através da ampli-ação do debate junto aos colegas,indo atrás de parcerias políticas paraa representação efetiva dos médicos,ou até mesmo com ações jurídicasque garantam os nossos direitos pro-fissionais.

Juntas no COSEMESC, as entida-des médicas catarinenses estão aten-tas e reforçam, mais uma vez, a ne-cessidade do apoio imprescindível daclasse.

Carlos Gilberto CrippaPresidente

ERRATAA edição anterior do Jornal ACM (nº 208) cometeu um erro ao citar o Dr. Osval-

do Malafaia como Presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, na ver-dade presidida atualmente pelo catarinense Dr. Waldomiro Dantas. A função ocu-pada pelo Dr. Malafaia é de Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.

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Com o objetivo de forta-lecer ainda mais as ações a fa-vor dos profissionais médicosno estado, a Associação Ca-tarinense de Medicina criou,no último dia 3 de maio, aComissão de Defesa de Clas-se. O grupo é formado pormédicos de diversas especi-alidades e tem como metamaior atuar nas diferentesfrentes que buscam a garan-tia dos direitos médicos, des-de as condições de trabalhoaté a justa remuneração pe-los serviços prestados. �Uni-dos fica fácil resolvermosproblemas, principalmentequando somos especialistasde áreas distintas e podemosconhecer melhor as dificul-dades de cada setor�, expli-ca a pediatra Nilzete Libe-rato Bresolin, Diretora deDefesa de Classe da ACM ePresidente da Comissão.

A Lista de ProcedimentosMédicos da Associação Mé-dica Brasileira, as decisões doConselho Administrativo deDefesa Econômica (CADE)e a mudança de pessoa físicapara jurídica serão os princi-pais pontos de discussão naspróximas reuniões da Comis-são. Outros assuntos impor-tantes, como a criação de no-vas escolas de medicina e ascondições de trabalho, tam-bém serão abordados pelogrupo. Todos os interessados

podem participar das reuni-ões, que acontecerão semprena última quarta-feira domês.

Entre as primeiras açõesda Comissão destaca-se aparticipação da Dra. Nilze-te Bresolin, que também érepresentante da ACM noConselho Municipal de Saú-

CRIADA COMISSÃO DE DEFESA DE CLASSE

Nilzete Liberato Bresolin � pediatra, Vice-Presidente da Sociedade Catarinense de Terapia Intensiva ecoordenadora estadual do curso de Reanimação Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria

Márcia Regina Ghellar � anestesiologista, ex-membro da Diretoria da Sociedade de Anestesia doEstado de Santa Catarina

Carlos Alberto Pierri � ortopedista, Presidente da Associ-ação dos Estabelecimentos de Saúde no Estado de SantaCatarina

Remaclo Fischer Junior � pediatra/neonatologista, ex-Pre-sidente da ACM, ex-Diretor de Eventos da Sociedade Cata-rinense de Pediatria, Vice-Presidente da Associação MédicaBrasileira � Região Sul

Vera Regina Fernandes � pediatra, ex-Presidente da Soci-edade Catarinense de Pediatria, membro da Comissão deDefesa da Sociedade Catarinense de Terapia Intensiva

Jorge Dias de Matos � intensivista , Presidente da Socie-dade Catarinense de Terapia Intensiva

Ricardo Fantazzini Russi � cirurgião, Conselheiro do Con-selho Regional de Medicina, Secretário do Departamento deCirurgia da ACM e Conselheiro de Administração da Uni-med de Florianópolis

Maria Salete Medeiros Vieira � ginecologista, responsávelpela Comissão de Defesa de Classe da Sociedade de Gineco-logia e Obstetrícia de Santa Catarina e sócia fundadora daRegional/SC de Colposcopia

de, na IX Plenária Nacio-nal de Saúde, em Brasília,nos dias 06 e 07 de junho.A Proposta de EmendaConstitucional da Saúde(PEC Aglutinativa 86-A) foia principal discussão do en-contro, de onde saiu umaCarta Aberta do ConselhoNacional de Saúde em de-

DRA. NILZETE BRESOLIN PRESIDE

A COMISSÃO CRIADA PELA ACM

INTEGRANTES

O assassinato da médica Leo-mar Rodrigues Matos (ginecolo-gista), ocorrido no dia 28 de ju-nho, une-se à perda dos colegasWerton Gomes de Figueiredo, ra-diologista seqüestrado e assassi-nado com 12 tiros no dia 15/09/1997, do urologista Antônio Si-meão Rodrigues Junior, do pedi-atra/neonatologista Mauro Duarte

Schutel Filho, vítima do mesmocrime bárbaro no dia 13/01/1999, ede todos os cidadãos que tiveramsuas vidas ceifadas pela violência.

Indignados e assustados pelacrescente criminalidade no esta-do, os dirigentes da AssociaçãoCatarinense de Medicina (ACM),do Conselho Regional de Medici-na (CREMESC) e do Sindicato

dos Médicos (SIMESC) repre-sentam a voz da classe na buscade um amplo debate sobre segu-rança, de fundamental importân-cia para que se estabeleça um pla-no prioritário de combate à violên-cia em Santa Catarina, sob penade assistirmos a uma perda aindamaior: a qualidade de vida dos ca-tarinenses, da qual tanto nos or-

gulhamos e defendemos.A morte é apenas uma das fa-

ces cruéis destes crimes, que dei-xam como rastro a dor, famíliasdesestruturadas, a saudade, a in-segurança e o medo.

COSEMESCCONSELHO SUPERIOR DASENTIDADES MÉDICAS DO

ESTADO DE SANTA CATARINA

ALERTA CONTRA A VIOLÊNCIA

fesa da proposta dirigida aossenadores.

As cerca de 700 pessoaspresentes de todas as regiõesdo Brasil, chegaram ao con-senso de que, uma vez apro-vada, a Emenda Constituci-onal permitirá um ga-nho no que se refere aos in-vestimentos para o setor.

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No mês passado, atendendouma denúncia apresentada há seisanos pelo Comitê de Integração deEntidades Fechadas de Assistên-cia à Saúde � CIEFAS, o ConselhoAdministrativo de Defesa Econô-mica � CADE decidiu punir o Con-selho Regional de Medicina de SãoPaulo, Associação Paulista de Me-dicina, Sindicato dos Médicos deSão Paulo, Associação dos Médicosde Santos, Sociedade Brasileira dePatologia, Colégio Brasileiro deRadiologia e Sindicatos dos Médi-cos de Santos, São Vicente, Guaru-já, Cubatão e Praia Grande. A acu-sação: impor a Tabela de Honorári-os Médicos da AMB às empresasde planos de saúde.

A decisão do CADE transpõe oexdrúxulo, extrapola o estigma dainsensibilidade, ultrapassa e exce-de o limite constitucional. Conde-nou as entidades como infratoras àordem econômica do país e sen-tencia que deixem de interferir nasnegociações entre profissionaismédicos e empresas, bem como in-termediar, promover ou participardessas negociações quando tenhampor finalidade estabelecer honorá-rios ou adoção de valores constan-tes da Lista de ProcedimentosMédicos (LPM). Impede de ne-gociar junto aos planos de saúdeou recomendar aos médicos a ado-ção de quaisquer listas de procedi-mentos, inclusive as elaboradas pelaAMB. E vai além, proíbe de reco-mendar ou fazer ameaças em nomeda categoria com a paralisação deprestação de serviços, e, ainda, obri-

ga que retirem dos estatutos soci-ais (e quem sabe, inutilize o códigode ética médica) qualquer disposi-tivo que garanta às entidades liber-dade para assumir compromissosem nome dos médicos. Determinaque abstenham-se de fixar coleti-vamente valores de honorários mé-dicos a serem cobrados dos estabe-lecimentos prestadores de serviçose que demonstrem ao CADE, noprazo de 30 dias, o cumprimentodas alterações estatutárias. Por fim,entre as decisões do plenário, trazuma recomendação inaceitável e,acima de tudo, incompreensívelpara o estado democrático em quevivemos: �envio de ofício, pelo pre-sidente do CADE, ao Ministérioda Saúde e ao Conselho Federalde Medicina (CFM), informandoestes órgãos dos propósitos daAMB, de implementação dos valo-

res da sua lista de ProcedimentosMédicos e das decisões do CADE,alertando-os quanto às disposiçõesda Lei 8.884/94 e dos objetivos daAMB que, na verdade, busca coop-tar esses órgãos para figuraremcomo signatários da referida Lista,a fim de dar mais força a este ins-trumento�. (grifo nosso)

Mais que a condenação, algunsfatos, no entanto, nos deixaram in-trigados nesta questão. Surpreen-deu-nos que essa foi uma das últi-mas sentenças do CADE antes datroca de sua cúpula diretiva. O gru-po CIEFAS tentou retirar a acusa-ção, porém o CADE não aceitou oargumento da reclamante, manten-do o processo. Finalmente, essacondenação acontece justamente nomomento em que a AMB e o CFM,unitariamente mostrando o forta-lecimento da classe, anunciam a

disposição de elaborar, em conjun-to, a nova Lista de ProcedimentosMédicos. Essas circunstâncias nosdão a certeza de que se trata deuma decisão meramente política eque visa beneficiar apenas os con-vênios médicos.

A AMB, o CFM e todas as enti-dades envolvidas estão tomando asprovidências jurídicas necessáriaspara reparar essa intempestiva eestapafúrdia condenação.

O momento, porém, exigemuito mais: uma profunda refle-xão de todos os médicos em rela-ção ao futuro da classe. Se acei-tarmos passivamente essa deci-são do CADE, com certeza, nãohaverá mais necessidade nemfunção para as entidades queenvolvam as áreas conselhal, sin-dical, associativa e de especiali-dades. Se nada fizermos contraessa condenação, também esta-remos aceitando que o poderioeconômico das empresas e pla-nos de saúde passem a ditar a éti-ca e as normas na prática médica.

É chegada a hora de uma im-portante decisão : definir como seráa medicina brasileira daqui em di-ante. Se submissa ao poder econô-mico ou voltada à ética médica, àdignidade do exercício profissional,à qualidade na relação médico-pa-ciente, características indispensá-veis ao bom e livre exercício pro-fissional da medicina.

ASSOCIAÇÃO MÉDICABRASILEIRA

CONSELHO FEDERAL DEMEDICINA

LIBERDADE AMEAÇADA

A Associação Catarinense deMedicina, juntamente com outrasrepresentantes médicas de todo oBrasil, está se mobilizando parareverter a decisão do ConselhoAdministrativo de Defesa Econô-mica (CADE) em punir diversasentidades médicas no país pordefender a tabela de Honoráriosda AMB. No dia 20 de junho, o

Presidente da ACM, Dr. CarlosGilberto Crippa, esteve em Brasí-lia numa audiência no Ministérioda Justiça para tratar da decisão doCADE. Na reunião, a ACM rece-beu o apoio dos senadores catari-nenses, Dr. Geraldo Althof e Jor-ge Bornhausen, que também es-tiveram presentes, assim como osPresidentes da Associação Médi-

ca Brasileira, Dr. Eleuses Paiva, edo Conselho Federal de Medici-na, Dr. Edson Andrade.

Em maio, atendendo a umadenúncia apresentada pelo Co-mitê de Integração de Entida-des Fechadas de Assistência àSaúde � CIEFAS, o CADE de-cidiu punir as entidades acusan-do-as de impor a Tabela de Ho-

norários Médicos da AMB àsempresas de planos de saúde.No sentido de reverter esta si-tuação, a AMB e CFM já obtive-ram significativas alianças, apóscontato com lideranças políticascomo o presidente do Senado,Antônio Carlos Magalhães, e opresidente da Câmara dos De-putados, Michel Temer.

MOBILIZAÇÃO NACIONAL TENTA REVERTER DECISÃO DO CADE

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No dia 09 de junho a sede daACM recebeu a visita do novo Se-cretário de Estado da Saúde, Dr.João José Cândido da Silva, queassumiu o cargo no lugar do depu-tado federal Eni Voltilini. O encon-tro foi solicitado pelo Presidente daAssociação Catarinense de Medici-na, Dr. Carlos Gilberto Crippa, queconvidou também os dirigentes dasdemais entidades médicas para par-ticiparem. �Nosso objetivo é exter-nar ao novo secretário a satisfaçãoem termos um médico à frente daSecretaria de Estado da Saúde, ca-paz de compreender de maneiramais ampla a realidade vivida pelosetor em nosso estado. Ao mesmotempo queremos colocar-nos à dis-posição para firmar as parcerias in-dispensáveis na busca das melho-rias necessárias�, afirmou Dr. Crip-pa em nome da Diretoria da ACM.

O Secretário também aprovei-tou o momento para falar em uniãode forças. � Relembro aqui uma

frase do Dr. Antônio Moniz deAragão: eu prefiro cair com os mé-dicos do que simplesmente viverentre os médicos�. O novo titularda SES destacou ainda que des-de a posse do atual governo o res-peito à classe tem sido uma dasmetas centrais do trabalho. �Acre-dito profundamente na ação inter-disciplinar na saúde, onde o mé-dico é o nucleador da equipe�. Aolado do secretário adjunto, Nori-val Silva, também presente ao en-contro, o Dr. Cândido falou sobreos trabalhos desenvolvidos pelaPasta, dando especial destaque aosagentes comunitários, hoje em nú-mero de 3 mil e alcançando 260municípios de Santa Catarina.

Também participaram da reu-nião diversos diretores da ACM, oVice-Presidente da AMB-Sul, Dr.Remaclo Fischer Junior, e o Presi-dente do Conselho Regional deMedicina, Dr. Edevard José deAraújo.

SECRETÁRIO CÂNDIDO DA SILVA FOI RECEBIDO PELO PRESIDENTE E VICE DA ACM,CARLOS GILBERTO CRIPPA E VIRIATO DA CUNHA

ACM RECEBE NOVO SECRETÁRIODA SAÚDE EM SUA SEDE

O ENCONTRO OCORREU DURANTE UM CAFÉ DA MANHÃ NA SEDE DA ENTIDADE

Aprovada no Senado a Propos-ta de Emenda Constitucional 86-A, mais conhecida como PEC daSaúde, que vincula ao SUS recur-sos orçamentários da União, Esta-dos e Municípios. Aprovada emprimeiro turno no dia 29 de ju-nho, a PEC deve ser votada emsegundo e último turno (prova-velmente sem qualquer alteração)no início do próximo mês de agos-to, quando encerra o recesso dosparlamentares em Brasília. A vota-ção favorável à PEC constituía-senuma das mais amplas lutas pelasmelhorias necessárias ao setor dasaúde no Brasil, tendo entre suasdefensoras a Associação Catari-nense de Medicina que nos últi-mos meses vinha debatendo aquestão junto à classe no estado,na mídia e buscando parcerias com

os deputados federais e senado-res eleitos por Santa Catarina comoforma de pressionar o Presidentedo Senado, Antônio Carlos Maga-lhães, a colocar o assunto na pau-ta, já que o mesmo era contrário àproposta, assim como o Ministroda Fazenda Pedro Malan.

A decisão do Senado em apro-var na íntegra o texto da PEC foicomemorada pelas entidades mé-dicas de todo país e pelos parla-mentares catarinenses que acom-panharam de perto as inúmerasnegociações a respeito.

�A PEC, com certeza, também de-verá será aprovada pelo Senado nosegundo turno. Com a emenda vamospoder aumentar a verba para a saú-de, oferecendo maior sustentação aosetor, inclusive e especialmente com a

participação dos municípios, que atu-almente são os que menos contribuemna área da assistência médico-hospi-talar na rede pública�.

Senador Geraldo Althof

�A aprovação da PEC é umavitória importante. Todas as lide-ranças do setor da saúde estavamem estado de vigília para que a vo-tação acontecesse no Senado, tendoem vista que a proposta já tinha sidoaprovada por quase unanimidadena Câmara e nas próprias Comis-sões do Senado. A pressão de váriossegmentos da sociedade e entidadesmédicas, governamentais e não-go-vernamentais fizeram com que oscontrários repensassem seu posicio-namento�.

Deputado FederalVicente Caropreso

�A aprovação da PEC 86 repre-senta a expectativa que se tem paraum funcionamento razoável do SUSque, além de ter um custo alto, a mai-oria da população não tem acesso. Aemenda não vai resolver todos os pro-blemas da saúde, mas vai melhorar edeixar os cidadãos menos humilhados,como são agora�.

Deputado FederalAntônio Serafim Venzon

�A vinculação de recursos para aeducação na Constituição melhoroumuito o setor. O que nós queremos éque o mesmo seja feito na área da saú-de. Será um avanço para obtenção demaiores recursos e na melhora no aten-dimento à saúde, principalmente dosmais pobres�.

Deputado FederalFernando Coruja

APROVADA PEC DA SAÚDE NO SENADO

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As entidades que compõem oCOSEMESC (ACM-CRE-MESC-SIMESC) encaminharampedido de ação civil pública contraa criação do curso de medicina naFUCRI/UNESC (Universidadedo Extremo Sul de Santa Catari-na), em Criciúma, por desrespeitoà lei estadual nº 11.378, promulga-da em 18 de abril passado, que �es-tabelece requisitos para a criação, aautorização de funcionamento, oacompanhamento, a avaliação e oreconhecimento dos cursos de gra-duação na área da saúde, das insti-tuições de educação superior inte-grantes do sistema estadual de edu-cação�. A FUCRI/UNESC vemdivulgando a realização de provavestibular para medicina neste mêsde julho, contudo, sequer encami-nhou protocolo para o Conselho Es-tadual de Educação, que já tem emvigor instrução normativa sobre a

criação de novos cursos de ensinomédico no estado.

O objetivo das entidades aoentrarem com ação na justiça égarantir a qualidade do ensinoe de formação dos novos pro-fissionais no estado, defenden-do a ampla campanha desenca-deada pelo COSEMESC e aposição das entidades médicasnacionais.

Paralelo à ação judicial, ACM-CREMESC-SIMESC tambémdão início à segunda etapa da cam-panha pela qualidade do ensinoda medicina em Santa Catarina,que agora começa a divulgar suasmetas também junto à sociedade.No dia 27 de junho, foi publicadauma coluna no Diário Catarinen-se explicando o porquê do traba-lho desenvolvido, esclarecendo asreais razões da mobilização e dapostura adotada.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRACURSO DE MEDICINA

As entidades médicas catari-nenses aproveitaram a presen-ça do Ministro da Educação,Paulo Renato Souza, em SantaCatarina, no dia 29 de junho,para solicitar o apoio do Gover-no Federal à campanha iniciadano estado pela qualidade doensino médico. Juntas, a Asso-ciação Catarinense de Medici-na (ACM), o Conselho Regio-nal de Medicina (CREMESC)e o Sindicato dos Médicos (SI-MESC) redigiram um docu-mento para o Ministro esclare-cendo as razões do movimento,que tem como meta garantir oatendimento digno da popula-ção através da fiscalização dasfaculdades de medicina que

formam os novos profissionaise a exigência das condições in-dispensáveis para a abertura denovos cursos. O documento foientregue a Paulo Renato pelasmãos do Presidente da ACM,Dr. Carlos Gilberto Crippa, querelatou o amplo trabalho desen-volvido em Santa Catarina.

O pedido das entidades pôdeser entregue graças ao apoio doDeputado Federal e médico ca-tarinense Vicente Caropreso, eincluiu também o empenho dogovernante em estender a leipromulgada no estado, pioneirano Brasil, que estabelece crité-rios para a criação de novos cur-sos, tendo em vista a importân-cia do amparo legal na causa de-

O objetivo é ampliar a campanha pelaqualidade do ensino médico no país

ENTIDADES MÉDICAS CATARINENSES PEDEMAPOIO AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO

fendida por entidades de todo opaís.

Por fim, o documento elabo-rado pelas entidades mostra queo problema da saúde não será so-

MINISTRO DA EDUCAÇÃO, PAULO RENATO, RECEBEU O DOCUMENTO PELAS MÃOS DO

PRESIDENTE DA ACM, DR. CARLOS GILBERTO CRIPPA, COM O APOIO DO DEPUTADOFEDERAL E MÉDICO CATARINENSE VICENTE CAROPRESO

lucionado com mais médicos,mas com uma política para o se-tor que defenda, entre outrascoisas, a formação qualificadados profissionais.

Secretária Diretoria - Elizabeth ................................ 231-0342Secretaria � Ivonete .................................................... 231-0325 Tânea ....................................................... 231-0326 Valdir ........................................................ 231-0327Financeiro � Djalma ..................................................... 231-0338Previdência � Marilza ................................................... 231-0337Eventos � Márcia ........................................................... 231-0343 Edna .............................................................. 231-0344 Carmem ......................................................... 231-0335 Larissa ............................................................ 231-0336 Fax ................................................................. 231-0329Administração � Luiz Antônio ................................... 231-0323Sistemas/Informática � Hudson ............................... 231-0340 Rodrigo ............................... 231-0339RH/Compras � Mary Stela .......................................... 231-0341Científico/Biblioteca � Dilva, Ana Cláudia e Deise ... 231-0330Científico/DC - Viviane ............................................... 231-0328Reserva Quadras/Aptos - Ana Paula, Iara e Heverton ... 231-0316Central de Atendimentos � Jane .............................. 231-0300Fax Geral ..............................................................231-0322

A ACM agora está equipada comuma central telefônica digital, quepermite ligações diretas aos diversossetores e departamentos, facilitandoseu contato com a pessoa desejada,sem que seja necessário passar pelacentral de atendimentos, uma vez que

você saiba com quem falar para aten-der a sua solicitação.

Agora, o novo número da sua ACMé 0xx48-231-0300.

Veja, a seguir, as linhas diretas jádisponibilizadas pela nova central tele-fônica:

FICOU MAIS FÁCIL FALAR COM A ACM

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Perfil do AssociadoTempo de AssociaçãoMenos de um ano ............................................................ 5%De 01 a 05 anos .............................................................. 18%De 06 a 10 anos .............................................................. 14%Mais de 10 anos ............................................................ 63%

Faixa EtáriaMenos de 30 anos ............................................... 5%

De 31 a 50 anos .............................................. 72%De 51 a 60 anos ............................................. 16%

Acima de 60 anos .......................................... 7%

Região do EstadoSul ........................................................... 11%Norte........................................................ 14%

Oeste ............................................................. 6%Meio-Oeste ................................................... 12%Extremo Oeste ............................................. 5%

Vale do Itajaí ............................................. 20%Florianópolis ............................................. 32%

ConsultórioSó particular ............................................... 2%Mais particular que convênio ..................... 6%

Mais convênio que particular ..................... 81%Só convênio .................................................. 1%

Não atende em consultório ............................ 10%

ACM PEDE A OPINIÃODOS MÉDICOS CATARINENSES

A Associação Catarinensede Medicina iniciou o ano2000 com um importantedesafio: conhecer um pou-co mais de perto o perfildos seus associados, a opi-nião dos médicos de SantaCatarina sobre os serviçosoferecidos pela entidadee as principais

ações em defesa da classeno estado. Para isso, enviouquestionários a todos ossócios da ACM e aos médi-cos não-associados, que ti-veram até o dia 31 de mar-ço para responder uma sé-rie de perguntas dirigidas,

sem a necessidade de iden-tificação. Foi a mais amplapesquisa já realizada pelaentidade, com um retornoexpressivo de 21,17% entreos associados e 8,86% entreos não-sócios.

Os resultados alcançadosestão sendo avaliados com amáxima atenção pela Dire-toria e serão fundamentaispara todo o planejamentode ações da entidade nospróximos anos.

Pesquisa revela: 72%dos associados da

ACM têm entre 31 e50 anos e 63% sãosócios da entidadehá mais de 10 anos

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Relação com a EntidadeAtendimento ACMMuito bom ..................................................................... 21%Bom ............................................................................... 56%Regular .......................................................................... 14%Ruim ................................................................................ 1%Não tem opinião ............................................................... 8%

Serviços mais utilizadosCentro de Convenções .............. 33% dos associados utilizamCabanas ......................................................................... 32%Piscinas .......................................................................... 27%Churrasqueiras ............................................................... 20%Secretaria ....................................................................... 18%Seguros .......................................................................... 13%Salão de festas ................................................................ 12%

Eventos sociais na sedeFreqüenta ...................................................................... 19%Não freqüenta ................................................................ 53%Freqüenta de vez em quando ........................................ 28%

Por que?Não mora em Florianópolis ............................................. 78%Acha caro .......................................................................... 7%Não recebe comunicação a tempo ..................................... 3%Não gosta de festas .......................................................... 3%Outros motivos diversos ................................................... 9%

Jornal da ACMAtende as expectativas ................................................... 83%Não atende as expectativas ............................................... 8%Não tem opinião ............................................................... 9%

Economato da Sede SocialEstá satisfeito ................................................................. 41%Não está satisfeito .......................................................... 10%Parcialmente satisfeito .................................................... 21%Não tem opinião ............................................................. 28%

Defesa de ClasseAtuação das empresasde medicina de grupoContrário ........................................................................ 66%Favorável ....................................................................... 15%Não tem opinião ............................................................. 19%

Criação de novos cursos de medicinaCursos existentes são suficientes ................................... 94%Novos cursos são necessários ........................................... 3%Não tem opinião ............................................................... 3%

Departamento de Convênios da ACMFavorável ....................................................................... 73%Contrário ........................................................................ 10%Indiferente .................................................................... 17%

Respostas de Não-AssociadosPor que não é sócio da ACM?Para reduzir custos ......................................................... 36%Acha que o retorno não compensa .................................. 17%Desconhece as vantagens ............................................... 11%Não tem interesse ............................................................ 6%Não acredita no associativismo.......................................... 2%Outras razões diversas .................................................... 28%

Região do EstadoSul ................................................................................. 20%Norte ............................................................................. 10%Oeste ............................................................................... 8%Meio-Oeste .................................................................... 26%Extremo Oeste ................................................................. 7%Vale do Itajaí ................................................................... 21%Florianópolis .................................................................... 8%

Regional Médica atuanteSim ................................................................................ 26%Não ................................................................................ 20%Pouco ............................................................................. 34%Não tem opinião ............................................................. 20%

Freqüenta eventos sociaisSim ................................................................................ 32%Não ................................................................................ 36%De vez em quando ......................................................... 32%

Freqüenta eventos científicosSim ................................................................................ 46%Não ................................................................................ 20%De vez em quando ......................................................... 34%

Novas Escolas médicasCursos existentes são suficientes ................................... 88%Novos Cursos são necessários .......................................... 6%Não tem opinião ............................................................... 6%

Atuação das empresasde medicina de grupoContrário ........................................................................ 46%Favorável ....................................................................... 23%Não tem opinião ............................................................. 31%

O Centro deConvenções da ACM

é o espaço maisutilizado pelos

associados, citadopor 33% dos queresponderam ao

questionário

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A Socieda-de Brasileira deNeurocirurgia,presidida atual-mente pelo ca-tarinense Ro-nald Moura Fi-úza, é a primei-ra sociedade ci-entífica do Bra-sil a formaruma parceriacom o Ministé-rio da Saúde,responsávelpela importan-te modificação do Sistema de Aten-dimento Neurocirúrgico no país, cri-ando o Sistema de Alta Complexi-dade em Neurocirurgia, que trouxeuma grande melhora no atendimen-to da especialidade. O Sistema é ba-seado na classificação dos serviçosem diferentes hierarquias, de acor-do com a complexidade dos casos.�Esta conquista foi a mola mestra, anossa principal luta na gestão�, ex-plica o Presidente da 3º maior socie-dade de neurocirurgiões do mun-do. Só a dos Estados Unidos e doJapão são maiores que a brasileira,que agrega 1.300 associados dos doismil profissionais da área em todopaís.

Dr. Fiúza foi eleito Presidente daentidade em 1996 pela grande par-ticipação nas suas comissões, comotesoureiro da entidade e pela publi-cação de vários trabalhos científicosna área. Esta é a primeira vez que aSociedade tem um presidente deSanta Catarina, sendo que os outrosintegrantes da direção também resi-dem no estado, com representantesde Joinville, Blumenau e Florianó-polis.

De acordo com o médico, a neu-rocirurgia é uma especialidade bemrecente. Apesar dos egípcios já a pra-

DR. FIÚZA É O ATUAL PRESIDENTE DA

SOCIEDADE BRASILEIRA DENEUROCIRURGIA

ticarem, só noséculo XX queela ganhou for-ça através do de-senvolvimentotecnológico.Nos últimos 30anos, com o sur-gimento de apa-relhos como aressonânciamagnética, to-mografia com-putadorizada eo microscópiocirúrgico os re-

sultados melhoraram muito. �Ago-ra, na virada do século, estão surgin-do processos que vão trazer benefí-cios ainda maiores. Além disso, a pes-quisa está se direcionando para asterapias genéticas e a plasticidade ne-monal, que é a capacidade da célulanervosa se regenerar�, explica o Pre-sidente da Sociedade. O melhor dis-so tudo, segundo o neurocirurgião,é que a especialidade é consideradaavançada no Brasil e todos os méto-dos modernos já estão disponíveisno país.

Dr. Ronald Moura Fiúza for-mou-se em medicina em 1970, naUniversidade Federal de MinasGerais, especializando-se emneurocirurgia em Belo Horizon-te, com pós-graduação em Muni-que, na Alemanha. Entre os car-gos que já ocupou estão de Dire-tor Superintendente do Hospi-tal São José, em Joinville, Presi-dente da Sociedade Catarinensede Neurocirurgia, Presidente daAssociação de Hospitais de San-ta Catarina e Secretário de Esta-do da Saúde de Santa Catarina.Além disso, tem 50 trabalhosapresentados em Congressos oupublicados em revistas e é mem-bro de 10 sociedades científicas.

DR. RONALD MOURA FIÚZA

CAMPEÃA seção �Notícias� é a cam-

peã de acessos no site da ACM,segundo revelou a pesquisa le-vada a efeito pela Associação jun-to aos médicos de Santa Catari-na. A seção �Notícias� publica di-ariamente, a partir das 7 horas damanhã, as manchetes de primei-ra página dos principais jornais eum clipping com as notícias mé-dicas publicadas por 6 dos maisimportantes diários do país. Já setornou um hábito para os médi-cos que entram ou saem dos seusplantões, consultarem o site daACM para saber o que está acon-tecendo no mundo.

Ainda segundo a mesma pes-quisa, o segundo maior númerode acessos se dá na seção �Even-tos�, onde encontram-se infor-mações a respeito dos mais im-portantes eventos na área médi-ca a serem realizados no país eno exterior, em Florianópolis e,em particular, no Centro de Con-

venções da ACM.Após tabulados os resultados,

ficamos também sabendo quenão só o associado da ACM aces-sa o seu site. Quase 30% dosmédicos que ainda não se asso-ciaram visitam o site da ACM comfreqüência. Sem dúvida, um ex-celente indicador da qualidadedo conteúdo ali encontrado e dafacilidade de navegação, que foiuma das preocupações dos res-ponsáveis pelo projeto dowww.acm.org.br

No entanto, pela leitura dasestatísticas de acesso compiladospelo software instalado no servi-dor da ACM, a área do site quemais cresceu nos últimos mesesfoi a seção �Convênios�, que in-forma os benefícios das parceriasfirmadas com hotéis, escolas deidiomas, etc. Reflexo da alta ativi-dade do Departamento de Even-tos ampliando o leque de vanta-gens para os nossos associados.

Já estão no ar os sites da Socie-dade de Obstetrícia e Ginecolo-gia de Santa Catarina, no endere-ço: http://www.acm.org.br/sogisc, e Sociedade Catarinen-

Da área de Boston, nos Esta-do Unidos, recebemos e-mail pa-rabenizando a Associação pelaqualidade gráfica e agilidade dosite e informando-nos que a co-munidade brasileira naquela ci-

dade � assim como parte de ou-tros profissionais de países daAmérica Latina, acessa diaria-mente o site em busca de notíci-as e para matar as saudades, quedevem ser muitas.

PARABÉNS

se de Oftalmologia: http://www.acm.org.br/sco Ambos es-peram a contribuição dos seus as-sociados. Se você ainda não é só-cio: Associe-se!

NO AR

Destaques CatarinensesO Jornal ACM oferece um espaço especial aos médicos de Santa

Catarina que ocupam ou já ocuparam a Presidência de SociedadesCientíficas de Especialidades Nacionais.

�Por Dentro� do Site

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�Leitor compulsivo� e �rato desebo� é assim que o médico Wal-mor Erwin Belz, de Blumenau, sedefine. Aficionado pela leituradesde cedo, Belz aos 13 anos játinha uma biblioteca chamada de�Os Bambas� com livros de KarlMay, Rafael Sabatini, Pitiguilli,Jorge Amado, Casimiro de Abreu,Cruz e Souza, Castro Alves, Ma-chado de Assis, José de Alencar eÉrico Veríssimo. Atualmente, cos-tuma ler cerca de cinco livros pormês, sempre dois ao mesmo tem-po: um erudito e outro de lazer.No momento, está relendo �CasaGrande e Senzala�, de GilbertoFreire, que considera uma obragenial. �É um livro épico que es-tabelece novas relações entre his-tória, antropologia, psicologia, ci-ências sociais e poética. No meu

entender, Freire éo maior sociólogomoderno compa-rado a Cervantes,Camões, Tolstoy,Sartre, Toynbee eMichelet. Eu pen-so que deveria serobrigatória a leitu-ra deste livro nasUniversidades�.

Estudioso devinhos e tapetesorientais, Dr. Belztem um acervocom cerca de 150 volumes sobreestes assuntos, assim como revis-tas nacionais e internacionais so-bre vinho. Paralela à leitura de�Casa Grande e Senzala�, o médi-co está lendo �Die Grossen Weindes Burgund�(Os grandes vinhos

da Borgonha), deDuijher. �O livroretrata os váriostipos de vinhe-dos, vinhos e aprodução da Bor-gonha�.

Outro livroque leu recente-mente e reco-menda é �Eunu-cos pelo Reino deDeus�, de UtaRanke Heime-nann, a primeira

catedrática em Teologia Católicana Universidade de Heidelberg,lugar que perdeu quando escre-veu este livro que coloca em dúvi-da alguns dogmas da igreja católi-ca. Entre os catarinenses, Dr. Belzdiz que leu os dois volumes dos

A melhor forma encontradapara relaxar pelo cardiologista Mi-guel De Patta é pegar o violão erelembrar antigos sucessos daBossa Nova. �É uma verdadeirahigiene mental. Ao som da músi-ca, meus problemas desaparecem.Dedilhar o violão faz bem para aalma�, garante o médico.

O Dr. De Patta aprendeu a to-car na adolescência ouvindo dis-cos, principalmente no ritmo do�iê-iê-iê�. Mas logo as músicas deTom Jobim, João Gilberto, CarlosLira e Roberto Menescal substi-tuíram os acordes mais movimen-tados. Quando o médico foi parao Rio de Janeiro, especializar-seem cardiologia, na década de 70,entrou em contato com músicos

ligados à Bossa Nova que lhe en-sinaram mais alguma coisa sobre aarte, já que o cardiologista afirmanunca ter estudado música de

maneira formal.Hoje, sua filha Camila, 13 anos,

gosta de acompanhar o pai cantan-do. Mesmo com a pouca idade, já

costuma interpretar músicas daBossa Nova. Há alguns anos, quan-do tinha mais tempo disponível,Dr. De Patta unia-se aos músicosdo �Porão 26�, ao lado do colegaCristiano Marques, para tocar nosfinais de semana.

Outra paixão do cardiologista é ojazz. Considera-se um aficionadopelo ritmo, por isto tem cerca de 350discos da modalidade musical. En-tre os pianistas, seu preferido é BillEvans e entre os saxofonistas estãoJohn Coutrane e Stan Getz . �Sem-pre que posso vou aos festivais.Quando viajo também procuro as-sistir shows de jazz, principalmentede Cool Jazz, o estilo que mais gos-to, pois é mais tranqüilo e relaxan-te�, diz o médico-músico.

�Retratos de uma Época�, dePaulo Konder Bornhausen, que,segundo ele, retrata bem o cená-rio político do estado. Outra leitu-ra importante, são os três volumesde Eduardo Bueno �Viagem doDescobrimento�, �Náufragos eDegredados� e �Capitães do Bra-sil�, na sua avaliação, imprescindí-veis para se conhecer a verdadeirahistória do descobrimento do Bra-sil. Assim como �Riqueza e Po-breza das Nações� que aborda doponto de vista filosófico, social epolítica como as nações ficam ricase pobres.

Entre os cerca de mil volumesda biblioteca do médico estão acoleção completa de Carlos Lacer-da, por quem tem uma grandeadmiração, de Herman Hesse eMorris West.

DR. WALMOR BELZ LÊ CERCA DECINCO OBRAS POR MÊS ECONSIDERA-SE UM VERDADEIRO�RATO DE SEBO�

BOSSA NOVA E JAZZ ESTÃO ENTRE AS PREFERÊNCIAS DO DR. MIGUEL DE PATTA, QUE

CONSIDERA A MÚSICA A MELHOR FORMA DE RELAXAR

ALÉM DO CONSULTÓRIO ...Esta página está reservada para divulgar as habilidades,

hobbies, atividades pessoais, viagens, leituras, opções esportivase artísticas dos médicos catarinenses, além do consultório.

O que estou lendoO que estou lendo

Meu lado artísticoMeu lado artístico

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Com a chegada da esta-ção fria e o aparecimentode inversões térmicas, osacometimentos na árearespiratória sofrem um in-cremento. Aliado a isso te-mos um aumento na popu-lação de ácaros, já que oclima em questão propiciaseu ciclo biológico. Com ofrio, ficamos mais temposujeitos a ambientes fe-chados, e com isso maisexpostos a toda uma gamade alérgenos respiratóriose que também proporcio-na uma dificuldade de dis-persão dos poluentes,tudo isso gerando um ar dequalidade ruim. Temos aías alergias respiratórias,tanto as rinites (inflama-ção localizada nas narinase áreas subjacentes) e asbronquites (inflamação dotrato respiratório baixo,traquéia, brônquios fon-tes, brônquios secundári-os etc.).

São as rinites, as alergi-as respiratórias mais fre-qüentes, atingindo cercade 15 a 20% da populaçãomundial e com a seguintesintomatologia: espirros,corisa hialina, prurido na-sal e ocular, obstrução na-sal, entre outros, que vãoter um maior ou menorpredomínio dependendoda etiologia. As rinites, porterem sinais e sintomas se-melhantes a dos resfriadoscomuns, são muito con-fundidas com estes, e porisso não sofrem um trata-mento adequado pelo es-pecialista em alergia.

O paciente alérgico porpossuir uma hiperativida-de nasal e brônquica de-terminada geneticamente,

vai apresentar reações nasáreas nasal e pulmonarque podem ter causa alér-gica, bem como por fato-res inespecíficos, taiscomo, ar frio, cheiros for-tes etc. Isso tudo resultanum embricamento maiordas causas que levam ospacientes a terem crisesalérgicas.

As rinites podem ser di-vididas, de forma didática,em alérgicas, que são cau-sadas pelos alérgenos res-piratórios tais como a po-eira domiciliar, os ácaros,os epitélios de animais, lãetc.; e vasomotoras (idio-páticas) que são mais re-lacionadas com as inver-sões de temperatura.

Existem outras causas,tais como a rinite de gra-videz (hormonal), a rinitepor uso de medicamentos

e, aqui vale lembrar, as ri-nites atróficas causadaspor uso abusivo de medi-camentos vasoconstritorestópicos (nasais), as famo-sas gotas para uso nasal,que levam a uma alteraçãohistológica e por conse-guinte funcional da muco-sa nasal, levando aos sin-tomas.

Em qualquer processoalérgico a primeira provi-dência é consultar um mé-dico especialista em aler-gia. Mas temos medidasde profilaxia ambientalque vão minimizar emmuito e até evitar crisesalérgicas. Tais medidassão:

� arejar o ambiente e sepossível deixar o sol entrarno mesmo;

� evitar carpete, tapetese cortinas;

ARTIGO CIENTÍFICO

RINITES JÁ ATINGEM 20% DA POPULAÇÃO MUNDIALDR. JORGE ANASTÁCIO KOTZIAS - SECRETÁRIO GERAL DA ACM

� evitar mofo e umida-de;

� forrar travesseiros ecolchões com capas imper-meáveis aos ácaros;

� evitar animais de pelo;� não permitir cigarro

no ambiente domiciliar;� não usar inseticida

spray ou aerossóis;� evitar produtos com

cheiro forte no ambientedomiciliar;

� tomar cuidado comroupas guardadas por mui-to tempo, lavando-as oudeixando no sol antes deusar;

� limpar freqüentemen-te os ambientes com panoúmido;

� evitar banhos muitoquentes;

� retirar do ambienteobjetos que acumulam po-eira (livros, brinquedos, bi-chos de pelúcia, etc...);

� trocar com freqüênciamaior a roupa de cama;

� ter o máximo de vidaao ar livre e praticar espor-tes;

� seguir as orientaçõese prescrições médicas comprecisão.

Por serem os processosalérgicos patologias emque o componente gené-tico é de suma importân-cia, o paciente deve cons-cientizar-se da necessida-de de um tratamento cons-tante e com disciplinapara que os objetivos se-jam alcançados. Sempreacompanhado do especia-lista em alergia, que utili-zando todo o arsenal tera-pêutico existente e cadavez mais moderno e eficaz,levará a uma qualidade devida cada vez maior.

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RECORDE DE PARTICIPAÇÃO EMJORNADA DE CIRURGIA PLÁSTICA

COLABORADORES DA ACMA partir desta edição, você poderá

conhecer melhor o funcionamentointerno da sua Associação Catarinense

de Medicina, através de entrevistascom os colaboradores da entidade,

falando sobre suas funções e desafios.

ASSESSOR DADIRETORIA

Luiz Antônio da Silva Martins é Assessor daDiretoria da ACM há dois anos. Formado emAdministração de Empresas pela UniversidadeMackenzie, em São Paulo, fez especialização emAdministração de Materiais no IMAM � Institutode Movimentação e Armazenagem de Materiais(SP) e em Administração de Transportes /Cargasna Escola de Engenharia Mauá (SP). Sua funçãoé das mais importantes dentro da entidade, poisna verdade é ele quem coordena toda a adminis-tração da ACM. Entre os principais objetivos desua área de trabalho estão buscar alternativas deparcerias para custeio de produtos e operações,minimizar custos sem perda de qualidade e criarcondições para o desenvolvimento profissionaldos funcionários.

Na avaliação do assessor, muitos são os desafi-os da Associação neste final de século, destacan-do-se a meta de alcançar a satisfação dos associa-dos, através da defesa de classe, do desenvolvi-mento científico e sócio-cultural. �Nós queremosfazer com que a ACM constitua-se num referenci-al junto à classe médica, e perante a comunidadecomo um instrumento de transformação social�.

Martins também conhece com profundidadeos pontos fortes e fracos da entidade �O maiorpatrimônio da Associação é a própria marca ACM,os sistemas (informatização, rede integrada, sistemaoperacional etc.); o patrimônio físico e de pessoal(associados e funcionários). Há também os pontosque precisam ser melhorados, como a capacitaçãoprofissional, o aproveitamento das áreas disponí-veis na sede, hardware, conhecimento dos softwa-res e serviços, o layout, a utilização adequada dasferramentas de trabalho disponíveis e as parceriasestabelecidas em prol da classe, especialmente noque diz respeito às questões tributárias�.

LUIZ ANTÔNIO DA SILVA MARTINS

TRABALHA NA ACM HÁ DOIS ANOS

SUCESSO NA JORNADA DE DEBATESCIENTÍFICOS E ESTUDOS MÉDICOS

RODRIGO D´AGOSTINI DERECH - ACADÊMICO 9º FASE UFSC

Realizou-se nos dias 06 e 07 dejunho, no auditório da Reitoria daUFSC, o primeiro módulo da 34o

Jornada Catarinense de DebatesCientíficos e Estudos Médicos, pro-movida pelos estudantes de Medi-cina da Universidade Federal comgrande sucesso, contando com maisde 230 inscritos. Os participantestiveram a oportunidade de revisar eadquirir novos conhecimentos comrelação aos temas tabagismo e ate-rosclerose, resultando em um inte-ressante fórum de discussões sobretópicos que cada vez mais necessi-tam da atenção da classe médica.

Com um evento deste nível, poronde já passaram grandes expoentesda arte médica catarinense, como Drs.Polydoro E. São Thiago, Ernesto Da-merau, Waldomiro Dantas, Murillo Ca-pella, entre outros, os estudantes per-duram uma tradição de esforços e de-dicação que mantêm há 34 anos, cadavez mais alcançando seus objetivos dedisseminação do conhecimento mé-dico e integração entre profissionais ecorpo discente da medicina. Muitasdificuldades foram enfrentadas para apreparação de um evento que agra-

dasse os estudantes e médicos pre-sentes o que, com toda certeza, nãoteria obtido sucesso sem a presençado coordenador geral da XXXIV JCD-CEM, Dr. Rogério P. Moritz, que tevea incumbência de aliar sua experiên-cia e dedicação ao espírito voluntario-so acadêmico.

Todas as ações teriam sido emvão se não tivéssemos tido a honra esatisfação de contar com a presença

e interesse dos participantes. A es-tes fica nosso agradecimento e o con-vite para que possamos realizar ou-tros grandes encontros nos dias 04,05 e 06 de setembro, no segundomódulo do curso pré-jornada, como tema central de oncologia, e de 23a 27 de outubro na XXXIV JCD-CEM ( Jornada Profo Dr. PolydoroErnani São Thiago), com o temaMedicina e Qualidade de Vida.

DIRIGENTES DA ESPECIALIDADE PARTICIPARAM DE ABERTURA DOEVENTO, QUE CONTOU COM A PRESENÇA DA PREFEITA ANGELA AMIN

Stella Crescenti Abdalla, que tam-bém citou como pontos fortes daJornada o alto nível das palestras edebates, com a participação de pro-fissionais renomados da região Sule dos estados do Rio de Janeiro,São Paulo, Minas Gerais e Distrito

�Assuntos Polêmicos em Cirur-gia Plástica� foi o tema da XVI Jorna-da Sul-Brasileira de Cirurgia Plásti-ca, realizada no Costão do Santinho,nos dias 5 e 6 de maio, em Florianó-polis. O evento acontece a cada 3anos em Santa Catarina e neste ano2000 trouxe conteúdos que propor-cionaram a edição de um númeroespecial da revista Arquivos Catari-nenses de Medicina, que é indexa-do no Index Médico Latino Ameri-cano. Ao todo foram publicados 116trabalhos apresentados durante a Jor-nada, que teve também um recordede presença, com 250 inscrições.

A coordenação do evento ficousob a responsabilidade da Presiden-te Regional da Sociedade Brasileirade Cirurgia Plástica (SBCP), Dra.

Federal. Entre os assuntos aborda-dos pelos palestrantes destacaram-se : abdome e lipoaspiração, micro-cirurgia, próteses de silicone, re-construção facial, cirurgia reparadorae responsabilidade civil em cirurgiaplástica.

MÉDICOS E ESTUDANTES ESTIVERAM REUNIDOS NA 34ª JORNADA, NAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

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MAIO

Dia 15 � Reunião do COSE-MESC, na sede do Conse-lho Regional de Medici-na

Dia 19 � Abertura do Simpó-sio sobre Doença de Par-kinson, em Florianópolis

Dia 22 � Reunião da Direto-ria com o DepartamentoCientífico

Dia 24 � Reunião do COSE-MESC, na sede do Sindi-cato dos Médicos de San-ta Catarina

Dia 25 � Posse da nova Dire-toria da Sociedade Catari-nense de Pediatria

Dia 26 � Reunião do Conse-lho Deliberativo daAMB, na sede da ACM,em Florianópolis

- Abertura do Curso deMedicina do Trabalho

Dia 27 � Reunião de Direto-ria da AMB

Dia 29 � Reunião com As-sessoria de Imprensa eprovedores da Internet

JUNHO

Dia 01 � Reunião com repre-sentantes do ConventionBureau

Dia 05 � Reunião de Direto-ria- Reunião com a ecônomado restaurante da sede daACM

Dia 06 � Reunião com Dr.

Carlos Alberto Justo daSilva, membro da Comis-são para a Qualidade doEnsino Médico, junto aoConselho Estadual deEducação

Dia 08 � Posse da Diretoriado Conselho Regional deMedicina

Dia 09 � Café da manhã com onovo Secretário de Estadoda Saúde, Dr. João JoséCândido da Silva, na sededa ACM

Dia 11 � Presença no Provão,como observador

Dia 12 � Reunião com osPresidentes das Socieda-des de Especialidades

Dia 14 � Reunião na CasaCivil

Dia 16 � Reunião da Comis-são de Escolas Médicas,na sede do Conselho Re-gional de Medicina

Dia 17 � Reunião da SO-GISC, em Joinville

Dia 19 � Reunião com o Se-cretário da Saúde de Flo-rianópolis, Manoel Amé-rico de Barros Filho, noGabinete da Prefeita- Reunião do COSE-MESC, na sede do Sindi-cato dos Médicos de San-ta Catarina

Dia 20 � Reunião em Brasí-lia, no Ministério da Justi-ça, referente ao CADE,junto ao Presidente daAMB, Dr. Eleuses Paiva,e do CFM, Dr. Edson deOliveira Andrade

Data: 11 e 12 de agosto de 2000Local: FURB, Blumenau (Au-

ditório do Bloco T)Professores convidados: João

Batista Marchesini e Rena-to Bonardi (UniversidadeFederal do Paraná)

Temas:* avanços no tratamento do cân-

cer do reto

AGENDA DADIRETORIA

AGENDA CIENTÍFICA

rianópolis)� Nutricionista Maria Alice de As-

sis (Florianópolis)Temas principais:* doenças coronarianas* discussão de casos clínicos* síncopes cardiogênicas* tratamento atual das dislipidemias* indicação cirúrgica de insufici-

ência mitral e aórtica* fibrilação atrial* insuficiência cardíaca

I CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA* avanços nas anastomoses intestinais* doença do refluxo gastro esofá-

gico* obesidade mórbida* preparo do colo para cirurgia* doença de Crohn* doença diverticular do coloInformações e inscrições: Se-

cretaria do Centro de Ciênciasda Saúde � Fone (47) 321-0244

1º CONGRESSO CATARINENSEDE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA

Data: 07 a 09 de setembro de2000

Local: Praia Brava Hotel, Floria-nópolis

Curso Pré-Congresso: biolo-gia molecular aplicada à en-docrinologia � aspectos bá-sicos e práticos (biologia mo-lecular em câncer endócri-no, RNA mensageiro emendocrinopatia, resistênciainsulínica e obesidade � as-

pectos moleculares)Temas principais do Con-gresso:* debates em tireóide* atualidades em obesidade e dia-

betes mellitus* metabolismo do cálcio e climatério* endocrinologia pediátrica* imagens em endocrinologiaInformações e inscrições:

Oceano Eventos, fone (48)222-3985

1º SIMPÓSIO DO SOS CÁRDIOData: 06 e 07 de outubroLocal: Associação Catarinense de

Medicina, FlorianópolisPalestrantes convidados:� Dr. André Buchler D�Ávila (São

Paulo)� Dr. Protásio Lemos da Luz (São

Paulo)� Dr. Jorge Pinto Ribeiro (Porto

Alegre)� Dr. Antônio Felipe Simão (Flo-

rianópolis)� Dr. Antônio Silveira Sbissa (Flo-

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Desejo trazer aos cole-gas um provocante assun-to, que neste ano foi in-tensamente discutido nopaís: a legalidade das mu-lheres não usarem o porta-seios de seus trajes de ba-nho. Atitude que na maisfiel subserviência à lingua-gem estrangeira convenci-onaram chamar de topless.Como em tantos outros fa-tos, nem procurou-se umsimilar vernáculo portu-guês. Mas em realidade aminha preocupação e mi-nha dúvida não é quantoao termo, mas ao ato em si.

Presenciei toda mídianacional envolvida no im-portante e inusitado deba-te. Em um extenso paíscomo o nosso, mas feliz-mente sem outros proble-mas maiores, outras preo-cupações mais nobres ouimportantes, é de toda jus-tiça que as autoridades doRio de Janeiro, debatam efaçam coro a favor e con-tra o portentoso dilema.Como também o fizeramelevadas figuras da hierar-quia civil e eclesiástica.

Mas a minha preocupa-ção é de outra ordem.Devido a minha especiali-dade de cardiologista, souem todos os dias obrigadoa verificar mamas esquer-

das. Comosabemos, ofoco mitralda auscultac a r d í a c aestá situa-do no 5º es-paço inter-costal e nalinha hemi-clavicular:exatamen-te sob amama es-q u e r d a .Esta longat r a j e t ó r i aem escutaro foco mi-tral colo-c o u - m e ,como a to-dos os car-diologistas, no conheci-mento involuntário destaunilateralidade mamária.

Acredito, pela simetriado corpo humano, que olado direito guarde as mes-mas características. Destaforma, acreditando estarapto para tal, faço as con-siderações a seguir.

Em primeiro lugar achoque o porta-seios é uma dá-diva para a grande maioriadas mulheres. Na maiorparte das vezes, como aroupa de uma maneira ge-ral; é guardião de celuli-

CRÔNICA MÉDICA

CERTIFICADO DE ESTÉTICA MAMÁRIADR. ANTÔNIO SILVEIRA SBISSA

tes, gor-duras lo-calizadas,revelado-ras cicatri-zes deplást icascirúrgicas.Ou sim-plesmen-te por mi-norar ai n e x o r á -vel flaci-dez, a per-da dosatributos.A nudez éa revela-ção de umacintoso evexatórioargumen-

to de falta de critério esté-tico.

Em determinada opor-tunidade estive em umapraia espanhola, onde se-nhoras suecas e noruegue-sas afeitas a estes gostos,�praticavam topless�,como dizem. Era umapraia de verdadeira polui-ção visual. Naquela opor-tunidade cheguei a defini-tiva conclusão de que se ocostume chegasse ao Bra-sil, eterno copiador de coi-sas alheias, deveríamos lu-tar para instituir um exame

de suficiência, uma análi-se de pré requisito para aliberação do uso individual, ou melhor dizendo,do desuso individual. Naminha opinião deveriamser formadas juntas de ava-liação, com esteticistas, es-cultores, ginecologistas (oscardiologistas não deveri-am participar, por possuí-rem, como falei, um conhe-cimento apenas unilateral)para aprovação individual ea instituição de um docu-mento à semelhança doCIC ou RG.

Este documento deveriaser exigido por autoridadesdesignadas para a fiscaliza-ção, em todas as praias dopaís. Pela importância eamplitude, como antes dis-se que o debate teve, acre-dito que se conseguirão osmeios suficientes para aelaboração em massa dodocumento (que poderiaser chamado de SuficiênciaEstética de Mama). A siglaseria do melhor significado:SEM.

Assim, só mulheres, sejaqual for a idade, portadorasda SEM poderiam não usaro porta-seios ou como di-zem os mais cultos �fazertopless�. Para preservaçãodas augustas e admiradaspaisagens de nossas praias.